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-NP-1-

N-1614 REV. B 02 / 2014

CONTEC
Comissão de Normalização Construção, Montagem e
Técnica
Condicionamento de
Equipamentos Elétricos
SC-06
Eletricidade
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1614 REV. B e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 02/2014

- Seção 2

Exclusões das PETROBRAS N-312, N-313, N-320, N-322, N-323, N-324, N-325, N-330, N-331,
N-333, N-334, N-375, N-470, N-474, N-510, N-1534, N-1717, N-1718, N-1777, N-1786 e N-1911.

Inclusões das PETROBRAS N-2817, N-2919 e N-2928.

Exclusões das ABNT NBR-5116, NBR-5117, NBR-5119, NBR-5165, NBR-5168, NBR-5289,


NBR-5309, NBR-5356, NBR-5376, NBR-5380, NBR-5383, NBR-5389, NBR-6509, NBR-6820, NBR-
6821, NBR-7037, NBR-7094, NBR-7118, NBR-7565 e NBR-7566.

Inclusões das ABNT NBR 5356-1, NBR 5356-6, NBR 5383-1, NBR 5383-2, NBR 17094-1, NBR 17094-2,
NBR-IEC-60034-9 e NBR-IEC-60060-1.

Exclusões das ANSI C 37.9, C 37.9a, C 37.20, C 37.35, C50.10, C50.13, IEEE Std 113, Std 118 e
NEMA RI2.

Inclusões da IEC 62271-100, IEEE Std C37.09, Std C37.09a, Std C37.20.1, Std C37.35 e C50.13.

Alteração do título da ASTM D 877.

- Item 3.5:

Alteração da Tabela.

- Itens 4.2.1.12, 6.2.1.1, 6.2.1.8, 6.2.7.1, 8.1.2, 8.2.3, 8.2.4, 8.2.8, 8.2.11 alíneas b) e c), 9.2.10 alínea
o) e 9.2.13 alínea n):

Alteração no texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


NP-1
-CORPORATIVO-

N-1614 REV. B 09 / 1997

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Construção, Montagem e Condicionamento
de Equipamentos Elétricos
SC-06
Eletricidade
Revalidação

Revalidada em 05/2012.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-NP-1-

N-1614 REV. B SET / 97

CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Procedimento
-NP-1-
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 06
Cópias dos registros das " não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 44 páginas


-NP-1-

N-1614 REV. B SET / 97

PÁGINA EM BRANCO

2
-NP-1-

N-1614 REV. B SET / 97

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ........................................................................................................................................... 5

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................... 5

3 RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS............................................................................................... 8

4 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ........................................................ 9

5 FUNDAÇÕES E BASES .................................................................................................................... 17

6 MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS.................................................................................................. 17

7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM ........................................................................................... 24

8 TESTES ............................................................................................................................................. 30

9 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO ........................................................................ 38

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................................................................... 44

____________

/1 OBJETIVO

3
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N-1614 REV. B SET / 97

PÁGINA EM BRANCO

4
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N-1614 REV. B SET / 97

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1614 REV. B SET/97 é a Revalidação da Norma PETROBRAS


N-1614 REV. A AGO/84, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser observadas no recebimento,
construção, montagem e condicionamento dos equipamentos elétricos para a PETROBRAS,
abaixo relacionados:

a) transformadores de potência;
b) reatores;
c) resistores de aterramento;
d) dutos de barramento;
e) painéis de comando, painéis de proteção, painéis de sinalização;
f) painéis auxiliares;
g) retificadores e inversores;
h) baterias;
i) disjuntores para instalação externa;
j) transformadores de medição e proteção para instalação externa;
l) chaves seccionadoras secas;
m) unidades desligadoras imersas em óleo;
n) capacitores;
o) geradores elétricos;
p) motores elétricos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-314 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Controle de


Motores;
PETROBRAS N-316 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Distribuição de
Carga;
PETROBRAS N-317 - Painel de Media Tensão;
PETROBRAS N-319 - Duto de Barramento;

5
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N-1614 REV. B SET / 97

PETROBRAS N-329 -
Bateria de Acumuladores;
PETROBRAS N-332 -
Carregador de Bateria;
PETROBRAS N-474 -
Resistor de Aterramento;
PETROBRAS N-1659 -
Redes e Equipamentos Elétricos - Folhas de Testes;
PETROBRAS N-2817 -
Painel de Média Tensão - Centro de Controle de
Motores;
PETROBRAS N-2919 - Motores Elétricos Trifásicos de Indução ou Síncronos;
PETROBRAS N-2928 - Transformadores de Potência;
ABNT NBR-5060 - Guia para Instalação e Operação de Capacitores de
Potência;
ABNT NBR-5282 - Capacitores de Potência;
ABNT NBR-5286 - Corpos Cerâmicos de Grandes Dimensões Destinados a
Instalações Elétricas;
ABNT NBR-5287 - Pára-Raios de Resistor Não-Linear para Sistemas de
Potência;
ABNT NBR-5289 - Capacitores de Potência;
ABNT NBR-5356-1 - Transformadores de Potência Parte 1: Generalidades;
ABNT NBR-5356-6 - Transformadores de Potência Parte 6: Reatores;
ABNT NBR-5383-1 - Máquinas Elétricas Girantes Parte 1: Motores de Indução
Trifásicos - Ensaios;
ABNT NBR-5383-2 - Máquinas Elétricas Girantes Parte 2: Motores de Indução
Monofásicos - Ensaios;

6
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N-1614 REV. B SET / 97

ABNT NBR-6855 - Transformador de Potencial;


ABNT NBR-6856 - Transformador de Corrente;
ABNT NBR-6869 - Determinação da Rigidez Dielétrica de Óleos Isolantes -
Método dos Eletrodos de Disco;
ABNT NBR-7036 - Recebimento, Manutenção e Instalação
de Transformadores de Distribuição, Imersos em
Líquidos Isolantes;
ABNT NBR-17094-1 - Máquinas elétricas girantes - Motores de indução
Parte 1: Trifásicos;
ABNT NBR-17094-2 - Máquinas elétricas girantes - Motores de indução
Parte 2: Monofásicos;
ABNT NBR-60034-9 - Máquinas Elétricas Girantes. Parte 9: Limites de Ruído;
ABNT NBR-IEC-60060-1- Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão Parte 1:
Definições Gerais e Requisitos de Ensaio;
ASTM D 877 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage
of Insulating Liquids Using Disk Electrodes;
IEC 62271-100 - High-Voltage Switchgear and Controlgear - Part 100:
Alternating-Current Circuit-Breakers Edition 2.1;
Consolidated Reprint;
IEEE - Std 32 - Requirements Terminology, and Test Procedure for
Neutral Grounding Devices;
IEEE - Std C37.09 - Standard Test Procedure for AC High-Voltage Circuit
Breakers Rated on a Symmetrical Current Basis
IEEE - Std C37.09A - Standard Test Procedure for AC High-Voltage Circuit
Breakers Rated on a Symmetrical Current Basis
IEEE - Std C37.20.1 - Metal-Enclosed Low-Voltage Power Circuit Breaker
Switchgear
IEEE - Std C37.35 - Guide for the Application, Installation, Operation, and
Maintenance of High-Voltage Air Disconnecting and
Load Interrupter Switches
IEEE - Std C50.13 - Cylindrical-Rotor 50 Hz and 60 Hz Synchronous
Generators Rated 10 MVA and Above
IEEE - Std 43 - Recommended Practice Testing Insulation Resistance of
Rotating Machinery;
IEEE - Std 112 - Test Procedure for Polyphase Induction Motors and
Generators;
IEEE - Std 114 - Test Procedure for Single-Phase Induction Motors;
IEEE - Std 115 - Test Procedure for Synchronous Machines;

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N-1614 REV. B SET / 97

NEMA - MG1 - Motors and Generators;


NEMA - SG4 - Alternating Current High-Voltage Circuit Breaker.

3 RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS

3.1 Quando do recebimento do equipamento, deve ser verificada a existência da


documentação completa do mesmo, inclusive com a folha de teste devidamente preenchida
com os dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica.

3.2 Deve ser verificado se a placa de identificação contém os dados solicitados na


especificação de projeto e normas aplicáveis.

3.3 Deve ser verificado se os dados de placa atendem ao especificado em projeto e desenhos
de fabricante certificados.

3.4 Deve ser feita uma verificação visual quanto ao estado de conservação de todo o
equipamento e seus acessórios.

3.5 Deve ser verificado se as características dos equipamentos e acessórios estão de acordo
com as especificações de projeto, requisições de material, desenhos de fabricante e normas
relacionadas na tabela abaixo, onde aplicáveis:

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

Equipamento Norma de Referência


Baterias de acumuladores PETROBRAS N-329
Capacitores ABNT NBR-5282
Carregadores de baterias PETROBRAS N-332
Painel de BT - Centro de distribuição PETROBRAS N-316
de carga PETROBRAS N-314
Painel de BT - Centro de controle de IEC 62271-100
motores PETROBRAS N-316 e PETROBRAS
Disjuntores N-317
Disjuntores para instalação em painéis PETROBRAS N-319
Dutos de barramento PETROBRAS N-2919
Motores elétricos trifásicos de indução
ou síncronos PETROBRAS N-317 e PETROBRAS N-
Painéis de média tensão 2817
Pára-raios ABNT NBR-5287
Reatores ABNT NBR-5356-6
Transformadores de medição e ABNT NBR-6855 e ABNT NBR-6856
proteção PETROBRAS N-2928
Transformadores de potência

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N-1614 REV. B SET / 97

3.6 Quando as normas relacionadas não forem aplicáveis, devem ser seguidas aquelas
segundo as quais os equipamentos foram fabricados, atendendo a especificação de projeto.

4 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Os requisitos prescritos nas Condições Gerais se aplicam a to dos os equipamentos


relacionados no item 1, devendo ser complementados pelas condições específicas aplicáveis
ao equipamento em questão, quando existentes.

4.1 Condições Gerais

4.1.1 Os equipamentos e materiais elétricos devem ser armazenados de acordo com as


recomendações do fabricante. Quando não indicado, o equipamento deve ser armazenado em
local abrigado, isento de umidade, poeira, agentes corrosivos e protegidos contra danos
mecânicos, apoiado não diretamente no solo, e de preferência com a emba lagem original de
fábrica.

4.1.2 Devem ser mantidas as condições originais de pintura dos equipamentos e realizados os
devidos reparos, quando necessário, conforme sistema de pintura especificado.

4.1.3 Deve ser utilizado nos compartimentos internos dos equipamentos, quando exigido nas
condições específicas, sílica-gel azul ou branca, devendo ser substituída sempre que adquirir a
coloração indicadora de umidade, rosa ou marrom, respectivamente. Deve ser marcada no
invólucro da sílica-gel, a data que a mesma é colocada no interior do equipamento.

4.1.4 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas dos equipamentos.

4.1.5 Os equipamentos devem ser mantidos em boas condições de conservação e limpeza.

4.1.6 Devem ser mantidas em boas condições as juntas existentes nos equipamentos, devendo
ser substituídas quando necessário.

4.1.7 Os resultados das medições periód icas de resistência de isolamento dos equipamentos
devem ser comparados com os resultados das medições efetuadas anteriormente. Os
resultados devem ser corrigidas para a temperatura de 40 oC.

4.1.8 Os resultados dos testes e verificações periódicas de pr eservação devem ser registrados
em formulários apropriados, bem como a relação dos equipamentos utilizados para realização
dos testes. A temperatura ambiente deve ser registrada quando da medição da resistência de
isolamento.

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N-1614 REV. B SET / 97

4.1.9 Os componentes e aces sórios de equipamentos, recebidos separadamente, devem ser


armazenados em locais limpos, secos e abriga dos, protegidos contra danos mecânicos e
devidamente identificados.

4.1.10 Os procedimentos de armazenamento e preservação de equipamentos devem abor dar


as tarefas previstas nesta Norma e nas recomendações do fabricante, bem como as eventuais
tarefas de correção. Devem ser específicos para os materiais e equipamentos envolvidos e
devem abordar, no mínimo, os seguintes tópicos:

a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método do teste ou serviço;
e) periodicidade das verificações;
f) especificação dos produtos de preservação;
g) equipamentos de testes utilizados;
h) ferramental necessário:
i) critérios de aceitação;
j) parâmetros de testes.

4.2 Condições Específicas

4.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

4.2.1.1 Os transformadores e reatores devem ser armazenados nivelados, sobre dormentes ou


pranchões de madeira, protegidos contra danos mecânicos.

