A Toponimia Da Lagoinha

Daniel Silva Queiroga
A Toponímia da
Lagoinha:
Uma viagem pelos significados dos
logradouros do berço de Belo Horizonte
A Toponímia da
Lagoinha
Uma viagem pelos significados dos
logradouros do berço de Belo Horizonte
Coleção
Lagoinha
© Daniel Silva Queiroga, 2021.
Reservados todos os direitos dessa obra. Proibida a reprodução de partes deste
livro, por qualquer meio, sem a expressa autorização do autor.
ISBN 978-65-00-30181-6
A imagem da capa foi tirada a partir da Praça Mirante da Lagoinha em 21 de

março de 2017. A foto evidencia a relação da região da Lagoinha com a Serra
do Curral e a zona urbana estabelecida do plano de Aarão Reis.
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Prólogo
Em 2021, a editora IEDS – Instituto de Estudos de Desenvolvimento
Sustentável, publicou a obra "Nossas ruas, nosso patrimônio (in)visível:
Dicionário toponímico da região da Lagoinha”. A edição só foi possível com o
patrocínio da sociedade civil com recursos oriundos da Política de Fomento à
Cultura do Município de Belo Horizonte.
A partir da aprovação do Projeto nº 1132/2020, junto a Lei Municipal de
Incentivo à Cultura, tornou-se imperiosa diversas ações para democratizar o
acesso a parte da pesquisa que deu origem a citada obra.
Esta publicação eletrônica é uma das ações, trazendo ao leitor parte do conteúdo
do livro no formato de um dicionário resumido. A ampla difusão do significado
dos caminhos públicos da região da Lagoinha é uma tentativa de conectar a
razão das homenagens com a história da cidade. Nesse sentido, os significados
das toponímias auxiliam o entendimento dos fatos que estão ocultos na
paisagem. Ou seja, ajudam a enxergar o invisível além dos marcos arquitetônicos
e dos locais de manifestações socioeconômicas e culturais que resistiram às
intervenções urbanas que, ao longo do tempo, mutilaram e remodelaram a
região da Lagoinha.
Nas páginas seguintes o leitor encontrará uma lista com os 308 (trezentos e oitos)
logradouros existentes, e que existiram, na região da Lagoinha. Eles estão
apresentados conforme a designação dada pelo município, disponível no portal
BHMap que é o Mapa Oficial da Prefeitura de Belo Horizonte, disponibilizado
na Internet, através do sítio http://bhmap.pbh.gov.br/.
Os logradouros foram, então, dispostos em formato de verbetes, em ordem
alfabética. Estes começam com um nome acompanhado da sua tipologia
(alameda, avenida, beco, praça, rua, etc.); em seguida há indicação do número
do mapa e do quadrante para facilitar a consulta na seção correspondente ao
final deste livro.
Em cada verbete poderá ser encontrado o ano de abertura, a localização, o
percurso e o significado (toponímia) do nome do logradouro.
Espero que o leitor aproveite a leitura e ajude a divulgar o conhecimento
revelado nesta publicação.
Desejo também que faça uma viagem pelas múltiplas homenagens dadas pelos
logradouros da região da Lagoinha, que é berço de Belo Horizonte!
O autor
Belo Horizonte, 1º de setembro de 2021.

A
ABAETÉ, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado no Bairro Bonfim. Começa na
Rua Bonfim, nº 631, e termina na Rua Anfibólios, nº 16. Em seu trajeto, faz
cruzamento com as Ruas Gama, Jaguarão, Arceburgo, Mariana, Grupiara,
Arari e Jaguari. Homenageia a cidade de Abaeté, que é um município mineiro
fundado em 5 de novembro de 1877; está a 220 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 24 mil habitantes, limítrofe a Cedro do
Abaeté, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras, Pompéu e
Quartel Geral. O nome do município é um termo oriundo da língua tupi e
significa "homem verdadeiro” ou “gente horrenda”. Na época da fundação da
Cidade de Minas, era o 75º município em população no Estado de Minas
Gerais.
ACARAPÉ, Rua (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1927. Está localizado no bairro Carlos Prates.
Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 1.834, e termina na Avenida
Dom Pedro II, nº 487. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o substantivo acarapé, cuja etimologia se origina no
tupi “acarás” e significa caminho dos peixes, canal do peixe ou caminho das
garças.
ACRE, Ponte da Rua do (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1941. Estava localizado no bairro Bonfim, entre as
Ruas do Acre e Berilo, sobre o Ribeirão Arrudas, na Avenida Dezessete de
Dezembro. Homenageava o local de situação do logradouro, nunca tendo
recebido denominação oficial da prefeitura.
6 A Toponímia da Lagoinha
ACRE, Rua do (Mapa C3)
O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado no Centro. Começa na
Avenida Olegário Maciel, esquina com Rua Paulo de Frontin, e termina na
esquina das Ruas dos Caetés e dos Guaranis. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o Rio Acre, que é um curso
de água que tem sua nascente no Peru e desagua no Brasil, na margem direita
do Rio Purus. É um dos rios mais famosos da Região Norte do Brasil, deu o
nome ao Estado Federado brasileiro do Acre. É importante esclarecer que
quando a toponímia foi atribuída ao logradouro, o atual Estado do Acre
pertencia à Bolívia, daí a homenagem ter sido feita ao Rio. O Acre foi integrado
ao Brasil através do Tratado de Petrópolis, de 1903. Foi território brasileiro até
1962, quando foi elevado a Estado Federado.
ADALBERTO FERRAZ, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado no bairro Lagoinha. Começa
na Rua Além Paraíba, nº 144, e termina na Rua Diamantina, nº 353. No seu
percurso, faz cruzamento com a Rua Itapecerica, a Avenida Presidente Antônio
Carlos e a Rua Francisco Soucasseaux. Homenageia o político, professor e jurista
e primeiro Prefeito de Belo Horizonte, Adalberto Dias Ferraz da Luz (Pouso
Alegre/MG, 1863 – Belo Horizonte/MG, 27 de outubro de 1912). Após se
formar em Direito, em 1888, foi nomeado Juiz Municipal de Pouso Alegre. Foi
Deputado na Constituinte Mineira e na 1ª Legislatura do Congresso Mineiro.
Deixou seu mandato de deputado por aceitar um convite do Governador,
Afonso Augusto Moreira Pena, para ser chefe de polícia do Estado de Minas
Gerais, cargo que exerceu entre novembro de 1892 e fevereiro de 1894. Em
1895, foi reeleito Deputado estadual, mas não chegou a tomar posse, pois
assumiu o cargo de consultor jurídico da Comissão Construtora da Nova
Capital. Após a inauguração de Belo Horizonte, foi indicado para prefeito, pelo
Governador Crispim Jaques Bias Fortes, função que exerceu até setembro de
1898. Entre 1898 e 1899, lecionou Direito Comercial na Faculdade Livre de
Direito de Minas Gerais (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais), da qual foi um dos fundadores. Foi ainda fiscal do governo
mineiro junto à Estrada de Ferro Leopoldina e o primeiro Provedor da Santa
Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Em 1900, foi eleito Deputado Federal,
tendo renunciado ao mandato para assumir o cargo de juiz distribuidor do
Fórum do Rio de Janeiro, em maio de 1907. Em Belo Horizonte ele morou na
Rua Estevão Pinto, no bairro Serra, fato que ajuda a entender que a zona
suburbana não era ocupada apenas por trabalhadores.
AFONSO PENA, Avenida (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro, Boa
Viagem, Funcionários, Savassi, Serra e Cruzeiro. Começa na Praça Barão do
Rio Branco e termina na Praça da Bandeira. No seu percurso, faz cruzamento
com as Ruas Curitiba, Caetés, São Paulo, dos Tupinambás, Rio de Janeiro, dos
Carijós, Avenida Amazonas, Ruas dos Tamoios, Espírito Santo, dos Tupis, da
Bahia, Avenidas Álvares Cabral e Carandaí, Ruas dos Guajajaras, Alagoas, dos
Timbiras, Pernambuco, dos Aimorés, Paraíba, Praça Tiradentes, Avenida Brasil,
Ruas Rio Grande do Norte, Bernardo Guimarães, Gonçalves Dias, Avenida
Bernardo Monteiro, Ruas Ceará e Cláudio Manuel, Praça Coronel Benjamin
Guimarães, Avenida Getúlio Vargas, Ruas Piauí, Santa Rita Durão, Maranhão,
Inconfidentes, Tomé de Souza, Avenida Dezessete de Dezembro, Praças Júlio
Garcia e Milton Campos; Ruas Luz, Alumínio, Palmira, Caetano Dias, Albita,
Bernardo Figueiredo, Cambuí, Ouro Fino, Cobre, Trifana, Mestre Lucas,
Alfenas, Muzambinho, Gabriel Santos, Jornalista Jair Silva, Ramalhete, Bambuí,
dos Dominicanos e Américo Diamantino e Avenida Bandeirantes. Homenageia
o advogado, jurista, professor, político mineiro e 6º Presidente do Brasil, Afonso
Augusto Moreira Pena (Santa Bárbara/MG, 30 de novembro de 1847 – Rio de
Janeiro/RJ, 14 de junho de 1909). Foi Deputado Federal, Governador do Estado
de Minas Gerais, Vice-presidente e o primeiro mineiro a ocupar a Presidência
do Brasil. Estudou no Colégio Caraça e formou-se em Direito, pela Faculdade
de Direito de São Paulo, em 1870. Logo após, ingressou na política como
Deputado por Minas Gerais, em 1874. Em seguida, foi nomeado Conselheiro do
Império do Brasil e ocupou alguns ministérios: da Guerra (1882), da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas (1883 e 1884), e da Justiça (1885). Com a chegada
da República, foi um dos congressistas que elaboraram a Constituição Política
do Estado de Minas Gerais, de 1891, que determinou a mudança da capital de
Ouro Preto para outra localidade. Em 1892, foi um dos fundadores e primeiro
diretor da Faculdade Livre de Direito, atual Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Minas Gerais. Entre 1892 e 1894, como Governador de
Minas Gerais, foi um dos principais promotores da transferência da capital para
Belo Horizonte, fato que lhe rendeu a homenagem, mesmo vivo, com seu nome
na principal Avenida da capital. Após seu mandato como governador de Minas
Gerais, foi presidente do Banco do Brasil, entre outubro de 1895 e novembro de
1898. Após, recusou a nomeação como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Em 1903, foi eleito e empossado vice-presidente do Brasil. Depois, foi eleito
presidente do Brasil, cargo que ocupou entre 15 de novembro de 1906 e 14 de
junho de 1909, data de seu falecimento no palácio do Catete, mesmo quarto em
que faleceu também Getúlio Vargas.
AGOSTINO MARTINI, Praça (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1931. Está localizado no bairro Lagoinha. É
formada pela confluência das Ruas Itapecerica, Pedro Lessa, Formiga e
Caxambu, em frente ao Hospital Odilon Behrens. Homenageia o construtor e
industrial, Agostino Martini (Bologna, Itália, ? – Belo Horizonte/MG, 1948),
que foi casado com Angelina Lauteto. Trabalhou durante as obras de construção
de Belo Horizonte como topógrafo; exerceu, posteriormente, atividades na
construção da rede de água e esgoto, no nivelamento de vias urbanas, e
construção de edificações diversas. Na Lagoinha teve dois empreendimentos que
marcaram época. Em 1914, inaugurou, na Praça Barão do Rio Branco, a
Fábrica de Massas Martini, onde também funcionou a Padaria Suíssa. Anos
mais tarde, transfere a sua indústria, que passou a se chamar Massas
Alimentícias Martini, para a Avenida Antônio Carlos. Em 1947, inaugurou a
Padaria Martini com seus filhos, em um endereço na Rua Vinte e Um de Abril
nº 133, e outro na Avenida Bias Fortes, nº 1.559, no Barro Preto. Após sua
morte, seus filhos seguiram no ramo, mas começaram a importar vinhos, e, em
1969, passam a se dedicar exclusivamente ao comércio de bebidas, fundando a
Casa do Vinho – Famiglia Martini – que funciona até hoje no endereço do
Barro Preto. No campo social, foi um dos fundadores da Sociedade Operária
Italiana Beneficente de Mútuo Socorro e da Santa Casa de Misericórdia de Belo
Horizonte.
ALBERTO GUALBERTO, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1942. Está localizado no bairro Bonfim. Começa
sem saída e termina na Rua Além Paraíba, nº 275. Em seu trajeto, faz
cruzamento apenas com a Rua Resende Costa. Homenageia o jornalista e
industrial, Alberto da Silva Gualberto (?, 1887 – Belo Horizonte/MG,
12/03/1954). Iniciou suas atividades em Belo Horizonte, na Imprensa Oficial;
depois passou a se dedicar à indústria de carimbo, em que foi pioneiro, a partir
de 1918. Publicou o jornal “O Carimbo” destinado a fazer propagandas de
carimbos, bem como foi juiz de paz por 9 (nove) anos consecutivos; sobre a
função, publicou o livro “Compêndio do Juiz de Paz”. Alberto da Silva
Gualberto foi casado com Clotilde Lage Gualberto e morou durante muitos anos
na Rua Bonfim nº 151, nas imediações onde seria aberto o logradouro, que
posteriormente lhe homenageou. No imóvel funcionou a empresa Tipografias
Gualberto e Castro, onde foi impressa a “Gazeta de Decretos e Leis” (1938) e o
jornal “O Carimbo”.
ALÉM PARAÍBA, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Bonfim, Lagoinha
e Santo André. Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 1.172, e
termina na Praça Quinze de Junho. Em seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas
Adalberto Ferraz, Alberto Gualberto, Jequeri, Sebastião de Melo, Itatiaia, Serro,
Turvo, Botelhos, Alexandre Stockler, Borda da Mata, Pedro Leopoldo e
Fortaleza. Homenageia a cidade de Além Paraíba, que é um município mineiro
fundado em 28 de setembro de 1883; está a 380 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 34 mil habitantes, limítrofe a Chiador, Mar de
Espanha, Santo Antônio do Aventureiro, Leopoldina, Volta Grande, Carmo,
Sapucaia. A toponímia tem origem no nome primitivo do arraial, São José do
Paraíba, fundado em 1811, que deu origem ao município. São José, em razão do
seu padroeiro, e Paraíba, devido ao rio em cuja margem esquerda foi edificado.
Posteriormente, o nome foi modificado para São José de Além Paraíba, por
haver, em São Paulo, outra localidade com o mesmo nome.
ALEXANDRE STOCKLER, Rua (Mapa B2)

na Rua Além Paraíba, nº 786, e termina no Beco Santa Inês, nº 171. Em seu
trajeto, faz cruzamento apenas com a Rua Quinze de Abril. Homenageia o
médico, político republicano, mineiro, Alexandre Stockler Pinto de Menezes
(Campanha/MG, 1863 – 1934). Filho de família monarquista, atuou de forma
ativa na defesa de seus ideais, como líder do Partido Republicano, tendo sido
deputado na elaboração da Constituição de 24 de fevereiro de 1891. Foi um dos
grandes incentivadores da mudança da Capital de Ouro Preto para Belo
Horizonte. Formado em medicina, defendeu a tese “Responsabilidade legal dos
alienados” na qual formula teoria positiva da razão, loucura, alienação e
idiotismo, onde discorre sobre as relações entre corpo e alma. Foi companheiro
do médico espírita Bezerra de Menezes na luta pelos menos favorecidos. Casou-
se com a escritora carioca Albertina Bertha de Lafayette Stockler, com quem
teve quatro filhos, Clara, Alexandre, Lafayette e Francisca.
ÁLVARES DE AZEVEDO, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1928. Está localizado no bairro Colégio Batista.
Começa na Rua Diamantina, nº 286, e termina na esquina das Ruas Ponte Nova
e Conceição do Mato Dentro. No seu percurso, faz cruzamento apenas com a
Rua Sabará. Homenageia o escritor do romantismo, contista, dramaturgo, poeta
e ensaísta brasileiro, Manoel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo/SP, 12 de
setembro de 1831 – Rio de Janeiro/RJ, 25 de abril de 1852). Iniciou o curso de
Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, que não foi concluído devido à
sua precoce morte causada pela tuberculose, aos 20 anos de idade. Mesmo
jovem, produziu uma significativa obra que lhe concedeu o título de patrono da
cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras. Escreveu as seguintes obras: Poesias
diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra
Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, Lira dos vinte anos e vários ensaios.
AMEDISTA, Beco (Mapa B2)

O logradouro foi aberto entre 1910-1950. Está localizado no bairro Senhor dos
Passos. Começa na Travessa Três Mil Duzentos e Oitenta e Nove e termina na
Rua Nova Senhor dos Passos. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Homenageia o mineral amedista ou ametista, que é um
quartzo com as cores lilás, violeta ou púrpura. A etimologia do seu nome vem do
grego e significa "não intoxicar". De acordo com uma antiga crença, essa rocha
protegia seu dono da embriaguez. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é
muito usado como pedra preciosa e para ornamentação. É a pedra oficial do
curso de Letras, pois simboliza esclarecimento.
ANDADOR, Beco (Mapa B1)

O logradouro foi aberto entre 1910-1970. Está localizado no bairro Pedreira
Prado Lopes. Começa na esquina da Rua da Paineira com Beco M, e termina
sem saída. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia aquele que anda muito, veloz ou ligeiro no caminhar, sempre em
movimento em busca de realizar seus objetivos. Para mim o topônimo se
relaciona com os trabalhadores que viviam e vivem na Lagoinha. No Nordeste
do Brasil, a palavra é usada para o cavalo que é ensinado só para montaria.
ANDORINHA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Carmo do Rio Claro, nº 68, e termina na esquina
das Ruas Doutor João Carvalhaes de Paiva, José Bonifácio e Efigênia Cruz. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o
nome comum de um grupo de aves passeriformes, da família “hirundinidae”. As
andorinhas são encontradas em todo o planeta Terra e são conhecidas pelas
adaptações, desenvolvidas especificamente para a alimentação aérea. A palavra
andorinha pode significar, também, veículo usado no transporte de móveis, ou
embarcação de pequeno porte que funciona a vapor.
ANFIBÓLIOS, Rua (Mapa A3)

O logradouro foi aberto em 1927. Está localizado no bairro Bonfim. Começa na
Avenida Dom Pedro II, nº 1.002, e termina na mesma avenida, no nº 1.370. Em
seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas Abaeté e Lazurita. Homenageia o
grupo de minerais denominados anfibólios, que se dividem em tremolite,
actinolite e a hornblenda. Todos são silicatos de cálcio e magnésio com uma
certa proporção de ferro. O seu nome tem origem no grego e significa
“ambíguo”. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é usado como asbesto
(amianto), pedra ornamental, e como pedra preciosa ou semipreciosa (jade).
ANGICO, Rua (Mapa C1)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado no bairro São Cristóvão.
Começa sem saída, próxima ao Viaduto Angola e termina na Rua Pitangui, nº
412. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Manoel Macedo e Ipê.
Homenageia a palavra angico, que é usada para designar diversas árvores dos
gêneros “piptadenia”, “parapiptadenia” e “anadenanthera” da sub-família
“mimosoideae”. Elas são exploradas devido à boa qualidade da madeira;
também são usadas em cerimônias religiosas de várias tribos indígenas da
América do Sul e do Caribe. A árvore era comum no Curral del Rey, na época
da construção de Belo Horizonte.
ANGOLA, Viaduto (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 2010. Está localizado no bairro São Cristóvão. É
uma via que faz ligação da Rua Angico com a Avenida Presidente Antônio
Carlos. Homenageia a origem dos africanos que vieram escravizados para o
Brasil, bem como a identidade, a história e a cultura dos afro-brasileiros,
buscando garantir o reconhecimento e a igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira. O nome Angola é uma derivação portuguesa do
termo bantu “N’gola”, título dos reis do Reino do Ndongo, que é o nome do
estado pré-colonial da atual República de Angola. O país está localizado na
parte ocidental da África, possui população de, aproximadamente, 26 milhões de
habitantes, limítrofe a República Democrática do Congo, República do Congo,
Zâmbia, Namíbia e Oceano Atlântico. A ex-colônia portuguesa teve sua
independência declarada em 11 de novembro de 1975 e tem vastos recursos
naturais (minerais e petróleo). A capital é Luanda e o idioma oficial é o
português.
ANTENA, Beco (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa na Rua Escravo Isidoro, nº 458, e termina no Beco
Campinho, nº 579. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia uma antena que Está localizado próximo ao
logradouro. Antena é um condutor que permite emitir ou captar ondas
eletromagnéticas.
ANTÔNIO ELIAS MOYSÉS, Praça (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1942. Está localizado no Centro. É formada pela
confluência das Avenidas Dezessete de Dezembro e Oiapoque, Ruas Rio de
Janeiro e São Paulo e Viaduto Wander Pirolli. Homenageia o empresário,
importador e atacadista de gêneros alimentícios mineiro, Antônio Elias Moysés
(Belo Horizonte/MG, 05/12/1912 – 07/09/1985). Foi fundador e proprietário
da Casa Elias Moysés Importadora Ltda.
ANTÔNIO SCALZO NETO, Praça (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1960. Está localizado no Centro. É formado pela
confluência da Rua Tupinambás com a Rua Rio Grande do Sul e a Avenida
Dezessete de Dezembro. Homenageia o engenheiro civil, Antônio Scalzo Neto
(Belo Horizonte/MG, 1958 – 19/05/2010), que dedicou-se às obras sociais da
Paróquia de Santa Luzia da Cidade Nova, atuou no Encontro de Jovens com
Cristo (EJC), Encontro de Casais com Cristo (ECC) e também junto aos
catadores de papel. Teve a sua vida inteiramente dedicada à família e a fazer o
bem às pessoas. Comunicativo, espalhava o bem e a alegria.
ARARI, Rua (Mapa B3)

Rua Abaeté, nº 429, e termina na Rua Mariana, nº 123. No seu percurso, faz
cruzamento consigo mesma e com a Rua Abaeté. Homenageia a cidade de
Arari, que é um município do Estado do Maranhão, fundado em 27 de junho de
1880; está a 2.389 km Belo Horizonte, possui população de, aproximadamente,
28 mil habitantes, limítrofe a Anajatuba, Vitória do Mearim, Conceição do Lago
Açu, Miranda do Norte, Matões do Norte e Cajari. O nome Arari significa
“arara pequena”, na língua tupi-guarani.
ARARIBÁ, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros Pedreira Prado
Lopes e São Cristóvão. Começa na Rua Pitangui, nº 108, e termina no Beco São
Lourenço, nº 85. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Ipê, Caetano
Marques e Manoel Macêdo, Avenida Presidente Antônio Carlos, Ruas Popular,
Serra do Mutuca e Marcazita; Avenida José Bonifácio, Becos Arminda Alves,
Marião, Ruas do Murilo e do Bento, Becos São Caetano, Araxá e Mansur e Rua
da Paineira. Homenageia a árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, que
cresce em encostas pedregosas. É uma árvore de crescimento rápido e que atinge
até 22 m de altura. Seus frutos alados são dotados de espinhos e bastante
grandes e duros. Produz madeira de grande qualidade, considerada madeira de
lei.
ARAXÁ, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina da Rua Araribá, com o Beco São Caetano, e
termina sem saída. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a cidade de Araxá, que é um município mineiro
população de, aproximadamente, 34 mil habitantes, limítrofe a Chiador, Mar de
Espanha, Santo Antônio do Aventureiro, Leopoldina, Volta Grande, Carmo,
Sapucaia. O nome Araxá tem origem no tupi-guarani e significa “lugar elevado”
ou “planalto”. Os índios Arachás foram os primeiros humanos que habitaram a
região. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 21º município em
população no Estado de Minas Gerais.
ARAXÁ, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Lagoinha e
Colégio Batista. Começa na Avenida Presidente Antônio Carlos, nº 42, e
termina na esquina das Ruas Varginha e Ponte Nova. Em seu trajeto, faz
cruzamento com as Ruas Ubá, Diamantina, Sabará e Conceição do Mato
Dentro e Praça Professor Alberto Mazoni. Homenageia a cidade de Araxá, que
é um município mineiro fundado em 28 de setembro de 1883; está a 380 km da
capital do estado, possui população de, aproximadamente, 34 mil habitantes,
limítrofe a Chiador, Mar de Espanha, Santo Antônio do Aventureiro,
Leopoldina, Volta Grande, Carmo, Sapucaia. O nome Araxá tem origem no
tupi-guarani e significa “lugar elevado” ou “planalto”. Os índios Arachás foram
os primeiros humanos que habitaram a região. Na época da fundação da Cidade
de Minas, era o 21º município em população no Estado de Minas Gerais.
ARCEBURGO, Rua (Mapa B3)

esquina da Avenida Dom Pedro II, com a Rua Mariana, e termina na Rua
Bonfim, nº 1.049. Em seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas São Salvador,
Abaeté, Caparaó, Jaguarão e do Serro. Homenageia a cidade de Arceburgo, que
é um município mineiro fundado em 24 de junho de 1893; está a 478 km da
limítrofe a Monte Santo de Minas, Guaranésia e Mococa. O nome do município
significa "forte-cidade" ou "forte-agremiação", em face das expressões "Arce" e
"Burgos".
ARDÓSIA, Rua (Mapa A2)

Rua Jaguari, nº 730, e termina na Rua Mariana, nº 831. Em seu trajeto, faz
cruzamento apenas com a Rua Miraí. Homenageia a rocha ardósia, que é um
xisto argiloso compacto e negro formada pela transformação da argila sob
pressão e temperatura, endurecida em finas lâminas. É encontrada em Minas
Gerais e é usada como cobertura de pavimentos, fachadas, tampos de
laboratórios e em decorações interiores e exteriores. No passado, foi muito usada
na fabricação de folhas e de lousas (pedra de escrever), também conhecidas
como quadro negro.
ARISTIDES FERREIRA, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1913. Está localizado nos bairros Colégio Batista e
Lagoinha. Começa na Praça João Balbino, esquina com Rua Sabará, e termina
sem saída. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Granada e Rio Novo.
Homenageia uma pessoa chamada Aristides Ferreira. Não encontrei justificativa
para a homenagem. As poucas informações orais dão a entender que ele foi o
primeiro morador da rua, mas sem indicação de dados biográficos sobre o
homenageado. Gosto de imaginar que ele foi um trabalhador e de reputação
ilibada, que é exemplo do melhor tipo de ser humano, do mesmo modo que a
origem etimológica traduz. Aristides tem origem no grego “Aristeides” e pode ser
traduzido como “o melhor tipo”. O termo grego, por sua vez, surgiu a partir da
junção dos elementos “aristos”, que significa “melhor”, e “eidos”, que quer dizer
“tipo” ou “espécie”.
ARLINDO COTTA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Carmo do Rio Claro, nº 364, e termina no Beco
Lindou, nº 83. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
ARMINDA ALVES, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco Bem Vindo, nº 40, e termina na Rua Araribá, nº
811. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia moradora da Pedreira Prado Lopes.
B
B, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Carmo do Rio Claro, nº 48, e termina sem saída.
No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a
segunda letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor numérico de 2.
BAEPENDI, Rua (Mapa A2)

esquina da Rua Miraí com Praça Doze de Dezembro e termina na Avenida
Dom Pedro II, nº 1.712. Em seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas Magnólia,
Frei Caneca e Jaguari. Homenageia a cidade de Baependi, que é um município
mineiro fundado em 2 de maio de 1856; está a 330 km da capital do estado,
possui população de, aproximadamente, 18 mil habitantes, limítrofe a Aiuruoca,
Alagoa, Itamonte, Pouso Alto, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cruzília e
São Tomé das Letras. A toponímia é uma referência ao rio Baependi, que
atravessa o município. A palavra "Baependi" tem origem no tupi e significa "rio
do monstro marinho". Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 32º
município em população no Estado de Minas Gerais.
BARÃO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Doutor João Carvalhaes de Paiva, esquina com
Beco Britadeira, e termina sem saída. No seu percurso, faz cruzamento apenas
com o Beco Corona. Homenageia aquele que tem o título nobiliárquico da
baixa nobreza de Barão ou a Praça Barão do Rio Branco.
BARÃO DO RIO BRANCO, Praça (Mapa C3)
O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado no Centro, no início da
Avenida Afonso Pena. É formada pelo cruzamento daquela avenida com Ruas
Curitiba, Caetés, Saturnino de Brito e Paulo de Frontin e Avenidas Paraná e
Santos Dumont. Homenageia o advogado, diplomata, geógrafo, professor,
jornalista e historiador brasileiro, José Maria da Silva Paranhos Júnior (Rio de
Janeiro/RJ, 20 de abril de 1845 – 10 de fevereiro de 1912), mais conhecido
como Barão do Rio Branco. É o patrono da diplomacia brasileira e uma das
figuras mais importantes da história do Brasil, tendo em vista seu papel decisivo
na formação das fronteiras do país.
BARITINA, Rua (Mapa B2)

