Terminologia: Requisito Técnico: Prescrição Estabelecida Como A Mais Adequada e Que
Terminologia: Requisito Técnico: Prescrição Estabelecida Como A Mais Adequada e Que
Terminologia: Requisito Técnico: Prescrição Estabelecida Como A Mais Adequada e Que
DUTOS
Terminologia
Oleodutos e Gasodutos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.3 Para terminologia de soldagem, a norma PETROBRAS N-1438 deve ser consultada.
1.4 Para terminologia de pintura, a norma PETROBRAS N-1515 deve ser consultada.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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Nota: Os documentos citados acima podem conter também definições específicas que
não estão relacionadas nesta Norma.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.183.
Pontos de superfície do tubo onde ocorreu a fusão superficial devido à abertura de um arco
elétrico (também chamados de “host spot”).
Ver Mossa.
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Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular, usada para reforço estrutural da
boca-de-lobo em uma derivação. Também denominado colarinho de reforço.
Qualquer anomalia que não ultrapasse a superfície externa ou interna da parede do duto.
3.9 Defeito
3.10 Avaria
Ver Defeito.
3.14 Batelada
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3.15 Batoque
Abertura no duto para soldagem direta, com ou sem chapa de reforço e sem o uso de
acessórios, de uma derivação (ramal).
3.17 “Boring-Machine”
Ver Trado.
3.18 Braçadeira
3.19 “Buckle”
3.21 Calha
3.22 “Casing”
Ver Tubo-Camisa.
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3.24 Cavalote
3.25 Cavidades
Local onde estão instalados sistemas e equipamentos que permitem executar e controlar
remotamente as operações de um ou mais dutos. A gerência do CCO é responsável pela
coordenação, supervisão e controle remoto das operações dos dutos.
Acessório em forma de cesta cilíndrica removível, utilizado nos recebedores, para manter o
“pig” retido na câmara e facilitar a sua remoção. A sua utilização é obrigatória quando se
opera com “pigs” de espuma de poliuretano.
Elemento estrutural para reforço de uma tubulação constituído de uma chapa conformada,
ajustando-se à superfície externa do tubo no local a ser reparado, e soldada a ele em todo o
seu contorno.
Critério para a classificação de uma área geográfica (definida pela Unidade de Locação de
Classe) de acordo com a densidade populacional e a quantidade de construções destinadas
à habitação. A classe de locação serve para propósitos de projeto, construção, operação,
manutenção e como subsídios para avaliação de risco do duto.
3.30 Cobertura
3.31 Colapso
Dano no duto caracterizado pela perda acentuada da forma circular da seção transversal,
causada pela atuação isolada da pressão externa hidrostática.
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3.32 Coluna
3.33 Comissionamento
Ver Condicionamento.
3.34 Complementos
3.35 Componentes
3.37 Condicionamento
3.40 Corrosão
Defeito causado por uma reação eletroquímica entre a parede do tubo e o ambiente
provocando uma perda de metal.
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3.41 Cruzamento
Passagem de duto por rodovias, ferrovias, ruas e avenidas, linhas de transmissão, cabos de
fibra ótica, outros dutos e instalações subterrâneas.
Tubo curvo aplicado ao duto, permitindo a mudança de direção do seu eixo nos planos
horizontal e vertical, simultaneamente.
Mudança de direção, feita através do curvamento do duto, durante sua instalação na vala,
sem que ocorra uma deformação permanente no tubo.
3.46 “Datum”
Modelo de representação da terra ou parte dela, que constitui a base dos levantamentos
horizontais e verticais, das quais são conhecidos os parâmetros necessários à determinação
altimétrica e planimétrica de vértices, destinados a levantamentos cartográficos e projetos
de engenharia.
Referência, que representa a base para o cálculo e controle dos levantamentos, onde a
planimetria da terra é considerada. Consiste em uma longitude e a latitude de um ponto, um
azimute (direção) para qualquer outra estação de triangulação, os parâmetros do elipsóide
selecionado, e a separação geoidal a partir da origem.
