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Resumo NOB 96

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Com a PORTARIA Nº 2.

203, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1996, o então Ministro de Estado da


Saúde, Adib Jatene, considerando que estava expirado o prazo para apresentação de
contribuições ao aperfeiçoamento da Norma Operacional Básica – NOB 1/96 do Sistema
Único de Saúde (SUS), definido pela Portaria nº 1.742, de 30 de agosto de 1996, e
prorrogado por recomendação da Plenária da 10ª Conferência Nacional de Saúde, aprovou,
nos termos do texto anexo a esta Portaria, a NOB 1/96, a redefinição do modelo de gestão
do Sistema Único de Saúde.

Tem a lei 8142 que fala sobre as transferências de recursos para os Estados, municípios. Nessa lei tbm fala que
posteriormente o Ministério do Estado pode estabelecer condições para a aplicação para a transferências de
recursos, essas condições são as portarias para a regulamentação do Sus. As NOB são portarias que regulamentam o
Sus. Tivemos várias, mas a mais atual e a mais cobrada é a de 96. A NOB 1/96, regulamentada pela PORTARIA
N.2203 de 05/nov/96, define algumas questões que ordenam o modelo de atenção à saúde.
AS NOB são instrumentos que vão ser utilizados para definir estratégias utilizadas no âmbito do SUS para orientar
toda a parte operacional do sistema, gestão, financiamento, planejamento. Alguns dos objetivos dessas normas são:
slide acima.

Objetivo específico da NOB 96

Note: redefinição de responsabilidades. Então a NOB 96 vai trazer uma redefinição de cada uma dessas esferas do
governo na operacionalização do SUS e pra isso ela vai trazer normas a serem seguidas pra relação que ocorre entre
essas esferas de gestão.
Na NOB 96 tbm foram definidos os campos de atenção à saúde. DESPENCA NAS PROVA

Na NOB/96 tbm temos a definição do sus Municipal, que no caso é um sistema voltado para o atendimento integral
da população de um determinado município. Neste caso, os estabelecimentos NÃO precisam ser obrigatoriamente
de propriedade da prefeitura, NEM precisa ter sede no território do município.

Quando falamos em SUS Municipal, entende-se que são um conjunto de estabelecimentos organizados em rede
regionalizada e hierarquizada e disciplinado segundo subsistemas, um para cada município.
Na NOB/96 tbm temos a definição dos conceito de gerência e gestão, esses termos se se aplicam para a essa portaria

Na NOB/96 tbm temos a definição das instâncias de negociação entre os gestores, em que espaço ocorrerá essas
negociações entre os gestores das diferentes esferas de gestão, quais são as formas que o gestor municipal tem de
se comunicar com o gestor estadual, a nível federal.... DESPENCA NAS PROVAS

CIB e CIT – instância de negociação entre os gestores.


Conselhos de saúde – Embora eles tbm sirvam para ter a integração entre os gestores, eles uma diferença, eles são
espaço de participação social e controle social. OS conselhos NÃO SÃO instância de negociação entre os gestores,
eles servem como integração de gestores, mas são espaços para a participação popular.

Correta a letra A

Na NOB/986 tbm temos a definição Programação Pactuada e Integrada (PPI) que significa o município se
responsabilizar com o acesso da população aos serviços de saúde. Por exemplo, se a pessoa precisa fazer uma
mamografia, porém eu não tenho esse recurso no meu município, eu tenho que fazer parcerias com municípios
vizinhos para ofertar esse serviço tbm, eu encaminho para a cidade vizinha.

Na NOB/96 fala tbm sobre a direção e articulação entre os gestores. A direção é composta pelo órgão setorial ( ou
seja, secretaria estadual de saúde e MS mais os conselhos
COSEMS: conselho de secretários municipais de saúde
CONASS: Conselho nacional de secretários estaduais de saúde
CONASEMS: Conselho nacional de secretarias municipais de saúde
Órgão Setorial

Órgão integrante do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal que desempenha o papel de


articulador entre o órgão central e os órgãos executores no âmbito da sua estrutura, coordenando o
processo decisório no nível subsetorial das Unidades Orçamentárias (UO). Lei nº 10.180/ 2001.

Então essas articulações irão englobar tanto o nível Nacional, quanto Estadual e Municipal.
NA NOB/96 tbm fala sobre o financiamento dessas ações e serviços de saúde e vemos que o financiamento do Sus é
de responsabilidade das 3 esferas de governo ( União, Federal e Municípios) e cada uma delas deve assegurar um
aporte regular de recursos ao respectivo fundo de saúde. Além disso, como a Saúde integra a Seguridade social..