Rua Pedro Leopoldo, nº 59, e termina na Rua Fortaleza, nº 119. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o mineral
baritina ou barita, que é um sulfato de bário. O seu nome tem origem no grego e
significa “pesado”. Apesar de conter bário, um metal pesado, não é considerado
tóxico devido à sua elevada insolubilidade. Pode conter, às vezes, cálcio,
estrôncio e urânio. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é usado na
refinação de açúcar, no preparo de sais de barita e da tinta branca, na fabricação
da borracha e isolante de raio-X, dentre outros produtos químicos.
BEBERIBE, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros São Cristóvão e
Concórdia. Começa na Rua Manoel Macedo, nº 184, e termina na esquina das
Ruas Purus e Jundiaí. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Ipê,
Pitangui e Jacuípe. Homenageia a cidade de Beberibe, que é um município
cearense fundado em 18 de julho de 1882; está a 2.400 km de Belo Horizonte,
possui população de, aproximadamente, 50 mil habitantes, limítrofe a Cascavel,
Morada Nova, Russas e Palhano, Aracati e Fortim, Cascavel, Morada Nova e
Ocara. O nome do município tem origem no tupi, mas há controvérsias acerca
do seu significado, podendo significar “rio que vai e vem”, “rio das arraias”, “rio
onduloso” e “lugar onde a cana cresce”. O município se desenvolveu a partir de
uma sesmaria concedida a Manuel Nogueira Cardoso, Sebastião Dias Freire,
João Carvalho Nóbrega e ao Capitão Domingos Ferreira Chaves, em 16 de
agosto de 1691. O município atrai muitos turistas por suas belas praias, dentre as
quais se destacam a Praia de Morro Branco e a Praia das Fontes, nas quais se
situa o Monumento Natural das Falésias de Beberibe.
BEM TE VI, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Avenida José Bonifácio, nº 375, e termina na esquina
do Beco da Fonte com a Rua Carmo do Rio Claro. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a ave passeriforme da
família dos tiranídeos, de nome científico “pitangus sulphuratus”. Considerado
um dos pássaros mais populares do Brasil, é um dos primeiros a vocalizarem ao
amanhecer e é bastante comum na região da Lagoinha. Popularmente, é
chamado de bem-te-vi ou triste-vida em razão das onomatopeias do canto da
ave.
BEM VINDO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Avenida José Bonifácio, nº 296, e termina no Beco
Carmo do Rio Claro, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco
Arminda Alves. Homenageia a expressão usada para acolher alguém com
alegria, contentamento, satisfação e segurança.
BENTO, Rua do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Carmo do Rio Claro, nº 372, e termina na Rua
Araribá, nº 865. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco Carmo do Rio
Claro. Homenageia o Bento, morador da Pedreira Prado Lopes. Já falecido, se
destacou no futebol de várzea.
BERILO, Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Estava localizado no bairro Bonfim.
Começava na Avenida Dezessete de Dezembro e terminava na Avenida Nossa
Senhora de Fátima. No seu percurso não fazia cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageava o mineral Berilo, que é um silicato de berílio e
alumínio. O berilo puro é incolor, mas é matizado, frequentemente, por
impurezas; as cores possíveis são verde, azul, amarelo, vermelho e branco. O seu
nome tem origem no grego e significa “bela cor azul-esverdeada da água do
mar”. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é usado como pedra preciosa
(uma das formas mais comuns na natureza é a esmeralda), bem como em
programas nucleares e na indústria aeroespacial. O Brasil é o maior produtor
desse mineral. Posteriormente à abertura da via, foi fundado, em 1º de março de
1968, o município de Berilo, em Minas Gerais, que fica há 545 de distância de
Belo Horizonte.
BIAS FORTES, Avenida (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Savassi, Lourdes,
Barro Preto, Centro e Carlos Prates. Começa na Praça da Liberdade e termina
na Praça Presidente Castelo Branco. No seu percurso, faz cruzamento com as
Ruas da Bahia, Alvarenga Peixoto, Espírito Santo, Gonçalves Dias, Rio de
Janeiro e Bernardo Guimarães, a Avenida Álvares Cabral, as Ruas dos Aimorés,
São Paulo, Timbiras, Curitiba, Guajajaras e Santa Catarina; a Praça Raul
Soares (cruzamento das avenidas Augusto de Lima, Olegário Maciel e
Amazonas), Ruas Rio Grande do Sul, dos Goitacazes, Mato Grosso, Tupis,
Araguari e dos Tamoios; neste local, é interrompida pelo Viaduto Dona Helena
Greco e continua após a Avenida Dezessete de Dezembro. Homenageia o
político, magistrado e promotor mineiro, Chrispim Jacques Bias Fortes
(Livramento, distrito de Barbacena/MG, 25 de outubro de 1847 – Barbacena/
MG, 14 de maio de 1917). Após se formar em Direito exerceu os cargos de
Promotor de Justiça e de Juiz na cidade de Barbacena. Exonerou-se da
magistratura em 1879 para atuar na política. Em 1881, elegeu-se deputado
provincial, sendo sucessivamente reeleito até o fim do Império. No início da
República, recebeu convite de João Pinheiro da Silva para elaborar o
anteprojeto da Constituição de Minas Gerais, tendo inclusive presidido a
Assembleia Constituinte, que determinou a transferência da Capital de Ouro
Preto para outro local, concluída no dia 15 de junho de 1891. Exerceu o
governo provisório de Minas Gerais por nomeação do Marechal Deodoro da
Fonseca em quatro oportunidades. Em 1894, renunciou ao cargo de Senador
Estadual em virtude de sua eleição para governador do Estado de Minas Gerais,
para o período de 7 de setembro de 1894 a 7 de setembro de 1898. Durante seu
governo, realizou-se a transferência da capital mineira de Ouro Preto para Belo
Horizonte, em 12 de dezembro de 1897. Após o mandato de governador,
retornou ao Senado Estadual, onde permaneceu até seu falecimento em 1917.
BONFIM, Praça do (Mapa A2)

O logradouro foi aberto em 1936. Está localizado no bairro Bonfim. É formado
pela confluência das Ruas Arceburgo, Bonfim, Mariana e Fortaleza, em frente ao
Cemitério do Bonfim. Homenageia o Cemitério do Bonfim, situado em frente ao
logradouro. O Cemitério é o primeiro de Belo Horizonte, inaugurado em 8 de
fevereiro de 1897, e local de muita história e palco da Lenda da Loira do
Bonfim, que é a aparição de uma mulher, vestida de noiva, que seduz os boêmios
nas madrugadas.
BONFIM, Rua (Mapa B3)

Praça Elifas Levi (encontro com a Avenida Nossa Senhora de Fátima e Rua
Paquequer) e termina na Rua Mariana, esquina com a Rua Fortaleza. Em seu
trajeto, faz cruzamento com as Ruas Itatiaia, Ruy Lage, São Salvador, Abaeté,
Serro, Botelhos, Borda da Mata, Jaguarão, Pedro Leopoldo e Praça do Bonfim.
Homenageia a cidade de Bonfim, que é um município mineiro fundado em 7 de
outubro de 1860; está a 90 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 7 mil habitantes, limítrofe a Belo Vale, Rio Manso, Piedade
das Gerais e Crucilândia. O nome do município é uma homenagem ao
padroeiro da comunidade, o Senhor do Bonfim. Na cidade há o Santuário do
Senhor do Bom Jesus de Bonfim, em estilo rococó e datado da década de 1840;
guarda em seu interior, monumentais entalhes adornados com anjos, colunas,
arcadas, capitéis e sancas, próprios de seu estilo. Na época da fundação da
Cidade de Minas, era o 41º município em população no Estado de Minas
Gerais.
BORBA GATO, Beco (Mapa C1)

O logradouro foi aberto entre 1921-1940. Está localizado no bairro Lagoinha.
Começa na Rua Borba Gato e termina sem saída. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o bandeirante paulista
Manuel de Borba Gato (1649 - 1718). Ele iniciou suas atividades com o sogro,
Fernão Dias Pais, explorando o sertão brasileiro em busca de ouro. Quando
faleceu, em 1718, com quase 70 anos de idade, ocupava o cargo de Juiz
ordinário da Vila de Sabará. Além de descobridor de Minas, foi hábil
administrador no fim da vida. Filho de João de Borba Gato e Sebastiana
Rodrigues, casou-se em 1670 com Maria Leite, com quem teve três filhas.
BORBA GATO, Rua (Mapa C1)

na Rua Diamantina, nº 960, e termina sem saída, aos fundos da Arena Pitangui.
No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Três Mil Duzentos e Nove, Itabira
e Beco Borba Gato. Homenageia o bandeirante paulista Manuel de Borba Gato
(1649 - 1718). Ele iniciou suas atividades com o sogro, Fernão Dias Pais,
explorando o sertão brasileiro em busca de ouro. Quando faleceu, em 1718, com
quase 70 anos de idade, ocupava o cargo de Juiz ordinário da Vila de Sabará.
Além de descobridor de Minas, foi hábil administrador no fim da vida. Filho de
João de Borba Gato e Sebastiana Rodrigues, casou-se em 1670 com Maria Leite,
com quem teve três filhas.
BORDA DA MATA, Rua (Mapa B2)

Rua Além Paraíba, nº 813, e termina na Rua Bonfim, nº 902. Em seu trajeto, faz
cruzamento apenas com a Rua José Ildeu Gramiscelli. Homenageia a cidade de
Borda da Mata, que é um município mineiro fundado em 24 de novembro de
1924; está a 410 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 17 mil habitantes, limítrofe a Pouso Alegre, Congonhal,
Estiva, Senador José Bento, Ipuiúna, Ouro Fino, Inconfidentes e Tocos do Moji.
O nome do município tem origem na descrição da geografia do local onde o
primitivo arraial se instalou, pois ele terminava em uma campina próxima a
matas frondosas.
BOTELHOS, Rua (Mapa B2)

Rua Além Paraíba, nº 761, e termina na Rua Bonfim, nº 850. Em seu trajeto, faz
cruzamento apenas com a Rua José Ildeu Gramiscelli. Homenageia a cidade de
Botelhos, que é um município mineiro fundado em 30 de agosto de 1911; está a
455 km da capital do estado, possui população de, aproximadamente, 15 mil
habitantes, limítrofe a Cabo Verde, Poços de Caldas, Bandeira do Sul,
Campestre e Divisa Nova. O nome do município se deve a capela de São José e
ao seu construtor e devoto Joaquim Botelho de Carvalho, que foi o primeiro
morador do local. Por volta de 1845, em virtude de uma promessa feita a São
José, ele mandou construir uma capela no lugar onde se cruzavam as estradas de
Caldas, Cabo Verde e Campestre. Joaquim Botelho de Carvalho também doou o
terreno dessa capela, em 19 de fevereiro de 1856.
BRITADEIRA, Beco (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa no Beco Barão esquina com Rua Doutor João Carvalhaes
de Paiva e termina na Rua Carmo do Rio Claro, nº 108. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a máquina usada para
quebrar pedras ou para produzir pedra britada, também chamada de brita. É
uma clara alusão ao equipamento usado pelos operários da Pedreira Prado
Lopes.
C
C, Beco (Mapa B1)

Corona, nº 15. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia a terceira letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor
numérico de 3.
C, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina no Beco Silvirino Resende, nº 116.
No seu percurso, faz cruzamento apenas com o Beco Quatro Mil Cento e Treze.
Homenageia a terceira letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor
numérico de 3.
CABRITO, Beco do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco M, s/n, e termina no Beco G, nº 305. No seu
percurso, faz cruzamento com o Beco Machado. Homenageia a palavra usada
para designar os animais jovens gênero “capra”, que é um animal herbívoro e
ruminante muito domesticado pelo homem. Quando adulto, o macho é
chamado de Bode e a fêmea, de Cabra.
CAÊ, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua do Colégio, esquina com Beco Desembargador, e
termina sem saída. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia uma palavra que vem do tupi e significa “filho da
natureza” ou “admirador do belo”.
CAETÉS, Rua dos (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado no Centro. Começa na Rua
Aarão Reis, nº 384, e termina Avenida Dezessete de Dezembro, nº 11.460. No
seu percurso, faz cruzamento com a Avenida dos Andradas, Rua da Bahia,
Avenida Amazonas, Ruas Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba,
Avenida Paraná, Praça Barão do Rio Branco, Ruas do Acre, dos Guaranis e
Avenida Olegário Maciel. Homenageia povo indígena brasileiro, de língua tupi-
guarani, denominado Caetés, que habitou o litoral do Brasil onde são hoje os
estados de Alagoas e Pernambuco. Durante a colonização, se aliaram aos
franceses e depois foram escravizados pelos portugueses. Atualmente, é uma
tribo considerada extinta. A palavra caeté tem origem no tupi antigo e significa
"mata verdadeira, mata virgem, que nunca foi roçada".
CAMPINHO, Beco do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, esquina com Beco Lorival, e termina no
Beco Antena. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua Araribá.
Homenageia o campo de futebol que está localizado próximo ao logradouro.
CAMPOLIDE, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1925. Está localizado nos bairros Santo André e
Senhor dos Passos. Começa na Rua Itapiranga, nº 12, e termina na esquina das
Ruas Sete Lagoas e Evaristo da Veiga. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Homenageia o encurtamento da expressão “Campo de
Olide”, sendo Olide um nome masculino comum no idioma árabe. O topônimo
tem origem durante a ocupação muçulmana na península Ibérica, que nomeia
uma freguesia da capital de Portugal, Lisboa. Campolide também foi
denominação antiga do atual município de Barbacena, que foi criado em 14 de
agosto de 1791, com o nome “Villa de Barbacena”, pelo governador da
Capitania de Minas Gerais, D. Luís Antônio Furtado de Mendonça (Visconde de
Barbacena). O governador deu à vila o seu próprio título, ou seja Barbacena,
região do Alentejo, em Portugal. A Lei Estadual nº 556, de 30 de agosto de
1911, criou o distrito de Campolide, anexado ao município de Barbacena.
Atualmente o distrito de Campolide se localiza no município de Antônio Carlos.
CAPARAÓ, Rua (Mapa B2)

esquina Ruas Gama e Jaguarão e termina na Rua Jaguari, nº 160. Em seu
trajeto, faz cruzamento com as Ruas Arceburgo, Mariana e Grupiara.
Homenageia o Rio Caparaó, que é um curso d’água que banha a mesorregião
da Zona da Mata, em Minas Gerais. É um dos afluentes da margem esquerda do
Rio São João, o principal formador do Rio Itabapoana. As nascentes do Rio
Caparaó se localizam nas proximidades do pico da Bandeira, terceiro mais alto
do Brasil, com uma altitude aproximada de 2.660 metros. O topônimo tem
origem no idioma tupi e significa "caparas grandes". Posteriormente à abertura
da via, foi fundado, em 12 de dezembro de 1995, o município de Caparaó, em
Minas Gerais, que fica há 339 de distância de Belo Horizonte.
CAPITÓLIO, Rua (Mapa A2)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros Bonfim e Santo
André. Começa na Rua Prado Lopes, nº 182, e termina na Rua Jaguari, nº
1.111. Em seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas Guapé, Mendes de Oliveira,
Mariana, Conselheiro Mata, Miraí, Euclides Andrade, Guarará e Gurutuba.
Homenageia o monte Capitolino, que é uma das sete colinas da capital da Itália,
Roma. No Império Romano, havia um templo no local dedicado a Júpiter, o pai
dos deuses para os romanos da antiguidade. O topônimo se origina do latim
“capitolium” que, por sua vez, se origina do radical “capitis” ou “caput”, que
significa cabeça, topo. É importante destacar que, em 27 de dezembro de 1948,
foi fundada a cidade de Capitólio, em Minas Gerais. O nome da cidade mineira
foi dado pelo Sr. Abel de Moraes Bello, com o intuito de relembrar as grandezas
de Roma. Pode-se atribuir, também, a denominação de Capitólio à lembrança
de que primitivamente o local se chamara Arraial das Cabeças, pois é de
"cabeça" a origem da palavra Capitólio.
CARMO DO RIO CLARO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua do Bento, s/n, e termina na Rua Carmo do Rio
Claro, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com os becos Marião, Jardim do
Éden, Paraíso e Bem Vindo. Homenageia a cidade de Carmo do Rio Claro, que
é um município mineiro fundado em 5 de novembro de 1877; está a 374 km da
limítrofe a Alfenas, Alterosa, Alpinópolis, Boa Esperança, Campo do Meio,
Campos Gerais, Conceição da Aparecida, Guapé, Ilicínea, Nova Resende e São
José da Barra. O nome do município tem origem em uma pequena capela de
pau-a-pique, construída por José Joaquim Santana, que marcou o início do
povoado, que foi chamado de Carmo do Rio Claro. Atualmente, no mesmo
local, há a Igreja Matriz de Carmo do Rio Claro.
CARMO DO RIO CLARO, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Pedro Lessa, nº 356, e termina na Avenida José
Bonifácio, nº 260. No seu percurso, faz cruzamento com os Becos José Bonifácio,
Andorinha, B, Britadeira, C, Machado e G, Ruas da Paineira e do Colégio,
Becos H, Joaquim Nunes de Oliveira e I, Ruas Bento e Bem-te-vi e Beco Bem
Vindo. Homenageia a cidade de Carmo do Rio Claro, que é um município
mineiro fundado em 5 de novembro de 1877; está a 374 km da capital do estado,
possui população de, aproximadamente, 21 mil habitantes, limítrofe a Alfenas,
Alterosa, Alpinópolis, Boa Esperança, Campo do Meio, Campos Gerais,
Conceição da Aparecida, Guapé, Ilicínea, Nova Resende e São José da Barra. O
nome do município tem origem em uma pequena capela de pau-a-pique,
construída por José Joaquim Santana, que marcou o início do povoado, que foi
chamado de Carmo do Rio Claro. Atualmente, no mesmo local, há a Igreja
Matriz de Carmo do Rio Claro.
CAROLINA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua da Pedreira, s/n, e termina no Beco das Pedras,
s/n. No seu percurso, faz cruzamento com a Beco Carolina Dois. Homenageia
moradora da Pedreira Prado Lopes.
CAROLINA, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, nº 517, e termina Rua da Pedreira, s/n.
No seu percurso, faz cruzamento com os Becos das Pedras e dos Profetas.
CAROLINA DOIS, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco da Carolina, nº 99, e termina na Rua do
Machado, nº 131. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia moradora da Pedreira Prado Lopes.
CASIMIRO DE ABREU, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1932. Está localizado no bairro Senhor dos Passos.
Começa na esquina da Rua Cinábrio e da Travessa Seiscentos e Quatorze e
termina na esquina dos Becos Saldanha Marinho e Três Mil Duzentos e
Noventa e Sete. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua Nova Senhor dos
Passos e Beco Tancredo Neves. Homenageia o poeta da segunda geração do
romantismo, patrono da cadeira número seis da Academia Brasileira de Letras,
Casimiro José Marques de Abreu (Casimiro de Abreu/RJ, 4 de janeiro de 1839 –
Nova Friburgo/RJ, 18 de outubro de 1860). Aos treze anos, transferiu-se para o
Rio de Janeiro para trabalhar com o pai no comércio. Com ele, embarcou para
Portugal em 1853, onde entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a
maior parte de sua obra. Em 1857 retornou ao Brasil para trabalhar no
armazém de seu pai. Isso, no entanto, não o afastou da vida boêmia. Escreveu
para alguns jornais e fez amizade com Machado de Assis. Em 1859, editou as
suas poesias reunidas sob o título de Primaveras.
CAXAMBU, Rua (Mapa B2)

na Rua Comendador Nohme Salomão, nº 91, e termina na esquina das Ruas
Formiga e Itapecerica. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a cidade de Caxambu, que é um município mineiro
população de, aproximadamente, 21 mil habitantes, limítrofe a Baependi, Pouso
Alto, Soledade de Minas e Conceição do Rio Verde. A origem da toponímia
mais aceita é que o termo teria origens africanas da junção dos vocábulos
“cacha” (tambor) e “mumbu” (música).
CÉLIO DE CASTRO, Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Colégio Batista e
Floresta. Começa na Rua Pouso Alegre, nº 13, e termina na Avenida Dezessete
de Dezembro, nº 1.343. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Inhaúma,
Varginha, Arthur Lobo, Januária e Jacuí. Homenageia Célio Garrão de Castro,
que foi um dentista bastante admirado. Ele viveu no logradouro e atendia
pessoas carentes para tratamento gratuito, além de seus clientes.
CINÁBRIO, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Cinábrio e termina no Beco Sargento João Beraldo. No
mineral cinábrio, cinabre ou cinabarita, que é um sulfeto de mercúrio. O
topônimo tem origem no idioma persa e significa “sangue perdido de dragão”,
tendo em vista sua cor vermelha viva. É encontrado em Minas Gerais e é o
mineral mais importante para a extração do mercúrio.
CINÁBRIO, Rua (Mapa B2)

Senhor dos Passos. Possui dois trechos. Um começa na Rua Turvo, nº 107, e
termina no Beco Cinábrio, s/n. O outro começa na Rua Evaristo da Veiga, nº
30, e termina na esquina da Rua Casimiro de Abreu com a Travessa Seiscentos e
Quatorze, fazendo cruzamento apenas com o Beco da Passarela. Homenageia o
mineral cinábrio, cinabre ou cinabarita, que é um sulfeto de mercúrio. O
topônimo tem origem no idioma persa e significa “sangue perdido de dragão”,
tendo em vista sua cor vermelha viva. É encontrado em Minas Gerais e é o
mineral mais importante para a extração do mercúrio.
COLÉGIO, Rua do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina das Ruas Carmo do Rio Claro e da Paineira e
termina na Rua Doutor João Carvalhaes de Paiva, nº 142. No seu percurso, faz
cruzamento com os Becos Desembargador, Caê, Joaquim Nunes de Oliveira,
Lindou, Santa Luzia e Rua José Bonifácio. Homenageia o Colégio Municipal
Belo Horizonte, que está localizado próximo ao logradouro.
COMENDADOR NOHME SALOMÃO, Rua (Mapa B2)

na Rua Itapecerica, nº 808, e termina na Rua Diamantina, nº 858. No seu
percurso, faz cruzamento com a Rua Caxambu e a Avenida Presidente Antônio
Carlos. Homenageia Comendador Nohme Salomão (Zaidel, Síria - 26/12/1902
– Belo Horizonte/MG - ?). Casou-se com Rosa Nassif Medad e emigraram para
o Brasil, em 1925. Em Belo Horizonte, prestou relevantes serviços no campo da
beneficência e filantropia. Foi eleito por duas vezes para a presidência da
Sociedade Síria Ortodoxa São Pedro. Em 1962, recebeu o título de
Comendador de Santo Ignatius Theoforos.
CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO, Rua (Mapa C2)

Começa na Rua Araxá, esquina com Praça Professor Alberto Mazoni, e termina
na esquina das Ruas Álvares de Azevedo, Ponte Nova e Saldanha da Gama. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a
cidade de Conceição do Mato Dentro, que é um município mineiro fundado em
12 de março de 1942; está a 167 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 18 mil habitantes, limítrofe a Serro, Dom Joaquim, Gouveia
e Congonhas do Norte. O nome do município se deve à capela de Nossa
Senhora da Conceição, que existia no primitivo arraial da Conceição, depois
chamada de Conceição do Serro e, por fim, Conceição do Mato Dentro.
CONGO, Viaduto (Mapa B1)

uma via que faz ligação da Rua Popular com a Rua Manoel Macedo sobre a
Avenida Presidente Antônio Carlos. Homenageia a origem dos africanos que
vieram escravizados para o Brasil, bem como a identidade, a história e a cultura
dos afro-brasileiros, buscando garantir o reconhecimento e a igualdade de
valorização das raízes africanas da nação brasileira. O nome República do
Congo é dado pelo rio de mesmo nome que corta o país, que é também
chamado de Congo-Brazzaville, para distingui-lo do vizinho República
Democrática do Congo, chamado Congo-Kinshasa. O nome congo também
remete a uma dança, trazida pelos escravos ao Brasil, conhecida como congada,
bem como o indivíduo africano, de língua banta, escravizado no Brasil, que foi
conhecido como conguês. A República do Congo Está localizado no centro oeste
da África, possui população de, aproximadamente, 5 milhões de habitantes,
limítrofe a Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do
Congo, Angola e Gabão. A ex-colônia francesa teve sua independência
declarada em 15 de agosto de 1960. A capital é Brazzaville e o idioma oficial é o
francês.
CONQUISTA, Praça (Mapa A3)

O logradouro foi aberto em 1942. Está localizado no bairro Carlos Prates. É
formado pela confluência da Rua Conquista e da Avenida Dezessete de
Dezembro. Homenageia a Rua Conquista, situada no bairro Carlos Prates,
mesmo local onde se encontra a Praça.
CONQUISTA, Rua (Mapa A3)
Começa na Avenida Dezessete de Dezembro, nº 10.601, e termina na Praça do
Vaticano. No seu percurso é interrompida pela Estrada de Ferro e faz
cruzamento apenas com a Praça Conquista. Homenageia a cidade de
Conquista, que é um município mineiro fundado em 24 de junho de 1893; está a
habitantes, limítrofe a Monte Santo de Minas, Guaranésia e Mococa. O nome
do município tem origem na Fazenda da Conquista fundada, em 1803, pelo
Coronel Domingos Vilela de Andrade, um dos primeiros que se estabeleceram
no local. É local de nascimento da atriz e jornalista Janete Clair.
CONSELHEIRO MATA, Rua (Mapa A1)

O logradouro foi aberto em 1925. Está localizado no bairro Santo André.
Começa na Rua Capitólio, nº 272, e termina na Rua Serra Negra, nº 885. No
seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Pedro Lessa e das Garças.
Homenageia o médico, abolicionista e político brasileiro, João da Mata
Machado (Diamantina/MG, 14 de novembro de 1850 – Belo Horizonte/MG, 6
de fevereiro de 1901). Formou-se na Faculdade de Medicina e foi provedor da
Santa Casa de Misericórdia (Hospital de Santa Isabel), em Diamantina, Minas
Gerais. Na política, foi eleito deputado provincial de Minas Gerais em 1878 a
1879; depois foi eleito deputado geral nos seguintes períodos: 1882 a 1884, 1886
a 1889 e 1891 a 1901. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Império do
Brasil, entre junho a dezembro de 1884, tendo convencido o imperador a buscar
uma solução arbitral para o litígio com a Argentina, relativo à soberania sobre a
região das Missões. Mesmo tendo sido Conselheiro de Dom Pedro II, teve
atuação destacada no Período Republicano, sendo eleito o primeiro presidente
da Câmara dos Deputados, entre junho a outubro de 1891.
CORONA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco C, s/n, e termina no Beco Barão, s/n. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a palavra
sinônimo de coroa, que é um ornamento circular usado para cingir a cabeça,
seja como enfeite ou sinal de distinção.
CORONEL GUILHERME VAZ DE MELO, Praça (Mapa C2 e