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Anomalia que ocorre durante a fabricação do tubo tal como, por exemplo, uma dupla
laminação, estilhaços, marcas do rolo e anomalias na solda longitudinal.
3.51 “Dent”
Ver Mossa.
Distribuição ordenada e seqüencial dos tubos a serem soldados (sobre o solo ao longo da
vala).
Número que expressa uma dimensão diametral padronizada para tubos e componentes de
tubulação, não correspondendo necessariamente aos seus diâmetros interno ou externo.
Parede de contenção construída no interior da vala, utilizando sacos com solo granular ou
com solo-cimento umedecido e compactado, cuja finalidade é conter o reaterro da vala e
proporcionar sustentação ao duto durante sua instalação.
3.57 Diretriz
Linha de centro de uma faixa de dutos que indica a direção e desenvolvimento desta faixa.
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Elemento estrutural para reforço de um duto, constituído de 2 calhas que se ajustam sobre
toda a circunferência do tubo.
3.60 Duto
Designação genérica de instalação constituída por tubos ligados entre si, incluindo os
componentes e complementos, destinada ao transporte ou transferência de fluidos, entre as
fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas.
Duto destinado à atividade de comercialização por atacado com a rede varejista ou com
grandes consumidores de combustíveis, lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado,
exercida por empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos aplicáveis.
Duto destinado a comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados
com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos da
Constituição Federal Artigo 25 § 2º.
Todo duto localizado abaixo da superfície de oceanos ou mares, na maré máxima. O duto
submarino pode estar totalmente ou parcialmente apoiado, ou enterrado, no solo marinho.
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Duto aéreo ou enterrado, cuja faixa de domínio encontra-se fora da influência da maré alta.
Restrição parcial ou total ao fluxo em um duto ou seção de duto com topografia acidentada,
causada pela distribuição alternada de 2 ou mais produtos de diferentes densidades,
quando o produto de maior densidade se posiciona nos trechos ascedentes e o de menor
densidade nos trechos descendentes.
Ondulação que pode ocorrer na zona mais comprimida do tubo, durante o curvamento a frio.
3.72 Esfera
3.73 Esmerilhamento
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3.80 “Feature”
Ver Anomalia.
Ver Trepanação.
3.86 Gaiola
Tela de arame, curvada em torno do tubo, com função de armadura para o revestimento de
concreto do tubo.
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3.87 “Gouge”
Ver Cava.
3.88 Gasoduto
3.92 “Groove”
Ver Ranhura.
3.93 Hibernação
Ver Trepanadora.
3.97 Interface
Volume formado pela mistura de 2 produtos, na zona de contato entre 2 bateladas, quando
bombeados em série em um duto.
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3.98 Interferência
Trecho de um duto que segue próximo e paralelo à faixa de domínio de estrada, rodovia,
ferrovia ou rede elétrica.
Revestimento de concreto aplicado ao duto com a finalidade de conferir peso adicional para
estabilização à flutuação e/ou proteção mecânica contra ações externas.
Ligação por solda feita por processo manual, semi-automático ou automático, fora de
fábrica.
Ligação por solda feita por processo manual, semi-automático ou automático, em fábrica.
3.105 “Kink”
Ver Dobra.
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Elemento estrutural para reforço de um duto ou tubulação, constituído de uma calha que se
ajusta sobre aproximadamente 180° da circunferência do tubo.
3.111 “Midwall”
3.114 “Notch”
Ver Entalhe.
3.115 Oleoduto
3.116 “Over/Sag-Bend”
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3.117 Ovalização
3.118 “Patch”
3.119 “Pig”
Denominação genérica dos dispositivos que se fazem passar pelo interior dos dutos,
impulsionados pelo fluido transportado ou eventualmente por um sistema tracionador, sendo
conforme a finalidade: separador, raspador, calibrador, de limpeza interna, de remoção de
líquidos, de inspeção de corrosão, de inspeção geométrica, de verificação do perfil de
pressão e temperatura, etc..
