Resumo Direcionado. AES 18
Resumo Direcionado. AES 18
Resumo Direcionado. AES 18
Dermatite Atópica
Quadro clínico
-Prurido intenso (máximo à noite);
-Xerose cutânea;
-Lesões com mais de seis semanas, cursando com exacerbações e remissõe;
-Liquenificação da pele.
As apresentações típicas podem ser divididas em três estágios, de acordo com a idade:
-Lactente: lesões eritematosas, papulosas ou papulovesiculares. Face, couro cabeludo, pescoço e superfícies
extensoras, normalmente poupando a região da fralda;
-Fase infantil (2-12 anos): lesões vesiculosas subagudas com menos exsudação. Afeta preferencialmente áreas flexoras
(especialmente fossas políteas e cubitais), nádegas, raiz posterior da coxa, dorso das mãos, tornozelo e pescoço;
-Fase do adolescente e do adulto (> 12 anos): placas mais localizadas e com predomínio da liquenificação (liquenoide).
Acometem principalmente as superfícies de flexão, punhos, dorso das mãos, pescoço e pálpebras inferiores.
Diagnóstico
Hanifin e Rajka (clássicos): são necessários três critérios maiores e três menores, conforme a tabela.
Tratamento
Cuidados gerais:
• Banho, vestuário, cortinas, brinquedos e almofadas, animais domésticos, cama. Todos os materiais devem ser
de fácil lavagem para evitar acumulo de ácaros;
Medicamentos:
• Corticosteroides tópico de media ou alta potência;
• Anti-histamínicos
• Imunomoduladores: talidomida, pimecrolimu, tacrolimus, fototerapia;
• Imunossupressores: azatioprina, ciclosporina A.
Dermatite de Contato
-Prurido constante
-Lesão eritematovesiculosa ou eritematovesicossecretante
Diagnóstico
-História clínica e exame físico;
-Patch test (dermatite de contato alérgica)
Tratamento:
-Corticoide tópico de baixa ou médica potência (hidrocortisona 1%);
-Em casos graves, corticoide de alta potência;
-Em casos graves e extensos corticoide sistêmico por curto período;
-Anti-histamínico para alívio dos sintomas
-Imunomoduladores tópicos
Exemplo de questão:
(FUNDATEC - 2017 - Prefeitura de Esteio - RS - Médico Dermatologista). A respeito da dermatite atópica, analise as
assertivas abaixo:
I. Os critérios maiores são: prurido, morfologia das lesões, dermatite crônica e histórico pessoal ou familiar de atopia.
II. O diagnóstico requer dosagem de IgE sérico total e específico para alimentos, prick test e biópsia das lesões de pele.
III. O Staphiloccocus aureus tem papel agravante na dermatite atópica.
IV. Os pacientes com dermatite atópica têm uma incidência de dermatite de contato semelhante à população geral.
Quais estão corretas?
a) I
b) I e II
c) III e IV
d) I, III e IV
(gabarito D)
Psoríase
Manifestação clínica
Placas eritematoescamosas, bem delimitadas. As escamas são grandes e de tonalidade prateada (escamas
psoriasiformes). Na maioria das vezes, as lesões são assintomáticas. Algumas lesões de psoríase apresentam um halo
hipocromico ao redor das lesões conhecido como HALO DE WORONOFF.
Classificação:
-Vulgar: forma mais comum e benigna
-Invertida: Placas eritematosas crônicas com pouca ou nenhuma descamação, localizadas nas regiões intertriginosas
(axilas, região inguinal, genitália, pescoço). Costumam ser pruriginosas.
-Pustulosa: Tem inicio súbito, com febre alta, mal estar, fraqueza. As pústulas são múltiplas, pequenas (2-3 mm),
apresentando halo eritematoso e que se distribuem simetricamente pelo tronco e extremidades proximais.
-Eritrodérmica: Eritema e descamação por quase todo o tegumento corporal, com alterações na termorregulação,
hemodinâmica e no equilíbrio hidrossalino
-Gutata: Forma benigna de início abrupto, com lesões arredondadas pequenas (0,5-1,5 cm) esparsas, predominando
no tronco superior e extremidades proximais.
