Luciana Camargo de Oliveira Melo
Luciana Camargo de Oliveira Melo
Luciana Camargo de Oliveira Melo
RIBEIRÃO PRETO
2020
LUCIANA CAMARGO DE OLIVEIRA MELO
RIBEIRÃO PRETO
2020
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a
fonte.
Aprovado em ........../........../...............
Presidente
Comissão Julgadora
À minha querida orientadora Profª. Drª. Juliana Cristina dos Santos Monteiro.
Ao meu pequeno Arthur, minha vidinha. Ter você é a minha maior benção.
Você é a inspiração, alegria e razão da minha vida... Te amo tanto,
incondicional e infinitamente, daqui até o fim do universo...
Aos meus amados pais Edna e Osmar, tenho muita gratidão por tudo que
fizeram por mim. Vocês são essenciais na minha vida. Que Deus continue
abençoando-os. Obrigado por tudo, eu amo muito vocês.
Às minhas queridas irmãs Renata e Giseli pelo carinho e amizade que nos
une. Alice e Igor pela alegria em ser titia... Obrigada por existirem na minha
vida, eu simplesmente amo vocês.
À toda minha família e amigos que sempre torceram por mim, estando perto
ou longe, o que importa é o sentimento...
Às professoras pelas quais tenho profunda admiração e apreço, Profª Drª
Flávia Azevedo Gomes-Sponholz e Profª Drª Adriana Moraes Leite, agradeço
pelas importantes contribuições e ensinamentos desde minha graduação,
me sinto honrada por terem feito parte destas fases da minha vida, e
também pela participação no exame de qualificação deste trabalho.
Se alguém não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto
Albert Einstein
Einstein A. Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1981.
RESUMO
MELO, L.C.O. Influência dos transtornos depressivo e de ansiedade na
autoeficácia materna para amamentação. 2020. 130 f. Tese (Doutorado em
Ciências) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto, 2020.
The practice of breastfeeding is the most effective isolated action that promotes
impact on the mother's and child's integral health, besides feeding, reinforces
bonding, promotes affection and protection, impacting on the health indicators of all
society. The literature emphasizes the involvement of psychosocial factors in the
breastfeeding process, such as self-efficacy and mental disorders, as strong
determinants of this practice. Thus, the objectives of this study were: To verify the
influence of depressive and anxiety disorders on breastfeeding self-efficacy among
puerperal women; to identify the prevalence of the indicators of depressive disorder,
of trait anxiety and state anxiety among puerperal women at the intervals of 60, 120
and 180 days postpartum; to identify the level of self-efficacy for breastfeeding at the
same intervals; and to verify the association between the indicators of depressive
disorder, and the trait anxiety and state of these puerperal women with breastfeeding
self-efficacy at the intervals studied. It was an analytical, longitudinal and prospective
study, with users of the Unified Health System in Ribeirão Preto/SP. A total of 186
female puerperals participated. Data were collected from July 2018 to November
2019, using four instruments: a characterization questionnaire, the Edinburgh
Postnatal Depression Scale (EPDS), the Trace-State Anxiety Inventory (IDATE) and
the Breastfeeding Self-Eficacy Scale - Short Form (BSES-SF). The data were
processed and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences, SPSS,
version 17.0. P values lower than 0.05 were considered significant. Most of the
participants were exclusively breastfeeding at 60 and 120 days of puerperium. In the
three moments studied, the majority presented a high level of self-efficacy, did not
present indications of depressive disorder, and presented low levels of anxiety. The
highest levels of self-efficacy were significantly associated to the variables: not being
exclusively breastfeeding at the time of collection (p=0.0000), age (p=0.0050),
occupation (p=0.0314), marital status (p=0.0117) and presenting postpartum
complications (p=0.0124). High self-efficacy was associated with SMA at 60 days
and 120 days, with no depressive disorder and low levels of anxiety at 60 days. It is
concluded that a greater attention to the mental health of puerperal women is
necessary, considering that women who did not present indications of depression
and anxiety had higher levels of self-efficacy for breastfeeding, a situation that may
imply a longer exclusive breastfeeding time. Efforts should be made to reduce the
chances of early weaning and improve women's mental health in the post-partum
period, thus contributing to better indicators of the living conditions of women and
their babies in the breastfeeding process, helping to consolidate the benefits of this
practice.