4.2.1.2 Os instrumentos e buchas, quando recebidos montados no transformador ou reator,


devem ser protegidos com caixas de madeira.

4.2.1.3 Os transformadores e reatores armazenados ao tempo devem ser cobertos com lona
plástica.

4.2.1.4 Os transformadores e reatores secos devem ser armazenados em local abrigado, sendo
que os transformadores encapsulados em epoxi devem ser protegidos contra a incidência de
raios solares.

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4.2.1.5 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis auxiliares e embalagens que
contenham dispositivos de controle. A coloração da sílica-gel deve ser verificada
mensalmente.

4.2.1.6 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas de AT e BT, auxiliares e
flanges dos radiadores que forem fornecidos separadamente.

4.2.1.7 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas com vaselina neutra.

4.2.1.8 Os tambores de óleo isolante devem ser armazenados deitados sobre dormentes, com
os bujões da tampa na mesma linha horizontal.

4.2.1.9 A pressão de gás inerte em transformadores e reatores recebidos pressurizados deve


ser verificada semanalmente, devendo ser mantida dentro dos valores especificados pelo
fabricante.

4.2.1.10 A bóia do medidor do nível de óleo deve ser liberada da fixação feita para
transporte, antes das verificações do nível de óleo durante o armazenamento.

4.2.1.11 O nível e a existência de vazamento de óleo em transformadores e reatores imersos


em óleo devem ser verificados mensalmente, devendo ser mantido o nível de óleo
especificado pelo fabricante. Caso seja necessário complementar o nível de óleo, devem ser
seguidas as recomendações do item 6.2.1.7 desta Norma. As válvulas de dreno de óleo
isolante devem ser mantidas tamponadas com bujões.

4.2.1.12 Deve ser medida, no recebimento e semestralmente, a resistência de isolamento dos


enrolamentos dos transformadores e reatores. O valor mínimo admissível deve ser 15 M /kV
da classe de isolamento, a 40°C, para transformadores e reatores imersos em óleo. Os valores
obtidos devem ser corrigidos para a temperatura de 40oC, conforme norma ABNT
NBR-7036, Tabela 3. A medição para transformadores deve ser feita conforme norma ABNT
NBR-5356-1.

4.2.1.13 Os transformadores e reatores secos ou sem óleo que apresentarem baixo isolamento
devem ser secados conforme instruções do fabricante e da norma ABNT
NBR-7036.

4.2.1.14 Nos transformadores e reatores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento,
deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo conforme item 6.2.1.8.

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N-1614 REV. B SET / 97

4.2.2 Resistores de Aterramento

4.2.2.1 Todos os resistores devem ser armazenados nivelados sobre dormentes ou pranchas
de madeiras.

4.2.2.2 Os resistores de aterramento fabricados para instalação interna devem ser


armazenados em local abrigado.

4.2.2.3 Os resistores de aterramento armazenados ao tempo devem ser cobertos com lona
plástica.

4.2.3 Painéis de Comando, Painéis de Proteção, Painéis de Sinalização, Painéis Auxiliares,


Retificadores e Inversores

4.2.3.1 Os painéis, inversores e retificadores devem ser armazenados em l ocal limpo, seco e
abrigado, protegido contra danos mecânicos.

4.2.3.2 Os painéis, retificadores e inversores devem ser colocados sobre estrados de madeira.

4.2.3.3 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis, retificadores e inversores, bem
como dentro das embalagens dos re lés, medidores e componentes eletrônicos recebidos
separadamente. Quando os painéis, retificadores e inversores estiverem com os componentes
eletrônicos montados, a sílica-gel deve ser colocada próxima destes componentes. A
colocação da sílica-gel é dispensável em painéis auxiliares que não contenham dispositivos de
controle eletromecânicos e eletrônicos, e em compartimento de painéis que a resistência de
aquecimento seja mantida ligada.

4.2.3.4 A coloração da sílica-gel deve ser verificada mensalmente.

4.2.3.5 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados e os termostatos devem ser
ajustados em 40°C. A temperatura no interior dos compartimentos dos painéis, retificadores e
inversores deve ser verificada mensalmente. A leitura da temperatura deve ser feita na parte
superior dos compartimentos devendo ser superior à temperatura ambiente.

4.2.3.6 Os painéis, retificadores e inversores devem ser cobertos com lona plástica caso a
embalagem do fabricante não apresente condições satisfatórias de proteção.

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N-1614 REV. B SET / 97

4.2.3.7 Deve ser aplicado no recebimento e a cada seis meses produto anticorrosivo nos
mecanismos dos disjuntores, conforme instruções do fabricante.

4.2.4 Baterias de Acumuladores

4.2.4.1 As baterias de acumuladores devem ser armazenadas, desde o recebimento, niveladas


em local abrigado, limpo, seco, livre de fontes geradoras de calor e ação de raios solares.

4.2.4.2 Os elementos fornecidos em recipientes de aço devem ser protegidos, no recebimento,


com óleo antioxidante.

4.2.4.3 As baterias de acumuladores devem ser mantidas limpas. Deve ser aplicada vaselina
neutra nos terminais dos elementos, no recebimento e a cada três meses.

4.2.4.4 As baterias alcalinas devem ser armazenadas secas e descarr egadas. Para as baterias
alcalinas recebidas carregadas com eletrólito, é permitido o armazenamento com eletrólito,
desde que as baterias sejam mantidas em flutuação, após verificação do esta do da carga,
conforme instruções do fabricante.

4.2.4.5 Nas baterias alcalinas armazenadas com eletrólito, o mes mo deve ser mantido na
densidade especificada, bem como entre as marcações de máximo e mínimo, conforme
instruções do fabricante.

4.2.4.6 As sedes das válvulas das baterias alcalinas, armazenadas sem e letrólito, devem ser
mantidas vedadas.

4.2.4.7 As baterias ácidas recebidas com eletrólito e carregadas devem receber carga
periodicamente ou devem ser mantidas em flutuação após verificação do estado da carga,
conforme instruções do fabricante.

4.2.4.8 O nível de eletrólito das baterias ácidas, armazenadas conforme previsto no item
4.2.4.7, deve ser mantido na densidade especificada, bem como entre as marcações de
máximo e mínimo, conforme instruções do fabricante. Quando o nível de eletrólito deixar as
placas expostas, o fabricante deve ser consultado antes da complementação.

13
-NP-1-

N-1614 REV. B SET / 97

4.2.5 Disjuntores para Instalação Externa

4.2.5.1 Os disjuntores e componentes sujeitos ao acúmulo de poei ra devem ser cobertos com
lona plástica.

4.2.5.2 Devem ser mantidos ligados os resistores de aquecimento desde o recebimento.

4.2.5.3 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas, no recebimento, com
antioxidante adequado, de acordo com as instruções do fabricante.

4.2.5.4 As partes móveis metálicas do siste ma de acionamento de vem ser lubrificadas, no


recebimento e a cada 6 meses, de acordo com as instruções do fabricante.

4.2.5.5 O nível do óleo isolante e a existência de vazamentos de óleo devem ser verificados
no recebimento e mensalmente. Os dis juntores que apresentarem vazamentos devem ser
reparados seguindo as instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser
complementado, quando necessário, com tipo compatível, conforme o item 6.2.1.7.

4.2.5.6 Os instrumentos e buchas quando recebidos montados no disjuntor devem ser


protegidos com caixa de madeira.

4.2.5.7 A pressão de gás inerte nos pólos de disjuntores recebi dos pressurizados deve ser
mantida positiva segundo as instruções do fabricante nos disjuntores que apresentarem
vazamento do gás inerte.

4.2.5.8 A pressão dos cilindros de gás isolante deve ser acompa nhada semanalmente desde o
recebimento, verificando a existência de vazamento.

4.2.6 Transformadores de Medição e Proteção para Instalação Externa

4.2.6.1 Os transformadores de medição e proteção devem ser armazenados em local


abrigado.

4.2.6.2 A resistência de isolamento dos transformadores deve ser medida no recebimento e


semestralmente. O valor mínimo admissível deve ser de 15 MΩ/kV da classe de isolamento a
40°C. Os valores obtidos devem ser corrigidos para a temperatura de 40°C, conforme norma
ABNT NBR-7036, Tabela 3.

14
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N-1614 REV. B SET / 97

4.2.6.3 Os transformadores secos ou sem óleo que apresentarem baixo isolamento devem ser
secados conforme instruções do fabricante.

4.2.6.4 Nos transformadores imersos em óleo, que apresentarem baixo isolamento, deve ser
medida a rigidez dielétrica do óleo conforme item 6.2.1.8.

4.2.6.5 O nível do óleo isolante e a existência de vazamento de vem ser verificados no


recebimento e mensalmente. Os transformadores que apresentarem vazamentos devem ser
reparados conforme as instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser completado,
quando necessário, conforme item 6.2.1.7.

4.2.7 Chaves Seccionadoras Secas

4.2.7.1 As chaves seccion adoras devem ser armazenadas em engrada dos de madeira, em
local seco e abrigado, desde o recebimento.

4.2.7.2 Os contatos móveis e fixos devem ser protegidos contra corrosão, aplicando -se pasta
antioxidante, no recebimento e semestralmente.

4.2.7.3 Os dispositivos de lubrificação devem ser providos de óleo ou graxa, conforme as


instruções do fabricante, no recebimento e semestralmente.

4.2.8 Unidades Desligadoras Imersas em Óleo

4.2.8.1 As unidades desligadoras devem ser armazenadas, niveladas, sobre dormentes ou


pranchas de madeira, a fim de impedir o seu contato direto com o solo.

4.2.8.2 As unidades desligadoras armazenadas ao tempo devem ser cobertas com lona
plástica.

4.2.8.3 Devem ser mantidos tamponados todos os flanges das meias-ca nas e entradas para
eletrodutos.

4.2.8.4 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados.

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4.2.8.5 Os tambores de óleo isolante devem ser armazenados deita dos sobre dormentes, com
bujões da tampa na mesma linha horizontal.

4.2.8.6 A pressão de gás inerte, nas unidades desligadoras rece bidas pressurizadas, deve ser
verificada mensalmente, devendo ser mantida dentro dos valores especificados pelo
fabricante.

4.2.9 Capacitores

4.2.9.1 Os capacitores devem ser armazenados, nivelados, e m local abrigado, protegido


contra corrosão e danos mecânicos.

4.2.9.2 A existência de vazamento deve ser verificada no recebi mento e semestralmente.

4.2.9.3 A resistência de isolamento deve ser medida no recebimento e semestralmente


conforme a norma ABNT NBR-5060.

4.2.10 Geradores e Motores

4.2.10.1 Os geradores e motores elétricos devem ser armazenados em local abrigado. Para
equipamentos de grande porte ou recebidos pré-montados sobre bases metálicas, que tenham
que ficar armazenados ao tempo, deve ser prevista cobertura com lona impermeável.

4.2.10.2 Os instrumentos recebidos montados nos equipamentos de vem ser protegidos contra
danos mecânicos com caixas de madeira.

4.2.10.3 O rotor de equipamento com mancais de bucha deve ser mant ido travado.

4.2.10.4 O acoplamento, ponta do eixo e demais superfícies usina das devem ser mantidas
protegidas com produto antioxidante, aplicado a cada três meses.

4.2.10.5 Os reservatórios de óleo dos mancais dos equipamentos devem ser mantidos ch eios
de óleo, de acordo com as instruções do fabricante.

4.2.10.6 Nos equipamentos providos de coletor e escovas, estas devem ser mantidas afastadas
do coletor, de acordo com as instruções do fabricante.

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4.2.10.7 Os resistores de aquecimento dos equi pamentos devem ser mantidos energizados, e
seu funcionamento deve ser verificado periodicamente, de forma a garantir o funcionamento
contínuo.

4.2.10.8 Deve ser medida a cada três meses a resistência de isolamento dos enrolamentos
dos equipamentos, de acordo com a norma IEEE Std 43. Os equipamentos que apresentarem
resistência de isolamento abaixo do valor mínimo admissível, devem ser secados,
observando-se as instruções do fabricante. O valor mínimo é de (kV+1) M Ω, a 40°C, sendo
que kV é a classe de isolamento do equipamento.

4.2.10.9 O rotor dos equipamentos deve ser girado manualmente a cada 15 dias cerca de dez
rotações deixando em posição diferente do anterior. Para os equipamentos com mancais
lubrificados a óleo ou com mancais de bucha, devem ser seguidas as instruções do fabricante,
observando-se a necessidade de pré-lubrificação dos mancais antes do giro.