Diagnóstico:
-Clínico:
Sinal da vela: destacamento da escama
Sinal de Auspitz: Curetagem metódica de Brocq surge gotas de sangue da lesão.
Tratamento:
-Corticoides tópicos: formas localizadas (betametasona 0,05%) em creme, pomada ou xampu
-Fototerapia: para as formas moderadas a graves da doença.
Psoraleno + UVA ou Coaltar + UVB
Diagnóstico:
Não há exames para confirmar o diagnóstico, mas exames de sangue para fator reumatoide são feitos para excluir artrite
reumatoide e radiografias são feitas para mostrar a extensão das lesões articulares.
Tratamento:
-AINE
-Corticoide
-Metrotexato
-Ciclosporina
-Inibidores do fator de necrose tumoral (adalimumabe)
Problema 2 – Hanseníase
Mycobacterium leprae (M. leprae), afeta primariamente os nervos periféricos e a pele, podendo acometer também a
mucosa do trato respiratório superior, olhos, linfonodos, testículos e órgãos internos.
Bacilo de alta infectividade e baixa patogenicidade (muitos infectados, poucos desenvolvem a doença)
Classificação OMS:
-Hanseníase Paucibacilar: Uma a cinco lesões cutâneas e baciloscopia negativa.
-Hanseníase Multibacilar: Mais de cinco lesões na pele e baciloscopia positiva.
Classificação de Madri:
-Tuberculoide
-Indeterminado Paucibacilar
-Virchowiana
-Dimorfo Multibacilar
TUBERCULOIDE:
-Paucibacilar
-As lesões da pele são placas com bordas nítidas, elevadas, geralmente eritematosas e micropapulosas, que surgem
como lesões únicas ou em pequeno número.
-Sinal da raquete: espessamento dos filetes nervosos superficiais;
-Os nervos periféricos são poupados ou se apresentam espessados de forma localizada e assimétrica, podendo haver
comprometimento intenso das funções sensitivas e motoras no território do nervo afetado.
Diagnóstico:
Clínico: lesões da pele com diminuição ou perda de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil
Diagnóstico:
-Diagnóstico clínico: comprometimento cutâneo exuberante associado ao espessamento de nervos periféricos com
alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
-Avaliação neurológica para identificar lesões/áreas com alteração de sensibilidade e comprometimento de nervos
periféricos;
-Teste de mitsuda:
*Possui valor prognóstico e classificatório, não tem valor diagnóstico
*Aplicação intradérmica de 0,1 ml de mitsudina na face anterior do braço direito
*48/72h reação de Fernandez, depois de 28/30 dias ocorre a reação tardia de mitsuda (pápula ou nódulo maior ou igual
a 5mm e que pode ulcerar).
Multibacilares: 12 meses;
Paucibacilares: 6 meses.
REAÇÕ HANSÊNICA
TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA):
-Mais precoce (entre 2-6° mês de tratamento na h. dimorfa);
-Dor e espessamento de nervos periféricos (neurite);
-Exacerbação das lesões (edema, eritema) e febre baixa;
-Novas lesões dermatológicas e alteração das lesões antigas;
-Comprometimento das funções sensitivas/motoras e autonômicas
Tratamento:
-Prednisona 1-1-5mg/kg/dia (avalia e reduz conforme resposta terapêutica a cada 30 dias) por pelo menos 6 meses
OBS: uso prolongado de corticoide deve-se fazer controle da PA, glicemia, pressão intraocular, parasitose, reposição
de Cálcio.
-Albendazol 400mg/dia (1 vez ao dia por 3 dias) OU Ivermectina 200mg dose única
Tratamento:
-Talidomida 100-400mg/dia conforme intensidade e gravidade do quadro
*Se mulher em idade fértil que NÃO FAZ USO DE PELO MENOS DOIS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DE BARREIRA
E HORMONAL:
-Pentoxifilina 400mg 3 vezes ao dia, após alimentação;
Se houver sintomas da reação tipo 1 associado (nerite), fazer também corticoideterapia (Prednisona 1mg/kg/dia)
• A Talidomida associada ao corticoide pode causar tromboembolismo => utilizar AAS para profilaxia.
