Rev. C 08 / 2013: Procedimento
Rev. C 08 / 2013: Procedimento
Rev. C 08 / 2013: Procedimento
Inspeção em Serviço
de Fornos de Processo
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 23 CONTEC - Subcomissão Autora.
Inspeção de Sistemas e As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção de fornos horizontais e verticais, para o
aquecimento/vaporização de hidrocarbonetos.
1.3 Esta Norma se aplica à inspeções realizadas após a data de sua emissão.
2 Referências Normativas
API STD 530 - Recommended Practice for Calculation of Heater Tube in Petroleum
Refineries;
3 Termos e Definições
3.1
fornos verticais
fornos cujos tubos das serpentinas, na região da radiação, são dispostos verticalmente, conforme
mostrado no Anexo A
3.2
fornos horizontais
fornos cujos tubos das serpentinas na região de radiação, são dispostos horizontalmente. Os tipos
típicos de fornos são mostrados no Anexo A
3.3
região de radiação
região do forno onde a troca térmica se dá predominantemente por radiação
2
-PÚBLICA-
3.4
região de convecção
região do forno onde a troca térmica se dá predominantemente por convecção
3.5
limites do forno
sendo os fornos equipamentos interligados a vários sistemas de uma unidade de processo,
considerar os seguintes limites na aplicação desta Norma, conforme descrito em 3.5.1 a 3.5.4
3.5.1
serpentinas
flanges do primeiro bloqueio externo ao forno, entrada e saída do fluido a processar
3.5.2
dutos de ar
o limite é compreendido desde o ponto de sucção do ar da atmosfera até a posição onde o ar
pré-aquecido alimenta os queimadores
3.5.3
dutos de gases de combustão
dutos de descarga de gases de combustão para a atmosfera, compreendendo a região entre a caixa
de fumaça e a chaminé
3.5.4
tubulações de utilidades
tubulações auxiliares posicionadas a jusante dos primeiros bloqueios gerais
3.6
inspeção em operação
inspeção efetuada sem interromper a operação do equipamento
3.7
inspeção geral
inspeção efetuada com o equipamento fora de operação
3.8
caixa de fumaça
região do forno situada entre os últimos tubos de saída da convecção e o duto de gases de
combustão
3.9
curva de retorno
acessório de simples interligação entre 2 tubos adjacentes, em um mesmo passe, desviando
normalmente o fluxo em 180°
3.10
cabeçote
acessório de conexão entre 2 tubos adjacentes desviando o fluxo normalmente em 180°. É dotado de
“plug” removível permitindo a limpeza e inspeção dos tubos
3
-PÚBLICA-
3.11
suporte de tubo
peça metálica fixa à estrutura do forno, tendo por função suportar a carga imposta pelos tubos
3.12
pendural
tirante de sustentação dos tubos do teto, fixo na estrutura do forno
3.13
espelho
tipo especial de suporte que apóia vários tubos numa única peça. Pode ser extremo ou intermediário
se está junto à extremidade dos tubos ou não
3.14
abafador
válvula para bloqueio ou controle da tiragem dos gases de combustão
3.15
câmera plena (plenum) ou caixa de ar
caixa que envolve os queimadores, destinada a distribuir adequadamente o ar
4 Condições Gerais
4.1.1 Deve ser estabelecido um plano para inspeção de componentes externos e internos que
podem ser verificados em operação, conforme roteiro constante em 5.1. Este plano deve ser
executado com base nos Relatórios de Inspeções anteriores.
4.1.2 A inspeção em operação deve ser efetuada no mínimo com a seguinte periodicidade:
NOTA A periodicidade destas inspeções pode ser alterada em função do histórico de operação do
equipamento, conforme análise técnica efetuada pelo Profissional Habilitado (PH).
4.2.1 Deve ser estabelecido um plano de inspeção dos componentes externos e internos conforme
roteiro constante em 5.2.
4.2.2 Deve ser realizada a cada parada programada do equipamento, de acordo com seu histórico.
4
-PÚBLICA-
Antes de ser iniciada a inspeção deve ser verificada se as condições existentes possibilitam a
execução dos serviços de maneira segura, conforme as especificações de segurança contidas na
PETROBRAS N-2162.