C3)
formado pela confluência das Ruas Adalberto Ferraz e Itapecerica e Avenida
Presidente Antônio Carlos. Homenageia o comerciante nascido no Arraial do
Curral del Rey, que muito trabalhou para o engrandecimento de Belo
Horizonte, Coronel Guilherme Ricardo Vaz de Melo (Arraial do Curral del
Rey/MG, 15/03/1851 – Belo Horizonte/MG, 11/07/1918), conhecido
também como Bedeco. O Coronel era proprietário da Chácara do Sapo (atual
Parque Municipal Américo Rennê Gianetti), que foi desapropriada pela
Comissão Construtora da Nova Capital para ser a residência do engenheiro
chefe Aarão Reis. Em 1909, na esquina da Rua Itapecerica com Avenida do
Dezessete de Dezembro, abriu o armazém “Irmãos Vaz de Mello”, que foi de
sua propriedade e de seus filhos, onde comercializavam produtos no ramo de
secos e molhados, atendendo hospitais, o Palácio da Liberdade e a população em
geral.
CORUMBATAÍ, Rua (Mapa C2)

na Rua Rio Novo, nº 434, e termina na Rua Itabira, nº 777. No seu percurso,
não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a cidade de
Corumbataí, que é um município do Estado de São Paulo, fundado em 19 de
março de 1826; está a 611 km de Belo Horizonte, possui população de,
aproximadamente, 4 mil habitantes, limítrofe a Analândia, Itirapina, Leme, Rio
Claro e Santa Cruz da Conceição. O nome é uma referência ao Rio
Corumbataí, importante manancial de água que drena seu território.
Corumbataí significa em tupi-guarani “o rio do Curimatá”, que é um peixe
muito comum na região.
CRISÓSTOMO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua da Paineira, nº 41, e termina no Beco G, s/n. No
arcebispo de Constantinopla e um dos mais importantes patronos do
cristianismo, João Crisóstomo (Turquia, 347 - 14 de setembro de 407). Por sua
grande oratória e suas poderosas homilias, foi conhecido pelo epíteto "da boca
de ouro" e “Doutor da Igreja”. Sua festa litúrgica ocorre no dia 13 de setembro.
CURITIBA, Ponte da Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1902. Estava localizado no bairro Colégio Batista e
Centro, entre a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Rua Curitiba, sobre o
Ribeirão Arrudas, na Avenida Dezessete de Dezembro. Homenageava o local de
situação do logradouro, nunca tendo recebido denominação oficial da
prefeitura.
CURITIBA, Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro e Lourdes.
Começa na Avenida Dezessete de Dezembro, nº 134, e termina na Avenida
Dezessete de Dezembro, nº 7.356, esquina com a Rua Antônio de Albuquerque.
No seu percurso, faz cruzamento com a Avenida Oiapoque, as Ruas Vinte e Um
de Abril e dos Guaicurus, Praça Barão do Rio Branco, Avenida Santos Dumont,
Rua dos Caetés, Avenida Afonso Pena, Ruas dos Tupinambás, dos Carijós, dos
Tamoios e dos Tupis, Avenida Amazonas, Ruas dos Goitacazes e Padre Belchior,
Avenida Augusto de Lima, Ruas dos Guajajaras, Avenida Bias Fortes, Ruas dos
Timbiras, dos Aimorés, Bernardo Guimarães e Gonçalves Dias, Avenida Álvares
Cabral, Ruas Alvarenga Peixoto, Tomás Gonzaga, Bárbara Heliodora, Antônio
Aleixo, Marília de Dirceu e Felipe dos Santos. Homenageia a cidade de Curitiba,
que é a capital do Estado do Paraná fundada em 29 de março de 1693; está a
987 km de Belo Horizonte, possui população de, aproximadamente, 1,9 mi de
habitantes, limítrofe a Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, São José dos
Pinhais, Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Campo Magro. O
nome Curitiba pode significar “lugar dos pinheiros” na língua tupi-guarani. Na
Planta Original de 1895, Aarão Reis prestou homenagem a todos os Estados que
compunham a forma de Estado federativa brasileira, de 1891. Para evitar
toponímia duplicada com a Avenida Paraná, o engenheiro optou por
homenagear a capital do Estado homônimo. Durante a Ditadura Militar
(1964-1985), Curitiba foi capital do Brasil entre os dias 24 e 26 de março de
1969.
D
D’ALVA, Rua (Mapa A2)

Rua Jaguari, nº 403, e termina na Avenida Dom Pedro II, nº 1376. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o Planeta
Vênus que é conhecido também como Estrela Dalva, Estrela D’Alva ou Estrela
de Alva.
DELTA, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1929. Estava localizado no bairro Bonfim.
Começava na Rua Mariana e terminava na Rua Arceburgo, esquina com a Rua
Bonfim. No seu percurso não fazia cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageava a quarta letra do alfabeto grego, parecida com o D do alfabeto
português, tendo um valor numérico de 4.
DESEMBARGADOR, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Possui dois trechos. Um que começa sem saída e termina no Beco
Caê. O outro começa na Rua do Colégio, esquina com Beco Lindou, e termina
na Rua José Bonifácio, nº 266. Neste percurso, faz cruzamento com o Beco L.
Homenageia aquele que desembarga ou que tem assento em um Tribunal de
Justiça, de Relação ou de Apelação.
DEZESSETE DE DEZEMBRO, Avenida (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro, Colégio
Batista, Floresta, Santa Tereza, Santa Efigênia, São Lucas, Serra, Funcionários,
Cruzeiro, Carmo, São Pedro, Savassi, Santo Antônio, Lourdes, Cidade Jardim,
Gutierrez, Santo Agostinho, Prado, Barro Preto, Carlos Prates, Bonfim e
Lagoinha. Começa e termina na Lagoinha, próximo do local em que existiu a
Praça Vaz de Melo. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Vinte e Um
de Abril, Curitiba, Viaduto Wander Pirolli, Rua São Paulo, Praça Antônio Elias
Moysés, Ruas Rio de Janeiro, Varginha, Espírito Santo, Januária, da Bahia,
Avenida dos Andradas, Ruas Aarão Reis, Sapucaí, Célio de Castro, Itajubá,
Curvelo, Floresta, Teixeira de Magalhães, Lauro Jaques, Praça Salvador Morici,
Rua Silva Jardim, Avenida Assis Chateaubriand, Ruas Raul Mendes, Marechal
Deodoro, Hermílio, Alves Aquiles Lobo, Mucuri, Avenida Bernardo Monteiro,
Ruas Almandina, Gonçalves Chaves, Avenida dos Andradas, Ruas Piauí, Levi
Coelho, Maranhão, Pacífico Mascarenhas, Grão Pará, Manaus, Praça Floriano
Peixoto, Rua Ponta Porã, Avenida Churchill, Ruas Niquelina, Domingos Vieira,
Major Barbosa, Álvares Maciel, Tenente Garro, Padre Marinho, Juiz Costa Val,
dos Otoni, Piranga, Padre Rolim, Manaus, Avenida Carandaí, Ruas Camões,
Engenheiro Carlos Antonini, Avenida Francisco Sales; Ruas Rio Doce, Timbiras,
Grão Pará, Pouso Alto, Aimorés, do Ouro, Avenida Getúlio Vargas, Ruas
Bernardo Guimarães, Américo Scott, Praça Roberto Drumond, Ruas
Desembargador Drumond, Gonçalves Dias, Cícero Ferreira, Cláudio Manoel,
Professor Estevão Pinto, Santa Rita Durão, Monte Alegre, dos Inconfidentes,
Luz, Avenida Afonso Pena, Praça Milton Campos, Rua Tomé de Souza, Praça
Júlio Garcia, Ruas Maranhão, Prata, Piauí, Pium-í, Ceará, Antônio de
Albuquerque, Antero da Silveira, Orenoco, Praça Silva Guimarães, Ruas
Andaluzita, Professor Morais, Grão Mogol, Avenida Nossa Senhora do Carmo,
Praça Wenceslau Braz, Ruas Rio Grande do Norte, Fernandes Tourinho,
Paraíba, Praça Presidente Arthur Bernardes, Avenida Cristóvão Colombo, Ruas
Lavras, Pernambuco, Padre Odorico, Raul Pompéia, Alagoas, Viçosa, Avenida
Getúlio Vargas, Ruas Paulo Simoni, Sergipe, Arturo Toscanini, Levindo Lopes,
Leopoldina, da Bahia, Carangola, Espírito Santo, Professor Magalhães
Drumond, Rio de Janeiro, Coletor Celso Werneck, Joaquim Murtinho,
Fernandes Tourinho, São Paulo, Paulo Afonso, Antônio de Albuquerque,
Marquês de Maricá, Curitiba, Avenida Prudente de Morais, Praça
Desembargador Ayrton Maia, Ruas Marília de Dirceu, Bernardo Mascarenhas,
Santa Catarina, Avenida Olegário Maciel, Ruas Conde de Linhares, Eduardo
Porto, Coelho de Souza, Sinval de Sá, Avenidas Raja Gabáglia e Álvares Cabral,
Ruas Araguari, Cônego da Rocha Franco, Ouro Preto, André Cavalcanti,
Paracatu, Praça Doutor José Neves Júnior; Ruas Matias Cardoso, Juiz de Fora,
Almirante Alexandrino, Rodrigues Caldas, Marechal Hermes, Tenente Brito
Melo, Bernardino de Lima, Avenida Amazonas, Praça Dom Bosco, Ruas
Sertões, Tompson Flores, Praça Geraldino Ferreira, Ruas Uberaba, Cuiabá,
Praça Silvio Ferreira Sobrinho, Ruas Alvarenga Peixoto, Turquesa,
Nepomuceno, Lagoa Dourada, Gonçalves Dias, Rio Claro, Cássia, Bernardo
Guimarães, Ametista, Platina, dos Aimorés, Erê, dos Timbiras, dos Pampas, dos
Guajajaras, João Lúcio Brandão, Praça Clemente de Faria, Rua Ituiutaba,
Avenidas Augusto de Lima, Barbacena, Ruas dos Goitacazes, Uberaba,
Conquista, dos Tupis, Tenente Brito Melo, Juiz de Fora, Paracatu, Ouro Preto,
Araguari, Avenida Bias Fortes, Ruas dos Tamoios, Mato Grosso, dos Carijós, dos
Tupinambás, Praça Antônio Scalzo Neto, Ruas Rio Grande do Sul, dos Caetés e
Paulo de Frontin. Homenageia o dia 17 de Dezembro de 1893, data em que
Belo Horizonte foi escolhida para ser a 3ª capital de Minas Gerais. A escolha foi
feita pelo Congresso Mineiro, reunido em Barbacena, em apertada votação na
qual Várzea do Marçal (atual São João del-Rei) ficou em 2º lugar. Nessa data,
também é celebrada a festa litúrgica de São Lázaro, considerado o protetor dos
animais. Na Umbanda é o orixá, Obaluaê, conhecido por ter os segredos da vida
e da morte.
DIAMANTINA, Rua (Mapa C2)

na Rua Dois Mil Quatrocentos e Oito no Complexo da Lagoinha e termina na
Rua Formiga, nº 314. Em seu trajeto, faz cruzamento com as Ruas Ubá, Araxá,
Álvares de Azevedo, Ponte Nova, Maria de Melo, Rio Novo e Borba Gato.
Homenageia a cidade de Diamantina, que é um município mineiro fundado em
6 de março de 1831; está a 292 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 48 mil habitantes, limítrofe a Bocaiúva, Carbonita, Senador
Modestino Gonçalves, Couto de Magalhães de Minas, Serro, Datas, Gouveia,
Monjolos, Augusto de Lima, Buenópolis, e Olhos-d'Água. Quando Diamantina
foi fundada se chamava Arraial do Tejuco (“montanha fria”, em tupi). O nome
do município tem origem na Fazenda da Conquista, fundada em 1803, pelo
Coronel Domingos Vilela de Andrade, um dos primeiros que se estabeleceram
no local. Quando da sua elevação a cidade, recebeu a atual denominação devido
às abundantes minas de diamantes que havia no local, carbono puro usado
como pedra preciosa. É local de nascimento de ilustres personalidades
brasileiras, como Chica da Silva e Juscelino Kubitschek de Oliveira. Em 1999,
foi eleita Patrimônio da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO. Na época da fundação da
Cidade de Minas, era o 3º município em população no Estado de Minas Gerais.
DOIS MIL QUATROCENTOS E ONZE, Viaduto (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1985. Está localizado no bairro Colégio Batista. É
uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação para pedestres da Avenida
Dezessete de Dezembro com a Rua Varginha. Não presta homenagem alguma;
possui uma toponímia composta por números, que facilitam a sua localização.
DOIS MIL QUATROCENTOS E VINTE E NOVE, Avenida

(Mapa C2)
O logradouro foi aberto em 1986. Está localizado no bairro Lagoinha. É uma
via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação dos túneis com a Avenida
Nossa Senhora de Fátima. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta
por números, que facilitam a sua localização.
DOIS MIL QUATROCENTOS E VINTE E OITO, Rua (Mapa

C2)
via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação do Túnel Prefeito Souza Lima
com a Avenida Presidente Antônio Carlos. No seu percurso, faz cruzamento com
as Ruas Diamantina e Araxá. Não presta homenagem alguma; possui uma
toponímia composta por números, que facilitam a sua localização.
DOIS MIL SEISCENTOS E TRINTA E DOIS, Rua (Mapa B3)

uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação da Avenida Nossa
Senhora de Fátima com a Rua Padre Paraíso. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma; possui
uma toponímia composta por números, que facilitam a sua localização.
DOM PEDRO II, Avenida (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1927. Está localizado nos bairros Lagoinha, Bonfim,
Carlos Prates, Santo André, Caiçaras, Monsenhor Messias, Padre Eustáquio e
Jardim Montanhês. Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 1.452, e
termina no Anel Rodoviário Celso Mello de Azevedo. No seu percurso, faz
cruzamento com as Ruas Paquequer, Peçanha, Acarapé, Jaguarão, Arceburgo,
Mariana, Jaguari, Anfibólios e Paranaguá, Alameda Vereador Geraldo Silva de
Oliveira, Ruas Teófilo Otoni, Tremedal, Três Pontas, Rio Casca, Cambuquira,
Anfibólios, D’Alva, Uberlândia, Passos, Sete Lagoas, Brasília, Virgínia,
Baependi, Prados, Espinosa, Sabinópolis, Hervália, Itamarandiba, Domingos de
Souza, Itanhomi, Campos Gerais, Avenida Presidente Carlos Luz, Ruas Manga,
Areado, Monte Santo, Lunardi, Bom Sucesso, Cataguazes, Poti, Lima Duarte,
Marambaia, Mesquita, Icaraí, Malacacheta, Desembargador Continentino,
Manhumirim, Jandaia, Capitão Gustavo Murgel, Jacarina, Perdizes, Antônio
Peixoto Guimarães, Cesário Alvim, Castigliano, Progresso, Francisco Bicalho,
Costa Sena, Henrique Gorceix, Vila Rica, Evaristo Barbi, Dona Virgínia Murta,
Ramos de Azevedo, Alvorada de Minas, Bom Retiro, Desembargador Tinoco,
Moema, Estevão de Oliveira, Belo Vale, Lorena, Carlos Goes, Narciso Coelho,
Tomaz Brandão, Domingos Porto e Artur Haas. Homenageia aquele que foi o
segundo e último Imperador do Império do Brasil, que reinou por 58 anos, de
1840 até sua deposição em 1889, Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo
Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga (Rio de Janeiro/RJ, 2 de dezembro de 1825 – Paris/França, 5 de
dezembro de 1891). Foi o filho mais novo do imperador Dom Pedro I do Brasil e
da imperatriz Dona Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo
brasileiro da Casa de Bragança. A abdicação de seu pai e sua viagem para a
Europa tornaram Pedro Imperador do Brasil, com apenas cinco anos. Passou a
maior parte de sua infância e adolescência estudando, em preparação para
governar. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas, durante
este período, tiveram grande impacto na formação de seu caráter. Herdando um
Império no limiar da desintegração, Dom Pedro II consolidou a unificação do
Brasil. Sob seu governo, o país também foi vitorioso em três conflitos
internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do
Paraguai), assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões
domésticas.
DOMINGOS RAMOS, Beco (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa no Beco da Mutuca, nº 60, e termina na Rua Serra da
Mutuca, nº 307. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
DONA HELENA GRECO, Viaduto (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1971. Está localizado nos bairros Centro, Barro
Preto e Carlos Prates. É uma via que faz a ligação da Avenida Bias Fortes com a
Avenida Dom Pedro II. Homenageia a ativista política brasileira, reconhecida
nacional e internacionalmente, Helena Greco (Abaeté/MG, 15 de junho de
1916 – Belo Horizonte/MG, 27 de julho de 2011). Ela foi a primeira vereadora
eleita da capital mineira, nas eleições de 1982, e uma das fundadoras do Partido
dos Trabalhadores, em Belo Horizonte. Exerceu dois mandatos, de 1982 a 1992.
Já tinha sessenta anos quando se engajou na luta contra a ditadura militar.
Fundou e dirigiu o Movimento Feminino pela Anistia, em Minas Gerais, bem
como idealizou e criou a Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da
Prefeitura de Belo Horizonte, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, o
Fórum Permanente de Luta pelos Direitos Humanos de Belo Horizonte, o
Grupo de Trabalho Contra o Trabalho Infantil e o Movimento Tortura Nunca
Mais.
DONA JOANA D’ARC, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, esquina com Beco da Fartura, e termina
na Rua da Pedreira, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco Pio XII.
DONA MARGARIDA GENARO, Viaduto (Mapa C3)

Centro. É uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação para veículos da
Avenida Dezessete de Dezembro e com a Avenida Presidente Antônio Carlos.
Homenageia Margarida Genaro (Monte Alto/SP, 1922 – Nova Lima/MG, 9 de
setembro de 2015), mãe dos pastores Mário de Oliveira e Antônio Genaro, que
residiu na Rua Marambaia, nº 524, bairro Caiçara. Após sua morte, o imóvel
passou a sediar o projeto social denominado Casa Margarida.
DOUTOR JOÃO CARVALHAES DE PAIVA, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1925. Está localizado nos bairros Pedreira Prado
Lopes e São Cristóvão. Começa na Avenida José Bonifácio, nº 189, e termina no
encontro dos Becos da Britadeira e do Barão. No seu percurso, faz cruzamento
com as Ruas Saldanha Marinho, do Colégio, Rodrigues Alves e Becos
Andorinha e José Bonifácio. Homenageia o magistrado, jornalista e educador
mineiro, João Carvalhaes de Paiva (? – Belo Horizonte/MG, 1938). Fixou-se em
Belo Horizonte, em 1912, quando veio cursar Direito na Faculdade Livre de
Direito de Minas Gerais (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Minas Gerais). Exerceu a magistratura em Santa Rita do Sapucaí até que
aceitou o convite do Governador Delfim Moreira para ocupar o cargo de
Diretor da Secretaria de Educação e, posteriormente, da Imprensa Oficial, do
antigo Ginásio Mineiro e de Diretor Regional dos Correios e Telégrafos, em
Minas Gerais. Exerceu a última função por 15 anos, até sua morte. Em conjunto
com Vitório Marçola e Cel. José Benjamim, foi responsável pelo loteamento do
antigo Bairro Bela Vista, hoje Padre Eustáquio.
DOZE DE DEZEMBRO, Praça (Mapa A2)

pela confluência das Ruas Baependi, Lambari e Miraí. Homenageia o dia 12 de
dezembro de 1897, data em que foi inaugurada a terceira capital de Minas
Gerais, que recebeu originalmente o nome de Cidade de Minas. Em 1901, a Lei
estadual nº 302, de 1º de julho, alterou o nome da Capital do Estado de Minas
Gerais para Belo Horizonte, em deferência ao nome do Arraial de Belo
Horizonte, que foi destruído para a construção da cidade.
E
EFIGÊNIA CRUZ, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Carmo do Rio Claro, nº 40, e termina na esquina
do Beco Andorinha com Ruas José Bonifácio e Doutor João Carvalhaes de
Paiva. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
ELIAS MUSSI ABUID, Rua (Mapa C2)

na Rua Itapecerica, nº 440, e termina no Viaduto Senegal. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o imigrante sírio, Elias
Mussi Abuid, que se estabeleceu em Belo Horizonte no ano de 1926, tendo, anos
mais tarde, uma pequena loja de fazendas e armarinhos na Rua Itapecerica, nº
440, de onde nunca mais se afastou até a sua morte, em 1968. Foi um dos
pioneiros no comércio da capital. Casou-se em 1931 com a imigrante síria
Adélia João, com quem teve quatro filhos: Mussi, Alice, Abuid e Yolanda.
ELIFAS LEVI, Praça (Mapa C3)

pela confluência das Ruas Bonfim e Paquequer e das avenidas Nossa Senhora de
Fátima e Dom Pedro II. Homenageia o escritor, ocultista e mago cerimonialista
francês, Alphonse Louis Constant (8 de fevereiro de 1810 – 31 de maio de 1875).
Alphonse usava o pseudônimo de Éliphas Lévi, ou Elifas Levi, em português,
para publicar seus livros, buscando se associar mais facilmente a outros cabalistas
famosos, que tinham nomes de origem hebraica. É considerado um dos maiores
ocultistas do século XIX. Elifas Levi é um dos patronos do Círculo Esotérico da
Comunhão do Pensamento, que faz parte da primeira Ordem Esotérica do
Brasil, fundada em 1909. Na Rua Paquequer, nº 88, existe, desde 27 de março
de 1932, um Centro de Irradiação Mental, denominado Elifas Levi.
ENTRE RIOS, Rua (Mapa B3)

Começa na Estrada de Ferro e termina na Rua Peçanha, nº 409. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a cidade
de Entre Rios de Minas, que é um município mineiro fundado em 20 de
dezembro de 1713; está a 110 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 14 mil habitantes, limítrofe a Casa Grande, Desterro de
Entre Rios, Jeceaba, Lagoa Dourada, Queluzito, Resende Costa e São Brás do
Suaçuí. O nome é devido aos dois rios que banham o município: rios Brumado e
Camapuã, que nascem na Serra das Vertentes e correm paralelos, banhando as
terras que formam a cidade. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o
61º município em população no Estado de Minas Gerais.
ESCRAVO ISIDORO, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1929. Está localizado nos bairros Aparecida e
Pedreira Prado Lopes. Começa na Praça Santa Cruz e termina na esquina das
Ruas Aracá e Marcazita. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco Antena,
Ruas Serra Negra, do Rosário, Nova Cintra e Severiano de Resende.
Homenageia um escravizado fugido, de nome Isidoro, que acabou por dedicar-
se à garimpagem considerada ilegal no início do século XIX. Ele era um pardo
alto, corpulento, valente, intrépido, que desafiava o sistema comercializando com
todos que lhe procurassem. O Intendente Câmara, responsável pela cidade de
Diamantina, ordenou uma busca implacável a Isidoro. Em junho de 1809,
Isidoro entra preso na cidade, amarrado a um cavalo, torturado e
ensanguentado. Depois, foi espancado por três dias até sua morte. Durante a
tortura, não denunciou ninguém e nada se ouviu nada de sua boca. Por suas
características e exemplo de vida, se tornou mais que um mártir, uma lenda,
sendo venerado por muitos que desafiavam o sistema colonial português.
Segundo a mesma lenda, Isidoro, antes de ser preso, teria enterrado um tesouro
em diamantes e ouro. Há relatos de moradores do bairro que, a partir de 1888,
se instalou ali um grupo de escravizados libertos, dentre os quais se destacou um
chamado Isidoro, que teria dado origem à homenagem do logradouro.
ESPINOSA, Rua (Mapa A2)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros Carlos Prates,
Santo André e Bonfim. Começa na Praça Vinte e Cinco de Dezembro e termina
na Avenida Teresa Cristina, nº 640. No seu percurso, faz cruzamento com as
Ruas Frei Caneca e Magnólia, Avenida Dom Pedro II, Ruas Passos,
Cambuquira, Três Pontas e Teófilo Otoni, Praça São Francisco das Chagas, Rua
Padre Eustáquio; Becos das Turmalinas e Pedra Azul e Rua Vereador Sócrates.
Na esquina da Rua Porto Alegre com Becos do Ouro e Pedra Bonita, é
interrompida pela Vila São Francisco das Chagas. Reinicia seu percurso
encontrando apenas com a Rua Laurindo Rabelo. Homenageia a cidade de
Espinosa, que é um município mineiro fundado em 9 de março de 1924; está a
habitantes, limítrofe a Gameleiras, Mamonas, Monte Azul, Montezuma, Santo
Antônio do Retiro, Sebastião Laranjeiras (BA), Urandi (BA) e Jacaraci (BA). O
nome do município se deve ao explorador Spinoza que primeiro se fixou às
margens do rio Tremendal, por volta do segundo quartel do século XIX.
EUCLIDES ANDRADE, Rua (Mapa A1)

Começa na Rua Capitólio, nº 402, e termina na Rua Serra Negra, nº 903. No
seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Pedro Lessa e das Garças.
Homenageia o empresário mineiro Euclides Andrade (Sete Lagoas/MG,
13/06/1893 – Belo Horizonte/MG, 11/09/1962), fundador e proprietário da
Tecidos Euclides Andrade S/A.
EVARISTO DA VEIGA, Rua (Mapa B2)

Começa na Rua Fagundes Varela, nº 279, e termina na Rua Campolide, esquina
com a Rua Sete Lagoas. Em seu trajeto, faz cruzamento com a Rua Machado de
Assis, Beco Itapiranga e Rua Cinábrio. Homenageia o poeta, jornalista, político
e livreiro brasileiro, Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (Rio de Janeiro/RJ, 8 de
outubro de 1799 – 12 de maio de 1837). Ficou conhecido por ter sido o autor da
letra do "Hino à Independência", cuja música se deve a D. Pedro I. Também foi
um dos precursores do Romantismo no Brasil.
F
FAGUNDES VARELA, Rua (Mapa B2)

Senhor dos Passos. Começa na Rua Turvo, nº 157, e termina na Rua Pedro
Lessa, nº 348. Em seu trajeto, faz cruzamento com os Becos São Marcos,
Sargento João Beraldo, Vivina Faria do Nascimento, Ruas Machado de Assis e
Evaristo da Veiga. Homenageia o poeta, escritor do romantismo e patrono na
Academia Brasileira de Letras, Fagundes Varella (São João Marcos/RJ, 17 de
agosto de 1841 – Niterói/RJ, 18 de fevereiro de 1875). Filho de tradicional
família fluminense, sempre viveu às custas do pai, não concluindo o curso do
Direito, embora tenha frequentado a Faculdade de Direito de São Paulo e a
Faculdade de Direito do Recife. Boêmio inveterado, foi um dos maiores
expoentes da poesia brasileira. Escreveu as seguintes obras: Noturnas, Vozes da
América, Pendão Auri-verde, Cantos e Fantasias, Cantos Meridionais, Cantos do
Ermo e da Cidade, Anchieta ou O Evangelho nas Selvas e Diário de Lázaro.
FARTURA, Beco da (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina das Ruas Guapé e Joana D’Arc, e termina sem
saída. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia o substantivo que significa abundância ou grande quantidade de
alguma coisa, contrário de escassez.
FILOMENA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina na Rua Popular, em frente ao
Viaduto Congo. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
FONTE, Beco da (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa no Beco Lindou e termina na esquina das Ruas Bem Te
Vi e Carmo do Rio Claro. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a palavra que significa o princípio ou a origem. Na
Pedreira Prado Lopes, como em toda a região da Lagoinha, era muito comum
bicas ou chafarizes, por onde jorrava água que brotava da terra e abastecia a
população que, por muito tempo, não teve água encanada.
FORMIGA, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Lagoinha e São
Cristóvão. Começa na Praça Agostino Martini e termina na Rua Pitangui, nº
498. No início do seu percurso faz cruzamento com a Rua Caxambu e Avenida
José Bonifácio e, logo após, é interrompida pelo Viaduto Angola. Reinicia seu
percurso na Rua Diamantina, nº 1.020, fazendo cruzamento com as Ruas
Manoel Macedo, Três Mil Duzentos e Nove e Ipê. Homenageia a cidade de
Formiga, que é um município mineiro fundado em 16 de março de 1839; está a
habitantes, limítrofe a Arcos, Cristais, Candeias, Pimenta, Córrego Fundo,
Itapecerica, Santo Antônio do Monte, Pedra do Indaiá, Pains, Camacho e
Guapé. O nome do município tem origem na referência feita à correição de
tropeiros que passaram pelo local e tiveram os seus carregamentos de açúcar
atacados por formigas. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 19º
FORTALEZA, Rua (Mapa B2)

