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Heiden Ha in

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Manual do Utilizador

Diálogo Klartext
HEIDENHAIN

iTNC 530

Software NC
606420-04 SP8
606421-04 SP8
606424-04 SP8
606425-04 SP8

Português (pt)
3/2016
Elementos de comando do TNC Gerir programas/ficheiros, funções do TNC
Elementos de comando no ecrã Tecla Função
Tecla Função Selecionar e apagar programas,
transmissão externa de dados
Selecionar a divisão do ecrã
Definir chamada do programa,
selecionar a tabela de pontos zero e
Alternar o modo de funcionamento do
tabela de pontos
ecrã entre o modo de funcionamento da
máquina e o da programação Selecionar a função MOD
Softkeys: selecionar a função no ecrã
Visualizar textos de ajuda em caso de
mensagens de erro do NC, chamar o
Comutação de barras de softkeys
TNCguide

Visualizar todas as mensagens de erro


Teclado alfanumérico em espera
Tecla Função Acender a calculadora
Nome de ficheiro, comentário

Teclas de navegação
Programação DIN/ISO
Tecla Função
Deslocar o cursor
Modos de funcionamento da máquina
Tecla Função Selecionar diretamente blocos, ciclos e
Funcionamento manual funções de parâmetros

Potenciómetro para o avanço e a velocidade do mandril


Volante eletrónico
Avanço Rotações do mandril

smarT.NC 100 100

Posicionamento com introdução manual 50 150 50 150

F % S %
Execução do programa bloco a bloco 0 0

Execução contínua do programa Ciclos, subprogramas e repetições parciais dum


programa
Tecla Função
Modos de funcionamento de programação
Definir ciclos de apalpação
Tecla Função
Memorização/Edição de programa Definir e chamar ciclos

Teste do programa Introduzir e chamar subprogramas e


repetições parciais dum programa

Introduzir paragem do programa num


programa
Indicações sobre as ferramentas Introduzir, editar eixos de coordenadas e algarismos
Tecla Função Tecla Função
Definir dados de ferramenta no Selecionar eixos de coordenadas, ou
programa ... introduzir no programa

Abrir dados da ferramenta Algarismos


...

Programar tipos de trajetória Ponto decimal/Inverter sinal

Tecla Função
Introdução de coordenadas polares /
Aproximação ao contorno/saída do valores incrementais
contorno
Programação de parâmetros Q/
Livre programação de contornos FK Estado de parâmetros Q

Aceitar posição real e valores da


Reta calculadora

Passar perguntas de diálogo e apagar


Ponto central do círculo/Pólo para palavras
coordenadas polares
Finalizar a introdução e continuar o
Trajetória circular em redor dum ponto diálogo
central do círculo
Fechar o bloco, finalizar a introdução
Trajetória circular com raio

Anular introduções de valores


Trajetória circular tangente numéricos ou apagar mensagem de erro
do TNC
Arredondamento de esquinas/chanfre Interromper o diálogo, Apagar programa
parcial

Funções especiais/smarT.NC
Tecla Função
Visualizar funções especiais

smarT.NC: selecionar o separador


seguinte no formulário

smarT.NC: selecionar o primeiro campo


de introdução no quadro
posterior/anterior
Sobre este manual
Sobre este manual
Apresenta-se seguidamente uma lista dos símbolos indicadores
utilizados neste manual

Este símbolo significa que há indicações especiais a


respeitar relativamente à função descrita.

Este símbolo significa que, ao utilizar-se a função descrita,


existem um ou mais dos perigos seguintes:
 Perigos para a peça de trabalho
 Perigos para o dispositivo tensor
 Perigos para a ferramenta
 Perigos para a máquina
 Perigos para o operador

Este símbolo significa que a função descrita deve ser


ajustada pelo fabricante da sua máquina. Por conseguinte,
a função descrita pode diferir de máquina para máquina.

Este símbolo indica que as descrições detalhadas de uma


função se encontram noutro manual de utilizador.

São desejáveis alterações? Encontrou uma


gralha?
Esforçamo-nos constantemente por melhorar a nossa
documentação para si. Agradecemos a sua ajuda, informando-nos das
suas propostas de alterações através do seguinte endereço de e-mail:
tnc-userdoc@heidenhain.de.

HEIDENHAIN iTNC 530 5


Tipo de TNC, software e funções

Tipo de TNC, software e funções


Este manual descreve as funções disponíveis nos TNC a partir dos
números de software de NC que a seguir se apresentam.

Tipo de TNC N.º de software de NC


iTNC 530, HSCI e HEROS 5 606420-04 SP8

iTNC 530 E, HSCI e HEROS 5 606421-04 SP8

Posto de programação iTNC 530, 606424-04 SP8


HEROS 5

Posto de programação iTNC 530, 606425-04 SP8


HEROS 5 para software de
virtualização

A letra E caracteriza a versão de exportação do TNC. Para as versões


de exportação do TNC, é válida a seguinte restrição:
 Movimentos lineares simultâneos até 4 eixos
HSCI (HEIDENHAIN Serial Controller Interface) é a designação da
nova plataforma de hardware dos comandos TNC.
HEROS 5 é o nome do sistema operativo dos comandos TNC
baseados na HSCI.
O fabricante da máquina adapta à respetiva máquina a capacidade útil
do TNC por meio de parâmetros de máquina. Por isso, neste manual
descrevem-se também funções que não estão disponíveis em todos
os TNC.
As funções do TNC que não se encontram disponíveis em todas as
máquinas são, por exemplo:
 Medição de ferramentas com o apalpador TT
Contacte o fabricante da máquina para ficar a conhecer exatamente
todas as funções da sua máquina.
Muitos fabricantes de máquinas e a HEIDENHAIN oferecem cursos de
programação para os TNC. Recomenda-se a participação nestes
cursos, para se ficar a conhecer de forma intensiva as funções do TNC.

Manual do Utilizador - Programação de ciclos:


As funções de ciclos (ciclos do apalpador e ciclos de
maquinagem) estão todas descritas num manual de
utilizador separado. Consulte a HEIDENHAIN se necessitar
deste manual. ID: 670388-xx

Documentação do utilizador do smarT.NC:


O modo de funcionamento smarT.NC é descrito num guia
independente. Consulte a HEIDENHAIN se necessitar
deste guia. ID: 533191-xx.

6
Tipo de TNC, software e funções
Opções de software
O iTNC 530 dispõe de diversas opções de software, que podem ser
ativadas pelo operador ou pelo fabricante da máquina. Cada opção é
de ativação independente e contém respetivamente as seguintes
funções:

Opção 1 de software
Interpolação de superfície cilíndrica (ciclos 27, 28, 29 e 39)

Avanço em mm/min com eixos rotativos: M116

Inclinação do plano de maquinagem (ciclo 19, função PLANE e


softkey 3D-ROT no modo de funcionamento manual)

Círculo em 3 eixos com plano de maquinagem inclinado

Opção 2 de software
Interpolação de 5 eixos

Interpolação de splines

Maquinagem 3D:
 M114: correção automática da geometria da máquina ao trabalhar
com eixos inclinados
 M128: manter a posição da extremidade da ferramenta no
posicionamento de eixos inclinados (TCPM)
 FUNCTION TCPM: manter a posição da extremidade da
ferramenta no posicionamento de eixos inclinados (TCPM) com
possibilidade de ajuste da atuação
 M144: consideração da cinemática da máquina em posições
REAL/NOMINAL no fim do bloco
 Parâmetros suplementares Acabar/Desbastar e Tolerância para
eixos rotativos no ciclo 32 (G62)
 BlocosLN (Correção 3D)

Opção de software DCM Collision Descrição


Função que supervisiona os campos Página 408
definidos pelo fabricante da máquina, para
evitar colisões.

Opção de software DXF-Converter Descrição


Extrair contornos e posições de maquinagem Página 276
de ficheiros DXF (formato R12).

HEIDENHAIN iTNC 530 7


Tipo de TNC, software e funções

Opção de software para definições de


Descrição
programa globais
Função para sobreposição de transformações Página 429
de coordenadas nos modos de
funcionamento de execução, deslocações
sobrepostas com o volante numa direção do
eixo virtual.

Opção de software AFC Descrição


Função de regulação do avanço adaptável Página 445
para otimização das condições de corte na
produção em série.

Opção de software KinematicsOpt Descrição


Ciclos de apalpação para teste e otimização Manual do
da precisão das máquinas. Utilizador Ciclos

Opção de software 3D-ToolComp Descrição


Correção do raio da ferramenta 3D Página 545
dependente do ângulo de pressão em blocos
LN.

Opção de software para gestão de


Descrição
ferramentas avançada
Gestão de ferramentas adaptável pelo Página 207
fabricante da máquina através de scripts
Python.

Opção de software Torneamento de


Descrição
interpolação
Torneamento de interpolação de um escalão Manual do
com o ciclo 290. Utilizador Ciclos

Opção de software CAD-Viewer Descrição


Abertura de modelos 3D no comando. Página 294

Opção de software Remote Desktop


Descrição
Manager
Controlo remoto de computadores (p. ex., PC Manual da
Windows) através da superfície gráfica do máquina
utilizador do TNC

8
Tipo de TNC, software e funções
Opção de software Cross Talk
Descrição
Compensation CTC
Compensação de acoplamentos de eixos Manual da
máquina

Opção de software Position Adaptive


Descrição
Control PAC
Ajuste de parâmetros de regulação Manual da
máquina

Opção de software Load Adaptive Control


Descrição
LAC
Ajuste dinâmico de parâmetros de regulação Manual da
máquina

Opção de software Active Chatter Control


Descrição
ACC
Função totalmente automática para Manual da
supressão de vibrações durante a máquina
maquinagem

HEIDENHAIN iTNC 530 9


Tipo de TNC, software e funções

Estado de desenvolvimento (funções de


atualização)
Juntamente com as opções de software, são geridos outros
desenvolvimentos essenciais do software TNC através de funções de
atualização, o chamado Feature Content Level (termo inglês para
Estado de Desenvolvimento). As funções contidas no FCL não estarão
disponíveis se for efetuada uma atualização do software do TNC.

Se receber uma nova máquina, todas as funções de


atualização estarão disponíveis sem custos adicionais.

As funções de atualização constam do manual assinalado com FCL n,


em que n corresponde ao número consecutivo do estado de
desenvolvimento.
É possível ativar, por um longo período, as funções FCL através da
aquisição de um código. Se necessário, contacte o fabricante da sua
máquina ou a HEIDENHAIN.

Funções FCL 4 Descrição


Representação gráfica do abrigo com Página 413
supervisão de colisão DCM ativa

Sobreposição de roda de mão em Página 412


posição de paragem com supervisão de
colisão DCM ativa

Rotação básica 3D (compensação de Manual da máquina


fixação)

Funções FCL 3 Descrição


Ciclo do apalpador para apalpação 3D Manual do Utilizador
Ciclos

Ciclos do apalpador para memorização Manual do Utilizador


automática do ponto de referência Ciclos
ranhura centro/nervura centro

Redução do avanço na maquinagem da Manual do Utilizador


caixa de contorno quando a ferramenta Ciclos
está totalmente engatada

Função PLANE: Introdução do ângulo Página 512


de eixo

Documentação do utilizador como Página 172


sistema de ajuda sensível ao contexto

smarT.NC: programar smarT.NC Página 131


paralelamente para maquinagem

smarT.NC: caixa de contorno sobre Guia smarT.NC


figura de pontos

10
Tipo de TNC, software e funções
Funções FCL 3 Descrição
smarT.NC: pré-visualização de Guia smarT.NC
programas de contornos no gestor de
ficheiros

smarT.NC: estratégia de Guia smarT.NC


posicionamento em maquinagem de
pontos

Funções FCL 2 Descrição


Gráfico de linhas 3D Página 164

Eixo virtual da ferramenta Página 637

Suporte USB de aparelhos em bloco Página 141


(unidades de memória, disco rígido,
unidade de CD-ROM)

Filtragem de contornos elaborados Página 461


externamente

Possibilidade de atribuir diferentes Manual do Utilizador


profundidades a cada contorno parcial Ciclos
através da fórmula de contorno

Ciclo de apalpação para ajuste geral dos Manual do Utilizador


parâmetros do apalpador Ciclos do Apalpador

smarT.NC: suporte gráfico de processo Guia smarT.NC


de bloco

smarT.NC: transformações de Guia smarT.NC


coordenadas

smarT.NC: função PLANE Guia smarT.NC

Local de utilização previsto


O TNC corresponde à Classe A segundo EN 55022 e destina-se
principalmente ao funcionamento em ambientes industriais.

Aviso legal
Este produto utiliza software de fonte aberta. Poderá encontrar mais
informações no comando em
 Modo de funcionamento Memorização/Edição
 Função MOD
 Softkey AVISOS LEGAIS

HEIDENHAIN iTNC 530 11


Novas funções 60642x-01 relativamente às versões anteriores 34049x-05

Novas funções 60642x-01


relativamente às versões anteriores
34049x-05
 Nova função de abertura e processamento de ficheiros criados
externamente (ver "Ferramentas adicionais para a gestão de tipos de
ficheiros externos" na página 146)
 Novas funções na barra de tarefas para esse efeito (ver "Barra de
tarefas" na página 96)
 Funções avançadas na configuração da interface Ethernet (ver
"Configurar o TNC" na página 687)
 Ampliações da Segurança Funcional FS (opção):
 Generalidades acerca da Segurança Funcional FS (ver
"Generalidades" na página 592)
 Definições de conceitos (ver "Definições de conceitos" na página
593)
 Verificação das posições dos eixos (ver "Verificar posições de
eixos" na página 594)
 Ativar limitação do avanço (ver "Ativar limitação do avanço" na
página 596)
 Ampliações na visualização de estado geral num TNC com
segurança funcional (ver "Visualizações de estado suplementares"
na página 596)
 São suportados os novos volantes HR 520 e HR 550 FS (ver
"Deslocação com volantes eletrónicos" na página 580)
 Nova opção de software 3D-ToolComp: correção do raio da
ferramenta 3D em função do ângulo de pressão em blocos com
vetores normais de superfície (blocos LN, ver "Correção de raio de
ferramenta 3D dependente do ângulo de pressão (opção de
software 3D-ToolComp)", página 545)
 Gráfico de linhas 3D agora também possível em modo de ecrã
completo (ver "Gráfico de linhas 3D (Função FCL2)" na página 164)
 Para a seleção de ficheiros em diversas funções NC e na
visualização da tabela de paletes, está agora disponível um diálogo
de seleção de ficheiros (ver "Chamar um programa qualquer como
subprograma" na página 303)
 DCM: memorização e restauro de situações de fixação
 DCM: ao criar um programa de teste, agora o formulário também
contém ícones e sugestões (ver "Verificar a posição do dispositivo
tensor medido" na página 421)
 DCM, FixtureWizard: os pontos e a sequência de apalpação são
representados mais claramente
 DCM, FixtureWizard: as designações, pontos de apalpação e pontos
de verificação de medição podem ser mostrados ou ocultados (ver
"Utilização do FixtureWizard" na página 418)
 DCM, FixtureWizard: agora, é possível selecionar dispositivos
tensores e pontos de suspensão com um clique do rato
 DCM: está disponível apenas uma biblioteca com dispositivos
tensores padrão (ver "Modelos de dispositivo tensor" na página 417)

12
 DCM: Gestão de suportes de ferramentas (ver "Gestão de suportes

Novas funções 60642x-01 relativamente às versões anteriores 34049x-05


de ferramentas (opção de software DCM)" na página 426)
 No modo de funcionamento Teste do programa, é agora possível
definir manualmente o plano de maquinagem (ver "Ajustar plano de
maquinagem inclinado para o teste de programa" na página 662)
 No modo de funcionamento Manual, também está à disposição o
modo RW-3D para visualização de posições (ver "Selecionar a
visualização de posição" na página 701)
 Ampliações na tabela de ferramentas TOOL.T(ver "Tabela de
ferramentas: dados standard da ferramenta" na página 184):
 Nova coluna DR2TABLE destinada a definir uma tabela de correção
para a correção do raio da ferramenta em função do ângulo de
pressão
 Nova coluna LAST_USE, onde o TNC regista a data e hora da última
chamada de ferramenta
 Programação de parâmetros Q: os parâmetros de string QS também
podem agora ser utilizados para endereços de salto no caso de
saltos, subprogramas ou repetições de partes de programas
condicionados (ver "Chamar um subprograma", página 300, ver
"Chamar uma repetição de um programa parcial", página 301 e ver
"Programar funções se/então", página 327)
 A criação de listas de aplicação de ferramentas nos modos de
funcionamento de execução pode ser configurada através de um
formulário (ver "Ajustes para a verificação de aplicação da
ferramenta" na página 204)
 O comportamento ao apagar ferramentas na tabela de ferramentas
pode agora ser modificado através do parâmetro de máquina 7263
ver "Editar tabelas de ferramentas", página 191
 No modo de posicionamento TURN da função PLANE, é agora possível
definir uma altura de segurança para a qual a ferramenta deve ser
recolhida antes da inclinação na direção do eixo da ferramenta (ver
"Inclinação automática: MOVE/TURN/STAY (introdução
obrigatoriamente necessária)" na página 514)
 Estão agora disponíveis, na gestão de ferramentas avançada, as
seguintes funções adicionais (ver "Gestão de ferramentas (opção de
software)" na página 207):
 Passou a ser possível editar colunas com funções especiais
 A visualização de formulário dos dados de ferramenta pode agora
ser fechada opcionalmente com ou sem memorização de valores
modificados
 Na visualização de tabelas está disponível uma função de
pesquisa
 Ferramentas indexadas passam a ser corretamente
representadas na visualização de formulário
 Na lista sequencial de ferramentas estão disponíveis mais
informações detalhadas
 A lista de carga e descarga do carregador de ferramentas pode
agora ser carregada e descarregada por Drag and Drop
 É possível deslocar facilmente tabelas na visualização de tabelas
com Drag and Drop

HEIDENHAIN iTNC 530 13


 No modo de funcionamento MDI, estão agora disponíveis também
Novas funções 60642x-01 relativamente às versões anteriores 34049x-05

algumas funções especiais (tecla SPEC FCT) (ver "Programação e


execução de maquinagens simples" na página 640)
 Existe um novo ciclo de apalpação manual com o qual é possível
compensar inclinações da peça de trabalho através de uma rotação
da mesa rotativa (ver "Alinhar peça de trabalho através de 2 pontos"
na página 620)
 Novo ciclo de apalpação para calibração do apalpador numa esfera
de calibração (consultar o manual do utilizador Programação de
Ciclos)
 KinematicsOpt: melhor apoio ao posicionamento de eixos de
recortes dentados hirth (consultar o manual do utilizador
Programação de Ciclos)
 KinematicsOpt: foi introduzido um parâmetro adicional para
determinação da folga de um eixo rotativo (consultar o manual do
utilizador Programação de Ciclos)
 Novo ciclo de maquinagem 275 Fresagem de ranhuras trocoidal
(consultar o manual do utilizador Programação de Ciclos)
 No ciclo 241 para furação com gume único, agora também é
possível definir uma profundidade de permanência (consultar o
manual do utilizador Programação de Ciclos)
 O comportamento de aproximação e afastamento do ciclo 39
CONTORNO DE CORPO CILÍNDRICO é agora ajustável (consultar o
manual do utilizador Programação de Ciclos)

14
Novas funções 60642x-02
Novas funções 60642x-02
 Nova função para a abertura de dados 3D (opção de software)
diretamente no TNC (ver "Abrir dados CAD 3D (opção de software)"
a partir da página 294)
 Ampliações na supervisão dinâmica de colisão DCM:
 Os ficheiros do dispositivo tensor podem agora ser ativados (ver
"Carregar fixação com um comando do programa" na página 425)
e desativados com um comando do programa (ver "Desativar
fixação com um comando do programa" na página 425)
 A representação de ferramentas progressivas foi aperfeiçoada
 Ao selecionar uma cinemática de suporte de ferramenta, o TNC
apresenta agora um gráfico de pré-visualização da cinemática do
suporte (ver "Atribuir cinemática de suporte" na página 194)
 Ampliação das funções de maquinagem com eixos múltiplos:
 No modo manual, agora os eixos também podem ser deslocados
se as funções TCPM e Inclinar planos estiverem ativas
simultaneamente
 A troca de ferramenta também já pode ser efetuada com
M128/FUNCTION TCPM ativos
 Gestão de ficheiros: arquivo de ficheiros em ficheiros ZIP (ver
"Arquivar ficheiros" a partir da página 144)
 A profundidade de aninhamento em chamadas de programa foi
aumentada de 6 para 10 (ver "Profundidade de sobreposição" na
página 304)
 As smarT.NC-UNITs podem agora ser inseridas na posição que se
quiser dentro dos programas de diálogo Klartext (ver "smartWizard"
na página 468)
 Na janela sobreposta para seleção da ferramenta existe agora uma
função de pesquisa para nomes de ferramenta (ver "Procurar na
janela de seleção pelo nome de ferramenta" na página 200)
 Ampliações no domínio da maquinagem de paletes:
 Para poder ativar fixações automaticamente, foi introduzida na
tabela de paletes a nova coluna FIXTURE (ver "Funcionamento de
paletes com maquinagem orientada para a ferramenta" a partir da
página 560)
 Na tabela de paletes foi introduzida a nova opção Ignorar estado
da peça de trabalho (SKIP) (ver "Ajustar o plano de paletes" a partir
da página 566)
 Caso se crie uma lista sequencial de ferramentas para uma tabela
de paletes, o TNC agora também verifica se todos os programas
da tabela de paletes estão disponíveis (ver "Abrir a gestão de
ferramentas" na página 207)

HEIDENHAIN iTNC 530 15


 Introduziu-se a nova função Modo de computador principal (ver
Novas funções 60642x-02

"Modo de computador principal" na página 714)


 Está à disposição o software de segurança SELinux (ver "Software
de segurança SELinux" na página 97)
 Ampliações no Conversor DXF:
 Agora também é possível extrair contornos de ficheiros .H (ver
"Aceitação de dados de programas de diálogo Klartext" na página
292)
 Contornos pré-selecionados também podem agora ser escolhidos
na estrutura em árvore (ver "Selecionar e guardar o contorno" na
página 282)
 A função de captura facilita a seleção de contornos
 Indicação de estado aperfeiçoada (ver "Ajustes básicos" na página
278)
 A cor do fundo pode ser mudada (ver "Ajustes básicos" na página
278)
 A representação pode alternar entre 2D/3D (ver "Ajustes básicos"
na página 278)
 Ampliações nas Definições de programa globais GS:
 Todos os dados de formulários podem agora ser definidos e
restaurados com um comando do programa (ver "Condições
técnicas" na página 431)
 O valor de sobreposição do volante VT pode ser apagado durante
uma troca de ferramenta (ver "Eixo virtual VT" na página 439)
 Com a função Trocar eixos ativa, agora também são permitidos
posicionamentos em posições fixas da máquina nos eixos que
não são trocados
 Com a nova função SEL PGM, é possível atribuir nomes de programa
variáveis através de parâmetros de string QS, e chamá-los mediante
CALL SELECTED (ver "Definir a chamada de programa" na página 467)
 Ampliações na tabela de ferramentas TOOL.T:
 Através da softkey PROCURAR NOME DA FERRAMENTA ATIVA,
pode verificar na tabela de ferramentas se estão definidos nomes
de ferramenta iguais (ver "Editar tabelas de ferramentas" a partir
da página 191)
 O campo de introdução dos valores delta DL, DR e DR2 foi
aumentado para 999,9999 mm (ver "Tabela de ferramentas: dados
standard da ferramenta" a partir da página 184)
 Estão agora disponíveis, na gestão de ferramentas avançada, as
seguintes funções adicionais (ver "Gestão de ferramentas (opção de
software)" na página 207):
 Importar dados de ferramenta em formato CSV (ver "Importar
dados da ferramenta" na página 212)
 Exportar dados de ferramenta em formato CSV (ver "Exportar
dados de ferramenta" na página 214)
 Marcar e apagar dados de ferramenta selecionáveis (ver "Apagar
dados de ferramenta marcados" na página 215)
 Inserir índices de ferramentas (ver "Utilização da gestão de
ferramentas" na página 209)

16
 Novo ciclo de maquinagem 225 Gravar (consultar o manual do

Novas funções 60642x-02


utilizador Programação de Ciclos)
 Novo ciclo de maquinagem 276 Traçado de contorno 3D (consultar
o manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Novo ciclo de maquinagem 290 Torneamento de interpolação
(opção de software, consultar o manual do utilizador Programação
de Ciclos)
 Nos ciclos de fresagem de rosca 26x está agora disponível um
avanço separado para a aproximação à rosca (consultar o manual do
utilizador Programação de Ciclos)
 Nos ciclos de KinematicsOpt foram introduzidos os seguintes
melhoramentos (consultar o manual do utilizador Programação de
Ciclos):
 Novo algoritmo de otimização mais rápido
 Após a otimização do ângulo deixa de ser necessária uma série de
medições para a otimização da posição
 Devolução dos erros de offset (alteração do ponto zero da
máquina) nos parâmetros Q147--149
 Mais pontos de medição de plano na medição de esfera
 Eixos rotativos que não estão configurados são ignorados pelo
TNC ao executar o ciclo

HEIDENHAIN iTNC 530 17


Novas funções 60642x-03

Novas funções 60642x-03


 Nova opção de software para supressão de vibrações ativa ACC
(Active Chatter Control) (ver "Supressão de vibrações ativa ACC
(opção de software)" na página 457)
 Ampliações na supervisão dinâmica de colisão DCM:
 Na sintaxe NC SEL FIXTURE, o software suporta agora uma janela
de seleção com pré-visualização de ficheiros para escolher
fixações guardadas (ver "Carregar fixação com um comando do
programa" na página 425)
 A profundidade de aninhamento em chamadas de programa foi
aumentada de 10 para 30 (ver "Profundidade de sobreposição" na
página 304)
 Quando se utilize a segunda interface Ethernet para uma rede de
máquinas, agora é possível configurar também um servidor DHCP,
para dotar as máquinas de endereços IP dinâmicos (ver "Definições
de rede gerais" a partir da página 688)
 O parâmetro de máquina 7268.x oferece agora a possibilidade de
ordenar e também de ocultar colunas na tabela de pontos de
referência (ver "Lista dos parâmetros de utilizador gerais" a partir da
página 721)
 O botão SEQ da função PLANE também pode, desde já, ser
ocupado com um parâmetro Q (ver "Seleção de possibilidades de
inclinação alternativas: SEQ +/– (introdução opcional)" na página
517)
 Ampliações do Editor NC:
 Guardar programa (ver "Guardar alterações conscientemente" na
página 115)
 Guardar programa com outro nome (ver "Guardar programa num
ficheiro novo" na página 116)
 Eliminar alterações (ver "Anular alterações" na página 116)
 Ampliações no Conversor DXF:(ver "Processar ficheiros DXF
(software opcional)" a partir da página 276)
 Ampliações na barra de estado
 Ao sair do conversor DXF, este guarda diversas informações e
restaura-as em caso de uma nova chamada
 Quando se guardam contornos e pontos, é possível selecionar
agora o formato de ficheiro desejado
 As posições de maquinagem podem agora ser memorizadas
também num programa de diálogo Klartext
 O conversor DXF está agora disponível num novo Look and Feel
quando o ficheiro DXF é aberto diretamente através da gestão de
ficheiros

18
 Ampliações na gestão de ficheiros:

Novas funções 60642x-03


 A gestão de ficheiros disponibiliza agora uma função de pré-
visualização (ver "Chamar a Gestão de Ficheiros" na página 127)
 Na gestão de ficheiros estão agora disponíveis possibilidades de
ajuste adicionais (ver "Modificar a gestão de ficheiros" na página
142)
 Ampliações nas Definições de programa globais GS:
 A função Plano limite está agora disponível (ver "Plano limite" na
página 440)
 Ampliações na tabela de ferramentas TOOL.T:
 Os conteúdos de linhas da tabela podem ser copiados e
novamente adicionados tanto com as softkeys como através de
atalhos (ver "Funções de edição" na página 192)
 Foi introduzida a coluna nova ACC (ver "Tabela de ferramentas:
dados standard da ferramenta" na página 184)
 Estão agora disponíveis, na gestão de ferramentas avançada, as
seguintes funções adicionais :
 Representação gráfica do tipo de ferramenta na visualização de
tabelas e no formulário de dados de ferramenta (ver "Gestão de
ferramentas (opção de software)" na página 207)
 Nova função ATUALIZAR VISTA para proceder à reinicialização,
caso existam dados inconsistentes (ver "Utilização da gestão de
ferramentas" na página 209)
 Nova função Preencher tabela ao importar dados de ferramenta
(ver "Importar dados da ferramenta" na página 212)
 Na apresentação de estados adicional está agora disponível um
separador suplementar no qual são visualizados os limites de área e
os valores reais de sobreposições de volante (ver "Informações
acerca da sobreposição de volante (separador POS HR)" na página
91)
 O processo a partir de um bloco sobre uma tabela de pontos
disponibiliza agora uma imagem de pré-visualização através da qual
é possível selecionar graficamente a posição de entrada (ver
"Reentrada livre no programa (processo a partir de um bloco)" na
página 669)
 No ciclo 256 Ilha retangular está agora disponível um parâmetro com
o qual é possível determinar a posição de aproximação na ilha (ver o
Manual do Utilizador de programação de ciclos)
 No ciclo 257 Ilha circular está agora disponível um parâmetro com o
qual é possível determinar a posição de aproximação na ilha (ver o
Manual do Utilizador de programação de ciclos)

HEIDENHAIN iTNC 530 19


Novas funções 60642x-04

Novas funções 60642x-04


 Para o comando da função de regulação adaptativa do avanço AFC
introduziu-se uma nova sintaxe NC (ver "Executar corte de
conhecimento" na página 449)
 Através das definições de programa globais, é agora possível
executar uma sobreposição de volante também no sistema de
coordenadas inclinado (ver "Sobreposição de volante" na página 438)
 Os nomes de ferramenta no bloco TOOL CALL agora também podem
ser chamados através de parâmetros de string QS (ver "Chamar
dados da ferramenta" na página 199)
 A profundidade de aninhamento em chamadas de programa foi
aumentada de 10 para 30 (ver "Profundidade de sobreposição" na
página 304)
 Foi introduzida a coluna nova ACC (ver "Tabela de ferramentas:
dados standard da ferramenta" na página 184)
 Na tabela de ferramentas estão disponíveis as novas colunas
seguintes:
 Coluna OVRTIME: definição do tempo de vida excedido máximo
possível (ver "Tabela de ferramentas: dados standard da
ferramenta" na página 184)
 Coluna P4: possibilidade de transmissão de um valor para o PLC
(ver "Tabela de ferramentas: dados standard da ferramenta" na
página 184)
 Coluna CR: possibilidade de transmissão de um valor para o PLC
(ver "Tabela de ferramentas: dados standard da ferramenta" na
página 184)
 Coluna CL: possibilidade de transmissão de um valor para o PLC
(ver "Tabela de ferramentas: dados standard da ferramenta" na
página 184)
 Conversor de DXF:
 Marcadores inseríveis na função Guardar (ver "Marcador" na
página 283)
 Ciclo 25: Novo reconhecimento automático de material residual
(consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 200: Parâmetro de introdução Q359 para determinação da
referência de profundidade ampliado (consultar o Manual do
utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 203: Parâmetro de introdução Q359 para determinação da
referência de profundidade ampliado (consultar o Manual do
utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 205: Parâmetro de introdução Q208 para avanço de retrocesso
ampliado (consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 205: Parâmetro de introdução Q359 para determinação da
referência de profundidade ampliado (consultar o Manual do
utilizador Programação de Ciclos)

20
 Ciclo 225: Permitida a introdução de tremas; agora o texto também

Novas funções 60642x-04


pode dispor-se obliquamente (consultar o Manual do utilizador
Programação de Ciclos)
 Ciclo 253: Parâmetro de introdução Q439 para referência do avanço
ampliado (consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 254: Parâmetro de introdução Q439 para referência do avanço
ampliado (consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 276: Novo reconhecimento automático de material residual
(consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 290: Com o ciclo 290 é agora possível produzir também um
recesso (consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 404: Novo parâmetro de introdução Q305, para poder guardar
uma rotação básica numa linha qualquer da tabela de pontos de
referência (consultar o Manual do utilizador Programação de Ciclos)
 Ciclo 253: No ciclo 253 Fresagem de ranhuras está agora disponível
um parâmetro com o qual é possível determinar a referência de
avanço na maquinagem da ranhura (ver o Manual do Utilizador de
programação de ciclos)
 Ciclo 254: No ciclo 254 Ranhura redonda está agora disponível um
parâmetro com o qual é possível determinar a referência de avanço
na maquinagem da ranhura (ver o Manual do Utilizador de
programação de ciclos)

HEIDENHAIN iTNC 530 21


Funções modificadas 60642x-01 relativamente às versões anteriores

Funções modificadas 60642x-01


34049x-05

relativamente às versões anteriores


34049x-05
 Programação de parâmetros Q: na função FN20 WAIT FOR é agora
possível introduzir 128 caracteres (ver "FN 20: WAIT FOR:
sincronizar NC e PLC" na página 349)
 Nos menus de calibração do comprimento e raio dos apalpadores,
indicam-se agora também o número e nome da ferramenta ativa (se
for necessário utilizar dados de calibração da tabela de ferramentas,
MP7411 = 1, ver "Gerir vários blocos de dados de calibração", página
614)
 Agora, na inclinação em modo Curso restante, a função PLANE
mostra o ângulo que ainda falta efetivamente percorrer até à
posição de linha (ver "Visualização de posição" na página 499)
 Comportamento de aproximação no acabamento lateral com o ciclo
24 (DIN/ISO: G124) modificado (consultar o manual do utilizador
Programação de Ciclos)

22
Funções modificadas 60642x-02
Funções modificadas 60642x-02
 Os nomes de ferramenta podem agora ser definidos com 32
carateres (ver "Número da ferramenta e nome da ferramenta" na
página 182)
 Comando melhorado e uniformizado com o rato e touchpad em
todas as janelas de gráficos (ver "Funções do gráfico de linhas 3D"
na página 164)
 Várias janelas sobrepostas receberam um novo design
 Se for executado um teste de programa sem estar determinado o
tempo de maquinagem, o TNC cria, não obstante, um ficheiro de
aplicação de ferramentas (ver "Verificação da aplicação da
ferramenta" na página 204)
 O tamanho dos ficheiros ZIP de assistência foi aumentado para 40
MByte (ver "Criar ficheiros de serviços" na página 171)
 M124 pode agora ser desativado, introduzindo M124 sem T (ver "Não
ter em conta os pontos ao trabalhar blocos lineares não corrigidos:
M124" na página 386)
 O nome da softkey TABELA DE PRESET foi mudado para GESTÃO
DE PONTOS DE REFERÊNCIA
 O nome da softkey GUARDAR PRESET foi mudado para GUARDAR
PRESET ATIVO

HEIDENHAIN iTNC 530 23


Funções modificadas 60642x-03

Funções modificadas 60642x-03


 Várias janelas sobrepostas (p. ex., a janela dos registos de medição,
a janela FN16) receberam um novo design. Estas janelas têm agora
uma barra de deslocação e podem mover-se no ecrã com o rato
 A apalpação de uma rotação básica pode agora efetuar-se com eixos
rotativos alinhados (ver "Introdução" na página 615)
 Os valores da tabela de pontos de referência podem agora ser
mostrados também em polegadas, se a visualização de posição
estiver definida para INCH (ver "Gestão de pontos de referência com
a tabela de pontos de referência" na página 599)

24
Funções modificadas 60642x-04
Funções modificadas 60642x-04
 Conversor de DXF:
 A direção de um contorno é agora determinada logo com o
primeiro clique no primeiro elemento de contorno (ver "Selecionar
e guardar o contorno" na página 282)
 É agora possível apagar várias posições de furação já
selecionadas, marcando uma janela com a tecla CTRL
pressionada simultaneamente (ver "Seleção rápida de posições de
furação através de marcação com o rato" na página 287)
 O TNC mostra as unidades de dados por uma ordem estabelecida
(ver "Chamar a Gestão de Ficheiros" na página 127)
 O TNC avalia a coluna PITCH da tabela de ferramentas em conexão
com ciclos de roscagem (ver "Tabela de ferramentas: dados
standard da ferramenta" na página 184)

HEIDENHAIN iTNC 530 25


Funções modificadas 60642x-04

26
Índice Primeiros passos com o iTNC 530
1
Introdução
2
Programação: princípios básicos, gestão
de ficheiros 3
Programação: ajudas à programação
4
Programação: ferramentas
5
Programação: programar contornos
6
Programação: aceitação de dados de
ficheiros DXF ou contornos Klartext 7
Programação: subprogramas e repetições
parciais dum programa 8
Programação: parâmetros Q
9
Programação: funções auxiliares
10
Programação: funções especiais
11
Programação: execução de programas
CAM, maquinagem com eixos múltiplos 12
Programação: gestão de paletes
13
Funcionamento manual e ajuste
14
Posicionamento com introdução manual
15
Teste do programa e execução do
programa 16
Funções MOD
17
Tabelas e resumos
18

HEIDENHAIN iTNC 530 27


1 Primeiros passos com o iTNC 530 ..... 55
1.1 Resumo ..... 56
1.2 Ligar a máquina ..... 57
Confirmar a interrupção de corrente e aproximar a pontos de referência ..... 57
1.3 Programar a primeira parte ..... 58
Selecionar o modo de funcionamento correto ..... 58
Os elementos de comando mais importantes do TNC ..... 58
Abrir um novo programa/Gestão de ficheiros ..... 59
Definir um bloco ..... 60
Estrutura dos programas ..... 61
Programar um contorno simples ..... 62
Criar programa de ciclos ..... 65
1.4 Testar graficamente a primeira parte ..... 68
Selecionar o modo de funcionamento correto ..... 68
Selecionar a tabela de ferramentas para o teste do programa ..... 68
Selecionar o programa que se deseja testar ..... 69
Selecionar a divisão do ecrã e a visualização ..... 69
Iniciar o teste do programa ..... 70
1.5 Ajustar ferramentas ..... 71
Selecionar o modo de funcionamento correto ..... 71
Preparar e medir ferramentas ..... 71
A tabela de ferramentas TOOL.T ..... 71
A tabela de posições TOOL_P.TCH ..... 72
1.6 Alinhar a peça de trabalho ..... 73
Selecionar o modo de funcionamento correto ..... 73
Fixar a peça de trabalho ..... 73
Alinhar a peça de trabalho com apalpador ..... 74
Memorização do ponto de referência com apalpador ..... 75
1.7 Executar o primeiro programa ..... 76
Selecionar o modo de funcionamento correto ..... 76
Selecionar o programa que se deseja executar ..... 76
Iniciar o programa ..... 76

HEIDENHAIN iTNC 530 29


2 Introdução ..... 77
2.1 O iTNC 530 ..... 78
Programação: Diálogo em texto claro HEIDENHAIN, smarT.NC e DIN/ISO ..... 78
Compatibilidade ..... 78
2.2 Ecrã e teclado ..... 79
Ecrã ..... 79
Determinar a divisão do ecrã ..... 80
Teclado ..... 81
2.3 Modos de funcionamento ..... 82
Funcionamento manual e volante eletrónico ..... 82
Posicionamento com introdução manual ..... 82
Memorização/Edição de programas ..... 83
Teste do programa ..... 83
Execução contínua de programa e execução de programa bloco a bloco ..... 84
2.4 Apresentar estados ..... 85
Apresentação de estados "geral" ..... 85
Apresentações de estado suplementares ..... 87
2.5 Gestor de janela ..... 95
Barra de tarefas ..... 96
2.6 Software de segurança SELinux ..... 97
2.7 Acessórios: apalpadores e volantes eletrónicos da HEIDENHAIN ..... 98
Apalpadores ..... 98
Volantes eletrónicos HR ..... 99

30
3 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros ..... 101
3.1 Princípios básicos ..... 102
Transdutores de posição e marcas de referência ..... 102
Sistema de referência ..... 102
Sistema de referência em fresadoras ..... 103
Coordenadas polares ..... 104
Posições absolutas e incrementais da peça de trabalho ..... 105
Selecionar o ponto de referência ..... 106
3.2 Abrir e introduzir programas ..... 107
Estrutura de um programa NC em formato Klartext HEIDENHAIN ..... 107
Definir o bloco: BLK FORM ..... 108
Abrir um novo programa de maquinagem ..... 109
Programar movimento da ferramenta no diálogo Klartext ..... 111
Aceitar a posição real ..... 113
Editar o programa ..... 114
A função de busca do TNC ..... 119
3.3 Gestão de ficheiros: princípios básicos ..... 121
Ficheiros ..... 121
Visualizar ficheiros criados externamente no TNC ..... 123
Cópia de segurança de dados ..... 123

HEIDENHAIN iTNC 530 31


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros ..... 124
Diretórios ..... 124
Caminhos ..... 124
Resumo: funções da gestão de ficheiros ..... 125
Chamar a Gestão de Ficheiros ..... 127
Selecionar os suportes de dados, os diretórios e os ficheiros ..... 129
Criar um novo diretório (só é possível na unidade de disco TNC:\ ) ..... 132
Criar um novo ficheiro (só é possível na unidade de disco TNC:\) ..... 132
Copiar um só ficheiro ..... 133
Copiar o ficheiro para um outro diretório ..... 134
Copiar uma tabela ..... 135
Copiar diretório ..... 136
Escolher um dos últimos ficheiros selecionados ..... 136
Apagar ficheiro ..... 137
Apagar diretório ..... 137
Marcar os ficheiros ..... 138
Mudar o nome a um ficheiro ..... 140
Funções auxiliares ..... 141
Trabalhar com atalhos ..... 143
Arquivar ficheiros ..... 144
Descomprimir ficheiros do arquivo ..... 145
Ferramentas adicionais para a gestão de tipos de ficheiros externos ..... 146
Transmissão de dados para/de uma base de dados externa ..... 151
O TNC na rede ..... 153
Aparelhos USB no TNC (Função FCL 2) ..... 154

32
4 Programação: ajudas à programação ..... 157
4.1 Acrescentar comentários ..... 158
Aplicação ..... 158
Comentário durante a introdução do programa ..... 158
Acrescentar comentário mais tarde ..... 158
Comentário no mesmo bloco ..... 158
Funções ao editar o comentário ..... 159
4.2 Estruturar programas ..... 160
Definição, possibilidade de aplicação ..... 160
Visualizar a janela de estruturação/mudar a janela ativada ..... 160
Acrescentar bloco de estruturação na janela do programa (esquerda) ..... 160
Selecionar blocos na janela de estruturação ..... 160
4.3 A calculadora ..... 161
Comando ..... 161
4.4 Gráfico de programação ..... 162
Desenvolvimento com ou sem gráfico de programação ..... 162
Criar o gráfico de programação para o programa existente ..... 162
Mostrar e ocultar números de bloco ..... 163
Apagar o gráfico ..... 163
Ampliar ou reduzir um pormenor ..... 163
4.5 Gráfico de linhas 3D (Função FCL2) ..... 164
Aplicação ..... 164
Funções do gráfico de linhas 3D ..... 164
Destacar a cores os blocos NC no gráfico ..... 166
Mostrar e ocultar números de bloco ..... 166
Apagar o gráfico ..... 166
4.6 Ajuda direta em caso de mensagens de erro do NC ..... 167
Visualização de mensagens de erro ..... 167
Visualizar ajuda ..... 167
4.7 Lista de todas as mensagens de erro em espera ..... 168
Função ..... 168
Visualização da lista de erros ..... 168
Conteúdo da janela ..... 169
Chamar o sistema de ajuda TNCguide ..... 170
Criar ficheiros de serviços ..... 171
4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3) ..... 172
Aplicação ..... 172
Trabalhar com o TNCguide ..... 173
Transferir ficheiros de ajuda atualizados ..... 177

HEIDENHAIN iTNC 530 33


5 Programação: ferramentas ..... 179
5.1 Introduções relativas à ferramenta ..... 180
Avanço F ..... 180
Velocidade S do mandril ..... 181
5.2 Dados da ferramenta ..... 182
Condição para a correção da ferramenta ..... 182
Número da ferramenta e nome da ferramenta ..... 182
Comprimento L da ferramenta ..... 182
Raio R da ferramenta ..... 182
Valores delta para comprimentos e raios ..... 183
Introduzir os dados da ferramenta no programa ..... 183
Introduzir os dados da ferramenta na tabela ..... 184
Cinemática do suporte da ferramenta ..... 194
Escrever por cima dados da ferramenta individuais, a partir de um PC externo ..... 195
Tabela de posições para o alternador de ferramentas ..... 196
Chamar dados da ferramenta ..... 199
Troca de ferramenta ..... 201
Verificação da aplicação da ferramenta ..... 204
Gestão de ferramentas (opção de software) ..... 207
5.3 Correção da ferramenta ..... 216
Introdução ..... 216
Correção do comprimento da ferramenta ..... 216
Correção do raio da ferramenta ..... 217

34
6 Programação: programar contornos ..... 221
6.1 Movimentos da ferramenta ..... 222
Funções de trajetória ..... 222
Programação livre de contornos FK ..... 222
Funções auxiliares M ..... 222
Subprogramas e repetições parciais de um programa ..... 222
Programação com parâmetros Q ..... 222
6.2 Noções básicas sobre as funções de trajetória ..... 223
Programar o movimento da ferramenta para uma maquinagem ..... 223
6.3 Aproximação e saída do contorno ..... 227
Resumo: tipos de trajetória para a aproximação e saída do contorno ..... 227
Posições importantes na aproximação e saída ..... 228
Aproximação segundo uma reta tangente: APPR LT ..... 230
Aproximação segundo uma reta perpendicular ao primeiro ponto do contorno: APPR LN ..... 230
Aproximação segundo uma trajetória circular tangente: APPR CT ..... 231
Aproximação segundo uma trajetória circular tangente ao contorno e segmento de reta: APPR LCT ..... 232
Saída segundo uma reta tangente: DEP LT ..... 233
Saída segundo uma reta perpendicular ao último do contorno: DEP LN ..... 233
Saída segundo uma trajetória circular tangente: DEP CT ..... 234
Afastamento numa trajetória circular com união tangencial ao contorno e ao segmento de reta: DEP LCT ..... 234
6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas ..... 235
Resumo das funções de trajetória ..... 235
Reta L ..... 236
Acrescentar chanfro entre duas retas ..... 237
Arredondamento de esquinas RND ..... 238
Ponto central do círculo CC ..... 239
Trajetória circular C em redor do ponto central do círculo CC ..... 240
Trajetória circular´CR com raio determinado ..... 241
Trajetória circular CT tangente ..... 243
6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares ..... 248
Resumo ..... 248
Origem de coordenadas polares: Polo CC ..... 249
Reta LP ..... 249
Trajetória circular CP em redor do polo CC ..... 250
Trajetória circular CTP tangente ..... 251
Hélice (Helix) ..... 252

HEIDENHAIN iTNC 530 35


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK ..... 256
Princípios básicos ..... 256
Gráfico da programação FK ..... 258
Converter programas FK em programas de diálogo Klartext ..... 259
Abrir o diálogo FK ..... 260
Polo para programação FK ..... 261
Programação livre de retas ..... 261
Programação livre de trajetórias circulares ..... 262
Possibilidades de introdução ..... 262
Pontos auxiliares ..... 266
Referências relativas ..... 267

36
7 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext ..... 275
7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional) ..... 276
Aplicação ..... 276
Abrir ficheiros DXF ..... 277
Trabalhar com o conversor DXF ..... 277
Ajustes básicos ..... 278
Ajustar a camada ..... 279
Determinar o ponto de referência ..... 280
Selecionar e guardar o contorno ..... 282
Selecionar e guardar posições de maquinagem ..... 285
7.2 Aceitação de dados de programas de diálogo Klartext ..... 292
Aplicação ..... 292
Abrir o ficheiro de diálogo Klartext ..... 292
Determinar o ponto de referência, selecionar contornos e guardar ..... 293
7.3 Abrir dados CAD 3D (opção de software) ..... 294
Aplicação ..... 294
Operar o CAD-Viewer ..... 295

HEIDENHAIN iTNC 530 37


8 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa ..... 297
8.1 Caracterizar subprogramas e repetições parciais dum programa ..... 298
Label ..... 298
8.2 Subprogramas ..... 299
Funcionamento ..... 299
Indicações sobre a programação ..... 299
Programar um subprograma ..... 299
Chamar um subprograma ..... 300
8.3 Repetições parciais de um programa ..... 301
Label LBL ..... 301
Funcionamento ..... 301
Indicações sobre a programação ..... 301
Programar uma repetição de um programa parcial ..... 301
Chamar uma repetição de um programa parcial ..... 301
8.4 Um programa qualquer como subprograma ..... 302
Funcionamento ..... 302
Indicações sobre a programação ..... 302
Chamar um programa qualquer como subprograma ..... 303
8.5 Sobreposições ..... 304
Tipos de sobreposições ..... 304
Profundidade de sobreposição ..... 304
Subprograma dentro de um subprograma ..... 305
Repetir repetições parciais de um programa ..... 306
Repetição do subprograma ..... 307
8.6 Exemplos de programação ..... 308

38
9 Programação: parâmetros Q ..... 315
9.1 Princípio e resumo de funções ..... 316
Recomendações de programação ..... 318
Chamar as funções dos parâmetros Q ..... 319
9.2 Tipos de funções – Parâmetros Q em vez de valores numéricos ..... 320
Aplicação ..... 320
9.3 Descrever contornos através de funções matemáticas ..... 321
Aplicação ..... 321
Resumo ..... 321
Programar tipos de cálculo básicos ..... 322
9.4 Funções angulares (Trigonometria) ..... 323
Definições ..... 323
Programar funções angulares ..... 324
9.5 Cálculos de círculos ..... 325
Aplicação ..... 325
9.6 Funções se/então com parâmetros Q ..... 326
Aplicação ..... 326
Saltos incondicionais ..... 326
Programar funções se/então ..... 327
Abreviaturas e conceitos utilizados ..... 327
9.7 Controlar e modificar parâmetros Q ..... 328
Procedimento ..... 328
9.8 Funções auxiliares ..... 329
Resumo ..... 329
FN 14: ERROR: emitir mensagens de erro ..... 330
FN 15: PRINT: emitir textos ou valores de parâmetros Q ..... 334
FN 16: F-PRINT: Emitir textos e valores de parâmetros Q formatados ..... 335
FN 18: SYS-DATUM READ: Ler dados do sistema ..... 340
FN 19: PLC: transmitir valores ao PLC ..... 348
FN 20: WAIT FOR: sincronizar NC e PLC ..... 349
9.9 Introduzir diretamente fórmulas ..... 351
Introduzir a fórmula ..... 351
Regras de cálculo ..... 353
Exemplo de introdução ..... 354

HEIDENHAIN iTNC 530 39


9.10 Parâmetros String ..... 355
Funções do processamento de strings ..... 355
Atribuir parâmetro String ..... 356
Encadear parâmetro String ..... 357
Converter valores numéricos num parâmetro String ..... 358
Copiar string parcial a partir de um parâmetro String ..... 359
Copiar dados do sistema num parâmetro String ..... 360
Converter parâmetro String num valor numérico ..... 362
Verificar um parâmetro String ..... 363
Emitir o comprimento de um parâmetro string ..... 364
Comparar sequência alfabética ..... 365
9.11 Parâmetros Q previamente colocados ..... 366
Valores do PLC: de Q100 a Q107 ..... 366
Bloco WMAT: QS100 ..... 366
Raio atual da ferramenta: Q108 ..... 366
Eixo da ferramenta: Q109 ..... 367
Estado do mandril: Q110 ..... 367
Abastecimento de refrigerante: Q111 ..... 367
Fator de sobreposição: Q112 ..... 367
Indicações de cotas no programa: Q113 ..... 368
Comprimento da ferramenta: Q114 ..... 368
Coordenadas depois da apalpação durante a execução do programa ..... 368
Desvio do valor real em caso de medição automática da ferramenta com o apalpador TT 130 ..... 369
Inclinação do plano de maquinagem com ângulos da peça de trabalho: coordenadas para eixos rotativos
calculadas pelo TNC ..... 369
Resultados de medição de ciclos de apalpação (ver também o Manual do utilizador Programação de
ciclos) ..... 370
9.12 Exemplos de programação ..... 372

40
10 Programação: funções auxiliares ..... 379
10.1 Introduzir funções auxiliares M e STOPP ..... 380
Princípios básicos ..... 380
10.2 Funções auxiliares para o controlo da execução do programa, mandril e agente refrigerante ..... 381
Resumo ..... 381
10.3 Funções auxiliares para indicação de coordenadas ..... 382
Programar coordenadas referentes à máquina: M91/M92 ..... 382
Ativar o último ponto de referência memorizado: M104 ..... 384
Aproximação às posições num sistema de coordenadas com um plano inclinado de maquinagem: M130 ..... 384
10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória ..... 385
Polir esquinas: M90 ..... 385
Acrescentar um círculo definido de arredondamento entre duas retas: M112 ..... 385
Não ter em conta os pontos ao trabalhar blocos lineares não corrigidos: M124 ..... 386
Maquinar pequenos desníveis de contorno: M97 ..... 387
Maquinar completamente esquinas abertas do contorno: M98 ..... 389
Fator de avanço para movimentos de afundamento: M103 ..... 390
Avanço em milímetros/rotação do mandril: M136 ..... 391
Velocidade do avanço em arcos de círculo: M109/M110/M111 ..... 392
Cálculo prévio do contorno com correção de raio (LOOK AHEAD): M120 ..... 393
Sobrepor posicionamentos do volante durante a execução de um programa: M118 ..... 395
Retrocesso do contorno no sentido dos eixos da ferramenta: M140 ..... 396
Suprimir o supervisionamento do apalpador: M141 ..... 397
Apagar informações de programa modais: M142 ..... 398
Apagar rotação básica: M143 ..... 398
Em caso de paragem do NC, levantar a ferramenta automaticamente do contorno: M148 ..... 399
Suprimir a mensagem do interruptor limite: M150 ..... 400
10.5 Funções auxiliares para máquinas laser ..... 401
Princípio ..... 401
Emitir diretamente a tensão programada: M200 ..... 401
Tensão em função do percurso: M201 ..... 401
Tensão em função da velocidade: M202 ..... 402
Emitir a tensão em função do tempo (depende do impulso): M203 ..... 402
Emitir a tensão como função do tempo (impulso depende do tempo): M204 ..... 402

HEIDENHAIN iTNC 530 41


11 Programação: funções especiais ..... 403
11.1 Resumo das funções especiais ..... 404
Menu principal das funções especiais SPEC FCT ..... 404
Menu de indicações do programa ..... 405
Menu de funções para maquinagens de contorno e de pontos ..... 405
Menu de funções para maquinagens de contorno e de pontos ..... 406
Menu Definir diversas funções em Klartext ..... 406
Menu de auxílios à programação ..... 407
11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software) ..... 408
Função ..... 408
Supervisão de colisão no modo de funcionamento manual ..... 410
Supervisão de colisão em modo de funcionamento automático ..... 412
Representação gráfica do espaço protegido (Função FCL4) ..... 413
Supervisão de colisão no modo de funcionamento Teste do programa ..... 414
11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM) ..... 416
Princípios básicos ..... 416
Modelos de dispositivo tensor ..... 417
Parametrizar dispositivos tensores: FixtureWizard ..... 417
Colocar dispositivos tensores na máquina ..... 419
Modificar o dispositivo tensor ..... 420
Remover dispositivo tensor ..... 420
Verificar a posição do dispositivo tensor medido ..... 421
Gerir fixações ..... 423
11.4 Gestão de suportes de ferramentas (opção de software DCM) ..... 426
Princípios básicos ..... 426
Modelos de suporte de ferramenta ..... 426
Parametrizar suportes de ferramentas: ToolHolderWizard ..... 427
Remover suporte de ferramenta ..... 428
11.5 Definições de programa globais (opção de software) ..... 429
Aplicação ..... 429
Condições técnicas ..... 431
Ativar/desativar função ..... 432
Memorizar a rotação básica ..... 434
Trocar eixos ..... 435
Espelhamento sobreposto ..... 436
Deslocação auxiliar do ponto zero adicional ..... 436
Bloqueio de eixos ..... 437
Rotação sobreposta ..... 437
Override do avanço ..... 437
Sobreposição de volante ..... 438
Plano limite ..... 440

42
11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software) ..... 445
Aplicação ..... 445
Definir ajustes básicos AFC ..... 447
Executar corte de conhecimento ..... 449
Ativar/desativar AFC ..... 453
Ficheiro de protocolo ..... 454
Supervisionar rotura de ferramenta/desgaste de ferramenta ..... 456
Supervisionar a carga do mandril ..... 456
11.7 Supressão de vibrações ativa ACC (opção de software) ..... 457
Aplicação ..... 457
Ativar/desativar a ACC ..... 457
11.8 Criar programa de retrocesso ..... 458
Função ..... 458
Requisitos do programa a ser convertido ..... 459
Exemplo de aplicação ..... 460
11.9 Filtrar os contornos (Função FCL 2) ..... 461
Função ..... 461
11.10 Funções do ficheiro ..... 463
Aplicação ..... 463
Definir as operações do ficheiro ..... 463
11.11 Definir as transformações de coordenadas ..... 464
Resumo ..... 464
TRANS DATUM AXIS ..... 464
TRANS DATUM TABLE ..... 465
TRANS DATUM RESET ..... 466
Definir a chamada de programa ..... 467
11.12 smartWizard ..... 468
Aplicação ..... 468
Inserir UNIT ..... 469
Editar UNIT ..... 470
11.13 Elaborar ficheiros de texto ..... 471
Aplicação ..... 471
Abrir e fechar ficheiro de texto ..... 471
Editar textos ..... 472
Apagar e voltar a acrescentar carateres, palavras e linhas ..... 473
Processar blocos de texto ..... 474
Encontrar partes de texto ..... 475

HEIDENHAIN iTNC 530 43


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte ..... 476
Aviso ..... 476
Possibilidades de aplicação ..... 476
Tabela para materiais da peça de trabalho ..... 477
Tabela para materiais de corte da ferramenta ..... 478
Tabela para dados de intersecção ..... 478
Indicações necessárias na tabela de ferramentas ..... 479
Procedimento ao trabalhar com cálculo automático de rotações/de avanço ..... 480
Transmissão de dados de Tabelas de Dados de Corte ..... 481
Ficheiro de configuração TNC.SYS ..... 481
11.15 Tabelas de definição livre ..... 482
Princípios básicos ..... 482
Criar tabelas de definição livre ..... 482
Modificar o formato da tabela ..... 483
Alternar entre vista de tabela e de formulário ..... 484
FN 26: TABOPEN: abrir tabelas de definição livre ..... 485
FN 27: TABWRITE: escrever numa tabela de livre definição ..... 486
FN 28: TABREAD: ler tabela de definição livre ..... 487

44
12 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos ..... 489
12.1 Execução de programas CAM ..... 490
Do modelo 3D ao programa NC ..... 490
Respeitar a configuração no pós-processador ..... 491
Ter em atenção na programação CAM ..... 493
Possibilidades de intervenção no TNC ..... 495
12.2 Funções para a maquinagem de eixos múltiplos ..... 496
12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1) ..... 497
Introdução ..... 497
Definir a função PLANE ..... 499
Visualização de posição ..... 499
Anular a função PLANE ..... 500
Definir plano de maquinagem por meio de ângulo sólido: PLANE SPATIAL ..... 501
Definir plano de maquinagem por meio de ângulo de projeção: PLANE PROJECTED ..... 503
Definir plano de maquinagem por meio de ângulo Euler: PLANE EULER ..... 505
Definir plano de maquinagem por meio de dois vetores: PLANE VECTOR ..... 507
Definir plano de maquinagem por meio de três pontos: PLANE POINTS ..... 509
Definir plano de maquinagem por meio de um único ângulo sólido incremental: PLANE RELATIVE ..... 511
Plano de maquinagem através do ângulo de eixo: PLANE AXIAL (Função FCL 3) ..... 512
Determinar o comportamento de posicionamento da função PLANE ..... 514
12.4 Fresagem inclinada no plano inclinado ..... 520
Função ..... 520
Fresagem inclinada por meio de deslocação incremental dum eixo rotativo ..... 520
Fresagem inclinada através de vetores normais ..... 521
12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software) ..... 522
Função ..... 522
Definir FUNCTION TCPM ..... 523
Atuação do avanço programado ..... 523
Interpretação das coordenadas programadas dos eixos rotativos ..... 524
Modo de interpolação entre a posição inicial e a posição final ..... 526
Anular FUNCTION TCPM ..... 527
12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos ..... 528
Avanço em mm/min em eixos rotativos A, B, C: M116 (opção de software 1) ..... 528
Deslocar eixos rotativos de forma otimizada: M126 ..... 529
Reduzir a visualização do eixo rotativo a um valor inferior a 360°: M94 ..... 530
Correção automática da geometria da máquina ao trabalhar com eixos basculantes: M114 (opção de
software 2) ..... 531
Conservar a posição da extremidade da ferramenta ao posicionar eixos basculantes (TCPM): M128 (opção de
software 2) ..... 533
Paragem de precisão em esquinas com transições não tangenciais: M134 ..... 536
Seleção de eixos basculantes: M138 ..... 536
Consideração da cinemática da máquina em posições REAL/NOMINAL no fim do bloco: M144 (opção de
software 2) ..... 537

HEIDENHAIN iTNC 530 45


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2) ..... 538
Introdução ..... 538
Definição de um vetor normalizado ..... 539
Formas da ferramenta permitidas ..... 540
Utilizar outras ferramentas: valores delta ..... 540
Correção 3D sem orientação da ferramenta ..... 541
Face Milling: correção 3D com e sem orientação da ferramenta ..... 541
Peripheral Milling: correção do raio 3D com orientação da ferramenta ..... 543
Correção de raio de ferramenta 3D dependente do ângulo de pressão (opção de software 3D-ToolComp) ..... 545
12.8 Tipos de trajectória – Interpolação de Spline (opção de software 2) ..... 549
Aplicação ..... 549

46
13 Programação: gestão de paletes ..... 553
13.1 Gestão de paletes ..... 554
Aplicação ..... 554
Selecionar tabela de paletes ..... 556
Sair do ficheiro de paletes ..... 556
Gestão do ponto de referência de paletes com a tabela de preset de tabelas ..... 557
Processar o ficheiro de paletes ..... 559
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a ferramenta ..... 560
Aplicação ..... 560
Selecionar um ficheiro de paletes ..... 565
Regular o ficheiro de paletes com formulário de introdução ..... 565
Execução da maquinagem orientada para a ferramenta ..... 570
Sair do ficheiro de paletes ..... 571
Elaborar o ficheiro de paletes ..... 571

HEIDENHAIN iTNC 530 47


14 Funcionamento manual e ajuste ..... 573
14.1 Ligar, Desligar ..... 574
Ligação ..... 574
Desligar ..... 577
14.2 Deslocação dos eixos da máquina ..... 578
Aviso ..... 578
Deslocar o eixo com as teclas de direção externas ..... 578
Posicionamento por incrementos ..... 579
Deslocação com volantes eletrónicos ..... 580
14.3 Velocidade do mandril S, Avanço F e Função Auxiliar M ..... 590
Aplicação ..... 590
Introduzir valores ..... 590
Modificar a velocidade do mandril e o avanço ..... 591
14.4 Segurança Funcional FS (opção) ..... 592
Generalidades ..... 592
Definições de conceitos ..... 593
Verificar posições de eixos ..... 594
Resumo de todos os avanços e rotações permitidos ..... 595
Ativar limitação do avanço ..... 596
Visualizações de estado suplementares ..... 596
14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador ..... 597
Aviso ..... 597
Preparação ..... 597
Memorizar ponto de referência com teclas de eixos ..... 598
Gestão de pontos de referência com a tabela de pontos de referência ..... 599
14.6 Utilizar o apalpador ..... 607
Resumo ..... 607
Selecionar ciclo de apalpação ..... 608
Registar os valores de medição provenientes dos ciclos de apalpação ..... 608
Escrever valores de medição provenientes dos ciclos de apalpação numa tabela de pontos zero ..... 609
Escrever valores de medição provenientes dos ciclos de apalpação na tabela de pontos de referência ..... 610
Memorizar valores de medição na tabela de pontos de referência de paletes ..... 611
14.7 Calibrar o apalpador ..... 612
Introdução ..... 612
Calibrar o comprimento ativo ..... 612
Calibrar o raio atuante e compensar o desvio central do apalpador ..... 613
Visualizar os valores calibrados ..... 614
Gerir vários blocos de dados de calibração ..... 614
14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador ..... 615
Introdução ..... 615
Determinar rotação básica através de dois pontos ..... 617
Determinar a rotação básica através de dois furos/ilhas: ..... 619
Alinhar peça de trabalho através de 2 pontos ..... 620

48
14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador ..... 621
Resumo ..... 621
Memorização do ponto de referência num eixo selecionável ..... 622
Esquina como ponto de referência – aceitar os pontos apalpados para a rotação básica ..... 623
Esquina como ponto de referência – não aceitar os pontos apalpados para a rotação básica ..... 623
Ponto central do círculo como ponto de referência ..... 624
Eixo central como ponto de referência ..... 626
Memorizar pontos de referência por meio de furos/ilhas circulares ..... 627
Medir peças de trabalho com apalpador ..... 628
Utilizar as funções de apalpação com sensores ou medidores mecânicos ..... 631
14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1) ..... 632
Aplicação, modo de procedimento ..... 632
Passar os pontos de referência em eixos basculantes ..... 634
Memorização do ponto de referência num sistema inclinado ..... 634
Memorização do ponto de referência em máquinas com mesa circular ..... 634
Memorização do ponto de referência em máquinas com sistemas de troca de cabeça ..... 635
Visualização de posições num sistema inclinado ..... 635
Limitações ao inclinar o plano de maquinagem ..... 635
Ativar a inclinação manual ..... 636
Definir a direção atual do eixo da ferramenta como direção de maquinagem ativa (Função FCL 2) ..... 637

HEIDENHAIN iTNC 530 49


15 Posicionamento com introdução manual ..... 639
15.1 Programação e execução de maquinagens simples ..... 640
Utilizar posicionamento com introdução manual ..... 640
Guardar ou apagar programas a partir do $MDI ..... 643

50
16 Teste do programa e execução do programa ..... 645
16.1 Gráficos ..... 646
Aplicação ..... 646
Resumo: vistas ..... 648
Vista de cima ..... 648
Representação em 3 planos ..... 649
Representação 3D ..... 650
Ampliação de um pormenor ..... 653
Repetir a simulação gráfica ..... 654
Visualizar ferramenta ..... 654
Calcular o tempo de maquinagem ..... 655
16.2 Funções para a visualização do programa ..... 656
Resumo ..... 656
16.3 Teste do programa ..... 657
Aplicação ..... 657
16.4 Execução do programa ..... 663
Aplicação ..... 663
Execução do programa de maquinagem ..... 664
Interromper a maquinagem ..... 665
Deslocar os eixos da máquina durante uma interrupção ..... 667
Continuar a execução do programa após uma interrupção ..... 668
Reentrada livre no programa (processo a partir de um bloco) ..... 669
Reentrada no contorno ..... 673
16.5 Arranque automático do programa ..... 674
Aplicação ..... 674
16.6 Saltar blocos ..... 675
Aplicação ..... 675
Apagar o sinal „/“ ..... 675
16.7 Paragem opcional da execução do programa ..... 676
Aplicação ..... 676

HEIDENHAIN iTNC 530 51


17 Funções MOD ..... 677
17.1 Selecionar funções MOD ..... 678
Selecionar funções MOD ..... 678
Modificar ajustes ..... 678
Sair das funções MOD ..... 678
Resumo das funções MOD ..... 679
17.2 Números de software ..... 680
Aplicação ..... 680
17.3 Introduzir o código ..... 681
Aplicação ..... 681
17.4 Carregar pacotes de serviços ..... 682
Aplicação ..... 682
17.5 Ajuste da conexão de dados ..... 683
Aplicação ..... 683
Ajustar a interface RS-232 ..... 683
Ajustar a interface RS-422 ..... 683
Selecionar o MODO DE FUNCIONAMENTO num aparelho externo ..... 683
Ajustar a VELOCIDADE BAUD ..... 683
Atribuição ..... 684
Software para transmissão de dados ..... 685
17.6 Interface Ethernet ..... 687
Introdução ..... 687
Possibilidades de conexão ..... 687
Configurar o TNC ..... 687
Ligar o iTNC diretamente com um PC Windows ..... 694
17.7 Configurar PGM MGT ..... 695
Aplicação ..... 695
Modificar a configuração de PGM MGT ..... 695
Ficheiros dependentes ..... 696
17.8 Parâmetros do utilizador específicos da máquina ..... 697
Aplicação ..... 697
17.9 Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho ..... 698
Aplicação ..... 698
Rodar toda a representação ..... 700
17.10 Selecionar a visualização de posição ..... 701
Aplicação ..... 701
17.11 Selecionar o sistema de medida ..... 702
Aplicação ..... 702
17.12 Selecionar a linguagem de programação para $MDI ..... 703
Aplicação ..... 703
17.13 Seleção do eixo para gerar bloco L ..... 704
Aplicação ..... 704

52
17.14 Introduzir os limites de deslocação, visualização do ponto zero ..... 705
Aplicação ..... 705
Trabalhar sem limitação da margem de deslocação ..... 705
Calcular e introduzir a margem máxima de deslocação ..... 705
Visualização do ponto de referência ..... 706
17.15 Visualizar ficheiros de AJUDA ..... 707
Aplicação ..... 707
Selecionar FICHEIROS DE AJUDA ..... 707
17.16 Visualizar os tempos de maquinagem ..... 708
Aplicação ..... 708
17.17 Verificar suportes de dados ..... 709
Aplicação ..... 709
Realizar verificação dos suportes de dados ..... 709
17.18 Regular o tempo do sistema ..... 710
Aplicação ..... 710
Efetuar ajustes ..... 710
17.19 Tele-assistência ..... 711
Aplicação ..... 711
Chamar/Finalizar a Tele-assistência ..... 711
17.20 Acesso externo ..... 712
Aplicação ..... 712
17.21 Modo de computador principal ..... 714
Aplicação ..... 714
17.22 Configurar o volante sem fios HR 550 FS ..... 715
Aplicação ..... 715
Atribuir o volante a uma determinada base de encaixe de volante ..... 715
Ajustar o canal de rádio ..... 716
Ajustar a potência de emissão ..... 717
Estatística ..... 717

HEIDENHAIN iTNC 530 53


18 Tabelas e resumos ..... 719
18.1 Parâmetros gerais do utilizador ..... 720
Possíveis introduções para os parâmetros de máquina ..... 720
Selecionar parâmetros gerais do utilizador ..... 720
Lista dos parâmetros de utilizador gerais ..... 721
18.2 Conectores ocupados e cabo(s) de conexão para conexão de dados ..... 737
Interface V.24/RS-232-C aparelhos HEIDENHAIN ..... 737
Aparelhos de outras marcas ..... 738
Interface V.11/RS-422 ..... 739
Interface Ethernet casquilho RJ45 ..... 739
18.3 Informação técnica ..... 740
18.4 Trocar a bateria ..... 750

54
Primeiros passos com o
iTNC 530
1.1 Resumo

1.1 Resumo
Este capítulo destina-se a ajudar aqueles que agora começam a
trabalhar com o TNC a dominar rapidamente as sequências de
comando mais importantes do TNC. Podem encontrar-se informações
mais detalhadas sobre cada tema na descrição correspondente
referida.
Neste capítulo, abordam-se os seguintes temas:
 Ligar a máquina
 Programar a primeira parte
 Testar graficamente a primeira parte
 Alinhar ferramentas
 Alinhar a peça de trabalho
 Executar o primeiro programa

56 Primeiros passos com o iTNC 530


1.2 Ligar a máquina
1.2 Ligar a máquina
Confirmar a interrupção de corrente e aproximar
a pontos de referência

A ligação e aproximação aos pontos de referência é uma


função que depende da máquina. Consulte também o
manual da sua máquina.

 Ligar a tensão de alimentação do TNC e da máquina: o TNC faz


arrancar o sistema operativo. Este processo pode durar alguns
minutos. Em seguida, o TNC mostra o diálogo de interrupção de
corrente no cabeçalho do ecrã.
 Premir a tecla CE: o TNC compila o programa PLC

 Ligar a tensão de comando: o TNC verifica o


funcionamento do circuito de paragem de
emergência e muda para o modo Passar por ponto de
referência
 Passar os pontos de referência na sequência
pretendida: para cada eixo, premir a tecla START
externa. Se a sua máquina estiver equipada com
aparelhos de medição de comprimento e ângulo
absolutos, a passagem pelos pontos de referência
não se realiza.
O TNC está agora operacional e encontra-se no Modo Funcionamento
Manual.

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Aproximar a pontos de referência: Ver "Ligação" na página 574
 Modos de funcionamento: Ver "Memorização/Edição de programas"
na página 83

HEIDENHAIN iTNC 530 57


1.3 Programar a primeira parte

1.3 Programar a primeira parte


Selecionar o modo de funcionamento correto
A criação de programas realiza-se exclusivamente no modo de
funcionamento Memorização/Edição:
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento
Memorização/Edição

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento: Ver "Memorização/Edição de programas"
na página 83

Os elementos de comando mais importantes do


TNC

Funções para o diálogo Tecla


Confirmar a introdução e ativar a pergunta do
diálogo seguinte

Saltar pergunta do diálogo

Finalizar diálogo antes de tempo

Interromper o diálogo, rejeitar introduções

Softkeys no ecrã com as quais se selecionam


funções dependendo do estado de
funcionamento ativo

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Criar e modificar programas: Ver "Editar o programa" na página 114
 Vista geral das teclas: Ver "Elementos de comando do TNC" na
página 2

58 Primeiros passos com o iTNC 530


1.3 Programar a primeira parte
Abrir um novo programa/Gestão de ficheiros
 Premir a tecla PGM MGT: o TNC abre a gestão de
ficheiros. A gestão de ficheiros do TNC tem uma
estrutura semelhante à gestão de ficheiros num PC
com o Windows Explorer. Através da gestão de
ficheiros, são administrados os dados no disco rígido
do TNC
 Com as teclas de seta, selecione a pasta em que
deseja abrir o novo ficheiro
 Introduza um nome de ficheiro com a extensão .H: o
TNC abre automaticamente um programa e pede a
unidade de medição do novo programa. Tenha em
consideração as restrições relativas a caracteres
especiais no nome do ficheiro (ver "Nomes de
ficheiros" na página 122)
 Selecionar unidade de medição: premir a softkey MM
ou INCH: o TNC inicia automaticamente a definição
de bloco (ver "Definir um bloco" na página 60)
O TNC cria automaticamente o primeiro e o último bloco do programa.
Não é possível alterar estes blocos posteriormente.

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Gestão de ficheiros: Ver "Trabalhar com a gestão de ficheiros" na
página 124
 Criar novo programa: Ver "Abrir e introduzir programas" na página
107

HEIDENHAIN iTNC 530 59


1.3 Programar a primeira parte

Definir um bloco
Depois de se ter aberto um novo programa, o TNC abre
imediatamente o diálogo para introdução da definição de bloco. Como
bloco é sempre definido um paralelepípedo através da introdução dos
pontos MIN e MAX, cada um relativo ao ponto de referência
selecionado.
Depois de se ter aberto um novo programa, o TNC inicia
automaticamente a definição do bloco e pede os dados de bloco
necessários:
 Eixo do mandril Z?: introduzir o eixo do mandril ativo. Z está
guardado como predefinição; aceitar com a tecla ENT
 Def BLK FORM: Ponto Min?: introduzir a menor coordenada X do
bloco relativamente ao ponto de referência, p.ex., 0, confirmar com
a tecla ENT
 Def BLK FORM: Ponto Min?: introduzir a menor coordenada Y do
bloco relativamente ao ponto de referência, p.ex., 0, confirmar com
a tecla ENT
 Def BLK FORM: Ponto Min?: introduzir a menor coordenada Z do
bloco relativamente ao ponto de referência, p.ex., -40, confirmar
com a tecla ENT
 Def BLK FORM: Ponto Max?: introduzir a maior coordenada X do bloco Z
relativamente ao ponto de referência, p.ex., 100, confirmar com a
MAX
tecla ENT Y
 Def BLK FORM: Ponto Max?: introduzir a maior coordenada Y do bloco
relativamente ao ponto de referência, p.ex., 100, confirmar com a 100
tecla ENT
X
 Def BLK FORM: Ponto Max?: introduzir a maior coordenada Z do bloco
relativamente ao ponto de referência, p.ex., 0, confirmar com a tecla 0
ENT 100

Exemplo de blocos NC -40 MIN


0
0 BEGIN PGM NOVO MM
1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-40
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 END PGM NOVO MM

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Definir o bloco: (ver na página 109)

60 Primeiros passos com o iTNC 530


1.3 Programar a primeira parte
Estrutura dos programas
Os programas de maquinagem devem ser estruturados sempre da
forma mais semelhante possível. Deste modo, aumenta-se a
perspetiva, a programação é acelerada e reduzem-se fontes de erros.

Estrutura de programas recomendada para maquinagens de


contorno simples convencionais
1 Chamar ferramenta, definir eixo da ferramenta Exemplo: Estrutura de programa para
2 Retirar a ferramenta programação de contornos
3 Pré-posicionar no plano de maquinagem na proximidade do ponto 0 BEGIN PGM BSPCONT MM
inicial do contorno
1 BLK FORM 0.1 Z X... Y... Z...
4 Pré-posicionar no eixo da ferramenta sobre a peça de trabalho ou
logo em profundidade, se necessário, ligar o mandril/agente 2 BLK FORM 0.2 X... Y... Z...
refrigerante 3 TOOL CALL 5 Z S5000
5 Aproximar ao contorno
4 L Z+250 R0 FMAX
6 Maquinar o contorno
5 L X... Y... R0 FMAX
7 Abandonar o contorno
8 Retirar a ferramenta, terminar o programa 6 L Z+10 R0 F3000 M13

Informações pormenorizadas sobre este tema: 7 APPR ... RL F500


...
 Programação de contornos: Ver "Movimentos da ferramenta" na
página 222 16 DEP ... X... Y... F3000 M9
17 L Z+250 R0 FMAX M2
18 END PGM BSPCONT MM

Estrutura de programas recomendada para programas de ciclos


simples
1 Chamar ferramenta, definir eixo da ferramenta Exemplo: Estrutura de programas para
2 Retirar a ferramenta programação de ciclos
3 Definir posições de maquinagem 0 BEGIN PGM BSBCYC MM
4 Definir ciclo de maquinagem 1 BLK FORM 0.1 Z X... Y... Z...
5 Chamar o ciclo, ligar mandril/agente refrigerante
2 BLK FORM 0.2 X... Y... Z...
6 Retirar a ferramenta, terminar o programa
3 TOOL CALL 5 Z S5000
Informações pormenorizadas sobre este tema:
4 L Z+250 R0 FMAX
 Programação de ciclos: consultar o Manual do Utilizador Ciclos
5 PATTERN DEF POS1( X... Y... Z... ) ...
6 CYCL DEF...
7 CYCL CALL PAT FMAX M13
8 L Z+250 R0 FMAX M2
9 END PGM BSBCYC MM

HEIDENHAIN iTNC 530 61


1.3 Programar a primeira parte

Programar um contorno simples


O contorno representado na figura à direita deve ser fresado uma vez
à profundidade de 5 mm. A definição de bloco já foi criada. Depois de Y 10
ter aberto um diálogo através de uma tecla de função, introduza todos
os dados pedidos pelo TNC no cabeçalho do ecrã. 3
95
2

10
 Chamar ferramenta: introduza os dados da
ferramenta. Confirme cada introdução com a tecla
ENT, não esquecendo o eixo da ferramenta
 Retirar ferramenta: prima a tecla de eixo Z cor de
laranja para retirar do eixo da ferramenta e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., 250.

20
Confirmar com a tecla ENT 1 4
5

 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla 20 X


ENT: Não ativar nenhuma correção de raio
5 9
 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M? Confirmar com a tecla END: o
TNC memoriza o bloco de deslocação introduzido
 Pré-posicionar a ferramenta no plano de maquinagem:
prima a tecla de eixo X cor de laranja e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., -20
 Prima a tecla de eixo Y cor de laranja e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., -20.
Confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla
ENT: Não ativar nenhuma correção de raio
 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M? Confirmar com a tecla END: o
TNC memoriza o bloco de deslocação introduzido
 Deslocar a ferramenta em profundidade: prima a tecla
de eixo cor de laranja e introduza o valor da posição a
ser aproximada, p.ex., -5. Confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla
ENT: Não ativar nenhuma correção de raio
 Avanço F=? Introduzir avanço de posicionamento,
p.ex., 3000 mm/min, confirmar com a tecla ENT
 Função auxiliar M ? Ligar o mandril e o agente
refrigerante, p.ex., M13, confirmar com a tecla END: o
TNC memoriza o bloco de deslocação introduzido

62 Primeiros passos com o iTNC 530


1.3 Programar a primeira parte
 Aproximar ao contorno: prima a tecla APPR/DEP: o
TNC exibe uma barra de softkeys com funções de
aproximação e afastamento
 Selecionar a função de aproximação APPR CT:
introduzir as coordenadas do ponto inicial do contorno
1 em X e Y, p.ex., 5/5, confirmar com a tecla ENT
 Ângulo do ponto central? Introduzir o ângulo de
entrada, p.ex., 90º, confirmar com a tecla ENT
 Raio do círculo? Introduzir o raio de entrada, p.ex.,
8 mm, confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a
softkey RL: Ativar a correção de raio à esquerda do
contorno programado
 Avanço F=? Introduzir avanço de maquinagem, p.ex.,
700 mm/min, memorizar as introduções com a tecla
END
 Maquinar contorno, aproximar ao ponto de contorno
2: É suficiente introduzir as informações que se
alteram, portanto, introduzir somente a coordenada Y
95 e memorizar as introduções com a tecla END
 Aproximar ao ponto de contorno 3: Introduzir a
coordenada X 95 e memorizar as introduções com a
tecla END
 Definir chanfre no ponto de contorno 3: Introduzir a
largura de chanfre 10 mm, memorizar com a tecla
END
 Aproximar ao ponto de contorno 4: Introduzir a
coordenada Y 5 e memorizar as introduções com a
tecla END
 Definir chanfre no ponto de contorno 4: Introduzir a
largura de chanfre 20 mm, memorizar com a tecla
END
 Aproximar ao ponto de contorno 1: Introduzir a
coordenada X 5 e memorizar as introduções com a
tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 63


1.3 Programar a primeira parte

 Saída do contorno

 Selecionar a função de afastamento DEP CT


 Ângulo do ponto central? Introduzir o ângulo de
afastamento, p.ex., 90º, confirmar com a tecla ENT
 Raio do círculo? Introduzir o raio de afastamento,
p.ex., 8 mm, confirmar com a tecla ENT
 Avanço F=? Introduzir avanço de posicionamento,
p.ex., 3000 mm/min, memorizar com a tecla ENT
 Função auxiliar M ? Desligar o agente refrigerante,
p.ex., M9, confirmar com a tecla END: o TNC
memoriza o bloco de deslocação introduzido
 Retirar a ferramenta: prima a tecla de eixo Z cor de
laranja para retirar do eixo da ferramenta e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., 250.
Confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla
ENT: Não ativar nenhuma correção de raio
 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M ? Introduzir M2 para terminar o
programa, confirmar com a tecla END: o TNC
memoriza o bloco de deslocação introduzido

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Exemplo completo com blocos NC: Ver "Exemplo: Movimento
linear e chanfro em cartesianas" na página 244
 Criar novo programa: Ver "Abrir e introduzir programas" na página
107
 Aproximação a contornos/saída de contornos: Ver "Aproximação e
saída do contorno" na página 227
 Programar contornos: Ver "Resumo das funções de trajetória" na
página 235
 Modos de avanço programáveis: Ver "Introduções de avanço
possíveis" na página 112
 Correção do raio da ferramenta: Ver "Correção do raio da ferramenta"
na página 217
 Funções auxiliares M: Ver "Funções auxiliares para o controlo da
execução do programa, mandril e agente refrigerante" na página 381

64 Primeiros passos com o iTNC 530


1.3 Programar a primeira parte
Criar programa de ciclos
Os furos representados na figura à direita (profundidade 20 mm)
devem ser feitos com um ciclo de perfuração standard. A definição de
bloco já foi criada. Y
100
 Chamar ferramenta: introduza os dados da
90
ferramenta. Confirme cada introdução com a tecla
ENT, não esquecendo o eixo da ferramenta
 Retirar a ferramenta: prima a tecla de eixo Z cor de
laranja para retirar do eixo da ferramenta e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., 250.
Confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla 10

ENT: Não ativar nenhuma correção de raio


X
10 20 80 90 100
 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M? Confirmar com a tecla END: o
TNC memoriza o bloco de deslocação introduzido
 Abrir o menu de ciclos

 Mostrar os ciclos de perfuração

 Selecionar o ciclo de perfuração standard 200: o TNC


abre o diálogo de definição de ciclo. Introduza passo
a passo os parâmetros pedidos pelo TNC, confirmar
cada introdução com a tecla ENT. O TNC mostra
adicionalmente no ecrã do lado direito um gráfico em
que é representado o correspondente parâmetro de
ciclo.