5 FUNDAÇÕES E BASES

Os requisitos 5.1 e 5.2 são válidos para todos os equipamentos relacionados no item 1.

5.1 Deve ser verificado antes da colocação do equipamento na base, a existência de


interferências que possam prejudicar as interliga ções de cabos ou eletrodutos com os
equipamentos.

5.2 A locação e dimensões da base de apoio, posicionamento de chumbadores, nivelamento,


cotas e posições de afloramento dos eletrodutos de espera, devem atender aos desenhos e
especificações de projeto.

6 MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS

Os requisitos prescritos nas Condições Gerais se aplicam a todos os equipamentos


relacionados no item 1, devendo ser complementados pelas condições específicas aplicáveis
ao equipamento em questão, quando existentes.

6.1 Condições Gerais

6.1.1 A contratante deve prover meios a serem utilizados no transporte e colocação dos
equipamentos nas bases, compatíveis com suas características físicas e recomendações dos
fabricantes.

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6.1.2 As etapas de montagem dos equipamentos e seus acessórios, relacionadas abaixo,


devem ser feitas atendendo aos desenhos e especificações de projeto e recomendações do
fabricante, assim como aos procedimentos de montagem previamente aprovados:

a) suportação;
b) alinhamento;
c) travamento;
d) nivelamento;
e) fixação;
f) conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais acoplamentos;
g) interligação e identificação dos circuitos de prote ção, medição, sinalização,
aquecimento, comando, alarme e intertravamento.

6.1.3 Os dispositivos de fixação de cabos singelos, em circuitos de corrente alternada, devem


ser de material não magnético.

6.1.4 As juntas de vedação devem ser substituídas, caso necessário, bem como devem ser
instaladas juntas adicionais em pontos não previstos por deficiência de fabricação.

6.1.5 Deve ser garantido o aterramento e a continuidade elétrica, em conformidade com o


projeto, entre as diversas partes metálicas do equipamento e suas conexões, bem como o
retorno para as correntes de defeito através de caminho de baixa impedância.

6.1.6 Os procedimentos de montagem devem atender as normas e recomendações dos


fabricantes, e devem abordar, no mínimo, os seguintes tópicos:

a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de execução dos serviços;
e) equipamentos e ferramental necessário;
f) critérios de aceitação.

6.1.7 Os procedimentos de montagem devem ser específicos para os equipamentos


envolvidos.

6.1.8 Após a montagem dos equipamentos, deve ser dado reaperto adequado em todas as
partes aparafusadas e conexões.

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6.2 Condições Específicas

6.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

6.2.1.1 Além dos documentos citados no item 6.1.2, as etapas de montagem devem levar em
conta os procedimentos estabelecidos pela norma ABNT NBR-7036.

6.2.1.2 Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como flanges de
acoplamento com dutos de barras, conexões, com eletrodutos e meia-cana.

6.2.1.3 O aterramento do neutro dos transformadores deve ser feito empregando condutores
de bitola e classe de isolamento especificadas em projeto.

6.2.1.4 Na conexão dos barramentos ao transformador ou reator, os “links” devem estar


posicionados e apertados de forma a manter o mesmo espaçamento entre eles. O comprimento
dos parafusos não deve comprometer o espaçamento entre fases e fase-terra.

6.2.1.5 Na confecção e conexão das terminações dos cabos ao transformador devem ser
observados os seguintes pontos:

a) tipo e classe de tensão;


b) seqüência de fases do sistema;
c) distância entre fase e estrutura;
d) posicionamento e fixação da terminação;
e) ligação da cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos blindados
ou armados.

6.2.1.6 Devem ser liberados os acessórios ou partes dos mesmos que eventualmente tenham
sido presos ou obstruídos para efeito de transporte.

6.2.1.7 Para equipamentos imersos em óleo o enchimento ou complementação do nível de


óleo deve ser executado conforme recomendações do fabricante, utilizando filtro prensa. A
rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser previamente medida de acordo com item 6.2.1.8.

6.2.1.8 A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser medida conforme a norma ABNT
NBR-6869. O valor mínimo admissível deve ser 30 kV. Quando a rigidez dielétrica for
inferior a mínima admissível, deve ser feito tratamento para recuperação do óleo isolante,
conforme instruções do fabricante.

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6.2.2 Resistores de Aterramento

O cabo de interligação entre a bucha de neutro do transfor mador e o resistor de aterramento


deve passar pelo TC, caso existente.

6.2.3 Dutos de Barramento

6.2.3.1 O caminhamento dos dutos de barramento deve ser verificado quanto a eventuais
interferências, antes da montagem.

6.2.3.2 Caso necessário, devem ser instalados suportes adicionais para os dutos de
barramentos.

6.2.3.3 Os pontos de passagem dos dutos por paredes ou anteparas devem ser vedados.

6.2.4 Painéis de Comando, Painéis de Proteção, Painéis de Sinalização, Painéis Auxiliares,


Retificadores e Inversores

6.2.4.1 Os barramentos devem ser verificados quanto a alinhamento, c onexões, fixação,


distância entre fases e entre fases e estrutura, de acordo com desenhos de fabricante.

6.2.4.2 Os ajustes mecânicos dos contatores de tensão nominal acima de 480 volts e
disjuntores, exceto os de caixa moldada, devem ser feitos conforme recomendações do
fabricante.

6.2.4.3 O posicionamento e fixação das câmaras de extinção de ar co e separadores devem


atender aos desenhos do fabricante.

6.2.4.4 A movimentação dos disjuntores e gavetas, alavancas de acionamento dos contatos


auxiliares, fim de curso e operação manual devem ser verificados quanto ao comportamento
mecânico no interior do cubículo observando o acoplamento das garras de encaixe.

6.2.4.5 Os sistemas de extração devem ser verificados quanto a movimentação.

6.2.4.6 Devem ser verificados todos os componentes do painel no que se refere as suas
características, forma de fixação e/ou encaixe, grupo de ligação, conexões e aterramento
conforme as especificações de projeto e desenhos de fabricantes certificados.

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6.2.4.7 A interligação, terminações e identificação dos circuitos de força e controle devem


atender as especificações de projeto e desenhos do fabricante.

6.2.4.8 Devem ser verificados a abertura e o fechamento das portas ajustadas, se necessário.

6.2.5 Baterias de Acumuladores

6.2.5.1 A suportação, colocação de separadores e isoladores, número de elementos e ligações


entre os mesmos, devem atender às especificações de projeto e instruções do fabricante.

6.2.5.2 Para baterias alcalinas sem eletrólito, o mesmo deve ser preparado conforme
instruções do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos somente quando o
conjunto de baterias puder ser alimentado pelo retificador, para aplicar carga de equalização
e/ou manter em flutuação, conforme instruções do fabricante. Após colocação do eletrólito, o
sistema de corrente contínua deve ser testado conforme item 8.2.5.

6.2.6 Disjuntores para Instalação Externa

6.2.6.1 Na montagem do disjuntor devem ser verificados os seguintes itens, de modo que
satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:

a) buchas, isoladores e capacitores;


b) caixa de ligações, painel de comando e acessórios;
c) fixação dos barramentos, fiação, identificação, conexões e intertravamento;
d) visores, termômetros, manômetros e pressostatos;
e) válvulas e acessórios;
f) reservatórios e sistemas de pressurização;
g) posição relativa dos pólos, conforme numeração marcada na peça.

6.2.6.2 Para equipamentos imersos em óleo, o enchimento ou complementação do nível de


óleo deve ser executado conforme previsto no item 6.2.1.7.

6.2.7 Chaves Seccionadoras Secas

6.2.7.1 A fixação e montagem da chave deve atender as recomendações do fabricante,


especificações de projeto e norma IEEE - C37.35 onde aplicável.

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6.2.7.2 Na instalação da chave seccionadora devem ser verificados os seguintes itens, de


modo que satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:

a) colunas dos isoladores e suportes;


b) fixação, alinhamento e ajustes das lâminas, hastes de ac ionamento, garras e
chifres;
c) dispositivos para aterramento, contatos auxiliares, cai xa de ligação e
intertravamento;
d) mecanismo para acionamento manual ou remoto e acessórios;
e) fiação, conexões, identificação e interligação.

6.2.8 Unidades Desligadoras Imersa em Óleo

6.2.8.1 Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como, eletrodutos
e meia-cana.

6.2.8.2 Na montagem da unidade desligadora devem ser verificados os seguintes itens, de


modo que satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:

a) juntas de vedação e tampas;


b) isoladores de barra, “links” e isoladores de passagem;
c) afastamento entre barras, entre barras e carcaça e entre extremidades de cada
barra da mesma fase, com o “link” extraído;
d) alinhamento e posicionamento dos contatos móveis e fixos;
e) respiro, dreno, visor de nível, resistência de aquecimento e termostatos;
f) válvula de despressurização, válvula para tomada de amostra e enchimento;
g) contatos auxiliares e fim de curso;
h) voltímetro, TP, TC e fusíveis;
i) fiação, conexões e intertravamento;
j) muflas, terminais e conexões;
l) aterramento.

6.2.8.3 O enchimento ou complementação do nível de óleo deve ser executado conforme


previsto no item 6.2.1.7.

6.2.9 Capacitores

6.2.9.1 A montagem e ligações dos sistemas de ventilação e exaustão devem atender às


recomendações do fabricante para o caso de capacitores montados em cubículos.

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6.2.9.2 Os capacitores devem ser dispostos de modo a permitir a dissipação por rad iação e
convecção do calor produzido pelas per das, sendo assegurada uma boa circulação de ar em
torno de cada unidade.

6.2.10 Caixa de Blocos Terminais

No caso de caixas interligadas por eletrodutos, não deve existir folga ou esforço nas partes
acopladas.

6.2.11 Geradores e Motores

6.2.11.1 Os requisitos mecânicos relativos a montagem, alinhamento, nivelamento,


grauteamento, acoplamento dos motores e geradores, devem ser conforme as normas de
montagens aplicáveis aos equipamentos acionados e acionadores respectivamente.

6.2.11.2 O rotor de equipamento com mancais de bucha deve ser mantido travado, durante
qualquer movimentação do equipamento.

6.2.11.3 Para equipamento de grande porte, em que o rotor venha separado do estator, deve
ser adotado o seguinte:

a) o enrolamento, calços de fixação do núcleo e ventiladores devem ser


inspecionados, e caso necessário, de ve ser providenciada a limpeza externa do
rotor por meio de ar seco, antes da introdução no estator;
b) as folgas do entre -ferro devem ser medidas em posi ções uniformemente
espaçadas (no mínimo 4), em ambas as extremidades do estator e em várias
posições do rotor.

6.2.11.4 Os sistemas auxiliares abaixo devem ser montados confor me as especificações de


projeto e desenhos do fabricante:

a) sistema de excitação;
b) sistema de regulação de velocidade;
c) sistema de regulação de tensão;
d) sistema de proteção contra surto de tensão;
e) sistema de aterramento;
f) sistema de lubrificação;
g) sistema de refrigeração;
h) sistema de proteção contra incêndio.

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6.2.11.5 Na montagem dos geradores e motores, devem ser verifica dos os seguintes itens, de
modo que satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:

a) tampas, revestimentos e juntas de vedação do equipamento;


b) termostatos, pressostatos, indicadores de água e óleo e sensores de temperatura;
c) espaçamento dos anéis coletores;
d) porta-escovas e escovas;
e) resistor de aquecimento;
f) dispositivo de proteção contra vibração;
g) dispositivo de proteção contra deslocamento axial do eixo;
h) dispositivo de aterramento dos mancais.

7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM

Os requisitos prescritos nas condições gerais se aplicam a todos os equipamentos relacionados


no item 1, devendo ser complementado pelas condições específicas aplicáveis ao equipamento
em questão, quando existentes.

7.1 Condições Gerais

São aplicáveis os requisitos estabelecidos nos itens 4.1.2 até 4.1.8 e item 4.1.10 desta Norma,
no que se refere à preservação.

7.2 Condições Específicas

7.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

7.2.1.1 Deve ser colocada sílica -gel no interior de painéis auxiliares que contenham
dispositivos de controle. A coloração da sílica-gel deve ser verificada mensalmente.

7.2.1.2 O nível do liquido de vedação do recip iente de sílica-gel deve ser mantido,
verificando-se mensalmente.

7.2.1.3 As partes metálicas das buchas, terminais, garras ou conectores e áreas de contato dos
fusíveis de força, devem ser protegidas com vaselina neutra.