Rua Além Paraíba, nº 999, e termina na Rua Bonfim, nº 1.120. Em seu trajeto,
faz cruzamento apenas com a Rua Baritina. Homenageia a cidade de Pedra
Azul, que é um município mineiro fundado em 1 de junho de 1912; está a 720
km da capital do estado, possui população de, aproximadamente, 25 mil
habitantes, limítrofe a Medina, Almenara, Jequitinhonha, Divisa Alegre, Águas
Vermelhas, Cachoeira de Pajeú, Divisópolis e Encruzilhada (BA). Originalmente,
o município era chamado de Fortaleza, devido aos paredões rochosos que
cercam a cidade. Contudo, a descoberta da pedra preciosa água marinha, em
1927, trouxe muito desenvolvimento para a cidade, o que motivou a mudança
de seu nome Pedra Azul, em 31 de dezembro de 1943.
FRANCISCO SOUCASSEAUX, Rua (Mapa C2)

na Rua Adalberto Ferraz, nº 263, e termina na Rua Rio Novo, esquina com
Avenida Presidente Antônio Carlos. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Homenageia o artista e construtor português, Francisco
Soucasseaux (Portugal, 1856-1904). Ele trabalhou na construção de Belo
Horizonte na Comissão Construtora da Nova Capital, sendo encarregado de
serraria, carpintaria e marcenaria. Fez parte da empresa Edwards, Camarate &
Soucasseaux, que vendia materiais de construção. Com Aurélio Lobo, fundou a
empresa de construção F. Soucasseaux e Cia, sendo responsável por diversos
prédios de Belo Horizonte, tais como a Estação General Carneiro, Ponte David
Campista, Instituto de Educação e o primeiro teatro, que funcionou na Rua da
Bahia de 1899 a 1906. O edifício foi substituído pelo Teatro Municipal e depois
pelo Cine Metrópole (demolido em 1986). O rudimentar barracão de zinco ficou
conhecido como Teatro Soucasseaux. No mesmo lugar ele teve um atelier de
fotografias, onde organizou diversas exposições. No Rio de Janeiro, trabalhou na
abertura da Avenida Rio Branco, projetando e construindo um prédio de três
pavimentos.
FREI CANECA, Rua (Mapa A2)

Rua Baependi, nº 242, e termina na Rua Espinosa, nº 67. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o religioso e político
brasileiro, Joaquim da Silva Rabelo, rebatizado como Frei Joaquim do Amor
Divino Rabelo, popularmente conhecido como Frei Caneca (Recife/PE, 20 de
agosto de 1779 – 13 de janeiro de 1825). Foi um dos principais líderes da
Revolução Pernambucana, de 1817, e da Confederação do Equador, de 1824.
Por seu envolvimento e participação na Confederação do Equador, foi acusado e
condenado à morte por enforcamento, pelo coronel Francisco de Lima e Silva
(pai de Duque de Caxias).
G
G, Beco (Mapa B1)

M, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com os Becos Crisóstomo e do
Cabrito. Homenageia a sétima letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um
valor numérico de 7.
GALENA, Rua (Mapa C2)

Começa na esquina das Ruas Sabará e Itamogi, e termina na Rua Rio Novo, nº
600. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia o mineral galena ou galenita, que é um sulfeto de chumbo. O seu
nome vem do grego e significa “mar tranquilo”. É encontrado em Minas Gerais
e é o mineral mais importante para a extração do chumbo e da prata. A galena
também possui aplicações curiosas. Na década de 1930, especialmente no Reino
Unido da Grã-Bretanha, era um passatempo popular usar cristais de galena
como alfinete de segurança ou fio cortante similar, que era conhecido como o
"bigode de gato". Até metade do século XX, era usado na confecção de um
receptor rudimentar de rádio, que não utiliza qualquer tipo de fonte de energia
externa para funcionar. O aparelho era conhecido como rádio de galena. É um
semicondutor, que foi utilizado nos primeiros sistemas de comunicação sem fio,
praticamente o tataravô do wi-fi. Por fim, é utilizado na cura holística por ser um
excelente aterrador de energia e promover o equilíbrio nos níveis físico, espiritual
e etéreo. Por isso, é conhecida como a pedra da harmonia.
GAMA, Rua (Mapa B2)

Rua Abaeté, nº 23, e termina na Rua Jaguarão, nº 216. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a terceira letra do alfabeto
grego, parecida com a letra C ou G, do alfabeto português, tendo um valor
numérico de 3.
GARÇAS, Rua das (Mapa A1)

Começa sem saída e termina na Rua Gurutuba, nº 412. No seu percurso, faz
cruzamento com as Ruas Mendes de Oliveira, Mariana, Conselheiro Mata e
Euclides de Andrade. Homenageia o Rio das Garças, que banha o estado de
Mato Grosso, sendo um dos principais afluentes do Rio Araguaia. O nome do
curso d’água tem origem na Garça Branca (“ardea alba”), que é uma ave da
ordem dos pelecaniformes, muito comum à beira rio e lagos.
GONÇALO ALVES, Rua (Mapa B1)

Começa na Rua Manoel Macedo, nº 160, e termina na Rua Pitangui, nº 346.
No seu percurso, faz cruzamento apenas com a Rua Ipê. Homenageia a aroeira
ou a arrueira, como são conhecidas várias espécies de árvores da família
“anacardiaceae”. Uma das suas espécies é a “astronium fraxinifolium”, árvore
rústica de médio porte, nativa do cerrado brasileiro, conhecida popularmente
pelos nomes chibatã, aratanha, aroeira-do-campo, batão, ubatã, e gonçalo-alves.
A árvore era comum no Curral del Rey, na época da construção de Belo
Horizonte.
GOVERNADOR OZANAM COELHO, Passarela (Mapa C2)

Centro. É uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação para pedestres
das Ruas Além Paraíba e Itapecerica com a Rua Vinte Um de Abril.
Homenageia o político e advogado mineiro, Levindo Ozanam Coelho (Ubá/
MG, 17 de maio de 1914 – 30 de março de 1984). Foi governador de Minas
Gerais, de 5 de julho de 1978 até 15 de março de 1979, completando o mandato
de Aureliano Chaves, que foi eleito vice-presidente do Brasil.
GRANADA, Rua (Mapa C2)

Começa na Rua Itabira, nº 450, e termina na esquina das Ruas Sabará e
Guanhães e Praça João Balbino. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas
Itinga e Aristides Ferreira. Homenageia o grupo de minerais ortosilicatos, com
base variável, podendo ser cálcio, magnésio, ferro e manganês, combinados com
alumínio, ferro e cromo. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é muito
usado para a produção de joias, sendo os tipos mais comuns: almandina,
andradita e piropo. A etimologia de granada vem do latim “granatus”, que
significa "grão".
GRUPIARA, Rua (Mapa B3)
Rua Abaeté, nº 364, e termina na Rua Caparaó, nº 331. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o mineral grupiara, que
é um cascalho ralo, com pouca terra a encobri-lo, geralmente encontrado nas
faldas das montanhas, do qual se extrai ouro. Pode ser também uma cascalheira
(depósito de cascalho aurífero lavado), situada à beira de um córrego ou de um
rio, acima do nível de suas águas. A palavra tem origem no tupi e significa
“pedregulho que fica”. Posteriormente à abertura da via, foi fundado, em 30 de
dezembro de 1962, o município de Grupiara, no Estado de Minas Gerais, que
fica há 810 de distância de Belo Horizonte.
GUAICURUS, Rua dos (Mapa C3)

esquina da Rua da Bahia e Praça Rui Barbosa e termina na esquina das Ruas
Vinte e Um de Abril e Curitiba. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas
Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Homenageia o povo indígena
brasileiro, de língua guaicuru, denominado Guaicurus, que habitou a região dos
estados do Mato Grosso do Sul e Goiás. Eram conhecidos por serem guerreiros e
utilizar cavalos para as caçadas e ataques. Participaram da guerra do Paraguai
como tropa auxiliar do exército brasileiro. A palavra guaicuru tem origem no
guarani, pois assim os índios Guaranis chamavam a tribo rival, e significa "gente
malvada e com a pele suja".
GUAPÉ, Rua (Mapa A2)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros Bonfim, Santo
André, Senhor dos Passos e Pedreira Prado Lopes. Começa na esquina da Praça
Quinze de Junho e Rua Lambari e termina na esquina dos Becos Lorival e do
Campinho. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Ibiá, Capitólio, Pedro
Lessa, Quatro Mil Cento e Vinte, Becos Nossa Senhora das Dores e da Fartura,
Rua Dona Joana D’Arc, Beco dos Profetas, Rua Carolina, Beco Parrola, Ruas do
Machado, Quatro Mil Quinhentos e Cinquenta e Um, Travessa José Laerte,
Praça Santa Cruz, Becos Maranhão e Mansur em frente a Praça Santa Cruz.
Homenageia a cidade de Guapé, que é um município mineiro fundado em 7 de
setembro de 1923; está a 293 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 13 mil habitantes, limítrofe a Capitólio, Alpinópolis,
Formiga, Piumhi, Pimenta, Boa Esperança, Cristais, Ilicínea, Carmo do Rio
Claro e São José da Barra. O nome do município tem origem em uma planta da
região chamada “guay”, que cresce nos lagos formando, em conjunto,
verdadeiros caminhos sobre a água. “Guay” evoluiu para “Guaypé”, passou a
“Aguapé” e, finalmente, “Guapé”.
GUARANIS, Rua dos (Mapa C3)

Paulo de Frontin, nº 94, e termina na Rua dos Tupis, nº 723. No seu percurso,
faz cruzamento com as Ruas do Acre, dos Caetés, dos Tupinambás, dos Carijós
e dos Tamoios. Homenageia o povo indígena brasileiro, de língua tupi-guarani,
denominado Guaranis que habitou a região da bacia do Rio da Prata, que
engloba a Argentina, a Bolívia, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. Durante a
colonização, os Guaranis se aliaram aos jesuítas na construção das missões que,
posteriormente, foram reprimidas pelos espanhóis e portugueses, no século
XVIII, episódio este que ficou conhecido como guerra Guaranítica. Com
população bastante numerosa, existem até os dias atuais. A língua guarani é um
dos idiomas oficiais da Bolívia e do Paraguai. A palavra guarani, no idioma tupi-
guarani, significa "guerreiro".
GUARARÁ, Rua (Mapa A2)

Rua Capitólio, nº 457, e termina na Rua Jaguari, nº 860. No seu percurso, faz
cruzamento com as Ruas Ibiá e Lambari. Homenageia a cidade de Guarará,
que é um município mineiro fundado em 5 de dezembro de 1890; está a 294 km
da capital do estado, possui população de, aproximadamente, 4 mil habitantes,
limítrofe a Bicas, Mar de Espanha, Maripá de Minas e Pequeri. O nome do
município tem origem no vocábulo tupi-guarani que significa “tambor usado
pelos gentios”.
GURUTUBA, Rua (Mapa A1)

Começa na Rua Capitólio, nº 510, e termina na esquina das Ruas Recife e
Leopoldino de Oliveira. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Pedro
Lessa, das Garças e Serra Negra. Homenageia um dos nomes populares da
“vigna unguiculata”, planta da família das leguminosas “fabaceae”, subfamília
“papilionoídea”. É uma variedade de feijão que, devido ao seu valor nutritivo, à
sua fácil adaptação a solos de baixa fertilidade e os períodos de seca prolongada,
constitui a base alimentar de muitos brasileiros. O feijão-gurutuba é também
conhecido como feijão-miúdo, feijão-de-corda, feijão-fradinho ou feijão-frade.
No Nordeste, costuma ser colhido antes da conclusão da maturação, conhecido
feijão-verde, é amplamente usado na culinária regional. Quando maduro, pode
ser usado no preparo do acarajé, bolinho frito típico da culinária baiana.
H
H, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina na Rua Carmo do Rio Claro, nº 344.
oitava letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor numérico de 8.
HORÁCIO DE MIRANDA PEREIRA, Trincheira (Mapa A3)

Começa no Viaduto Dona Helena Greco e termina na Avenida Dom Pedro II,
nº 1.605, abaixo da Praça do Vaticano. Homenageia o engenheiro Horácio de
Miranda Pereira (Diamantina/MG, 15 de outubro de 1927 – Belo Horizonte/
MG, em 12 de julho de 2012). Ele se formou em engenharia civil, pela
Universidade Federal de Minas Gerais, em 1953, e dedicou-se à atividade da
construção civil, e teve, sob sua responsabilidade técnica, centenas de obras de
edificações para particulares e empresas privadas. Também executou diversas
obras de infraestrutura para a Prefeitura de Belo Horizonte, dentre as quais a
canalização do Córrego Serrinha, a recuperação da Barragem Santa Lúcia, a
recuperação das margens do Rio Arrudas e a canalização da Avenida Ivaí. Foi
casado com Vera Lúcia Felício Pereira, com quem teve cinco filhos. Foi fundador
do Clube da Choppana, em 1964, no Bairro Bandeirantes, que realiza atividades
sociais em prol da comunidade local.
I
I, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina na Rua Carmo do Rio Claro, nº 352.
nona letra do alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor numérico de 9.
IARA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Serra do Mutuca, nº 37, e termina sem saída. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia
moradora da Pedreira Prado Lopes.
IBIÁ, Beco (Mapa B2)

Começa na Rua Sete Lagoas, nº 53, e termina no Beco Vinte e Um de Abril, nº
490. No seu percurso, faz cruzamento com os Becos Setecentos e Oitenta e Nove
e Três Mil Duzentos e Noventa e Um. Homenageia a cidade de Ibiá, que é um
município mineiro fundado em 7 de setembro de 1923; está a 324 km da capital
do estado, possui população de, aproximadamente, 25 mil habitantes, limítrofe a
Araxá, Rio Paranaíba Campos Altos, Perdizes, Serra do Salitre, Pratinha, Tapira
e Medeiros. O nome do município tem origem no aspecto panorâmico local, já
que significa no idioma tupi-guarani 'serra cortada', 'cabeceiras altas' e
'chapadas'.
IBIÁ, Rua (Mapa A2)

André. Começa na Rua Sete Lagoas, nº 5, e termina na Rua Jaguari, nº 1.016.
No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Prado Lopes, Guapé, Mariana,
Miraí e Guarará. Homenageia a cidade de Ibiá, que é um município mineiro
população de, aproximadamente, 25 mil habitantes, limítrofe a Araxá, Rio
Paranaíba Campos Altos, Perdizes, Serra do Salitre, Pratinha, Tapira e
Medeiros. O nome do município tem origem no aspecto panorâmico local, já
que significa no idioma tupi-guarani 'serra cortada', 'cabeceiras altas' e
'chapadas'.
INHAÚMA, Rua (Mapa C3)

Começa na Praça da Lavadeira e termina na Rua Pouso Alegre, nº 290. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o Rio
Inhaúma, que banha a cidade de mesmo nome. Embora o povoado que deu
origem à cidade tenha sido fundado em 1875, o local só foi elevado à categoria
de município em 27 de dezembro de 1948. O topônimo inhaúma tem origem no
tupi e significa “ave preta”. É um pássaro muito comum na região, onde se situa
o município que está a 90 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 6 mil habitantes, limítrofe a Cachoeira da Prata, Sete Lagoas,
Fortuna de Minas, Caetanópolis e Esmeraldas.
IPÊ, Rua (Mapa C1)

Começa na Rua Formiga, nº 477, e termina na Rua Manoel Macedo, nº 552.
No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Angico, Gonçalo Alves, Beberibe,
Juazeiro, Jaboticatubas, Araribá e Caetano Marques. Homenageia o nome
popular para a espécie tabebuia, que é o gênero mais comum da família
“bignoniaceae”. A casca, a entrecasca e a folha possuem propriedades
medicinais, sendo utilizadas no tratamento de amigdalites, estomatites, infecções
renais, dermatites, varizes e certas doenças dos olhos. Possui propriedades
antidiarréicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas, antitumorais, febrífugas e
cicatrizantes. A tabebuia também é conhecida como pau-d'arco, peúva, ipé,
ipeúna e paratudo. O topônimo tem origem no tupi e significa "árvore cascuda”.
No Brasil, dentre as diversas espécies de ipê, destacam-se: ipê-amarelo ou ipê
comum; ipê-branco ou ipê-mandioca; ipê-tabaco; ipê-contra-a-sarna; ipê-roxo
ou ipê-rosa e ipê-do-brejo. A flor de ipê é considerada um símbolo do Brasil. A
árvore era comum no Curral del Rey, na época da construção de Belo
Horizonte.
ITABIRA, Rua (Mapa C1)

Colégio Batista. Começa na Rua Borba Gato, nº 102, e termina na Rua Ponte
Nova, nº 131. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Corumbataí, Rio
Novo, Maria de Melo e Granada. Homenageia a cidade de Itabira, que é um
município mineiro fundado em 9 de outubro de 1848; está a 478 km da capital
Itambé do Mato Dentro, Jaboticatubas, Nova União, Bom Jesus do Amparo,
João Monlevade, São Gonçalo do Rio Abaixo, Bela Vista de Minas, Nova Era e
Santa Maria de Itabira. O nome do município significa “montanha brilhante”
ou também “montanha alta”, uma referência ao morro cônico e aurífero que
existia no local, que começou a ser escavado em 1720, pelos irmãos Francisco e
Salvador Faria de Albernaz. Os mesmos irmãos deram início à povoação que foi
chamada de Itabira do Mato Dentro e, posteriormente, apenas Itabira. Na
época da fundação da Cidade de Minas, era o 16º município em população no
Estado de Minas Gerais. É local de nascimento do poeta e memorialista Carlos
Drummond de Andrade, considerado o poeta brasileiro mais influente do século
XX. A ele pode ser atribuído o registro escrito ou até mesmo a autoria da Lenda
do Avantesma da Lagoinha, que é uma aparição disforme, com cheiro de
enxofre e chora compulsivamente.
ITAPECERICA, Rua (Mapa C2)

na esquina das Avenidas Nossa Senhora de Fátima e Presidente Antônio Carlos
e termina na esquina das Ruas Caxambu, Formiga e Pedro Lessa, em frente à
Praça Agostino Martini. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas
Adalberto Ferraz, Elias Mussi Abuid, Jequeri, Rio Novo, Serro, Turvo,
Comendador Nohme Salomão e Machado de Assis. Homenageia a cidade de
Itapecerica, que é um município mineiro fundado em 20 de novembro de 1789;
está a 180 km da capital do estado, possui população de, aproximadamente, 21
mil habitantes, limítrofe a Camacho, Carmo da Mata, Cláudio, Formiga, Pedra
do Indaiá, São Francisco de Paula e São Sebastião do Oeste. O nome do
município tem origem no tupi-guarani, que significa “penha escorregadia”,
“penhasco de encosta lisa” ou “pedras que rolam”.
ITAPIRANGA, Rua (Mapa B2)

Senhor dos Passos. Começa na Rua Prado Lopes, nº 71, e termina na Rua
Campolide, nº 9. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o vocábulo de origem tupi, que significa "pedra
vermelha".
ITAPIRANGA A, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa sem saída e termina na Rua Evaristo da Veiga, nº 210. No seu
percurso, faz cruzamento com o Beco Três Mil Trezentos e Dois e a Travessa
Seiscentos e Vinte. Homenageia o vocábulo de origem tupi que significa "pedra
vermelha".
ITATIAIA, Rua (Mapa B3)

Rua Bonfim, nº 446, e termina na Rua Além Paraíba, nº 543. No seu percurso,
faz cruzamento com as Ruas Resende Costa e José Ildeu Gramiscelli.
Homenageia a Rádio Itatiaia, inaugurada no dia 20 de janeiro de 1952, pelo
jornalista e radialista Januário Laurindo Carneiro (1928-1994), que escolheu o
nº 117 do logradouro para ser sua sede. Um dos motivos, talvez o mais decisivo,
foi a grande concentração de clubes de futebol amador na região da Lagoinha.
No mesmo local, antes da rádio, existiu a fábrica de brinquedos Adrianino. A
Rádio Itatiaia, também conhecida como Rádio de Minas, é a principal emissora
radiofônica de Minas Gerais e uma das cinco mais importantes do Brasil.
ITINGA, Rua (Mapa C2)

Começa na Rua Ponte Nova, nº 203, e termina na Rua Granada, nº 102. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o Rio
Itinga que é afluente da margem esquerda do Rio Jequitinhonha. O topônimo
tem origem no tupi e significa “água branca”. Em 31 de dezembro de 1943, foi
fundado um município homônimo, situado no Vale do Jequitinhonha, que está a
habitantes, limítrofe a Araçuaí, Itaobim, Rubelita, Medina, Ponto dos Volantes,
Comercinho e Coronel Murta. O município é grande explorador de granito de
alta qualidade e possui uma das maiores jazidas de lítio do mundo.
J
JABOTICATUBAS, Rua (Mapa B1)

Começa na Rua Ipê, nº 293, e termina na Rua Manoel Macedo, nº 312. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a
jaboticatuba, que é uma variedade maior da Jabuticaba, árvore frutífera
brasileira da família das “mirtáceas”, nativa da Mata Atlântica. Seu fruto é
muito usado na culinária mineira, na produção de doces, geleias, molhos, licores
e vinho. Há um município mineiro com o mesmo nome, situado na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, fundado em 17 de dezembro de 1938.
JAGUARÃO, Rua (Mapa B3)

Avenida Dom Pedro II, nº 471, e termina na Rua Bonfim, nº 925. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas São Salvador, Abaeté, Caparaó, Gama e
Serro. Homenageia a cidade de Jaguarão, que é um município do Estado do Rio
Grande do Sul fundado em 23 de novembro de 1855; está a 2.096 km de Belo
Horizonte, possui população de, aproximadamente, 28 mil habitantes, limítrofe
a Arroio Grande, Herval e Rio Branco (Uruguai). O nome Jaguarão é o
aumentativo português da palavra tupi jaguar que significa onça, ou ainda, a
corruptela da “jaguanharação”, que significa cão bravo ou onça brava.
JAGUARI, Rua (Mapa A3)

André. Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 2.210, e termina na
Rua Frei Orlando, esquina com a Rua João Correa. No seu percurso, faz
cruzamento com a Avenida Dom Pedro II, Ruas Abaeté, Caparaó, Lazurita,
D’alva, Sete Lagoas, Ardósia, Baependi, Guarará, Lambari, Ibiá, Espinosa,
Amarílis, Praça Vinte e Cinco de Dezembro, Ruas Capitólio e Miosótis.
Homenageia a cidade de Camanducaia, que é um município mineiro fundado
em 20 de julho de 1868; está a 473 km da capital do estado, possui população
de, aproximadamente, 21 mil habitantes, limítrofe a Cambuí, Córrego do Bom
Jesus, Paraisópolis, Gonçalves, Sapucaí-Mirim, São José dos Campos, Joanópolis,
Extrema e Itapeva. O nome do município tem origem na língua tupi, que
significa "favas queimadas" ou “feijão queimado”, e era a toponímia original da
primeira povoação que se estabeleceu no local. Em 23 de março de 1840, o
nome Camanducaia foi trocado para Jaguari (em tupi “água de onça”), em
homenagem ao rio Jaguari-Mirim que passa pela cidade. Em 1925, voltou a
possuir a denominação original de Camanducaia. Na época da fundação da
Cidade de Minas, era o 45º município que havia sido fundado no Estado de
Minas Gerais.
JARDIM DO ÉDEN, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina no Beco Carmo do Rio Claro, s/n.
No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o
local retratado nos livros da Bíblia, do Gênesis e de Ezequiel, e significa o jardim
de Deus ou do prazer. A expressão é associada ao Paraíso.
JEQUERI, Rua (Mapa B2)

na Rua Além Paraíba, nº 380, e termina na Rua Itapecerica, nº 551. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o antigo
povoado de Santana do Jequeri, iniciado à margem esquerda do Rio Casca, por
volta de 1848. Os primeiros moradores eram fazendeiros, que foram para a
região atraídos pela fertilidade da terra. Segundo a tradição, o nome do local foi
inspirado num antigo morador, o velho Miguel Jequeri. Santana do Jequeri
tornou-se distrito em 1855 e teve sua denominação reduzida para Jequeri. Sua
emancipação ocorreu em 1923. Diz uma lenda que o município se acabará em
areia, devido à praga de um padre, insatisfeito com um habitante do local, que
cortou o rabo de seu burro. Jequeri está a 220 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 13 mil habitantes, limítrofe a Sericita,
Araponga, Canaã, Pedra do Anta, Amparo do Serra, Oratórios, Urucânia e
Santo Antônio do Grama.
JESUS, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco Silvirino Resende, s/n, e termina no Beco São
Manoel, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco São Manoel.
Homenageia o Cristo, Jesus de Nazaré, que é a figura central do cristianismo,
cujos ensinamentos são seguidos pelas religiões cristãs que o consideram,
juntamente com o judaísmo messiânico, ser o Messias aguardado no Antigo
Testamento e ser o Filho de Deus.
JOÃO BALBINO, Praça (Mapa C2)
formado pela confluência das Ruas Aristides Ferreira, Granada e Sabará.
Homenageia o motorneiro, barbeiro, carpinteiro e artesão (vencedor de
concurso promovido pelo Jornal Diário da Tarde), João Balbino (Santa Bárbara,
MG, ? – Belo Horizonte, MG, 1974). Em 1902, mudou-se para Belo Horizonte e
foi trabalhar no Hotel Romanelli (Rua Carijós esquina com a Rua São Paulo).
Foi um dos primeiros moradores da região, onde hoje é o Bairro Colégio Batista
e lá desenvolveu movimentos religiosos para homenagear Nossa Senhora da
Conceição.
JOÃO SOARES, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Pedro Lessa, nº 366, e termina sem saída. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia morador
da Pedreira Prado Lopes.
JOAQUIM NUNES DE OLIVEIRA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina da Rua Carmo do Rio Claro com Beco H e
termina na Rua José Bonifácio, nº 195. No seu percurso, faz cruzamento com a
Rua do Colégio e Beco Santa Luzia. Homenageia morador da Pedreira Prado
Lopes.
JOAZEIRO, Rua (Mapa B1)