HEIDENHAIN iTNC 530 65


1.3 Programar a primeira parte

 Abrir o menu de funções especiais

 Mostrar as funções para maquinagem de pontos

 Selecionar definição do padrão

 Selecionar introdução de ponto: introduza as


coordenadas dos 4 pontos, confirmar de cada vez
com a tecla ENT. Após a introdução do quarto ponto,
memorizar o bloco com a tecla END
 Mostrar o menu para definição da chamada de ciclo

 Executar o ciclo de perfuração no padrão definido:


 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M ? Ligar o mandril e o agente
refrigerante, p.ex., M13, confirmar com a tecla END: o
TNC memoriza o bloco de deslocação introduzido
 Retirar a ferramenta: prima a tecla de eixo Z cor de
laranja para retirar do eixo da ferramenta e introduza o
valor da posição a ser aproximada, p.ex., 250.
Confirmar com a tecla ENT
 Corr. raio: RL/RR/Sem corr.? Confirmar com a tecla
ENT: Não ativar nenhuma correção de raio
 Confirmar Avanço F=? com a tecla ENT: deslocar em
marcha rápida (FMAX)
 Função auxiliar M ? Introduzir M2 para terminar o
programa, confirmar com a tecla END: o TNC
memoriza o bloco de deslocação introduzido

66 Primeiros passos com o iTNC 530


1.3 Programar a primeira parte
Exemplo de blocos NC
0 BEGIN PGM C200 MM
1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-40 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 5 Z S4500 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 PATTERN DEF Definir posições de maquinagem
POS1 (X+10 Y+10 Z+0)
POS2 (X+10 Y+90 Z+0)
POS3 (X+90 Y+90 Z+0)
POS4 (X+90 Y+10 Z+0)
6 CYCL DEF 200 FURAR Definir ciclo
Q200=2 ;DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Q201=-20 ;PROFUNDIDADE
Q206=250 ;CORTE EM PROFUNDIDADE F
Q202=5 ;PROFUNDIDADE DE CORTE
Q210=0 ;TEMPO F EM CIMA
Q203=-10 ;COORD. SUPERFÍCIE
Q204=20 ;2ª DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Q211=0,2 ;TEMPO DE ESPERA EM BAIXO
7 CYCL CALL PAT FMAX M13 Mandril e agente refrigerante ligados, chamar ciclo
8 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
9 END PGM C200 MM

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Criar novo programa: Ver "Abrir e introduzir programas" na página
107
 Programação de ciclos: consultar o Manual do Utilizador Ciclos

HEIDENHAIN iTNC 530 67


1.4 Testar graficamente a primeira parte

1.4 Testar graficamente a primeira


parte
Selecionar o modo de funcionamento correto
Os testes de programas realizam-se exclusivamente no modo de
funcionamento Memorização/Edição:
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento Teste de
programa

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento do TNC: Ver "Modos de funcionamento"
na página 82
 Testar programas: Ver "Teste do programa" na página 657

Selecionar a tabela de ferramentas para o teste


do programa
Só deve executar este passo se ainda não tiver ativado nenhuma
tabela de ferramentas no modo de funcionamento Teste de programa.
 Premir a tecla PGM MGT: o TNC abre a gestão de
ficheiros
 Pressionar a softkey SELECIONAR TIPO: o TNC
mostra um menu de softkeys para seleção do tipo de
ficheiro a mostrar
 Pressionar a softkey MOSTRAR TODOS: o TNC
mostra todos os ficheiros guardados na janela do lado
direito
 Deslocar o cursor para a esquerda sobre os diretórios

 Deslocar o cursor para o diretório TNC:\

 Deslocar o cursor para a direita sobre os ficheiros

 Deslocar o cursor para o ficheiro TOOL.T (tabela de


ferramentas ativa), aceitar com a tecla ENT: TOOL.T
recebe o estado S, ficando desse modo ativa para o
teste de programa
 Premir a tecla END: abandonar a gestão de ficheiros

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Gestão de ferramentas: Ver "Introduzir os dados da ferramenta na
tabela" na página 184
 Testar programas: Ver "Teste do programa" na página 657

68 Primeiros passos com o iTNC 530


1.4 Testar graficamente a primeira parte
Selecionar o programa que se deseja testar
 Premir a tecla PGM MGT: o TNC abre a gestão de
ficheiros
 Pressionar a softkey ÚLTIMOS FICHEIROS: o TNC
abre uma janela sobreposta com os ficheiros
selecionados mais recentemente
 Com as teclas de setas, selecionar o programa que se
deseja testar, aceitar com a tecla ENT

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Selecionar programa: Ver "Trabalhar com a gestão de ficheiros" na
página 124

Selecionar a divisão do ecrã e a visualização


 Premir a tecla para seleção da divisão do ecrã: o TNC
mostra todas as alternativas disponíveis na barra de
softkeys
 Pressionar a softkey PROGRAMA + GRÁFICO: o TNC
mostra o programa na metade do lado esquerdo do
ecrã e o bloco na metade do lado direito
 Selecionar a visualização desejada com a softkey
 Mostrar vista de cima

 Mostrar representação em 3 planos

 Mostrar representação 3D

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Funções do gráfico: Ver "Gráficos" na página 646
 Executar teste do programa: Ver "Teste do programa" na página 657

HEIDENHAIN iTNC 530 69


1.4 Testar graficamente a primeira parte

Iniciar o teste do programa


 Premir a softkey REPOR + INICIAR: o TNC simula o
programa ativo até uma interrupção programada ou
até ao final do programa
 Enquanto decorre a simulação, pode alternar as
visualizações através das softkeys
 Pressionar a softkey PARAR: o TNC interrompe o
teste de programa
 Premir a softkey INICIAR: o TNC prossegue com o
teste do programa após uma interrupção

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Executar teste do programa: Ver "Teste do programa" na página 657
 Funções do gráfico: Ver "Gráficos" na página 646
 Ajustar a velocidade de teste: Ver "Velocidade do teste do programa"
na página 647

70 Primeiros passos com o iTNC 530


1.5 Ajustar ferramentas
1.5 Ajustar ferramentas
Selecionar o modo de funcionamento correto
As ferramentas alinham-se no modo de funcionamento Funcionamento
manual:
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento Funcionamento
manual

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento do TNC: Ver "Modos de funcionamento"
na página 82

Preparar e medir ferramentas


 Armar as ferramentas necessárias no mandril correspondente
 Na medição com o aparelho externo de ajuste prévio da ferramenta:
medir ferramentas, anotar o comprimento e o raio ou transferir
diretamente para a máquina com um programa de transmissão
 Na medição na máquina: depositar as ferramentas no trocador de
ferramentas (ver na página 72)

A tabela de ferramentas TOOL.T


Na tabela de ferramentas TOOL.T (guardada em TNC:\) são
memorizados dados de ferramentas como o comprimento e o raio,
mas também outras informações específicas da ferramenta,
necessárias para que o TNC execute as mais variadas funções.
Para introduzir dados de ferramenta na tabela de ferramentas TOOL.T,
proceda da seguinte forma:
 Mostrar tabela de ferramentas: o TNC mostra a tabela
de ferramentas numa representação tabelar
 Modificar a tabela de ferramentas: colocar a softkey
EDITAR em LIGADO
 Com as teclas de seta para baixo ou para cima,
selecionar o número da ferramenta que se deseja
alterar
 Com as teclas de seta para a direita ou para a
esquerda, selecionar os dados de ferramenta que se
desejam modificar
 Abandonar a tabela de ferramentas: premir a
teclaEND

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento do TNC: Ver "Modos de funcionamento"
na página 82
 Trabalhar com a tabela de ferramentas: Ver "Introduzir os dados da
ferramenta na tabela" na página 184

HEIDENHAIN iTNC 530 71


1.5 Ajustar ferramentas

A tabela de posições TOOL_P.TCH

O modo de funcionamento da tabela de posições


depende da máquina. Consulte o manual da sua máquina.

Na tabela de posições TOOL_P.TCH (guardada em TNC:\)


determinam-se as ferramentas que estão preparadas no carregador de
ferramentas.
Para introduzir dados na tabela de posições TOOL_P.TCH, proceda da
seguinte forma:
 Mostrar tabela de ferramentas: o TNC mostra a tabela
de ferramentas numa representação tabelar
 Mostrar tabela de posições: o TNC mostra a tabela de
posições numa representação tabelar
 Modificar a tabela de posições: colocar a softkey
EDITAR em LIGADO
 Com as teclas de seta para baixo ou para cima,
selecionar o número da posição que se deseja alterar
 Com as teclas de seta para a direita ou para a
esquerda, selecionar os dados que se desejam
modificar
 Abandonar a tabela de posições: premir a teclaEND

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento do TNC: Ver "Modos de funcionamento"
na página 82
 Trabalhar com a tabela de posições: Ver "Tabela de posições para o
alternador de ferramentas" na página 196

72 Primeiros passos com o iTNC 530


1.6 Alinhar a peça de trabalho
1.6 Alinhar a peça de trabalho
Selecionar o modo de funcionamento correto
As peças de trabalho alinham-se no modo de funcionamento
Funcionamento manual ou Volante eletrónico
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento Funcionamento
manual

Informações pormenorizadas sobre este tema


 O funcionamento manual: Ver "Deslocação dos eixos da máquina"
na página 578

Fixar a peça de trabalho


Fixe a peça de trabalho com um dispositivo tensor sobre a mesa da
máquina. Se a sua máquina estiver equipada com um apalpador, então
o alinhamento da peça de trabalho paralelamente aos eixos não se
realiza.
Se não dispuser de nenhum apalpador, então deve alinhar a peça de
trabalho de forma a que fique fixa paralelamente aos eixos da
máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 73


1.6 Alinhar a peça de trabalho

Alinhar a peça de trabalho com apalpador


 Inserir apalpador: no modo de funcionamento MDI (MDI = Manual
Data Input), executar um bloco TOOL CALL com indicação do eixo da
ferramenta e, em seguida, selecionar novamente o modo de
funcionamento Funcionamento manual (no modo de funcionamento
MDI, é possível processar bloco a bloco os blocos NC que se
quiserem, independentemente uns dos outros)
 Selecionar funções de apalpação: o TNC mostra as
funções disponíveis na barra de softkeys
 Medir rotação básica: o TNC exibe o menu da rotação
básica. Para registar a rotação básica, apalpar dois
pontos sobre uma reta na peça de trabalho
 Com as teclas de direção dos eixos, pré-posicionar o
apalpador na proximidade do primeiro ponto de
apalpação
 Selecionar a direção de apalpação com a softkey
 Premir NC-Start: o apalpador desloca-se na direção
definida até tocar na peça de trabalho e, em seguida,
regressa automaticamente ao ponto inicial
 Com as teclas de direção dos eixos, pré-posicionar o
apalpador na proximidade do segundo ponto de
apalpação
 Premir NC-Start: o apalpador desloca-se na direção
definida até tocar na peça de trabalho e, em seguida,
regressa automaticamente ao ponto inicial
 Seguidamente, o TNC mostra a rotação básica
registada
 Abandonar o menu com a tecla END, confirmar a
pergunta após aceitação da rotação básica na tabela
de preset com a tecla NO ENT (não aceitar)

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modo de funcionamento MDI: Ver "Programação e execução de
maquinagens simples" na página 640
 Ajustar a peça de trabalho: Ver "Compensar a posição inclinada da
peça de trabalho com apalpador" na página 615

74 Primeiros passos com o iTNC 530


1.6 Alinhar a peça de trabalho
Memorização do ponto de referência com
apalpador
 Inserir apalpador: no modo de funcionamento MDI, executar um
bloco TOOL CALL com indicação do eixo da ferramenta e, em
seguida, selecionar novamente o modo de funcionamento
Funcionamento manual
 Selecionar funções de apalpação: o TNC mostra as
funções disponíveis na barra de softkeys
 Memorizar o ponto de referência, p.ex., nas peças de
trabalho: o TNC pergunta se se deseja aceitar os
pontos de apalpação da rotação básica registada
anteriormente. Premir a tecla ENT para aceitar pontos
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação sobre a aresta da peça de trabalho que não
foi apalpada para a rotação básica
 Selecionar a direção de apalpação com a softkey
 Premir NC-Start: o apalpador desloca-se na direção
definida até tocar na peça de trabalho e, em seguida,
regressa automaticamente ao ponto inicial
 Com as teclas de direção dos eixos, pré-posicionar o
apalpador na proximidade do segundo ponto de
apalpação
 Premir NC-Start: o apalpador desloca-se na direção
definida até tocar na peça de trabalho e, em seguida,
regressa automaticamente ao ponto inicial
 Depois, o TNC mostra as coordenadas do ponto de
esquina registado
 Memorizar 0: premir a softkey MEMORIZAR PONTO
REF.
 Abandonar o menu com a tecla END

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Memorizar pontos de referência: Ver "Memorização do ponto de
referência com apalpador" na página 621

HEIDENHAIN iTNC 530 75


1.7 Executar o primeiro programa

1.7 Executar o primeiro programa


Selecionar o modo de funcionamento correto
Tanto pode executar programas no modo de funcionamento Execução
do programa bloco a bloco como no modo de funcionamento
Execução contínua do programa:
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento Execução do
programa bloco a bloco, o TNC executa o programa
bloco a bloco. Deve confirmar cada bloco com a tecla
NC-Start
 Premir a tecla de modo de funcionamento: o TNC
muda para o modo de funcionamento Execução
contínua do programa, o TNC executa o programa
após NC-Start até uma interrupção de programa ou
até ao final

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Modos de funcionamento do TNC: Ver "Modos de funcionamento"
na página 82
 Executar programas: Ver "Execução do programa" na página 663

Selecionar o programa que se deseja executar


 Premir a tecla PGM MGT: o TNC abre a gestão de
ficheiros
 Pressionar a softkey ÚLTIMOS FICHEIROS: o TNC
abre uma janela sobreposta com os ficheiros
selecionados mais recentemente
 Se necessário, selecionar o programa que se deseja
executar com as teclas de setas, aceitar com a tecla
ENT

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Gestão de ficheiros: Ver "Trabalhar com a gestão de ficheiros" na
página 124

Iniciar o programa
 Premir a tecla NC-Start: o TNC executa o programa
ativo

Informações pormenorizadas sobre este tema


 Executar programas: Ver "Execução do programa" na página 663

76 Primeiros passos com o iTNC 530


Introdução
2.1 O iTNC 530

2.1 O iTNC 530


Os TNC da HEIDENHAIN são comandos numéricos destinados à
fábrica, com os quais se elaboram programas convencionais de fresar
e furar diretamente na máquina, em diálogo de texto claro de fácil
entendimento. Destinam-se a ser aplicados em máquinas de fresar e
furar bem como em centros de maquinagem. O iTNC 530 pode
comandar até 18 eixos. Além disso, pode ajustar no programa a
posição angular de até 2 mandris.
No disco duro integrado podem memorizar-se indiferentemente
muitos programas, ainda que estes tenham sido elaborados
externamente ou copiados por digitalização. Para cálculos rápidos,
pode-se chamar uma calculadora a qualquer momento.
O teclado e a apresentação do ecrã são estruturados de forma clara,
para que seja possível chegar a todas as funções de forma rápida e
simples.

Programação: Diálogo em texto claro


HEIDENHAIN, smarT.NC e DIN/ISO
A elaboração de programas é particularmente simples em diálogo de
texto claro HEIDENHAIN, agradável ao utilizador. Um gráfico de
programação apresenta um por um os passos de maquinagem
durante a introdução do programa. Para além disso, a programação
livre de contornos FK é útil, se eventualmente não houver nenhum
desenho adequado ao NC. A simulação gráfica da maquinagem da
peça de trabalho é possível tanto durante o teste de programa como
também durante a execução do programa.
Aos principiantes TNC o modo de funcionamento smarT.NC oferece
uma possibilidade bastante confortável, a de criar programas de
diálogo em texto claro rapidamente e sem grande necessidade de
formação. Para smarT.NC, está à disposição uma documentação do
utilizador em separado.
Além disso, também se podem programar os TNC's em linguagem
DIN/ISO ou em funcionamento DNC.
Também se pode depois introduzir e testar um programa enquanto
um outro programa se encontra a executar uma maquinagem de peça
de trabalho.

Compatibilidade
O TNC pode executar todos os programas de maquinagem que
tenham sido elaborados nos comandos numéricos HEIDENHAIN a
partir do TNC 150 B. Se aí estiverem incluídos ciclos do fabricante do
programa TNC antigos, deve ser efetuada uma adaptação no iTNC 530
com o software CycleDesign do PC. Se necessário, contacte o
fabricante da sua máquina ou a HEIDENHAIN.

78 Introdução
2.2 Ecrã e teclado
2.2 Ecrã e teclado
Ecrã
O TNC é fornecido com um ecrã plano a cores de 15 polegadas. Em
alternativa, também está disponível o ecrã plano a cores de 19
polegadas. 1 8

1 Linha superior
Com o TNC ligado, o ecrã visualiza na linha superior os modos de
funcionamento selecionados: modos de funcionamento da
máquina à esquerda e modos de funcionamento da programação 91
7
à direita. Na área maior da linha superior fica o modo de
funcionamento em que está ligado o ecrã: aí aparecem as
perguntas de diálogo e os textos de aviso (exceção: quando o TNC
só visualiza gráficos)
2 Softkeys 5 2
Na linha inferior, o TNC visualiza mais funções numa barra de 6
1
softkeys. Estas funções são selecionadas com as teclas que se
31
encontram por baixo. Para orientação, há umas faixas estreitas a 4 4
indicar diretamente sobre a barra de softkeys o número de barras
de softkeys que se podem selecionar com as teclas de setas
pretas dispostas no exterior. A barra de softkeys ativada é
apresentada como uma faixa iluminada.
No ecrã de 15 polegadas, estão disponíveis 8 softkeys, enquanto
que o de 19 polegadas disponibiliza 10 softkeys. 1
3 Teclas de seleção de softkey
4 Comutação de barras de softkeys
5 Determinação da divisão do ecrã
6 Tecla de comutação do ecrã para modos de funcionamento da
máquina e da programação
7 7
7 Teclas de seleção de softkey para softkeys do fabricante da
máquina.
No ecrã de 15 polegadas, estão disponíveis 6 softkeys, enquanto
que o de 19 polegadas disponibiliza 18 softkeys.
8 Barras de softkeys para alternar softkeys do fabricante da máquina 2 8
5 6
1
4 31 4

HEIDENHAIN iTNC 530 79


2.2 Ecrã e teclado

Determinar a divisão do ecrã


O utilizador seleciona a divisão do ecrã. Assim, o TNC pode, p.ex., no
modo de funcionamento MEMORIZAÇÃO/EDIÇÃO DE PROGRAMA,
visualizar o programa na janela esquerda, enquanto que a janela direita
apresenta ao mesmo tempo, p.ex., um gráfico de programação. Como
alternativa, na janela direita também pode visualizar-se o agrupamento
de programas ou apenas exclusivamente o programa numa grande
janela. A janela que o TNC pode mostrar depende do modo de
funcionamento selecionado.
Determinar a divisão do ecrã:

Premir a tecla de comutação do ecrã: a barra de


softkeys mostra as divisões do ecrã possíveis, Ver
"Modos de funcionamento" na página 82

Selecionar a divisão do ecrã com softkey

80 Introdução
2.2 Ecrã e teclado
Teclado
O TNC é fornecido com diferentes consolas. As ilustrações mostram
os elementos de comando das consolas TE 730 (15") e TE 740 (19"): 7

1 Teclado alfabético para introdução de texto, nomes de ficheiros e


programação DIN/ISO.
Versão de dois processadores: teclas suplementares para a
operação Windows 1
2  Gestão de ficheiros 2
1
5 9
7 6
 Calculadora
 Função MOD 3
4
1
 Função AJUDA 8
3 Modos de funcionamento de programação
4 Modos de funcionamento da máquina
5 Iniciar diálogo da programação 7
6 Teclas de navegação e instrução de salto GOTO
10
7 Introdução numérica e seleção de eixos
8 Touchpad
9 Teclas de navegação smarT.NC
1
10 Ligação USB 2
1 9
7
5 6
As funções das diferentes teclas estão resumidas na primeira página.
4
1 3
8
Alguns fabricantes de máquinas não utilizam o teclado
standard da HEIDENHAIN. Nestes casos, consulte o
manual da sua máquina.
As teclas externas como, por exemplo, NC-START ou NC-
STOPP apresentam-se descritas no manual da máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 81


2.3 Modos de funcionamento

2.3 Modos de funcionamento


Funcionamento manual e volante eletrónico
As máquinas regulam-se quando em funcionamento manual. Neste
modo de funcionamento, é possível posicionar os eixos da máquina
manual ou progressivamente, memorizar os pontos de referência e
inclinar o plano de maquinagem.
O modo de funcionamento Volante eletrónico suporta a deslocação
manual dos eixos da máquina com um volante eletrónico HR.
Softkeys para a divisão do ecrã (selecionar como já descrito)

Janela Softkey
Posições

À esquerda: posições, à direita: apresentação de


estado

À esquerda: posições, à direita: corpos de colisão


ativos (função FCL4).

Posicionamento com introdução manual


Neste modo de funcionamento, programam-se movimentos simples
de deslocação, p.ex., para facear ou para pré-posicionar.
Softkeys para divisão do ecrã
Janela Softkey
Programa

À esquerda: programa, à direita: apresentação de


estado

À esquerda: programa, à direita: corpos de


colisão ativos (função FCL4). Sempre que tiver
selecionado esta vista, o TNC mostra uma
colisão através da moldura vermelha da janela do
gráfico.

82 Introdução
2.3 Modos de funcionamento
Memorização/Edição de programas
É neste modo de funcionamento que se elaboram os programas de
maquinagem. A programação livre de contornos, os diferentes ciclos
e as funções de parâmetros Q oferecem apoio e complemento
variados na programação. A pedido, o gráfico de programação ou o
gráfico de linhas 3D (função FCL 2) mostra os cursos de deslocação
programados.
Softkeys para divisão do ecrã

Janela Softkey
Estruturar

À esquerda: programa, à direita: estrutura de


programas

À esquerda: programa, à direita: gráfico de


programação

À esquerda: programa, à direita: gráfico de


linhas 3D

Gráfico de linhas 3D

Teste do programa
O TNC simula programas na totalidade ou parcialmente no modo de
funcionamento Teste de programa para, p.ex., detetar no programa
incompatibilidades geométricas, falta de indicações, ou qualquer erro
de programação. A simulação é apoiada graficamente com diferentes
vistas.
Em conjunto com a opção de software DCM (supervisão dinâmica de
colisão), é possível verificar a existência de colisões no programa.
Neste caso, o TNC tem em consideração, como na execução do
programa, todos os componentes fixos da máquina definidos pelo
fabricante da máquina e o dispositivo tensor medido.
Softkeys para a divisão do ecrã:Ver "Execução contínua de programa e
execução de programa bloco a bloco" na página 84

HEIDENHAIN iTNC 530 83


2.3 Modos de funcionamento

Execução contínua de programa e execução de


programa bloco a bloco
Em execução contínua de programa, o TNC executa um programa até
ao final do programa ou até uma interrupção manual ou programada.
Depois de uma interrupção, pode retomar-se a execução do programa.
Na execução de programa bloco a bloco, cada bloco é iniciado
individualmente com a tecla externa START.
Softkeys para divisão do ecrã

Janela Softkey
Programa

À esquerda: programa, à direita: estrutura de


programas

À esquerda: programa. À direita: estado

À esquerda: programa. À direita: gráfico

Gráfico

À esquerda: programa, à direita: corpos de


colisão ativos (função FCL4). Sempre que tiver
selecionado esta vista, o TNC mostra uma
colisão através da moldura vermelha da janela do
gráfico.

Corpos de colisão ativos (função FCL4). Sempre


que tiver selecionado esta vista, o TNC mostra
uma colisão através da moldura vermelha da
janela do gráfico.

Softkeys para a divisão do ecrã com tabelas de paletes

Janela Softkey
Tabela de paletes

À esquerda: programa. À direita: tabela de


paletes

À esquerda: tabela de paletes. À direita: estado

À esquerda: tabela de paletes. À direita: gráfico

84 Introdução
2.4 Apresentar estados
2.4 Apresentar estados
Apresentação de estados "geral"
A apresentação geral de estados no campo inferior do ecrã informa-o
sobre a situação atual da máquina. Aparece automaticamente nos
modos de funcionamento
 Execução do programa bloco a bloco e execução contínua do
programa, desde que para a apresentação não tenha sido
selecionado exclusivamente "Gráfico" e em caso de
 Posicionamento com introdução manual.
Nos modos de funcionamento manual e volante eletrónico, a
apresentação de estados aparece na janela grande.
Informações da apresentação de estado

Símbolo Significado
REAL Coordenadas reais ou nominais da posição atual

XYZ Eixos da máquina; o TNC visualiza os eixos auxiliares


com letra pequena. O fabricante da sua máquina
determina a sequência e a quantidade dos eixos
visualizados. Consulte o manual da máquina

FSM A apresentação do avanço em polegadas


corresponde à décima parte do valor efetivo.
Rotações S, Avanço F e Função Auxiliar M efetiva

Inicia-se a execução do programa

O eixo é bloqueado

O eixo pode ser deslocado com o volante

Os eixos são deslocados tendo em consideração a


rotação básica

Os eixos são deslocados em plano de maquinagem


inclinado

A função M128 ou a opção FUNCTION TCPM está ativa

HEIDENHAIN iTNC 530 85


2.4 Apresentar estados

Símbolo Significado
A função Supervisão Dinâmica de Colisão DCM
está ativa

A função Regulação Adaptativa do Avanço AFC


está ativa (opção de software)

Uma ou mais definições de programa globais


estão ativas (opção de software)

A função Supressão de Vibrações Ativa ACC está


ativa (opção de software)

A função Cross Talk Compensation para


compensação dos desvios de posição devidos à
aceleração CTC está ativa (opção de software)

Número do ponto de referência ativo a partir da


tabela de preset. Se o ponto de referência tiver sido
memorizado manualmente, o TNC exibe atrás do
símbolo o texto MAN

86 Introdução
2.4 Apresentar estados
Apresentações de estado suplementares
As apresentações de estado suplementares fornecem informações
pormenorizadas para a execução do programa. Podem ser chamadas
em todos os modos de funcionamento, exceto Memorização/Edição
de Programas.

Ligar apresentações de estado suplementares

Chamar barra de softkeys para a divisão do ecrã

Selecionar a representação no ecrã com


apresentação de estado suplementar: o TNC mostra
o formulário de estado Resumo na metade do lado
direito do ecrã

Selecionar apresentação de estados suplementar

Comutar a barra de softkeys até aparecerem as


softkeys de ESTADO

Selecionar diretamente através da softkey a


apresentação de estado suplementar, por exemplo,
posições e coordenadas, ou

Selecionar através das softkeys de ativação a vista


pretendida

Em seguida, são descritas as apresentações de estado disponíveis,


que podem ser escolhidas diretamente através das softkeys ou das
softkeys de comutação.

Tenha em atenção que algumas das informações de


estado descritas em seguida só estarão disponíveis se
tiver ativado a opção de software respetiva no TNC.

HEIDENHAIN iTNC 530 87


Resumo
2.4 Apresentar estados

O formulário de estado Resumo mostra o TNC após ligação, desde que


tenha selecionado a divisão de ecrã PROGRAMA+ESTADO (ou
POSIÇÃO + ESTADO). O formulário de resumo contém as
informações de estado mais importantes resumidas, que também
poderá encontrar divididas nos formulários de pormenor
correspondentes.

Softkey Significado
Visualização de posição num máximo de 5 eixos

Informações sobre a ferramenta

Funções M ativas

Transformações de coordenadas ativas

Subprograma ativo

Repetição de parte de um programa ativa

Programa chamado com PGM CALL

Tempo de maquinagem atual

Nome do programa principal ativo

Informações gerais sobre o programa (Separador PGM)

Softkey Significado
Não é possível a Nome do programa principal ativo
escolha direta

Ponto central do círculo CC (polo)

Contador para tempo de espera

Tempo de maquinagem, se o programa foi


simulado na totalidade no modo de
funcionamento Teste do programa

Tempo de maquinagem atual em %

Hora atual

Avanço de trajetória atual

Programas chamados

88 Introdução
2.4 Apresentar estados
Informação geral sobre paletes (Separador PAL)

Softkey Significado
Não é possível a Número do preset de palete ativo
escolha direta

Repetição de programa parcial/subprogramas (Separador LBL)

Softkey Significado
Não é possível a Repetições parciais de programa ativas com
escolha direta número de bloco, número label e quantidade de
repetições programadas/repetições ainda a
executar

Números de subprogramas ativados com


número de bloco, onde foi chamado o
subprograma e o número label

Informações sobre os ciclos standard (Separador CYC)

Softkey Significado
Não é possível a Ciclo de maquinagem ativo
escolha direta

Valores ativos do ciclo 32 Tolerância

HEIDENHAIN iTNC 530 89


2.4 Apresentar estados

Funções auxiliares M ativas (Separador M)

Softkey Significado
Não é possível a Lista das funções M ativadas com significado
escolha direta determinado

Lista das funções M ativas que são adaptadas


pelo fabricante da sua máquina

90 Introdução
2.4 Apresentar estados
Posições e coordenadas (Separador POS)

Softkey Significado
Tipo de visualização, p.ex., posição real

Valor percorrido na direção de eixo virtual VT


(somente na opção de software Definições de
programa globais)

Ângulo de inclinação para o plano de


maquinagem

Ângulo da rotação básica

Informações acerca da sobreposição de volante (separador


POS HR)

Softkey Significado
Não é possível  Visualização Eixo: Visualização de todos os
uma escolha eixos da máquina ativos (VT = eixo virtual)
direta  Visualização Valor máx.:
Percurso máximo permitido no respetivo
eixo (definido através de M118 ou das
definições de programa globais)
 Visualização Valor real:
Valor efetivamente percorrido com
sobreposição de volante no respetivo eixo

Informações sobre as ferramentas (Separador TOOL)

Softkey Significado
 Visualização T: número e nome da
ferramenta
 Visualização RT: número e nome duma
ferramenta gémea

Eixo da ferramenta

Comprimentos e raios da ferramenta

Medidas excedentes (valores Delta) da tabela


de ferramentas (TAB) e da TOOL CALL (PGM)

Tempo útil, tempo útil máximo (TIME 1) e


tempo útil máximo em TOOL CALL (TIME 2)

Indicação da ferramenta ativa e da ferramenta


gémea (seguinte)

HEIDENHAIN iTNC 530 91


2.4 Apresentar estados

Medição de ferramenta (Separador TT)

O TNC mostra o separador TT apenas quando esta função


está ativa na máquina.

Softkey Significado
Não é possível a Número da ferramenta que vai ser medida
escolha direta

Indicação se é o raio ou o comprimento da


ferramenta que vai ser medido

Valor MIN e MÁX da medição do corte


individual e resultado da medição com
ferramenta rotativa (DYN)

Número da lâmina da ferramenta com o


respectivo valor de medição. A estrela junto ao
valor de medição indica que foi excedida a
tolerância da tabela de ferramentas. O TNC
mostra os valores de medição de, no máximo,
24 lâminas.

Cálculos das coordenadas (Separador TRANS)

Softkey Significado
Nome da tabela de pontos zero ativa

Número de ponto zero ativo (#), comentário a


partir da linha ativa do ponto zero ativo (DOC) a
partir do ciclo 7

Deslocação do ponto zero ativo (Ciclo 7); o TNC


indica uma deslocação do ponto zero ativo de
até 8 eixos

Eixos refletidos (ciclo 8)

Rotação básica ativa

Ângulo de rotação ativo (Ciclo 10)

Fator/es de escala ativo(s) (Ciclos 11/26); o TNC


indica um fator de escala ativo de até 6 eixos.

Ponto central da extensão cêntrica

Consultar o Manual do Utilizador Ciclos, Ciclos de conversão de


coordenadas.

92 Introdução
2.4 Apresentar estados
Definições de programa globais 1 (Separador GPS1, opção de
software)

O TNC mostra o separador apenas quando esta função


está ativa na máquina.

Softkey Significado
Não é possível a Eixos trocados
escolha direta

Deslocação do ponto zero sobreposta

Espelhamento sobreposto

Definições de programa globais 2 (Separador GPS2, opção de


software)

O TNC mostra o separador apenas quando esta função


está ativa na máquina.

Softkey Significado
Não é possível a Eixos bloqueados
escolha direta

Rotação básica sobreposta

Rotação sobreposta

Fator de avanço ativo

HEIDENHAIN iTNC 530 93


2.4 Apresentar estados

Regulação adaptativa do avanço AFC (Separador AFC, opção de


software)

O TNC mostra o separador AFC apenas quando esta função


está ativa na máquina.

Softkey Significado
Não é possível a Modo ativo em que é trabalhada a regulação
escolha direta adaptativa do avanço

Ferramenta ativa (número e nome)

Número de corte

Fator atual do potenciómetro de avanço em %

Carga atual do mandril em %

Carga de referência do mandril

Rotações atuais do mandril

Desvio atual da velocidade

Tempo de maquinagem atual

Diagrama de linhas em que é mostrada a carga


atual do mandril e o valor comandado do
override do avanço do TNC

94 Introdução
2.5 Gestor de janela
2.5 Gestor de janela

O fabricante da máquina determina todas as funções e o


comportamento do gestor de janela. Consultar o Manual
da Máquina!

O gestor de janela Xfce encontra-se disponível no TNC. A Xfce é uma


aplicação standard para sistemas operacionais baseados em UNIX,
com a qual é possível gerir a superfície gráfica do utilizador. Com o
gestor de janela são possíveis as seguintes funções:
 Mostrar barra de tarefas para alternar entre diferentes aplicações
(interfaces de utilizador).
 Gerir áreas de trabalho adicionais, nas quais podem ser executadas
aplicações especiais do fabricante da sua máquina.
 Comando do foco entre aplicações do software NC e aplicações do
fabricante da máquina.
 As janelas sobrepostas (janelas Pop-Up) podem ser alteradas em
termos de dimensão e posição. Fechar, restabelecer e minimizar a
janela sobreposta é igualmente possível.

O TNC ilumina uma estrela na parte superior esquerda do


ecrã se uma aplicação do gestor de janelas ou o próprio
gestor de janelas tiverem causado um erro. Neste caso,
mude para o gestor de janelas e elimine o problema ou
consulte, eventualmente, o manual da máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 95


2.5 Gestor de janela

Barra de tarefas
Na barra de tarefas, que pode ser mostrada por meio da tecla
Windows no lado esquerdo do teclado ASCII, é possível escolher
várias áreas de trabalho com o rato. O iTNC dispõe das seguintes
áreas de trabalho:
 Área de trabalho 1: Modo de funcionamento da máquina ativo
 Área de trabalho 2: Modo de funcionamento de programação ativo
 Área de trabalho 3: Aplicações do fabricante da máquina (disponíveis
opcionalmente), p. ex., comando à distância de um computador
Windows
Além disso, através da barra de tarefas podem escolher-se também
outras aplicações iniciadas paralelamente ao TNC (p.ex., alternar para
o visualizador de ficheiros PDF ou o TNCguide).
Clicando com o rato no símbolo verde da HEIDENHAIN, abre-se um
menu através do qual é possível receber informações, fazer ajustes ou
iniciar aplicações. Dispõe-se das seguintes funções:
 Acerca de HeROS: Informações sobre o sistema operativo do TNC
 NC Controlo: Para iniciar e parar o software TNC Permitido apenas
para fins de diagnóstico
 Web Browser: Para iniciar o Mozilla Firefox
 RemoteDesktopManager: Configuração da opção de software
RemoteDesktopManager
 Diagnostics: Utilização reservada a técnicos especializados
autorizados, para iniciar aplicações de diagnóstico
 Definições: Configuração das diferentes definições
 Proteção de ecrã: Configuração das proteções de ecrã
disponíveis
 Date/Time: Ajuste da data e hora
 Firewall: Configuração da firewall
 Language: Definição do idioma dos diálogos do sistema. Ao
arrancar, o TNC sobrescreve estas definições com a definição de
idioma do parâmetro de máquina 7230
 Network: Configuração da rede
 SELinux: Configuração do programa antivírus
 Shares: Configurar ligações de rede
 VNC: Configuração do servidor VNC
 WindowManagerConfig: Configuração do gestor de janela
 Tools: Acessível apenas a utilizadores autorizados. As aplicações
disponíveis em Tools podem ser iniciadas diretamente,
selecionando o tipo de ficheiro correspondente na gestão de
ficheiros do TNC (ver "Ferramentas adicionais para a gestão de tipos
de ficheiros externos" na página 146)

96 Introdução
2.6 Software de segurança SELinux
2.6 Software de segurança SELinux
O SELinux é uma ampliação para sistemas operativos baseados em
Linux. O SELinux é um software de segurança adicional no âmbito do
Mandatory Access Control (MAC) e protege o sistema contra a
execução de processos ou funções não autorizados e, deste modo,
contra vírus e outros softwares maliciosos.
MAC significa que cada ação deve ser explicitamente permitida; de
outro modo, o TNC não a executa. Este software serve de proteção
adicional para a restrição de acesso normal no Linux. A execução de
determinados processos e ações só é autorizada se as funções
standard e o controlo de acesso do SELinux assim o permitirem.

A instalação do SELinux do TNC está preparada de forma


a que possam ser executados apenas programas que
sejam instalados com o software NC da HEIDENHAIN.
Com a instalação standard, não é possível executar outros
programas.

O controlo de acesso do SELinux em HEROS 5 obedece às seguintes


regras:
 O TNC executa apenas aplicações que são instaladas com o
software NC da HEIDENHAIN.
 Ficheiros que estejam relacionados com a segurança do software
(ficheiros de sistema do SELinux, ficheiros boot do HEROS 5, etc.)
só podem ser modificados por programas explicitamente
selecionados.
 Por princípio, os ficheiros novos que sejam criados por outros
programas não podem ser executados.
 Existem apenas dois processos em que é permitido executar novos
ficheiros:
 Iniciar uma atualização de software
Uma atualização de software da HEIDENHAIN pode substituir ou
modificar ficheiros de sistema.
 Iniciar a configuração do SELinux
Regra geral, a configuração do SELinux é protegida pelo fabricante
da máquina através de uma palavra passe; consulte o manual da
máquina.

Por princípio, a HEIDENHAIN recomenda a ativação do


SELinux, dado que este oferece uma proteção adicional
contra ataques do exterior.

HEIDENHAIN iTNC 530 97


2.7 Acessórios: apalpadores e volantes eletrónicos da HEIDENHAIN

2.7 Acessórios: apalpadores e


volantes eletrónicos da
HEIDENHAIN
Apalpadores
Com os diferentes apalpadores da HEIDENHAIN, é possível:
 Alinhar automaticamente as peças de trabalho
 Memorizar pontos de referência com rapidez e precisão
 Efetuar medições da peça de trabalho durante a execução do
programa
 Medir e testar ferramentas

As funções do apalpador estão todas descritas no Manual


do Utilizador Ciclos. Consulte a HEIDENHAIN se
necessitar deste manual. ID: 670388-xx.
Tenha em consideração que, por princípio, a HEIDENHAIN
só assume a garantia do funcionamento dos ciclos de
apalpação se forem utilizados apalpadores HEIDENHAIN!

Os apalpadores digitais TS 220, TS 640 e TS 440


Estes apalpadores são especialmente concebidos para o ajuste
automático de peças de trabalho, memorização do ponto de referência
e medições na peça de trabalho. O TS 220 transmite os sinais de
conexão através de um cabo, sendo, além disso, uma alternativa
económica, caso seja necessário digitalizar.
O apalpador TS 640 (ver figura) e o apalpador mais pequeno TS 440,
que transmitem os sinais de comutação por infravermelhos sem cabo,
são especialmente adequados para máquinas com o permutador de
ferramenta.
Princípio de funcionamento: nos apalpadores digitais da HEIDENHAIN
há um sensor ótico sem contacto que regista o desvio da haste de
apalpação. O sinal emitido permite a memorização do valor real da
posição atual do apalpador.

98 Introdução
2.7 Acessórios: apalpadores e volantes eletrónicos da HEIDENHAIN
O apalpador de ferramenta TT 140 para medição da ferramenta
O TT 140 é um apalpador digital para a medição e teste de
ferramentas. Para isso, o TNC dispõe de 3 ciclos com os quais se pode
calcular o raio e o comprimento da ferramenta com o mandril parado
ou a rodar. A construção especialmente robusta e o tipo de proteção
elevado fazem com que o TT 140 seja insensível ao refrigerante e às
aparas. O sinal de conexão é emitido com um sensor ótico sem
contacto, que se caracteriza pela sua elevada segurança.

Volantes eletrónicos HR
Os volantes eletrónicos simplificam a deslocação manual precisa dos
carros dos eixos. O percurso por rotação do volante seleciona-se num
vasto campo. Para além dos volantes integrados HR130 e HR 150, a
HEIDENHAIN põe ainda à disposição os volantes portáteis HR 520 e
HR 550 FS. Poderá encontrar uma descrição pormenorizada do HR
520 no Capítulo 14 (ver "Deslocação com volantes eletrónicos" na
página 580)

HEIDENHAIN iTNC 530 99


2.7 Acessórios: apalpadores e volantes eletrónicos da HEIDENHAIN

100
Introdução
Programação: princípios
básicos, gestão de
ficheiros
3.1 Princípios básicos

3.1 Princípios básicos


Transdutores de posição e marcas de referência
Z
Nos eixos da máquina, encontram-se transdutores de posição que
registam as posições da mesa da máquina ou da ferramenta. Em eixos Y
lineares, estão geralmente instalados encoders lineares, e em mesas
redondas e eixos basculantes, encoders angulares. X
Quando um eixo da máquina se move, o respetivo transdutor de
posição produz um sinal elétrico, com o qual o TNC calcula a posição
real exata do eixo da máquina.
Em caso de interrupção de corrente, perde-se a correspondência entre
a posição do carro da máquina e a posição real calculada. Para se
restabelecer esta atribuição, os transdutores de posição incrementais
dispõem de marcas de referência. Ao alcançar-se uma marca de
referência, o TNC recebe um sinal que caracteriza um ponto de
referência fixo da máquina. Assim, o TNC pode restabelecer a
correspondência da posição real para a posição atual do carro da
máquina. No caso de encoders lineares com marcas de referência
codificadas, os eixos da máquina terão de ser deslocados no máximo
20 mm, nos encoders angulares, no máximo 20°.
Com encoders absolutos, depois da ligação é transmitido para o
comando um valor absoluto de posição. Assim, sem deslocação dos XMP
eixos da máquina, é de novo produzida a atribuição da posição real e a
posição do carro da máquina diretamente após a ligação.
X (Z,Y)
Sistema de referência
Com um sistema de referência, as posições são claramente fixadas
num plano ou no espaço. A indicação de uma posição refere-se
sempre a um ponto fixado, e é descrita por coordenadas.
No sistema retangular (sistema cartesiano), são determinadas três
direções como eixos X, Y e Z. Os eixos encontram-se perpendiculares
entre si respetivamente e intersetam-se num ponto - o ponto zero.
Uma coordenada indica a distância até ao ponto zero numa destas
direções. Assim, pode-se descrever uma posição no plano através de
duas coordenadas, e no espaço através de três coordenadas.
As coordenadas que se referem ao ponto zero designam-se como Z
coordenadas absolutas. As coordenadas relativas referem-se a
qualquer outra posição (ponto de referência) no sistema de
coordenadas. Os valores relativos de coordenadas também se
designam como valores incrementais de coordenadas. Y

102 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.1 Princípios básicos
Sistema de referência em fresadoras
Na maquinagem de uma peça de trabalho numa fresadora, aplica-se,
geralmente, o sistema de coordenadas cartesianas retangulares. A
figura à direita mostra a correspondência entre o sistema de
coordenadas cartesianas e os eixos da máquina. A regra dos três +Y +Z
dedos da mão direita serve de apoio à memória: quando o dedo médio +X
aponta na direção do eixo da ferramenta, da peça de trabalho para a
ferramenta, está a indicar na direção Z+, o polegar na direção X+, e o
indicador na direção Y+.
O iTNC 530 pode comandar até um máximo total de 18 eixos. Para
além dos eixos principais X, Y e Z, existem também os eixos auxiliares
+Z
paralelos U, V e W. Os eixos rotativos são designados por A, B e C. A +X
figura em baixo à direita mostra a correspondência dos eixos auxiliares +Y
com os eixos principais.
Além disso, o fabricante da máquina também pode definir mais eixos
auxiliares, que são identificados com as minúsculas que se quiser

Y W+
C+
B+
V+ A+ X

U+

HEIDENHAIN iTNC 530 103


3.1 Princípios básicos

Coordenadas polares
Se o desenho de produção estiver dimensionado em coordenadas
cartesianas, o programa de maquinagem também é elaborado com
coordenadas cartesianas. Em peças de trabalho com arcos de círculo Y
ou em indicações angulares, costuma ser mais simples fixar as
posições com coordenadas polares.
PR
Ao contrário das coordenadas cartesianas X, Y e Z, as coordenadas PA2
polares só descrevem posições num plano. As coordenadas polares
têm o seu ponto zero no polo CC ( CC = circle centre; em inglês = PA3 PR
centro do círculo). Assim, uma posição num plano é claramente fixada PR
através de: PA1
10 0°
CC
 Raio das coordenadas: a distância do polo CC à posição
 Ângulo das coordenadas polares: ângulo entre o eixo de referência
angular e o trajeto que une o polo CC com a posição X
30
Determinação de polo e eixo de referência angular
O polo é determinado mediante duas coordenadas no sistema de
coordenadas cartesianas retangulares num dos três planos. Estas
duas coordenadas determinam assim também claramente o eixo de
referência angular para o ângulo em coordenadas polares PA.

Coordenadas polares (plano) Eixo de referência angular Z Y


X/Y +X

Y/Z +Y
Z
Z/X +Z Y
X
Z Y

104 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.1 Princípios básicos
Posições absolutas e incrementais da peça de
trabalho
Posições absolutas da peça de trabalho
Quando as coordenadas de uma posição se referem ao ponto zero de
coordenadas (origem), designam-se como coordenadas absolutas. Y
Cada posição sobre a peça de trabalho está determinada claramente
pelas suas coordenadas absolutas. 3
Exemplo 1: Furos com coordenadas absolutas: 30
2
Furo 1 Furo 2 Furo 3 20
X = 10 mm X = 30 mm X = 50 mm 1
Y = 10 mm Y = 20 mm Y = 30 mm 10

Posições incrementais da peça de trabalho


X
As coordenadas incrementais referem-se à última posição
10 30 50
programada da ferramenta, que serve de ponto zero relativo
(imaginário). As coordenadas incrementais indicam, assim, na
elaboração do programa, a cota entre a última posição nominal e a que
se lhe segue, e segundo a qual se deve deslocar a ferramenta. Por
isso, também se designa por cota relativa.
Uma cota incremental é identificada através de um "I", antes da Y
designação do eixo.
Exemplo 2: furos com coordenadas incrementais 6
Coordenadas absolutas do furo 4 5
10

X = 10 mm
Y = 10 mm 4
10

Furo 5, referido a 4 Furo 6, referido a 5


10

X = 20 mm X = 20 mm
Y = 10 mm Y = 10 mm
10 20 20 X
Coordenadas polares absolutas e incrementais
As coordenadas absolutas referem-se sempre ao polo e ao eixo de
referência angular.
As coordenadas incrementais referem-se sempre à última posição
programada da ferramenta.
Y

+IPR
PR

+IPA +IPA PR
PR PA
10 0°
CC

X
30

HEIDENHAIN iTNC 530 105


3.1 Princípios básicos

Selecionar o ponto de referência


No desenho da peça de trabalho indica-se um determinado elemento
de forma da peça de trabalho como ponto de referência absoluto
(ponto zero), quase sempre uma esquina da peça de trabalho. Ao fixar
o ponto de referência, alinhe primeiro a peça de trabalho com os eixos
da máquina e coloque a ferramenta em cada eixo, numa posição
Z
conhecida da peça de trabalho. Para esta posição, fixe a visualização MAX
do TNC em zero ou num valor de posição previamente determinado. Y
Assim, a peça de trabalho é posta em correspondência com o sistema
de referência que é válido para a visualização do TNC ou para o seu
programa de maquinagem. X
Se o desenho da peça de trabalho predefinir pontos de referência
relativos, basta utilizar os ciclos de conversão de coordenadas
(consultar o Manual do Utilizador Programação de Ciclos, Ciclos de
conversão de coordenadas).
MIN
Se o desenho da peça de trabalho não estiver cotado para NC,
seleciona-se uma posição ou uma esquina da peça de trabalho como
ponto de referência, a partir da qual as cotas das restantes posições
da peça de trabalho podem verificar-se de forma extremamente
simples.
Podem fixar-se os pontos de referência de forma especialmente
cómoda com um apalpador da HEIDENHAIN. Ver Manual do Utilizador
Ciclos do Apalpador "Memorização do ponto de referência com
apalpadores". Y

Exemplo 7 150 3 4
O desenho da peça de trabalho à direita mostra furos (1 a 4) cujos 0
750 6
dimensionamentos se referem a um ponto de referência absoluto
com as coordenadas X=0 Y=0. Os furos (5 a 7) referem-se a um ponto 5 -150
300±0,1

de referência relativo com as coordenadas absolutas X=450 Y=750.


0

Com o ciclo DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO é possível deslocar


provisoriamente o ponto zero para a posição X=450, Y=750, para 320
poder programar os furos (5 a 7) sem mais cálculos. 1 2

X
325 450 900
950

106 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
3.2 Abrir e introduzir programas
Estrutura de um programa NC em formato
Klartext HEIDENHAIN
Um programa de maquinagem é composto por uma série de blocos
de programa. A figura à direita apresenta os elementos de um bloco.
O TNC numera os blocos de um programa de maquinagem em
sequência ascendente. Inserir, modificar
O primeiro bloco de um programa é caracterizado com BEGIN PGM, com
10 L X+10 Y+5 R0 F100 M3
o nome do programa e a unidade de medida utilizada.
Os blocos seguintes contêm informações sobre:
 O bloco Função de Palavras
 Chamadas de ferramenta trajetória
 Aproximação de uma posição de segurança Número de bloco
 Avanços e rotações
 Movimentos de trajetória, ciclos e outras funções
O último bloco de um programa é caracterizado com END PGM, com o
nome do programa e a unidade de medida utilizada.

Atenção, perigo de colisão!


A HEIDENHAIN recomenda que faça, por norma, uma
aproximação de uma posição de segurança após a
chamada da ferramenta, a partir da qual o TNC pode fazer
o posicionamento para maquinagem sem colisão!

HEIDENHAIN iTNC 530 107


3.2 Abrir e introduzir programas

Definir o bloco: BLK FORM


Logo a seguir a ter aberto um programa, defina uma peça de trabalho
em forma de retângulo sem ter sido maquinada. Para definir o bloco
posteriormente, prima a tecla SPEC FCT e, em seguida, as softkeys
PREDEFIN PROGRAMA e BLK FORM. O TNC precisa desta definição
para as simulações gráficas. Os lados do paralelepípedo podem ter um
comprimento máximo de 100 000 mm e ser paralelos aos eixos X, Y
e Z. Este bloco é definido por dois dos seus pontos de esquina:
 Ponto MIN : coordenada X, Y e Z mínima do paralelepípedo;
introduzir valores absolutos
 Ponto MAX: coordenada X, Y e Z máxima do paralelepípedo;
introduzir valores absolutos ou incrementais

A definição de bloco só é necessária se se quiser testar


graficamente o programa!

108 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
Abrir um novo programa de maquinagem
Introduz-se um programa de maquinagem sempre no modo de
funcionamento Memorização/Edição de Programas. Exemplo para a
abertura de um programa:

Selecionar o modo de funcionamento


Memorização/Edição de programas

Chamar Gestão de Ficheiros: premir a tecla


PGM MGT

Selecione o diretório onde pretende memorizar o novo programa:

NOME DO FICHEIRO = ALT.H

Introduzir o novo nome do programa e confirmar com


a tecla ENT

Selecionar a unidade de medida: premir a softkey


MM ou POLEG. O TNC muda a janela do programa, e
abre o diálogo para a definição do BLK-FORM (bloco)

EIXO DO MANDRIL PARALELO A X/Y/Z?

Introduzir o eixo do mandril, por exemplo Z

DEF BLK-FORM: PONTO MÍN.?

Introduzir sucessivamente as coordenadas X, Y e Z do


ponto MIN e confirmar respetivamente com a tecla
ENT

DEF BLK-FORM: PONTO MÁX.?

Introduzir sucessivamente as coordenadas X, Y e Z do


ponto MÁX e confirmar respetivamente com a tecla
ENT

HEIDENHAIN iTNC 530 109


3.2 Abrir e introduzir programas

Exemplo: visualização do BLK-Form no programa NC


0 BEGIN PGM NOVO MM Início do programa, nome e unidade de medição
1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-40 Eixo do mandril, coordenadas do ponto MÍN
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0 Coordenadas do ponto MÁX
3 END PGM NOVO MM Fim do programa, nome e unidade de medição

O TNC gera automaticamente os números de bloco, bem como os


blocos BEGIN e END.

Se não quiser programar qualquer definição de bloco,


interrompa o diálogo, em caso de eixo do mandril
paralelo X/Y/Z com a tecla DEL!
O TNC só pode representar o gráfico se o lado mais curto
tiver no mínimo 50 µm e o lado mais comprido tiver no
máximo 99 999,999 mm.

110 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
Programar movimento da ferramenta no diálogo
Klartext
Para programar um bloco, comece com a tecla de diálogo. Na linha
superior do ecrã, o TNC pergunta todos os dados necessários.

Exemplo de um bloco de posicionamento

Abrir um bloco

COORDENADAS?

Introduzir coordenada de destino para o eixo X


10

Introduzir a coordenada de destino para o eixo Y, e


20
passar para o bloco seguinte com a tecla ENT

CORREÇ. RAIO: RL/RR/SEM CORREÇ.?

Introduzir "Sem correção de raio" e passar à pergunta


seguinte com a tecla ENT

AVANÇO F=? / F MAX = ENT

Avanço para este movimento de trajetória 100


100
mm/min, e passar à pergunta seguinte com a tecla
ENT

FUNÇÃO AUXILIAR M?

Função auxiliarM3 "Mandril ligado", e com a tecla ENT


3
o TNC termina este diálogo

A janela do programa mostra a linha:

3 L X+10 Y+5 R0 F100 M3

HEIDENHAIN iTNC 530 111


3.2 Abrir e introduzir programas

Introduções de avanço possíveis

Funções para a determinação do avanço Softkey


Deslocar em marcha rápida, atuante bloco a bloco.
Exceção: se definido antes de um bloco APPR,
então FMAX atua também na aproximação ao ponto
auxiliar (ver "Posições importantes na
aproximação e saída" na página 228)

Deslocar com avanço calculado automaticamente


a partir do bloco TOOL CALL

Deslocar com o avanço programado (unidade


mm/min ou 1/10 poleg./min). Com eixos rotativos,
o TNC interpreta o avanço em grau/min,
independentemente de o programa estar escrito
em mm ou em polegadas

Com FT, pode definir, em vez de uma velocidade,


um tempo em segundos (intervalo de introdução
0.001 a 999.999 segundos), no qual o percurso
programado deve ser deslocado. FT atua apenas
bloco a bloco

Com FMAXT, pode definir, em vez de uma


velocidade, um tempo em segundos (intervalo de
introdução 0.001 a 999.999 segundos), no qual o
percurso programado deve ser deslocado. FMAXT
apenas funciona em teclados nos quais existem
potenciómetros de marcha rápida. FMAXT atua
apenas bloco a bloco

Definir o avanço da rotação (unidade de medida


mm/R ou poleg./R). Atenção: nos programas em
polegadas, FU não pode ser combinado com
M136

Definir dos dentes (unidade de medida mm/dente


ou poleg./dente) A quantidade de dentes tem que
estar definida na tabela de ferramentas na coluna
CUT.

Funções para o diálogo Tecla


Saltar pergunta do diálogo

Finalizar diálogo antes de tempo

Interromper e apagar diálogo

112 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
Aceitar a posição real
O TNC permite aceitar no programa a atual posição da ferramenta,
p.ex. se
 programar blocos de deslocação
 programar ciclos
 Definir ferramentas com TOOL DEF
Para aceitar os valores de posição corretos, proceda da seguinte
forma:
 Posicionar o campo de introdução no ponto de um bloco onde se
quer aceitar uma posição
 Selecionar Aceitar função posição real: o TNC visualiza
na barra de softkeys os eixos cujas posições se
podem aceitar
 Selecionar eixo: o TNC escreve a posição atual do eixo
selecionado no campo de introdução ativo

O TNC aceita sempre no plano de maquinagem as


coordenadas do ponto central da ferramenta, mesmo se a
correção do raio da ferramenta estiver ativada.
O TNC aceita sempre no eixo da ferramenta a coordenada
da ponta da ferramenta, tendo sempre em conta a
correção ativada do comprimento da ferramenta.
O TNC deixa ativa a barra de softkeys para seleção do eixo
até que seja desligada novamente ao premir outra vez a
tecla "Aceitar a posição real". Este comportamento
também se repete quando se memoriza o bloco atual e se
abre um novo bloco através da tecla de função de
trajetória. Quando escolher o elemento de bloco em que
deve ser selecionada uma alternativa de introdução
através de uma softkey (por exemplo, a correção do raio),
o TNC fecha igualmente a barra de softkeys para a seleção
do eixo.
A função "Aceitar a posição real" não é permitida quando a
função Inclinação do plano de maquinagem está ativa.

HEIDENHAIN iTNC 530 113


3.2 Abrir e introduzir programas

Editar o programa

Só poderá editar um programa se o mesmo não estiver a


ser executado num modo de funcionamento da máquina
do TNC O TNC permite o cursor no bloco, no entanto,
impede a memorização de alterações com uma
mensagem de erro.

Enquanto se cria ou modifica um programa de maquinagem, é


possível selecionar, com as teclas de setas ou com as softkeys, cada
linha existente no programa e palavras individuais de um bloco:

Função Softkey/Teclas
Passar para a página acima

Passar para a página abaixo

Salto para o início do programa

Salto para o fim do programa

Modificar no ecrã a posição do bloco atual.


Deste modo, podem-se mandar visualizar mais
blocos de programa que estão programados
antes do bloco atual

Modificar no ecrã a posição do bloco atual.


Assim, podem-se mandar visualizar mais
blocos de programa que estão programados
depois do bloco atual

Saltar de bloco para bloco

Selecionar palavras isoladas num bloco

Selecionar determinado bloco: premir a tecla


GOTO, introduzir o número do bloco
pretendido e confirmar com a tecla ENT. Ou:
introduzir o passo do número de bloco e saltar
a quantidade de linhas introduzidas premindo a
softkey N LINHAS para cima ou para baixo

114 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
Função Softkey/Tecla
Colocar em zero o valor de uma palavra
selecionada

Apagar o valor errado

Apagar mensagem de erro (fixa)

Apagar palavra selecionada

Apagar bloco selecionado

Apagar ciclos e partes de programa

Acrescentar o último bloco que foi editado ou


apagado

Acrescentar blocos onde se quiser


 Selecione o bloco a seguir ao qual pretende acrescentar um novo
bloco, e abra o diálogo

Guardar alterações conscientemente


Por norma, o TNC guarda alterações automaticamente, quando se
executa uma troca de modo de funcionamento ou se seleciona a
gestão de ficheiros ou a função MOD. Caso pretenda guardar
alterações especificamente no programa, proceda da seguinte forma:
 Selecione a barra de softkeys com as funções a memorizar
 Ativando a softkey GUARDAR, o TNC memoriza todas as alterações
que se tenham efetuado desde a última memorização

HEIDENHAIN iTNC 530 115


3.2 Abrir e introduzir programas

Guardar programa num ficheiro novo


Caso o pretenda, pode guardar o conteúdo do programa atualmente
selecionado com outro nome de programa. Proceda da seguinte
forma:
 Selecione a barra de softkeys com as funções a memorizar
 Ative a softkey GUARDAR COMO: o TNC abre uma janela onde
pode introduzir o diretório e o nome de ficheiro novo
 Introduza o nome de ficheiro e confirme com a softkey OK ou a tecla
ENT ou termine o procedimento com a softkey CANCELAR

Anular alterações
Quando o pretender, pode anular todas as alterações que efetuou
desde a última memorização: Proceda da seguinte forma:
 Selecione a barra de softkeys com as funções a memorizar
 Ative a softkey ELIMINAR ALTERAÇÕES: o TNC abre uma janela
onde pode confirmar ou cancelar o procedimento
 Rejeitar as alterações com a softkey SIM ou a tecla ENT. Cancelar o
procedimento com a softkey NÃO

Modificar e acrescentar palavras


 Selecione uma palavra num bloco e escreva o novo valor por cima.
Enquanto a palavra estiver selecionada, está disponível o diálogo em
texto claro.
 Finalizar a modificação: premir a tecla FIM

Quando acrescentar uma palavra, ative as teclas de setas (para a


direita ou para a esquerda) até aparecer o diálogo pretendido, e
introduza o valor pretendido.

116 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
Procurar palavras iguais em blocos diferentes
Para esta função, colocar a softkey DESENH AUTOM em
DESLIGADO.

Selecionar uma palavra num bloco: ir premindo as


teclas de setas até que a palavra pretendida fique
marcada

Selecionar um bloco com as teclas de setas

A marcação está no bloco agora selecionado, sobre a mesma palavra,


tal como no outro bloco anteriormente selecionado.

Se tiver iniciado a procura em programas muito longos, o


TNC apresenta uma janela com a visualização do
progresso. Pode ainda interromper a procura premindo
uma softkey.

Encontrar um texto qualquer


 Selecionar a função de procura: premir a softkey PROCURAR. O
TNC visualiza o diálogo Procurar texto:
 Introduzir o texto procurado
 Procurar texto: premir a softkey EXECUTAR

HEIDENHAIN iTNC 530 117


3.2 Abrir e introduzir programas

Marcar, copiar, apagar e acrescentar partes de programa


Para copiar programas parciais dentro de um programa NC, ou num
outro programa NC, o TNC põe à disposição as seguintes funções: ver
tabela em baixo.
Para copiar programas parciais, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a barra de softkeys com as funções de marcação
 Selecionar o primeiro (último) bloco do programa parcial que se
pretende copiar
 Marcar o primeiro (último) bloco: premir a softkey MARCAR
BLOCO. O TNC coloca um cursor na primeira posição do número do
bloco, e ilumina a softkey INTERROMPER MARCAÇÃO
 Desloque o cursor para o último (primeiro) bloco do programa parcial
que pretende copiar ou apagar. O TNC apresenta todos os blocos
marcados numa outra cor. A função de marcação pode ser finalizada
em qualquer altura, premindo a softkey INTERROMPER
MARCAÇÃO
 Copiar o programa parcial marcado: premir a softkey COPIAR
BLOCO, apagar o programa parcial marcado: premir a softkey
APAGAR BLOCO. O TNC memoriza o bloco marcado
 Selecione com as teclas de setas o bloco a seguir ao qual pretende
acrescentar o programa parcial copiado (apagado)

Para acrescentar, num outro programa, o programa parcial


copiado, selecione o programa respectivo através da
Gestão de Ficheiros, e marque aí o bloco depois do qual o
deseja acrescentar.

 Acrescentar um programa parcial guardado: premir a softkey


INSERIR BLOCO
 Terminar a função de marcação: premir a softkey INTERROMPER
MARCAÇÃO

Função Softkey
Ligar a função de marcação

Desligar a função de marcação

Apagar o bloco marcado

Acrescentar na memória o bloco existente

Copiar o bloco marcado

118 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.2 Abrir e introduzir programas
A função de busca do TNC
Com a função de busca do TNC, podem procurar-se os textos que se
quiserem dentro de um programa e, quando for necessário, também
substituir por um novo texto.

Procurar quaisquer textos


 Se necessário, selecionar o bloco onde está memorizada a palavra
que se procura
 Selecionar a função de procura: o TNC ilumina a janela
de procura e visualiza na barra de softkeys as funções
de procura disponíveis (ver tabela funções de procura)
 Introduzir o texto a procurar, prestando atenção à
+40
escrita em maiúsculas / minúsculas
 Introduzir o processo de pesquisa: o TNC visualiza na
barra de softkeys as opções de pesquisa disponíveis
(ver tabela Opções de pesquisa)
 Se necessário, modificar opções de procura

 Iniciar processo de procura: o TNC salta para o bloco


seguinte, onde está memorizado o texto procurado
 Repetir o processo de procura: o TNC salta para o
bloco seguinte, onde está memorizado o texto
procurado
 Terminar a função de pesquisa

Funções de procura Softkey


Visualizar a janela sobreposta onde são
visualizados os últimos elementos de procura.
Elemento de procura selecionável por tecla de
seta. Aceitar com a tecla ENT

Visualizar a janela sobreposta onde estão


memorizados possíveis elementos de procura do
bloco atual. Elemento de procura selecionável por
tecla de seta. Aceitar com a tecla ENT

Visualizar a janela sobreposta onde é apresentada


uma seleção das funções NC mais importantes.
Elemento de procura selecionável por tecla de
seta. Aceitar com a tecla ENT

Ativar a função Procurar/Substituir

HEIDENHAIN iTNC 530 119


3.2 Abrir e introduzir programas

Opções de procura Softkey


Determinar a direção da procura

Determinar o fim da procura: a definição


COMPLETO procura desde o bloco atual até ao
bloco atual

Iniciar nova procura

Procurar/Substituir quaisquer textos

A função Procurar/Substituir não é possível, se


 um programa estiver protegido
 o programa estiver a ser executado pelo TNC
Na função SUBSTITUIR TUDO, prestar atenção que não
sejam substituídos acidentalmente textos que deveriam
permanecer inalterados. Os textos substituídos estão
irremediavelmente perdidos.

 Se necessário, selecionar o bloco onde está memorizada a palavra


que se procura
 Selecionar a função de procura: o TNC ilumina a janela
de procura e visualiza na barra de softkeys as funções
de procura disponíveis
 Ativar Substituir: o TNC visualiza na janela sobreposta
uma outra possibilidade de introdução para o texto,
que deve ser aplicada
 Introduzir o texto a procurar, prestando atenção à
escrita em maiúsculas / minúsculas. Confirmar com a
tecla ENT
 Introduzir o texto que deve ser aplicado, prestando
atenção às maiúsculas / minúsculas
 Introduzir o processo de pesquisa: o TNC visualiza na
barra de softkeys as opções de pesquisa disponíveis
(ver tabela Opções de pesquisa)
 Se necessário, modificar opções de procura

 Iniciar o processo de procura: o TNC salta para o texto


procurado seguinte
 Para substituir o texto e, em seguida, saltar para a
posição de procura seguinte: premir a softkey
SUBSTITUIR ou, para substituir todas as posições de
procura encontradas: premir a softkey SUBSTITUIR
TUDO ou, para não substituir o texto e saltar para a
posição de procura seguinte: premir a softkey NÃO
SUBSTITUIR
 Terminar a função de pesquisa

120 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.3 Gestão de ficheiros: princípios básicos
3.3 Gestão de ficheiros: princípios
básicos
Ficheiros

Ficheiros no TNC Tipo


Programas
em formato HEIDENHAIN .H
em formato DIN/ISO .I

Ficheiros smarT.NC
Unidade de programas estruturada .HU
Descrições de contorno .HC
Tabelas de pontos para posições de .HP
maquinagem

Tabelas para
Ferramentas .T
Trocador de ferramentas .TCH
Paletes .P
Pontos zero .D
Pontos .PNT
Presets .PR
Dados de corte .CDT
Material de corte, material de trabalho .TAB

Textos como
Ficheiros ASCII .A
Ficheiros de ajuda .CHM

Dados dos desenhos como


Ficheiros ASCII .DXF

Outros ficheiros
Modelos de dispositivo tensor .CFT
Dispositivos tensores parametrizados .CFX
Dados dependentes (p.ex. pontos de .DEP
estrutura)
Arquivos .ZIP

Quando introduzir um programa de maquinagem no TNC, dê primeiro


um nome a este programa. O TNC memoriza o programa no disco
duro como um ficheiro com o mesmo nome. O TNC também
memoriza textos e tabelas como ficheiros.
Para poder encontrar e gerir os ficheiros rapidamente, o TNC dispõe
de uma janela especial para a gestão de ficheiros. Aqui, pode-se
chamar, copiar, dar novos nomes e apagar ficheiros.
Com o TNC, podem gerir-se quase todos os ficheiros que se quiser,
embora, no mínimo 21 GByte. O tamanho efetivo do disco rígido
depende do computador principal que esteja instalado na sua
máquina; consulte os dados técnicos. Um programa NC individual
pode ter um tamanho de, no máximo, 2 GByte.

HEIDENHAIN iTNC 530 121


3.3 Gestão de ficheiros: princípios básicos

Nomes de ficheiros
Nos programas, tabelas e textos, o TNC acrescenta uma extensão
separada do nome do ficheiro por um ponto. Esta extensão caracteriza
o tipo de ficheiro.

PROG20 .H
Nome do ficheiro Tipo do ficheiro

O comprimento dos nomes dos ficheiros não deve ser superior a 25


caracteres, caso contrário o TNC não mostrará a totalidade do nome.
Os nomes dos ficheiros no TNC estão sujeitos à norma seguinte: The
Open Group Base Specifications Issue 6 IEEE Versão 1003.1, Edição
de 2004 (Norma Posix). Assim sendo, os nomes dos ficheiros podem
conter os seguintes carateres:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghi
jklmnopqrstuvwxyz0123456789._-
Todos os restantes carateres não devem ser utilizados nos nomes dos
ficheiros, para evitar problemas na transferência de ficheiros.

O comprimento máximo dos nomes dos ficheiros


permitido deve ser de forma a que o comprimento
máximo permitido do caminho não exceda os 82 carateres
(ver "Caminhos" na página 124).

122 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.3 Gestão de ficheiros: princípios básicos
Visualizar ficheiros criados externamente no
TNC
No TNC estão instaladas algumas ferramentas adicionais com as quais
é possível visualizar os ficheiros referidos nas tabelas seguintes e, em
parte, também processá-los.

Tipos de ficheiro Tipo


Ficheiros PDF pdf
Tabelas Excel xls
csv
Ficheiros da Internet html

Ficheiros de texto txt


ini

Ficheiros gráficos bmp


gif
jpg
png

Mais informações sobre a visualização e o processamento dos tipos


de ficheiros listados: Ver "Ferramentas adicionais para a gestão de
tipos de ficheiros externos" na página 146.

Cópia de segurança de dados


A HEIDENHAIN recomenda que se guardem periodicamente num PC
os novos programas e ficheiros elaborados no TNC.
Com o software gratuito de transmissão de dados, o TNCremo NT, a
HEIDENHAIN disponibiliza a possibilidade de efetuar cópias de
segurança dos dados armazenados pelo TNC.
Além disso, é necessária uma base de dados onde sejam guardados
todos os dados específicos da máquina (programa PLC, parâmetros,
etc.) Se necessário, consulte o fabricante da máquina.

Se desejar fazer uma cópia de segurança de todos os


ficheiros existentes no disco rígido (> 2 GByte), esse
processo demorará várias horas. Aconselhamos que o
processo de salvaguarda de dados seja feito durante a
noite.
Apague, de tempos a tempos, os ficheiros que já não são
necessários para que o TNC tenha sempre espaço livre
suficiente no disco rígido para os ficheiros de sistema (por
ex., tabelas de ferramentas).

Em caso de discos duros, consoante as condições de


operação (p.ex. carga de vibrações), após um período de 3
a 5 anos, há que contar com um elevado índice de falhas.
A HEIDENHAIN recomenda, por isso, mandar verificar o
disco duro após 3 a 5 anos.

HEIDENHAIN iTNC 530 123


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

3.4 Trabalhar com a gestão de


ficheiros
Diretórios
Visto ser possível guardar muitos programas ou ficheiros no disco
duro, ordene cada um dos ficheiros em diretórios (pastas) para facilitar
a perspetiva. Nestes diretórios, podem criar-se outros diretórios,
chamados subdiretórios. Com a tecla -/+ ou ENT, podem-se realçar ou
ocultar os subdiretórios.

O TNC gere um máximo de 6 níveis de diretórios!


Se se memorizarem mais de 512 ficheiros num diretório,
o TNC deixa de os ordenar por ordem alfabética!

Nomes de diretórios
A extensão do nome de um diretório deve ser de forma a que a
extensão máxima permitida do caminho não ultrapasse os 82
carateres (ver "Caminhos" na página 124).

Caminhos
Um caminho de busca indica a base de dados e todos os diretórios ou
subdiretórios em que está memorizado um ficheiro. Cada uma das
indicações está separada com o sinal "\".

O comprimento máximo permitido do caminho, ou seja,


todos os carateres dos nomes de base de dados,
diretórios e ficheiros incluindo a extensão, não pode
exceder os 82 carateres!
Os identificadores de unidades podem compor-se de, no
máximo, 8 maiúsculas.

Exemplo
Na unidade de dados TNC:\, foi colocado o diretório AUFTR1. A seguir
criou-se no diretório AUFTR1 o subdiretório NCPROG, e é para aí TNC:\
copiado o programa de maquinagem PROG1.H. Desta forma, o
programa de maquinagem tem o seguinte caminho: AUFTR1
TNC:\AUFTR1\NCPROG\PROG1.H NCPROG
O gráfico à direita mostra um exemplo para a visualização de um WZTAB
diretório com diferentes caminhos.
A35K941
ZYLM
TESTPROG
HUBER
KAR25T

124 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Resumo: funções da gestão de ficheiros

Sempre que pretender trabalhar com a Gestão de


Ficheiros antiga, precisará mudar para a Gestão de
Ficheiros antiga através da função MOD (ver "Modificar a
configuração de PGM MGT" na página 695)

Função Softkey Página


Copiar (e converter) um só ficheiro Página 133

Selecionar o diretório de destino Página 133

Visualizar um determinado tipo de Página 129


ficheiro

Juntar um novo ficheiro Página 132

Visualizar os últimos 10 ficheiros Página 136


selecionados

Apagar ficheiro ou diretório Página 137

Marcar ficheiro Página 138

Mudar o nome a um ficheiro Página 140

Proteger ficheiro contra apagar e Página 141


modificar

Anular a proteção do ficheiro Página 141

Arquivar ficheiros Página 144

Restaurar ficheiros do arquivo Página 145

Abrir o programa smarT.NC Página 131

HEIDENHAIN iTNC 530 125


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Função Softkey Página


Gerir unidades em rede Página 153

Copiar diretório Página 136

Atualizar a árvore de diretórios, p.ex.,


para poder reconhecer quando foi criado
um novo diretório numa unidade de disco
com a gestão de ficheiros aberta.

126 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Chamar a Gestão de Ficheiros

Premir a tecla PGM MGT: o TNC abre a janela para a


gestão de ficheiros (a figura mostra o ajuste básico.
Se o TNC mostrar uma outra divisão do ecrã, prima a
softkey JANELA)

A janela estreita à esquerda mostra os suportes e diretórios


existentes. As bases de dados descrevem aparelhos com que se
memorizam ou transmitem os dados. Uma base de dados é o disco
duro do TNC, as outras bases de dados são as interfaces (RS232,
RS422, Ethernet) às quais se pode ligar, por exemplo, um computador
pessoal. Um diretório é sempre caracterizado com um símbolo (à
esquerda) e pelo nome do diretório (à direita). Os subdiretórios estão
inseridos para a direita. Se à frente do símbolo existir um triângulo,
existem ainda outros subdiretórios que poderão ser ativados com a
tecla -/+ ou ENT.

Por princípio, o TNC mostra as unidades de dados sempre


de acordo com a sequência abaixo:
 Interfaces seriais em primeiro lugar (RS232 e RS422)
 Depois, a unidade de dados do TNC
 Em seguida, todas as outras unidades de dados
Dentro dos três grupos, o TNC mostra cada uma das
unidades de dados por ordem alfabética ascendente.

HEIDENHAIN iTNC 530 127


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

A janela larga à direita mostra todos os ficheiros que estão guardados


no diretório selecionado. Para cada ficheiro, são apresentadas várias
informações que estão explicadas no quadro em baixo.

Visualização Significado
Nome do ficheiro Nome com um máximo de 25 caracteres

Tipo Tipo do ficheiro

Tamanho Tamanho do ficheiro em bytes

Alterado Data e hora em que o ficheiro foi alterado pela


última vez. Formato da data programável

Estado Natureza do ficheiro:


E: O programa está selecionado no modo de
funcionamento Guardar/Editar programa
S: O programa está selecionado no modo de
funcionamento Teste do programa
M: O programa está selecionado num modo
de funcionamento Execução do programa
P: Ficheiro protegido contra Apagar e
modificar (Protected)
+: Existem ficheiros dependentes (Ficheiro
de estruturação, ficheiro de aplicação de
ferramentas)

Além disso, com a maioria dos tipos de ficheiro, o TCN mostra, na


janela inferior esquerda, uma imagem de pré-visualização do ficheiro
sobre o qual o campo realçado se encontra nesse momento. Tratando-
se de ficheiros muito grandes, a imagem de pré-visualização pode
levar algum tempo até se formar. A função de pré-visualização de
ficheiros também pode ser desativada (ver "Modificar a gestão de
ficheiros" na página 142)

128 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Selecionar os suportes de dados, os diretórios e
os ficheiros

Chamar a Gestão de Ficheiros

Utilize as teclas de setas ou as softkeys para deslocar o cursor para o


sítio pretendido do ecrã.:

Move o cursor da janela direita para a janela esquerda


e vice-versa

Move o cursor para cima e para baixo numa janela

Move o cursor nos lados para cima e para baixo, numa


janela

1º passo: selecionar base de dados

Marcar a base de dados na janela da esquerda:

Selecionar unidade de dados: premir a softkey


SELECIONAR ou

Premir a tecla ENT

2º passo: selecionar diretório

Marcar o diretório na janela da esquerda: a janela da direita visualiza


automaticamente todos os ficheiros do diretório que está marcado
(realçado)

HEIDENHAIN iTNC 530 129


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

3º passo: selecionar o ficheiro

Premir a softkey SELECIONAR TIPO

Premir a softkey do tipo de ficheiro pretendido, ou

Visualizar todos os ficheiros: premir a softkey


MOSTRAR TODOS ou

4*.H Utilizar wildcards, p.ex. visualizar todos os ficheiros


de tipo .H que começam por 4

Marcar o ficheiro na janela da direita:

Premir a softkey SELECIONAR ou

Premir a tecla ENT

O ficheiro selecionado é ativado no modo de funcionamento a partir


do qual foi chamada a gestão de ficheiros:

130 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
selecionar programas smarT.NC
Poderá abrir os programas criados no modo de funcionamento do
smarT.NC no modo de funcionamento Memorizar/Editar Programa
utilizando facultativamente o editor do smarT-NC ou o editor de
Klartext. Normalmente, o TNC abre programas .HU- e .HC sempre com
o editor do smarT.NC. Se desejar abrir os programas com o editor de
texto claro, proceda da seguinte forma:

Chamar a Gestão de Ficheiros

Utilize as teclas de seta ou as softkeys, para deslocar a área iluminada


para cima de um ficheiro .HU ou .HC:

Move o cursor da janela direita para a janela esquerda


e vice-versa

Move o cursor para cima e para baixo numa janela

Move o cursor nos lados para cima e para baixo, numa


janela

Comutação de barra de softkeys

Selecionar o submenu para escolha do editor

Abrir programa .HU ou .HC com o editor de texto claro

Abrir programa .HU com o editor do smarT.NC

Abrir programa .HU com o editor do smarT.NC

HEIDENHAIN iTNC 530 131


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Criar um novo diretório (só é possível na unidade


de disco TNC:\ )

Marcar o diretório na janela da esquerda em que pretende criar um


subdiretório

INICIA Introduzir o novo nome de diretório, premir a tecla


ENT

CRIAR DIRETÓRIO \NOVO?

Confirmar com a softkey SIM ou

Cancelar com a softkey NÃO

Criar um novo ficheiro (só é possível na unidade


de disco TNC:\)

Selecionar o diretório em que pretende criar o novo ficheiro

INICIA Introduzir o nome do novo ficheiro com a extensão do


mesmo, premir a tecla ENT

Abrir o diálogo para a criação de um novo ficheiro

INICIA Introduzir o nome do novo ficheiro com a extensão do


mesmo, premir a tecla ENT

132 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Copiar um só ficheiro
 Desloque o cursor para o ficheiro que deve ser copiado
 Premir a softkey COPIAR: selecionar a função de
copiar. O TNC ilumina uma barra de softkeys com
várias funções. Em alternativa, também pode utilizar
o atalho CTRL+C para iniciar o processo de cópia
 Introduzir o nome do ficheiro de destino e aceitar com
a tecla ENT ou com a softkey OK: o TNC copia o
ficheiro para o diretório atual ou para o diretório de
destino selecionado. O ficheiro original conserva-se
guardado.
 Prima a softkey Diretório de destino, para selecionar o
diretório de destino numa janela sobreposta e aceitar
com a tecla ENT ou a softkey OK: o TNC copia o
ficheiro com o mesmo nome para o diretório
selecionado. O ficheiro original conserva-se
guardado.

O TNC mostra uma janela sobreposta com indicação do


progresso quando tiver iniciado o processo de cópia com
a tecla ENT ou a softkey OK.

HEIDENHAIN iTNC 530 133


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Copiar o ficheiro para um outro diretório


 Selecionar a divisão do ecrã com janelas do mesmo tamanho
 Visualizar os diretórios em ambas as janelas: premir a softkey
CAMINHO
Janela da direita
 Deslocar o cursor para o diretório para onde pretende copiar os
ficheiros e com a tecla ENT visualizar os ficheiros existentes neste
diretório
Janela da esquerda
 Selecionar o diretório com os ficheiros que pretende copiar, e
visualizar os ficheiros com a tecla ENT
 Visualizar as funções para marcação dos ficheiros

 Deslocar o cursor para o ficheiro que pretende copiar,


e depois marcar. Se desejar, marque mais ficheiros
da mesma maneira
 Copiar os ficheiros marcados para o diretório de
destino

Outras funções de marcação: ver "Marcar os ficheiros", página 138.


Se se tiverem marcado ficheiros na janela da esquerda e também na
da direita, o TNC copia a partir do diretório em que se encontra o
cursor.

Sobrescrever ficheiros
Se copiar ficheiros para um diretório onde já se encontram ficheiros
com nome igual, o TNC pergunta se os ficheiros podem sobrescritos
no diretório de destino:
 Sobrescrever todos os ficheiros: premir a softkey SIM ou
 Não sobrescrever nenhum ficheiro: premir a softkey NÃO ou
 Confirmar sobrescrever cada ficheiro individualmente: premir a
softkey CONFIRMAR
Se se pretender sobrescrever um ficheiro protegido, é necessário
confirmar ou interromper em separado.

134 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Copiar uma tabela
Se copiar tabelas, com a softkey SUBSTITUIR CAMPOS podem-se
sobrescrever linhas ou colunas na tabela de destino. Condições:
 A tabela de destino tem que já existir.
 O ficheiro que vai ser copiado só pode conter as colunas ou linhas
que vão ser substituídas

A softkey SUBSTITUIR CAMPOS não aparece, se quiser


sobrescrever a tabela no TNC desde o exterior, com um
software de transmissão de dados, p. ex., TNCremoNT.
Copie o ficheiro executado no exterior para um outro
diretório e execute a seguir o processo de cópia com a
gestão de ficheiros do TNC.
O tipo de ficheiro da tabela externa elaborada deve ser .A
(ASCII). Nestes casos, a tabela pode conter um número
qualquer de linhas. Quando é elaborado um tipo de ficheiro
.T, a tabela deve conter números de linhas consecutivos
com início em 0.

Exemplo
Num aparelho de ajuste prévio, mediu-se o comprimento e o raio de
ferramenta de 10 novas ferramentas. Seguidamente, o aparelho de
ajuste prévio cria a tabela de ferramentas TOOL.A com 10 linhas
(correspondendo a 10 ferramentas) e as colunas
 Número da ferramenta (coluna T)
 Comprimento da ferramenta (coluna L)
 Raio da ferramenta (coluna R)
 Copie esta tabela da base de dados externa para um diretório
qualquer
 Copie a tabela criada externamente com o gestor de ficheiros do
TNC através da tabela TOOL.T existente: o TNC pergunta se a tabela
de ferramentas TOOL.T existente deve ser sobrescrita:
 Prima a softkey SIM, de seguida o TNC substitui todo o ficheiro atual
TOOL.T. Após o processo de copiar, TOOL.T compõe-se de 10
linhas. Todas as colunas - exceto, naturalmente, as colunas número,
comprimento e raio - são anuladas
 Ou prima a softkey SUBSTITUIR CAMPOS. O TNC sobrescreve no
ficheiro TOOL.T apenas as colunas de número, comprimento e raio
das primeiras 10 linhas. O TNC não modifica os dados relativos às
restantes linhas e colunas

HEIDENHAIN iTNC 530 135


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Copiar diretório

Para poder copiar diretórios, deverá ter-se a vista ajustada


de forma a que os diretórios TNC sejam visualizados na
janela da direita (ver "Modificar a gestão de ficheiros" na
página 142).
Tenha em atenção que, ao copiar diretórios, o TNC só
copia os ficheiros que também são visualizados com as
definições de filtro atuais.

