N-2163 Contec Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais e Dutos em Operação
N-2163 Contec Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais e Dutos em Operação
N-2163 Contec Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais e Dutos em Operação
CONTEC
Comissão de Normalização Soldagem e Trepanação em
Técnica
Equipamentos, Tubulações Industriais e
Dutos em Operação
SC-26
Soldagem
2a Emenda
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
- Subseção 6.5.4:
Alteração do texto.
- Subseção 5.2:
CONTEC
Comissão de Normalização Soldagem e Trepanação em
Técnica
Equipamentos, Tubulações
Industriais e Dutos em Operação
SC-26
Soldagem
1a Errata
Esta é a 1a Errata da PETROBRAS N-2163 REV. F e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicada(s) a seguir:
NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) corrigida(s), com a indicação da data da errata, está(ão) colocada(s) no final
da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).
- Subseção 3.17
Alteração do texto.
Soldagem e Trepanação em
Equipamentos, Tubulações Industriais e
Dutos em Operação
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 26 CONTEC - Subcomissão Autora.
Soldagem As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 5
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 7
2
-PÚBLICO-
Figuras
Figura A.3 - Penetração do Arco de Solda até a Perfuração da Tubulação ou Duto ........................... 29
Figura A.5 - Tipos de Sistemas de Fixação Utilizando Macaco Hidráulico e Corrente......................... 30
Figura A.6 - Esquema Típico de Chanfro com Mata-Junta Embutido para Solda Longitudinal de Dupla-
Calha................................................................................................................................. 31
Figura A.7 - Seqüência de Deposição a ser Utilizada na Soldagem de Soldas Longitudinais ............. 32
3
-PÚBLICO-
Tabela
4
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições para a realização de trabalhos em instalações terrestres ou
marítimas envolvendo a aplicação de conexões e reparos estruturais soldados, trepanação e
plugueamento em equipamentos, tubulações industriais e dutos que estejam em operação.
Considera-se em operação os dutos, tubulações ou equipamentos que contenham qualquer produto
ou seus resíduos pressurizados ou não com ou sem fluxo.
NOTA A soldagem sem fluxo é possível em diversos casos, devendo ser analisado caso a caso.
1.2 Esta Norma somente se aplica à soldagem em operação com os processos a arco elétrico.
1.3 Esta Norma se aplica à soldagem em paredes com espessura igual ou maior do que 3,2 mm.
1.4 As recomendações técnicas de soldagem descritos nesta Norma se aplicam a tubulações, dutos
e equipamentos fabricados em aços ferríticos [tipo aço-C, C-Mn, C-Mn microligado e
termomecanicamente processados “Thermal Mechanical Control Process” (TMCP)], inoxidáveis
austeníticos, Duplex e Superduplex.
NOTA Os Aços Cr-Mo, Aços Inoxidáveis Ferríticos e Martensíticos não são tratados nesta Norma.
Em geral não devem ser soldados em operação, sendo analisado caso a caso pelo
profissional responsável.
1.5 Esta Norma não se aplica a equipamentos, tubulações e dutos em operação nas seguintes
condições:
a) que necessitem de tratamento térmico para alívio de tensões após a soldagem, salvo
nas condições de soldagem provisória prevista nesta Norma;
b) que contenham produtos ou resíduos que venham a se tornar instáveis pela exposição
ao calor da solda ou que venham afetar o aço em questão, tornando-o suscetível à
ignição, corrosão sob tensão ou fragilização.
2 Referências Normativas
5
-PÚBLICO-
ISO 3183 - Petroleum and Natural Gas Industries - Steel Pipe for Pipeline Transportation
Systems;
API 510 - Pressure Vessel Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, and
Alteration;
API 570 - Piping Inspection Code: In-Service Inspection, Rating, Repair, and Alteration of
Piping Systems;
API RP 2201 - Safe Hot Tapping Practices in the Petroleum & Petrochemical Industries;
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and other Liquids;
ASME BPVC Section VIII - Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII -
Division 1: Rules for Construction of Pressure Vessels;
ASME BPVC Section VIII - Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII -
Division 2: Alternative Rules for Construction of Pressure Vessels;
BSI BS 7910 - Guide on Methods for Assessing the Acceptability of Flaws in Metallic
Structures;
WRC Bulletin 406 - Proposed Rules for Determining Allowable Compressive Stresses for
Cylinders, Cones, Spheres and Formed Heads.
6
-PÚBLICO-
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-2726,
N-1738, N-1438, AWS A 3.0, e os seguintes.