Começa na Rua Pitangui, nº 202, e termina na Rua Manoel Macedo, nº 298.
No seu percurso, faz cruzamento apenas com a Rua Ipê. Homenageia o
“ziziphus joazeiro” da família “rhamnaceae”, que é uma árvore típica da
caatinga e do cerrado brasileiro conhecida por suas propriedades medicinais. É
também denominada joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá e juá-espinho.
Seus frutos lembram uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias.
A casca do juazeiro é usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os
dentes. O extrato do juazeiro, o juá, é empregado na indústria farmacêutica, em
produtos cosméticos, dentre eles xampus e cremes, bem como em cremes
dentais. Na Bahia, há uma cidade chamada Juazeiro, fundada em 15 de julho de
1878, e está a 1.654 km de Belo Horizonte. Situada às margens do Rio São
Francisco que, em conjunto com o vizinho município pernambucano de
Petrolina, forma o maior aglomerado urbano do semiárido brasileiro. Essa
região foi eternizada na canção “Petrolina Juazeiro”, de Luiz Gonzaga. Em Belo
Horizonte há uma Rua Petrolina, contudo, ela não se encontra com o
logradouro, pois Está localizado no Bairro Sagrada Família.
JOSÉ BONIFÁCIO, Avenida (Mapa B1)
Começa na esquina da Praça São Cristóvão com Viaduto Angola e Rua
Formiga, e termina na esquina das Ruas Araribá e Marcazita. No seu percurso,
faz cruzamento com as Ruas Doutor João Carvalhaes de Paiva, José Bonifácio,
Beco L, Ruas Bem Te Vi, Carmo do Rio Claro e Beco Bem Vindo. Homenageia
o naturalista, estadista e poeta brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva
(Santos/SP, 13 de junho de 1763 – Niterói/RJ, 6 de abril de 1838). É conhecido
pelo epíteto de "Patriarca da Independência", por ter sido decisivo para a
Independência do Brasil. José Bonifácio foi ministro do Reino e dos Negócios
Estrangeiros, de janeiro de 1822 a julho de 1823. Proclamada a Independência,
organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e
comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia
Constituinte, rompeu com o Imperador, sendo demitido do seu cargo e passando
à oposição. Após o fechamento da Constituinte, José Bonifácio foi banido e se
exilou na França, por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com Dom
Pedro I, assumiu a tutoria de seu filho, Dom Pedro II, quando da abdicação do
trono, em 1831. Permaneceu como tutor do novo imperador até 1833, quando
foi demitido pelo governo da Regência. Em 11 de janeiro de 2018, foi declarado
oficialmente Patrono da Independência do Brasil, por meio da Lei federal nº
13.615, sancionada pelo Presidente Michel Temer, de autoria do Deputado
Federal João Paulo Papa.
JOSÉ BONIFÁCIO, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Doutor João Carvalhaes de Paiva, nº 190, e
termina na Avenida José Bonifácio, nº 231. No seu percurso, faz cruzamento
com o Beco Joaquim Nunes de Oliveira, Rua do Colégio, Becos Desembargador
e Lucas. Homenageia o naturalista, estadista e poeta brasileiro, José Bonifácio de
Andrada e Silva (Santos/SP, 13 de junho de 1763 – Niterói/RJ, 6 de abril de
1838). É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência", por ter sido
decisivo para a Independência do Brasil. José Bonifácio foi ministro do Reino e
dos Negócios Estrangeiros, de janeiro de 1822 a julho de 1823. Proclamada a
Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à
separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os
debates da Assembleia Constituinte, rompeu com o Imperador, sendo demitido
do seu cargo e passando à oposição. Após o fechamento da Constituinte, José
Bonifácio foi banido e se exilou na França, por seis anos. De volta ao Brasil, e
reconciliado com Dom Pedro I, assumiu a tutoria de seu filho, Dom Pedro II,
quando da abdicação do trono, em 1831. Permaneceu como tutor do novo
imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência. Em 11 de
janeiro de 2018, foi declarado oficialmente Patrono da Independência do Brasil,
por meio da Lei federal nº 13.615, sancionada pelo Presidente Michel Temer, de
autoria do Deputado Federal João Paulo Papa.
JOSÉ ILDEU GRAMISCELLI, Rua (Mapa B2)
Rua Itatiaia, nº 157, e termina na Rua Borda da Mata, nº 65. No seu percurso,
faz cruzamento com as Ruas Ruy Lage, Serro e Botelhos. Homenageia o
comerciante mineiro e descendente de italianos, José Ildeu Gramiscelli. Ele
faleceu, tragicamente, aos 37 anos, em um acidente aéreo enquanto pilotava seu
avião particular em direção à fazenda de sua propriedade, localizada às margens
do Rio Santa Fé, no município de Pirapora, MG. A família Gramiscelli é
bastante tradicional na região da Lagoinha.
JOSÉ LAERTE, Travessa (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 2010. Está localizado no bairro Pedreira Prado
Lopes. Começa na esquina da Praça Santa Cruz e Rua Guapé e termina na Rua
Serra Negra, nº 633. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia José Laerte, morador da Pedreira Prado Lopes. Líder
comunitário, ainda vivo, teve trabalho destacado na construção do Plano Global
Específico para a requalificação da Pedreira Prado Lopes.
L
L, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Possui dois trechos. Um que começa no Beco Desembargador, s/n,
e termina sem saída. O outro trecho começa na Avenida José Bonifácio, nº 313,
e termina no Beco Lindou, nº 35. Em ambos os trechos, não faz cruzamento
com nenhum logradouro. Homenageia a décima segunda letra do alfabeto da
língua portuguesa, tendo um valor numérico de 12.
LAGOA SANTA, Rua (Mapa B3)

Começa na Avenida Nossa Senhora da Fátima, nº 2.081, e termina na Rua
Peçanha, nº 436. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas São Jorge e
Piratininga. Homenageia a Lagoa Santa descoberta, em 1733, por Felipe
Rodrigues, quando recebeu o nome de Lagoa Grande. Por volta de 1748, teve
seu nome mudado para Lagoa Santa, devido ao uso medicinal das águas da
lagoa. Essa lagoa deu origem a um povoamento que foi elevado a distrito, em 1º
de agosto de 1823. A cidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais, surgiu em 15 de
dezembro de 1938, após sua emancipação de Santa Luzia. O município está
localizado há 35 da capital do estado, possui população de, aproximadamente,
52 mil habitantes, limítrofe a Jaboticatubas, Pedro Leopoldo, Confins,
Vespasiano e Santa Luzia.
LAGOINHA, Ponte da (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1701. Estava localizado nos bairros Lagoinha e
Centro, entre as Ruas Itapecerica e Vinte e Um de Abril sobre o Ribeirão
Arrudas, na Avenida Dezessete de Dezembro. Homenageava a região da
Lagoinha.
LAMBARI, Rua (Mapa A2)
esquina da Praça Quinze de Junho e Rua Sete Lagoas e termina na Rua Jaguari,
nº 900. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Mariana, Praça Doze de
Dezembro, Miraí e Guarará. Homenageia o Rio Lambari, que é um afluente do
Rio Pardo, localizado na cidade mineira de Poços de Caldas. Lambari é a
designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero “astyanax”, da família
“characidae”, comum nos rios, lagoas, córregos e represas do Brasil. Há um
município mineiro chamado Lambari, que foi fundado em 16 de setembro de
1901; está a 339 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 21 mil habitantes, limítrofe a Cambuquira, Campanha, São
Gonçalo do Sapucaí, Heliodora, Natércia e Jesuânia. O nome do município tem
origem no Rio Lambari (também chamado Itaici). A cidade foi planejada, na
virada do século, pelo político e escritor fluminense Américo Werneck
(1855-1927), então recém-exonerado do cargo de Prefeito de Belo Horizonte. É
local de nascimento da poetisa, ensaísta e tradutora, Henriqueta Lisboa.
LAVADEIRA, Praça da (Mapa C3)

formada pela confluência das Ruas Célio de Castro e Inhaúma. Homenageia as
mulheres que lavam roupa, profissão bastante comum na época da fundação da
cidade de Belo Horizonte, que ainda resiste nos dias de hoje em alguns lugares
da cidade e do Brasil. Devido à abundância de cursos d’água, que havia na
região da Lagoinha, era bastante comum encontrar pessoas que realizavam esse
ofício, em especial no bairro Senhor dos Passos.
LAZURITA, Rua (Mapa A3)

Rua Jaguari, nº 353, e termina na Rua Anfibólios, nº 278. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o mineral Lazurita, que
é um silicato de cor azul composto especialmente de lazurita, calcita e pirita. O
seu nome tem origem no árabe ou no persa e significa 'lápis-lazúli ou azul'. O
mineral é usado como adorno ou como pigmento para conseguir a cor azul ou
lápis-lazúli.
LINDOU, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua do Colégio, s/n, e termina sem saída. No seu
percurso, faz cruzamento com os Becos Desembargador, Arlindo Cotta, da Fonte
e L. Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
LORIVAL, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, nº 557, e termina sem saída. No seu
LUCAS, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua José Bonifácio, nº 269, e termina sem saída. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia
morador da Pedreira Prado Lopes.
M
M, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua do Machado, nº 73, e termina na Rua da
Paineira, nº 55. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco do Cabrito, Rua
São Lourenço, Becos G e Andador. Homenageia a décima terceira letra do
alfabeto da língua portuguesa, tendo um valor numérico de 13.
MACHADO, Beco (Mapa B1)

do Cabrito, nº 233. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a ferramenta de corte constituída de uma cunha e uma
cabeça de aço ou de ferro, com a lâmina de aço fixa em um cabo. É comumente
usado para abater árvores, rachar lenha, etc.
MACHADO, Rua do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina da Rua da Pedreira e Beco M e termina na
Rua Guapé, nº 610. No seu percurso, faz cruzamento com os Becos Carolina
Dois e das Pedras. Homenageia a ferramenta de corte constituída de uma cunha
e uma cabeça de aço ou de ferro, com a lâmina de aço fixa em um cabo. É
comumente usado para abater árvores, rachar lenha, etc.
MACHADO DE ASSIS, Rua (Mapa B2)

Senhor dos Passos. Começa na Rua Itapecerica, nº 879, e termina na Rua
Evaristo da Veiga, nº 285. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua
Fagundes Varela e com os Becos Saldanha Marinho e Tancredo Neves.
Homenageia o escritor brasileiro, considerado um dos maiores nomes da
literatura brasileira e mundial, Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de
Janeiro/RJ, 21 de junho de 1839 – 29 de setembro de 1908). Negro e de família
pobre, pouco estudou mas, seu interesse pela boemia e pela corte imperial, lhe
fizeram buscar a ascensão social. Trabalhou nos ministérios da Agricultura, do
Comércio e das Obras Públicas e alcançou notoriedade com a publicação de
suas poesias e crônicas nos jornais da época. Fundou e foi o primeiro presidente
unânime da Academia Brasileira de Letras. Dentre sua extensa bibliografia,
destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom
Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
MAGNÓLIA, Rua (Mapa A2)

André e Caiçaras. Começa na Rua Baependi, nº 310, e termina na Praça Nossa
Senhora do Pilar (formada pela confluência com as Ruas Poti e Hematita). No
seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Espinosa, Heliotrópio, Sabinópolis,
Glocinia, Hervália, Dália, Guilherme Leite, Domingos de Souza,
Desembargador Teófilo e Catumbi; Avenida Presidente Carlos Luz; Ruas
Manga, Fornaciari e Lunardi. Homenageia o gênero de plantas com flor, da
ordem “magnoliales”, que agrupa as espécies majoritariamente arbóreas,
conhecidas pelo nome comum de magnólias. Pode ser encontrada nas regiões
subtropicais e tropicais do leste e sudeste da Ásia e pelas Américas. É usada
comumente como árvore ornamental. Para muitos, a flor da magnólia significa
perseverança, nobreza e amor pela natureza.
MANOEL JACINTHO COELHO, Praça (Mapa C2)

formada pela confluência das vias do Complexo da Lagoinha, abaixo do
Viadutos Dona Margarida Genaro, Nansen Araújo e Wander Pirolli.
Homenageia o fundador da Cultura Racional, Manoel Jacintho Coelho (Rio de
Janeiro/RJ, 30 de dezembro de 1903 – 13 de janeiro de l991). Foi violonista,
parceiro de grandes nomes, como Lupércio Miranda, Jacó do Bandolim,
Altamiro Carrilho, entre outros. Foi alto funcionário do governo federal e amigo
pessoal de Getúlio Vargas. Ao longo de seus 87 anos, foi cercado por artistas,
intelectuais, políticos e cientistas, que se interessavam por suas teorias sobre a
Cultura Racional, dentre eles, Tim Maia. Escreveu o livro “Universo em
desencanto”, onde definiu o universo e sua criação, a origem da vida energética
e da vida animal: racional e irracional, vegetal e mineral, de forma simples, de
fácil compreensão.
MANOEL MACEDO, Rua (Mapa B1)

Começa na Rua Formiga, nº 357, e termina na Rua Itapetinga, nº 252. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Angico, Gonçalo Alves, Beberibe,
Joazeiro, Jaboticatubas, Araribá, Ipê e Souza Caldas. Homenageia o médico,
jornalista, político, professor, romancista, poeta, teatrólogo e memorialista
brasileiro, Joaquim Manuel de Macedo (Itaboraí/RJ, 24 de junho de 1820 – 11
de abril de 1882). Em 1844, formou-se em Medicina no Rio de Janeiro e, no
mesmo ano, estreou na literatura, com a publicação daquele que viria a ser seu
romance mais conhecido, “A Moreninha”, que lhe deu fama e fortuna. É o
patrono da cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Além de médico,
Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil, no Colégio
Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro. Em 1849, fundou, juntamente com Gonçalves Dias e
Manuel de Araújo Porto-Alegre, a Revista Guanabara. Foi membro do Conselho
Diretor da Instrução Pública da Corte Imperial (1866). Após abandonar a
medicina, criou uma forte ligação com Dom Pedro II, chegando a ser preceptor
e professor dos filhos da Princesa Isabel. Macedo também foi deputado
provincial (1850, 1853, 1854-1859) e deputado geral (1864-1868 e 1873-1881)
pelo Partido Liberal.
MANSUR, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Possui dois trechos, um que começa na esquina das Ruas Escravo
Isidoro e Guapé, em frente à Praça Santa Cruz e termina sem saída. E outro,
que começa na Rua Araribá, nº 994, e termina sem saída. Em ambos os trechos,
não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia morador da
Pedreira Prado Lopes.
MARANHÃO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, em frente à Praça Santa Cruz, e termina
sem saída. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco Quatro Mil Cento e
Doze. Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
MARCAZITA, Rua (Mapa B1 e B2)

Pedreira Prado Lopes. Começa na Rua Araribá, nº 235, e termina na esquina
das Ruas Aracá e Escravo Isidoro. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas
Serra Negra, do Rosário e Caratia. Homenageia o mineral Marcassita, que é um
sulfeto de ferro também chamado de pirita. O seu nome tem origem no
aramaico e no árabe. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é usado na
obtenção de ácido sulfúrico e na extração de enxofre; na sua forma negra é
usada como pedra preciosa.
MARIA DE MELO, Rua (Mapa C2)

na Rua Diamantina, nº 492, e termina na Rua Itabira, nº 545. No seu percurso,
não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia Maria de Melo
Pereira (Arraial do Curral del Rey/MG 18/03/1879 – Belo Horizonte/MG,
21/07/1952), que doou os terrenos para a abertura do logradouro, beneficiando
os moradores da Rua Itabira, antes servidos por estreita e perigosa viela. Era
descendente de duas famílias tradicionais do antigo Arraial de Belo Horizonte, a
família Vaz de Melo e Araújo Cunha. Ela também foi uma das moradoras
pioneiras da Rua Diamantina, onde residiu desde o seu casamento com Júlio
Pereira da Silva, antigo agrimensor da prefeitura, em 1905, com quem teve 3
filhos: Onília Pereira Vaz de Melo, Edenlar Pereira da Silva e Julia Pereira
Cândido. Viúva, desde 1912, desdobrou-se em dignificantes e exaustivos
trabalhos para a manutenção de sua família, sem a ajuda de parentes e amigos.
MARIANA, Rua (Mapa B3)

André. Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 1.936, e termina na
Rua Serra Negra, nº 823. No seu percurso, faz cruzamento com a Avenida Dom
Pedro II, depois com as Ruas Arari, Abaeté, Caparaó, Bonfim, Praça do Bonfim,
Fortaleza, Sete Lagoas, Ardósia, Lambari, Ibiá, Capitólio, Pedro Lessa e das
Garças. Homenageia a cidade de Mariana, que é um município mineiro
fundado em 16 de julho de 1696; está a 110 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 58 mil habitantes, limítrofe a Alvinópolis,
Catas Altas, Ouro Preto, Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Piranga e Santa
Bárbara. Também chamada de Primaz de Minas, foi a primeira entre as
povoações surgidas por efeito das expedições de bandeirantes paulistas, iniciadas
na última década do século XVII, em busca de ouro. Além disso, foi a primeira
vila, cidade e capital de Minas Gerais. O nome é dado em função do Ribeirão
do Carmo, nome original, assim chamado por ser o dia de sua fundação,
consagrado no calendário cristão, à festa da Nossa Senhora do Carmo. Quando
o local foi elevado a cidade, em 23 de abril de 1745, o nome foi alterado para
Mariana, que significa “senhora soberana cheia de graça”, em alusão à mãe de
Jesus. Anota-se que a designação de Mariana foi dada em homenagem à Rainha
Dona Maria Ana de Áustria, esposa do Rei Dom João V. Na época da fundação
da Cidade de Minas, era o 2º município em população no Estado de Minas
Gerais.
MARIÃO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina das Ruas Araribá e do Murilo e termina no
Beco Carmo do Rio Claro, s/n. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Homenageia moradora da Pedreira Prado Lopes.
MENDES DE OLIVEIRA, Rua (Mapa A1)

Começa na Rua Capitólio, nº 76, e termina na Rua Piratuba, nº 331. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Pedro Lessa, das Garças, Serra Negra,
Miracema e do Rosário. Homenageia o poeta e jornalista mineiro Joaquim
Mendes de Oliveira (Congonhal, distrito de Pouso Alegre/MG, 21/08/1879 –
Belo Horizonte/MG, 20/10/1918). Em Belo Horizonte, foi fundador e redator
dos jornais Época, Verbo, Diário Mineiro, Vida Mineiro e Diário de Notícias.
Em 1905, publicou Jogos Florais, seu primeiro livro, seguido das obras Prélios
Pagãos, Passagem do Itororó, Criações Artísticas e Defesa Nacional. Por sua
atuação, é conhecido como príncipe dos poetas mineiros.
MIRAÍ, Rua (Mapa A2)

Rua Sete Lagoas, nº 316, e termina na Rua Capitólio, nº 305. No seu percurso,
faz cruzamento com as Ruas Ardósia, Baependi, Praça Doze de Dezembro,
Lambari e Ibiá. Homenageia a cidade de Miraí, que é um município mineiro
população de, aproximadamente, 15 mil habitantes, limítrofe a Cataguases,
Guidoval, Guiricema, Muriaé, Santana de Cataguases e São Sebastião da
Vargem Alegre. O nome do município significa “terra molhada” ou “brejo”, em
alusão à geografia do local.
MIRANTE LAGOINHA, Praça (Mapa C2)

formada pela confluência das Ruas Comendador Nohme Salomão e
Diamantina e Avenida Presidente Antônio Carlos. Homenageia a região da
Lagoinha. O logradouro não existe no cadastro oficial da Prefeitura, mas a sua
proposição é uma contribuição para a fixação da memória local e apropriação
do espaço urbano.
MURIAÉ, Rua (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1895. Estava localizado no bairro Carlos Prates.
Começava na Avenida Dezessete de Dezembro e terminava no encontro desta
com a Avenida Bias Fortes. No seu percurso, cruzava com as Ruas Entre Rios e
Senador Lúcio Bittencourt. Homenageava a cidade de Muriaé, que é um
município mineiro fundado em 16 de maio de 1855; está a 322 km da capital do
estado, possui população de, aproximadamente, 10 mil habitantes, limítrofe a
Ervália, Santana de Cataguases, Laranjal, Palma, Miraí, São Sebastião da
Vargem Alegre, Rosário da Limeira, Miradouro, Vieiras, Eugenópolis,
Patrocínio do Muriaé e Barão de Monte Alto. O nome do município é uma
referência ao Rio Muriaé no qual, na sua margem direita, foi edificada a cidade.
Não há consenso sobre o significado da palavra muriaé, mas muitos afirmam
que o nome tem relação à existência de mosquitos, podendo significar “rio dos
mosquitos” ou “mosquito diferente”. Na época da fundação da Cidade de
Minas, era o 38º município em população em Minas Gerais.
MURILO, Rua do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Araribá, nº 769, e termina na Rua Serra Negra,
nº 485. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia o Murilo, morador da Pedreira Prado Lopes. Ainda vivo é
conhecido por seu trabalho como pedreiro e eletricista e por seu gosto pela
boemia.
MUTUCA, Beco da (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa no Beco Domingos Ramos, nº 20, e termina na Rua
Serra da Mutuca, nº 21. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a denominação popular de uma mosca da família
“tabanidae”, que vive perto de cursos d’água. As fêmeas dessa família de insetos
são hematófagas, ou seja, se alimentam do sangue de animais e seres humanos.
N
NANSEN ARAÚJO, Viaduto (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1970. Está localizado no Centro e no bairro
Lagoinha. É uma via do Complexo da Lagoinha, que é composta por dois
trechos. Um, começa na Rua Vinte e Um de Abril e termina na Rua Itapecerica.
O outro, começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e termina na Avenida
Oiapoque. Homenageia o empresário, escritor e médico, Nansen Araújo. Foi
pioneiro no desenvolvimento de indústrias em Minas Gerais, tendo atuação
destacada na Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), da qual foi
presidente, e participou ativamente desde sua fundação. No campo da cultura,
construiu o Teatro SESIMINAS, foi membro da Academia Mineira de Letras e
recebeu diversos prêmios pelos contos, crônicas e ensaios publicados.
NOSSA SENHORA DAS DORES, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, nº 323, e termina na Rua da Pedreira, s/
n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco São Geraldo. Homenageia
Nossa Senhora das Dores, que é uma das invocações marianas atribuídas à
Maria, geralmente reconhecida por ter uma ou mais facas ou espadas
atravessando seu coração. Sua festa litúrgica ocorre no dia 15 de setembro. A
santa também é conhecida como Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da
Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora da Agonia, Nossa
Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do
Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário e Nossa Senhora do Pranto.
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, Avenida (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1701. Está localizado nos bairros Lagoinha, Bonfim,
Carlos Prates e Prado. Começa na Avenida Presidente Antônio Carlos, esquina
com Rua Itapecerica, e termina na Rua Santa Quitéria, nº 220. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Além Paraíba, Bonfim, Avenida Dom
Pedro II, Ruas Peçanha, Acarapé, Serpentina, Mariana, Piratininga, São Jorge,
Lagoa Santa, Traíras, Jaguari, Paranaguá, Praças Vaticano (Ruas Conquista,
Patrocínio, Padre Eustáquio e Alameda Vereador Geraldo Silva Oliveira) e
Tenente Henrique Loureiro (Ruas Tremendal e Vereador Sócrates Alves
Pereira), Ruas Maria Filogônio, Rio Casca, Uberlândia, Suassuí e Rio Espera,
Avenida Teresa Cristina. Homenageia Nossa Senhora do Rosário de Fátima,
que é uma das invocações marianas atribuídas à Maria e que surgiu com base
nos relatos das aparições reportadas por três pastorezinhos no lugar da Cova da
Iria, em 1917, na freguesia de Fátima, em Portugal. O seu principal local de
devoção é o Santuário de Fátima, situado na citada localidade, e sua festa
litúrgica ocorre no dia 13 de maio.
NOSSA SENHORA DE LOURDES, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Evaristo da Veiga, nº 25, e termina sem saída. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia Nossa
Senhora de Lourdes, que é uma das invocações marianas atribuídas à Maria e
que surgiu com base nos relatos das aparições que foram presenciadas por
Bernardete Soubirous, numa gruta de Lourdes, na França. O seu principal local
de devoção é o Santuário de Lourdes, situado na citada localidade, e sua festa
litúrgica ocorre no dia 11 de fevereiro.
NOVA SENHOR DOS PASSOS, Rua (Mapa B2)

Passos. Começa no Beco Amedista, s/n, e termina na Rua Casimiro de Abreu,
nº 185. No seu percurso, faz cruzamento com a Travessa Setecentos e Oitenta e
Três. Homenageia o bairro Senhor dos Passos. A toponímia da vila se dá em
razão à devoção pelo Nosso Senhor dos Passos, ou Senhor Bom Jesus dos Passos,
que é uma invocação de Jesus Cristo em memória ao trajeto percorrido por Ele,
desde sua condenação até o seu sepultamento. O caminho da Paixão de Cristo é
simbolizado na via sacra ou “via crucis”.
O
OESTE, Viaduto (Mapa B3)

Centro. É uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação para veículos da
Avenida Dezessete de Dezembro com a Avenida Nossa Senhora de Fátima.
Homenageia o símbolo O (ou W, do inglês “west”), que é um dos quatro pontos
cardeais da rosa dos ventos. Está situado à esquerda do observador que está
voltado para o norte. Também pode ser definido como o ponto da esfera celeste
que está situado onde os astros se põem. São seus sinônimos: ocidente e poente.
OIAPOQUE, Avenida (Mapa C3)

Avenida Dezessete de Dezembro, esquina com Rua Rio de Janeiro, e termina na
Rua Vinte e Um de Abril, esquina com Rua Saturnino de Brito. No seu
percurso, faz cruzamento com a Praça Antônio Elias Moysés, Ruas São Paulo e
Curitiba. Homenageia o Rio Oiapoque, que é um curso d'água que banha o
Estado do Amapá e delimita a fronteira desse estado brasileiro e a Guiana
Francesa (departamento ultramar da França).
OLEGÁRIO MACIEL, Avenida (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro, Lourdes e
Santo Agostinho. Começa na Rua do Acre, esquina com Rua Paulo de Frontin, e
termina na Avenida Dezessete de Dezembro, nº 7.576. No seu percurso, faz
cruzamento com Ruas dos Caetés, dos Tupinambás, dos Carijós, dos Tamoios,
dos Tupis, dos Goitacazes, Praça Raul Soares (cruzamento das Avenidas Augusto
de Lima, Olegário Maciel e Amazonas), Ruas dos Guajajaras, dos Timbiras, dos
Aimorés, Bernardo Guimarães, Gonçalves Dias, Alvarenga Peixoto, Avenida
Álvares Cabral, Ruas Tomás Gonzaga, Antônio Aleixo, Santos Barreto e Felipe
dos Santos. Homenageia o engenheiro e político brasileiro, Olegário Dias Maciel
(Bom Despacho/MG, 8 de outubro de 1855 – Belo Horizonte/MG, 5 de
setembro de 1933). Foi um dos líderes da Revolução de 1930, que conduziu
Getúlio Vargas ao poder no Brasil. Ele iniciou seus estudos no Colégio do
Caraça e formou-se em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro,
em 1878. Foi governador de Minas por dois mandatos. Primeiro, entre 4 de
agosto e 21 de dezembro de 1924, após a morte de Raul Soares. Segundo, entre
7 de setembro de 1930 e 5 de setembro de 1933. Morreu durante o curso do seu
segundo mandato e muitos atribuem sua passagem à maldição de Maria Papuda
aos moradores do Palácio da Liberdade, construído no local onde existiu a sua
casa.
OSVALDO, Beco do (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Serra Negra, nº 487, e termina no Beco São
Caetano, nº 122. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
P
PADRE PARAÍSO, Rua (Mapa B3)

Começa na Estrada de Ferro e termina na Rua Peçanha, esquina com a Avenida
Nossa Senhora de Fátima. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua Dois Mil
Seiscentos e Trinta e Dois. Homenageia o padre e parlamentar, Agostinho
Francisco de Souza Paraíso (Serro/MG ?? – Diamantina/MG, 1891). Ele se
notabilizou por defender e conseguir a transferência da capital Ouro Preto para
outra localidade, situada às margens do Rio da Velhas. Como Deputado
provincial pela cidade do Serro, entre 1864 e 1869, apresentou projeto propondo
a mudança da capital mineira para um lugar mais central do estado, entre o
Arraial de Jequitibá (Sete Lagoas) e a Vila de Guaicuí. O projeto foi aprovado
em 27 de novembro de 1867, pela Assembleia Provincial, após dias de calorosos
debates. A norma acabou sendo vetada pelo Presidente da Província, José da
Costa Machado de Sousa Ribeiro, em 10 de dezembro de 1867. O Padre
Paraíso foi o autor da quinta tentativa de mudança da capital, porém é
considerada por muitos como a principal tentativa, vez que logrou aprovação
parlamentar e ganhou ódio da população ouro-pretana, que só não o espancou
devido ao respeito católico à figura do sacerdote. As tentativas anteriores foram:
a 1789 (Inconfidência); 1833; 1843 (Barão e Caçapava, Presidente de Minas); e
1851 (José Ricardo de Sá Rêgo, Presidente de Minas).
PAINEIRA, Rua da (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Araribá, nº 955, e termina no Beco Carmo do
Rio Claro, nº 318. No seu percurso, faz cruzamento com os becos M e
Crisóstomo. Homenageia a árvore de, aproximadamente, 30 metros da espécie
“ceiba speciosa” (St.Hill.), nativa do Brasil, de tronco cinzento-esverdeado, com
estrias e fortes acúleos rombudos, muito afiados. As flores são grandes, com cinco
pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas, os frutos são cápsulas
verdes, que, quando maduras, se abrem expondo as sementes envoltas em fibras
finas e brancas, que são chamadas paina (usada na fabricação de colchões e
travesseiros).
PAQUEQUER, Rua (Mapa B3)