 Desloque o cursor para a janela da direita, para o diretório que


pretende copiar
 Prima a softkey COPIAR: o TNC realça a janela de seleção do
diretório de destino
 Selecionar o diretório de destino e confirmar com a tecla ENT ou a
softkey OK: o TNC copia o diretório selecionado, incluindo os
subdiretórios, no diretório de destino selecionado

Escolher um dos últimos ficheiros selecionados

Chamar a Gestão de Ficheiros

Visualizar os últimos 15 ficheiros selecionados:


premir a softkey ÚLTIMOS FICHEIROS

Utilize as teclas de setas para mover o cursor sobre o ficheiro que


pretende selecionar:
Move o cursor para cima e para baixo numa janela

Selecionar ficheiro: premir a softkey SELECIONAR ou

Premir a tecla ENT

136 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Apagar ficheiro

Atenção, possível perda de dados!


Não é possível anular o apagamento de ficheiros!

 Desloque o cursor para o ficheiro que pretende apagar


 Selecionar a função de apagar: premir a softkey
APAGAR. O TNC pergunta se o ficheiro deve
realmente ser apagado
 Confirmar apagar: premir a softkey SIM ou
 Interromper apagar: premir a softkey NÃO

Apagar diretório

Atenção, possível perda de dados!


Não é possível anular o apagamento de diretórios e
ficheiros!

 Desloque o cursor para o diretório que pretende apagar


 Selecionar a função de apagar: premir a softkey
APAGAR. O TNC pergunta se realmente ser apagado
o diretório com todos os subdiretórios e ficheiros
 Confirmar apagar: premir a softkey SIM ou
 Interromper apagar: premir a softkey NÃO

HEIDENHAIN iTNC 530 137


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Marcar os ficheiros

Função de marcação Softkey


Mover o cursor para cima

Mover o cursor para baixo

Marcar um só ficheiro

Marcar todos os ficheiros dum diretório

Anular a marcação para um só ficheiro

Anular a marcação para todos os ficheiros

Copiar todos os ficheiros marcados

138 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Podem usar-se simultaneamente funções tais como copiar ou apagar
ficheiros tanto para cada ficheiro individual como para vários ficheiros.
Marcam-se vários ficheiros da seguinte forma:

Deslocar o cursor para o primeiro ficheiro

Visualizar as funções de marcação de ficheiros:


premir a softkey MARCAR

Marcar o ficheiro: premir a softkey MARCAR


FICHEIRO

Deslocar o cursor para outro ficheiro. Só funciona


com as softkeys, não navegue com a teclas de seta!

Marcar outro ficheiro: premir a softkey MARCAR


FICHEIRO, etc.

Copiar os ficheiros marcados: premir a softkey COP.


MARC. ou

Apagar os ficheiros marcados: premir a softkey FIM


para sair das funções de marcação e, seguidamente,
premir a softkey APAGAR, para apagar os ficheiros
marcados

HEIDENHAIN iTNC 530 139


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Marcar ficheiros com atalhos


 Deslocar o cursor para o primeiro ficheiro
 Premir a tecla CTRL e mantê-la premida
 Com as teclas de seta, mover o cursor para outros ficheiros
 A tecla BLANK seleciona o ficheiro
 Quando tiver marcado todos os ficheiros desejados: soltar a tecla
CTRL e executar a operação de ficheiro desejada

CTRL+A seleciona todos os ficheiros que se encontram no


diretório atual.
Se, em vez de premir a tecla CTRL, premir a tecla SHIFT,
o TNC seleciona automaticamente todos os ficheiros que
se escolherem com as teclas de seta.

Mudar o nome a um ficheiro


 Desloque o cursor para o ficheiro a que pretende mudar o nome
 Selecionar a função para mudança de nome

 Introduzir o novo nome do ficheiro; o tipo de ficheiro


não pode ser modificado
 Executar a mudança de nome: premir a tecla ENT

140 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Funções auxiliares
Proteger ficheiro/anular a proteção do ficheiro
 Desloque o cursor para o ficheiro que pretende proteger
 Selecionar Funções Auxiliares: premir a softkey
FUNÇÕES AUXILIARES
 Ativar proteção de ficheiros: premir a softkey
PROTEGER. O ficheiro recebe o Estado P
 Anular a proteção do ficheiro: premir a softkey
DESPROTEG.

Ligar/retirar aparelhos USB


 Mova o cursor para a janela esquerda
 Selecionar Funções Auxiliares: premir a softkey
FUNÇÕES AUXILIARES
 Procurar um dispositivo USB
 Para retirar o aparelho USB: desloque o cursor para o
aparelho USB
 Remover o dispositivo USB

Mais informações: Ver "Aparelhos USB no TNC (Função FCL 2)",


página 154.

HEIDENHAIN iTNC 530 141


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Modificar a gestão de ficheiros


O menu para efetuar a alteração da Gestão de ficheiros pode ser
aberto por clique do rato sobre o nome do caminho, ou através das
softkeys:
 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar a terceira barra de softkeys
 Premir a softkey FUNÇÕES AUXILIARES
 Premir a softkey OPÇÕES: o TNC ativa o menu para alteração da
gestão de ficheiros
 Deslocar-se com o cursor da tecla de seta a definição desejada
 Com a tecla de espaço, ativar/desativar a definição desejada
Pode efetuar as seguintes modificações na gestão de ficheiros:
 Marcadores
Através dos marcadores poderá escolher os seus diretórios
favoritos. Pode acrescentar ou apagar o diretório ativo ou apagar
todos os marcadores. Todos os diretórios que introduziu são
mostrados na lista de marcadores e poderão ser selecionados
 carregador
Na opção de menu Vista pode determinar quais as informações que
o TNC deverá mostrar na janela de dados
 Formato da data
Na opção de menu Formato da Data pode determinar qual o formato
em que o TNC deve mostrar a data na coluna Alterado
 Definições
 Cursor: Mudar de janela
Quando o cursor esteja na estrutura de diretórios: definir se o TNC
deve mudar de janela ao pressionar-se a tecla de seta para a
direita, ou se, caso necessário, o TNC deve desdobrar os
subdiretórios existentes
 Pastas: procurar
Determinar se, ao navegar na estrutura de diretórios da pasta
atualmente ativa, o TNC deve procurar subpastas ou não (inativa:
aumento da velocidade)
 Pré-visualização: mostrar
Determinar se o TNC deve mostrar a janela de pré-visualização ou
não (ver "Chamar a Gestão de Ficheiros" na página 127)

142 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Trabalhar com atalhos
Os atalhos são comandos executados através de determinadas
combinações de teclas. Os comandos rápidos executam sempre uma
função que se pode executar através de uma softkey. Estão
disponíveis os seguintes atalhos:
 CTRL+S:
Selecionar ficheiro (ver também "Selecionar os suportes de dados,
os diretórios e os ficheiros" na página 129)
 CTRL+N:
Iniciar o diálogo para criar um novo ficheiro/um novo diretório (ver
também "Criar um novo ficheiro (só é possível na unidade de disco
TNC:\)" na página 132)
 CTRL+C:
Iniciar o diálogo para copiar ficheiros/diretórios selecionados (ver
também "Copiar um só ficheiro" na página 133)
 CTRL+R:
Iniciar o diálogo para mudar o nome de um ficheiro/diretório
selecionado (ver também "Mudar o nome a um ficheiro" na página
140)
 Tecla DEL:
Iniciar o diálogo para apagar ficheiros/diretórios selecionados (ver
também "Apagar ficheiro" na página 137)
 CTRL+O:
Iniciar a abertura com diálogo (ver também "selecionar programas
smarT.NC" na página 131)
 CTRL+W:
Comutar a divisão do ecrã (ver também "Transmissão de dados
para/de uma base de dados externa" na página 151)
 CTRL+E:
Ativar as funções para a modificação da gestão de ficheiros (ver
também "Modificar a gestão de ficheiros" na página 142)
 CTRL+M:
Ligar o aparelho USB (ver também "Aparelhos USB no TNC (Função
FCL 2)" na página 154)
 CTRL+K:
Desligar o aparelho USB (ver também "Aparelhos USB no TNC
(Função FCL 2)" na página 154)
 Shift+tecla de seta para cima ou para baixo:
Selecionar diversos ficheiros ou diretórios (ver também "Marcar os
ficheiros" na página 138)
 Tecla ESC:
Interromper função

HEIDENHAIN iTNC 530 143


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Arquivar ficheiros
Com a função de arquivo do TNC, podem guardar-se ficheiros e
diretórios num arquivo ZIP. Também é possível abrir externamente os
arquivos ZIP com programas convencionais.

O TNC comprime todos os ficheiros e diretórios marcados


no arquivo ZIP desejado. No entanto, o TNC compacta
ficheiros específicos do TNC (p. ex., programas de diálogo
em texto claro) em formato ASCII, de modo a que, se
necessário, possam ser abertos com um editor ASCII
externo.

Proceda da seguinte forma ao arquivar:


 Na metade direita do ecrã, marque os ficheiros e diretórios que
deseja arquivar
 Selecionar Funções Auxiliares: premir a softkey
FUNÇÕES AUXILIARES
 Criar arquivo: premindo a softkey ZIP, o TNC abre uma
janela para introduzir o nome do arquivo
 Introduzir o nome de arquivo desejado
 Confirmar com a softkey OK: o TNC abre uma janela
para seleção do diretório onde deseja guardar o
arquivo
 Selecionar o diretório desejado, confirmar com a
softkey OK

Se o comando estiver integrado na rede da sua firma e


dispuser de permissões de escrita, também é possível
guardar o arquivo diretamente numa unidade de rede.
Através do atalho CTRL+Q, os ficheiros já marcados
podem ser arquivados diretamente.

144 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Descomprimir ficheiros do arquivo
Proceda da seguinte forma ao descomprimir:
 Na metade direita do ecrã, marque o ficheiro ZIP que deseja
descomprimir
 Selecionar Funções Auxiliares: premir a softkey
FUNÇÕES AUXILIARES
 Descomprimir o arquivo selecionado: premindo a
softkey UNZIP, o TNC abre uma janela para selecionar
o diretório de destino
 Selecionar o diretório de destino desejado
 Confirmar com a softkey OK: o TNC descomprime o
arquivo

O TNC descomprime sempre os ficheiros referindo-se ao


diretório de destino que tenha selecionado. Se o arquivo
contém diretórios, então o TNC cria-os como
subdiretórios.
Através do atalho CTRL+T, pode extrair diretamente um
ficheiro ZIP marcado.

HEIDENHAIN iTNC 530 145


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Ferramentas adicionais para a gestão de tipos de


ficheiros externos
Com as ferramentas adicionais, é possível visualizar ou processar no
TNC tipos de ficheiros criados externamente.

Tipos de ficheiro Descrição


Ficheiros PDF (pdf) Página 146
Tabelas Excel (xls, csv) Página 147
Ficheiros da Internet (htm, html) Página 147
Ficheiros ZIP (zip) Página 148

Ficheiros de texto (ficheiros ASCII, p.ex., txt, Página 149


ini)

Ficheiros gráficos (bmp, gif, jpg, png) Página 150

Se transferir os ficheiros do PC para o comando com


TNCremo, é necessário que tenha registado as extensões
de nome de ficheiro pdf, xls, zip, bmp gif, jpg e png na lista
dos tipos de ficheiros binários a transferir (opção de menu
>Extras >Configuração >Modo em TNCremoNT).

Visualizar ficheiros PDF


Para abrir ficheiros PDF diretamente no TNC, proceda da seguinte
forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro
PDF
 Desloque o cursor para o ficheiro PDF
 Prima a tecla ENT: o TNC abre o ficheiro PDF com a
ferramenta adicional Visualizador de ficheiros PDF
numa aplicação própria

Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer


altura para a área TNC e deixar o ficheiro PDF aberto. Em alternativa,
também pode clicar com o rato no símbolo correspondente na barra
de tarefas, para regressar à área TNC.
Se colocar o ponteiro do rato sobre um botão no ecrã, verá uma breve
sugestão acerca da respetiva função do botão no ecrã. Encontrará
mais informações acerca da utilização do Visualizador de ficheiros
PDF na Ajuda.
Para fechar o Visualizador de ficheiros PDF, proceda da seguinte
forma:
 Selecionar a opção de menu Ficheiro com o rato
 Selecionar a opção de menu Fechar: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

146 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Visualizar e processar ficheiros Excel
Para abrir e processar ficheiros Excel com a extensão de ficheiro xls
ou csv diretamente no TNC, proceda da seguinte forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro
Excel
 Desloque o cursor para o ficheiro Excel
 Prima a tecla ENT: o TNC abre o ficheiro Excel com a
ferramenta auxiliar Gnumeric numa aplicação própria

Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer


altura para a área TNC e deixar o ficheiro Excel aberto. Em alternativa,
também pode clicar com o rato no símbolo correspondente na barra
de tarefas, para regressar à área TNC.
Se colocar o ponteiro do rato sobre um botão no ecrã, verá uma breve
sugestão acerca da respetiva função do botão no ecrã. Encontrará
mais informações acerca da utilização do Gnumeric na Ajuda.
Para fechar o Gnumeric, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a opção de menu Ficheiro com o rato
 Selecionar a opção de menu Sair: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

Visualizar ficheiros da Internet


Para abrir ficheiros da Internet com a extensão de ficheiro htm ou
html diretamente no TNC, proceda da seguinte forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro da
Internet
 Desloque o cursor para o ficheiro da Internet
 Prima a tecla ENT: o TNC abre o ficheiro da Internet
com a ferramenta auxiliar Mozilla Firefox numa
aplicação própria
Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer
altura para a área TNC e deixar o ficheiro PDF aberto. Em alternativa,
também pode clicar com o rato no símbolo correspondente na barra
de tarefas, para regressar à área TNC.
Se colocar o ponteiro do rato sobre um botão no ecrã, verá uma breve
sugestão acerca da respetiva função do botão no ecrã. Encontrará
mais informações acerca da utilização do Mozilla Firefox na Ajuda.
Para fechar o Mozilla Firefox, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a opção de menu Ficheiro com o rato
 Selecionar a opção de menu Sair: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

HEIDENHAIN iTNC 530 147


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Trabalhar com ficheiros ZIP


Para abrir arquivos ZIP com a extensão de ficheiro zip diretamente no
TNC, proceda da seguinte forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro de
arquivo
 Desloque o cursor para o ficheiro de arquivo
 Prima a tecla ENT: o TNC abre o ficheiro de arquivo
com a ferramenta auxiliar Xarchiver numa aplicação
própria
Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer
altura para a área TNC e deixar o ficheiro de arquivo aberto. Em
alternativa, também pode clicar com o rato no símbolo
correspondente na barra de tarefas, para regressar à área TNC.
Se colocar o ponteiro do rato sobre um botão no ecrã, verá uma breve
sugestão acerca da respetiva função do botão no ecrã. Encontrará
mais informações acerca da utilização do Xarchiver na Ajuda.

Tenha em atenção que, ao importar ou exportar


programas NC e tabelas NC, o TNC não faz qualquer
conversão de ficheiros binários para ASCII ou vice-versa.
Caso se façam transferências para comandos TNC com
outras versões de software, tais ficheiros poderão,
eventualmente, não ser lidos pelo TNC.

Para fechar o Xarchiver, proceda da seguinte forma:


 Selecionar a opção de menu Arquivo com o rato
 Selecionar a opção de menu Terminar: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

148 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Visualizar ou processar ficheiros de texto
Para abrir e processar ficheiros de texto (ficheiros ASCII, p. ex., com a
extensão de ficheiro txt ou ini) proceda da seguinte forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar a unidade de disco e o diretório onde está
guardado o ficheiro de texto
 Desloque o cursor para o ficheiro de texto
 Prima a tecla ENT: o TNC abre uma janela para
selecionar o editor desejado
 Prima a tecla ENT para selecionar a aplicação
Mousepad. Em alternativa, também pode abrir
ficheiros TXT com o editor de texto interno do TNC
 O TNC abre o ficheiro de texto com a ferramenta
adicional Mousepad numa aplicação própria

Se abrir um ficheiro H ou I numa unidade de dados


externa e o guardar na unidade de dados do TNC com
Mousepad, não se efetuará nenhuma conversão
automática dos programas para o formato de comando
interno. Por isso, não é possível abrir ou executar
programas memorizados com o editor TNC.

Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer


altura para a área TNC e deixar o ficheiro de texto aberto. Em
alternativa, também pode clicar com o rato no símbolo
correspondente na barra de tarefas, para regressar à área TNC.
O Mousepad disponibiliza os atalhos já conhecidos do Windows, com
os quais pode processar os textos rapidamente (STRG+C,
STRG+V,...).
Para fechar o Mousepad, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a opção de menu Ficheiro com o rato
 Selecionar a opção de menu Terminar: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

HEIDENHAIN iTNC 530 149


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Visualizar ficheiros gráficos


Para abrir ficheiros gráficos com a extensão de ficheiro bmp, gif, jpg
ou png diretamente no TNC, proceda da seguinte forma:
 Chamar a Gestão de Ficheiros
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro
gráfico
 Desloque o cursor para o ficheiro gráfico
 Prima a tecla ENT: o TNC abre o ficheiro gráfico com
a ferramenta auxiliar ristretto numa aplicação própria

Com a combinação de teclas ALT+TAB, pode voltar em qualquer


altura para a área TNC e deixar o ficheiro gráfico aberto. Em alternativa,
também pode clicar com o rato no símbolo correspondente na barra
de tarefas, para regressar à área TNC.
Encontrará mais informações acerca da utilização do ristretto na
Ajuda.
Para fechar o ristretto, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a opção de menu Ficheiro com o rato
 Selecionar a opção de menu Terminar: o TNC regressa à gestão de
ficheiros

150 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Transmissão de dados para/de uma base de
dados externa

Antes de poder transferir dados para um suporte de dados


externo, é necessário ajustar a interface de dados (ver
"Ajuste da conexão de dados" na página 683).
Se transmitir dados através da interface serial, poderão
surgir problemas dependendo do software de
transmissão de dados utilizado, problemas esses que
poderá anular através de uma nova execução da
transmissão.

Chamar a Gestão de Ficheiros

Selecionar a divisão de ecrã para a transmissão de


dados: premir a softkey JANELA. O TNC mostra na
metade esquerda do ecrã todos os ficheiros do
diretório atual e na metade direita todos os ficheiros
armazenados no diretório de raiz TNC:\

Utilize as teclas de setas para mover o cursor sobre o ficheiro que


pretende transmitir
Move o cursor para cima e para baixo numa janela

Mover o cursor da janela direita para a janela


esquerda, e vice-versa
Se pretender copiar do TNC para um suporte de dados externo,
desloque o cursor na janela esquerda sobre o ficheiro que se pretende
transmitir.

HEIDENHAIN iTNC 530 151


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Se pretender copiar de uma base externa para o TNC, desloque o


cursor na janela da direita sobre o ficheiro que se pretende transmitir.

Selecionar outra unidade ou diretório: premindo a


tecla para seleção do diretório, o TNC mostra uma
janela sobreposta. Selecione o diretório pretendido na
janela sobreposta com as teclas de setas e a tecla
ENT

Transferir só um ficheiro: premir a softkey COPIAR ou

Transferir vários ficheiros: premir a softkey MARCAR


(na segunda barra de softkeys, ver "Marcar os
ficheiros", página 138)

Confirmar com a softkey OK ou com a tecla ENT. O TNC ilumina uma


janela de apresentação de estados que informa sobre a evolução do
processo de cópia, ou

Finalizar a transmissão de dados: deslocar o cursor


para a janela da esquerda e premir a softkey JANELA.
O TNC volta a visualizar a janela standard para a
gestão de ficheiros

Para escolher um outro diretório em caso de dupla


representação da janela de ficheiros, prima a softkey para
a seleção do diretório. Selecione o diretório pretendido na
janela sobreposta com as teclas de setas e a tecla ENT!

152 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
O TNC na rede

Para ligar a placa Ethernet à sua rede, ver "Interface


Ethernet", página 687.
O TNC regista mensagens de erro durante a operação de
rede ver "Interface Ethernet", página 687.

Se o TNC estiver ligado a uma rede, são disponibilizadas até 7 bases


de dados adicionais na janela de diretórios à esquerda (ver figura).
Todas as funções anteriormente descritas (selecionar suporte de
dados, copiar ficheiros, etc.) são igualmente aplicáveis a unidades de
dados em rede, desde que a sua licença de acesso o permita.

Ligar e desligar a unidade de dados em rede


 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM
MGT e, se necessário, selecionar com a softkey
JANELA a divisão do ecrã de forma a ficar como na
figura à direita
 Gerir unidades de dados em rede: premir a softkey
REDE (segunda barra de softkeys). O TNC mostra na
janela direita possíveis unidades de dados em rede às
quais se pode aceder. Com as softkeys a seguir
descritas, determinam-se as ligações para cada base
de dados

Função Softkey
Estabelecendo uma ligação em rede, o TNC
introduz um M na coluna Mnt, se a ligação estiver
ativa. Podem ligar-se até 7 bases de dados
adicionais ao TNC

Finalizar a ligação em rede

Estabelecer automaticamente a ligação em rede


ao ligar o TNC. Na coluna Auto, o TNC escreve um
A, quando a ligação é estabelecida
automaticamente

Não estabelecer automaticamente a ligação em


rede ao ligar o TNC

Poderá demorar algum tempo a efetuar-se a ligação em rede. O TNC


mostra então [READ DIR] em cima à direita do ecrã. A velocidade
máxima de transmissão situa-se entre 2 a 5 MBit/s, consoante o tipo
de ficheiro que se transmite e grau de sobrecarga da rede.

HEIDENHAIN iTNC 530 153


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

Aparelhos USB no TNC (Função FCL 2)


É bastante fácil guardar dados através de aparelhos USB ou instalar
dados no TNC. O TNC suporta os seguintes blocos de aparelhos USB:
 Bases de dados em disquetes com sistema de ficheiros FAT/VFAT
 Memory-Sticks com sistema de ficheiros FAT/VFAT
 Disco rígido com sistema de ficheiros FAT/VFAT
 Base de dados em CD-ROM com sistema de ficheiros Joliet
(ISO9660)
Estes aparelhos USB são reconhecidos automaticamente pelo TNC
logo após a ligação deste aos mesmos. O TNC não suporta aparelhos
USB com outros sistemas de ficheiros (por exemplo, NTFS). Se forem
conectados, o TNC emite a mensagem de erro USB: o TNC não
suporta o dispositivo.

O TNC também emite a mensagem de erro USB: o TNC


não suporta o dispositivo quando é ligado um hub USB.
Neste caso, basta confirmar o aviso com a tecla CE.
Em princípio, todos os aparelhos USB com os sistemas de
dados acima referidos podem ser ligados ao TNC. Se
ocorrerem problemas, contacte a HEIDENHAIN.

Na gestão de ficheiros poderá verificar a existência de aparelhos USB


como bases de dados independentes no diretório, para que possa usar
as correspondentes funções descritas nos parágrafos anteriores para
gestão de ficheiros.

O fabricante da sua máquina pode dar nomes fixos aos


aparelhos USB. Respeitar o manual da máquina!

154 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros
Para retirar um aparelho USB, proceda da seguinte forma:
 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla
PGM MGT

 Selecionar a janela da esquerda com a tecla de seta

 Selecionar o aparelho USB a retirar com uma tecla de


seta
 Continuar a comutar a barra de softkeys

 Selecionar funções auxiliares

 Selecionar a função para retirar aparelhos USB: o TNC


retira o aparelho USB da árvore de diretórios
 Finalizar a gestão de ficheiros

Com o procedimento inverso poderá voltar a ligar um aparelho USB


retirado, para o que deverá ativar a seguinte softkey:
 Selecionar funções para voltar a ligar aparelhos USB

HEIDENHAIN iTNC 530 155


3.4 Trabalhar com a gestão de ficheiros

156 Programação: princípios básicos, gestão de ficheiros


Programação: ajudas à
programação
4.1 Acrescentar comentários

4.1 Acrescentar comentários


Aplicação
É possível acrescentar um comentário a cada bloco do programa de
maquinagem, para explicar passos do programa ou para dar
indicações.

Quando o TNC não pode mostrar um comentário na sua


totalidade no ecrã, surge o símbolo >> no ecrã.
O último caráter num bloco de comentário não pode ser
um til (~).

Há três possibilidades para se acrescentar um comentário:

Comentário durante a introdução do programa


 Introduzir os dados para um bloco do programa. Seguidamente,
premir ";" (ponto e vírgula) no teclado alfanumérico - o TNC pergunta
Comentário?
 Introduzir o comentário e finalizar o bloco com a tecla END

Acrescentar comentário mais tarde


 Selecionar o bloco no qual se pretende acrescentar o comentário
 Com a tecla de seta para a direita, selecionar a última palavra do
bloco: aparece um ponto e vírgula no fim do bloco, e o TNC pergunta
Comentário?
 Introduzir o comentário e finalizar o bloco com a tecla END

Comentário no mesmo bloco


 Selecionar o bloco a seguir ao qual se pretende acrescentar o
comentário
 Abrir o diálogo de programação com a tecla ";" (ponto e vírgula) do
teclado alfanumérico
 Introduzir o comentário e finalizar o bloco com a tecla END

158 Programação: ajudas à programação


4.1 Acrescentar comentários
Funções ao editar o comentário

Função Softkey
Saltar no início do comentário

Saltar no fim do comentário

Saltar no início de uma palavra. As palavras tem


que ser separadas por um espaço

Saltar no fim de uma palavra. As palavras tem


que ser separadas por um espaço

Comutar entre o modo de acrescentar e de


escrever por cima

HEIDENHAIN iTNC 530 159


4.2 Estruturar programas

4.2 Estruturar programas


Definição, possibilidade de aplicação
O TNC dá-lhe a possibilidade de comentar os programas de
maquinagem com blocos de estruturação. Os blocos de estruturação
são pequenos textos (máx. 37 caracteres) que se entendem como
comentários ou títulos para os blocos seguintes do programa.
Os programas extensos e complicados ficam mais visíveis e
entendem-se melhor por meio de blocos de estruturação.
Isto facilita o trabalho em posteriores modificações do programa.
Acrescenta os blocos de estruturação num sítio qualquer do programa
de maquinagem. Para além disso, eles são apresentadas numa janela
própria, podendo ser executados ou completados.
Os pontos de estrutura acrescentados são geridos pelo TNC num
ficheiro separado (extensão .SEC.DEP). Desta forma, aumenta a
velocidade ao navegar na janela de estrutura.

Visualizar a janela de estruturação/mudar a


janela ativada
 Visualizar a janela de estruturação: selecionar a divisão
do ecrã PROGRAMA + ESTRUTURAÇÃO
 Mudar a janela ativada: premir a softkey "Mudar janela"

Acrescentar bloco de estruturação na janela do


programa (esquerda)
 Selecionar o bloco pretendido a seguir ao qual se pretende
acrescentar o bloco de estruturação
 Premir a softkey ACRESCENTAR ESTRUTURAÇÃO
ou a tecla * no teclado ASCII
 Introduzir o texto de estruturação com o teclado
alfanumérico
 Se necessário, modificar com softkey a profundidade
de estruturação

Selecionar blocos na janela de estruturação


Se na janela de estruturação se saltar de bloco para bloco, o TNC
acompanha a apresentação do bloco na janela do programa. Assim, é
possível saltar partes extensas do programa com poucos passos.

160 Programação: ajudas à programação


4.3 A calculadora
4.3 A calculadora
Comando
O TNC dispõe de uma calculadora com as funções matemáticas mais
importantes.
 Com a tecla CALC, realçar a calculadora ou voltar a fechá-la
 Selecionar funções de cálculo por meio de breves comandos com o
teclado alfanumérico. Os comandos abreviados diferenciam-se por
cores na calculadora

Função de cálculo Breve comando (tecla)


Somar +

Subtrair –

Multiplicar *

Dividir :

Seno S

Co-seno C

Tangente T

Arco-seno AS

Arco-co-seno AC

Arco-tangente AT

Elevar a uma potência ^

Tirar a raiz quadrada Q

Função de inversão /

Cálculo entre parênteses ()

PI (3.14159265359) P

Visualizar o resultado =

Aceitar no programa o valor calculado


 Com as teclas de setas, selecionar a palavra onde deve ser aceite o
valor calculado
 Com a tecla CALC, realçar a calculadora e executar o cálculo
pretendido
 Premir a tecla „Aceitar posição real“: o TNC aceita o valor calculado
na campo de introdução ativo e fecha a calculadora

HEIDENHAIN iTNC 530 161


4.4 Gráfico de programação

4.4 Gráfico de programação


Desenvolvimento com ou sem gráfico de
programação
Enquanto é criado um programa, o TNC pode visualizar o contorno
programado com um gráfico 2D.
 Para a divisão do ecrã, selecionar o programa à esquerda, e o gráfico
à direita: premir a tecla SPLIT SCREEN e a softkey PGM +
GRÁFICOS
 Colocar a softkey DESENH AUTOM em LIGADO.
Enquanto se vão introduzindo os blocos do programa,
o TNC vai visualizando cada um dos movimentos de
trajetória programados na janela do gráfico, à direita.
Se não pretender visualizar o gráfico, coloque a softkey DESENH
AUTOM em DESLIGADO.
DESENH AUTOM ON não desenha repetições de programas parciais.

Criar o gráfico de programação para o programa


existente
 Com as teclas de setas, selecione o bloco até ao qual se deve
realizar o gráfico, ou prima GOTO e introduza diretamente o número
de bloco pretendido
 Criar o gráfico: premir a softkey RESET + START

Outras funções:
Função Softkey
Efetuar por completo um gráfico de programação

Efetuar um gráfico de programação bloco a bloco

Efetuar por completo um gráfico de programação


ou completar depois de REPOR + ARRANQUE

Parar o gráfico de programação. Esta softkey só


aparece enquanto o TNC efetua um gráfico de
programação

Desenhar novamente o gráfico de programação


quando, por exemplo, as linhas são apagadas
devido a sobreposições

O gráfico de programação não calcula funções de


inclinação e, em tais casos, o TNC emite eventualmente
uma mensagem de erro.

162 Programação: ajudas à programação


4.4 Gráfico de programação
Mostrar e ocultar números de bloco

 Comutar a barra de softkeys: ver figura

 Mostrar números de bloco: colocar a softkey


OCULTAR VISUALIZ. N.º BLOCO em VISUALIZAR
 Ocultar números de bloco: colocar a softkey
OCULTAR VISUALIZ. N.º BLOCO em OCULTAR

Apagar o gráfico
 Comutar a barra de softkeys: ver figura

 Apagar o gráfico: premir a softkey APAGAR GRÁFICO

Ampliar ou reduzir um pormenor


É possível determinar a vista de um gráfico. Com uma moldura,
seleciona-se o pormenor para o ampliar ou reduzir.
 Selecionar a barra de softkeys para ampliação/redução do pormenor
(segunda barra, ver figura)
Assim, fica-se com as seguintes funções à disposição:

Função Softkey
Realçar e deslocar a moldura. Para deslocar,
mantenha premida a respetiva softkey

Reduzir a moldura – para reduzir, mantenha


premida a softkey

Ampliar a moldura – para ampliar, mantenha


premida a softkey

 Com a softkey PORMENOR BLOCO, aceitar o campo


selecionado
Com a softkey BLOCO COMO BLK FORM, restaura-se o pormenor
original.

HEIDENHAIN iTNC 530 163


4.5 Gráfico de linhas 3D (Função FCL2)

4.5 Gráfico de linhas 3D


(Função FCL2)
Aplicação
Com o gráfico de linhas tridimensional poderá solicitar ao TNC a
representação a três dimensões dos cursos de deslocação
programados. Para identificar rapidamente os pormenores, está
disponível uma potente função de zoom.
Para evitar marcas de maquinagem indesejadas sobre a peça de
trabalho, é possível testar antes da maquinagem, em especial,
programas criados externamente com o gráfico de linhas 3D
relativamente a possíveis irregularidades. Essas marcas de
maquinagem surgem, por exemplo, quando os pontos foram
erradamente transmitidos pelo processador.
Para que as posições de erro possam ser localizadas rapidamente, o
TNC marca a uma cor diferente o bloco ativo na janela da esquerda do
gráfico de linhas 3D (ajuste básico: vermelho).
O gráfico de linhas 3D pode ser utilizado no modo Split Screen ou no
modo Full Screen:
 Visualizar o programa à esquerda e as linhas 3D à direita: premir a
tecla SPLIT SCREEN e a softkey PGM + LINHAS 3D
 Visualizar as linhas 3D no ecrã inteiro: premir a tecla SPLIT SCREEN
e a softkey LINHAS 3D

Funções do gráfico de linhas 3D

Função Softkey
Realçar a moldura de zoom e deslocar para cima.
Para deslocar, mantenha premida a softkey

Realçar a moldura de zoom e deslocar para baixo.


Para deslocar, mantenha premida a softkey

Realçar a moldura de zoom e deslocar para a


esquerda. Para deslocar, mantenha premida a
softkey

Realçar a moldura de zoom e deslocar para a


direita. Para deslocar, mantenha premida a
softkey

Ampliar a moldura – para ampliar, mantenha


premida a softkey

Reduzir a moldura – para reduzir, mantenha


premida a softkey

Anular a ampliação do pormenor de forma a que


o TNC visualize a peça de trabalho segundo o
formulário BLK programado

164 Programação: ajudas à programação


4.5 Gráfico de linhas 3D (Função FCL2)
Função Softkey
Aceitar o pormenor

Rodar a peça de trabalho no sentido dos


ponteiros do relógio

Rodar a peça de trabalho no sentido contrário ao


dos ponteiros do relógio

Tombar a peça de trabalho para trás

Tombar a peça de trabalho para a frente

Ampliar gradualmente a representação. Se a


representação estiver ampliada, o TNC visualiza
na linha de rodapé da janela do gráfico a letra Z

Reduzir gradualmente a representação. Se a


representação estiver reduzida, o TNC visualiza
na linha de rodapé da janela do gráfico a letra Z

Mostrar a peça de trabalho em tamanho original

Mostrar a peça de trabalho na última vista ativa

Mostrar/não mostrar os pontos finais através de


um ponto sobre a linha

Mostrar/não mostrar destacado a cores no


gráfico de linhas 3D o bloco NC selecionado na
janela da esquerda

Mostrar/não mostrar os números de bloco

HEIDENHAIN iTNC 530 165


4.5 Gráfico de linhas 3D (Função FCL2)

Poderá operar também o gráfico de linhas 3D com o rato. Dispõe-se


das seguintes funções:
 Para rodar a representação em modo transparente em três
dimensões apresentada: manter o botão direito do rato pressionado
e deslocar o rato. O TNC mostra um sistema de coordenadas
apresentado pelo alinhamento da peças de trabalho ativo no
momento. Após libertar o botão direito do rato, o TNC orienta a peça
de trabalho de acordo para o alinhamento definido
 Para deslocar a representação em modo transparente apresentada:
manter premido o botão intermédio do rato, ou seja a roda do rato,
e movimentar o mesmo. O TNC desloca a peça de trabalho na
direção correspondente. Após libertar o botão intermédio do rato, o
TNC desloca a peça de trabalho para a posição definida
 Para fazer zoom com o rato numa determinada área: marcar a área
retangular de zoom com o botão esquerdo do rato pressionado. Tem
a possibilidade de ainda deslocar a área de zoom, movendo o rato na
horizontal e na vertical. Após libertar o botão esquerdo do rato, o
TNC aumenta a peça de trabalho na área definida
 Para aumentar e reduzir o zoom rapidamente utilizando o rato:
movimentar a roda do rato para a frente ou para trás
 Duplo clique com o botão direito do rato: selecionar vista padrão

Destacar a cores os blocos NC no gráfico


 Comutação de barra de softkeys

 Mostrar o bloco NC escolhido no ecrã à esquerda


marcado a cores no gráfico de linhas 3D à direita:
colocar a softkey MARCAR ELEM. ATIVO LIGADO /
DESLIGADO em LIGADO
 Mostrar o bloco NC escolhido no ecrã à esquerda não
marcado a cores no gráfico de linhas 3D à direita:
colocar a softkey MARCAR ELEM. ATIVO LIGADO /
DESLIGADO em DESLIGADO

Mostrar e ocultar números de bloco


 Comutação de barra de softkeys

 Mostrar números de bloco: colocar a softkey


OCULTAR VISUALIZ. N.º BLOCO em VISUALIZAR
 Ocultar números de bloco: colocar a softkey
OCULTAR VISUALIZ. N.º BLOCO em OCULTAR

Apagar o gráfico
 Comutação de barra de softkeys

 Apagar o gráfico: premir a softkey APAGAR GRÁFICO

166 Programação: ajudas à programação


4.6 Ajuda direta em caso de mensagens de erro do NC
4.6 Ajuda direta em caso de
mensagens de erro do NC
Visualização de mensagens de erro
Entre outras coisas, o TNC visualiza mensagens de erro
automaticamente em caso de:
 introduções erradas
 erros de lógica no programa
 elementos de contorno não executáveis
 aplicações irregulares do apalpador
Uma mensagem de erro contendo o número de um bloco de programa
foi originada por este bloco ou por um anterior. Os textos de aviso do
TNC são apagados com a tecla CE, depois de se ter eliminado a causa
do erro. Mensagens de erro que possam induzir uma falha do
comando devem ser confirmadas com a tecla END. Então, o TNC
reinicia.
Para obter informações mais precisas sobre uma mensagem de erro
que possa surgir, prima a tecla HELP. O TNC realça a janela onde se
encontram descritas a causa do erro e a sua eliminação.

Visualizar ajuda
 Visualizar ajuda: premir a tecla HELP
 Ler a descrição do erro e as possibilidades de o
eliminar. Se necessário o TNC mostra ainda
informação adicional, que pode ser útil na procura de
erros pelos colaboradores da HEIDENHAIN. A janela
de ajuda é fechada com a tecla CE, saindo-se ao
mesmo tempo da mensagem de erro em espera
 Eliminar o erro de acordo com a descrição da janela de
ajuda

HEIDENHAIN iTNC 530 167


4.7 Lista de todas as mensagens de erro em espera

4.7 Lista de todas as mensagens de


erro em espera
Função
Com esta função, pode visualizar uma janela sobreposta, na qual o
TNC indica todas as mensagens de erro em espera. O TNC mostra os
erros provenientes do NC assim como os erros que são emitidos pelo
fabricante da máquina.

Visualização da lista de erros


Assim que pelo menos uma mensagem de erro se encontre em
espera, pode visualizar a lista:
 Mostrar lista: premir a tecla ERR
 Com as teclas de setas, pode-se selecionar uma das
mensagens de erro em espera
 Com a tecla CE ou a tecla DEL, pode apagar a
mensagem de erro atualmente selecionada na janela
sobreposta. Se apenas existe uma mensagem, as
janelas sobrepostas fecham-se simultaneamente.
 Fechar a janela sobreposta: voltar a premir a tecla
ERR. As mensagens de erro em espera mantém-se

Em paralelo à lista de erros, também pode visualizar o


respectivo texto de ajuda numa janela separada: premir a
tecla HELP.

168 Programação: ajudas à programação


4.7 Lista de todas as mensagens de erro em espera
Conteúdo da janela

Coluna Significado
Número Número de erro (-1: não existe número de
erro definido que tenha sido atribuído pela
HEIDENHAIN ou pelo fabricante da máquina

Classe Classe de erro. Determina como o TNC


processa este erro:
 ERROR
Classe de erros gerais para erros através
dos quais se desencadeiam diferentes
reações de erro, consoante o estado da
máquina ou o modo de funcionamento
ativo
 FEED HOLD
A autorização de avanço é apagada
 PGM HOLD
A execução do programa é interrompida
(STIB pisca)
 PGM ABORT
A execução do programa é interrompida
(PARAGEM INTERNA)
 EMERG. STOP
A PARAGEM DE EMERGÊNCIA é acionada
 REPOR
O TNC executa um arranque em quente
 WARNING
Aviso, a execução do programa prossegue
 INFO
Aviso de informação, a execução do
programa prossegue

Grupo Grupo. Determina em que parte do software


do sistema operativo teve origem a
mensagem de erro
 OPERATING
 PROGRAMMING
 PLC
 GENERAL

Mensagem de erro Texto de erro, que o TNC indica

HEIDENHAIN iTNC 530 169


4.7 Lista de todas as mensagens de erro em espera

Chamar o sistema de ajuda TNCguide


Poderá chamar o sistema de ajuda do TNC através de softkey. De
momento mantêm-se os mesmos esclarecimentos de erros no
sistema de ajuda, que poderá receber premindo a tecla HELP.

Se o fabricante da sua máquina puser também ao seu


dispor um sistema de ajuda, o TNC realça a softkey
suplementar FABRICANTE DA MÁQUINA, com a qual
poderá chamar este sistema de ajuda independente. Aí
poderá encontrar mais informações detalhadas sobre as
mensagens de erro em espera.

 Chamar a ajuda sobre mensagens de erro da


HEIDENHAIN

 Se disponível, chamar ajuda sobre os avisos de erro


específicos da máquina

170 Programação: ajudas à programação


4.7 Lista de todas as mensagens de erro em espera
Criar ficheiros de serviços
Com esta função pode memorizar todos os ficheiros relevantes para
fins de serviços num ficheiro ZIP. Os respetivos dados do NC e PLC
são memorizados, pelo TNC, no ficheiro
TNC:\service\service<xxxxxxxx>.zip. O TNC determina
automaticamente o nome do ficheiro, onde <xxxxxxxx>, como
indicação clara, mostra a hora do sistema.
Existem as seguintes possibilidades para se criar um ficheiro de
assistência:
 Premir a softkey MEMORIZAR FICHEIRO DE ASSISTÊNCIA depois
de ter premido a tecla ERR
 Desde o exterior através do software de transmissão de dados
TNCremoNT
 No caso de problemas com o software NC devido a um erro o TNC
cria os ficheiros de serviços automaticamente
 Adicionalmente, o fabricante da sua máquina pode também permitir
a criação automática de ficheiros de serviços para as mensagens de
erro PLC.
Entre outras coisas, os seguintes dados são memorizados no ficheiro
de serviços:
 Diário de operação
 Diário de operação PLC
 Ficheiros selecionados (*.H/*.I/*.T/*.TCH/*.D) de todos os modos
de funcionamento
 Ficheiros *.SYS
 Parâmetros da máquina
 Ficheiros de informação e de protocolo dos sistema de
funcionamento (que podem ser ativados parcialmente através de
MP7691)
 Conteúdo da memória PLC
 Macros NC definidas em PLC:\NCMACRO.SYS
 Informações sobre o hardware
Adicionalmente, também é possível, sob a indicação do serviço de
clientes, introduzir um outro ficheiro de comando
TNC:\service\userfiles.sys no formato ASCII. O TNC comprime os
dados aí definidos num ficheiro ZIP.

O ficheiro de serviço contém todos os dados do NC


necessários à procura do erro. Com a transmissão do
ficheiro de assistência, declara consentir que o fabricante
da sua máquina ou a DR. JOHANNES HEIDENHAIN
GmbH utilizem estes dados para fins de diagnóstico.
O tamanho máximo de um ficheiro de assistência é de 40
MByte

HEIDENHAIN iTNC 530 171


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)

4.8 Sistema de ajuda sensível ao


contexto TNCguide (Função
FCL3)
Aplicação

O sistema de ajuda TNCguide está disponível, se o seu


hardware de comando possuir uma memória de trabalho
de, pelo menos, 256 MByte e ainda a função FCL3.

O sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide contém a


documentação do utilizador no formato HTML. A chamada do
TNCguide é realizada através da tecla HELP, onde o TNC dependendo
da situação mostra diretamente as informações correspondentes
(chamada sensível ao contexto). Da mesma forma, se estiver a editar
um bloco NC e premir a tecla HELP, por norma chegará ao ponto da
documentação em que está descrita a função correspondente.
Normalmente, a documentação em alemão e inglês é apresentada
com o respectivo software NC. Os outros idiomas de diálogo são
disponibilizados pela HEIDENHAIN gratuitamente para transferência,
logo que estejam disponíveis as respetivas traduções (ver "Transferir
ficheiros de ajuda atualizados" na página 177).

O TNC procura, por norma, iniciar o TNCguide no idioma


de diálogo que tem regulado no TNC. Se os ficheiros
destes idiomas de diálogo ainda não estiverem
disponíveis no seu TNC, este abrirá na versão inglesa.

A seguinte documentação de utilizador está disponível no TNCguide:


 Manual do utilizador de diálogo Klartext (BHBKlartext.chm)
 Manual do Utilizador DIN/ISO (BHBIso.chm)
 Manual do Utilizador Ciclos (BHBcycles.chm)
 Manual do utilizador smarT.NC (Formato de piloto, BHBSmart.chm)
 Lista de todas as mensagens de erro NC (errors.chm)
Está ainda disponível o ficheiro de livro main.chm, no qual é
apresentado o conjunto de todos os ficheiros chm existentes.

Como opção, o fabricante da máquina pode integrar ainda


documentação específica da máquina no TNCguide.
Estes documentos são mostrados como livro separado no
ficheiro main.chm.

172 Programação: ajudas à programação


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)
Trabalhar com o TNCguide
Chamar o TNCguide
Para iniciar o TNCguide, existem disponíveis várias possibilidades:
 Premir a tecla HELP, se o TNC não estiver a mostrar uma
mensagem de erro
 Através de clique do rato nas softkeys, se tiver clicado previamente
no símbolo de ajuda inserido na parte inferior direita do ecrã
 Abrir um ficheiro de ajuda através da gestão de ficheiros (ficheiro
CHM). O TNC pode abrir qualquer ficheiro CHM, quando estes não
estiverem armazenados no disco rígido do TNC

Quando existem uma ou mais mensagens de erro, o TNC


realça diretamente a ajuda sobre mensagens de erro. Para
poder iniciar o TNCguide, terá de confirmar, primeiro,
todas as mensagens de erro.
O TNC é iniciado por chamada do sistema de ajuda no
posto de programação e da versão de dois processadores
do browser padrão definido internamente no sistema (por
norma, o Internet Explorer) e na versão de um
processador de um browser adaptada pela HEIDENHAIN.

Para muitas softkeys existe disponível uma chamada sensível ao


contexto, através da qual pode aceder diretamente à descrição da
função das várias softkeys. Esta funcionalidade está disponível apenas
através da utilização do rato. Proceda da seguinte forma:
 Selecionar a barra de softkeys onde a softkey pretendida é
apresentada
 Com o rato, clicar no símbolo de ajuda que o TNC mostra
diretamente à direita por cima da barra de softkeys: o cursor do rato
transforma-se em ponto de interrogação
 Clicar com o ponto de interrogação sobre a softkey cuja função
deseja esclarecer: o TNC abre o TNCguide. Se não existir uma
entrada para a softkey que selecionou, o TNC abre o ficheiro de livro
main.chm, a partir do qual terá de procurar o esclarecimento
desejado por procura em todo o texto ou por navegação manual
Também quando esteja a editar um bloco NC, está à disposição uma
chamada sensível ao contexto:
 Selecionar um bloco NC qualquer
 Marcar o bloco com as teclas de seta
 Premir a tecla HELP: o TNC inicia o sistema de ajuda e mostra a
descrição da função ativa (não aplicável a funções auxiliares ou
ciclos que tenham sido integrados pelo fabricante da sua máquina)

HEIDENHAIN iTNC 530 173


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)

Navegar no TNCguide
A forma mais fácil é navegar no TNCguide com o rato. No lado
esquerdo pode ver-se o diretório. Se clicar sobre o triângulo
apresentado à direita, pode ver o capítulo localizado por baixo, ou
clicando diretamente sobre a respetiva entrada pode ver a página
correspondente. A operação é idêntica à utilizada para o Explorador do
Windows.
Os pontos de texto com ligação (referências cruzadas) são mostrados
em azul e com sublinhado. Clicando sobre uma ligação abrir-se-á a
página respectiva.
É claro que poderá também operar o TNCguide utilizando as teclas e
as softkeys. A tabela seguinte contém um resumo das respetivas
teclas de função.

Função Softkey
 O diretório à esquerda está ativo:
Selecionar a entrada localizada em baixo ou em
cima
 A janela de texto à direita está ativa:
Deslocar a página para baixo ou para cima, se
o texto ou os gráficos não forem mostrados na
totalidade

 O diretório à esquerda está ativo:


Abrir o diretório. Se o diretório já não puder ser
aberto, salta para a janela à direita
 A janela de texto à direita está ativa:
Sem função

 O diretório à esquerda está ativo:


Fechar o diretório
 A janela de texto à direita está ativa:
Sem função

 O diretório à esquerda está ativo:


Mostrar a página selecionada através da tecla
do cursor
 A janela de texto à direita está ativa:
Se o cursor estiver sobre uma ligação, salta
para a página com ligação

 O diretório à esquerda está ativo:


Comutar o cursor entre a visualização do
diretório de conteúdo, a visualização do
diretório de palavra-chave e a função de
procura em todo o texto e comutar no lado
direito do ecrã
 A janela de texto à direita está ativa:
Saltar de volta para a janela à esquerda

174 Programação: ajudas à programação


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)
Função Softkey
 O diretório à esquerda está ativo:
Selecionar a entrada localizada em baixo ou em
cima
 A janela de texto à direita está ativa:
Saltar para a ligação seguinte

Selecionar a página mostrada em último lugar

Passar para a página seguinte, se tiver utilizado


várias vezes a função "selecionar a página
mostrada em último lugar"

Passar para a página anterior

Passar para a página seguinte

Mostrar/apagar diretórios

Mudar entre apresentação de imagem total e


apresentação reduzida. Na apresentação
reduzida verá apenas uma parte da superfície do
TNC

O foco é mudado internamente para a aplicação


TNC, para que possa utilizar o comando quando
o TNCguide está aberto. Se a apresentação em
imagem total estiver ativa, o TNC reduz
automaticamente o tamanho da janela antes da
mudança da focagem

Terminar o TNCguide

HEIDENHAIN iTNC 530 175


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)

Diretório de palavra-chave
As palavras-chave mais importantes são apresentadas no diretório de
palavras-chave (separador Índice remissivo) e podem ser
diretamente selecionadas clicando com o rato ou por tecla do cursor.
A página à esquerda está ativa.
 Selecionar o separador Índice remissivo
 Ativar o campo de introdução Palavra-chave
 Para introduzir a palavra procurada, o TNC sincroniza o
diretório de palavra-chave referente ao texto
introduzido, para que possa encontrar mais
rapidamente a palavra-chave na lista apresentada, ou
 Realçar a seguir a palavra-chave pretendida através da
tecla de seta
 Visualizar informações sobre a palavra-chave
selecionada com a tecla ENT

Procura em todo o texto


No separador Procurar poderá pesquisar todo o TNCguide
relativamente a uma palavra específica.
A página à esquerda está ativa.
 Selecionar o separador Procurar
 Ativar o campo de introdução Procurar:
 Introduzir a palavra a procurar, confirmar com a tecla
ENT: o TNC lista todas as posições encontradas que
contenham esta palavra
 Realçar a seguir a posição pretendida através da tecla
de seta
 Mostrar a posição de descoberta selecionada com a
tecla ENT

A procura em todo o texto poderá ser sempre realizada


apenas com uma palavra.
Se ativar a função Procurar apenas em títulos (através
da tecla do rato ou do cursor e confirmar, em seguida,
com a tecla em branco), o TNC não pesquisa no texto
completo mas apenas em todos os títulos.

176 Programação: ajudas à programação


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)
Transferir ficheiros de ajuda atualizados
Os ficheiros de ajuda correspondentes ao seu software TNC poderão
ser encontrados no site da HEIDENHAIN www.heidenhain.de em:
 Documentação / Informação
 Documentação
 Documentação destinada ao utilizador
 TNCguide
 Selecionar o idioma desejado, p.ex., Português
 Comandos TNC
 Série TNC 500
 Número de software NC desejado, p. ex., iTNC 530 (340 49x-06)
 Selecionar o idioma desejado na tabela Ajuda online TNCguide
(ficheiros CHM)
 Descarregar e descompactar o ficheiro ZIP
 Transmitir os ficheiros CHM descompactados para o TNC no
diretório TNC:\tncguide\de ou transmitidos para o respectivo
diretório de idioma (ver também a tabela seguinte)

Se transmitir os ficheiros CHM com o TNCremoNT para o


TNC, deverá introduzir na opção de menu
Extras>Configuração>Modo>Transmissão em formato
binário a extensão .CHM.

Idioma Diretório TNC


Alemão TNC:\tncguide\de

Inglês TNC:\tncguide\en

Checo TNC:\tncguide\cs

Francês TNC:\tncguide\fr

Italiano TNC:\tncguide\it

Espanhol TNC:\tncguide\es

Português TNC:\tncguide\pt

Sueco TNC:\tncguide\sv

Dinamarquês TNC:\tncguide\da

Finlandês TNC:\tncguide\fi

Holandês TNC:\tncguide\nl

Polaco TNC:\tncguide\pl

Húngaro TNC:\tncguide\hu

Russo TNC:\tncguide\ru

HEIDENHAIN iTNC 530 177


4.8 Sistema de ajuda sensível ao contexto TNCguide (Função FCL3)

Idioma Diretório TNC


Chinês (simplificado) TNC:\tncguide\zh

Chinês (tradicional) TNC:\tncguide\zh-tw

Esloveno (opção de software) TNC:\tncguide\sl

Norueguês TNC:\tncguide\no

Eslovaco TNC:\tncguide\sk

Letão TNC:\tncguide\lv

Coreano TNC:\tncguide\kr

Estónio TNC:\tncguide\et

Turco TNC:\tncguide\tr

Romeno TNC:\tncguide\ro

Lituano TNC:\tncguide\lt

178 Programação: ajudas à programação


Programação:
ferramentas
5.1 Introduções relativas à ferramenta

5.1 Introduções relativas à


ferramenta
Avanço F
O avanço F é a velocidade em mm/min (poleg./min) com a qual o ponto
central da ferramenta se desloca na sua trajetória. O avanço máximo
pode ser diferente para cada máquina e é determinado por parâmetros S
da máquina. Z
S
Introdução Y
O avanço pode ser introduzido no bloco TOOL CALL (chamada da F
ferramenta) e em cada bloco de posicionamento (ver "Elaboração de X
blocos de programa com as teclas de movimentos de trajetória" na
página 226). Nos programas em mm, o avanço deverá ser indicado na
unidade mm/min, nos programas em polegadas, devido à resolução,
em 1/10 poleg./min.

Marcha rápida
Para a marcha rápida, introduza F MAX. Para introduzir F MAX na
pergunta de diálogo Avanço F= ?, prima a tecla ENT ou a softkey
FMAX.

Para deslocar a sua máquina em marcha rápida, também


se pode programar o valor numérico respetivo, p. ex.,
F30000. Esta marcha rápida, em oposição a FMAX, não atua
somente bloco a bloco, como também atua até se
programar um novo avanço.

Tempo de atuação
O avanço programado com um valor numérico é válido até ao bloco
em que se programe um novo avanço. F MAX só é válido para o bloco
em que foi programado. Após o bloco com F MAX, volta a ser válido o
último avanço programado com um valor numérico.

Modificação durante a execução do programa


Durante a execução do programa, pode-se modificar o avanço com o
potenciómetro de override F para esse avanço.

180 Programação: ferramentas


5.1 Introduções relativas à ferramenta
Velocidade S do mandril
A velocidade do mandril S é introduzida em rotações por minuto (rpm)
num bloco TOOL CALL (chamada da ferramenta). Em alternativa, é
possível também definir uma velocidade de corte Vc em m/min.

Programar uma modificação


No programa de maquinagem, pode-se modificar a velocidade do
mandril com um bloco TOOL CALL, no qual se introduz unicamente a
nova velocidade:
 Programar a chamada de ferramenta: premir a tecla
TOOL CALL
 Ignorar o diálogo Número de Ferramenta? com a tecla
NO ENT
 Ignorar o diálogo Eixo de Ferramenta paralelo
Y/Y/Z? com a tecla NO ENT
 No diálogo Velocidade S do mandril= ? introduz-se a
nova velocidade do mandril e confirma-se com a tecla
END, ou através da softkey VC comutar para a
introdução de velocidade de corte

Modificação durante a execução do programa


Durante a execução do programa, é possível modificar a velocidade do
mandril com o potenciómetro de override S para a velocidade do
mandril.

HEIDENHAIN iTNC 530 181


5.2 Dados da ferramenta

5.2 Dados da ferramenta


Condição para a correção da ferramenta
Normalmente, as coordenadas dos movimentos de trajetória são
programadas tal como a peça de trabalho está cotada no desenho.
Para o TNC poder calcular a trajetória do ponto central da ferramenta,
isto é, para poder realizar uma correção da ferramenta, tem de se
introduzir o comprimento e o raio de cada ferramenta utilizada.
1 8 12 13 18
Tanto é possível introduzir os dados da ferramenta com a função TOOL
DEF diretamente no programa, como em separado nas tabelas de
ferramentas. Se introduzir os dados da ferramenta em tabelas, dispõe Z 8

de outras informações específicas da ferramenta. O TNC tem em


conta todas as informações introduzidas quando se executa o L
programa de maquinagem.
R

Número da ferramenta e nome da ferramenta


X
Cada ferramenta é caracterizada com um número de 0 a 30000. Ao
trabalhar com tabelas de ferramenta, também é possível indicar
nomes de ferramentas. Os nomes das ferramentas podem consistir,
no máximo, de 32 caracteres.

Caracteres permitidos: # $ % & , - . 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 @


A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z _.
Caracteres proibidos: <espaço> ! “ ‘ ( ) * + : ; < = > ? [
/]^`abcdefghIjklmnopqrstuvwxyz{|}~

A ferramenta com o número 0 determina-se como ferramenta zero e


tem o comprimento L=0 e o raio R=0. Nas tabelas de ferramentas,
deve-se definir também a ferramenta T0 com L=0 e R=0.

Comprimento L da ferramenta
Deve-se introduzir o comprimento L da ferramenta, em princípio,
como comprimento absoluto referente ao ponto de referência da
ferramenta. O TNC necessita obrigatoriamente do comprimento total Z
da ferramenta para diversas funções em combinação com a
maquinagem de eixos múltiplos. L3
L1
Raio R da ferramenta L2

O raio R da ferramenta é introduzido diretamente.

182 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Valores delta para comprimentos e raios
Os valores delta indicam desvios do comprimento e do raio das
ferramentas.
Um valor delta positivo representa uma medida excedente (DL, DR, R R
DR2>0). Numa maquinagem com medida excedente, introduza este
valor excedente na programação por meio de uma chamada da
ferramenta TOOL CALL.
Um valor delta negativo significa uma submedida (DL, DR, DR2<0). L DR<0
Regista-se uma submedida na tabela de ferramentas para o desgaste
da ferramenta.
DR>0
Os valores delta são introduzidos como valores numéricos, sendo
também possível admitir num bloco TOOL CALL um parâmetro Q como DL<0
valor. DL>0
Campo de introdução: os valores delta podem ter no máximo
± 99,999 mm.

Os valores delta da tabela de ferramentas influenciam a


representação gráfica da ferramenta. A representação da
peça de trabalho na simulação permanece invariável.
Os valores delta do bloco TOOL CALL modificam na
simulação o tamanho representado da peça de trabalho.
O tamanho da ferramenta simulado permanece
invariável.

Introduzir os dados da ferramenta no programa


O número, o comprimento e o raio para uma determinada ferramenta
são determinados uma única vez no programa de maquinagem num
bloco TOOL DEF:
 Selecionar a definição de ferramenta: premir a tecla TOOL DEF
 Número da ferramenta: o número da ferramenta serve
para identificar inequivocamente uma ferramenta
 Comprimento da ferramenta: valor de correção para o
comprimento
 Raio da ferramenta: valor de correção para o raio

Durante o diálogo, pode-se acrescentar diretamente na


caixa de diálogo o valor para o comprimento e o raio:
premir a softkey de eixo pretendida.
Se a tabela de ferramentas TOOL.T estiver ativa, então
um bloco TOOL DEF provoca uma pré-seleção de
ferramenta. Consultar o manual da máquina.

Exemplo
4 TOOL DEF 5 L+10 R+5

HEIDENHAIN iTNC 530 183


5.2 Dados da ferramenta

Introduzir os dados da ferramenta na tabela


Numa tabela de ferramentas, pode definir até 30000 ferramentas e
guardar os respetivos dados. Com o parâmetro da máquina 7260,
define-se a quantidade de ferramentas que o TNC coloca quando se
abre uma nova tabela. Consulte também as funções de edição
apresentadas mais adiante neste capítulo: Para poder introduzir vários
dados de correção relativos a uma ferramenta (indicar número da
ferramenta), fixe o parâmetro de máquina 7262 diferente de 0.
Devem-se utilizar as tabelas de ferramentas nos seguintes casos:
 Se quiser aplicar as ferramentas indicadas, como p. ex. brocas
escalonadas com diversas correções de comprimento (ver
página 192)
 Se a sua máquina estiver equipada com um permutador de
ferramentas automático
 Se quiser medir ferramentas automaticamente com o apalpador
TT 130 (ver o Manual do Utilizador, Ciclos do apalpador)
 Se se quiser desbastar com o ciclo de maquinagem (consultar o
Manual do Utilizador Ciclos, Ciclo DESBASTE)
 Se se quiser trabalhar com os ciclos de maquinagem 251 a 254
(consultar o Manual do Utilizador Ciclos, Ciclos 251 a 254)
 Se se quiser trabalhar com cálculo automático de dados de
intersecção

Tabela de ferramentas: dados standard da ferramenta


Abrev. Introduções Diálogo
T Número com que se chama a ferramenta no programa (p.ex. 5, -
indica: 5.2).

NOME Nome com o qual se chama a ferramenta no programa. Nome da ferramenta?


Campo de introdução: no máximo, 32 carateres, apenas
maiúsculas, sem espaços).
Ao gravar tabelas de ferramentas em versões de software mais
antigas do iTNC 530 ou em comandos TNC antigos, prestar
atenção a que o nome da ferramenta não contenha mais de 16
carateres, já que estes são, eventualmente, abreviados (cortados)
pelo TNC durante a leitura, o que pode causar erros relacionados
com o funcionamento das ferramentas gémeas.

L Valor de correção para o comprimento L da ferramenta. Comprimento da ferramenta?


Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

R Valor de correção para o raio R da ferramenta. Raio R da ferramenta?


Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

184 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Abrev. Introduções Diálogo
R2 Raio 2 da ferramenta para fresa toroidal (só para correção do raio Raio da ferramenta R2?
tridimensional ou representação gráfica da maquinagem com
fresa esférica).
Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

DL Valor delta do comprimento L da ferramenta. Medida excedente do comprimento da


ferramenta?
Campo de introdução mm: -999.9999 a +999.9999
Campo de introdução polegadas: -39.37 a +39.37

DR Valor delta do raio R da ferramenta. Medida excedente do raio da


ferramenta ?
Campo de introdução mm: -999.9999 a +999.9999
Campo de introdução polegadas: -39.37 a +39.37

DR2 Valor delta do raio R2 da ferramenta. Medida excedente do Raio da


ferramenta R2?
Campo de introdução mm: -999.9999 a +999.9999
Campo de introdução polegadas: -39.37 a +39.37

LCUTS Comprimento da lâmina da ferramenta para o ciclo 22. Comprimento da lâmina do eixo da
ferramenta?
Campo de introdução mm: 0 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: 0 a +3936.9999

ANGLE Máximo ângulo de aprofundamento da ferramenta em Ângulo máximo de afundamento?


movimento pendular de aprofundamento para ciclos 22, 208 e
25x.
Campo de introdução: 0 a 90°

TL Definir o bloqueio da ferramenta (TL: de Tool Locked = em inglês, Ferramenta bloqueada?


ferramenta bloqueada). Sim = ENT / Não = NO ENT
Campo de introdução: L ou espaço

RT Número de uma ferramenta gémea - se existente - como Ferramenta gémea?


ferramenta de substituição (RT: de Replacement Tool =em inglês,
ferramenta de substituição); ver também TIME2).
Campo de introdução: 0 a 65535

TIME1 Máximo tempo de vida da ferramenta em minutos. Esta função Máx. tempo de vida?
depende da máquina, e está descrita no manual da máquina.
Campo de introdução: 0 a 9999 minutos

TIME2 Tempo de vida máximo da ferramenta numa TOOL CALL em Máximo tempo de vida em TOOL CALL
minutos: se o tempo de vida atual atingir ou exceder este valor, o ?
TNC introduz a ferramenta gémea na TOOL CALL seguinte (ver
também CUR.TIME).
Campo de introdução: 0 a 9999 minutos

HEIDENHAIN iTNC 530 185


5.2 Dados da ferramenta

Abrev. Introduções Diálogo


CUR.TIME Tempo de vida atual da ferramenta em minutos: o TNC conta o Tempo de vida atual ?
tempo de vida atual (CUR.TIME: de CURrent TIME = em inglês,
tempo em curso/atual) de forma automática. Para ferramentas
usadas, pode fazer-se uma entrada de dados.
Campo de introdução: 0 a 99999 minutos

OVRTIME Máximo tempo de vida excedido admissível da ferramenta em Tempo de vida excedido permitido?
minutos. Esta função depende da máquina, e está descrita no
manual da máquina.
Campo de introdução: 0 a 99 minutos

DOC Comentário à ferramenta. Comentário da ferramenta?


Campo de introdução: 16 caracteres no máximo

FUNÇÕES Informação sobre esta ferramenta que se pretende transmitir Estado do PLC?
para o PLC.
Campo de introdução: 8 caracteres com codificação em bit

PLC-VAL Valor sobre esta ferramenta que se pretende transmitir para o Valor PLC?
PLC.
Campo de introdução: -99999.9999 a +99999.9999

PTYP Tipo de ferramenta para avaliação na tabela de posições. Tipo de ferramenta para tabela de
posições?
Campo de introdução: 0 a +99

NMAX Limitação da velocidade do mandril para esta ferramenta. É Velocidade máxima [1/min]?
supervisionado tanto o valor programado (mensagem de erro),
como também o aumento de velocidade, mediante
potenciómetro. Função inativa: introduzir –.
Campo de introdução: 0 a +99999, Função inativa: introduzir –

LIFTOFF Determinar se o TNC deve retirar a ferramenta em caso de Levantar a ferramenta Y/N ?
paragem NC ou falha de corrente na direção do eixo da
ferramenta positivo, para evitar marcas de corte livre no contorno.
Se Y estiver definido, o TNC retira a ferramenta até 30 mm do
contorno, quando esta função tenha sido ativada no programa NC
com M148 (ver "Em caso de paragem do NC, levantar a
ferramenta automaticamente do contorno: M148" na página 399).
Introdução: Y e N

P1 ... P4 Função dependente da máquina: transmissão de um valor para o Valor?


PLC. Consultar o manual da máquina.
Campo de introdução: -99999.9999 a +99999.9999

186 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Abrev. Introduções Diálogo
CINEMÁTICO Função dependente da máquina: descrição cinemática para as Descrição cinemática adicional?
cabeças de fresagem verticais que devem ser adicionadas pelo
TNC à cinemática da máquina atual Selecionar as descrições de
cinemática disponíveis com a softkey ATRIBUIR CINEMÁTICA
(ver também "Cinemática do suporte da ferramenta" na página
194).
Campo de introdução: 16 caracteres no máximo

ÂNGULO T Ângulo da ponta da ferramenta. É utilizado pelos ciclos de furação Ângulo de ponta (Tipo
200, 203, 205 e 240 para permitir medir a profundidade a partir da DRILL+CSINK)?
introdução do diâmetro.
Campo de introdução: -180 a +180°

PITCH Passo de rosca da ferramenta. É utilizado pelos ciclos de Passo e rosca (apenas Tipo de
perfuração de rosca 206, 207 e 209 para monitorizar se o passo ferramenta TAP)?
definido no ciclo coincide com o passo da ferramenta.
Campo de introdução mm: -99999.99990 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

AFC Ajuste de regulação para a regulação adaptativa do avanço AFC Estratégia de regulação?
que determinou na coluna NOME da tabela AFC.TAB. Aceitar
estratégia de regulação com a softkey ATRIBUIR AFC AJUSTAR
REG. (3ª barra de softkeys)
Campo de introdução: 10 caracteres no máximo

DR2TABLE Opção de software 3D-ToolComp: introduzir o nome da tabela de Tabela de valores de correção?
valores de correção à qual o TNC irá buscar os valores de raio delta
dependentes do ângulo DR2 (ver também "Correção de raio de
ferramenta 3D dependente do ângulo de pressão (opção de
software 3D-ToolComp)" na página 545)
Campo de introdução: no máximo, 16 caracteres sem extensão
de ficheiro

LAST_USE Data e hora às quais o TNC introduziu a ferramenta por TOOL CALL Data/hora da última chamada de
pela última vez ferramenta?
Campo de introdução: 16 caracteres no máximo, formato
definido internamente: data = AAAA.MM.DD, hora = hh.mm

ACC Ativar ou desativar a supressão de vibrações ativa para a respetiva Estado ACC 1=ativo/0=inativo
ferramenta (ver também "Supressão de vibrações ativa ACC
(opção de software)" na página 457).
Campo de introdução: 0 (inativa) e 1 (ativa)

CR Função dependente da máquina: transmissão de um valor para o Valor?


PLC. Consultar o manual da máquina.
Campo de introdução: -99999.9999 a +99999.9999

CL Função dependente da máquina: transmissão de um valor para o Valor?


PLC. Consultar o manual da máquina.
Campo de introdução: -99999.9999 a +99999.9999

HEIDENHAIN iTNC 530 187


5.2 Dados da ferramenta

Tabela de ferramentas: dados da ferramenta para a medição


automática de ferramentas

Descrição dos ciclos para a medição automática da


ferramenta: ver Manual do Utilizador Programação de
Ciclos

Abrev. Introduções Diálogo


CUT Quantidade de lâminas da ferramenta (máx. 99 lâminas) Quantidade de lâminas?
Campo de introdução: 0 a 99

LTOL Desvio admissível do comprimento L da ferramenta para Tolerância de desgaste:


reconhecimento de desgaste Se o valor introduzido for excedido, comprimento?
o TNC bloqueia a ferramenta (estado L). Campo de introdução: 0
até 0,9999 mm
Campo de introdução mm: 0 a +0.9999
Campo de introdução polegadas: 0 a +0.03936

RTOL Desvio admissível do raio R da ferramenta para reconhecimento Tolerância de desgaste: Raio?
de desgaste. Se o valor introduzido for excedido, o TNC bloqueia
a ferramenta (estado L). Campo de introdução: 0 até 0,9999 mm
Campo de introdução mm: 0 a +0.9999
Campo de introdução polegadas: 0 a +0.03936

R2TOL Desvio admissível do raio R2 da ferramenta para reconhecimento Tolerância de desgaste: raio 2?
de desgaste. Se o valor introduzido for excedido, o TNC bloqueia
a ferramenta (estado L). Campo de introdução: 0 até 0,9999 mm
Campo de introdução mm: 0 a +0.9999
Campo de introdução polegadas: 0 a +0.03936

DIRECT. Direção de corte da ferramenta para medição com ferramenta a Direção de corte (M3 = –)?
rodar

TT:R-OFFS Medição do comprimento: desvio da ferramenta entre o centro da Raio de desvio da ferramenta?
haste e o centro da própria ferramenta. Ajuste prévio: raio R da
ferramenta (a tecla NO ENT produz R)
Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

TT:L-OFFS Medição do raio: desvio suplementar da ferramenta a MP6530 Comprimento do desvio da


entre lado superior da haste e lado inferior da ferramenta. Ajuste ferramenta?
prévio: 0
Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

188 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Abrev. Introduções Diálogo
LBREAK Desvio admissível do comprimento da ferramenta L para Tolerância de rotura:
reconhecimento de rotura. Se o valor introduzido for excedido, o comprimento?
TNC bloqueia a ferramenta (estado L). Campo de introdução: 0 até
0,9999 mm
Campo de introdução mm: 0 a 3.2767
Campo de introdução polegadas: 0 a +0129

RBREAK Desvio admissível do raio R da ferramenta para reconhecimento Tolerância de rotura: Raio?
de rotura. Se o valor introduzido for excedido, o TNC bloqueia a
ferramenta (estado L). Campo de introdução: 0 até 0,9999 mm
Campo de introdução mm: 0 a 0.9999
Campo de introdução polegadas: 0 a +0.03936

HEIDENHAIN iTNC 530 189


5.2 Dados da ferramenta

Tabela de ferramentas: dados da ferramenta para o cálculo


automático da velocidade/do avanço
Abrev. Introduções Diálogo
TIPO Tipo de ferramenta: softkey ATRIBUIR TIPO (3ª barra de Tipo de ferramenta?
softkeys); o TNC ilumina uma janela onde se pode selecionar o
tipo de ferramenta. Apenas os tipos de ferramentas DRILL e MILL
contêm de momento funções

TMAT Material de corte da ferramenta: softkey ATRIBUIR MATERIAL Agente de corte da ferramenta?
DE CORTE (3.ª barra de softkeys); o TNC ilumina uma janela onde
se pode selecionar o material de corte
Campo de introdução: 16 caracteres no máximo

CDT Tabela de dados de corte: softkey SELECIONAR TDC (3.ª barra de Nome da tabela de dados de
softkeys); o TNC ilumina uma janela onde se pode selecionar a intersecção?
tabela de dados de corte
Campo de introdução: 16 caracteres no máximo

Tabela de ferramentas: dados da ferramenta para apalpadores


digitais (só se Bit1 estiver memorizado em MP7411 = 1; ver
também Manual do Utilizador, Ciclos do Apalpador)
Abrev. Introduções Diálogo
CAL-OF1 Ao calibrar, o TNC coloca nesta coluna o desvio central no eixo Desvio central do apalpador do
principal dum sensor quando estiver indicado um número de eixo principal?
ferramenta no menu de calibração
Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

CAL-OF2 Ao calibrar, o TNC coloca nesta coluna o desvio central no eixo Desvio central do apalpador do
secundário dum sensor quando estiver indicado um número de eixo secundário?
ferramenta no menu de calibração
Campo de introdução mm: -99999.9999 a +99999.9999
Campo de introdução polegadas: -3936.9999 a +3936.9999

CAL-ANG Na calibração, o TNC coloca o ângulo do mandril pelo qual foi Ângulo do mandril ao calibrar?
calibrado um apalpador, se no menu de calibração estiver indicado
um número de ferramenta
Campo de introdução: -360 a +360°

190 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Editar tabelas de ferramentas
A tabela de ferramentas válida para a execução do programa tem o
nome de ficheiro TOOL.T. TOOL.T tem que estar guardada no
diretório TNC:\ e só pode ser editada num modo de funcionamento da
máquina. Para as tabelas de ferramentas que se desejar arquivar ou
aplicar no teste do programa, introduzir um outro nome qualquer de
ficheiro com a extensão .T.
Abrir a tabela de ferramentas TOOL.T
 Selecionar um modo de funcionamento da máquina qualquer
 Selecionar a tabela de ferramentas: premir a softkey
TABELA DE FERR.TAS
 Colocar a softkey EDITAR em "ON"

Abrir outra tabela de ferramentas qualquer


 Selecionar modo de funcionamento Memorização/Edição do
Programa
 Chamar a Gestão de Ficheiros

 Visualizar a seleção dos tipos de ficheiros: premir a


softkey SELECIONAR TIPO
 Visualizar ficheiros do tipo .T: premir a softkey
VISUALIZAR.T
 Selecione um ficheiro ou introduza o nome de um
novo ficheiro. Confirme com a tecla ENT ou com a
softkey SELECIONAR

HEIDENHAIN iTNC 530 191


5.2 Dados da ferramenta

Funções de edição
Quando tiver aberto uma tabela de ferramentas para editar, pode
mover o cursor na tabela com as teclas de setas ou com as softkeys
para uma posição qualquer. Em qualquer posição é possível
sobrescrever os valores memorizados e introduzir novos valores. Para
mais funções de edição, consultar o quadro seguinte.
Quando o TNC não puder visualizar ao mesmo tempo todas as
posições na tabela de ferramentas, aparece na parte superior da
coluna o símbolo ">>" ou "<<".
Funções de edição para tabelas de
Softkey
ferramentas
Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Procurar nome da ferramenta na tabela

Apresentar informações sobre uma ferramenta


por coluna ou todas as informações sobre uma
ferramenta num lado do ecrã

Salto para o início da linha

Salto para o fim da linha

Copiar a área por detrás iluminada

Acrescentar a área copiada

Acrescentar a quantidade de linhas (ferramentas)


possíveis de se introduzir no fim da tabela

Acrescentar linha com número de ferramenta


indicado antes da linha atual. A função só é
ativada se se puderem colocar vários dados de
correção (parâmetro de máquina 7262 diferente
de 0). O TNC acrescenta depois do último índex
disponível uma cópia dos dados da ferramenta e
aumenta o índex em 1. Aplicação: p. ex., broca
escalonada com várias correções de
comprimento

192 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Funções de edição para tabelas de
Softkey
ferramentas
Apagar linha atual (ferramenta): o TNC apaga o
conteúdo da linha da tabela. Se a ferramenta a
apagar estiver registada na tabela de posições,
então o comportamento desta função depende
do parâmetro de máquina 7263 (ver "Lista dos
parâmetros de utilizador gerais" na página 721)

Visualizar/Não visualizar números de posição

Visualizar todas as ferramentas/só as


ferramentas que estão memorizadas na tabela
de posições

Procurar a tabela de ferramentas pelo nome de


ferramenta da ferramenta selecionada. O TNC
apresenta a lista com nomes idênticos numa
janela sobreposta quando encontra uma
ferramenta com o mesmo nome. Fazendo duplo
clique na janela sobre a ferramenta
correspondente ou selecionando-a com as teclas
de seta e confirmando com a tecla ENT, o TNC
coloca o cursor sobre a ferramenta selecionada

Copiar todos dos dados de ferramenta de uma


linha (também funciona com CTRL+C)

Inserir de novo os dados de ferramenta copiados


anteriormente (também funciona com CTRL+V)

Sair da tabela de ferramentas


 Chamar a Gestão de Ficheiros e selecionar um ficheiro de outro tipo,
p.ex. um programa de maquinagem

Indicações para as tabelas de ferramentas


Com o parâmetro da máquina 7266.x determinam-se as indicações
que podem ser registadas numa tabela de ferramentas, e a sequência
em que são executadas.

Pode-se escrever o conteúdo de um outro ficheiro por


cima de uma coluna ou de uma linha de uma tabela de
ferramentas. Condições:
 O ficheiro de destino tem que já existir
 O ficheiro que vai ser copiado só pode conter as colunas
(linhas) que se pretende substituir.
Colunas ou linhas individuais copiam-se com a softkey
SUBSTITUIR CAMPOS (ver "Copiar um só ficheiro" na
página 133).

HEIDENHAIN iTNC 530 193


5.2 Dados da ferramenta

Cinemática do suporte da ferramenta

Para poder calcular a cinemática do suporte da ferramenta,


o TNC deve ser adaptado pelo fabricante da sua máquina.
Este deve, em especial, disponibilizar as cinemáticas de
suportes ou os suportes de ferramenta parametrizáveis
correspondentes. Consulte o manual da máquina!

Na tabela de ferramentas TOOL.T, é possível, se necessário, atribuir


uma cinemática de suporte de ferramenta adicional a qualquer
ferramenta na coluna CINEMÁTICA. Esta cinemática do suporte pode,
muito simplesmente, simular o dispositivo tensor, para o ter em
consideração na supervisão dinâmica de colisão. Além disso, com esta
função é possível integrar cabeças angulares na cinemática da
máquina de forma muito fácil.

A HEIDENHAIN coloca à disposição cinemáticas de


suportes de ferramenta para apalpadores HEIDENHAIN. Se
necessário, entre em contacto com a HEIDENHAIN.

Atribuir cinemática de suporte


Para atribuir uma cinemática de suporte a uma ferramenta, proceda da
seguinte forma:
 Selecionar um modo de funcionamento da máquina qualquer
 Selecionar a tabela de ferramentas: premir a softkey
TABELA DE FERR.TAS
 Colocar a softkey EDITAR em "ON"

 Selecionar a última barra de softkeys

 Mostrar a lista das cinemáticas disponíveis: o TNC


apresenta todas as cinemáticas de suporte (ficheiros
.TAB) e todas as cinemáticas de suporte de
ferramenta que já tenham sido parametrizadas
(ficheiros .CFX). Além disso, na janela de seleção é
apresentada uma pré-visualização da cinemática de
suporte ativa nesse momento
 Selecionar a cinemática desejada com as teclas de
seta e confirmar com a softkey OK

Respeite igualmente as instruções para gestão de suportes


de ferramentas em conexão com a supervisão dinâmica de
colisão DCM: Ver "Gestão de suportes de ferramentas
(opção de software DCM)" na página 426.

194 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Escrever por cima dados da ferramenta
individuais, a partir de um PC externo
O software de transmissão de dados TNCremoNT da HEIDENHAIN
proporciona uma cómoda possibilidade de se escrever por cima os
dados da ferramenta que se quiser, de um PC externo (ver "Software
para transmissão de dados" na página 685). Este caso de aplicação
ocorre quando se queira obter e, a seguir, transmitir dados da
ferramenta num aparelho externo de ajuste prévio para o TNC.
Observe os seguintes procedimentos:
 Copiar a tabela de ferramentas TOOL.T no TNC, p.ex. segundo
TST.T
 Iniciar no PC o software de transmissão de dados TNCremoNT
 Estabelecer a conexão ao TNC
 Transmitir para o PC a tabela de ferramentas copiada TST.T
 Reduzir com um editor de texto qualquer o ficheiro TST.T, nas linhas
e colunas que devem ser modificadas (ver figura). Ter atenção a que
a linha de título não seja modificada e a que os dados estejam
sempre alinhados na coluna. O número de ferramenta (coluna T) não
pode ser progressivo
 Selecionar no TNCremoNT as opções de menu <Extras> e
<TNCcmd> : é iniciado TNCcmd
 Para transmitir o ficheiro TST.T para o TNC, introduzir o seguinte
comando e executar com Return (ver figura):
put tst.t tool.t /m

Na transmissão, só são escritos por cima os dados da


ferramenta que estão definidos no ficheiro parcial (p.ex.
TST.T). Todos os outros dados da ferramenta da tabela
TOOL.T permanecem inalterados.
A forma como poderá copiar tabelas de ferramentas
através da gestão de ficheiros do TNC está descrita na
gestão de ficheiros (ver "Copiar uma tabela" na página
135).

HEIDENHAIN iTNC 530 195


5.2 Dados da ferramenta

Tabela de posições para o alternador de


ferramentas

O fabricante da máquina adapta a abrangência de funções


à tabela de posições na sua máquina. Consulte o manual
da máquina!

Para a troca automática de ferramenta, é necessária a tabela de


posições TOOL_P.TCH. O TNC gere várias tabelas de posições com
um nome qualquer de ficheiro. A tabela de posições que se pretende
ativar para a execução do programa é selecionada num modo de
funcionamento de execução do programa através da gestão de
ficheiros (Estado M). Para se poder gerir vários magazines numa
tabela de posições, (indiciar número da posição), memorize os
parâmetros da máquina 7261.0 a 7261.3 diferentes de 0.
O TNC pode gerir até 9999 posições de carregador na tabela de
posições.

Editar a tabela de posições num modo de funcionamento de


execução do programa
 Selecionar a tabela de ferramentas: premir a softkey
TABELA DE FERR.TAS
 Selecionar a tabela de posições: selecionar a softkey
TABELA DE POSIÇÕES
 Colocar a softkey EDITAR na posição LIGADA pode,
eventualmente, não ser necessário ou possível na
sua máquina: consultar o Manual da Máquina

196 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Escolher a tabela de posições no modo de funcionamento
Memorização / Edição
 Chamar a Gestão de Ficheiros

 Visualizar a seleção dos tipos de ficheiros: premir a


softkey SELECIONAR TIPO
 Visualizar ficheiros do tipo .TCH: premir a softkey
FICHEIROS TCH (segunda barra de softkeys)
 Selecione um ficheiro ou introduza o nome de um
novo ficheiro. Confirme com a tecla ENT ou com a
softkey SELECIONAR

Abrev. Introduções Diálogo


P Número da posição da ferramenta no carregador de ferramentas -

T Número da ferramenta Número da ferramenta ?

ST A ferramenta é especial (ST: de Special Tool = em inglês, ferramenta Ferramenta especial?


especial); se a sua ferramenta especial bloqueia posições depois e antes da
sua posição, bloqueie a respetiva posição na coluna L (estado L)

F Trocar de volta a ferramenta sempre na mesma posição no carregador (F: de Posição fixa? Sim = ENT /
Fixed = em inglês, determinado) Não = NO ENT

L Bloquear a posição (L: de Locked = em inglês, bloqueado, ver também a Posição bloqueada Sim =
coluna ST) ENT / Não = NO ENT

FUNÇÕES Informação sobre esta posição da ferramenta que se pretende transmitir Estado do PLC?
para o PLC

TNAME Visualização do nome de ferramenta a partir de TOOL.T -

DOC Visualização do comentário sobre a ferramenta a partir de TOOL.T -

PTYP Tipo de ferramenta. A função é determinada pelo fabricante da máquina. Tipo ferramenta para
Consultar o manual da máquina tab. posições?

