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Regimento Específico Do Programa

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SERVIÇO PUBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


ESCOLA DE ENGENHARIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

REGIMENTO ESPECÍFICO DO PROGRAMA DE


PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

SUMÁRIO

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO


CAPÍTULO I - DO COLEGIADO
CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO
CAPÍTULO III - DA SECRETARIA
CAPÍTULO IV – DOS CURRÍCULOS
CAPÍTULO V – DA PROGRAMAÇÃO PERIÓDICA DOS CURSOS
CAPÍTULO VI – DO CORPO DOCENTE

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA


CAPÍTULO I - DO CURRÍCULO E DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO
CAPÍTULO II - DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO III – DO SISTEMA DE CRÉDITOS E DA DURAÇÃO DO PROGRAMA
CAPÍTULO IV - DO ORIENTADOR

TÍTULO IV - DO REGIME ESCOLAR


CAPÍTULO I - DA SELEÇÃO, MATRÍCULA E INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS NO
PROGRAMA
CAPÍTULO II- DA FREQÜÊNCIA E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO III - DOS TRABALHOS FINAIS REFERENTES AO CURSO DE DOUTORADO
CAPÍTULO IV - DOS TRABALHOS FINAIS REFERENTES AO CURSO DE MESTRADO
CAPÍTULO V - DA CONCESSÃO DE TÍTULOS

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1° - O presente Regimento Interno disciplina a organização e o funcionamento do


Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil, oferecido pela Escola de Engenharia da
Universidade Federal Fluminense, estando em conformidade, com o Regulamento dos
Programas de Pós-Graduação "Stricto Sensu", aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa
segundo a Resolução no 02/2010, bem como com as Instruções Normativas, baixadas pela
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que o disciplinam, devendo ser observado nos
termos desse Regulamento todos os casos aqui não explicitados.

Parágrafo único - O Programa a que se refere este artigo é de Pós-Graduação stricto-sensu,


em nível de Doutorado e Mestrado, conferindo os graus de Doutor e Mestre em Engenharia
Civil.

Art. 2° - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil visa proporcionar o


aprofundamento de Conhecimento, em nível Científico e Tecnológico, a quem já tenha
formação nesse campo ou em campos de conhecimentos conexos, conforme especificado no
Art. 3°, com o objetivo de capacitar pessoal para o magistério superior, a pesquisa e o
exercício profissional de alto nível.

Parágrafo único - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, poderá colaborar ou


estabelecer convênio com outros orgãos da UFF ou de outra Instituição de Nível Superior
reconhecida no País ou no exterior, bem como entidades públicas e privadas, nacionais ou
estrangeiras.

Art. 3° - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil é oferecido nas áreas de


concentração em Gestão, Produção e Meio Ambiente e Tecnologia da Construção e
Estruturas, abrangendo as seguintes linhas de pesquisa:

Área de Concentração: Gestão, Produção e Meio Ambiente


Linhas de Pesquisa:
1. Gestão na Construção Civil
2. Organização da Produção na Construção Civil
3. Gestão Ambiental e Desempenho do Ambiente Construído

Área de Concentração: Tecnologia da Construção e Estruturas


Linhas de Pesquisa:
1. Patologia, reforço e recuperação de estruturas, materiais de construção e sistemas
construtivos
2. Análise e dimensionamento estrutural
3. Métodos numéricos e estruturas metálicas

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§ 1° - Para ingresso na Área de Concentração em Tecnologia da Construção e Estruturas o


Programa será aberto a Engenheiros e Arquitetos. Para ingresso na área de concentração
Sistemas de Gestão, Produção e Meio Ambiente, será aberto a Engenheiros, Arquitetos,
Administradores, Economistas, Contadores, Matemáticos e Profissionais de Tecnologia da
Informação. Outras áreas afins serão analisadas pela Comissão de Seleção e pelo Colegiado
do Curso.

§ 2 - Os candidatos ao nível de Doutorado devem ser portadores de diploma emitido por


Programa de Pós-Graduação, em nível de mestrado, de Instituição de Ensino Superior
reconhecida, no País ou no exterior.

§ 3 - Os candidatos ao nível de Mestrado devem ser portadores de diploma de Graduação


emitido por Instituição de Ensino Superior reconhecida, no País ou no exterior.

Art. 4° - A admissão far-se-á por seleção, nos termos do Art. 28º, ou por transferência nos
termos do Art. 32º e serão adotados o regime de créditos e a inscrição por disciplinas.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 5° - O Programa é regido por um Colegiado, uma Coordenação e uma Secretaria.

CAPÍTULO I
DO COLEGIADO

Art. 6° - O Colegiado, com mandato de dois anos, terá 07 (sete) membros efetivos, sendo 06
(seis) representantes do corpo docente do Programa e 01 (um) representante do corpo
discente do Programa.

§ 1° - O Colegiado terá ainda 03 (três) membros suplentes dos representantes do corpo


docente e l (um) membro suplente do corpo discente. Os membros suplentes substituirão os
membros efetivos nas suas faltas e impedimentos eventuais, podendo participar das reuniões
quando não em exercício, sem direito a voto, e os sucederão em caso de vaga para completar o
mandato.

§ 2° - As vagas de membros efetivos e suplentes serão preenchidas na ordem de classificação


da votação na eleição nominal.

§ 3° - Só poderão votar e serem votados professores em exercício no Programa, nos termos


da legislação eleitoral vigente na Universidade.

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§ 4° - Serão eleitos pelo corpo discente, através de eleição nominal, 01 (um) representante
efetivo dos alunos e 01 (um) suplente.

§ 5° - Só poderão votar e serem votados os alunos regularmente matriculados inscritos em


disciplinas ou dissertação. O representante efetivo do corpo discente que trancar matrícula
será substituido pelo seu suplente.

