Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

01 Caderno Questoes Filosofia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 15

pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS


SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

CONCURSO PÚBLICO - EDITAL N.008/2010


CADERNO DE QUESTÕES
PARA CARGO DE PROFESSOR - NÍVEL III

FILOSOFIA

Caderno

TIPO-1
SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
1 Confira inicialmente se o tipo deste caderno, TIPO-1, coincide com o que está registrado em seu cartão-
resposta. Em seguida, verifique se ele contém 50 questões objetivas e 3 questões discursivas. Caso o caderno
esteja incompleto, tenha qualquer defeito, ou apresente divergência quanto ao tipo, solicite ao aplicador de
prova a substituição, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse sentido.

2 Cada questão apresenta quatro alternativas de resposta, das quais apenas uma é a correta. Preencha no
cartão-resposta a letra correspondente à resposta assinalada na prova.

3 O cartão-resposta e a folha de resposta das questões discursivas são personalizados e não haverá
substituição em caso de erro. Ao recebê-los verifique se seus dados estão impressos corretamente, caso
contrário, notifique ao aplicador de prova o erro constatado.

4 O desenvolvimento das questões discursivas deverá ser feito com caneta esferográfica de tinta preta, na
respectiva folha de resposta. RESPOSTAS A LÁPIS NÃO SERÃO CORRIGIDAS E TERÃO PONTUAÇÃO
ZERO.

5 O tempo de duração das provas é de 5 horas, já incluídas a marcação do cartão-resposta, a leitura dos
avisos e a coleta da impressão digital.

6 Você só poderá retirar-se definitivamente da sala e do prédio após terem decorridas duas horas de prova
e poderá levar o caderno de prova somente no decurso dos últimos trinta minutos anteriores ao horário
determinado para o término das provas.

7 AO TERMINAR, DEVOLVA O CARTÃO-RESPOSTA E A FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTÕES


DISCURSIVAS AO APLICADOR DE PROVA.

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

CONHECIMENTOS GERAIS soras dos gatos.


Lembro-me de meninas na minha infância que cantavam essas
Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 04.
músicas e ainda assim choravam quando os meninos ensaia-
De 1984 a 2010 vam torturar pequenos animais só para vê-las chorar e assim
chegar perto delas. Como era bom jogar baratas mortas no lan-
No romance "1984", de George Orwell, o personagem principal che das meninas só para ver elas pularem deliciosamente das
trabalha alterando os arquivos históricos para moldar as consci- suas cadeiras em lágrimas.
ências para o bom convívio social. Chegamos à época em que O Lobo Mau não pode mais ser mau e comer a vovozinha da
essa distopia (contrário de utopia) virou realidade. Só que, des- Chapeuzinho Vermelho. Muito menos o Caçador pode salvá-la,
ta vez, pelas mãos dos herdeiros dos projetos utópicos "mais porque estaria estimulando às meninas sonharem com prínci-
bem-intencionados". pes encantados. O novo fascismo quer que os lobos sejam bon-
Porém, antes, um reparo. A política é um mal necessário, mas zinhos (pobres lobos) e que as meninas não sonhem com caça-
existem formas e formas de política. A minha pode ser entendi- dores que as protejam (coitadas). Sim, 1984 é agora.
da como uma política herdada de autores como Isaiah Berlin, fi- PONDÉ, Luiz Felipe. De 1984 a 2010. In: Folha de S. Paulo. 5 abr. 2010.
lósofo e historiador das ideias do século 20, judeu nascido em
Riga, Letônia, radicado na Inglaterra. Em matéria de política, Considere a frase conclusiva “Sim, 1984 é agora” do texto
prefiro sempre os britânicos aos franceses ou alemães. Tal de Pondé para responder às questões 01 e 02.
como ele diz em seu recém-publicado no Brasil "Idéias Políticas
na Era Romântica" (Cia. das Letras), prefiro a liberdade à felici- ▬ QUESTÃO 01 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
dade.
A felicidade se declina no plural, porque os valores são confli- Considerando que o romance 1984 de Orwell foi publicado
tantes e não acredito em nenhuma forma de resolver essas di- em 1949, a constatação final, “Sim, 1984 é agora”, produz
ferenças. A melhor sociedade é a sociedade na qual ninguém uma ironia por meio de
tem razão (ninguém sabe a verdade definitiva sobre o bem e o
mal), mas um número significativo de pessoas consegue convi- (A) um subentendido que coloca o presente como uma
ver razoavelmente, mesmo sem saber a verdade sobre o bem e negação do futuro construído por Orwell em sua obra.
o mal.
O furor coletivo de "verdades do bem" deve ser mantido sob (B) um pressuposto de que a atualidade tem mais proble-
controle rígido assim como delírios de um serial killer numa noi- mas do que Orwell, no passado, previu para o futuro.
te de calor insuportável. A sociedade é o lugar do apenas tole-
(C) uma ambiguidade que tanto atualiza uma trama fic-
rável.
E a profecia de Orwell? Todo mundo já tinha ouvido falar que na cional do passado no presente quanto compara a
China o governo estaria alterando os livros de história das esco- atualidade com o passado.
las para que a Revolução Cultural Chinesa (uma das maiores (D) uma atenuação da crítica feita tanto às práticas bem-
monstruosidades cometidas na história da humanidade) desa-
intencionadas do presente quanto às previsões do
parecesse da memória das gerações mais jovens. Vale lembrar
que muitas das pessoas que entre nós se preparam para assu- passado.
mir o governo concordavam com aquelas atrocidades: matar,
saquear, sequestrar gente inocente. ▬ QUESTÃO 02▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Mas o que dizer de países democráticos como o Canadá? Re-
No livro 1984, George Orwell mostra como uma sociedade
centemente, estudantes e professores "amantes da liberdade"
quase lincharam uma intelectual americana, Ann Coulter, e im- oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que
pediram que ela falasse numa universidade. Não ouvi nenhum se opuser a ela. Tal sociedade controla não só a
dos intelectuais de plantão defendê-la. Era de esperar que mui- economia, mas a mente e o coração das pessoas. A frase
tas mulheres do mundo das letras não o fizessem, uma vez que conclusiva “Sim, 1984 é agora” pode ser assim explicada:
ela é loira e gostosa, pecados imperdoáveis para intelectuais
feias e azedas. A causa da fúria da "comunidade intelectual" da
(A) Os discursos atuais que pregam ações politicamente
universidade no Canadá era porque essa loira conservadora é corretas alteram a história natural das sociedades,
conhecida por não rezar na cartilha dos opressores "do bem". assim como os arquivos históricos no romance de
O Canadá é um dos países mais totalitários no que se refere à Orwell foram alterados.
repressão ao uso livre da linguagem e à crítica aos costumes
da nova casta fascista que empesteia o mundo.
(B) As tentativas de mudança no comportamento das
Lá, de repente, você pode ser preso porque usou uma palavra pessoas e na língua por elas usada são inúteis, visto
que esta casta julga inapropriada. Toda vez que estamos diante que a força maior está na naturalidade das coisas, tal
do controle oficial da língua, estamos diante de um regime como postula a profecia de Orwell.
opressor.
Mas fiquemos em nossa cozinha e deixemos os canadenses
(C) Os meios de controle social da sociedade moderna
afogados em seu fascismo do detalhe. pautam-se exclusivamente nos registros escritos e
Outro dia vi na mão de uma colega uma foto do "novo Saci". Ti- falados, já que eles manifestam as impropriedades
raram o cachimbo da boca do Saci. Eu, que sou um amante de vocabulares já denunciadas pelo romance 1984.
cachimbos e charutos cubanos (e viva la Revolución!!), me senti
diretamente afetado. Meu irmão de fé, o Saci, está sendo repri-
(D) As organizações do bem existentes no mundo hoje
mido. A ideia é que, com cachimbo, ele é um mau exemplo para trabalham para combater as organizações do mal,
as crianças. Imagino que esses caras acham que bom exemplo que são inconsequentes ao divulgarem palavras e
é mulher vestida de homem coçando o saco. imagens imorais, conflito já descrito no livro 1984.
Outro caso recente é a perseguição a velhas cantigas de roda e
histórias infantis. Por exemplo, o "atirei o pau no gato" deve vi-
rar "não atire o pau no gato" para que as crianças não cresçam
espancando gatos por aí. O fascismo "verde" chega ao ponto
de tirar das crianças uma música divertida para torná-las defen-