P1 ... P5 A função é determinada pelo fabricante da máquina. Consultar o manual da Valor?


máquina

RSV Reserva de posições para o carregador de superfícies Posição reserv.:


Sim=ENT/Não = NOENT

LOCKED_ABOVE Carregador de superfícies: bloquear posição por cima Bloquear posição em


cima?

LOCKED_BELOW Carregador de superfícies: bloquear posição em baixo Bloquear posição em


baixo?

LOCKED_LEFT Carregador de superfícies: bloquear posição à esquerda Bloquear posição à


esquerda?

LOCKED_RIGHT Carregador de superfícies: bloquear posição à direita Bloquear posição à


direita?

S1 ... S5 A função é determinada pelo fabricante da máquina. Consultar o manual da Valor?


máquina

HEIDENHAIN iTNC 530 197


5.2 Dados da ferramenta

Funções de edição para tabelas de posições Softkey


Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Repor no estado inicial a tabela de posições

Coluna anular coluna número de ferramenta T

Salto para o início da linha seguinte

Anular coluna na situação básica. Só é válido para


as colunas RSV, LOCKED_ABOVE, LOCKED_BELOW,
LOCKED_LEFT e LOCKED_RIGHT

Copiar todos dos dados de ferramenta de uma


linha (também funciona com CTRL+C)

Inserir de novo os dados de ferramenta copiados


anteriormente (também funciona com CTRL+V)

198 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Chamar dados da ferramenta
Programa uma chamada da ferramenta TOOL CALL no programa de
maquinagem com as seguintes indicações:
 Selecionar a chamada da ferramenta com a tecla TOOL CALL
 Número da ferramenta: introduzir o número ou nome
da ferramenta. A ferramenta foi definida
anteriormente num bloco TOOL DEF ou numa tabela de
ferramentas. Com a softkey NOME DA
FERRAMENTA, comutar para a introdução de nomes.
O TNC fixa o nome duma ferramenta
automaticamente entre aspas. Os nomes referem-se
a um registo na tabela de ferramentas TOOL.T ativa.
Com a softkey QS, também pode definir um
parâmetro de string que contenha o nome da
ferramenta a chamar. Para chamar uma ferramenta
com outros valores de correção, introduza o índice
definido na tabela de ferramentas a seguir a um ponto
decimal. Com a softkey SELECIONAR, é possível
realçar uma janela através da qual se pode escolher
diretamente uma ferramenta definida na tabela de
ferramentas TOOL.T sem introduzir o seu número ou
nome: Ver também "Editar dados de ferramenta na
janela de seleção" na página 200
 Eixo do mandril paralelo X/Y/Z: introduzir o eixo da
ferramenta
 Velocidade S do mandril: introduzir diretamente a
velocidade S do mandril, ou deixar o TNC calcular
quando estiver a trabalhar com tabelas de dados de
intersecção. Para isso, prima a softkey S
AUTOM.CALCUL.. O TNC limita a velocidade do
mandril ao valor máximo, que está determinado no
parâmetro da máquina 3515. Em alternativa, é
possível definir uma velocidade de corte Vc [m/min].
Para isso, prima a softkey VC
 Avanço F: introduzir diretamente o avanço, ou mandar
o TNC calculá-lo, se se estiver a trabalhar com tabelas
de dados de intersecção. Para isso, prima a softkey
CALCUL. F AUTOM.. O TNC limita o avanço ao
avanço máximo do "eixo mais lento" (determinado no
parâmetro da máquina 1010). F fica atuante até se
programar um novo avanço num bloco de
posicionamento ou num bloco TOOL CALL.
 Medida excedente de comprimento DL da ferramenta:
valor delta para o comprimento da ferramenta
 Medida excedente de raio DR da ferramenta: valor
delta para o raio da ferramenta
 Medida excedente de raio DR2 da ferramenta: valor
delta para o raio 2 da ferramenta

HEIDENHAIN iTNC 530 199


5.2 Dados da ferramenta

Editar dados de ferramenta na janela de seleção


Também é possível editar os dados de ferramenta exibidos na janela
sobreposta de seleção de ferramenta:
 Selecionar a linha e, em seguida, a coluna do valor a editar com as
teclas de seta: a moldura azul-clara assinala o campo editável
 Colocar a softkey EDIÇÃO em LIGADA, introduzir o valor desejado
e confirmar com a tecla ENT
 Se necessário, selecionar outras colunas e executar de novo os
procedimentos anteriormente descritos
 Aceitar a ferramenta selecionada no programa com a tecla ENT

Procurar na janela de seleção pelo nome de ferramenta


É possível procurar pelo nome de ferramenta na janela sobreposta de
seleção de ferramenta:
 Premir a softkey PROCURAR
 Introduzir o nome de ferramenta desejado e confirmar com a tecla
ENT: o TNC coloca o cursor na linha seguinte em que ocorra o nome
de ferramenta procurado

Exemplo: chamada da ferramenta


Chama-se a ferramenta número 5 no eixo Z da ferramenta com
velocidade do mandril 2500 rpm/min e um avanço de 350 mm/min. A
medida excedente para o comprimento da ferramenta e o raio 2 da
ferramenta é de 0,2 ou 0,05 mm, a submedida do raio da ferramenta
1 mm.

20 TOOL CALL 5.2 Z S2500 F350 DL+0,2 DR-1 DR2+0,05

O D antes do L e do R representa o valor delta.

Pré-seleção em tabelas de ferramentas


Se se utilizarem tabelas de ferramentas, faz-se então uma pré-seleção
com um bloco TOOL DEF para a ferramenta a utilizar a seguir. Para isso,
indique o número de ferramenta ou um parâmetro Q, ou o nome da
ferramenta entre aspas.

200 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Troca de ferramenta

A troca de ferramenta é uma função dependente da


máquina. Consulte o manual da máquina!

Posição de troca de ferramenta


A posição de troca de ferramenta tem que poder atingir-se sem risco
de colisão. Com as funções auxiliares M91 e M92 é possível aproximar
a uma posição de troca fixa da máquina. Se antes da primeira chamada
da ferramenta se programar TOOL CALL 0, o TNC desloca o dispositivo
tensor no eixo do mandril para uma posição independente do
comprimento da ferramenta.

Troca manual da ferramenta


Antes de uma troca manual da ferramenta, para-se o mandril e
desloca-se a ferramenta sobre a posição de troca:
 Executar um programa para chegar à posição de troca
 Interromper a execução do programa, ver "Interromper a
maquinagem", página 665
 Trocar a ferramenta
 Prosseguir com a execução do programa, ver "Continuar a execução
do programa após uma interrupção", página 668

Troca automática da ferramenta


Numa troca automática da ferramenta, não se interrompe a execução
do programa. Numa chamada da ferramenta com TOOL CALL, o TNC
troca a ferramenta do carregador de ferramentas.

HEIDENHAIN iTNC 530 201


5.2 Dados da ferramenta

Troca automática da ferramenta ao exceder-se o tempo de vida:


M101

M101 é uma função dependente da máquina. Consulte o


manual da máquina!
O TNC só pode executar uma troca de ferramenta
automática se a troca de ferramenta for executada através
de uma macro NC; consulte o manual da máquina!

Quando se atinge o tempo de vida duma ferramenta TIME2, o TNC


troca automaticamente a ferramenta gémea. Para isso, ative a função
auxiliar M101 no princípio do programa. O efeito de M101 pode ser
anulado através de M102, de uma nova seleção de programa ou de uma
nova seleção de outro bloco NC com GOTO. Ao alcançar o TIME1, o
TNC aplica apenas uma marca interna que pode ser avaliada através
do PLC (consultar o manual da máquina). A forma de atuação do
máximo tempo de vida excedido admissível OVRTIME é igualmente
definida pelo fabricante da máquina; consultar também aqui o manual
da máquina.
O número da ferramenta gémea a trocar deve ser inserido na coluna
RT da tabela de ferramentas. Se não for aí inserido um número de
ferramenta, o TNC troca a ferramenta por uma que tenha o mesmo
nome da que se encontra ativa no momento. O TNC inicia a procura
da ferramenta gémea sempre no início da tabela de ferramentas,
trocando sempre a primeira ferramenta que se encontra no início da
tabela.
A troca automática da ferramenta tem lugar
 a seguir ao bloco NC seguinte depois de passado o tempo de vida ou
 aprox. um minuto mais um bloco NC depois de decorrido o tempo
de vida (o cálculo é feito para 100% da posição do potenciómetro)

Se o tempo de vida se esgotar com M120 (Look Ahead)


ativo, o TNC comuta a ferramenta apenas depois do
bloco, tendo-se eliminado a correção do raio.
O TNC não efetua uma troca automática de ferramenta,
se estiver a executar um ciclo. Exceção: nos ciclos padrão
220 e 221 (círculo de furos e superfície de furos), o TNC
realiza, se necessário, uma troca automática de
ferramenta entre duas posições de maquinagem.
Por princípio, não é possível uma troca de ferramenta
automática com correção do raio da ferramenta ativa.

Atenção: perigo para a ferramenta e a peça de


trabalho!
Desligue a troca automática de ferramenta com M102, se
desejar trabalhar com ferramentas especiais (p.ex., uma
fresa de disco), dado que o TNC afasta sempre a
ferramenta da peça de trabalho, em primeiro lugar, na
direção do eixo da ferramenta.

202 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Condições para blocos NC standard com correção de raio RR, RL
O raio da ferramenta gémea tem que ser igual ao raio da ferramenta
original. Se os raios não forem iguais, o TNC emite um aviso e não
troca a ferramenta.
Nos programas NC sem correção de raio, o TNC não verifica o raio de
ferramenta da ferramenta gémea ao fazer a troca.

Condições para blocos NC com vetores normais à superfície e


correção 3D
Ver "Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)",
página 538. O raio da ferramenta gémea pode ser diferente do raio da
ferramenta original. Não é tido em conta em blocos de programa
transmitidos num sistema CAM. O valor delta (DR) introduz-se ou na
tabela de ferramentas ou no bloco TOOL CALL.
Se DR for maior que zero, o TNC emite um aviso e não troca a
ferramenta. A função M107 suprime este texto de aviso e a função M108
reativa-o.

HEIDENHAIN iTNC 530 203


5.2 Dados da ferramenta

Verificação da aplicação da ferramenta

A função de verificação da aplicação da ferramenta deve


ser fornecida pelo fabricante da máquina. Consulte o
manual da sua máquina.

Para poder realizar uma verificação da aplicação da ferramenta, devem


ser preenchidos os seguintes requisitos:
 O Bit2 do parâmetro 7246 da máquina deve ser memorizado para =1
 A determinação do tempo de maquinagem deve estar ativa no
modo de funcionamento Teste do programa
 O programa de diálogo em texto claro a verificar deve ser simulado
integralmente no modo de funcionamento Teste do programa

Se não existir nenhum ficheiro de aplicação de


ferramentas e a determinação do tempo de maquinagem
estiver desativada, o TNC cria um ficheiro de aplicação de
ferramentas com um tempo predefinido de 10 s para cada
aplicação de ferramenta.

Ajustes para a verificação de aplicação da ferramenta


Para poder influenciar o comportamento da verificação de aplicação da
ferramenta, está disponível um formulário, que pode ser aberto da
seguinte forma:
 Selecionar modo de funcionamento Execução do Programa Bloco a
Bloco ou Execução Contínua
 Premir a softkey Aplicação da Ferramenta: o TNC mostra uma barra
de softkeys com funções de verificação da aplicação
 Premir a softkey AJUSTES: o TNC apresenta o formulário com as
possibilidades de ajuste disponíveis
Os ajustes seguintes podem ser efetuados separadamente para a
Execução Contínua do Programa / Bloco a Bloco e o teste do
programa:
 Ajuste Não criar ficheiro de aplicação da ferramenta:
O TNC não cria nenhum ficheiro de aplicação da ferramenta
 Ajuste Criar ficheiro único de aplicação da ferramenta:
O TNC cria um ficheiro único de aplicação da ferramenta no arranque
NC seguinte ou ao iniciar-se a simulação. Em seguida, o TNC ativa
automaticamente o modo Não criar ficheiro de aplicação da
ferramenta, para evitar que, com outro arranque NC, o ficheiro seja
sobrescrito.
 Ajuste Criar novo ficheiro de aplicação da ferramenta em caso
de necessidade e de alterações (ajuste básico):
O TNC cria um ficheiro de aplicação da ferramenta em cada arranque
NC ou em cada arranque do teste de programa. Este ajuste garante
que, a seguir a modificações de programa, o TNC cria também o
ficheiro de aplicação de ferramenta

204 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Aplicar a verificação da aplicação da ferramenta
Através das softkeys APLICAÇÃO DA FERRAMENTA e
VERIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO DA FERRAMENTA pode verificar,
antes do arranque de um programa no modo de funcionamento
Executar, se as ferramentas utilizadas no programa selecionado ainda
dispõem de suficiente tempo de vida. O TNC compara os valores reais
de tempo de vida da tabela de ferramentas com os valores teóricos do
ficheiro de aplicação da ferramenta.
Depois de se ter pressionado a softkey VERIFICAÇÃO DE
APLICAÇÃO DA FERRAMENTA, o TNC mostra o resultado da
verificação da aplicação numa janela sobreposta. Fechar a janela
sobreposta com a tecla CE.
O TNC guarda os tempos de aplicação da ferramenta num ficheiro
separado com a extensão pgmname.H.T.DEP. (ver "Alterar ficheiros
dependentes da definição MOD" na página 696). Os dados de
operação da ferramenta gerados fornecem as seguintes informações:

Coluna Significado
TOKEN  TOOL: Tempo de aplicação da ferramenta por
TOOL CALL. Os registos estão ordenados por
ordem cronológica
 TTOTAL: Tempo de aplicação total de uma
ferramenta
 STOTAL: Chamada de um subprograma
(incluindo os ciclos); os registos estão
ordenados por ordem cronológica
 TIMETOTAL: o tempo total de maquinagem
do programa NC é introduzido na coluna
WTIME. Na coluna PATH, o TNC introduz o
nome do caminho do programa NC
correspondente. A coluna TIME contém a
soma de todas as entradas TIME (apenas
com mandril ligado e sem movimentos em
marcha rápida). O TNC define todas as
restantes colunas a 0
 TOOLFILE: na coluna PATH, o TNC introduz o
nome do caminho da tabela de ferramentas
com a qual se executou o teste do
programa. Dessa forma, o TNC pode
determinar na verificação real de aplicação
da ferramenta se executou o teste do
programa com TOOL.T

TNR Número da ferramenta (–1: ainda não foi


trocada nenhuma ferramenta)

IDX Índex de ferramenta

NAME Nome da ferramenta da tabela de ferramentas

TIME Tempo de aplicação da ferramenta em


segundos (tempo de avanço)

HEIDENHAIN iTNC 530 205


5.2 Dados da ferramenta

Coluna Significado
WTIME Tempo de aplicação da ferramenta em
segundos (tempo de aplicação total de troca
de ferramenta para troca de ferramenta)

RAD Raio da ferramenta R + Medida excedente do


raio DR da ferramenta da tabela de
ferramentas. A unidade é 0.1µm

BLOCO Número de bloco no qual o bloco TOOL CALL foi


programado

PATH  TOKEN = TOOL: Nome do caminho do


programa principal ou subprograma ativo
 TOKEN = STOTAL: Nome do caminho do
subprograma

T Número de ferramenta com índex de


ferramenta

OVRMAX Override de avanço máximo alcançado


durante a maquinagem. Durante o teste do
programa, o TNC regista aqui o valor 100 (%)

OVRMIN Override de avanço mínimo alcançado durante


a maquinagem. Durante o teste do programa,
o TNC regista aqui o valor -1

NAMEPROG  0: está programado o número da ferramenta


 1: está programado o nome da ferramenta

Na verificação da aplicação da ferramenta de um ficheiro de paletes


estão disponíveis duas possibilidades:
 A área iluminada encontra-se no ficheiro de paletes sob um registo
de paletes:
Para a verificação da aplicação da ferramenta o TNC executa a palete
completa.
 A área iluminada encontra-se no ficheiro de paletes sob um registo
de programa:
O TNC apenas executa a verificação da aplicação da ferramenta para
o programa selecionado

206 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Gestão de ferramentas (opção de software)

A gestão de ferramentas é uma função dependente da


máquina que também pode ser total ou parcialmente
desativada. A abrangência de funções exata é definida
pelo fabricante da sua máquina, consultar o Manual da
Máquina!

O fabricante da sua máquina pode disponibilizar as mais variadas


funções relativas à manipulação de ferramentas através da gestão de
ferramentas. Exemplos:
 Representação compreensível e adaptável, se assim o desejar, dos
dados de ferramenta em formulários
 Designação arbitrária dos vários dados de ferramenta na nova
visualização de tabelas
 Apresentação mista de dados da tabela de ferramentas e da tabela
de posições
 Possibilidade de rapidamente ordenar todos os dados de ferramenta
com um clique do rato
 Utilização de auxiliares gráficos, p.ex., diferenciações a cores do
estado da ferramenta ou do carregador
 Disponibilização da lista de equipamento de todas as ferramentas
específica ao programa
 Disponibilização da sequência de aplicação de todas as ferramentas
específica ao programa
 Copiar e inserir todos os dados de ferramenta pertencentes a uma
ferramenta
 Representação gráfica do tipo de ferramenta na visualização de
tabelas e na vista de detalhe para uma melhor perceção dos tipos de
ferramenta disponíveis

Abrir a gestão de ferramentas

A chamada da gestão de ferramentas pode diferir do


procedimento descrito seguidamente, consulte o manual
da máquina!

 Selecionar a tabela de ferramentas: premir a softkey


TABELA DE FERR.TAS
 Continuar a comutar a barra de softkeys

 Selecionar a softkey GESTÃO DE FERRAMENTAS: o


TNC muda para a nova visualização de tabelas (ver a
figura à direita)

HEIDENHAIN iTNC 530 207


5.2 Dados da ferramenta

Na nova visualização, o TNC apresenta todas as informações de


ferramentas nos quatro separadores de ficheiros seguintes:
 Ferramentas:
Informações específicas da ferramenta
 Posições:
Informações específicas da posição
 Lista de equipamento:
Lista de todas as ferramentas do programa NC selecionado no
modo de funcionamento Execução do programa (apenas se já tiver
criado um ficheiro de aplicação de ferramentas, ver "Verificação da
aplicação da ferramenta", página 204). O TNC indica as ferramentas
em falta na coluna INFO FERR. da lista de equipamento com o
diálogo não definida marcado a vermelho
 Sequência de aplicações T:
Lista da sequência de todas as ferramentas trocadas no programa
selecionado no modo de funcionamento Execução do programa
(apenas se já tiver criado um ficheiro de aplicação de ferramentas,
ver "Verificação da aplicação da ferramenta", página 204). O TNC
indica as ferramentas em falta na coluna INFO FERR. da lista de
sequência de aplicações com o diálogo não definida marcado a
vermelho

Só é possível editar os dados de ferramenta na vista de


formulário, que se pode ativar acionando a softkey
FORMULÁRIO DE FERRAMENTA ou a tecla ENT para
cada ferramenta realçada na altura.

208 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Utilização da gestão de ferramentas
A gestão de ferramentas tanto se pode utilizar com o rato, como com
as teclas e softkeys:
Funções de edição da gestão de ferramentas Softkey
Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Abrir a vista de formulário da ferramenta ou


posição do carregador realçada na tabela. Função
alternativa: premir a tecla ENT

Avançar nos separadores: Ferramentas,


Posições, Lista de equipamento, Sequência de
aplicações T

Retroceder nos separadores: Ferramentas,


Posições, Lista de equipamento, Sequência de
aplicações T

Função de pesquisa: com a função de pesquisa,


tem a possibilidade de selecionar a coluna a
pesquisar numa lista e, em seguida, o termo de
pesquisa, ou através da introdução do termo de
pesquisa

Importar dados de ferramenta: importação de


dados de ferramenta em formato CSV (ver
"Importar dados da ferramenta" na página 212)

Exportar dados de ferramenta: exportação de


dados de ferramenta em formato CSV (ver
"Exportar dados de ferramenta" na página 214)

Apagar dados de ferramenta marcados: Ver


"Apagar dados de ferramenta marcados", página
215

Atualizar a vista, para executar uma


reinicialização caso existam dados
inconsistentes

Mostrar Coluna de Ferramentas Programadas (se


o separador Posições estiver ativo)

HEIDENHAIN iTNC 530 209


5.2 Dados da ferramenta

Funções de edição da gestão de ferramentas Softkey


Definir ajustes:
 ORDENAR COLUNA ativo:
O conteúdo da coluna é ordenado clicando no
conteúdo da coluna
 DESLOCAR COLUNA ativo:
É possível deslocar a coluna com Drag+Drop

Repor os ajustes efetuados manualmente


(coluna deslocada) no estado original

É possível executar adicionalmente as seguintes funções utilizando o


rato:
 Função de ordenação
Ao clicar numa coluna do cabeçalho da tabela, o TNC ordena os
dados em sequência ascendente ou descendente (em função do
ajuste ativo)
 Deslocar colunas
Clicando numa coluna do cabeçalho da tabela e deslocando-a, em
seguida, com o botão do rato pressionado, é possível ordenar as
colunas pela sequência que se desejar. O TNC não memoriza
temporariamente a sequência de colunas, ao abandonar-se a gestão
de ferramentas (em função do ajuste ativo)
 Mostrar informações adicionais na vista de formulário
O TNC mostra sugestões, quando a softkey EDITAR
DESLIGADO/LIGADO se encontra na posição LIGADO e se deixa o
cursor do rato parado por um segundo, ao passá-lo sobre um campo
de introdução ativo

210 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Com a visualização de formulário ativa, fica-se com as seguintes
funções à disposição:

Funções de edição da vista de formulário Softkey


Selecionar os dados de ferramenta da
ferramenta anterior

Selecionar os dados de ferramenta da


ferramenta seguinte

Selecionar o índice de ferramenta anterior (ativo


somente se a indexação estiver ativa)

Selecionar o índice de ferramenta seguinte (ativo


somente se a indexação estiver ativa)

Rejeitar alterações que tenham sido efetuadas


desde a chamada do formulário (função Undo)

Acrescentar nova ferramenta (2.ª barra de


softkeys)

Apagar ferramenta (2.ª barra de softkeys)

Acrescentar índice de ferramentas (2.ª barra de


softkeys)

Apagar índice de ferramentas (2.ª barra de


softkeys)

Copiar os dados de ferramenta da ferramenta


selecionada (barra de softkeys 2)

Inserir os dados de ferramenta copiados na


ferramenta selecionada (barra de softkeys 2)

Marcar/desmarcar caixas de seleção (p. ex., em


linhas TL)

Abrir listas de seleção em caixas combinadas (p.


ex., em linhas AFC)

HEIDENHAIN iTNC 530 211


5.2 Dados da ferramenta

Importar dados da ferramenta


Com esta função, podem importar-se facilmente dados de ferramenta
que, p. ex., tenham sido medidos externamente num aparelho de
ajuste prévio. O ficheiro a importar deve corresponder ao formato
(comma separated value). O formato de ficheiro CSV descreve a
estrutura de um ficheiro de texto para a substituição de dados
estruturados de forma simples. Por conseguinte, o ficheiro de
importação deve ter a seguinte estrutura:
 Linha 1:
Na primeira linha devem ser definidos os nomes das colunas
respetivas em que os dados definidos nas linhas seguintes deverão
constar. Os nomes das colunas devem ser separados por uma
vírgula.
 Linhas seguintes:
Todas as linhas seguintes contêm os dados que se desejam
importar para a tabela de ferramentas. A sequência dos dados deve
corresponder à sequência dos nomes das colunas referidos na linha
1. Os dados devem ser separados por uma vírgula e os números
decimais definem-se com um ponto decimal.
Proceda da seguinte forma ao importar:
 Copiar a tabela de ferramentas a importar para o diretório
TNC:\systems\tooltab do disco rígido do TNC
 Iniciar a gestão avançada de ferramentas
 Selecionar a softkey IMPORT FERRAMENTA na gestão de
ferramentas: o TNC abre uma janela sobreposta com os ficheiros
CSV que estão guardados no diretório TNC:\systems\tooltab
 Selecionar o ficheiro a importar com as teclas de seta ou com o rato,
confirmar com a tecla ENT: o TNC mostra o conteúdo do ficheiro
CSV numa janela sobreposta
 Iniciar o processo de importação com as softkeys OK e EXECUTAR.
 Contém o ficheiro de dados de ferramentas a importar; para os
números de ferramenta que não estejam disponíveis na tabela de
ferramentas interna, então o TNC realça a softkey PREENCHER
TABELA. Ativando a softkey, o TNC insere blocos de dados vazios
até que os números de ferramenta mais altos sejam legíveis.

212 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
 O ficheiro CSV a importar deve estar guardado no
diretório TNC:\system\tooltab.
 Se importar dados de ferramenta para ferramentas cujo
número está registado na tabela de posições, o TNC
emite uma mensagem de erro. Nessa altura, pode optar
por saltar este bloco de dados ou inserir uma nova
ferramenta. O TNC insere uma nova ferramenta na
primeira linha vazia da tabela de ferramentas.
 Prestar atenção a que as denominações das colunas
sejam indicadas corretamente (ver "Tabela de
ferramentas: dados standard da ferramenta" na página
184).
 Pode importar os dados de ferramenta que quiser, não
sendo necessário que o respetivo bloco de dados
contenha todas as colunas (ou dados) da tabela de
ferramentas.
 A sequência dos nomes das colunas pode ser qualquer
uma, devendo os dados estar definidos na sequência
correspondente.

Exemplo de ficheiro de importação:

T,L,R,DL,DR Linha 1 com nomes de coluna


4,125.995,7.995,0,0 Linha 2 com dados de ferramenta
9,25.06,12.01,0,0 Linha 3 com dados de ferramenta
28,196.981,35,0,0 Linha 4 com dados de ferramenta

HEIDENHAIN iTNC 530 213


5.2 Dados da ferramenta

Exportar dados de ferramenta


Com esta função, podem exportar-se facilmente dados de ferramenta,
para, p. ex., serem lidos na base de dados de ferramenta do sistema
CAM. O TNC guarda o ficheiro exportado em formato CSV (comma
separated value). O formato de ficheiro CSV descreve a estrutura de
um ficheiro de texto para a substituição de dados estruturados de
forma simples. O ficheiro de exportação tem a seguinte estrutura:
 Linha 1:
Na primeira linha, o TNC memoriza os nomes de coluna de todos os
respetivos dados de ferramenta. Os nomes das colunas são
separados por uma vírgula.
 Linhas seguintes:
Todas as linhas seguintes contêm os dados das ferramentas que
foram exportados. A sequência dos dados corresponde à sequência
dos nomes das colunas referidos na linha 1. Os dados são
separados por uma vírgula e o TNC indica os números decimais com
um ponto decimal.
Proceda da seguinte forma ao exportar:
 Marcar os dados de ferramenta que se pretendem exportar com as
teclas de seta ou com o rato na gestão de ferramentas
 Selecionando a softkey EXPORT FERRAMENTA, o TNC abre uma
janela sobreposta: indicar o nome do ficheiro CSV, confirmar com a
tecla ENT
 Iniciar o processo de exportação com as softkeys OK e EXECUTAR:
o TNC indica o estado do processo de exportação numa janela
sobreposta
 Terminar o processo de exportação com a tecla ou softkey END

Por princípio, o TNC guarda o ficheiro CSV exportado no


diretório TNC:\system\tooltab.

214 Programação: ferramentas


5.2 Dados da ferramenta
Apagar dados de ferramenta marcados
Com esta função, podem apagar-se facilmente dados de ferramenta,
quando deixarem de ser necessários.
Proceda da seguinte forma ao apagar:
 Marcar os dados de ferramenta que se pretendem apagar com as
teclas de seta ou com o rato na gestão de ferramentas
 Selecionando a softkey APAGAR FERRAMENTAS MARCADAS, o
TNC abre uma janela sobreposta que apresenta os dados de
ferramenta a apagar
 Iniciar o processo de apagamento com a softkey START: o TNC
indica o estado do processo de apagamento numa janela sobreposta
 Terminar o processo de apagamento com a tecla ou softkey END

 O TNC apaga todos os dados de todas as ferramentas


selecionadas. Assegure-se de que já não necessita dos
dados de ferramenta, visto que função Undo não está
disponível.
 Não é possível apagar dados de ferramenta de
ferramentas que ainda estão memorizadas na tabela de
posições. Em primeiro lugar, descarregar a ferramenta
do carregador.

HEIDENHAIN iTNC 530 215


5.3 Corre ção da ferramenta

5.3 Correção da ferramenta


Introdução
O TNC corrige a trajetória da ferramenta segundo o valor de correção
para o comprimento da ferramenta no eixo do mandril e segundo o raio
da ferramenta no plano de maquinagem.
Se criar o programa de maquinagem diretamente no TNC, a correção
do raio da ferramenta atua apenas no plano de maquinagem. O TNC
considera então até cinco eixos, incluindo os eixos rotativos.

Quando se elaboram blocos de programa num sistema


CAM com vetores normais à superfície, o TNC pode
realizar uma correção tridimensional da ferramenta, ver
"Correção tridimensional da ferramenta (opção de
software 2)", página 538.

Correção do comprimento da ferramenta


A correção do comprimento da ferramenta atua quando se chama uma
ferramenta e se faz a deslocação no eixo do mandril. Elimina-se logo
que se chama uma ferramenta com o comprimento L=0.

Atenção, perigo de colisão!


Quando se elimina uma correção de comprimento de
valor positivo com TOOL CALL 0, a distância entre a
ferramenta e a peça de trabalho diminui.
Depois de uma chamada de ferramenta TOOL CALL, a
trajetória programada da ferramenta modifica-se no eixo
do mandril segundo a diferença de comprimentos entra a
ferramenta anterior e a nova.

Na correção do comprimento, têm-se em conta os valores delta do


bloco TOOL CALL e também da tabela de ferramentas.
Valor de correção = L + DLTOOL CALL + DLTAB com

L: Comprimento da ferramenta L do bloco TOOL DEF


ou da tabela de ferramentas
DL TOOL CALL: Medida excedente DL para o comprimento do
bloco TOOL CALL 0 (não considerada pela
visualização de posições)
DL TAB: Medida excedente DL para comprimento, tirada
da tabela de ferramentas

216 Programação: ferramentas


5.3 Corre ção da ferramenta
Correção do raio da ferramenta
O bloco do programa para um movimento da ferramenta contém
 RL ou RR para uma correção de raio RL
 R+ ou R- para uma correção de raio num movimento de deslocação R0
paralelo ao eixo
 R0quando não se pretende realizar nenhuma correção de raio
A correção de raio atua assim que se chama uma ferramenta e se faz
a deslocação com um bloco linear no plano de maquinagem com RL ou R
RR.

O TNC anula a correção do raio se:


R
 programar um bloco linear com R0. Se o bloco linear
contiver unicamente uma coordenada na direção do
eixo da ferramenta, então o TNC elimina efetivamente
a correção de raio, mas não retira a correção no plano
de maquinagem.
 se sair do contorno com a função DEP
 se programar uma PGM CALL
 se selecionar um novo programa com PGM MGT

Na correção do raio, o TNC tem em conta os valores delta do bloco


TOOL CALL e também da tabela de ferramentas:
Valor de correção = R + DRTOOL CALL + DRTAB com
R: Raio da ferramenta R do bloco TOOL DEF ou da
tabela de ferramentas
DR TOOL CALL: Medida excedente DR para o raio do bloco TOOL
CALL (não considerada pela visualização de
posição)
DR TAB: Medida excedente DR para o raio da tabela de
ferramentas

Movimentos de trajetória sem correção do raio: R0


A ferramenta desloca-se no plano de maquinagem com o seu ponto
central na trajetória programada, ou nas coordenadas programadas.
Aplicação: furar, posicionamento prévio.
Z
Y

X
Y

HEIDENHAIN iTNC 530 217


5.3 Corre ção da ferramenta

Movimentos de trajetória com correção de raio: RR e RL

RR A ferramenta desloca-se para a direita do contorno


RL A ferramenta desloca-se para a esquerda do contorno
Y
O ponto central da ferramenta tem assim a distância entre o raio da
ferramenta e o contorno programado. „À direita“ e „à esquerda“
designam a posição da ferramenta na direção de deslocação ao longo
do contorno da peça de trabalho. Ver figuras.

Entre dois blocos de programa com diferente correção de


raio RR e RL deve haver pelo menos um bloco de RL
deslocação no plano de maquinagem sem correção do
raio (isto é, com R0).
O TNC ativa uma correção de raio no final do bloco em que
se programou a correção pela primeira vez.
X
Também se pode ativar a correção do raio para eixos
auxiliares do plano de maquinagem. Programe os eixos
auxiliares também no bloco seguinte, senão o TNC
executa a correção do raio outra vez no eixo principal.
No primeiro bloco com correção de raio RR/RL e na
eliminação com R0, o TNC posiciona a ferramenta sempre Y
na perpendicular no ponto inicial ou final programado.
Posicione a ferramenta depois do primeiro ponto do
contorno ou antes do último ponto do contorno, para que
este não fique danificado.

RR

218 Programação: ferramentas


5.3 Corre ção da ferramenta
Introdução da correção do raio

Introduza a correção do raio num bloco L. Introduzir as coordenadas do


ponto de destino e confirmar com a tecla ENT

CORREÇ. RAIO: RL/RR/SEM CORREÇ.?

Deslocação da ferramenta pela esquerda do contorno


programado: premir a softkey RL ou

Deslocação da ferramenta pela direita do contorno


programado: premir a softkey RR ou

deslocação da ferramenta sem correção de raio, ou


eliminar a correção: premir a tecla ENT

Terminar o bloco: premir a tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 219


5.3 Corre ção da ferramenta

Correção de raio: maquinar esquinas


 Esquinas exteriores:
Se se tiver programado uma correção do raio, o TNC desloca a
ferramenta nas esquinas exteriores ou segundo um círculo de
transição, ou segundo um Spline (seleção com MP7680). Se
necessário, o TNC reduz o avanço nas esquinas exteriores, por
exemplo, quando se efetuam grandes mudanças de direção.
 Esquinas interiores:
Nas esquinas interiores, o TNC calcula o ponto de intersecção das
RL
trajetórias em que se desloca corrigido o ponto central da
ferramenta. A partir deste ponto, a ferramenta desloca-se ao longo
do elemento seguinte do contorno. Desta forma, a peça de trabalho
não fica danificada nos cantos interiores. Assim, não se pode
selecionar um raio da ferramenta com um tamanho qualquer para
um determinado contorno.

Atenção: perigo para a peça de trabalho!


Não situe o ponto inicial ou final numa maquinagem
interior sobre um ponto de esquina do contorno, senão
esse contorno danifica-se.

Maquinar contornos sem correção de raio


A trajetória da ferramenta e o avanço em esquinas da peça de trabalho
podem ser influenciados sem correção de raio com a função auxiliar
M90, ver "Polir esquinas: M90", página 385.
RL RL

220 Programação: ferramentas


Programação:
programar contornos
6.1 Movimentos da ferramenta

6.1 Movimentos da ferramenta


Funções de trajetória
O contorno de uma peça de trabalho é composto, habitualmente, por
vários elementos de contorno como retas e arcos de círculo. Com as L
funções de trajetória, poderá programar os movimentos da ferramenta L CC
para retas e arcos de círculo.
L
Programação livre de contornos FK C
Quando não existir um plano cotado, e as indicações das dimensões
no programa NC estiverem incompletas, programe o contorno da peça
de trabalho com a livre programação de contornos. O TNC calcula as
indicações que faltam.
A programação FK também permite programar movimentos da
ferramenta para retas e arcos de círculo.

Funções auxiliares M
Com as funções auxiliares do TNC, comandam-se
 a execução do programa, p.ex. uma interrupção da execução
 as funções da máquina, como p.ex. ligar e desligar a rotação do Y
mandril e o agente refrigerante
 o comportamento da ferramenta na trajetória 80
CC
60
Subprogramas e repetições parciais de um

0
R4
programa 40

Introduza só uma vez como subprogramas ou repetições parciais de


um programa os passos de maquinagem que se repetem. Se se quiser
executar uma parte do programa só consoante certas condições,
devem determinar-se também esses passos de maquinagem num X
subprograma. Para além disso, um programa de maquinagem pode 10 115
chamar um outro programa e executá-lo.
A programação com subprogramas e repetições parciais de um
programa está descrita no capítulo 8.

Programação com parâmetros Q


No programa de maquinagem substituem-se os valores numéricos por
parâmetros Q. A um parâmetro Q atribui-se um valor numérico em
outra posição. Com parâmetros Q podem-se programar funções
matemáticas que comandem a execução do programa ou descrevam
um contorno.
Para além disso, com a ajuda da programação de parâmetros Q
também é possível efetuar medições com um apalpador durante a
execução do programa.
A programação com parâmetros Q está descrita no capítulo 9.

222 Programação: programar contornos


6.2 Noções básicas sobre as funções de trajetória
6.2 Noções básicas sobre as
funções de trajetória
Programar o movimento da ferramenta para
uma maquinagem
Z
Quando criar um programa de maquinagem, programe
sucessivamente as funções de trajetória para cada um dos elementos
do contorno da peça de trabalho. Para isso, é habitual introduzir as
coordenadas para os pontos finais dos elementos do contorno Y
indicadas no desenho. Com a indicação das coordenadas, os dados da
ferramenta e a correção do raio, o TNC calcula o percurso real da X
ferramenta.
O TNC desloca simultaneamente todos os eixos da máquina que se
programaram no bloco do programa de uma função de trajetória.
100
Movimentos paralelos aos eixos da máquina
O bloco do programa contém a indicação das coordenadas: o TNC
desloca a ferramenta paralela aos eixos da máquina programados.
Consoante o tipo de máquina, na execução desloca-se a ferramenta
ou a mesa da máquina com a peça de trabalho fixada. A programação
dos movimentos de trajetória faz-se como se fosse a ferramenta a
deslocar-se. Z
Exemplo:

50 L X+100 Y
X
50 Número de bloco 50
L Função de trajetória „Reta“
X+100 Coordenadas do ponto final
A ferramenta mantém as coordenadas Y e Z e desloca-se para a 70
posição X=100. Ver figura.

Movimentos em planos principais


O bloco do programa contém duas indicações de coordenadas: o TNC
desloca a ferramenta no plano programado.
Exemplo:
Z
L X+70 Y+50

A ferramenta mantém a coordenada Z e desloca-se no plano XY para Y


a posição X=70, Y=50. Ver figura
X
Movimento tridimensional
O bloco do programa contém três indicações de coordenadas: o TNC
desloca a ferramenta no espaço para a posição programada.
Exemplo: 80
-10
L X+80 Y+0 Z-10

HEIDENHAIN iTNC 530 223


6.2 Noções básicas sobre as funções de trajetória

Introdução de mais de três coordenadas


O TNC pode comandar até 5 eixos ao mesmo tempo (opção de
software). Numa maquinagem com 5 eixos, movem-se por exemplo 3
eixos lineares e 2 eixos rotativos simultaneamente.
O programa de maquinagem para este tipo de maquinagem gera-se
habitualmente num sistema CAM, e não pode ser criado na máquina.
Exemplo:

L X+20 Y+10 Z+2 A+15 C+6 R0 F100 M3

Círculos e arcos de círculo


Nos movimentos circulares, o TNC desloca simultaneamente dois
eixos da máquina: a ferramenta desloca-se em relação à peça de
trabalho segundo uma trajetória circular. Para movimentos circulares,
é possível introduzir um ponto central do círculo CC.
Com as funções de trajetória para arcos de círculo programe círculos
nos planos principais: há que definir o plano principal na chamada da
ferramenta TOOL CALL ao determinar-se o eixo do mandril:
Eixo do mandril Plano principal
Y Y
Z XY, também
UV, XV, UY

Y ZX, também
WU, ZU, WX CC
YCC

X YZ, também
VW, YW, VZ

X X
Os círculos que não são paralelos ao plano principal são XCC
programados com a função "Inclinação do plano de
maquinagem" (ver Manual do Utilizador Ciclos, Ciclo 19,
PLANO DE MAQUINAGEM) ou com parâmetros Q (ver
"Princípio e resumo de funções", página 316).

224 Programação: programar contornos


6.2 Noções básicas sobre as funções de trajetória
Sentido de rotação DR em movimentos circulares
Para os movimentos circulares não tangentes a outros elementos do
contorno, introduza o sentido de rotação da seguinte forma:
Z
Rotação no sentido horário: DR-
DR+
Rotação no sentido anti-horário: DR+
Y DR– CC
Correção do raio
CC
A correção do raio deve estar no bloco com que se faz a aproximação X
ao primeiro elemento de contorno. A correção do raio não pode ser
ativada num bloco para uma trajetória circular. Programe esta correção
antes, num bloco linear (ver "Movimentos de trajetória - coordenadas
cartesianas", página 235) ou num bloco de aproximação (bloco APPR,
ver "Aproximação e saída do contorno", página 227).

Posicionamento prévio
Posicione previamente a ferramenta no princípio do programa de
maquinagem, de forma a não se danificar nada na ferramenta nem na
peça de trabalho.

HEIDENHAIN iTNC 530 225


6.2 Noções básicas sobre as funções de trajetória

Elaboração de blocos de programa com as teclas de movimentos


de trajetória
O diálogo em texto claro abre-se com as teclas cinzentas de funções
de trajetória. O TNC vai perguntando sucessivamente todos os dados
necessários e insere este bloco no programa de maquinagem.
Exemplo – programação de uma reta.

Abrir o diálogo de programação, p.ex., reta

COORDENADAS?

Introduzir as coordenadas do ponto final da reta, por


exemplo -20 em X

COORDENADAS?

Introduzir as coordenadas do ponto final da reta, por


exemplo 30 em Y, e confirmar com a tecla ENT

CORREÇ. RAIO: RL/RR/SEM CORREÇ.?

Selecionar correção de raio: por exemplo, se se


premir a softkey R0, a ferramenta desloca-se sem
correção

AVANÇO F=? / F MAX = ENT

Introduzir o avanço e confirmar com a tecla ENT: p.


100 ex., 100 mm/min. Na programação com POLEG: a
introdução de 100 corresponde ao avanço de 10
polegadas/min

Deslocar-se em marcha rápida: premir a softkey


FMAX, ou

Deslocar com avanço definido no bloco TOOL CALL:


premir a softkey FAUTO

FUNÇÃO AUXILIAR M?

3 Introduzir a função auxiliar, p.ex. M3, e finalizar o


diálogo com a tecla ENT

Linha no programa de maquinagem

L X-20 Y+30 R0 FMAX M3

226 Programação: programar contornos


6.3 Aproximação e saída do contorno
6.3 Aproximação e saída do
contorno
Resumo: tipos de trajetória para a aproximação
e saída do contorno
As funções APPR (em inglês, approach = aproximação e DEP (em
inglês, departure = saída) ativam-se com a tecla APPR/DEP. Depois,
com as softkeys podem-se selecionar os seguintes tipos de trajetória:

Função Aproximação Saída


Reta tangente

Reta perpendicular ao ponto do


contorno

Trajetória circular tangente

Trajetória circular tangente ao


contorno, aproximação e saída dum
ponto auxiliar fora do contorno
segundo um segmento de reta
tangente

Aproximação e saída a uma trajetória helicoidal


Na aproximação e saída a uma hélice, a ferramenta desloca-se
segunda um prolongamento da hélice, unindo-se assim com uma
trajetória circular tangente ao contorno. Utilize para isso a função
APPR CT ou DEP CT.

HEIDENHAIN iTNC 530 227


6.3 Aproximação e saída do contorno

Posições importantes na aproximação e saída


 Ponto inicial PS
Esta posição é programada imediatamente antes do bloco APPR. Ps
encontra-se fora do contorno e atinge-se sem correção do raio (R0).
 Ponto auxiliar PH
A aproximação e afastamento passam, em alguns tipos de trajetória, RL
por um ponto auxiliar PH, que o TNC calcula a partir do bloco APPR
e DEP. O TNC desloca-se da posição atual para o ponto auxiliar PH
no último avanço programado. Se se tiver programado no último RL
bloco de posicionamento antes da função de aproximação FMAX
(posicionar com marcha rápida), então o TNC também se aproxima
PN R0
do ponto auxiliar PH em marcha rápida.
PA RL PE RL
 Primeiro ponto de contorno PA e último ponto de contorno PE
O primeiro ponto de contorno PA é programado no bloco APPR. O
último ponto de contorno PE é programado com um tipo de trajetória PH RL
qualquer. Se o bloco APPR contiver também a coordenada Z, o TNC
desloca primeiro a ferramenta para o ponto PH no plano de PS R0
maquinagem e aí para a profundidade indicada no eixo da
ferramenta.
 Ponto final PN
A posição PN encontra-se fora do contorno e calcula-se a partir das
indicações introduzidas no bloco DEP. Se o bloco DEP contiver
também a coordenada Z, o TNC desloca primeiro a ferramenta no
plano de maquinagem para o ponto PH e aí para a altura indicada no
eixo da ferramenta.

Abreviatura Significado
APPR em inglês, APPRoach = Aproximação

DEP Em inglês, DEParture = saída

L em inglês, Line = reta

C Em inglês, Circle = Círculo

T Tangente (passagem contínua, plana,

N Normal (perpendicular)

No posicionamento da posição real em relação ao ponto


auxiliar PH, o TNC não verifica se o contorno programado
é danificado. Faça a verificação com o Gráfico de Teste!
Nas funções APPR LT, APPR LN e APPR CT, o TNC
desloca-se da posição real para o ponto auxiliar PH com o
último avanço/marcha rápida programado/a. Na função
APPR LCT, o TNC aproxima-se do ponto auxiliar PH com o
avanço programado no bloco APPR. Se ainda não tiver
sido programada nenhum avanço antes do bloco de
aproximação, o TNC emite uma mensagem de erro.

228 Programação: programar contornos


6.3 Aproximação e saída do contorno
Coordenadas polares
Também é possível programar, por meio de coordenadas polares, os
pontos de contorno para as seguintes funções de aproximação/saída:
 APPR LT torna-se APPR PLT
 APPR LN torna-se APPR PLN
 APPR CT torna-se APPR PCT
 APPR LCT torna-se APPR PLCT
 DEP LCT torna-se DEP PLCT
Para isso, prima a tecla laranja P, depois de ter escolhido com softkey
uma função de aproximação ou de saída.

Correção do raio
A correção do raio é programada juntamente com o primeiro ponto do
contorno PA no bloco APPR. Os blocos DEP eliminam
automaticamente a correção de raio!
Aproximação sem correção do raio: quando no bloco APPR se
programar R0, o TNC desloca a ferramenta como se fosse uma
ferramenta com R = 0 mm e correção de raio RR! Desta forma está
determinada a direção nas funções APPR/DEP LN e APPR/DEP CT, na
qual o TNC desloca a ferramenta até e a partir do contorno. Além
disso, deverá programar ambas as coordenadas do plano de
maquinagem no primeiro bloco de deslocação após APPR

HEIDENHAIN iTNC 530 229


6.3 Aproximação e saída do contorno

Aproximação segundo uma reta tangente:


APPR LT Y
35
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta desde o ponto inicial
PS para um ponto auxiliar PH. A partir daí, a ferramenta desloca-se para

RR
o primeiro ponto do contorno PA sobre uma reta tangente. O ponto PA

15
auxiliar PH tem a distância LEN para o primeiro ponto de contorno PA. 20 RR
 Uma função de trajetória qualquer: aproximar ao ponto inicial PS
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey APPR LT: 10
PH PS
 Coordenadas do primeiro ponto do contorno PA
RR R0
 LEN: distância do ponto auxiliar PH ao primeiro ponto
do contorno PA
X
 Correção do raio RR/RL para a maquinagem 20 35 40

Exemplo de blocos NC
7 L X+40 Y+10 R0 FMAX M3 Fazer a aproximação a PS sem correção do raio
8 APPR LT X+20 Y+20 Z-10 LEN15 RR F100 PA com correção de raio RR, distância de PH a PA:
LEN=15
9 L X+35 Y+35 Ponto final do primeiro elemento do contorno
10 L ... Elemento de contorno seguinte

Aproximação segundo uma reta perpendicular


ao primeiro ponto do contorno: APPR LN Y
35
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta desde o ponto inicial
PS para um ponto auxiliar PH. A partir daí, a ferramenta desloca-se para
RR
o primeiro ponto do contorno PA sobre uma reta tangente. O ponto PA
auxiliar PH tem a distância LEN + raio da ferramenta ao primeiro ponto 20 RR
do contorno PA. 15
 Uma função de trajetória qualquer: aproximar ao ponto inicial PS
10
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey APPR LN: PH PS
 Coordenadas do primeiro ponto do contorno PA RR R0
 Comprimento: distância do ponto auxiliar PH.
Introduzir LEN sempre positivo! X
10 20 40
 Correção do raio RR/RL para a maquinagem

Exemplo de blocos NC
7 L X+40 Y+10 R0 FMAX M3 Fazer a aproximação a PS sem correção do raio
8 APPR LN X+10 Y+20 Z-10 LEN15 RR F100 PA com correção de raio RR
9 L X+20 Y+35 Ponto final do primeiro elemento do contorno
10 L ... Elemento de contorno seguinte

230 Programação: programar contornos


6.3 Aproximação e saída do contorno
Aproximação segundo uma trajetória circular
tangente: APPR CT Y
35
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta desde o ponto inicial
PS para um ponto auxiliar PH. Daí desloca-se segundo uma trajetória

RR
circular tangente ao primeiro elemento do contorno e ao primeiro PA
ponto do contorno PA. 20 RR
CCA=
A trajetória circular de PH para PA está determinada pelo raio R e o 180°
ângulo do ponto central CCA. O sentido de rotação da trajetória circular 0
10 R1
está indicado pelo percurso do primeiro elemento do contorno. PS
 Uma função de trajetória qualquer: aproximar ao ponto inicial PS R0
PH
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey APPR CT:
 Coordenadas do primeiro ponto do contorno PA X
10 20 40
 Raio R da trajetória circular
 Aproximação pelo lado da peça de trabalho definido
pela correção do raio: introduzir R positivo
 Aproximação a partir dum lado da peça de trabalho:
Introduzir R negativo
 Ângulo do ponto central CCA da trajetória circular
 Introduzir CCA só positivo
 Máximo valor de introdução 360°
 Correção do raio RR/RL para a maquinagem

Exemplo de blocos NC
7 L X+40 Y+10 R0 FMAX M3 Fazer a aproximação a PS sem correção do raio
8 APPR CT X+10 Y+20 Z-10 CCA180 R+10 RR F100 PA com correção de raio RR, Raio R=10
9 L X+20 Y+35 Ponto final do primeiro elemento do contorno
10 L ... Elemento de contorno seguinte

HEIDENHAIN iTNC 530 231


6.3 Aproximação e saída do contorno

Aproximação segundo uma trajetória circular


tangente ao contorno e segmento de reta: Y
35
APPR LCT
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta desde o ponto inicial

RR
PS para um ponto auxiliar PH. Daí desloca-se segundo uma trajetória PA
circular para o primeiro elemento do contorno PA. O avanço 20 RR
programado no bloco APPR é válido para todo o trajeto percorrido pelo
TNC no bloco de aproximação (trajeto PS – PA).
0
10 R1
Quando tiver programado as três coordenadas X, Y e Z do eixo PS
principal no bloco de aproximação, então o TNC vai simultaneamente
R0
da posição definida antes do bloco APPR em todos os três eixos para PH
o ponto auxiliar PH e, em seguida, de PH para PA apenas no plano de RR
maquinagem. X
10 20 40
A trajetória circular é tangente, tanto à reta PS – PH como também ao
primeiro elemento de contorno. Assim, a trajetória determina-se
claramente através do raio R.
 Uma função de trajetória qualquer: aproximar ao ponto inicial PS
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey APPR LCT:
 Coordenadas do primeiro ponto do contorno PA

 Raio R da trajetória circular. Indicar R positivo


 Correção do raio RR/RL para a maquinagem

Exemplo de blocos NC
7 L X+40 Y+10 R0 FMAX M3 Fazer a aproximação a PS sem correção do raio
8 APPR LCT X+10 Y+20 Z-10 R10 RR F100 PA com correção de raio RR, Raio R=10
9 L X+20 Y+35 Ponto final do primeiro elemento do contorno
10 L ... Elemento de contorno seguinte

232 Programação: programar contornos


6.3 Aproximação e saída do contorno
Saída segundo uma reta tangente: DEP LT
Y
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta do último ponto do
contorno PE para um ponto final PN. A reta encontra-se no RR
prolongamento do último elemento do contorno PN situa-se na
distância LEN de PE.
 Programar o último elemento de contorno com ponto final PE e 20 PE
correção de raio
RR
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey DEP LT:

12.5
 LEN: introduzir a distância do ponto final PN do último
elemento de contorno PE PN
R0

X
Exemplo de blocos NC
23 L Y+20 RR F100 Último elemento de contorno: PE com correção do
raio
24 DEP LT LEN12.5 F100 Sair com LEN=12,5 mm
25 L Z+100 FMAX M2 Retirar Z, retrocesso, fim do programa

Saída segundo uma reta perpendicular ao último


do contorno: DEP LN Y
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta do último ponto do RR
contorno PE para um ponto final PN. A reta sai na perpendicular, do PN
último ponto do contorno PE. PN situa-se a partir de PE na distância
LEN + raio da ferramenta. R0
20 PE
 Programar o último elemento de contorno com ponto final PE e
RR
correção de raio 20
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey DEP LN:
 LEN: introduzir distância do ponto final PN
Importante: introduzir LEN positivo!

X
Exemplo de blocos NC
23 L Y+20 RR F100 Último elemento de contorno: PE com correção do
raio
24 DEP LN LEN+20 F100 Saída perpendicular ao contorno com LEN = 20 mm
25 L Z+100 FMAX M2 Retirar Z, retrocesso, fim do programa

HEIDENHAIN iTNC 530 233


6.3 Aproximação e saída do contorno

Saída segundo uma trajetória circular tangente:


DEP CT Y
O TNC desloca a ferramenta segundo uma trajetória circular do último RR
ponto do contorno PE para um ponto final PN. A trajetória circular une- PN
se tangencialmente ao último elemento do contorno.
R0
 Programar o último elemento de contorno com ponto final PE e 20
PE
correção de raio 180°

R8
RR
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey DEP CT:
 Ângulo do ponto central CCA da trajetória circular
 Raio R da trajetória circular
 A ferramenta deve sair da peça de trabalho pelo X
lado que está determinado através da correção do
raio: Introduzir R positivo
 A ferramenta deve sair da peça de trabalho pelo
lado oposto determinado através da correção do
raio: introduzir R negativo

Exemplo de blocos NC
23 L Y+20 RR F100 Último elemento de contorno: PE com correção do
raio
24 DEP CT CCA 180 R+8 F100 Ângulo do ponto central=180°,
Raio de trajetória circular=8 mm
25 L Z+100 FMAX M2 Retirar Z, retrocesso, fim do programa

Afastamento numa trajetória circular com união


tangencial ao contorno e ao segmento de reta: Y
DEP LCT RR

O TNC desloca a ferramenta segundo uma trajetória circular, desde o


último ponto do contorno PE para um ponto auxiliar PH. Daí desloca-se
20
segundo uma reta para o ponto final P N. O último elemento de PE
R8

contorno e a reta de PH – PN têm transições tangentes com a trajetória RR


circular. Assim, a trajetória circular determina-se claramente através 12
do raio R. PH
PN
 Programar o último elemento de contorno com ponto final PE e R0
R0
correção de raio
 Abrir o diálogo com a tecla APPR/DEP e a softkey DEP LCT: X
10
 Introduzir as coordenadas do ponto final PN
 Raio R da trajetória circular. Introduzir R positivo

Exemplo de blocos NC
23 L Y+20 RR F100 Último elemento de contorno: PE com correção do
raio
24 DEP LCT X+10 Y+12 R+8 F100 Coordenadas PN, raio da trajetória circular=8 mm
25 L Z+100 FMAX M2 Retirar Z, retrocesso, fim do programa

234 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
6.4 Movimentos de trajetória -
coordenadas cartesianas
Resumo das funções de trajetória
Tecla de funções de
Função Movimento da ferramenta Introduções necessárias Página
trajetória
Reta L Reta Coordenadas do ponto final Página 236
em inglês: Line da reta

Chanfro: CHF Chanfro entre duas retas Comprimento de chanfro Página 237
em inglês: CHamFer

Ponto central do círculo Nenh. Coordenadas do ponto Página 239


CC; central do círculo ou do polo
em inglês: Circle Center

Arco de círculo C Trajetória circular em redor Coordenadas do ponto final Página 240
em inglês: Circle do ponto central do círculo do círculo e sentido de
CC para o ponto final do arco rotação
de círculo

Arco de círculo CR Trajetória circular com raio Coordenadas do ponto final Página 241
em inglês: Circle by determinado do círculo, raio do círculo e
Radius sentido de rotação

Arco de círculo CT Trajetória circular tangente Coordenadas do ponto final Página 243
em inglês: Circle ao elemento de contorno do círculo
Tangential anterior e posterior

Arredondamento de Trajetória circular tangente Raio R de uma esquina Página 238


esquinas RND ao elemento de contorno
em inglês: RouNDing of anterior e posterior
Corner

Livre programação de Reta ou trajetória circular ver "Movimentos de Página 259


contornos FK com uma tangente qualquer trajetórias – Livre
ao elemento de contorno programação de contornos
anterior FK", página 256

HEIDENHAIN iTNC 530 235


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

Reta L
O TNC desloca a ferramenta segundo uma reta desde a sua posição
atual até ao ponto final da reta. O ponto inicial é o ponto final do bloco Y
anterior.
40
 Coordenadas do ponto final das retas, caso necessário

15
 Correção de raio RL/RR/R0
 Avanço F

10
 Função auxiliar M

Exemplo de blocos NC
7 L X+10 Y+40 RL F200 M3
8 L IX+20 IY-15 20 X
10
9 L X+60 IY-10
60

Aceitar a posição real


Também é possível gerar um bloco linear (L com a tecla "ACEITAR
POSIÇÃO REAL":
 Desloque a ferramenta no modo de funcionamento Manual para a
posição que se quer aceitar
 Mudar a visualização do ecrã para Memorização/Edição do Programa
 Selecionar o bloco do programa depois do qual se quer acrescentar
o bloco L
 Premir a tecla "ACEITAR POSIÇÃO REAL": o TNC gera
um bloco L com as coordenadas da posição real

A quantidade de eixos que o TNC memoriza no bloco L


determina-se através da função MOD (ver "Seleção do
eixo para gerar bloco L", página 704).

236 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Acrescentar chanfro entre duas retas
Podem-se recortar com um chanfro as esquinas do contorno geradas
por uma intersecção de duas retas.
 Nos blocos lineares antes e depois do bloco CHF programam-se as
Y 12
duas coordenadas do plano em que se executa o chanfro
 A correção de raio antes e depois do bloco CHF tem que ser igual
 O chanfro deve poder executar-se com a ferramenta atual

12
5
30
 Secção do Chanfro: comprimento do chanfro, se
necessário:
 Avanço F (atua somente no bloco CHF)

Exemplo de blocos NC
7 L X+0 Y+30 RL F300 M3 5 X
40
8 L X+40 IY+5
9 CHF 12 F250
10 L IX+5 Y+0

Não começar um contorno com um bloco CHF.


Um chanfro só é executado no plano de maquinagem.
Não se faz a aproximação ao ponto de esquina cortado
pelo chanfro.
Um avanço programado no bloco CHF só atua nesse
bloco CHF. A seguir, volta a ser válido o avanço
programado antes do bloco CHF.

HEIDENHAIN iTNC 530 237


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

Arredondamento de esquinas RND


A função RND arredonda esquinas do contorno.
A ferramenta desloca-se segundo uma trajetória circular, que se une Y
tangencialmente tanto à trajetória anterior do contorno como à
posterior.
O círculo de arredondamento tem que poder executar-se com a 40
ferramenta chamada.
 Raio de arredondamento: raio do arco de círculo, se R5 25
necessário:
 Avanço F (atua somente no bloco RND)
5
Exemplo de blocos NC
5 L X+10 Y+40 RL F300 M3 X
10 40
6 L X+40 Y+25
7 RND R5 F100
8 L X+10 Y+5

Os elementos de contorno anterior e posterior devem


conter as duas coordenadas do plano onde se executa o
arredondamento de esquinas. Se se elaborar o contorno
sem correção do raio da ferramenta, então devem-se
programar ambas as coordenadas do plano de
maquinagem.
Não se faz a aproximação ao ponto da esquina.
Um avanço programado no bloco RND só atua nesse bloco
RND. Depois, volta a ser válido o avanço programado antes
do bloco RND.
Também se pode utilizar um bloco RND para a
aproximação suave ao contorno.

238 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Ponto central do círculo CC
O ponto central do círculo determina-se para trajetórias circulares que
se programem com a tecla C (trajetória circular C). Para isso,
 introduza as coordenadas cartesianas do ponto central do círculo no
Z
plano de maquinagem ou Y
 aceite a última posição programada ou
 aceite as coordenadas com a tecla "ACEITAR POSIÇÕES REAIS" CC

 Introduzir as coordenadas para o ponto central de


círculo ou YCC X
Para aceitar a última posição programada: não
introduzir nenhumas coordenadas

Exemplo de blocos NC
X CC
5 CC X+25 Y+25

ou

10 L X+25 Y+25
11 CC

As linhas 10 e 11 do programa não se referem à figura.


Validade
O ponto central do círculo permanece determinado até se programar
um novo ponto central do círculo. Também se pode determinar um
ponto central do círculo para os eixos auxiliares U, V e W.
Introduzir o ponto central do círculo de forma incremental
Uma coordenada introduzida em incremental para o ponto central do
círculo refere-se sempre à ultima posição programada da ferramenta.

Com CC, define-se uma posição como centro do círculo:


a ferramenta não se desloca para essa posição.
O ponto central do círculo é, ao mesmo tempo, o polo das
coordenadas.

HEIDENHAIN iTNC 530 239


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

Trajetória circular C em redor do ponto central


do círculo CC
Determine o ponto central de círculo CC antes de programar a trajetória
circular. A última posição da ferramenta programada antes da trajetória
circular é o ponto inicial da trajetória circular. Y
 Deslocar a ferramenta sobre o ponto inicial da trajetória circular
 Introduzir as coordenadas do ponto central do círculo

 Coordenadas do ponto final do arco de círculo, se


necessário:
E S
 Sentido de rotação DR CC

 Avanço F
 Função auxiliar M
X
Normalmente, o TNC descreve movimentos circulares no
plano de maquinagem ativo. Se programar círculos, que
não se encontram no plano de maquinagem ativo, p. ex.,
C Z... X... DR+ no eixo da ferramenta Z e,
simultaneamente, rodar esse movimento, então o TNC
descreve um círculo espacial, isto é, um círculo em 3
eixos.

Exemplo de blocos NC Y
5 CC X+25 Y+25
6 L X+45 Y+25 RR F200 M3
DR+
7 C X+45 Y+25 DR+
CC
25
Círculo completo
Programe para o ponto final as mesmas coordenadas que para o ponto
inicial. DR–

O ponto inicial e o ponto final devem estar na mesma


X
trajetória circular. 25 45
Tolerância de introdução: até 0,016 mm (seleção em
MP7431).
Círculo mais pequeno que o TNC pode deslocar:
0,016 mm.

240 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Trajetória circular´CR com raio determinado
A ferramenta desloca-se segundo uma trajetória circular com raio R.
 Coordenadas do ponto final do arco de círculo Y
 Raio R
Atenção: o sinal determina o tamanho do arco de
círculo!
 Sentido de rotação DR R
Atenção: o sinal determina se a curvatura é côncava E1=S
ou convexa! S1=E
CC
 Função auxiliar M
 Avanço F
Círculo completo
X
Para um círculo completo, programe dois blocos circulares
sucessivos:
O ponto final da primeira metade do círculo é o ponto inicial do
segundo. O ponto final da segunda metade do círculo é o ponto inicial
do primeiro.

HEIDENHAIN iTNC 530 241


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

Ângulo central CCA e raio R do arco de círculo


O ponto inicial e o ponto final do contorno podem unir-se entre si por
meio de quatro arcos de círculo diferentes com o mesmo raio: Y
Arco de círculo mais pequeno: CCA<180°
O raio tem sinal positivo R>0
1 DR–
Arco de círculo maior: CCA>180°
O raio tem sinal negativo R<0
40 DR+
Com o sentido de rotação, determina-se se o arco de círculo está ZW
curvado para fora (convexo) ou para dentro (côncavo): R R

Convexo: sentido de rotação DR– (com correção de raio RL) 2

Côncavo: sentido de rotação DR+ (com correção de raio RL)


Exemplo de blocos NC
X
40 70
10 L X+40 Y+40 RL F200 M3
11 CR X+70 Y+40 R+20 DR- (ARCO 1)
3
ou Y

11 CR X+70 Y+40 R+20 DR+ (ARCO 2) DR–


ZW

ou
R R
11 CR X+70 Y+40 R-20 DR- (ARCO 3) 40

ou
4
11 CR X+70 Y+40 R-20 DR+ (ARCO 4) DR+

X
A distância do ponto inicial ao ponto final do diâmetro do 40 70
círculo não pode ser maior do que o diâmetro do círculo.
O raio máximo que se pode introduzir diretamente é de
99,9999 m, através da programação de parâmetros Q é de
210 m.
Podem utilizar-se eixos angulares A, B e C.

242 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Trajetória circular CT tangente
A ferramenta desloca-se segundo um arco de círculo tangente ao
elemento de contorno anteriormente programado. Y
A transição é "tangente" quando no ponto de intersecção dos
elementos de contorno não se produz nenhum ponto de inflexão ou
de esquina, tendo os elementos de contorno uma transição contínua
entre eles.
O elemento de contorno ao qual se une tangencialmente o arco de 30
círculo é programado diretamente antes do bloco CT. Para isso, são 25
precisos pelo menos dois blocos de posicionamento 20
 Coordenadas do ponto final do arco de círculo, se
necessário:
 Avanço F
X
 Função auxiliar M 25 45

Exemplo de blocos NC
7 L X+0 Y+25 RL F300 M3
8 L X+25 Y+30
9 CT X+45 Y+20
10 L Y+0

O bloco CT e o elemento de contorno anteriormente


programado devem conter as duas coordenadas do plano
onde é executado o arco de círculo!

HEIDENHAIN iTNC 530 243


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

Exemplo: Movimento linear e chanfro em cartesianas

Y 10

3
95
2

10
20
1 4
5

20 X
5 9

0 BEGIN PGM LINEAR MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco para a simulação gráfica da maquinagem
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta com eixo do mandril e velocidade do
mandril
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta no eixo do mandril em marcha rápida FMAX
5 L X-10 Y-10 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 L Z-5 R0 F1000 M3 Alcançar a profundidade de maquinagem com avanço F = 1000
mm/min
7 APPR LT X+5 Y+5 LEN10 RL F300 Aproximação ao contorno no ponto 1 sobre uma reta com ligação
tangencial
8 L Y+95 Chegada ao ponto 2
9 L X+95 Ponto 3: primeira reta da esquina 3
10 CHF 10 Programar o chanfro de comprimento 10 mm
11 L Y+5 Ponto 4: segunda reta da esquina 3, 1.ª reta para a esquina 4
12 CHF 20 Programar o chanfro de comprimento 20 mm
13 L X+5 Aproximar ao último ponto 1 do contorno, segunda reta da esquina 4
14 DEP LT LEN10 F1000 Sair do contorno segundo uma reta tangente
15 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
16 END PGM LINEAR MM

244 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Exemplo: movimento circular em cartesianas

95
2 4 5

R3
85
R10 3

0
6
40

1 7
5

X
5 30 40 70 95

0 BEGIN PGM CIRCULAR MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco para a simulação gráfica da maquinagem
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta com eixo do mandril e velocidade do
mandril
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta no eixo do mandril em marcha rápida FMAX
5 L X-10 Y-10 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 L Z-5 R0 F1000 M3 Alcançar a profundidade de maquinagem com avanço F = 1000
mm/min
7 APPR LCT X+5 Y+5 R5 RL F300 Aproximação ao contorno no ponto 1 sobre uma trajetória circular
com ligação tangencial
8 L X+5 Y+85 Ponto 2: primeira reta da esquina 2
9 RND R10 F150 Acrescentar raio R = 10 mm, avanço: 150 mm/min
10 L X+30 Y+85 Chegada ao ponto 3: ponto inicial do círculo com CR
11 CR X+70 Y+95 R+30 DR- Chegada ao ponto 4: ponto final do círculo com CR, raio 30 mm
12 L X+95 Chegada ao ponto 5
13 L X+95 Y+40 Chegada ao ponto 6
14 CT X+40 Y+5 Aproximação ao ponto 7: ponto final do círculo, arco de círculo com
tangente ao Ponto 6, o TNC calcula o raio por si próprio

HEIDENHAIN iTNC 530 245


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas

15 L X+5 Chegada ao último ponto do contorno 1


16 DEP LCT X-20 Y-20 R5 F1000 Saída do contorno segundo uma trajetória circular tangente
17 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
18 END PGM CIRCULAR MM

246 Programação: programar contornos


6.4 Movimentos de trajetória - coordenadas cartesianas
Exemplo: círculo completo em cartesianas

CC
50

X
50

0 BEGIN PGM C-CC MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S3150 Chamada da ferramenta
4 CC X+50 Y+50 Definição do ponto central do círculo
5 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
6 L X-40 Y+50 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
7 L Z-5 R0 F1000 M3 Deslocação à profundidade de maquinagem
8 APPR LCT X+0 Y+50 R5 RL F300 Aproximação ao ponto inicial do círculo sobre uma trajetória circular
com ligação tangencial
9 C X+0 DR- Chegada ao ponto final do círculo (=ponto inicial do círculo)
10 DEP LCT X-40 Y+50 R5 F1000 Saída do contorno segundo uma trajetória circular tangente
11 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
12 END PGM C-CC MM

HEIDENHAIN iTNC 530 247


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares

6.5 Tipos de trajetória –


coordenadas polares
Resumo
Com as coordenadas polares, determina-se uma posição por meio de
um ângulo PA e uma distância PR a um polo CC anteriormente definido.
As coordenadas polares são introduzidas, de preferência, para
 Posições sobre arcos de círculo
 Desenhos da peça de trabalho com indicações angulares, p.ex.
círculos de furos

Resumo dos tipos de trajetória com coordenadas polares


Tecla de funções de
Função Movimento da ferramenta Introduções necessárias Página
trajetória
Reta LP + Reta Raio polar e ângulo polar do Página 249
ponto final da reta

Arco de círculo CP + Trajetória circular em redor do Ângulo polar do ponto final do Página 250
ponto central do círculo/polo círculo, sentido de rotação
para o ponto final do arco de
círculo

Arco de círculo CTP + Trajetória circular tangente ao Raio polar e ângulo polar do Página 251
elemento de contorno anterior ponto final do círculo

Hélice (Helix) + Sobreposição de uma Raio polar, ângulo polar do Página 252
trajetória circular com uma ponto final do círculo e
reta coordenada do ponto final no
eixo da ferramenta

248 Programação: programar contornos


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares
Origem de coordenadas polares: Polo CC
É possível determinar o polo CC em qualquer posição do programa de
maquinagem, antes de indicar as posições com coordenadas polares.
Ao determinar o polo, proceda da mesma forma que para a Y
programação do ponto central do círculo.
 Coordenadas: Para introduzir coordenadas cartesianas
para o polo ou aceitar a posição programada em
último lugar: Não introduzir quaisquer coordenadas.
Determinar o polo antes de programar as CC
coordenadas polares. Programar o polo só em YCC
coordenadas cartesianas. O polo permanece ativado
até se determinar um novo polo.

Exemplo de blocos NC
12 CC X+45 Y+25 X
XCC

Reta LP
A ferramenta desloca-se segundo uma reta desde a sua posição atual
para o seu ponto final. O ponto inicial é o ponto final do bloco anterior.
Y
 Raio em coordenadas polares PR: introduzir a
distância do ponto final da reta ao polo CC
 Ângulo em coordenadas polares PA: posição angular

30
do ponto final da reta entre -360° e +360° 60°
60°
O sinal de PA determina-se através do eixo de referência angular:
25
 Ângulo do eixo de referência angular relativo a PR contrário ao CC
sentido horário: PA>0
 Ângulo do eixo de referência angular relativo a PR no sentido horário:
PA<0
X
Exemplo de blocos NC 45
12 CC X+45 Y+25
13 LP PR+30 PA+0 RR F300 M3
14 LP PA+60
15 LP IPA+60
16 LP PA+180

HEIDENHAIN iTNC 530 249


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares

Trajetória circular CP em redor do polo CC


O raio em coordenadas polares PR é simultaneamente o raio do arco
de círculo. PR determina-se através da distância do ponto inicial ao polo
CC. A última posição da ferramenta programada antes da trajetória Y
circular é o ponto inicial da trajetória circular.
 Ângulo em coordenadas polares PA: posição angular
do ponto final da trajetória circular entre -99999,9999°
e +99999,9999° 0
R2
 Sentido de rotação DR 25
CC
Exemplo de blocos NC
18 CC X+25 Y+25
19 LP PR+20 PA+0 RR F250 M3
X
20 CP PA+180 DR+ 25

Quando as coordenadas são incrementais, introduz-se o


mesmo sinal para DR e PA.

250 Programação: programar contornos


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares
Trajetória circular CTP tangente
A ferramenta desloca-se segundo uma trajetória circular, que se une
tangencialmente a um elemento de contorno anterior. Y
 Raio em Coordenadas Polares PR: distância do ponto
final da trajetória circular ao polo CC
 Ângulo em coordenadas polares PA: posição angular 120°
do ponto final da trajetória circular

5
0
R3

R2
Exemplo de blocos NC 30°
35
12 CC X+40 Y+35 CC

13 L X+0 Y+35 RL F250 M3


14 LP PR+25 PA+120
15 CTP PR+30 PA+30
X
16 L Y+0 40

O polo não é o ponto central do círculo do contorno!

HEIDENHAIN iTNC 530 251


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares

Hélice (Helix)
Uma hélice produz-se pela sobreposição de um movimento circular e
um movimento linear perpendiculares. A trajetória circular é
programada num plano principal.
Z
Os movimentos de trajetória para a hélice só podem programar-se em
coordenadas polares. Y CC
Aplicação
 Roscar no interior e no exterior com grandes diâmetros X
 Ranhuras de lubrificação

Cálculo da hélice
Para a programação, é necessária a indicação incremental do ângulo
total que a ferramenta percorre sobre a hélice e da altura total da
hélice.
Para o cálculo da maquinagem na direção de fresagem de baixo para
cima, tem-se:
Nº de passos n Passos de rosca + sobrepassagem no
Princípio e fim da rosca
Altura total h Passo P x Nº de passos n
Ângulo total Nº de passos x 360° + ângulo para
incremental IPA Início da rosca + ângulo para a
sobrepassagem
Coordenada inicial Z Passo P x (passos de rosca + sobrepassagem
no início da rosca)

Forma da hélice
O quadro mostra a relação entre a direção da maquinagem, o sentido
de rotação e a correção de raio para determinadas formas de trajetória.
Direção da Sentido de Correção do
Rosca interior
maquinagem rotação raio
para a direita Z+ DR+ RL
para a esquerda Z+ DR– RR

para a direita Z– DR– RR


para a esquerda Z– DR+ RL

Roscagem exte-
rior
para a direita Z+ DR+ RR
para a esquerda Z+ DR– RL

para a direita Z– DR– RL


para a esquerda Z– DR+ RR

252 Programação: programar contornos


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares
Programar uma hélice

Introduza o sentido de rotação e o ângulo total IPA em


incremental com o mesmo sinal, senão a ferramenta pode
deslocar-se numa trajetória errada. Z
Para o ângulo total IPA, pode introduzir-se um valor de Y
-99 999,9999° a +99 999,9999°. CC
R3

5
270°
 Ângulo em Coordenadas Polares: introduzir o ângulo
25 X
total incremental segundo o qual a ferramenta se
desloca sobre a hélice. Depois de introduzir o
ângulo, selecione o eixo da ferramenta com a 40
tecla de seleção de eixos.
 Introduzir a coordenada para a altura da hélice em
incremental
 Sentido de rotação DR
Rotação em sentido horário: DR–
Hélice no sentido anti-horário: DR+
 Introduzir a correção de raio conforme a tabela
Exemplo de blocos NC: rosca M6 x 1 mm com 4 passos

12 CC X+40 Y+25
13 L Z+0 F100 M3
14 LP PR+3 PA+270 RL F50
15 CP IPA-1440 IZ+5 DR-

HEIDENHAIN iTNC 530 253


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares

Exemplo: movimento linear em polares

Y
100
3
2
60°

5
R4
CC
50 1 4

6 5
5

X
5 50 100

0 BEGIN PGM LINEARPO MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta
4 CC X+50 Y+50 Definição do ponto de referência para as coordenadas polares
5 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
6 LP PR+60 PA+180 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
7 L Z-5 R0 F1000 M3 Deslocação à profundidade de maquinagem
8 APPR PLCT PR+45 PA+180 R5 RL F250 Aproximação ao contorno no ponto 1 sobre círculo com ligação
tangencial
9 LP PA+120 Chegada ao ponto 2
10 LP PA+60 Chegada ao ponto 3
11 LP PA+0 Chegada ao ponto 4
12 LP PA-60 Chegada ao ponto 5
13 LP PA-120 Chegada ao ponto 6
14 LP PA+180 Chegada ao ponto 1
15 DEP PLCT PR+60 PA+180 R5 F1000 Sair do contorno segundo um círculo tangente
16 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
17 END PGM LINEARPO MM

254 Programação: programar contornos


6.5 Tipos de trajetória – coordenadas polares
Exemplo: hélice

Y
100

M64 x 1,5
CC
50

X
50 100

0 BEGIN PGM HELIX MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S1400 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 L X+50 Y+50 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 CC Aceitar a última posição programada como polo
7 L Z-12,75 R0 F1000 M3 Deslocação à profundidade de maquinagem
8 APPR PCT PR+32 PA-182 CCA180 R+2 RL F100 Chegar ao contorno segundo um círculo tangente
9 CP IPA+3240 IZ+13.5 DR+ F200 Deslocação helicoidal
10 DEP CT CCA180 R+2 Sair do contorno segundo um círculo tangente
11 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
12 END PGM HELIX MM

HEIDENHAIN iTNC 530 255


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

6.6 Movimentos de trajetórias –


Livre programação de
contornos FK
Princípios básicos
Os desenhos de peças de trabalho não cotados contêm muitas vezes
¬36
indicações de coordenadas que não se podem introduzir com as teclas
cinzentas de diálogo. Assim, 88.15°

 pode haver coordenadas conhecidas no elemento de contorno ou na


sua proximidade,

28
Y

.5
R2
 as indicações de coordenadas podem referir-se a um outro
elemento de contorno ou

18
 podem conhecer-se as indicações da direção e do percurso do X
contorno.
Este tipo de indicações é programado diretamente com a livre

R4
programação de contornos FK. O TNC calcula o contorno com as 45°
coordenadas conhecidas e auxilia o diálogo de programação com o

¬
gráfico FK interativo. A figura em cima, à direita, mostra uma cotação

21
que é introduzida, da maneira mais fácil, com a programação FK. 20 10 5 0

256 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Para a programação FK, tenha em conta as seguintes
condições
Os elementos de contorno só podem programar-se com a
Livre Programação de Contornos no plano de
maquinagem. O plano de maquinagem determina-se no
primeiro bloco BLK FORM do programa de maquinagem.
Introduza para cada elemento de contorno todos os dados
disponíveis. Programe também em cada bloco as
indicações que não se modificam: os dados que não se
programam não são válidos!
São permitidos parâmetros Q em todos os elementos FK,
exceto em elementos com referências relativas (p. ex., RX
ou RAN), isto é, elementos que se referem a outros blocos
NC.
Se se misturar no programa uma programação
convencional e a Livre Programação de Contornos, cada
secção FK tem que estar determinada com clareza.
O TNC precisa de um ponto fixo a partir do qual se
realizem os cálculos. Programe diretamente, antes da
secção FK, uma posição com as teclas cinzentas de
diálogo que contenha as duas coordenadas do plano de
maquinagem. Nesse bloco, não programe nenhuns
parâmetros Q.
Quando na primeira secção FK há um bloco FCT- ou FLT, há
que programar antes como mínimo dois blocos NC,
usando as teclas de diálogo cinzentas, para determinar
claramente a direção de deslocação.
Uma secção FK não pode começar diretamente a seguir a
uma marca LBL.

Criar programas FK para TNC 4 xx:


Para que o TNC 4xx possa ler programas FK, que foram
criados num iTNC 530, a sequência dos vários elementos
FK num bloco tem que estar definida tal como estão
ordenados na barra de softkeys.

HEIDENHAIN iTNC 530 257


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Gráfico da programação FK

Para poder usar o gráfico na programação FK, selecione a


divisão do ecrã PROGRAMA + GRÁFICO (ver
"Memorização/Edição de programas" na página 83)

Se faltarem indicações das coordenadas, muitas vezes é difícil


determinar o contorno de uma peça de trabalho. Neste caso, o TNC
mostra diferentes soluções no gráfico FK, para se selecionar a correta.
O gráfico FK representa o contorno da peça de trabalho em diferentes
cores:
azul O elemento do contorno está claramente determinado
verde Os dados introduzidos indicam várias soluções;
selecione a correta
vermelho Os dados introduzidos não são suficientes para
determinar o elemento de contorno; introduza mais
dados

Se os dados indicarem várias soluções e o elemento de contorno se


visualizar em verde, selecione o contorno correto da seguinte forma:
 Premindo a softkey MOSTRAR SOLUÇÃO as vezes
necessárias até se visualizar corretamente o contorno
desejado. Utilize a função de zoom (2ª barra de
softkeys), se não se distinguirem possíveis soluções
da representação standard
 O elemento de contorno visualizado corresponde ao
desenho: com a softkey SELECIONAR SOLUÇÃO, o
TNC insere a solução desejada com o bloco NC
FSELECTn, sendo que n designa o número de solução
interno. O número de solução n não deve ser alterado
por edição direta, mas unicamente através da
reinicialização do gráfico de programação e premindo
a softkey MOSTRAR SOLUÇÃO.
Se ainda não quiser determinar um contorno representado a verde,
prima a softkey TERMINAR SELEÇÃO, para continuar com o diálogo
FK.

O elemento de contorno representado a verde deve ser


determinado o mais depressa possível com SELECIONAR
SOLUÇÃO, para limitar a ambiguidade dos elementos de
contorno seguintes.
O fabricante da máquina pode determinar outras cores
para o gráfico FK.
Os blocos NC dum programa chamado com PGM CALL
indicam-se noutra cor.

Mostrar os números de bloco na janela do gráfico


Para mostrar os números de bloco na janela do gráfico:
 Colocar a softkey VISUALIZAR INDICAÇÕES BLOCO
N.º em VISUALIZAR (barra de softkeys 3)

258 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Converter programas FK em programas de
diálogo Klartext
Para converter programas FK em programas de diálogo de texto claro,
o TNC coloca à disposição duas possibilidades:
 Converter o programa de forma a que a respetiva estrutura
(repetições parciais de um programa e chamada de subprogramas)
se conserve guardada. Não utilizável quando tiverem sido utilizadas
funções de parâmetro Q na sequência FK
 Converter o programa de forma a que as repetições parciais de um
programa, as chamadas de subprogramas e os cálculos de
parâmetro Q sejam tornados lineares. Quando a ocorre a
linearização, o TNC escreve
 Selecionar o programa que deseja converter

 Selecionar as funções especiais

 Selecionar auxílios de programação

 Selecionar a barra de softkeys com funções para a


conversão de programas
 Converter os blocos FK do programa selecionado. O
TNC compila todos os blocos FK em blocos lineares
(L) e circulares (CC, C), mantendo a estrutura do
programa guardada, ou
 Converter os blocos FK do programa selecionado. O
TNC compila todos os blocos FK em blocos lineares
(L) e circulares (CC, C), o TNC lineariza o programa

O nome do ficheiro novo gerado pelo TNC compõe-se do


nome do ficheiro antigo mais a extensão _nc. Exemplo:
 Nome do ficheiro do programa FK: HEBEL.H
 Nome do ficheiro do programa de diálogo Klartext
convertido pelo TNC: HEBEL_nc.h
A resolução dos programas de diálogo em texto claro é de
0,1 µm.
O programa convertido contém a seguir aos blocos NC
convertidos o comentário SNR e um número. O número
indica o número do bloco do programa FK, a partir do qual
foi calculado a respetiva bloco de diálogo Klartext.

HEIDENHAIN iTNC 530 259


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Abrir o diálogo FK
Se premir a tecla cinzenta FK de função de trajetória, o TNC visualiza
softkeys com que é possível abrir o diálogo: ver quadro seguinte Para
voltar a selecionar as softkeys, prima de novo a tecla FK.
Se se abrir o diálogo FK com uma destas softkeys, o TNC mostra
outras barras de softkeys com que se podem introduzir coordenadas
conhecidas, ou aceitar indicações de direção e do percurso do
contorno.