3.1
abraçadeira aparafusada (“mechanical clamp”)
elemento estrutural aparafusado para reforço de um duto, ou tubulação, constituído de duas calhas
que se ajustam sobre toda a circunferência do tubo
3.2
caixa ou capote soldado (“welded leak box”)
dispositivo ou invólucro utilizado para selar equipamento, tubulação ou duto. Pode ter ou não o
revestimento interno com material refratário
3.3
cabeça de plugueamento
elemento mecânico responsável pelo bloqueio do fluxo da tubulação, composto por corpo fixo, braço
articulado e vedação elastomérica
3.4
CEIIW
carbono equivalente conforme equação do “International Institute of Welding” (vide ISO 3183)
3.5
CEPcm
carbono equivalente conforme equação de Ito-Bessyo (vide ISO 3183)
3.6
chapa sobreposta (“welded patches”)
reparo com instalação da chapa metálica soldada sobre o dano interno ou externo do equipamento,
tubulação ou duto. O reparo pode ter ou não soldas de ponto como reforço
3.7
conexão (“fitting”)
acessório a ser acoplado em um equipamento, tubulação ou duto, para serviços de trepanação,
instalado por soldagem ou acoplado mecanicamente (ver exemplos de conexões na Figura A.2 do
Anexo A)
3.8
dupla calha soldada (“full-encirclement welded steel sleeves”)
elemento estrutural soldado para reforço de um duto, ou tubulação, constituído de duas calhas que se
ajustam sobre toda a circunferência do tubo
3.9
enchimento externo com metal de solda (“weld build up” ou “weld overlay”)
deposição com soldagem sobre a superfície do equipamento, tubulação e dutos com a finalidade
aumentar ou recompor a espessura ou a resistência da parede
7
-PÚBLICO-
3.10
equipamento
elemento de planta industrial ou de instalação de produção ou armazenamento de petróleo, seus
derivados e outros, como por exemplo: tanques de armazenamento terrestres e marítimos, vaso de
pressão, torre e permutador de calor
3.11
máquina para trepanação (“Hot Tapping Machine” - HTM)
dispositivo utilizado para executar perfuração em equipamentos, tubulações industriais e dutos em
operação
3.12
fluido corrosivo
qualquer fluido que possa causar danos à máquina de trepanação e acessórios por reação química
ou eletroquímica
3.13
perfuração (“blowout” - “burnthrough”)
fenômeno em que a penetração do arco de solda para dentro da parede metálica pressurizada é
suficiente para reduzir a seção útil resistente (“blowout”) ou mesmo para perfurar a seção útil
resistente (“burnthrough”), gerando um vazamento (ver Figura A.3 do Anexo A)
3.14
tampão plugue
dispositivo metálico circular com anel o’ring para isolar o fluxo na derivação trepanada (flangeado ou
roscado) (ver Figura A.11 do Anexo A)
3.15
plugueamento
bloqueio temporário do fluxo da tubulação ou duto com dispositivo mecânico (ver Figura A.11 do
Anexo A)
3.16
responsável pela montagem e soldagem
engenheiro ou técnico de manutenção ou de montagem da PETROBRAS ou de empresa Contratada
com competência legal pela supervisão e execução dos serviços de montagem e soldagem em dutos,
tubulações e equipamentos mecânicos, com experiência e sólido embasamento na área de
montagem e soldagem
3.17
responsável técnico pela soldagem da PETROBRAS
profissional das Unidades Operacionais da PETROBRAS e responsável técnico pela soldagem
designado pela Unidade Operacional capacitado a avaliar o comportamento da junta soldada em
relação à aplicação e exposição ao meio. A seleção da Especificação do Procedimento de Soldagem
/ Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem (EPS / RQPS) que melhor atenda às
condições de serviço será atribuição deste profissional, que deve possuir registro no Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), experiência e sólido embasamento na área de
soldagem
3.18
responsável pela inspeção de equipamentos
engenheiro ou técnico de inspeção de equipamentos da PETROBRAS que acompanha as condições
físicas dos equipamentos da unidade
8
-PÚBLICO-
3.19
responsável pela segurança, meio ambiente e saúde ocupacional
profissional ou técnico de segurança industrial da PETROBRAS responsável pela liberação dos
serviços na unidade
3.20
responsável pela trepanação e plugueamento
engenheiro ou técnico da PETROBRAS ou da empresa contratada, com formação profissional na
área de mecânica, com conhecimento e experiência de uso da máquina de trepanação e pratica de
plugueamento mecânico
3.21
responsável pela unidade operacional
engenheiro ou técnico de operação da PETROBRAS designado responsável pela unidade
operacional onde serão executados os serviços em operação.
3.22
responsável pelo projeto
profissional da PETROBRAS ou de empresa contratada com competência legal para elaboração e
aprovação ou liberação de projetos de dutos, tubulações e equipamentos mecânicos
3.23
soldagem em operação (“in-service welding”)
técnica onde se realiza soldagem de equipamentos, tubulações e dutos que contenham qualquer
produto ou seus resíduos pressurizados ou não com ou sem fluxo, sem a necessidade de paradas
operacionais
3.24
taxa de resfriamento
variação de temperatura por unidade de tempo
3.25
tempo de resfriamento (“heat sink”)
intervalo de tempo para que a temperatura do equipamento, tubulação ou duto reduza de 250 ºC a
100 ºC
3.26
trepanação (“hot tapping”)
técnica de furação, com serra copo e ou broca, de uma tubulação, duto ou equipamento em
operação, através de uma conexão previamente instalada com utilização de máquinas específicas
(HTM - Figura A.1 do Anexo A), com ou sem parada operacional
3.27
trinca induzida pelo hidrogênio (“hydrogen cracking”)
trinca que ocorre nos aços ferríticos a temperaturas abaixo de 100 °C e que são devidas a
coexistência de três fatores, sendo: microestrutura frágil (normalmente martensita), tensões residuais
de tração e presença de hidrogênio na região da solda. Também conhecida como trinca a frio (ver
Figura A.4 do Anexo A)
9
-PÚBLICO-
4.1.3 Devem ser realizadas reuniões prévias de coleta de dados e nivelamento de informações
visando a preparação para a reunião final de análise para decisão de realizar ou não a soldagem ou a
trepanação em equipamentos, tubulações e dutos em operação. Na reunião final de análise, sob
coordenação da unidade operacional, devem participar os responsáveis pelas atividades de:
a) projeto;
b) inspeção;
c) operação;
d) execução/fiscalização (montagem, soldagem, trepanação e/ou plugueamento);
e) Segurança Industrial, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional (SMS);
f) empresas contratadas para projeto, fornecimento de material, soldagem, trepanação
e/ou plugueamento.
