Tema 4 Liderança
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Tema 4: A Liderança
A teoria “caminho-objectivo”, desenvolvida por Robert House, é uma teoria de liderança que
defende que o desempenho dos trabalhadores pode ser melhorado pelo líder desde que este
lhes assegure e ajude a conseguir recompensas por eles desejadas como consequência da
realização dos objectivos da organização. Nesse sentido, o líder deverá apostar na clarificação do
comportamento que os trabalhadores deverão ter para alcançar as ditas recompensas. Segundo
House, o desempenho dos subordinados resulta mais eficaz se o líder definir claramente a tarefa,
facultar formação aos trabalhadores, ajudar a trabalhar eficazmente e estabelecer recompensas
adequadas e directamente relacionadas com o nível de desempenho.
A natureza da situação que o líder enfrenta depende essencialmente de dois conjuntos de factores
contingenciais:
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e a aceitação do líder. Adaptando o estilo de liderança aos dois grupos de factores contingenciais,
o líder pode aumentar a motivação e satisfação dos trabalhadores no trabalho que executam.
A liderança situacional é um modelo de liderança que foi desenvolvido por Paul Hersey e Ken
Blanchard no final da década de 1960, enquanto escreviam o livro “Gerenciamento do
Comportamento Organizacional”. Inicialmente, era conhecida como teoria do ciclo de vida da
liderança. Entre as décadas de 1970 e 1980, Hersey e Blanchard seguiram caminhos diferentes:
cada um desenvolveu seu próprio modelo, usando a teoria da liderança situacional.
• Uma delas é para o desenvolvimento de um indivíduo. Neste caso, o líder terá uma relação
de longo prazo com a pessoa sendo liderada; o objetivo é levá-la a um nível de
desenvolvimento em que seja altamente capaz e motivado.
• A outra forma é para o desenvolvimento de um projeto. A relação é de curto prazo e seu
objetivo é completar o projeto no período definido e com alta qualidade.
Poe isso, por meio da liderança situacional, é possível ajustar a atuação do líder na exata medida
das necessidades da equipe.
O ponto fundamental do modelo de liderança situacional é que não existe um único estilo de
liderança que seja o melhor. Ao contrário, a liderança efetiva é voltada para a tarefa a ser
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desenvolvida. Assim, o líder de maior sucesso é aquele que consegue adaptar seu próprio estilo
à maturidade, ou prontidão, dos colaboradores com quem trabalha.
Prontidão, neste caso, tem um sentido especial e pode ser compreendida como a combinação de
P1: baixa vontade e baixa capacidade. Nota-se baixa autoconfiança nesse estágio.
P2: alta vontade e baixa capacidade. Existe motivação, mas é preciso o apoio do líder.
P3: baixa vontade e alta capacidade. Existe conhecimento técnico, mas o colaborador demonstra-
se desmotivado.
Qual é a relação dos quatro estágios de prontidão com a liderança situacional? Basicamente, o
líder deve adaptar-se ao estágio em que sua equipe se encontra no momento presente, adotando posturas
diferentes frente a cada um deles. Dessa forma, existem também quatro estilos gerais. São eles:
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Enquanto isso, “apoio” ou “comportamento de apoio” é a comunicação de duas vias entre líder
e colaborador. Ou seja, o líder ouve ativamente o que seu colaborador tem a dizer, oferece
encorajamento e inclui a equipe no processo de tomada de decisão. As palavras-chaves são:
elogiar, ouvir e facilitar.
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Nível 2: baixo a moderado nível de desenvolvimento, caracterizado por baixa competência e alto
comprometimento.
De acordo com Paul Hersey, uma expectativa alta (e realista) da parte do líder provoca alta
performance dos colaboradores. Da mesma maneira, uma expectativa baixa provoca baixa
performance. Assim, é mantendo expectativas desafiadoras em relação a sua equipe que o líder
poderá desafiá-la a atingir um maior nível de desenvolvimento.
As práticas centrais
Para concluir esta apresentação da teoria da liderança situacional, vamos abordar suas práticas
centrais. Assim como todos os outros itens anteriores, este também se divide em quatro
elementos. Eles são: diagnosticar, adaptar, comunicar e avançar.
De acordo com teoria formulada por Kenneth Blanchard e Paul Hersey, o líder situacional sabe
que precisa extrair o melhor do material humano que tem nas mãos hoje e não do que pode vir
a ter amanhã. É fundamental, portanto, que entenda profundamente sua equipe. Assim pode
motivar os colaboradores de modo a fazer com que cada um eleve seu potencial ao máximo,
independentemente das próprias limitações.
No dia a dia, o líder situacional não se concentra nos pontos fracos. Muito pelo contrário, ele
vislumbra os objetivos que podem ser alcançados exactamente a partir das virtudes e das
competências disponíveis em cada sector. Esse gestor actua, então, no sentido de tornar a equipe
mais forte, instigando o foco e a confiança dos funcionários para que ultrapassem quaisquer
desafios que estejam enfrentando.
Por tudo isso e muito mais, é recomendável que o gestor abra mão de posturas e medidas
autocráticas, com o propósito de garantir o apoio irrestrito de seus colaboradores. O carisma e
a capacidade de aglutinação serão fundamentais nesse processo. Quer saber quais são as
principais qualidades do líder situacional? Veja só:
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b) Comunicação: É importante que o líder situacional saiba traduzir sua visão a todos os
demais gestores e, obviamente, aos funcionários. Acredite: quanto mais claro e objetivo
for, mais inspirador será. É simples: ao adotar uma linguagem franca e de fácil
compreensão, o líder consegue amenizar a sensação de confusão dos momentos de crise,
proporcionando a tranquilidade necessária para a superação dos obstáculos.
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Exercício de Consolidação
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