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Manual - Lancer Pendular

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Conteúdo do Manual

Esta literatura se divide nas seguintes Partes:


Parte 1: Manual do Lancer MDPO ................................................... 03
Parte 2: Catálogo de Peças do Lancer MDPO ..................................... 51

1 - Introdução ................................................................................... 3

2 - Medidas de segurança .................................................................... 6

3 - Características e especificações técnicas ................................................ 9

4 - Acoplamento do Lancer ao trator


4.1 - Operações preliminares ......................................................... 13
4.2 - Deslocamento lateral da barra de tração .................................... 13
4.3 - Estabilização lateral do Lancer ................................................ 14
4.4 - Nivelamento do Lancer ........................................................ 15
4.5 - Verificação e ajuste do comprimento do cardan ........................... 15
4.6 - Posição de montagem e ângulo máximo do cardan ....................... 17

5 - Regulagens do Lancer na operação


5.1 - Rotação da tomada de potência .............................................. 18
5.2 - Velocidade do trator, como determiná-la .................................. 18
5.3 - Sobreposição de passadas ..................................................... 19
5.5 - Remate de bordas ............................................................... 20
5.4 - Balizamento ....................................................................... 19
5.6 - Posicionamento angular das palhetas ........................................ 21
5.7 - Regulagem do local de deposição do produto ............................ 21
5.8 - Ajuste da regulagem de fluxo de produto .................................. 24
5.9 - Regulagem do fluxo do produto .............................................. 25
5.10 - Fórmula para o cálculo de aplicação ........................................ 26
5.11 - Tabelas de aplicação de produto ........................................... 28

6 - Instruções de Manutenção
6.1 - Manutenção Periódica ......................................................... 39
6.2 - Lubrificação com graxa (diariamente) ........................................ 40
6.3 - Manutenção dos eixos cardan ................................................ 41
6.4 - Lubrificação da caixa de transmissão (óleo) ................................ 42
4
Conteúdo do Manual

6.5 - Troca do disco e protetor de feltro .......................................... 44


6.6 - Troca do retentor de graxa dos agitadores ................................. 46
6.7 - Conservação do Lancer ....................................................... 47

7 - Diagnóstico de anormalidades e possíveis soluções ................................ 48

8 - Assistência Técnica
8.1 - Peças de reposição .............................................................. 49
8.2 - Termo de Garantia JAN ...................................................... 50

Notas:
✍ ✔ Devido à Política de aprimoramento constante em seus produtos, a JAN
reserva-se o direito de promover alterações e aperfeiçoamentos sem que isso
implique em qualquer obrigação para com produtos fabricados anteriormente.
Por esta razão, o conteúdo do presente manual encontra-se atualizado até a
data da sua impressão, podendo, portanto sofrer alterações sem aviso prévio.
✔ O objetivo do presente manual é fornecer instruções que abrangem o
implemento/máquina completo, com acessórios e variações. Portanto, não
assume responsabilidade no que se refere a configuração do implemento ora
adquirido, ou seja: alguns itens descritos neste manual, podem não estar
presentes no seu implemento/máquina.
✔ Algumas ilustrações podem mostrar detalhes ligeiramente diferentes ao
encontrado em seu implemento/máquina, por terem sido obtidas de máqui-
nas-protótipo, sem que isso implique em prejuízo na compreensão das
instruções.
✔ Algumas figuras mostradas neste Manual foram obtidas com a retirada de
proteções do implemento/máquina, para facilitar sua identificação. No
entanto, jamais opere o Lancer desprovido de tais proteções.

5
2 - Medidas de segurança

Embora saibamos que segurança é antes de tudo uma questão de conscientiza-


ção e bom-senso, apresentamos neste manual uma série de cuidados a serem
tomados no uso do Lancer.
Lembre-se: toda máquina tem capacidades e limitações no seu uso, por
segurança e precaução não abuse de nenhuma delas.
Alertamos que não é possível enumerar aqui todas as situações de risco
envolvidas na operação e manutenção do equipamento, e como já dissemos, é
necessário também o uso do bom-senso.

Nota:
✍ Além das recomendações de segurança aqui constantes, observe também as
recomendações do manual do seu trator.

a) Ao acoplar o Lancer, nunca deixe de


1
colocar as travas (1) nos pinos de engate
de 3 pontos.

b) Ao acoplar o cardan (2) pela primeira vez


verifique se o comprimento do mesmo está
adequado. Veja instruções na página 15.

6
2 - Medidas de segurança

c) Não acople o cardan à tomada de potência com o motor em funciona-


mento.

d) Não faça regulagens ou lubrificações com o Lancer em movimento.

e) Não permita que outras pessoas acompanhem o operador no trator, muito


menos sobre o Lancer.

f) Não ligue nem desligue o motor com a tomada de potência acionada.

g) Não desligue a tomada de potência com a alavanca de regulagem de fluxo


na posição aberta, durante a distribuição.

h) Não ligue a tomada de potência com o Lancer na posição de repouso,


ou seja, totalmente abaixado.
Isto para evitar o funcionamento do cardan em ângulo excessivo. Veja
orientações na página 17.

i) Não ultrapasse a rotação de 540 rpm na tomada de potência. Veja a


página 18.

j) Não retire as proteções dos órgãos giratórios do seu Lancer.

7
2 - Medidas de segurança

l) Não permaneça na região atingida pelo arremesso de material a partir do


disco.

m) Se tiver que fazer alguma manutenção com o Lancer levantado nunca use
apenas o sistema hidráulico do trator para mantê-lo suspenso. Calce o
Lancer de forma segura.

n) Observe sempre o limite máximo de levante do sistema hidráulico do


trator.
A capacidade mínima recomendada de levante do sistema hidráulico você
encontra na página 12.
Além disso use sempre lastreamento adequado sobre o eixo dianteiro,
conforme orientações no manual do trator.

8
3 - Características e especificações técnicas

O sistema de distribuição monodisco muitas vezes é visto como uma simplifi-


cação, onde não houve grande preocupação com precisão na dosagem e perfil
de distribuição lateral.
O Lancer MDPO contraria essa idéia e ao mesmo tempo vem preencher uma
lacuna. Destinado a aplicação de fertilizantes, corretivos e sementes a lanço, por
princípio centrífugo, proporciona diversidade de larguras, simetria e perfil
transversal nos padrões internacionais, nas mais variadas granulometrias e
densidade dos produtos.
O Lancer MDPO pode ser acoplado a tratores com sistema de levante
categoria I ou II e acionado pela tomada de potência - padrão 540 rpm.