4.1.4 Deve ser analisado todo o escopo de trabalho e os riscos envolvidos para realizar os serviços
em equipamento, duto e tubulação em operação, como: escavação, suportação, soldagem,
trepanação, acesso provisório, medidas de prevenção e medidas de emergência. Deve ser solicitado
o auxilio dos técnicos de cada especialidade.
4.1.5 A soldagem em operação, trepanação e plugueamento devem ser precedidas pela Análise
Preliminar de Risco (APR).
4.1.6 Em complementação a esta Norma, devem ser atendidas as condições estabelecidas nas
PETROBRAS N-133, N-2162 e N-2349.
O Responsável pela Inspeção deve avaliar a viabilidade da execução da soldagem em operação por
meio de programas computacionais e pela avaliação da metalurgia e processos de soldagem.
10
-PÚBLICO-
O responsável pela Unidade Operacional deve dar condições para que sejam executadas as
atividades descritas no 5.4.
O responsável pela SMS deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas no
5.5.
O responsável pela inspeção deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas
no 5.2 e 6.4.
O responsável pelo projeto deve dar condições para que sejam executadas as atividades descritas no
5.1.
O responsável pela (execução) montagem e soldagem deve dar condições para que sejam
executadas as atividades descritas no 5.3.
O responsável pela trepanação deve dar condições para que sejam executadas as atividades
descritas no 8.1.
O responsável pelo plugueamento deve dar condições para que sejam executadas as atividades
descritas no 8.2.
O responsável pela inserção do tampão plugue deve dar condições para que sejam executadas as
atividades descritas no 8.1.
5.1 Projeto
11
-PÚBLICO-
NOTA 1 A pressão de teste não deve colapsar a tubulação (considerar a condição operacional da
linha tronco) e deve ser reduzida caso isto possa ocorrer. Esta avaliação deve ser feita pela
equipe de projeto da unidade. Para o tempo de teste e demais requisitos de segurança,
deve ser seguido o previsto na PETROBRAS N-115 ou norma de projeto do equipamento
ou duto.
NOTA 2 Na impossibilidade da realização do teste hidrostático, como por exemplo tubulações em
alta temperatura, este pode ser substituído por outro ensaio não destrutivo que possibilite a
avaliação da qualidade da solda a critério da inspeção, como por exemplo prova de carga
assistida por emissão acústica.
12
-PÚBLICO-
NOTA A seleção do tipo de fixação deve ser de acordo com as condições ou limitações de
instalação em operação, como: fabricação, soldagem em operação, espaço físico, acesso,
etc.
O responsável pela inspeção inicial do equipamento, tubulação ou duto deve executar as seguintes
atividades:
Si Mn Cu Ni Cr Mo V
CEpcm C 5B
30 20 20 60 20 15 10
Mn Cr Mo V Cu Ni
CEIIW C
6 5 15
NOTA Quando esta determinação de composição química não for possível, a critério do
Profissional Habilitado ou responsável técnico pela soldagem da PETROBRAS, pode-se
adotar o CE máximo do certificado ou da especificação da norma de fabricação do material.
g) verificar nos casos com histórico de incrustações (como por exemplo, carbonato de
cálcio, sulfato de bário), se há a formação de depósitos internos à tubulação que possam
interferir na vazão considerada pelo procedimento de soldagem;
h) verificar na inspeção visual a existência de soldas, mossas, abertura de arco e corrosão
que interfiram nos trabalhos de soldagem e/ou trepanação;
i) executar inspeção por ultrassom para detecção de defeitos em soldas existentes
(conforme PETROBRAS N-1594), antes da remoção de seus reforços. No caso da
existência de descontinuidades, executar estudo de engenharia a fim de viabilizar a
execução do serviço no local ou definir relocação quando possível;
j) executar varredura por técnica de ultrassom para medição da espessura da parede e
eventuais defeitos na chapa (como por exemplo corrosão interna, dupla laminação e
segregações). Deve ser registradas as espessuras mínima e máxima encontradas na
região a ser soldada, antes do início dos trabalhos, em uma faixa de inspeção de
150 mm em cada lado da região central da solda a ser executada;
13
-PÚBLICO-
NOTA 1 Atenção especial deve ser dada para equipamentos com histórico de deterioração por
mecanismos assistidos pelo meio, (“Stress Oriented Hydrogen Induced Cracking” - SOHIC,
Corrosão Sob Tensão - CST, “Hydrogen Induced Cracking” - HIC) ou que operem com
fluidos que possam causar tais danos. Nestes casos o plano de inspeção do equipamento
deve considerar a intervenção da soldagem em operação.
NOTA 2 Caso seja detectada dupla laminação, deve ser mantida uma distância mínima de 200 mm
da solda.
NOTA 3 Caso seja detectada corrosão interna, deve ser utilizado um cabeçote com dimensão
adequada que permita detectar a existência de alvéolos de pequenos diâmetros.
14
-PÚBLICO-
NOTA O reforço de solda deve ser cuidadosamente removido com disco abrasivo, ou ferramenta
apropriada, a uma distância de, no mínimo, 50 mm além da conexão ou dupla-calha a ser
instalada.
5.4 Operação
NOTA Estas informações devem ser obtidas com a operação, fornecedores do material ou a partir
da Ficha de Informação de Segurança Para Produtos Químicos (FISPQ).