5 Roteiro de Inspeção
Devem ser registradas todas as observações relevantes através de fotos, croquis e se necessário
coleta de amostra de cinzas e produtos de corrosão, que possibilitem, após análise, a identificação do
processo corrosivo. Nos fornos onde existem cabeçotes, marcar os plugs e mandrilagens com
vestígios de vazamento. Nos fornos onde seja necessária a lavagem e neutralização dos tubos para
evitar ocorrências de corrosão, deve ser verificada a eficiência da lavagem e o pH na superfície
metálica após neutralização.
5.2.2 Queimadores
5
-PÚBLICA-
6
-PÚBLICA-
NOTA No caso de fornos sujeitos à corrosão naftênica, inspecionar com gamagrafia por
amostragem as soldas dos últimos tubos da serpentina de radiação, quanto à
corrosão interna.
5.2.5.2 Refratário
NOTA Quando o revestimento isolante for de manta fibro-cerâmica, esta deve ser
verificada quanto à impregnação por cinzas, avarias e estado das ancoragens.
5.2.5.3 Chaparia
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-PÚBLICA-
5.2.5.4 Cone/Camisa
a) efetuar inspeção visual no bico fundido bem como nas chapas do cone, discos e
camisa, verificando esses componentes com relação a, trincas e perdas de espessura;
verificar também, as cunhas e grampos de união das chapas fundidas do cone; os
tirantes de sustentação do cone devem ser inspecionados com Líquido Penetrante;
b) inspecionar as “orelhas” onde se fixam os tirantes de sustentação de componentes;
c) inspecionar as chapas laminadas quanto a empenamentos, trincas e rompimentos nas
regiões de ligação aparafusada.
5.2.6.3 Ramonadores
5.2.6.4 Refratário
NOTA Atentar para a região dos ramonadores onde a deterioração é mais intensa,
devido ao vazamento de condensado.
8
-PÚBLICA-
b) verificar a vedação entre espelhos e tubos e das tampas das caixas de curvas e
cabeçotes.
5.2.6.5 Chaparia
a) efetuar inspeção visual e teste de martelo para avaliação das regiões a serem
reparadas;
b) verificar as chapas defletoras quanto a empenos, sustentação e corrosão;
c) inspecionar as camisas dos ramonadores quanto a corrosão e trincas nas soldas com a
chaparia do forno e chapas de proteção do refratário;
d) verificar as condições da pintura externa da chaparia.
6 Critérios de Aceitação
6.1 Refratários
Todos os serviços devem ser realizados de acordo com os critérios de aceitação da PETROBRAS
N-1951.
6.2 Serpentina
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-PÚBLICA-
NOTA 1 Estes critérios devem ser aplicados para os tubos na condição fria, (Conforme
definido no Anexo C).
NOTA 2 O critério definido em c) deve ser adotado sempre que não houver recomendação
específica de projeto ou da unidade operacional.
6.3 Suportes
Os suportes não devem apresentar trincas nem perda de espessura em pontos críticos.
6.4 Queimadores
Todos os queimadores devem estar alinhados, nivelados, centralizados e regulados conforme projeto.
6.5 Ramonadores
Devem estar perfeitamente alinhados e revisados, sem vazamentos de vapor e condensado pela
válvula de bloqueio.
6.7 Abafadores
Deve ser admitido vapor para verificação de obstrução ou vazamentos pelos bloqueios.
10
-PÚBLICA-
Anexo A - Figura
11
-PÚBLICA-
2 - Espátula.
4 - Lixa.
5 - Estilete.
6 - Paquímetro.
8 - Trena.
10 - Lanterna.
11 - Calibre.
13 - Espelho.
15 - Ímã.
17 - Máquina Fotográfica.
18 - Marcador Industrial.
19 - Giz de Cera.
20 - Boroscópio/Fibroscópio.
21 - Aparelho de Termografia.
12
-PÚBLICA-
Anexo C - Figura
1Ø
A
10 Ø
20 Ø
Ø - Diâmetro externo
13
-PÚBLICA-
a) geratriz do tubo voltada para a chama e superior: pequenas ilhas de coque esparsas,
tamanho aproximado (50 mm x 50 mm);
b) geratriz do tubo voltada para a parede e inferior: ilhas de coque esparsas, tamanho
aproximado (50 mm x 50 mm).
a) geratriz do tubo voltada para a chama e superior: pequenas ilhas de coque esparsas,
tamanho aproximado (50 mm x 100 mm);
b) geratriz do tubo voltada para a parede e inferior: ilhas de coque esparsas, tamanho
aproximado (70 mm x 100 mm).
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-PÚBLICA-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Seção 2 Revisado
5.2.5.1 i) Revisado
IR 1/1