Armamamento Munição e T Tiro B 103

OM: 6º B E Cmb PLANO DE SESSÃO DATA: Conforme QTS SI 03
HORA: Conforme QTS SI 03

CURSO: Formação do Soldado
SUBUNIDADE: Companhia de
PERÍODO: Intrução Individual Básica Engenharia de Pontes
FASE: Básica PELOTÃO:1° Pelotão

MATÉRIA: B-103
Armamento, munição e tiro
ASSUNTOS:
5. Fuzil:
a . incidentes de tiro.
OBJETIVO DA SESSÃO
a. Sanar incidentes de tiro do fuzil.
OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS:
a. Descrever o modo de utilizacao correto da arma, com segurança;
Identificar os principais incidentes de tiro;
Demonstrar as ações imediatas para sanar os incidentes.
PADRÃO MINIMO:
O instruendo deverá:
- Identificar corretamente os incidentes;
- Executar acertadamente com segurança e com presteza as imediatas para sanar incidente de tiro
CONDIÇÃO: Deverão ser simulados diversos tipos de incidente de tiro com o fuzil
LOCAL DA INSTRUÇÃO:Area da Cia
TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO: Demonstração, Prática e Palestra
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:Limpeza e Preparação do local da instrução.
MEDIDAS DE SEGURANÇA:Não é o caso.
MEIOS AUXILIARES:Notebook,Retroprojetor.
Visto: Visto: Visto:
____________________ ____________________ ____________________

Instrutor 2º Ten Cidião 1ºTen Souza – Cmt Cia Cap Pazetto S/3
TEMPO MAI
DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
1. INTRODUÇÃO
Essa instrução reveste-se de grande importância para o militar,

pois em situação de combate todos devem estar em condições de sanar
um incidente deiro que possa ocorrer, para manter-se em combate.
Os soldados serão divididos em grupos pequenos na sala de
instrução ,onde irão praticar com o armamento sob a supervisão do
instrutor e monitores.
II - DESENVOLVIMENTO
1. FUNCIONAMENTO
O funcionamento do fuzil divide-se em:
a. Ação dos gases
b. Recuo do sistema ( sete fases)
c. Limite do recuo
d. Avanço do sistema (seis fases)
e. Desengatilhamento, disparo e percussão
f. Variações do Registro de tiro e segurança.
O funcionamento do fuzil foi dividido em seis partes para fins de

estudo, mas deve-se levar em consideração que todas as ações ocorrem
em uma fração de segundos.
a. Ação dos gases - Os gases resultantes da queima da pólvora

empurram o projetil para a frente, parte deles sendo desviado para o
cilindro de gases pelo evento de admissão, empurrando o êmbolo para
trás.
b. Recuo do sistema: é dividido em sete fases que são:
1) Destrancamento - O Embolo recuando, obriga o Impulsor a
recuar. Quando este recua, suas rampas de destrancamento agem nos
ressaltos de destrancamento do ferrolho, elevando assim sua parte
posterior, perdendo assim seu apoio na caixa da culatra.
2) Abertura - O impulsor continua seu recuo chocando-se com o
ferrolho indo o batente do ferrolho, tomar contato com a frente dos
ressaltos de destrancamento do ferrolho. Inicia-se, assim, o recuo do
ferrolho, caracterizando a abertura.
3) Extração 2ª Fase - A garra do extrator empolga o culote do
cartucho e o extrai da câmara.
4) Engatilhamento 1ª Fase - Durante seu recuo, o impulsor do
ferrolho obriga o martelo a girar para trás ficando preso pela cauda do
disparador.
5) Ejeção - O estojo preso pela garra do extrator choca-se contra o
ejetor que o obriga a girar para cima e para a direita, ejetando
6) Transporte - O cartucho do carregador se eleva devido a
distensão de sua mola.
7) Apresentação - O cartucho fica no caminho do ferrolho, pronto
para ser carregado.
c. Limite do recuo - O impulsor cessa seu movimento à retaguarda,

chocando-se com a parte posterior da armação, sendo amortecido pela
mola recuperadora.
d. Avanço do Sistema: A mola recuperadora começa a impulsionar o

mecanismo para a frente. É dividido em seis fases, que são.
1) Introdução - O ferrolho introduz parcialmente o cartucho na
câmara.
2) Carregamento - O cartucho e totalmente introduzido na câmara.
3) Fechamento - Contato do ferrolho com a câmara.
4) Extração 1ª Fase - A garra do extrator empolga o culote do
cartucho.
5) Trancamento - O ferrolho se coloca sobre seu apoio na caixa da
culatra.
6) Engatilhamento 2ª Fase - liberação do martelo da cauda do
disparador.
e. Desengatilhamento, Disparo e Percussão -