NOS CUIDADOS COM O BEBÊ E RENDA FAMILIAR EM REAIS. RIBEIRÃO PRETO, 2019. ... 58
........................................................................................................................... 65
TABELA 9 - ANÁLISE DA AUTOEFICÁCIA PARA AMAMENTAÇÃO ASSOCIADA ÀS VARIÁVEIS
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 21
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 23
3 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 46
4 MATERIAL E MÉTODO..................................................................................................................... 48
5 RESULTADOS ................................................................................................................................... 58
6 DISCUSSÃO ...................................................................................................................................... 71
7 CONCLUSÕES .................................................................................................................................. 85
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 93
APÊNDICES........................................................................................................................................ 113
Apresentação
Apresentação 21
APRESENTAÇÃO
Introdução*
____________________________
Esta tese foi revisada de acordo com a nova Ortografia da Língua Portuguesa, vigente no Brasil desde 2009.
Introdução 24
1 INTRODUÇÃO
2025, pelo menos 50% das crianças na faixa etária de zero ao sexto mês de vida,
sejam nutridas somente com leite materno (WHO, 2017).
No tocante a temática, as pesquisas realizadas na esfera nacional
reconheceram que, posteriormente a implementação do Programa Nacional de
Incentivo ao Aleitamento Materno que aconteceu nos primeiros anos da década de
1980, houve uma progressiva elevação nos indicadores relacionados a esta prática.
De acordo com um estudo realizado que utilizou dados derivados de outras
investigações nacionais (realizados em 1986, 1996 e 2006), os resultados
identificaram que os valores referentes à prevalência de AME obteve acréscimo de
34,2 pontos percentuais entre os anos de 1986 e 2006, indo de 2,9% para 37,1%
(BOCCOLINI et al., 2017).
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil – ENANI - 2019, a mais
recente pesquisa nacional realizada sobre indicadores de aleitamento materno, com
representatividade para todas as regiões do Brasil, mostrou índices nacionais de
AME em menores de seis meses de 45,7%, resultando em um aumento de 42,8
pontos percentuais nos 34 anos desde a primeira pesquisa em 1986, o que
corresponde a um incremento de cerca de 1,2% ao ano (BRASIL, 2020).
No entanto, a constatação deste aumento nos indicadores de aleitamento em
nosso país, demonstra que bebês até o sexto mês de vida recebem menos tempo
de nutrição materna exclusiva do que o recomendado pela OMS, que considera
como ruim a prevalência quando se apresenta de zero até 11% do total de crianças
amamentadas até completarem seis meses, como razoável de 12% a 49%, como
bom de 50% a 89% e como muito bom de 90% a 100% (WHO, 2008; BRASIL,
2015).
No município de Ribeirão Preto, na pesquisa mais recente realizada em 2016,
constatou valores relacionados à pratica do aleitamento materno exclusivo em
crianças na faixa etária que compreende até o sexto mês de vida de 59,5 %
(RIBEIRÃO PRETO, 2016).
A prática de amamentar, bem como sua duração, pode sofrer influências
multifatoriais, dentre eles podemos destacar os problemas relacionados à
assistência ao parto, os nascidos de parto cesáreo, o baixo peso ao nascer, a
deficiência de orientação ao aleitamento no hospital e, cuidados prestados ao
Introdução 28
são depressão, ansiedade e estresse, visto que é estimado para 2020 que a
depressão seja a segunda maior causa de incapacitação da população mundial
(SANTANA et al., 2016).
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM –V, da
Associação Psiquiátrica Americana (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION,
2015) traz a definição:
1.1.2Transtorno de Ansiedade
agente, portanto, consiste em ser capaz de sugestionar e decidir sobre suas próprias
ações e o contexto na qual ocorrem, é agir deliberadamente e ser transformado por
suas ações (BANDURA, 2008).
Sendo assim, ao caracterizar o agenciamento humano, o autor refere-se a
quatro características humanas essenciais: a intencionalidade, que significa possuir
a habilidade em idealizar seu modo de agir e elaborar meios para sua execução; a
antecipação, que representa o indivíduo que se antepõe aos desfechos criados por
suas ações e dessa maneira permite-se estimular a um maior empenho; a
autorreatividade, onde o individuo ajuíza, acompanha e pondera suas atitudes; e a
autorreflexão, onde a pessoa consegue discernir sobre suas ações e usar deste
posicionamento para alterar o que for preciso (BANDURA, 2004; BARROS;
BATISTA DOS SANTOS, 2010).