Equipamento provido com instrumentos, para passagem interna ao duto, com capacidade
de adquirir e registrar uma ou mais das seguintes informações: amassamentos, ovalizações,
acessórios (válvulas, drenos, suspiros), descontinuidades na parede do duto, raios de
curvatura, espessura da parede, cavas, mossas, sulcos, pontos de contato metálico,
coordenadas, temperatura e pressão.
3.124 Pista
Parte ou a totalidade da faixa de domínio, fora das áreas urbanas, destinada aos trabalhos
de construção e montagem e manutenção de dutos.
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Ponto onde ocorre mudança de direção da diretriz. Nas curvas horizontais, é o ponto de
encontro das tangentes tiradas no início e fim da curva.
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Pressão interna calculada pela fórmula de “Barlow”, com base na espessura nominal, no
diâmetro, na tensão mínima de escoamento do material do duto e demais fatores de projeto,
de acordo com as normas aplicáveis.
Projeção cilíndrica conforme, que, em princípio, é igual à projeção regular de “Mercator” com
a rotação de 90º em azimute do eixo do cilindro. Nesta projeção, o meridiano central é
representado por uma linha que representa o equador na projeção regular de “Mercator”.
Com exceção do meridiano central, nenhuma linha é reta, nem os paralelos geodésicos,
nem os meridianos geográficos.
3.138 Purga
3.141 Ramal
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3.143 Raspador
Ver “Pig”.
3.145 “Rock-Shield”
3.146 “Scraper-Trap”
Ato legal que dá o direito à PETROBRAS de implantação de uma faixa de domínio numa
área que permanece sob a posse do titular proprietário do imóvel.
3.148 “Side-Bend”
Sistema centralizado, com aquisição de dados em tempo real, para supervisão e controle de
operações de dutos.
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3.152 Sobrepressão
3.153 “SMYS”
3.154 “Spalling”
3.155 Sulco
Ver Ranhura.
Temperatura acima da qual um duto não pode operar, sob risco de comprometer sua
integridade estrutural.
Temperatura abaixo da qual um duto não pode operar, sob risco de comprometer sua
integridade estrutural.
Maior ou menor temperatura que pode ocorrer no produto transportado durante um ciclo
normal de operação, sendo usada para o dimensionamento mecânico do duto.
Tensão na parede do tubo provocada pela pressão interna do fluido, normalmente calculada
pela fórmula de “Barlow”.
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Tensão de escoamento mínima prescrita pela especificação sob a qual o tubo é fabricado. É
obtida de ensaios padronizados e representa um valor probabilístico.
Teste de pressão com água que demonstra que um tubo ou um sistema de tubulação possui
resistência mecânica compatível com suas especificações ou suas condições operacionais.
3.166 Testemunha
Marcos implantados na lateral da faixa a partir dos quais torna-se mais fácil a localização de
outros marcos topográficos eventualmente perdidos.
3.168 “Tie-In”
União, por meio de solda, com ou sem a utilização de niples, de 2 colunas que possuem
restrição a livre movimentação longitudinal.
3.170 Traçado
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3.171 Trado
Equipamento especial utilizado para introduzir tubos no solo, sem necessidade de abertura
de vala.
3.172 Tramo
Ver Coluna.
3.173 Travessia
3.174 Trepanação
3.176 Trinca
3.178 Tubo-Condução
3.179 Tubulação
Conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato de movimentar ou transferir fluido sob
pressão dentro dos limites de uma planta industrial ou instalação de produção ou
armazenamento de petróleo e seus derivados.
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Área que se estende por 200 m para cada lado da diretriz, com comprimento de 1 600 m,
definida com o propósito de permitir a contagem de construções destinadas à habitação.
3.182 “Wrinkle”
Ver Enrugamento.
3.183 “Y Convergente”
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/ANEXO A
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