Rua Bonfim, nº 91, e termina na Avenida Dom Pedro II, nº 92. No seu percurso,
não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o rio Paquequer,
que nasce no estado de Rio de Janeiro, na Pedra do Sino, no Parque Nacional da
Serra dos Órgãos, e desemboca no rio Preto. É o principal curso d’água do
município de Teresópolis, e faz parte da Bacia do Rio Paraíba do Sul. O rio é
retratado no romance “O Guarani”, de José de Alencar, sendo o local onde a
personagem D. Antônio de Mariz construiu sua casa. "Paquequer" é um termo
oriundo da língua tupi, que significa "paca dormente”.
PARAÍSO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina dos Becos Carmo do Rio Claro e Jardim do
Éden e termina sem saída. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o substantivo que significa um lugar ótimo, perfeito ou
maravilhoso.
PARANÁ, Avenida (Mapa C3)

esquina da Praça Barão do Rio Branco e Rua Paulo de Frontin e termina na
Avenida Amazonas, nº 876. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas dos
Caetés, dos Tupinambás, dos Carijós, dos Tamoios, dos Tupis e Santa Catarina.
Homenageia o Rio Paraná, que é um dos principais cursos d’água do Brasil e o
principal formador da Bacia do Prata. A palavra paraná tem origem no tupi e
significa “rio”.
PARANAGUÁ, Rua (Mapa A3)

Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 2.390, e termina na Avenida
Dom Pedro II, esquina com a Alameda Vereador Geraldo Silva de Oliveira. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia a
cidade de Paranaguá que é um município do Estado do Paraná, fundado em 29
de julho de 1648; está a 1.058 km de Belo Horizonte, possui população de,
aproximadamente, 152 mil habitantes, limítrofe a Antonina, Guaraqueçaba,
Morretes, Guaratuba, Pontal do Paraná e Matinhos. O nome Paranaguá
significa “grande mar redondo”, na língua tupi-guarani.
PARROLA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Guapé, nº 609, e termina sem saída. No seu
PASSARELA, Beco da (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Cinábrio, nº 241, e termina sem saída. No seu percurso,
não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia uma passarela que
Está localizado próxima ao logradouro.
PATROCÍNIO, Rua (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 514,04 m. Não. O logradouro é um dos poucos que
segue fielmente o percurso pensado por Aarão Reis na Planta de 1895, como se
verifica na Demarcação de Terrenos de 1898, com a localização atual. Em 1935,
foi criado um projeto para criar a Rua Sereia, paralela ao logradouro, e com ela
resolver o problema de circulação do Morro do Carlos Prates. Infelizmente, o
projeto não foi realizado, pois dependia da conclusão da urbanização da
Avenida Bias Fortes até a esquina das Rua Patrocínio e Peçanha.
PAU D'ARCO, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1927. Estava localizado no bairro São Cristóvão.
Começava na Avenida Presidente Antônio Carlos e terminava na Rua Manoel
Macedo. No seu percurso, não fazia cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageava o nome popular de uma árvore da espécie “tabebuia”, que é o
gênero mais comum da família “bignoniaceae”. A casca, a entrecasca e a folha
possuem propriedades medicinais, sendo utilizadas no tratamento de
amigdalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e certas doenças
dos olhos. Possui propriedades antidiarréicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas,
antitumorais, febrífugas e cicatrizantes. A “tabebuia” também é conhecida como
ipê, peúva, ipé, ipeúna e paratudo. O significado do nome pau d'arco é uma
referência a seu uso pelos povos indígenas do Brasil como matéria-prima para
confecção de arcos. A árvore era comum no Curral del Rey, na época da
construção de Belo Horizonte.
PAULO DE FRONTIN, Rua (Mapa C3)

Avenida Dezessete de Dezembro, nº 11.558, e termina no encontro da Praça
Barão do Rio Branco com a Avenida Paraná. No seu percurso, faz cruzamento
com a Avenida Olegário Maciel, Ruas do Acre e dos Guaranis. Homenageia o
político e engenheiro brasileiro, André Gustavo Paulo de Frontin (Petrópolis/RJ,
17 de setembro de 1860 – Rio de Janeiro/RJ, 15 de fevereiro de 1933). Foi
senador, Prefeito do então Distrito Federal (hoje cidade do Rio de Janeiro) e
deputado federal. Ganhou notoriedade ao multiplicar o abastecimento de água
na cidade do Rio de Janeiro, num prazo recorde de uma semana. Teve
participação importante na reurbanização do Rio de Janeiro, na gestão de
Pereira Passos. Quando foi Prefeito da então capital do Brasil, realizou obras
importantes como o alargamento da Avenida Atlântica e a construção das
Avenidas Niemeyer e Delfim Moreira. É conhecido como o patrono da
engenharia nacional.
PAZ, Beco da (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e termina na Rua Serra Negra, nº 157. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o estado
de tranquilidade, sensação de dever cumprido e sentimento de completa
harmonia entre o ser pensante e o criador.
PEÇANHA, Rua (Mapa B3)

Começa na Avenida Dom Pedro II, nº 145, e termina na esquina da Rua
Patrocínio e da Avenida Bias Fortes, em frente à Praça Presidente Castelo
Branco. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Lagoa Santa, Entre Rios,
Senador Lúcio Bittencourt, Serpentina, Padre Paraíso e Avenida Nossa Senhora
de Fátima. Homenageia a cidade de Peçanha, que é um município mineiro
fundado em 7 de janeiro de 1881; está a 310 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 17 mil habitantes, limítrofe a Sardoá, Coroaci,
São João Evangelista, Cantagalo, São Pedro do Suaçuí, Santa Maria do Suaçuí,
Divinolândia de Minas, Virginópolis e Virgolândia. O nome do município tem
origem na expedição comandada por João Peçanha Falcão, em 1752, que partiu
do Serro em direção ao Rio Doce e chegou à nascente do Rio Suaçuí Pequeno,
em busca de ouro. No local foi fundado um povoado que foi denominado Santo
Antônio do Peçanha.
PEDRAS, Beco das (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 53,29 m. Não. Não se sabe quando o logradouro foi
aberto, mas o desenvolvimento do bairro começa na década de 1910. Houve
uma primeira ocupação, entre 1910-1940, que foi removida para a construção
do Conjunto IAPI, inaugurado em 1947-1948. Acredito que a configuração
atual do logradouro se deu entre as décadas de 1950 e 1970.
PEDREIRA, Rua da (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Quatro Mil Cento e Vinte, s/n, e termina na
esquina da Rua do Machado e do Beco M. No seu percurso, faz cruzamento
com o Beco Nossa Senhora das Dores, Rua Dona Joana D’Arc, Beco dos
Profetas, Rua Carolina e Beco Carolina. Homenageia o lugar rochoso e grande
de onde se extraem pedras. É uma clara alusão à Pedreira da Viação, depois
rebatizada de Prado Lopes, que funcionou no local onde se situa o logradouro.
PEDRO LEOPOLDO, Rua (Mapa B2)

Rua Bonfim, nº 1.020, e termina na Rua Além Paraíba, nº 917. Em seu trajeto,
faz cruzamento apenas com a Rua Baritina. Homenageia a cidade de Pedro
Leopoldo, que é um município mineiro fundado em 27 de janeiro de 1924; está
a 46 km da capital do estado, possui população de, aproximadamente, 64 mil
habitantes, limítrofe a Confins, Esmeraldas, Jaboticatubas, Lagoa Santa,
Matozinhos, Ribeirão das Neves, São José da Lapa e Vespasiano. O nome do
município tem origem em 1893, quando da inauguração da Estação Ferroviária
da Central do Brasil, que foi construída pelo engenheiro Pedro Leopoldo. É local
de nascimento do médium Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como
Chico Xavier.
PEDRO LESSA, Rua (Mapa B2)

O logradouro foi aberto em 1925. Está localizado nos bairros São Cristóvão,
Senhor dos Passos, Pedreira Prado Lopes e Santo André. Começa na Praça
Agostino Martini e termina na Rua Gurutuba, nº 160. No seu percurso, faz
cruzamento com as Ruas Pereira Passos, Fagundes Varela, Beco São Jerônimo;
Travessa Seiscentos e Vinte, Ruas Rodrigues Alves, Resplendor, Carmo do Rio
Claro, João Soares, Guapé, Quatro Mil Cento e Vinte, Mendes de Oliveira,
Mariana, Conselheiro Mata e Euclides de Andrade. Homenageia o jurista,
magistrado, político e professor brasileiro, Pedro Augusto Carneiro Lessa (Serro/
MG, 25 de setembro de 1859 – Rio de Janeiro/RJ, 25 de julho de 1921).
Formou-se em Direito em 1883, na Faculdade de Direito de São Paulo, ao lado
de nomes que se destacaram, como David Campista, Bueno de Paiva, Martim
Francisco Sobrinho e Júlio de Mesquita. Em 1885, foi nomeado secretário da
Relação de São Paulo e, em 1888 foi aprovado no concurso para docente na
Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1891, foi nomeado chefe de polícia do
Estado de São Paulo e eleito deputado à Assembleia Constituinte do mesmo
Estado. Em 1907, foi o primeiro negro a ser nomeado ministro do Supremo
Tribunal Federal. Como ministro foi responsável pela ampliação do instituto do
"habeas-corpus" a casos não previstos na Constituição Republicana de 1891,
contribuindo para a criação do mandado de segurança. Em 1910, foi nomeado
membro da Academia Brasileira de Letras.
PEREIRA PASSOS, Rua (Mapa B2)

Começa na Rua Pedro Lessa, nº 108, e termina na Rua Pedro Lessa, nº 198. No
engenheiro e político brasileiro, Francisco Franco Pereira Passos (São João
Marcos/RJ, 29 de agosto de 1836 – Rio de Janeiro/RJ, 12 de março de 1913).
Em 1856, formou-se na então Escola Militar, atual Escola Politécnica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre 1857 e 1860, estudou em Paris e
testemunhou a reforma urbana da capital francesa, promovida por Georges-
Eugène Haussmann. Retornando ao Brasil, trabalhou na construção e expansão
da malha ferroviária do país. Depois, exerceu o cargo de engenheiro do
Ministério do Império em 1874, tendo participado do projeto de reformulação
urbana do Rio de Janeiro. Esse plano pode ser considerado o primeiro Plano
Diretor da antiga capital do Brasil, que previa o alargamento de ruas, construção
de grandes avenidas, canalizações de rios, entre outras medidas urbanas e
sanitárias. Esse projeto foi executado entre 1902 e 1906, quando Pereira Passos
foi nomeado Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, pelo presidente Rodrigues
Alves.
PIO XII, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Dona Joana D’Arc, nº 95, e termina no Beco dos
Profetas, nº 110. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia o político e clérigo, Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli
(Roma/Itália, 2 de março de 1876 – Castelgandolfo/Itália, 9 de outubro de
1958). Foi eleito Papa, no dia 2 de março de 1939, cargo que ocupou com o
nome de Pio XII até a sua morte. Foi o único Papa do século XX a exercer o
Magistério Extraordinário da Infalibilidade Papal, quando definiu o dogma da
Assunção de Maria, em 1950, na sua encíclica “Munificentissimus Deus”.
Durante o seu papado, atuou amplamente nos esforços para evitar a 2ª Guerra
Mundial.
PIRATININGA, Rua (Mapa B3)

Lagoa Santa, nº 253. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia a cidade de Piratininga, que é um município do Estado
de São Paulo, fundado em 18 de maio de 1891; está a 718 km de Belo
Horizonte, possui população de, aproximadamente, 13 mil habitantes, limítrofe
a Bauru, Duartina, Cabrália Paulista, Paulistânia e Agudos. O nome Piratininga
é um topônimo indígena, que significa “peixe seco” ou “peixe a secar, após a
cheia do rio”.
PITANGUI, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1924. Está localizado nos bairros São Cristóvão,
Lagoinha, Concórdia, Colégio Batista, Floresta, Sagrada Família e Esplanada.
Começa na Praça Irajá e termina na Avenida dos Andradas, nº 5.005. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Araribá, Javari, Antônio Gentil, Joazeiro,
Beberibe, Gonçalo Alves, Itararé, Angico, Formiga, Itaquera, Itapeva, Iguassu,
Itapagibe, Rio Novo, Sabará, Pageu, Itamogi, Itamaracá, Itaguara e Cairu,
Avenida Cristiano Machado, Ruas Saldanha Gama, Varginha, Plombagina,
Machado, Itaúna, Jacuí, Capuraque e Napoleão Laureano, Avenida Silviano
Brandão, Ruas Cônego Floriano, Itajubá, Joaquim Felício, Coronel Júlio Pinto,
Caldeira Brant, General Carneiro, Conselheiro Lafaiete, Antônio Torres,
Silvestre Ferraz, Elói Mendes, Barão de Cocais, Santa Marta, Alabastro, São
Lucas, Alexandre Tourinho, São Felipe, Santa Clara, Marcionilia, Montigo,
Maria Lacerda e Conselheiro Rocha; neste local é interrompida pela Estrada de
Ferro e continua após a Avenida Silviano Brandão, fazendo cruzamento com as
Ruas Luís Alberto Oliveira e João Alfredo. Homenageia a cidade de Pitangui,
que é um município mineiro fundado em 9 de junho de 1715; está a 125 km da
limítrofe a Conceição do Pará, Pompeu, Papagaios, a Onça de Pitangui,
Maravilhas, Martinho Campos e Leandro Ferreira. O nome do município tem
origem na língua tupi, significando "rio vermelho". Pitangui surgiu no fim do
século XVII e foi elevada a vila em 1715. Em 1855, recebeu o título de cidade.
Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 8º município em população
no Estado de Minas Gerais.
PONTE NOVA, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Lagoinha, Colégio
Batista e Floresta. Começa na Rua Diamantina, nº 440, e termina na Rua Jacuí,
nº 411. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Itabira, Itinga, Sabará,
Itamonte, Conceição do Mato Dentro, Praça Professor Alberto Mazoni, Ruas
Araxá, Varginha, Plombagina, Machado e Itaúna. Homenageia a cidade de
Ponte Nova, que é um município mineiro fundado em 12 de dezembro de 1770;
mil habitantes, limítrofe a Santa Cruz do Escalvado, Urucânia, Oratórios,
Amparo do Serra, Teixeiras, Guaraciaba, Acaiaca, Barra Longa e Rio Doce. O
nome do município tem origem na construção de uma ponte de madeira sobre o
Rio Piranga, em 1762, na Fazenda das Almas. Posteriormente, foi construída a
Capela de São Sebastião e Almas. O povoado se desenvolveu em torno da
capela e às margens do citado rio, e recebeu o nome de São Sebastião da Ponte
Nova. Quando foi elevado a cidade, em 1866, sua denominação foi reduzida
para Ponte Nova. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 52º
município em população no Estado de Minas Gerais. É local de nascimento do
advogado, político e ex-governador de Minas Gerais, Milton Campos. e também
do cantor, compositor e instrumentista, João Bosco.
POPULAR, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Serra Negra, nº 150, e termina na Rua Popular,
nº 51. No seu percurso, faz cruzamento apenas com o Beco do Serro.
Homenageia aquilo que é próprio do povo, relativo ao povo, conhecido,
rotineiro ou comum.
POPULAR, Rua (Mapa B1)

Pedreira Prado Lopes. Começa na Rua Araribá, nº 345, e termina na esquina
das Ruas Jequitaí e Belmiro de Almeida. No seu percurso, faz cruzamento com
os Becos Popular e Filomena, Viaduto Congo, Ruas Serra Negra, dos Carajás,
do Rosário, Caratia e Piratuba. Homenageia aquilo que é próprio do povo,
relativo ao povo, conhecido, rotineiro ou comum.
POUSO ALEGRE, Rua (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Colégio Batista,
Floresta e Santa Teresa. Começa na Rua Célio de Castro, nº 13, e termina na
Rua Conselheiro Rocha, esquina com a Estrada de Ferro. No seu percurso, faz
cruzamento com as Ruas Sabará, Inhaúma, Varginha, Arthur Lobo, Pedro
Carvalho Mendes, Plombagina, Januária, Jacuí, Feliciano Henriques, Dona
Leonídia Leite, Dona Lydia Couto, Itajubá, Curvelo, Salinas, Baturite, Ipiranga,
Francisco Bresssane, Conselheiro Lafaiete e Matias Barbosa, Avenida Flávio dos
Santos, Ruas Genaro Masci, Jaspe, Buenópolis, Elói Mendes, Esmaltina,
Itacolomito, Alabastro, Anhanguera, Professor Galba Veloso, Bauxita, Gustavo
Pena, Formosa, Cafelândia, Professor Raimundo Nonato, do Amianto, Barão de
Saramenha, Paraisópolis e Capitão Bragança. Homenageia a cidade de Pouso
Alegre, que é um município mineiro fundado em 19 de outubro de 1848; está a
habitantes, limítrofe a Congonhal, São Sebastião da Bela Vista, Silvianópolis,
Espírito Santo do Dourado, Borda da Mata, Estiva, Cachoeira de Minas e Santa
Rita do Sapucaí. Fundada com o nome de Arraial do Bom Jesus de Matozinhos
do Mandu, situa-se às margens do Rio Mandu, afluente do Rio Sapucaí. A
palavra mandu significa “peixe amarelo”, em tupi-guarani. Em 1797, o
Governador Bernardo José Lorena, quando encontrou-se no local com o Dr.
José Joaquim Carneiro de Miranda, juiz de Campanha, e ambos ficaram
admirados pela paisagem do local. Por isso, um deles afirmou "Isto não devia
chamar-se Mandu, mas sim Pouso Alegre", surgindo daí o nome da cidade. Na
Estado de Minas Gerais.
PRADO LOPES, Rua (Mapa B2)

Senhor dos Passos. Começa sem saída e termina na Rua Ibiá, nº 80. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Capitólio, Itapiranga e Resplendor.
Homenageia o engenheiro, professor, político e industrial brasileiro, Antônio do
Prado Lopes Pereira (Curralinho, Ilha do Marajó/PA, em 24 de maio de 1864 –
Rio de Janeiro/RJ, 20 de agosto de 1941). Formou-se em engenharia civil na
Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1888, trabalhando, em seguida, na
construção de diversas estradas de ferro. Entre 1894 e 1897, foi membro da
Comissão Construtora da Nova Capital de Minas Gerais. Após a inauguração
de Belo Horizonte, fundou a empresa de construção civil Prado Lopes, que
construiu edifícios públicos na capital mineira. Também recebeu a concessão
para explorar a Pedreira da Viação que, posteriormente, veio a ser conhecida
como Pedreira Prado Lopes. Em 1905, formou-se em Direito na Faculdade de
Livre Direito de Minas Gerais, atual Universidade Federal de Minas Gerais. Em
1907, foi eleito deputado estadual em Minas Gerais, cargo que exerceu até 1912.
Nesse período, foi Presidente da Assembleia e exerceu interinamente o governo
de Minas entre 5 de fevereiro e 21 de março de 1910, por conta do afastamento
do Governador Venceslau Gomes e seu Vice Júlio Bueno Brandão. Em 1911, foi
um dos fundadores e professor da Escola Livre de Engenharia de Belo
Horizonte. Em 1912, foi eleito deputado federal por Minas Gerais. Em 1917,
deixou Minas Gerais para exercer a função de superintendente da Companhia
de Estradas de Ferro de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul. Em 1918, foi
deputado federal pelo Estado do Pará, cargo que exerceu até 1930.
PREFEITO SOUZA LIMA, Túnel (Mapa C2)
uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação da Avenida Nossa
Senhora de Fátima com a Avenida Cristiano Machado. Homenageia o
engenheiro e político mineiro, Luiz Gonzaga de Souza Lima (Monte Santo de
Minas/MG, 13/07/1904 – Belo Horizonte/MG, 28/02/1982). Ocupou os
cargos de Presidente do Conselho Estadual do Desenvolvimento, de Secretário
Estadual do Desenvolvimento e de Prefeito de Belo Horizonte, entre
31/01/1967 a 17/03/1971. Dentre diversas realizações na sua gestão, o alcaide
construiu a atual Rodoviária, as Avenidas Cristiano Machado e Presidente
Carlos Luz; substituiu os trólebus pelos ônibus e concluiu o Túnel da Lagoinha-
Concórdia, que atualmente recebe seu nome. Em 29/05/1971, visitou
oficialmente a Feira de Artes e Artesanato, realizada na Praça da Liberdade
desde 1969, que, após, passou a ter caráter permanente. Foi casado com Selva
Lessa de Souza Lima e teve 8 (oito) filhos: Myrtes, Henrique, Luiz Gonzaga,
Marcos, Selva, D’alva, Josefina e Paulo Eduardo.
PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, Avenida (Mapa C2)

O logradouro foi aberto em 1937. Está localizado nos bairros Lagoinha, Colégio
Batista, São Cristóvão, Aparecida, Cachoeirinha, Nova Cachoeirinha, São
Francisco, Campus UFMG, Indaiá, Liberdade, Vila Santo Antônio, São José,
São Luiz e Aeroporto. Começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima, esquina
com Rua Itapecerica, e termina na Praça do Aleijadinho (sua confluência com a
Avenida Otacílio Negrão de Lima e a Rua Dois Mil Cento e Sessenta e Quatro).
No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Adalberto Ferraz, Dois Mil
Quatrocentos e Vinte e Oito, Viadutos Dona Margarida Genaro, Senegal, Ruas
Elias Mussi Abuid, Rio Novo, Francisco Soucasseaux, Comendador Nohme
Salomão, Formiga, Viaduto Angola, Rua Araribá, Viaduto Congo, Ruas
Jequitaí, Doutor Antônio Mourão Guimarães, Oliveira Lobo, Cézar George,
Viaduto Moçambique, Ruas Cândido Lúcio, Dona Clara, dos Tecelões, Aporé,
Avenidas Américo Vespúcio e Bernardo Vasconcelos, Ruas Conde de Valadares,
Cônego Santa Apolônia e João de Deus Matos, Avenida Manoel Gomes, Rua
Tandernil, Viaduto São Francisco, Ruas Vila Real, Viana do Castelo, Alentejo,
Major Delfino de Paula, Caldas da Rainha, Estoril, Padre Leopoldo Mertens,
Avenida Marechal Esperidião Rosas, Ruas Alcobaça, Flor de Júpiter, Flor de
Índio e Flor de Fogo, Viaduto José de Alencar, Avenida Antônio Abrahão
Caram, Ruas Noraldino Lima, Leopoldino dos Passos, Avenida Coronel José
Dias Bicalho, Alameda Ipê Branco, Rua Maestro Francisco Flores, Avenida
Santa Rosa e Rua Coronel Fraga. Homenageia o político mineiro Antônio
Carlos Ribeiro de Andrada (Barbacena/MG, 5 de setembro de 1870 - Rio de
Janeiro/RJ, 1 de janeiro de 1946). Ele foi Prefeito de Belo Horizonte e de Juiz de
Fora, Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Senador da República,
Presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1932-1933, Ministro de
Estado e Governador do Estado de Minas Gerais.
PRESIDENTE CASTELO BRANCO, Praça (Mapa B3)
formada pela confluência das Ruas Peçanha e Patrocínio e da Avenida Bias
Fortes. Homenageia o militar, marechal do exército, político e 26º Presidente do
Brasil, Humberto de Alencar Castelo Branco (Fortaleza/CE, 20 de setembro de
1897 – 18 de julho de 1967). Foi o primeiro Presidente do período militar,
conhecido por ter sido um dos articuladores do golpe militar de 1964, que
derrubou o governo João Goulart.
PRESIDENTE TANCREDO NEVES, Túnel (Mapa C2)

uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação para veículos da Avenida
Nossa Senhora de Fátima com Avenida Cristiano Machado. Homenageia o
advogado, empresário e político mineiro, Tancredo de Almeida Neves (São João
del-Rei/MG, 4 de março de 1910 – São Paulo/SP, 21 de abril de 1985). Foi
Primeiro-Ministro do Brasil (o primeiro do período republicano) e Presidente da
República eleito mas não empossado, no final da ditadura. Formou-se em direito
pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Ingressou
na política em 1935, quando foi eleito vereador em São João del-Rei. Em 1937,
durante o Estado Novo, foi preso e teve seu mandato cassado. Em 1947, foi
eleito deputado estadual. Em 1950, foi eleito deputado federal. A partir de junho
de 1953, exerceu os cargos de Ministro da Justiça e Negócios Interiores, até o
suicídio do presidente Getúlio Vargas. Em 1954, foi eleito novamente deputado
federal. Foi diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em 1955, e da
Carteira de Redescontos do Banco do Brasil, de 1956 a 1958. De 1958 a 1960,
assumiu a Secretaria de Finanças do Estado de Minas Gerais. Com a
instauração do regime parlamentarista, logo após a renúncia do presidente Jânio
Quadros, foi nomeado Primeiro-Ministro do Brasil, ocupando este cargo de
setembro de 1961 a julho de 1962. Foi eleito senador em 1978 e fundou o
Partido Popular (PP). Em 1982, foi eleito Governador de Minas. Em 1984,
aceitou a proposta de se candidatar à Presidência da República, e em 15 de
janeiro de 1985, foi eleito Presidente do Brasil, pelo voto indireto de um colégio
eleitoral, por uma larga diferença. No entanto, adoeceu gravemente, em 14 de
março do mesmo ano, véspera da posse. Em 21 de abril, morreu de infecção
generalizada.
PROFESSOR ALBERTO MAZONI, Praça (Mapa C2)

formada pela confluência das Ruas Ponte Nova, Álvares de Azevedo, Conceição
do Mato Dentro, Araxá, Varginha e Saldanha da Gama. Homenageia o
professor e engenheiro, Alberto Mazoni. Ele foi um cidadão que contribuiu para
o progresso da cidade de Belo Horizonte e que lecionou no curso de engenharia
da Universidade Federal de Ouro Preto e da Universidade Federal de Minas
Gerais.
PROFESSOR CORRÊA NETO, Praça (Mapa B1)
formado pela área interna do Conjunto Residencial do IAPI. Homenageia o
funcionário da Estada de Ferro Central do Brasil e mestre por vocação, Joaquim
Antônio Corrêa Neto (São João Nepomuceno/MG 13/05/1875 – Belo
Horizonte/MG, ?). Dotado de sólida cultura, auxiliava jovens no ingresso de
cursos em nível secundário e superior, lecionando português, latim, matemática e
outras. Joaquim Antônio Corrêa Neto viveu durante muitos anos no Conjunto
IAPI e, ainda, auxiliou o Padre Carlos da Silveira Vaz de Melo no progresso da
região da Lagoinha.
PROFETAS, Beco dos (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa sem saída e faz cruzamento com a Rua Carolina; em
seguida, bifurca-se. De um lado termina na Rua Guapé, e no outro, após o
cruzamento com o Beco Pio XII, na Rua da Pedreira. Homenageia o
substantivo que significa mensageiro, ou seja, aquele que transmite uma
mensagem de Deus, podendo predizer ou não algum fato.
Q
QUATRO MIL CENTO E DOZE, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco Maranhão, s/n, e termina sem saída. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Não presta homenagem
alguma; possui uma toponímia composta por números, que facilitam a sua
localização.
QUATRO MIL CENTO E QUARENTA E QUATRO, Viaduto

(Mapa C3)
via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação da Avenida Dom Pedro II com
a Avenida Dois Mil Quatrocentos e Vinte e Nove. Não presta homenagem
localização.
QUATRO MIL CENTO E QUATORZE, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco Silvirino Resende, s/n, e termina sem saída. No
seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Não presta
homenagem alguma; possui uma toponímia composta por números, que
facilitam a sua localização.
QUATRO MIL CENTO E QUINZE, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa no Beco Jesus, nº 10, e termina sem saída. No seu
localização.
QUATRO MIL CENTO E TREZE, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua C, s/n, e termina sem saída. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma;
QUATRO MIL CENTO E VINTE, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina das Ruas Pedro Lessa e Guapé e termina na
Rua da Pedreira, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco São
Geraldo. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por
números, que facilitam a sua localização.
QUATRO MIL DUZENTOS E TRINTA E TRÊS, Rua (Mapa A2)

Rua Jaguari, nº 605, e termina sem saída. No seu percurso, não faz cruzamento
com nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma; possui uma
toponímia composta por números, que facilitam a sua localização. Acredito que
o topônimo deve ser revisto para Naicyr Gomes em função do condomínio
homônimo existente no logradouro.
QUATRO MIL QUINHENTOS E CINQUENTA E UM, Rua