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 03 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A alteração dos livros de história das escolas da China, o
quase linchamento da intelectual americana no Canadá, a
retirada do cachimbo da boca do Saci e a mudança das le-
tras das canções infantis são exemplos apresentados pelo
autor para dar crédito à sua tese. O trecho que explicita
melhor a tese reforçada por tais exemplos é:
(A) “O fascismo 'verde' chega ao ponto de tirar das crian-
ças uma música divertida para torná-las defensoras
dos gatos.”
(B) “[...] muitas das pessoas que entre nós se preparam
para assumir o governo concordam com aquelas atro-
cidades: matar, saquear, sequestrar gente inocente”.
(C) “O Canadá é um dos países mais totalitários no que
se refere à repressão ao uso livre da linguagem e à
crítica aos costumes [...]”
(D) “O furor coletivo de ‘verdades do bem’ deve ser man-
tido sob controle rígido assim como delírios de um se-
rial killer numa noite de calor insuportável”.

▬ QUESTÃO 04 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A expressão “amantes da liberdade” foi utilizada pelo autor
para
(A) revelar que tanto professores quanto alunos cana-
denses exageram no uso da liberdade.
(B) denunciar que há uma distância entre o discurso e a
prática de professores e alunos canadenses.
(C) mostrar que, para a comunidade universitária do Ca-
nadá, a liberdade tem um limite.
(D) marcar que, nas universidades do Canadá, a liberda-
de é entendida fora do sentido usual.

▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


Leia o texto a seguir para responder às questões 05 e 06.

Disponível em: <http://busca.uol.com.br/imagem/index.html?ref=homeuol&ad=on&y=11&q =ler+e+escrever&x=39&start=12>


Acesso em: 08 abr 2010. (Adaptado)

▬ QUESTÃO 05 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Conforme o texto dos quadrinhos, a língua oferece recursos para que seu usuário possa expressar com palavras o modo
de realização de uma ação, as atitudes, as características e os sentimentos de personagens. Com base nessa afirma-
ção, pode-se depreender que o
(A) conhecimento das formas gramaticais determina a produção de diferentes enunciados em qualquer contexto.
(B) domínio das regras gramaticais é condição para que o falante se expresse corretamente.
(C) acesso às informações do texto é possibilitado pelo conhecimento que o falante tem das regras gramaticais.
(D) uso das diferentes formas gramaticais é determinado pelos sentidos que o usuário da língua quer produzir.

▬ QUESTÃO 06 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O fenômeno gramatical que possibilitou, no texto, a criação do efeito de lentidão no verbo “converter” é
(A) o uso de uma locução verbal no gerúndio.
(B) a voz passiva da oração.
(C) o modo indicativo em que o verbo se encontra.
(D) a flexão no pretérito do verbo auxiliar.