Problema 3 – Dermatoviroses
Monkeypox:
Fase prodrômica:
- Dura de 1 a 5 dias
- Sintomas inespecíficos (febre, mal estar, cefaleia intensa, linfadenopatia, milgia, artralgia)
Fase de erupção cutânea:
- 1 a 3 dias após o início da febre
- Surge erupção cutânea/rash com lesões em 4 fases:
Gravidade:
- Score de severidade de lesão cutânea gravae (100-250 lesões) ou muito
grave (+ de 250)
- Insuficiência respiratória
- Sepse
- Confusão mental
- Hepatomegalia
- Adenomegalia cervical com disfagia
- Desidratação
Diagnóstico laboratorial:
PCR (reação em cadeia da polimerase)
Tratamento:
- Tecovirimat VO(TPOXX) 40 kg ou > (600 mg, 3 cp de 200mg, duas vezes ao dia por 14 dias
HPV
-Pontos trombóticos (pretos) na verruga
-Diagnósticos diferenciais: verrugas planas, pitiríase versicolor, molusco, acrocordons, nervos
melanociticos
Problema 4 - Dermatofitoses
Superficial:
Pitiríase Versicolor:
Agente: Malassezia furfur
Quadro clínico:
-Quase sempre assintomático
-Múltiplas manchas ou máculas confluentes, de cor variável (hipocrômica, eritematos ou hipercrômica).
-Maior concentração em áreas seborreicas (tronco superior e braços).
Diagnóstico:
-Clínico:
-Sinal de Besnier: descamação fina (furfurácea) ao se raspar a pele com a unha;
-Sinal de Zireli ou estiramento: descamação ao esticar a pele.
-Lâmpada de Wood: fluorescência rósea-dourada;
-Micologico direto: hifas curtas, agrupadas em cachos de uva.
Tratamento:
-Xampu: sulfeto de selênio 2,5%
-Isoconazol 1% loção; cetoconaol 2% creme 1 vez ao dia;
-Casos graves ou extensos:
-cetoconazol 200mg/dia por 10 dias;
-itraconazol 200mg/dia por cinco dias; ou
-fluconazol 150mg por 3 semanas.
Tinea Corporis:
Agente: fungo Trichophyton mentagrophytes; Trichophyton verrucosum.
Quadro Clínico: lesão eritematosa, circnada, descamativa, com bordos elevados vesiculosos, de tamanhos variáveis.
Tratamento:
Tópico: creme 1% imidazóico (tioconazol, isoconazol), terbinafina.
Disseminadas: até 30 dias
-Fluconazol 3-6mg/kg/dia, 1 vez ao dia
-Itraconazol 3-5mg/kg/dia 1 vez ao dia.
Candidíase:
Agente: Candida albicans
Quadro clínico:
-Entertriginosa: placas eritematosas pruriginosas bem delimitadas, de vários tamanhos e formas. As placas iniciais
podem ser acompanhadas de pápulas ou pústulas satélites adjacentes.
-Ungueal: unha espessa e rugosa
-Oral: placas ou pápulas esbranquiçadas
Fatores de risco:
-Clima quente, roupa justa, higiene inadequada, imunossupressão, flora alterada por antibiótico.
Tratamento:
-Nistatina pomada: Aplicar 2-3 vezes ao dia nas áreas afetadas por 2-4 semanas.
-Miconazol creme (2%): Aplicar 2-3 vezes ao dia nas áreas afetadas por 2-4 semanas.
-Agentes secativos (compressas com solução de Burow aplicadas por 15 a 20 minutos em lesões secretantes).