Ainda consoante a esta teoria, o que mais impacta o agenciamento humano
são as próprias convicções do individuo, e dentre estas convicções está a
autoeficácia que nos permite avaliar possibilidades e a partir de então regular
nossas ações em razão de conseguir um resultado considerado ideal, sendo esta
considerada como a convicção que mais potencializa o comportamento humano
(BANDURA, 1987).
Importante destacar que não se faz suficiente o fato do indivíduo possuir o
conhecimento e as aptidões necessárias para realizar uma determinada atribuição
ou atitude é realmente necessário que ele entenda-se como capaz para executá-las
(BANDURA, 1977).
A construção da teoria da autoeficácia, desenvolvida pelo psicólogo Albert
Bandura, contribuiu para a expansão de estudos sobre o comportamento humano
em diversas composições. De acordo com o canadense, a autoeficácia é uma
convicção acerca do seu potencial em conduzir com êxito uma deliberada atividade.
Portanto, este sentimento denominado confiança pode impactar suas decisões e até
mesmo sua atuação profissional (BANDURA, 1989; AZZI; POLYDORO, 2006,
BARROS; BATISTA DOS SANTOS, 2010).
A autoeficacia, portanto, não é considerada como parte consolidada do
indivíduo em razão de sua personalidade, mas que é influenciada pela circunstancia
que o envolve e também a depender de cada situação, sendo considerada como um
fator variável (BUSOT, 1997). Desta maneira, é possível dizer que a depender do
Introdução 38
Hipóteses do Estudo
Hipóteses do estudo 44
2 Hipóteses do Estudo
Com base no exposto até aqui, foram formuladas as seguintes hipóteses para
este estudo:
Objetivos
Material e Método 46
3 OBJETIVOS
Material e Método
Material e Método 48
4 MATERIAL E MÉTODO
al., 2012), com autorização das pesquisadoras (APÊNDICE C). A autoeficácia para
amamentação obtida por meio da escala é configurada de acordo com os valores
referidos, sendo que a escala total com 14 itens, com variação de 1 a 5 pontos para
cada item, apresenta valor mínimo de 14 e valor máximo de 70 pontos. Assim, a
BSFS-SF considera autoeficácia baixa: de 14 a 32 pontos; autoeficácia média: de 33
a 51 pontos; autoeficácia alta: de 52 a 70 pontos (DODT, 2012; ORIÁ, 2008).
Este instrumento fornece subsídios ao profissional que atende a mulher em
aleitamento materno para atuar quando necessário na efetivação de cuidados
voltados à prevenção do desmame precoce e, dessa maneira, promover melhores
condições que contribuem para o bem-estar físico e mental da mãe e da criança
(ORIÁ; XIMENES, 2010).
A coleta de dados iniciou-se em outubro de 2018 e teve conclusão em julho
de 2019, foi realizada na unidade de saúde selecionada em uma sala reservada
próxima ao local da espera para a consulta com o pediatra e da sala de vacinação,
que foi solicitada previamente ao gerente da unidade de saúde para não interferir no
atendimento. A coleta de dados levou um tempo total de aproximadamente 15
minutos. O cronograma da coleta de dados foi definido juntamente com a gerência
da unidade, no intuito de interferir minimamente na rotina dos profissionais.
Os dados foram obtidos em três períodos distintos:
- Primeiro momento: quando as mulheres compareceram à unidade de saúde
acompanhando seus filhos para realizar a consulta de puericultura ou vacinação do
2º mês de vida (60 dias de pós-parto). Após a realização da consulta ou vacinação,
foram aplicados o primeiro, segundo, terceiro e quarto instrumentos de coleta de
dados.
- Segundo momento: quando as mulheres compareceram à unidade de saúde
acompanhando seus filhos para realizar a consulta de puericultura ou vacinação do
4º mês de vida (120 dias de pós-parto). Após a realização da consulta ou vacinação,
o segundo, o terceiro e o quarto instrumentos de coleta de dados foram aplicados.