Art. 7° - Caberá ao Colegiado:

a) aprovar o Regimento Interno e suas alterações;


b) aprovar o currículo do(s) curso(s) ministrados pelo Programa e suas alterações;
c) definir critérios, prazos e mecanismos para credenciamento, descredenciamento e
recredenciamento de professores;
d) indicar à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, para credenciamento,
os professores que integrarão o corpo docente do programa;
e) homologar as Instruções Normativas, baixadas pelo Coordenador, que estabelecem os
procedimentos administrativos;
f) aprovar a programação acadêmica do(s) curso(s) ministrado(s) pelo Programa;
g) aprovar o(s) plano (s) de aplicação de recursos postos à disposição do programa pela
UFF ou por agências financiadoras;
h) aprovar propostas de convênios;
i) aprovar editais de seleção para ingresso de alunos no Programa;
j) homologar os nomes dos orientadores e co-orientadores de dissertações e teses;
k) Aprovar as indicações, dos professores que integrarão as Comissões de Admissão para
seleção de candidatos à matrícula no Curso de Mestrado e Doutorado, e dos
componentes das Comissões Examinadoras do Exame de Qualificação ao Doutorado,
bem como do Trabalho Final (Tese de Doutorado e Dissertação de Mestrado);
l) decidir sobre aproveitamento de estudos;
m) definir o número máximo de orientandos por docente, respeitando os parâmetros da
área;
n) aprovar a comissão de validação e revalidação de diplomas, indicados pela
Coordenação do Programa, bem como os respectivos pareceres;
o) homologar os relatórios das comissões examinadoras de seleção para admissão;
p) julgar os recursos interpostos ao Programa, desde que tenham sido impetrados no
prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da ciência da decisão original;
q) decidir sobre prorrogação de prazo de integralização do(s) curso(s) do Programa;
r) Regulamentar os Processos de Admissão por meio de Resoluções Específicas;
s) Estabelecer as línguas estrangeiras, conforme o Art. 30º, parágrafo primeiro, alínea f e
Art. 30º, parágrafo segundo, alínea e;

Art. 8° - O Colegiado terá reuniões ordinárias mensais, podendo reunir-se,


extraordinariamente, por convocação do Coordenador ou da maioria de seus membros.

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Parágrafo único - As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Coordenador ou,


mediante maioria simples dos membros do Colegiado, sempre com antecedência mínima de 2
(dois) dias úteis.

CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO

Art. 9º - A Coordenação será constituída por um Coordenador e um Subcoordenador, com


titulação de Doutor ou de Livre Docente, eleitos na forma definida no Regulamento Geral das
Consultas Eleitorais, nomeados pelo Reitor e imediatamente subordinados ao Diretor da
Escola de Engenharia, devendo ser pertencentes ao quadro permanente desta Universidade e
ser escolhidos dentre os membros do Colegiado, para exercer o mandato por 04 (quatro) anos,
podendo ser reeleitos para mais 1 (um) exercício.

§ 1° - O Subcoordenador substituirá o Coordenador nas suas faltas e impedimentos e o


sucederá se a vacância da Coordenação se der somente após a metade do mandato;

§ 2° - Se o afastamento ou impedimento do Coordenador se der no decorrer da primeira


metade de seu mandato, o Subcoordenador assumirá a Coordenação do Programa e terá o
prazo máximo de 60 (sessenta) dias, para convocar o Colegiado, a fim de proceder a um novo
Processo eleitoral, para a indicação do Coordenador do Programa sob pena de intervenção da
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pósgraduação e Inovação.

§ 3° - Nas faltas e impedimentos do Coordenador e do Subcoordenador, assumirá a


Coordenação o Decano do Colegiado.

§ 4° - O decano, ao assumir a Coordenação do Programa no caso de vacância do Coordenador


e Subcoordenador, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para para convocar o Colegiado, a fim de
proceder a um novo processo eleitoral para a indicação do Coordenador do Programa sob pena
de intervenção da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pósgraduação e Inovação.
.
Art. 10º - Cabe ao Coordenador de Programa:

a) convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa;


b) coordenar as atividades didáticas do Programa;
c) dirigir as atividades administrativas da Coordenação de Programa;
d) elaborar a programação acadêmica, submetendo-a à apreciação do Colegiado do
Programa;
e) propor os planos de aplicação de recursos, submetendo-os à apreciação do Colegiado
do Programa;
f) elaborar os editais de seleção, encaminhando-os ao Colegiado do Programa;

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g) indicar comissão encarregada de analisar e dar parecer nos processos de validação e
revalidação de diplomas obtidos em instituições estrangeiras, conforme resolução do
CEP sobre a matéria;
h) indicar ao Colegiado os professores que integrarão as Comissões de Exame de
Seleção;
i) coordenar a matrícula e a inscrição por disciplina, com a colaboração dos demais
professores;
j) indicar ao Colegiado os professores Orientadores de Tese - Dissertação ;
k) submeter ao Colegiado as atas de julgamento dos Exames de Qualificação ao
Doutorado;
l) delegar competência e responsabilidade para execução de tarefas específicas;
m) decidir ad referendum do Colegiado, os assuntos urgentes, da competência daquele
órgão, submetendo-os imediatamente à apreciação do Colegiado;
n) regulamentar os procedimentos administrativos por meio de Instruções Normativas
homologadas pelo Colegiado;

CAPÍTULO III
DA SECRETARIA

Art. 11º - A Coordenação terá uma secretaria, a ela subordinada, órgão executivo dos
serviços administrativos e técnicos do Programa, sendo dirigida por um Chefe de Secretaria,
subordinado ao Coordenador.

Art. 12º - Caberá à Secretaria, além das atribuições definidas pela Escola de Engenharia:

a) instruir e informar os requerimentos dos candidatos à matrícula e à inscrição por


disciplina;
b) encaminhar ao órgão competente, devidamente visados pelo Coordenador, os
documentos da matrícula dos alunos e os formulários por disciplina;
c) manter atualizado o cadastro dos docentes e dos discentes e o controle de
frequência e notas dos alunos;
d) arquivar as Propostas de Pesquisa de Doutorado, os Projetos de Tese de
Doutoramento e de Dissertação de Mestrado, bem como toda documentação
referente ao Programa;
e) acolher, para fins de depósito, os exemplares originais de Tese de Doutorado e de
Dissertação de Mestrado aprovadas pelo Colegiado;
f) preparar a correspondência, mantendo-a atualizada, assim como a legislação e
demais normas de interesse do Programa;
g) manter atualizado o controle das atividades dos bolsistas;
h) assessorar a coordenação e os professores em todos os aspectos administrativos e
legais referentes ao sistema de ensino, pesquisa e extensão;
i) manter atualizada e em segurança, a documentação referente ao Registro
Acadêmico dos alunos e à produção científica dos professores;
j) providenciar a manutenção do material permanente e os equipamentos alocados
ao Programa;
k) organizar e manter a documentação de pesquisa bibliográfica;

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CAPÍTULO IV
DOS CURRÍCULOS

Parágrafo único - A carga horária mínima e a duração do(s) curso(s) do Programa


obedecerão ao explicitado nos artigos 22º e 23º deste Regimento.

