Síndromes de Alterações Cromossômicas
Síndromes de Alterações Cromossômicas
Síndromes de Alterações Cromossômicas
SÍNDROME DE DOWN
Causa mais frequente de “retardo mental” (30%) ; 1 a 2 crianças a cada mil nascidas vivas;
70% das gestações apresentam aborto espontâneo;
Mais comum em mulheres que engravidam após os 35 anos;
Defeitos de fechamento do tubo neural – para casais que já tiveram uma criança com esse tipo de problema,
as chances de repetição está em torno de 4%. Nesses casos, os níveis de alfa-fetoproteína encontram-se
elevados no soro materno e no líquido amniótico, por isso a indicação é de dosagem dessa substância, além
da ultrassonografia.
A expectativa de vida média passou de menos de 10 anos, em 1930, para mais de 50 anos nos dias de hoje.
GENÉTICA: Trissomomia do cromossomo 21
Diagnóstico
A trissomia do cromossomo 21 pode ser diagnosticada durante a gravidez através de testes de triagem e
diagnósticos, como a amniocentese e a biópsia de vilosidades coriônicas. Após o nascimento, o diagnóstico
pode ser confirmado através de um exame de cariótipo, que analisa os cromossomos da criança.
É uma síndrome de malformações congênitas graves, causada pela trissomia do cromossomo 18. A incidência
está em torno de 1 afetado para cada 5.000 nascidos vivos e se relaciona ao aumento da idade materna. A
alteração cromossômica é muito frequente nos casos de abortos espontâneos. A expectativa de vida é baixa;
50% dos afetados morrem na primeira semana de vida; a sobrevida além de um ano é incomum.
CARACTERÍSTICAS
cabeça pequena, alongada e estreita com o occipital proeminente. São características frequentes: olhos
pequenos (microftalmia), fendas palpebrais pequenas, hipertelorismo, mandíbula pequena, lábio leporino,
palato alto e estreito, na maioria dos casos com fenda palatina, orelhas de implantação baixa e malformadas,
pescoço curto, pés com proeminência do calcâneo, planta arredondada e convexa e mãos fechadas com
dedos superpostos. Apresentam também retardo mental e do desenvolvimento, sérios defeitos em órgãos
internos: anomalias cardíacas congênitas, anomalias renais, ausência do corpo caloso e do aparelho
reprodutor; pode haver hérnia umbilical e inguinal e artéria umbilical;
SÍNDROME DE PATAU
É uma síndrome de graves malformações múltiplas, que, geralmente, estão associadas a um prognóstico
ruim. É causada por um cromossomo 13 a mais (trissomia do cromossomo 13), geralmente de origem
materna. A incidência é de 1 a cada 10.000 nascidos vivos. A frequência de abortamentos espontâneos com
síndrome de Patau é muito elevada; os que sobrevivem e nascem, são os menos afetados. A sobrevida
média é de 3 meses; 50% das crianças morrem na primeira semana de vida; 95% das crianças evoluem a
óbito antes dos 3 anos de idade
CARACTERÍSTICAS
No início da vida embrionária, sob o ponto de vista morfológico, os embriões XX e XY são sexualmente neutros, não
sendo possível identificar se nascerá um menino ou uma menina. O desenvolvimento das gônadas inicia na quinta
semana de gestação e continua durante a sexta semana; antes da sexta semana de gestação, o sexo é indistinguível.
A diferenciação sexual ocorre devido à expressividade de genes localizados nos cromossomos sexuais. Dependendo
do gene presente, a gônada do embrião irá se desenvolver em testículo ou ovário, caracterizando o sexo gonadal.
Por volta da sexta e sétima semanas de gestação, sob a influência dos genes do cromossomo Y, começa a ocorrer a
organização dos testículos enquanto que a diferenciação ovariana ocorre por volta da 12ª semana de gestação.
Intersexualidade
Do ponto de vista citogenético, indivíduos XY são do sexo masculino e indivíduos XX são do sexo feminino.
