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N-2565 Contec: Revalidação

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NP-1

N-2565 REV. B 12 / 2008

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Designação de Materiais em
Documentação Técnica
SC-12
Normas Gerais de Projeto
Revalidação

Revalidada em 02/2011.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-2565 REV. B 12 / 2008

Designação de Materiais em
Documentação Técnica

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 12 CONTEC - Subcomissão Autora.

Normas Gerais de Projeto As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 5 páginas, Índice de Revisões e GT


N-2565 REV. B 12 / 2008

1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece diretrizes para a designação de materiais nos documentos técnicos da
PETROBRAS, tendo em vista a preservação da competitividade nas aquisições, a automação dos
processos administrativos e a comunicação com o mercado supridor.

1.2 Esta Norma se aplica aos documentos com conteúdo técnico e seus anexos relacionados a
seguir:

a) normas técnicas;
b) especificações técnicas;
c) Folha de Dados;
d) memoriais descritivos;
e) listas e requisições de material;
f) pedidos de compra;
g) outros documentos técnicos.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referência Normativa

O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação desta Norma. Para referências


datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Instrução Normativa SRF no 80, de 27 de Dezembro de 1996 - Institui a Nomenclatura de


Valor Aduaneiro e Estatística - NVE.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.9.

3.1
material
qualquer objeto físico como matéria-prima, componente, acessório, consumível, equipamento ou
sistema que pode ser comprado para estoque ou aplicação direta, produzido, vendido ou revendido,
ou seja, tratado como mercadoria.

3.2
material para uso imediato
qualquer material que não seja comprado para estoque, ou seja, aquele onde a atual necessidade é
ser aplicado nas atividades e/ou nas instalações da PETROBRAS, não mantendo-o em estoque para
uma posterior utilização.

NOTA Denominado também como “material de aplicação direta” ou “material de consumo


imediato”.

3.3
designação do material
descrição ou código que especifica e identifica o material.

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3.4
descrição padronizada
descrição estruturada, que visa a explicitação adequada dos requisitos básicos que o material deve
atender para satisfazer as necessidades da Companhia, a recuperação de informações relativas ao
material, a padronização da linguagem e a editoração eletrônica. A formulação da descrição
padronizada é montada automaticamente por um Padrão de Descrição de Materiais (PDM) através do
SAP ERP 6.0.

3.5
Padrão de Descrição de Materiais (PDM)
estrutura de informações hospedada no Módulo MM (módulo de administração de materiais e
serviços) do SAP ERP 6.0 que estabelece e ordena os elementos descritivos para compor a
descrição padronizada para especificar materiais de uma mesma espécie.

3.6
Número de Material (NM) (antigo CMO)
código numérico corporativo (aquele que é válido para toda PETROBRAS) atribuído seqüencialmente
e automaticamente pelo SAP ERP 6.0 a materiais de interesse corporativo para a PETROBRAS,
somente obrigatórios para materiais a serem estocados ou sujeitos a processos de reposição ou
gestão automáticos, com o objetivo de automatizar processos administrativos de suprimento,
favorecendo o uso de materiais disponíveis e facilitando o manuseio das informações sobre materiais.

NOTA 1 Cada material possuidor de descrição padronizada é associado a um único NM, de forma
que também pode ser designado por esse código.
NOTA 2 O material para uso imediato pode ser comprado sem a atribuição de um NM.

3.7
Requisição de Material (RM)
documento de projeto destinado a aquisição de material, sistema, equipamentos e materiais. A RM
deve estabelecer todos os requisitos técnicos e instruções complementares necessários a esse
objetivo.

3.8
regulamento técnico
ato normativo, de caráter compulsório, emanado de autoridade estatal com competência específica
para editá-lo, o qual contém regras legislativas, regulatórias ou administrativas, e que institui
características técnicas para um produto ou serviço, respeitadas as normas aprovadas pelo
CONMETRO.

3.9
SAP ERP
sistema integrado de gestão empresarial (ERP - “Enterprise Resources Planning”) adotado pela
PETROBRAS, que visa integração total dos processos. A versão SAP R/3 migrou para a versão
SAP ERP 6.0 em abril de 2008.

4 Designação de Materiais em Documentos Técnicos

4.1 Quando uma característica construtiva ou requisito funcional de um material não for especificado,
deve-se considerar que qualquer solução ofertada atende à necessidade do requisitante, a menos
que a normalização pertinente indique qual a característica presumida diante da omissão de um dado
descritivo.

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4.2 Ao se especificar materiais nas normas e nos demais documentos técnicos, deve-se estabelecer
as funções e características necessárias à sua aplicação, de maneira a não restringir
desnecessariamente a competitividade entre as soluções disponíveis no mercado. A indicação de
uma solução em particular, dentre as admissíveis, deve-se restringir aos casos descritos em 4.2.1 a
4.2.4.

4.2.1 Quando existirem vantagens técnico-econômicas comprovadas com a padronização da


solução.

4.2.2 Quando existir justificativa incontestável para indicação de uma concepção exclusiva ou
restrita, baseada, por exemplo, na compatibilidade com equipamentos e seus sobressalentes
existentes na Companhia.

4.2.3 Quando se tratar de um componente de uma planta, sistema ou equipamento adquirido em


regime de empreitada integral (“turn key”), se houver justificativa técnico-econômica incontestável
para a indicação da solução tecnológica ou de uma marca em particular; neste caso, essa indicação
deve constar na documentação que inicia o processo de licitação (ato convocatório).