- Terceiro momento: quando as mulheres compareceram à unidade de saúde
acompanhando seus filhos para realizar a consulta de puericultura ou vacinação do
6º mês de vida (180 dias de pós-parto). Após a realização da consulta ou vacinação,
o segundo, o terceiro e o quarto instrumentos de coleta de dados foram
empregados.
Material e Método 53
Variável dependente:
- Nível da confiança materna na amamentação no puerpério: esta variável foi
coletada por meio do instrumento BSES-SF descrito anteriormente.
Variáveis independentes:
- As variáveis independentes foram avaliadas por meio da utilização dos seguintes
instrumentos: instrumento sociodemográfico, instrumento EPDS e instrumento
IDATE, descritos anteriormente.
Resultados
Resultados 58
5 RESULTADOS
Fizeram parte deste estudo 186 puérperas, sendo que a idade média foi de 26
anos, com idade mínima de 18 anos e idade máxima de 47 anos e desvio-padrão de
6,25.
A Tabela 1 apresenta a distribuição das participantes do estudo quanto às
variáveis: idade, cor autorreferida, escolaridade, religião, ocupação, estado marital,
recebimento de auxílio nos cuidados com o bebê e renda familiar em reais.
Com relação à cor da pele, a cor parda foi referida por 60,8% do total das
participantes. No item escolaridade, 43,0% das puérperas referiram ter o Ensino
Médio Completo, e a maioria das puérperas declarou ter alguma religião (76,3%).
Sobre ocupação, 49,5% das participantes declararam que não realizam trabalho
remunerado fora do lar. Com relação à renda familiar mensal, a média entre as
mulheres que declararam a renda foi de R$2.300,45. Em relação ao estado marital,
a maioria referiu que tinha um companheiro, sendo que 55,9% eram amasiadas e
32,3% casadas.
Sobre receber ajuda de alguém com os cuidados com o bebê, a maioria das
mulheres referiu receber ajuda, sendo que 53,8% recebem ajuda do marido, 25,0%
recebem ajuda da mãe, outras 14,4% referiram receber ajuda de algum familiar,
5,3% recebem ajuda da sogra e 1,5% recebem ajuda de uma amiga.
conclusão
N (186) Frequência %
Cor autorreferida
Branca 43 23,1
Preta 25 13,4
Amarela 4 2,2
Parda 113 60,8
Vermelha 1 0,5
Escolaridade
Analfabeta 1 0,5
E. fundamental incompleto 30 16,1
E. fundamental completo 17 9,1
Ensino médio incompleto 45 24,2
Ensino médio completo 80 43,0
Ensino superior incompleto 6 3,2
Ensino superior completo 5 2,7
Pós-graduada 2 1,1
Religião
Possui religião 142 76,3
Crê em Deus, sem religião 27 14,5
Não tem religião 17 9,1
Ocupação
Trabalho remunerado no lar 13 7,0
Trabalho fora do lar 92 49,5
Não trabalha 81 43,5
Estado marital
Solteira 20 10,8
Casada 60 32,3
Amasiada 104 55,9
Divorciada ou separada 2 1,1
Auxílio cuidados com bebê
Sim 132
Não 54
Renda Familiar em reais n (157) DP=1529,13
Média 2.303,45
Mediana 2.000,00
Mínimo 300,00
Máximo 15.000
Omisso 29
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Resultados 60
n=186 Frequência %
Número de gestações
Uma 66 35,5
Duas 59 31,7
Três ou mais 61 32,8
Número de partos
Um 77 41,4
Dois 55 29,6
Três ou mais 54 29,0
continua
Resultados 61
conclusão
n=186 Frequência %
Número de abortos
Nenhum 153 82,3
Um 25 13,4
Dois 7 3,8
Três ou mais 1 0,5
Número de filhos vivos
Um 78 41,9
Dois 57 30,6
Três ou mais 51 27,4
Planejamento da gestação
Sim 90 48,4
Não 96 51,6
Intercorrência no parto
Sim 22 11,8
Não 164 88,2
Intercorrência no pós-parto
Sim 22 11,8
Não 164 88,2
Tipo de parto
Normal 117 62,9
Cesárea 69 37,1
Fonte: Elaborado pela autora (2019).
