TCC 2
TCC 2
TCC 2
Belo Horizonte
2º Semestre de 2015
Antônio Narciso de Oliveira Júnior
Belo Horizonte
2º Semestre de 2015
RESUMO
Xxxx
ABSTRACT
Xxxx xxx
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 9
1.1 Importância.....................................................................................................9
1.2 Objetivos.......................................................................................................10
1.2.1 Geral...................................................................................................... 10
1.2.2 Específicos.............................................................................................10
1.3 Metodologia..................................................................................................10
1.4 Delimitações.................................................................................................11
2. Revisão Bibliográfica...........................................................................................12
2.1 Histórico........................................................................................................12
de operação........................................................................................................33
4. CONCLUSÃO......................................................................................................38
1. INTRODUÇÃO
1.1 Importância
1.2 Objetivo
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Histórico
base de óleos de sementes, em relação ao óleo mineral, eram o alto ponto de fluidez
e a baixa resistência à oxidação.
Com exceção de algumas aplicações ocasionais em capacitores e outras
aplicações especiais, não houve interesse pelos fluidos dielétricos à base de éster
até por volta de 1970, quando foram levantadas as infamantes questões do PCB
(PolyChlorinated Biphenyl - Bifenilos Policlorados). Até então, havia uma sólida
indústria de ésteres orgânicos sintéticos servindo outros mercados (McShane,
2003).
Dependendo dos tipos de ácidos e alcoóis precursores, é possível uma
grande variedade de ésteres sintéticos, permitindo à indústria produzir moléculas de
éster projetadas. Os ésteres polióis alifáticos sintéticos foram selecionados para
substituir o ascarel em transformadores devido à viscosidade, ao ponto de
combustão favorável e às excelentes propriedades dielétricas e ambientais. São
membros da mesma família de ésteres usados por décadas como lubrificantes de
motores a jato.
Em 1984, a primeira aplicação desses ésteres sintéticos em transformadores
nos EUA foi em um transformador para locomotivas, com requisitos de
funcionamento bastante exigentes. Devido às suas dimensões compactas, esses
equipamentos possuem circulação forçada para trocadores de calor remotos. Assim,
excelente lubricidade, temperaturas de ponto de fluidez muito baixas e alto ponto de
combustão foram características importantes nessa aplicação.
A aceitação pelo mercado dos ésteres sintéticos tem sido limitada a
aplicações especiais, principalmente devido ao seu alto custo comparado a outros
fluidos dielétricos. Sabe-se, porém, que a concessionária de energia de Berlim
comprou diversos transformadores de distribuição com tais ésteres.
Por causa das regulamentações ambientais e dos riscos envolvendo óleos
não-comestíveis, um abrangente esforço em programas de pesquisa e
desenvolvimento, iniciado em 1990, reencontrou os ésteres naturais. Estes ésteres
compartilham muitas das excelentes propriedades dielétricas e de segurança contra
fogo e são classificados como óleos comestíveis e muito mais econômicos.
Além disso, o estudo reporta que o impacto ambiental total do fluido vegetal é
1/4 do impacto reportado para óleo mineral (sem considerar ainda as propriedades
do óleo vegetal de extensão de vida útil do isolamento do transformador). Esta
pontuação cumulativa resulta da soma dos impactos do consumo de água, poluição
atmosférica, redução de ozônio, ar interior, saúde humana, alteração de habitat,
aquecimento global, redução de combustíveis fósseis, eutrofização, toxicidade
ecológica, poluentes críticos de ar e acidificação. O óleo vegetal, e transformadores
preenchidos com esse fluido, são listados no Programa Federal BioPreferred SM dos
EUA, tornando-os facilmente identificáveis como “Produtos Preferenciais” para todas
agências federais. Ele é uma excelente opção para ISO 14000 e outros programas
ambientais similares que promovem o uso de materiais e procedimentos
alternativos, ambientalmente agradáveis e sustentáveis.