Sistema de distribuição
Centrífugo, composto de um disco com quatro
palhetas reguláveis, proporcionando um perfil
uniforme de distribuição e alta durabilidade dos
componentes.
Graças ao sistema de regulagem do local de
deposição do produto, sobre o disco de palhe-
tas, o Lancer pode aplicar diversos produtos
com diferentes características físicas. Veja as
páginas 21 e 22.

9
3 - Características e especificações técnicas

Nota:
✍ O sistema de regulagem do ponto de deposição do produto sobre o disco
(sistema de disco posicionador de fluxo), possibilita também a aplicação para um
ou ambos os lados, facilitando os arremates. Veja a página 20.

Dosagem de fluxo
A dosagem é regulada de forma precisa através
do batente regulável (1) e da comporta (2).

Alimentação do disco
Para proporcionar um fluxo constante do produ-
to ao disco sem danificar as partículas, utiliza-se
um agitador que gira em baixa rotação.
Há três tipos de agitadores disponíveis para
adequar o Lancer à vários tipos de produtos. 1

Agitador oscilante (3) - Standard 3


Recomendado para produtos granulados em
geral.
Evita a moagem e a danificação mecânica das
partículas.

4
Agitador (4) - Opcional I
Recomendado para distribuição de sementes
como aveia e braquiária, não selecionadas, con-
tendo palhiço.

10
3 - Características e especificações técnicas

Agitador (5) - Opcional II


Recomendado para distribuição de produtos em
pó como o calcário.
Em função do maior tamanho auxilia na descom-
pactação do produto, regularizando o fluxo
(vazão). 5

Para montá-lo no Lancer:


a) Remova o conjunto completo do agitador
standard (item 3 - página anterior).
Para isso, siga o procedimento usado para 6
a troca do disco de distribuição, na página
44;
b) Fixe o agitador (5) e em seguida monte o
anel (6), conforme ilustrado ao lado.

Protetor (7)
Este item deve ser instalado no caso de utilizar 8
o agitador Standard (3) ou opcional I (4).
O objetivo é evitar o excesso de pressão do
produto sobre o agitador, o que aumenta o
esforço e o risco de danificar as partículas. 7a
Para montar o protetor no Lancer fixe-o com
parafusos (8) conforme mostrado ao lado.
OBS: O protetor (7) possui diversos furos,
que permitem alterar a altura de fixação do
7
mesmo, ou seja, a altura em relação ao agitador.
Para o ajuste, remova a trava (7a), posicione o
protetor e reinstale a trava.

11
3 - Características e especificações técnicas

Caixa de transmissão (9)


Fechada e com lubrificação permanente à óleo,
garante longa vida útil ao sistema.

Especificações técnicas - Lancer MDPO


600 900
Dimensões:
Comprimento .............................................. 1.860 mm 1.860 mm
Largura ...................................................... 1.325 mm 1.325 mm
Altura ....................................................... 1.200 mm 1.400 mm
Peso total aproximado .............................................. 100 kg 107 kg
Volume do depósito ................................................ 400 litros 600 litros 1
Carga (peso) máxima recomendada ............................. 600 kg 2 600 kg 2
Rotação na TDP ..................................................... 540 rpm 540 rpm
Rotação do disco .................................................... 540 rpm 540 rpm
Largura de distribuição ............................................. Vide Tabelas a partir da página 28
Altura do disco ao solo, com a máquina nivelada ............ 750 mm
Sistema de engate ................................................... 3 pontos - categoria I ou II
Capacidade de levante mínima do
sistema hidráulico do trator ........................................ 2.000 kgf 2.000 kgf

1 - O aumento da capacidade volumétrica do modelo, de 400 para 600


litros é obtido através da colocação de um anel na parte superior do
depósito.
2 - A capacidade de carga máxima recomendada, está limitada a resistência
da estrutura do chassi que é o mesmo para os dois modelos.

12
4 - Acoplamento do Lancer ao trator

4.1 - Operações preliminares


Ao acoplar o Lancer e colocá-lo em funcionamento, é recomendável que se
verifique:
✎ Se o tanque está limpo, isento de materiais como sacos, estopas, pedras,
4.1 madeiras, etc.
✎ Se foi feita a lubrificação em todas as partes recomendadas - veja a página
40.
✎ Se o nível de óleo da caixa de transmissão está correto. Para isso, mantenha
o Lancer nivelado - veja a página 42.
✎ Se todos os parafusos e porcas estão devidamente apertados e com seus
componentes fixados adequadamente.

4.2 - Deslocamento lateral da barra de tração


Sempre que acoplar o Lancer, desloque a barra de tração para um dos lados
e trave-a com os respectivos pinos.
O objetivo é evitar a interferência do cardan com a barra.

13
4 - Acoplamento do Lancer ao trator

Notas:
✍ 1 - Ao montar a alavanca (1) no
Lancer, observe a posição e o
2

furo utilizados.
2 -Ao acoplar o Lancer ao tra-
tor, ajuste o comprimento da
alavanca (1). Para isso solte
o parafuso (2), reposicione a
alavanca e reaperte o parafu- 1
so.

4.3 - Estabilização lateral do Lancer


As barras inferiores do sistema hidráulico do trator devem ser ajustadas de forma
que o Lancer fique centralizado em relação ao trator. Além disso, a movimen-
tação lateral deve ser limitada a 5 cm.

Ajuste

Máximo 5 cm

14
4 - Acoplamento do Lancer ao trator

4.4 - Nivelamento do Lancer


Quando acoplado, observe se o Lancer ficou nivelado em relação ao solo,
olhando pela traseira e pela lateral. Veja esquema abaixo.

Nota:
✍ Durante a operação a altura do Lancer deve ser de maneira que o disco de
distribuição fique a 75 cm em relação ao solo.

75 cm

4.5 - Verificação e ajuste do comprimento do cardan


Por ocasião do primeiro acoplamento verifique se o cardan está no comprimento
adequado, da seguinte maneira:
a) Desmonte o cardan, remova a carenagem de proteção do cardan, para isso
veja página 41 e conecte parte do tubo (1) ao eixo da tomada de
potência e a parte da barra (2) no Lancer.
b) Levante o Lancer até que ambas as partes do cardan fiquem na mesma
altura. Veja figura a seguir.
c) Junte as partes do cardan lado a lado e verifique se existe uma folga de
no mínimo 3 cm em cada extremidade.
Se existir monte o cardan e opere normalmente.

15
4 - Acoplamento do Lancer ao trator

d) Se a folga for inferior a 3 cm ou se não existir, marque e corte o tubo (1)


e a barra (2), ambos na mesma proporção (extensão).
e) Com uma lima remova as rebarbas resultantes do corte, no tubo (1) e na
barra (2).
f) Lubrifique com graxa a barra e o tubo do cardan (1).
g) Monte e acople o cardan observando a posição de montagem e ângulo
máximo de trabalho, conforme descrito na página 17.
2

Limando rebarbas
Cortando 1

Lubrificando

✍ Nota:
Ao acoplar o cardan na tomada de potência do trator, fixe a corrente (4) em
algum ponto fixo do trator, para que o protetor (3) permaneça estático (sem
girar).