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 07 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ (C) planejar e destinar recursos financeiros à criação de
condições de acesso ao ensino e permanência nele,
O pensamento pós-moderno questiona os limites do proje-
além de ampliação das possibilidades já existentes.
to de racionalidade moderna e suas pretensões universa-
listas sobre o progresso, a felicidade e a liberdade. O mun- (D) julgar as disputas, envolvendo a concretização do di-
do moderno, baseado na cultura ocidental e em suas tec- reito de preparo da pessoa para o trabalho, bem
nologias, ancora-se na certeza e na ordem, a pós-moder- como para o exercício da cidadania em uma socieda-
nidade, por sua vez, caracteriza-se pela: de que estabelece fina sintonia entre a racionalidade
(A) complexidade, indeterminação, identidades híbridas, econômica e os fins educacionais.
tecnologias eletrônicas, práticas culturais locais e es-
paços públicos plurais. ▬ QUESTÃO 10 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

(B) autoridade, participação, rígida disciplina, informatiza- O multiculturalismo como um discurso crítico de raça e pe-
ção e qualidade do trabalho com conhecimento. dagogia precisa romper o silêncio em relação ao seu papel
na dissimulação de como a dominação branca coloniza as
(C) autonomia, treinamento de habilidades, equipamen- definições do normal. Para que isso ocorra, um dos desa-
tos tecnológicos, instrução popular e inovação dos fios políticos e pedagógicos que se coloca aos educadores
métodos das ciências naturais. críticos é
(D) informação, adoção de conteúdos formais, demons-
(A) velar os interesses políticos presentes nas formas de
tração racional e científica e prática do trabalho in-
educação multicultural que traduzem as diferenças
dustrial.
culturais em estilo de aprendizagem, separando a
cultura do poder e da luta.
▬ QUESTÃO 08 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O pensamento pedagógico brasileiro constitui-se do esfor- (B) transmitir conhecimentos fundamentados nas rela-
ço de análise crítica de vários autores ao pensamento pe- ções assimétricas que produzem a instrumentaliza-
dagógico oficial. Uma das sínteses mais conhecidas é a ção do ensino, abolindo questões de poder, história,
de Dermeval Saviani, que identifica na história da educa- ética.
ção as seguintes tendências: (C) confrontar os discursos educacionais que encaram a
(A) pedagogia do consenso, pedagogia do conflito, peda- educação como uma atividade descontextualizada,
gogia libertária, pedagogia da diferença. isenta de tensões sociais, políticas e raciais.

(B) concepção reprodutivista, concepção revolucionária, (D) estimular o desenvolvimento de teorias que desta-
concepção bancária, concepção cultural. quem igualdade e justiça aos grupos étnico-raciais
pelas formas dominantes de educação multicultural
(C) concepção humanista tradicional, concepção huma- na modernidade.
nista moderna, concepção analítica, concepção dialé-
tica. ▬ QUESTÃO 11 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(D) pedagogia dialógica, pedagogia da comunicação, pe- O currículo constitui significativo instrumento utilizado por
dagogia radical, pedagogia do oprimido. diferentes sociedades para desenvolver tanto os proces-
sos de conservação quanto os de transformação dos co-
▬ QUESTÃO 09 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ nhecimentos historicamente acumulados, bem como para
A educação como direito fundamental de caráter social socializar as crianças e os jovens segundo os valores tidos
realiza-se por meio de políticas públicas, que expressam como desejáveis (MOREIRA, 1997). Nesse sentido, por
determinada relação social de produção a ser concretiza- currículo entende-se:
da pelas instituições. O princípio de igualdade de condi- (A) programa oficial determinado pelo Ministério da Edu-
ções para o acesso e permanência na escola, por exem- cação e Cultura para ser desenvolvido pelas unida-
plo, constitui uma diretriz fundamental que deve informar des educacionais às quais é vedada a crítica e a par-
as políticas públicas educacionais. Assim, o trabalho de- ticipação na sua elaboração.
senvolvido pela instituição escolar não se restringe à sua
prática específica, ele possui uma finalidade social deter- (B) conjunto de normas e regras que orienta a previsão
minada pela concepção que o fundamenta. Nessa perspecti- de conceitos e procedimentos a serem transmitidos
va, cabe à escola: sequencialmente aos estudantes em contextos não
formais.
(A) implementar políticas públicas necessárias à concreti-
zação desse direito e criar condições reais para o seu (C) listagem de disciplinas, conteúdos e atividades a ser
gozo. sistematizada e executada nas escolas pelos profes-
sores em atendimento às exigências do mercado.
(B) desenvolver proposta pedagógica que contemple a
realidade local, conhecimentos científico-culturais re- (D) conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos (co-
levantes, metodologias que possibilitem a atribuição nhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos)
de sentido aos conteúdos, processos avaliativos con- que compõem uma proposta político-educativa, trans-
tínuos e ao acompanhamento dos grupos que apre- mitidos de modo explícito ou implícito nas práticas
sentem maior vulnerabilidade. pedagógicas e nas situações escolares.

