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Trabalho Completo - Merged

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-

GRANDENSE/CÂMPUS PELOTAS

DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS – GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SANEAMENTO


AMBIENTAL

Andressa de Lima Fal

ATERRO SANITÁRIO – CÁLCULO DA ÁREA

Professor: Jocelito

Pelotas

2023
1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Sapucaia do Sul, um município brasileiro, no Estado do Rio Grande do Sul, fica
localizado na região metropolitana de Porto Alegre e possui uma área territorial de
58,65 km². Segundo censo IBGE 2022 o município contempla uma população de
132.107 habitantes.
O município possui política municipal de saneamento, plano municipal de
saneamento, conselho municipal de saneamento e fundo municipal de saneamento;
com relação a abastecimento de água e drenagem, cerca de 99,63% da população é
atendida com abastecimento de água, sendo 531 habitantes sem acesso à água, e
60% da população é atendida com Drenagem de Águas Pluviais. Deste modo 20,3%
dos domicílios estão sujeitos à inundação, porém o município tem mapeamento de
áreas de risco, mas não existem sistemas de alerta para riscos hidrológicos.
Toda a população é atendida com coleta de Resíduos Domiciliares e possui coleta
seletiva de Resíduos Sólidos, recuperando 1,69% do total de resíduos coletados no
município. Considerando a população total do município, Sapucaia do Sul coleta, por
dia, 0,61 kg de resíduos por habitante. Os serviços de Manejo de Resíduos Sólidos
Urbanos são cobrados através de uma taxa específica no boleto do IPTU.
Com relação ao esgoto sanitário, os dados apresentam 90,2% de domicílios com
esgotamento sanitário adequado e uma população exposta ao risco de
aproximadamente 129.627 pessoas, de acordo com SINIS 2021. O município possui
86,21% de seu esgoto manejado de forma adequada, por meio de sistemas
centralizados de coleta e tratamento ou de soluções individuais. Do restante, 4% é
coletado, mas não é tratado e 9,79% não é tratado nem coletado (ANA, 2013).
Sapucaia possui um aterro sanitário municipal, localização na Rua das Mãos Dadas,
n°s 224 e 226, relativamente distante da zona urbana, conforme localização abaixo:
2 PARÂMETROS DO PROJETO
Dados do SINIR indicam que em 2019 os resíduos eram coletados por cooperativas
e representavam uma massa de material de aproximadamente 400 toneladas por ano.
No entanto os resíduos provenientes de atividades domésticas em residências urbanas
(resíduos domiciliares) e os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana (resíduos de limpeza urbana) totalizam
em torno de 100 toneladas de resíduos que passavam pela reciclagem e ainda em
2019, uma média de 30.000 toneladas de resíduos por ano, eram destinados ao aterro
sanitário.
Para os cálculos do projeto, utilizaremos as seguintes informações:

• População: 132.107 habitantes, segundo IBGE (2022);

• Geração per capita: 0,61 kg /hab.dia., conforme informado pelo SNIS (2021);

• Vida útil do aterro: 20 anos;

• Índice de recuperação de resíduos: 15%;

• Taxa de crescimento da geração per capita: 0,5% ao ano;

• Peso específico dos resíduos compactados: 0,7 t/m³;

• Consumo de material de recobrimento: 20%;

• Altura das células: 5m.

3 MEMORIAL DE CÁLCULO

• Ano de início: 2023.

• População: 132.107,0 habitantes.

• Geração per capita: 0,61 kg/hab.dia.

