Estatística para Metrologia 2024-1: Aula 7
Estatística para Metrologia 2024-1: Aula 7
Estatística para Metrologia 2024-1: Aula 7
2024-1
Aula 7
1
Aula 7
Vetores Aleatórios
Densidades Conjuntas
Densidades Marginais
Densidades Condicionais
Independência
Covariância e Correlação
Momentos Condicionais
Curva de Regressão
reinaldo@puc-rio.br 2
Objetivos
reinaldo@puc-rio.br 4
Objetivos
reinaldo@puc-rio.br 5
Vetor Aleatório
reinaldo@puc-rio.br 7
Densidade Conjunta
reinaldo@puc-rio.br 8
Condição de Normalização
f x , x dx dx
1 2 1 2 1
reinaldo@puc-rio.br 9
Densidade Conjunta/Função de
Probabilidade Conjunta
Interpretação
Pode-se fazer uma analogia com a
probabilidade da interseção de dois eventos.
reinaldo@puc-rio.br 10
Densidade Conjunta/Função de
Probabilidade Conjunta
Mas, o que acontece se desejamos “olhar”
para cada uma das variáveis separadamente,
ignorando por completo o efeito da(s)
outra(s)?
reinaldo@ele.puc-rio.br 11
Densidade Marginal
Nota
A rigor, no caso discreto, deveríamos chamar f1(x1)
e f2(x2) de funções de probabilidade marginais.
Pr c X 1 d X 2 x2 f x1 x2 dx1
d
reinaldo@puc-rio.br 15
Densidade Condicional
As definições no caso discreto são análogas.
reinaldo@puc-rio.br 17
Exemplo 1
reinaldo@puc-rio.br 18
Exemplo 1
A função de probabilidade marginal de X é
dada por:
2
f x ( x) Pr( X x) f ( x, y) Pr( X x,Y y) Pr( X x,Y y)
Logo: todo y todo y y 0
reinaldo@puc-rio.br 20
Exemplo 1
A função de probabilidade condicional de Y dado
X = 0 é a conjunta divida pela probabilidade de X
ser igual a zero, que é 0.3.
reinaldo@puc-rio.br 22
Exemplo 2
reinaldo@puc-rio.br 23
Exemplo 2
0 0
f ( x, y )dxdy 1 c.e x / 2 .e y / 3dxdy c.e y / 3dy e x / 2 dx
0 0 0 0
1 1
c.e y / 3 . 0 dy 2.c.e y / 3dy 2.c. 0 6.c
0 (1 / 2) 0 (1 / 3)
Então 6c = 1 c = 1/6
reinaldo@puc-rio.br 24
Exemplo 2
A densidade marginal de X é:
1 x / 2 y /3 1 x / 2 y /3 e x / 2 1
f x ( x) f ( x, y )dy .e .e dy .e e dy .
0
0 0
6 6 0
6 (1 / 3)
1 x / 2
e se x >0
2
reinaldo@puc-rio.br 25
Exemplo 2
A densidade marginal de Y é:
1 1
f y ( y ) f ( x, y )dx .e x / 2 .e y / 3dx .e y / 3 e x / 2 dx
0 0
6 6 0
e y / 3 1 1 y/3
. 0 e se y > 0
6 (1 / 2) 3
reinaldo@puc-rio.br 26
Exemplo 2
(1 / 2)
e
2 2 2
3
dy . . e
3 (1 / 3)
e
e 1 / 3 e 1 0.7165 0.3679 0.3486
reinaldo@puc-rio.br 27
Exemplo 2
Nota:
A probabilidade de X > 2 poderia ter sido
calculada também através da densidade
conjunta, notando-se que os seguintes
eventos são equivalentes:
X 2 X 2 Y qualquer X 2 Y 0
PrX 2
1 x / 2 y /3
2 6 e e dxdy
1 y/3
6 0
e dy 2e
2 / 2
1 1 y / 3
3 0
e e dy
1 1
3
e 3 e 1
reinaldo@puc-rio.br 28
Exemplo 2
reinaldo@puc-rio.br 29
Exemplo 3
reinaldo@puc-rio.br 30
Exemplo 3
A densidade marginal de X é:
xy
2 2
2.x
f x ( x) f ( x, y )dy x 2 dy 2.x 2 , onde 0 < x 1
0
0
3 3
A densidade marginal de Y é:
xy
1 1
1 y
f y ( y ) f ( x, y )dx x 2 dx , onde 0 y 2
0
0
3 3 6
1 1 y / 3 1 3 y 3 y
f ( y | x 1) . . . 1 . 1 , onde y (0,2]
2 1 1/ 3 2 4 3 8 3
reinaldo@puc-rio.br 32
Exemplo 3
Abaixo exibimos um gráfico com 3 densidades
condicionais. Note que, à medida que o
“parâmetro” x se altera, a forma da densidade
condicional muda.