6 Soldagem em Operação
15
-PÚBLICO-
6.1.1 A soldagem em equipamentos, tubulações e dutos contendo hidrocarbonetos, tais como gás
natural, petróleo, óleo diesel, propano, nafta, gasolina, GLP, álcool anidro e hidratado e MTBE, pode
ser realizada na maioria das situações comumente encontradas em refinarias, terminais de
armazenamento e dutos da companhia. [Prática Recomendada]
6.1.2 Trabalhos de soldagem não devem ser permitidos em equipamentos, tubulações e dutos em
operação contendo qualquer um dos seguintes produtos:
NOTA Restrições quanto à temperatura devem ser consultadas no 6.2.1.1, referente a avaliação
do risco de perfuração.
6.1.3 Em dutos enterrados no solo com proteção catódica externa por corrente impressa, deve ser
verificado histórico de danos causados pelo hidrogênio e adotada a limitação da dureza máxima da
ZTA a 280 HV5 na qualificação do procedimento de soldagem.
6.1.4 Soldagem em equipamentos, dutos e tubulações industriais, com histórico de danos causados
por hidrogênio, como por exemplo: hidrocarbonetos com H2S, deve ser considerada como provisória,
caso o procedimento de soldagem não assegure uma dureza inferior a 248 HV5.
6.2 Execução
Nos serviços de soldagem em operação são aplicáveis os processos de soldagem TIG (GTAW),
MIG/MAG (GMAW) e Eletrodo Revestido (SMAW) e devem ser observados os seguintes requisitos:
16
-PÚBLICO-
6.2.1.1 O risco de perfuração deve ser avaliado antes do início da soldagem. As condições
específicas para avaliar risco de perfuração na soldagem em equipamentos, tubulações e dutos que
operem a temperaturas até 150 ºC devem seguir a Tabela 1.
6.2.1.2 Os trabalhos que exigem emprego de soldagem em operação do tipo subaquática, seca
(hiperbárica) ou molhada, devem ser avaliados em cada caso específico conforme requisitos
adicionais estabelecidos na PETROBRAS N-2036.
6.2.1.3.1 Em função do risco de trinca a frio devem ser considerados como variáveis essenciais, na
qualificação do procedimento de soldagem, o carbono equivalente determinado conforme 5.2 f) e o
tempo de resfriamento na faixa de 250 °C a 100 °C determinado conforme procedimento abaixo:
17
-PÚBLICO-
6.2.1.3.3 Juntas soldadas com mata-junta não são consideradas soldas em operação, porém devem
ser executadas com procedimento qualificado conforme API STD 1104 apêndice B ou ASME PCC-2
Artigo 2.10.
6.2.1.3.4 Procedimentos qualificados para soldagem convencional não são aplicáveis à soldagem em
operação.
6.2.1.4 Os soldadores devem ser qualificados de acordo com as API STD 1104 (para soldagem nos
oleodutos e gasodutos) ou ASME PCC-2 (para equipamentos e tubulações industriais).
6.2.1.6 Todo o trabalho de execução da soldagem deve ser acompanhado por inspetor de soldagem
nível 1.
a) para eletrodo revestido utilizar somente eletrodos de diâmetro 2,4 mm ou 2,0 mm;
b) avaliar o uso da técnica de amanteigamento (ver Figura A.9). Utilizar passes estreitos em
todas as camadas. Na primeira camada de amanteigamento depositar os cordões de
solda na direção circunferencial do duto;
c) garantir o controle de aporte térmico máximo e corrente máxima de soldagem;
d) avaliar a necessidade de redução de pressão.
6.2.1.8 Para soldagem em espessuras entre 6,35 mm e 12,7 mm, deve-se utilizar somente eletrodos
com diâmetro igual ou inferior a 3,2 mm.
6.2.1.9 Não deve ser realizada a soldagem por cima de regiões com mossas, cavas, trechos
enrugados e sulcos.
18
-PÚBLICO-
6.2.2 Materiais
Para soldagem em aços ferríticos devem ser observados os seguintes requisitos adicionais:
NOTA 1 Maçarico tipo chuveiro (oxigênio e propano ou acetileno) pode ser utilizado quando
requeridas temperaturas de pré-aquecimento de até 80 °C. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Resistências elétricas também podem ser utilizadas em substituição ao GLP para remoção
da umidade superficial, somente quando a área a ser aquecida for pequena (por exemplo:
conexões para instalação de cupons de corrosão). [Prática Recomendada]
NOTA 3 Dispositivos de aquecimento por indução podem ser utilizados quando for requerido
temperatura de preaquecimento superior a 80 °C. [Prática Recomendada]
NOTA 4 Em alguns casos severos de resfriamento (por exemplo: linhas de condensado de gás), o
pré-aquecimento mesmo para remoção de umidade pode não surtir efeito, não restando
outra opção a não ser mudanças operacionais que eliminem a condensação de umidade na
superfície a ser soldada.