• Geração diária:
População x Geração per capita x 1 = 132.107hab x 0,61kg/hab.dia x 1 = 80.585,270
kg/dia

• Geração anual:
Geração Diária x 365d / 1000 = 80.585,270kg/dia x 365d /1000= 29.413,624 ton/ano

• Resíduos Recicláveis:
Geração Anual x Índice de recuperação de resíduos = 29.413,624 ton/ano x 0,15 =
4.413,044 ton/ano
• Resíduos dispostos no aterro:
Geração Anual – Resíduos recicláveis = 29.413,624ton/ano – 4.412,044ton/ano =
25.001,580 ton/ano

• Volume de resíduos compactados:


Resíduos dispostos no aterro / Peso específico dos resíduos compactados =
25.001,580ton/ano / 0,7 = 35.716,543 m³/ano

• Volume de material de cobertura:


Volume de resíduos compactados x Consumo de material de recobrimento =
35.716,543m³/ano x 0,2 = 7.143,309 m³/ano

• Volume total aterro:


Volume de resíduos compactados + Volume de material de cobertura =
35.713,543m³/ano + 7.143,309m³/ano = 42.859,851 m³/ano

• Área total aterro:


Volume total do aterro / Altura das células = 42.859,851m³/ano / 5m = 8.571,970 m²

Observações: O cálculo acima apresentado foi realizado para o primeiro ano.


O cálculo completo do aterro foi feito utilizando o Excel, e para a expectativa de
aumento da população a cada ano foi acrescentado 0,15%, assim sucessivamente
até que se completassem os 20 anos de projeto. Já na geração per capita o
acrescimento foi de 10% na geração de resíduos a cada ano. Dessa forma, a partir
da estrutura do memorial de cálculo, foi concluído a estimativa de projeto para os
próximos 20 anos.
5 GRÁFICO

Gráfico obtido através dos resultados encontrados na planilha de cálculo.

Evolução da Ocupação Anual da Área do Aterro, Sapucaia


do Sul - RS
2045

2040

2035

2030
Anos

2025

2020

2015

2010

Área do Aterro (m²)


7 REFERÊNCIAS
INSTITUTO (Água e Saneamento). Sapucaia do Sul. In: Municípios e Saneamento.
2023. Disponível em: https://www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-
saneamento/rs/sapucaia-do-sul. Acesso em: 4 nov. 2023.

GOVERNO FEDERAL (Ministério do Meio Ambiente). SINIR - Sistema Nacional de


Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Relatório Municipal de Gestão de
Resíduos Sólidos. 2020. Disponível em: https://www.sinir.gov.br/relatorios/municipal/.
Acesso em: 5 nov. 2023.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2022. [S. l.], 2023.
Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br. Acesso em: 4 nov. 2022.

Na área onde foi realizado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ocorrem formações
florestais e campestres. As florestas são representadas por matas com araucárias, já as formações
campestres podem ser classificadas como campos secos ou úmidos.
O levantamento de campo foi realizado entre os meses de março e junho de 2018. A área foi
vistoriada com auxílio de imagens de satélites, a fim de realizar o levantamento das espécies
vegetais e caracterização dos diferentes tipos de vegetação. O levantamento florístico registrou
240 espécies, distribuídas em 171 gêneros e 79 famílias.
5.2 FAUNA
O levantamento de fauna, tem objetivo de verificar as espécies que ocorrem no local,
juntamente com estudos de comportamento animal, em relação a sua sobrevivência, habitat,
alimentação, reprodução e migração, a fim de realizar um diagnóstico do local e detectar
problemas que possam desencadear um desequilíbrio ecológico.
Este levantamento faunístico apresenta uma lista de espécies de animais vertebrados (anfíbios,
répteis, aves, mamíferos e peixes) encontradas na Área Diretamente Afetada – ADA pelo futuro
empreendimento, amostrados em quatro campanhas sazonais (outono, inverno, primavera e
verão) de 2018.
Dentre as espécies encontradas temos: Herpetofauna, que foram registradas 26 espécies de
anfíbios e 7 de répteis; Avifauna, que foram encontradas 137 espécies; Mastofauna, onde
registrou-se 33 espécies; e a Ictofauna, que foram capturadas 14 espécies de peixes, totalizando
558 indivíduos.
6 IMPACTOS POSITIVOS
6.1 IMPACTOS SOBRE MEIO FÍSICO
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.