Densidades Condicionais de Y dado X
0.75
fy
1
3
0.6
fy
2
3
f ( y 1) 0.4
0.25
0.2
0 0.5 1 1.5 2
0 y 2
reinaldo@puc-rio.br 33
Exemplo 3
A densidade condicional de X dado Y = y é:
xy
x2
f ( x, y ) 3 3.x 2 x. y
f ( x | Y y) , onde x (0,1] e y [0,2]
f y ( y) 1 y 1 y / 2
.1
3 2
Substituindo-se Y = 1 acima encontramos a
densidade condicional de X dado Y = 1:
3.x 2 x 2
f ( x | Y 1)
. 3.x 2 x , onde x (0,1]
1 1/ 2 3
Se agora fazemos Y = 2 encontramos outra
densidade condicional:
f ( x | Y 2)
3.x 2 2.x 3.x 2 2.x
, onde x (0,1]
11 2
reinaldo@puc-rio.br 34
Exemplo 3
Densidades Condicionais de X dado Y = y
3,200
2,800
2,400
2,000
1,600
1,200
0,800
0,400
0,000
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
reinaldo@puc-rio.br 35
Exercício 1- para casa
Sejam X e Y v.a. contínuas com densidade
conjunta: f ( x, y ) cy 2 xy onde 0 x 1 e 0 y 1
2
reinaldo@puc-rio.br 36
Independência
Conseqüências
Se X1 e X2 são independentes então:
1) As densidades condicionais são iguais às
densidades marginais correspondentes.
Conseqüências
Pr(a <X1< b, c <X2< d) = Pr(a <X1<b). Pr(c <X2< d)
para quaisquer a < b, c < d.
reinaldo@puc-rio.br 39
Independência
Conseqüências
O valor esperado de um produto de
funções de variáveis aleatórias onde cada
função depende apenas de uma das
variáveis aleatórias é igual ao produto
dos valores esperados das funções
individuais sempre que as variáveis
aleatórias X1 e X2 forem independentes.
reinaldo@puc-rio.br 40
Exemplo 1 - continuação
Sejam X e Y variáveis discretas com função de
probabilidade conjunta do Exemplo 1:
Pr( X = x) X=0 X=1 X=2 X=3
Pr(Y = y)
Y=0 0.2 0.1 0.1 0
Y=1 0.1 0.1 0.1 0.1
Y =2 0 0.1 0.1 0
reinaldo@puc-rio.br 41
Covariância
A covariância entre as variáveis X1 e X2 é
definida como:
COV ( X 1 , X 2 ) E X 1 1
. X 2 2 E X 1. X 2 1. X 2 2 . X 1 1. 2
E ( X 1. X 2 ) 1.E ( X 2 ) 2 .E ( X 1 ) 1. 2
E ( X 1. X 2 ) 1. 2
Onde 1 = E(X1) , 2 = E(X2) são as médias de X1 e
X2, computadas a partir das densidades
marginais.