Para soldagem em aços inoxidáveis austeníticos, duplex e superduplex recomenda-se que a vazão
de produto durante a soldagem seja a mais alta e a temperatura de processo a menor possível em
nível operacional. [Prática Recomendada]
a) garantir limpeza, com escova rotativa de material compatível com o metal de base, de
pelo menos 150 mm de cada lado da área a ser soldada do equipamento, tubulação ou
duto e da conexão ou reforço estrutural;
b) no momento da soldagem, uma nova limpeza deve ser realizada em pelo menos 25 mm
para cada lado do chanfro a ser soldado, incluindo parte interna e externa;
c) após a limpeza, verificar se há alguma imperfeição na superfície do metal base ou da
conexão que impeça a execução da soldagem;
d) proteger a região a ser soldada de modo a garantir condições ambientais adequadas
para a soldagem (ausência de ventos fortes, chuva, ventania de areia, corrente de ar
úmido);
e) na instalação de dupla-calha ou conexões de grandes dimensões, seu posicionamento e
fixação devem ser executadas por meio de correntes de aço e macacos hidráulicos ou
cintas hidráulicas para melhor ajuste (Figura A.5 do Anexo A);
f) antes da soldagem, deve-se executar a inspeção visual dimensional de ajuste com
registro, para certificar que a conexão esteja corretamente posicionada e fixada,
principalmente quanto ao paralelismo e perpendicularidade;
19
-PÚBLICO-
6.4.1 Todas as soldas devem ser 100 % inspecionadas visualmente (PETROBRAS N-1597) durante
e após a execução da soldagem.
6.4.2 Após a soldagem deve ser realizado 100 % de inspeção por partículas magnéticas (ver
PETROBRAS N-1598) ou líquido penetrante (ver PETROBRAS N-1596), caso a temperatura de
operação permita. Para aços inoxidáveis austeníticos duplex e superduplex, o ensaio por partículas
magnéticas deve ser substituído pelo ensaio por líquido penetrante.
6.4.3 Deve ser realizado ensaio por ultrassom nas soldas de penetração total, onde possível.
6.4.4 As inspeções e testes devem ser realizadas, no mínimo, 12 horas após o término do trabalho
de soldagem.
6.4.5 O critério de aceitação de descontinuidades deve ser o mesmo descrito nas normas de projeto
aplicáveis.
NOTA Descontinuidades não aceitáveis pelos critérios de aceitação das normas de projeto podem
ser avaliadas, a critério da unidade, por norma específica de avaliação de defeito (como por
exemplo, API 579-1 e BSI BS 7910). [Prática Recomendada]
6.5.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a soldagem
ou trepanação está sendo executada. O trabalho de soldagem deve ser paralisado imediatamente se
detectados vapores inflamáveis na área de serviço.
6.5.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650. Adicionalmente, o tanque deve
estar sem manobras operacionais no momento da soldagem.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
6.5.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durantes os serviços de soldagem.
6.5.4 Não é permitida a soldagem na chaparia de teto em tanques em operação. Exceto no caso de
chaparia de teto em tanques em operação de plataformas marítimas de “Floating Production, Storage
and Offloading” (FPSO) e “Floating Storage and Offloading” (FSO) com espessura igual ou superior a
12,7 mm (1/2"), é permitida a soldagem pela superfície externa (piso do convés), desde que as
seguintes condições sejam atendidas:
20
-PÚBLICO-
a) deve ser gerado registro, em relatório apropriado, da medição de espessura do teto por
inspetor de ultrassom certificado pelo SNQC-ABENDI, numa faixa de 150 mm para cada
lado do local a ser soldado;
b) o volume de produto no tanque deve ser mantido igual ou acima de 85 %;
c) o tanque deve estar com a fase gasosa inertizada, com pressão positiva, e mantida com
teor de oxigênio menor ou igual a 8 % em volume durante toda a operação de soldagem
em serviço. A medição do teor de oxigênio deve ser realizada com os oxímetros do
sistema de inertização da plataforma. A medição deve ser complementada por um
oxímetro portátil na boca de Ulagem do tanque, imediatamente antes da soldagem e de
2 em 2 horas após o início da soldagem, até o término da soldagem;
d) deve ser mantida a purga durante todo o processo de soldagem com fluxo de gás inerte,
com pressão positiva, para garantir o limite de oxigênio;
e) o ambiente externo deve ser monitorado com um explosímetro;
f) é permitido somente o processo de soldagem por eletrodo revestido (SMAW);
g) a temperatura interpasse da soldagem não deve ser superior a 150 °C;
h) a energia de soldagem utilizada não deve ser superior a 1,6 kJ/mm;
i) demais condições de segurança desta norma devem ser atendidas;
j) deve ser executada uma APR, visando a garantia da retenção de faíscas, a liberação do
serviço pela engenharia naval, coordenação de embarcação, segurança industrial e pela
gerência designada na unidade para contratar e fiscalizar serviços de soldagem.
6.5.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de soldagem.
Esta Seção se aplica a instalação de conexões roscadas, conforme Anexo A Figura A.2 (E), em
situações que não é possível soldagem para posterior trepanação.
7.1 A espessura mínima admissível de parede, onde deve ser feito o furo, deve ser de 9 mm.
7.3 O furo para instalar válvulas de injeção deve ser feito com broca adequada, limitador de
profundidade e fluido de lubrificação. O furo deve ter profundidade de 6 mm a 7 mm.
7.4 A válvula de injeção deve ser compatível com a classe de pressão da caixa da gaxeta. A rosca
da válvula de injeção deve ser do tipo NPT.
O responsável pela trepanação e inserção do tampão plugue deve executar as seguintes atividades:
21
-PÚBLICO-
8.2 Plugueamento
8.3.1 Os requisitos da API RP 2201 e das respectivas normas de projeto devem ser considerados na
elaboração do projeto de trepanação.
8.3.2 Os requisitos desta Norma devem ser considerados na elaboração dos projetos de trepanação
e plugueamento.
8.3.3 No desenho do projeto devem ser apresentadas todas as dimensões dos arranjos físicos da
trepanação e plugueamento conforme exemplo ilustrado na Figura A.10.
8.3.4 O projeto deve prever método de plugueamento que garanta que os produtos e seus vapores
não sejam impedimento para realizar trabalhos a quente. Devem ser tomadas medidas para
minimizar tais situações de risco (ver Figura A.11 do Anexo A).