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 12 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ QUESTÃO 14 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O movimento de renovação curricular ocorrido nos anos Dentre as características organizacionais da escola (estilo
1980 e 1990 focou a democratização do espaço escolar e de gestão, responsabilidade dos profissionais, liderança
o desenvolvimento de currículos centrados na escola, res- compartilhada, participação coletiva, formação dos profes-
pectivamente. Uma análise realizada por Moreira ( In. sores) destaca-se uma que se manifesta na sala de aula:
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE, Ano XXI,n.73, 2000) em qua- a cultura organizacional ou cultura da escola. Segundo Li-
tro capitais do Sul e Sudeste brasileiro evidencia dife- bâneo (2008), a cultura da escola sintetiza
rentes princípios para integração do currículo. São eles: (A) o sentido que as pessoas atribuem às coisas, os va-
(A) interdisciplinaridade, eixos norteadores e transver- lores, as atitudes, os modos de pensar e agir o que,
sais, princípios educativos e núcleos conceituais. de certa forma, mostra os traços característicos da
escola e das pessoas que nela atuam.
(B) sociabilidade, eixo comum, núcleo disciplinar especí-
fico e núcleo livre. (B) a posição universalista, que trabalha com a ideia de
que as crianças das camadas populares são carentes
(C) racionalidade, eixos adaptadores, princípios de resis- e que o conhecimento escolar deve suprir o déficit
tência e núcleo impulsionador. cultural desses alunos.
(D) produtividade, eixos cognitivos, núcleos procedimen- (C) a dificuldade de aprendizagem dos alunos, a precari-
tais e estruturadores de experiências. edade de recursos materiais e de recursos humanos
necessários ao desenvolvimento do processo de es-
▬ QUESTÃO 13 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ colarização.
O principal meio de assegurar a gestão democrática da (D) o impacto das políticas avaliativas sobre os proces-
escola é a participação, porque possibilita o envolvimento sos educativos desenvolvidos pela escola e sobre a
de professores, funcionários, pais e alunos no processo de expectativa de desempenho docente.
tomada de decisões. Nesse modelo de gestão democráti-
co-participativo, o trabalho em equipe é fundamental para ▬ QUESTÃO 15 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(A) o diagnóstico e a análise da escola, por meio da bus- O projeto político-pedagógico é o plano global da institui-
ca de informações reais e atualizadas que permitam ção, um instrumento teórico-metodológico para interven-
identificar as dificuldades sem preocupação com as ção e mudança da realidade (Vasconcellos, 2002). Nesse
causas e alternativas de superação. sentido, ele é
(B) a construção conjunta do ambiente de trabalho, por (A) um documento elaborado pelo coordenador pedagó-
meio da distribuição de responsabilidades, de forma gico da escola para atender a uma exigência legal de
colaborativa e solidária, visando à formação e à avaliação externa.
aprendizagem dos alunos. (B) uma sequência de passos, expressa em um texto ex-
tremamente preciso e correto, que deve evitar discus-
(C) a determinação de tarefas pelo diretor, a serem exe-
sões, conflitos e contradições no processo de elabo-
cutadas pelos membros da comunidade, propiciando
ração.
uma contenção de gastos dos recursos financeiros da
escola. (C) um elemento de organização e integração da ativida-
de educativa, composto por três dimensões: marco
(D) o desenvolvimento de uma mesma atividade por pes- referencial, diagnóstico, programação.
soas que tenham objetivos contrários em relação ao
projeto de formação dos estudantes. (D) uma tarefa educacional burocrática, que resulta no
preenchimento de formulários e planilhas, normal-
mente executada pela supervisão.

▬ QUESTÃO 16 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A avaliação educacional acontece em duas modalidades
distintas: a avaliação do sistema de ensino e a avaliação
do rendimento escolar. Freitas (2003) defende que as in-
formações decorrentes das avaliações do sistema sejam
utilizadas de modo a considerar a relação entre as condi-
ções oferecidas às escolas e os resultados apresentados.
Isso significa que os dados de desempenho deverão
(A) subsidiar as escolas na definição de prioridades em
consonância com sua realidade e metas.
(B) ser escalonados, resultando em comparação e clas-
sificação das escolas.
(C) subsidiar a política de estímulo às escolas por meio
da premiação.
(D) desencadear a competição entre as escolas, no senti-
do de galgarem melhores posições.

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 17 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Segundo Hoffman (2006), numa perspectiva construtivista de Grande parte das políticas educacionais brasileiras foi reo-
avaliação, a questão da qualidade do ensino deve ser analisa- rientada a partir de 2003, implicando alterações nos mar-
da em termos dos objetivos previstos. Assim, nessa perspec- cos regulatórios vigentes para a educação básica e supe-
tiva, qualidade do ensino significa: rior, pautadas no binômio inclusão e democratização
(A) padrões preestabelecidos em bases comparativas (DOURADO. In. EDUCAÇÃO & SOCIEDADE, n.100. es-
com padrões de comportamento ideal. pecial. 2007). Nesse sentido, destacam-se as seguintes
ações governamentais:
(B) quantidade informada pelo sistema de médias esta-
tísticas e índices numéricos. (A) ampliação do ensino fundamental de oito para nove
anos, políticas de ação afirmativa, criação do Fundo
(C) desenvolvimento máximo do estudante, por meio de
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Bá-
uma ação educativa voltada para a autonomia moral
sica.
e intelectual.
(D) capacidade de selecionar os mais aptos à aquisição (B) revisão total da LDB e de seu arcabouço legal, inclu-
de conhecimento e garantir a manutenção da hierar- sive as diretrizes de formação de professores da edu-
quia social. cação básica e superior.
(C) aprovação das diretrizes da carreira do magistério,
▬ QUESTÃO 18 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ prevendo jornada única, dedicação exclusiva, tempo
para estudo, para a pesquisa e análise do trabalho
Para Freitas (2003), o fenômeno da avaliação em sala de docente.
aula ocorre em dois planos: formal e informal. No plano da
avaliação formal estão as técnicas e os procedimentos, (D) transformação dos polos Universidade Aberta do Bra-
como provas e trabalhos, que conduzem a uma nota. No sil em centro de formação de professores, articulados
plano da avaliação informal, encontram-se: à Rede Nacional de Formação Continuada de profes-
sores, geridos pelas Faculdades de Educação.
(A) os aspectos instrucionais, que medem o domínio de
habilidades e técnicas desenvolvidas pelo aluno em
▬ QUESTÃO 21 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
situação de ensino.
(B) os mecanismos de aferir os conhecimentos científicos Conforme o que dispõe o Artigo 21, da Lei de Diretrizes e
aprendidos durante a exposição do conteúdo pelo Bases da Educação (LDB), Lei nº 9394/96, “ A educação
professor. escolar compõe-se de”:

(C) os testes relâmpagos, que possibilitam a classifica- (A) educação básica; ensino médio; educação de jovens
ção dos alunos que precisam receber reforço ou fa- e adultos; educação superior.
zer recuperação paralela. (B) educação básica, formada pela educação infantil, en-
(D) os juízos de valor, construídos pelos professores e sino fundamental, ensino médio; e educação superior.
alunos nas interações diárias, que acabam por in- (C) educação infantil; educação básica; educação profis-
fluenciar os resultados das avaliações finais. sional; educação superior.
(D) educação infantil; ensino fundamental; ensino médio;
▬ QUESTÃO 19 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
educação especial; ensino superior.
A Lei n. 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da edu-
cação nacional, define que a educação tem por finalidade o ▬ QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exer-
cício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e dispõe, Segundo Behrens (In.: MORAN, J. M. Novas Tecnologias e
no Art.23, que a educação básica poderá organizar-se em mediação pedagógica, 2000), os professores e alunos po-
dem beneficiar-se da tecnologia da informação para favo-
(A) cursos sequenciais por campo de saber, levando em recer os processos tanto de ensino quanto de aprendiza-
consideração as características regionais e locais da gem, pois estão disponíveis no mercado diversos tipos de
sociedade, da cultura, da economia e da clientela. programas aplicados à educação, dentre eles, os progra-
(B) cursos técnicos especiais, abertos à comunidade, mas tutoriais, que são
condicionando a matrícula à capacidade de aprovei- (A) voltados para funções específicas, como planilhas
tamento e não necessariamente ao nível de escolari- eletrônicas, processadores de textos e gerenciadores
dade. de bancos de dados.
(C) séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância
(B) idealizados para escrever, ajustar, transferir, copiar,
regular de períodos de estudos, grupos não seriados,
recortar, modificar, compor, decompor, gravar e impri-
com base na idade, na competência e em outros cri-
mir todos os tipos de textos.
térios, ou por forma diversa de organização, sempre
que o interesse do processo de aprendizagem assim (C) compostos por blocos de informações, pedagogica-
o recomendar. mente organizados, como se fossem um livro anima-
(D) turmas, de no máximo trinta alunos, da mesma área do, um vídeo ou um professor eletrônico.
de conhecimento ou equivalente, respeitando-se a (D) elaborados para possibilitar ao usuário a interação
capacidade cognoscitiva para desenvolver os estudos com situações complexas e de risco, pois possibilitam
com aproveitamento satisfatório. a apresentação de fenômenos e experiências.

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 23 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ QUESTÃO 26 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
As tecnologias de informação e comunicação permitem am- O processo de modernização agrícola no Sudoeste Goia-
pliar o conceito de aula, de espaço e tempo de comunicação no ocorreu de forma desigual e concentrada. Entre os fato-
audiovisual e ainda estabelecer conexões entre o presencial e res que explicam essa modernização são citados, frequen-
o virtual, porém, por si só não resolvem os desafios educacio- temente, aqueles de ordem ambiental, com destaque para
nais brasileiros. Um dos grandes desafios postos aos educa-
(A) os solos férteis.
dores pela sociedade do conhecimento é
(B) o relevo tabular.
(A) responsabilizar os estudantes pela busca de informa-
ções por meio de estudos individualizados, com vis- (C) as formações florestais.
tas a promover a superação de suas limitações, re-
(D) o clima úmido.
sultantes da formação escolar recebida.
(B) possibilitar aos estudantes uma formação mais rápi- ▬ QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
da, visando a compensar o tempo perdido com possí-
Os fluxos migratórios para o território goiano, durante o sé-
veis reprovações e prover o ingresso no mercado de
culo XX, seguiram padrões regionais influenciados pela di-
trabalho.
nâmica econômica e projetos de integração nacional. Ao
(C) viabilizar resultados imediatos, levando a conclusões observar o perfil demográfico do Sudoeste Goiano e do
previsíveis em detrimento da compreensão de temas Entorno do Distrito Federal, percebe-se que esse padrão
abstratos de longa duração. foi determinado, respectivamente, pela
(D) ajudar os estudantes a tornar a informação significati- (A) edificação de Goiânia e pela modernização agrícola.
va, a filtrar as informações verdadeiramente impor-
(B) construção da ferrovia e pela implantação de projetos
tantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las
de irrigação.
de forma abrangente e profunda, tornando-as parte
de seus referenciais. (C) criação de projetos de colonização e por programas
de transferência de renda.
▬ QUESTÃO 24 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(D) modernização da agricultura e pela edificação de Bra-
Vivemos em um mundo alucinado de grandes velocidades sília.
e acelerações, com muitas turbulências, trazendo para a
cena uma perspectiva não linear de pensamento. Um dos ▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
elementos marcantes dessa velocidade são as tecnologias
As representações expressam a relação do sujeito com as
de informação e de comunicação (TIC), que passam a fa-
formas de organização do espaço. Nesse sentido, as re-
zer parte dos processos educativos. Compreendidas como
presentações sobre a sociedade goiana, no século XIX, fo-
elementos de cultura e não apenas como aparato tecnoló-
ram tributárias
gico, as TIC possibilitam
(A) das narrativas dos presidentes de província, que as-
(A) os mecanismos de transmissão de informações com
sociavam o interior de Goiás às conexões políticas
vistas à retenção e reprodução por parte do estudan-
regionais.
te usuário.
(B) dos relatos dos viajantes, que delimitaram as proposi-
(B) a intensa criação e colaboração, por meio da consti-
ções sobre a região, divulgando uma perspectiva pe-
tuição de comunidades virtuais de aprendizagem,
renizada na historiografia.
articulando toda a rede com escolas, professores e alu-
nos. (C) das demandas sociais, que reivindicavam para a ca-
pital uma identidade cultural distinta da cultivada no li-
(C) os treinamentos para o mercado, desenvolvendo ha-
toral.
bilidades inerentes ao uso de programas e planilhas
específicas. (D) da formação de uma opinião pública por meio de uma
imprensa nascente, que tinha como propósito superar
(D) a simplificação da informação associada aos meca-
o ruralismo regional.
nismos lineares de memorização, configurando a se-
nha que garante uma melhor aprendizagem.