O estado intersexual é caracterizado pela presença de traços masculinos e femininos no mesmo indivíduo. A maioria
dos casos de intersexualidade apresenta determinado grau de ambiguidade genital, o que geralmente pode ser
determinado ao nascimento; esses indivíduos são, geralmente, estéreis. A presença de tecido testicular e ovariano
na mesma gônada ou em gônadas diferentes de um mesmo indivíduo é considerado como um caso de
hermafroditismo verdadeiro, independentemente do número de cromossomos e do fenótipo do indivíduo. Nos
casos de intersexualidade em que há apenas a presença de tecido gonadal de um dos sexos, este é denominado
como pseudo-hermafroditismo, que pode ser masculino se a gônada for um testículo ou feminino no caso de a
gônada ser um ovário, independentemente do grau de ambiguidade fenotípica.
Resulta da perda de um cromossomo X pela não disjunção na meiose; os estudos demonstram que em cerca
de 80% dos casos a não disjunção ocorreu no gameta masculino e 20% é de origem materna. A frequência é
de 1 ocorrência a cada 2.500 meninas nascidas vivas. Cerca de 99% dos fetos com 45, X é abortado
espontaneamente. As mulheres apresentam ovários rudimentares, com ausência das células germinativas e
de células produtoras de hormônios, acarretando a inibição do desenvolvimento das mamas e da genitália
externa que permanece infantilizada mesmo após a puberdade.
É uma monossomia do cromossomo X (as células têm 45 cromossomos, com apenas um cromossomo X)
DIAGNÓSTICO
CARACTERÍSTICAS
Atinge meninas;
Na infância: baixa estatura, pouco
crescimento;
Puberdade: atraso na maturação
psicológica (infantilizadas);
Ausência de mesntruação
(útero infantil e genitália pueril);
A maioria tem inteligência normal, mas
algumas podem apresentar leve
deficiência intelectual.
Acomete apenas indivíduos do sexo masculino e dificilmente é diagnosticada antes da puberdade (cerca de 1
a cada 800 meninos nascidos vivos). É uma alteração cromossômica considerada comum, sendo superada em
frequência apenas pela Síndrome de Down. Esse é mais um caso de síndrome relacionado com a idade
materna avançada.
CARACTERÍSTICAS
Causas Genéticas
A Síndrome de Wilson, também conhecida como degeneração hepatolenticular, é uma doença hereditária rara
causada pela mutação no gene ATP7B, localizado no cromossomo 13. Este gene é responsável pela produção de uma
proteína que ajuda a transportar cobre do fígado para outras partes do corpo, permitindo sua excreção na bile.
Hereditariedade: A Síndrome de Wilson é transmitida de maneira autossômica recessiva, o que significa que um
indivíduo deve herdar duas cópias mutadas do gene ATP7B (uma de cada progenitor) para desenvolver a doença. Se
um indivíduo herda apenas uma cópia mutada, ele será um portador assintomático.
Problemas de Coordenação: Ataxia (perda de coordenação muscular) e dificuldades com movimentos finos.
Alterações Psiquiátricas: Mudanças comportamentais, depressão, ansiedade, alterações de humor, e em casos
graves, psicose.
2. Manifestações Oftalmológicas
Anel de Kayser-Fleischer: Anéis de cor marrom-dourada ao redor da córnea, visíveis durante um exame ocular,
resultantes da deposição de cobre na membrana de Descemet. Este é um sinal clínico clássico da Síndrome de
Wilson.
3. Outras Manifestações
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico precoce da Síndrome de Wilson é crucial para prevenir danos progressivos aos órgãos. Ele pode incluir:
Exames de Sangue: Níveis baixos de ceruloplasmina e aumento dos níveis de cobre no sangue.
Exames de Urina: Excreção aumentada de cobre na urina de 24 horas.
Biópsia Hepática: Medição direta da quantidade de cobre no tecido do fígado.
Exames de Imagem: RM ou TC podem ser usados para avaliar danos hepáticos e neurológicos.
Exame Ocular: Para detectar a presença do anel de Kayser-Fleischer.