Elemento FK Softkey
Reta tangente

Reta não tangente

Arco de círculo tangente

Arco de círculo não tangente

Polo para programação FK

260 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Polo para programação FK
 Visualizar as softkeys para a Livre Programação de
Contornos: premir a tecla FK
 Abrir o diálogo para definição do polo: premir a softkey
FPOL. O TNC exibe as softkeys dos eixos do plano de
maquinagem ativo.
 Introduzir as coordenadas de polo através destas
softkeys

O polo de programação FK permanece ativo até que


defina um novo através de FPOL.

Programação livre de retas


Reta não tangente
 Visualizar as softkeys para a Livre Programação de
Contornos: premir a tecla FK
 Abrir o diálogo para reta livre: premir a softkey FL. O
TNC visualiza outras softkeys
 Com estas softkeys, introduzir no bloco todas as
indicações conhecidas O gráfico FK mostra a
vermelho o contorno programado até as indicações
serem suficientes. O gráfico mostra várias soluções a
verde (ver "Gráfico da programação FK", página 258)

Reta tangente
Quando a reta se une tangencialmente a outro elemento de contorno,
abra o diálogo com a softkey FLT:
 Visualizar as softkeys para a Livre Programação de
Contornos: premir a tecla FK
 Abrir o diálogo: premir a softkey FLT
 Com as softkeys, introduzir no bloco todas as
indicações conhecidas

HEIDENHAIN iTNC 530 261


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Programação livre de trajetórias circulares


Trajetória circular não tangente
 Visualizar as softkeys para a Livre Programação de
Contornos: premir a tecla FK
 Abrir o diálogo para arcos de círculo livres: premir a
softkey FC; o TNC mostra softkeys para indicações
diretas sobre a trajetória circular ou indicações sobre
o ponto central do círculo
 Com essas softkeys, introduzir no bloco todos os
dados conhecidos: o gráfico FK mostra o contorno
programado a vermelho até as indicações serem
suficientes. O gráfico mostra várias soluções a verde
(ver "Gráfico da programação FK", página 258)

Trajetória circular tangente


Quando a trajetória circular se une tangencialmente a outro elemento
de contorno, abra o diálogo com a softkey FCT:
 Visualizar as softkeys para a Livre Programação de
Contornos: premir a tecla FK
 Abrir o diálogo: premir a softkey FCT
 Com as softkeys, introduzir no bloco todas as
indicações conhecidas

Possibilidades de introdução
Coordenadas do ponto final

Indicações conhecidas Softkeys


Y
Coordenadas cartesianas X e Y

R15
30
Coordenadas polares referidas a FPOL 30°

20
Exemplo de blocos NC

7 FPOL X+20 Y+30


8 FL IX+10 Y+20 RR F100
9 FCT PR+15 IPA+30 DR+ R15
10 X
20

262 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Direção e comprimento de elementos de contorno

Indicações conhecidas Softkeys


Comprimento das retas Y

Ângulo de entrada das retas IAN

AN
Comprimento de passo reduzido LEN da secção do LEN
arco de círculo 0°

Ângulo de entrada AN da tangente de entrada

Ângulo do ponto central da secção do arco de círculo X

Exemplo de blocos NC

27 FLT X+25 LEN 12.5 AN+35 RL F200


28 FC DR+ R6 LEN 10 AN-45
Y
29 FCT DR- R15 LEN 15
10

R6
.5
12

R1
35°

5
15

45°

X
25

HEIDENHAIN iTNC 530 263


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Ponto central do círculo CC, raio e sentido de rotação no bloco


FC/FCT
Para as trajetórias de livre programação, com as indicações que se
introduzem, o TNC calcula um ponto central do círculo. Assim, Y
também é possível programar num bloco um círculo completo com a
programação FK.
Quando quiser definir o ponto central do círculo em coordenadas
polares, em lugar de o fazer com CC, deve definir o polo com a função
FPOL. FPOL atua até ao bloco seguinte com FPOL, e determina-se em 5
coordenadas cartesianas. R3

FPOL 40°
Um ponto central do círculo, programado de forma 15
CC
convencional ou já calculado, já não atua na secção FK
como polo ou como ponto central do círculo: quando as
coordenadas polares programadas de forma convencional
se referem a um polo determinado anteriormente num X
bloco CC, determine este polo de novo segundo a secção
20
FK, com um bloco CC.

Indicações conhecidas Softkeys


Ponto central em coordenadas cartesianas

Ponto central em coordenadas polares

Sentido de rotação da trajetória circular

Raio da trajetória circular

Exemplo de blocos NC

10 FC CCX+20 CCY+15 DR+ R15


11 FPOL X+20 Y+15
12 FL AN+40
13 FC DR+ R15 CCPR+35 CCPA+40

264 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Contornos fechados
Com a softkey CLSD, marca-se o início e o fim de um contorno
fechado. Assim, reduzem-se as possíveis soluções do último
elemento do contorno. Y
CLSD é introduzido adicionalmente para uma outra indicação do
contorno no primeiro e no último bloco de uma secção FK.

Início do contorno: CLSD+ CLSD+


Fim do contorno: CLSD–
Exemplo de blocos NC

12 L X+5 Y+35 RL F500 M3


13 FC DR- R15 CLSD+ CCX+20 CCY+35 CLSD–

... X
17 FCT DR- R+15 CLSD-

HEIDENHAIN iTNC 530 265


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Pontos auxiliares
Tanto para retas livres como para trajetórias circulares livres, é
possível introduzir coordenadas para pontos auxiliares sobre ou junto
do contorno.

Pontos auxiliares sobre um contorno


Os pontos auxiliares encontram-se diretamente nas retas ou no
prolongamento das retas, ou diretamente na trajetória circular.
Y
Indicações conhecidas Softkeys
60.071 R10
Coordenada X dum ponto
53
auxiliar
P1 ou P2 duma recta
70°
Coordenada Y dum ponto
auxiliar
P1 ou P2 duma reta

Coordenada X dum ponto


auxiliar
P1, P2 ou P3 duma trajetória X
50
circular 42.929

Coordenada Y dum ponto


auxiliar
P1, P2 ou P3 duma trajetória
circular

Pontos auxiliares junto dum contorno

Indicações conhecidas Softkeys


Coordenada X e Y do ponto auxiliar junto a
uma reta

Distância do ponto auxiliar às retas

Coordenada X e Y do ponto auxiliar junto a


uma trajetória circular

Distância do ponto auxiliar à trajetória circular

Exemplo de blocos NC

13 FC DR- R10 P1X+42.929 P1Y+60.071


14 FLT AN-70 PDX+50 PDY+53 D10

266 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Referências relativas
As referências relativas são indicações que se referem a um outro
elemento de contorno. As softkeys e as palavras do programa para
referências Relativas começam com um "R". A figura à direita mostra Y
as indicações de cotas que se devem programar como referências
relativas.
20
Introduzir as coordenadas com referência relativa sempre
de forma incremental Além disso, introduzir o número de 20 45°
bloco do elemento de contorno a que se quer referir. 90°

R20
20°
O elemento do contorno cujo nº de bloco se indica não 10
pode estar mais de 64 blocos de posicionamento antes do FPOL
bloco onde se programa a referência.
Quando se apaga um bloco a que se fez referência, o TNC 35 X
emite uma mensagem de erro. Modifique o programa 10
antes de apagar esse bloco.

Referência Relativa sobre bloco N: coordenadas do ponto final

Indicações conhecidas Softkeys


Coordenadas cartesianas
referidas ao bloco N

Coordenadas polares referidas ao


bloco N

Exemplo de blocos NC

12 FPOL X+10 Y+10


13 FL PR+20 PA+20
14 FL AN+45
15 FCT IX+20 DR- R20 CCA+90 RX 13
16 FL IPR+35 PA+0 RPR 13

HEIDENHAIN iTNC 530 267


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Referência Relativa sobre bloco N: direção e distância do


elemento de contorno

Indicações conhecidas Softkey


Ângulo entre uma reta e outro elemento de contorno, Y
ou entre uma tangente de entrada em arco de círculo
e outro elemento de contorno

Reta paralela a outro elemento do contorno


220°

95°

20
Distância das retas ao elemento do contorno paralelo

12.5
105° 15°
Exemplo de blocos NC
12.5 X
17 FL LEN 20 AN+15
20
18 FL AN+105 LEN 12.5
19 FL PAR 17 DP 12.5
20 FSELECT 2
21 FL LEN 20 IAN+95
22 FL IAN+220 RAN 18

Referência relativa sobre bloco N: ponto central do círculo CC

Indicações conhecidas Softkey


Y
Coordenadas cartesianas do ponto central
do círculo referidas ao bloco N
20
Coordenadas polares do ponto central do 35
círculo referidas ao bloco N

15
R10
Exemplo de blocos NC
CC
12 FL X+10 Y+10 RL 10
13 FL ...
14 FL X+18 Y+35
15 FL ... X
10 18
16 FL ...
17 FC DR- R10 CCA+0 ICCX+20 ICCY-15 RCCX12 RCCY14

268 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
Exemplo: Programação 1 FK

Y
100

R1
5
75

R18
30
R15
20

X
20 50 75 100

0 BEGIN PGM FK1 MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S500 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 L X-20 Y+30 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 L Z-10 R0 F1000 M3 Deslocação à profundidade de maquinagem
7 APPR CT X+2 Y+30 CCA90 R+5 RL F250 Chegar ao contorno segundo um círculo tangente
8 FC DR- R18 CLSD+ CCX+20 CCY+30 Secção FK:
9 FLT Programar os dados conhecidos para cada elemento do contorno
10 FCT DR- R15 CCX+50 CCY+75
11 FLT
12 FCT DR- R15 CCX+75 CCY+20
13 FLT
14 FCT DR- R18 CLSD- CCX+20 CCY+30
15 DEP CT CCA90 R+5 F1000 Sair do contorno segundo um círculo tangente
16 L X-30 Y+0 R0 FMAX
17 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
18 END PGM FK1 MM

HEIDENHAIN iTNC 530 269


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Exemplo: Programação 2 FK

10
Y 10

R20

55
R30 60°
30

X
30

0 BEGIN PGM FK2 MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 L X+30 Y+30 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 L Z+5 R0 FMAX M3 Posicionamento prévio do eixo da ferramenta
7 L Z-5 R0 F100 Deslocação à profundidade de maquinagem

270 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
8 APPR LCT X+0 Y+30 R5 RR F350 Chegar ao contorno segundo um círculo tangente
9 FPOL X+30 Y+30 Secção FK:
10 FC DR- R30 CCX+30 CCY+30 Programar os dados conhecidos para cada elemento do contorno
11 FL AN+60 PDX+30 PDY+30 D10
12 FSELECT 3
13 FC DR- R20 CCPR+55 CCPA+60
14 FSELECT 2
15 FL AN-120 PDX+30 PDY+30 D10
16 FSELECT 3
17 FC X+0 DR- R30 CCX+30 CCY+30
18 FSELECT 2
19 DEP LCT X+30 Y+30 R5 Sair do contorno segundo um círculo tangente
20 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
21 END PGM FK2 MM

HEIDENHAIN iTNC 530 271


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

Exemplo: Programação 3 FK

Y
R1
0
50

R36
R24
R1,5

R5

30
R6
R6 R5 X
-10

0
R4

R65
-25

R5
0
12 44 65 110

0 BEGIN PGM FK3 MM


1 BLK FORM 0.1 Z X-45 Y-45 Z-20 Definição do bloco
2 BLK FORM 0.2 X+120 Y+70 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S4500 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 L X-70 Y+0 R0 FMAX Posicionamento prévio da ferramenta
6 L Z-5 R0 F1000 M3 Deslocação à profundidade de maquinagem

272 Programação: programar contornos


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK
7 APPR CT X-40 Y+0 CCA90 R+5 RL F250 Chegar ao contorno segundo um círculo tangente
8 FC DR- R40 CCX+0 CCY+0 Secção FK:
9 FLT Programar os dados conhecidos para cada elemento do contorno
10 FCT DR- R10 CCX+0 CCY+50
11 FLT
12 FCT DR+ R6 CCX+0 CCY+0
13 FCT DR+ R24
14 FCT DR+ R6 CCX+12 CCY+0
15 FSELECT 2
16 FCT DR- R1.5
17 FCT DR- R36 CCX+44 CCY-10
18 FSELECT 2
19 FCT DR+ R5
20 FLT X+110 Y+15 AN+0
21 FL AN-90
22 FL X+65 AN+180 PAR21 DP30
23 RND R5
24 FL X+65 Y-25 AN-90
25 FC DR+ R50 CCX+65 CCY-75
26 FCT DR- R65
27 FSELECT 1
28 FCT Y+0 DR- R40 CCX+0 CCY+0
29 FSELECT 4
30 DEP CT CCA90 R+5 F1000 Sair do contorno segundo um círculo tangente
31 L X-70 R0 FMAX
32 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
33 END PGM FK3 MM

HEIDENHAIN iTNC 530 273


6.6 Movimentos de trajetórias – Livre programação de contornos FK

274
Programação: programar contornos
Programação: aceitação
de dados de ficheiros
DXF ou contornos
Klartext
7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

7.1 Processar ficheiros DXF


(software opcional)
Aplicação
É possível abrir diretamente no TNC ficheiros criados num sistema
CAD para extrair contornos ou posições de maquinagem e guardar os
mesmos como programas de diálogo Klartext ou como ficheiros de
pontos. Os programas de diálogo Klartext registados na seleção de
contornos também podem ser trabalhados em comandos TNC
antigos, visto que os programas de contornos só contêm blocos L e
CC/C.
Ao processar ficheiros DXF no modo de funcionamento
Memorização/Edição de programa, por norma, o TNC cria programas
de contornos com a extensão de ficheiro .H e ficheiros de pontos com
a extensão .PNT. Ao processar ficheiros DXF no modo de
funcionamento smarT.NC, por norma, o TNC cria programas de
contornos com a extensão de ficheiro .HC e ficheiros de pontos com a
extensão .HP. No entanto, o tipo de ficheiro pode ser selecionado
livremente no diálogo para guardar. Além disso, o contorno
selecionado ou as posições de maquinagem selecionadas também
podem ser colocados na área de transferência do TNC, para, em
seguida, serem inseridos diretamente num programa NC.

Os ficheiros DXF a serem trabalhados devem ser


guardados no disco rígido do TNC.
Antes da introdução no TNC, prestar atenção a que o
nome do ficheiro DXF não contenha quaisquer espaços ou
sinais especiais não permitidos(ver "Nomes de ficheiros"
na página 122).
Os ficheiros DXF a serem abertos devem conter, pelo
menos, uma camada.
O TNC suporta o formato DXF R12 alargado ao máximo
(corresponde a AC1009).
O TNC não suporta o formato DXF binário. Na criação do
ficheiro DXF do programa CAD ou do programa de
caracteres certifique-se que memoriza o ficheiro no
formato ASCII.
É possível selecionar os seguintes elementos DXF como
contorno:
 LINE (Reta)
 CIRCLE (Círculo completo)
 ARC (Círculo teórico)
 POLYLINE (Linha Poly)

276 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Abrir ficheiros DXF
 Selecionar modo de funcionamento
Memorização/Edição

 Selecionar Gestão de ficheiros

 Selecionar o menu de softkey para escolher o tipo de


ficheiro a mostrar: premir a softkey SELECIONAR
TIPO
 Mandar mostrar todos os ficheiros DXF: premir a
softkey MOSTRAR DXF
 Selecionar o diretório onde está armazenado o ficheiro
DXF
 Selecionar o ficheiro DXF desejado, aceitar com a
tecla ENT: o TNC inicia o conversor de DXF e mostra
o conteúdo do ficheiro DXF no ecrã. Na janela da
esquerda, o TNC mostra a chamada camada (plano) e
na janela da direita o desenho

Trabalhar com o conversor DXF

Para poder operar o conversor DXF, é imprescindível


dispor de um rato. Todos os modos de funcionamento e
funções, assim como a escolha de contornos e posições
de maquinagem são possíveis unicamente por meio do
rato.

O conversor DXF corre como aplicação separada no 3.º desktop do


TNC. Por isso, com a tecla de comutação de ecrã, tem a possibilidade
de alternar à vontade entre os modos de funcionamento da máquina,
os modos de funcionamento de programação e o conversor DXF, o
que é especialmente útil quando pretenda inserir contornos ou
posições de maquinagem num programa Klartext através da área de
transferência.

HEIDENHAIN iTNC 530 277


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Ajustes básicos
Os ajustes básicos referidos seguidamente são selecionados através
dos ícones na barra de título. O TNC mostra alguns deles apenas em
determinados modos.

Ajuste Ícone
Aplicar zoom para a máxima representação
possível

Alternar esquema de cores (mudar a cor de


fundo)

Alternar entre o modo 2D e 3D. Com o modo 3D


ativo, é possível rodar e inclinar a vista com o
botão direito do rato

Definir a unidade de medição do ficheiro DXF em


mm ou polegadas. O TNC emite também o
programa de contornos ou as posições de
maquinagem nesta unidade de medida

Regular resolução: a resolução determina com


quantas casas decimais o TNC deverá criar o
programa de contornos. Ajuste básico: 4 casas
decimais (corresponde a uma resolução de 0,1
µm na unidade de medida MM)

Modo Aceitação do contorno, ajustar a


tolerância: a tolerância determina qual a distância
que deve existir entre elementos de contorno
contíguos. Com a tolerância é possível
compensar imprecisões causadas durante a
elaboração do desenho. O ajuste básico depende
da dimensão do ficheiro DXF completo.

Modo Aceitação de pontos em círculos e arcos


de círculo: o modo determina se o TNC, ao
selecionarem-se posições de maquinagem com
um clique do rato, deverá aceitar diretamente o
ponto central do círculo (DESL.) ou se, primeiro,
mostra pontos de círculo adicionais.
 DESLIGADO
Não mostrar pontos de círculo adicionais,
aceitar diretamente o ponto central do
círculo quando se clique num círculo ou num
círculo teórico
 LIGADO
Mostrar pontos de círculo adicionais, aceitar
o ponto de círculo desejado clicando
novamente

Modo Aceitação de pontos: determinar se o TNC,


ao selecionarem-se posições de maquinagem,
deve ou não mostrar o percurso da ferramenta.

278 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Deve ter-se em atenção o ajuste da unidade de medida
correta, visto que no ficheiro DXF não existe qualquer
informação relacionada.
Quando se pretende criar programas para comandos do
TNC antigos, a resolução deve estar limitada a 3 casas
decimais. Além disso deve retirar os comentários que o
conversor de DXF emite também no programa de
contornos.
O TNC indica os ajustes básicos ativos no rodapé do ecrã.

Ajustar a camada
Os ficheiros DXF contêm, em geral, muitas camadas (planos) com os
quais o engenheiro projetista pode organizar o desenho. Com a ajuda
da técnica de camadas, o engenheiro projetista agrupa diferentes
elementos, por exemplo, o contorno efetivo da peça de trabalho, as
dimensões, as linhas de ajuda e de construção, sombreados e texto.
Para que no ecrã exista a menor quantidade possível de informação
supérflua na seleção de contornos, é possível apagar todas as
camadas supérfluas contidas no ficheiro DXF.

Os ficheiros DXF a serem trabalhados devem conter, pelo


menos, uma camada.
É possível também selecionar um contorno quando o
engenheiro projetista o tiver guardado em camadas
diferentes.

 Se ainda não ativo, selecionar o modo para regulação


das camadas: o TNC mostra todas as camadas na
janela da esquerda e o ficheiro DXF ativo na da direita.
 Para ocultar uma camada: selecionar a camada
pretendida com o botão esquerdo do rato e ocultar,
clicando na caixinha de controlo
 Para realçar uma camada: selecionar a camada
pretendida com o botão esquerdo do rato e realçar
novamente, clicando na caixinha de controlo

HEIDENHAIN iTNC 530 279


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Determinar o ponto de referência


O ponto zero do desenho do ficheiro DXF não se situa de forma a que
possa utilizá-lo diretamente como ponto de referência da peça de
trabalho. O TNC tem disponível uma função, com a qual é possível
deslocar o ponto zero do desenho através do clique sobre um
elemento num local conveniente.
Poderá definir o ponto de referência nos seguintes locais:
 No ponto inicial ou final ou no meio de uma reta
 No ponto inicial ou final de um arco de círculo
 Respetivamente na transição do quadrante ou no meio de um
círculo completo
 No ponto de intersecção de
 reta – reta, também quando o ponto de intersecção se situa no
prolongamento da respetiva reta
 reta – arco de círculo
 reta – círculo completo
 Círculo – Círculo (independentemente de ser um círculo parcial ou
completo)

Para poder determinar um ponto de referência, deve


utilizar a mesa sensível ao toque situada no teclado do
TNC ou um rato ligado por USB.
É possível também alterar o ponto de referência quando o
contorno já tiver sido escolhido. O TNC só calcula o dados
de contorno reais quando o contorno selecionado é
memorizado num programa de contornos.

280 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Selecionar o ponto de referência no elemento individual
 Selecionar o modo de determinação do ponto de
referência
 Clicar com o botão esquerdo do rato no elemento
sobre o qual deseja colocar o ponto de referência: o
TNC mostra com uma estrela os pontos de referência
selecionáveis que se encontram sobre o elemento
selecionado
 Clicar na estrela que deseja selecionar como ponto de
referência: o TNC coloca o símbolo de ponto de
referência sobre o local selecionado. Se necessário,
utilizar a função de zoom, caso o elemento
selecionado seja muito pequeno

Selecionar o ponto de referência como ponto de intersecção do


segundo elemento
 Selecionar o modo de determinação do ponto de
referência
 Clicar com o botão esquerdo do rato no primeiro
elemento (reta, círculo completo ou arco de círculo): o
TNC mostra com uma estrela os pontos de referência
selecionáveis que se encontram sobre o elemento
selecionado
 Clicar com o botão esquerdo do rato no segundo
elemento (reta, círculo completo ou arco de círculo): o
TNC coloca o símbolo de ponto de referência no
ponto de intersecção

O TNC calcula também o ponto de intersecção do


segundo elemento quando este se situa no
prolongamento de um elemento.
Quando o TNC consegue calcular mais pontos de
intersecção, o comando seleciona o ponto de intersecção
que se situa a seguir ao clique do rato do segundo
elemento.
Quando o TNC não consegue calcular qualquer ponto de
intersecção, anulará de novo um elemento já marcado.

Informações dos elementos


Em baixo, à esquerda do ecrã, o TNC mostra a que distância do ponto
zero do desenho se encontra o ponto de referência selecionado.

HEIDENHAIN iTNC 530 281


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Selecionar e guardar o contorno

Para poder selecionar um contorno, deve utilizar a mesa


sensível ao toque situada no teclado do TNC ou um rato
ligado por USB.
Se o programa de contornos não for utilizado no modo de
funcionamento smarT.NC, a direção de volta deverá ser
determinada na seleção de contorno de forma a que
corresponda à direção de maquinagem pretendida.
Selecione o primeiro elemento de contorno de forma a
que seja possível uma aproximação sem colisão.
Se os elementos de contorno tiverem de estar muito
próximos uns dos outros, utilizar a função de zoom.

 Selecionar modo para seleção do contorno: o TNC


oculta a camada mostrada na janela da esquerda e a
janela da direita é ativada para a seleção do contorno
 Para selecionar um elemento de contorno: passar
com o ponteiro do rato sobre o elemento de contorno
a selecionar: o TNC indica com uma seta a direção de
volta atual, que é possível modificar, alterando a
posição do rato sobre o elemento de contorno. clicar
no elemento de contorno pretendido com o botão
esquerdo do rato. O TNC apresenta o elemento de
contorno selecionado a azul. Em simultâneo, o TNC
mostra o elemento selecionado com um símbolo
(círculo ou reta) na janela da esquerda. Quando outros
elementos de contorno são claramente selecionáveis
na direção de volta escolhida, o TNC assinala estes
elementos a verde. Ao clicar nestes últimos
elementos a verde, todos os elementos são aceites
no programa de contornos. Na janela da esquerda, o
TNC mostra todos os elementos de contorno
selecionados. O TNC mostra os elementos ainda
marcados a verde sem aspas na coluna NC. O TNC não
guarda tais elementos no programa de contornos.
Também é possível aceitar elementos marcados,
clicando na janela esquerda no programa de
contornos
 Se necessário, pode anular a seleção de elementos já
selecionados, clicando novamente no elemento na
janela da direita, mas mantendo premida
adicionalmente a tecla CTRL. Clicando no ícone de
reciclagem, é possível desmarcar todos os elementos
selecionados

Se selecionou linhas Poly, então o TNC mostra na janela da


esquerda um número de ID de dois escalões. O primeiro
número é o número consecutivo de elemento de
contorno, o segundo número é o número de elemento
originado pelo ficheiro DXF da linha Poly respetiva.

282 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
 Guardar os elementos de contorno selecionados na
área de transferência do TNC para, em seguida, poder
inserir o contorno num programa de diálogo Klartext
ou
 Guardar elementos de contorno selecionados num
programa de diálogo Klartext: o TNC mostra uma
janela sobreposta onde se pode introduzir o diretório
de destino e um nome de ficheiro qualquer. Ajuste
básico: nome do ficheiro DXF. Se o nome do DXF
contiver tremas ou espaços, então o TNC substitui
estes sinais por um traço de sublinhado. Em
alternativa, também pode escolher o tipo de ficheiro:
programa de diálogo Klartext (.H) ou descrição de
contorno (.HC)
 Confirmar introdução: o TNC guarda o programa de
contorno no diretório selecionado
 Se desejar selecionar ainda outros contornos: premir
o ícone Desmarcar elementos selecionados e
selecionar o contorno seguinte conforme descrito
acima

O TNC emite duas definições de bloco (BLK FORM) no


programa de contornos. A primeira definição contém as
dimensões de todo o ficheiro DXF, a segunda abrange os
elementos de contorno selecionados - sendo a definição
em funcionamento de seguida - de modo que se obtém
um tamanho de bloco otimizado.
O TNC guarda apenas os elementos que também foram
efetivamente selecionados (elementos marcados a azul) e
que, portanto, estão assinalados na janela da esquerda.

Marcador
Através dos marcadores, pode administrar os seus diretórios
favoritos. Pode acrescentar ou apagar o diretório ativo ou apagar todos
os marcadores. Todos os diretórios que introduziu são mostrados na
lista de marcadores e poderão ser selecionados rapidamente.
Para aceder às funções dos marcadores, clique no nome do caminho
no lado direito da janela sobreposta da função Guardar.
Os marcadores são administrados da seguinte forma:
 A função Guardar está ativa: o TNC mostra a janela sobreposta
Definir nome de ficheiro para programa de contorno
 Clicar no nome de caminho mostrado atualmente na parte superior
direita da janela sobreposta (botão esquerdo do rato): o TNC mostra
um menu pop-up
 Selecionar a opção de menu Marcadores com o botão esquerdo do
rato e clicar na função desejada

HEIDENHAIN iTNC 530 283


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Dividir, prolongar, encurtar elementos de contorno


Se os elementos de contorno a selecionar embatem obliquamente
uns nos outros no desenho, deverá, primeiro, dividir o elemento de
contorno em causa. Esta função está automaticamente disponível, se
se encontrar no modo de seleção de um contorno.
Proceda da seguinte forma:
 O elemento de contorno de embate oblíquo está selecionado e,
portanto, marcado a azul.
 Clicar no elemento de contorno a dividir: o TNC mostra o ponto de
intersecção através de uma estrela com círculo, e os pontos finais
selecionáveis através de uma estrela simples.
 Clicar no ponto de intersecção com a tecla CTRL pressionada: o TNC
divide o elemento de contorno no ponto de intersecção e oculta
novamente os pontos. O TNC, eventualmente, prolonga ou diminui
o elemento de contorno de embate oblíquo até ao ponto de corte
dos dois elementos
 Clicar novamente no elemento de contorno dividido: o TNC realça
novamente os pontos de intersecção e os finais.
 Clicar no ponto final desejado: o TNC marca a azul o elemento agora
dividido.
 Selecionar o elemento de contorno seguinte

Se o elemento de contorno a prolongar / a encurtar for


uma reta, então o TNC prolonga / diminui linearmente o
elemento de contorno. Quando o elemento de contorno a
alongar/a encurtar é um arco de círculo, o TNC
alonga/encurta o arco de círculo circularmente.
Para poder utilizar estas funções, deverá já ter
selecionado pelo menos dois elementos de contorno,
para definir claramente a direção.

Informações dos elementos


Em baixo, à esquerda, o TNC mostra no ecrã diversas informações
sobre o elemento de contorno que selecionou em último lugar com
um clique do rato na janela esquerda ou direita.
 Reta
Ponto final da reta e, adicionalmente, o ponto inicial da reta a
cinzento
 Círculo, círculo teórico
Ponto central do círculo, ponto final do círculo e sentido de rotação.
Adicionalmente, ponto inicial e raio do círculo a cinzento

284 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Selecionar e guardar posições de maquinagem

Para poder selecionar uma posição de maquinagem, deve


utilizar a mesa sensível ao toque situada no teclado do
TNC ou um rato ligado por USB.
Se as posições a selecionar tiverem de estar muito
próximas umas das outras, utilizar a função de zoom.
Eventualmente, selecionar o ajuste básico, de modo a que
o TNC mostre trajetórias de ferramenta (ver "Ajustes
básicos" na página 278).

Para selecionar posições de maquinagem, há três possibilidades à sua


disposição:
 Seleção individual:
A posição de maquinagem desejada é selecionada através de
cliques individuais do rato (ver "Seleção individual" na página 286)
 Seleção rápida para posições de furação através de marcação com
o rato:
Marcando uma área com o rato, todas as posições de furação aí
contidas são selecionadas (ver "Seleção rápida de posições de
furação através de marcação com o rato" na página 287)
 Seleção rápida para posições de furação através de introdução do
diâmetro:
Introduzindo um diâmetro de furação, todas as posições de furação
com este diâmetro no ficheiro DXF são selecionadas (ver "Seleção
rápida de posições de furação através da introdução do diâmetro" na
página 288)

Selecionar o tipo do ficheiro


Pode selecionar os seguintes tipos de ficheiro:
 Tabelas de pontos (.PNT)
 Tabelas de geradores de padrões para smarT.NC (.HP)
 Programa Klartext (.H)
Caso guarde as posições de maquinagem num programa Klartext,
então o TNC cria um bloco linear separado para cada posição de
maquinagem com chamada de ciclo (L X... Y... M99). Este programa
também pode ser transferido para comandos TNC antigos para aí ser
processado.

A tabela de pontos (.PNT) do TNC 640 e do iTNC 530 não


são compatíveis. A transmissão e o processamento da
tabela de pontos no tipo de comando diferente causam
problemas e levam a um comportamento imprevisível.

HEIDENHAIN iTNC 530 285


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Seleção individual
 Selecionar modo para seleção da posição de contorno:
o TNC oculta a camada mostrada na janela da
esquerda e a janela da direita é ativada para a seleção
da posição
 Para selecionar uma posição de maquinagem: clicar
no elemento desejado com o botão esquerdo do rato:
o TNC mostra com uma estrela posições de
maquinagem selecionáveis que se encontram sobre
o elemento selecionado. Clicar numa das estrelas: o
TNC aceita a posição selecionada na janela esquerda
(visualização de um símbolo de ponto). Se se clicar
num círculo, o TNC aceita diretamente o ponto central
do círculo como posição de maquinagem
 Se necessário, pode anular a seleção de elementos já
selecionados, clicando novamente no elemento na
janela da direita, mas mantendo premida
adicionalmente a tecla CTRL (clicar dentro da
marcação)
 Se desejar definir a posição de maquinagem através
da intersecção de dois elementos, clique no primeiro
elemento com o botão esquerdo do rato: o TNC
mostra com uma estrela as posições de maquinagem
selecionáveis
 Clicar no segundo elemento (reta, círculo completo ou
arco de círculo) com o botão esquerdo do rato: o TNC
aceita o ponto de intersecção dos elementos na
janela esquerda (mostra-se um símbolo de ponto)
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas na
área de transferência do TNC para, em seguida, poder
inseri-las como bloco de posicionamento com
chamada de ciclo num programa de diálogo Klartext
ou
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas
num ficheiro de pontos: o TNC mostra uma janela
sobreposta onde se pode introduzir o diretório de
destino e um nome de ficheiro qualquer. Ajuste
básico: nome do ficheiro DXF. Se o nome do ficheiro
DXF contiver tremas ou espaços, então o TNC
substitui estes sinais por um traço de sublinhado. Em
alternativa, também pode selecionar o tipo de
ficheiro, ver também "Selecionar o tipo do ficheiro" na
página 285
 Confirmar introdução: o TNC guarda o programa de
contorno no diretório onde está também guardado o
ficheiro DXF
 Se desejar selecionar ainda outras posições de
maquinagem para as guardar noutro ficheiro, prima o
ícone Eliminar elementos selecionados e selecione-
as conforme descrito acima

286 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Seleção rápida de posições de furação através de marcação com
o rato
 Selecionar modo para seleção da posição de contorno:
o TNC oculta a camada mostrada na janela da
esquerda e a janela da direita é ativada para a seleção
da posição
 Premir a tecla Shift no teclado e marcar com o botão
esquerdo do rato uma área em que o TNC deverá
aceitar todos os pontos centrais de círculo contidos
como posições de furação: o TNC realça uma janela
onde se podem filtrar os furos segundo o seu
tamanho
 Definir ajustes de filtragem (ver "Ajustes de filtragem"
na página 290) e confirmar com o botão no ecrã
Aplicar: o TNC aceita as posições selecionadas na
janela esquerda (visualização de um símbolo de
ponto)
 Se necessário, pode anular a seleção de elementos já
selecionados, marcando de novo uma área, mas
mantendo premida adicionalmente a tecla CTRL
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas na
área de transferência do TNC para, em seguida, poder
inseri-las como bloco de posicionamento com
chamada de ciclo num programa de diálogo Klartext
ou
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas
num ficheiro de pontos: o TNC mostra uma janela
sobreposta onde se pode introduzir o diretório de
destino e um nome de ficheiro qualquer. Ajuste
básico: nome do ficheiro DXF. Se o nome do ficheiro
DXF contiver tremas ou espaços, então o TNC
substitui estes sinais por um traço de sublinhado. Em
alternativa, também pode selecionar o tipo de
ficheiro, ver também "Selecionar o tipo do ficheiro" na
página 285
 Confirmar introdução: o TNC guarda o programa de
contorno no diretório onde está também guardado o
ficheiro DXF
 Se desejar selecionar ainda outras posições de
maquinagem para as guardar noutro ficheiro, prima o
ícone Eliminar elementos selecionados e selecione-
as conforme descrito acima

HEIDENHAIN iTNC 530 287


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Seleção rápida de posições de furação através da introdução do


diâmetro
 Selecionar modo para seleção da posição de contorno:
o TNC oculta a camada mostrada na janela da
esquerda e a janela da direita é ativada para a seleção
da posição
 Abrir o diálogo para introdução do diâmetro: o TNC
mostra uma janela sobreposta na qual poderá
introduzir um diâmetro qualquer
 Introduzir o diâmetro desejado, confirmar com a tecla
ENT: o TNC procura o ficheiro DXF de acordo com o
diâmetro introduzido e realça em seguida uma janela
em que está selecionado o diâmetro que mais se
aproxima do diâmetro introduzido. Além disso, pode
posteriormente filtrar os furos segundo o seu
tamanho
 Definir ajustes de filtragem (ver "Ajustes de filtragem"
na página 290) e confirmar com o botão no ecrã
Aplicar: o TNC aceita as posições selecionadas na
janela esquerda (visualização de um símbolo de
ponto)
 Se necessário, pode anular a seleção de elementos já
selecionados, marcando de novo uma área, mas
mantendo premida adicionalmente a tecla CTRL

288 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas na
área de transferência do TNC para, em seguida, poder
inseri-las como bloco de posicionamento com
chamada de ciclo num programa de diálogo Klartext
ou
 Guardar as posições de maquinagem selecionadas
num ficheiro de pontos: o TNC mostra uma janela
sobreposta onde se pode introduzir o diretório de
destino e um nome de ficheiro qualquer. Ajuste
básico: nome do ficheiro DXF. Se o nome do ficheiro
DXF contiver tremas ou espaços, então o TNC
substitui estes sinais por um traço de sublinhado. Em
alternativa, também pode selecionar o tipo de
ficheiro, ver também "Selecionar o tipo do ficheiro" na
página 285
 Confirmar introdução: o TNC guarda o programa de
contorno no diretório onde está também guardado o
ficheiro DXF
 Se desejar selecionar ainda outras posições de
maquinagem para as guardar noutro ficheiro, prima o
ícone Eliminar elementos selecionados e selecione-
as conforme descrito acima

Marcador
Através dos marcadores, pode administrar os seus diretórios
favoritos. Pode acrescentar ou apagar o diretório ativo ou apagar todos
os marcadores. Todos os diretórios que introduziu são mostrados na
lista de marcadores e poderão ser selecionados rapidamente.
Para aceder às funções dos marcadores, clique no nome do caminho
no lado direito da janela sobreposta da função Guardar.
Os marcadores são administrados da seguinte forma:
 A função Guardar está ativa: o TNC mostra a janela sobreposta
Definir nome de ficheiro para programa de contorno
 Clicar no nome de caminho mostrado atualmente na parte superior
direita da janela sobreposta (botão esquerdo do rato): o TNC mostra
um menu pop-up
 Selecionar a opção de menu Marcadores com o botão esquerdo do
rato e clicar na função desejada

HEIDENHAIN iTNC 530 289


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)

Ajustes de filtragem
Depois de ter marcado as posições de furação através da seleção
rápida, o TNC mostra uma janela sobreposta em que, à esquerda, é
apresentado o menor diâmetro de furação encontrado e, à direita, o
maior. Com os botões no ecrã por baixo da indicação de diâmetro, é
possível ajustar o diâmetro menor no lado esquerdo e o maior no lado
direito, de modo a que possa aceitar os diâmetros de furação
desejados.
Estão à disposição os seguintes botões no ecrã:

Ajuste de filtragem dos menores diâmetros Ícone


Mostrar o menor diâmetro encontrado (ajuste
básico)

Mostrar o menor diâmetro mais próximo


encontrado

Mostrar o maior diâmetro mais próximo


encontrado

Mostrar o maior diâmetro encontrado. O TNC


define o filtro para o menor diâmetro para o valor
que está definido para o maior diâmetro.

Ajuste de filtragem dos maiores diâmetros Ícone


Mostrar o menor diâmetro encontrado. O TNC
define o filtro para o maior diâmetro para o valor
que está definido para o menor diâmetro.

Mostrar o menor diâmetro mais próximo


encontrado

Mostrar o maior diâmetro mais próximo


encontrado

Mostrar o maior diâmetro encontrado (ajuste


básico)

Com a opção Aplicar otimização de percurso (o ajuste básico é


Aplicar otimização de percurso), o TNC ordena as posições de
maquinagem de forma a que, se possível, não se formem percursos
em vazio desnecessários. Pode fazer realçar a trajetória da ferramenta
através do ícone Mostrar trajetória da ferramenta (ver "Ajustes
básicos" na página 278).

290 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.1 Processar ficheiros DXF (software opcional)
Informações dos elementos
Em baixo, à esquerda, o TNC mostra no ecrã as coordenadas da
posição de maquinagem que selecionou em último lugar com um
clique do rato na janela esquerda ou direita.

Anular ações
É possível anular as últimas quatro ações que tenham sido executadas
no modo de seleção de posições de maquinagem. Para isso, estão
disponíveis os seguintes ícones:

Função Ícone
Anular a ação executada em último lugar

Repetir a ação executada em último lugar

Funções do rato
Pode ampliar e reduzir com o rato da seguinte forma:
 Determinar a área de zoom, puxando com o botão esquerdo do rato
pressionado
 Se utilizar um rato com roda, poderá aumentar ou diminuir o zoom
rodando a referida roda. O centro do zoom está situado no local
onde se encontra o ponteiro do rato
 A vista é reposta no ajuste básico, clicando no ícone de lupa ou
fazendo duplo clique com o botão direito do rato.
Pode deslocar a vista atual, mantendo pressionado o botão central do
rato.
Com o modo 3D ativo, é possível rodar e inclinar a vista mantendo o
botão direito do rato pressionado.
Duplo clique com o botão direito do rato: restaurar o fator de zoom.
Tecla Shift premida e duplo clique com o botão direito do rato:
restaurar o fator de zoom e o ângulo de rotação.

HEIDENHAIN iTNC 530 291


7.2 Aceitação de dados de programas de diálogo Klartext

7.2 Aceitação de dados de


programas de diálogo Klartext
Aplicação
Com esta função, pode retirar secções de contornos ou mesmo
contornos completos de programas de diálogo Klartext existentes,
especialmente dos criados com sistemas CAM. O TNC representa os
programas de diálogo Klartext em duas ou três dimensões.
Pode utilizar a aceitação de dados de forma especialmente eficiente
em conjunto com o smartWizard, que disponibiliza UNITs de
maquinagens de contornos para maquinagens 2D e 3D.

Abrir o ficheiro de diálogo Klartext


 Selecionar modo de funcionamento
Memorização/Edição

 Selecionar Gestão de ficheiros

 Selecionar o menu de softkey para escolher o tipo de


ficheiro a mostrar: premir a softkey SELECIONAR
TIPO
 Mandar mostrar todos os ficheiros de diálogo Klartext:
premir a softkey MOSTRAR H
 Selecionar o diretório onde está guardado o ficheiro
 Selecionar o ficheiro H desejado
 Selecionar o diálogo Abrir com...com a combinação
de teclas CTRL+O
 Selecionar Abrir com Conversor, confirmar com a tecla
ENT: o TNC abre o ficheiro Klartext e representa
elementos de contorno graficamente

292 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.2 Aceitação de dados de programas de diálogo Klartext
Determinar o ponto de referência, selecionar
contornos e guardar
A definição do ponto de referência e a seleção dos contornos são
idênticas à aceitação de dados do ficheiro DXF:
 Ver "Determinar o ponto de referência", página 280
 Ver "Selecionar e guardar o contorno", página 282
Para a seleção rápida de contornos, está disponível adicionalmente
uma função especial: no modo Layer, o TNC mostra nomes de
contornos, desde que o programa contenha pontos estruturais
convenientemente formatados.
Fazendo duplo clique numa camada, o TNC seleciona
automaticamente o contorno completo até ao ponto estrutural
seguinte. Com a função Guardar, pode então memorizar o contorno
selecionado diretamente como programa NC.

Exemplo de blocos NC
6 ... Prólogo qualquer
7 L Z... Posicionamento prévio
8 * - Contorno interior Bloco estrutural que o TNC apresenta como camada
9 L X+20 Y+20 RR F100 Primeiro ponto de contorno
10 L X+35 Y+35 Ponto final do primeiro elemento do contorno
11 L ... Outros elementos de contorno
12 L ...
2746 L ... Último ponto de contorno
2747 * - Fim do contorno Bloco estrutural que assinala o fim do contorno
2748 L ... Posicionamentos intermédios

HEIDENHAIN iTNC 530 293


7.3 Abrir dados CAD 3D (opção de software)

7.3 Abrir dados CAD 3D (opção de


software)
Aplicação
Esta nova função permite abrir formatos de ficheiro CAD 3D
padronizados diretamente no TNC, sendo indiferente que o ficheiro
esteja disponível no disco rígido do iTNC ou numa unidade periférica.
A seleção realiza-se simplesmente através da gestão de ficheiros do
TNC, da mesma forma que se escolhem programas NC ou outros
ficheiros. Desta forma, é possível verificar fácil e rapidamente
quaisquer aspetos menos claros diretamente no modelo 3D.
Atualmente, o TNC suporta os seguintes formatos de ficheiro:
 Ficheiros Step (extensão de ficheiro STP)
 Ficheiros Iges (extensão de ficheiro IGS ou IGES)

294 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


7.3 Abrir dados CAD 3D (opção de software)
Operar o CAD-Viewer

Função Ícone
Mostrar o modelo sombreado.

Mostrar a representação em modo transparente

Mostrar representação em modo transparente


sem arestas invisíveis

Ajustar o tamanho da representação às


dimensões do ecrã

Selecionar vista 3D padrão

Selecionar vista de cima

Selecionar vista por baixo

Selecionar vista pela esquerda

Selecionar vista pela direita

Selecionar vista pela frente

Selecionar vista por trás

HEIDENHAIN iTNC 530 295


7.3 Abrir dados CAD 3D (opção de software)

Funções do rato
Estão disponíveis as seguintes funções para a operação com o rato:
 Para rodar o modelo representado em três dimensões: manter o
botão direito do rato pressionado e deslocar o rato. Após libertar o
botão direito do rato, o TNC orienta o modelo de acordo para o
alinhamento definido
 Para deslocar o modelo representado: manter premido o botão
intermédio do rato ou a roda do rato, e movimentar o mesmo. O
TNC desloca o modelo na direção correspondente. Após libertar o
botão intermédio do rato, o TNC desloca o modelo para a posição
definida
 Para fazer zoom com o rato numa determinada área: marcar a área
retangular de zoom com o botão esquerdo do rato pressionado. Tem
a possibilidade de ainda deslocar a área de zoom, movendo o rato na
horizontal e na vertical. Após libertar o botão esquerdo do rato, o
TNC aumenta a peça de trabalho na área definida
 Para aumentar e reduzir o zoom rapidamente utilizando o rato:
movimentar a roda do rato para a frente ou para trás
 Duplo clique com o botão direito do rato: selecionar vista padrão

296 Programação: aceitação de dados de ficheiros DXF ou contornos Klartext


Programação:
subprogramas e
repetições parciais dum
programa

HEIDENHAIN iTNC 530 297


8.1 Caracterizar subprogramas e repetições parciais dum programa

8.1 Caracterizar subprogramas e


repetições parciais dum
programa
É possível executar repetidas vezes com subprogramas e repetições
parciais dum programa os passos de maquinagem programados uma
vez.

Label
Os subprogramas e as repetições de programas parciais começam
num programa de maquinagem com a marca LBL, que é a abreviatura
de LABEL (em inglês, marca, identificação).
Os LABEL recebem um número entre 1 e 999 ou um nome possível
de ser definido pelo utilizador. Cada número LABEL ou cada nome
LABEL só podem ser atribuídos uma vez no programa, premindo a
tecla LABEL SET. A quantidade de nomes Label possível de introduzir
apenas é limitada pela memória interna.

Se se atribuir um número Label ou um Nome LABEL mais


do que uma vez, o TNC emite uma mensagem de erro no
final do bloco LBL. Em programas muito extensos, com
MP7229 é possível limitar a verificação a um número
programável de blocos.

Label 0 (LBL 0) caracteriza o final de um subprograma e, por isso, pode


ser utilizado quantas vezes se pretender.

298 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.2 Subprogramas
8.2 Subprogramas
Funcionamento
1 O TNC executa o programa de maquinagem até à chamada dum
subprograma CALL LBL
2 A partir daqui, o TNC executa o subprograma chamado até ao fim
do subprograma LBL 0
3 Depois, o TNC continua com o programa de maquinagem com o
bloco a seguir à chamada do subprograma CALL LBL

Indicações sobre a programação


 Pode chamar-se subprogramas em qualquer sequência quantas
vezes se pretender
 Um subprograma não pode chamar-se a si mesmo
 Os subprogramas programam-se no fim de um programa principal
(a seguir ao bloco com M2 ou M30)
 Se houver subprogramas dentro do programa de maquinagem antes
do bloco com M2 ou M30, estes executam-se, pelo menos uma vez,
sem chamada

Programar um subprograma
 Assinalar o início: premir a tecla LBL SET
 Introduzir o número do subprograma. Se desejar
utilizar o nome LABEL: premir a tecla LBL-NAME para
mudar para introdução de texto
 Assinalar o fim: premir a tecla LBL SET e introduzir o
número Label „0“

HEIDENHAIN iTNC 530 299


8.2 Subprogramas

Chamar um subprograma
 Chamar um subprograma: premir a tecla LBL CALL
 Chamada de subprograma/repetição: introduzir o
número Label do subprograma a chamar. Se desejar
utilizar o nome LABEL: premir a tecla LBL-NAME para
mudar para introdução de texto. Se desejar introduzir
o número de um parâmetro string como endereço de
destino: premindo a softkey QS, o TNC salta para o
nome Label que é indicado no parâmetro string
definido
 Repetições REP: Ignorar o diálogo com a tecla NO
ENT. As repetições REP só se usam nas repetições
parciais de um programa

CALL LBL 0 não é permitido, pois corresponde à chamada


do fim de um subprograma.

300 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.3 Repetições parciais de um programa
8.3 Repetições parciais de um
programa
Label LBL
As repetições de programas parciais começam com a marca LBL. Uma
repetição de programa parcial termina com CALL LBL n REPn.
0 BEGIN PGM ...
Funcionamento 1

1 O TNC executa o programa de maquinagem até ao fim do LBL1


programa parcial (CALL LBL n REPn)
2 R 2/1 R 2/2
2 A seguir, o TNC repete o programa entre o LABEL chamado e a
chamada de Label CALL LBL n REPn tantas vezes quantas se
tenham indicado em REP CALL LBL 1 REP 2
3 Depois, o TNC continua a executar o programa de maquinagem 3

Indicações sobre a programação END PGM ...

 Pode-se repetir uma parte de programa até 65 534 vezes


sucessivamente
 As repetições parciais de um programa realizam-se sempre uma vez
mais do que as repetições programadas

Programar uma repetição de um programa


parcial
 Assinalar o começo: premir a tecla LBL SET e
introduzir um número LABEL para repetir a parte do
programa. Se desejar utilizar o nome LABEL: premir a
tecla LBL-NAME para mudar para introdução de texto
 Introduzir um programa parcial

Chamar uma repetição de um programa parcial


 Premir a tecla LBL CALL
 Chamada de subprograma/repetição: introduzir o
número Label do subprograma a chamar. Se desejar
utilizar o nome LABEL: premir a tecla LBL-NAME para
mudar para introdução de texto. Se desejar introduzir
o número de um parâmetro string como endereço de
destino: premindo a softkey QS, o TNC salta para o
nome Label que é indicado no parâmetro string
definido
 Repetição REP: introduzir a quantidade de repetições
e confirmar com a tecla ENT

HEIDENHAIN iTNC 530 301


8.4 Um programa qualquer como subprograma

8.4 Um programa qualquer como


subprograma
Funcionamento

Se desejar utilizar chamadas de programa variáveis em


conjunto com parâmetros de string, utilize a função SEL
PGM (ver "Definir a chamada de programa" na página 467)
0 BEGIN PGM A 0 BEGIN PGM B
1 O TNC executa o programa de maquinagem até se chamar um 1 S
outro programa com CALL PGM
2
2 A seguir, o TNC executa o programa chamado até este terminar CALL PGM B
3 Depois, o TNC executa o programa de maquinagem (chamado)
3
com o bloco a seguir à chamada do programa R

END PGM A END PGM B


Indicações sobre a programação
 O TNC não precisa de LABELs para poder utilizar um programa
qualquer como subprograma
 O programa chamado não pode conter a função auxiliar M2 ou M30.
Se se tiverem definido subprogramas com label no programa
chamado, então é possível substituir M2 ou M30 pela função de salto
FN 9: IF +0 EQU +0 GOTO LBL 99, para saltar até ao fim do programa.
Neste caso, programar LBL 99 antes do bloco END PGM no programa
chamado.
 O programa chamado não pode conter nenhuma chamada CALL PGM
no programa que se pretende chamar (laço fechado)

302 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.4 Um programa qualquer como subprograma
Chamar um programa qualquer como
subprograma
 Selecionar as funções para a chamada do programa:
premir a tecla PGM CALL
 Premir a softkey PROGRAMA

 Premir a softkey JANELA DE SELEÇÃO: o TNC abre


uma janela onde se pode selecionar o programa que
se pretende abrir
 Selecionar o programa desejado com as teclas de
setas ou clicando com o rato, confirmar com a tecla
ENT: o TNC regista o nome de caminho completo no
bloco CALL PGM
 Fechar a função com a tecla END
Em alternativa, também é possível introduzir o nome do programa ou
o nome de caminho completo do programa que se pretende chamar
diretamente através do teclado.

O programa chamado tem que estar memorizado no disco


duro do TNC.
Se se introduzir só o nome do programa, o programa
chamado tem que estar no mesmo diretório do programa
que se pretende chamar.
Se o programa do ciclo chamado não estiver no mesmo
diretório que o programa a chamar, deve-se introduzir o
nome do caminho de procura completo, p. ex.,
TNC:\ZW35\SCHRUPP\PGM1.H ou selecionar o programa
através da softkey JANELA DE SELEÇÃO.
Se se quiser chamar um programa DIN/ISO, deve-se
introduzir o tipo de ficheiro .l por trás do nome do
programa.
Também se pode chamar um programa qualquer com o
ciclo 12 PGM CALL.
Num PGM CALL, os parâmetros Q atuam, por princípio, de
forma global. Por isso, tenha em conta que as
modificações em parâmetros Q no programa chamado
atuam também, eventualmente, no programa que se
pretende chamar.

Atencao, perigo de colisao!


A conversão de coordenadas que definiu e não desligou no
programa chamado e não anulou, mantêm-se
basicamente ativos também para o programa chamado. A
definição do parâmetro de máquina MP7300 não tem aqui
qualquer influência.

HEIDENHAIN iTNC 530 303


8.5 Sobreposições

8.5 Sobreposições
Tipos de sobreposições
 Subprogramas dentro de um subprograma
 Repetições parciais dentro de uma repetição parcial do programa
 Repetir subprogramas
 Repetições parciais no programa

Profundidade de sobreposição
A profundidade de sobreposição determina quantas vezes os
programas parciais ou subprogramas podem conter outros
subprogramas ou repetições parciais de um programa.
 Máxima profundidade de sobreposição para subprogramas: 8
 Máxima profundidade de aninhamento para chamadas do programa
principal: 30, sendo que CYCL CALL atua como uma chamada de
programa principal
 É possível sobrepor repetições parciais de um programa quantas
vezes se quiser

304 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.5 Sobreposições
Subprograma dentro de um subprograma
Exemplo de blocos NC
0 BEGIN PGM UPGMS MM
...
17 CALL LBL “UP1“ Chamar subprograma em caso de LBL UP1
...
35 L Z+100 R0 FMAX M2 Último bloco do
programa principal (com M2)
36 LBL “UP1“ Início do subprograma UP1
...
39 CALL LBL 2 Chamada do subprograma em LBL2
...
45 LBL 0 Fim do subprograma 1
46 LBL 2 Início do subprograma 2
...
62 LBL 0 Fim do subprograma 2
63 END PGM UPGMS MM

Execução do programa
1 O programa principal UPGMS é executado até ao bloco 17
2 É chamado o subprograma UP1 e executado até ao bloco 39
3 É chamado o subprograma 2 e executado até ao bloco 62. Fim do
subprograma 2 e retrocesso ao subprograma de onde foi chamado
4 O subprograma 1 é executado do bloco 40 até ao bloco 45. Fim do
subprograma 1 e retrocesso ao programa principal UPGMS
5 O programa principal UPGMS é executado do bloco 18 até ao
bloco 35. Retrocesso ao bloco 1 e fim do programa

HEIDENHAIN iTNC 530 305


8.5 Sobreposições

Repetir repetições parciais de um programa


Exemplo de blocos NC
0 BEGIN PGM REPS MM
...
15 LBL 1 Início da repetição parcial 1 do programa
...
20 LBL 2 Início da repetição parcial 2 do programa
...
27 CALL LBL 2 REP 2 Programa parcial entre este bloco e LBL 2
... (Bloco 20) é repetido 2 vezes
35 CALL LBL 1 REP 1 Programa parcial entre este bloco e LBL 1
... (Bloco 15) é repetido 1 vez
50 END PGM REPS MM

%REPS G71 *
...
N15 G98 L1 * Início da repetição parcial 1 do programa
...
N20 G98 L2 * Início da repetição parcial 2 do programa
...
N27 L2,2 * Programa parcial entre este bloco e G98 L2
... (Bloco N20) é repetido 2 vezes
N35 L1,1 * Programa parcial entre este bloco e G98 L1
... (Bloco N15) é repetido 1 vez
N99999999 %REPS G71 *

Execução do programa
1 O programa principal REPS é executado até ao bloco 27
2 O programa parcial é repetido 2 vezes entre o bloco 27 e o bloco 2
3 O programa principal REPS é executado do bloco 28 até ao
bloco 35.
4 O programa parcial entre o bloco 35 e o bloco 15 é repetido 1 vez
(contém a repetição de programa parcial entre o bloco 20 e o
bloco 27)
5 É executado o programa principal REPS desde o bloco 36 até ao
bloco 50 (fim do programa)

306 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.5 Sobreposições
Repetição do subprograma
Exemplo de blocos NC
0 BEGIN PGM UPGREP MM
...
10 LBL 1 Início da repetição parcial 1 do programa
11 CALL LBL 2 Chamada do subprograma
12 CALL LBL 1 REP 2 Programa parcial entre este bloco e LBL 1
... (Bloco 10) é repetido 2 vez
19 L Z+100 R0 FMAX M2 Último bloco do programa principal com M2
20 LBL 2 Início do subprograma
...
28 LBL 0 Fim do subprograma
29 END PGM UPGREP MM

Execução do programa
1 O programa principal UPGREP é executado até ao bloco 11
2 O subprograma 2 é chamado e executado
3 O programa parcial entre o bloco 12 e o bloco 10 é repetido 2
vezes: o subprograma 2 é repetido 2 vezes
4 É executado o programa principal UPGREP desde o bloco 13 até
ao bloco 19, fim do programa

HEIDENHAIN iTNC 530 307


8.6 Exemplos de programação

8.6 Exemplos de programação

Exemplo: fresar um contorno em várias aproximações

Execução do programa
 Posicionamento prévio da ferramenta sobre o
lado superior da peça de trabalho Y
 Introduzir passo em incremental
100
 Fresar contorno

R1
 Repetir passo e fresar contorno

5
75

R18
30
R15
20

X
20 50 75 100

0 BEGIN PGM PGMWDH MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-40
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S500 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 L X-20 Y+30 R0 FMAX Posicionamento prévio no plano de maquinagem
6 L Z+0 R0 FMAX M3 Posicionamento prévio sobre o lado superior da peça de trabalho

308 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.6 Exemplos de programação
7 LBL 1 Marca para a repetição parcial do programa
8 L IZ-4 R0 FMAX Afundamento em incremental (em vazio)
9 APPR CT X+2 Y+30 CCA90 R+5 RL F250 Chegada ao contorno
10 FC DR- R18 CLSD+ CCX+20 CCY+30 Contorno
11 FLT
12 FCT DR- R15 CCX+50 CCY+75
13 FLT
14 FCT DR- R15 CCX+75 CCY+20
15 FLT
16 FCT DR- R18 CLSD- CCX+20 CCY+30
17 DEP CT CCA90 R+5 F1000 Saída do contorno
18 L X-20 Y+0 R0 FMAX Retirar
19 CALL LBL 1 REP 4 Retrocesso a LBL 1; quatro vezes no total
20 L Z+250 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
21 END PGM PGMWDH MM

HEIDENHAIN iTNC 530 309


8.6 Exemplos de programação

Exemplo: grupos de furos

Execução do programa
 Aproximação de grupos de furos no programa
principal Y
 Chamada de grupo de furos (subprograma 1)
100
 Programar grupo de furos só uma vez no
subprograma 1

2
60

5
20

1 3

20
10

X
15 45 75 100

0 BEGIN PGM UP1 MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S5000 Chamada da ferramenta
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 CYCL DEF 200 FURAR Definição do ciclo de Furar
Q200=2 ;DISTÂNCIA SEGURANÇA
Q201=-10 ;PROFUNDIDADE
Q206=250 ;AVANÇO F CORTE EM
PROFUNDIDADE
Q202=5 ;PROFUNDIDADE DE CORTE
Q210=0 ;TEMPO ESPERA EM CIMA
Q203=+0 ;COORD. SUPERFÍCIE
Q204=10 ;2.ª DISTÂNCIA DE
SEGURANÇA
Q211=0.25 ;TEMPO DE ESPERA EM BAIXO

310 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.6 Exemplos de programação
6 L X+15 Y+10 R0 FMAX M3 Chegada ao ponto inicial do grupo de furos 1
7 CALL LBL 1 Chamada do subprograma para o grupo de furos
8 L X+45 Y+60 R0 FMAX Aproximar ao ponto inicial do grupo de furos 2
9 CALL LBL 1 Chamada do subprograma para o grupo de furos
10 L X+75 Y+10 R0 FMAX Chegada ao ponto de partida do grupo de furos 3
11 CALL LBL 1 Chamada do subprograma para o grupo de furos
12 L Z+250 R0 FMAX M2 Fim do programa principal
13 LBL 1 Início do subprograma 1: grupo de furos
14 CYCL CALL Furo 1
15 L IX+20 R0 FMAX M99 Chegada ao 2.º furo, chamada do ciclo
16 L IY+20 R0 FMAX M99 Chegada ao 3.º furo, chamada do ciclo
17 L IX-20 R0 FMAX M99 Chegada ao 4.º furo, chamada do ciclo
18 LBL 0 Fim do subprograma 1
19 END PGM UP1 MM

HEIDENHAIN iTNC 530 311


8.6 Exemplos de programação

Exemplo: grupo de furos com várias ferramentas

Execução do programa
 Programar ciclos de maquinagem no programa
principal
Y Y
 Chamar figura de furos completa 100
(subprograma 1)
 Chegada aos grupos de furos no subprograma
1. Chamar grupo de furos (subprograma 2) 2
 Programar grupo de furos só uma vez no 60
subprograma 2
5
20

1 3

20
10

X Z
15 45 75 100 -15

-20

0 BEGIN PGM UP2 MM


1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20
2 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
3 TOOL CALL 1 Z S5000 Chamada da ferramenta broca de centragem
4 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
5 CYCL DEF 200 FURAR Definição do ciclo Centrar
Q200=2 ;DISTÂNCIA SEGURANÇA
Q201=-3 ;PROFUNDIDADE
Q206=250 ;AVANÇO F CORTE EM
PROFUNDIDADE
Q202=3 ;PROFUNDIDADE DE CORTE
Q210=0 ;TEMPO ESPERA EM CIMA
Q203=+0 ;COORD. SUPERFÍCIE
Q204=10 ;2.ª DISTÂNCIA DE
SEGURANÇA
Q211=0.25 ;TEMPO DE ESPERA EM BAIXO
6 CALL LBL 1 Chamada do subprograma 1 para figura de furos completa

312 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


8.6 Exemplos de programação
7 L Z+250 R0 FMAX M6 Troca de ferramenta
8 TOOL CALL 2 Z S4000 Chamada da ferramenta broca
9 FN 0: Q201 = -25 Nova profundidade para furar
10 FN 0: Q202 = +5 Nova aproximação para furar
11 CALL LBL 1 Chamada do subprograma 1 para figura de furos completa
12 L Z+250 R0 FMAX M6 Troca de ferramenta
13 TOOL CALL 3 Z S500 Chamada da ferramenta escareador
14 CYCL DEF 201 ALARGAR FURO Definição do ciclo alargar furo
Q200=2 ;DISTÂNCIA SEGURANÇA
Q201=-15 ;PROFUNDIDADE
Q206=250 ;AVANÇO F CORTE EM
PROFUNDIDADE
Q211=0.5 ;TEMPO ESPERA EM BAIXO
Q208=400 ;RETROCESSO F
Q203=+0 ;COORD. SUPERFÍCIE
Q204=10 ;2.ª DISTÂNCIA DE
SEGURANÇA
15 CALL LBL 1 Chamada do subprograma 1 para figura de furos completa
16 L Z+250 R0 FMAX M2 Fim do programa principal

17 LBL 1 Início do subprograma 1: figura de furos completa


18 L X+15 Y+10 R0 FMAX M3 Chegada ao ponto inicial do grupo de furos 1
19 CALL LBL 2 Chamada do subprograma 2 para grupo de furos
20 L X+45 Y+60 R0 FMAX Aproximar ao ponto inicial do grupo de furos 2
21 CALL LBL 2 Chamada do subprograma 2 para grupo de furos
22 L X+75 Y+10 R0 FMAX Chegada ao ponto de partida do grupo de furos 3
23 CALL LBL 2 Chamada do subprograma 2 para grupo de furos
24 LBL 0 Fim do subprograma 1

25 LBL 2 Início do subprograma 2: grupo de furos


26 CYCL CALL 1.º furo com ciclo de maquinagem ativado
27 L IX+20 R0 FMAX M99 Chegada ao 2º furo, chamada do ciclo
28 L IY+20 R0 FMAX M99 Chegada ao 3º furo, chamada do ciclo
29 L IX-20 R0 FMAX M99 Chegada ao 4º furo, chamada do ciclo
30 LBL 0 Fim do subprograma 2
31 END PGM UP2 MM

HEIDENHAIN iTNC 530 313


8.6 Exemplos de programação

314 Programação: subprogramas e repetições parciais dum programa


Programação:
parâmetros Q
9.1 Princípio e resumo de funções

9.1 Princípio e resumo de funções


Com parâmetros, é possível definir num programa de maquinagem
uma família completa de peças de trabalho. Para isso, em vez de
valores numéricos, introduza valores de posição: os parâmetros Q.
Os parâmetros Q utilizam-se por exemplo para
Q6
 Valores de coordenadas
 Avanços
Q1 Q3
 Velocidades
 Dados do ciclo Q4
Q2
Além disso, com os parâmetros Q podem-se programar contornos
determinados através de funções matemáticas, ou executar os
passos da maquinagem que dependem de condições lógicas. Em Q5
conjunto com a programação FK, também é possível combinar com
parâmetros Q os contornos que não se adequam a ser medidos com
o cálculo NC.
Os parâmetros Q são assinalados por letras e um número entre 0 e
1999. Estão disponíveis parâmetros com diferentes formas de
atuação, ver a tabela seguinte:

Significado Campo
Parâmetros de livre utilização, desde que não Q0 a Q99
possam surgir sobreposições com ciclos SL,
com ação global para todos os programas
existentes na memória do TNC

Parâmetros para funções especiais do TNC Q100 a Q199

Parâmetros que são utilizados de preferência Q200 a Q1199


para ciclos, que atuam globalmente para
todos os programas existentes na memória
do TNC

Parâmetros que são utilizados de preferência Q1200 a Q1399


para ciclos de fabricante, atuantes
globalmente para todos os programas
existentes na memória do TNC.
Eventualmente, deverá existir consonância
com o fabricante da máquina ou vendedor

Parâmetros que são utilizados de preferência Q1400 a Q1499


para ciclos de fabricante ativos por Call, que
atuam globalmente para todos os programas
existentes na memória do TNC

Parâmetros que são utilizados de preferência Q1500 a Q1599


para ciclos de fabricante ativos por Def, que
atuam globalmente para todos os programas
existentes na memória do TNC

316 Programação: parâmetros Q


9.1 Princípio e resumo de funções
Significado Campo
Parâmetros de livre utilização, com ação Q1600 a Q1999
global para todos os programas existentes na
memória do TNC

Parâmetros QL utilizáveis livremente, só QL0 a QL499


atuantes no interior de um programa

Parâmetros QR utilizáveis livremente, QR0 a QR499


atuantes em permanência (remanescentes),
mesmo durante uma falha de corrente

Existem ainda parâmetros QS à sua disposição (S equivale a String),


com os quais também poderá trabalhar textos no TNC. Em princípio,
são válidos para os parâmetros QS os mesmos campos que para os
parâmetros Q (ver tabela acima).

Tenha em atenção que também para os parâmetros QS os


campos QS100 a QS199 estão reservados para textos
internos.

HEIDENHAIN iTNC 530 317


9.1 Princípio e resumo de funções

Recomendações de programação
Não podem introduzir-se parâmetros Q misturados com valores
numéricos num programa.
Poderá atribuir valores numéricos entre –999 999 999 e +999 999 999
aos parâmetros Q. No total são aceites 10 posições, incluindo o dígito
antes da vírgula. A vírgula decimal pode ser colocada em qualquer
posição. Internamente o TNC pode calcular valores numéricos até
uma largura de 57 bits antes e até 7 bits depois do ponto decimal
(32 bits de largura numérica correspondem a um valor decimal de
4 294 967 296).
Podem atribuir-se, no máximo, 254 caracteres aos parâmetros QS.

O TNC atribui automaticamente a certos parâmetros Q e


QS sempre os mesmos dados, p. ex., ao parâmetro Q108
atribui o raio atual da ferramenta, ver "Parâmetros Q
previamente colocados", página 366.
Se utilizar os parâmetros Q60 a Q99 em ciclos do fabricante
codificados, determine com o parâmetro de máquina
MP7251 se estes parâmetros atuam só a nível local no
ciclo do fabricante (.CYC-File) ou se atuam de forma global
para todos os programas.
Com o parâmetro da máquina 7300, determinará se o
parâmetro Q deve ser anulado no final do programa, ou se
os valores devem permanecer guardados. Tenha em
atenção que esta definição não tem qualquer efeito no seu
programa de parâmetros Q!
O TNC memoriza internamente valores numéricos num
formato numérico binário (Norma IEEE 754). Devido à
utilização deste formato normalizado, alguns números
decimais não podem ser representados de forma binária
com uma exatidão de 100% (erro de arredondamento).
Tenha em conta esta condicionante, em especial, quando
utilizar conteúdos de parâmetros Q calculados em
comandos de salto ou posicionamentos.

318 Programação: parâmetros Q


9.1 Princípio e resumo de funções
Chamar as funções dos parâmetros Q
Quando estiver a introduzir um programa de maquinagem, prima a
tecla "Q" (no campo de introdução numérica e seleção de eixos, sob a
tecla –/+). O TNC mostra as seguintes softkeys:

Grupo de funções Softkey Página


Funções matemáticas básicas Página 321

Funções angulares Página 323

Função para o cálculo de um círculo Página 325

Funções se/então, saltos Página 326

Funções especiais Página 329

Introduzir diretamente fórmulas Página 351

Função para a maquinagem de Manual do


contornos complicados Utilizador
Ciclos

Função para processamento de Página 355


Strings

Premindo a tecla Q no teclado ASCII, o TNC abre


diretamente o diálogo de introdução de fórmulas.
Para definir ou atribuir parâmetros QL locais, acionar
primeiro a tecla Q num diálogo qualquer e, em seguida, a
tecla L no teclado ASCII.
Para definir ou atribuir parâmetros QR remanescentes,
acionar primeiro a tecla Q num diálogo qualquer e, em
seguida, a tecla R no teclado ASCII.

HEIDENHAIN iTNC 530 319


9.2 Tipos de funções – Parâmetros Q em vez de valores numéricos

9.2 Tipos de funções – Parâmetros


Q em vez de valores numéricos
Aplicação
Com a função de parâmetros Q FN 0: ATRIBUIÇÃO, é possível atribuir
valores numéricos aos parâmetros Q. No programa de maquinagem
fixa-se então um parâmetro Q em vez de um valor numérico.

Exemplo de blocos NC
15 FN O: Q10=25 Atribuição
... Q10 recebe o valor 25
25 L X +Q10 corresponde a L X +25

Para os tipos de funções, programam-se, por exemplo, as dimensões


características de uma peça de trabalho como parâmetros Q.
Para a maquinagem dos diferentes tipos de peças de trabalho, atribua
a cada um destes parâmetros um valor numérico correspondente.

Exemplo
Cilindro com parâmetros Q
Raio do cilindro R = Q1
Altura do cilindro H = Q2 Q1
Cilindro Z1 Q1 = +30
Q2 = +10
Cilindro Z2 Q1 = +10
Q2 = +50 Q1

Q2 Z2

Q2
Z1

320 Programação: parâmetros Q


9.3 Descrever contornos através de funções matemáticas
9.3 Descrever contornos através de
funções matemáticas
Aplicação
Com parâmetros Q podem-se programar no programa de
maquinagem funções matemáticas básicas:
 Selecionar parâmetros Q: premir a tecla Q (situada no campo para
introdução de valores numéricos, à direita). A barra de softkeys
indica as funções dos parâmetros Q.
 Selecionar funções matemáticas básicas: premir a softkey FUNÇÃO
BÁSICA. O TNC mostra as seguintes softkeys:

Resumo

Função Softkey
FN 0: ATRIBUIÇÃO
p. ex., FN 0: Q5 = +60
Atribuir valor diretamente

FN 1: ADIÇÃO
p. ex., FN 1: Q1 = -Q2 + -5
Determinar e atribuir a soma de dois valores

FN 2: SUBTRAÇÃO
p. ex., FN 2: Q1 = +10 - +5
Determinar e atribuir a diferença entre dois valores

FN 3: MULTIPLICAÇÃO
p. ex., FN 3: Q2 = +3 * +3
Determinar e atribuir o produto de dois valores

FN 4: DIVISÃO
p. ex., FN 4: Q4 = +8 DIV +Q2
Determinar e atribuir o produto de dois valores
Proibido: Divisão por 0!

FN 5: RAIZ QUADRADA
p. ex., FN 5: Q20 = SQRT 4
Determinar e atribuir a raiz quadrada de um número
Proibido: raiz quadrada de um valor negativo!

À direita do sinal "=", pode introduzir:


 dois números
 dois parâmetros Q
 um número e um parâmetro Q
Os parâmetros Q e os valores numéricos nas comparações podem ser
com ou sem sinal

HEIDENHAIN iTNC 530 321


9.3 Descrever contornos através de funções matemáticas

Programar tipos de cálculo básicos


Exemplo: Exemplo: Blocos de programa no TNC

16 FN 0: Q5 = +10
Selecionar parâmetros Q: premir a tecla Q
17 FN 3: Q12 = +Q5 * +7

Selecionar funções matemáticas básicas: premir a


softkey FUNÇÃO BÁSICA

Selecionar a função de parâmetros Q ATRIBUIÇÃO:


premir a softkey FN0 X = Y

N.º DE PARÂMETRO PARA RESULTADO?

5 Introduzir o número do parâmetro Q: 5

FURO VALOR OU PARÂMETRO?

10 Atribuir o valor numérico 10 a Q5

Selecionar parâmetros Q: premir a tecla Q

Selecionar funções matemáticas básicas: premir a


softkey FUNÇÃO BÁSICA

Selecionar a função de parâmetros Q


MULTIPLICAÇÃO: premir a softkey FN3 X * Y

N.º DE PARÂMETRO PARA RESULTADO?

12 Introduzir o número do parâmetro Q: 12

FURO VALOR OU PARÂMETRO?

Q5 Introduzir Q5 como primeiro valor

2º VALOR OU PARÂMETRO?

7 Introduzir 7 como segundo valor

322 Programação: parâmetros Q


9.4 Funções angulares (Trigonometria)
9.4 Funções angulares
(Trigonometria)
Definições
O seno, o cosseno e a tangente correspondem às proporções de cada
lado de um triângulo retângulo. Sendo:
Seno: sin α = a / c
Cosseno: cos α = b / c
Tangente: tan α = a / b = sin α / cos α

Sendo c
a
 c o lado oposto ao ângulo reto
Þ
 a o lado oposto ao ângulo α
b
 b o terceiro lado
Através da tangente, o TNC pode calcular o ângulo:
α = arctan (a / b) = arctan (sin α / cos α)

Exemplo:
a = 25 mm
b = 50 mm
α = arctan (a / b) = arctan 0,5 = 26,57°
E também:
a² + b² = c² (com a² = a x a)
c = (a² + b²)

HEIDENHAIN iTNC 530 323


9.4 Funções angulares (Trigonometria)

Programar funções angulares


Premindo a softkey FUNÇ. ANGULAR, aparecem as funções
angulares O TNC mostra as softkeys na tabela em baixo.
Programação: comparar "Exemplo: programar tipos de cálculo básicos"

Função Softkey
FN 6: SENO
p. ex., FN 6: Q20 = SIN-Q5
Determinar e atribuir o seno dum ângulo em graus (°)

FN 7: COSSENO
p. ex., FN 7: Q21 = COS-Q5
Determinar e atribuir o cosseno de um ângulo em
graus (°)

FN 8: RAIZ QUADRADA DA SOMA DOS


QUADRADOS
p. ex., FN 8: Q10 = +5 LEN +4
Determinar e atribuir a longitude a partir de dois
valores

FN 13: ÂNGULO
p. ex., FN 13: Q20 = +25 ANG-Q1
Determinar e atribuir o ângulo com arctan a partir de
dois lados, ou sen e cos do ângulo (0 < ângulo < 360°)

324 Programação: parâmetros Q


9.5 Cálculos de círculos
9.5 Cálculos de círculos
Aplicação
Com as funções para o cálculo de um círculo, é possível calcular o
ponto central do círculo a partir de três ou quatro pontos do círculo. O
cálculo de um círculo a partir de quatro pontos é mais exato.
Emprego: pode usar estas funções, p. ex., quando quiser determinar
a posição e o tamanho de um furo ou de um círculo original recorrendo
à função de apalpação programada.

Função Softkey
FN 23: calcular DADOS DO CÍRCULO a partir de três
pontos do círculo
p. ex., FN 23: Q20 = CDATA Q30

Os pares de coordenadas de três pontos de círculo também têm que


estar guardados no parâmetro Q30 e nos cinco parâmetros seguintes
– aqui também até Q35.
O TNC memoriza então o ponto central do círculo do eixo principal (X
em caso de eixo do mandril Z) no parâmetro Q20, o ponto central do
círculo do eixo secundário (Y em caso de eixo do mandril Z) no
parâmetro Q21 e no raio do círculo no parâmetro Q22.

Função Softkey
FN 24: calcular DADOS DO CÍRCULO a partir de
quatro pontos do círculo
p. ex., FN 24: Q20 = CDATA Q30

Os pares de coordenadas de quatro pontos de círculo também têm


que estar guardados no parâmetro Q30 e nos sete parâmetros
seguintes – aqui também até Q37.
O TNC memoriza então o ponto central do círculo do eixo principal (X
em caso de eixo do mandril Z) no parâmetro Q20, o ponto central do
círculo do eixo secundário (Y em caso de eixo do mandril Z) no
parâmetro Q21 e no raio do círculo no parâmetro Q22.

Tenha em conta que FN 23 e FN 24, para além do


parâmetro de resultado, sobrescrevem também
automaticamente os dois parâmetros seguintes.

HEIDENHAIN iTNC 530 325


9.6 Funções se/então com parâmetros Q

9.6 Funções se/então com


parâmetros Q
Aplicação
Ao determinar a função se/então, o TNC compara um parâmetro Q
com um outro parâmetro Q ou com um valor numérico. Quando se
cumpre a condição, o TNC continua com o programa de maquinagem
no Label programado a seguir à condição (Label ver "Caracterizar
subprogramas e repetições parciais dum programa", página 298). Se a
condição não for cumprida, o TNC executa o bloco a seguir.
Se se quiser chamar um outro programa como subprograma,
programe a seguir ao label uma chamada de programa com PGM CALL.

Saltos incondicionais
Saltos incondicionais são saltos cuja condição é sempre
(=incondicionalmente) cumprida.
FN 9: IF+10 EQU+10 GOTO LBL1

326 Programação: parâmetros Q


9.6 Funções se/então com parâmetros Q
Programar funções se/então

Existem 3 possibilidades de introdução do endereço de


salto:
 Número Label, selecionável através da softkey
NÚMERO LBL
 Nome Label, selecionável através da softkey LBL-
NAME
 Parâmetro string, selecionável através da softkey QS

Premindo a softkey SALTAR, aparecem as funções se/então. O TNC


mostra as seguintes softkeys:
Função Softkey
FN 9: SE IGUAL, SALTO
p. ex., FN 9: IF +Q1 EQU +Q3 GOTO LBL “UPCAN25“
Se são iguais dois valores ou parâmetros, salto para o
Label indicado

FN 10: SE DIFERENTE, SALTO


p. ex., FN 10: IF +10 NE –Q5 GOTO LBL 10
Se ambos os valores ou parâmetros são iguais, salto
para o Label indicado

FN 11: SE MAIOR, SALTO


p. ex., FN 11: IF+Q1 GT+10 GOTO LBL QS5
Se o primeiro valor ou parâmetro é maior do que o
segundo valor ou parâmetro, salto para o Label
indicado

FN 12: SE MENOR, SALTO


p. ex., FN 12: IF+Q5 LT+0 GOTO LBL “ANYNAME“
Se o primeiro valor ou parâmetro é menor do que o
segundo valor ou parâmetro, salto para o Label
indicado

Abreviaturas e conceitos utilizados


IF (ingl.) Se
EQU (em ingl. equal): Igual
NE (em ingl. not equal): Não igual
GT (em ingl. greater than): Maior do que
LT (em ingl. less than): Menor do que
GOTO (em ingl. go to): Ir para

HEIDENHAIN iTNC 530 327


9.7 Controlar e modificar parâmetros Q

9.7 Controlar e modificar


parâmetros Q
Procedimento
Ao criar, testar e executar no modo de funcionamento
memorização/edição do programa, teste do programa, execução
contínua do programa e execução bloco a bloco, é possível controlar e
também modificar parâmetros Q.
 Se necessário, interromper a execução do programa (por ex.,
premindo a tecla externa de STOP e a softkey PARAGEM INTERNA)
ou parar o teste de programa
 Chamar as funções de parâmetros Q: premir a tecla Q
ou a softkey Q INFO no modo de funcionamento
memorização/edição do programa
 O TNC faz a lista de todos os parâmetros e respetivos
valores atuais. Com as teclas de seta ou com as
softkeys, selecione o parâmetro pretendido para
folhear por página
 Se pretender modificar o valor, introduza um novo
valor e confirme com a tecla ENT
 Se não quiser modificar o valor, então prima a softkey
VALOR ATUAL ou termine o diálogo com a tecla END

Os parâmetros utilizados pelo TNC em ciclos ou


internamente dispõem de comentários.
Quando pretender controlar ou alterar parâmetros locais,
globais ou de strings, prima a softkey MOSTRAR
PARÂMETRO Q QL QR QS. O TNC apresenta então todos
os parâmetros para os quais são válidas respetivamente as
funções anteriormente descritas.

328 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
9.8 Funções auxiliares
Resumo
Premindo a softkey FUNÇ. ESPEC, aparecem as funções auxiliares. O
TNC mostra as seguintes softkeys:

Função Softkey Página


FN 14:ERROR Página 330
Emitir mensagens de erro

FN 15:PRINT Página 334


Emitir textos ou valores de parâmetro Q
não formatados

FN 16:F-PRINT Página 335


Emitir textos ou valores de parâmetro Q
formatados

FN 18:SYS-DATUM READ Página 340


Ler dados do sistema

FN 19:PLC Página 348


Transmitir valores para o PLC

FN 20:WAIT FOR Página 349


Sincronizar NC e PL

FN 26:TABOPEN Página 485


Abrir uma tabela livremente definida

FN 27:TABWRITE Página 486


Escrever numa tabela de definição livre

FN 28:TABREAD Página 487


Ler a partir de uma tabela de definição
livre

HEIDENHAIN iTNC 530 329


9.8 Funções auxiliares

FN 14: ERROR: emitir mensagens de erro


Com a função FN 14: ERROR, é possível mandar emitir mensagens
comandadas num programa, que estão pré-programadas pelo
fabricante da máquina ou pela HEIDENHAIN: quando o TNC chega a
um bloco com FN 14 na execução ou no teste de um programa,
interrompe-os e emite uma mensagem de erro. A seguir, deverá
iniciar de novo o programa. Números de erro: ver tabela em baixo.