Note que a covariância é um valor esperado que
envolve simultaneamente as duas variáveis, por
isso ela deve ser calculada a partir da densidade
conjunta de X1 e X2.
reinaldo@puc-rio.br 42
Covariância
reinaldo@puc-rio.br 43
Coeficiente de Correlação
O coeficiente de correlação é a
covariância dividida pelo produto dos
desvios padrões das duas variáveis, ou
seja, é uma medida padronizada (e
adimensional) da covariância.
reinaldo@puc-rio.br 44
Coeficiente de Correlação
Se X1 e X2 são independentes, a correlação é
necessariamente igual a zero. Porém se a correlação for
nula, isso não implica que X1 e X2 sejam necessariamente
independentes.
Se X1 e X2 têm = 0, dizemos que X1 e X2 são
descorrelatados mas não podemos garantir que sejam
independentes.
A CORRELAÇÃO ZERO NÃO IMPLICA INDEPENDÊNCIA.
Contudo A CORRELAÇÃO DIFERENTE DE ZERO IMPLICA
NA DEPENDÊNCIA (pois se X1 e X2 fossem independentes a
correlação seria necessariamente igual a zero).
A única instância em que as duas condições (correlação
zero e independência) são equivalentes é no caso de
variáveis aleatórias Normais.
reinaldo@puc-rio.br 45
Coeficiente de Correlação
reinaldo@puc-rio.br 46
Momentos Condicionais
reinaldo@puc-rio.br 47
Momentos Condicionais
reinaldo@puc-rio.br 48
Momentos Condicionais
reinaldo@puc-rio.br 49
Momentos Condicionais
x
VAR X 2 X 1 x1 2 2 1 f x2 x1 dx2 onde
2
2 1 E X 2 X 1 x1 é a média condicional
reinaldo@puc-rio.br 50
Exemplo 3
9x 4 4x 2
E Y X x
9x 3
E Y2 X x 3x 1
27 x 2 18 x 2
VAR Y X x
81x 2 54 x 9
reinaldo@puc-rio.br 52
Exemplo 3
Curva de Regressã o de Y em X
1.350
1.300
1.250
1.200
1.150
1.100
1.050
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
reinaldo@puc-rio.br 53
Exercício 3 para casa
Considere a seguinte densidade conjunta:
f x, y .e
1 y/2
, x 0, y x
4
a) Ache a densidade marginal de X.
1 x2
Resposta: f ( x ) e
2
b) Ache a densidade y marginal de Y.
1
Resposta: f ( y ) . y.e 2
4
c) Calcule Pr( X > 1 Y < 4)
Resposta: Pr ob( x 1 y 4) 26,82%
e au 1
Dica:
au
u.e du . u
a a
reinaldo@puc-rio.br 54
Exercício 4 – para casa
Considere as seguintes distribuições conjuntas:
a) f(x, y) = 4.x.y.exp{ -x2 - y2} para x 0, y 0
b) f(x, y) = 3.x2/y3 para 0 x y 1
Em cada caso, determine se X e Y são
independentes.
f ( x) 2.x.e x
2
Resposta a)
f ( y) 2. y.e y
2
x2 y2
f ( x). f ( y) 4.x. y.e .e ,então, X e Y são independentes.
Resposta b) f ( x)
3
2
1 x2
f ( y) 1
f ( x). f ( y )
3
2
1 x2 ,então, X e Y não são independentes.
reinaldo@puc-rio.br 55
Exercício 5 - para casa
Sejam X e Y v.a. contínuas com densidade conjunta:
f ( x, y ) cx 2 xy onde 0 x 1 e 0 y 1
Encontre a constante c que faz desta expressão uma
densidade. 9
9 f ( x, y ) x 2 x. y
Resposta: c
4 4
Encontre a densidade marginal de X.
9 2 x
Resposta: f ( x) 4 x 2
Encontre a densidade marginal de Y.
Resposta: f ( y) 3 y
4 2
Encontre a densidade condicional de Y dado X = x.
9x 4 y
Resposta: f (Y X x) 9 x 2
Ache a média condicional de Y dado X = x.
27 x 8
Resposta: E Y X x
54 x 12
X e Y são independentes? Por que? Justifique.
Resposta: f ( x). f ( y) 18x y 27 x 4 xy 6 x , não são independentes.
2 2
16
reinaldo@puc-rio.br 56