Em casos avançados de danos hepáticos, pode ser necessário um transplante de fígado.
MUCOPOLISSACARIDOSES
TIPO I - TIPO II – SÍNDROME DE HUNTER
Causas Genéticas
A mucopolissacaridose (MPS) é um grupo de doenças metabólicas hereditárias causadas por deficiências nas
enzimas necessárias para a degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), também conhecidos como
mucopolissacarídeos. Essas enzimas estão localizadas nos lisossomos, organelas celulares responsáveis pela digestão
de várias macromoléculas. A ausência ou a funcionalidade deficiente dessas enzimas leva ao acúmulo de GAGs nas
células, tecidos e órgãos, resultando em danos progressivos e várias manifestações clínicas.
Existem vários tipos de mucopolissacaridose, cada um associado a uma deficiência específica de enzima. Alguns dos
principais tipos incluem:
2. Manifestações Neurológicas
Retardo mental progressivo, especialmente em MPS III (Sanfilippo).
Hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro).
Perda de habilidades cognitivas e motoras.
4. Manifestações Oftalmológicas
Opacificação da córnea, levando à perda de visão.
Degeneração da retina, resultando em cegueira progressiva.
5. Manifestações Respiratórias
Problemas respiratórios devido ao acúmulo de GAGs nas vias aéreas superiores, levando à apneia do sono e
infecções respiratórias recorrentes.
Hipertrofia das tonsilas e adenoides.
6. Manifestações Cardíacas
Doença valvar cardíaca, incluindo insuficiência e estenose das válvulas mitral e aórtica.
Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco).
8. Outras Manifestações
Hérnias umbilicais e inguinais.
Problemas auditivos devido à otite média recorrente e acúmulo de GAGs no ouvido interno.
Diagnóstico e Tratamento
Exames de Urina e sangue: Teste de excesso de GAGs .
Exames Enzimáticos: Medição da atividade enzimática em leucócitos ou fibroblastos.
Análise Genética: Testes de DNA para identificar mutações específicas nos genes responsáveis pela MPS.
Tratamento
Embora não haja cura para a mucopolissacaridose, existem várias abordagens terapêuticas para aliviar os sintomas e
retardar a progressão da doença:
Terapia de Reposição Enzimática (ERT): Administração intravenosa da enzima deficiente para reduzir o acúmulo de
GAGs.
Terapia de Redução de Substrato (SRT): Uso de medicamentos para diminuir a produção de GAGs.
Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas (HSCT): Pode ser eficaz em alguns tipos de MPS, especialmente
quando realizado precocemente.
Tratamento Sintomático: Manejo dos sintomas específicos, como cirurgias ortopédicas, tratamento das
complicações cardíacas e respiratórias, e suporte educacional e psicológico.
GALACTOSSEMIA
Causas Genéticas
A galactosemia é uma doença metabólica hereditária causada por mutações em genes envolvidos no metabolismo
da galactose, um açúcar simples encontrado no leite e em outros produtos lácteos. A galactosemia clássica (tipo I) é
a forma mais comum e severa da doença, e é causada por mutações no gene GALT.
Galactosemia tipo II: Causada por mutações no gene GALK1, que codifica a enzima galactoquinase.
Galactosemia tipo III: Causada por mutações no gene GALE, que codifica a enzima epimerase de UDP-galactose-4.
Principais Manifestações Clínicas
Os sintomas da galactosemia clássica geralmente aparecem logo após o nascimento, quando o recém-nascido
começa a consumir leite, que contém lactose (a lactose é composta por glicose e galactose). A incapacidade de
metabolizar a galactose leva ao acúmulo de galactose-1-fosfato e outros metabólitos tóxicos no corpo, resultando
em uma série de manifestações clínicas.
2. Complicações Hepáticas
Insuficiência Hepática: Pode se desenvolver rapidamente, levando a sérias complicações.
Sangramentos: Devido à disfunção hepática, que afeta a produção de fatores de coagulação.