Campo dos números de


Diálogo standard
erro
0 ... 299 FN 14: Número de erro 0 .... 299

300 ... 999 Diálogo dependente da máquina

1000 ... 1099 Mensagens de erro internas (ver


tabela à direita)

Exemplo de blocos NC
O TNC deve emitir uma mensagem de erro memorizada com o
número de erro 254

180 FN 14: ERROR = 254

Mensagem de erro previamente atribuída pela HEIDENHAIN

Número de erro Texto


1000 Mandril?

1001 Falta o eixo da ferramenta

1002 Raio da ferramenta demasiado pequeno

1003 Raio da ferramenta demasiado grande

1004 Campo foi excedido

1005 Posição de início errada

1006 ROTAÇÃO não permitida

1007 FATOR DE ESCALA não permitido

1008 ESPELHAMENTO não permitido

1009 Deslocação não permitida

1010 Falta avanço

1011 Valor de introdução errado

1012 Sinal errado

1013 Ângulo não permitido

1014 Ponto de apalpação não atingível

330 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Número de erro Texto
1015 Demasiados pontos

1016 Introdução controversa

1017 CYCL incompleto

1018 Plano mal definido

1019 Programado um eixo errado

1020 Rotações erradas

1021 Correção do raio indefinida

1022 Arredondamento não definido

1023 Raio de arredondamento demasiado grande

1024 Tipo de programa indefinido

1025 Sobreposição demasiado elevada

1026 Falta referência angular

1027 Nenhum ciclo de maquinagem definido

1028 Largura da ranhura demasiado pequena

1029 Caixa demasiado pequena

1030 Q218 não definido

1031 Q205 não definido

1032 Introduzir Q218 maior do que Q219

1033 CYCL 210 não permitido

1034 CYCL 211 não permitido

1035 Q220 demasiado grande

1036 Introduzir Q222 maior do que Q223

1037 Introduzir Q244 maior do que 0

1038 Introduzir Q245 diferente de Q246

1039 Introduzir campo angular < 360°

1040 Introduzir Q223 maior do que Q222

1041 Q214: 0 não permitido

HEIDENHAIN iTNC 530 331


9.8 Funções auxiliares

Número de erro Texto


1042 Sentido de deslocação não definido

1043 Nenhuma tabela de pontos zero ativada

1044 Erro de posição: centro 1.º eixo

1045 Erro de posição: centro 2.º eixo

1046 Furo demasiado pequeno

1047 Furo demasiado grande

1048 Ilha demasiado pequena

1049 Ilha demasiado grande

1050 Caixa demasiado pequena: acabamento 1.A.

1051 Caixa demasiado pequena: acabamento 2.A.

1052 Caixa demasiado grande: desperdício 1.A.

1053 Caixa demasiado grande: desperdício 2.A.

1054 Ilha demasiado pequena: desperdício 1.A.

1055 Ilha demasiado pequena: desperdício 2.A.

1056 Ilha demasiado grande: acabamento 1.A.

1057 Ilha demasiado grande: acabamento 2.A.

1058 TCHPROBE 425: erro dimensão máxima

1059 TCHPROBE 425: erro dimensão mínima

1060 TCHPROBE 426: erro dimensão máxima

1061 TCHPROBE 426: erro dimensão mínima

1062 TCHPROBE 430: diâmetro demasiado grande

1063 TCHPROBE 430: diâmetro demasiado pequeno

1064 Nenhum eixo de medição definido

1065 Excedida tolerância de rotura da ferramenta

1066 Introduzir Q247 diferente de 0

1067 Introduzir valor Q247 maior do que 5

1068 Tabela de pontos zero?

1069 Introduzir tipo de fresagem Q351 diferente de 0

1070 Reduzir a profundidade de rosca

332 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Número de erro Texto
1071 Executar a calibração

1072 Exceder tolerância

1073 Processo de bloco ativo

1074 ORIENTAÇÃO não permitida

1075 3DROT não permitido

1076 Ativar 3DROT

1077 Introduzir profundidade negativa

1078 Q303 indefinido no ciclo de medição!

1079 Eixo da ferramenta não permitido

1080 Valores calculados errados

1081 Pontos de medição controversos

1082 Introduzir erradamente a altura segura

1083 Modo de penetração controverso

1084 Ciclo de maquinagem não permitido

1085 Linha está protegida contra escrita

1086 Medida excedente maior que a profundidade

1087 Nenhum ângulo de ponta definido

1088 Dados controversos

1089 Não é permitida posição da ranhura 0

1090 Introduzir passo diferente de 0

1091 Comutação Q399 não permitida

1092 Ferramenta não definida

1093 Número de ferramenta não permitido

1094 Nome de ferramenta não permitido

1095 Opção de software inativa

1096 Impossível restaurar Cinemática

1097 Função não permitida

1098 Dim. bloco contraditórias

1099 Posição medição não permitida

HEIDENHAIN iTNC 530 333


9.8 Funções auxiliares

Número de erro Texto


1100 Acesso à cinemática impossível

1101 Pos.medição fora área deslocação

1102 Compensação de preset impossível

FN 15: PRINT: emitir textos ou valores de


parâmetros Q

Ajustar a interface de dados: na opção de menu PRINT ou


PRINT-TEST, determina-se o caminho onde o TNC deve
memorizar os textos ou os valores de parâmetros Q. Ver
"Atribuição", página 684.

Com a função FN 15: PRINT, é possível transmitir valores de


parâmetros Q e mensagens de erro para uma interface de dados, por
exemplo, para uma impressora. Se memorizar os valores
internamente ou se os transmitir para uma calculadora, o TNC
memoriza os dados no ficheiro %FN15RUN.A ( emissão durante o
teste do programa)
A tarefa realiza-se com memória intermédia e é resolvida no máximo
no fim do PGM ou quando o PGM é parado. No modo de
funcionamento de bloco individual, a transmissão de dados começa no
fim do bloco.

Emitir diálogos e mensagem de erro com FN 15: PRINT "valor


numérico"
Valor numérico de 0 a 99: Diálogos para os ciclos do fabricante
a partir de 100: Mensagens de erro do PLC
Exemplo: emitir número de diálogo 20
67 FN 15: PRINT 20

Emitir diálogos e parâmetros Q com FN 15: PRINT "Parâmetros


Q"
Exemplo de aplicação: registar a medição de uma peça de trabalho.
Podem emitir-se ao mesmo tempo até seis parâmetros Q e valores
numéricos. O TNC separa-os com traços oblíquos.

Exemplo: emitir diálogo 1 e valor numérico Q1


70 FN 15: PRINT1/Q1

334 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
FN 16: F-PRINT: Emitir textos e valores de
parâmetros Q formatados

Ajustar a interface de dados: na opção de menu PRINT ou


PRINT-TEST determina-se o caminho onde o TNC deve
memorizar o ficheiro de texto. Ver "Atribuição", página 684.
Com FN 16 também pode mostrar quaisquer mensagens
no ecrã a partir do programa NC. Essas mensagens são
mostradas pelo TNC numa janela sobreposta.

Com a função FN 16: F-PRINT, é possível transmitir valores de


parâmetros Q e textos formatados através da interface de dados, por
exemplo, para uma impressora. Se se emitirem os valores
internamente ou se se emitirem para uma calculadora, o TNC
memoriza os dados no ficheiro que foi definido no bloco FN 16.
Para emitir um texto formatado e os valores dos parâmetros Q, com o
editor de texto do TNC crie um ficheiro de texto onde determina os
formatos e os parâmetros Q que pretende emitir.
Exemplo para um ficheiro de texto que determina o formato da
emissão:
“REGISTO DE MEDIÇÕES CENTRO DE GRAVIDADE DA RODA DE
PÁS“;
“DATA: %2d-%2d-%4d“,,DIA,MÊS,ANO4;
“HORA: %2d:%2d:%2d“,HORA,MIN,SEG;
“QUANTIDADE DE VALORES DE MEDIÇÃO: = 1“;
“X1 = %9.3LF“, Q31;
“Y1 = %9.3LF“, Q32;
“Z1 = %9.3LF“, Q33;
Para criar ficheiros de texto, utilize as seguintes funções de
formatação:

Carateres
Função
especiais
"..........." Determinar em cima o formato de emissão para
o texto e as opções entre aspas

%9.3LF Determinar o formato para parâmetros Q:


9 posições no total (incl. ponto decimal), das
quais 3 casas decimais, Long, Floating (número
decimal)

%S Formato para opção de texto

, Sinal de separação entre o formato de emissão


e o parâmetro

; sinal de fim de bloco, linha finalizada

HEIDENHAIN iTNC 530 335


9.8 Funções auxiliares

Para se poder emitir diferentes informações no ficheiro de registo,


estão à disposição as seguintes funções:

Palavra passe Função


CALL_PATH Emite o nome do caminho do programa NC,
onde está a função FN16. Exemplo: "Programa
de medição: %S",CALL_PATH;

M_CLOSE Fecha o ficheiro onde se escreve com FN16.


Exemplo: M_CLOSE;

ALL_DISPLAY Efetuar a emissão de valores de parâmetros Q


independentemente da definição MM/POL da
função MOD

MM_DISPLAY Fornecer os valores do parâmetro Q em MM,


se for ajustada a visualização em MM na
função MOD

INCH_DISPLAY Fornecer os valores do parâmetro Q em POL,


se for ajustada a visualização em POL na
função MOD

L_CHINESE Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Chinês simplificado

L_CHINESE_TR Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


AD Chinês tradicional

L_CZECH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Checo

L_DANISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Dinamarquês

L_DUTCH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Neerlandês

L_ENGLISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Inglês

L_ESTONIA Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Estónio

L_FINNISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Finlandês

L_FRENCH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Francês

L_GERMAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Alemão

L_HUNGARIA Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Húngaro

L_ITALIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Italiano

336 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Palavra passe Função
L_KOREAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for
Coreano

L_LATVIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Letão

L_LITHUANIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Lituano

L_NORWEGIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Norueguês

L_POLISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Polaco

L_ROMANIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Romeno

L_PORTUGUE Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Português

L_RUSSIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Russo

L_SLOVAK Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Eslovaco

L_SLOVENIAN Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Esloveno

L_SPANISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Espanhol

L_SWEDISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Sueco

L_TURKISH Apresentar texto só se o idioma de diálogo for


Turco

L_ALL Apresentar texto independentemente do


idioma de diálogo

HOUR Número de horas do tempo real

MIN Número de minutos do tempo real

SEC Número de segundos do tempo real

DAY Dia do tempo real

MONTH Mês como número do tempo real

STR_MONTH Mês como abreviatura a partir do tempo real

YEAR2 Quantidade de anos duas posições a partir do


tempo real

YEAR4 Quantidade de anos quatro posições a partir do


tempo real

HEIDENHAIN iTNC 530 337


9.8 Funções auxiliares

No programa de maquinagem, programe FN16: F-PRINT para


ativar a emissão:
96 FN 16: F-PRINT TNC:\MASKE\MASKE1.A/RS232:\PROT1.A

O TNC emite então o ficheiro PROT1.A por meio da interface serial:


REGISTO DE MEDIÇÃO CENTRO DE GRAVIDADE RODA DE PALETES
DATA: 27.11.2001
HORA: 8:56:34
QUANTIDADE DE VALORES DE MEDIÇÃO : = 1
X1 = 149,360
Y1 = 25,509
Z1 = 37,000

A memorização do ficheiro só se realiza se o TNC ler o


bloco END PGM, se premir a tecla de paragem do NC ou se
fechar o ficheiro com M_CLOSE.
Programar no bloco FN 16 o ficheiro de formato e o ficheiro
de registo, cada um com a extensão.
Se indicar simplesmente o nome do ficheiro como nome
de caminho do ficheiro de registo, o TNC memoriza o
ficheiro de registo no diretório onde está o programa NC,
com a função FN 16.
Pode-se emitir um máximo de 32 parâmetros Q por linha
no ficheiro de descrição do formato.
Se criar o ficheiro de texto com a definição do formato de
emissão com um editor no PC, tenha em conta que o TNC
só consegue interpretar ficheiros em formato ASCII ou em
formato UTF-8 sem BOM (BOM=Byte Order Mark, ou
seja, marca de ordem de byte).

338 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Emitir mensagens no ecrã
Também pode utilizar a função FN 16 para editar quaisquer mensagens
a partir do programa NC numa janela sobreposta no ecrã do TNC. Isto
permite que possam ser mostrados textos de aviso mais longos em
qualquer ponto do programa de forma fácil, de modo a que o utilizador
possa reagir às mensagens. Pode igualmente mostrar conteúdos de
parâmetros Q, se o ficheiro de descrição do protocolo possuir
indicações correspondentes.
Para que o aviso apareça no ecrã TNC apenas tem que introduzir como
nome do ficheiro de protocolo SCREEN:.

96 FN 16: F-PRINT TNC:\MASKE\MASKE1.A/SCREEN:

Se o aviso tiver mais linhas do que as apresentadas na janela


sobreposta, pode navegar na janela sobreposta com as teclas de
setas.
Para fechar a janela sobreposta: premir a tecla CE. Para fechar a janela
comandada num programa, programar o seguinte bloco NC:

96 FN 16: F-PRINT TNC:\MASKE\MASKE1.A/SCLR:

Ao ficheiro de descrição do protocolo aplicam-se todas as


convenções anteriormente descritas.
Se mostrar várias vezes no programa textos no ecrã, o
TNC coloca todos os textos por trás de textos já
mostrados. Para mostrar um texto de cada vez no ecrã,
programe no final do ficheiro de descrição do protocolo a
função M_CLOSE.

Emitir mensagens externamente


Também é possível utilizar a função FN 16 para guardar externamente
os ficheiros do programa NC criados com FN 16. Para isso, estão
disponíveis duas possibilidades:
Indicar na totalidade o nome do caminho de destino na função FN 16:

96 FN 16: F-PRINT TNC:\MSK\MSK1.A / PC325:\LOG\PRO1.TXT

Definir o nome do caminho de destino na função MOD em Print ou


Print-Test, se desejar memorizar sempre no mesmo diretório do
servidor (ver também "Atribuição" na página 684):

96 FN 16: F-PRINT TNC:\MSK\MSK1.A / PRO1.TXT

Ao ficheiro de descrição do protocolo aplicam-se todas as


convenções anteriormente descritas.
Se se emitir repetidamente o mesmo ficheiro no
programa, então o TNC coloca todos os textos dentro do
ficheiro de destino a seguir a textos já emitidos.

HEIDENHAIN iTNC 530 339


9.8 Funções auxiliares

FN 18: SYS-DATUM READ: Ler dados do sistema


Com a função FN 18: SYS-DATUM READ, é possível ler dados do sistema
e memorizá-los em parâmetros Q. A seleção da data do sistema faz-
se por um número de grupo (N.º ID), um número e se necessário por
um índice.

Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado


Info. sobre programa, 10 1 - Estado em mm/poleg.

2 - Fator de sobreposição em fresagem de caixas

3 - Número de ciclo de maquinagem ativado

4 - Número do ciclo de maquinagem ativado (para


ciclos com números superiores a 200)

Estado da máquina, 20 1 - Número de ferramenta ativado

2 - Número de ferramenta preparado

3 - Eixo de ferramenta ativado


0=X, 1=Y, 2=Z, 6=U, 7=V, 8=W

4 - Velocidade programada do mandril

5 - Estado ativo do mandril: -1=indefinido, 0=M3 ativo,


1=M4 ativo, 2=M5 depois de M3, 3=M5 depois de
M4

8 - Estado do refrigerante: 0=desligado, 1=ligado

9 - Avanço ativo

10 - Índex da ferramenta preparada

11 - Índex da ferramenta ativada

15 - Número dos eixos de lógica


0=X, 1=Y, 2=Z, 3=A, 4=B, 5=C, 6=U, 7=V, 8=W

17 - Número da área de deslocação atual (0, 1, 2)

Parâmetro de ciclo, 30 1 - Distância de segurança ciclo de maquinagem


ativado

2 - Profundidade de furar/profundidade de fresar ciclo


de maquinagem ativado

3 - Profundidade de passo ciclo de maquinagem


ativado

4 - Avanço de corte em profundidade de ciclo de


maquinagem ativo

5 - Primeiro comprimento lateral do ciclo de caixa


retangular

340 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado
6 - Segundo comprimento lateral do ciclo de caixa
retangular

7 - Primeiro comprimento lateral do ciclo de ranhura

8 - Segundo comprimento lateral do ciclo de ranhura

9 - Raio ciclo caixa circular

10 - Avanço de fresagem do ciclo de maquinagem ativo

11 - Sentido de rotação do ciclo de maquinagem ativo

12 - Tempo de espera do ciclo de maquinagem ativo

13 - Passo de rosca ciclo 17, 18

14 - Medida excedente de acabamento do ciclo de


maquinagem ativo

15 - Ângulo de desbaste do ciclo de maquinagem ativo

Dados da tabela de ferramentas, 1 N.º da ferramenta Comprimento da ferramenta


50

2 N.º da ferramenta Raio da ferramenta

3 N.º da ferramenta Raio da ferramenta R2

4 N.º da ferramenta Medida excedente do comprimento da ferramenta


DL

5 N.º da ferramenta Medida excedente do raio da ferramenta DR

6 N.º da ferramenta Medida excedente do raio da ferramenta DR2

7 N.º da ferramenta Bloqueio da ferramenta (0 ou 1)

8 N.º da ferramenta Número da ferramenta gémea

9 N.º da ferramenta Máximo tempo de vida TIME1

10 N.º da ferramenta Máximo tempo de vida TIME2

11 N.º da ferramenta Tempo de vida atual CUR. TIME

12 N.º da ferramenta Estado do PLC

13 N.º da ferramenta Comprimento máximo da lâmina LCUTS

14 N.º da ferramenta Máximo ângulo de aprofundamento ANGLE

15 N.º da ferramenta TT: N.º de lâminas CUT

16 N.º da ferramenta TT: Tolerância de desgaste do comprimento LTOL

17 N.º da ferramenta TT: Tolerância de desgaste do raio RTOL

HEIDENHAIN iTNC 530 341


9.8 Funções auxiliares

Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado


18 N.º da ferramenta TT: Sentido de rotação DIRECT (0=positivo/-
1=negativo)

19 N.º da ferramenta TT: Desvio do plano R-OFFS

20 N.º da ferramenta TT: Desvio do comprimento L-OFFS

21 N.º da ferramenta TT: Tolerância de rotura do comprimento LBREAK

22 N.º da ferramenta TT: Tolerância de rotura do raio RBREAK

23 N.º da ferramenta Valor PLC

24 N.º ferramenta TS: Desvio central do apalpador do eixo principal

25 N.º da ferramenta TS: Desvio central do apalpador do eixo secundário

26 N.º da ferramenta TS: Ângulo do mandril ao calibrar

27 N.º da ferramenta Tipo de ferramenta para a tabela de posições

28 N.º da ferramenta Velocidade máxima

Sem índex: dados da ferramenta ativa

Dados da Tabela de Posições, 51 1 Nº posição Número da ferramenta

2 Nº posição Ferramenta especial: 0=não, 1=sim

3 Nº posição Posição fixa: 0=não, 1=sim

4 Nº posição posição fixa: 0=não, 1=sim

5 Nº posição Estado do PLC

6 Nº posição Tipo de ferramenta

7 a 11 Nº posição Valor da coluna P1 até P5

12 Nº posição Posição reservada: 0=não, 1=sim

13 Nº posição Carregador de superfícies: Posição reservada por


cima (0=não, 1=sim)

14 Nº posição Carregador de superfícies: Posição reservada por


baixo (0=não, 1=sim)

15 Nº posição Carregador de superfícies: Posição reservada à


esquerda (0=não, 1=sim)

16 Nº posição Carregador de superfícies: Posição reservada à


direita (0=não, 1=sim)

Posição da ferramenta, 52 1 N.º da ferramenta Número de posição P

2 N.º da ferramenta Número do carregador de ferramentas

Informações de ficheiro, 56 1 - Número de linhas da tabela de ferramentas TOOL.T

342 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado
2 - Número de linhas da tabela de ponto zero ativa

3 Número de parâmetro Número dos eixos ativos que estão programados


Q, desde que o estado na tabela de ponto zero ativa
dos eixos tenha sido
memorizado.
+1: eixo ativo,
-1: eixo inativo

Posição programada diretamente 1 - Posição válida/inválida (valor diferente de 0/0)


depois de TOOL CALL, 70

2 1 Eixo X

2 2 Eixo Y

2 3 Eixo Z

3 - Avanço programado (-1: sem avanço programado)

Correção da ferramenta ativa, 200 1 - Raio da ferramenta (incl. valores delta)

2 - Comprimento da ferramenta (incl. valores delta)

Transformações ativas, 210 1 - Rotação básica em funcionamento manual

2 - Rotação programada com o ciclo 10

3 - Eixo espelho ativado

0: Espelho não ativado

+1: Eixo X refletido

+2: Eixo Y refletido

+4: Eixo Z refletido

+64: Eixo U refletido

+128: Eixo V refletido

+256: Eixo W refletido

Combinações = soma dos diferentes eixos

4 1 Fator de escala eixo X ativado

4 2 Fator de escala eixo Y ativado

4 3 Fator de escala eixo Z ativado

4 7 Fator de escala eixo U ativado

4 8 Fator de escala eixo V ativado

4 9 Fator de escala eixo W ativado

HEIDENHAIN iTNC 530 343


9.8 Funções auxiliares

Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado


5 1 3D-ROT eixo A

5 2 3D-ROT eixo B

5 3 3D-ROT eixo C

6 - Inclinação do plano de maquinagem ativa/não ativa


(valor diferente de 0/0) no modo de funcionamento
da execução de um programa

7 - Inclinação do plano de maquinagem ativa/não ativa


(valor diferente de 0/0) em modo de funcionamento
manual

Tolerância de trajetória, 214 8 - Tolerância programada através do ciclo 32 ou


MP1096

Deslocamento do ponto zero 2 1 Eixo X


ativado, 220

2 Eixo Y

3 Eixo Z

4 Eixo A

5 Eixo B

6 Eixo C

7 Eixo U

8 Eixo V

9 Eixo W

Campo de deslocação, 230 2 1 bis 9 Interruptor limite de software negativo do eixo 1 a 9

3 1 bis 9 Interruptor limite de software positivo do eixo 1 a 9

Posição nominal no sistema REF, 1 1 Eixo X


240

2 Eixo Y

3 Eixo Z

4 Eixo A

5 Eixo B

6 Eixo C

7 Eixo U

8 Eixo V

9 Eixo W

344 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado
Posição atual no sistema de 1 1 Eixo X
coordenadas ativado, 270

2 Eixo Y

3 Eixo Z

4 Eixo A

5 Eixo B

6 Eixo C

7 Eixo U

8 Eixo V

9 Eixo W

Estado de M128, 280 1 - 0: M128 inativo, valor diferente de 0: M128 ativo

2 - Avanço que foi programado com M128

Estado de M116, 310 116 - 0: M116 inativo, valor diferente de 0: M116 ativo

128 - 0: M128 inativo, valor diferente de 0: M128 ativo

144 - 0: M144 inativo, valor diferente de 0: M144 ativo

Hora atual do sistema do TNC, 1 0 A hora do sistema em segundos é o tempo que


320 passou desde 1.1.1970 às 0:00 horas.

Estado das Definições de 0 0 0: Nenhuma definição de programa global ativa,


programa globais GS, 331 1: Uma definição de programa global qualquer está
ativa

1 0 1: Rotação básica ativa; de outro modo, 0

2 0 1: Trocar eixos ativa; de outro modo, 0

3 0 1: Refletir eixos ativa; de outro modo, 0

4 0 1: Deslocação ativa; de outro modo, 0

5 0 1: Rotação ativa; de outro modo, 0

6 0 1: Fator de avanço ativa; de outro modo, 0

7 0 1: Bloquear eixos ativa; de outro modo, 0

8 0 1: Sobreposição do volante ativa; de outro modo, 0

9 0 1: Sobreposição do volante no eixo virtual ativa; de


outro modo, 0

11 0 1: Plano-limite ativo; de outro modo, 0

HEIDENHAIN iTNC 530 345


9.8 Funções auxiliares

Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado


15 0 0: sistema de coordenadas da máquina ativo
1: sistema de coordenadas da peça de trabalho
ativo
2: sistema de coordenadas de introdução inclinado
ativo

Valores das Definições de 1 0 Valor da rotação básica


programa globais GS, 332

2 1 a 9 (X a W) Indica o índice do eixo no qual o eixo pedido é


trocado: 1=X, 2=Y, 3=Z, 4=Y, 5=B, 6=C, 7=U, 8=V,
9=W

3 1 a 9 (X a W) Indica 1, se o eixo pedido é refletido

4 1 a 9 (X a W) Indica o valor de deslocação do eixo pedido

5 0 Indica o ângulo de rotação ativo

6 0 Indica o valor ativo do override do avanço

7 1 a 9 (X a W) Indica 1, se o eixo pedido está bloqueado

8 1 a 10 (X a VT) Indica o valor máx. da sobreposição do volante no


eixo pedido

9 1 a 10 (X a VT) Indica o valor real da sobreposição do volante no


eixo pedido

11 1 bis 7 Indica os valores X Mín, X Máx, Y Mín, Y Máx, Z Mín,


Z Máx, distância de segurança

12 1 bis 7 Indica 0, se o valor respetivo estiver definido como


inativo; de outro modo, 1. Índice idêntico a FN18
ID332 NR11

13 0 Indica o sistema de coordenadas selecionado:


0=sistema de coordenadas da máquina,
1=sistema de coordenadas da peça de trabalho,
2=sistema de coordenadas de introdução

14 0 Modo Maquinar à altura limite: 0=Não maquinar, 1=


Maquinar no limite

Apalpador digital TS, 350 10 - Eixo do apalpador

11 - Raio da esfera efetivo

12 - Comprimento efetivo

13 - Raio do anel de ajuste

14 1 Desvio central do eixo principal

2 Desvio central do eixo secundário

346 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado
15 - Direção do desvio central em relação à posição 0°.
O valor refere-se a 4096 incrementos por 360°.
Assim, o valor 1 corresponde a 0,087890625°

Apalpador de mesa TT 20 1 Ponto central do eixo X (sistema de REF)

2 Ponto central do eixo Y (sistema de REF)

3 Ponto central do eixo Z (sistema de REF)

21 - Raio de disco

Último ponto de apalpação TCH 1 1 bis 9 Posição no sistema de coordenadas ativado, de


PROBE- Ciclo 0 ou último ponto eixo 1 a 9
de apalpação a partir do modo de
funcionamento manual, 360

2 1 bis 9 Posição no sistema REF, eixo 1 a 9

HEIDENHAIN iTNC 530 347


9.8 Funções auxiliares

Nome do grupo, N.º de Ident. Número Índice Significado


Valor da tabela de pontos zero Número 1 bis 9 De eixo X até eixo W
ativada no sistema de NP

Valor REF a partir da tabela de Número 1 bis 9 De eixo X até eixo W


pontos zero ativada, 501 NP

Ler o valor da tabela de preset Número de 1 bis 9 De eixo X até eixo W


tendo em conta a cinemática da preset
máquina, 502

Ler diretamente o valor da tabela Número de 1 bis 9 De eixo X até eixo W


de preset, 503 preset

Ler a rotação básica da tabela de Número de - Rotação básica da coluna ROT


preset, 504 preset

Tabela de pontos zero 1 - Valor de retorno = 0: sem tabela de pontos zero


selecionada, 505 ativada
Valor de retorno diferente de 0: tabela de pontos
zero ativa

Dados da tabela de paletes 1 - Linha ativada


ativada, 510

2 - Número de palete do campo PAL/PGM

3 - Linha atual da tabela de paletes

4 - Última linha do programa NC da palete atual

Parâmetros de máquina Número de Índex de PM Valor de retorno = 0: PM não existente


existentes, 1010 PM Valor de retorno diferente de 0: PM existente

Exemplo: atribuir o valor do fator de escala ativo ao eixo Z a Q25


55 FN 18: SYSREAD Q25 = ID210 NR4 IDX3

FN 19: PLC: transmitir valores ao PLC


Com a função FN 19: PLC, é possível transmitir até dois valores
numéricos ou parâmetros Q para o PLC.
Valores e unidades: 0,1 µm ou 0,0001°

Exemplo: transmitir o valor numérico 10 (corresponde a 1µm ou


0,001°) para o PLC
56 FN 19: PLC=+10/+Q3

348 Programação: parâmetros Q


9.8 Funções auxiliares
FN 20: WAIT FOR: sincronizar NC e PLC

Esta função só pode ser utilizada com o acordo do


fabricante da máquina!

Com a função FN 20: WAIT FOR, é possível realizar, durante a execução


do programa, uma sincronização entre o NC e o PLC. O TNC para a
maquinagem enquanto não se tiver cumprido a condição programada
no bloco FN 20. Para isso, o TNC pode verificar os seguintes
operandos do PLC:

Operando
Abreviatura Margem de direção
de PLC
Marca M 0 a 4999

Entrada I 0 a 31, 128 a 152


64 a 126 (primeira PL 401 B)
192 a 254 (segunda PL 401 B)

Saída O 0 bis 30
32 a 62 (primeira PL 401 B)
64 a 94 (segunda PL 401 B)

Contador C 48 a 79

Temporizad T 0 bis 95
or

Byte B 0 a 4095

Palavra W 0 bis 2047

Dupla D 2048 bis 4095


palavra

Num bloco FN20, pode definir uma condição com um


comprimento máximo de 128 caracteres.

HEIDENHAIN iTNC 530 349


9.8 Funções auxiliares

No bloco FN 20 permitem-se as seguintes condições:

Condição Abreviatura
Igual ==

Menor que <

Maior que >

Menor-igual <=

Maior-igual >=

Além disso, está disponível a função FN20: WAIT FOR SYNC. Utilizar
WAIT FOR SYNC sempre que, por exemplo, se leiam dados do sistema
através de FN18 necessitando de uma sincronização em tempo real. O
TNC realiza então o cálculo prévio e só executa o bloco NC seguinte,
se também o programa NC tiver efetivamente alcançado este bloco.

Exemplo: parar a execução do programa enquanto o PLC não


fixar a marca 4095 em 1
32 FN 20: WAIT FOR M4095==1

Exemplo: Parar cálculo prévio interno, ler posição atual do eixo X


32 FN 20: WAIT FOR SYNC
33 FN 18: SYSREAD Q1 = ID270 NR1 IDX1

350 Programação: parâmetros Q


9.9 Introduzir diretamente fórmulas
9.9 Introduzir diretamente
fórmulas
Introduzir a fórmula
Com as softkeys, podem-se introduzir diretamente no programa de
maquinagem fórmulas matemáticas com várias operações de cálculo:
As funções de combinação matemática aparecem, premindo a softkey
FORMULA. O TNC mostra as seguintes softkeys em várias barras:

Função lógica Softkey


Adição
p. ex., Q10 = Q1 + Q5

Subtração
p. ex., Q25 = Q7 – Q108

Multiplicação
p. ex., Q12 = 5 * Q5

Divisão
p. ex., Q25 = Q1 / Q2

Parêntese aberto
p. ex., Q12 = Q1 * (Q2 + Q3)

Parêntese fechado
p. ex., Q12 = Q1 * (Q2 + Q3)

Elevar um valor ao quadrado (em inglês square,


quadrado)
p. ex., Q15 = SQ 5

Tirar a raiz quadrada (em inglês square root)


p. ex., Q22 = SQRT 25

Seno de um ângulo
p. ex., Q44 = SIN 45

Cosseno de um ângulo
p. ex., Q45 = COS 45

Tangente de um ângulo
p. ex., Q46 = TAN 45

Arco-seno
Função inversa do seno; determinar o ângulo a partir
da relação contra-cateto/hipotenusa
p. ex., Q10 = ASIN 0,75

Arco-co-seno
Função inversa do cosseno; determinar o ângulo a
partir da relação ancateto/hipotenusa
p. ex., Q11 = ACOS Q40

HEIDENHAIN iTNC 530 351


9.9 Introduzir diretamente fórmulas

Função lógica Softkey


Arco-tangente
Função inversa da tangente; determinar o ângulo a
partir da relação contra-cateto/ancateto
p. ex., Q12 = ATAN Q50

Potenciar valores
p. ex., Q15 = 3^3

Constante Pl (3,14159)
p. ex., Q15 = PI

Determinar o logaritmo natural (LN) de um


número
Número base 2,7183
p. ex., Q15 = LN Q11

Formar o logaritmo de um número, número


base 10
p. ex., Q33 = LOG Q22

Função exponencial, elevada a 2.7183 n


p. ex., Q1 = EXP Q12

Negar valores (multiplicação por -1)


p. ex., Q2 = NEG Q1

cortar posições depois de vírgula


Determinar número íntegro
p. ex., Q3 = INT Q42

Formar valor absoluto de um número


p. ex., Q4 = ABS Q22

Cortar posições antes da vírgula de um número


Fracionar
p. ex., Q5 = FRAC Q23

Verificar o sinal de um número


p. ex., Q12 = SGN Q50
Quando valor de devolução Q12 = 1, então Q50 >= 0
Quando valor de devolução Q12 = -1, então Q50 < 0

Calcular valor de módulo (resto de divisão)


p. ex., Q12 = 400 % 360
Resultado: Q12 = 40

352 Programação: parâmetros Q


9.9 Introduzir diretamente fórmulas
Regras de cálculo
Para a programação de fórmulas matemáticas, há as seguintes regras:

Os cálculos de multiplicação efetuam-se antes dos de somar e


subtrair
12 Q1 = 5 * 3 + 2 * 10 = 35

1. Passo de cálculo 5 * 3 = 15
2. Passo de cálculo 2 * 10 = 20
3. Passo de cálculo 15 + 20 = 35

ou
13 Q2 = SQ 10 - 3^3 = 73

1. Elevar ao quadrado passo 10 = 100


2. levar ao cubo passo de cálculo 3 = 27
3. Passo de cálculo 100 – 27 = 73

Lei da distribuição
Lei da distribuição em cálculos entre parênteses
a * (b + c) = a * b + a * c

HEIDENHAIN iTNC 530 353


9.9 Introduzir diretamente fórmulas

Exemplo de introdução
Calcular o ângulo com o arctan como cateto oposto (Q12) e cateto
contíguo (Q13); atribuir o resultado a Q25:

Selecionar introdução de fórmula: premir a tecla Q e


a softkey FÓRMULA, ou utilizar o acesso rápido:

Premir a tecla Q no teclado ASCII

N.º DE PARÂMETRO PARA RESULTADO?

Introduzir o número do parâmetro


25

Comutar a barra de softkeys e selecionar a função


Arco-Tangente

Comutar a barra de softkeys e abrir parênteses

Introduzir o número 12 de parâmetro Q


12

Selecionar divisão

Introduzir o número 13 de parâmetro Q


13

Fechar parênteses e finalizar a introdução da fórmula

Exemplo de blocos NC
37 Q25 = ATAN (Q12/Q13)

354 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
9.10 Parâmetros String
Funções do processamento de strings
Pode utilizar o processamento de strings (inglês "string" = cadeia de
caracteres) através do parâmetro QS para efetuar cadeias de
caracteres variáveis. Essas cadeias de caracteres podem ser
emitidas, por exemplo, através da função FN 16:F-PRINT para realizar
protocolos variáveis.
Poderá atribuir um string de caracteres a um parâmetro String (letras,
algarismos, sinais especiais, sinais de comando e espaços) com um
comprimento de até 256 caracteres. Os valores a atribuir ou lidos
podem ser ainda trabalhados e testados com as funções descritas em
seguida. Tal como na programação de parâmetros Q, estão à
disposição 2.000 parâmetros QS (ver também "Princípio e resumo de
funções" na página 316).
Nas funções de parâmetro Q FÓRMULA DE STRING e FÓRMULA
estão contidas diferentes funções para processamento dos
parâmetros String.

Funções da FÓRMULA DE STRING Softkey Página


Atribuir parâmetro String Página 356

Encadear parâmetro string Página 357

Converter valores numéricos num Página 358


parâmetro String

Copiar string parcial a partir de um Página 359


parâmetro String

Copiar dados do sistema num Página 360


parâmetro String

HEIDENHAIN iTNC 530 355


9.10 Parâmetros String

Funções de String na função


Softkey Página
FÓRMULA
Converter parâmetro String num valor Página 362
numérico

Verificar um parâmetro String Página 363

Emitir o comprimento de um parâmetro Página 364


string

Comparar sequência alfabética Página 365

Quando utilizar a função FÓRMULA DE STRING, o


resultado da operação de cálculo efetuada é sempre uma
String. Quando utilizar a função FÓRMULA, o resultado da
operação de cálculo efetuada é sempre um valor
numérico.

Atribuir parâmetro String


Antes de utilizar variáveis de String, deverá atribuir estes primeiro.
Para isso utilize o comando DECLARE STRING.
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar funções de String

 Selecionar a função DECLARE STRING

Exemplo de blocos NC:


37 DECLARE STRING QS10 = "PEÇA DE TRABALHO"

356 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
Encadear parâmetro String
Com o operador de encadeamento (Parâmetro String || Parâmetro
String), poderá ligar vários parâmetros String entre si.
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar funções de String

 Selecionar a função FÓRMULA DE STRING


 Introduzir o número do parâmetro de String no qual o
TNC deve memorizar a String encadeada e confirmar
com a tecla ENT
 Introduzir o número do parâmetro de String onde é
memorizada a primeira string parcial e confirmar com
a tecla ENT: o TNC mostra o símbolo de
encadeamento ||
 Confirmar com a tecla ENT
 Introduzir o número do parâmetro de String onde é
memorizada a segunda string parcial e confirmar
com a tecla ENT
 Repetir o processo até ter escolhido todas as strings
parciais a encadear e concluir com a tecla END

Exemplo: QS10 deverá conter o texto completo de QS12, QS13 e


QS14
37 QS10 = QS12 || QS13 || QS14

Conteúdo de parâmetros:
 QS12: Peça de trabalho
 QS13: Estado:
 QS14: Desperdícios
 QS10: Estado da peça de trabalho: desperdícios

HEIDENHAIN iTNC 530 357


9.10 Parâmetros String

Converter valores numéricos num parâmetro


String
Com a função TOCHAR, o TNC converte um valor numérico num
parâmetro String. Desta forma os valores numéricos podem ser
encadeados com variáveis de String.
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA DE STRING

 Selecionar uma função para converter um valor


numérico num parâmetro de String
 Introduzir número ou parâmetro Q desejado que o
TNC deve emitir e confirmar com a tecla ENT
 Se o desejar, introduza o número de casas decimais
que o TNC deve converter e confirme com a tecla
ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Exemplo: Converter o parâmetro Q50 no parâmetro String QS11


e utilizar 3 casas decimais
37 QS11 = TOCHAR ( DAT+Q50 DECIMALS3 )

358 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
Copiar string parcial a partir de um parâmetro
String
Com a função SUBSTR poderá copiar uma área definível a partir de um
parâmetro String.
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA DE STRING


 Introduzir o número do parâmetro no qual o TNC deve
memorizar a sequência de carateres copiada e
confirmar com a tecla ENT
 Escolher uma função para corte de uma string parcial
 Introduzir o número do parâmetro QS, a partir do qual
deseja copiar a string parcial, e confirmar com a tecla
ENT
 Introduzir o número do local para onde deseja copiar a
string parcial e confirmar com a tecla ENT
 Introduzir o número de caracteres que deseja copiar e
confirmar com a tecla ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Ter em atenção que o primeiro carácter de uma sequência


de texto começa internamente na posição 0.

Exemplo: a partir do parâmetro String QS10 é lida uma string


parcial com 4 caracteres (BEG2) a partir da terceira posição
(LEN4).
37 QS13 = SUBSTR ( SRC_QS10 BEG2 LEN4 )

HEIDENHAIN iTNC 530 359


9.10 Parâmetros String

Copiar dados do sistema num parâmetro String


Com a função SYSSTR, podem-se copiar dados do sistema num
parâmetro String. No momento, só está disponível a leitura da hora do
sistema atual:
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA DE STRING


 Introduzir o número do parâmetro no qual o TNC deve
memorizar a sequência de carateres copiada e
confirmar com a tecla ENT
 Selecionar a função para a cópia de dados do sistema
 Introduzir o número de código do sistema para a hora
do sistema ID321 que pretende copiar e confirmar
com a tecla ENT
 Introduzir o índice do código do sistema. Define o
formato da hora do sistema a ler, confirmar com a
tecla ENT (ver descrição mais abaixo)
 O índice do array da fonte a ler não tem qualquer
função no momento, confirmar com a tecla NO ENT
 O número a transformar em texto não tem qualquer
função no momento, confirmar com a tecla NO ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Esta função está preparada para futuras extensões. Os


parâmetros IDX e DAT não têm momentaneamente
qualquer função.

360 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
Para a formatação da data, pode utilizar os seguintes formatos:
 00: DD.MM.AAAA hh:mm:ss
 01: D.MM.AAAA h:mm:ss
 02: D.MM.AAAA h:mm
 03: D.MM.AA h:mm
 04: AAAA-MM-DD-hh:mm:ss
 05: AAAA-MM-DD hh:mm
 06: AAAA-MM-DD h:mm
 07: AA-MM-DD h:mm
 08: DD.MM.AAAA
 09: D.MM.AAAA
 10: D.MM.AA
 11: AAAA-MM-DD
 12: AA-MM--DD
 13: hh:mm:ss
 14: h:mm:ss
 15: h:mm

Exemplo: ler a hora dos sistema atual no formato DD.MM.AAAA


hh:mm:ss e memorizar no parâmetro QS13.
37 QS13 = SYSSTR ( ID321 NR0)

HEIDENHAIN iTNC 530 361


9.10 Parâmetros String

Converter parâmetro String num valor numérico


A função TONUMB converte um parâmetro String num valor numérico.
O valor a converter deve ser constituído apenas por valores
numéricos.

O parâmetro QS a converter só pode conter um valor


numérico, caso contrário o TNC emite uma mensagem de
erro.

 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA


 Introduzir o número do parâmetro no qual o TNC deve
memorizar o valor numérico e confirmar com a tecla
ENT
 Comutação de barra de softkeys

 Selecionar uma função para converter um parâmetro


String num valor numérico
 Introduzir o número do parâmetro QS que o TNC deve
converter e confirmar com a tecla ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Exemplo: Converter parâmetro String QS11 num parâmetro


numérico Q82
37 Q82 = TONUMB ( SRC_QS11 )

362 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
Verificar um parâmetro String
Com a função INSTR, poderá verificar se ou onde um parâmetro String
é mantido num outro parâmetro String.
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA


 Introduzir o número do parâmetro Q, no qual o TNC
deve memorizar o local onde tem início o texto a
procurar e confirmar com a tecla ENT
 Comutação de barra de softkeys

 Selecionar a função para verificar um parâmetro String


 Introduzir o número do parâmetro QS onde o texto a
procurar é memorizado e confirmar com a tecla ENT
 Introduzir o número do parâmetro QS que o TNC deve
procurar e confirmar com a tecla ENT
 Introduzir o número do local onde o TNC deve procurar
a string parcial e confirmar com a tecla ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Ter em atenção que o primeiro carácter de uma sequência


de texto começa internamente na posição 0.
Se o TNC não encontrar a string parcial a procurar, então
guarda o comprimento total da string a procurar (aqui a
contagem começa em 1) no parâmetro de resultado.
Se surgir várias vezes a string parcial procurada, o TNC
informa qual o primeiro local onde poderá encontrar a
string parcial.

Exemplo: Procurar QS10 no texto memorizado no parâmetro


QS13. Iniciar a procura a partir do terceiro local
37 Q50 = INSTR ( SRC_QS10 SEA_QS13 BEG2 )

HEIDENHAIN iTNC 530 363


9.10 Parâmetros String

Emitir o comprimento de um parâmetro string


A função STRLEN informa qual o comprimento do texto que está
memorizado num parâmetro string a selecionar.
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA


 Introduzir o número do parâmetro Q no qual o TNC
deve memorizar o comprimento do string calculado e
confirmar com a tecla ENT
 Comutação de barra de softkeys

 Selecionar a função para calcular o comprimento de


um texto de um parâmetro string
 Introduzir o número do parâmetro QS que o TNC deve
calcular e confirmar com a tecla ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

Exemplo: Calcular o comprimento de QS15


37 Q52 = STRLEN ( SRC_QS15 )

364 Programação: parâmetros Q


9.10 Parâmetros String
Comparar sequência alfabética
Com a função STRCOMP, poderá comparar a sequência alfabética de
parâmetros String.
 Selecionar funções de parâmetros Q

 Selecionar a função FÓRMULA


 Introduzir o número do parâmetro Q no qual o TNC
deve memorizar o resultado da comparação e
confirmar com a tecla ENT
 Comutação de barra de softkeys

 Selecionar a função para comparação de parâmetros


String
 Introduzir o número do parâmetro QS que o TNC deve
comparar e confirmar com a tecla ENT
 Introduzir o número do segundo parâmetro QS que o
TNC deve comparar e confirmar com a tecla ENT
 Fechar a expressão entre parênteses com a tecla ENT
e concluir a introdução com a tecla END

O TNC informa os seguintes resultados:


 0: Os parâmetros QS comparados são idênticos
 -1: O primeiro parâmetro QS está colocado
alfabeticamente antes do segundo parâmetro QS
 +1: O primeiro parâmetro QS está colocado
alfabeticamente depois do segundo parâmetro QS

Exemplo: Comparar a sequência alfabética de QS12 e QS14


37 Q52 = STRCOMP ( SRC_QS12 SEA_QS14 )

HEIDENHAIN iTNC 530 365


9.11 Parâmetros Q previamente colocados

9.11 Parâmetros Q previamente


colocados
O TNC memoriza valores nos parâmetros Q de Q100 a Q199. Aos
parâmetros Q são atribuídos:
 Valores do PLC
 Indicações sobre a ferramenta e o mandril
 Indicações sobre o estado de funcionamento
 Resultados de medição dos ciclos de apalpação, etc.

Os parâmetros Q (parâmetros QS) previamente ocupados


entre Q100 e Q199 (QS100 e QS199) não podem ser usados
como parâmetros de cálculo nos programas NC, caso
contrário poderão surgir efeitos indesejados

Valores do PLC: de Q100 a Q107


O TNC utiliza os parâmetros de Q100 a Q107 para poder aceitar
valores do PLC num programa NC.

Bloco WMAT: QS100


O TNC coloca o material definido no bloco WMAT no parâmetro QS100.

Raio atual da ferramenta: Q108


O valor atual do raio da ferramenta é atribuído a Q108. Q108 é
composto por:
 Raio da ferramenta R (tabela de ferramentas ou bloco TOOL DEF)
 Valor delta DR da tabela de ferramentas
 Valor delta DR do bloco TOOL CALL

O TNC memoriza o raio de ferramenta ativo também em


caso de uma interrupção de corrente.

366 Programação: parâmetros Q


9.11 Parâmetros Q previamente colocados
Eixo da ferramenta: Q109
O valor do parâmetro Q109 depende do eixo atual da ferramenta:

Valor de
Eixo da ferramenta
parâmetro
Nenhum eixo da ferramenta definido Q109 = –1

Eixo X Q109 = 0

Eixo Y Q109 = 1

Eixo Z Q109 = 2

Eixo U Q109 = 6

Eixo V Q109 = 7

Eixo W Q109 = 8

Estado do mandril: Q110


O valor do parâmetro depende da última função M programada para o
mandril:
Valor de
Função M
parâmetro
Nenhum estado do mandril definido Q110 = -1

M3: mandril LIGADO, sentido horário Q110 = 0

M4: mandril LIGADO, sentido anti-horário Q110 = 1

M5 após M3 Q110 = 2

M5 após M4 Q110 = 3

Abastecimento de refrigerante: Q111

Valor de
Função M
parâmetro
M8: agente refrigerante LIGADO Q111 = 1

M9: agente refrigerante DESLIGADO Q111 = 0

Fator de sobreposição: Q112


O TNC atribui a Q112 o fator de sobreposição em caso de fresagem
de caixa (MP7430)

HEIDENHAIN iTNC 530 367


9.11 Parâmetros Q previamente colocados

Indicações de cotas no programa: Q113


O valor do parâmetro Q113 em sobreposições com PGM CALL
depende das indicações de cotas do programa que como primeiro
chama outros programas.

Indicações de cotas no programa Valor de


principal parâmetro
Sistema métrico (mm) Q113 = 0

Sistema em polegadas (poleg.) Q113 = 1

Comprimento da ferramenta: Q114


O valor atual do comprimento da ferramenta é atribuído a Q114.
O valor ativo do comprimento da ferramenta é atribuído a Q114. Q114
é composto por:
 Comprimento da ferramenta L (tabela de ferramentas ou bloco TOOL
DEF)
 Valor delta DL da tabela de ferramentas
 Valor delta DL do bloco TOOL CALL

O TNC memoriza o comprimento de ferramenta ativo


também em caso de uma interrupção de corrente.

Coordenadas depois da apalpação durante a


execução do programa
Depois de uma medição programada com o apalpador, os parâmetros
de Q115 a Q119 contêm as coordenadas da posição do mandril no
momento da apalpação. As coordenadas referem-se ao ponto de
referência que está ativado no modo de funcionamento manual.
Para estas coordenadas, não se tem em conta o comprimento da
haste e o raio da esfera de apalpação.

Valor de
Eixo de coordenadas
parâmetro
Eixo X Q115

Eixo Y Q116

Eixo Z Q117

IV seguinte Q118
depende de MP100

Eixo V Q119
depende de MP100

368 Programação: parâmetros Q


9.11 Parâmetros Q previamente colocados
Desvio do valor real em caso de medição
automática da ferramenta com o apalpador
TT 130

Valor de
Desvio real/nominal
parâmetro
Comprimento da ferramenta Q115

Raio da ferramenta Q116

Inclinação do plano de maquinagem com


ângulos da peça de trabalho: coordenadas para
eixos rotativos calculadas pelo TNC

Valor de
Coordenadas
parâmetro
Eixo A Q120

Eixo B Q121

Eixo C Q122

HEIDENHAIN iTNC 530 369


9.11 Parâmetros Q previamente colocados

Resultados de medição de ciclos de apalpação


(ver também o Manual do utilizador Programação
de ciclos)

Valor de
Valor real medido
parâmetro
Ângulo duma reta Q150

Centro no eixo principal Q151

Centro no eixo auxiliar Q152

Diâmetro Q153

Comprimento da caixa Q154

Largura da caixa Q155

Comprimento no eixo selecionado no ciclo Q156

Posição do eixo central Q157

Ângulo do eixo A Q158

Ângulo do eixo B Q159

Coordenada do eixo selecionado no ciclo Q160

Valor de
Desvio obtido
parâmetro
Centro no eixo principal Q161

Centro no eixo auxiliar Q162

Diâmetro Q163

Comprimento da caixa Q164

Largura da caixa Q165

Comprimento medido Q166

Posição do eixo central Q167

Valor de
Ângulo sólido calculado
parâmetro
Rotação em volta do eixo A Q170

Rotação em volta do eixo B Q171

Rotação em volta do eixo C Q172

370 Programação: parâmetros Q


9.11 Parâmetros Q previamente colocados
Valor de
Estado da peça de trabalho
parâmetro
Bom Q180

Acabamento Q181

Desperdícios Q182

Valor de
Desvio medido com o ciclo 440
parâmetro
Eixo X Q185

Eixo Y Q186

Eixo Z Q187

Marca para ciclos Q188

Valor de
Medição da ferramenta com laser BLUM
parâmetro
Reservado Q190

Reservado Q191

Reservado Q192

Reservado Q193

Valor de
Reservado para uso interno
parâmetro
Marca para ciclos Q195

Marca para ciclos Q196

Marca para ciclos (imagens de Q197


maquinagem)

Número do último ciclo de medição ativado Q198

Valor de
Estado medição da ferramenta com TT
parâmetro
Ferramenta dentro da tolerância Q199 = 0,0

Ferramenta está gasta (passado Q199 = 1,0


LTOL/RTOL)

Ferramenta está quebrada (passado Q199 = 2,0


LBREAK/RBREAK)

HEIDENHAIN iTNC 530 371


9.12 Exemplos de programação

9.12 Exemplos de programação

Exemplo: elipse

Execução do programa
 Faz-se a aproximação ao contorno de elipse por
meio de muitos segmentos de reta pequenos Y
(podem definir-se com Q7). Quantos mais
passos de cálculo estiverem definidos, mais liso
fica o contorno 50
 A direção de fresagem é determinada com o
ângulo inicial e o ângulo final no plano:

30
Direção da maquinagem no sentido horário:
Ângulo inicial > Ângulo final
50
Direção de maquinagem no sentido anti-horário:
Ângulo inicial > Ângulo final
 Não se tem em conta o raio da ferramenta

X
50

0 BEGIN PGM ELIPSE MM


1 Q1 = +50 Centro do eixo X
2 Q2 = +50 Centro do eixo Y
3 Q3 = +50 Semieixo X
4 Q4 = +30 Semieixo Y
5 Q5 = +0 Ângulo inicial no plano
6 Q6 = +360 Ângulo final no plano
7 Q7 = +40 Quantidade de passos de cálculo
8 Q8 = +0 Posição angular da elipse
9 Q9 = +5 Profundidade de fresagem
10 Q10 = +100 Avanço em profundidade
11 Q11 = +350 Avanço de fresagem
12 Q12 = +2 Distância de segurança para posicionamento prévio
13 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20 Definição do bloco
14 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
15 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta
16 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
17 CALL LBL 10 Chamada de maquinagem

372 Programação: parâmetros Q


9.12 Exemplos de programação
18 L Z+100 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
19 LBL 10 Subprograma 10: maquinagem
20 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Deslocar o ponto zero para o centro da elipse
21 CYCL DEF 7.1 X+Q1
22 CYCL DEF 7.2 Y+Q2
23 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Calcular a posição angular no plano
24 CYCL DEF 10.1 ROT+Q8
25 Q35 = (Q6 - Q5) / Q7 Calcular o passo angular
26 Q36 = Q5 Copiar o ângulo inicial
27 Q37 = 0 Fixar o contador de cortes
28 Q21 = Q3 * COS Q36 Calcular a coordenada X do ponto inicial
29 Q22 = Q4 * SIN Q36 Calcular a coordenada Y do ponto inicial
30 L X+Q21 Y+Q22 R0 FMAX M3 Aproximar ao ponto inicial no plano
31 L Z+Q12 R0 FMAX Posicionamento prévio à distância de segurança no eixo do mandril
32 L Z-Q9 R0 FQ10 Deslocação à profundidade de maquinagem

33 LBL 1
34 Q36 = Q36 + Q35 Atualização do ângulo
35 Q37 = Q37 + 1 Atualização do contador de cortes
36 Q21 = Q3 * COS Q36 Calcular a coordenada X atual
37 Q22 = Q4 * SIN Q36 Calcular a coordenada Y atual
38 L X+Q21 Y+Q22 R0 FQ11 Aproximar ao ponto seguinte
39 FN 12: IF +Q37 LT +Q7 GOTO LBL 1 Pergunta se está terminado, em caso afirmativo salto para o LBL 1

40 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Anular a rotação


41 CYCL DEF 10.1 ROT+0
42 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Anular a deslocação do ponto zero
43 CYCL DEF 7.1 X+0
44 CYCL DEF 7.2 Y+0
45 L Z+Q12 R0 FMAX Deslocar para a distância de segurança
46 LBL 0 Fim de subprograma
47 END PGM ELIPSE MM

HEIDENHAIN iTNC 530 373


9.12 Exemplos de programação

Exemplo: cilindro côncavo com fresa esférica

Execução do programa
Z
 O programa só funciona com a fresa esférica, o
comprimento da ferramenta refere-se ao centro R4
da esfera 0 X
 Faz-se a aproximação ao contorno de cilindro por
meio de muitos segmentos de reta pequenos
(podem definir-se com Q13). Quantos mais -50
cortes estiverem definidos, mais liso fica o Y Y
contorno 100
 O cilindro é fresado nos cortes longitudinais
(aqui: paralelamente ao eixo Y)
 A direção de fresagem é determinada com o
ângulo inicial e o ângulo final no espaço:
Direção da maquinagem no sentido horário:
Ângulo inicial > Ângulo final
Direção de maquinagem no sentido anti-horário:
Ângulo inicial > Ângulo final
 O raio da ferramenta é corrigido
automaticamente X Z
50 100

0 BEGIN PGM CILIN MM


1 Q1 = +50 Centro do eixo X
2 Q2 = +0 Centro do eixo Y
3 Q3 = +0 Centro do eixo Z
4 Q4 = +90 Ângulo inicial no espaço (plano Z/X)
5 Q5 = +270 Ângulo final no espaço (plano Z/X)
6 Q6 = +40 Raio do cilindro
7 Q7 = +100 Comprimento do cilindro
8 Q8 = +0 Posição angular no plano X/Y
9 Q10 = +5 Medida excedente do raio do cilindro
10 Q11 = +250 Avanço de passo em profundidade
11 Q12 = +400 Avanço de fresagem
12 Q13 = +90 Quantidade de cortes
13 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-50 Definição do bloco
14 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
15 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta
16 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta
17 CALL LBL 10 Chamada de maquinagem
18 FN 0: Q10 = +0 Anular a medida excedente
19 CALL LBL 10 Chamada de maquinagem

374 Programação: parâmetros Q


9.12 Exemplos de programação
20 L Z+100 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa

21 LBL 10 Subprograma 10: maquinagem


22 Q16 = Q6 - Q10 - Q108 Calcular a medida excedente e a ferramenta referentes ao raio do
cilindro
23 Q20 = +1 Fixar o contador de cortes
24 Q24 = +Q4 Copiar ângulo inicial no espaço (plano Z/X)
25 Q25 = (Q5 - Q4) / Q13 Calcular o passo angular
26 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Deslocação do ponto zero para o centro do cilindro (eixo X)
27 CYCL DEF 7.1 X+Q1
28 CYCL DEF 7.2 Y+Q2
29 CYCL DEF 7.3 Z+Q3
30 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Calcular a posição angular no plano
31 CYCL DEF 10.1 ROT+Q8
32 L X+0 Y+0 R0 FMAX Posicionamento prévio no plano no centro do cilindro
33 L Z+5 R0 F1000 M3 Posicionamento prévio no eixo do mandril
34 LBL 1
35 CC Z+0 X+0 Fixar o polo no plano Z/X
36 LP PR+Q16 PA+Q24 FQ11 Aproximar à posição inicial sobre o cilindro, afundamento inclinado
na peça de trabalho
37 L Y+Q7 R0 FQ12 Corte longitudinal na direção Y+
38 Q20 = +Q20 + +1 Atualização do contador de cortes
39 Q24 = +Q24 + +Q25 Atualização do ângulo sólido
40 FN 11: IF +Q20 GT +Q13 GOTO LBL 99 Pergunta se está terminado, em caso afirmativo salto para o fim
41 LP PR+Q16 PA+Q24 FQ11 Aproximação ao “arco” para o corte longitudinal seguinte
42 L Y+0 R0 FQ12 Corte longitudinal na direção Y–
43 Q20 = +Q20 + +1 Atualização do contador de cortes
44 Q24 = +Q24 + +Q25 Atualização do ângulo sólido
45 FN 12: IF +Q20 LT +Q13 GOTO LBL 1 Pergunta se está terminado, em caso afirmativo salto para o LBL 1
46 LBL 99
47 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Anular a rotação
48 CYCL DEF 10.1 ROT+0
49 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Anular a deslocação do ponto zero
50 CYCL DEF 7.1 X+0
51 CYCL DEF 7.2 Y+0
52 CYCL DEF 7.3 Z+0
53 LBL 0 Fim de subprograma
54 END PGM CILIN

HEIDENHAIN iTNC 530 375


9.12 Exemplos de programação

Exemplo: esfera convexa com fresa cónica

Execução do programa
 O programa só funciona com fresa cónica
 A aproximação ao contorno da esfera faz-se por Y Y
meio de muitos segmentos de reta de pequena
dimensão (plano Z/X, possível de definir com 100
Q14). Quanto mais pequeno o passo angular
estiver definido, mais liso fica o contorno
 A quantidade de cortes do contorno é

5
5
R4

R4
determinada com o passo angular no plano (com
Q18) 50
 A esfera é fresada no corte 3D de baixo para
cima
 O raio da ferramenta é corrigido
automaticamente

X Z
50 100 -50

0 BEGIN PGM ESFERA MM


1 Q1 = +50 Centro do eixo X
2 Q2 = +50 Centro do eixo Y
3 Q4 = +90 Ângulo inicial no espaço (plano Z/X)
4 Q5 = +0 Ângulo final no espaço (plano Z/X)
5 Q14 = +5 Passo angular no espaço
6 Q6 = +45 Raio da esfera
7 Q8 = +0 Ângulo inicial posição angular no plano X/Y
8 Q9 = +360 Ângulo final posição angular no plano X/Y
9 Q18 = +10 Passo angular no plano X/Y para o desbaste
10 Q10 = +5 Medida excedente raio da esfera para o desbaste
11 Q11 = +2 Distância de segurança para posicionamento prévio no eixo do
mandril
12 Q12 = +350 Avanço de fresagem
13 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-50 Definição do bloco
14 BLK FORM 0.2 X+100 Y+100 Z+0
15 TOOL CALL 1 Z S4000 Chamada da ferramenta
16 L Z+250 R0 FMAX Retirar a ferramenta

376 Programação: parâmetros Q


9.12 Exemplos de programação
17 CALL LBL 10 Chamada de maquinagem
18 Q10 = +0 Anular a medida excedente
19 Q18 = +5 Passo angular no plano X/Y para o acabamento
20 CALL LBL 10 Chamada de maquinagem
21 L Z+100 R0 FMAX M2 Retirar ferramenta, fim do programa
22 LBL 10 Subprograma 10: maquinagem
23 Q23 = +Q11 + +Q6 Calcular a coordenada Z para posicionamento prévio
24 Q24 = +Q4 Copiar ângulo inicial no espaço (plano Z/X)
25 Q26 = +Q6 + +Q108 Corrigir o raio da esfera para posicionamento prévio
26 Q28 = +Q8 Copiar posição angular no plano
27 Q16 = +Q6 + -Q10 Ter em conta a medida excedente para raio da esfera
28 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Deslocar o ponto zero para o centro da esfera
29 CYCL DEF 7.1 X+Q1
30 CYCL DEF 7.2 Y+Q2
31 CYCL DEF 7.3 Z-Q16
32 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Calcular o ângulo inicial da posição angular no plano
33 CYCL DEF 10.1 ROT+Q8
34 LBL 1 Posicionamento prévio no eixo do mandril
35 CC X+0 Y+0 Fixar o polo no plano X/Y para posicionamento prévio
36 LP PR+Q26 PA+Q8 R0 FQ12 Posicionamento prévio no plano
37 CC Z+0 X+Q108 Fixar o polo no plano Z/X para raio da ferramenta desviado
38 L Y+0 Z+0 FQ12 Deslocação para a profundidade pretendida

HEIDENHAIN iTNC 530 377


9.12 Exemplos de programação

39 LBL 2
40 LP PR+Q6 PA+Q24 FQ12 Aproximação ao "arco" para cima
41 Q24 = +Q24 - +Q14 Atualização do ângulo sólido
42 FN 11: IF +Q24 GT +Q5 GOTO LBL 2 Pergunta se o arco está terminado, senão retrocesso para LBL2
43 LP PR+Q6 PA+Q5 Aproximar ao ângulo final no espaço
44 L Z+Q23 R0 F1000 Retrocesso segundo o eixo do mandril
45 L X+Q26 R0 FMAX Posicionamento prévio para o arco seguinte
46 Q28 = +Q28 + +Q18 Atualização da posição de rotação no plano
47 Q24 = +Q4 Anular o ângulo sólido
48 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Ativar a nova posição de rotação
49 CYCL DEF 10.0 ROT+Q28
50 FN 12: IF +Q28 LT +Q9 GOTO LBL 1
51 FN 9: IF +Q28 EQU +Q9 GOTO LBL 1 Pergunta se não está terminado, em caso afirmativo salto para o LBL
1
52 CYCL DEF 10.0 ROTAÇÃO Anular a rotação
53 CYCL DEF 10.1 ROT+0
54 CYCL DEF 7.0 PONTO ZERO Anular a deslocação do ponto zero
55 CYCL DEF 7.1 X+0
56 CYCL DEF 7.2 Y+0
57 CYCL DEF 7.3 Z+0
58 LBL 0 Fim de subprograma
59 END PGM ESFERA MM

378 Programação: parâmetros Q


Programação:
funções auxiliares
10.1 Introduzir funções auxiliares M e STOPP

10.1 Introduzir funções auxiliares M


e STOPP
Princípios básicos
Com as funções auxiliares do TNC, também chamadas funções M,
comanda-se
 a execução do programa, p.ex. uma interrupção da execução
 funções da máquina, como p.ex. ligar e desligar a rotação do mandril
e o agente refrigerante
 o comportamento da ferramenta na trajetória

O fabricante da máquina pode validar certas funções


auxiliares que não estão descritas neste manual. Consulte
o manual da sua máquina.

É possível introduzir até duas funções auxiliares M no fim de um bloco


de posicionamento ou introduzir num bloco separado. O TNC mostra
então o diálogo: Função auxiliar M?
Normalmente, no diálogo indica-se o número da função auxiliar. Em
algumas funções auxiliares, continua-se com o diálogo para se poder
indicar parâmetros dessa função.
Nos modos de funcionamento manual e volante eletrónico, as funções
auxiliares introduzem-se com a softkey M .

Repare que algumas funções auxiliares atuam no início, e


outras no fim dum bloco de posicionamento,
independentemente da sequência na qual se encontram
no respetivo bloco NC.
As funções auxiliares ativam-se a partir do bloco onde são
chamadas.
Algumas funções auxiliares atuam somente no bloco onde
estão programadas. Se a função auxiliar não atuar apenas
por blocos, tem que a anular num bloco seguinte com uma
função M separada ou então é anulada automaticamente
pelo TNC no fim do programa.

Introduzir uma função auxiliar no bloco STOPP


Um bloco de STOPP programado interrompe a execução do programa
ou do teste de programa, p.ex., para verificar uma ferramenta. Num
bloco de STOPP, pode programar-se uma função auxiliar M:
 Programar uma interrupção na execução do programa:
premir a tecla STOP
 Introduzir a Função Auxiliar M
Exemplo de blocos NC

87 STOP M6

380 Programação: funções auxiliares


agente refrigerante
10.2 Funções auxiliares para o controlo da execução do programa, mandril e
10.2 Funções auxiliares para o controlo
da execução do programa, mandril
e agente refrigerante
Resumo

O fabricante da máquina pode influenciar o


comportamento das funções auxiliares descritas
seguidamente. Consulte o manual da sua máquina.

M Ativação Atuação no bloco - No início No fim


M0 PARAGEM da execução do programa 
PARAGEM do mandril

M1 PARAGEM facultativa da execução do 


programa
event. PARAGEM do mandril
event. agente refrigerante DESLIGADO
(não atua no teste do programa, a
função é determinada pelo fabricante
da máquina)

M2 PARAGEM da execução do programa 


PARAGEM do mandril
Agente refrigerante desligado
Salto para o bloco 1
Apagar apresentação de estados
(depende do parâmetro de máquina
7300)

M3 Mandril LIGADO no sentido horário 

M4 Mandril LIGADO no sentido anti-horário 

M5 PARAGEM do mandril 

M6 Troca de ferramenta 
PARAGEM do mandril
PARAGEM da execução do programa
(depende do parâmetro de máquina
7440)

M8 Refrigerante LIGADO 

M9 Refrigerante DESLIGADO 

M13 Mandril LIGADO no sentido horário 


Agente refrigerante LIGADO

M14 Mandril LIGADO no sentido anti-horário 


Agente refrigerante ligado

M30 como M2 

HEIDENHAIN iTNC 530 381


10.3 Funções auxiliares para indicação de coordenadas

10.3 Funções auxiliares para


indicação de coordenadas
Programar coordenadas referentes à máquina:
M91/M92
Ponto zero da régua
Numa régua, a marca de referência indica a posição do ponto zero
dessa régua.

Ponto zero da máquina XMP


O ponto zero da máquina é necessário para:
 fixar os limites da área de deslocação (interruptor limite de software) X (Z,Y)
 chegar a posições fixas da máquina (p.ex. posição para a troca de
ferramenta)
 fixar um ponto de referência na peça de trabalho
O fabricante da máquina introduz para cada eixo a distância desde o
ponto zero da máquina e o ponto zero da régua num parâmetro da
máquina.

Comportamento standard
O TNC refere as coordenadas ao ponto zero da peça de trabalho, Ver
"Definição do ponto de referência sem apalpador" na página 597.

Comportamento com M91 – Ponto zero da máquina


Quando num bloco de posicionamento as coordenadas se referem ao
ponto zero da máquina, introduza nesse bloco M91.

Quando programar coordenadas incrementais num bloco


M91, estas coordenadas referem-se à última posição M91
programada. Se no programa NC não estiver programada
nenhuma posição M91, então estas coordenadas referem-
se à posição atual da ferramenta.
Se programar M3 ou M4 em conjunto num bloco com
M91, por princípio, deve programar sempre M3 antes de
M91.

O TNC indica os valores de coordenadas referentes ao ponto zero da


máquina. Na apresentação de estados, a visualização de coordenadas
é comutada para REF, Ver "Apresentar estados" na página 85 .

382 Programação: funções auxiliares


10.3 Funções auxiliares para indicação de coordenadas
Comportamento com M92 – Ponto de referência da máquina

Além do ponto zero da máquina, o fabricante da máquina


também pode determinar outra posição fixa da máquina
(ponto de referência da máquina).
O fabricante da máquina determina para cada eixo a
distância do ponto de referência da máquina ao ponto zero
da mesma (ver manual da máquina).

Quando nos blocos de posicionamento as coordenadas se devem


referir ao ponto de referência da máquina, introduza nesses blocos
M92.

Também com M91 ou M92 o TNC realiza corretamente a


correção de raio. No entanto, não se tem em conta o
comprimento da ferramenta.
Se programar M3 ou M4 em conjunto num bloco com
M92, por princípio, deve programar sempre M3 antes de
M92.

Ativação
M91 e M92 só funcionam nos blocos de programa/posicionamento
onde estiver programado M91 ou M92.
M91 e M92 ativam-se no início do bloco.

Ponto de referência da peça de trabalho


Quando se pretende que as coordenadas se refiram sempre ao ponto
zero da máquina, pode-se bloquear a memorização do ponto de
referência para um ou vários eixos. Z
Quando a memorização do ponto de referência está bloqueada para Z
todos os eixos, o TNC já não mostra a softkey DATUM SET no modo
de funcionamento Manual. Y
A figura mostra sistemas de coordenadas com pontos zero da
Y
máquina e da peça de trabalho. X
M91/M92 no modo de funcionamento Teste do Programa
Para poder simular também graficamente movimentos M91/M92, tem X
de se ativar a supervisão do espaço de trabalho e mandar visualizar o M
bloco referido ao ponto de referência memorizado, Ver
"Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho" na página 698.

HEIDENHAIN iTNC 530 383


10.3 Funções auxiliares para indicação de coordenadas

Ativar o último ponto de referência memorizado:


M104
Função
Na elaboração de tabelas de paletes o TNC escreve por cima, se
necessário, o último ponto de referência memorizado por si, com
valores retirados da tabela de paletes. Com a função M104, reativa-se
o último ponto de referência memorizado por si.

Ativação
M104 só atua nos blocos de programa onde estiver programado
M104.
M104 atua no fim do bloco.

O TNC não altera a rotação básica ativa quando se executa


a função M104.

Aproximação às posições num sistema de


coordenadas com um plano inclinado de
maquinagem: M130
Comportamento standard num plano de maquinagem inclinado
As coordenadas nos blocos de posicionamento referem-se ao sistema
de coordenadas inclinado.

Comportamento com M130


As coordenadas de blocos lineares, quando está ativado o plano de
maquinagem inclinado, referem-se ao sistema de coordenadas da
peça de trabalho sem inclinar
O TNC posiciona então a ferramenta (inclinada) sobre a coordenada
programada no sistema sem inclinar.

Atenção, perigo de colisão!


Os blocos de posição seguintes ou os ciclos de
maquinagem são outra vez executados no sistema de
coordenadas inclinado, podendo originar problemas em
ciclos de maquinagem com posicionamento prévio
absoluto.
A função M130 só é permitida quando está ativada a
função plano de maquinagem inclinado.

Ativação
M130 está ativado em forma de bloco em blocos lineares sem
correção do raio da ferramenta.

384 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
10.4 Funções auxiliares para o tipo
de trajetória
Polir esquinas: M90
Comportamento standard
Nos blocos de posicionamento sem correção de raio da ferramenta, o
TNC detém brevemente a ferramenta nas esquinas (paragem de Y
precisão).
Nos blocos do programa com correção de raio (RR/RL), o TNC
acrescenta automaticamente um círculo de transição nas esquinas
exteriores.

Comportamento com M90


A ferramenta desloca-se nas transições angulares com velocidade
constante: as esquinas são maquinadas e a superfície da peça de
trabalho fica mais lisa. Para além disso, reduz-se o tempo de
maquinagem.
Exemplo de utilização: superfícies de pequenas retas.

Ativação
X
N90 atua só nos blocos de programa onde se tiver programado M90.
M90 atua no início do bloco. Tem que estar selecionado o
funcionamento com distância de arrasto.

Acrescentar um círculo definido de


Y
arredondamento entre duas retas: M112
Compatibilidade
Por razões de compatibilidade, a função M112 continua disponível.
Para se determinar a tolerância em fresagens de contorno rápidos, a
HEIDENHAIN recomenda, no entanto, que se utilize o ciclo
TOLERÂNCIA (ver o Manual do Utilizador Ciclos, Ciclo 32
TOLERÂNCIA)

HEIDENHAIN iTNC 530 385


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Não ter em conta os pontos ao trabalhar blocos


lineares não corrigidos: M124
Comportamento standard
O TNC elabora todos os blocos lineares que estejam introduzidos no
programa ativado.

Comportamento com M124


Ao elaborar blocos lineares não corrigidos com distâncias entre
pontos muito pequenas, pode definir-se com o parâmetro T uma
distância entre pontos mínima, até onde o TNC não deve ter em conta
os pontos na execução.

Ativação
M124 atua no início do bloco.
O TNC restaura M124, se se introduzir M124 sem o parâmetro T ou
quando é selecionado um novo programa.

Introduzir M124
Quando se introduz M124 num bloco de posicionamento, o TNC
continua com o diálogo para este bloco e pede a distância mínima
entre pontos T.
Também pode determinar T com parâmetros Q (ver "Princípio e
resumo de funções" na página 316).

386 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Maquinar pequenos desníveis de contorno: M97
Comportamento standard
O TNC acrescenta um círculo de transição na esquina exterior. Em
desníveis demasiado pequenos, a ferramenta iria danificar o contorno.
O TNC interrompe nestas posições a execução do programa e emite Y
a mensagem de erro „Raio da ferramenta grande demais“.

Comportamento com M97


O TNC calcula um ponto de intersecção na trajetória para os
elementos de contorno – como em esquinas interiores – e desloca a
ferramenta para esse ponto.
Programe M97 no bloco onde é programado o ponto da esquina
exterior.

Em vez de M97 deve utilizar a função M120 LA com mais


capacidade(ver "Cálculo prévio do contorno com correção X
de raio (LOOK AHEAD): M120" na página 393)!

Ativação
M97 atua só no bloco de programa onde se tiver programado M97. Y
A esquina do contorno não é completamente maquinada
com M97. Talvez tenham que se maquinar
posteriormente as esquinas do contorno com uma S S
ferramenta mais pequena.
13 16
17

14 15

HEIDENHAIN iTNC 530 387


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Exemplo de blocos NC
5 TOOL CALL 20 ... Ferramenta com grande raio de ferramenta
...
13 L X... Y... R... F... M97 Chegada ao ponto do contorno 13
14 L IY-0.5 ... R... F... Maquinar pequenos desníveis no contorno 13 e 14
15 L IX+100 ... Chegada ao ponto do contorno 15
16 L IY+0.5 ... R... F... M97 Maquinar pequenos desníveis no contorno 15 e 16
17 L X... Y... Chegada ao ponto do contorno 17

388 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Maquinar completamente esquinas abertas do
contorno: M98
Comportamento standard
O TNC calcula nas esquinas interiores o ponto de intersecção das
trajetórias de fresagem, e desloca a ferramenta a partir desse ponto
numa nova direção. Y
Quando o contorno está aberto nas esquinas, a maquinagem não é
completa:

Comportamento com M98


Com a função auxiliar M98, o TNC desloca a ferramenta até ficarem
efetivamente maquinados todos os pontos do contorno:

Ativação
M98 só funciona nos blocos de programa onde estiver programado S S
M98.
M98 atua no fim do bloco. X
Exemplo de blocos NC
Chegar sucessivamente aos pontos de contorno 10, 11 e 12:

10 L X... Y... RL F
11 L X... IY... M98
Y
12 L IX+ ...

10

11 12
X

HEIDENHAIN iTNC 530 389


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Fator de avanço para movimentos de


afundamento: M103
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta com o último avanço programado
independentemente da direção de deslocação.

Comportamento com M103

A redução do avanço com M103 só atua se o bit4 estiver


definido em MP7440=1

O TNC reduz o avanço de trajetória quando a ferramenta se desloca na


direção negativa do eixo da ferramenta. O avanço ao afundar FZMAX
calcula-se a partir do último avanço programado FPROGR e do fator
F%:
FZMAX = FPROG x F%

Introduzir M103
Quando se introduz M103 num bloco de posicionamento, o diálogo do
TNC pede o fator F.

Ativação
M103 fica ativado no início do bloco.
Para eliminar M103: programar de novo M1033 sem fator

M103 também atua com o plano de maquinagem inclinado


ativo. A redução do avanço atua na deslocação na direção
negativa do eixo da ferramenta inclinado.

Exemplo de blocos NC
O avanço ao afundar é 20% do avanço no plano.

... Avanço de trajetória efetivo (mm/min):


17 L X+20 Y+20 RL F500 M103 F20 500
18 L Y+50 500
19 L IZ-2.5 100
20 L IY+5 IZ-5 141
21 L IX+50 500
22 L Z+5 500

390 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Avanço em milímetros/rotação do mandril:
M136
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta com o avanço F em mm/min.
determinado no programa.

Comportamento com M136

Nos programas com polegadas não é permitida a


combinação de M136 com a nova alternativa introduzida
de avanço FU.
Com a combinação M136 ativa o mandril não deve estar
regulado.

Com M136 o TNC não desloca a ferramenta em mm/min mas sim com
o avanço F determinado no programa em milímetros/rotação do
mandril. Se se alterar a velocidade com o override do mandril, o TNC
ajusta automaticamente o avanço.

Ativação
M136 atua no início do bloco.
Anula M136 ao programar M137.

HEIDENHAIN iTNC 530 391


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Velocidade do avanço em arcos de círculo:


M109/M110/M111
Comportamento standard
O TNC relaciona a velocidade do avanço programada em relação à
trajetória do ponto central da ferramenta.

Comportamento em arcos de círculo com M109


O TNC mantém constante o avanço da lâmina da ferramenta nas
maquinagens interiores e exteriores dos arcos de círculo.

Atenção: perigo para a ferramenta e a peça de


trabalho!
Com esquinas externas muito pequenas, o TNC aumenta
eventualmente o avanço de tal forma, que a ferramenta ou
a peça de trabalho podem ficar danificadas. Evitar M109 no
caso de esquinas externas pequenas.

Comportamento em arcos de círculo com M110


O TNC mantém constante o avanço na maquinagem interior de arcos
de círculo. Numa maquinagem exterior de arcos de círculo, não atua
nenhum ajuste do avanço.

M110 atua também na maquinagem interior de arcos de


círculo com ciclos de contorno (caso especial).
Se se definir M109 ou M110 antes da chamada dum ciclo de
maquinagem com um número maior que 200, a adaptação
do avanço atua também em caso de arcos de círculo
dentro de ciclos de maquinagem. No fim ou após
interrupção dum ciclo de maquinagem, é de novo
estabelecido o estado de saída.

Ativação
M109 e M110 atuam no início do bloco. M109 e M110 anulam-se com
M111.

392 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Cálculo prévio do contorno com correção de raio
(LOOK AHEAD): M120
Comportamento standard
Quando o raio da ferramenta é maior do que um desnível de contorno
com correção de raio, o TNC interrompe a execução do programa e
emite uma mensagem de erro. M97 (ver "Maquinar pequenos
desníveis de contorno: M97" na página 387) impede a mensagem de
erro, mas ocasiona uma marca de corte livre na peça de trabalho e,
além disso, desloca a esquina.
Nos rebaixamentos, o TNC pode produzir danos no contorno.

Comportamento com M120


O TNC verifica os rebaixamentos e saliências de um contorno com
correção de raio, e faz um cálculo prévio da trajetória da ferramenta a
partir do bloco atual. As posições em que a ferramenta iria danificar o Y
contorno ficam por maquinar (apresentado a escuro na figura).
Também se pode usar M120 para dotar os dados de digitalização ou
os dados elaborados por um sistema de programação externo com
correção do raio da ferramenta. Desta forma, é possível compensar os
desvios do raio teórico da ferramenta.
A quantidade de blocos (máx. 99) que o TNC calcula previamente é
definida com LA (em ingl. Look Ahead: ver antes) a seguir a M120.
Quanto maior for a quantidade de blocos pré-selecionados por si, para
o TNC calcular previamente, mais lento será o processamento dos
blocos.

Introdução X
Quando se introduz M120 num bloco de posicionamento, o TNC
continua com o diálogo para esse bloco e pede a quantidade de blocos
pré-calculadas LA.

Ativação
M120 tem que estar num bloco NC que tenha também a correção de
raio RL ou RR. M120 atua a partir desse bloco até
 que se elimine a correção de raio com R0
 que se programe M120 LA0
 que se programe M120 sem LA
 se chame um outro programa com PGM CALL
 se incline o plano de maquinagem com o ciclo 19 ou com a função
PLANE
M120 atua no início do bloco.

HEIDENHAIN iTNC 530 393


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Limitações

 Só se pode efetuar a reentrada num contorno depois de


uma paragem externa/interna com a função AVANÇO
PARA O BLOCO N. Antes de iniciar o processo a partir
de um bloco, é necessário suprimir M120 (selecionar
novamente o programa com PGM MGT, não utilizar
GOTO 0); de outro modo, o TNC emite uma mensagem
de erro
 Se utilizar as funções de trajetória RND e CHF, os blocos
antes e depois de RND ou CHF só podem conter
coordenadas do plano de maquinagem
 Se introduzir um valor LA demasiado alto, o contorno
maquinado pode modificar-se, dado que então o TNC
omite demasiados blocos NC
 Quando se chega tangencialmente ao contorno, deve-
se utilizar a função APPR LCT; o bloco com APPR LCT
só pode conter coordenadas do plano de maquinagem
 Quando sair tangencialmente do contorno, utilize a
função DEP LCT; o bloco com DEP LCT só pode conter
coordenadas do plano de maquinagem
 Antes da utilização das funções produzidas seguintes,
deverá anular M120 e a correção do raio:
 Ciclo 32 Tolerância
 Ciclo 19 Plano de maquinagem
 Função PLANE
 M114
 M128
 M138
 M144
 FUNÇÃO TCPM
 ESCREVA A KINEMATIC

394 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Sobrepor posicionamentos do volante durante a
execução de um programa: M118
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta nos modos de funcionamento de
execução do programa, tal como se determina no programa de
maquinagem.

Comportamento com M118


Com M118, podem efetuar-se correções manualmente com o volante
durante a execução do programa. Para isso, programe M118 e
introduza uma valor específico em mm para cada eixo (eixo linear ou
eixo rotativo).

Introdução
Quando se introduz M118 num bloco de posicionamento, o TNC
continua com o diálogo e pede os valores específicos de cada eixo.
Para introduzir as coordenadas, utilize as teclas de cor laranja dos eixos
ou o teclado ASCII.

Ativação
O posicionamento do volante é eliminado, programando de novo
M118 sem a introdução de coordenadas.
M118 atua no início do bloco.

Exemplo de blocos NC
Durante a execução do programa, ao mover-se o volante, deve poder
produzir-se uma deslocação no plano de maquinagem X/Y de ±1 mm
e no eixo rotativo B de ±5° do valor programado:

L X+0 Y+38.5 RL F125 M118 X1 Y1 B5

M118 atua sempre no sistema de coordenadas original


inclusive quando está ativada a função do plano inclinado!
O TNC interpreta os valores M118 para eixos lineares em
programas MM na unidade de medição mm e, nos
programas POLEGADA, na unidade de medição polegada.
M118 também atua no modo de funcionamento
Posicionamento com Introdução Manual!
A combinação M118 é possível de executar em conjunto
com a supervisão de colisão DCM apenas em posição de
paragem (STIB pisca). Se se tentar deslocar o volante
sobreposto, o TNC emite uma mensagem de erro.

HEIDENHAIN iTNC 530 395


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Retrocesso do contorno no sentido dos eixos da


ferramenta: M140
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta nos modos de funcionamento de
execução do programa, tal como se determina no programa de
maquinagem.

Comportamento com M140


Com M140 MB (move back) pode-se distanciar do contorno um
caminho possível de introduzir no sentido do eixo da ferramenta.

Introdução
Quando se introduz M140 num bloco de posicionamento, o TNC
continua o diálogo e pede o caminho para que a ferramenta se
distancie do contorno. Introduza o caminho pretendido que a
ferramenta deve percorrer a partir do contorno, ou prima a softkey MB
MÁX, para deslocar até à margem da área de deslocação.
Além disso, é possível programar o avanço com que a ferramenta
percorre o caminho introduzido. Se não se introduzir nenhum avanço,
o TNC percorre o caminho programado em marcha rápida.

Ativação
M140 atua só no bloco de programa onde está programado M140.
M140 fica ativo no início do bloco.

Exemplo de blocos NC
Bloco 250: afastar a ferramenta 50 mm do contorno
Bloco 251: deslocar a ferramenta até à margem da área de deslocação

250 L X+0 Y+38.5 F125 M140 MB 50 F750


251 L X+0 Y+38.5 F125 M140 MB MAX

M140 atua mesmo com a função plano de maquinagem


inclinado, estando ativado M114 ou M128. Em máquinas
com cabeças inclinadas, o TNC desloca a ferramenta no
sistema inclinado.
Com a função FN18: SYSREAD ID230 NR6, pode obter-se a
distância desde a posição atual até à margem de
deslocação do eixo positivo da ferramenta.
Com M140 MB MAX só se pode deslocar livremente em
direção positiva.
Definir antes de M140, em princípio, uma chamada de
ferramenta com eixos de ferramenta, caso contrário a
direção da deslocação não é determinada.

396 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Atenção, perigo de colisão!
Na supervisão de colisão ativa DCM, o TNC desloca a
ferramenta eventualmente apenas até quando for
conhecida uma colisão, trabalhando o programa NC a partir
desse momento sem mensagem de erro. Assim podem
existir movimentos que não foram programados!

Suprimir o supervisionamento do apalpador:


M141
Comportamento standard
Estando deflectida a haste de apalpação, o TNC emite uma
mensagem de erro logo que se quiser deslocar um eixo da máquina.

Comportamento com M141


O TNC desloca os eixos da máquina mesmo se o apalpador estiver
deflectido. Esta função é necessária se se escrever um ciclo de
medição próprio em ligação com o ciclo de medição 3, para voltar a
retirar o apalpador depois de uma deflexão com um bloco de
posicionamento.