- Desengatilhamento - É a liberação do martelo pelo gatilho
intermediário, após o atirador apertar a tecla do gatilho.
- Disparo - É o movimento do martelo em direção à cauda do
percussor.
- Percussão - É quando o choque do martelo com o percussor faz
com que a ponta do percussor deflagre a espoleta.
f. Variações do Registro de Tiro e Segurança.
O fuzil pode estar regulado para as seguintes situações:
Travado
Repetição
Semi Automático
Automático
O fuzil estará Travado quando o RTS estiver em “S”, estará
regulado para o tiro de repetição quando o RTS estiver em “R” e o
cilindro de gases estiver em “GR”, estará regulado para o tiro semi-
automático quando o RTS estiver em “R” e o cilindro de gases estiver
em “A”, estará regulado para o tiro automático quando o RTS estiver
em “A” e o cilindro de gases estiver em “A”.
2. INCIDENTES DE TIRO
É qualquer fato que venha a prejudicar o bom funcionamento do
fuzil, geralmente causado por sujeira ou por funcionamento deficiente
a partir da queima dos gases.
Quando houver um incidente de tiro deve-se proceder da seguinte
maneira( AÇÃO IMEDIATA)
a. Travar a arma
b. Participar ao superior imediato
c. Retirar o carregador
d. Dar dois golpes de segurança
e. Examinar a caixa da culatra, a câmara e o cano
f. Sanar o incidente.
TIPOS DE
CAUSAS CORREÇÕES
INCIDENTES
1-Garra do extrator gasta ou 1-Substituir o extrator.
quebrada.
2-Mola do extrator quebrada ou 2-Substituir a mola.
FALHA NA fraca.
EXTRAÇÃO 3-Virola do estojo quebrada. 3-Sacar o estojo da câmara.
4-Recuo incompleto do ferrolho 4-Regular o escape de gases.
por insuficiência de gases.
FALHA NA 1-Ponta do percussor gasta ou 1-Substituir o percussor.
PERCUSSÃO quebrada.
1-Ejetor quebrado. 1-Substituir o ejetor.
FALHA NA EJEÇÃO
2-Insuficiência de gases. 2-Reduzir o escape de gases.
1-Corpo do carregador amassado. 1-Substituir o carregador.
2-Retém do carregador gasto. 2-Substituir o retém do carregador.
FALHA NA
3- Substituir a mola.
ALIMENTAÇÃO
3-Mola do retém do carregador
quebrada.
2-Dente do gatilho intermediário 2-Substituir o gatilho intermediário.
gasto (tiro semi-automático). 3-Substituir o disparador.
FALHA NO
3-Cauda do disparador gasta (tiro
ENGATILHAMENTO
automático). 4-Substituir a mola.
4-Mola do disparador fraca ou
quebrada (tiro automático).
2-Estojo rompido no interior da 2-Sacar o estojo da câmara.
câmara.
FALHA NO
3-Munição defeituosa. 3-Substituir a munição.
CARREGAMENTO
4-Abas do carregador amassadas. 4-Substituir o carregador.
5-Molas recuperadoras fracas ou 5-Substituir as molas.
quebradas.
FALHA NO 1-Mola do martelo quebrada ou 1-Substituir a mola.
DISPARO fraca.
1-Mola do carregador fraca ou 1-Substituir a mola.
FALHA NA quebrada.
APRESENTAÇÃO 2-Transportador amassado. 2-Substituir o transportador.
3-Corpo do carregador amassado. 3- Substituir o carregador.
FALHA NO 1-Dente do disparador quebrado. 1-Substituir o disparador.
DESENGATILHA-
MENTO
NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a munição.
3 - CONCLUSÃO
Será reunido o efetivo do pelotão em grupos de até 4 soldados de forma que cada soldado estará com o seu
fuzil e serão questionados quanto a possíveis incidentes e a solução para sanar o problema, dessa forma os
monitores e o instrutor da matéria verificarão o grau de absorção do conhecimento.

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TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO: Demonstração, Prática e Palestra

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:Limpeza e Preparação do local da instrução.

MEDIDAS DE SEGURANÇA:Não é o caso.

Visto: Visto: Visto:

Essa instrução reveste-se de grande importância para o militar,

O funcionamento do fuzil foi dividido em seis partes para fins de

a. Ação dos gases - Os gases resultantes da queima da pólvora

c. Limite do recuo - O impulsor cessa seu movimento à retaguarda,

d. Avanço do Sistema: A mola recuperadora começa a impulsionar o

e. Desengatilhamento, Disparo e Percussão -

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