3. Complicações Renais
Acidose Metabólica: Acúmulo de ácido no sangue devido à disfunção renal.
Aminoacidúria: Excreção anormal de aminoácidos na urina.
4. Complicações Neurológicas
Catarata: O acúmulo de galactitol no cristalino do olho pode levar à formação de catarata.
Retardo Mental: Se não tratada, a galactosemia pode levar a atrasos no desenvolvimento cognitivo e intelectual.
6. Complicações Endócrinas
Hipogonadismo Hipergonadotrófico: Em meninas, pode ocorrer falha ovariana prematura e infertilidade.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico precoce da galactosemia é crucial para prevenir danos graves e potencialmente fatais. Ele pode ser
realizado através de:
Triagem Neonatal: Testes de rotina em recém-nascidos que medem a atividade da enzima GALT ou os níveis de
galactose e galactose-1-fosfato no sangue.
Exames Genéticos: Testes para identificar mutações específicas no gene GALT.
Tratamento
O tratamento da galactosemia envolve a restrição dietética rigorosa de galactose e lactose para prevenir a
acumulação de metabólitos tóxicos.
Dieta Sem Galactose/Lactose: Substituição do leite materno ou fórmula láctea por fórmulas especiais que não
contêm galactose ou lactose.
Monitoramento Regular: Acompanhamento regular com exames de sangue e avaliação clínica para monitorar o
desenvolvimento e prevenir complicações.
Embora a restrição dietética possa prevenir muitos dos sintomas agudos e complicações graves, alguns indivíduos
com galactosemia podem ainda desenvolver complicações a longo prazo, como dificuldades de aprendizagem,
problemas de fala e coordenação, e insuficiência ovariana nas mulheres.
SÍNDROME DE GAUCHER
Causas Genéticas
A Síndrome de Gaucher é uma doença genética autossômica recessiva causada pela deficiência da enzima
glucocerebrosidase (também conhecida como beta-glicosidase), que é necessária para a degradação do glicolipídio
glucocerebrosídeo. A deficiência desta enzima leva ao acúmulo de glucocerebrosídeo nas células e tecidos,
principalmente nos macrófagos, causando a disfunção de vários órgãos.
1. Tipo 1 (Não-Neuronopática)
Mais Comum: Representa cerca de 90% dos casos.
Manifestações: Não afeta o sistema nervoso central.
Idade de Início: Pode variar da infância à idade adulta.
2. Manifestações Esqueléticas
Dor Óssea e Crises Ósseas: Dor severa nos ossos devido ao acúmulo de glucocerebrosídeo.
Osteopenia/Osteoporose: Perda de densidade óssea, aumentando o risco de fraturas.
Infartos Ósseos: Morte de tecido ósseo devido à falta de suprimento sanguíneo.
Deformidades Ósseas: Especialmente em ossos longos.
3. Manifestações Viscerais
Hepatomegalia: Aumento do fígado, podendo levar à disfunção hepática.
Esplenomegalia: Aumento do baço, que pode causar dor abdominal, sensação de plenitude e aumento da
destruição de células sanguíneas.
5. Outras Manifestações
Problemas Pulmonares: Infecção e fibrose pulmonar em alguns casos.
Fadiga Crônica: Devido à anemia e outros fatores.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico precoce da Síndrome de Gaucher é essencial para o manejo adequado e para melhorar a qualidade de
vida dos pacientes. Os métodos de diagnóstico incluem:
Tratamento
Embora não haja cura para a Síndrome de Gaucher, existem tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas e
retardar a progressão da doença:
Causas Genéticas
A doença de Tay-Sachs é uma doença hereditária autossômica recessiva que resulta da deficiência da enzima
hexosaminidase A (Hex-A). Essa enzima é necessária para a degradação de um gangliosídeo específico
chamado GM2, que é um tipo de lipídio. A deficiência de Hex-A leva ao acúmulo de GM2 nos neurônios,
resultando em destruição progressiva das células nervosas.
Gene Afetado: HEXA.
Localização Genética: O gene HEXA está localizado no cromossomo 15 (15q23-q24).