• Suspensão do uso de contaminantes relacionados à ocupação atual - Impacto


relacionado à eliminação das atividades agrícolas na área em que foi instalado o aeroporto.
Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.
Não foram destacados impactos positivos sobre o meio físico, no período de
funcionamento do terminal.
6.2 IMPACTOS SOBRE MEIO BIÓTICO
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.
Não foram destacados impactos positivos sobre o meio biótico, no período de
construção do terminal.

Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.

• Conhecimento da vegetação e flora local, através do levantamento qualitativo e


quantitativo da área do empreendimento durante os trabalhos do EIA.
6.3 IMPACTOS SOBRE MEIO SOCIOECONÔMICO (Antrópico)
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.
• Geração de empregos diretos e indiretos.

• Qualificação da Infraestrutura viária regional - Este impacto é gerado a partir da


demanda de qualificação das rodovias e estradas que darão acesso ao empreendimento,
juntamente com as vias locais e coletoras que estarão no entorno imediato.
Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.

• Qualificação das atividades econômicas municipais e regionais.

• Instalação de pólos de apoio no entorno para auxílio na logística e armazenamento.

• Qualificação de equipamentos urbanos, ou seja, a ampliação da ocupação nos distritos


de Fazenda Souza e Vila Oliva.

• Aumento na arrecadação de impostos.

• Interferências com o patrimônio arqueológico, histórico, artístico e cultural, onde as


escavações poderão acarretar o conhecimento de novas áreas de interesse arqueológico.
7 IMPACTOS NEGATIVOS
Os impactos foram avaliados comparando-se a realidade atual e futura para a área do
empreendimento. Foram identificados os impactos sobre os meios físico, biótico e
socioeconômico (antrópico) para as diferentes fases do empreendimento, de acordo com o
estabelecido pela Resolução do CONAMA nº 01 (BRASIL, 1986).
7.1 IMPACTOS SOBRE MEIO FÍSICO
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.

• Aumento na geração de resíduos.

• Alteração da qualidade do ar, causado pelos deslocamentos de veículos automotores,


movimentação de terra etc.

• Aumento da emissão de ruídos - O gerador deste impacto é a utilização de máquinas,


tratores e equipamentos durante as obras de implantação do aeroporto.

• Geração de efluentes - Impactos associados à geração de efluentes sanitários durante a


instalação da infraestrutura aeroportuária (canteiro de obras).

• Aumento na taxa de impermeabilização do solo, devido às pavimentações das pistas e


vias de acesso.

• Alteração na dinâmica hídrica, tal impacto associado à ocupação de áreas onde


existem fluxos hídricos e banhados.

• Suspensão do aporte de contaminantes relacionados às atividades agrícolas


desenvolvidas atualmente.

• Indução de processos erosivos e assoreamento dos corpos d’água, como consequência


das atividades de movimentação de solo para adequação do terreno.
• Contaminação por produtos químicos, relacionados aos vazamentos de óleos, produtos
e combustíveis armazenados.
Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.

• Alteração da qualidade do ar por conta da emissão de poluentes por parte das


aeronaves e veículos de apoio em terra.

• Aumento emissão de ruídos pela operação das aeronaves na pista e durante a


decolagem e pouso.

• Geração de efluentes e resíduos sólidos.

• Contaminação por produtos químicos, relacionados aos vazamentos de óleos, produtos


e combustíveis armazenados.
7.2 IMPACTOS SOBRE MEIO BIÓTICO
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.

• Redução sobre a biodiversidade local por consequência da supressão de vegetação


florestal e intervenção em outros ecossistemas, como campos nativos e banhados.

• Alteração na dinâmica populacional da fauna e flora causado pela supressão da


vegetação florestal e obras de movimentação do solo em campos nativos e banhados.

• Remoção da vegetação, para a implantação das estruturas para construção.

• Destruição de habitat e micro-habitat devido à ocupação e instalação das estruturas do


aeroporto na área do empreendimento.