4
16
4 - Acoplamento do Lancer ao trator

4.6 - Posição de montagem e ângulo máximo do cardan


Olhando-se pela lateral do Lancer o ângulo máximo permitido para o cardan,
quando em funcionamento, é de 30°.
Um outro ponto a observar é a posição de montagem quando a secção
transversal do cardan for quadrada, os terminais de acoplamento devem ser
montados na mesma posição, ou seja, as setas de referência (1) devem coincidir.

Máx. 30°

17
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.1 - Rotação da tomada de potência


Durante a operação a rotação da tomada de potência deve ser constante à 540
rpm.
Para descobrir qual a rotação do motor e obter 540 rpm na tomada de
potência, há três possibilidades:
✔ Verifique uma possível indicação no tacômetro (contagiros) do trator.
Veja exemplo na figura abaixo.
✔ Consulte o manual do trator.
✔ Se persistir a dúvida utilize um tacômetro como o ilustrado abaixo.

5.2 - Velocidade do trator, como determiná-la


A correta velocidade de deslocamento do trator é um dos fatores que mais influi
na taxa de aplicação do produto, ou seja, quilogramas distribuídos por hectare.
Como você sabe, os tratores normalmente não possuem velocímetro, mas
possuem o contagiros.
A rotação na tomada de potência deve ser de 540 rpm.
De posse dessa informação veja se no trator existe um decalque, contendo uma
tabela e/ou escala gráfica, que informa a velocidade para diversas rotações. Caso
não exista procure esta informação no manual do trator.
Como exemplo veja a tabela abaixo cujo trator libera 540 rpm na tomada de
potência com o motor a 1800 rpm: na linha de 1800 rpm, veja a velocidade
desenvolvida (km/h) para cada marcha.
Escolha a marcha que proporcione a velocidade mais próxima a desejada.

18
5 - Regulagens do Lancer na operação

Marchas 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
1400 rpm 1.6 2.4 4.4 5.3 6.6 9.7 17.8 21.9
1800 rpm 2.1 3.1 5.6 6.9 8.5 12.5 22.9 28.1
2100 rpm 2.5 3.7 6.8 8.4 10.4 15.3 28.0 34.4

5.3 - Sobreposição de passadas


Para uma distribuição perfeita e uniforme é conveniente fazer um recobrimento
sobre a passada imediatamente anterior. Desse modo compensa-se a deficiência
de distribuição que ocorre nas extremidades do perfil de distribuição transversal.
OBS: A largura útil indicada nas tabelas consiste na distância entre uma passada
e outra, conforme esquema abaixo.

Faixa de
sobreposição

Largura útil

5.4 - Balizamento
Na distribuição de produtos em que a largura útil de distribuição é grande,
aconselhamos o uso de balizas (estacas) como referência para o operador na
passagem seguinte.
Assim pode-se manter a largura útil constante, obtendo um perfil de distribuição
mais uniforme.

19
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.5 - Remate de bordas


A aplicação de produto sobre uma faixa mais estreita que a largura útil, para
finalizar uma área (remate), poderá ser feita da seguinte maneira:
a) Desloque o manípulo (1) do disco posicionador de fluxo (2) para uma
posição lateral (direita ou esquerda, conforme o caso).
b) Reduza a taxa de aplicação em aproximadamente 50%. Veja a página 24.

20
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.6 - Posicionamento angular das palhe-


tas
O disco de distribuição possui 4 palhetas curvas
que podem ser dispostas em três posições

(ângulos) diferentes, adequando-se desta forma 2°
aos produtos que serão distribuídos. 1°
Esta regulagem influi na uniformidade do leque
de distribuição do produto.
As posições indicadas nas tabelas específicas de
cada produto (páginas 28 a 38), referem-se ao
posicionamento das 4 palhetas, posições 1° -
2° - 3°.
Sentido de rotação Posição das
palhetas

5.7 - Regulagem do local de deposição


do produto
Dependendo da quantidade e das característi-
cas físicas do produto a ser distribuído, é
necessário que se faça a regulagem do local de
deposição do produto sobre o disco de palhe-
tas.
Ao observar que o perfil de distribuição trans-
versal não está simétrico em relação ao centro do
Lancer (situação ilustrada ao lado), altere a
regulagem do local de deposição conforme
descrito a seguir.

21
5 - Regulagens do Lancer na operação

Procedimento:
a) Retire a haste (1) do disco regulador de fluxo (2).
b) Puxe o manípulo (3) do disco posicionador de fluxo movendo-o até a
posição desejada “1 à 11” e encaixe-o no furo correspondente no anel
superior (4).

Importante:
O terminal da haste (1) precisa
ser encaixado em um furo corres-
pondente no disco regulador de
fluxo (2).
Por exemplo: se o manípulo (3)
foi posicionado e encaixado no
furo “6”, o terminal (1) também
precisa ser encaixado no furo iden-
tificado por “6” no disco (2).
Veja também os esquemas se- 3 4 1 2
guintes.

2 1

22
5 - Regulagens do Lancer na operação

Representação geral do sistema de dosagem

Alavanca abre/fecha do dosador

7 5

3
Batente de regulagem: A seta
indica o ponto de referência da
2 escala (de 0 a 11).

1 6 8

23
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.8 - Ajuste da regulagem de fluxo de produto


Antes de colocar o produto no Lancer, verifique:
✎ Se a abertura mínima (“0” na escala 8), a comporta de dosagem (9) deve
estar totalmente fechada - Foto A.
✎ Se a abertura máxima (“11’ da escala 8), a comporta (9) deve estar
totalmente aberta. Foto B.
Caso as condições acima não se confirmem, faça o ajuste alterando o
comprimento do tirante (6).
Para isso desconecte o terminal (1) junto ao disco regulador de fluxo (2), após
solte a contraporca (10) e gire o terminal conforme necessário.
Reinstale o terminal (1). Verifique o ajuste e repita-o se necessário.
Inspecione o estado do agitador (11).

A B
11

2 7 8

Aumenta Diminui
1 10 6 dosagem dosagem

24
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.9 - Regulagem do fluxo do produto


O acionamento do disco regulador de fluxo (2) é feito através da alavanca (5)
e do tirante (6).
A regulagem da abertura é feita através do batente de regulagem (7), sobre a
escala (8), de “0 a 11”. O batente de regulagem (7) atua como batente da
haste (6), determinando a quantidade de produto a ser aplicada por unidade
de área.
As aberturas (de “1 a 11”) são indicadas nas tabelas da página 28 a 38, para
vários produtos diferentes.