CAPÍTULO V
DA PROGRAMAÇÃO PERIÓDICA DOS CURSOS

Art. 13º - Cada curso terá especificada a sua programação periódica anual, aí incluídas as
disciplinas com as suas exigências e as demais atividades acadêmicas.

CAPÍTULO VI
DO CORPO DOCENTE

Art. 14º - O corpo docente do Programa será constituído por membros indicados pelo seu
Colegiado para credenciamento, cujos nomes devem ser encaminhados à Pró-Reitoria de
Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação para homologação.
§ 1º - Dos docentes de programas de pós-graduação exigir-se-á a formação acadêmica
adequada representada pelo título de doutor ou equivalente, produção intelectual contínua e
relevante para sua área de atuação.
§ 2º - O corpo docente do programa deverá ser constituído por no mínimo 75% (setenta e
cinco por cento) de professores do quadro permanente desta Universidade.
§ 3º - A validade de credenciamento referido no presente artigo deverá seguir as regras do
regulamento específico de cada Programa, desde que não ultrapasse o máximo de 3 anos.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

CAPÍTULO I
DO CURRÍCULO E DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

Art. 15º - Assegurando as características de flexibilidade peculiares às atividades de pós-


graduação stricto-sensu, o currículo do Programa será calcado num elenco variado de
disciplinas de caráter pluridisciplinar, relativo à área de concentração e de domínio conexo,
além de outras atividades peculiares ao Programa, todas oferecidas em número superior
àquele estritamente necessário para integralizar os créditos exigidos, possibilitando, dentro
das disponibilidades da Universidade, que o aluno elabore com relativa liberdade os trabalhos
relativos a dissertação de mestrado ou tese de doutorado.

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§ 1° - No âmbito da área de concentração do Programa serão estabelecidas linhas de pesquisa,


cada uma delas envolvendo um grupo de disciplinas, e outras atividades, inclusive projetos de
pesquisa, que motivarão e estimularão a aglutinação das teses de doutorado e dissertações de
mestrado em torno das mesmas.

§ 2° Os currículos dos cursos vigentes no Programa, que devem explicitar as disciplinas e


outras atividades acadêmicas, serão submetidos pelo Coordenador ao Colegiado do Programa
e, após aprovados, serão encaminhados à Pró-Reitoria de Pesquisa, PósGraduação e Inovação,
para parecer técnico e posterior envio ao Conselho de Ensino e Pesquisa.

Art. 16º - O Plano de Ensino, elaborado por período letivo e sempre suscetível de atualização,
a ser encaminhado quando solicitado pela Escola de Engenharia, conterão o elenco de
disciplinas oferecidas, incluindo as obrigatórias relativas às linhas de pesquisa do Programa e
as de domínio conexo, especificando os horários e os pré-requisitos.

Art. 17º - As disciplinas poderão ser ministradas individual ou coletivamente sob a forma de
preleções, leitura, trabalhos monográficos, conferências, seminários e sessões práticas, nas
quais se desenvolverá em profundidade o assunto visado, sempre fazendo apelo ao senso
crítico, à capacidade de criação dos discentes e, tanto quanto possível, estimulando a pesquisa
de alto nível.

CAPÍTULO II
DO REGIME ESCOLAR

Art. 18º - Os critérios de aprovação do rendimento escolar serão traduzidos por freqüência e
atribuição de notas.
§ 1º- A freqüência é obrigatória, sendo considerados reprovados os alunos que não obtiverem
freqüência correspondente a, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da
disciplina e/ou atividade acadêmica.
§ 2º- Os resultados das avaliações serão expressos por notas que vão de 0 (zero) a 10 (dez).
§ 3º- Serão considerados reprovados os alunos que obtiverem nota menor que 6,0 (seis), por
disciplina e/ou atividade acadêmica;
§ 4º- Ao trabalho final do curso (tese, dissertação ou equivalente) será obrigatória a indicação
de aprovado ou reprovado.

Art. 19º - Poderão ser aceitas, a critério do Colegiado do Programa, as disciplinas e/ou
atividades acadêmicas equivalentes às do Programa, excluídas aquelas referentes ao trabalho
final.
§ 1º- Poderão ser aproveitadas até 1/3 (um terço) do total de horas-aula do programa, no caso
de disciplinas ou atividades cursadas em outros Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu,
desde que credenciados pela CAPES no momento do aproveitamento.
§ 2º - O limite de 1/3 mencionado no parágrafo 1º poderá ser ultrapassado no caso de
disciplinas ou outras atividades acadêmicas provenientes do próprio Programa.

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§ 3º- Todas as solicitações de isenção de disciplinas e/ou atividades acadêmicas deverão ser
validadas pelo Colegiado do Programa.

Art. 20º - Quando houver mudança de currículo e/ou regulamento, será dada ao aluno,
consultado o orientador, a opção mediante registro formal na Coordenação do Programa, de
manter o fluxo do currículo e/ou regulamento anterior, ou submeter-se a uma adaptação,
ficando esta a cargo da Coordenação do Programa.

CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE CRÉDITOS E DA DURAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 21º - A integralização dos estudos, que dependerá da comprovação da frequência e do


aproveitamento, será expressa em unidades de crédito.

Parágrafo único - Cada unidade de crédito corresponde a 15 (quinze) horas de aula teórica,
ou 30 (trinta) horas de aula prática ou 45 (quarenta e cinco) de trabalho supervisionado.

Art. 22º - O Curso de Doutorado tem 77 (setenta e sete) unidades de crédito, dos quais 28
(vinte e oito) correspondem à disciplinas, 14 (quatorze) à elaboração do Projeto de Tese de
Doutoramento e 35 (trinta e cinco) à elaboração da Tese de Doutoramento.