▬ QUESTÃO 25 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A utilização das águas no território goiano é bastante dis-
tinta, dependendo, sobretudo, de fatores de povoamento,
relevo e disponibilidade hídrica. Para a produção de ener-
gia e para o abastecimento humano, Goiás conta com
duas principais bacias, que são as dos rios
(A) Corumbá e Meia Ponte.
(B) Araguaia e Rio dos Bois.
(C) Tocantins e Rio Vermelho.
(D) Paraná e Maranhão.

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 29 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Durante a Primeira República, em Goiás, é possível se ca-
racterizar uma política coronelista estadual, efetivada pela
relação entre os coronéis interioranos e a capital. A perma-
nência dessa política é decorrente
(A) do incentivo à participação cívica, devido à almejada
institucionalização política dos partidos.
(B) dos desentendimentos entre as instâncias de poder
regional, o que tornava a política goiana imune às re-
novações ocorridas no cenário nacional.
(C) do sistema eleitoral, que se tornou o selo desse pacto
pela forma sistemática de controle da oposição.
(D) da pressão exercida pelo poder público regional com
o objetivo de inserir as camadas médias num jogo po-
lítico regulado.

▬ QUESTÃO 30 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Leia o fragmento a seguir.
Esta secção zurgindo,
Zurgirá sem pena ou dó
Enquanto estiver agindo
Com desmandos o Totó
(ZUMBI, 24.06.27) In: MACHADO, Maria Cristina Teixeira. Pedro Ludovi-
co: um tempo, um carisma, uma história. Goiânia: Cegraf/UFG, 1990, p.
119

Esse fragmento faz alusão ao contexto político de Goiás,


no final da década de 1920, fundamentando-se na crítica à
oligarquia local e indicando que, com a mudança do centro
de poder, o Estado
(A) deixaria de promover a concentração fundiária, incen-
tivando o desenvolvimento político e econômico mais
equânime.
(B) fomentaria a ocupação de novos espaços em suas di-
versas regiões, vinculando-se às atividades pecuá-
rias.
(C) permitiria a inserção mais dinâmica das oligarquias,
impulsionando a competitividade das novas forças
produtivas.
(D) entraria em uma nova era de realizações e de probi-
dade administrativa, rompendo com a política tradi-
cional.

▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

conhecimentos_gerais_comum.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ▬ QUESTÃO 35 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬


Segundo a argumentação formulada por Hume em seu
▬ QUESTÃO 31 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Tratado da natureza humana, é correto dizer que as leis
De acordo com as teses expostas por Platão em A Repú- indutivas
blica,
(A) podem sempre ser justificadas por meio de raciocí-
(A) há um reino das Ideias ou Formas, e nenhum objeto nios indutivos e de raciocínios dedutivos, e consti-
participa de tais Ideias ou Formas. tuem um exemplo de refutação racional de hábitos ou
(B) cada um de nós é a medida de todas as coisas, por costumes.
exemplo, da beleza de cada objeto. (B) podem ser justificadas ou provadas somente por
(C) um objeto é, por exemplo, belo, se participa da ideia meio de raciocínios puramente lógicos, e sempre
do belo – o belo em si. contradizem hábitos ou costumes.
(D) as Ideias ou Formas nos são ininteligíveis. (C) não podem ser justificadas nem por meio de raciocí-
nios indutivos nem por raciocínios dedutivos, e se
▬ QUESTÃO 32 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ apoiam, antes, em hábitos ou costumes.
No livro IV de sua Metafísica, Aristóteles afirma: “De fato, (D) apenas se adequam aos hábitos ou costumes, por-
quem diz que tudo é verdadeiro, afirma também como ver- que podem, antes, ser sempre justificadas por meio
dadeira a tese oposta à sua; do que segue que a sua não de raciocínios indutivos e dedutivos.
é verdadeira (dado que o adversário diz que a tese dele
não é verdadeira). E quem diz que tudo é falso diz que ▬ QUESTÃO 36 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
também é falsa a tese que ele mesmo afirma”. Desta pas-
sagem, pode-se extrair um argumento que visa a demons- Em sua Crítica da razão pura, Kant estabelece uma distin-
trar que ção entre noumena e fenômenos. Tal distinção refere-se,
respectivamente,
(A) as concepções relativistas de verdade e conhecimen-
to são consistentes. (A) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coi-
sas tal como elas são segundo o ponto de vista de
(B) as concepções não relativistas de verdade e conheci- cada cultura particular.
mento são autorrefutantes.
(B) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coi-
(C) as concepções não relativistas de verdade e conheci-
sas tal como podemos conhecê-las.
mento são inconsistentes.
(D) as concepções relativistas de verdade e conhecimen- (C) às coisas tal como elas nos aparecem e às coisas tal
to são autorrefutantes. como elas são em um reino abstrato de Ideias ou
Formas.
▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ (D) às coisas tal como elas são segundo meu ponto de
Na primeira de suas Meditações, Descartes põe em mar- vista individual e às coisas tal como elas são segundo
cha um processo de crescente radicalização da dúvida cé- o ponto de vista do outro.
tica, até chegar a um ponto de grau máximo de dúvida.
Constituem etapas deste processo específico: ▬ QUESTÃO 37 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(A) as hipóteses de que talvez os sentidos nos enganem, Na parte da Crítica da razão pura intitulada “Estética
de que talvez estejamos sonhando e de que Deus Transcendental”, Kant afirma que
seja enganador. (A) espaço e tempo são conceitos empíricos abstraídos
(B) a demonstração da existência de um sujeito pensante de experiências externas.
e a prova da inexistência de um Deus veraz.
(B) espaço e tempo são entidades reais, existentes inde-
(C) a prova das proposições “Eu sou”, “Deus é engana- pendentemente das mentes humanas.
dor” e “Os corpos existem”.
(C) espaço e tempo são ideais do ponto de vista empírico
(D) as provas da existência de coisas fora de mim e da e reais do ponto de vista transcendental.
inexistência de Deus.
(D) espaço e tempo inexistem independentemente das
▬ QUESTÃO 34 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ mentes humanas.
Tendo o cético como objeto de crítica, Descartes vai, em
suas Meditações, tentar
(A) provar que a ideia de Deus é uma ilusão e que a ra-
zão pode desfazê-la.
(B) validar a certeza objetiva e estabelecer algo de firme
nas ciências.
(C) mostrar que as verdades da Lógica e da Matemática
são as únicas que não podem ser postas em dúvida.
(D) mostrar que nossas certezas têm em hábitos ou cos-
tumes coletivos o seu fundamento racional último.