7.2.1.4 Os instrumentos de n ível, temperatura, pressão e capila res devem ser protegidos com
caixa de madeira.

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7.2.1.5 O nível e a existência de vazamento de óleo, em transformadores e reatores imersos


em óleo, devem ser verificados mensal mente, devendo ser mantido o nível de óle o
especificado pelo fabricante. Caso seja necessário completar o nível de óleo, devem ser
seguidas as recomendações do item 6.2.1.7 desta Norma. As válvulas de dreno de óleo
isolante devem ser mantidas tamponadas com bujões.

7.2.1.6 As entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos adequados
para a classificação da área.

7.2.1.7 Deve ser medida a resistência de isolamento dos enrolamentos dos transformadores e
reatores, trimestralmente, conforme item 4.2.1.12.

7.2.1.8 Os transformadores e reatores que apresentarem baixo isolamento, em decorrência de


absorção de umidade, devem ser secados conforme instruções do fabricante e ABNT
NBR-7036, Anexo C, quando aplicável.

7.2.1.9 Deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo isolante, tr imestralmente, conforme item
6.2.1.8.

7.2.1.10 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.

7.2.1.11 As buchas devem ser inspe cionadas trimestralmente quanto a existência de trincas
ou partes danificadas.

7.2.2 Dutos de Barramento

O resistor de aquecimento, quando existente, deve ser mantido energizado, ajustando o


termostato em 40°C.

7.2.3 Painéis de Comando, Painéis de Proteção, Painéis de Sinalização, Painéis Auxiliares,


Retificadores e Inversores

7.2.3.1 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados, os termostatos devem ser
ajustados em 40°C. A temperatura no interior dos compartimentos dos painéis, retificadores e
inversores deve ser verificada mensalmente. A leitura da temperatura deve ser feita na parte
superior dos compartimentos devendo ser superior a temperatura ambiente.

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7.2.3.2 Deve ser colocada sílica-gel no interior de painéis, retificadores e inversores. Quando
os painéis, retificadores e inversores estiverem com os componentes eletrônicos montados, a
sílica-gel deve ser colocada próximo destes componentes. A colocação da sílica-gel é
dispensável em painéis auxiliares que não contenham dispositivos de controle
eletromecânicos e eletrônicos, e em compartimento de painéis que a resistência de
aquecimento seja mantida ligada.

7.2.3.3 A coloração da sílica-gel deve ser verificada mensalmente.

7.2.3.4 Os painéis devem ser cobertos com lona plá stica quando sujeitos ao acúmulo de
poeira ou umidade provenientes de outros serviços.

7.2.3.5 Os painéis, retificadores e inversores devem ser protegidos com dispositivos


adequados contra danos mecânicos.

7.2.3.6 Os instrumentos, visores e acessório s instalados nas portas devem ser protegidos
individualmente com dispositivos adequados.

7.2.3.7 Deve ser aplicado a cada seis meses produto anticorrosi vo nos mecanismos dos
disjuntores, conforme instruções do fabricante.

7.2.3.8 As entradas reserv as devem ser mantidas tamponadas com dispositivos adequados
para a classificação da área.

7.2.4 Baterias de Acumuladores

7.2.4.1 Os elementos com recipientes de ação devem ser protegidos com óleo antioxidante,
conforme instruções do fabricante.

7.2.4.2 Deve ser aplicada vaselina neutra nos terminais das baterias a cada 3 meses.

7.2.4.3 As baterias devem ser mantidas carregadas em flutuação, e/ou aplicando -se carga de
equalização, conforme as instruções do fabricante.

7.2.4.4 O eletrólito deve ser mantido na densidade especificada, bem como entre as
marcações de máximo e mínimo.

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7.2.4.5 Quando o nível de eletrólito das baterias ácidas estiver baixo o suficiente para deixar
exposto ao ar parte das placas, o fabricante deve ser consultado.

7.2.5 Disjuntores para Instalação Externa

7.2.5.1 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados.

7.2.5.2 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas com antioxidante adequado de
acordo com as instruções do fabricante.

7.2.5.3 As partes móveis metálicas do sistema de acionamento devem ser lubrificadas a cada
6 meses, de acordo com as instruções do fabricante.

7.2.5.4 O nível do óleo isolante e a existência de vazamentos de óleo devem ser verificados
mensalmente. Os disjuntores que apre sentarem vazamentos devem ser reparados seguindo as
instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser completado utilizando tipo
compatível conforme item 6.2.1.7.

7.2.5.5 As buchas devem ser protegidas com pulverização de produ to a bas e de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.

7.2.5.6 Deve ser medida a pressão do gás isolante nos disjuntores pressurizados, verificando
a existência de vazamentos de gás, conforme as instruções do fabricante, mensalmente. Deve
ser normalizada a pressão de gás isolante quando esta se apresentar abaixo do valor
recomendado, utilizando as instruções do fabricante.

7.2.5.7 Deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo isolante, trimestralmente c onforme item
6.2.1.8.

7.2.5.8 Os terminais de ligação devem ser protegidos com pasta antioxidante.

7.2.6 Isoladores e Pára-Raios

Os isoladores e buchas devem ser protegidos com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acumulo excessivo de poeira.

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7.2.7 Transformadores de Medição e Proteção Externa

7.2.7.1 A resistência de isolamento deve ser medida semestralmen te entre o primário e terra,
secundário e terra e entre o primário e o secundário, conforme item 4.2.6.2.

7.2.7.2 A rigidez dielétrica do óleo isolante dos transformadores deve ser medida
semestralmente conforme item 6.2.1.8.

7.2.7.3 O nível do óleo isolante e a existência de vazamentos de vem ser verificados e


registrados mensalmente. Os transformadores que apresentarem vazamentos devem ser
reparados conforme as instruções do fabricante. O nível do óleo isolante deve ser completado,
utilizando tipo compatível, conforme item 6.2.1.7.

7.2.7.4 As buchas devem ser prote gidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitos a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.

7.2.8 Chaves Seccionadoras Secas

7.2.8.1 As entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivo s aprovados
para a classificação da área.

7.2.8.2 Os contatos móveis e fixos devem ser protegidos contra corrosão, aplicando -se pasta
antioxidante semestralmente.

7.2.8.3 Os dispositivos de lubrificação devem ser providos de óleo ou graxa, semestralm ente,
conforme as instruções do fabricante.

7.2.8.4 Nas chaves seccionadoras motorizadas deve ser medida a resistência de isolamento
dos motores, semestralmente após a montagem. O valor mínimo aceitável deve ser de 2
MΩ/kV a 40°C.

7.2.8.5 As buchas d evem ser protegidas com pulverização de produto a base de silicone,
quando as mesmas ficarem sujeitas a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de poeira.

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7.2.9 Unidades Desligadoras Imersas em Óleo

7.2.9.1 Todas as entradas reservas devem ser mantidas tamponadas com dispositivos
aprovados para a classificação da área.

7.2.9.2 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados.

7.2.9.3 Devem ser medidas as resistências de isolamento entre ca da fase e as demais


interligadas e aterradas e entre cada fase e a terra, após a colocação do óleo e, semestralmente.
O valor mínimo deve ser 2 MΩ/kV a 40°C.

7.2.9.4 O nível e a existência de vazamentos de óleo devem ser verificados semestralmente,


devendo ser mantido o nível de óleo especificado pelo fabricante. Caso seja necessário
complementar o nível de óleo devem ser seguidas as recomendações do item 6.2.1.7.As
válvulas de dreno de óleo isolante devem ser mantidas tamponadas com bujões.

7.2.9.5 A rigidez dielétrica do óleo isolante deve s er medida semestralmente conforme item
6.2.1.8.

7.2.9.6 O mecanismo de acionamento deve ser lubrificado semestralmente.

7.2.10 Capacitores

7.2.10.1 A existência de vazamentos deve ser verificada semestralmente.

7.2.10.2 A resistência de isolame nto dos capacitores deve ser me dida semestralmente
conforme norma ABNT NBR-5060.

7.2.10.3 Deve ser aplicada vaselina neutra nos terminais dos capacitores a cada 3 meses.

7.2.11 Geradores e Motores

7.2.11.1 Os equipamentos devem ser cobertos com l ona plástica, quando sujeitos ao acúmulo
excessivo de umidade e poeira. As entradas não utilizadas devem ser mantidas tamponadas.

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7.2.11.2 Os instrumentos montados nos equipamentos, bem como os dispositivos de


comando local, devem ser protegidos com caixas de madeira.

7.2.11.3 O acoplamento, ponta do eixo e demais superfícies usinadas devem ser mantidas
protegidas com produto antioxidante, aplicado a cada três meses.

7.2.11.4 Os reservatórios de óleo dos mancais dos equipamentos devem ser mantido s com
óleo, de acordo com instruções do fabricante.

7.2.11.5 Nos equipamentos providos de coletor e escovas, estas devem ser mantidas afastadas
do coletor, de acordo com as instruções do fabricante.

7.2.11.6 Os resistores de aquecimento dos equipamen tos devem ser mantidos energizados, e
seu funcionamento deve ser verificado periodicamente de forma a garantir o funcionamento
contínuo.

7.2.11.7 Deve ser medida mensalmente a resistência de isolamento dos enrolamentos dos
equipamentos, de acordo com a IEEE Std 43. Os equipamentos que apresentarem resistência
de isolamento abaixo do valor mínimo admissível devem ser secados, observando -se as
instruções do fabricante. O valor mínimo é (kV+1) M Ω, a 40°C, sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento.

7.2.11.8 O rotor dos equipamentos deve ser girado manualmente, a cada 15 dias, cerca de dez
rotações, deixando o eixo em posição diferente da anterior. Para os equipamentos com
mancais lubrificados a óleo ou com mancais de bucha, devem ser seguidas a s instruções do
fabricante, observando-se a necessidade de pré-lubrificação dos manuais antes do giro.

8 TESTES

8.1 Condições Gerais

8.1.1 Uma verificação visual das condições de instalação e limpeza em todos os


equipamentos deve ser feita antes da execução dos ensaios.

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8.1.2 Todos os testes devem ser efetuados de acordo com as exigências contidas nas
especificações de projeto, recomendações do fabricante e nas normas abaixo relacionadas,
quando aplicável, sendo que devem ser seguidas aquelas segundo as quais o equipamento foi
fabricado:

a) da ABNT: NBR-5060; NBR-5286; NBR-5356-1; NBR-5356-6; NBR-5383-1;


NBR 5383-2; NBR-6855; NBR-6856; NBR-6869;NBR 15626-1; NBR 15626-2;
NBR IEC 60060-1, NBR IEC 60034-9;
b) da ASTM: D 877;
c) da NEMA: MG1; SG4;
d) do IEEE: Std 32; Std 43; Std 112; Std 114; Std 115; Std C37.09; Std
C37.09a, Std C37.20.1, C37.35 e Std C50.13.

8.1.3 Os procedimentos de testes dos equipamentos devem abordar, no mínimo, os seguintes


tópicos:

a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de teste;
e) equipamentos de testes utilizados;
f) ferramental necessário;
g) critérios de aceitação;
h) parâmetros de testes.

8.1.4 Os procedimentos devem abordar os testes previstos nesta Norma e recomendações do


fabricante.

8.1.5 Os procedimentos devem ser específicos para os equipamentos envolvidos.

8.1.6 A temperatura ambiente deve ser registrada quando da realização dos testes de
resistência de isolamento, resistência ôhmica e tensão aplicada.

8.1.7 A umidade relativa do ar deve ser registrada quando da realização dos testes de tensão
aplicada.

8.1.8 Após a execução dos testes, a executante deve emitir certificado que contenha em
anexo a folha de teste específica de cada equipamento, padronizado pela norma PETROBRAS
N-1659, com todos os dados e resultados registrados.