Hereditariedade: A doença de Tay-Sachs é autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve
herdar duas cópias mutadas do gene HEXA (uma de cada progenitor) para manifestar a doença. Indivíduos
com uma única cópia mutada são portadores e geralmente não apresentam sintomas.
Principais Manifestações Clínicas
A doença de Tay-Sachs é caracterizada pela neurodegeneração progressiva, que leva a uma série de
manifestações clínicas. Existem várias formas da doença, sendo a forma infantil a mais comum e severa.
Outras formas, como a juvenil e a adulta, são mais raras e menos severas.
1. Forma Infantil (Clássica)
Idade de Início: Entre 3 e 6 meses de idade.
Desenvolvimento Normal Inicial: Os bebês parecem se desenvolver normalmente até os primeiros
meses de vida.
Regressão do Desenvolvimento: Perda das habilidades motoras e mentais adquiridas.
Sintomas Neurológicos: Fraqueza muscular, hipotonia (diminuição do tônus muscular), e aumento
da resposta ao som (hiperacusia).
Problemas Visuais: Mancha vermelho-cereja na mácula, observada em exames oftalmológicos.
Convulsões: Crises epilépticas começam a ocorrer.
Atraso Mental: Retardo no desenvolvimento cognitivo.
Surdez e Cegueira: Progressiva perda de audição e visão.
Macrocefalia: Aumento do tamanho da cabeça devido ao acúmulo de GM2.
Morte Prematura: A maioria das crianças com a forma infantil da doença de Tay-Sachs morre antes
dos 5 anos de idade.
2. Forma Juvenil
Idade de Início: Entre 2 e 10 anos de idade.
Progressão dos Sintomas: Mais lenta que a forma infantil.
Sintomas Neurológicos: Problemas de coordenação, ataxia (dificuldade de movimento), e distúrbios
comportamentais.
Problemas Cognitivos: Retardo mental e dificuldades de aprendizado.
Problemas Visuais: Mancha vermelho-cereja na mácula.
Convulsões: Crises epilépticas.
Prognóstico: A morte geralmente ocorre entre 10 e 15 anos de idade.
3. Forma Adulta (Tardia)
Idade de Início: Adolescência ou idade adulta.
Progressão Lenta: Sintomas progridem mais lentamente.
Sintomas Neurológicos: Dificuldades motoras, fraqueza muscular, e ataxia.
Problemas Psiquiátricos: Distúrbios comportamentais, psicose, e problemas psiquiátricos.
Problemas Cognitivos: Pode haver dificuldades cognitivas leves.
Problemas Visuais: Mancha vermelho-cereja na mácula pode estar presente.
Expectativa de Vida: Indivíduos podem viver até a meia-idade ou além.
Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico
O diagnóstico precoce da doença de Tay-Sachs é crucial para o manejo adequado. As técnicas de diagnóstico
incluem:
Exames Enzimáticos: Medição da atividade da enzima Hex-A em leucócitos ou fibroblastos.
Exames Oftalmológicos: Detecção da mancha vermelho-cereja na mácula.
Teste Genético: Identificação de mutações no gene HEXA.
Triagem Neonatal: Testes de rotina em recém-nascidos em algumas populações de alto risco.
Tratamento
Não há cura para a doença de Tay-Sachs, e o tratamento é principalmente paliativo, focado no alívio dos
sintomas e no suporte aos pacientes e suas famílias:
Controle de Convulsões: Uso de medicamentos anticonvulsivantes.
Fisioterapia: Para ajudar a manter a função muscular e a mobilidade.
Cuidados Paliativos: Gestão da dor, alimentação e suporte respiratório.
Apoio Nutricional: Alimentação por sonda se necessário.
Apoio Psicossocial: Suporte emocional e psicológico para a família.
Numéricas: Síndrome de Edwards, Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de
Turner.
Estruturais: Mucopolissacaridose, Galactosemia, Doença de Wilson, Síndrome de Hunter, Doença de Gaucher,
Doença de Tay-Sachs