• Perda e alteração de habitat para a fauna terrestre e aquática, causado pela supressão
da vegetação, terraplenagem e necessidade de canalização e modificações em corpos hídricos
para a instalação das infraestruturas do aeroporto.

• Pressão e afugentamento e até atropelamento sobre a fauna, consequência da


intensificação das atividades antrópicas, como aumento do trânsito de pessoas, veículos e com
isso a geração de ruídos.

• Supressão de áreas de preservação permanente (APP).

• Encerramento da atividade agrícola existente na área em que o empreendimento será


construído.
Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.

• Alteração do comportamento de espécies, devido à emissão de ruídos durante pouso e


decolagem das aeronaves.

• Encerramento da atividade agrícola existente na área em que o empreendimento será


construído.
• Pressão e afugentamento e até atropelamento sobre a fauna, consequência da
intensificação das atividades antrópicas, como aumento do trânsito de pessoas, veículos e com
isso a geração de ruídos.

• Risco de colisão entre fauna e aeronaves.


7.3 IMPACTOS SOBRE MEIO SOCIOECONÔMICO (Antrópico)
Etapa de instalação, ou seja, período de obra.

• Geração de expectativa na população, sem repassar a eles a magnitude da obra e seu


impacto na região.

• Desapropriação de propriedades, para implantação do aeroporto.

• Alterações na rotina das comunidades locais, devido ao movimento gerado durante as


obras.

• Interrupção de uma estrada municipal.


Etapa de operação, ou seja, período de funcionamento do terminal.

• Ocupações urbanas irregulares, devido à falta de fiscalização.

• Parda da característica de produção primária regional, caso houver falhas no projeto e


planejamento.
8 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Os impactos foram avaliados comparando-se a realidade atual e futura para a área do
empreendimento, de acordo com o estabelecido pela Resolução do CONAMA nº 01 (BRASIL,
1986).
Primeiramente foi realizado a classificação dos impactos, conforme a natureza
(benéfico ou adverso), efeito (direto ou indireto), probabilidade de ocorrência, duração
(permanente ou cíclico ou temporário), tempo (imediato ou médio prazo ou longo prazo),
reversibilidade (reversível ou irreversível), abrangência (local ou regional) e pelas suas
magnitudes e significância.
Os impactos do empreendimento foram analisados conforme metodologia de Leopold
et. al., (1971). A análise utiliza-se de uma Matriz de Interação (Matriz de Avaliação de Impactos
Ambientais) para a identificação de possíveis impactos ambientais, que consiste, basicamente, no
resultado do cruzamento entre as ações potencialmente impactantes do empreendimento e os
componentes ambientais passíveis de serem afetados pelas mesmas. No estudo foram destacadas,
Matriz de probabilidade e perfil temporal, Matriz de magnitude e significância e Matriz de
cruzamento, formando a Matriz de interação.
9 AÇÕES MITIGADORAS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

• Medidas relacionadas ao impacto da geração de resíduos e efluentes: Evitar a geração


e quando não for possível, adotar procedimentos de manuseio, coleta e destinação final dos
resíduos sólidos através de um Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil -
PGRCC; e disponibilização de banheiros químicos.

• Medidas relacionadas ao impacto da alteração da qualidade do ar: Manutenção nas


vias internas por onde trafegam os veículos; proceder à aspersão regular e controlada de água nas
vias, durante os períodos secos e ventosos; Utilização de cobertura nos caminhões para impedir a
dispersão de poeiras;

• Medidas relacionadas ao aumento da emissão de ruídos: Realizar as atividades no


canteiro de obras em período diurno, em horário comercial; Uso de abafadores e silenciadores ou
até barreiras acústicas; Inspeção e manutenção preventiva nas máquinas e equipamentos que
operarão nas obras;

• Medidas relacionadas ao aumento na taxa de impermeabilização do solo:


Dimensionamento correto do sistema de drenagem do aeroporto e implantação de dispositivos
que garantam a reincorporação da água ao ciclo hidrológico; Implantação das bacias de
contenção; Drenagem provisória e utilização de bloquetes intertravados, nas pavimentações das
calçadas e estacionamento.