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N-1614 REV. B SET / 97

8.2 Condições Específicas

8.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da relação de transformação dos transformadores em todas as


posições do comutador de tapes, uti lizando T.T.R., deixando o comutador no
tape de projeto;
b) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos, utilizando o método da ponte.
Para os transformadores, a medição deve ser feita com o comutador na posição
de maior tape;
c) aferição do indicador de temperatura, utilizando termômetro padrão;
d) verificação da pressão das garras e da continuidade dos fusíveis de alta tensão
dos transformadores;
e) levantamento da curva de saturação dos TC's de bucha dos transformadores;
f) medição da resistência de isolamento dos suportes dos fusíveis dos
transformadores;
g) ajuste dos instrumentos de medição, proteção e sinalização;
h) verificação da continuidade dos circuitos auxiliares de proteção, medição e
sinalização;
i) medição da resistência de isolamento dos seguintes itens, se aplicáveis;
- circuitos auxiliares de proteção, medição e sinalização;
- motores de ventiladores;
- TC's de bucha;
- fusíveis de alta tensão;
j) simulação da operação do relé de elevação súbita de pressão ou relé de gás;
l) verificação do sentido de rotação dos ventiladores do sistema de ventilação
forçada dos transformadores;
m)simulação da operação de todas as pro teções, observando comando, sinalização,
alarme e proteção.

8.2.2 Resistores de Aterramento

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência ôhmica, corrigindo para a temperatura de referência;


b) medição da resis tência de isolamento. O valor mínimo aceitável deve ser
de 2 MΩ /kV;
c) verificação da polaridade do transformador de corrente;
d) levantamento da curva de saturação do TC, comparando com a curva do
fabricante;
e) verificação da continuidade das interligações de força e controle;
f) injeção de corrente no circuito do TC e observação da operação do relé;
g) verificação da relação de transformação do TC.

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N-1614 REV. B SET / 97

8.2.3 Duto de Barramento

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da continuidade do barramento;


b) medição da resistência de isolamento entre fases e entre fases e terra. O valor
mínimo admissível deve ser de 2 M/kV;
c) aplicação de tensão no barramento de classe de tensão igual ou superior a 5 kV,
conforme norma IEEE Std C37.20.1. O teste de resistência de isolamento deve
ser repetido após a execução do teste de tensão aplicada;
d) verificação da seqüência das fases.

8.2.4 Painéis de Comando, Painéis de Proteção Painéis de Sinalização e Painéis Auxiliares

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) operação manual de todos os componentes, certificando-se que todas as partes


móveis deslocam-se livremente sem prender;
b) verificação das condições de abertura e fechamento das portas, bem como dos
sistemas de extração, e dispositivos de separação entre compartimentos de
barramento e disjuntores ou contatores;
c) verificação do bloqueio da abertura das portas, em condições de circuito
energizado;
d) medição da resistência de isolamento da fiação;
e) verificação da polaridade e da continuidade dos circuitos de corrente;
f) verificação da continuidade do barramento;
g) medição da resistência de isolamento do barramento entre fases e entre fase e
terra;
h) aplicação da tensão no barramento de painéis de classe de tensão igual ou
superior a 5 kV;
i) medição da resistência de isolamento dos componentes, removendo os cartões
eletrônicos. O valor mínimo admissível deve ser 2 M/kV;
j) verificação da continuidade e da pressão das garras dos fusíveis de força;
k) verificação da relação de transformação de TC's (ver ABNT NBR-6856), TP's
(ver norma ABNT NBR-6855) e da polaridade dos TC's (ver norma ABNT
NBR-6856);
l) levantamento da curva de saturação de TC's de proteção, excetuando os TC's de
relé térmico e “ground sensor”;
m) verificação do alinhamento dos contatos móveis e fixos dos contatores com
corrente nominal acima de 100 A e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
n) medição da resistência ôhmica dos contatos dos contatores de tensão superior a
480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
o) verificação da simultaneidade de abertura e fechamento dos contatos de
contatores de tensão superior a 480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
p) medição da resistência de isolamento dos relés eletromecânicos entre contatos
para a terra, bobinas para a terra, e entre extremidades de contatos. O valor
mínimo admissível deve ser de 1 M. A tensão durante o ensaio não deve ser
superior a 200 VDC;

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q) ajuste e calibração dos relés de proteção e levantamen to da curva de atuação nos


“tapes” e ajustes de tempo de projeto;
r) ajuste dos relés térmicos e levantamento do tempo de atuação em cada fase e nas
três fases com os elementos em série;
s) identificação e selo dos relés calibrados e ajustados;
t) aferição dos medidores;
u) verificação da atuação d os disjuntores de caixa moldada, injetando corrente
acima da nominal;
v) verificação do tempo de abertura e fechamento de disjuntores de sistemas de
paralelismo de gerações distintas, e disjuntores de sistemas de transferência
automática e reaceleração;
w) realização do ensaio operacional, observando:
- operação das chaves comutadoras;
- operação manual e automática, local e remota dos contatores e disjuntores;
x) realização de teste funcional simulado, envolvendo co mando e proteção,
observando sinalização e intertravamentos;
y) realização de teste funcional do painel, fazendo operação simulada dos circuitos
externos na régua de blocos ter minais. Para o teste funcional final, envolvendo
as interligações entre os equipamentos, as simulações devem ser feitas
diretamente nos dispositivos de comando, proteção e intertravamento dos
diversos equipamentos;
z) injeção de corrente nos circuitos de TC's observando operação dos relés.

8.2.5 Retificadores, Baterias de Acumuladores e Inversores

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação das condições de abertura e fechamento das portas;


b) verificação da continuidade e da pressão das garras dos fusíveis de força;
c) verificação da atuação dos disjuntores de caixa moldada, injetando corrente
acima da nominal;
d) aferição dos instrumentos de medição;
e) verificação da polaridade das interligações com baterias e consumidores;
f) realização de ensaio operacional nos retificadores e inversores, observando:
- operação das chaves comutadoras;
- sinalização, intertravamento e nível de ruído;
- funcionamento do sistema de exaustão e ventilação;
g) realização de teste de operação simulada das proteções do sistema de corrente
contínua;
h) verificação do nível e densidade do eletrólito das baterias;
i) verificação do aperto das conexões entre elementos, bem como da polaridade por
elemento;
j) ajuste de tensão, corrente e freqüência nos equipamentos;
l) aplicação do ciclo de carga nas baterias, conforme instruções do fabricante;
m) verificação dos retificadores quanto aos componentes compatíveis com os
consumidores e baterias, tais como unidade de diodos de queda, que tenham
objetivo de manter as tensões nos consumidores e baterias dentro dos limites

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estabelecidos para as diversas condições de carga do sistema e estado da carga


das baterias;
n) realização de teste de capacidade nominal das baterias, conforme instruções do
fabricante, efetuando ciclo de descarga e recarga;
o) registro da tensão do sistema e por elemento, corrente e freqüênc ia, para as
diversas condições de carga;
p) medição da ondulação da tensão contínua nos bornes do consumidor, com as
baterias conectadas no sistema, e comparação com o especificado;
q) simulação de transferência automática e operação da chave estática,
oscilografando a forma de onda.

8.2.6 Disjuntores para Instalação Externa

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da abertura e fechamento das janelas de inspeção e da porta do painel


auxiliar de comando;
b) medição da resistência ôhmica dos contatos comparando os resultados obtidos
com os resultados apresentados pelo fabricante;
c) medição da resistência de isolamento do disjuntor, con forme as instruções do
fabricante. O valor apresentado deve estar de acordo com o especificado pelo
fabricante; caso não especificado, adotar como valor mínimo 10000 MΩ a 20ºC;
d) verificação da continuidade da fiação de controle;
e) verificação da simultaneidade de fechamento e abertura;
f) verificação da abertura e fechamento nas posiçõe s de operação e teste
observando inclusive a operação dos contatos auxiliares e fim de curso,
intertravamento e dispositivos de sinalização, controle e alarme;
g) calibração de relés de ação direta e instrumentos;
h) verificação do tempo de abertura e fech amento quando se tratar dos disjuntores
de sistema de paralelismo de sistemas de geração diferentes, transferência
automática e reaceleração;
i) atuação do comando de abertura e fechamento, local e remoto, observando o
comportamento do disjuntor e da sinalização;
j) verificação da operação do sistema pneumático;
l) verificação do ciclo de operação com energia armazenada no sistema de
acionamento;
m) verificação das tensões dos circuitos auxiliares de controle, devendo as mesmas
ficarem na faixa admissível quando o disjuntor for operado no local e
remotamente.

8.2.7 Isoladores e Pára-Raios

Devem ser submetidos a medição da resistência de isolamen to, utilizando Megger para nível
de tensão ate 5 kV inclusive, e tensão aplicada para níveis de tensão superior.

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8.2.8 Transformadores de Proteção e Medição para Instalação Externa

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da polaridade dos TC's de proteção;


b) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos do TC's de proteção;
c) verificação da relação de transformação;
d) levantamento da curva de saturação dos TC's de proteção;
e) verificação da continuidade do secundário dos TC's;
f) medição da resistência de isolamento. O valor mínimo admissível deve ser de
2 M/kV.

8.2.9 Chaves Seccionadoras Secas

Devem ser submetidas aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência de isolamento entre cada fase e as demais fases


interligadas e aterradas. O valor mínimo aceitável deve ser de 2 M/kV à 40 °C;
b) medição da resistência de isolamento entre os pólos de cada fase. O valor
mínimo aceitável deve ser de 2 M/kV à 40 °C;
c) verificação e identificação do faseamento;
d) medição da resistência ôhmica dos contatos de cada fase para chaves de classe de
tensão igual ou superior a 15 kV;
e) medição da resistência de isolamento da fiação de comando, proteção e
sinalização;
f) verificação da abertura e do fechamento dos contatos principais;
g) verificação da simultaneidade do fechamento, local e remoto, observando o
comportamento dos circuitos de controle, proteção e sinalização.

8.2.10 Unidades Desligadoras Imersas em Óleo

Devem ser submetidas aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência de isolamento do barramento e das chaves;


b) aplicação de tensão no barramento, com a chave na posição aberta;
c) medição da resistência ôhmica dos contatos principais;
d) alinhamento dos contatos móveis e fixos;
e) verificação da continuidade elétrica dos circuitos de alarme, comando, proteção e
intertravamento;
f) verificação da simultaneidade de abertura e fechamento;
g) verificação do dispositivo para aterramento do alimentador;
h) verificação dos transformadores de medição e proteção conforme item 8.2.8;
i) calibração dos instrumentos de medição, relés, termostatos e pressostatos;
j) verificação da abertura e fechamento, observando o comportamento dos circuitos
de controle, proteção, sinalização e intertravamento.

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8.2.11 Capacitores

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da continuidade elétrica dos circuitos de comando;


b) aplicação de 70% da tensão especificada na norma ABNT NBR-5282;
c) ensaio de tensão residual.

8.2.12 Motores de Indução e Motores de Corrente Contínua

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos, utilizando ponte, nos motores


de indução de tensão nominal igual ou superior a 2300 V;
b) verificação do fechamento das ligações, de acordo com o diagrama de ligações
do motor;
c) verificação da continuidade dos detetores de temperatura internos ao motor
(RTD);
d) teste e calibração do sistema de comando, proteção alimentação, conforme itens
8.1 e 8.2.4 desta norma;
e) teste dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização, quando
aplicável;
f) medição da resistência de isolamento do sistema de proteção contra surto de
tensão, acoplado à máquina, quando aplicável;

Nota: As demais verificações e testes no motor devem ser feitas após preparação para
entrada em operação, conforme itens 9.1, 9.2.10 e 9.2.11.

8.2.13 Geradores e Motores Síncronos

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos, utilizando ponte;


b) medição da resistência de isolamento de mancais isolados, quando aplicável;
c) verificação da continuidade dos detetores de temperatura internos à máquina
(RTD);
d) medição da resistência de isolamento do sistema de proteção contra surto de
tensão, acoplado à máquina, quando aplicável;
e) verificação do fechamento das ligações, de acordo com o diagrama de ligações
da máquina;
f) teste e calibração do sistema de comando, proteção e excitação, conforme itens
8.1 e 8.2.4;
g) teste dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização,
quando aplicável;

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Nota: As demais verificações e testes na máquina devem ser feitas após preparação para
entrada em operação, conforme itens 9.1, 9.2.12 e 9.2.13.

9 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO

Os requisitos prescritos nas condições gerais se aplicam a todos os equipamentos relacionados


no item 1, devendo ser complementados pelas condições específicas aplicáveis ao
equipamento em questão, quando existentes.

9.1 Condições Gerais

9.1.1 Deve ser feita limpeza geral em todos os equipamentos antes da entrada em operação.

9.1.2 Devem ser verificadas todas as conexões, reapertando -as, se necessário.

9.1.3 Devem ser energizados os circuitos auxili ares e verificado se as tensões de alimentação
estão dentro dos níveis especificados.

