Daniel 1-1
Daniel 1-1
Daniel 1-1
Exórdio:
Narrativa: v1-v2
O povo de Deus estava se afundando na idolatria, profetas como Isaías e Jeremias foram
levantados por Deus para chamar o povo ao arrependimento, mas o povo não obedece. Assim, o
Senhor diz que, pelo grande afastamento deles, o castigo viria e seriam levados cativos, seriam
destruídos por outros povos. E é isso que acontece, a essa altura o reino do Norte já havia sido
levado cativo pela Síria, e agora o reino do Sul, Judá, é levado cativo pela grande potência
Babilônia.
A Babilônia tinha um objetivo: fazer com que o povo de Judá se esquecesse de sua antiga
vida e se tornassem babilônicos de fato, seguindo os seus costumes e servindo aos seus deuses.
Fato é que a Babilônia ainda não caiu e até hoje ela utiliza de todas as artimanhas para que nós
vivamos segundo os seus princípios.
O relato do primeiro capítulo de Daniel serve como exemplo de como resistir a
aculturação da Babilônia se firmando como verdadeiro servo de Deus, cidadão do céu.
Grande ideia:
Vivendo na Babilônia sem pertencer à Babilônia
Argumentos:
Argumento 1: v3-v7 – A oferta da Babilônia
O rei chama o chefe dos eunucos (aqueles que serviam ao rei em suas variadas funções) e
pede ajuntar alguns jovens seletos daquele povo que eles tinham conquistado. Deviam ser jovens
da alta patente, linhagem real, nobres, bonitos, arrumados, que já tinham sido instruídos,
inteligentes, o rei queria a ‘nata’ da população conquistada. E então ele faz uma grande oferta
àqueles jovens garotos (idade entre 12, quando o judeu era apresentado ao templo, e 17 anos):
estudo integral durante três anos na maior e melhor universidade da Babilônia durante três anos,
com tudo pago.
A verdade é que esta era uma estratégia utilizada pelos povos antigos. A estratégia é pegar
os melhores e mais influentes da nova geração do povo dominado e então ensinar aquilo que
muda a sua mente, de maneira que eles se esqueçam e abandonem sua antiga cultura em todos os
seus aspectos.
Uma nova língua seria ensinada, a língua do povo babilônico era o aramaico enquanto a
dos judeus falavam o hebraico (depois do exílio passaram a falar o aramaico e o hebraico ficou
só no templo e nas sinagogas). Para se exterminar um raça, a estratégia era extinguir a sua língua
para esquecerem de quem eram.
A outra estratégia era mudar os costumes do povo, todos sabemos que a culinária tem um
papel essencial na cultura, então mudar a dieta do povo era também um meio de fazê-los
esquecer de quem eram. Detalhe é que a alimentação estava intimamente ligada à religião em
que seguiam.
Por fim eles ainda mudavam os nomes, para que possam se identificar com parte de um
novo povo e se esquecer do povo que pertencia. Os nomes naquele época ainda estavam
intimamente ligado à religião: Daniel, Deus é meu juiz - Beltessazar, ‘bel’ proteja sua vida /
Hananias, Iavé é gracioso - Sadraque, marduque / Misael, quem é como Deus? - Mesaque, quem
é o que ‘aco’ é / Azarias, Iavé auxilia - Abede-Nego, servo de ‘nego’.
Língua, alimentação, cultura, religião, tudo andava junto, e o objetivo era apenas um:
fazer com que estes jovens influentes percam a sua identidade e façam parte da Babilônia.
(Os sábios magos do oriente que foram visitar Jesus, foram movidos pelas profecias de Daniel
que ficaram guardadas e preservadas ali na babilônia, de maneiro que quando a estrela no oriente
apareceu eles entenderam que eram a estrela que apontaria o nascimento do messias judeu,
vieram então para adorar esse messias)
Devemos nos lembrar que a nossa vitória não está na força do nosso braço, mas nas Mãos
daquEle que tem o controle de todas as coisas.
Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal
a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.
Aplicação:
1. Deus está no controle de todas as circuntâncias, mesmo quando tudo parece perdido, se não
cremos nisso, seremos influenciados em tudo, precisamos estar firmados em Deus e em suas
promessas, se não seremos levados com a multidão e perderemos nossa identidade, o nome, a
religião, os costumes, vai ser transformado a semelhança dos outros. Deus aje no dia a dia, não
apenas no sobrenatural, mas no ordinário. Creia na soberania de Deus e influencie e não seja
influenciado
2. Deus recompensa aqueles que são fiéis a ele, somente quatro dos que estavam ali foram
escolhidos para estar na corte do rei ali trabalhando, os demais foram influenciados, comeram e
beberam do rei, serviram os valores do rei, seguiram os novos deuses daquele lugar, se deixarm
levar. Sexo antes do casamento, querem mudar até o gênero, mudar a sua identidade, essa
doutrinação esta nas universidades, escolas, filmes e séries e isso infiltra sem nem você perceber.
Triste ver jovens caminhando nessa direção. É possível dizer não, resolva não se contaminar,
como fez Daniel. Deus cumprirá em você o propósito na sua vida, para influenciar a babilônia.
3. Daniel teve grande confiança e determinação para se manter firme. Com 17 anos ele conhecia
a Escritura, Jeremias antes do cativeiro, Jr 25.11 os 70 anos já havia sido profetizado, Daniel cria
nisso e em fé ele perseverou. Nós podemos resistir as forças do mundo em fé nas promessas do
nosso Deus, a nossa base não são as nossas forças mas sim a Palavra de Deus, Deus prometeu
que um fim haverá e um fim de glória e regozijo, nos firmemos no Senhor
Seremos influencia no meio da babilônia, ou vamos deixar que eles nos façam um deles, quem é
você, cidadão dos céus ou cidadão da babilônia
Anotações
E o que faremos?
Do mundo mas não do mundo (Jo 17.15)
Amar a Deus No mundo
Zelo e Confiança
Ser liderados e liderar: Escrituras
Desenvolver o conhecimento e a paz
Ainda na Babilônia
Nossa real esperança, assim com a de Daniel, é Cristo! Cristo é nossa esperança na Babilônia