Profunda:
Lobomicose:
-Fungica ou bacteriana
-Região amazônica;
-Progressao lenta e crônica
-Formas:
-nodular: nódulos subcutâneos firmes e indolores
- forma verrucosa;
-forma ulcerada
-infiltrativa: pode causar deformidades significativas
-queloidiana
-multinodular
Diagnóstico:
-Exame direto de exsudato ou fragmento da lesão em KOH10% cel fúngicas, com disposição catenular, ligadas por
formações tubulares
-Histopatológico: reação granulomatose com histiocitos e fibrose, com elementos fúngicos.
Tratamento:
-Forma fúngica: itraconazol 200-400mg/dia
-Bacteriano: Sulfametoxazol 800+Trimetropim 160mg
-Casos graves: tratamento cirúrgico
Tratamento:
-itraconazol 100-200mg/dia em dose única por 3 meses com avaliação da duração pela resposta clínica
-Refratários ou se alergia: terbinafina
-Casos graves (como extracutâneo ou disseminado): anfotericina B via EVA diariamente até melhora
Tratamento:
-Leve: itraconazol 200/mg por dia - 9 a 12 meses
-Moderada/grave: itraconazol 200mg 12/12h – 12 a 18 meses
-Grave: Anfotericina B (lipídica) 3-5mg/kg/dia até estabilização do pcte
-2ª escolha: sulfametoxazol 800mg e trimetoprim 160mg, VO (12 meses leves; 18 a 24 meses formas moderadas e
graves)
-Fator de risco:
-Cabelo/pele/olho claro e ruivos;
-Exposição solar (intermitente na infância, com queimaduras);
-Radiação, arsênico
-imunossupressão, tabagismo
-nevo sebaceo de Jadasohn
Classificação:
nodular-ulcerativo:
-borda elevada, ulcerado, lento, crostas, sangramento fácil
Plano-cicatricial:
-plano, esbranquiçado-rósea, atrofia, borda mal definida, infiltradas, não ulcera
-cordões de cél. basal, reação desmoplasica, margem indefinidas com infiltração difusa no tecido
Esclerodermiforme
-agressivo, infiltrativo, endurecido, liso, ceroso, brilhante, bordas mal definidas, pouca pigmentação,
-estroma fibroso, reação desmoplasica, cel. balsais infiltradas na derme c/cordões estreitos e longos de cel. Tumorais
Pigmentado
-coloração marrom-preto, nódulo perolado pigmentado c/placas, bordas elevadas, telangiectasias
-palissada periferica, estroma fibrotico
Superficial
-placa eritematosa, bordas bem definidas, com descamação, bordas elevadas, multicentrica, superficial, pouca invasão
-cordões superficiais, múltiplos focos, reação desmoplasica ausente
Basoescamoso e metatipico
-nodulo ou placa que ulceram, bordas menos definidas, infiltrado
-queratinizacao, palissada periferica, tendência de invasão
Tratamento
Curetagem, eletrodissecação, crioterapia, exérese cirúrgica
Carcinoma Espinocelular
Queratinócitos suprabasais da camada espinhosa;
Maior poder de metástase
-Fator de risco:
Fotoexposicao, arsênico, HPV 16/18, imunossupressão, albinismo, lúpus, tabagismo,
lesões percusoras (ceratose actínia, úlceras, fístulas crônicas, eritroplasia de Queyrat)
Quadro clínico
Prurido, alteração de pigmentação, crescimento assimétrico, inflamação, ulceração, sangramento, sinal de
hutchinson (derrame do pigmento além das bordas da lesão/tecido periungueal)
Fator de risco: genético, radiação solar, nevos melanociticos (lesão pré-neoplasica), albinismo
Diagnóstico:
-ABCDE
-Histopatológico pela biópsia excisional com
margem de 1-3mm
-Imuno-histoquimica identifica a linhagem celular
(S100, HMB45)
-TNM estadiamento do tumor linfonodos e
metástase
-Horizontal (expansão) Clark
-Vertical (profundidade) Breslow
Tratamento:
Ressecção da lesão com margem de segurança e linfonodos satélites
Quimioterapia mutação de BRAF
Metástase
Via linfática/gânglios; reg/via sang - pele, pulmões, SNC, fígado
Rastreamento/Seguimento:
S/M: 3 meses por 1 ano, dps 6 a 12 meses
C/M: 3 meses por 2 anos, dps 6 meses por 3 anos, dps anual
Clínica:
-Cutâneo
-Mucosa/cutâneo-mucosa
-Cutânea difusa
-úlcera que involui para cicatriz atrófica e apergaminhada
Diagnóstico:
-Pesquisa direta de leishmania;
-Isolamento em cultivo in vitro (nnn)
-Histopatológico
-Intradermorreação de Montenegro (IDRM):
É uma reação de hipersensibilidade retardada que revela a presença de resposta imune celular ao parasita.