N= 186 Frequência %
Sexo do neonato
Masculino 97 52,2
Feminino 89 47,8
Aleitamento na primeira hora
Sim 135 72,6
Não 51 27,4
Peso ao nascer (gramas)
Média 3307,32 (DP= 597,5)
Mediana 3252,50
Mínimo 2030,00
Máximo 5200,00
Fonte: Elaborado pela autora (2019).
AME
Tempo (dias) SIM NÃO
Frequência % Frequência % Total
60 130 69,9 56 30,1 186
120 83 51,2 79 48,8 162
180 38 25,9 109 74,1 147
Fonte: Elaborado pela autora (2019)
Resultados 63
Ansiedade-estado
Tempo Alta Média Baixa
(dias) Frequencia % Frequencia % Frequencia % Total
60 3 1,6 60 32,2 123 66,2 186
120 1 0,6 43 26,6 118 72,8 162
180 1 0,6 35 23,9 111 75,5 147
Fonte: Elaborado pela autora (2019).
Discussão
Discussão 71
6 DISCUSSÃO
quatro meses; sendo assim, a autoeficácia pode atingir baixos níveis entre as
puérperas que não tem direito a este período estendido, podendo a prática do
aleitamento cessar antes do período recomendado (RODRIGUES et al., 2015).
Os locais de trabalho podem ajudar a fortalecer esse momento que as
mulheres vivenciam, proporcionando ambientes que apoiem as mães que
amamentam e que trabalham, aumentando a autoeficácia relacionada. Nesse
sentido, estudo realizado no Ceará encontrou relação significante entre ter ocupação
e baixos níveis de autoeficácia materna, sugerindo, assim que o fato da mulher
trabalhar fora faz com que muitas mães abandonem ou complementam esta prática
precocemente (UCHOA et al., 2014). Em uma revisão integrativa observou-se que o
trabalho formal pode ser considerado como contribuinte para níveis de autoeficácia
baixos, supostamente, porque as preocupações e incertezas da mãe em ter que
retornar ao trabalho e se poderá continuar a amamentação, podem levar a aumento
de sintomas de esgotamento e desânimo que interferem na autoeficácia de
amamentação (RODRIGUES et al., 2014). Outro estudo conclui que as mães que
estavam desempregadas ou trabalhando apenas em tempo parcial relataram
pontuações mais altas em todas as categorias de autoeficácia para amamentação,
em comparação com mães empregadas em tempo integral (BOTHA et al., 2020).
Com relação ao estado marital, observou-se na literatura relacionada, que
mulheres com companheiro têm cerca de 40% maior prevalência de autoeficácia alta
para amamentação, quando comparadas às que não possuem companheiro
(p=0,023) (SOUZA et al., 2020). Este fato se sustenta, pois o suporte social recebido
por pessoas significativas pela puérpera, incluindo o marido, as avós e os amigos,
está correlacionado com maior autoeficácia para amamentação (GUIMARÃES et al.,
2017), como aconteceu com as participantes do presente estudo.
No que tange às intercorrências no pós-parto, variável que apresentou
associação estatística significativa com a autoeficácia no presente estudo, verifica-
se na literatura que a condição biológica de doença materna na forma de
intercorrências no puerpério, seja com a mama durante a amamentação por fissuras,
sangramento ou mesmo a percepção de leite insuficiente apresentam-se como
fragilizadores da amamentação, pois podem estar relacionados com o afastamento
entre mãe e bebê, dor materna e uso de medicamentos contraindicados na
amamentação (WAGNER et al., 2020). Desta maneira, pode ocorrer o desinteresse
Discussão 81
Conclusões
Conclusões 85
7 CONCLUSÕES
Implicações para a
prática e a pesquisa
Implicações para a prática e pesquisa 88
que a prática profissional está pautada para além das competências acerca da
fisiologia e técnica para o manejo do aleitamento. As ações são articuladas
considerando possíveis transtornos mentais para além do campo biológico, social e
emocional, reforçando a valorização das habilidades e das experiências das
mulheres durante o processo de aleitamento. Esta conclusão pode ser considerada
como resultado de ações referentes às mudanças nas práticas profissionais e à
reorganização dos processos de trabalho, referenciados pelas condições básicas de
saúde da população em consonância com os princípios estabelecidos pela EAAB,
importante estratégia adotada neste município.