Parágrafo único- O total de 77 (setenta e sete) créditos fixados para o Doutorado


corresponde a um mínimo de 2.790 (duas mil, setecentas e noventa) horas de aula e de
atividades acadêmicas supervisionadas, das quais um mínimo de 585 (quinhentas e oitenta e
cinco) horas correspondem aos 28 (vinte e oito) créditos em disciplinas e 2.205 (duas mil,
duzentos e cinco) horas, assim compostas: 630 (seiscentas e trinta) horas correspondem aos 14
(quatorze) créditos em atividade de Pesquisa de Doutoramento, relativos a preparação do
Projeto de Tese de Doutoramento e 1.575 (hum mil, quinhentos e setenta e cinco) horas
correspondem aos 35 (trinta e cinco) créditos em atividade de Tese de Doutoramento.

Art. 23º - O Curso de Mestrado tem 43 (quarenta e três) unidades de crédito, das quais 27
(vinte e sete) correspondem a disciplinas e 16 (dezesseis) à elaboração de Dissertação.

Parágrafo único - O total de 43 (quarenta e três) créditos fixados para o Mestrado


corresponde a um mínimo 1.335 (hum mil trezentas e trinta e cinco) horas de aula e de
atividades acadêmicas supervisionadas, das quais um mínimo de 615 (seiscentos e quinze)
horas correspondem aos 27 (vinte e sete) créditos em disciplinas e 720 (setecentos e vinte)
horas correspondem aos 16 (dezesseis) créditos em Dissertação.

Art. 24º - Os créditos obtidos em Programas de Pós-Graduação stricto-sensu, reconhecidos,


de outras Instituições de Ensino Superior, poderão ser aproveitados até o limite de 1/3 do
número de créditos em disciplinas deste Programa.

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§ 1° - Poderão ser obtidos créditos em outros Programas de Pós-Graduação stricto-sensu,
desta Universidade, desde que esse número de créditos não ultrapasse a metade dos créditos
em disciplinas deste Programa

§ 2° - O aluno que abandonou o Programa, a ele retornando, submeter-se-á a novo processo


de seleção, nos termos do Art.28º, independentemente de ter submetido o Projeto de Tese de
Doutoramento à Exame de Qualificação e terá os créditos obtidos anteriormente reavaliados,
podendo os mesmos serem reaproveitados em sua totalidade ou o Colegiado estabelecer
exigências de atualização.

Art. 25º - O Curso de Doutorado, terá a duração mínima de 24 ( vinte e quatro) e máxima de
48 (quarenta e oito) meses, a partir da primeira matrícula no Programa, excluído aí o período
de trancamento, automático ou solicitado, ao qual o aluno tem direito na forma do Art. 38º,
devendo os créditos de disciplinas serem obtidos em no máximo 03 (três) períodos letivos.

Parágrafo único - Em casos excepcionais, por solicitação justificada do Orientador, o prazo


para a sua apresentação e defesa poderá ser prorrogado, no máximo, por 01 (um) período
letivo, desde que o aluno tenha logrado êxito no Exame de Qualificação ao Doutorado,
mediante decisão do Colegiado.

Art. 26 º - O Curso de Mestrado, terá a duração mínima de 12 (doze) e máxima de 24 (vinte e


quatro) meses, além do período de trancamento a que o aluno tem direito, conforme Art. 38º.

Parágrafo único - Em casos excepcionais, por solicitação justificada do professor orientador


do trabalho final, o prazo para a sua apresentação e defesa poderá ser prorrogado, no máximo,
por 1 (hum) período letivo, mediante decisão do Colegiado.

CAPÍTULO IV
DO ORIENTADOR

Art. 27º - Cada aluno terá um Orientador, portador do título de Doutor ou equivalente,
membro do corpo docente do Curso no qual o aluno será matriculado, e designado pelo
Coordenador, quando da matrícula do aluno no Programa, com a aprovação do Colegiado.

§ 1° - Caberá aos Orientadores do Curso de Doutorado:

a) submeter ao Coordenador, os Projetos de Tese de Doutoramento (Exame de


Qualificação ao Doutorado), bem como as Teses de Doutorado (Defesa de Tese),
para aprovação pelo colegiado;
b) acompanhar o cronograma das Propostas de Pesquisa de Doutorado aprovadas
pelo Colegiado;
c) orientar a elaboração e atualização do plano de estudo dos alunos, quando da
inscrição em disciplinas;
d) acompanhar o desempenho dos alunos, em todas as fases supra referidas,
esclarecendo os procedimentos a adotar, quando solicitados;

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§ 2° - Caberá aos Orientadores do Curso de Mestrado:


a) submeter ao Coordenador o Projeto de Dissertação para aprovação pelo
colegiado;
b) acompanhar o cronograma dos Projetos de Dissertação, aprovados pelo
Colegiado;
c) a orientação para a elaboração e atualização do plano de estudo dos alunos,
quando da inscrição em disciplinas;
d) acompanhar o desempenho dos alunos, em todas as fases supra referidas,
esclarecendo os procedimentos a adotar, quando solicitados;

§ 3° - O aluno poderá, por uma só vez e mediante petição fundamentada dirigida ao


Coordenador, solicitar mudança do Orientador.

§ 4° - O Orientador poderá solicitar, mediante exposição fundamentada dirigida ao


Coordenador, que determinado aluno seja desligado de sua orientação.

TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA SELEÇÃO, MATRÍCULA E INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS
NO PROGRAMA

Art. 28º - O ingresso de alunos em Programa de Pós-Graduação ocorrerá por meio de


processo seletivo, sendo as seguintes exigências mínimas para admissão a serem
regulamentadas em edital do Programa:
I) ter concluído curso de graduação (Mestrado) e Pós-graduação (Doutorado) devidamente
reconhecidos pelo MEC;
II) apresentar a documentação exigida no edital;
III) estar habilitado a cumprir as exigências específicas do programa, explicitadas no edital;

Parágrafo único – Títulos obtidos no exterior deverão atender aos termos da Resolução
18/2002.
SEÇÃO I
DA SELEÇÃO

Art. 29º - Os processos de seleção serão regulamentados por Resolução do Colegiado, e os


Editais, para admissão de candidatos, serão encaminhados pelo pelo Programa à Pró-Reitoria
de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação para análise técnica, homologação, divulgação e
publicação em Boletim de Serviço.