• Medidas relacionadas ao impacto da alteração na dinâmica hídrica: Implantar na


íntegra o Programa de Prevenção, Controle e Monitoramento de Processos Erosivos; executar
serviços de terraplenagem, por trechos, e com implantação de drenagem superficial, garantindo a
consolidação gradual das áreas terraplenadas; recuperação e proteção de áreas de nascentes
sempre que possível; Monitoramento da qualidade das águas superficiais na área afetada;

• Medidas relacionadas ao impacto da suspensão do aporte de contaminantes


relacionados à ocupação atual: Execução de um Programa de Recuperação e Monitoramento
dos Passivos Ambientais e indenização dos proprietários atingidos pela supressão de toda
atividade agrícola;

• Medidas relacionadas ao impacto da indução de processos erosivos e assoreamento


dos corpos d’água: Estabilização dos taludes gerados por corte e aterro; Acompanhamento e
avaliação dos pontos de lançamento de drenagem pluvial; Estocagem do solo fértil, removido em
trabalhos de terraplenagem, para posterior utilização em áreas a serem recuperadas;

• Medidas relacionadas ao impacto da contaminação produtos químicos: Cuidados com


o abastecimento de combustíveis nos veículos e maquinários, além da revisão periódica nos
mesmos; e implementação do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água, Nível do
Lençol Freático e Contaminação do Solo (PMQAS); e prever uma rede de piezômetros no
entorno do aeroporto para monitoramento do lençol freático.

• Medidas relacionadas à redução sobre a biodiversidade local: Executar ações de


resgate, transplante e salvamento da flora arbórea; realizar a coleta de sementes de espécies
ameaçadas de extinção que serão impactadas e depositá-las em um banco de sementes local;
monitorar a fauna e flora e promover medidas de proteção de APP’s como placas informativas,
cercamento das áreas e educação ambiental.
• Medidas relacionadas ao impacto da alteração na dinâmica populacional da fauna e
flora: Construir passagens de fauna ao longo das vias; manutenção da conectividade entre
ambientes semelhantes; realizar resgate de fauna e flora antes das intervenções previstas;
transplantar os indivíduos ameaçados de extinção.

• Medidas relacionadas à remoção da vegetação e destruição de habitat e micro


habitats e pressão e afugentamento e até atropelamento sobre a fauna: Plantio
compensatório de espécies arbóreas nativas nas áreas remanescentes e em locais que necessitarão
de recuperação de áreas degradadas; realizar o manejo e realocação das espécies silvestres da
fauna para os remanescentes florestais que ficarão preservados; realizar o monitoramento da
fauna; construir passagens de fauna em locais onde houver necessidade, e implantar passadores
de fauna nas áreas pavimentadas.

• Medidas relacionadas à supressão de áreas de preservação permanente: realizar os


projetos de recuperação de áreas degradadas nas áreas de proteção permanente que serão
impactadas e suprimidas.

• Medidas relacionadas ao impacto das desapropriações de propriedades: Formalizar


os acordos de desapropriação e a indenização dos envolvidos conforme Decreto Municipal n°
19692/2018).

• Medidas relacionadas à ocupação urbana: Deverão ser adotadas medidas públicas para
o zoneamento adequado da região no entrono do empreendimento, afim de evitar ocupações
irregulares, com a participação da população.