9.2 Condições Específicas

9.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) verificação da posição do comutador de tapes que deve estar conforme


especificado em projeto;
b) medição da resistência de isolamento conforme item 4.2.1.12;
c) medição da rigidez dielétrica do óleo isolante, se o período entre a última
medição e a entrada em operação for superior a um mês, conforme item 6.2.1.8;
d) verificação do registro entre o relé de gás e o conservador de óleo que deve estar
aberto bem como as válvulas borboletas superiores e inferiores de todos os
radiadores;
e) verificação da pressão interna de transformadores selados que deve ser positiva.
Caso contrário, pressurizar conforme instruções do fabricante;
f) leitura das tensões primária e secundária nos transformadores, após energização;
g) observação do nível de ruído após a energização;
h) observação das primeiras horas de funcionamento, aten tando para as
recomendações do fabricante.

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9.2.2 Dutos de Barramentos

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) inspeção das conexões dos “links”, observando a distância entre fases;


b) medição da resistência de isolamento conforme item 8.2.3(b);
c) verificação da colocação de juntas de vedação e fecha mento das janelas de
inspeção.

9.2.3 Painéis de Comando, Painéis de Proteção, Painéis de Sinalização, Painéis Auxiliares,


Retificadores e Inversores

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) verificação da instalação de todos os parafusos das tampas de equipamentos à


prova de explosão;
b) verificação dos cartões de componentes eletrônicos devem estar posicionados e
encaixados corretamente;
c) verificação, após a energização, do comportamento e operação nas chaves
comutadoras e leitura de corrente e tensão nos medidores do painel;
d) verificação do faseamento entre barramentos separados por disjuntores de
interligação através de medição e comparação de tensões secundárias dos TP's
associados a cada barramento.

9.2.4 Disjuntores para Instalação Externa

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) verificação, através das janelas de inspeção, da fixação dos componentes e do


interior do painel auxiliar de comando;
b) verificação dos ajustes dos pressostatos do sistema pneumático e do sistema de
gás isolante;
c) verificação da existência de vazamentos nos sistemas pneumático e de gás
isolante;
d) verificação de todas conexões elétricas, pneumáticas e de gás isolante;
e) medição da rigidez dielétrica do óleo isolante, confor me 6.2.1.8, se o período
entre a última medição e a entrada em operação for superior a um mês;
f) observação das primeiras horas de funcionamento após energização.

9.2.5 Isoladores e Pára-Raios

Deve ser realizada a medição da resistência de isolamento utilizando “Megger” para nível de
tensão até 5 kV, inclusive, e tensão aplicada para nível de tensão superior de acordo com a
especificação do projeto.

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9.2.6 Transformadores de Medição e Proteção para Instalação Externa

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) verificação da continuidade do secundário dos transformadores de corrente;


b) medição da resistência de isolamento. O valor mínimo aceitável é de 2 M Ω/kV à
40°C;
c) medição da rigidez dielétrica do óleo isolante, conforme item 6.2.1.8, se o
período entre a últi ma medição e a entrada em operação for superior a um
mês.

9.2.7 Chaves Seccionadoras Secas

Deve ser realizada a medição da resistência de isolamento das chaves seccionadoras entre
cada fase e as demais interligadas e aterradas e entre os pólos de cada fase. O valor mínimo
aceitável deve ser de 2 MΩ/kV à 40°C.

9.2.8 Unidades Desligadoras Imersas em Óleo

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) a medição da rigidez dielétrica do óleo isolante, con forme item 6.2.1.8, se o


período entre a última medição e a entrada em operação for superior a um mês;
b) medição da resistência de isolamento das chaves seccionadoras entre cada fase e
as demais interligadas e aterradas e entre os pólos de cada fase. O valor mínimo
aceitável deve ser de 2 MΩ/kV à 40°C.

9.2.9 Capacitores

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) medição da resistência de isolamento dos capacitores conforme ABNT


NBR-5060;
b) observação do desempenho dos sistemas de ventilação e exaustão para
capacitores instalados em cubículos. A temperatura não deve ultrapassar ao
descrito na norma ABNT NBR-5060.

9.2.10 Motores de Indução

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) drenagem, lavagem e enchimento com óleo dos mancais de bucha, de acordo
com as instruções específicas do fabricante;

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N-1614 REV. B SET / 97

c) exame do interior do motor, quando existir janelas de inspeção;


d) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
e) giro do motor manualmente, após o desacoplamento;
f) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e
pressurização, quando aplicável;
g) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
h) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a norma
IEEE Std-43. O valor mínimo é (kV+1)M, a 40°C,sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento;
i) verificação das conexões de força e controle;
j) registro, através de oscilógrafo, da corrente de partida para motores de tensão
nominal igual ou superior a 2300 V e motores de baixa tensão que tenham tempo
de partida em carga superior a 5 segundos;
l) acionamento do motor, na tensão nominal e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
m) verificação do sentido de rotação, medição do número de rotações e corrente a
vazio;
n) acompanhamento da temperatura dos mancais e enrolamentos nas primeiras
quatro horas de funcionamento;
o) verificação do nível de ruído. No caso de ruído anormal, medição do nível de
ruído, conforme norma ABNT NBR IEC-60034-9, e verificação da tolerância
admissível, conforme norma ABNT NBR IEC-60034-9;
p) medição da amplitude de vibração nos motores de tensão nominal igual ou
superior a 2300 V. Critérios conforme norma NEMA MG1;
q) verificação, após o acoplamento, da posição correta da marcação de referência
do centro magnético, nas máquinas com mancais de bucha.

9.2.11 Motores de Corrente Contínua

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) exame do interior do motor, quando existir janelas de inspeção;
c) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
d) limpeza do coletor com solvente adequado;
e) abaixamento e ajustamento das escovas no coletor;
f) giro do rotor manualmente, após o desacoplamento;
g) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
h) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a norma
IEEE Std 43. O valor mínimo é (kV+1) M, a 40°C, sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento;
i) verificação das conexões de força e controle;
j) acionamento do motor, na tensão nominal e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
l) verificação do sentido de rotação e da variação do número de rotações;

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m) acompanhamento da temperatura dos mancais e dos enrolamentos nas primeiras


quatro horas de funcionamento;
n) verificação do faiscamento das escovas;
o) verificação da existência de ruído anormal;
p) verificação da vibração. No caso de vibração anormal, medição da amplitude,
conforme norma NEMA MG1.

9.2.12 Geradores

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) drenagem, lavagem e suprimento com óleo dos mancais de bucha, de acordo
com as instruções específicas do fabricante;
c) exame do interior da máquina, através das janelas de inspeção;
d) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
e) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e
pressurização, quando aplicável;
f) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
g) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a norma
IEEE Std 43. O valor mínimo é (kV+1)M Ω, a 40°C, sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento;
h) verificação das conexões de força e controle;
i) acionamento do gerador na rotação nominal;
j) levantamento da curva característica de tensão de armadura, função da corrente
de excitação, em vazio, para os geradores de potência superior a 500 kW;
l) observação em vazio, do funcionamento da máquina no centro magnético,
conforme referência marcada no eixo das máquinas com mancais de bucha;
m) registro, por oscilógrafo, e verificação da forma de onda, a vazio e com tensão
nominal, conforme norma IEEE Std 115, pa ra geradores de potência superior a
500kW;
n) aplicação da carga nominal no gerador e acompanhamento, nas quatro primeiras
horas de funcionamento da temperatura dos enrolamentos e dos sistemas de
lubrificação e refrigeração quando aplicável. Estabelecer como critérios os
parâmetros de projeto.

Nota: 1) Quanto às máquinas acionadas a turbina, para as quais não exista disponibilidade
de carga nominal por ocasião dos testes, admite -se que as mesmas sejam tes-
tadas com 30% da carga nominal, para os testes de elevação de temperatura, para
início de funcionamento. Entretanto, a entrega final do sistema de geração fica
sujeita ao teste com 100% da carga nominal.
2) Os geradores acionados a motor diesel devem ser testados com 100% de carga
nominal, antes da entrada em operação.

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o) partida do maior motor de indução previsto de ser alimentado pelo gerador,


durante os testes da máquina, em diferentes situações previstas de carga do
gerador;
p) teste de aplicação e rejeição súbita de carga de forma a atender as condições de
variação súbita de carga previstas em projeto;
q) teste de sincronização e paralelismo, entre sistemas de geração, quando
aplicável. Os sistemas de geração devem dividir cargas ativas e reativas
conforme ajustes fixados com base no projeto;
r) ajustes no sistema de excitação de forma a manter os parâmetros nominais e
efeitos transitórios, observados nos testes, dentro dos limites estabelecidos em
projeto;
s) registro, por oscilógrafo, da tensão e da freqüência nos transitórios decorrentes
dos testes previstos em (o) e (p) deste item.

9.2.13 Motores Síncronos

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) drenagem, lavagem e enchimento com óleo dos mancais de bucha, de acordo
com as instruções específicas do fabricante;
c) exame do interior da máquina, através das janelas de inspeção;
d) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
e) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e
pressurização, quando aplicável;
f) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
g) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a
norma IEEE Std 43. O valor mínimo é (kV+1) M, a 40°C, sendo que kV é a
classe do isolamento do equipamento;
h) verificação das conexões de força e controle;
i) registro, por oscilógrafo, da corrente de partida;
j) acionamento do motor, na tensão e rotação nominais e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
l) verificação do sentido de rotação e medição da corrente de linha e excitação,
após sincronização;
m) acompanhamento da temperatura dos mancais e enrolamentos, nas primeiras
quatro horas de funcionamento;
n) verificação do nível de ruído. No caso de ruído anormal, medição do nível de
ruído, conforme norma ABNT NBR IEC-60034-9, e verificação da tolerância
admissível, conforme norma ABNT NBR IEC-60034-9;
o) medição da amplitude de vibração, conforme norma NEMA MG1;
p) verificação, após o acoplamento, se o eixo está posicionado na marcação de
referência do centro magnético, nas máquinas com mancais de bucha.

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N-1614 REV. B SET / 97

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Quando os resultados da inspeção e/ou equipamentos não satisfizerem a presente Norma e as


especificações de projeto os serviços devem ser corrigidos ou rejeitados.

____________

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PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1614 REV. B SET/97 é a Revalidação da Norma PETROBRAS


N-1614 REV. A AGO/84, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser observadas no
recebimento, construção, montagem e condicionamento dos equipamentos elétricos para a
PETROBRAS, abaixo relacionados:

a) transformadores de potência;
b) reatores;
c) resistores de aterramento;
d) dutos de barramento;
e) painéis de comando, painéis de proteção, painéis de sinalização;
f) painéis auxiliares;
g) retificadores e inversores;
h) baterias;
i) disjuntores para instalação externa;
j) transformadores de medição e proteção para instalação externa;
l) chaves seccionadoras secas;
m) unidades desligadoras imersas em óleo;
n) capacitores;
o) geradores elétricos;
p) motores elétricos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-312 - Transformadores Imersos em óleo, para Transmissão e


Distribuição de Energia Elétrica;
PETROBRAS N-313 - Motores Elétricos de Indução;
PETROBRAS N-314 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Controle de
Motores;
PETROBRAS N-316 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Distribuição de
Carga;
PETROBRAS N-317 - Painel de Media Tensão;
PETROBRAS N-319 - Duto de Barramento;
PETROBRAS N-320 - Quadro de Distribuição - Sistema Edison - Área Não
Classificada;
PETROBRAS N-322 - Unidade Desligadora a Óleo para Instalação ao Tempo;
PETROBRAS N-323 - Chaves Seccionadoras Secas;

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PETROBRAS N-324 - Intertravamento Eletro-Mecânico “kirk” para Unidade