Art. 30º - O candidato à admissão deverá satisfazer as seguintes exigências:

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§ 1° - Do Doutorado
a) ter concluído o Programa de Mestrado, nos termos parágrafo único do Art.2º;
b) apresentar 'curriculum vitæ', bem como demais documentos exigidos pelo
Departamento de Administração Escolar;
c) apresentar declaração de que dispõe de pelo menos 10 (dez) horas semanais por
disciplina a cursar, para freqüência às aulas, estudo orientado e outras obrigações
escolares;
d) apresentar, quando for o caso, documento que ratifique a vinculação do candidato
à atividades docentes ou de pesquisa;
e) apresentar Proposta de Pesquisa de Doutorado, ratificada pelo docente orientador,
na qual deverá constar, no mínimo:
 título, ainda que provisório;
 a motivação do candidato em ingressar na Pós-Graduação em nível de
Doutorado, bem como a justificativa do mérito da temática da pesquisa
escolhida, relativa a linha de pesquisa do Programa pretendida;
 a caracterização do problema a ser resolvido, o(s) objetivo(s) e a
relevância do trabalho de pesquisa pretendido;
 descrição da metodologia e dos meios e equipamentos porventura
necessário;
 uma bibliografia básica.
f) demonstrar à Comissão de Admissão a suficiência para a compreensão de textos
técnico-científicos em 2 (duas) línguas estrangeiras

§ 2° - Do Mestrado

a) ter concluído o Curso de Graduação, conforme parágrafos único do Art.2º;


b) apresentar “curriculum vitæ”, histórico escolar e demais documentos exigidos pelo
Edital;
c) apresentar declaração de que dispõe de pelo menos 10 (dez) horas semanais por
disciplina a cursar, para freqüência às aulas, estudo orientado e outras obrigações
escolares;
d) apresentar, quando for o caso, documento que ratifique a vinculação do candidato a
atividades docentes ou de pesquisa;
e) demonstrar à Comissão de Admissão a suficiência para a compreensão de textos
técnico-científicos em 1 (uma) língua estrangeira.

SEÇÃO II
DA MATRÍCULA

Art. 31º - Para ser matriculado, o candidato deverá ter sido aprovado e classificado no
processo seletivo.

Art. 32º - Poderá ser admitida a matrícula de alunos transferidos de outros Programas de Pós-
Graduação Stricto Sensu credenciados pela CAPES, desde que existam vagas.
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§ 1º - A transferência será requerida junto à Coordenação do Programa e será apreciada pelo


seu Colegiado, que se manifestará pelo deferimento ou não do pedido.

Art. 33º - Uma vez concluída a seleção, a Secretaria do Programa fará a inclusão dos
aprovados no sistema de processamento acadêmico correspondente.
§ 1º - Ao final de cada processo seletivo, o Coordenador do Programa deverá encaminhar à
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação a Ata de Seleção, com o número de
candidatos inscritos, os nomes dos candidatos aprovados e as respectivas documentações, bem
como o número da respectiva matrícula gerada.
§ 2º - As matrículas somente serão homologadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação, respeitando o número de vagas estabelecido no edital de seleção de
cada Programa.

SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS

Art. 34º - A cada período letivo, os alunos procederão à inscrição em disciplinas ou outras
atividades acadêmicas, conforme calendário divulgado pelo Programa.

Art. 35º - Se houver vaga, poderá ser concedida inscrição em até 02 (duas) disciplinas por
período letivo, a interessados que estejam cursando Pós-Graduação "Stricto-Sensu" em outra
instituição, por solicitação do seu Coordenador de Programa.

Art. 36º - Nos prazos estabelecidos no Calendário Escolar, o candidato selecionado deverá
requerer matrícula e inscrição em, no mínimo, 02 (duas) disciplinas por período letivo,
inscrevendo-se também em atividade de pesquisa, caso necessite de apenas uma disciplina
para integralizar os créditos.

Art. 37º - O aluno poderá requerer cancelamento de inscrição em uma ou mais disciplinas, no
prazo máximo estabelecido no calendário aprovado pelo Colegiado do Programa em
consonância com o aprovado pelo CEP, desde que não fira o Art. 38º.

Parágrafo único - O requerimento, caracterizando trancamento solicitado, deverá ser


submetido previamente à apreciação do Orientador, antes do seu processamento normal. O
Colegiado estabelecerá normas para reabertura de matrícula e retorno às atividades discentes.

Art. 38º - O cancelamento de inscrição em todas as disciplinas, bem como a não inscrição a
cada período letivo, caracterizam o trancamento automático de matrícula.

Parágrafo único - O aluno só poderá trancar matrícula por, no máximo, 01 (um) período
letivo estabelecido pelo Programa, sendo vedado o trancamento após o Exame de
Qualificação ao Doutorado. Também é vedado o trancamento de matrícula do primeiro e
último período letivo.

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Art. 39º - Para o retorno às atividades discentes, a reabertura de matrícula trancada poderá ser
concedida, nas seguintes condições:

a) por meio da Proposta de Pesquisa de Doutorado, ratificada pelo Orientador -


Diretor de Tese, estabelecer-se as exigências para complementação dos créditos
obtidos e atualização do conhecimento em função do currículo em vigor;
b) ter sido requerido de acordo com o calendário escolar.

Art. 40º - O aluno terá sua matrícula cancelada:

a) quando esgotar o prazo máximo de 08 (oito) períodos letivos para o Doutorado,


fixado para a duração do Programa, ressalvadas as hipóteses do Art.25º;
b) quando esgotar o prazo máximo de 04 (quatro) períodos letivos para o Mestrado,
fixado para a duração do Programa, ressalvadas as hipóteses do Art.26º;
c) quando, em dois períodos letivos, não obtiver créditos por falta de frequência ou de
aproveitamento em todas as disciplinas em que se inscreveu, ou não atingir no
conjunto das disciplinas computadas para habilitação ao Exame de Qualificação ao
Doutorado ou ao Exame de Dissertação, média global ou superior a 07 (sete), salvo
em casos excepcionais, por motivo de força maior justificado e aceito pelo
Colegiado;
d) quando reprovado 02 (duas) vezes na mesma disciplina ou atividade;
e) quando abandonar o Programa por 02 (dois) períodos letivos consecutivos ou não;
f) quando expirar o prazo máximo para a realização do Exame de Qualificação,
conforme reza o parágrafo 1º. do Art.46º.