• Medidas relacionadas à qualificação de equipamentos urbanos: O poder público


deverá monitorar a expansão regional e agir pontualmente na eventual demanda de
equipamentos, principalmente nos Distritos e Vila Oliva e Fazenda Souza, fornecendo serviços
públicos essenciais;
10 CONSULTA PÚBLICA
Ocorreu uma pesquisa populacional, sobre a instalação do aeroporto. O município com
mais entrevistados foi Caxias do Sul, com 67,6%. Com relação a opinião dos entrevistados
quanto a instalação do novo aeroporto, identificou-se que 80,1% são a favor da construção do
empreendimento, 15,1% são indiferentes e apenas 4,8% posicionaram-se contra. Os
entrevistados favoráveis à construção indicaram diversos fatores positivos. Já os entrevistados
que são contra a instalação indicaram como os principais motivos a demanda atual que, segundo
eles, é baixa e não comporta um aeroporto maior, além de questões de distância do novo
aeroporto em relação ao centro urbano, que hoje é de aproximadamente 45 minutos.
Planilha de Cálculo de Área de Aterro
Volume de Volume de
Geração per Resíduos Resíduos
População Geração diária Geração anual resíduos material de Volume total Área Total
Ano capita Recicláveis dispostos no Ano
(hab) (kg/dia) (Ton/ano) compactados cobertura aterro (m³/ano) aterro(m²)
(kg/hab.dia) (Ton/ano) Aterro (Ton/ano)
(m³/ano) (m³/ano)
2023 132107,000 0,610 80585,270 29413,624 4412,044 25001,580 35716,543 7143,309 42859,851 8571,970 2023
2024 132305,161 0,620 82029,200 29940,658 4491,099 25449,559 36356,513 7271,303 43627,816 8725,563 2024
2025 132503,618 0,630 83477,279 30469,207 4570,381 25898,826 36998,323 7399,665 44397,987 8879,597 2025
2026 132702,374 0,640 84929,519 30999,274 4649,891 26349,383 37641,976 7528,395 45170,371 9034,074 2026
2027 132901,427 0,650 86385,928 31530,864 4729,630 26801,234 38287,477 7657,495 45944,973 9188,995 2027
2028 133100,779 0,660 87846,514 32063,978 4809,597 27254,381 38934,830 7786,966 46721,796 9344,359 2028
2029 133300,431 0,670 89311,288 32598,620 4889,793 27708,827 39584,039 7916,808 47500,847 9500,169 2029
2030 133500,381 0,680 90780,259 33134,795 4970,219 28164,575 40235,108 8047,022 48282,129 9656,426 2030
2031 133700,632 0,690 92253,436 33672,504 5050,876 28621,628 40888,041 8177,608 49065,649 9813,130 2031
2032 133901,183 0,700 93730,828 34211,752 5131,763 29079,989 41542,842 8308,568 49851,410 9970,282 2032
2033 134102,034 0,710 95212,444 34752,542 5212,881 29539,661 42199,516 8439,903 50639,419 10127,884 2033
2034 134303,188 0,720 96698,295 35294,878 5294,232 30000,646 42858,066 8571,613 51429,679 10285,936 2034
2035 134504,642 0,730 98188,389 35838,762 5375,814 30462,948 43518,497 8703,699 52222,196 10444,439 2035
2036 134706,399 0,740 99682,735 36384,198 5457,630 30926,569 44180,812 8836,162 53016,975 10603,395 2036
2037 134908,459 0,750 101181,344 36931,191 5539,679 31391,512 44845,017 8969,003 53814,021 10762,804 2037
2038 135110,822 0,760 102684,224 37479,742 5621,961 31857,781 45511,115 9102,223 54613,338 10922,668 2038
2039 135313,488 0,770 104191,386 38029,856 5704,478 32325,377 46179,111 9235,822 55414,933 11082,987 2039
2040 135516,458 0,780 105702,837 38581,536 5787,230 32794,305 46849,008 9369,802 56218,809 11243,762 2040
2041 135719,733 0,790 107218,589 39134,785 5870,218 33264,567 47520,810 9504,162 57024,972 11404,994 2041
2042 135923,312 0,800 108738,650 39689,607 5953,441 33736,166 48194,523 9638,905 57833,428 11566,686 2042
2043 136127,197 0,810 110263,030 40246,006 6036,901 34209,105 48870,150 9774,030 58644,180 11728,836 2043

Área Final do
Área Final do
Aterro
Aterro (m²)
(hectare)
212858,956 21,286

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