5
Fecha

Abre

7 5

25
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.10 - Fórmula para o cálculo de aplicação


5.10
Considerando que nem sempre a granulometria e o peso específico dos
produtos a aplicar, combinam com aqueles usados nos testes para construção
das tabelas da página 28, apresentamos um método para confirmar a taxa de
aplicação (kg/ha), conforme segue:
A partir da fórmula abaixo determina-se a distância percorrida pelo trator para
esvaziar o Lancer completamente.
Se o Lancer esvaziar antes ou depois de percorrer a distância determinada pela
fórmula, significa que devemos regular os batentes reguladores para uma
dosagem menor ou maior conforme o caso.

FÓRMULA:

Quantidade de produto (EM kg) x 10.000


Distância
colocada no Lancer
percorrida =
Taxa de aplicação desejada x Largura útil
em metros
(EM kg/ha) em metros

Exemplo (ver tabela I):


a) Produto a ser distribuído: Adubo NPK (5-20-30)
b) Quantidade desejada por hectare (taxa de aplicação): 300 kg/ha
c) Velocidade do trator: 8,0 km/h
d) Largura útil: 16 metros
e) Ponto de deposição do produto: N° 5
f) Rotação da tomada de potência: 540 rpm
g) Posição das palhetas: 3º furo

Consultando a tabela desse produto (Tabela I), verifica-se que o batente


regulador de dosagem (7) deve ficar na posição “5,5” na escala, ou seja, entre
o “5 e 6”.
Coloca-se então 50 kg de produto no Lancer.

26
5 - Regulagens do Lancer na operação

Nota:
✍ Pode-se usar também uma quantidade maior de produto no Lancer, o que resulta
em maior precisão no teste. Neste caso, modifique o valor da quantidade de
produto na fórmula.
Substituindo-se os dados na fórmula, temos:

Distância percorrida = 50 kg x 10.000 = 104 m


300 kg/ha x 16 m
Conclusão:
Após percorrer 104 metros, na velocidade de 8 km/h, o Lancer deve ter
esvaziado completamente. Neste caso, inicie a aplicação propriamente dita.

Nota:
✍ Se o Lancer esvaziar antes de percorrer 104 metros reduza a dosagem e faça
o teste novamente.
Se o Lancer esvaziar depois de percorrer 104 metros, aumente a dosagem e
faça o teste novamente.

27
5 - Regulagens do Lancer na operação

5.11 - Tabelas de aplicação de produto


5.11
É importante saber que a quantidade de produto a ser aplicada por unidade de
área (taxa de aplicação em kg/ha), depende:
✔ Da velocidade de deslocamento do trator. Veja a página 18.
✔ Da rotação da tomada de potência do trator. Veja a página 18.
✔ Da abertura na escala (vazão do produto). Veja a página 24.
✔ Da granulometria e peso específico do produto.
✔ Da largura útil.
Na seqüência são apresentadas as tabelas específicas para diversos produtos,
onde constam:
✎ A posição das palhetas: furo 1° - 2° ou 3°.
✎ A abertura na escala do dosador, de “1 a 11”.
✎ A velocidade do trator em km/h.
✎ A largura útil de distribuição (m). Veja a página 18.
✎ A taxa de aplicação em kg/ha.
✎ O local de deposição do produto.

Nota:
✍ As tabelas foram calculadas com a rotação da tomada de potência constante
(540 rpm) e apresentam valores indicativos.
Devido as diferentes características físicas dos produtos, podem haver desvios nas
taxas de aplicação e nas larguras úteis.
Para confirmação dos valores das taxas de aplicação, descritas nas tabelas,
aplique a fórmula para cálculo de aplicação (pág. 26) e proceda aos ajustes que
se fizerem necessários.

28
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA I - ADUBO NPK MISTURA (5-20-30)


Peso específico: 1020 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2.5 84 72 63 56 50 46 42 14 7
3 134 115 100 90 80 73 67 14 7
3.5 207 178 155 138 124 113 104 14 6
4 263 225 197 175 158 143 132 14 6
4.5 320 274 240 213 192 175 160 14 6
5 325 278 244 216 195 177 163 16 5
5.5 400 343 300 267 240 218 200 16 5
6 445 382 334 297 267 243 223 16 5
6.5 488 418 365 325 293 266 244 16 4
7 570 488 428 380 342 311 285 16 4
7.5 642 550 482 428 385 350 321 16 4
8 589 505 442 393 353 321 295 18 4
8.5 620 531 465 413 372 338 310 18 4
9 675 578 506 450 405 368 338 18 3
9.5 725 621 544 483 435 395 363 18 3
10 800 685 600 534 480 436 400 18 3
10.5 876 750 657 584 525 478 438 18 3
11 934 800 700 622 560 509 467 18 3

TABELA II - ADUBO NPK NO GRÃO (2-20-30)


Peso específico: 1055 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2.5 100 85 75 67 60 55 50 14 7
3 163 140 122 108 98 89 81 14 7
3.5 208 179 156 139 125 114 104 14 6
4 242 208 182 162 145 132 121 16 6
4.5 294 252 220 196 176 160 147 16 6
5 364 312 273 242 218 198 182 16 6
5.5 408 350 306 272 245 223 204 16 5
6 480 412 360 320 288 262 240 16 5
6.5 459 393 344 306 275 227 208 18 5
7 515 442 386 343 309 281 257 18 5
7.5 558 478 418 372 335 305 279 18 4
8 605 518 454 403 363 330 302 18 4
8.5 658 564 494 439 395 359 329 18 4
9 706 605 530 471 424 385 353 18 4
9.5 758 650 568 505 455 414 379 18 3
10 814 698 610 542 488 444 407 18 3
10.5 874 749 655 582 524 476 437 18 6
11 934 800 700 622 560 509 467 18 3

29
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA III - SUPERFOSFATO SIMPLES


Peso específico: 1205 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
3 132 113 9 88 79 72 66 18 7
3.5 175 150 131 117 105 95 88 18 7
4 222 190 167 148 133 121 111 18 6
4.5 285 244 214 190 171 155 143 18 6
5 312 267 234 208 187 170 156 20 6
5.5 350 300 263 233 210 191 175 20 5
6 415 356 311 277 249 226 207 20 5
6.5 438 375 328 292 263 239 219 20 5
7 490 420 367 327 294 267 245 20 5
7.5 522 447 391 348 313 285 261 20 4
8 530 454 397 353 318 289 265 22 4
8.5 568 487 426 379 341 310 284 22 4
9 630 540 472 420 378 344 315 22 4
9.5 680 583 510 453 408 371 340 22 3
10 740 634 555 493 444 404 370 22 3
10.5 770 660 577 513 462 420 385 22 3
11 844 723 633 563 506 460 422 22 3