(Mapa B1)
Lopes. Começa na Rua Serra Negra e termina na Rua Guapé esquina com Rua
do Machado. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por números,
que facilitam a sua localização.
QUINZE DE ABRIL, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Quinze de Abril e termina na Praça Três Mil Cento e
Cinquenta e Seis (Pracinha da Vila). No seu percurso, faz cruzamento com o
Beco Três Mil Duzentos e Oitenta e Quatro. Homenageia o Decreto estadual nº
817, de 15 de abril de 1895, que aprovou a planta geral da Cidade de Minas. O
Decreto foi assinado pelo então presidente de Minas Gerais, Chrispim Jacques
Bias Fortes, validando o minucioso trabalho de Aarão Reis.
QUINZE DE ABRIL, Rua (Mapa B2)
Senhor dos Passos. Possui dois trechos. Um que começa na Rua Turvo, nº 73, e
termina no Beco Quinze de Abril. O outro começa sem saída e termina na Rua
Alexandre Stockler, nº 78. Homenageia o Decreto estadual nº 817, de 15 de
abril de 1895, que aprovou a planta geral da Cidade de Minas. O Decreto foi
assinado pelo então presidente de Minas Gerais, Chrispim Jacques Bias Fortes,
validando o minucioso trabalho de Aarão Reis.
QUINZE DE JUNHO, Praça (Mapa B2)

André. É formado pela confluência das Ruas Guapé, Lambari, Sete Lagoas e
Além Paraíba. Homenageia o dia 15 de junho de 1891, quando foi promulgada
a primeira constituição de Minas Gerais, cuja principal determinação foi a
mudança da capital.
R
RESENDE COSTA, Rua (Mapa B2)

Rua Alberto Gualberto, nº 275, e termina na Rua Itatiaia, nº 160. No seu
de Resende Costa, que é um município mineiro fundado em 2 de junho de 1912;
mil habitantes, limítrofe a São Tiago, Ritápolis, Lagoa Dourada, Entre Rios de
Minas, Desterro de Entre Rios, Oliveira, Passa Tempo e Coronel Xavier Chaves.
O município também é conhecido como berço dos Inconfidentes, uma vez que
no arraial primitivo (denominado Lage) havia a casa dos inconfidentes Padre
Toledo (Carlos Correia de Toledo e Melo) e José de Resende Costa (pai e filho),
cujo sobrenome se atribui à atual toponímia da cidade. Pode-se argumentar que
o logradouro homenageia João Emílio de Rezende Costa (São João del-Rei/MG,
01/04/1846 – Rio de Janeiro/RJ, 23/03/1911), contudo, a grafia da rua, desde
a sua abertura, aparece com a letra “s” e não com a letra “z”. Fato que leva à
conclusão de que o logradouro homenageia o município. João Emílio de
Rezende Costa foi professor, magistrado, deputado provincial, desembargador e
professor. Em 1887, o professor fundou a Escola Normal de Paracatu, sem
receber qualquer remuneração. Ingressou na Faculdade Livre de Direito (atual
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais) em 1896 e
lecionou Direito Criminal, Romano, Comercial e Comercial Marítimo.
RESPLENDOR, Rua (Mapa B2)

Começa no encontro da Rua Pedro Lessa e da Travessa Seiscentos e Vinte e
termina na Rua Prado Lopes, nº 71. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Homenageia uma pedra que, quando exposta ao sol, reflete
grande luminosidade. Fica próxima à estação da Estrada de Ferro Vitória-
Minas, instalada em 1910. No entorno dessa estação, se desenvolveu um
povoamento que foi um distrito de Caratinga, criado em 30 de agosto de 1911.
Ele foi emancipado em 1º de janeiro de 1939, surgindo um município mineiro
que está a 445 km da capital do estado, possui população de, aproximadamente,
18 mil habitantes, limítrofe a Cuparaque, Goiabeira, Conselheiro Pena, Santa
Rita do Itueto, Itueta, Pancas e Alto Rio Novo (ES).
RIO DE JANEIRO, Ponte da Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1930. Estava localizado no bairro Colégio Batista e
Centro, entre as Ruas Rio de Janeiro e Varginha, sobre o Ribeirão Arrudas, na
Avenida Dezessete de Dezembro. Homenageava o local de situação do
logradouro, nunca tendo recebido denominação oficial da prefeitura.
RIO DE JANEIRO, Rua (Mapa C3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro e Lourdes.
Dezessete de Dezembro, nº 6.990. No seu percurso, faz cruzamento com
Avenida Oiapoque, Ruas dos Guaicurus, Avenida Santos Dumont, Ruas dos
Caetés e dos Tupinambás, Avenidas Afonso Pena e Amazonas, Ruas dos Carijós,
dos Tamoios, dos Tupis, dos Goitacazes, Avenida Augusto de Lima, Ruas dos
Guajajaras, dos Timbiras e dos Aimorés, Avenidas Álvares Cabral e Bias Fortes,
Ruas Bernardo Guimarães, Gonçalves Dias, Alvarenga Peixoto, Tomás
Gonzaga, Antônio Aleixo, Felipe dos Santos, Antônio de Albuquerque e
Fernandes Tourinho. Homenageia o Estado Rio de Janeiro, que é uma das 27
unidades federativas estaduais do Brasil, situado na região Sudeste do país, tendo
como limites os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e o Oceano
Atlântico. Na Planta Original de 1895, Aarão Reis prestou homenagem a todos
os Estados que compunham a forma de Estado federativa brasileira, de 1891.
RIO GRANDE DO SUL, Rua (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1895. Está localizado nos bairros Centro, Barro
Preto e Santo Agostinho. Começa na Avenida Dezessete de Dezembro, nº
11.412, e termina na Rua Alvarenga Peixoto, nº 1.065. No seu percurso, faz
cruzamento com a Praça Antônio Scalzo Neto, Ruas dos Tupinambás, dos
Carijós, dos Tamoios, dos Tupis, dos Goitacazes, Avenida Augusto de Lima,
Ruas dos Guajajaras, dos Timbiras, dos Aimorés, Bernardo Guimarães e
Gonçalves Dias. Homenageia o Estado do Rio Grande do Sul que é uma das 27
unidades federativas estaduais do Brasil, situado na região Sul do país, tendo
como limites o Estado de Santa Catarina, o Uruguai, a Argentina e o Oceano
RIO NOVO, Rua (Mapa B2)

na Rua Itapecerica, nº 622, e termina na Rua Pitangui, nº 830. No seu percurso,
faz cruzamento com a Avenida Presidente Antônio Carlos, Ruas Diamantina,
Itabira, Corumbataí, Aristides Ferreira e Galena. Homenageia a cidade de Rio
Novo, que é um município mineiro fundado em 13 de setembro de 1870; está a
habitantes, limítrofe a Tabuleiro, Guarani, Piau, Coronel Pacheco, Chácara, São
João Nepomuceno e Descoberto. A toponímia é uma referência ao Rio Novo
que atravessa o município. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 53º
RODRIGUES ALVES, Rua (Mapa B1)

Começa na Rua Pedro Lessa, nº 246, e termina na Rua Doutor João Carvalhais
de Paiva, nº 203. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o advogado e político brasileiro, Francisco de Paula
Rodrigues Alves (Guaratinguetá/SP, 7 de julho de 1848 – Rio de Janeiro/RJ, 16
de janeiro de 1919). Foi Conselheiro do Império, governador da Província de
São Paulo, governador do Estado de São Paulo, Ministro da Fazenda e 5º
presidente do Brasil. Seu mandato como Presidente foi marcado pela Revolta da
Vacina, pelo Convênio de Taubaté, pela compra do Acre da Bolívia, pelo
Tratado de Petrópolis, conduzido pelo Barão do Rio Branco. Também,
promoveu a reforma urbana da cidade do Rio de Janeiro, planejada e executada
pelo então Prefeito Pereira Passos. Foi eleito para um segundo mandato como
Presidente da República (1918 a 1922), mas faleceu antes de assumir o mandato.
RUY LAGE, Rua (Mapa B2)

Rua Bonfim, nº 506, e termina na Rua José Ildeu Gramiscelli, nº 33. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o
contador e futebolista, Ruy Lage (Juiz de Fora/MG, 25/12/1904 – Belo
Horizonte/MG, 03/04/1958). Em 1926, após sua educação no Ginásio
Grambery e na Academia de Comércio, em sua terra natal, transferiu-se para a
capital para trabalhar como contador na Caixa Econômica Federal. No mesmo
ano, passou a vestir a camisa do Clube Atlético Mineiro, onde se consagrou
como um dos maiores jogadores de sua posição na época. Nunca se desligou do
clube após se aposentar no futebol. Trabalhou como corretor de seguros na
Companhia Sul América. Em 1947, foi convidado pelo Governador Milton
Soares Campos e seu Secretário de Finanças, José de Magalhães Pinto, para
trabalhar na Bolsa de Valores de Minas Gerais, sendo seu primeiro presidente.
S
SABARÁ, Rua (Mapa C2)

Começa na Rua Pouso Alegre, nº 191, e termina na Rua Itapagipe, nº 52. No
seu percurso é interrompida pela Praça Túnel da Lagoinha; em seguida
continua encontrando-se com as Ruas Araxá, Álvares de Azevedo, Granada,
Itamogi, Galena e Pitangui. Homenageia a cidade de Sabará, que é um
município mineiro fundado em 17 de julho de 1675; está a 15 km da capital do
estado, possui população de, aproximadamente, 135 mil habitantes, limítrofe a
Belo Horizonte, Caeté, Nova Lima, Raposos, Taquaraçu de Minas e Santa
Luzia. Sabará tem origem num arraial de bandeirantes que apareceu no fim do
século XVII. O povoado cresceu e foi criada a freguesia em 1707, que foi
elevada a vila e município em 1711, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora
da Conceição do Sabará. O nome da cidade vem do tupi e significa “grandes
olhos brilhantes”, em referência às pepitas de ouro abundantes na região. Na
Estado de Minas Gerais.
SACO, Ponte do (Mapa B3)

O logradouro foi aberto em 1701. Estava localizado no Centro entre as Ruas
Rio Grande do Sul e dos Tupinambás sobre o Ribeirão Arrudas na Avenida
Dezessete de Dezembro. Homenageava o remanso que havia no local que, por
ter formato de um funil semelhante a um saco, recebeu esse nome. Há, ainda, a
versão de que o nome Saco viria da curva acentuada que o curso natural do
Ribeirão Arrudas fazia, à montante da travessia.
SALDANHA MARINHO, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Machado de Assis, nº 145, e termina sem saída. No seu
percurso, faz cruzamento com a Beco Três Mil Duzentos e Noventa e Seis, Três
Mil Duzentos e Noventa e Sete, Rua Casimiro de Abreu, Becos Três Mil
Duzentos e Noventa. Homenageia o jornalista e político brasileiro, Joaquim
Saldanha Marinho (Olinda/PE, 4 de maio de 1816 – Rio de Janeiro/RJ, 27 de
maio de 1895). Em 1836, formou-se na Faculdade de Direito do Recife. Exerceu
a profissão de advogado até ingressar na carreira política. Foi Governador das
províncias de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro
de 1867 a 24 de abril de 1868, e Deputado, pela província de Pernambuco, por
cinco legislaturas, entre 1861 e 1881. Com a Proclamação da República
Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e Senador
da República pelo Distrito Federal, de 1890 até a sua morte, em 1895.
SALDANHA MARINHO, Rua (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1925. Estava localizado no bairro São Cristóvão.
Começava na Rua Pedro Lessa, nº 63, e terminava na Rua Doutor João
Carvalhais de Paiva, nº 85. No seu percurso, fazia cruzamento apenas com a
Rua Pereira Passos. Homenageia o jornalista e político brasileiro, Joaquim
Saldanha Marinho (Olinda/PE, 4 de maio de 1816 – Rio de Janeiro/RJ, 27 de
maio de 1895). Em 1836, formou-se na Faculdade de Direito do Recife. Exerceu
a profissão de advogado até ingressar na carreira política. Foi Governador das
províncias de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro
de 1867 a 24 de abril de 1868, e Deputado, pela província de Pernambuco, por
cinco legislaturas, entre 1861 e 1881. Com a Proclamação da República
Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e Senador
da República pelo Distrito Federal, de 1890 até a sua morte, em 1895.
SANTA CRUZ, Praça (Mapa B1)

Lopes. É formado pela confluência das Ruas Araribá, Guapé e Serra Negra,
Travessa José Laerte e Becos Mansur, Lorival, do Campinho e Antena.
Homenageia o maior símbolo do cristianismo. Conhecida como cruz cristã, ela é
uma representação da crucificação de Jesus de Nazaré.
SANTA INÊS, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Alexandre Stockler, nº 92, e termina na Rua Vivina
Faria do Nascimento, nº 301. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua
Alexandre Stockler. Homenageia Inês de Roma (Itália, ?, 291 - 21 de janeiro de
304), que foi uma mártir católica e patrícia romana, executada durante a
perseguição de Diocleciano e venerada como santa, pelas Igrejas Católica e
Ortodoxa. É conhecida como Santa Inês de Roma ou Santa Agnes, é a
padroeira da castidade, dos jardineiros, das moças, dos noivos, das vítimas de
violação e das virgens. A sua festa litúrgica ocorre no dia 21 de janeiro.
SANTA LUZIA, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina das Ruas do Colégio e José Bonifácio e
termina no Beco Joaquim Nunes de Oliveira, nº 324. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia Lúcia de Siracusa (Itália,
283 - 13 de dezembro de 304), santa venerada pelos católicos como virgem e
mártir cristã. Mesmo sem olhos, ficou conhecida pela faculdade espiritual de
captar a realidade sobrenatural. O nome Luzia (Lúcia) é derivado do latim “lux”
que significa luz. É a padroeira dos oftalmologistas e daqueles que têm
problemas de visão, sua festa litúrgica ocorre no dia 13 de dezembro.
SANTOS DUMONT, Avenida (Mapa C3)

da Bahia, nº 206, e termina na Rua Saturnino de Brito esquina com Praça
Barão do Rio Branco. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Espírito
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Homenageia o aeronauta,
esportista e inventor brasileiro, Alberto Santos Dumont (Palmira/MG, 20 de
julho de 1873 – Guarujá/SP, 23 de julho de 1932). Em 1901, ele projetou,
construiu e voou nos primeiros balões dirigíveis, com motor a gasolina. No
mesmo ano, contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se
em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século XX. Em 1906,
voou cerca de sessenta metros a uma altura de dois a três metros em Paris.
Suicidou-se aos 59 anos sofrendo de depressão causada por diversos fatores,
dentre eles, o uso de aviões como arma de guerra durante a 1ª Guerra Mundial.
Além da invenção do avião, foi responsável também pela invenção do relógio de
pulso, do hangar, do dirigível, do ultraleve e do chuveiro de água quente. A Lei
federal nº 7.243, de 4 de novembro de 1984, concedeu-lhe o título de Patrono da
Aeronáutica Brasileira.
SÃO CAETANO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na esquina da Rua Araribá e do Beco Araxá e termina
Rua São Lourenço, nº 25. No seu percurso não faz cruzamento com o Beco do
Osvaldo. Homenageia Caetano de Thiene (Itália, outubro de 1480 - 7 de agosto
de 1547), que foi um sacerdote italiano e fundou a congregação de clérigos
Teatinos. É conhecido como Santo da Providência, é padroeiro do pão e
daqueles que buscam trabalho e dos desempregados. A sua festa litúrgica ocorre
no dia 7 de agosto.
SÃO CRISTÓVÃO, Parque (Mapa B1)

O logradouro foi aberto em 1947. Está localizado no bairro São Cristóvão e
constitui-se pela área verde que circunda o Conjunto IAPI. Homenageia a
Paróquia de São Cristóvão, instalada em 18 de junho de 1952. A influência e
importância dessa Paróquia atribuiu, ainda, topônimo ao bairro, à Igreja Matriz
e à Praça homônimos. São Cristóvão (? - 251 d.C. em Anatólia, Turquia), que é
um santo venerado pelas igrejas Anglicana, Católica, Luterana e Ortodoxa e
pela Umbanda. Segundo a tradição, foi morto durante o reinado de Décio,
imperador romano do século III. Apesar de ser um dos santos mais populares do
mundo, muito pouco se sabe ao certo sobre sua vida, porém há várias lendas
atribuídas a ele. Seu dia litúrgico é celebrado em 25 de julho e também é
padroeiro dos motoristas.
SÃO CRISTÓVÃO, Praça (Mapa B1)

formado pela confluência da Rua Formiga, Avenidas Presidente Antônio Carlos
e José Bonifácio e Viaduto Angola, em frente a Igreja de São Cristóvão.
Homenageia a Paróquia de São Cristóvão, instalada em 18 de junho de 1952. A
influência e importância dessa Paróquia atribuiu, ainda, topônimo ao bairro, à
Igreja Matriz e à Praça homônimos. São Cristóvão (? - 251 d.C. em Anatólia,
Turquia), que é um santo venerado pelas igrejas Anglicana, Católica, Luterana e
Ortodoxa e pela Umbanda. Segundo a tradição, foi morto durante o reinado de
Décio, imperador romano do século III. Apesar de ser um dos santos mais
populares do mundo, muito pouco se sabe ao certo sobre sua vida, porém há
várias lendas atribuídas a ele. Seu dia litúrgico é celebrado em 25 de julho e
também é padroeiro dos motoristas.
SÃO GERALDO, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Quatro Mil Cento e Vinte, s/n, e termina no
Beco Nossa Senhora das Dores, nº 135. No seu percurso, não faz cruzamento
com nenhum logradouro. Homenageia o irmão leigo da Congregação do
Santíssimo Redentor (conhecida apenas como Redentoristas), Gerardo Majella
(Itália, 6 de abril de 1726 - 16 de outubro de 1755. São Geraldo é padroeiro da
gravidez, dos falsamente acusados, das boas confissões e da maternidade. A sua
festa litúrgica ocorre no dia 16 de outubro.
SÃO JERÔNIMO, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Pedro Lessa, nº 173, e termina sem saída. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o
sacerdote cristão, destacado como teólogo e historiador, e considerado confessor
e Doutor da Igreja, Jerônimo de Estridão (Estridão/Império Romano, 347 –
Belém/Palestina, 30 de setembro de 420). É conhecido por sua tradução da
Bíblia para o latim, chamada de Vulgata; é o padroeiro dos arqueólogos,
arquivistas, estudiosos da Bíblia, bibliotecários, crianças em idade escolar,
estudantes, tradutores. A sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de setembro.
SÃO JORGE, Rua (Mapa B3)

Lagoa Santa, nº 221. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia um dos mais proeminentes santos militares, Jorge da
Capadócia (entre 275 e 280 - 23 de abril de 303), venerado pelas Igrejas
Anglicana, Católica, Luterana e Ortodoxa e pelas Religiões Afro-Brasileiras.
Segundo a tradição, São Jorge foi um soldado romano no exército do imperador
Diocleciano e mártir cristão. É imortalizado na lenda em que mata o dragão.
São Jorge é o santo padroeiro do Reino Unido, de Portugal, da Geórgia, da
Lituânia, da Sérvia e Montenegro e da Etiópia e seu dia litúrgico é celebrado em
23 de abril e 3 de novembro. No candomblé e na umbanda, é conhecido como
Ogum, sendo o orixá que representa a força nas lutas.
SÃO LOURENÇO, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Serra Negra, nº 503, e termina no Beco M, s/n.
No seu percurso, faz cruzamento com o Beco São Caetano e a Rua Araribá.
Homenageia Lourenço de Huesca (Espanha, 225 – Itália, 10 de agosto de 258),
que foi um mártir católico. O imperador romano Valeriano, após deter e
decapitar o Papa Sisto II, determinou que a Igreja entregasse todas as sua
riquezas. Passados três dias, o diácono São Lourenço levou os fiéis cristãos diante
do imperador, afirmando que eles eram a riqueza da Igreja. Furioso, Valeriano
mandou prendê-lo e queimá-lo, vivo sobre um braseiro ardente, por cima de
uma grelha. Segundo a tradição católica, São Lourenço conservou seu bom
humor durante a execução. A sua festa litúrgica ocorre no dia 10 de agosto.
SÃO MANOEL, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa e termina no Beco Jesus. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia Manuel (Pérsia/Irã, 347 –
Roma/Império Romano, 17 de Junho de 362), que foi um cristão persa enviado,
junto com seus irmãos Sabel e Ismael, pelo Rei Baltano à corte do Imperador
Juliano, para negociar uma paz entre a Pérsia e Roma. Os embaixadores da
Pérsia foram obrigados a participar de sacrifícios pagãos pelo imperador
romano, renunciando ao cristianismo. Como eles se recusaram, foram objeto de
martírios terríveis, que os levaram à morte. Manoel foi condenado a ter um
cravo de ferro espetado em cada lado do peito e outro atravessando-lhe a
cabeça, de ouvido a ouvido. Segundo a tradição, é advogado da paciência e sua
festa litúrgica ocorre no dia 17 de junho.
SÃO MARCOS, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Fagundes Varela, nº 75, e termina sem saída. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o discípulo
do apóstolo Paulo de Tarso e posteriormente de Pedro, Marcos, o Evangelista
(Cirene/Líbia, 10 a.C. – Alexandria/Egito, 25 de abril de 68). É autor de um
dos Evangelhos da Bíblia Cristã e também fundador da Igreja de Alexandria,
uma das principais sedes do cristianismo primitivo. A sua festa litúrgica ocorre
no dia 25 de abril.
SÃO PAULO, Rua (Mapa C3)

Lourdes. Começa na Avenida Dezessete de Dezembro, nº 240, esquina com a
Praça Antônio Elias Moysés e termina na Avenida Dezessete de Dezembro, nº
7.172, esquina com Rua Fernandes Tourinho. No seu percurso, faz cruzamento
com Avenida Oiapoque, Ruas dos Guaicurus, Avenida Santos Dumont, Rua dos
Caetés, Avenida Afonso Pena, Ruas dos Tupinambás, dos Carijós, dos Tamoios,
Avenida Amazonas, Ruas dos Tupis, dos Goitacazes, Avenida Augusto de Lima,
Ruas dos Guajajaras, dos Timbiras, dos Aimorés, Avenidas Bias Fortes e Álvares
Cabral, Ruas Bernardo Guimarães, Gonçalves Dias, Alvarenga Peixoto, Bárbara
Heliodora, Tomás Gonzaga, Antônio Aleixo, Felipe dos Santos e Antônio de
Albuquerque. Homenageia o Estado de São Paulo, que é uma das 27 unidades
federativas estaduais do Brasil, situado na região Sudeste do país, tendo como
limites os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e o Oceano
SÃO SALVADOR, Rua (Mapa B3)

Rua Bonfim, nº 545, e termina na Rua Arceburgo, nº 185. Em seu trajeto, faz
cruzamento apenas com a Rua Jaguarão. Homenageia uma referência a Jesus
Cristo que, para as religiões cristãs, é o “Salvador”. A capital da Bahia foi
chamada de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, atualmente, apenas
Salvador. Em Belo Horizonte, há um bairro com a mesma toponímia, localizado
na região Noroeste, construído em uma área conhecida como Ressaca, na época
da fundação da cidade. O bairro faz divisa com Alípio de Melo, Coqueiro,
Glória e Serrano, limítrofe ao município de Contagem.
SARAH KUBITSCHEK, Viaduto (Mapa C3)

Lagoinha. É uma via do Complexo da Lagoinha, composta por dois trechos.
Um começa na Avenida Dom Pedro II e termina na Avenida Olegário Maciel.
Outro começa na Avenida Nossa Senhora de Fátima e termina na Rua do Acre.
Homenageia a primeira-dama brasileira de 1956 a 1961, Sarah Luísa Lemos
Kubitschek de Oliveira (Belo Horizonte/MG, 5 de outubro de 1908 – Brasília/
DF, 4 de fevereiro de 1996). Foi esposa de Juscelino Kubitschek de Oliveira, com
quem teve duas filhas, Márcia e Maria Estela Kubitschek. Nasceu em uma
família tradicional mineira, filha do deputado federal Jaime Gomes de Sousa
Lemos e de sua esposa, Maria Luísa Negrão. Era prima do Prefeito Otacílio
Negrão de Lima e neta do Comendador José Duarte da Costa Negrão. Sarah
Kubitscheck teve atuação destacada no campo do assistencialismo, fundando
escolas, creches e distribuindo roupas, alimentos, cadeiras de rodas e aparelhos
mecânicos para deficientes físicos, através da Organização das Pioneiras Sociais.
Também foi responsável pela criação dos hospitais flutuantes no Amazonas. Em
1979, lançou, em Diamantina, campanha para levantar fundos para a
construção do Memorial JK, projetado por Oscar Niemeyer, existente hoje em
Brasília.
SARGENTO JOÃO BERALDO, Beco (Mapa B2)
Começa na Rua Vivina Faria do Nascimento, nº 102, e termina na Praça Três
Mil Cento e Cinquenta e Seis (Pracinha da Vila). No seu percurso, faz
cruzamento com a Praça Três Mil Novecentos e Sessenta e Cinco, Becos
Sargento São Beraldo e Cinábrio. Homenageia João Beraldo, morador do bairro
Senhor dos Passos. Trabalhou na Polícia Militar de Minas Gerais e alcançou o
posto de Sargento.
SARGENTO SÃO BERALDO, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Fagundes Varela, nº 75, e termina no Beco Sargento
João Beraldo. No seu percurso, faz cruzamento com a Praça Três Mil
Novecentos e Sessenta e Cinco. Homenageia o Beco Sargento João Beraldo.
SATURNINO DE BRITO, Rua (Mapa C3)

esquina da Avenida Oiapoque e Rua Vinte e Um de Abril e termina na esquina
da Praça Barão do Rio Branco, Avenida Santos Dumont e Rua Paulo de
Frontin. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro.
Homenageia o engenheiro sanitarista brasileiro, que realizou alguns dos mais
importantes estudos de saneamento básico e urbanismo em várias cidades do
país, Francisco Saturnino Rodrigues de Britto (Campos/RJ, 1864 – Pelotas/RS,
1929). Trabalhou na Comissão Construtora da Nova Capital e deixou projetos
sanitários para a cidade de Belo Horizonte, que nunca foram implementados. O
seu mais significativo trabalho foi a rede de esgotos de Santos que, embora tenha
sido substituída por um novo circuito décadas depois, permaneceu na paisagem
e foi declarado patrimônio arquitetônico e cultural, servindo de referência
urbana tanto aos santistas quanto aos turistas que visitam a cidade. É
considerado pioneiro da Engenharia Sanitária e Ambiental no Brasil.
SEBASTIÃO DE MELO, Rua (Mapa B2)

na Rua Além Paraíba, nº 470, e termina e termina sem saída aos fundos da mata
existente na Casa da Loba. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o primeiro cidadão a residir na rua, Sebastião de
Melo.
SEISCENTOS E DOZE, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa sem saída e termina no Beco Tancredo Neves, nº 102. No seu
localização.
SEISCENTOS E QUATORZE, Travessa (Mapa B2)
Passos. Começa na esquina das Ruas Cinábrio e Casimiro de Abreu e termina
na Rua Evaristo da Veiga, nº 247. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia
composta por números, que facilitam a sua localização.
SEISCENTOS E VINTE, Travessa (Mapa B2)

Passos. Começa na esquina das Ruas Pedro Lessa e Resplendor e termina no
Beco Itapiranga A, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com a Travessa
Seiscentos e Vinte Um. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia
SEISCENTOS E VINTE E UM, Travessa (Mapa B2)

Passos. Começa na Travessa Seiscentos e Vinte, nº 36, e termina na Rua Evaristo
da Veiga, nº 264. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta
por números, que facilitam a sua localização.
SENADOR LÚCIO BITTENCOURT, Rua (Mapa B3)