17
leva de 5 a 8 vezes mais tempo para alcançar o mesmo ponto de final de vida do
papel TUK envelhecido com óleo mineral convencional (IEEE, 2015). A Tabela 3
compara o tempo para alcançar o final de vida da isolação de papel TUK
envelhecido no fluido vegetal e óleo convencional. O tempo para o final de vida da
isolação, calculado conforme guia de carregamento para transformador IEEE
C57.91, está incluído para comparação. Testes de envelhecimento acelerado
mostraram melhorias similares no envelhecimento térmico do papel Kraft regular.
Esta Norma especifica o óleo vegetal isolante à base de éster natural, para
uso como dielétrico e refrigerante em equipamentos elétricos novos ou usados
como, por exemplo, transformadores e equipamentos auxiliares, e estabelece
orientações para sua embalagem, rotulagem, armazenamento e manuseio.
ponto mais quente do óleo é de 160ºC, e para o topo do óleo é de 140ºC. Em ambos
os casos esses limites não foram atingidos.
Onde:
ΘH é a temperatura mais quente, ° C.
A base para o cálculo do fator de aceleração do envelhecimento de um
transformador (FAA) com uma dada carga está indicado na norma IEEE Std. C57.91-
2011 (IEEE, 2015) conforme a seguir :
F AA =e
[ 15000
383
−
15000
ΘH +273 ]
Onde:
FAA é o fator de aceleração do envelhecimento;
ΘH é a temperatura mais quente local sinuoso, ° C.
A equação pode ser usada para calcular o envelhecimento equivalente do
transformador. O fator idade equivalente a temperatura de referência em um
determinado período de tempo para o ciclo de temperatura dada é a seguinte:
∑ . F AA ,n Δtn
F EQA = n=1 N
∑ . Δtn
n=1
33
Onde:
FEQA - equivalente fator de envelhecimento para o período de tempo total;
FAA,n - fator de aceleração do envelhecimento para a temperatura durante o tempo;
n - índice de o intervalo de tempo, Dt;
N - número total de intervalos de tempo;
ATn - intervalo de tempo, h.
Contudo, se faz necessário definir arbitrariamente a vida normal de
isolamento do transformador. Normalmente, o período de tempo total utilizado é de
24 h. A equação é dada como se segue:
Pode ser realizada através de percolação por terra fuller ou alumina ativada
(bauxita). Os seguintes resultados são esperados do processo de regeneração
(CARGILL, 2015):
● Excelente recuperação do índice de neutralização (acidez) e fator de
dissipação;
● Acidez e fator de dissipação são os principais parâmetros de controle
preventivo dos óleos vegetais isolantes.
O monitoramento desses parâmetros é importante e eficaz para indicar a
degradação excessiva do fluido e também ajudar na avaliação do processo de
oxidação, antecipando e evitando a alteração da viscosidade.
oxidação do óleo vegetal, que leva vários anos, consiste no consumo dos aditivos
inibidores que, eventualmente, podem ser readicionados. A longo prazo, falta de
manutenção e possível oxidação excessiva do fluido pode levar ao aumento da
viscosidade, num processo de oligomerização. A regeneração não reverterá o
processo de oligomerização não sendo assim efetiva na recuperação da
viscosidade. A diluição do fluido é o procedimento recomendado quando o aumento
de viscosidade for maior que 15%.
4. CONCLUSÃO
dos outros tipos de dielétricos a base de óleo mineral comumente usados por
décadas.
REFERÊNCIAS
BEES, Version 4.0e, Building and Fire Research Laboratory. National Institute of
Standards and Technology. August 2007, Disponível em:
<http://www.bfrl.nist.gov/oae/software/bees/> Acesso em 01 mai. 2015.
CARGILL, Catálogo. CPFL energia adota óleo vegetal da Cargill em toda sua
rede de distribuição. Disponível em:
<http://www.cargill.com.br/wcm/groups/public/@csf/@brazil/documents/document/
na31658087.pdf> Acesso em 01 mai. 2015.
CARGILL, Catálogo. R2000 Envirotemp FR3 Data Sheet 5-13. Disponível em:
<http://www.cargill.com.br/wcm/groups/public/@ccom/documents/document/
na3076871.pdf> Acesso em 01 mai. 2015.