TABELA IV - SUPERFOSFATO TRIPLO


Peso específico: 920 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2.5 82 70 61 54 49 44 41 14 7
3 134 115 100 90 80 73 67 14 7
3.5 184 158 138 123 110 100 92 14 6
4 237 203 178 158 142 129 118 14 6
4.5 256 220 192 171 154 140 128 16 6
5 306 263 230 204 184 167 153 16 6
5.5 356 305 267 238 214 194 178 16 5
6 402 345 302 268 242 220 202 16 5
6.5 450 385 338 300 270 245 225 16 5
7 491 421 368 328 295 268 245 16 5
7.5 463 397 347 309 278 253 232 18 4
8 532 455 399 354 319 290 266 18 4
8.5 552 473 414 368 331 300 276 18 4
9 590 505 442 393 354 322 295 18 4
9.5 630 540 473 420 378 344 315 18 3
10 672 576 504 448 403 366 336 18 3
10.5 718 615 539 479 431 392 359 18 3
11 815 700 612 544 490 445 408 18 3

30
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA V - CALCÁRIO SECO


Peso específico: 1500 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso do agitador opcional II. Veja pág. 11.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
4 650 555 485 435 390 355 325 8 6
4.5 1000 860 750 665 600 545 500 8 6
5 1290 1105 970 860 775 705 645 8 6
5.5 1570 1345 1175 1045 940 855 785 8 6
6 1680 1440 1260 1120 1010 915 840 8 6
6.5 1810 1550 1355 1205 1085 990 905 8 5
7 2030 1740 1520 1355 1220 1105 1015 8 5
7.5 2290 1960 1720 1525 1375 1250 1145 8 5
8 2610 2235 1960 1740 1565 1425 1305 8 5
8.5 2270 1945 1700 1515 1360 1240 1135 10 5
9 2570 2205 1925 1715 1540 1400 1285 10 4
9.5 2700 2315 2025 1800 1620 1470 1350 10 4
10 2750 2355 2060 1835 1650 1500 1375 10 4
10.5 2980 2555 2235 1985 1790 1625 1490 10 4
11 3180 2725 2385 2120 1910 1735 1590 10 4

TABELA VI - CALCÁRIO SECO


Peso específico: 1500 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso do agitador opcional II. Veja pág. 11.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
4 870 745 650 580 520 475 435 6 6
4.5 1340 1150 1005 895 805 730 670 6 6
5 1720 1475 1290 1145 1030 940 860 6 6
5.5 2100 1800 1575 1400 1260 1145 1050 6 6
6 2240 1920 1680 1495 1345 1220 1120 6 6
6.5 2410 2065 1810 1605 1445 1315 1205 6 5
7 2710 2320 2030 1805 1625 1480 1355 6 5
7.5 3050 2615 2290 2035 1830 1665 1525 6 5
8 3480 2980 2610 2320 2085 1900 1740 6 5
8.5 3780 3240 2835 2520 2270 2060 1890 6 5
9 4280 3670 3210 2850 2565 2335 2140 6 4
9.5 4490 3850 3370 2995 2695 2450 2245 6 4
10 4590 3935 3440 3060 2755 2500 2295 6 4
10.5 4960 4250 3720 3305 2975 2705 2480 6 4
11 5300 4540 3975 3530 3180 2890 2650 6 4

31
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA VII - CLORETO DE POTÁSSIO (0-0-60)


Peso específico: 1127 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 83 71 62 55 50 45 42 10 7
2.5 126 108 95 84 76 69 53 10 6
3 220 189 165 147 132 120 110 10 6
3.5 242 207 182 161 145 132 121 12 5
4 294 252 220 196 176 160 147 12 5
4.5 350 300 263 233 210 191 175 12 4
5 440 377 330 293 264 240 220 12 4

TABELA VIII - FOSMAG


Peso específico: 1107 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso do agitador opcional II. Veja pág. 11.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 217 186 163 145 130 118 109 7 5
2.5 336 288 252 224 202 183 168 7 5
3 434 372 325 289 260 237 217 7 4
3.5 485 416 364 323 291 265 243 7 4
4 688 600 516 459 413 375 344 7 3
4.5 747 640 560 498 448 407 374 8 3
5 886 760 665 590 532 483 443 8 3
5.5 1030 883 772 687 618 592 515 8 3
6 1165 998 874 777 699 635 583 8 2
6.5 1315 1127 986 877 789 717 657 8 2
7 1440 1234 1080 960 864 785 720 8 2

TABELA IX - FOSMAG
Peso específico: 1107 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso do agitador opcional II. Veja pág. 11.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 253 217 190 169 152 138 127 6 4
2.5 392 336 294 261 235 214 196 6 4
3 506 434 380 337 304 276 253 6 4
3.5 566 485 425 377 340 309 283 6 4
4 802 687 602 535 481 437 401 6 3
4.5 996 854 747 664 598 543 498 6 3
5 1180 1011 885 787 708 644 590 6 3
5.5 1373 1177 1030 915 824 749 687 6 2
6 1554 1332 1165 1036 932 848 777 6 2

32
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA X - NITRATO DE AMÔNIO


Peso específico: 925 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 75 64 56 50 45 41 37 12 7
2.5 110 94 82 73 66 60 55 12 7
3 172 147 129 115 103 94 86 12 6
3.5 186 159 140 124 112 101 93 14 6
4 250 214 187 167 150 136 125 14 6
4.5 310 266 232 207 186 169 155 14 5
5 334 286 250 223 200 182 167 16 5
5.5 406 348 305 271 244 221 203 16 5
6 450 386 338 300 270 245 225 16 5
6.5 484 415 363 323 290 264 242 16 5
7 505 433 379 337 303 275 252 18 5
7.5 560 480 420 374 336 305 280 18 4
8 600 514 450 400 360 327 300 18 4
8.5 656 562 492 437 394 358 328 18 4

TABELA XI - NITRATO DE CÁLCIO


Peso específico: 1035 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1.5 22 19 17 15 13 12 11 13 6
2 62 53 47 41 37 34 31 13 6
2.5 92 79 69 61 55 50 46 15 4
3 148 127 111 99 89 81 74 15 3
3.5 200 171 150 133 120 109 100 15 3
4 224 192 168 149 134 122 112 17 2
4.5 280 240 210 187 168 153 140 17 2
5 336 288 252 224 202 183 168 17 1
5.5 420 360 315 280 252 229 210 17 1