NOTA Caso em que o bloqueio simples não seja eficaz, recomenda-se a aplicação de duplo
bloqueio. [Prática Recomendada]
8.3.5 No projeto devem ser considerados todos os esforços de carregamento e vibrações aplicados
sobre os equipamentos, dutos, tubulações e conexões, bem como a possível alteração na suportação
permanente e necessidade de suportação provisória durante a trepanação.
8.3.6 Deve ser realizada uma análise técnica do “layout” das instalações em relação à movimentação
de cargas e montagem de andaimes e das possíveis interferências com a máquina de trepanação e
de plugueamento.
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-PÚBLICO-
8.3.10 O plugueamento deve prever sistemas de equalização para permitir a abertura e fechamento
da válvula de trepanação e válvulas de ventes com a função de verificar a eficiência da vedação do
plugueamento e possibilitar a ventagem ou inertização.
8.4.1 A trepanação não deve ser executada em equipamentos, tubulações ou dutos que operem com
os seguintes produtos: peróxidos, cloro (Cl2), hidrogênio (H2), oxigênio (O2), gás sulfídrico (H2S),
substâncias cáusticas ou ácidas.
NOTA A trepanação em equipamentos, tubulações ou dutos que operem com gás liquefeito de
petróleo (GLP) na fase líquida ou gás natural liquefeito (GNL) deve ser objeto de análise
técnica complementar criteriosa considerando a possibilidade de vazamento, sendo que a
máquina de trepanação deve ser apropriada para condição de baixa temperatura
(elementos de vedação e material da máquina de trepanação).
8.4.2 Não deve ser feita trepanação no equipamento, tubulação ou duto com condição de vácuo ou
pressão menor que a atmosférica, sem uma avaliação adicional dos riscos e as precauções a serem
tomadas.
8.5.2 As máquinas para trepanação (manuais, pneumáticas, hidráulicas ou elétricas) devem ser
capazes de reter e retirar a porção de parede metálica.
8.5.3 Antes do início da trepanação, a máquina, a válvula, o elemento cortador e a broca piloto
devem ser cuidadosamente inspecionados e testados, de modo a garantir que estejam em condições
satisfatórias, para a realização dos serviços programados.
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-PÚBLICO-
A equipe deve ter profissionais com formação técnica em metal mecânica com CREA, designada
formalmente pela empresa contratada para execução da trepanação, plugueamento e inserção do
tampão plugue, com experiência comprovada na atividade e possuir domínio sobre a operação e
manutenção da máquina de trepanação e plugueamento.
8.7.1 Devem ser emitidas instruções específicas, ao início de cada atividade do serviço, segundo as
especificações técnicas definidas no projeto de trepanação, plugueamento inserção do tampão
plugue e recomendações relacionadas nesta Norma, constando, no mínimo, de:
8.7.2 Antes do início dos trabalhos de trepanação deve ser analisado e avaliado as condições de
montagem da conexão (“fitting”), estanqueidade da válvula e demais condições previstas.
NOTA Caso o flange da conexão (“fitting”) possua tampão plugue, deve ser verificado a
funcionalidade das travas e vedação.
8.8.1 Devem ser seguidas todas as instruções operacionais constantes dos manuais de operação
das máquinas de trepanação e plugueamento.
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-PÚBLICO-
NOTA A distância do avanço máximo da ferramenta de corte deve ser calculada criteriosamente
de modo a garantir que a trepanação seja terminada dentro dos limites dimensionais, que o
corte seja suspenso antes que a ferramenta de corte atinja o lado oposto da tubulação, duto
ou equipamento trepanado, ou mesmo a parte lateral da conexão ou sua solda, e que o
recorte retirado da chapa possa ser retraído o suficiente para permitir o fechamento
desimpedido da válvula de trepanação.
8.9.2 Durante a instalação, a válvula e todos os elementos devem ser centralizados na conexão
(“fitting”).
8.9.3 O diâmetro da ferramenta de corte deve ser menor que a sede de vedação da válvula, sendo
introduzida pela abertura da válvula, de forma a evitar o seu emperramento ou arrastamento.
8.9.4 Confirmar que a válvula de alívio suporta a pressão e que se encontra em perfeitas condições
operacionais.
8.9.5 Certificar-se de que foram tomadas precauções para a drenagem e o descarte seguro do
material a ser coletado na máquina acima da válvula de trepanação.
8.9.6 Caso necessário, deve ser providenciada suportação adicional, além do previsto no projeto,
conforme solicitação do responsável pela trepanação.
8.10.1 Uma vez iniciada a tarefa, recomenda-se prosseguir sem interrupção até que a trepanação
tenha sido concluída e a válvula fechada. [Prática Recomendada]
8.10.2 Deve-se sempre acompanhar o avanço da ferramenta de corte da máquina de trepanação por
meio da marcação externa realizada previamente que determina a magnitude do deslocamento do
seu eixo, com a rotação adequada do cortador para saber quando o corte está terminado.
8.11.1 Deve ser acompanhado o avanço do cilindro hidráulico por meio da marcação externa
realizada previamente que determina a magnitude de descida do seu eixo, para saber o quanto a
cabeça de plugueamento está devidamente inserida.
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-PÚBLICO-
8.11.3 Caso o plugueamento se mostre ineficaz, este deve ser refeito, ou refeito com a troca da
vedação da cabeça de plugueamento.