sectec_prof_filosofia.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ QUESTÃO 42 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O chamado princípio de não-contradição pode ser formula- Na obra Ética a Nicômaco, Aristóteles identifica na sabe-
do do seguinte modo: doria prática (phrónesis) a forma do juízo moral. Ele com-
preende a sabedoria prática como
(A) todas as proposições são verdadeiras.
(A) a capacidade de alcançar princípios universais aplicá-
(B) não existem proposições contraditórias.
veis às situações particulares.
(C) toda proposição é ou verdadeira ou falsa.
(B) a transposição da sabedoria filosófica para o domínio
(D) nenhuma proposição é verdadeira e falsa ao mesmo dos assuntos humanos.
tempo.
(C) a capacidade de identificar em cada situação particu-
lar a medida adequada da ação.
▬ QUESTÃO 39 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(D) a excelência no cultivo de hábitos rigorosos de con-
Segundo argumentação formulada por Wittgenstein em
duta.
seu Tractatus logico-philosophicus, é um traço essencial
de toda proposição dotada de sentido ser
▬ QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(A) bipolar, ou seja, ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
Em O nascimento da tragédia, Friedrich Nietzsche identifi-
(B) logicamente necessária e a priori. ca na tragédia grega a realização máxima do espírito artís-
tico na Grécia antiga, tendo em vista que teria permitido
(C) bipolar, ou seja, capaz de ser verdadeira e também
aos gregos transfigurar em bela aparência o vislumbre dos
de ser falsa.
“temores e horrores do existir”. Também nessa obra, o filó-
(D) tautológica e logicamente contingente. sofo reconhece, no que chama de “otimismo socrático,” a
razão do trágico fim da tragédia. Para ele, o “otimismo so-
▬ QUESTÃO 40 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ crático” consiste na
Em sua Metafísica, Aristóteles afirma que “quem possui o (A) convicção de que os homens vivem no melhor dos
conhecimento dos seres enquanto seres deve poder dizer mundos possíveis.
quais são os princípios mais seguros de todos os seres.
(B) compreensão de que o conhecimento teórico pode
Este é o filósofo”. Aristóteles, então, formula o princípio
redimir a vida do erro e do sofrimento.
“mais seguro de todos” do seguinte modo: “É impossível
que a mesma coisa, ao mesmo tempo, pertença e não (C) defesa de que a tarefa da arte é traduzir a verdade
pertença a uma mesma coisa, segundo o mesmo em sua forma mais elevada.
aspecto”. Pode-se dizer, segundo este último trecho cita-
(D) defesa de que a vida humana tende necessariamente
do, que
à felicidade.
(A) a própria realidade obedece a este princípio.
▬ QUESTÃO 44 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(B) somente a linguagem obedece a este princípio.
Em sua obra Poética, Aristóteles investiga, brevemente, a
(C) somente o pensamento obedece a este princípio.
origem da tragédia grega e a associa tanto ao culto ao
(D) a linguagem não obedece a este princípio. deus Dioniso quanto à narrativa épica. A despeito de os
mitos épicos serem centrais à narrativa trágica, o herói trá-
gico distingue-se do épico
▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
(A) por sua capacidade de rivalizar em excelência com
Na Fundamentação da metafísica dos costumes, Imma-
os deuses.
nuel Kant busca fixar o princípio supremo da moralidade,
identificado por ele no imperativo categórico. Nessa obra, (B) por encontrar na intervenção divina a fonte de sua ruí-
Kant sustenta que na.
(A) o valor moral de uma ação praticada por dever tem (C) por traduzir a fragilidade da virtude humana ante a
de ser medido pelo efeito que dela se espera. fortuna.
(B) o que impulsiona uma vontade moralmente boa é o (D) por ser capaz de redimir a existência humana da mor-
desejo de felicidade. te mediante uma ação virtuosa.
(C) o discernimento do bem e do mal resulta da harmonia
▬ QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
entre as inclinações e os princípios da razão.
Em A República, Platão sustenta que a cidade ideal deve
(D) todos os conceitos morais têm a sua sede e origem
ser governada pelo filósofo, porque ele
completamente a priori na razão.
(A) conhece a medida divina do bem.
(B) possui um desejo natural de governar.
(C) sabe ajustar seu caráter a contextos vários.
(D) tem natural interesse em estar junto à multidão.