TABELA XII - SULFATO DE AMÔNIO


Peso específico: 1031 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1.5 100 86 75 67 60 55 50 6 4
2 174 149 130 116 104 95 87 7 3
2.5 274 235 205 183 164 150 137 7 3
3 410 351 308 273 246 224 205 7 2
3.5 600 514 450 400 360 327 300 7 2

33
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA XIII - URÉIA


Peso específico: 765 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 55 47 41 37 33 30 28 12 11
2.5 97 83 73 65 58 53 48 12 10
3 140 120 105 94 85 77 70 12 10
3.5 187 160 140 125 112 102 93 12 9
4 245 210 184 163 147 134 123 12 9
4.5 315 270 236 210 189 172 158 12 9
5 286 245 215 190 172 156 143 16 9
5.5 326 280 245 218 196 178 163 16 9
6 375 321 281 150 225 205 188 16 8
6.5 432 370 323 288 259 235 216 16 8
7 495 425 372 330 297 270 248 16 8
7.5 570 488 428 380 342 310 285 16 8

TABELA XIV - YOORIN


Peso específico: 1380 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso do agitador opcional II. Veja pág. 11.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 170 145 130 115 100 90 85 6 6
2.5 280 240 210 185 170 155 140 6 6
3 430 370 325 285 260 235 215 6 6
3.5 590 505 445 395 355 320 295 6 5
4 760 650 570 505 455 415 380 6 5
4.5 990 850 740 660 595 540 495 6 5
5 1210 1035 910 805 725 660 605 6 4
5.5 1550 1330 1160 1035 930 845 775 6 4
6 2230 1910 1670 1485 1340 1215 1115 6 4

TABELA XV - ALFAFA
Peso específico: 787 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
0.75 9 8 7 6 5.5 5 4.5 8 9
1 16 14 12 11 10 9 8 8 9
1.25 30 26 22 20 18 16 15 8 8
1.5 43 37 32 29 26 23 21 8 8

34
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA XVI - AVEIA PRETA


Peso específico: 495 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso dos agitadores standard ou opcional I. Veja pág. 10.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2.5 22 19 16 15 13 12 11 10 6
3 50 43 38 33 30 27 25 10 6
3.5 70 60 52 47 42 38 35 10 5
4 108 93 81 72 65 59 54 10 5
4.5 134 115 100 90 80 73 67 10 4
5 204 175 153 136 122 112 102 10 4
TABELA XVII - AZEVÉM (Classificado)
Peso específico: 408 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso dos agitadores standard ou opcional I. Veja pág. 10.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 18 15.5 13.5 12 11 10 9 4 9
2.25 25 21.5 19 17 15 13.5 12.5 4 9
2.5 32 27.5 24 21 19 17.5 16 4 8
2.75 38 32.5 28.5 25 23 21 19 4 8
3 45 39 34 30 27 24.5 22.5 4 8
3.25 46 39.5 34.5 30.5 27.5 25 23 5 8
3.5 58 50 43.5 39 35 32 29 5 7
3.75 88 75 66 59 53 48 44 5 7

TABELA XVIII - ARROZ (IRGA 409)


Peso específico: 659 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
4 94 80 70 63 56 51 47 12 6
4.5 120 103 90 80 72 65 60 12 6
5 153 131 115 102 92 83 77 12 6
5.5 190 163 142 127 114 104 95 12 6
6 222 190 166 148 133 121 111 12 6
6.5 208 178 156 137 125 113 104 14 5
7 242 207 181 161 145 132 121 14 5
7.5 267 229 200 178 160 146 133 14 5
8 280 240 210 187 168 153 140 14 5
8.5 304 260 228 203 182 166 152 14 5
9 330 283 247 220 198 180 165 14 4
9.5 354 303 265 236 212 193 177 14 4
10 380 326 285 253 228 207 190 14 4
10.5 400 343 300 267 240 218 200 14 4

35
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA XIX - ARROZ (IRGA 412)


Peso específico: 677 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
4 102 87 76 68 61 56 51 12 6
4.5 130 111 98 87 78 71 65 12 6
5 175 150 131 117 105 95 88 12 6
5.5 205 176 154 137 123 112 103 12 6
6 244 209 183 163 146 133 122 12 6
6.5 230 197 172 153 138 125 115 14 5
7 266 228 200 177 160 145 133 14 5
7.5 294 252 220 196 176 160 147 14 5
8 320 274 240 213 192 175 160 14 5
8.5 352 302 264 235 211 192 176 14 4
9 390 334 292 260 234 213 195 14 4
9.5 420 360 315 280 252 229 210 14 4

TABELA XX - BRAQUIÁRIA BRIZANTA


Peso específico: 677 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso dos agitadores standard ou opcional I. Veja pág. 10.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1 5 4 4 3 3 2.5 2.5 5 9
1.25 8 7 6 5.5 5 4.5 4 5 9
1.5 12 10 9 8 7 6.5 6 5 8
1.75 21 18 16 14 12.5 11.5 10.5 5 8
2 30 26 22.5 20 18 16.5 15 5 7

TABELA XXI - CORNICHÃO


Peso específico: 780 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
0.5 5.5 5 4 3.5 3.5 3 2.5 9 11
0.75 10.5 9 8 7 6.5 5.5 5 9 11
1 22 19 16.5 14.5 13 12 11 9 11

36
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA XXII - ERVILHACA


Peso específico: 775 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
2 27 23 20 18 16 15 14 19 9
2.25 38 33 28 25 23 21 19 19 8
2.5 50 43 38 34 30 27 25 19 8
2.75 61 52 46 41 37 33 30 19 8
3 72 61 54 48 43 39 36 19 8
3.25 87 75 65 58 52 47 43 19 7
3.5 102 87 76 68 61 56 51 19 7
3.75 123 105 92 82 74 67 61 19 7
4 144 123 108 96 86 78 72 19 7

TABELA XXIII - MILHETO


Peso específico: 780 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1 12 10 9 8 7 6.5 6 11 9
1.25 21 18 16 14 12.5 11.5 10.5 11 9
1.5 31 26.5 23 20.5 18.5 17 15.5 11 8
1.75 44 38 33 29 26.5 24 22 11 8
2 58 50 43.5 39 35 31.5 29 11 8

TABELA XXIV - PENSACOLA


Peso específico: 445 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 2 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso dos agitadores standard ou opcional I. Veja pág. 10.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1 14 12 10.5 9 8.5 7.5 7 6 11
1.25 19 16 14 12.5 11.5 10 9.5 6 11
1.5 24 20 18 16 14 13 12 6 11
1.75 35 30 26 23 21 19 17.5 6 10
2 46 40 35 31 28 25 23 6 10
2.25 53 45 40 35 32 29 26 6 10
2.5 60 52 45 40 36 33 30 6 10
2.75 77 66 58 51 46 42 38 6 10
3 94 80 70 63 56 51 47 6 10