Desligadora Primária;
PETROBRAS N-325 - Intertravamento Eletro-Mecânico para Chave Desli-
gadora Primária com Dispositivo para Aterramento
do Cabo Alimentador;
PETROBRAS N-329 - Bateria de Acumuladores;
PETROBRAS N-330 - Chaves de Controle Auxiliares para Chaves
Desligadoras Primárias de Subestações com Primário
Seletivo;
PETROBRAS N-331 - Intertravamento Mecânico Tipo “kirk” para
Subestação com Primária Seletivo;
PETROBRAS N-332 - Carregador de Bateria;
PETROBRAS N-333 - Quadro de Corrente Contínua;
PETROBRAS N-334 - Intertravamento Mecânico Tipo “kirk” para Unidade
Desligadora Primária;
PETROBRAS N-375 - Caixa de Blocos Terminais;
PETROBRAS N-470 - Quadro de Distribuição - Sistema Trifásico - Área Não
Classificada;
PETROBRAS N-474 - Resistor de Aterramento;
PETROBRAS N-510 - Painel de Baixa Tensão para Instalação em Área de
Classe I, Grupo D, Divisão 2;
PETROBRAS N-1534 - Quadro Distribuição - Sistema Edison - Área
Classificada;
PETROBRAS N-1659 - Redes e Equipamentos Elétricos - Folhas de Testes;
PETROBRAS N-1717 - Quadro Corrente Contínua - Área Classificada;
PETROBRAS N-1718 - Quadro Distribuição - Sistema Trifásico - Área
Classificada;
PETROBRAS N-1777 - Painel de Baixa Tensão - Área não Classificada
Instalação ao Tempo;
PETROBRAS N-1786 - Pára-Raios de Linha;
PETROBRAS N-l911 - Transformadores Secos para Transmissão e
Distribuição de Energia Elétrica;
ABNT NBR-5060 - Guia para Instalação e Operação de Capacitores de
Potência;
ABNT NBR-5116 - Máquinas de Corrente Contínua;
ABNT NBR-5117 - Máquinas Síncronas;
ABNT NBR-5119 - Reatores para Sistemas de Potência;
ABNT NBR-5165 - Máquinas de Corrente Contínua - Ensaios Gerais;
ABNT NBR-5168 - Reatores para Sistemas de Potência;
ABNT NBR-5282 - Capacitores de Potência;
ABNT NBR-5286 - Corpos Cerâmicos de Grandes Dimensões Destinados a
Instalações Elétricas;
ABNT NBR-5287 - Pára-Raios de Resistor Não -Linear para Sistemas de
Potência;
ABNT NBR-5289 - Capacitores de Potência;
ABNT NBR-5309 - Pára-Raios de Resistor Não -Linear para Sistemas de
Potência;
ABNT NBR-5356 - Transformador de Potência;
ABNT NBR-5376 - Acumuladores Elétricos;

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N-1614 REV. B SET / 97

ABNT NBR-5380 - Transformador de Potência;


ABNT NBR-5383 - Máquinas Elétricas Girantes - Máquinas de Indu ção
Determinação das Características;
ABNT NBR-5389 - Técnica de Ensaios Elétricos de Alta Tensão;
ABNT NBR-6509 - Eletrotécnica e Eletrônica - Instrumentos de Medição;
ABNT NBR-6820 - Transformador de Potencial;
ABNT NBR-6821 - Transformador de Corrente;
ABNT NBR-6855 - Transformador de Potencial;
ABNT NBR-6856 - Transformador de Corrente;
ABNT NBR-6869 - Determinação da Rigidez Dielétrica de Óleos Isolantes
- Método dos Eletrodos de Disco;
ABNT NBR-7036 - Recebimento, Manutenção e Instalação
de Transformadores de Distribuição, Imersos em
Líquidos Isolantes;
ABNT NBR-7037 - Recebimento, Manutenção e Instalação de
Transformadores de Potência, em Óleo Isolante
Mineral;
ABNT NBR-7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores Elétricos de
Indução;
ABNT NBR-7118 - Disjuntores de Alta Tensão;
ABNT NBR-7565 - Máquina Elétrica Girante - Limite de Ruído;
ABNT NBR-7566 - Máquina Elétrica Girante - Nível do Ruído
Transmitido através do Ar - Método de Medição num
Campo Livre sobre um Plano Refletor;
ANSI C 37.20 - Switchgear Assemblies, including Metal Enclosed
Bus;
ANSIC 37.9 - Test Procedure for AC High -Voltage Circuit
Breakers;
ANSI C 37.9a - Supplement to Test Procedure for AC High -Voltage
Circuit Breakers Rated on a Symmetrical Current
Basis;
ANSI C 37.35 - Guide for the Application, Installation Operation
and Maintenance of High -Voltage Air Disconnecting
and Load Interrupter Switches;
ANSI C 50.10 - General Requirements for Synchronous Machines;
ANSI C 50.13 - Requirements for Cylind rical Rotor Synchronous
Generators;
ASTM D 877 - Test for Dielectric Breakdown Voltage of
Insulation Liquid Using Disk Electrical;
IEEE - Std 32 - Requirements Terminology, and Test Procedure for
Neutral Grounding Devices;
IEEE - Std 43 - Recommended Practice Testing Insulation Resistance
of Rotating Machinery;
IEEE - Std 112 - Test Procedure for Polyphase Induction Motors and
Generators;
IEEE - Std 113 - Test Code for Direct-Current Machines;
IEEE - Std 114 - Test Procedure for Single-Phase Induction Motors;
IEEE - Std 115 - Test Procedure for Synchronous Machines;
IEEE - Std 118 - Master Test Code for Resistance Measurement;

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NEMA - MG1 - Motors and Generators;


NEMA - RI2 - General Purpose and Comunication Battery Chargers;
NEMA - SG4 - Alternating Current High-Voltage Circuit Breaker.

3 RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS

3.1 Quando do recebimento do equipamento, deve ser verificada a existência da


documentação completa do mesmo, inclusive com a folha de teste devidamente preenchida
com os dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica.

3.2 Deve ser verificado se a placa de identificação contém os dados solicitados na


especificação de projeto e normas aplicáveis.

3.3 Deve ser verificado se os dados de placa atendem ao especific ado em projeto e desenhos
de fabricante certificados.

3.4 Deve ser feita uma verificação visual quanto ao estado de conservação de todo o
equipamento e seus acessórios.

3.5 Deve ser verificado se as características dos equipamentos e acessórios estão de acordo
com as especificações de projeto, requisições de material, desenhos de fabricante e normas
relacionadas na tabela abaixo, onde aplicáveis:
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
Equipamento Norma de Referência
Baterias de acumuladores PETROBRAS N-329
Caixas de blocos terminais PETROBRAS N-375
Capacitores ABNT NBR-5282
Carregador de baterias PETROBRAS N-332
Centro de carga PETROBRAS N-316
Centro de controle de motores PETROBRAS N-314
Chave seccionadora PETROBRAS N-323
Disjuntores ABNT NBR-7118
Disjuntores para instalação em painéis PETROBRAS N-316 e PETROBRAS N-317
Dutos de barramento PETROBRAS N-319
Máquinas síncronas ABNT NBR-5117
Motores de corrente contínua ABNT NBR-5116
Motores elétricos de indução PETROBRAS N-313
Painéis auxiliares PETROBRAS N-320, N-333, N-470,
N-510, N-1534, N-1717,N-1718 e N-1777
Painéis de média tensão PETROBRAS N-317
Pára-raios ABNT NBR-5287
Reatores ABNT NBR-5119
Resistor de aterramento PETROBRAS N-474
Transformadores de medição e proteção ABNT NBR-6855 e ABNT NBR-6856
Transformadores de potência PETROBRAS N-312, NBR-5356
Unidade desligadora imersa em óleo PETROBRAS N-322

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4.2.1.5 Deve ser colocada sílica -gel no interior de painéis auxiliares e embalagens que
contenham dispositivos de controle. A coloração da sílica-gel deve ser verificada
mensalmente.

4.2.1.6 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas de AT e BT, auxiliares e
flanges dos radiadores que forem fornecidos separadamente.

4.2.1.7 As partes metálicas das buchas devem ser protegidas com vaselina neutra.

4.2.1.8 Os tambores de óleo isolante devem ser armazenados deitados sobre dormentes, com
os bujões da tampa na mesma linha horizontal.

4.2.1.9 A pressão de gás inerte em transformadores e reatores recebidos pressurizados deve


ser verificada semanalmente, devendo ser mantida dentro dos valores especificados pelo
fabricante.

4.2.1.10 A bóia do medidor do nível de óleo deve ser liberada da fixação feita para
transporte, antes das verificações do nível de óleo durante o armazenamento.

4.2.1.11 O nível e a existência de vazamento de óleo em transformadores e reatores imersos


em óleo devem ser verificados mensal mente, devendo ser mantido o nível de óleo
especificado pelo fabricante. Caso seja necessário complementar o nível de óleo, devem ser
seguidas as recomendações do item 6.2.1.7 desta Norma. As válvulas de dreno de óleo
isolante devem ser mantidas tamponadas com bujões.

4.2.1.12 Deve ser medida, no recebimento e semestralmente, a r esistência de isolamento dos


enrolamentos dos transformadores e reatores. O valor mínimo admissível deve ser 15 M Ω/kV
da classe de isolamento, a 40°C, para transformadores e reatores imersos em óleo. Os valores
obtidos devem ser corrigidos para a temperatura de 40 oC, conforme norma ABNT NBR -7036,
Tabela 3. A medição para transformadores deve ser feita conforme norma ABNT NBR -5380,
item 4.4.

4.2.1.13 Os transformadores e reatores secos ou sem óleo que apresentarem baixo isolamento
devem ser secados conforme instruções do fabricante e da norma ABNT NBR -7036.

4.2.1.14 Nos transformadores e reatores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento,
deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo conforme item 6.2.1.8.

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N-1614 REV. B SET / 97

6.2 Condições Específicas

6.2.1 Transformadores de Potência e Reatores

6.2.1.1 Além dos documentos citados no ite m 6.1.2, as etapas de montagem devem levar em
conta os procedimentos estabelecidos pela normas ABNT NBR-7036 e NBR-7037.

6.2.1.2 Não devem existir folgas ou esforços entre as partes acopladas tais como flanges de
acoplamento com dutos de barras, conexões, com eletrodutos e meia-cana.

6.2.1.3 O aterramento do neutro dos transformadores deve ser fei to empregando condutores
de bitola e classe de isolamento especificadas em projeto.

6.2.1.4 Na conexão dos barramentos ao transformador ou reator, os “li nks” devem estar
posicionados e apertados de forma a manter o mesmo espaçamento entre eles. O comprimento
dos parafusos não deve comprometer o espaçamento entre fases e fase-terra.

6.2.1.5 Na confecção e conexão das terminações dos cabos ao transformad or devem ser
observados os seguintes pontos:

a) tipo e classe de tensão;


b) seqüência de fases do sistema;
c) distância entre fase e estrutura;
d) posicionamento e fixação da terminação;
e) ligação da cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos blindados
ou armados.

6.2.1.6 Devem ser liberados os acessórios ou partes dos mesmos que eventualmente tenham
sido presos ou obstruídos para efeito de transporte.

6.2.1.7 Para equipamentos imersos em óleo o enchimento ou complementação do nível de


óleo deve ser executado conforme recomendações do fabricante, utilizando filtro prensa. A
rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser previamente medida de acordo com item 6.2.1.8.

6.2.1.8 A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser medida confo rme a norma ABNT
NBR-6869. O valor mínimo admissível deve ser 30 kV. Quando a rigidez dielétrica for
inferior a mínima admissível, deve ser feito tratamento para recuperação do óleo isolante,
conforme instruções do fabricante e da norma ABNT NBR -7037, Anexo B. A amostra de
óleo deve ser recolhida conforme norma ABNT NBR -7037.

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N-1614 REV. B SET / 97

6.2.4.7 A interligação, terminações e identificação dos circuitos de força e controle devem


atender as especificações de projeto e desenhos do fabricante.

6.2.4.8 Devem ser verificados a abertura e o fechamento das portas ajustadas, se necessário.

6.2.5 Baterias de Acumuladores

6.2.5.1 A suportação, colocação de separadores e isoladores, número de elementos e ligações


entre os mesmos, devem atender às especificações de projeto e instruções do fabricante.

6.2.5.2 Para baterias alcalinas sem eletrólito, o me smo deve ser preparado conforme
instruções do fabricante. O eletrólito deve ser colocado nos elementos somente quando o
conjunto de baterias puder ser alimentado pelo retificador, para aplicar carga de equalização
e/ou manter em flutuação, conforme instruções do fabricante. Após colocação do eletrólito, o
sistema de corrente contínua deve ser testado conforme item 8.2.5.

6.2.6 Disjuntores para Instalação Externa

6.2.6.1 Na montagem do disjuntor devem ser verificados os seguintes itens, de modo que
satisfaçam às especificações de projeto e desenhos do fabricante:

a) buchas, isoladores e capacitores;


b) caixa de ligações, painel de comando e acessórios;
c) fixação dos barramentos, fiação, identificação, conexões e intertravamento;
d) visores, termômetros, manômetros e pressostatos;
e) válvulas e acessórios;
f) reservatórios e sistemas de pressurização;
g) posição relativa dos pólos, conforme numeração marcada na peça.