CAPÍTULO II
DA FREQÜÊNCIA E DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

Art. 41º - Os alunos do Programa deverão, de preferência, participar dos trabalhos em regime
de tempo integral.

Art. 42º - A freqüência a todas as atividades será obrigatória exigindo-se o mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) de presença efetiva por disciplina ou atividade.

Art. 43º - A verificação do aproveitamento poderá ser feita por meio de provas, testes,
trabalhos práticos ou monográficos, e participações em seminários ou sessões científicas.

Parágrafo único - Os resultados das avaliações serão expressos por notas que vão de 0
(zero) a 10 (dez).
Art. 44º - O aluno que tiver frequência superior ao mínimo exigido, na forma do Art. 42º,
fará jus aos créditos da disciplina, desde que obtenha resultado final igual ou superior a 06
(seis). Exigir-se-á, no conjunto de disciplinas computadas para habilitação ao Exame de
Qualificação ao Doutorado e ao Exame de Dissertação, média global igual ou superior a 07
(sete).

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Parágrafo único - Em casos excepcionais e de força maior, o professor da disciplina poderá


provisoriamente atribuir ao aluno o conceito I (incompleto), válido pelo prazo máximo de 30
(trinta) dias corridos, para que seja completado o trabalho de avaliação do mesmo. Findo este
prazo, o professor estabelecerá o grau definitivo. Caso não o faça, o Coordenador pode
mandar lançar a média das notas registradas no diário de classe, como grau final.

CAPÍTULO III
DOS TRABALHOS FINAIS REFERENTES AO CURSO DE DOUTORADO

Art. 45º - O professor Orientador de Tese é o constante da Proposta de Pesquisa de Doutorado


submetida e aprovada por ocasião do processo de seleção.

§ 1° - O professor Orientador deve ser portador de título de Doutor ou equivalente,


credenciado pela PROPP para orientação de teses - dissertações, atendidas as peculiaridades
da linha de pesquisa pretendida pelo aluno.

§ 2° - O Orientador poderá, indicar ao Colegiado, um especialista para co-orientar parte


específica do trabalho de tese, mediante justificativa e apresentação de currículo do mesmo.

§ 3° - O aluno poderá, em requerimento fundamentado dirigido ao Coordenador do


Programa, solicitar mudança de Orientador ou de Co-orientador. Ouvido o Orientador, o
Coordenador encaminhará relatório ao Colegiado para decisão, inclusive sobre direitos e
prioridades do Orientador, ou mesmo do Co-orientador, sobre o tema.

§ 4° - Ao professor Orientador, bem como ao professor Co-orientador, também serão


facultados interromper o trabalho de orientação, desde que autorizado pelo Colegiado do
Programa, ouvido o aluno.

§ 5° - O professor desta Universidade, portador de título de Doutor ou equivalente, uma vez


credenciado para lecionar nos Programas de Pós-Graduação, ao se aposentar poderá, ouvido o
Colegiado do Programa, participar como Orientador, sem ônus para a Universidade.

Art. 46º - Com a supervisão do seu Orientador, bem como, se for o caso, do seu Co-
orientador, o aluno iniciará o trabalho de elaboração do Projeto de Tese de Doutoramento,
visando o Exame de Qualificação ao Doutorado, imediatamente após a integralização dos
créditos mínimos necessários.

§ 1° - O aluno terá o praxo máximo de (quatro) semestres, inclusive, a partir da primeira


matricula no Curso, para submeter o Projeto de Tese de Doutoramento, devidamente
aprovado pelo seu Orientador e homologado pelo Colegiado, à Exame de Qualificação;

§ 2O - O Projeto de Tese de Doutoramento trata-se de uma “prova de tese”, ou seja, da


apresentação, perante uma Banca Examinadora composta de no mínimo 3(três) membros

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docentes-doutores, de um trabalho envolvendo as bases do seu tópico ou tema de pesquisa.


Isto inclui , no mínimo, uma análise ou revisão bibliográfica, a metodologia utilizada, os
resultados obtidos nessa fase, justificativas para o tema escolhido e uma proposta referente ao
conteúdo final, inclusive da parte original a ser desenvolvida;

§ 3O - Uma vez aprovado nesse Exame de Qualificação ao Doutorado, o aluno deverá se


matricular em atividade de tese durante os períodos restantes e necessários, respeitado o prazo
máximo previsto no Art. 40º, visando completar o desenvolvimento de sua tese.

Art. 47º - A oficialização do trabalho de Projeto de Pesquisa de Doutoramento só se


concretizará com a aprovação do Exame de Qualificação ao Doutorado, devidamente
homologado pelo Colegiado e não dispensará o aluno da inscrição formal em atividade de tese
de doutorado no início de cada período letivo.

§ 1° - A atividade de pesquisa de doutoramento, visando o Exame de Qualificação ao


Doutorado, como qualquer disciplina, deve ter seu processo de avaliação, devidamente
homologado pelo Colegiado do Programa;

§ 2°- O aluno inscrito em atividade de pesquisa de doutoramento deverá entrevistar-se com o


seu Orientador de tese com freqüência recomendada, para o necessário acompanhamento da
execução do Projeto de Tese de Doutoramento e dos progressos ou dificuldades ocorridos,
podendo, quando da avaliação, ser reprovado no período letivo por motivo de deficiência no
progresso da execução de seu trabalho, em relação ao previsto na Proposta de Pesquisa de
Doutorado aprovada pelo Colegiado, quando de seu ingresso no Programa, a critério do
Orientador, ouvido o aluno;

§ 3O - O aluno que não obtiver aprovação no Exame de Qualificação poderá requerer,


mediante exposição justificada ao Colegiado e devidamente acordada pelo Orientador, prazo
para reelaboração do Projeto de Tese de Doutoramento e sua reapresentação perante a mesma
Comissão Examinadora, observado o prazo máximo de duração do Programa, nos termos do
Art. 40º.