37
5 - Regulagens do Lancer na operação

TABELA XXV - SETÁRIA KAZUNGULA (Classificada)


Peso específico: 227 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 3 (Ver pág. 21)
OBS: Recomenda-se o uso dos agitadores standard ou opcional I. Veja pág. 10.
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1 5 4 4 3.5 3 3 2.5 4 10
1.5 12 10 9 8 7 6.5 6 4 10
2 19 16 14 12.5 11.5 10 9.5 4 9
2.5 30 26 22.5 20 18 16 15 4 9

TABELA XXVI - SORGO GRANÍFERO


Peso específico: 807 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
1.25 8 7 6 5.5 5 4.5 4 18 11
1.5 13 11 10 8.5 8 7 6.5 18 11
1.75 22 19 16.5 15 13 12 11 18 11
2 29 25 22 19 17.5 16 14.5 18 10
2.25 38 32 28.5 25 23 21 19 19 10
2.5 50 43 37 33 30 27 25 19 10
2.75 60 51 45 40 36 33 30 19 9
3 70 60 52 47 42 38 35 19 9

TABELA XXVII - TREVO BRANCO


Peso específico: 796 kg/m³
Posição das palhetas: furo N° 1 (Ver pág. 21)
Abertura Velocidade do trator (km/h) Largura útil (m) Local de de
na escala 6 7 8 9 10 11 12 deposição
0.25 1.6 1.4 1.2 1 1 0.9 0.8 8 10
0.5 5 4.3 3.8 3.5 3 2.7 2.5 8 10
0.75 11 9.5 8 7.5 6.5 6 5.5 9 9
1 21 18 15.5 14 12.5 11.5 10.5 9 9

38
6 - Instruções de Manutenção

O Lancer requer alguns cuidados: manutenção adequada, ajustes apropriados


e armazenamento correto após o uso são fatores importantes para garantir sua
durabilidade e bom funcionamento.

6.1 - Manutenção Periódica


Cada 8 horas ou diária:
✔ Lubrifique as cruzetas do cardan com graxa. Veja a página 40.
✔ Lubrifique o agitador com graxa. Veja a página 40.
✔ Inspecione o distribuidor quanto ao aperto de porcas, parafusos e fixação
de componentes em geral.
✔ Lubrifique internamente com graxa o tubo do cardan.

Cada 50 horas ou semanalmente:


✔ Verifique o nível do óleo da caixa de transmissão. Veja a página 42.

Cada 1000 horas ou anualmente:


✔ Troque o óleo da caixa de transmissão. Veja a página 42.
OBS: A primeira troca deste óleo deve ser feita após as primeiras 30 horas
de trabalho.

Quando necessário:
✔ Troque o disco de distribuição e anel protetor de feltro. Veja a página 44.
✔ Troque o retentor de graxa do agitador. Veja a página 46.

39
6 - Instruções de Manutenção

6.2 - Lubrificação com graxa (diariamente)


Os pontos que requerem lubrificação com graxa são:
- Sistema agitador (1) - um ponto
- Cruzetas do cardan (2) - dois pontos

Tabela de graxas recomendadas


A consistência da graxa deve ser de N° 2, possuindo elevada resistência a
lavagem e de grande estabilidade à oxidação.
As graxas abaixo atendem estes requisitos.

FABRICANTE ESPECIFICAÇÃO DA GRAXA


ATLANTIC ........................................ LITHOLINE MP 2
ESSO ............................................... BEACON EP 2
IPIRANGA ...................................... ISAFLEX EP 2 *
PETROBRÁS ...................................... LUBRAX GMA-2
SHELL ............................................... ETINAX OU ALVANIA EP 2
TEXACO .......................................... MULTIFAK MP 2 OU MARFAK MP 2
* Graxa usada pela fábrica.

40
6 - Instruções de Manutenção

6.3 - Manutenção dos eixos cardan 2


Faça a lubrificação do tubo e da barra de
secção quadrada, seguindo o procedi-
mento:

a) Com o cardan desengatado do trator,


pressione simultaneamente as três travas
1
(1) e force a “saia” (2) para baixo. Repita
o procedimento na “saia” da outra ponta.
b) Retire a trava circular (3) de ambas as
3
pontas, para liberar uma das partes do
tubo.
c) Saque fora a capa (4) do tubo.
4
d) Lubrifique a extremidade interna do tubo
e a barra do cardan com graxa de boa
qualidade.
e) Recoloque a capa (4) e fixe-a com a trava
circular (3).
f) Com o cardan na posição vertical, deslize
as “saias” (2) até a posição original.
Alinhe a graxeira das “saias” com o bico
existente nas travas circulares.
g) Engraxe o bico das travas circulares (3).
2

NOTAS:
✍ 1 - Certifique-se do completo
travamento das travas (3) e
“saias” (2). Se necessário,
faça uma leve pressão para
possibilitar o engate. 3
2 - Lubrifique também as cruze-
tas (5) dos cardans.

5
41
6 - Instruções de Manutenção

6.4 - Lubrificação da caixa de transmissão (óleo)


A) Verificação do nível (diariamente)
Com o Lancer nivelado remova o bujão (1): o nível deve atingir a borda do
orifício.
Se necessário complete com óleo recomendado.
Para completar o nível não use óleo de marca diferente do existente na caixa.

B) Troca de óleo
Faça a troca com a caixa em temperatura de funcionamento. Para drenar o óleo
remova o bujão (1) e incline o Lancer para trás de modo a escoar o óleo
completamente.
Levante-o novamente e reabasteça usando um dos óleos recomendados abaixo.
Capacidade = 0,4 litros.

C) Tabela de óleos recomendados


FABRICANTE ESPECIFICAÇÃO
IPIRANGA * ......................... Ipirgerol SP SAE 140
.......................................... Ipirgerol EP SAE 140
* Óleo usado na fábrica
Continua...

42
6 - Instruções de Manutenção

TEXACO ............................. Universal EP SAE 140


.......................................... Multigear EP SAE 85W 140
.......................................... Multigear STO SAE 85W 140
.......................................... Multigear LS SAE 85W 140
.......................................... Meropa EP 320
SHELL ................................. Spirax AX SAE 85W 140
.......................................... Spirax G SAE 140
.......................................... Spirax ST SAE 85W 140
ESSO .................................. Gear Oil GX 85W 140
.......................................... Gear Oil GX 140
.......................................... Gear Oil GP 140
PETROBRÁS ........................ Lubrax TRM-5 SAE 140
.......................................... Lubrax GOLD 85W 140
.......................................... Lubrax GL-5 SAE 140
Lubrax GL-5 SAE 85W 140

Importante:
Manutenção do disco e conjunto
agitador - páginas seguintes:
É fundamental que o agitador
funcione corretamente e que, com
o ajuste, o mesmo gire livremente.
Caso contrário, ao invés de so-
mente vibrar poderá centrifugar o
produto a ser distribuído.