6.2.6.2 Para equipamentos imersos em óleo, o enchimento ou complementação do nível d e


óleo deve ser executado conforme previsto no item 6.2.1.7.

6.2.7 Chaves Seccionadoras Secas

6.2.7.1 A fixação e montagem da chave deve atender as recomenda ções do fabricante,


especificações de projeto e norma ANSI C 37.35 onde aplicável.

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N-1614 REV. B SET / 97

8.1.2 Todos os testes devem ser efetuados de acordo com as exigências contidas nas
especificações de projeto, recomendações do fabricante e nas normas abaixo relacionadas,
quando aplicável, sendo que devem ser seguidas aquelas segundo as quais o equipamento foi
fabricado:

a) da ABNT: NBR-5060; NBR-5116; NBR-5165; NBR-5168; NBR-5286;


NBR-5289; NBR-5309; NBR-5376; NBR-5380; NBR-5383;
NBR-5389; NBR-6509; NBR-6820; NBR-6821; NBR-6869;
NBR-7094; NBR-7565; NBR-7566;
b) da ANSI: C 37.9; C 37.9a; C 37.20; C 37.35; C 50.10;
C 50.13;
c) da ASTM: D 877;
d) da NEMA: MG1; RI2; SG4;
e) do IEEE: Std 32; Std 43; Std 112; Std 113; Std 114; Std
115; Std 118.

8.1.3 Os procedimentos de testes dos equipamentos devem abordar, no mínimo, os seguintes


tópicos:

a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de teste;
e) equipamentos de testes utilizados;
f) ferramental necessário;
g) critérios de aceitação;
h) parâmetros de testes.

8.1.4 Os procedimentos devem abordar os testes previstos nesta Norma e recomendações do


fabricante.

8.1.5 Os procedimentos devem ser específicos para os equipamentos envolvidos.

8.1.6 A temperatura ambiente deve ser registrada quando da reali zação dos testes de
resistência de isolamento, resistência ôhmica e tensão aplicada.

8.1.7 A umidade relativa do ar deve ser registrada quando da realização dos testes de tensão
aplicada.

8.1.8 Após a execução dos testes, a executante deve emitir certificado que contenha em
anexo a folha de teste específica de cada equipamento, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1659, com todos os dados e resultados registrados.

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N-1614 REV. B SET / 97

8.2.3 Duto de Barramento

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da continuidade do barramento;


b) medição da resistência de isolamento entre fases e entre fases e terra. O valor
mínimo admissível deve ser de 2 MΩ/kV;
c) aplicação de tensão no barramento de classe de tensão igual ou superior a 5 kV,
conforme norma ANSI C 37.20. O teste de resistência de isolamento deve ser
repetido após a execução do teste de tensão aplicada;
d) verificação da seqüência das fases.

8.2.4 Painéis de Comando, Painéis de Proteção Painéis de Sinalização e Painéis Auxiliares

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) operação manual de todos os componentes, certificando -se que todas as partes


móveis deslocam-se livremente sem prender;
b) verificação das condições de abertura e fechamento das portas, bem como dos
sistemas de extração, e dispositi vos de separação entre compartimentos de
barramento e disjuntores ou contatores;
c) verificação do bloqueio da abertura das portas, em condições de circuito
energizado;
d) medição da resistência de isolamento da fiação;
e) verificação da polaridade e da continuidade dos circuitos de corrente;
f) verificação da continuidade do barramento;
g) medição da resistência de isolamento do barramento en tre fases e entre fase e
terra;
h) aplicação da tensão no barramento de painéis de classe de tensão igual ou
superior a 5 kV;
i) medição da resistência de isolamento dos componentes, removendo os cartões
eletrônicos. O valor mínimo admissível deve ser 2 MΩ/kV;
j) verificação da continuidade e da pressão das garras dos fusíveis de força;
k) verificação da relação de transformação de TC's, TP's e da polaridade dos TC's
conforme normas ABNT NBR-6820 e NBR-6821;
l) levantamento da curva de saturação de TC's de proteção, excetuando os TC's de
relé térmico e “ground sensor”;
m) verificação do alinhamento dos contatos móveis e fixos dos contatores com
corrente nominal acima de 100 A e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
n) medição da resistência ôhmica dos contatos dos contatores de tensão superior a
480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
o) verificação da simultaneidade de abertura e fechamento dos contatos de
contatores de tensão superior a 480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada;
p) medição da resistência de isolamento dos relés eletromecânicos entre contatos
para a terra, bobinas para a terra, e entre extremidades de contatos. O valor
mínimo admissível deve ser de 1 M Ω. A tensão durante o en saio não deve ser
superior a 200 VDC;

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N-1614 REV. B SET / 97

8.2.8 Transformadores de Proteção e Medição para Instalação Externa

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da polaridade dos TC's de proteção, conforme ABNT NBR -6821;


b) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos do TC's de proteção;
c) verificação da relação de transformação;
d) levantamento da curva de saturação dos TC's de proteção;
e) verificação da continuidade do secundário dos TC's;
f) medição da resistência de isolamento. O valor mínimo admissível deve ser
de 2 MΩ/kV.

8.2.9 Chaves Seccionadoras Secas

Devem ser submetidas aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência de isolamento entre cada fase e as demais fases


interligadas e aterradas. O valor mínimo aceitável deve ser de 2 M Ω/kV à 40°C;
b) medição da resistência de isolamento entre os pólos de cada fase. O valor
mínimo aceitável deve ser de 2 MΩ/kV à 40°C;
c) verificação e identificação do faseamento;
d) medição da resistência ôhmica dos contatos de cada fa se para chaves d e classe
de tensão igual ou superior a 15 kV;
e) medição da resistência de isolamento da fiação de comando, proteção e
sinalização;
f) verificação da abertura e do fechamento dos contatos principais;
g) verificação da simultaneidade do fechamento, local e remoto, observando o
comportamento dos circuitos de controle, proteção e sinalização.

8.2.10 Unidades Desligadoras Imersas em Óleo

Devem ser submetidas aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência de isolamento do barramento e das chaves;


b) aplicação de tensão no barramento, com a chave na posição aberta;
c) medição da resistência ôhmica dos contatos principais;
d) alinhamento dos contatos móveis e fixos;
e) verificação da continuidade elétrica dos circuitos de alarme, comando, pro teção e
intertravamento;
f) verificação da simultaneidade de abertura e fechamento;
g) verificação do dispositivo para aterramento do alimentador;
h) verificação dos transformadores de medição e proteção conforme item 8.2.8;
i) calibração dos instrumentos de medição, relés, termostatos e pressostatos;
j) verificação da abertura e fechamento, observando o comportamento dos circuitos
de controle, proteção, sinalização e intertravamento.

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N-1614 REV. B SET / 97

8.2.11 Capacitores

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) verificação da continuidade elétrica dos circuitos de comando;


b) aplicação de 70% da tensão especificada na ABNT NBR -5282; o procedimento
de teste deve ser conforme ABNT NBR-5289;
c) ensaio de tensão residual, conforme ABNT NBR-5289.

8.2.12 Motores de Indução e Motores de Corrente Contínua

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos, utilizando ponte, nos motores


de indução de tensão nominal igual ou superior a 2300 V;
b) verificação do fechamento das ligações, de acordo com o diagrama de ligações
do motor;
c) verificação da continuidade dos detetores de tempera tura internos ao motor
(RTD);
d) teste e calibração do sistema de comando, proteção alimentação, conforme itens
8.1 e 8.2.4 desta norma;
e) teste dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização,
quando aplicável;
f) medição da resistência de isolamento do sistema de proteção contra surto de
tensão, acoplado à máquina, quando aplicável;

Nota: As demais verificações e testes no motor devem ser feitas após preparação para
entrada em operação, conforme itens 9.1, 9.2.10 e 9.2.11.

8.2.13 Geradores e Motores Síncronos

Devem ser submetidos aos procedimentos relacionados abaixo:

a) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos, utilizando ponte;


b) medição da resistência de isolamento de mancais isola dos, quando aplicável;
c) verificação da continuidade dos detetores de temperatura internos à máquina
(RTD);
d) medição da resistência de isolament o do sistema de proteção contra surto de
tensão, acoplado à máquina, quando aplicável;
e) verificação do fechamento das ligações, de acordo com o diagrama de ligações
da máquina;
f) teste e calibração do sistema de comando, proteção e excita ção, conforme itens
8.1 e 8.2.4;
g) teste dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização,
quando aplicável;

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N-1614 REV. B SET / 97

c) exame do interior do motor, quando existir janelas de in speção;


d) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
e) giro do motor manualmente, após o desacoplamento;
f) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e
pressurização, quando aplicável;
g) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
h) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a norma
IEEE Std-43. O valor mínimo é (kV+1)M Ω, a 40°C,sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento;
i) verificação das conexões de força e controle;
j) registro, através de oscilógrafo, da corrente de partida pa ra motores de tensão
nominal igual ou superior a 2300 V e motores de baixa tensão que tenham tempo
de partida em carga superior a 5 segundos;
l) acionamento do motor, na tensão nominal e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
m) verificação do sentido de rotação, medição do número de rotações e corrente a
vazio;
n) acompanhamento da temperatura dos mancais e enrolamentos nas primeiras
quatro horas de funcionamento;
o) verificação do nível de ruído. No caso de ruído anormal, medição do nível de
ruído, conforme ABNT NBR -7566, e verificação da tolerância admissível,
conforme ABNT NBR-7565;
p) medição da amplitude de vibração nos motores de tensão nomi nal igual ou
superior a 2300 V. Critérios conforme norma NEMA MG1;
q) verificação, após o acoplamento, da posição correta da marcação de referência
do centro magnético, nas máquinas com mancais de bucha.

9.2.11 Motores de Corrente Contínua

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) exame do interior do motor, quando existir janelas de inspeção;
c) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
d) limpeza do coletor com solvente adequado;
e) abaixamento e ajustamento das escovas no coletor;
f) giro do rotor manualmente, após o desacoplamento;
g) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
h) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a norma
IEEE Std 43. O valor mínimo é (kV+1) M Ω, a 40°C, sendo que kV é a classe de
isolamento do equipamento;
i) verificação das conexões de força e controle;
j) acionamento do motor, na tensão nominal e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
l) verificação do sentido de rotação e da variação do número de rotações;

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-NP-1-

N-1614 REV. B SET / 97

o) partida do maior motor de indução previsto de ser alimentado pelo gerador,


durante os testes da máquina, em diferentes situações previstas de carga do
gerador;
p) teste de aplicação e rejeição súbita de carga de for ma a atender as condições de
variação súbita de carga previstas em projeto;
q) teste de sincronização e paralelismo, entre sistemas de geração, quando
aplicável. Os sistemas de geração devem dividir cargas ativas e reativas
conforme ajustes fixados com base no projeto;
r) ajustes no sistema de excitação de forma a manter os parâmetros nominais e
efeitos transitórios, observa dos nos testes, dentro dos limites estabelecidos em
projeto;
s) registro, por oscilógrafo, da tensão e da freqüência nos transitórios decorrentes
dos testes previstos em (o) e (p) deste item.

9.2.13 Motores Síncronos

Devem ser realizados os seguintes procedimentos:

a) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;


b) drenagem, lavagem e enchimento com óleo dos mancais de bucha, de acordo
com as instruções específicas do fabricante;
c) exame do interior da máquina, através das janelas de inspeção;
d) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;
e) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e
pressurização, quando aplicável;
f) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem
alarme ou desligamento;
g) medição da resistência de isolamento dos enrolamentos, de acordo com a
norma IEEE Std 43. O valor mínimo é (kV+1) M Ω, a 40°C, sendo que kV é a
classe do isolamento do equipamento;
h) verificação das conexões de força e controle;
i) registro, por oscilógrafo, da corrente de partida;
j) acionamento do motor, na tensão e rotação nominais e a vazio, e observação do
funcionamento, de acordo com os itens a seguir;
l) verificação do sentido de rotação e medição da corrente de linha e excitação,
após sincronização;
m) acompanhamento da temperatura dos mancais e enrolamentos, nas primeiras
quatro horas de funcionamento;
n) verificação do nível de ruído. No caso de ruído anormal, medição do nível de
ruído, conforme ABNT NBR -7566, e verificação da tolerância admissível,
conforme ABNT NBR-7565;
o) medição da amplitude de vibração, conforme norma NEMA MG1;
p) verificação, após o acoplamento, se o eixo está posicionado na marcação de
referência do centro magnético, nas máquinas com mancais de bucha.

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