Começa na Estrada de Ferro e termina na Rua Peçanha, nº 200. No seu
percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o jurista e
político mineiro, Carlos Alberto Lúcio Bittencourt (Juiz de Fora/MG, 19 de
julho de 1911 – Desastre aéreo em 19 de setembro de 1955). Foi um dos
fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em maio de 1945. Exerceu
os cargos de Deputado Federal (1951-1955) e Senador (1955); ainda foi
promotor público, diretor da Revista Forense e da Gazeta de Notícias, diretor da
Companhia Internacional de Capitalização e do Banco Popular do Brasil.
Catedrático de direito penal na Universidade Federal de Minas Gerais, foi
membro da Sociedade Brasileira de Criminologia e da “American Political
Science Association”. Publicou diversas obras jurídicas. Como deputado,
defendeu o projeto de lei apresentado por Getúlio Vargas para a criação da
Petrobrás. Em 1955, foi indicado para disputar o governo de Minas Gerais; no
entanto, faleceu em plena campanha eleitoral, em trágico acidente aéreo quando
se dirigia para o município de Pedra Azul.
SENEGAL, Viaduto (Mapa C2)

via que faz ligação da Rua Elias Mussi Abuid com a Avenida Presidente Antônio
Carlos. Homenageia a origem dos africanos que vieram escravizados para o
Brasil, bem como a identidade, a história e a cultura dos afro-brasileiros,
buscando garantir o reconhecimento e a igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira. O nome Senegal é dado pelo rio de mesmo nome,
cuja etimologia se deriva do termo wolof “sunu gaal” que significa “nossa
canoa” ou “nossa piroga”. A República do Senegal Está localizado na parte
ocidental da África, possui população de, aproximadamente, 15 milhões de
habitantes, limítrofe a Mauritânia, Mali, Guiné, Guiné-Bissau, Gâmbia e
Oceano Atlântico. A ex-colônia francesa teve sua independência declarada em 4
de abril de 1960. A capital é Dakar e o idioma oficial é o francês.
SERPENTINA, Rua (Mapa B3)

Peçanha, nº 186. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o mineral que é um silicato hidratado de magnésio,
contendo ferro, alumínio e, por vezes, níquel. Quando encontrado na cor verde
ou amarela, é chamado de Serpentina Nobre. O seu nome tem origem no latim
“serpis”, que significa serpente, devido a sua cor que, às vezes, lembra a do
animal. O mineral é encontrado em Minas Gerais e é usado como pedra na
fabricação de joias, revestimentos, materiais refratários, cerâmica, fabricação de
compostos de magnésio e adubos.
SERRA DA MUTUCA, Rua (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Araribá, nº 309, e termina na Rua Serra Negra,
nº 95. No seu percurso, faz cruzamento com os Becos Iara, Domingos Ramos e
da Mutuca. Homenageia o contraforte montanhoso, que faz parte da Serra do
Espinhaço, localizada em Minas Gerais. A denominação dessa montanha é uma
referência ao inseto conhecido popularmente como mutuca.
SERRA NEGRA, Rua (Mapa B1)

Lopes e nos bairros Santo André, Nova Esperança e Caiçaras. Começa na Rua
Popular, nº 119, e termina na Avenida Presidente Carlos Luz, nº 710. No seu
percurso, faz cruzamento com o Beco Popular, Ruas Serra da Mutuca,
Marcazita, Severiano de Resende e do Murilo, Becos do Osvaldo e São
Lourenço, Rua Escravo Isidoro, Travessa José Laerte, Ruas Roseiral, Mendes de
Oliveira, São Clemente, Mariana, Aracajú, Teresina, Conselheiro Mata,
Euclides Andrade, Vitória, Professor Milton Lage, Gurutuba, Leopoldino de
Oliveira, Confrade Machado, Francisco de Souza, Castanho Taques, São Brás
do Suaçuí, Miguel Pinto Cunha, Marcos de Azevedo, Martins Alves, Avelino dos
Santos, Margarida Praxedes Torres, Promissões, Gabriel Soares, Mamede de
Oliveira, Antônio Junqueira, Itaiumi, Antônio Guerra, José Maria de Freitas e
Cláudio Martins, após, é interrompida e ao continuar faz a lição das Avenidas
Américo Vespúcio e Presidente Carlos Luz, cortando a Rua Catumbi.
Homenageia a Serra Negra, que é uma continuação da Serra da Canastra,
localizada em Minas Gerais, de onde nascem vários córregos e podem ser
encontrados diamantes e pedras preciosas.
SERRO, Beco do (Mapa B1)
Prado Lopes. Começa no Beco Popular, nº 81, e termina sem saída. No seu
do Serro, que é um município mineiro fundado em 29 de janeiro de 1714; está a
habitantes, limítrofe a Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Couto de
Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Presidente Kubitschek, Sabinópolis,
Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Rio Vermelho. Os índios
denominavam o lugar de “Hivituruí”, ou seja, “Grande Serro do Frio”, como
passou a ser conhecido. Mais tarde, o topônimo foi mudado para Arraial das
Lavras Velhas do Hivituruí, posteriormente Vila do Príncipe, atualmente Serro.
Em 1702, foram descobertas, no local, vastas minas de ouro, por Antônio
Soares, e diamantes, por Bernardo da Fonseca, em 1730. Na época da fundação
da Cidade de Minas, era o 7º município em população no Estado de Minas
Gerais. Atualmente a cidade é conhecida pelos diversos tipos de queijos.
SERRO, Rua do (Mapa B2)

Bonfim. Começa na Rua Itapecerica, nº 714, e termina na Rua Arceburgo, nº
440. No seu percurso, faz cruzamento com as Ruas Além Paraíba, José Ildeu
Gramiscelli, Bonfim e Jaguarão. Homenageia a cidade do Serro, que é um
município mineiro fundado em 29 de janeiro de 1714; está a 312 km da capital
Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Couto de Magalhães de Minas,
Datas, Diamantina, Presidente Kubitschek, Sabinópolis, Santo Antônio do
Itambé, Serra Azul de Minas e Rio Vermelho. Os índios denominavam o lugar
de “Hivituruí”, ou seja, “Grande Serro do Frio”, como passou a ser conhecido.
Mais tarde, o topônimo foi mudado para Arraial das Lavras Velhas do Hivituruí,
posteriormente Vila do Príncipe, atualmente Serro. Em 1702, foram
descobertas, no local, vastas minas de ouro, por Antônio Soares, e diamantes,
por Bernardo da Fonseca, em 1730. Na época da fundação da Cidade de Minas,
era o 7º município em população no Estado de Minas Gerais. Atualmente a
cidade é conhecida pelos diversos tipos de queijos.
SETE LAGOAS, Rua (Mapa B2)

André e Senhor dos Passos. Começa na esquina das Ruas Campolide e Evaristo
da Veiga e termina na Avenida Dom Pedro II, nº 1.578. No seu percurso, faz
cruzamento com a Rua Ibiá, Praça Quinze de Junho, Ruas Mariana, Miraí e
Jaguari. Homenageia a cidade de Sete Lagoas, que é um município mineiro
fundado em 30 de novembro de 1880; está a 67 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 232 mil habitantes, limítrofe a Araçaí,
Paraopeba, Caetanópolis, Inhaúma, Esmeraldas, Capim Branco, Prudente de
Morais, Funilândia, Jequitibá e Baldim. Em 1667, Fernão Dias Pais encontrou
prata no serrote das Sete Lagoas. O nome do local é uma referência à extensa
planície coberta de lagos, a que os indígenas davam o nome de “Vupabuçu”.
SETECENTOS E OITENTA E NOVE, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa sem saída, em dois pontos distintos, e termina no Beco Ibiá, nº
5. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Não presta
SETECENTOS E OITENTA E TRÊS, Travessa (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Nova Senhor dos Passos, nº 49, e termina na esquina da
Rua Vivina Faria do Nascimento e Beco Vinte e Um de Abril. No seu percurso,
faz cruzamento com a Travessa Três Mil Duzentos e Oitenta e Nove. Não presta
SILVIRINO RESENDE, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Marcazita, nº 55, e termina sem saída. No seu
percurso, faz cruzamento com os Becos Quatro Mil Cento e Quatorze e
Silvirino Resende Dois. Homenageia morador da Pedreira Prado Lopes.
SILVIRINO RESENDE DOIS, Beco (Mapa B1)

Prado Lopes. Começa na Rua Marcazita, nº 30, e termina sem saída. No seu
percurso, faz cruzamento com o Beco Jesus. Homenageia morador da Pedreira
Prado Lopes.
T
TANCREDO NEVES, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Machado de Assis, nº 163, e termina na Rua Casimiro
de Abreu, nº 185. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco Seiscentos e
Doze. Homenageia o advogado, empresário e político mineiro, Tancredo de
Almeida Neves (São João del-Rei/MG, 4 de março de 1910 – São Paulo/SP, 21
de abril de 1985). Foi Primeiro-Ministro do Brasil (o primeiro do período
republicano) e Presidente da República eleito mas não empossado, no final da
ditadura. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade
Federal de Minas Gerais. Ingressou na política em 1935, quando foi eleito
vereador em São João del-Rei. Em 1937, durante o Estado Novo, foi preso e teve
seu mandato cassado. Em 1947, foi eleito deputado estadual. Em 1950, foi eleito
deputado federal. A partir de junho de 1953, exerceu os cargos de Ministro da
Justiça e Negócios Interiores, até o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Em
1954, foi eleito novamente deputado federal. Foi diretor do Banco de Crédito
Real de Minas Gerais, em 1955, e da Carteira de Redescontos do Banco do
Brasil, de 1956 a 1958. De 1958 a 1960, assumiu a Secretaria de Finanças do
Estado de Minas Gerais. Com a instauração do regime parlamentarista, logo
após a renúncia do presidente Jânio Quadros, foi nomeado Primeiro-Ministro do
Brasil, ocupando este cargo de setembro de 1961 a julho de 1962. Foi eleito
senador em 1978 e fundou o Partido Popular (PP). Em 1982, foi eleito
Governador de Minas. Em 1984, aceitou a proposta de se candidatar à
Presidência da República, e em 15 de janeiro de 1985, foi eleito Presidente do
Brasil, pelo voto indireto de um colégio eleitoral, por uma larga diferença. No
entanto, adoeceu gravemente, em 14 de março do mesmo ano, véspera da posse.
Em 21 de abril, morreu de infecção generalizada.
TRAÍRAS, Rua (Mapa B3)

Patrocínio, nº 214. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum
logradouro. Homenageia o Córrego Traíras, que recebeu uma povoação em
terrenos da sesmaria de Nossa Senhora da Conceição dos Gerais, à margem
direita do Rio das Velhas. Em 1834, é fundado o distrito de Traíras, que deu
origem ao município de Santana de Pirapama, que surge apenas em 1948, após
ser desmembrado de Cordisburgo. Traíra ou lobó é a designação vulgar de
várias espécies de peixes do gênero “hoplias spp.”, da família “erythrinidae”, é
um dos peixes mais populares do Brasil; muito usado na alimentação, pode ser
encontrado em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios do país.
TRÊS MIL CENTO E CINQUENTA E SEIS, Praça (Mapa B2)

É formado pela confluência dos Becos Quinze de Abril e Sargento João Beraldo.
Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por números,
que facilitam a sua localização.
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVE, Rua (Mapa B1)

na Rua Borba Gato, nº 95, e termina na esquina das Ruas Formiga e Manoel
Macedo. No seu percurso, não faz cruzamento com nenhum logradouro. Não
presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por números, que
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVENTA, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa no Beco Saldanha Marinho, nº 188, e termina sem saída. No
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVENTA E SEIS, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa no Beco Saldanha Marinho, nº 116, e termina sem saída. No
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVENTA E SETE, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa sem saída e termina no encontro do Beco Saldanha Marinho
com a Rua Casimiro de Abreu. No seu percurso, não faz cruzamento com
nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVENTA E TRÊS, Beco (Mapa B2)
Passos. Começa no Beco Vinte e Um de Abril, nº 497, e termina sem saída. No
TRÊS MIL DUZENTOS E NOVENTA E UM, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa no Beco Ibiá, nº 24, e termina sem saída. No seu percurso, não
faz cruzamento com nenhum logradouro. Não presta homenagem alguma;
TRÊS MIL DUZENTOS E OITENTA E NOVE, Travessa (Mapa

B2)
Passos. Começa no Beco Vinte e Um de Abril, s/n, e termina na Travessa
Setecentos e Oitenta e Três, s/n. No seu percurso, faz cruzamento com o Beco
Amedista. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por
TRÊS MIL DUZENTOS E OITENTA E QUATRO, Beco (Mapa

B2)
Passos. Começa e termina sem saída. No seu percurso, faz cruzamento com o
Beco Quinze de Abril. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia
TRÊS MIL DUZENTOS E OITENTA E SEIS, Beco (Mapa B2)

TRÊS MIL DUZENTOS E OITENTA E SETE, Beco (Mapa B2)

seu percurso, faz cruzamento com o Beco Amedista. Não presta homenagem
localização.
TRÊS MIL NOVECENTOS E SESSENTA E CINCO, Praça
(Mapa B2)
É formado pela confluência dos Becos Sargento São Beraldo e Sargento João
Beraldo. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia composta por
TRÊS MIL TREZENTOS E DOIS, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa e termina sem saída. No seu percurso, faz cruzamento com o
Beco Itapiranga A. Não presta homenagem alguma; possui uma toponímia
TÚNEL DA LAGOINHA, Praça (Mapa C2)

formada pela confluência das Ruas Ubá e Sabará, sob os Túneis Prefeito Souza
Lima e Presidente Tancredo Neves. Homenageia o Túnel da Lagoinha, que é o
nome popular dos túneis Prefeito Souza Lima e Presidente Tancredo Neves.
TUPINAMBÁS, Rua dos (Mapa C3)

Aarão Reis, nº 500, e termina Avenida Dezessete de Dezembro, nº 11.330. No
seu percurso, faz cruzamento com a Avenida dos Andradas, Rua da Bahia,
Avenida Amazonas, Ruas Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, Avenida
Afonso Pena, Rua Curitiba, Avenida Paraná, Rua dos Guaranis, Avenida
Olegário Maciel, Rua Rio Grande do Sul e Praça Antônio Scalzo Neto.
Homenageia o povo indígena brasileiro, de língua tupi, denominado
Tupinambá, que habitou o litoral do Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Maranhão.
Durante a colonização não tiveram uma convivência pacífica com os
portugueses tendo que fugir para a região do Amazonas. Atualmente, é uma
tribo considerada extinta. A palavra tupinambá tem origem no tupi e significa
"descendentes dos primeiros pais".
TURVO, Rua (Mapa B2)

na Rua Além Paraíba, nº 662, e termina na Rua Itapecerica, nº 719. No seu
percurso, faz cruzamento com as Ruas Quinze de Abril, Cinábrio e Fagundes
Varela. Homenageia a cidade de Andrelândia, que é um município mineiro
fundado em 20 de julho de 1868; está a 299 km da capital do estado, possui
população de, aproximadamente, 58 mil habitantes, limítrofe a Madre de Deus
de Minas, Piedade do Rio Grande, Santana do Garambéu, Lima Duarte, Bom
Jardim de Minas, Arantina, Liberdade, Seritinga, Serranos e São Vicente de
Minas. Originalmente, o município era chamado de Turvo, em homenagem ao

Rio de mesmo nome, que passa pela cidade. Contudo, em 19 de setembro de
1930, a cidade passou a ser chamada de Andrelândia em homenagem ao seu
fundador André da Silveira. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o
48º município em população no Estado de Minas Gerais.

U
UBÁ, Rua (Mapa C2)

Colégio Batista. Começa na Rua Araxá, nº 80, e termina na Rua Januária, nº
469. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua Diamantina. Após, é
interrompida pela Praça Túnel da Lagoinha; em seguida, continua encontrando
com as Ruas Varginha, Pedro Carvalho Mendes, Plombagina e Machado.
Homenageia a cidade de Ubá, que é um município mineiro fundado em 3 de
julho de 1857; está a 290 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 108 mil habitantes, limítrofe a Dores do Turvo, Senador
Firmino, Divinésia, Visconde do Rio Branco, Guidoval, Rodeiro, Astolfo Dutra,
Piraúba e Tocantins. A palavra ubá, em tupi-guarani, significa “canoa de uma só
peça” escavada em tronco de árvore. É também o nome popular de uma
gramínea utilizada pelos índios, na confecção de flechas de caça e combate,
encontrada em toda a extensão das margens do ribeirão que corta a cidade que
recebeu o nome de Ubá. A toponímia é uma referência ao Rio Ubá, que
atravessa o município. Na época da fundação da Cidade de Minas, era o 37º

V
VARGINHA, Rua (Mapa C3)

Cristiano Machado esquina com a Rua Caputira. Logo após o seu início, é
interrompida pela Estrada de Ferro. Em seguida continua encontrando com as
Ruas Célio de Castro, Pouso Alegre, Ubá, Álvaro Costa, Ponte Nova, Praça
Professor Alberto Mazoni, Ruas Guanhães, Guarnésia, Agassiz e Pitangui.
Homenageia a cidade de Varginha, que é um município mineiro fundado em 7
de outubro de 1882; está a 320 km da capital do estado, possui população de,
aproximadamente, 135 mil habitantes, limítrofe a Três Corações, Elói Mendes,
Monsenhor Paulo, Três Pontas e Carmo da Cachoeira. Os tropeiros, que
estavam passando regularmente pelo local onde é a cidade, construíram, em
1785, uma pequena capela. Ao seu redor, foram surgindo outras construções
para ser ponto de descanso dos viajantes. Essa área era uma vargem que foi
chamada no diminutivo, ou seja, Varginha. Atualmente, a cidade é um dos
principais centros de comércio e produção de café do Brasil e ficou
internacionalmente conhecida pelo suposto aparecimento de criaturas
alienígenas, em 1996.
VATICANO, Praça (Mapa A3)

formado pela confluência da Avenida Nossa Senhora de Fátima, da Alameda
Vereador Geraldo Silva de Oliveira e das Ruas Patrocínio, Padre Eustáquio e
Conquista. Homenageia a Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade
do Vaticano, que é a sede da Igreja Católica Apostólica Romana (Santa Sé), um
Estado soberano com população de, aproximadamente, 800 habitantes. O
território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da
Itália, possuindo apenas 0,44 km2, é o menor país do mundo. É um Estado
eclesiástico ou teocrático-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa, e
existe de 1929, com a assinatura do Tratado de Latrão entre o Papa Pio XI e
Benito Mussolini, que pôs fim à Questão Romana (disputa territorial entre o
governo italiano e a igreja entre os anos de 1861 a 1929). Os idiomas oficiais são
italiano e latim. O nome Vaticano tem origem na colina de mesmo nome, local
onde se encontrava o oráculo do deus etrusco “vaticanus”, também conhecido
como “vagitanus”.
VEREADOR GERALDO SILVA DE OLIVEIRA, Alameda (Mapa

A3)
Começa no encontro da Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Rua
Patrocínio e termina na Rua Paranaguá, nº 61. No seu percurso, não faz
cruzamento com nenhum logradouro. Homenageia o político Geraldo Silva de
Oliveira. Ocupou o cargo de vereador por diversas legislaturas, em Belo
Horizonte, e muito contribuiu para o embelezamento da capital.
VINTE E CINCO DE DEZEMBRO, Praça (Mapa A2)

André. É formada pela confluência das Ruas Amarilis, Espinosa, Jaguari e
Capitólio. Homenageia o 359º dia do ano do calendário gregoriano (360º em
anos bissextos). A data foi instituída pela Igreja Católica, no ano 320, como o dia
de nascimento de Jesus Cristo, também conhecido como Jesus de Nazaré, figura
central das religiões, filosofias e seitas cristãs. Os judeus messiânicos e as religiões
cristãs o consideram Filho de Deus. Nesta data, acontece o Natal quando é
celebrado o nascimento de Cristo. Os cristão ortodoxos celebram o Natal no dia
7 de janeiro.
VINTE E UM DE ABRIL, Beco (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Vivina Faria do Nascimento, esquina com Travessa
Setecentos e Oitenta e Três, e termina na Rua Evaristo da Veiga, nº 395. No seu
percurso, faz cruzamento com os Becos Três Mil Duzentos e Oitenta e Sete, Três
Mil Duzentos e Oitenta e Seis, Travessa Três Mil Duzentos e Oitenta e Nove,
Becos Ibiá, Três Mil Duzentos e Noventa e Três. Homenageia o dia 21 de abril
de 1792, data em que foi enforcado e esquartejado, no Largo da Lampadosa, no
Rio de Janeiro, Joaquim José da Silva Xavier. Conhecido como Tiradentes, foi
dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político; é o patrono
cívico do Brasil. A data também coloca fim, simbolicamente, ao movimento da
Inconfidência Mineira.
VINTE E UM DE ABRIL, Rua (Mapa C3)

Avenida Dezessete de Dezembro, nº 18, e termina na esquina das Ruas Curitiba
e dos Guaicurus. No seu percurso, faz cruzamento com a Rua Saturnino de
Brito e Avenida Oiapoque. Homenageia o dia 21 de abril de 1792, data em que
foi enforcado e esquartejado, no Largo da Lampadosa, no Rio de Janeiro,

Joaquim José da Silva Xavier (Fazenda do Pombal, Ritápolis/MG, 12 de
novembro de 1946 – Rio de Janeiro/RJ, 21 de abril de 1792). Conhecido como
Tiradentes, foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista
político; é o patrono cívico do Brasil. A data também coloca fim,
simbolicamente, ao movimento da Inconfidência Mineira.
VIVINA FARIA DO NASCIMENTO, Rua (Mapa B2)

Passos. Começa na Rua Fagundes Varela, nº 99, e termina na esquina do Beco
Vinte e Um de Abril e da Travessa Setecentos e Oitenta e Três. No seu percurso,
faz cruzamento com os Becos Sargento João Beraldo e Santa Inês. Homenageia
Vivina Faria do Nascimento, moradora do bairro Senhor dos Passos, já falecida.
Como líder comunitária atuou em prol de melhorias para o bairro, integrou o
Movimento dos Favelados e ajudou muitas pessoas nas constantes enchentes que
havia no local.

W
WANDER PIROLLI, Viaduto (Mapa C3)

Centro. É uma via do Complexo da Lagoinha, que faz a ligação da Avenida
Presidente Antônio Carlos com a Avenida Dezessete de Dezembro e a Rua São
Paulo. Homenageia o advogado, escritor e jornalista belo-horizontino, Wander
Piroli (Belo Horizonte/MG, 30 de março de 1931 – 3 de junho de 2006). Filho
da Lagoinha e um dos seus maiores divulgadores, cunhou a frase “Eu sou a
Lagoinha”, que é frequentemente usada por aqueles que amam e defendem a
região. Era filho de Aurélio e Elvira Piroli. Seu conto de estreia, “O Troco”, foi
vencedor de um concurso literário promovido pela prefeitura de Belo Horizonte,
em 1951. Após se formar em Direito pela Universidade Federal de Minas
Gerais, atuou como advogado trabalhista. Em 1962, desiste da profissão e inicia
a carreira jornalística no jornal Binômio. Em 1966, publica seu primeiro livro “A
Mãe e o Filho da Mãe”. Toda a sua obra literária é marcada por temas prosaicos
e cotidianos que afetam a vida de seus personagens, em geral pessoas comuns, de
classe social baixa ou marginalizados. Frequentemente, sua obra tem como
cenário a região da Lagoinha, onde Piroli morou por muitos anos.

Referência
Os textos dos verbetes foram feitos a partir da publicação:
QUEIROGA, Daniel Silva Nossas ruas, nosso patrimônio

(in)visível : dicionário toponímico da região da Lagoinha. -- 1. ed. Belo
Horizonte, MG: IEDS – Instituto de Estudos de Desenvolvimento
Sustentável, 2021.

Mapas
Para obra "Nossas ruas, nosso patrimônio (in)visível: Dicionário toponímico da

região da Lagoinha” foi elaborado um mapa, por Gabriela Rezende e Laís
Grossi, com a finalidade de ajudar o leitor a localizar os caminhos públicos da
região da Lagoinha. O documento será reproduzido a seguir, assim como suas
nove divisões e legenda.

O Autor
A história de Daniel Silva Queiroga com a Lagoinha, começou há mais de um

século, quando parte de seus antepassados chegaram da Itália para trabalhar na
construção da cidade de Belo Horizonte (MG); e se estabeleceram na região,
berço de Belo Horizonte e de diversas manifestações marcadas pelas
multiplicidade e diversidade cultural.
Para preservar a memória herdada por seus antepassados, Daniel foi um dos
fundadores do Movimento Lagoinha Viva, que lutou contra uma tentativa de
desapropriação, que varreria a região do mapa da cidade, para a criação de uma
Cidade Administrativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Após esse movimento de resistência, passou a propor uma série de ações que
levaram ao reconhecimento da Lagoinha como patrimônio cultural da cidade e,
à inclusão das diretrizes de requalificação da região no Plano Diretor de Belo
Horizonte.
Por acreditar que as cidades não se fazem apenas através de leis, mas sim da
apropriação cidadã do espaço urbano, Daniel, fundou o Casas da Lagoinha –
que é uma iniciativa que realiza atividades educacionais e culturais que buscam
valorizar a história da cidade, especialmente a memória das pessoas e lugares
com significativo valor afetivo.
Daniel é advogado, professor, doutor em direito, atua na área do direito

empresarial, imobiliário, urbanístico e patrimônio cultural. Como ativista do
patrimônio cultural e do direito à cidade, sua missão é construir uma cidade
mais justa, que possa se modernizar respeitando seu passado.


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Daniel Silva Queiroga

A imagem da capa foi tirada a partir da Praça Mirante da Lagoinha em 21 de

Belo Horizonte, 1º de setembro de 2021.

ABAETÉ, Rua (Mapa B2)

ACARAPÉ, Rua (Mapa B3)

ACRE, Ponte da Rua do (Mapa C3)

ADALBERTO FERRAZ, Rua (Mapa C2)

AFONSO PENA, Avenida (Mapa C3)

AGOSTINO MARTINI, Praça (Mapa B2)

ALBERTO GUALBERTO, Rua (Mapa B2)

ALÉM PARAÍBA, Rua (Mapa C2)

ALEXANDRE STOCKLER, Rua (Mapa B2)

ÁLVARES DE AZEVEDO, Rua (Mapa C2)

AMEDISTA, Beco (Mapa B2)

ANDADOR, Beco (Mapa B1)

ANDORINHA, Beco (Mapa B1)

ANFIBÓLIOS, Rua (Mapa A3)

ANGICO, Rua (Mapa C1)

ANGOLA, Viaduto (Mapa B1)

ANTÔNIO ELIAS MOYSÉS, Praça (Mapa C3)

ANTÔNIO SCALZO NETO, Praça (Mapa B3)

ARARI, Rua (Mapa B3)

ARARIBÁ, Rua (Mapa B1)

ARAXÁ, Beco (Mapa B1)

ARAXÁ, Rua (Mapa C2)

ARCEBURGO, Rua (Mapa B3)

ARDÓSIA, Rua (Mapa A2)

ARISTIDES FERREIRA, Rua (Mapa C2)

ARLINDO COTTA, Beco (Mapa B1)

ARMINDA ALVES, Beco (Mapa B1)

B, Beco (Mapa B1)

BAEPENDI, Rua (Mapa A2)

BARÃO, Beco (Mapa B1)

BARITINA, Rua (Mapa B2)

BEBERIBE, Rua (Mapa B1)

BEM TE VI, Rua (Mapa B1)

BEM VINDO, Beco (Mapa B1)

BENTO, Rua do (Mapa B1)

BERILO, Rua (Mapa C3)

BIAS FORTES, Avenida (Mapa B3)

BONFIM, Praça do (Mapa A2)

BONFIM, Rua (Mapa B3)

BORBA GATO, Beco (Mapa C1)

BORBA GATO, Rua (Mapa C1)

BORDA DA MATA, Rua (Mapa B2)

BOTELHOS, Rua (Mapa B2)

C, Beco (Mapa B1)

C, Rua (Mapa B1)

CABRITO, Beco do (Mapa B1)

CAÊ, Beco (Mapa B1)

CAETÉS, Rua dos (Mapa C3)

CAMPINHO, Beco do (Mapa B1)

CAMPOLIDE, Rua (Mapa B2)

CAPARAÓ, Rua (Mapa B2)

CAPITÓLIO, Rua (Mapa A2)

CARMO DO RIO CLARO, Beco (Mapa B1)

CARMO DO RIO CLARO, Rua (Mapa B1)

CAROLINA, Beco (Mapa B1)

CAROLINA, Rua (Mapa B1)

CAROLINA DOIS, Beco (Mapa B1)