Atenção, perigo de colisão!


Se utilizar a função M141, ter atenção a que o apalpador se
retire no sentido correto.
M141 só atua em movimentos de deslocação com blocos
lineares.

Ativação
M141 atua só no bloco de programa em que está programado M141.
M141 fica ativo no início do bloco.

HEIDENHAIN iTNC 530 397


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Apagar informações de programa modais: M142


Comportamento standard
O TNC anula informações de programa modais nas seguintes
situações:
 Selecionar novo programa
 Executar as funções auxiliares M2, M30 ou o bloco END PGM (depende
do parâmetro da máquina 7300)
 Definir outra vez o ciclo com valores para o comportamento básico

Comportamento com M142


São anuladas todas as informações do programa modais até à rotação
básica, rotação 3D e parâmetros Q.

Em caso de processo a partir dum bloco, não é permitida


a função M128.

Ativação
M142 só atua no bloco de programa onde está programado M142.
M142 fica ativado no início do bloco.

Apagar rotação básica: M143


Comportamento standard
A rotação básica permanece ativa até ser anulada ou se escrever por
cima um novo valor.

Comportamento com M143


O TNC apaga uma rotação básica programada no programa NC.

Em caso de processo a partir dum bloco, não é permitida


a função M143.

Ativação
M143 só atua no bloco de programa onde está programado M143.
M143 fica ativado no início do bloco.

398 Programação: funções auxiliares


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória
Em caso de paragem do NC, levantar a
ferramenta automaticamente do contorno:
M148
Comportamento standard
Numa paragem NC o TNC para todos os movimentos de deslocação.
A ferramenta fica parada no ponto de interrupção.

Comportamento com M148

A função M148 tem que ser ativada pelo fabricante da


máquina.

O TNC afasta a ferramenta 0,1 mm na direção do eixo da ferramenta


a partir do contorno, se memorizou na tabela das ferramentas na
coluna LIFTOFF para a ferramenta ativa o parâmetro Y (ver "Tabela de
ferramentas: dados standard da ferramenta" na página 184).
LIFTOFF atua nas seguintes situações:
 Numa paragem NC efetuada pelo utilizador
 Numa paragem NC efetuada pelo software, por exemplo, quando é
produzido um erro no sistema de acionamento
 Numa interrupção de fornecimento de corrente elétrica. O caminho
que o TNC retrocede em caso de interrupção de fornecimento de
corrente elétrica é determinado pelo fabricante da máquina no
parâmetro de máquina 1160

Atenção, perigo de colisão!


Tenha em conta que na reentrada no contorno
especialmente em superfícies curvas podem ocorrer
danos nos contornos. Libertar a ferramenta antes da
reentrada!

Ativação
O M148 atua até que a função é desativada com M149.
M148 atua no início do bloco, e M149 no fim do bloco.

HEIDENHAIN iTNC 530 399


10.4 Funções auxiliares para o tipo de trajetória

Suprimir a mensagem do interruptor limite:


M150
Comportamento standard
O TNC para a execução do programa com uma mensagem de erro,
quando a ferramenta foi deixada no espaço de trabalho ativo num
bloco de posicionamento. A mensagem de erro é emitida antes que o
bloco de posicionamento seja executado.

Comportamento com M150


Se o ponto final de um bloco de posicionamento com M150 se
encontrar fora do espaço de trabalho ativo, o TNC desloca a
ferramenta até ao limite do espaço de trabalho e prossegue a
execução do programa sem mensagem de erro.

Atenção, perigo de colisão!


Tenha em atenção que o percurso de aproximação pode
alterar-se consideravelmente para a posição programada
com o bloco M150!
O M150 atua também em limites do campo de
deslocação, que definiu através da função MOD.
M150 também atua se a função de sobreposição de
volante estiver ativa. O TNC desloca então a ferramenta na
direção do interruptor limite, encurtando o percurso no
valor de sobreposição de volante máximo definido.
Na supervisão de colisão ativa DCM, o TNC desloca a
ferramenta eventualmente apenas até quando for
conhecida uma colisão, trabalhando o programa NC a partir
desse momento sem mensagem de erro. Assim podem
existir movimentos que não foram programados!

Ativação
M150 atua só em blocos lineares e no bloco de programa em que está
programado M150.
M150 fica ativo no início do bloco.

400 Programação: funções auxiliares


10.5 Funções auxiliares para máquinas laser
10.5 Funções auxiliares para
máquinas laser
Princípio
Para comandar a potência de laser, o TNC emite valores de tensão
através da saída analógica S. Com as funções M200 a M204, pode-se
alterar a potência do laser durante a execução do programa.

Introduzir funções auxiliares para máquinas laser


Quando se introduz uma função M num bloco de posicionamento para
uma máquina laser, o TNC continua com o diálogo e pede os
respetivos parâmetros da função auxiliar.
Todas as funções auxiliares para máquinas laser atuam no início do
bloco.

Emitir diretamente a tensão programada: M200


Comportamento com M200
O NC emite o valor programado antes de M200 como tensão V.
Campo de introdução: 0 até 9.999 V

Ativação
M200 atua até se emitir uma nova tensão através de M200, M201,
M202, M203 ou M204.

Tensão em função do percurso: M201


Comportamento com M201
M201 emite uma tensão que depende do caminho percorrido. O TNC
aumenta ou reduz a tensão atual de forma linear até ao valor V
programado.
Campo de introdução: 0 a 9,999 V

Ativação
M201 atua até se emitir uma nova tensão através de M200, M201,
M202, M203 ou M204.

HEIDENHAIN iTNC 530 401


10.5 Funções auxiliares para máquinas laser

Tensão em função da velocidade: M202


Comportamento com M202
O TNC emite a tensão em função da velocidade. O fabricante da
máquina determina nos parâmetros da máquina até três linhas
características FNR, nas quais se atribuem velocidades de avanço a
determinadas fixações. Com M202, seleciona-se a linha característica
FNR. da qual o TNC calcula a tensão a emitir.
Campo de introdução: de 1 a 3

Ativação
M202 atua até se emitir uma nova tensão através de M200, M201,
M202, M203 ou M204.

Emitir a tensão em função do tempo (depende


do impulso): M203
Comportamento com M203
O TNC emite a tensão V em função do tempo TIME. O TNC
aumenta ou reduz a tensão atual linearmente num tempo
programado TIME para o valor V programado da tensão.

Campo de introdução
Tensão V: 0 a 9.999 Volts
Tempo TIME: De 0 a 1.999 segundos
Ativação
M203 atua até se emitir uma nova tensão através de M200, M201,
M202, M203 ou M204.

Emitir a tensão como função do tempo (impulso


depende do tempo): M204
Comportamento com M204
O TNC emite uma tensão como impulso com uma duração
programada TIME.

Campo de introdução
Tensão V: 0 a 9.999 Volts
Tempo TIME: De 0 a 1.999 segundos

Ativação
M204 atua até se emitir uma nova tensão através de M200, M201,
M202, M203 ou M204.

402 Programação: funções auxiliares


Programação: funções
especiais
11.1 Resumo das funções especiais

11.1 Resumo das funções especiais


O TNC põe à disposição as potentes funções especiais seguintes para
as mais diversas aplicações:

Função Descrição
Supervisão dinâmica de colisão DCM com Página 408
gestão de dispositivos tensores integrada
(opção de software)

Definições de programa globais GS (opção de Página 429


software)

Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de Página 445


software)

Supressão de vibrações ACC (opção de Página 457


software)

Trabalhar com ficheiros de texto Página 471

Trabalhar com tabelas de dados de corte Página 476

Trabalhar com tabelas de definição livre Página 482

Através da tecla SPEC FCT e das respetivas softkeys, tem-se acesso


a mais funções especiais do TNC. As tabelas seguintes contêm um
resumo das funções que estão disponíveis.

Menu principal das funções especiais SPEC FCT


 Selecionar as funções especiais

Função Softkey Descrição


Inserção de UNITs smarT.NC Página 468
em programas de diálogo
Klartext

Funções para maquinagens de Página 405


contorno e de pontos

Definir a função PLANE Página 499

Definir diversas funções Klartext Página 406

Utilizar os auxílios à Página 407


programação

Definir o ponto de estruturação Página 160

404 Programação: funções especiais


11.1 Resumo das funções especiais
Menu de indicações do programa
 Selecionar o menu de indicações do programa

Função Softkey Descrição


Definir o bloco Página 108

Definir os utensílios de trabalho Página 477

Definir os parâmetros de ciclos Consultar o


globais Manual do
Utilizador Ciclos

Selecionar a tabela de pontos Consultar o


zero Manual do
Utilizador Ciclos

Carregar fixação Página 425

Repor a fixação Página 425

Menu de funções para maquinagens de contorno


e de pontos
 Selecionar o menu de funções para a maquinagem de
contorno e de pontos

Função Softkey Descrição


Definir fórmula simples de Consultar o
contorno Manual do
Utilizador Ciclos

Chamar o menu de fórmulas de Consultar o


contorno complexas Manual do
Utilizador Ciclos

Definir modelos de maquinagem Consultar o


regulares Manual do
Utilizador Ciclos

Selecionar ficheiros de pontos Consultar o


com posições de maquinagem Manual do
Utilizador Ciclos

HEIDENHAIN iTNC 530 405


11.1 Resumo das funções especiais

Menu de funções para maquinagens de contorno


e de pontos
 Selecionar o menu de funções para a maquinagem de
contorno e de pontos

Função Softkey Descrição


Selecionar a definição do Consultar o
contorno Manual do
Utilizador Ciclos

Atribuir descrição de contorno Consultar o


Manual do
Utilizador Ciclos

Definir fórmula complexa de Consultar o


contorno Manual do
Utilizador Ciclos

Menu Definir diversas funções em Klartext


 Selecionar o menu para a definição de diferentes
funções Klartext

Função Softkey Descrição


Definir o comportamento de Página 522
posições de eixos rotativos

Definir as funções dos ficheiros Página 463

Definir a chamada de programa Página 467

Definir as transformações de Página 464


coordenadas

Definir as funções de String Página 355

406 Programação: funções especiais


11.1 Resumo das funções especiais
Menu de auxílios à programação
 Menu para a seleção de auxílios à programação

 Selecionar o menu para a transformação/conversão de


ficheiros

Função Softkey Descrição


Conversão estruturada do Página 259
programa de FK para H

Conversão não estruturada do Página 259


programa de FK para H

Criar programa de retrocesso Página 458

Filtrar contornos Página 461

HEIDENHAIN iTNC 530 407


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)

11.2 Supervisão dinâmica de


colisão (opção de software)
Função

A supervisão dinâmica de colisão DCM (em inglês:


Dynamic Collision Monitoring) deve ser ajustada ao TNC e
à máquina pelo respetivo fabricante. Consulte o manual da
sua máquina.

O fabricante da máquina pode definir quais os objetos a serem


supervisionados pelo TNC em todos os movimentos da máquina e
também no teste de programas. Se dois objetos sob supervisão de
colisão ultrapassarem uma determinada distância mínima entre si, o
TNC emite uma mensagem de erro durante o teste do programa e a
maquinagem.
O TNC pode representar graficamente os corpos de colisão definidos
em todos os modos de funcionamento da máquina e no modo de
funcionamento Teste do programa (ver "Representação gráfica do
espaço protegido (Função FCL4)" na página 413).
O TNC supervisiona também a ferramenta ativa com o comprimento
introduzido na tabela de ferramentas e o raio de colisão introduzido
(desde que se trate de uma ferramenta cilíndrica). Também a
ferramenta progressiva é supervisionada pelo TNC de acordo com a
definição na tabela de ferramentas, sendo representada em
conformidade.
Tendo-se definido uma cinemática de suporte incluindo uma descrição
de corpos de colisão para cada ferramenta, atribuída à ferramenta na
coluna CINEMÁTICA da tabela de ferramentas, o TNC supervisiona
também este suporte de ferramenta (ver "Cinemática do suporte da
ferramenta" na página 194).
Além disso, também é possível integrar dispositivos tensores simples
na supervisão de colisão (ver "Supervisão do dispositivo tensor (opção
de software DCM)" na página 416).

408 Programação: funções especiais


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)
Observe as seguintes limitações:
 A DCM ajuda a reduzir o perigo de colisão. No entanto,
o TNC pode não ter em conta todas as configurações no
funcionamento.
 As colisões de componentes de máquinas definidos e
da ferramenta com a peça de trabalho não são
reconhecidas pelo TNC.
 A DCM pode somente proteger da colisão os
componentes da máquina que o fabricante definiu
corretamente no que respeita às dimensões e à posição
no sistema de coordenadas da máquina.
 O TNC só pode supervisionar a ferramenta, se na tabela
de ferramenta estiver definido um raio de ferramenta
positivo. O TNC não pode supervisionar ferramentas
com raio 0 (utilizado frequentemente em ferramentas
de furação), pelo que emite a correspondente
mensagem de erro.
 O TNC só pode supervisionar ferramentas para as quais
se tenham definido comprimentos de ferramenta
positivos.
 Ao iniciar um ciclo de apalpação, o TNC deixa de
supervisionar o comprimento da haste de apalpação e o
diâmetro da esfera de apalpação, para que seja possível
apalpar também dentro de corpos de colisão.
 Deve ter-se em atenção que, em determinadas
ferramentas (por exemplo, cabeças porta-lâminas), o
diâmetro originado pela colisão pode ser maior do que
as dimensões definidas pelos dados de correção da
ferramenta.
 É possível executar a função de "sobreposição de
volante" (M118 e definições de programa globais) em
conjunto com a supervisão de colisão apenas em
posição de paragem (STIB pisca). Para poder utilizar
M118 sem limitação, deve selecionar a DCM através da
softkey no menu Supervisão de colisão (DCM) ou da
ativação de uma cinemática sem corpo e colisão
(CMOs)
 Nos ciclos para "Roscagem sem mandril de
compensação", a DCM só funciona quando a
interpolação exata do eixo da ferramenta com o mandril
é ativada através de MP7160

HEIDENHAIN iTNC 530 409


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)

Supervisão de colisão no modo de


funcionamento manual
Nos modos de funcionamento Manual ou Volante eletrónico, o TNC
para o movimento quando a distância entre dois objetos sob
supervisão de colisão é inferior a entre 3 e 5 mm. Neste caso, o TNC
apresenta uma mensagem de erro em que são mencionados os dois
corpos causadores de colisão.
Se tiver sido selecionada uma divisão do ecrã em que à esquerda são
apresentadas posições e à direita corpos de colisão, então o TNC
assinala adicionalmente a vermelho os corpos de colisão em risco de
colisão.

Após visualização do aviso de colisão, só é possível um


movimento da máquina com a tecla de direção ou com o
volante, se o movimento aumentar a distância entre os
corpos de colisão, ou seja, por exemplo, através da
pressão da tecla de direção do eixo do lado oposto.
Não são permitidos movimentos que reduzam a distância
ou a deixem igual enquanto a supervisão de colisão estiver
ativa.

410 Programação: funções especiais


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)
Desativar a supervisão de colisão
Se, por razões de espaço, for necessário reduzir a distância entre dois
objetos sob supervisão de colisão, a supervisão de colisão deve ser
desativada.

Perigo de colisão!
Se tiver desativado a supervisão de colisão, o símbolo
respetivo pisca na linha de modos de funcionamento
(consultar a tabela seguinte).

Função Símbolo
Símbolo que pisca na linha de modos de
funcionamento quando a supervisão de colisão
não está ativa.

 Se necessário, comutar a barra de softkeys

 Selecionar o menu para desativar a supervisão de


colisão
 Selecionar a opção de menu Funcionamento Manual
 Desativar a supervisão de colisão: ao premir a tecla
ENT, o símbolo da supervisão de colisão, localizado
na linha de modos de funcionamento, começa a
piscar
 Deslocar os eixos manualmente, tendo em atenção a direção de
deslocação
 Ativar novamente a supervisão de colisão: premir a tecla ENT

HEIDENHAIN iTNC 530 411


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)

Supervisão de colisão em modo de


funcionamento automático

É possível executar a função de sobreposição de volante


com M118 em conjunto com a supervisão de colisão
apenas em posição de paragem (STIB pisca).
Se estiver ativada a supervisão de colisão, o TNC mostra
o símbolo na visualização de posições.
Se tiver desativado a supervisão de colisão, o símbolo
respetivo pisca na linha de modos de funcionamento.

Atencao, perigo de colisao!


As funções M140 (ver "Retrocesso do contorno no sentido
dos eixos da ferramenta: M140" na página 396) e M150
(ver "Suprimir a mensagem do interruptor limite: M150" na
página 400) conduzem, eventualmente, a movimentos
não programados, se no processamento destas funções
pelo TNC for reconhecida uma colisão!

O TNC supervisiona os movimentos bloco a bloco, emitindo, portanto,


um aviso de colisão no bloco que originou a colisão e interrompendo a
execução do programa. De uma forma geral, não é executada uma
redução do avanço como no modo de funcionamento manual.

412 Programação: funções especiais


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)
Representação gráfica do espaço protegido
(Função FCL4)
Através da tecla Divisão de ecrã, pode visualizar de forma
tridimensional os corpos de colisão e dispositivos tensores medidos
definidos na sua máquina (ver "Execução contínua de programa e
execução de programa bloco a bloco" na página 84).
Através das softkeys pode escolher entre diferentes modos de
visualização:

Função Softkey
Alternar entre a representação em modo
transparente e a visualização em volume

Alternar entre a visualização em volume e a


visualização transparente

Iluminar/ocultar os sistemas de coordenadas


criados na descrição da cinemática através das
transformações

Funções para girar, rodar e de zoom

Poderá operar também o gráfico com o rato. Dispõe-se das seguintes


funções:
 Para rodar o modelo representado em três dimensões: manter o
botão direito do rato pressionado e deslocar o rato. Após libertar o
botão direito do rato, o TNC orienta a peça de trabalho de acordo
para o alinhamento definido
 Para deslocar o modelo representado: manter premido o botão
intermédio do rato ou a roda do rato, e movimentar o mesmo. O
TNC desloca o modelo na direção correspondente. Após libertar o
botão intermédio do rato, o TNC desloca o modelo para a posição
definida
 Para fazer zoom com o rato numa determinada área: marcar a área
retangular de zoom com o botão esquerdo do rato pressionado. Tem
a possibilidade de ainda deslocar a área de zoom, movendo o rato na
horizontal e na vertical. Após libertar o botão esquerdo do rato, o
TNC aumenta a peça de trabalho na área definida
 Para aumentar e reduzir o zoom rapidamente utilizando o rato:
movimentar a roda do rato para a frente ou para trás
 Duplo clique com o botão direito do rato: restaurar o fator de zoom
 Tecla Shift premida e duplo clique com o botão direito do rato:
restaurar o fator de zoom e o ângulo de rotação

HEIDENHAIN iTNC 530 413


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)

Supervisão de colisão no modo de


funcionamento Teste do programa
Aplicação
Com esta função, é possível efetuar uma verificação de colisão ainda
antes da execução.

Condições

Para poder realizar um teste de simulação gráfica, o


fabricante da sua máquina deverá ter ativado esta função.

Realizar teste de colisão

O ponto de referência para o teste de colisão é definido na


função MOD Bloco no espaço de trabalho (ver
"Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho" na
página 698)!

 Selecionar o modo de funcionamento Teste do


programa
 Selecionar o programa que deseja testar
relativamente a colisões
 Selecionar a divisão de ecrã
PROGRAMA+CINEMÁTICA ou CINEMÁTICA
 Comutar a barra de softkeys duas vezes

 Colocar a verificação de colisão em LIGADO

 Reduzir a comutação da barra de softkeys duas vezes

 Iniciar teste do programa

414 Programação: funções especiais


11.2 Supervisão dinâmica de colisão (opção de software)
Através das softkeys pode também escolher entre diferentes modos
de visualização:

Função Softkey
Alternar entre a representação em modo
transparente e a visualização em volume

Alternar entre a visualização em volume e a


visualização transparente

Iluminar/ocultar os sistemas de coordenadas


criados na descrição da cinemática através das
transformações

Funções para girar, rodar e de zoom

Comando por rato: (ver "Representação gráfica do espaço protegido


(Função FCL4)" na página 413)

HEIDENHAIN iTNC 530 415


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)

11.3 Supervisão do dispositivo tensor


(opção de software DCM)
Princípios básicos

Para poder utilizar a supervisão do dispositivo tensor, o


fabricante da sua máquina deverá ter definido na descrição
cinemática os pontos de posicionamento permitidos.
Consulte o manual da máquina!
A sua máquina deverá estar equipada com um apalpador
digital para medição da peça de trabalho, senão não será
possível colocar o dispositivo tensor na máquina.

Através da gestão de dispositivos tensores no modo de


funcionamento manual, é possível colocar dispositivos tensores
simples na área de trabalho da máquina, para efetuar uma verificação
de colisão entre a ferramenta e o dispositivo tensor.
Para colocar dispositivos tensores, são necessários vários passos de
trabalho:
 Formar o modelo de dispositivo tensor
A HEIDENHAIN disponibiliza na sua página na internet modelos de
dispositivo tensor como tornos de aperto ou mandris de garras
numa biblioteca de dispositivos tensores (ver "Modelos de
dispositivo tensor" na página 417), que foram criados com um
software de PC (KinematicsDesign). O fabricante da sua máquina
pode formar mais modelos de dispositivos tensores e disponibilizar-
lhos. Os modelos de dispositivos tensores têm a extensão de
ficheiro cft
 Parametrizar dispositivos tensores: FixtureWizard
Com o FixtureWizard (fixture = dispositivo tensor em inglês),
definem-se as dimensões exatas do dispositivo tensor mediante
parametrização do modelo do dispositivo tensor. O FixtureWizard
está disponível na gestão de dispositivos tensores do TNC, criando
dispositivos tensores colocáveis com as dimensões concretas a
definir pelo utilizador (ver "Parametrizar dispositivos tensores:
FixtureWizard" na página 417). Os dispositivos tensores colocáveis
têm a extensão de ficheiro cft
 Colocar dispositivos tensores na máquina
O TNC guia-o com um menu interativo através do processo de
medição efetivo. O processo de medição consiste, basicamente, na
execução de várias funções de apalpação no dispositivo tensor e na
introdução de grandezas variáveis como, por exemplo, a distância
das maxilas de um torno de aperto (ver "Colocar dispositivos
tensores na máquina" na página 419)
 Verificar a posição do dispositivo tensor medido
Depois de se ter colocado o dispositivo tensor, é possível, se
necessário, mandar o TNC criar um programa de medição com o
qual se pode verificar a posição real do dispositivo tensor colocado
com a posição nominal. Em caso de desvios demasiado grandes
entre a posição nominal e a real, o TNC emite uma mensagem de
erro (ver "Verificar a posição do dispositivo tensor medido" na página
421)

416 Programação: funções especiais


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)
Modelos de dispositivo tensor
A HEIDENHAIN disponibiliza vários modelos de dispositivo tensor
numa biblioteca de dispositivos tensores. Se necessário, entre em
contacto com a HEIDENHAIN (endereço de e-mail: service.nc-
pgm@heidenhain.de) ou com o fabricante da sua máquina.

Parametrizar dispositivos tensores:


FixtureWizard
Com o FixtureWizard, cria-se um dispositivo tensor com dimensões
exatas a partir de um modelo de dispositivo tensor. A HEIDENHAIN
coloca à disposição modelos de dispositivos tensores para
dispositivos tensores padrão; eventualmente, receberá modelos de
dispositivos tensores também do fabricante da sua máquina.

Antes de iniciar o FixtureWizard, deverá ter copiado o


modelo de dispositivo tensor a parametrizar para o TNC!

 Abrir a gestão de dispositivos tensores

 Iniciar o FixtureWizard: o TNC abre o menu para


parametrização de modelos de dispositivos tensores
 Selecionar o modelo de dispositivo tensor: o TNC abre
a janela para selecionar um modelo de dispositivo
tensor (ficheiros com a extensão CFT). O TNC mostra
uma imagem de pré-visualização se o campo realçado
estiver num ficheiro CFT
 Selecionar com o rato o modelo de dispositivo tensor
que deseja parametrizar, confirmar com a tecla Abrir
 Introduzir todos os parâmetros de dispositivo tensor
apresentados na janela da esquerda, deslocar o
cursor com as teclas de seta para o campo de
introdução seguinte. Após a introdução dos valores, o
TNC atualiza a vista 3D do dispositivo tensor na janela
em baixo à direita. Desde que disponível, o TNC
mostra na janela em cima à direita uma figura de ajuda
representando graficamente os parâmetros de
dispositivo tensor a introduzir.
 Introduzir o nome do dispositivo tensor a parametrizar
no campo de introdução Ficheiro de saída e
confirmar Gerar ficheiro com o botão no ecrã. Não
é necessário introduzir uma extensão de ficheiro (CFX
para dispositivos tensores parametrizados)
 Fechar o FixtureWizard

HEIDENHAIN iTNC 530 417


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)

Utilização do FixtureWizard
O FixtureWizard é comandado, principalmente, com o rato. É possível
ajustar a divisão do ecrã, puxando as linhas de separação, de forma a
que os parâmetros, a figura de ajuda e o gráfico 3D sejam
apresentados pelo TNC no seu tamanho preferido.
É possível modificar a apresentação do gráfico 3D da seguinte forma:
 Ampliar/reduzir modelo:
O modelo amplia-se ou reduz-se, girando a roda do rato
 Deslocar modelo:
Desloca-se o modelo, premindo a roda do rato e movimentando
simultaneamente o rato
 Rodar o modelo:
Para rodar o modelo, manter o botão direito do rato pressionado,
movendo-o simultaneamente
Além disso, estão disponíveis ícones, que executam as funções
seguintes ao clicar:

Função Ícone
Fechar o FixtureWizard

Selecionar o modelo de dispositivo tensor


(ficheiros com a extensão CFT)

Alternar entre a representação em modo


transparente e a visualização em volume

Alternar entre a visualização em volume e a


visualização transparente

Mostrar/ocultar as designações dos corpos de


colisão definidos no dispositivo tensor

Mostrar/ocultar os pontos de verificação


definidos no dispositivo tensor (não funciona no
ToolHolderWizard)

Mostrar/ocultar os pontos de medição definidos


no dispositivo tensor (não funciona no
ToolHolderWizard)

Restaurar a posição de saída da vista 3D

418 Programação: funções especiais


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)
Colocar dispositivos tensores na máquina

Antes de colocar um dispositivo tensor, troque de


apalpador!

 Abrir a gestão de dispositivos tensores

 Selecionar o dispositivo tensor: o TNC abre o menu


para seleção do dispositivo tensor e mostra, na janela
à esquerda, todos os dispositivos tensores
disponíveis no diretório ativo. Assim que o dispositivo
tensor estiver selecionado, o TNC mostra uma pré-
visualização gráfica na janela direita que facilita a
seleção do dispositivo tensor correto. Os dispositivos
tensores têm a extensão de ficheiro CFX
 Selecionar um dispositivo tensor com o rato ou as
teclas de seta na janela à esquerda. Na janela da
direita, o TNC mostra uma pré-visualização de cada
dispositivo tensor selecionado
 Aceitar dispositivo tensor: o TNC determina a
sequência de medição necessária e apresenta-a na
janela à esquerda. Na janela do lado direito, o TNC
mostra o dispositivo tensor. Os pontos de medição
estão marcados no dispositivo tensor com um
símbolo colorido de ponto de referência. Além disso,
uma numeração indica em que sequência o
dispositivo tensor deve ser medido
 Iniciar processo de medição: o TNC mostra uma barra
de softkeys com as funções de apalpação permitidas
em cada processo de medição
 Selecionar a função de apalpação necessária: o TNC
encontra-se no menu de apalpação manual.
Descrição das funções de apalpação: Ver "Resumo",
página 621
 No final do processo de apalpação, o TNC mostra no
ecrã os valores de medição determinados
 Aceitar valores de medição: o TNC termina o processo
de medição, marca-o na sequência de medição e
desloca o cursor para a tarefa seguinte
 Se for necessário introduzir um valor para cada
dispositivo tensor, o TNC ilumina um campo de
introdução na parte inferior do ecrã. Introduzir o valor
pedido, p. ex., a abertura de um torno de aperto, e
confirmar com a softkey ACEITAR VALOR
 Quando todas as tarefas de medição estiverem
marcadas pelo TNC: concluir o processo de medição
com a softkey TERMINAR

HEIDENHAIN iTNC 530 419


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)

A sequência de medição está definida no modelo de


dispositivo tensor. Deve-se executar a sequência de
medição passo a passo de cima para baixo.
No caso de fixações múltiplas, deve-se colocar cada
dispositivo tensor separadamente.

Modificar o dispositivo tensor

Apenas as introduções de valores podem ser modificadas.


Não é possível modificar posteriormente a posição do
dispositivo tensor na mesa da máquina. Se a posição do
dispositivo tensor for alterada, este deve ser retirado e
colocado de novo!

 Abrir a gestão de dispositivos tensores


 Selecionar com o rato ou as teclas de seta o
dispositivo tensor que se deseja modificar: o TNC
marca a cores o dispositivo tensor selecionado na
vista da máquina
 Modificar o dispositivo tensor selecionado: o TNC
mostra na janela Sequência de medição os
parâmetros do dispositivo tensor que podem ser
alterados
 Confirmar Remover com a softkey SIM ou cancelar
com a softkey NÃO

Remover dispositivo tensor

Atencao, perigo de colisao!


Quando se remove um dispositivo tensor, o TNC deixa de
supervisionar o dispositivo tensor, mesmo que este ainda
se encontre fixado à mesa da máquina!

 Abrir a gestão de dispositivos tensores


 Selecionar com o rato ou as teclas de seta o
dispositivo tensor que se deseja remover: o TNC
marca a cores o dispositivo tensor selecionado na
vista da máquina
 Remover o dispositivo tensor selecionado
 Confirmar Remover com a softkey SIM ou cancelar
com a softkey NÃO

420 Programação: funções especiais


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)
Verificar a posição do dispositivo tensor medido
Para verificar dispositivos tensores medidos, é possível fazer com que
o TNC crie um programa de verificação. O programa de verificação
deve ser executado no modo de funcionamento Execução contínua. O
TNC apalpa os pontos de verificação definidos pelo desenhador do
dispositivo tensor no modelo de dispositivo tensor e avalia-os. O
resultado da verificação é apresentado como protocolo no ecrã e
como ficheiro de protocolo.

Em princípio, o TNC memoriza os programas de


verificação sempre no diretório
TNC:system\Fixture\TpCheck_PGM.

 Abrir a gestão de dispositivos tensores


 Na janela Dispositivos tensores colocados, marcar
o dispositivo tensor a verificar com o rato: o TNC
apresenta o dispositivo tensor marcado com outras
cores na vista 3D
 Iniciar o diálogo para criar o programa de verificação: o
TNC abre a janela de introdução dos Parâmetros de
programa de verificação
 Posicionamento manual: determinar se se deseja
posicionar o apalpador de forma manual ou
automática entre os vários pontos de verificação:
1: Posicionar manualmente: deve fazer a aproximação
a cada ponto de verificação com as teclas de direção
de eixo e confirmar cada processo de medição com
NC-Start
0: O programa de verificação é executado de forma
totalmente automática depois de se ter pré-
posicionado manualmente o apalpador em altura
segura
 Medir avanço:
Avanço do apalpador em mm/min para o processo de
medição. Campo de introdução de 0 a 3000
 Avanço de posicionamento prévio:
Avanço de posicionamento em mm/min para
aproximação às várias posições de medição. Campo
de introdução de 0 a 99999,999

HEIDENHAIN iTNC 530 421


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)

 Distância de segurança:
Distância de segurança do ponto de medição que o
TNC deve respeitar ao pré-posicionar. Campo de
introdução de 0 a 99999,9999
 Tolerância:
Desvio máximo permitido entre a posição nominal e a
real de cada ponto de verificação. Campo de
introdução de 0 a 99999,999. Se um ponto de
verificação exceder a tolerância, o TNC emite uma
mensagem de erro
 Número da ferramenta / Nome ferramenta:
Número ou nome da ferramenta do apalpador.
Campo de introdução 0 a 30000,9 na introdução
numérica, 16 caracteres, no máximo, na introdução
do nome. Ao introduzir o nome, indicar o nome da
ferramenta entre aspas altas
 Confirmar introduções: o TNC cria o programa de
verificação, mostra o nome do programa de
verificação numa janela sobreposta e pergunta se se
deseja executar o programa de verificação
 Responder com NÃO, caso se deseje executar o
programa de verificação mais tarde, ou com SIM,
quando se queira executar o programa de verificação
imediatamente
 Se se confirmou com SIM, o TNC muda para o modo
de funcionamento Execução contínua e seleciona
automaticamente o programa de verificação criado
 Iniciar programa de verificação: o TNC pede que se
pré-posicione manualmente o apalpador, de modo a
que este fique em altura segura. Seguem-se as
instruções na janela sobreposta
 Iniciar processo de medição: o TNC aproxima-se
sequencialmente a cada ponto de verificação. A
estratégia de posicionamento é determinada por
softkey. Confirmar de cada vez com NC-Start
 No final do programa de verificação, o TNC mostra
uma janela sobreposta com os desvios da posição
nominal. Se um ponto de verificação se encontrar fora
da tolerância, o TNC mostra um texto de erro na
janela sobreposta

422 Programação: funções especiais


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)
Gerir fixações
Os dispositivos tensores medidos também podem ser salvaguardados
e restaurados através da função de arquivo. Esta função é
especialmente útil para sistemas tensores de ponto zero e acelera
consideravelmente o processo de ajuste.

Funções para a gestão de fixações


Estão disponíveis as funções seguintes para a gestão de fixações:

Função Softkey
Salvaguardar fixação

Carregar fixação memorizada

Copiar fixação memorizada

Mudar o nome da fixação memorizada

Apagar fixação memorizada

HEIDENHAIN iTNC 530 423


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)

Salvaguardar fixação
 Se necessário, abrir a gestão de dispositivos tensores

 Selecione com as teclas de setas o dispositivo tensor


que pretende guardar
 Selecionar função de arquivo: o TNC realça uma janela
e mostra as fixações já memorizadas
 Salvaguardar o dispositivo tensor ativo num arquivo
(ficheiro ZIP): o TNC realça uma janela onde é possível
definir o nome do arquivo
 Introduzir o nome de ficheiro desejado e confirmar
com a softkey SIM: o TNC guarda o arquivo ZIP numa
pasta de arquivo permanente
(TNC:\system\Fixture\Archive)

Carregar fixação manualmente


 Se necessário, abrir a gestão de dispositivos tensores

 Eventualmente, selecionar com as teclas de seta o


ponto de suspensão em que deseja restaurar uma
fixação memorizada
 Selecionar função de arquivo: o TNC realça uma janela
e mostra as fixações já memorizadas
 Selecionar a fixação que pretende restaurar com as
teclas de seta
 Carregar a fixação selecionada: o TNC ativa a fixação
selecionada e apresenta graficamente o dispositivo
tensor contido na fixação

Se restaurar a fixação noutro ponto de suspensão, então


deve confirmar a respetiva pergunta de diálogo do TNC
com a softkey SIM.

424 Programação: funções especiais


11.3 Supervisão do dispositivo tensor (opção de software DCM)
Carregar fixação com um comando do programa
As fixações guardadas também podem ser ativadas e desativadas Exemplo: Bloco NC
com um comando do programa. Proceda da seguinte forma:
13 SEL FIXTURE "TNC:\SYSTEM\FIXTURE\F.ZIP"
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o grupo PREDEFIN PROGRAMA.

 Continuar a comutar a barra de softkeys

 Indicar o nome de caminho e de ficheiro da fixação


memorizada e confirmar com a tecla ENT bestätigen
ou abrir o diálogo de seleção de ficheiro através da
softkey JANELA DE SELEÇÃO, para escolher a
fixação memorizada. O TNC mostra uma imagem de
pré-visualização no diálogo de seleção se o campo
realçado for colocado sobre uma fixação memorizada

Por norma, as fixações memorizadas encontram-se no


diretório TNC:\system\Fixture\Archive.
Prestar atenção a que a fixação a carregar tenha sido
guardada também com a cinemática ativa.
Assegurar-se de que nenhum outro dispositivo tensor
está ativo ao ativar automaticamente uma fixação, se
necessário, utilizar previamente a função FIXTURE
SELECTION RESET.
As fixações também podem ser ativadas mediante tabelas
de paletes na coluna FIXTURE.

Desativar fixação com um comando do programa


É possível desativar uma fixação ativa com um comando do programa. Exemplo: Bloco NC
Proceda da seguinte forma:
13 FIXTURE SELECTION RESET
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o grupo PREDEFIN PROGRAMA.

 Continuar a comutar a barra de softkeys

 Selecionar a função de reposição, confirmar com a


tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 425


11.4 Gestão de suportes de ferramentas (opção de software DCM)

11.4 Gestão de suportes de


ferramentas (opção de
software DCM)
Princípios básicos

O fabricante da sua máquina deve ter adaptado o TNC para


esta função, consulte o manual da máquina.

Tal como para a supervisão de dispositivos tensores, também é


possível integrar suportes de ferramentas na supervisão de colisão.
De modo a poder ativar suportes de ferramentas para a supervisão de
ferramentas, são necessários vários passos de trabalho:
 Formar o modelo do suporte de ferramenta
No website da HEIDENHAIN, estão à disposição vários modelos de
suporte de ferramenta criados com um software de PC
(KinematicsDesign). O fabricante da sua máquina pode formar mais
modelos de suportes de ferramentas e disponibilizar-lhos. Os
modelos de suportes de ferramentas têm a extensão de ficheiro cft
 Parametrizar suportes de ferramentas: ToolHolderWizard
Com o ToolholderWizard (toolholder = suporte de ferramenta em
inglês), definem-se as dimensões exatas do suporte mediante
parametrização do modelo do suporte de ferramenta. O
ToolHolderWizard é chamado da tabela de ferramentas, quando se
pretende atribuir uma cinemática de suporte de ferramenta a uma
ferramenta. Os suportes de ferramenta parametrizados possuem a
extensão de ficheiro cfx
 Ativar suporte de ferramenta
Na tabela de ferramentas TOOL.T, atribua o suporte de ferramenta
desejado a uma ferramenta na coluna CINEMÁTICA (ver "Atribuir
cinemática de suporte" na página 194)

Modelos de suporte de ferramenta


A HEIDENHAIN coloca vários modelos de suporte de ferramenta à
disposição. Se necessário, entre em contacto com a HEIDENHAIN
(endereço de e-mail: service.nc-pgm@heidenhain.de) ou com o
fabricante da sua máquina.

426 Programação: funções especiais


11.4 Gestão de suportes de ferramentas (opção de software DCM)
Parametrizar suportes de ferramentas:
ToolHolderWizard
Com o ToolHolderWizard, cria-se um suporte de ferramenta com
dimensões exatas a partir de um modelo de suporte de ferramenta. A
HEIDENHAIN coloca à disposição modelos para esse efeito;
eventualmente, receberá modelos de suportes de ferramentas
também do fabricante da sua máquina.

Antes de iniciar o ToolHolderWizard, deverá ter copiado o


modelo de suporte de ferramenta a parametrizar para o
TNC!

Para atribuir uma cinemática de suporte a uma ferramenta, proceda da


seguinte forma:
 Selecionar um modo de funcionamento da máquina qualquer
 Selecionar a tabela de ferramentas: premir a softkey
TABELA DE FERR.TAS
 Colocar a softkey EDITAR em "ON"

 Selecionar a última barra de softkeys

 Mostrar a lista das cinemáticas disponíveis: o TNC


apresenta todas as cinemáticas de suporte (ficheiros
.TAB) e todas as cinemáticas de suportes de
ferramenta que já tenham sido parametrizadas
(ficheiros .CFX)
 Chamar o ToolHolderWizard

 Selecionar o modelo de suporte de ferramenta: o TNC


abre a janela para selecionar um modelo de suporte
de ferramenta (ficheiros com a extensão CFT)
 Selecionar com o rato o modelo de suporte de
ferramenta que deseja parametrizar, confirmar com a
tecla Abrir
 Introduzir todos os parâmetros apresentados na janela
da esquerda, deslocar o cursor com as teclas de seta
para o campo de introdução seguinte. Após a
introdução dos valores, o TNC atualiza a vista 3D do
suporte de ferramenta na janela em baixo à direita.
Desde que disponível, o TNC mostra na janela em
cima à direita uma figura de ajuda representando
graficamente os parâmetros a introduzir.
 Introduzir o nome do suporte de ferramenta
parametrizado no campo de introdução Ficheiro de
saída e confirmar Gerar ficheiro com o botão no
ecrã. Não é necessário introduzir uma extensão de
ficheiro (CFX para dispositivos tensores
parametrizados)
 Terminar o ToolHolderWizard

HEIDENHAIN iTNC 530 427


11.4 Gestão de suportes de ferramentas (opção de software DCM)

Utilizar o ToolHolderWizard
A utilização do ToolHolderWizard é idêntica à utilização do
FixtureWizard: (ver "Utilização do FixtureWizard" na página 418).

Remover suporte de ferramenta

Atencao, perigo de colisao!


Quando se remove um suporte de ferramenta, o TNC
deixa de supervisionar o suporte, mesmo que este ainda
se encontre introduzido no mandril!

 Apagar o nome do suporte de ferramenta na coluna CINEMÁTICA


da tabela de ferramentas TOOL.T.

428 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
11.5 Definições de programa
globais (opção de software)
Aplicação
A função Definições de programa globais, que são aplicadas, em
especial, em construções de grande formato, está disponível nos
modos de funcionamento de execução do programa e no
funcionamento MDI. Poderá, assim, definir diferentes transformações
de coordenadas e ajustes, que são globais e de sobreposição para o
programa NC selecionado sem ter de, para isso, alterar o programa
NC.
Poderá também ativar ou desativar no programa as definições globais
do mesmo, desde que tenha interrompido a execução do programa
(ver "Interromper a maquinagem" na página 665). O TNC considera
imediatamente os valores definidos por si, depois de se iniciar
novamente o programa NC, eventualmente, o comando aproxima-se
à nova posição através do menu de reentrada (ver "Reentrada no
contorno" na página 673).
Estão disponíveis as seguintes definições de programa globais:

Funções Ícone Página


Memorizar a rotação básica Página 434

Trocar eixos Página 435

Deslocação auxiliar do ponto zero Página 436


adicional

Espelhamento sobreposto Página 436

Bloqueio de eixos Página 437

Rotação sobreposta Página 437

Definição de uma fator de deslocação Página 437


válido global

Definição de uma sobreposição do Página 438


volante, também na direção do eixo virtual
VT

Definição de planos limite com suporte Página 440


gráfico

HEIDENHAIN iTNC 530 429


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Se tiver utilizado a função M91/M92 (Deslocação para


posições fixas na máquina) no seu programa NC, as
seguintes definições de programa globais não podem ser
utilizadas:
 Trocar eixos nos eixos em que se faz aproximação a
posições fixas da máquina
 Bloquear o eixo
A função Look Ahead M120 poderá ser utilizada se as
definições de programa globais tiverem sido ativadas
antes do início do programa. Assim que as definições de
programa globais tenham sido alteradas com a função
M120 ativa a meio do programa, o TNC emite uma
mensagem de erro e bloqueia a continuação da execução.
Com supervisão de colisão DCM ativa, a deslocação com
sobreposição do volante só é possível, se se tiver
interrompido o programa de maquinagem com uma
paragem externa.
O TNC apresenta a cinzento todos os eixos que não
estiverem ativos na sua máquina, no formulário.
Os valores de deslocação e os valores de sobreposição de
volante, por princípio, devem ser definidos no formulário
na unidade de medição mm e as indicações angulares para
rotações em graus.

430 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Condições técnicas

A função Definições de programa globais é uma opção


de software e deve ser ativada pelo fabricante da sua
máquina.
O fabricante da máquina pode disponibilizar funções com
as quais é possível definir e restaurar definições de
programa globais com um comando do programa, p. ex.,
funções M ou ciclos do fabricante. O estado das
definições de programa globais GS pode ser conhecido
através da função de parâmetros Q (ver "FN 18: SYS-
DATUM READ: Ler dados do sistema" a partir da página
340).

Para poder utilizar comodamente a função de sobreposição do


volante, a HEIDENHAIN recomenda a utilização do volante HR 520
(ver "Deslocação com volantes eletrónicos" na página 580). A seleção
do eixo de ferramenta virtual é possível com o HR 520.
Em princípio, também se pode utilizar o volante HR 410, mas o
fabricante da sua máquina deve então destinar uma tecla de função do
volante à seleção do eixo virtual e programá-la no seu programa PLC.

Para poder utilizar ilimitadamente todas as funções,


devem estar definidos os seguintes parâmetros de
máquina:
 MP7641, Bit 4 = 1:
Permitir a seleção do eixo virtual no HR 420
 MP7503 = 1:
Deslocação ativa na direção do eixo da ferramenta ativo
no modo de funcionamento Manual e em caso de
interrupção de programa
 MP7682, Bit 9 = 1:
Aceitar automaticamente o estado de inclinação do
modo automático na função Deslocar eixos durante
uma interrupção de programa
 MP7682, Bit 10 = 1:
Permitir correção 3D com plano de maquinagem
inclinado ativo e M128 (TCPM) ativo

HEIDENHAIN iTNC 530 431


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Ativar/desativar função

As definições de programa globais permanecem ativas


desde que sejam restauradas manualmente. Tenha em
conta que o fabricante da sua máquina pode disponibilizar
funções com as quais também é possível determinar ou
repor definições de programa globais com um comando
do programa.
O TNC mostra na visualização de posições o símbolo ,
se uma definição de programa global qualquer estiver
ativa.
Se selecionar um programa através da gestão de ficheiros,
o TNC emite um aviso se as definições de programa
globais estiverem ativas. O aviso poderá ser facilmente
eliminado por softkey ou chamar diretamente o formulário
para efetuar alterações.
As definições de programa globais não atuam, em geral,
no modo de funcionamento smarT.NC.

 Selecionar o modo de funcionamento execução do


programa ou MDI
 Comutação de barra de softkeys

 Chamar o formulário de definições de programa


globais
 Ativar as funções desejadas com os respetivos
valores

Se ativar mais definições de programa globais ao mesmo


tempo, o TNC calcula as transformações internamente na
seguinte sequência:
 1: rotação básica
 2: troca de eixo
 3: espelhamento
 4: deslocação
 5: rotação sobreposta

As restantes funções de bloqueio de eixos, sobreposição de volante,


plano limite e fator de avanço trabalham independentemente.

432 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Para poder navegar no formulário, estão disponíveis as seguintes
funções. Além disso, poderá utilizar o formulário ainda com o rato.

Tecla /
Funções
Softkey
Saltar para a função anterior

Saltar para a função seguinte

Selecionar elemento seguinte

Selecionar elemento anterior

Função Trocar eixos: desdobrar a lista dos eixos


disponíveis

Ligar/desligar função, se o foco estiver sobre a caixa


de verificação

Função Repor as definições de programa globais:


 Desativar todas as funções
 Definir todos os valores introduzidos = 0, definir o
fator de avanço = 100. Definir a rotação básica = 0,
se não estiver nenhuma rotação básica ativa no
menu de rotações básicas ou na coluna ROT do
ponto de referência ativo na tabela de preset. De
outro modo, o TNC define como ativa a rotação
básica aí registada

Todas as alterações efetuadas após a última chamada


do formulário são rejeitadas

Desativar todas as funções ativas se os valores


introduzidos ou definidos se mantiverem

Memorizar todas as alterações e fechar o formulário

HEIDENHAIN iTNC 530 433


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Memorizar a rotação básica


Com a função rotação básica poderá compensar uma inclinação da
peça de trabalho. A atuação corresponde à função rotação básica, que
poderá registar no funcionamento manual através das funções de
apalpação.
É possível modificar o valor de rotação básica ativo no formulário,
embora o TNC não escreva esses valores de volta no menu de
rotações básicas ou na tabela de preset.
Tenha também em conta que, ao ativar-se um ponto de referência
através do programa NC (p. ex., com o ciclo 247), o TNC ativa a rotação
básica registada na linha correspondente da tabela de preset (coluna
ROT da tabela de pontos de referência). Neste caso, o TNC substitui o
valor inscrito no formulário pelo valor da tabela de pontos de
referência. Se estiver registado o valor 0 na tabela de pontos de
referência, após a ativação de uma tal linha, já não há mais nenhuma
rotação básica ativa.
Se se pressionar a softkey MEMORIZAR VALOR STANDARD, então
o TNC repõe a rotação básica que está atribuída ao ponto de referência
ativo (preset).

Ter em atenção que após a ativação desta função, poderá


tornar-se necessária uma reentrada no contorno. O TNC
chama então o menu de reentrada automaticamente após
o fecho do formulário (ver "Reentrada no contorno" na
página 673).
Prestar atenção a que os ciclos de apalpação com os quais
se determina e escreve uma rotação básica durante a
execução do programa sobrescrevam um valor definido
pelo utilizador no formulário.

434 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Trocar eixos
Com a função Trocar Eixos, poderá adequar os eixos programados
num programa NC qualquer à configuração de eixos da sua máquina
atualmente disponível ou à situação de fixação em causa:

Após ativação da função, os eixos trocam-se segundo


todas as transformações efetuadas em seguida sobre os
eixos trocados.
De notar que a troca de eixo deve ser realizada com
sentido, caso contrário o TNC emite mensagens de erro.
Não são permitidos posicionamentos em posições M91
para eixos trocados.
Ter em atenção que após a ativação desta função, poderá
tornar-se necessária uma reentrada no contorno. O TNC
chama então o menu de reentrada automaticamente após
o fecho do formulário (ver "Reentrada no contorno" na
página 673).

 No formulário de definições de programa globais, colocar o foco


sobre Trocar ligado/desligado, ativar a função com a tecla SPACE
 Colocar o foco sobre a linha com a tecla de seta virada para baixo, à
esquerda do eixo a trocar
 Premir a tecla GOTO, para mostrar a lista de eixos para onde deseja
efetuar a troca
 Com a tecla de seta para baixo, escolher o eixo para o qual deseja
trocar e aceitar com a tecla ENT
Se trabalhar com um rato, poderá clicar no menu pendente respetivo
para selecionar diretamente o eixo pretendido.

HEIDENHAIN iTNC 530 435


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Espelhamento sobreposto
Com a função espelhamento sobreposto poderá espelhar todos os
eixos ativos.

Os eixos de espelhamento definidos no formulário atuam


adicionalmente aos valores já definidos no programa
através do ciclo 8 (espelhamento).
Ter em atenção que após a ativação desta função, poderá
tornar-se necessária uma reentrada no contorno. O TNC
chama então o menu de reentrada automaticamente após
o fecho do formulário (ver "Reentrada no contorno" na
página 673).

 No formulário de definições de programa globais, colocar o foco


sobre Espelhamento ligado/desligado, ativar a função com a tecla
SPACE
 Com a tecla de seta para baixo, colocar o foco sobre o eixo que
pretende espelhar
 Premir a tecla SPACE para espelhar o eixo. Se premir novamente na
tecla SPACE anula a função
Se trabalhar com um rato, clicando sobre os diversos eixos poderá
ativar diretamente os eixos pretendidos.

Deslocação auxiliar do ponto zero adicional


Com a função de deslocação do ponto zero adicional poderá
compensar os diversos desvios em todos os eixos ativos.

Os valores definidos no formulário atuam adicionalmente


aos valores já definidos no programa através do ciclo 7
(deslocação do ponto zero).
Tenha em atenção que as deslocações atuam com o plano
de maquinagem inclinado ativo no sistema de
coordenadas da máquina.
Ter em atenção que após a ativação desta função, poderá
tornar-se necessária uma reentrada no contorno. O TNC
chama então o menu de reentrada automaticamente após
o fecho do formulário (ver "Reentrada no contorno" na
página 673).

436 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Bloqueio de eixos
Com esta função poderá bloquear todos os eixos ativos. O TNC não
executa qualquer movimento durante o processamento do programa
no eixo por si bloqueado.

Ter em atenção que aquando da ativação desta função a


posição do eixo bloqueado não provoque qualquer colisão.

 No formulário de definições de programa globais, colocar o foco


sobre Bloqueio ligado/desligado, ativar a função com a tecla
SPACE
 Com a tecla de seta para baixo, colocar o foco sobre o eixo que
pretende bloquear
 Premir a tecla SPACE para bloquear o eixo. Se premir novamente na
tecla SPACE anula a função
Se trabalhar com um rato, clicando sobre os diversos eixos poderá
ativar diretamente os eixos pretendidos.

Rotação sobreposta
Com a função rotação sobreposta, poderá definir uma rotação
qualquer do sistema de coordenadas no plano de maquinagem ativo
no momento.

A rotação sobreposta definida no formulário atua


adicionalmente ao valor já definido no programa através do
ciclo 10 (rotação).
Ter em atenção que após a ativação desta função, poderá
tornar-se necessária uma reentrada no contorno. O TNC
chama então o menu de reentrada automaticamente após
o fecho do formulário (ver "Reentrada no contorno" na
página 673).

Override do avanço
Com a função override do avanço, pode-se reduzir ou aumentar
percentualmente o avanço programado. O TNC permite introduções
entre 1 e 1000%.

Ter em atenção que o TNC considera sempre o fator do


avanço como sendo relativo ao avanço atual, que já se
aumentou ou reduziu, se necessário, através da alteração
do override do avanço.

HEIDENHAIN iTNC 530 437


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Sobreposição de volante
Com a função de sobreposição do volante, permite a deslocação
sobreposta com o volante enquanto o TNC processa um programa.
Quando a função Inclinar plano de maquinagem está ativa, pode
1 2
selecionar na caixa de verificação se deseja que a ferramenta se
desloque no sistema de coordenadas da máquina ou no sistema de
coordenadas de introdução inclinado.
 Deslocação no sistema de coordenadas da máquina 1:
O TNC desloca a ferramenta no sistema de coordenadas fixo da
máquina, ou seja, sempre paralelamente aos eixos da máquina X, Y
ou Z. Nesta operação, o TNC não considera a rotação básica nem
transformações de coordenadas ativas.
 Deslocação no sistema de coordenadas de introdução
inclinado 2:
Se a função Inclinar plano de maquinagem (PLANE) estiver ativa, o
TNC desloca a ferramenta no plano de maquinagem inclinado
definido por PLANE.
Na coluna Valor máx., poderá definir o curso permitido máximo, que
poderá deslocar com o volante. O TNC aceita o valor efetivamente
deslocado em cada eixo na coluna Valor real, logo que a execução
do programa for interrompida (STIB=OFF). O valor real ficará
memorizado até ser apagado ou existir uma interrupção no
fornecimento de energia. Pode-se também editar o Valor real, pelo
que, se necessário, o TNC reduz o valor introduzido para o respetivo
Valor máx..

Se for introduzido um valor real ao ativar-se a função, o


TNC chama a função Reentrada no Contorno ao fechar a
janela, para deslocar pelo valor definido(ver "Reentrada no
contorno" na página 673).
O TNC sobrescreve um percurso máximo já definido com
M118 no programa NC com o valor registado no formulário.
O valor já deslocado com o volante utilizando a M118 é
introduzido pelo TNC de novo na coluna Valor real do
formulário, para que na ativação não exista qualquer salto
para visualização. Se o curso já percorrido utilizando a M118
for superior ao valor máximo permitido no formulário, o
TNC chama a função Reentrada no Contorno através do
encerramento da janela, para percorrer o valor da diferença
(ver "Reentrada no contorno" na página 673).
Se tentar introduzir um valor real que seja superior ao
valor máx., o TNC emite uma mensagem de erro. Por
norma, deve-se introduzir um valor real que não seja
superior ao valor máx..

438 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Eixo virtual VT

Para poder deslocar na direção do eixo virtual VT com o


volante, é necessário ativar a função M128 ou FUNCTION
TCPM.
Na direção virtual do eixo só poderá deslocar o volante
sobreposto quando o DCM se encontrar inativo.

É possível executar uma sobreposição do volante na direção do eixo


da ferramenta ativo no momento. Para a ativação desta função está
disponível a linha VT (Virtual Toolaxis).
Os valores percorridos no eixo virtual com o volante permanecem
ativos no ajuste básico mesmo após uma troca de ferramenta. Com a
função Funktion Repor valor VT, pode determinar se o TNC restaura
os valores percorridos em VT ao trocar a ferramenta:
 No formulário de definições de programa globais, colocar o foco
sobre Repor valor VT, ativar a função com a tecla SPACE
Com um volante HR 5xx, pode selecionar diretamente o eixo VT para
conseguir deslocar a sobreposição na direção virtual do eixo (ver
"Selecionar o eixo a deslocar" na página 585). O trabalho com o eixo
virtual VT é possível com o volante sem fios HR 550 FS de forma
especialmente confortável (ver "Deslocação com volantes eletrónicos"
na página 580).
Ainda na visualização de estado adicional (Separador POS), o TNC
mostra o valor deslocado para o eixo virtual numa visualização de
posição VT própria.

O fabricante da sua máquina pode disponibilizar funções


com as quais a deslocação na direção virtual do eixo pode
ser influenciada pelo PLC.

HEIDENHAIN iTNC 530 439


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

Plano limite
Com Plano limite, o TNC disponibiliza uma potente função com
diferentes aplicações. Desta forma, poderá realizar facilmente, em
especial, as seguintes maquinagens:
 Evitar mensagens de interruptores limite:
Programas NC criados no sistema CAM colocam, muitas vezes,
posicionamentos de segurança próximo da área dos interruptores
limite de uma determinada máquina. Caso necessite de aplicar a
maquinagem de imediato numa máquina mais pequena, estes
blocos de posicionamento provocam interrupções na execução do
programa. Com a função Plano limite, pode limitar a margem de
deslocação de uma máquina mais pequena de modo a que deixem
de ocorrer mensagens de interruptores limite.
 Maquinar áreas definíveis:
Em trabalhos de reparação, que, muitas vezes, se restringem
apenas a uma pequena área, pode definir tal área fácil e rapidamente
com suporte gráfico por meio dos planos limite. O TNC executa
então a maquinagem somente dentro da área definida.
 Maquinar à altura limite:
Através da definição de um plano limite na direção do eixo da
ferramenta, por exemplo, caso esteja disponível apenas o contorno
de acabamento, tem a possibilidade de simular passos, deslocando
repetidamente o limite na direção negativa. Com efeito, o TNC
executa maquinagens fora do limite, mas deixa a ferramenta parada
sobre o limite definido na direção do eixo da ferramenta.

440 Programação: funções especiais


11.5 Definições de programa globais (opção de software)
Descrição das funções

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em conta que as definições de um ou mais planos
limite levam a posicionamentos que não estão definidos
no programa NC e que, por este motivo, também não são
simuláveis!
Aplicar a função Plano limite exclusivamente em conexão
com blocos lineares. Por princípio, o TNC não faz a
supervisão de movimentos circulares!
No processo a partir de um bloco sobre uma posição fora
da margem de deslocação ativa, o TNC desloca a
ferramenta para a posição na qual esta abandonaria a
margem de deslocação definida.
Se, numa chamada de ciclo, a ferramenta se encontrar
numa posição fora da margem de deslocação, então o
TNC não executa o ciclo completo!
O TNC executa todas as funções auxiliares M que
estejam definidas fora da margem de deslocação no
programa NC. O mesmo se aplica a posicionamentos PLC
ou comandos de deslocação de macros NC.
A função Plano limite também está ativa no modo de
funcionamento MDI.

As funções para definição do plano limite encontram-se no separador


Plano limite do formulário de definições de programa globais. Assim
que tenha ligado a função Plano limite (checkbox Ligar/Desligar) e
ativado uma área num eixo na caixa de seleção, o TNC apresenta
graficamente esse plano no lado direito. O paralelepípedo verde
corresponde à margem de deslocação da máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 441


11.5 Definições de programa globais (opção de software)

O TNC coloca à disposição as funções descritas seguidamente:


 Área Sistema de coordenadas:
Determina-se aqui a que sistema de coordenadas deverão referir-se
os dados introduzidos na área Valores limite.
 Sistema de coordenadas da peça da máquina:
Os valores limite referem-se ao sistema de coordenadas da
máquina (Sistema M91).
 Sistema de coordenadas da peça de trabalho:
Os valores limite referem-se ao sistema de coordenadas da peça
de trabalho. O sistema de coordenadas da peça de trabalho está
relacionado com o ponto de referência definido na peça de
trabalho sem ter em consideração uma rotação básica definida
nem outras conversões de coordenadas ativas.
 Sistema de coordenadas de introdução:
Os valores limite referem-se ao sistema de coordenadas de
introdução. O sistema de coordenadas de introdução corresponde
ao sistema de coordenadas da peça de trabalho quando não
existem conversor de coordenadas ativas. Com conversões de
coordenadas ativas (rotação básica, deslocação do ponto zero,
espelhamento, rotação, fator de escala, inclinar plano de
maquinagem), o sistema de coordenadas de introdução diverge
do sistema de coordenadas da peça de trabalho segundo esses
aspetos.

442 Programação: funções especiais


 Área Valores limite:

11.5 Definições de programa globais (opção de software)


Aqui definem-se os valores limite propriamente ditos. Para cada
eixo, pode definir-se um plano limite mínimo e máximo. Além disso,
é possível ativar a função para cada eixo através da caixa de seleção.
 X Min:
Valor mínimo do plano limite na direção X, unidade mm ou
polegadas
 X Max:
Valor máximo do plano limite na direção X, unidade mm ou
polegadas
 Y Min:
Valor mínimo do plano limite na direção Y, unidade mm ou
polegadas
 Y Max:
Valor máximo do plano limite na direção Z, unidade mm ou
polegadas
 Z Min:
Valor mínimo do plano limite na direção Z, unidade mm ou
polegadas
 Z Max:
Valor máximo do plano limite na direção Z, unidade mm ou
polegadas
 Área Modo Limite de eixo da ferramenta:
Serve para determinar o comportamento do TNC num plano limite
na direção do eixo da ferramenta.
 Ocultar maquinagem:
O TNC para a ferramenta no ponto em que esta embate no limite
de eixo mínimo na direção do eixo da ferramenta. Se estiver
definida uma distância de segurança, então o TNC retrai a
ferramenta segundo este valor. Assim que uma posição se
encontra novamente dentro da margem de deslocação permitida,
o TNC posiciona aí a ferramenta com lógica de posicionamento,
eventualmente tendo em consideração uma distância de
posicionamento definida.
 Maquinar no limite:
O TNC para movimentos na direção do eixo negativo da
ferramenta, mas executa todos os movimentos fora do limite no
plano de maquinagem. Assim que a posição no eixo da
ferramenta se encontra novamente dentro da margem de
deslocação, o TNC desloca novamente a ferramenta conforme
programado. A função não está disponível na direção positiva do
eixo da ferramenta

HEIDENHAIN iTNC 530 443


 Área Dados adicionais:
11.5 Definições de programa globais (opção de software)

 Distância de segurança:
Distância de segurança segundo a qual o TNC desloca a
ferramenta na direção do eixo positivo da ferramenta quando uma
posição ultrapassa um plano limite. O valor atua de forma
incremental. Se for introduzido 0, então a ferramenta permanece
no ponto de retirada
 Distância de posicionamento:
Distância de paragem prévia na qual o TNC posiciona a ferramenta
depois desta se encontrar novamente dentro da margem de
deslocação. O valor atua de forma incremental no ponto de
reentrada

Lógica de posicionamento
O TNC executa os movimentos entre a posição de retirada e reentrada
de acordo com a seguinte lógica de posicionamento:
 Desde que definido, o TNC retira a ferramenta na direção positiva do
eixo da máquina Z segundo a distância de segurança. Se a função
Inclinar planos estiver ativa (função PLANE), então o TNC retira na
direção do eixo da ferramenta ativa segundo a distância de
segurança.
 Em seguida, o TNC posiciona a ferramenta sobre uma reta para a
posição de reentrada. O TNC desloca a posição de reentrada
segundo a distância de posicionamento na direção positiva do eixo
da ferramenta, se aquela estiver definida.
 Em seguida, o TNC desloca a ferramenta para a posição de
reentrada e continua a executar o programa

Atenção, perigo de colisão!


Tenha em conta que, com M128 (FUNCTION TCPM) ativo e
eixos de cabeça inclinados para dentro, o TNC retira a
ferramenta sempre na direção do eixo da máquina Z
segundo a distância de segurança!

444 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
11.6 Regulação adaptativa do
avanço AFC (opção de
software)
Aplicação

A função AFC deve ser ativada e ajustada pelo fabricante


da máquina. Consulte o manual da sua máquina.
Em especial, o fabricante da sua máquina pode também
ter determinado se o TNC deve utilizar a potência do
mandril ou outro valor qualquer como valor de entrada para
a regulação do avanço.

Para ferramentas com diâmetro inferior a 5 mm, a


regulação adaptativa do avanço não é plausível. O
diâmetro limite pode também ser superior se a potência
nominal do mandril for muito alta.
Em maquinagens cujo avanço e velocidade do mandril
devam ser correspondentes (por exemplo, em roscagem),
não deverá trabalhar com a regulação adaptativa do
avanço.

Na regulação adaptativa do avanço, o TNC regula automaticamente o


avanço da trajetória durante a execução de um programa em função
da potência atual do mandril. A potência do mandril pertencente a cada
secção de maquinagem deverá ser calculada num corte de
conhecimento e é memorizada pelo TNC num ficheiro pertencente a
um programa de maquinagem. No início da secção de maquinagem
respetiva, executada normalmente através da ligação do mandril, o
TNC regula o avanço de forma a que este se encontre dentro dos
limites definidos.
Desta forma, evitam-se efeitos negativos sobre a ferramenta, a peça
de trabalho e a máquina que poderiam surgir noutras condições de
corte. As condições de corte podem ser alteradas especialmente por:
 Desgaste da ferramenta
 Podem surgir profundidades de corte irregulares que aumentam em
peças fundidas
 Irregularidades de dureza que existem por inclusão de material

HEIDENHAIN iTNC 530 445


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

A aplicação da regulação adaptativa do avanço AFC possui as


seguintes vantagens:
 Otimização do tempo de maquinagem
Através da regulação do avanço, o TNC procura manter a potência
máxima do mandril previamente memorizada durante o tempo total
de maquinagem. O tempo total de maquinagem é reduzido através
do aumento do avanço na zona de maquinagem com pouca perda
de material
 Supervisão da ferramenta
Se a potência do mandril ultrapassar o valor máximo memorizado, o
TNC reduz o avanço até que seja alcançada de novo a potência do
mandril de referência. Se, durante o processamento, for
ultrapassada a potência máxima do mandril e, ao mesmo tempo, o
avanço mínimo definido não for alcançado, o TNC desliga-se. Assim
evitam-se danos por fissuras ou desgaste na fresagem.
 Manutenção da mecânica da máquina
Através da redução atempada do avanço ou através de reações de
comutação respetivas, poderão reduzir-se danos provocados por
sobrecarga na máquina

446 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
Definir ajustes básicos AFC
Na tabela AFC.TAB, que deve ser memorizada no diretório root TNC:\,
determinam-se os ajustes de regulação que o TNC deve utilizar para
executar a regulação do avanço.
Os dados contidos nesta tabela apresentam valores predefinidos,
copiados para um ficheiro dependente pertencente a um programa de
maquinagem aquando do corte de conhecimento e que servem de
princípios básicos para a regulação. Os dados seguintes estão
definidos nesta tabela:

Coluna Função
NR Número de linhas atuais na tabela (não têm qualquer
outra função)

FUNÇÕES Nome do ajuste de regra. Este nome deve ser


introduzido na coluna AFC da tabela de ferramentas. Ele
determina a correspondência do parâmetro de
regulação para a ferramenta

FMIN Avanço com o qual o TNC deve executar uma reação


de sobrecarga. Introduzir valor percentual relativo ao
avanço programado. Campo de introdução: 50 até
100%

FMAX O avanço máximo no material pode chegar ao valor que


o TNC pode aumentar automaticamente. Introduzir
valor percentual relativo ao avanço programado

FIDL Avanço com que o TNC deve deslocar-se se a


ferramenta não cortar (avanço no ar). Introduzir valor
percentual relativo ao avanço programado

FENT Avanço com que TNC deve deslocar-se se a


ferramenta penetrar ou sair do material. Introduzir valor
percentual relativo ao avanço programado. Máximo
valor de introdução: 100%

OVLD Reação realizada pelo TNC em sobrecarga:


 M: Processamento de uma macro definida pelo
fabricante da máquina
 S: Executar imediatamente a paragem do NC
 F: Executar a paragem do NC se a ferramenta for
retirada
 E: Mostrar apenas uma mensagem de erro no ecrã
 -: Não executar uma reação de sobrecarga
O TNC executa uma reação de sobrecarga se, quando
a regulação estiver ativada, a potência do mandril for
ultrapassada em 1 segundo e ao mesmo tempo o
avanço mínimo definido não for alcançado. Introduzir a
função desejada através do teclado ASCII

HEIDENHAIN iTNC 530 447


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

Coluna Função
POUT Potência do mandril através da qual o TNC deve
reconhecer uma retirada de ferramenta. Introduzir valor
percentual relativo à carga de referência conhecida.
Valor recomendado: 8%

SENS Sensibilidade (agressividade) da regulação. Pode ser


introduzido um valor entre 50 e 200. 50 corresponde a
uma regulação lenta, 200 a uma regulação agressiva.
Uma regulação agressiva reage rapidamente e com
alterações de valores elevadas, mas tende para uma
inclinação exagerada. Valor recomendado: 100

FUNÇÕES Valor que o TNC deve transmitir ao PLC para início de


uma secção de maquinagem. Função determinada
pelo fabricante da máquina, consultar o manual da
máquina

Na tabela AFC.TAB, é possível definir quantos ajustes de


regulação (linhas) se quiserem.
Se não existir qualquer tabela AFC.TAB no diretório TNC:\,
o TNC utiliza ajustes definidos internamente para o corte
de conhecimento. É recomendado que se trabalhe
basicamente com a tabela AFC.TAB.

Proceda da seguinte forma, para criar o ficheiro AFC.TAB (necessário


apenas se o ficheiro ainda não existir):
 Selecionar o modo de funcionamento Memorização/Edição de
programas
 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar o diretório TNC:\
 Abrir o novo ficheiro AFC.TAB, confirmar com a tecla ENT: o TNC
abre uma lista com formatos de tabela
 Selecionar o formato de tabela AFC.TAB e confirmar com a tecla
ENT: o TNC apresenta a tabela com o ajuste de regulação Standard

448 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
Executar corte de conhecimento
O TNC disponibiliza várias funções com as quais é possível iniciar e
terminar um corte de memorização:
 FUNCTION AFC CUT BEGIN TIME1 DIST2 LOAD3: o TNC inicia uma
sequência de corte com AFC ativa. A mudança do corte de
memorização para o funcionamento de regulação realiza-se assim
que tenha sido possível determinar a potência de referência pela
fase de memorização ou quando uma das condições TIME, DIST ou
LOAD esteja cumprida. Com TIME, define-se a duração máxima da
fase de memorização em segundos. DIST define a distância máxima
para o corte de memorização. LOAD permite predefinir diretamente
uma carga de referência. As indicações em TIME, DIST e LOAD atuam
de forma modal, sendo possível anular a função em causa através
de uma nova programação com o valor 0.
 FUNCTION AFC CUT END: A função AFC CUT END termina a regulação
AFC
 FUNCTION AFC CTRL: A função AFC CTRL inicia o funcionamento de
regulação a partir do ponto em que este bloco é processado (mesmo
que a fase de memorização ainda não tenha terminado)
Para programar as funções para iniciar e terminar o corte de
memorização, proceda da seguinte forma:
 No modo de funcionamento Programação, selecionar a tecla
SPEC FCT
 Selecionar a softkey FUNÇÕES DO PROGRAMA
 Selecionar a softkey FUNCTION AFC
 Selecionar função
Num corte de memorização, o TNC começa por copiar os ajustes
básicos definidos para cada secção de maquinagem na tabela
AFC.TAB para o ficheiro <nome>.H.AFC.DEP. <nome> corresponde,
neste caso, ao nome do programa NC para o qual executou o corte de
memorização. Adicionalmente, o TNC regista a potência máxima do
mandril surgida durante o corte de conhecimento e memoriza este
valor também na tabela.

HEIDENHAIN iTNC 530 449


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

Cada linha do ficheiro <nome>.H.AFC.DEP corresponde a uma secção


de maquinagem, que é iniciada com FUNCTION AFC CUT BEGIN e
termina com FUNCTION AFC CUT END. Todos os dados do ficheiro
<nome>.H.AFC.DEP podem ser editados, desde que ainda se pretenda
efetuar otimizações. Se tiver efetuado otimizações em comparação
com os valores introduzidos na tabela AFC.TAB, o TNC inclui um *
antes do ajuste de regra na coluna AFC. Juntamente com os dados da
tabela AFC.TAB (ver "Definir ajustes básicos AFC" na página 447), o
TNC memoriza ainda as seguintes informações adicionais no ficheiro
de nome.H.AFC.DEP:

Coluna Função
NR Número da secção a maquinar

TOOL Número ou nome da ferramenta, com a qual seria


realizada a secção de maquinagem (não editável)

IDX Número ou nome da ferramenta, com a qual seria


realizada a secção de maquinagem (não editável)

N Diferença para chamada da ferramenta:


 0: a ferramenta foi chamada com o respetivo
número de ferramenta
 1: a ferramenta foi chamada com o respetivo nome
de ferramenta

PREF Carga de referência do mandril. O TNC mostra o valor


percentual, correspondente à potência nominal do
mandril

ST Estado da secção de maquinagem:


 L: Na próxima execução tem lugar um corte de
conhecimento para esta secção de maquinagem, o
TNC sobrescreve os valores já introduzidos nessa
linha
 C: O corte de conhecimento foi executado com
sucesso. Na próxima execução pode realizar-se uma
regulação automática do avanço

FUNÇÕES Nome do ajuste de regra

450 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
Antes de executar um corte de conhecimento, ter em atenção os
seguintes requisitos:
 Se necessário, consultar os ajustes de regra na tabela AFC.TAB
 Introduzir os ajustes de regra pretendidos para todas as ferramentas
na coluna AFC da tabela de ferramentas TOOL.T
 Selecionar o programa que pretende conhecer
 Ativar por softkey a função de regulação adaptativa do avanço (ver
"Ativar/desativar AFC" na página 453)

Quando efetua um corte de conhecimento, o TNC mostra


numa janela sobreposta a potência de referência do
mandril calculada até à data.
É possível anular a potência de referência em qualquer
altura, premindo a softkey PREF RESET. O TNC recomeça
então a fase de conhecimento.
Se executar um corte de conhecimento, o TNC define
internamente o override do mandril para 100%. Não
poderá alterar mais o número de rotações do mandril.
Durante o corte de conhecimento, pode alterar o avanço
de maquinagem através do override do avanço e, assim,
retirar influência à carga de referência calculada.
Não deverá executar todo o passo de maquinagem em
modo de conhecimento. Se não alterar as condições de
corte atuais, poderá mudar imediatamente para a regra de
Modo. Para isso, premindo a softkey TERMINAR
CONHECIMENTO, o estado muda de L para C.
Se necessário, poderá rever quando quiser um corte de
conhecimento. Volte a colocar o estado ST manualmente
em L. Pode ser executada uma repetição do corte de
conhecimento, se o avanço programado tiver sido
programado com um valor muito alto e se durante o passo
de maquinagem tiver de se reduzir fortemente o override
do avanço.
O TNC muda o estado de conhecimento (L) para regulação
(C) apenas quando a carga de referência calculada for
superior a 2%. Em valores pequenos, a regulação
adaptativa do avanço não é possível.

HEIDENHAIN iTNC 530 451


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

Proceda da seguinte forma para selecionar e, se necessário, editar o


ficheiro <nome>.H.AFC.DEP:
 Selecionar o modo de funcionamento Execução
Contínua do Programa

 Comutar a barra de softkeys

 Selecionar a tabela das definições AFC


 Se necessário realizar otimização

Tenha em atenção que o ficheiro <nome>.H.AFC.DEP está


bloqueado para edição enquanto se executar o programa
NC <nome>.H. O TNC mostra os dados na tabela a
vermelho.
O TNC anula o bloqueio de edição se tiver sido executada
uma das seguintes funções:
 M02
 M30
 END PGM

É possível modificar o ficheiro <nome>.H.AFC.DEP também no modo de


funcionamento Memorização/Edição de programa.. Se necessário,
também pode, no mesmo modo, apagar uma secção de maquinagem
(linha completa).

Para poder editar o ficheiro <nome>.H.AFC.DEP, precisa de


regular a gestão de ficheiros de forma a que o TNC deva
mostrar ficheiros dependentes (ver "Configurar PGM
MGT" na página 695).

452 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
Ativar/desativar AFC
 Selecionar o modo de funcionamento Execução
Contínua do Programa

 Comutar a barra de softkeys

 Ativar a regulação adaptativa do avanço: colocar a


softkey em LIGADO, o TNC mostra na visualização de
posições o símbolo AFC (ver "Apresentar estados" na
página 85)
 Desativar a regulação adaptativa do avanço: colocar a
softkey em DESLIGADO

A regulação adaptativa do avanço permanece ativa até ser


novamente desativada mediante softkey. O TNC
memoriza a posição da softkey também em caso de uma
interrupção de corrente.
Se a regulação adaptativa do avanço estiver ativada no
modo Regular, o TNC define internamente o override do
mandril em 100%. Não poderá alterar mais o número de
rotações do mandril.
Se a regulação adaptativa do avanço estiver ativada no
modo Regular, o TNC aceita a função de override do
avanço:
 Se aumentar o override do avanço, isso não terá
qualquer influência sobre a regulação.
 Se reduzir o override do avanço em mais de 10%
relativamente à posição máxima, o TNC interrompe a
regulação adaptativa do avanço. Neste caso, o TNC
acende uma janela com o correspondente texto de aviso
Nos blocos NC em que é programado FMAX, a regulação
adaptativa do avanço não está ativa.
É permitido o processo a partir de um bloco com a
regulação do avanço ativa; o TNC tem em consideração o
número de corte da posição de entrada.
O TNC mostra várias informações nas visualizações de
estado adicionais, se regulação adaptativa do avanço
estiver ativa (ver "Regulação adaptativa do avanço AFC
(Separador AFC, opção de software)" na página 94). O TNC
mostra ainda na visualização de posição o símbolo .

HEIDENHAIN iTNC 530 453


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

Ficheiro de protocolo
Durante um corte de memorização, o TNC guarda as diferentes
informações de cada secção de maquinagem no ficheiro
<nome>.H.AFC2.DEP. <nome> corresponde, neste caso, ao nome do
programa NC para o qual executou o corte de memorização. Em regra
o TNC atualiza os dados e executa diferentes avaliações. Os dados
seguintes estão memorizados nesta tabela:

Coluna Função
NR Número da secção a maquinar

TOOL Número ou nome da ferramenta, com a qual foi


realizada a secção de maquinagem

IDX Número ou nome da ferramenta, com a qual foi


realizada a secção de maquinagem

SNOM Número de rotações nominal do mandril [U/min]

SDIF Diferença máxima do número de rotações do mandril


em % do número de rotações teóricas

LTIME Tempo de maquinagem para o corte de conhecimento

CTIME Tempo de maquinagem para o corte normal

TDIFF Diferença temporal entre o tempo de maquinagem em


Conhecimento e Regra em %

PMAX Potência máxima do mandril surgida durante a


maquinagem. O TNC mostra o valor percentual
correspondente à potência nominal do mandril

PREF Carga de referência do mandril. O TNC mostra o valor


percentual correspondente à potência nominal do
mandril

FMIN Fator de avanço mínimo ocorrido. O TNC mostra o valor


percentual correspondente ao avanço programado

OVLD Reação realizada pelo TNC em sobrecarga:


 M: Foi utilizada uma macro definida pelo fabricante da
máquina
 S: Foi executada uma paragem direta do NC
 F: Foi executada uma paragem do NC após o que a
ferramenta foi retirada
 E: Foi mostrada uma mensagem de erro no ecrã
 -: Não foi executada qualquer reação de excesso de
carga

BLOCO Número de bloco onde começa a secção de


maquinagem

454 Programação: funções especiais


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)
O TNC calcula o tempo de maquinagem total para todos os
cortes de conhecimento (LTIME), todos os cortes normais
(CTIME) e da diferença total de tempo (TDIFF) e introduz
estes dados atrás da palavra-chave TOTAL na última linha
do ficheiro de protocolo.
O TNC só pode determinar a diferença de tempo (TDIFF)
quando se executa completamente o corte de
conhecimento. De outro modo, a coluna fica vazia.

Proceda da seguinte forma para selecionar o ficheiro


<nome>.H.AFC2.DEP:
 Selecionar o modo de funcionamento Execução
Contínua do Programa

 Comutar a barra de softkeys

 Selecionar a tabela das definições AFC

 Mostrar ficheiro de protocolo

HEIDENHAIN iTNC 530 455


11.6 Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)

Supervisionar rotura de ferramenta/desgaste de


ferramenta

Esta função deve ser ativada e ajustada pelo fabricante da


máquina. Consulte o manual da sua máquina.

Com a função supervisão de rotura/desgaste, é possível efetuar um


reconhecimento de rotura de ferramenta relativamente ao corte com
AFC ativa.
Através de funções que podem ser definidas pelo fabricante da
máquina, é possível determinar os valores percentuais de
reconhecimento de desgaste ou rotura relativamente às prestações
nominais.
Caso se excedam ou não se alcancem as prestações limite do mandril
definidas, o TNC executa uma paragem de NC.

Supervisionar a carga do mandril

Esta função deve ser ativada e ajustada pelo fabricante da


máquina. Consulte o manual da sua máquina.

Com a função Supervisão da carga do mandril, é possível vigiar


facilmente a carga do mandril para, por exemplo, detetar sobrecargas
relativamente às prestações do mandril.
A função é independente de AFC, pelo que não se refere ao corte e
não depende de cortes de conhecimento. Através de uma função
programável pelo fabricante da máquina, deve-se somente definir o
valor percentual das prestações limite do mandril relativamente às
prestações nominais.
Caso se excedam ou não se alcancem as prestações limite do mandril
definidas, o TNC executa uma paragem de NC.

456 Programação: funções especiais


11.7 Supressão de vibrações ativa ACC (opção de software)
11.7 Supressão de vibrações ativa
ACC (opção de software)
Aplicação

A função ACC deve ser ativada e ajustada pelo fabricante


da máquina. Consulte o manual da sua máquina.

Durante a maquinagem de desbaste (fresagem a alta velocidade),


formam-se grandes forças de fresagem. Dependendo das rotações da
ferramenta, assim como das ressonâncias e do volume de aparas
(potência de corte ao fresar) existentes na máquina-ferramenta,
podem ocorrer as chamadas "vibrações". Tais vibrações sujeitam a
máquina a um esforço elevado e produzem marcas feias sobre a
superfície da peça de trabalho. Também a ferramenta sofre um
desgaste forte e desigual devido às rotações; em casos extremos
pode ocorrer, inclusivamente, a rotura da ferramenta.
De modo a reduzir a tendência para vibrar de uma máquina, a
HEIDENHAIN oferece agora uma função reguladora eficaz com a ACC
(Active Chatter Control). A utilização desta função reguladora revela-se
particularmente positiva na área do levantamento de aparas pesado. A
ACC permite melhorar substancialmente as potências de corte. Em
função do tipo de máquina, o volume de aparas pode aumentar em
25% ou mais no mesmo tempo. Ao mesmo tempo, reduz-se o esforço
da máquina e prolonga-se o tempo de vida da ferramenta

Tenha em conta que a ACC foi especialmente


desenvolvida para o levantamento de aparas pesado e
pode ser aplicada nesta área com particular eficácia.
Deverá averiguar-se mediante ensaios apropriados se a
ACC apresenta vantagens também na maquinagem de
desbaste normal.

Ativar/desativar a ACC
Para ativar a ACC, é necessário definir como 1 a coluna ACC na tabela
de ferramentas TOOL.T para a ferramenta correspondente e introduzir
o número de lâminas da ferramenta em CUT.. Não são necessárias
quaisquer outras definições. Quando ACC está ativa, o TNC mostra o
símbolo correspondente na visualização de posições.
Para desativar a ACC, basta definir a coluna ACC para 0.

HEIDENHAIN iTNC 530 457


11.8 Criar programa de retrocesso
11.8 Criar programa de retrocesso

Função
Com esta função TNC pode inverter a direção de maquinagem de um
contorno.

Tenha em atenção que o TNC pode necessitar de uma


grande quantidade de espaço no disco duro, devido ao
tamanho do ficheiro do programa a converter.

 Selecionar o programa cuja direção de maquinagem


deseja inverter
 Selecionar as funções especiais

 Selecionar auxílios de programação

 Selecionar a barra de softkeys com funções para a


conversão de programas
 Criar programa de avanço e retrocesso

O nome do ficheiro de retrocesso gerado de novo pelo


TNC compõe-se do nome do ficheiro antigo mais a
extensão _rev. Exemplo:
 O nome do ficheiro do programa cuja direção de
maquinagem deve ser invertida: CONT1.H
 O nome do ficheiro do programade retrocesso criado
pelo TNC: CONT1_rev.h
Para poder criar um programa de retrocesso, o TNC tem
primeiro que criar um programa de avanço linearizado, isto
é criar um programa em que todos os elementos de
contorno estão definidos. Este programa é igualmente
executável e possui a extensão de nome de ficheiro
_fwd.h.