Diante do que foi relatado, almejamos que o desfecho do presente estudo
possa estimular e contribuir para a construção de relações de diálogo, mais
próximas e ampliadas entre a mulher e quem à assiste no processo de aleitamento
materno, integrando ações de prevenção à saúde mental e fortalecendo a
autoeficácia materna para amamentação.
Deseja-se que haja contribuição dos resultados aqui apresentados para um
real avanço e aprimoramento da literatura científica sobre a temática, fornecendo
subsídios para a realização de futuras investigações que avaliem demais desfechos
de saúde materno-infantil e de saúde mental, no sentido de compreender a
complexidade que envolve a experiência de amamentar vivenciada pelas mulheres.
Ressalta-se o quão importante se torna o incentivo sobre as condutas
profissionais no sentido de superarem a concepção informativa, inspirando a
participação emancipada da mulher no processo de aleitamento materno,
considerando e valorizando suas experiências pessoais, além de se compreender de
forma abrangente o ciclo gravídico-puerperal.
Referências 92
Referências
Referências 93
REFERÊNCIAS
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Apêndices 112
Apêndices
Apêndices 113
APÊNDICES
Assinatura do pesquisador:
___________________________________________________
Anexos
Anexos 119
ANEXOS
Marque com um X a resposta que melhor reflete como você tem se sentido nos
últimos sete dias:
Leia cada pergunta e faça um círculo ao redor do número à direita da afirmação que
melhor indicar como você se sente agora, neste momento. Não gaste muito tempo
numa única afirmação, mas tente dar uma resposta que mais se aproxime de como
você se sente neste momento.
AVALIAÇÃO
Muitíssimo-------4
Um pouco-------2
Bastante----------3
Absolutamente não----1
1 Sinto-me calmo 1 2 3 4
2 Sinto-me seguro 1 2 3 4
3 Estou tenso 1 2 3 4
4 Estou arrependido 1 2 3 4
5 Sinto-me à vontade 1 2 3 4
6 Sinto-me perturbado 1 2 3 4
7 Estou preocupado com possíveis infortúnios 1 2 3 4
8 Sinto-me descansado 1 2 3 4
9 Sinto-me ansioso 1 2 3 4
10 Sinto-me “em casa” 1 2 3 4
11 Sinto-me confiante 1 2 3 4
12 Sinto-me nervoso 1 2 3 4
13 Estou agitado 1 2 3 4
14 Sinto-me uma pilha de nervos 1 2 3 4
15 Estou descontraído 1 2 3 4
16 Sinto-me satisfeito 1 2 3 4
Anexos 123
17 Estou preocupado 1 2 3 4
18 Sinto-me confuso 1 2 3 4
19 Sinto-me alegre 1 2 3 4
20 Sinto-me bem 1 2 3 4
Anexos 124
Leia cada pergunta e faça um círculo em redor do número à direita que melhor
indicar como você geralmente se sente. Não gaste muito tempo numa única
afirmação, mas tente dar a resposta que mais se aproximar de como você se sente
geralmente.
AVALIAÇÃO
Quase sempre-------4
Frequentemente-----3
Às vezes--------------2
Quase nunca----------1
1 Sinto-me bem 1 2 3 4
2 Canso-me facilmente 1 2 3 4
3 Tenho vontade de chorar 1 2 3 4
4 Gostaria de poder ser tão feliz quanto os outros parecem ser 1 2 3 4
5 Perco oportunidades porque não consigo tomar decisões 1 2 3 4
rapidamente
6 Sinto-me descansado 1 2 3 4
7 Sou calmo, ponderado e senhor de mim mesmo 1 2 3 4
8 Sinto que as dificuldades estão se acumulando de tal forma 1 2 3 4
que não as consigo resolver
9 Preocupo-me demais com as coisas sem importância 1 2 3 4
10 Sou feliz 1 2 3 4
11 Deixo-me afetar muito pelas coisas 1 2 3 4
12 Não tenho muita confiança em mim mesmo 1 2 3 4
13 Sinto-me seguro 1 2 3 4
14 Evito ter que enfrentar crises ou problemas 1 2 3 4
15 Sinto-me deprimido 1 2 3 4
16 Estou satisfeito 1 2 3 4
Anexos 125