8.12.2 Deve-se sempre acompanhar o avanço da ferramenta da máquina de trepanação por meio da
marcação externa realizada previamente que determina a magnitude de descida do seu eixo, para
saber quando o tampão plugue está devidamente inserido na posição para o avanço das travas da
conexão (“fitting”).
8.13.1 Devem ser atendidas as instruções do fabricante quando ao recuo da ferramenta de corte e
fechamento da válvula.
8.13.2 Caso o recorte de chapa ou cupom não seja recuperado, recomenda-se que seja feito um
estudo específico sobre a técnica a ser adotada para tal ação, juntamente com todos os órgãos
envolvidos na referida trepanação. [Prática Recomendada]
8.13.3 Devem ser tomadas precauções no sentido de garantir a existência de um descarte adequado
dos líquidos e vapores trazidos para o interior da máquina de trepanação.
9.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a trepanação
está sendo executada. O trabalho deve ser paralisado imediatamente se detectados vapores
inflamáveis na área de serviço.
9.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
9.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durante os serviços de trepanação.
9.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de trepanação.
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-PÚBLICO-
B.1 A pressão de teste hidrostático, executado antes da trepanação, utilizado para verificação da
estanqueidade das soldas e das conexões flangeadas soldada, deve ser determinada através da
metodologia proposta pela WRC Bulletin 406: e ter duração mínima de 30 minutos.
NOTA Para equipamentos que operam com temperatura acima de 100 °C não se deve efetuar o
teste hidrostático.
Passo 1: Determinar Mx
Mx = L / [0,5.Dot]1/2
Passo 2: Determinar Ch
Passo 3: Determinar Fe
Fe = 1,6.Ch.E.t / Do
Passo 4: Determinar Fa
Fa = Sy / FS para Fe / Sy 2,439
Fa = [0,7.Sy / FS].(Fe / Sy)0,4 para 0,552 < Fe / Sy < 2,439
Fa = Fe / Sy para Fe / Sy 0,552
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-PÚBLICO-
Passo 5: Determinar P
P = 2.Fa.(t / Do)
PTH = Pop + P
B.4 A pressão de teste hidrostático definida deve ser limitada ao menor dos seguintes valores:
a) 1,5.PClasse;
b) FT.PMO;
c) 1,1 Pop
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
-PÚBLICO-
Membros
NOTA A seleção do tipo de fixação deve ser de acordo com as condições ou limitações de
instalação em operação, como: fabricação, soldagem em operação, espaço físico, acesso,
etc.
O responsável pela inspeção inicial do equipamento, tubulação ou duto deve executar as seguintes
atividades:
Si Mn Cu Ni Cr Mo V
CEpcm C 5B
30 20 20 60 20 15 10
Mn Cr Mo V Cu Ni
CEIIW C
6 5 15
NOTA Quando esta determinação de composição química não for possível, a critério do
Profissional Habilitado ou responsável técnico pela soldagem da PETROBRAS, pode-se
adotar o CE máximo do certificado ou da especificação da norma de fabricação do material.
g) verificar nos casos com histórico de incrustações (como por exemplo, carbonato de
cálcio, sulfato de bário), se há a formação de depósitos internos à tubulação que possam
interferir na vazão considerada pelo procedimento de soldagem;
h) verificar na inspeção visual a existência de soldas, mossas, abertura de arco e corrosão
que interfiram nos trabalhos de soldagem e/ou trepanação;
i) executar inspeção por ultrassom para detecção de defeitos em soldas existentes
(conforme PETROBRAS N-1594), antes da remoção de seus reforços. No caso da
existência de descontinuidades, executar estudo de engenharia a fim de viabilizar a
execução do serviço no local ou definir relocação quando possível;
j) executar varredura por técnica de ultrassom, com cabeçotes angulares conforme
PETROBRAS N-1594, para medição da espessura da parede e eventuais defeitos na
chapa (como por exemplo corrosão interna, dupla laminação e segregações). Deve ser
registrandas as espessuras mínima e máxima encontradas na região a ser soldada,
antes do início dos trabalhos, em uma faixa de inspeção de 150 mm em cada lado da
região central da solda a ser executada;
13
-PÚBLICO-
3.10
equipamento
elemento de planta industrial ou de instalação de produção ou armazenamento de petróleo, seus
derivados e outros, como por exemplo: tanques de armazenamento terrestres e marítimos, vaso de
pressão, torre e permutador de calor
3.11
máquina para trepanação (“Hot Tapping Machine” - HTM)
dispositivo utilizado para executar perfuração em equipamentos, tubulações industriais e dutos em
operação
3.12
fluido corrosivo
qualquer fluido que possa causar danos à máquina de trepanação e acessórios por reação química
ou eletroquímica
3.13
perfuração (“blowout” - “burnthrough”)
fenômeno em que a penetração do arco de solda para dentro da parede metálica pressurizada é
suficiente para reduzir a seção útil resistente (“blowout”) ou mesmo para perfurar a seção útil
resistente (“burnthrough”), gerando um vazamento (ver Figura A.3 do Anexo A)
3.14
tampão plugue
dispositivo metálico circular com anel o’ring para isolar o fluxo na derivação trepanada (flangeado ou
roscado) (ver Figura A.11 do Anexo A)
3.15
plugueamento
bloqueio temporário do fluxo da tubulação ou duto com dispositivo mecânico (ver Figura A.11 do
Anexo A)
3.16
responsável pela montagem e soldagem
engenheiro ou técnico de manutenção ou de montagem da PETROBRAS ou de empresa Contratada
com competência legal pela supervisão e execução dos serviços de montagem e soldagem em dutos,
tubulações e equipamentos mecânicos, com experiência e sólido embasamento na área de
montagem e soldagem
3.17
responsável técnico pela soldagem da PETROBRAS
profissional das Unidades Operacionais da PETROBRAS e responsável técnico pela soldagem
designado pela Unidade Operacional capacitado a avaliar o comportamento da junta soldada em
relação à aplicação e exposição ao meio. A seleção da Especificação do Procedimento de Soldagem
/ Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem (EPS / RQPS) que melhor atenda às
condições de serviço será atribuição deste profissional, que deve possuir registro no Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), experiência e sólido embasamento na área de
soldagem
3.18
responsável pela inspeção de equipamentos
engenheiro ou técnico de inspeção de equipamentos da PETROBRAS que acompanha as condições
físicas dos equipamentos da unidade
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-PÚBLICO-
6.4.1 Todas as soldas devem ser 100 % inspecionadas visualmente (PETROBRAS N-1597) durante
e após a execução da soldagem.