Art. 48º - Concluída a Tese de Doutorado, uma vez aprovado no Exame de Qualificação e
integralizados os créditos em disciplinas, exigidos para habilitação ao grau de Doutor,
conforme Arts. 47º e 44º, respectivamente, o doutorando deverá requerer ao Coordenador,
com a aprovação de seu Orientador, as providências para a Defesa da Tese de Doutorado,
anexando ao requerimento uma declaração deste último, de que o trabalho de tese está em
condições de ser julgado, devendo este processo ser submetido ao pronunciamento do
Colegiado com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência da data prevista para a realização
do evento.

§ 1O - A Defesa de Tese é um ato público, e deverá ter data, local e hora prevista e
amplamente divulgados. Será assegurado aos presentes no ato de defesa de tese, pelo
presidente da Comissão Examinadora, o direito de solicitar, do candidato, esclarecimentos
relativos ao tema da tese.

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§ 2O - Após a aprovação da versão definitiva da tese, pelo Colegiado, o aluno depositará na


Secretaria do Programa, num prazo máximo de 20(vinte) dias que antecede a data prevista
para a Defesa de Tese, 1 (um) exemplar original, apresentado de acordo com as normas
pertinentes.

Art. 49º - A Comissão Examinadora, constituída de no mínimo 05 (cinco) membros com


titulação de Doutor ou Livre Docente, devidamente credenciados nos termos do Art. 7° ,
alínea "k", será proposta pelo Coordenador ao Colegiado, devendo ter como Presidente o
professor Orientador e no mínimo 2 (dois) membros externos à UFF.

Art. 50º - O relatório e o julgamento da Comissão Examinadora constarão de Ata na qual se


concluirá, por meio de parecer fundamentado, pela aprovação ou não do aluno.

§ 1° - O parecer poderá concluir pela aprovação sujeita condicionalmente às modificações ou


complementações indicadas pela Comissão Examinadora, caso em que será fixado um prazo,
não superior a 60 (sessenta) dias, acordado com o aluno, para as necessárias correções e
edição da redação definitiva, ficando a aprovação concretizada com a lavratura do termo
aditivo à Ata assinado pelo Orientador onde fique assegurado o cumprimento das exigências.
Esse prazo não deverá ultrapassar a duração do Programa, nos termos do Art. 25º deste
Regimento. O não cumprimento do prazo supra referido sem justificativa aceita pelo
Colegiado, suspende o processo de Defesa de Tese e todos os direitos já obtidos, só sendo
retomado por requerimento do aluno, o qual se sujeitará às exigências do Colegiado.

§ 2° - A forma de apresentação das Teses de Doutorado será padronizada por Resolução do


Colegiado.

§ 3° - Os exemplares da Tese de Doutorado aprovados para divulgação serão autenticados por


declaração da Coordenação, colocada à seguir da folha de rosto, onde constem os nomes do
Orientador de Tese e da Comissão Examinadora, e a data de aprovação.

Art. 51º - O aluno que não obtiver aprovação poderá requerer, mediante exposição justificada
ao Colegiado do Programa, devidamente acordada por seu Orientador, prazo para
reelaboração do trabalho e sua reapresentação, observado o prazo de duração do Programa,
nos termos do Art. 25º, bem como os limites estabelecidos neste Regimento.

Parágrafo único - Nos casos de interposição de recurso contra a decisão da Comissão


Examinadora, o aluno deverá fazê-lo, para a devida apreciação do Colegiado, desde que não
ultrapasse 05 (cinco) dias úteis a contar da decisão. O Colegiado deverá julgar o referido
recurso no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis e comunicar, formalmente, ao aluno sua
decisão.

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CAPÍTULO IV

DOS TRABALHOS FINAIS REFERENTES AO CURSO DE MESTRADO

Art. 52º - O aluno deve solicitar ao Colegiado a homologação do professor orientador de


dissertação, logo que tenha ajustado com o mesmo o projeto de dissertação com a definição
do tema. Este projeto terá que ser entregue na Secretaria do Curso, conforme o que estabelece
o Art. 63º.

§ 1° - A designação deverá recair em docente credenciado pela PROPPi, para orientação,


atendidas as peculiaridades da linha de pesquisa.

§ 2° - O orientador poderá indicar ao Colegiado um especialista para orientar parte específica


da dissertação, mediante justificativa e apresentação de currículo do mesmo.

§ 3° - O aluno poderá , em requerimento fundamentado dirigido ao Coordenador do Curso,


solicitar mudança de orientador. Ouvido o Orientador, o Coordenador encaminhará relatório
ao Colegiado para decisão, inclusive sobre direitos e prioridades do Orientador sobre o tema.

§ 4° - Ao professor orientador também será facultado interromper o trabalho de orientação,


desde que autorizado pelo Colegiado do Curso, ouvido o aluno.

§ 5° - O professor desta Universidade, portador de título de Doutor ou equivalente, uma vez


credenciado para lecionar nos Programas de Pós-Graduação, ao se aposentar poderá, ouvido o
Colegiado do Programa, participar como Orientador, sem ônus para a Universidade.

Art. 53º - Com a supervisão do seu Orientador, o aluno elaborará o Projeto de Dissertação
que, subscrito pelo autor e visado pelo Orientador, será entregue à Coordenação até 30
(trinta) dias corridos após o início do primeiro período letivo em que se inscreveu em
dissertação, para apreciação e aprovação pelo Colegiado;

§ 1° - Do projeto de dissertação deverão constar, no mínimo:

a) o título, ainda que provisório;


b) a bibliografia básica;
c) a caracterização do problema;
d) a justificativa do mérito do assunto escolhido e as características do futuro
trabalho;
e) descrição da metodologia e dos meios e equipamentos porventura necessários;
f) cronograma justificado por quantificação de prazos, e onde conste data limite
(dia/mês/ano) prevista para entrega do texto de dissertação para exame.

§ 2° - Não se exige que a dissertação de mestrado resulte em real contribuição pessoal ao


conhecimento do tema, com características de pioneirismo, e sim que o candidato demonstre

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domínio do assunto, atualização na bibliografia e capacidade de sistematizar soluções com


tratamento pessoal para problemas objetivos a eles relacionados, apresentando e discutindo os
diversos aspectos da fronteira do conhecimento.

