N-2414 - Inspeção em Serviço de Esferas de Armazenamento
N-2414 - Inspeção em Serviço de Esferas de Armazenamento
N-2414 - Inspeção em Serviço de Esferas de Armazenamento
C SET / 2000
INSPEÇÃO EM SERVIÇO DE
ESFERA DE ARMAZENAMENTO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para inspeção de esferas de armazenamento em
serviço.
1.2 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de esferas de armazenamento, após a data de
sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.6.
Inspeção de todos os componentes que podem ser verificados com a esfera em operação.
3.3 Esfera
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3.5 Calota
Conjunto de chapas dos pólos de cada hemisfério da esfera, que se fixa à esfera pela solda
horizontal mais próxima do pólo.
4 CONDIÇÕES GERAIS
A inspeção geral deve ser efetuada conforme definido na norma NR-13 ou em prazos menores
a critério do profissional habilitado.
A periodicidade do teste hidrostático deve ser definido no Plano de Inspeção com prazo
máximo da norma NR-13.
A inspeção de válvulas de segurança (PSVs) deve ser efetuada conforme descrito na norma
PETROBRAS N-2368 e periodicidade estabelecida no Plano de Inspeção com prazo máximo
da norma NR-13.
4.2.1 Recomenda-se verificar os seguintes itens, a fim de que possa ser elaborada a
programação de inspeção: [Prática Recomendada]
3
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4.3.1 Devem ser considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados por essa
atividade.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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Verificar a ocorrência de trincas, desgastes, avarias, assim como a chaparia das pernas.
Nota: A inspeção das tubulações deve ser feita de acordo com a norma PETROBRAS
N-2555.
Verificar o tensionamento dos tirantes das pernas (não devem estar folgados) bem como o
estado de suas roscas, pintura e condições físicas.
5
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5.2.1.1 Efetuar inspeção visual externa e medição de espessura conforme itens 5.1.1 e 5.1.2.
Notas: 1) A inspeção por Partículas Magnéticas pode abranger outras regiões, caso sejam
encontradas descontinuidades relevantes.
2) Efetuar a inspeção das soldas de ligação das pernas com o casco, por
amostragem, em todas as paradas do equipamento.
3) Recomenda-se inspeção por Líquidos Penetrantes quando da impossibilidade da
execução do ensaio por Partículas Magnéticas. O ensaio por Líquidos
Penetrantes deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1596.
5.2.1.3 Conexões
Devem ser inspecionadas visualmente e deve ser efetuado teste de vedação. Verificar se estão
conforme a norma PETROBRAS N-2247.
Deve ser observado o concreto do “fire proof” quanto a deterioração, fissuras e existência de
infiltração.
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Recomenda-se que a inspeção por Ultra-Som seja efetuada, quando houver evidências da
existência de H2S no produto armazenado, ou de outros fatores que possam provocar o
desenvolvimento de defeitos internos nos locais definidos pelo profissional habilitado. O
ensaio por Ultra-Som deve ser executado conforme a norma PETROBRAS N-1594. [Prática
Recomendada]
Nota: Caso seja necessário complementar o ensaio efetuado por Ultra-Som por ensaio
Radiográfico, este deve ser efetuado de acordo com a norma PETROBRAS
N-1595.
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6 REPAROS
7 TESTE HIDROSTÁTICO
7.1 O teste hidrostático deve ser efetuado como estabelecido na norma PETROBRAS N-269
ou a critério do profissional habilitado.
Nota: Antes de se definir pela execução do teste hidrostático deve ser verificado se as
fundações estão adequadas ou se existem outras razões técnicas que o inviabilizem.
7.2 A pressão do teste deve ser definida considerando os códigos de projeto, a norma
PETROBRAS aplicável e o estado físico do equipamento.
8 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
8.2 Dureza
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8.3 Pintura
A vida residual do equipamento deve ser calculada de acordo com o código de projeto ou
utilizando critérios alternativos definidos pelo profissional habilitado.
9 REGISTRO DE RESULTADOS
9.1 Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados e reparos devem ter sua localização e
identificação registradas de forma precisa em um Relatório de Inspeção conforme requisitos
mínimos contidos na norma NR-13. O Relatório de Inspeção deve ser rastreável.
9.2 Deve ser emitido um Registro de Segurança como estabelecido na norma NR-13.
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/ANEXO A
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- Lanterna;
- Martelo (aço ou bronze) de 300 g;
- Pano, lixas-ferro, escova manual e espátula;
- Marcador industrial;
- Medidor de espessura de película de tinta;
- Estilete;
- Medidor de dureza de campo;
- Medidor de espessura por Ultra-Som;
- Conjunto de Líquido Penetrante;
- Conjunto de Partículas Magnéticas
- Trena de 2 m;
- Prancheta com formulários, esquemas das chapas e juntas soldadas e cadernetas
de campo;
- Sacos plásticos para amostragem;
- Aparelho ultra-sônico.
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