Uma vez que a pessoa tenha sido infectada por Leishmania ou picada por flebótomo contendo antígenos
de Leishmania, ela pode reagir ao teste de Montenegro.
O teste é considerado positivo ou reator quando o diâmetro da pápula, formada em 48h no local da injeção
intradérmica, mede 5 mm ou mais. A positividade da IDRM permanece pela vida toda nos indivíduos
infectados e nos doentes, mesmo depois da cura da lesão.
-PCR.
Tratamento:
-Antimoniais: N-metil glucamina
-máximo 3 ampolas
-ampola de 5ml (425mg)
-dose: 10 a 20 mg /kg/dia – IM ou EV por 30 dias
*REALIZAR ECG ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO, POIS RISCO DE CARDIOTOXICIDADE
-Pentamidina
-Anfotericina B
QUESTÕES DE PROVA AES 18 – UNIFAMAZ 2023.2
1- Paciente do gênero feminino, 29 anos apresentando lesões nodulares, com superfície exulcerada, recobertas por
crostas em membros superiores, abdome inferior e membros inferiores, acompanhadas de alteração da face com
alteração de sensibllidades térmica, dolorosa e tátil. A face era Infiltrada e hiperpigmentada. Identificava-se madarose
bilateral, Infiltração e pequenas nodulações em pavilhões auriculares, além de edema persistente e endurecido dos
lábios. Nas plantas dos pés, duas úlceras profundas, com as bordas hiperceratósicas, indolores, compatíveis com mal
perfurantes plantares, que configura grau o grau Il de incapacidade física. Foi submetida à blópsia de uma das lesões
de pele na região do membro superior direito, que evidenciou derme Com Infiltrado mononuclear, linfohistiocitário com
disposição perineural, além da pesquisa de BAAR por meio da coloração de Fite & Faraco positiva, 6+/6.
Baseado no caso responda o que se segue:
a) Qual o(s) provável(eis) diagnostico(s) desta paciente? Qual a sua classificação?
Hanseniíase Virchowiana Multibacilar. Reação hansênica tipo 2
b) Qual o tratamento mais adequado para esta fase da doença?
Hanseníase:
Dose mensal supervisionado: Rifampicina 600mg + Clofazimina 300mg + Dapsona 100mg 12 meses
Dose diária autoadministrada: Clofazimina 50mg + Dapsona 100mg 12 meses
Reação Hansênica tipo 2, mulher em idade fértil:
Pentoxifilina 400mg 3 vezes ao dia, após alimentação;
2- Paciente de 68 anos, negro, sexo masculino, aposentado, trabalhava anteriormente em escritório de advocacia.
Busca atendimento médico devido ao surgimento a cerca de 8 meses com crescimento gradativo de lesão em região
do calcâneo esquerdo conforme figura abaixo. Refere histórico familiar de CA de pele.
a) Descreva a lesão da imagem:
Pápula ou nódulo negro, contornos pouco delimitados e presença de descamação
b) Qual a principal hipótese diagnóstica de acordo com a descrição realizada?
Melanoma lentiginoso acral
c) Qual a conduta tomar para a condução diagnóstica e planejamento de tratamento?
Biópsia excisional com analise histopatológica e classificação das escalas de Clarke e Breslow e pesquisa de linfonodo
satélite
d) Cite dois fatores de pior prognóstico levando em consideração a principal hipótese diagnóstica:
Invasão tecidual profunda e metástase