Art. 54º - A oficialização do trabalho de dissertação só se concretizará com a aprovação do


projeto pelo Colegiado e não dispensará o aluno da inscrição formal em Dissertação no início
de cada período letivo.

§ 1° - A dissertação, como qualquer disciplina, deve ter seu processo de avaliação, o qual será
estabelecido pelo Colegiado.

§ 2°- O aluno inscrito em Dissertação deverá entrevistar-se com seu orientador com
freqüência recomendada para o necessário acompanhamento da execução do trabalho e dos
progressos ou dificuldades ocorridos, podendo, quando da avaliação, ser reprovado no período
letivo por motivo de deficiência no progresso da execução de seu trabalho final, em relação ao
previsto no Projeto de Dissertação, a critério do Orientador, ouvido o aluno.

Art. 55º - Concluída a dissertação e integralizados os créditos em disciplinas, exigidos para


habilitação ao grau de Mestre, o aluno deverá requerer ao Coordenador as providências para
seu exame, anexando ao requerimento uma declaração do professor Orientador de que o
trabalho está em condições de ser julgado, devendo este processo ser submetido ao
pronunciamento do Colegiado.

Art. 56º - A Comissão Examinadora, constituída de no mínimo 03 (três) membros com


titulação de Doutor ou de Livre Docente, ou ainda de pessoa de Notório Saber, devidamente
credenciados nos termos do Art. 7° , alínea " k ", será proposta pelo Coordenador ao
Colegiado, devendo ter como Presidente o Professor Orientador e no mínimo um membro
externo à UFF.

Art. 57º - O relatório e o julgamento da Comissão Examinadora constarão de Ata na qual


concluir-se-á, através de parecer fundamentado, pela aprovação ou não do aluno.

§ 1° - O parecer poderá concluir pela aprovação sujeita condicionalmente às modificações ou


complementações indicadas pela Comissão Examinadora, caso em que será fixado um prazo,
de acordo com o aluno, para as necessárias correções e edição da redação definitiva, ficando a
aprovação concretizada com a lavratura do termo aditivo à Ata assinado pelo Orientador, onde
fique assegurado o cumprimento das exigências. Esse prazo não deverá ultrapassar a duração
do Curso, nos termos do Art. 23º deste Regimento. O não cumprimento do prazo supra
referido sem justificativa aceita pelo Colegiado, suspende o processo de Exame e todos os
direitos já obtidos, só sendo retomado por requerimento do aluno, o qual sujeitar-se-á às
exigências do Colegiado.

§ 2° - A forma de apresentação das dissertações será padronizada por Resolução do


Colegiado.

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Art. 58º - O aluno que não obtiver aprovação poderá requerer, mediante exposição justificada
ao Colegiado do Curso, prazo para reelaboração do trabalho e sua reapresentação, observados
o prazo máximo de duração do Curso, nos termos do Art.23º, bem como os limites
estabelecidos neste Regimento.

Parágrafo único - Nos casos de interposição de recurso contra a decisão da Comissão


Examinadora, o aluno deverá fazê-lo, para a devida apreciação do Colegiado, desde que não
ultrapasse 05(cinco) dias úteis a contar da decisão. O Colegiado deverá julgar o referido
recurso no prazo máximo de 30(trinta) dias úteis e comunicar formalmente ao aluno sua
decisão.

CAPÍTULO V
DA CONCESSÃO DE TÍTULOS

SEÇÃO I
DAS EXIGÊNCIAS

Art. 59º - São exigências para a obtenção de título:

I) apresentação e aprovação do trabalho final;


II) aprovação no exame de qualificação, no caso de aluno de doutorado;
II) integralização curricular do curso;
III ) cumprimento das demais exigências do Programa;
IV) demonstração de conhecimento de 01 (uma) língua estrangeira para o curso de mestrado, e
de duas para o curso de doutorado.

SEÇÃO II
DA CONCESSÃO DE GRAU

Art. 60º - Cumpridas as formalidades necessárias à conclusão do curso, o aluno deverá


requerer a expedição do diploma na Secretaria do Programa, que protocolará o pedido e o
encaminhará à Coordenação do Programa para que seja anexada a documentação pertinente,
da qual constarão, obrigatoriamente, o diploma de graduação, o histórico escolar da pós-
graduação e a cópia da ata dos trabalhos finais com o parecer conclusivo da comissão
examinadora, retornando o processo à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.

Parágrafo único - A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, depois de verificar


se foi cumprida a legislação vigente, emitirá parecer técnico, que será encaminhado à Pró-
Reitoria de Assuntos Acadêmicos para emissão e registro do diploma.

Art. 61º - Após a aprovação da versão definitiva do Trabalho Final pela Comissão
Examinadora, o aluno entregará à Secretaria do Programa, 3 (três) exemplares para o
Programa, apresentados de acordo com as normas pertinentes, podendo retirar o exemplar
original depositado. O não cumprimento do prazo estabelecido, sem justificativa aceita pelo

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Colegiado, suspende o processo de defesa do trabalho final e todos os direitos já obtidos, só


sendo retomado o requerimento do aluno, o qual se sujeitará as exigências do Colegiado.

Parágrafo Único - O não cumprimento do prazo estipulado acima poderá implicar na não
homologação da Trabalho Final pelo Colegiado.

Art. 62º - Obtendo aprovação no Trabalho Final e atendidas as demais exigências do


Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação "Stricto-Sensu" da UFF e deste Regimento, ao
aluno será conferido o grau de Mestre/Doutor em Engenharia Civil.

Art. 63º - Para o fim de que trata o Art. 43º do Regulamento dos Programas de Pós-
Graduação da UFF, o Coordenador encaminhará ao Protocolo Setorial da Praia Vermelha,
documentação pertinente, visando instauração de processo de habilitação ao grau de Doutor
ou Mestre pela PROPPi, constando obrigatoriamente a Ata da sessão de julgamento, com as
assinaturas dos membros da Comissão Examinadora e o histórico escolar do aluno.

Parágrafo único - O registro do diploma pela Pro-Reitoria de Assuntos Acadêmicos ocorrerá


face ao parecer conclusivo e homologatório emitido pela PROPPi.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 64º - Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelo Colegiado do Programa.

Art. 65º - Este Regulamento entrará em vigor após a sua aprovação.

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