43
6 - Instruções de Manutenção

6.5 - Troca do disco e protetor de feltro 1


Tanto para a remoção do disco (9), como do
2a
protetor de feltro (3), o primeiro passo é
6
remover a extensão do eixo (2) do conjunto 8
agitador (1).
Para isso, segure o disco (9) e com uma chave
de boca (24 mm) gire o eixo (2) através do
encaixe (2a).

2
2a
3

2a 4
6

44
6 - Instruções de Manutenção

Troca do anel de feltro (3):


O protetor de feltro (3) pode ser removido após a retirada do conjunto
agitador, ou seja, do eixo (2).
Limpe perfeitamente todas as peças ao redor e instale um anel novo.

Troca do disco (9):


a) Remova o conjunto do agitador (1), desrosqueando o eixo (2).
OBS: A rosca do eixo (2) é contrária, ou seja, para removê-lo, gire-
o no sentido horário.

b) Recolha e separe a(s) arruela(s) (6).


OBS: Podem existir uma ou duas arruelas espaçadoras (6). A(s)
mesma(s) deve(m) ser mantida(s).

c) Remova o pino elástico duplo (8).

Reinstalação:
d) Substitua o pino elástico (8) caso não esteja em perfeito estado.
A(s) arruela(s) (6) deve(m) ser mantida(s) para regular a altura do
agitador em relação à base.
e) Verifique o estado de todos os demais componentes, trocando o que for
necessário.
f) Monte todos os componentes seguindo a ordem inversa.

45
6 - Instruções de Manutenção

6.6 - Troca do retentor de graxa dos agitadores


O retentor (11), além de reter a graxa no mancal do eixo, proporciona a
necessária proteção contra a penetração de produtos abrasivos. Por isso,
quando constatar que o agitador (1) não gira livremente, a causa provável é o
retentor (11) e/ou rolamento (12) gastos, devendo ser trocados.
a) Remova a tampa (14) retirando os três parafusos (15).
6.6 b) Remova o anel-trava (13) do eixo (2) e puxe o rolamento (12) e o
agitador (1) para cima.
c) Remova o retentor (11).
d) Lave todas as peças em óleo diesel ou querosene e seque-as com ar
comprimido ou por escorrimento natural.
e) Inspecione o rolamento (12) e substitua-o se necessário.
f) Monte novamente o conjunto na ordem inversa da remoção. Observe o lado
correto de montagem do retentor (11 - lábio de vedação para baixo) e cuide
para não danificá-lo.
g) Lubrifique o rolamento com graxa recomendada.

15 Graxeira

14
13
12
1
11
10
2

6
9
Encaixe de 24 mm para
remoção do eixo (2).

46
6 - Instruções de Manutenção

6.7 - Conservação do Lancer


Tão importante quanto a manutenção preventiva é a conservação.
Este cuidado consiste basicamente em proteger o distribuidor das intempéries
e dos efeitos corrosivos de alguns produtos.
Terminado o trabalho de distribuição adote os cuidados abaixo visando
conservar a funcionalidade do Lancer e evitar futuras manutenções desnecessá-
rias:

✔ Remova todos os resíduos de produto que permaneceram no depósito.


✔ Faça uma lavagem rigorosa e completa do Lancer. Após deixe secá-lo ao
sol.
✔ Refaça a pintura nos pontos em que houver necessidade.
✔ Pulverize com óleo ou qualquer outro produto para esta finalidade.
✔ Muito importante: guarde o distribuidor sempre em local seco, protegido
do sol e da chuva.

47
7 - Diagnóstico de anormalidades e possíveis soluções

A) Não há vazão do produto ou a mesma não é contínua. Verifique se:


1 - A dosagem está regulada e ajustada corretamente. Veja instruções na
página 25.
2 - Existe objetos estranhos no fundo do depósito, obstruindo a saída. Veja
recomendações na página 13.
3 - Está ocorrendo a formação de túnel sobre a saída do produto (umidade
excessiva). Providencie a secagem do produto antes de aplicar.
4 - Há condições de aumentar a abertura na escala (vazão em kg/min). Se
houver aumente a abertura e escolha uma velocidade maior para não alterar
a taxa de aplicação em kg/ha.
5 - O produto apresenta torrões. Se for o caso, verifique a qualidade do
produto e/ou providencie o desmanche dos torrões através do uso das
peneiras.
6 - O agitador está em bom estado e gira livremente.
B) Ocorre má formação ou deslocamento lateral do perfil transversal de distribuição.
Verifique se:
1 - O Lancer está nivelado em relação ao solo. Veja a página 15.
2 - A rotação da tomada de potência é de 540 rpm. Veja a página 18.
3 - As regulagens do Lancer estão coerentes com a tabela de aplicação do
produto a ser distribuído. Veja a página 28.
C) Há vibrações ou ruídos estranhos. Verifique se:
1 - As cruzetas do cardan apresentam desgaste, folga excessiva e se foram
lubrificadas regularmente.
2 - As barras inferiores do sistema hidráulico do trator não estão com folga
excessiva. Veja a página 14.
3 - Parafusos, porcas, palhetas do disco e demais componentes estão fixados
adequadamente.
4 - Não existem objetos estranhos no interior do tanque.
D) Ocorre moagem e danificação dos grãos. Verifique se:
1 - Há condições de aumentar a abertura na escala (vazão em kg/min).
2 - O agitador está girando livremente.

48
8 - Assistência Técnica

Acreditamos que com as informações contidas neste manual, o usuário terá


condições de esclarecer suas dúvidas sobre o Lancer.
Se ocorrerem imprevistos, lhe aconselhamos procurar assistência no revendedor
mais próximo. Este, se julgar necessário, solicitará auxílio à Assistência Técnica
JAN, que estará a disposição para resolver os problemas com a máxima rapidez
possível.
Na seqüência são dados alguns esclarecimentos sobre garantia e a reposição de
peças.

8.1 - Peças de reposição


Ao necessitar repor peças no Lancer use somente peças originais JAN, que são
devidamente projetadas para o produto, dentro das condições de resistência
e ajuste a fim de não prejudicar a funcionalidade do mesmo.
A reposição de peças originais preserva o direito à garantia ao cliente.
Ao solicitá-las no seu revendedor, informe sempre o número de fabricação do
Lancer, indicado na plaqueta (1).
O catálogo de peças anexado ao final deste manual (Parte II) facilita a tarefa
do pedido de peças.

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