sectec_prof_filosofia.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010


▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬ QUESTÃO 50 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, descreve um hipo- Hobbes, em sua obra Leviatã, sustenta que a liberdade
tético estado de natureza primitivo como sendo um estado política consiste antes de tudo na liberdade do Estado, de
de guerra de todos contra todos. Para ele, a razão desse modo que “a liberdade dos súditos concerne apenas àque-
estado de guerra reside na las coisas que, ao regular suas ações, o soberano permi-
tiu” - depende do silêncio da lei, portanto. Para ele, essa li-
(A) ausência de um poder comum capaz de manter a to-
berdade consiste
dos em mútuo respeito.
(A) na capacidade humana de iniciar algo novo.
(B) natural propensão humana para buscar a guerra.
(B) na possibilidade de os súditos agirem em conjunto.
(C) ausência do desejo de autoconservação nos homens.
(C) na possibilidade de o súdito estabelecer deveres para
(D) desigualdade radical entre os homens no estado de
si próprio.
natureza.
(D) na ausência de impedimentos externos à satisfação
▬ QUESTÃO 47 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ do interesse próprio.
Na obra Dialética do esclarecimento, Adorno e Horkheimer
examinam o fenômeno que denominam “indústria cultural”. ▬ RASCUNHO ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Esse conceito refere-se à
(A) utilização de meios técnicos para a difusão cultural.
(B) ampliação da produção cultural das massas.
(C) conversão dos bens culturais em mercadorias.
(D) elevação do nível cultural do entretenimento.

▬ QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Kant sustenta, no início da obra Fundamentação da meta-
física dos costumes, que “neste mundo, e até também fora
dele, nada é possível pensar que possa ser considerado
bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa von-
tade”. Para ele, essa boa vontade indica
(A) a disposição inata para o agir bem para com os outros.
(B) a vontade determinada unicamente pela forma uni-
versal da lei moral.
(C) a vontade naturalmente voltada a propósitos virtuosos.
(D) a capacidade humana de atender às inclinações mo-
ralmente elevadas.

▬ QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Em sua obra A República, Platão sustenta que a mentira
autêntica é detestada pelos deuses e pelos homens, mas
ainda assim menciona uma “nobre mentira”, a ser aplicada
como remédio apenas pelos chefes da cidade aos inimi-
gos e mesmo aos cidadãos, sempre em benefício da cida-
de. Kant sustenta, ao contrário, que toda mentira é ilícita e
representa um aniquilamento da dignidade humana – che-
ga a afirmar que a capacidade humana de mentir é a man-
cha podre de nossa espécie. Para ele, os homens têm o
dever de dizer a verdade, porque
(A) o dizer verdadeiro sempre produz efeitos desejáveis.
(B) a veracidade é o modo humano de se aproximar do
divino.
(C) a mentira só se aplica quando a própria humanidade
está em risco.
(D) uma lei universal de mentir seria autodestrutiva.

sectec_prof_filosofia.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

DISCURSIVA FILOSOFIA

▬ QUESTÃO 1 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Em relação ao ensino de Filosofia no Ensino Médio, são muito difundidas duas ideias: a de que a fi-
losofia é uma disciplina que deve estimular o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos e a
de que é preciso transmitir a estes alunos um conjunto de teses de certos filósofos considerados
centrais em nossa tradição (Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, dentre outros). Por um lado, há o
objetivo de fazer com que o aluno aprenda a “pensar por si próprio”, e, por outro, há o objetivo de fa-
zer com que o aluno conheça e saiba reproduzir pensamentos formulados por outros (os filósofos
canônicos de nossa tradição). Considerando o exposto, discuta: a) se a prática pedagógica do pro-
fessor de Filosofia no Ensino Médio deve ou não considerar os objetivos explicitados; b) se estes
dois objetivos podem ou não ser conciliados.
(10,0 pontos)
▬ QUESTÃO 2 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O filósofo Theodor Adorno, em seu ensaio “Educação após Auschwitz”, afirma: “A exigência de que
Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação.[...] Qualquer debate acerca de me-
tas educacionais carece de significado e importância frente a essa meta: que Auschwitz não se repi-
ta.” A partir desta afirmação de Adorno, responda à seguinte questão: uma formação filosófica pode
produzir indivíduos mais esclarecidos ou emancipados intelectualmente? Justifique.
(10,0 pontos)
▬ QUESTÃO 3 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Em sua célebre condenação da poesia na obra A República, Platão acaba por explicitar que sua
perspectiva acerca da formação humana encontra-se em aberta oposição àquela que se encontra
nas obras dos tragediógrafos e de Homero, reconhecido então como educador da Grécia, como é
mencionado no próprio texto platônico. Para Platão, os poetas são meros imitadores sem saber pró-
prio, a emitir juízos falsos sobre os deuses, a excelência humana, o bem e o mal, a vida e a morte.
Ele julga, enfim, que “o poeta imitador instaura na alma de cada indivíduo um mau governo, lisonjeando
a parte irracional, que não distingue entre o que é maior e o que é menor, mas julga, acerca das
mesmas coisas, ora que são grandes, ora que são pequenas, que está sempre a forjar fantasias, a
uma enorme distância da verdade.”
Considerando o exposto, explique a perspectiva platônica acerca do sentido e da razão de ser da
educação na obra A República.
(10,0 pontos)

discursiva_sectec_prof_filosofia.odt

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YmZmMjozZjkw:VGh1LCAwMiBNYXkgMjAyNCAxMDozOTozNSAtMDMwMA==

UFG/CS CONCURSO PÚBLICO SECTEC/2010

www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br

Você também pode gostar