Os recursos que custeiam essas ações da esfera Federal são destinados à asssitência hospitalar e ambulatorial e
configuram o TFA ( Teto Financeiro da Assistência ) e esse valores podem ser utilizados em 2 modalidads, tanto em
tranferência regular e automática fundo a fundo ou tbm por remuneração por serviços produzidos. É a definição de
como esses recursos vão ser repassados para os gestores, a gente vai pagar por prestação de serviços ou vamos ter
o repasse de conta diretamente para o gestor a nível local, como vai se dar isso.

Quando falamos de transferência regular e automática fundo a fundo estamos falando da transferência desses
valores diretamente do fundo nacional de saúde ( que está saindo lá do MS) para os fundos Estaduais e Municipais.

Quando falamos em Fundo Nacional de saúde, entende-se do gestor financeiro, dos recursos que são destinados ao
Sus lá na Esfera Federal.

Quando falamos em Fundos Estaduais e Municipais, nós estamos falando dos gestores financeiros desses recursos
destinados ao Sus nos âmbitos Estaduais e Municipais.
Essa transferência quando ela é regular e automática fundo a fundo significa que ela é independente de convênio ou
de instrumentos congênere (que é do mesmo gênero, espécie, tipo ) e isso é de acordo com condições que são
estabelecidas dentro das NOB.

Para o financiamento das ações ambulatoriais no nível assistencial básico nós vamos ter o PAB, que é o montante de
recursos financeiros destinaos ao custeios de procedimentos e ações de assistência básica, de responsabilidade
tipicamento municipal. Para a definição desses valores: Slide, o número dessa população vai ser definido pelo IBGE.

Então os recursos vão ser transferidos regular e automaticamente ao fundo de saúde ou para a conta especial dos
municípios e transitoriamente ao fundo estadual ( mas o objetivo principal da NOB/96 é a responsabilização pelos
municípios).

Nós temos tbm a Fração Assistencial Especializada (FAE)


E no caso é sobre gestão ESTADUAL.

RESUMOS DE COMO SE DÁ ESSE CUSTEIO

PAB variável, é por produção, então todo mês eles tem que entregar relatórios para o MS (através de lançamentos
nos sistemas ) e o repasse das verbas vai para o município de acordo com essa produção.

APAC – Autorização de Procedimentos de Alto Custo ( ex: tomografia, RM são consideradas alto custo, medicações
de alto custo, tudo que tem custo elevado na saúde)

Tem outras formas de custeio mas essas são as que mais caem.

Temos tbm as condições de gestão, que são compromissos assumidos pelos estados e municípios.
Então tem municípios que são comprometidos com a oferta de assistência à saúde no nível ambulatorial e
hospitalar, outros municípios faz um pacto de serviços que engloba a atenção básica.

Esse compromisso de gestão tem muita relação com a quantidade de recursos que esse gestor vai receber. Então se
ele se compromete com uma gestão plena do sistema municipal ele recebe mais que a gestão plena da atenção
básica.

Info retiradas das questões:

A NOB 1/96, regulamentada pela Portaria Nº 2.203, de 05 de novembro de 1996, define


algumas questões que ordenam o modelo de atenção à saúde, como por exemplo:

1. os papéis de cada esfera de governo e, em especial, no tocante à direção única.


2. A prática do acompanhamento, controle e avaliação no SUS, superando os mecanismos tradicionais,
centrados no faturamento de serviços produzidos, e valorizando os resultados advindos de programações
com critérios epidemiológicos e desempenho com a qualidade.
3. os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e
continuamente a remuneração por produção de serviços e ampliando as
transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações
ascendentes, pactuadas e integradas.
4. Os vínculos dos serviços com os seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando
assim, condições para um efetiva participação e controle social.
5. Os instrumentos gerenciais para que municípios e estados superem o papel
exclusivo de prestadores de serviços e assumam seus respectivos papéis de
gestores do SUS.
6. A NOB/SUS 01/96 promoveu um avanço no processo de descentralização, criando
novas condições de gestão para os Municípios e Estados, caracterizando as
responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus cidadãos e
redefinindo competências de Estados e Municípios.
A saber – A NOB/SUS 01/91 – Centralizou a gestão do SUS no nível federal (INAMPS) e estabeleceu o instrumento
convenial como forma de transferência de recursos do INAMPS para os Estados, Distrito Federal e Municípios;

Algumas questões abordam o início da Reforma Sanitária na década 1970 e outras 1980

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