4.2.4 Quando o propósito da especificação for a celebração de termos de cooperação voltados para
o desenvolvimento de materiais, desde que a mesma possibilidade seja extensiva a outros
fornecedores interessados.

4.3 A escolha dos materiais deve basear-se nas normas da PETROBRAS e nas normas brasileiras,
mas a designação dos requisitos dos materiais deve ser compatível com as normas reconhecidas
internacionalmente, para facilitar a comunicação com os fornecedores nacionais e estrangeiros. Para
isso, devem ser observados os critérios descritos em 4.3.1 a 4.3.7.

4.3.1 As normas PETROBRAS devem ser utilizadas quando as necessidades da Companhia não
puderem ser expressas pelas demais normas (nacionais, regionais, internacionais ou estrangeiras).
Nesses casos, elas devem possuir versão em inglês, de modo a permitir a sua anexação à
documentação de compra em licitações internacionais.

4.3.2 Materiais que tenham de ser certificados por força de ato normativo baixado por órgão do poder
público devem ser especificados através das normas referenciadas no instrumento legal (código, lei,
medida provisória, decreto ou regulamento técnico).

4.3.3 Nos demais casos de designação dos materiais, a menos que existam vantagens
técnico-econômicas para uso de outros padrões ou restrições para obtenção de certificação, devem
ser preferidas, pela ordem:

a) normas nacionais (ABNT) e regionais (MERCOSUL) de países com expressiva


participação internacional na comercialização dos materiais em questão;
b) normas internacionais ISO e IEC;
c) normas estrangeiras das entidades especializadas mais representativas do segmento
industrial pertinente (API, ASME, ASTM, ANSI, DIN, JIS, BS e outras) ou associações
internacionais como a OCIMF.

4.3.4 Quando existirem várias normas estrangeiras cujas especificações satisfaçam à PETROBRAS,
a preferência por uma delas deve-se basear na maior compatibilidade harmônica com as normas
brasileiras ou com padronização vigente no órgão na PETROBRAS.

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N-2565 REV. B 12 / 2008

4.3.5 Quando necessário, e sempre que possível, os requisitos complementares ou substitutivos


(desvios em relação à norma da especificação utilizada) devem ser expressos em termos de normas
reconhecidas internacionalmente.

4.3.6 Algumas normas adotadas tanto nos serviços de projeto, como nos de manutenção e demais
serviços correlatos, podem conter requisitos facultativos. Nestes casos devem ser previstas opções
técnicas, incluindo por exemplo: ensaios, testes, especificações alternativas e/ou complementares, a
serem exigidas ou pactuadas entre o requisitante e o fornecedor.

4.3.7 Os requisitos que indiquem o uso de marcas e patentes devem-se restringir aos casos em que
não haja outra solução técnica ou economicamente viável no mercado, ou quando os direitos possam
ser usados sob licença concedida.

4.4 Além dos requisitos técnicos normalmente considerados [relacionados com a SMS (segurança
industrial, saúde ocupacional, meio ambiente e saúde ocupacional) e condições de uso e
desempenho], as especificações para compra devem indicar como exigíveis:

4.4.1 Aspectos normativos impostos pelos Regulamentos Técnicos.

4.4.2 Padrão de apresentação e de organização de informações (Folha de Dados e outros


formulários assemelhados), visando o tratamento equânime das propostas recebidas dos
fornecedores de bens e serviços.

4.4.3 Requisitos para se evitar o cerceamento da livre concorrência na pós-venda, tanto no


fornecimento de componentes quanto nos serviços de manutenção.

4.4.4 Critérios de identificação dos materiais padronizados pela PETROBRAS.

4.5 As especificações dos materiais devem considerar o descrito em 4.5.1 a 4.5.3.

4.5.1 A utilização racional dos recursos disponíveis (estoques, energia, plantas existentes, recursos
de manutenção).

4.5.2 A padronização, sem ser restritiva para a economicidade e inovação; nem permissível à
variedade desnecessária.

4.5.3 O melhor aproveitamento das potencialidades da indústria nacional, sem comprometer a


competitividade das compras nem as considerações mencionadas em 4.5.1 e 4.5.2.

4.6 Quando um material particularizado em uma norma PETROBRAS, ou em um documento técnico


utilizado na compra, for abrangido por um PDM, deve ser designado pela sua descrição padronizada
e pelo seu NM. Os PDMs devem guardar estrita coerência com as normas técnicas da PETROBRAS
e com a terminologia das normas brasileiras.

NOTA Não existindo normas brasileiras para o material que se quer denominar, devem ser usadas
a terminologia da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e a Nomenclatura de Valor
Aduaneiro e Estatística (NVE), conforme a Instrução Normativa (IN) SRF no 80/96.

______________

5
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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Foram revisadas todas as seções.

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IR 1/1
N-2565 REV. B 12 / 2008

GRUPO DE TRABALHO - GT-12-17

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Flaviano Leite de Oliveira E&P-ENGP/IPMI/EISA 814-2675 Q008
Hani Hussein Aly El Sharawy ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EN 819-3186 ELZK
Manuel Vidal Gandos AB-RE/SOP/SU 814-3187 EDN3
Mario Henrique de Castro
ENGENHARIA/IEABAST/EAB/APR 819-3279 EIV9
Cabral
Michael da Fonseca Pinheiro MATERIAIS/EMAT/CLF 819-1815 EMMP
Secretário Técnico
Flavio Miceli ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3078 ERQE

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