6.4.2 Após a soldagem deve ser realizado 100 % de inspeção por partículas magnéticas (ver
PETROBRAS N-1598) ou líquido penetrante (ver PETROBRAS N-1596), caso a temperatura de
operação permita. Para aços inoxidáveis austeníticos duplex e superduplex, o ensaio por partículas
magnéticas deve ser substituído pelo ensaio por líquido penetrante.
6.4.3 Deve ser realizado ensaio por ultrassom nas soldas de penetração total, onde possível.
6.4.4 As inspeções e testes devem ser realizadas, no mínimo, 12 horas após o término do trabalho
de soldagem.
6.4.5 O critério de aceitação de descontinuidades deve ser o mesmo descrito nas normas de projeto
aplicáveis.
NOTA Descontinuidades não aceitáveis pelos critérios de aceitação das normas de projeto podem
ser avaliadas, a critério da unidade, por norma específica de avaliação de defeito (como por
exemplo, API 579-1 e BSI BS 7910). [Prática Recomendada]
6.5.1 Os vapores oriundos do interior do tanque não devem atingir a área externa onde a soldagem
ou trepanação está sendo executada. O trabalho de soldagem deve ser paralisado imediatamente se
detectados vapores inflamáveis na área de serviço.
6.5.2 Deve ser mantido o nível de líquido no tanque, pelo menos, 1 m acima da área onde o serviço
está sendo efetuado, de acordo com a API RP 2207 e API STD 650. Adicionalmente, o tanque deve
estar sem manobras operacionais no momento da soldagem.
NOTA Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para verificar a
precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
6.5.3 Todas as operações do tanque devem estar paralisadas durantes os serviços de soldagem.
6.5.4 Não é permitida a soldagem na chaparia de teto em tanques em operação. Exceto no caso de
chaparia de teto em tanques em operação de plataformas marítimas de “Floating Production, Storage
and Offloading” (FPSO) e “Floating Storage and Offloading” (FSO), com espessura igual ou superior a
12,7 mm (1/2"), somente é permitida a soldagem pela superfície externa (piso do convés), desde que
as seguintes condições sejam atendidas:
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-PÚBLICO-
a) deve ser gerado registro, em relatório apropriado, da medição de espessura do teto por
inspetor de ultrassom certificado pelo SNQC-ABENDI, numa faixa de 150 mm para cada
lado do local a ser soldado;
b) o volume de produto no tanque deve ser mantido igual ou acima de 85 %;
c) o tanque deve estar com a fase gasosa inertizada e mantida com teor de oxigênio menor
ou igual a 8 % em volume durante toda a operação de soldagem em serviço;
d) o teor de hidrocarboneto da fase gasosa inertizada deve ser monitorado durante toda a
operação de soldagem e mantido com uma concentração menor ou igual a 2 % em
volume;
NOTA Para monitorar o teor de hidrocarboneto da fase gasosa inertizada deve ser utilizado um
medidor de gases e não um explosímetro.
e) deve ser mantida a purga durante todo o processo de soldagem com fluxo de gás inerte,
com pressão positiva, para garantir os limites de oxigênio e hidrocarboneto;
f) o ambiente externo deve ser monitorado com um explosímetro;
g) são permitidos somente os processos de soldagem por eletrodo revestido (SMAW) ou
TIG (GTAW);
h) a temperatura interpasse da soldagem não deve ser superior a 150 °C;
i) a energia de soldagem utilizada não deve ser superior a 1,6 kJ/mm;
j) demais condições de segurança desta norma devem ser atendidas;
k) deve ser executada uma APR, visando a garantia da retenção de faíscas, a liberação do
serviço pela engenharia naval, coordenação de embarcação, segurança industrial e pela
gerência designada na unidade para contratar e fiscalizar serviços de soldagem.
6.5.5 Deve ser observada a geração de vapores dos tanques adjacentes ao serviço de soldagem.
Esta Seção se aplica a instalação de conexões roscadas, conforme Anexo A Figura A.2 (E), em
situações que não é possível soldagem para posterior trepanação.
7.1 A espessura mínima admissível de parede, onde deve ser feito o furo, deve ser de 9 mm.
7.3 O furo para instalar válvulas de injeção deve ser feito com broca adequada, limitador de
profundidade e fluido de lubrificação. O furo deve ter profundidade de 6 mm a 7 mm.
7.4 A válvula de injeção deve ser compatível com a classe de pressão da caixa da gaxeta. A rosca
da válvula de injeção deve ser do tipo NPT.
O responsável pela trepanação e inserção do tampão plugue deve executar as seguintes atividades:
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