458 Programação: funções especiais


11.8 Criar programa de retrocesso
Requisitos do programa a ser convertido
O TNC inverte a sequência de todos os blocos de deslocação que
aparecem no programa. As seguintes funções não são transferidas
para o programa de retrocesso:
 Definição do bloco
 Chamadas de ferramenta
 Ciclos para a conversão de coordenadas
 Ciclos de maquinagem e de apalpação
 Chamadas de ciclos CYCL CALL, CYCL CALL PAT, CYCL CALL POS
 Funções auxiliares M
Por isso a HEIDENHAIN recomenda que apenas sejam convertidos os
programas que contenham uma descrição de contornos pura. São
permitidas todas as funções de trajetória programáveis no TNC,
inclusive blocos FK. O TNC desloca os blocos RND e CHFde modo a que
estes sejam novamente executados na posição correta do contorno.
O TNC também calcula a correção do raio correspondentemente na
direção oposta.

Quando o programa contém funções de aproximação e de


saída (APPR/DEP/RND), controlar o programa de retrocesso
com o gráfico de programação. Em certas condições
geométricas poderão ocorrer contornos incorretos.
O programa a converter não pode conter qualquer bloco
NC com M91 ou M92.

HEIDENHAIN iTNC 530 459


11.8 Criar programa de retrocesso

Exemplo de aplicação
O contorno CONT1.H deve ser fresado em vários passos. Para isso
foram criados com o TNC o ficheiro de avanço CONT1_fwd.h e o ficheiro
de retrocesso CONT1_rev.h.

Blocos NC
...
5 TOOL CALL 12 Z S6000 Chamada da ferramenta
6 L Z+100 R0 FMAX Deslocação livre no eixo da ferramenta.
7 L X-15 Y-15 R0 F MAX M3 Posicionamento prévio no plano, mandril ligado
8 L Z+0 R0 F MAX Aproximação ao ponto inicial no eixo da ferramenta
9 LBL 1 Colocar marca
10 L IZ-2.5 F1000 Aprofundamento em incremental
11 CALL PGM CONT1_FWD.H Chamar Programa de avanço
12 L IZ-2.5 F1000 Aprofundamento em incremental
13 CALL PGM CONT1_REV.H Chamar programa de retrocesso
14 CALL LBL 1 REP3 Repetir três vezes a parte do programa a partir do
bloco 9
15 L Z+100 R0 F MAX M2 Deslocação livre, fim do programa

460 Programação: funções especiais


11.9 Filtrar os contornos (Função FCL 2)
11.9 Filtrar os contornos
(Função FCL 2)
Função
Com esta função do TNC poderá filtrar contornos que tenham sido
gerados a partir de sistemas de programação externos e que
consistam essencialmente em blocos lineares. O filtro alisa o contorno
e permite assim uma execução, em geral, rápida e livre de solavancos.
Partindo do programa original, o TNC cria um programa independente
com o contorno filtrado, após terem sido introduzidos os ajustes de
filtro.
 Selecionar o programa que deseja filtrar

 Selecionar as funções especiais

 Selecionar auxílios de programação

 Selecionar a barra de softkeys com funções para a


conversão de programas
 Selecionar a função Filtro: o TNC mostra uma janela
sobreposta para definição dos ajustes de filtro
 Introduzir comprimento da zona de filtro em mm
(programa em polegadas: polegadas). A zona de filtro
define, fora do ponto respetivamente considerado, o
comprimento efetivo no contorno (à frente e atrás do
ponto), dentro do qual o TNC deve filtrar os pontos,
confirmando com a tecla ENT
 Introduzir o desvio de trajetória máximo permitido em
mm (programa em polegadas: polegadas): valor de
tolerância máximo com que o contorno filtrado pode
divergir do contorno original, confirmar com a tecla
ENT

HEIDENHAIN iTNC 530 461


11.9 Filtrar os contornos (Função FCL 2)

Podem filtrar-se apenas programas de diálogo Klartext. O


TNC não suporta a filtragem de programas DIN/ISO.
O novo dado originado pode, dependendo dos ajustes de
filtro, conter muitos mais pontos (blocos lineares) do que
os dados originais.
O desvio máximo permitido da trajetória não deve
ultrapassar a distância efetiva entre pontos, caso contrário
o TNC torna o contorno demasiado linear.
O programa a filtrar não pode conter qualquer bloco NC
com M91 ou M92.
O nome do ficheiro novo gerado pelo TNC compõe-se do
nome do ficheiro antigo mais a extensão _flt. Exemplo:
 Nome de ficheiro do programa cuja direção de
maquinagem deve ser filtrada: CONT1.H
 Nome do ficheiro do programa filtrado criado pelo TNC:
CONT1_flt.h

462 Programação: funções especiais


11.10 Funções do ficheiro
11.10 Funções do ficheiro
Aplicação
Com as funções FUNCTION FILE, pode copiar, deslocar e apagar as
operações do ficheiro do programa NC.

As funções FILE-não podem ser aplicadas a programas ou


ficheiros que se tenham referenciado anteriormente com
funções como CALL PGM ou CYCL DEF 12 PGM CALL.

Definir as operações do ficheiro


 Selecionar as funções especiais

 Selecionar as funções do programa

 Selecionar operações de ficheiros: o TNC mostra as


funções disponíveis

Função Significado Softkey


FILE COPY Copiar ficheiro:
Introduzir o nome do caminho do
ficheiro a copiar e o nome do caminho
do ficheiro de destino.

FILE MOVE Deslocar o ficheiro:


Introduzir o nome do caminho do
ficheiro a deslocar e o nome do
caminho do ficheiro de destino.

FILE DELETE Apagar ficheiro:


Introduzir o nome do caminho do
ficheiro a ser apagado

HEIDENHAIN iTNC 530 463


11.11 Definir as transformações de coordenadas

11.11 Definir as transformações de


coordenadas
Resumo
Em alternativa à utilização do ciclo 7 de transformação de coordenadas
DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO, também é possível usar a função Klartext
TRANS DATUM. Tal como com o ciclo 7, com TRANS DATUM também pode
programar diretamente valores de sobreposição ou ativar uma linha de
uma tabela de ponto zero selecionável. Adicionalmente, tem à sua
disposição a função TRANS DATUM RESET, através da qual pode anular
uma sobreposição de ponto zero de uma forma simples.

TRANS DATUM AXIS


Com a função TRANS DATUM AXIS, define-se uma deslocação de ponto Exemplo: Bloco NC
zero através da introdução de valores em cada eixo. Pode definir até 9
coordenadas num bloco, sendo possível a introdução incremental. 13 TRANS DATUM AXIS X+10 Y+25 Z+42
Proceda conforme a definição da seguinte forma:
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar transformações

 Selecionar a deslocação de ponto zero TRANS DATUM


 Introduzir a deslocação de ponto zero nos eixos
pretendidos e confirmar com a tecla ENT

Os valores absolutos introduzidos referem-se ao ponto


zero da peça de trabalho que é determinado através da
memorização do ponto de referência ou através de um
preset da tabela de preset.
Os valores incrementais referem-se sempre ao último
ponto zero válido – este já pode ter sido deslocado.

464 Programação: funções especiais


11.11 Definir as transformações de coordenadas
TRANS DATUM TABLE
Com a função TRANS DATUM TABLE, define-se uma deslocação de ponto Exemplo: Bloco NC
zero através da seleção de um número de ponto zero de uma tabela
de ponto zero. Proceda conforme a definição da seguinte forma: 13 TRANS DATUM TABLE TABLINE25

 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar transformações

 Selecionar a deslocação de ponto zero TRANS DATUM

 Selecionar a deslocação de ponto zero TRANS DATUM


TABLE
 Introduzir o número de linha que o TNC deve ativar,
confirmar com a tecla ENT
 Se desejado, introduzir o nome da tabela de pontos
zero, da qual consta o número de pontos zero que
pretende ativar e confirmar com a tecla ENT. Se não
quiser definir qualquer tabela, confirmar com a tecla
NO ENT

Se tiver selecionado uma tabela de ponto zero no bloco


TRANS DATUM TABLE, então o TNC utiliza o número de linha
programado apenas até à chamada seguinte de um
número de ponto zero (deslocação do ponto zero ativa
bloco a bloco).
Se não tiver definido qualquer tabela de ponto zero em
TRANS DATUM TABLE, o TNC utiliza a tabela de ponto zero já
selecionada no programa NC com SEL TABLE ou a tabela
de ponto zero com estado M selecionada num modo de
funcionamento de execução do programa.

HEIDENHAIN iTNC 530 465


11.11 Definir as transformações de coordenadas

TRANS DATUM RESET


Com a função TRANS DATUM RESET, é possível anular uma deslocação Exemplo: Bloco NC
de ponto zero. Assim, não é importante a forma em que definiu o
ponto zero. Proceda conforme a definição da seguinte forma: 13 TRANS DATUM RESET

 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar transformações

 Selecionar a deslocação de ponto zero TRANS DATUM

 Voltar a pôr o cursor em TRANS AXIS

 Selecionar a deslocação de ponto zero TRANS DATUM


RESET

466 Programação: funções especiais


11.11 Definir as transformações de coordenadas
Definir a chamada de programa
Com as funções de seleção de programa, é possível selecionar os Exemplo: Blocos NC
programas NC que se quiser com a função SEL PGM e chamá-los num
momento posterior com CALL SELECTED PGM. A função SEL PGM 13 SEL PGM “ROT34.H“
também é permitida com parâmetros string, de modo que é possível 14 ...
comandar chamadas de programa dinamicamente.
33 CALL SELECTED PGM
Definir o programa a chamar 34 ...
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais
66 SEL PGM QS35
65 CALL SELECTED PGM
 Selecionar o menu de funções para a definição das
diferentes funções Klartext
 Selecionar o menu de funções para a definição da
seleção de programas
 Selecionar a função SEL PGM: introduzir diretamente o
nome do caminho ou selecionar o programa com a
softkey JANELA DE SELEÇÃO. Para introduzir um
parâmetro string, premir a tecla Q e, em seguida,
introduzir o número de string

Chamar o programa selecionado


 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o menu de funções para a definição das


diferentes funções Klartext
 Selecionar o menu de funções para a definição da
seleção de programas
 Selecionar a função CALL SELECTED PGM: introduzir
diretamente o nome do caminho ou selecionar o
programa com a softkey JANELA DE SELEÇÃO. Para
introduzir um parâmetro string, premir a tecla Q e, em
seguida, introduzir o número de string

Se tiver selecionado uma tabela de ponto zero no bloco


TRANS DATUM TABLE, então o TNC utiliza o número de linha
programado apenas até à chamada seguinte de um
número de ponto zero (deslocação do ponto zero ativa
bloco a bloco).
Se não tiver definido qualquer tabela de ponto zero em
TRANS DATUM TABLE, o TNC utiliza a tabela de ponto zero já
selecionada no programa NC com SEL TABLE ou a tabela
de ponto zero com estado M selecionada num modo de
funcionamento de execução do programa.

HEIDENHAIN iTNC 530 467


11.12 smartWizard

11.12 smartWizard
Aplicação
Com o novo smart-Wizard, as esferas de ação do smarT.NC e do
diálogo Klartext engrandecem-se mutuamente. Assim, os pontos
fortes destes dois universos estão à disposição numa única superfície.
Tem a possibilidade de combinar a flexibilidade total da programação
de diálogo Klartext baseada em blocos NC com a rápida programação
de passos de trabalho do smarT.NC baseada em formulários em todas
as posições que desejar.
Especialmente em conjunto com ciclos SL ou o conversor DXF, assim
como na definição suportada graficamente de quaisquer padrões de
maquinagem, é possível alcançar uma considerável economia de
tempo na programação. Mas também todas as outras UNITs de
maquinagem disponíveis no smarT.NC facilitam a criação de
programas em diálogo Klartext.

468 Programação: funções especiais


11.12 smartWizard
Inserir UNIT

No Guia smarT.NC, encontra um resumo de todas as


UNITs disponíveis. Também aí estão descritos os
trabalhos basilares com UNITs, assim como a navegação
nos formulários.

Tenha em conta que, por princípio, a primeira UNIT do seu


programa de diálogo Klartext deve ser sempre a UNIT 700
de cabeçalho de programa. Todas as UNITs utilizam dados
da UNIT 700 como valores padrão predefinidos. Se não
existirem valores padrão, o TNC emite uma mensagem de
erro.
Os números de UNIT guiam-se pelo número de ciclo com
o qual o TNC executa a respetiva maquinagem.

 Selecione o bloco NC no programa de diálogo Klartext atrás do qual


deseja inserir uma UNIT
 Selecionar as funções especiais

 Selecionar smartWizard: o TNC realça uma barra de


softkeys com todos os grupos de UNITs disponíveis
 Com a tecla GOTO, abrir a lista de todas as UNITs
disponíveis ou selecionar a UNIT de maquinagem
desejada através da estrutura de softkeys: no lado
direito do ecrã, o TNC mostra o formulário
pertencente à UNIT selecionada, enquanto que, no
lado esquerdo do ecrã, continua visível o programa de
diálogo Klartext
 Introduzir todos os parâmetros de UNIT necessários,
sair do formulário com a tecla END: o TNC introduz
todos os blocos em diálogo Klartext pertencentes à
UNIT selecionada

HEIDENHAIN iTNC 530 469


11.12 smartWizard

Editar UNIT
As alterações podem ser feitas tanto no formulário, como diretamente
no bloco de diálogo Klartext respetivo. Neste caso, pode optar pelo
método que preferir.
Se pretender realizar alterações no respetivo bloco de diálogo Klartext,
utilize as teclas de seta para selecionar o valor a corrigir.
Caso deseje realizar alterações através do formulário, proceda da
seguinte forma:
 Selecione o bloco inicial da UNIT que quer editar
 Com a tecla de seta, desloque o cursor para a direita: o TNC abre o
formulário
 Efetuar as alterações desejadas, guardar as alterações e sair do
formulário com a tecla END.

Se desejar rejeitar alterações enquanto está a editar o


formulário, prima a tecla DEL. O TNC restaura então os
dados para tal como se encontravam antes da chamada
do formulário.
Depois de ter introduzido uma UNIT, pode colocar os
blocos de diálogo Klartext que quiser dentro da UNIT. Se
desejar inserir blocos Klartext posteriormente e, em
seguida, efetuar alterações através do formulário, o TNC
apaga novamente os blocos inseridos. Nestes casos,
realizar as alterações, por princípio, através do editor
Klartext.
O apagamento de blocos de diálogo Klartext dentro da
UNIT não é permitido e pode originar mensagens de erro
ou maquinagens incorretas.

470 Programação: funções especiais


11.13 Elaborar ficheiros de texto
11.13 Elaborar ficheiros de texto
Aplicação
No TNC, tem a possibilidade de elaborar e retocar textos com um
editor de textos. As aplicações típicas são:
 Memorizar valores práticos
 Documentar processos de maquinagem
 Criar coleções de fórmulas
Os ficheiros de textos são ficheiros do tipo .A (ASCII). Se desejar
processar outros ficheiros, converta primeiro esses ficheiros em
ficheiros do tipo .A.
Os ficheiros de textos são ficheiros do tipo .A (ASCII). Se desejar
processar outros ficheiros, utilize a ferramenta adicional Mousepad
(ver "Visualizar ou processar ficheiros de texto" na página 149).

Abrir e fechar ficheiro de texto


 Selecionar modo de funcionamento Memorização/Edição do
Programa
 Chamar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Visualizar os ficheiros do tipo .A: premir sucessivamente as softkeys
SELECIONAR TIPO e MOSTRAR .A
 Selecionar o ficheiro e abri-lo com a softkey SELECIONAR ou a tecla
ENT ou abrir um ficheiro novo: introduzir o nome novo, e confirmar
com a tecla ENT
Quando quiser sair do editor de textos, chame a Gestão de Ficheiros
e selecione um ficheiro de outro tipo, p.ex. um programa de
maquinagem.

Movimentos do cursor Softkey


Cursor uma palavra para a direita

Cursor uma palavra para a esquerda

Cursor para a página seguinte do ecrã

Cursor para a página anterior do ecrã

Cursor para o início do ficheiro

Cursor para o fim do ficheiro

HEIDENHAIN iTNC 530 471


11.13 Elaborar ficheiros de texto

Funções de edição Tecla


Iniciar a nova linha

Apagar o caractere à esquerda do cursor

Acrescentar caractere vazio

Comutar entre maiúsculas/minúsculas

Editar textos
Na primeira linha do editor de textos, há uma coluna de informação
onde se visualiza o nome do ficheiro, a sua localização e o modo de
escrita do cursor (inglês: marca de inserção):
Ficheiro: Nome do ficheiro de texto
Linha: Posição atual do cursor sobre a linha
Coiuna: Posição atual do cursor sobre a coluna
INSERT: Acrescentam-se os novos caracteres
OVERWRITE: Os novos caracteres são escritos sobre o texto já
existente, na posição do cursor

O texto é acrescentado na posição em que se encontrar atualmente o


cursor. Com as teclas de setas, desloque o cursor para qualquer
posição do ficheiro de texto.
A linha onde se encontra o cursor é destacada com uma cor diferente.
Uma linha pode ter no máximo 77 caracteres, e muda-se de linha
premindo a tecla RET (Return) ou ENT.

472 Programação: funções especiais


11.13 Elaborar ficheiros de texto
Apagar e voltar a acrescentar carateres, palavras
e linhas
Com o editor de textos, podem-se apagar palavras ou linhas inteiras e
voltar a acrescentá-las noutras posições.
 Deslocar o cursor para a palavra ou linha que deve ser apagada ou
acrescentada numa outra posição
 Premir a softkey APAGAR PALAVRA ou APAGAR LINHA: o texto é
retirado e fica em memória temporária
 Deslocar o cursor para a posição onde se quer acrescentar o texto e
premir a softkey INSERIR LINHA/PALAVRA

Função Softkey
Apagar e memorizar uma linha

Apagar e memorizar uma palavra

Apagar e memorizar um caractere

Voltar a acrescentar uma linha ou palavra depois


de a ter apagado

HEIDENHAIN iTNC 530 473


11.13 Elaborar ficheiros de texto

Processar blocos de texto


É possível copiar, apagar e voltar a acrescentar blocos de texto de
qualquer tamanho noutra posição. Para qualquer destes casos,
marque primeiro o bloco de texto pretendido:
 Marcar o bloco de texto: deslocar o cursor sobre o sinal em que se
deve começar a marcar o texto
 Premir a softkey SELECIONAR BLOCO

 Deslocar o cursor sobre o caractere em que se deve


finalizar a marcação do texto. Se se mover o cursor
com as teclas de setas diretamente para cima e para
baixo, as linhas de texto intermédias ficam
completamente marcadas – o texto marcado fica
destacado com uma cor diferente
Depois de marcar o bloco de texto pretendido, continue a elaborar o
texto com as seguintes softkeys:

Função Softkey
Apagar o texto marcado e memorizá-lo

Memorizar o texto marcado, mas sem o apagar


(copiar)

Se quiser acrescentar o bloco memorizado noutra posição, execute os


seguintes passos:
 Deslocar o cursor para a posição onde se quer acrescentar o bloco
de texto memorizado
 Premir a softkey INSERIR BLOCO: é acrescentado
texto
Enquanto o texto estiver memorizado, pode inseri-lo quantas vezes
quiser.

Passar o texto marcado para outro ficheiro


 Marcar o bloco de texto como já descrito
 Premir a softkey ANEXAR AO FICHEIRO. O TNC
mostra o diálogo Ficheiro de destino=
 Introduzir caminho e nome do ficheiro de destino. O
TNC situa o bloco de texto marcado no ficheiro de
destino. Se não existir nenhum ficheiro de destino
com o nome indicado, o TNC situa o texto marcado
num ficheiro novo.

Acrescentar outro ficheiro na posição do cursor


Desloque o cursor para a posição do texto onde pretende
acrescentar outro ficheiro de texto.
 Premir a softkey INSERIR FICHEIRO. O TNC mostra o
diálogo Nome do ficheiro=
 Introduza o caminho e o nome do ficheiro que
pretende acrescentar

474 Programação: funções especiais


11.13 Elaborar ficheiros de texto
Encontrar partes de texto
A função de procura do editor de texto encontra palavras ou caracteres
no texto. O TNC coloca duas possibilidades à disposição.

Encontrar o texto atual


A função de procura deve encontrar uma palavra que corresponda à
palavra marcada com o cursor
 Deslocar o cursor para a palavra pretendida
 Selecionar a função de procura: premir a softkey PROCURAR
 Premir a softkey PROCURAR PALAVRA ATUAL
 Sair da função de procura: premir a softkey ENDE

Encontrar um texto qualquer


 Selecionar a função de procura: premir a softkey PROCURAR. O
TNC abre o diálogo Procurar texto:
 Introduzir o texto procurado
 Procurar texto: premir a softkey EXECUTAR
 Sair da função de procura: premir a softkey FIM

HEIDENHAIN iTNC 530 475


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte

11.14 Trabalhar com tabelas de


dados de corte
Aviso

O fabricante da máquina tem que preparar o TNC para se


trabalhar com tabelas de dados de intersecção.
É provável que a sua máquina não disponha de todas as
funções aqui descritas ou de funções adicionais. Consulte
o manual da sua máquina.

Possibilidades de aplicação
Com as tabelas de dados de corte, nas quais estão determinadas DATEI: TOOL.T MM
combinações de materiais/utensílios de corte, o TNC pode, a partir da T R CUT. TYP TMAT CDT
0 ... ... ... ... ...
velocidade de corte VC e do avanço dos dentes fZ, calcular as rotações 1 ... ... ... ... ...
2 +5 4 MILL HSS PRO1
do mandril S e o avanço F. Para o cálculo, é indispensável que se tenha 3 ... ... ... ... ...
determinado no programa o material da peça de trabalho, e numa 4 ... ... ... ... ...

tabela de ferramentas as diferentes características específicas da


ferramenta. DATEI: PRO1.CDT
NR WMAT TMAT Vc1 F1
0 ... ... ... ...
Antes de mandar calcular automaticamente os dados de 1 ... ... ... ...
2 ST65 HSS 40 0.06
intersecção, já deve estar ativada, no modo de 3 ... ... ... ...
4 ... ... ... ...
funcionamento teste do programa, a tabela de
ferramentas (estado S) a que o TNC vai buscar os dados
específicos da ferramenta.
0 BEGIN PGM xxx.H MM
1 BLK FORM 0.1 Z X+0 Y+0 Z-20
2 BLK FORM 0.2 Z X+100 Y+100 Z+0
3 WMAT "ST65"
Funções de edição para tabelas de dados de 4 ...
Softkey 5 TOOL CALL 2 Z S1273 F305
intersecção
Acrescentar linha

Apagar linha

Selecionar o início da linha seguinte

Escolher a tabela

Copiar o campo realçado (2ª barra de softkeys)

Acrescentar o campo copiado (2º plano de


softkeys)

Editar formato de tabela (2ª barra de softkeys)

476 Programação: funções especiais


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte
Tabela para materiais da peça de trabalho
Os materiais da peça de trabalho são definidos na tabela WMAT.TAB
(ver figura). WMAT.TAB é memorizada de forma standard no diretório
TNC:\ e pode conter os nomes de materiais que se quiser. O nome do
material pode ter no máximo 32 sinais (também sinais vazios). O TNC
visualiza o conteúdo da coluna NOME quando se determina o material
da peça de trabalho no programa (ver próximo parágrafo).

Se se modificar a tabela standard de materiais, esta terá


que se copiar para um outro diretório. Se não o fizer, as
suas modificações são sobrescritas com os dados
standard da HEIDENHAIN por ocasião de um update do
software. Defina agora o caminho no ficheiro TNC.SYS
com a palavra-chave WMAT=(ver "Ficheiro de
configuração TNC.SYS", página 481)
Para evitar perder dados, guarde o ficheiro TAB.MATPEÇ.
em intervalos regulares de tempo.

Determinar o material da peça de trabalho no programa NC


No programa NC, selecione o material na tabela WMAT.TAB com a
softkey WMAT :
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar o grupo PREDEFIN PROGRAMA.

 Programar o material da peça de trabalho: premir a


tecla WMAT no modo de funcionamento
Memorização/Edição do Programa.
 Abrir a tabela WMAT.TAB: premir a softkey JANELA
DE SELEÇÃO; o TNC abre numa janela sobreposta os
materiais de trabalho memorizados em WMAT.TAB
 Selecionar o material da peça de trabalho: mova o
cursor com as teclas de setas para o material
pretendido, e confirme com a tecla ENT. O TNC aceita
o material no bloco WMAT
 Finalizar o diálogo: premir a tecla END drücken

Se se modificar num programa o bloco WMAT, o TNC


emite um aviso. Verifique se os dados de corte
memorizados no bloco TOOL CALL ainda estão válidos.

HEIDENHAIN iTNC 530 477


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte

Tabela para materiais de corte da ferramenta


Você define os materiais de intersecção da ferramenta na tabela
TMAT.TAB. TMAT.TAB é memorizado de forma standard no directório
TNC:\ e pode conter muitos nomes de materiais de corte (ver figura).
O nome do material de corte pode ter no máximo 16 sinais (também
sinais vazios). O TNC visualiza o conteúdo da coluna NOME quando se
determina o material de corte da ferramenta na tabela de ferramentas
TOOL.T

Se se modificar a tabela standard de materiais de


intersecção, está terá que se copiar para um outro
diretório. Se não o fizer, as suas modificações são
sobrescritas com os dados standard da HEIDENHAIN por
ocasião de um update do software. Defina agora o
caminho no ficheiro TNC.SYS com a palavra-chave
TMAT=(ver "Ficheiro de configuração TNC.SYS", página
481).
Para evitar perder dados, guarde o ficheiro TMAT.TAB em
intervalos regulares de tempo.

Tabela para dados de intersecção


As combinações de material de trabalho/material de corte com os
respetivos dados de corte são definidas numa tabela com a extensão
.CDT (em inglês, cutting data file: tabela de dados de corte; ver figura).
As introduções na tabela de dados de corte podem ser livremente
configuradas por si. Além das colunas absolutamente necessárias NR,
WMAT e TMAT, o TNC pode gerir até quatro combinações de
velocidade de corte (VC)/avanço (F).
No diretório TNC:\ está memorizada a tabela de dados de corte
FRAES_2 .CDT. É possível editar e ampliar FRAES_2.CDT como se
quiser ou acrescentar como se quiser grande quantidade de tabelas de
dados de corte.

Se se modificar a tabela standard de dados de corte, esta


terá que se copiar para um outro diretório. Se não o fizer,
as suas modificações são sobrescritas com os dados
standard da HEIDENHAIN por ocasião de um update do
software (ver "Ficheiro de configuração TNC.SYS", página
481).
As tabelas de dados de intersecção devem ser todas
memorizadas no mesmo diretório. Se o diretório não for o
diretório TNC:\, no ficheiro TNC.SYS depois da palavra
passe PCDT= deve-se introduzir o caminho onde estão
memorizadas as tabelas de dados de corte.
Para evitar a perda de dados, guarde as suas tabelas com
intervalos regulares de tempo.

478 Programação: funções especiais


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte
Juntar uma nova tabela de dados de corte
 Selecionar modo de funcionamento Memorização/Edição do
Programa
 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar o diretório onde devem estar memorizadas as tabelas de
dados de corte (standard: TNC:\)
 Introduzir um nome qualquer e o tipo de ficheiro .CDT, e confirmar
com a tecla ENT
 O TNC abre uma tabela de dados de intersecção standard ou mostra
na metade direita do ecrã diferentes formatos de tabelas
(dependente da máquina) que se diferenciam pela quantidade das
combinações de velocidade de corte/avanço. Neste caso, mova o
cursor com as teclas de setas para o formato de tabela pretendido,
e confirme com a tecla ENT. O TNC produz uma nova tabela vazia
de dados de corte.

Indicações necessárias na tabela de ferramentas


 Raio da ferramenta – Coluna R (DR)
 Quantidade de dentes (só com ferramentas de fresar) – Coluna CUT
 Tipo de ferramenta – Coluna TIPO
 O tipo de ferramenta influencia o cálculo do avanço de trajetória:
Ferramentas de fresar: F = S · fZ · z
Todas as outras ferramentas: F = S · fU
S: rotações da ferramenta
fZ: avanço por dente
fU: avanço por rotação
z: quantidade de dentes
 Material de corte da ferramenta – Coluna TMAT
 Nome da tabela de dados de intersecção que deve utilizar-se para
esta ferramenta – Coluna CDT
 Na tabela de ferramentas selecionam-se o tipo de ferramenta, o
material da lâmina da ferramenta e o nome da tabela de dados de
intersecção mediante softkey (ver "Tabela de ferramentas: dados da
ferramenta para o cálculo automático da velocidade/do avanço",
página 190).

HEIDENHAIN iTNC 530 479


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte

Procedimento ao trabalhar com cálculo


automático de rotações/de avanço
1 Se ainda não tiver sido registado: introduzir o material da peça de
trabalho no ficheiro WMAT.TAB
2 Se ainda não tiver sido registado: introduzir o material da lâmina no
ficheiro TMAT.TAB
3 Se ainda não tiver sido registado: introduzir na Tabela de
Ferramentas todos os dados específicos da ferramenta,
necessários para o cálculo dos dados de corte:
 Raio da ferramenta
 Quantidade de dentes
 Tipo de ferramenta
 Agente de corte da ferramenta
 Tabela de dados de corte relativa à ferramenta
4 Se ainda não tiver sido registado: introduzir dados de corte de uma
Tabela de Intersecção qualquer (ficheiro CDT)
5 Teste do modo de funcionamento: ativar a tabela de ferramentas
à qual o TNC vai buscar os dados específicos da ferramenta
(estado S)
6 No programa NC: com a softkey WMAT , determinar o material da
peça de trabalho
7 No programa NC: no bloco TOOL CALL, mandar calcular
automaticamente com uma softkey a velocidade do mandril e o
avanço

480 Programação: funções especiais


11.14 Trabalhar com tabelas de dados de corte
Transmissão de dados de Tabelas de Dados de
Corte
Se se passar um ficheiro do tipo .TAB ou .CDT para uma interface
externa, o TNC memoriza a definição de estrutura da tabela. A
definição da estrutura começa com a linha #STRUCTBEGIN e acaba
com a linha #STRUCTEND. Consulte o significado de cada uma das
palavras chave da tabela "Comando de estrutura" (ver "Tabelas de
definição livre", página 482). Antes de #STRUCTEND o TNC memoriza
o verdadeiro conteúdo da tabela.

Ficheiro de configuração TNC.SYS


Deve-se utilizar o ficheiro de configuração TNC.SYS se as tabelas de
dados de corte não estiverem memorizadas no diretório standard
TNC:\. Depois, determine em TNC.SYS os caminhos onde estão
memorizadas as suas tabelas de dados de corte.

O ficheiro TNC.SYS tem que estar memorizado no


diretório de raiz TNC:\ .

Introduções em
Significado
TNC.SYS
WMAT= Caminho para a tabela de materiais de
trabalho

TMAT= Caminho para a tabela de materiais de


corte

PCDT= Caminho para tabelas de dados de corte

Exemplo de TNC.SYS
WMAT=TNC:\CUTTAB\WMAT_GB.TAB
TMAT=TNC:\CUTTAB\TMAT_GB.TAB
PCDT=TNC:\CUTTAB\

HEIDENHAIN iTNC 530 481


11.15 Tabelas de definição livre

11.15 Tabelas de definição livre


Princípios básicos
Nas tabelas de definição livre, é possível memorizar e ler quaisquer
informações do programa NC Para esse efeito, estão disponíveis as
funções de parâmetros Q FN 26 a FN 28.
O formato das tabelas de definição livre, ou seja, as colunas contidas
e as suas características, pode ser modificado com o editor de
estrutura. Deste modo, é possível criar tabelas talhadas exatamente
para a sua aplicação.
É possível alternar entre uma visualização de tabela (definição padrão)
e uma visualização de formulário.

Criar tabelas de definição livre


 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Introduzir um nome de ficheiro qualquer com a extensão TAB,
confirmar com a tecla ENT: o TNC mostra uma janela sobreposta
com formatos de tabela fixos
 Selecionar o formato da tabela EXAMPLE.TAB com a tecla de seta,
confirmar com a tecla ENT: o TNC abre uma nova tabela, que só tem
uma linha e uma coluna
 Para adequar a tabela às suas necessidades, deve modificar o
formato da tabela (ver "Modificar o formato da tabela" na página 483)

Se, ao abrir um novo ficheiro TAB, o TNC não mostrar


nenhuma janela sobreposta, é necessário, primeiro, criar
os formatos de tabela com a função COPY SAMPLE FILES
(ver "Copiar templates" na página 681).

482 Programação: funções especiais


11.15 Tabelas de definição livre
Modificar o formato da tabela
 Prima a softkey EDITAR FORMATO(2.º nível de softkeys): o TNC
abre a janela do editor, onde a estrutura da tabela aparece "rodada
em 90°". Uma linha na janela do editor define uma coluna na tabela
respetiva. Consulte as instruções sobre estruturas (registo da linha
de topo) da tabela seguinte.

Comando de
Significado
estrutura
NR Número de coluna

NOME Escrita sobre a coluna

TIPO N: Introdução numérica


C: Introdução alfanumérica
L: Valor de introdução Long
X: Formato definido fixo para a data e hora:
hh:mm:ss dd.mm.aaaa

WIDTH = Largura da coluna No tipo N, incluindo o sinal,


vírgula e casas decimais. No tipo X, poderá
decidir, relativamente à largura das colunas, se o
TNC deve memorizar a data completa ou apenas
a hora

DEC Quantidade máx. de casas decimais: 4, atuantes


apenas no tipo N)

INGLÊS Diálogo dependente do idioma (máx.


até 32 caracteres)
HÚNGARO

O TNC pode processar um máximo de 200 sinais por linha


e um máximo de 30 colunas.
Se se acrescentar posteriormente uma coluna a uma
tabela já existente, o TNC deixa de deslocar
automaticamente os valores introduzidos.

Encerrar o editor de estrutura


 Prima a tecla END. O TNC converte no novo formato os dados que
já estavam memorizados na tabela. O elementos que o TNC não
pôde converter na nova estrutura são assinalados com # (p. ex., se
a largura da coluna tiver sido reduzida).

HEIDENHAIN iTNC 530 483


11.15 Tabelas de definição livre

Alternar entre vista de tabela e de formulário


Todas as tabelas com a extensão .TAB podem ser visualizadas na vista
de listas ou na vista de formulário.
 Prima a softkey LISTA FORMULÁRIO. O TNC muda para a vista que
não estiver iluminada por trás, em dado momento, na softkey.
Na vista de formulário, o TNC apresenta, na metade esquerda do ecrã,
uma lista dos números de linhas com o conteúdo da primeira coluna.
Na metade direita do ecrã podem ser alterados os dados.
 Para isso, prima a tecla ENT ou clique com o ponteiro do rato num
campo de introdução
 Para guardar os dados alterados, prima a tecla END ou a softkey
GUARDAR
 Para rejeitar as alterações, prima a tecla DEL ou a softkey
CANCELAR

O TNC apresenta os campos de introdução na página


direita alinhados à esquerda junto do diálogo mais
extenso. Quando um campo de introdução ultrapassa a
largura máxima visualizada, surge na extremidade inferior
da janela uma barra de deslocamento. A barra de
deslocamento pode ser utilizada através do rato ou por
softkey.

484 Programação: funções especiais


11.15 Tabelas de definição livre
FN 26: TABOPEN: abrir tabelas de definição livre
Com a função FN 26: TABOPEN, abre-se uma tabela qualquer de
definição livre para escrever nesta tabela com FN27, ou para ler a partir
desta tabela com FN 28.

Num programa NC, só pode ser aberta uma tabela. Um


novo bloco com TABOPEN fecha automaticamente a
última tabela aberta.
A tabela que se pretende abrir deve ter a extensão .TAB.

Exemplo: abrir a tabela TAB1.TAB que está memorizada no


diretório TNC:\DIR1
56 FN 26: TABOPEN TNC:\DIR1\TAB1.TAB

HEIDENHAIN iTNC 530 485


11.15 Tabelas de definição livre

FN 27: TABWRITE: escrever numa tabela de livre


definição
Com a função FN 27: TABWRITE, escreve-se na tabela aberta
anteriormente com FN 26: TABOPEN.
É possível definir, isto é, escrever até 8 nomes de colunas numa frase
TABWRITE. Os nomes das colunas devem estar entre aspas e
separados por uma vírgula. O valor que o TNC deve escrever na
respetiva coluna é definido nos parâmetros Q.

Tenha em consideração que, por norma, a função FN 27:


TABWRITE escreve valores na tabela aberta nesse
momento também no modo de funcionamento Teste de
programa.. A função FN18 ID990 NR2 IDX16=1 permite
consultar em que modo de funcionamento o programa
está a ser executado nesse momento e evitar, através de
uma consulta, que sejam escritos valores durante o teste
do programa. FN 18 ID990 devolve o valor 0, se FN27 for
executada no modo de funcionamento Teste do
programa, ou 1, se o for num modo de funcionamento de
execução do programa.
Só podem descrever-se campos de tabelas numéricos.
Quando queira descrever várias colunas num bloco, deve
guardar os valores a escrever em números de parâmetros
Q consecutivos.

Exemplo:
descrever na linha 5 da tabela aberta atualmente as colunas Raio,
Profundidade e D. Os valores que se pretende escrever na tabela têm
que estar memorizados nos parâmetros Q5, Q6 e Q7.

53 FN0: Q5 = 3,75
54 FN0: Q6 = -5
55 FN0: Q7 = 7,5
56 FN 27: TABWRITE 5/“RAIO,PROFUNDIDADE,D“ = Q5

486 Programação: funções especiais


11.15 Tabelas de definição livre
FN 28: TABREAD: ler tabela de definição livre
Com a função FN 28: TABREAD, lê-se a tabela aberta anteriormente
com FN 26: TABOPEN.
É possível definir, isto é, ler até 8 nomes de colunas numa frase
TABREAD. Os nomes das colunas devem encontrar-se entre aspas e
estar separados por uma vírgula. O número de parâmetro Q em que o
TNC deve escrever o primeiro valor lido é definido no bloco FN 28.

Só podem ler-se campos de tabelas numéricos.


Quando quiser ler várias colunas num bloco, o TNC
memoriza os valores lidos em números de parâmetros Q
consecutivos.

Exemplo:
Ler na linha 6 da tabela aberta atualmente os valores das colunas Raio,
Profundidade e D. Memorizar o primeiro valor no parâmetro Q Q10
(segundo valor em Q11, terceiro valor em Q12).

56 FN 28: TABREAD Q10 = 6/“RAIO,PROFUNDIDADE,D“

HEIDENHAIN iTNC 530 487


11.15 Tabelas de definição livre

488 Programação: funções especiais


Programação: execução
de programas CAM,
maquinagem com eixos
múltiplos
12.1 Execução de programas CAM

12.1 Execução de programas CAM


Ao criar programas NC externamente mediante um sistema CAM,
deverá respeitar as recomendações apresentadas nos parágrafos
seguintes. Dessa maneira, poderá aproveitar ao máximo o potente
controlo de movimento do TNC e, regra geral, obter melhores
superfícies de peças de trabalho em tempos de maquinagem ainda
mais curtos. Merece especial menção o facto de o TNC, apesar das
altas velocidades de maquinagem, alcançar uma elevadíssima
precisão de contorno. Responsável por isso é o sistema operativo em
tempo real HeROS 5 do TNC, que também consegue processar muito
bem programas NC de elevada densidade de pontos.

Do modelo 3D ao programa NC
O processo de criação de um programa NC a partir de um modelo CAD
pode representar-se esquematicamente da seguinte forma:
 CAD: criação do modelo
Os departamentos de design disponibilizam um modelo 3D da peça
de trabalho a maquinar. Idealmente, o modelo 3D é construído à
média de tolerância.
 CAM: geração de trajetórias, correção da ferramenta
O programador CAM estabelece as estratégias de maquinagem
para as áreas a maquinar da peça de trabalho. Com base nas
superfícies do modelo CAD, o sistema CAM calcula então as
trajetórias de movimentação da ferramenta. Estas trajetórias da
ferramenta compõem-se de pontos individuais, que são calculados
pelo sistema CAM, de modo a que a superfície a maquinar se
aproxime da melhor forma, segundo erros de cordão e tolerâncias
predefinidos. Forma-se, assim, um programa NC neutro para a
máquina, o chamado CLDATA (cutter location data). A partir do
CLDATA, um pós-processador relacionado com a máquina e
adaptado ao comando cria um programa NC específico da máquina
e do comando e que o comando CNC pode executar. O pós-
processador é o elo de ligação central entre o sistema CAM e o
comando CNC.
 TNC: controlo de movimento, supervisão da tolerância, perfil
de velocidade
A partir dos pontos definidos no programa NC, o TNC calcula os
movimentos dos diversos eixos da máquina e os necessários perfis
de velocidade. Nesta operação, as potentes funções de filtro
processam e alisam o contorno, de modo a que o TNC respeite o
máximo desvio de trajetória permitido.
 Mecatrónica: regulação do avanço, tecnologia de acionamento,
máquina
Mediante o sistema de acionamento, a máquina converte os
movimentos e perfis de velocidade calculados pelo TNC em
movimentos de ferramenta reais.

490 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.1 Execução de programas CAM
Respeitar a configuração no pós-processador
 Por norma, em caso de posições de eixos, definir sempre a saída de Exemplo: Blocos NC com definições de avanço
dados com uma precisão de quatro casas decimais. Desta forma, variáveis
melhora-se a qualidade dos dados NC e evitam-se erros de
arredondamento, que têm efeitos visíveis na superfície da peça de 1 Q50 = 7500 ; AVANÇO DE POSICIONAMENTO
trabalho 2 Q51 = 750 ; AVANÇO DE PROFUNDIDADE
 Por princípio, na maquinagem com vetores normais de superfície
3 Q52 = 1350 ; AVANÇO DE FRESAGEM
(blocos LN, ver "Correção tridimensional da ferramenta (opção de
software 2)", página 538), definir sempre a saída de dados com uma ...
precisão de sete casas decimais
...
 No ciclo 32, definir a tolerância de forma a que, no comportamento
standard, esta seja duas vezes maior que os erros de cordão 25 L Z+250 R0 FMAX
definidos no sistema CAM. Respeite também as indicações na 26 L X+235 Y-25 FQ50
descrição da função do ciclo 32, consulte o "Manual do Utilizador
Programação de ciclos, capítulo Ciclos: funções especiais" 27 L Z+35,5
 Um erro de cordão escolhido excessivamente alto no programa 28 L Z+33.2571 FQ51
CAM pode, dependendo da respetiva curvatura de contorno, 26 L X+231.7562 Y-24.9573 Z+33.3978 FQ52
produzir distâncias de bloco NC longas demais com grande
alteração da direção. Assim, durante a execução, podem ocorrer ...
interrupções no avanço nas transições de bloco. As acelerações
regulares (equivalentes a excitação de força), causadas pelas
interrupções no avanço do programa NC não homogéneo, podem
levar a uma resposta oscilatória indesejada da estrutura da máquina.
 Os pontos de trajetória calculados pelo sistema CAM também
podem ser unidos por blocos circulares em lugar de blocos lineares.
O TNC calcula internamente círculos mais exatos do que se fossem
definidos através do formulário de introdução
 Não emitir pontos intermédios sobre trajetórias exatamente retas.
Os pontos intermédios que não se encontram exatamente sobre a
trajetória reta podem ter efeitos visíveis na superfície da peça de
trabalho
 Nas transições de curvatura (esquinas) deverá encontrar-se apenas
um ponto de dados NC
 Evitar distâncias de bloco permanentemente curtas. As distâncias
de bloco curtas surgem no sistema CAM devido a fortes alterações
da curvatura do contorno em simultâneo com erros de cordão muito
pequenos. As trajetórias exatamente retas não requerem distâncias
de bloco curtas, que, muitas vezes, ocorrem forçosamente devido à
constante emissão de pontos pelo sistema CAM
 Evitar uma distribuição de pontos exatamente sincronizada em
superfícies com curvatura uniforme, dado que, dessa forma, podem
formar-se padrões na superfície da peça de trabalho.
 Nos programas de 5 eixos simultâneos: evitar a emissão dupla de
posições, se estas se diferenciarem unicamente por uma colocação
variável da ferramenta
 Evitar a saída do avanço em cada bloco NC. Isso pode ter um efeito
prejudicial no perfil de velocidade do TNC

HEIDENHAIN iTNC 530 491


 Outras configurações do pós-processador úteis para o operador da
12.1 Execução de programas CAM

máquina:
 Separar os avanços para o posicionamento prévio, a maquinagem
e o corte em profundidade e defini-los no início do programa
através de parâmetros Q
 Para uma melhor estruturação de programas NC grandes, utilizar
a função de estruturação do TNC: Ver "Estruturar programas",
página 160
 Para a documentação do programa NC, utilizar a função de
comentário do TNC: Ver "Acrescentar comentários", página 158
 Para maquinar furos e geometrias de caixas simples, utilizar os
abrangentes ciclos do TNC disponíveis: ver o Manual do Utilizador
Programação de ciclos
 Nos ajustes, produzir os contornos com correção de raio da
ferramenta RL/RR: Ver "Correção do raio da ferramenta", página
217. Dessa forma, o operador da máquina pode efetuar as
correções necessárias facilmente

492 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.1 Execução de programas CAM
Ter em atenção na programação CAM

Na definição de maquinagens de desbaste, prestar CAM PP TNC


atenção a que a soma do erro de cordão definido no
sistema CAM com a tolerância no ciclo 32 seja menor que S
a medida excedente de maquinagem definida. Dessa

T
forma, garante-se a impossibilidade de ocorrerem danos
no contorno.
Na definição de maquinagens de acabamento, prestar
atenção a que o erro de cordão definido no sistema CAM
não esteja ajustado para mais que 5 µm. No ciclo 32, Z
aplicar a tolerância T de 1,3 a 5 vezes adequada às
circunstâncias.

 Ajustar o erro de cordão no programa CAM em função da X


maquinagem:
 Desbaste com preferência na velocidade
Utilizar valores de erro de cordão mais altos e a tolerância que lhes
seja adequada no ciclo 32. A medida excedente necessária no
contorno é decisiva para os dois valores. Os valores de tolerância
habituais no ciclo 32 encontram-se no intervalo entre 0,05 e 0,3
mm. Um erro de cordão típico no programa CAM encontra-se
entre 0,004 e 0,030 mm. Se a máquina dispuser de um ciclo
especial, ajustar o modo de desbaste. Em geral, no modo de
desbaste, a máquina funciona com grandes ressaltos e grandes
acelerações
 Desbaste com preferência na alta precisão
Utilizar valores de erro de cordão pequenos e a baixa tolerância
que lhes seja adequada no ciclo 32. A densidade de dados deve
ser alta o suficiente para que o TNC consiga reconhecer
exatamente transições ou esquinas. Os valores de tolerância
habituais no ciclo 32 encontram-se no intervalo entre 0,002 e
0,006 mm. Um erro de cordão típico no programa CAM encontra-
se entre 0,001 e 0,004 mm. Se a máquina dispuser de um ciclo
especial, ajustar o modo de acabamento. Em geral, no modo de
acabamento, a máquina funciona com pequenos ressaltos e
baixas acelerações
 Desbaste com preferência na alta qualidade da superfície
Utilizar valores de erro de cordão pequenos e a tolerância mais alta
que lhes seja adequada no ciclo 32. Dessa forma, o TNC alisa
melhor o contorno. Os valores de tolerância habituais no ciclo 32
encontram-se no intervalo entre 0,010 e 0,020 mm. Ajustar o erro
de cordão no programa CAM para não mais que 0,005 mm. Se a
máquina dispuser de um ciclo especial, ajustar o modo de
acabamento. Em geral, no modo de acabamento, a máquina
funciona com pequenos ressaltos e baixas acelerações

HEIDENHAIN iTNC 530 493


 No caso de avanços de maquinagem lentos ou contornos com
12.1 Execução de programas CAM

grandes raios, definir o erro de cordão cerca de três a cinco vezes


menor que a tolerância T no ciclo 32. Além disso, definir a distância
máxima entre pontos entre 0,25 e 0,5 mm
 Também nos avanços de maquinagem mais altos se
desaconselham distâncias entre pontos superiores a 2,5 mm em
áreas de contorno curvas.
 Tratando-se de elementos de contorno retos, é suficiente um ponto
NC no início e outro no final do movimento linear; evitar a emissão
de posições intermédias.
 Nos programas de 5 eixos simultâneos, evite que a proporção entre
o comprimento dos blocos de eixo linear e o comprimento dos
blocos de eixo rotativo se altere grandemente. Dessa forma, podem
surgir fortes reduções do avanço no ponto de referência da
ferramenta (TCP)
 O limite de avanço para movimentos de compensação (p. ex.,
através de M128 F..., ver "Conservar a posição da extremidade da
ferramenta ao posicionar eixos basculantes (TCPM): M128 (opção
de software 2)", página 533) deverá ser aplicado apenas em casos
excecionais. O limite de avanço para movimentos de compensação
pode causar fortes reduções do avanço no ponto de referência da
ferramenta (TCP).
 Providenciar a que os programas NC para maquinagens simultâneas
de 5 eixos com fresagem esférica se desenvolvam, de preferência,
no centro da esfera. Regra geral, desta maneira, os dados NC são
mais uniformes. Além disso, no ciclo 32, pode ajustar uma
tolerância de eixo de rotação TA mais elevada (p. ex., entre 1 e 3
graus) para uma evolução do avanço no ponto de referência da
ferramenta (TCP) ainda mais regular
 Nos programas NC para maquinagens simultâneas de 5 eixos com
fresagem toroidal ou radial, em caso de saída NC sobre o polo sul da
esfera, deverá selecionar uma tolerância de eixo de rotação menor.
Um valor comum é, por exemplo, 0,1 grau. No entanto, para a
tolerância do eixo de rotação, é determinante o dano no contorno
máximo permitido. Por sua vez, este dano no contorno depende da
eventual inclinação da ferramenta, do raio da ferramenta e da
profundidade de trabalho da ferramenta. Na fresagem envolvente
de 5 eixos com uma fresa de haste, é possível calcular o dano no
contorno T máximo possível diretamente a partir do comprimento
de trabalho da fresa L e a tolerância de contorno TA permitida:
T ~ K x L x TA K = 0.0175 [1/°]
Exemplo: L = 10 mm, TA = 0.1°: T = 0.0175 mm

494 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.1 Execução de programas CAM
Possibilidades de intervenção no TNC
Para poder influenciar o comportamento dos programas CAM Exemplo: Blocos NC do ciclo 32
diretamente no TNC, está à disposição o ciclo 32 TOLERÂNCIA.
Respeite as indicações na descrição da função do ciclo 32, consulte o 95 CYCL DEF 32.0 TOLERÂNCIA
"Manual do Utilizador Programação de ciclos, capítulo Ciclos: funções 96 CYCL DEF 32.1 T0.05
especiais" Tenha em conta, igualmente, as relações com o erro de
cordão definido no sistema CAM, ver "Ter em atenção na programação 97 CYCL DEF 32.2 HSC-MODE:1 TA3
CAM", página 493.

Alguns fabricantes de máquinas permitem ajustar o


comportamento da máquina à maquinagem em causa
através de um ciclo adicional, p. ex., o ciclo 332 Tuning.
O ciclo 332 permite alterar definições de filtro, definições
de aceleração e definições de ressalto. A este propósito,
consulte o manual da sua máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 495


12.2 Funções para a maquinagem de eixos múltiplos

12.2 Funções para a maquinagem de


eixos múltiplos
Neste capítulo resumem-se as funções do TNC relacionadas com a
maquinagem de eixos múltiplos:

Função do TNC Descrição Página


PLANE Definir maquinagens no plano de maquinagem inclinado Página 497

PLANE/M128 Fresagem inclinada Página 520

FUNÇÃO TCPM Determinar o comportamento do TNC ao posicionar eixos rotativos Página 522
(desenvolvimento de M128)

M116 Avanço de eixos rotativos Página 528

M126 Deslocar os eixos rotativos pelo curso mais curto Página 529

M94 Reduzir o valor de visualização de eixos rotativos Página 530

M114 Determinar o comportamento do TNC ao posicionar eixos rotativos Página 531

M128 Determinar o comportamento do TNC ao posicionar eixos rotativos Página 533

M134 Paragem de precisão em posicionamento com eixos rotativos Página 536

M138 Seleção de eixos basculantes Página 536

M144 Calcular cinemática da máquina Página 537

Blocos LN Correção tridimensional da ferramenta Página 538

Blocos SPL Interpolação de splines Página 549

496 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
12.3 A função PLANE: inclinação do
plano de maquinagem (opção de
software 1)
Introdução

As funções para a inclinação do plano de maquinagem têm


que ser autorizadas pelo fabricante da máquina!
Todas as funções PLANE, à exceção de PLANE AXIAL, só
podem ser aplicadas com o eixo de ferramenta Z.
A função PLANE, por princípio, apenas pode ser utilizada em
máquinas que disponham de, pelo menos, dois eixos de
rotação (mesa ou/e cabeça). Exceção: poderá utilizar
também a função PLANE AXIAL quando na sua máquina
exista ou esteja ativo apenas um único eixo rotativo.

Com a função PLANE (em inglês plane = plano), dispõe de uma potente
função, com a qual pode definir, de formas diferentes, planos de
maquinagem inclinados.
Todas as funções PLANE disponíveis no TNC descrevem o plano de
maquinagem pretendido, independentemente dos eixos rotativos que
existam, efetivamente, na sua máquina. Dispõe-se das seguintes
possibilidades:

Função Parâmetros necessários Softkey Página


SPATIAL Três ângulos sólidos SPA, SPB, SPC Página 501

PROJECTED Dois ângulos de projeção PROPR e PROMIN assim Página 503


como um ângulo de rotação ROT

EULER Precessão de três ângulos de Euler (EULPR), Página 505


nutação (EULNU) e rotação (EULROT)

VETOR Vetor normal para a definição do plano e vetor base Página 507
para a definição do plano e vetor base para a
definição da direção do eixo X inclinado

PONTOS Coordenadas de três pontos quaisquer do plano Página 509


que se pretende inclinar

RELATIVO Ângulo sólido, atuante de forma individual, Página 511


incremental

AXIAL Até três ângulos de eixo absolutos ou incrementais Página 512


A, B, C

REPOR Anular a função PLANE Página 500

HEIDENHAIN iTNC 530 497


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Para esclarecer as diferenças entre cada possibilidade de definição,


ainda antes de selecionar a função, é possível iniciar uma animação
por meio de softkey.

A definição de parâmetro da função PLANE está estruturada


em duas partes:
 A definição geométrica do plano, que é diferente para
cada uma das funções PLANE disponíveis
 O comportamento de posicionamento da função PLANE,
que tem de ser considerado independentemente da
definição de plano e é idêntico para todas as funções
PLANE (ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE" na página 514)

Não é possível aceitar a função Posição real com o plano


de maquinagem inclinado.
Quando se utiliza a função PLANEcom M120 ativo, o TNC
anula automaticamente a correção do raio e, dessa forma,
também a função M120.
Por norma, repor sempre as funções PLANE com PLANE
RESET. Introduzir 0 em todos os parâmetros PLANE não
reinicia completamente a função.

498 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir a função PLANE
 Mostrar barra de softkeys com funções especiais

 Selecionar a função PLANE: premir a softkey INCLINAR


PLANO DE MAQUINAGEM: o TNC mostra na barra
de softkeys as possibilidades de definição disponíveis
Selecionar a função com a animação ativa
 Ligar a animação: colocar a softkey SELECIONAR ANIMAÇÃO
LIGADA/DESLIGADA em LIGADA
 Iniciar a animação para as diferentes possibilidades de definição:
premir uma das softkeys disponíveis; o TNC dá uma outra cor à
softkey premida e inicia a animação respetiva
 Para aceitar a função momentaneamente ativada: premir a tecla
ENT ou premir de novo a softkey da função ativada: o TNC continua
a executar o diálogo e pede os parâmetros necessários
Selecionar a função com a animação inativada
 Selecionar diretamente a função pretendida por meio de softkey: o
TNC continua a executar o diálogo e pede os parâmetros
necessários

Visualização de posição
Logo que é ativada uma função PLANE qualquer, o TNC mostra na
visualização de estado suplementar o ângulo sólido calculado (ver
figura). Por norma, e independentemente da função PLANE utilizada, o
TNC calcula internamente sempre de regresso ao ângulo sólido.
No modo Curso restante (PERCREST), ao inclinar (modo MOVE ou TURN)
no eixo rotativo, o TNC mostra o curso do eixo rotativo até à posição
final definida (ou calculada).

HEIDENHAIN iTNC 530 499


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Anular a função PLANE


 Mostrar barra de softkeys com funções especiais Exemplo: Bloco NC

25 PLANE RESET MOVE ABST50 F1000


 Selecionar funções especiais do TNC: premir a
softkey FUNÇÕES ESPECIAIS DO TNC
 Selecionar a função PLANE: premir a softkey
INCLINAR PLANO DE MAQUINAGEM: o TNC
visualiza na barra de softkeys as possibilidades de
definição disponíveis
 Selecionar a função para anular: a função PLANE está
anulada de forma interna; nas posições de eixos
atuais, nada é modificado
 Determinar se o TNC deve deslocar os eixos
basculantes automaticamente em posição básica
(MOVE ou TURN) ou não (STAY), (ver "Inclinação
automática: MOVE/TURN/STAY (introdução
obrigatoriamente necessária)" na página 514)
 Finalizar a introdução: premir a tecla END

A função PLANE RESET anula por completo a função PLANE


ativa ou um ciclo 19 ativo (ângulo = 0 e função inativa). Não
é necessária uma definição múltipla.

500 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de
ângulo sólido: PLANE SPATIAL
Aplicação
Os ângulos sólidos definem um plano de maquinagem através de até
três rotações num sistema de coordenadas, existindo, para isso, duas
perspetivas que levam sempre ao mesmo resultado.
 Rotações no sistema de coordenadas fixo da máquina:
A sequência das rotações começa pelo eixo da máquina C,
seguindo-se o eixo da máquina B e, por fim, o eixo da máquina A.
 Rotações no respetivo sistema de coordenadas inclinado:
A sequência das rotações começa pelo eixo da máquina C,
seguindo-se o eixo da máquina B e, por fim, o eixo da máquina A.
Regra geral, esta perspetiva é mais facilmente compreensível, dado
que as rotações do sistema de coordenadas podem ser imaginadas
com maior facilidade quando um eixo rotativo permanece
estacionário.

Antes da programação, deverá ter em conta


É necessário definir sempre os três ângulos sólidos SPA,
SPB e SPC, mesmo quando um dos ângulos é 0.
O funcionamento é idêntico ao do ciclo 19, desde que as
introduções no ciclo 19 estejam definidas na máquina para
a introdução de ângulos sólidos.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

HEIDENHAIN iTNC 530 501


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Parâmetros de introdução
 Ângulo sólido A?: ângulo de rotação SPA no eixo X fixo
da máquina (ver figura em cima, à direita). Campo de
introdução de -359.9999° a +359.9999°.
 Ângulo sólido B?: ângulo de rotação SPB no eixo Y fixo
da máquina (ver figura em cima, à direita). Campo de
introdução de -359.9999° a +359.9999°.
 Ângulo sólido C?: ângulo de rotação SPC no eixo Z fixo
da máquina (ver figura no meio, à direita). Campo de
introdução de -359.9999° a +359.9999°.
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
SPATIAL Em inglês spatial = espacial

SPA spatial A: rotação em torno do eixo X

SPB spatial B: rotação em torno do eixo Y

SPC spatial C: rotação em torno do eixo Z

Exemplo: Bloco NC

5 PLANE SPATIAL SPA+27 SPB+0 SPC+45 .....

502 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de
ângulo de projeção: PLANE PROJECTED
Aplicação
Os ângulos de projeção definem um plano de maquinagem, indicando-
se dois ângulos que se podem determinar por meio da projeção do 1º
plano de coordenadas (Z/X com eixo da ferramenta Z) e do 2º plano de
maquinagem (Y/Z com eixo da ferramenta Z) no plano de
maquinagem.

Antes da programação, deverá ter em conta


O ângulo de projeção só poderá então ser utilizado quando
as definições de ângulo se referem a um paralelepípedo
retângulo. Caso contrário, surgem distorções na peça de
trabalho.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

HEIDENHAIN iTNC 530 503


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Parâmetros de introdução
 Âng. proj. 1 Plano de coordenadas?: ângulo
projetado do plano de maquinagem inclinado no 1.º
plano de coordenadas do sistema de coordenadas
fixo da máquina (Z/X no eixo da ferramenta Z, ver
figura em cima, à direita). Campo de introdução de
-89.9999° a +89.9999°. O eixo 0° é o eixo principal do
plano de maquinagem ativado (para X com eixo da
ferramenta Z, sentido positivo, ver figura em cima, à
direita)
 Âng. proj. 2 Plano de coordenadas?: ângulo
projetado no 2.º plano de coordenadas do sistema de
coordenadas fixo da máquina (Y/Z no eixo da
ferramenta Z, ver figura em cima, à direita). Campo de
introdução de -89.9999° a +89.9999°. O eixo 0° é o
eixo secundário do plano de maquinagem ativado (Y
com eixo da ferramenta Z)
 Ângulo ROT do plano Plano?: rotação do sistema de
coordenadas inclinado em torno do eixo da
ferramenta inclinado (corresponde, respetivamente, a
uma rotação com ciclo 10 ROTAÇÃO). Com o ângulo
de rotação, pode-se determinar facilmente o sentido
do eixo principal do plano de maquinagem (para X
com eixo da ferramenta Z, Z com eixo da ferramenta
Y, ver figura no meio, à direita). Campo de introdução
de 0° a +360°.
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Bloco NC

5 PLANE PROJECTED PROPR+24 PROMIN+24 ROT+30 .....

Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
PROJECTED Em inglês, projected = projetado

PROPR principal plane: plano principal

PROMIN minor plane: plano secundário

VERMELHO Em inglês, rotation: rotação

504 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de
ângulo Euler: PLANE EULER
Aplicação
Os ângulos Euler definem um plano de maquinagem até três rotações
em torno do respetivo sistema de coordenadas inclinado. Os três
ângulos Euler foram definidos pelo matemático suíço Euler.
Transmissão para o sistema de coordenadas da máquina, realizam-se
os seguintes significados:

Ângulo de Rotação do sistema de coordenadas em redor


precessão EULPR do eixo Z
Ângulo de nutação Rotação do sistema de coordenadas em redor
EULNU do eixo X rodado no ângulo de precisão
Ângulo de rotação Rotação do plano de maquinagem inclinado em
EULROT redor do eixo Z inclinado

Antes da programação, deverá ter em conta


Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

HEIDENHAIN iTNC 530 505


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Parâmetros de introdução
 Ângulo rotaç. Plano de coordenadas principal?:
ângulo de rotação EULPR em torno do eixo Z (ver
figura em cima, à direita). Ter em atenção:
 O campo de introdução vai de -180.0000° a
180.0000°
 Eixo 0° é o eixo X
 Ângulo de inclinação eixo da ferramenta?: ângulo
de inclinação EULNU do sistema de coordenadas em
torno do eixo X rodado por meio do ângulo de
precessão (ver figura no meio, à direita). Ter em
atenção:
 O campo de introdução vai de 0° a 180.0000°
 O eixo 0° é o eixo Z
 Ângulo ROT do plano Plano?: rotação EULROT do
sistema de coordenadas inclinado em torno do eixo
inclinado (corresponde respetivamente a uma rotação
com ciclo 10 ROTAÇÃO). Com o ângulo de rotação,
pode-se determinar facilmente o sentido do eixo X no
plano de maquinagem inclinado (ver figura em baixo,
à direita). Ter em atenção:
 O campo de introdução vai de 0° a 360,0000°
 Eixo 0° é o eixo X
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Bloco NC

5 PLANE EULER EULPR45 EULNU20 EULROT22 .....

Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
EULER Matemático suíço, que definiu o ângulo chamado
de Euler

EULPR Ângulo de Precessão: ângulo que descreve a


rotação do sistema de coordenadas em torno do
eixo Z

EULNU Ângulo de Nutação: ângulo que descreve a


rotação do sistema de coordenadas em torno do
eixo X rodado por meio do ângulo de precessão

EULROT Ângulo de Rotação: ângulo que descreve a


rotação do plano de maquinagem inclinado, em
torno do eixo Z inclinado

506 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de dois
vetores: PLANE VECTOR
Aplicação
Pode-se utilizar a definição de um plano de maquinagem por meio de
dois vetores, se o seu sistema CAD puder calcular o vetor base e o
vetor normal do plano de maquinagem inclinado. Não é necessária
uma introdução normalizada. O TNC calcula a normalização
internamente para que possa introduzir valores entre -99.999999 e
+99.999999.
O vetor base necessário para a definição do plano de maquinagem é
definido pelos componentes BX, BY e BZ (ver figura em cima, à direita).
O vetor normal é definido pelas componentes NX, NY e NZ.

Antes da programação, deverá ter em conta


O vetor base define a direção do eixo principal no plano de
maquinagem inclinado; o vetor normal deve estar
perpendicular ao plano de maquinagem inclinado, desse
modo determinando o respetivo ajuste.
O TNC calcula internamente, a partir dos valores que
introduziu, respetivamente os vetores normalizados.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

HEIDENHAIN iTNC 530 507


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Parâmetros de introdução
 Componente X do vetor de base?: componente X BX
do vetor de base B (ver figura em cima, à direita).
Campo de introdução: de -99.9999999 a
+99.9999999
 Componente Y do vetor de base?: componente Y BY
do vetor de base B (ver figura em cima, à direita).
Campo de introdução: de -99.9999999 a
+99.9999999
 Componente Z do vetor de base?: componente Z BZ
do vetor de base B (ver figura em cima, à direita).
Campo de introdução: de -99.9999999 a
+99.9999999
 Componente X do vetor normal?: componente X NX do
vetor normal N (ver figura no meio, à direita). Campo
de introdução: de -99.9999999 a +99.9999999
 Componente Y do vetor normal?: componente Y NY do
vetor normal N (ver figura no meio, à direita). Campo
de introdução: de -99.9999999 a +99.9999999
 Componente Z do vetor normal?: componente Z NZ do
vetor normal N (ver figura em baixo, à direita). Campo
de introdução: de -99.9999999 a +99.9999999
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Bloco NC

5 PLANE VECTOR BX0.8 BY-0.4 BZ-0.42 NX0.2 NY0.2 NZ0.92 ..

Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
VETOR Inglês vector = vetor

BX, BY, BZ Vetor Base: componentes X, Y e Z

NX, NY, NZ Vetor Normal: componentes X, Y e Z

508 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de três
pontos: PLANE POINTS
Aplicação
Pode definir claramente um plano de maquinagem, indicando três
pontos P1 a P3 quaisquer deste plano. Esta possibilidade realiza-se P3
na função PLANE POINTS.
P2
Antes da programação, deverá ter em conta
A ligação do ponto 1 ao ponto 2 determina o sentido do
eixo principal inclinado (X com eixo da ferramenta Z).
P1 +Z
A direção do eixo da ferramenta inclinado é determinada
por meio da posição do 3.º ponto relativamente à linha de +X
ligação entre o ponto 1 e o ponto 2. Recorrendo à regra da
mão direita, (polegar = eixo X, indicador eixo Y, dedo +Y
médio = eixo Z, ver figura em cima, à direita), é válido o
seguinte: polegar (eixo X) indica do ponto 1 para o ponto 2,
o indicador (eixo Y) indica paralelamente ao eixo Y
inclinado no sentido do ponto 3. Então, o dedo médio
aponta na direção do eixo da ferramenta inclinado.
Os três pontos definem a inclinação do plano. A posição
do ponto zero ativado não é modificada pelo TNC.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

HEIDENHAIN iTNC 530 509


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Parâmetros de introdução
 Coordenada X do 1.º ponto do plano?: coordenada X
P1X do 1.º ponto do plano (ver figura em cima, à
direita)
 Coordenada Y do 1.º ponto do plano?: coordenada Y
P1Y do 1.º ponto do plano (ver figura em baixo à
direita)
 Coordenada Z do 1.º ponto do plano?: coordenada Z
P1Z do 1.º ponto do plano (ver figura em baixo à
direita)
 Coordenada X do 2.º ponto do plano?: coordenada X
P2X do 2.º ponto do plano (ver figura central à direita)
 Coordenada Y do 2.º ponto do plano?: coordenada Y
P2Y do 2.º ponto do plano (ver figura central à direita)
 Coordenada Z do 2.º ponto do plano?: coordenada Z
P2Z do 2.º ponto do plano (ver figura central à direita)
 Coordenada X do 3.º ponto do plano?: coordenada X
P3X do 3.º ponto do plano (ver figura em baixo à
direita)
 Coordenada Y do 3.º ponto do plano?: coordenada Y
P3Y do 3.º ponto do plano (ver figura em baixo à
direita)
 Coordenada Z do 3.º ponto do plano?: coordenada Z
P3Z do 3.º ponto do plano (ver figura em baixo à
direita)
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Bloco NC

5 PLANE POINTS P1X+0 P1Y+0 P1Z+20 P2X+30 P2Y+31 P2Z+20


P3X+0 P3Y+41 P3Z+32.5 .....

Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
PONTOS Em inglês points = pontos

510 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Definir plano de maquinagem por meio de um
único ângulo sólido incremental: PLANE
RELATIVE
Aplicação
Utiliza-se o ângulo sólido incremental quando se pretende inclinar um
plano de maquinagem inclinado já ativo por meio de mais uma
rotação. Exemplo: aplicar chanfro de 45° a um plano inclinado.

Antes da programação, deverá ter em conta


O ângulo definido atua sempre referente ao plano de
maquinagem ativado, seja qual for a função com que tenha
sido ativado.
Pode programar consecutivamente quantas funções
PLANE RELATIVE quiser.
Se quiser regressar ao plano de maquinagem que estava
ativado antes da função PLANE RELATIVE, defina PLANE
RELATIVE com o mesmo ângulo, mas com o sinal contrário.
Se utilizar PLANE RELATIVE num plano de maquinagem não
inclinado, rode o plano não inclinado simplesmente
segundo o ângulo sólido definido na função PLANE.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

Parâmetros de introdução
 Ângulo incremental?: ângulo sólido segundo o qual
se pretende continuar a inclinar o plano de
maquinagem ativado (ver figura em cima, à direita).
Selecionar por softkey, o eixo em redor do qual se
pretende inclinar. Campo de introdução: de
-359,9999° a +359,9999°
 Continuar com as características de posição (ver
"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
RELATIVO Em inglês relative = referente a

Exemplo: Bloco NC

5 PLANE RELATIV SPB-45 .....

HEIDENHAIN iTNC 530 511


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Plano de maquinagem através do ângulo de


eixo: PLANE AXIAL (Função FCL 3)
Aplicação
A função PLANE AXIAL define tanto a situação do plano de
maquinagem, como as coordenadas nominais dos eixos rotativos. Em
especial em máquinas com cinemática retangular e com cinemática
em que apenas um eixo de rotação está ativado, esta função é fácil de
utilizar.

A função PLANE AXIAL também pode ser utilizada quando


existe apenas um eixo de rotação ativo na máquina.
A função PLANE RELATIV pode, igualmente, ser utilizada
após PLANE AXIAL, se a sua máquina permitir definições do
ângulo sólido. Consultar o manual da máquina.

Antes da programação, deverá ter em conta


Introduzir apenas o ângulo de eixo que existem realmente
na máquina, caso contrário o TNC emitirá uma mensagem
de erro.
Com PLANE AXIAL, as coordenadas do eixo rotativo atuam
de forma modal. Sobrepõem-se assim definições
múltiplas, pelo que são permitidas introduções
incrementais.
Para anular a função PLANE AXIAL, utilizar a função PLANE
RESET. A anulação através da introdução de 0 não desativa
PLANE AXIAL.
As funções SEQ, TABLE ROT e COORD ROT não têm qualquer
função quando associadas a PLANE AXIAL.
Descrição de parâmetros para o comportamento de
posicionamento: Ver "Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE", página 514.

512 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Parâmetros de introdução
 Ângulo do eixo A?: ângulo do eixo para cima do qual
o eixo A deverá ser inclinado. Se os valores
introduzidos forem incrementais, então o ângulo em
torno do qual o eixo A deve continuar a ser inclinado
para fora da posição atual. Campo de introdução: de
-99999,9999° a +99999,9999°
 Ângulo do eixo B?: ângulo do eixo para cima do qual
o eixo B deverá ser inclinado. Se os valores
introduzidos forem incrementais, então o ângulo em
torno do qual o eixo B deve continuar a ser inclinado
para fora da posição atual. Campo de introdução: de
-99999,9999° a +99999,9999°
 Ângulo do eixo C?: ângulo do eixo para cima do qual
o eixo C deverá ser inclinado. Se os valores
introduzidos forem incrementais, então o ângulo em
torno do qual o eixo C deve continuar a ser inclinado
para fora da posição atual. Campo de introdução: de
-99999,9999° a +99999,9999° Exemplo: Bloco NC

 Continuar com as características de posição (ver 5 PLANE AXIAL B-45 .....


"Determinar o comportamento de posicionamento da
função PLANE" na página 514)
Abreviaturas utilizadas

Abreviatura Significado
AXIAL Em inglês, axial = forma do eixo

HEIDENHAIN iTNC 530 513


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Determinar o comportamento de
posicionamento da função PLANE
Resumo
Independentemente da função PLANE que se utiliza para definir o
plano de maquinagem inclinado, estão sempre disponíveis as
seguintes funções para o comportamento de posicionamento:
 Inclinação automática
 Seleção de possibilidades de inclinação alternativas
 Seleção de tipo de transformação

Inclinação automática: MOVE/TURN/STAY (introdução


obrigatoriamente necessária)
Depois de se terem introduzido todos os parâmetros para a definição
de plano, é necessário determinar nos valores de eixos calculados,
como devem ser inclinados os eixos rotativos:
 A função PLANE deve inclinar os eixos rotativos
automaticamente de acordo com os valores de eixos
calculados, na qual a posição relativa entre peça de
trabalho e ferramenta não se altera. A TNC executa
um movimento compensatório nos eixos lineares
 A função PLANE deve inclinar os eixos rotativos
automaticamente de acordo com os valores de eixos
calculados, sendo que o TNC posiciona apenas os
eixos rotativos. O TNC não executa movimentos
compensatórios nos eixos lineares
 Inclina os eixos rotativos num bloco de posição
seguinte e separado
Se se tiver selecionado a opção MOVE (a função PLANE deve inclinar
automaticamente para dentro com movimento de compensação), é
preciso ainda definir os dois parâmetros seguintes Distância do
ponto de rotação da extremidade da ferramenta e Avanço? F=.
Se se tiver selecionado a opção TURN (a função PLANE deve inclinar
automaticamente para dentro sem movimento de compensação), é
preciso ainda definir os parâmetros seguintes Comprimento de
retração MB e Avanço? F=.
Em alternativa a um avanço definido diretamente por valor numérico
F, o movimento de inclinação poderá ser executado também com FMAX
(marcha rápida) ou FAUTO (avanço a partir do bloco TOOL CALL).

Se utilizar a função PLANE AXIAL em ligação com STAY,


então deverá inclinar os eixos rotativos num bloco de
posicionamento separado segundo a função PLANE(ver
"Inclinar eixos rotativos num bloco separado" na página
516).

514 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
 Distância ponto de rotação da extremidade da ferramenta (valor
incremental): o TNC roda a ferramenta (a mesa) em torno da
extremidade da ferramenta. Por meio do parâmetro DIST,
determina-se o ponto de rotação do movimento de inclinação para
dentro, referente à posição atual da extremidade da ferramenta.

 Quando a ferramenta, antes da inclinação, se encontra


na distância à peça de trabalho indicada , a ferramenta
encontra-se também, depois da inclinação, visto
relativamente na mesma posição (ver figura no meio, à
direita, 1 = DIST) 1
 Quando a ferramenta, antes da inclinação, não se 1
encontra na distância à peça de trabalho indicada, a
ferramenta, depois da inclinação, encontra-se, visto
relativamente, deslocada para a posição original (ver
figura em baixo, à direita, 1 = DIST)

 Avanço? F=: velocidade da trajetória a que se pretende inclinar a


ferramenta
 Comprimento de retração no eixo da ferramenta?: curso de
retração MB, atua de forma incremental desde a posição de
ferramenta atual na direção do eixo de ferramenta ativo a que o TNC
aproxima antes do processo de inclinação. MB MAX desloca a
ferramenta até pouco antes do interruptor limite de software

1
1

HEIDENHAIN iTNC 530 515


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Inclinar eixos rotativos num bloco separado


Se quiser alinhar os eixos rotativos num bloco de posicionamento
separado (selecionada a opção STAY), proceda da seguinte forma:

Atenção, perigo de colisão!


Posicionar previamente a ferramenta de forma a que, ao
alinhar, não se possa produzir nenhuma colisão entre a
ferramenta e a peça de trabalho (dispositivo tensor).

 Selecionar uma função PLANE qualquer; definir alinhamento


automático com STAY. Na execução, o TNC calcula os valores de
posição dos eixos rotativos existentes na sua máquina e deposita-
os nos parâmetros de sistema Q120 (eixo A), Q121 (eixo B) e Q122
(eixo C)
 Definir bloco de posição com os valores angulares calculados pelo
TNC
Exemplo de blocos NC: alinhar a máquina com mesa redonda C e
mesa basculante A num ângulo sólido B+45°.

...
12 L Z+250 R0 FMAX Posicionar na altura segura
13 PLANE SPATIAL SPA+0 SPB+45 SPC+0 STAY Definir e ativar função PLANE
14 L A+Q120 C+Q122 F2000 Posicionar eixo rotativo com os valores calculados
pelo TNC
... Definir maquinagem no plano inclinado

516 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Seleção de possibilidades de inclinação alternativas: SEQ +/–
(introdução opcional)
A partir da posição do plano de maquinagem definida por si, o TNC tem
que calcular a respetiva posição adequada dos eixos rotativos
existentes na sua máquina. Em regra, obtêm-se sempre duas
possibilidades de solução.
Com o comutador SEQ, defina qual a possibilidade de solução que o
TNC deve usar:
 SEQ+ posiciona o eixo rotativo principal da máquina de forma a que
este assuma um ângulo positivo. O eixo rotativo principal é o
primeiro eixo rotativo na descrição da cinemática da máquina, se a
descrição for seguida partindo da ferramenta através da máquina até
à peça de trabalho:
 No caso de uma mera cinemática de cabeça (p. ex., cabeça de
forquilha) com os eixos rotativos B e C, o eixo principal é o eixo B
 No caso de uma mera cinemática de mesa com os eixos rotativos
A e C, o eixo rotativo principal é o eixo A
 No caso de uma cinemática mista de cabeça/mesa com os eixos
rotativos B na cabeça e C na mesa, o eixo rotativo principal é o eixo
B (ver também a figura em cima, à direita)
 SEQ- posiciona o eixo rotativo principal de forma a que este assuma
um ângulo negativo
Se a solução escolhida por meio de SEQ não estiver na margem de
deslocação da máquina, o TNC emite a mensagem de erro Ângulo não
permitido.

Durante a utilização da função PLANE AXIS, o comutador


SEQ não tem qualquer função.
O comutador SEQ também pode ser programado com
parâmetros Q. Valores positivos de parâmetros Q
produzem a solução SEQ+, os negativos a solução SEQ-.
Ao utilizar a função PLANE SPATIAL A+0 B+0 C+0, não é
permitido programar SEQ-; de outro modo, o TNC emite
um erro.

HEIDENHAIN iTNC 530 517


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)

Se não se definir SEQ, o TNC determina a solução da seguinte forma:


1 Primeiro, o TNC verifica se ambas as possibilidades de solução se
encontram na margem de deslocação dos eixos rotativos
2 Se isto acontecer, o TNC escolhe a solução pela qual os eixos
rotativos se podem deslocar da posição real para a posição nominal
pelo caminho mais curto. Para as duas possibilidades de solução,
o TNC calcula a raiz quadrada da soma dos quadrados dos dois
caminhos dos eixos rotativos e aplica a solução que proporcione o
menor caminho
3 Se houver só uma solução na margem de deslocação, o TNC utiliza
essa solução
4 Se não houver nenhuma solução na margem de deslocação, o TNC
emite a mensagem de erro Ângulo não permitido
Exemplo de uma máquina com mesa redonda C e mesa basculante.
Função programada: PLANE SPATIAL SPA+0 SPB+45 SPC+0
Resultado
Interruptor Posição
SEQ posição de
limite inicial
eixo
Nenh. A+0, C+0 não progr. A+45, C+90

Nenh. A+0, C+0 + A+45, C+90

Nenh. A+0, C+0 – A–45, C–90

Nenh. A+0, C–105 não progr. A–45, C–90

Nenh. A+0, C–105 + A+45, C+90

Nenh. A+0, C–105 – A–45, C–90

–90 < A < +10 A+0, C+0 não progr. A–45, C–90

–90 < A < +10 A+0, C+0 + Mensagem de


erro

Nenh. A+0, C–135 + A+45, C+90

518 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.3 A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção de
software 1)
Seleção do modo de transformação (introdução opcional)
Para máquinas que têm uma mesa rotativa C, está disponível uma
função, com a qual se pode determinar o modo de transformação:
 COORD ROT determina que a função PLANE deve rodar
o sistema de coordenadas apenas no ângulo de
rotação definido. A mesa rotativa não é deslocada, a
compensação da rotação realiza-se de forma
calculada
 TABLE ROT determina que a função PLANE deve
posicionar a mesa rotativa no ângulo de rotação
definido. A compensação realiza-se por uma rotação
da peça de trabalho

Ao utilizar a função PLANE AXIS, as funções COORD ROT e


TABLE ROT não têm qualquer função.
Sempre que se utiliza a função TABLE ROT em conjunto
com uma rotação básica e o ângulo de rotação 0, o TNC
inclina a mesa no ângulo definido na rotação básica.

HEIDENHAIN iTNC 530 519


12.4 Fresagem inclinada no plano inclinado

12.4 Fresagem inclinada no plano


inclinado
Função
Em conexão com as novas funções PLANE e M128, é possível a
fresagem inclinada num plano de maquinagem inclinado. Para isso,
estão disponíveis duas possibilidades de definição:
 Fresagem inclinada por meio de deslocação incremental dum eixo
rotativo
IB
 Fresagem inclinada por meio de vetores normais

A fresagem inclinada no plano inclinado só funciona com


fresas esféricas.
Com cabeças basculantes/mesas basculantes de 45°, é
possível definir o ângulo inclinado também como ângulo
sólido. Para isso, utilize FUNCTION TCPM (ver "FUNCTION
TCPM (opção 2 de software)" na página 522).

Fresagem inclinada por meio de deslocação


incremental dum eixo rotativo
 Retirar a ferramenta
 Definir uma função PLANE qualquer, ter atenção ao comportamento
de posicionamento
 Mediante um bloco de retas, deslocar de forma incremental, no
respetivo eixo, o ângulo inclinado pretendido
 Ativar M128

Exemplo de blocos NC:


...
12 L Z+50 R0 FMAX Posicionar na altura segura
13 PLANE SPATIAL SPA+0 SPB-45 SPC+0 MOVE ABST50 F1000 Definir e ativar função PLANE
14 L IB-17 F1000 M128 Ajustar o ângulo inclinado, ativar M128
... Definir maquinagem no plano inclinado

520 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.4 Fresagem inclinada no plano inclinado
Fresagem inclinada através de vetores normais

No bloco LN, só pode estar definido um vetor de direção,


com o qual está definido o ângulo inclinado (vetor normal
NX, NY, NZ ou vetor de direção da ferramenta TX, TY, TZ).

 Retirar a ferramenta
 Ativar M128
 Definir uma função PLANE qualquer, ter atenção ao comportamento
de posicionamento
 Executar o programa com blocos LN, onde está definido por vetor o
sentido da ferramenta

Exemplo de blocos NC:


...
12 L Z+50 R0 FMAX Posicionar na altura segura
13 PLANE SPATIAL SPA+0 SPB+45 SPC+0 MOVE ABST50 F1000 Definir e ativar função PLANE
14 LN X+31.737 Y+21,954 Z+33,165 NX+0,3 NY+0 NZ+0,9539 F Ajustar o ângulo inclinado através de vetor normal,
1000 M3 M128 ativar M128
... Definir maquinagem no plano inclinado

HEIDENHAIN iTNC 530 521


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)

12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de


software)
Função
B
O fabricante da máquina tem que determinar a geometria
da máquina no parâmetro ou em tabelas cinemáticas.
Z
X
Em eixos basculantes com dentes Hirth:
Modificar a posição do eixo basculante só depois de ter Z
retirado a ferramenta. Se não o fizer, podem surgir
estragos no contorno ao retirar-se os dentes.

Antes de posicionamentos com M91 ou M92: repor


FUNCTION TCPM.
Para evitar danos no contorno, com FUNCTION TCPM só X
podem utilizar-se fresas esféricas.
O comprimento da ferramenta deve referir-se ao centro da
esfera da fresa esférica.
Se FUNCTION TCPM estiver ativado, o TNC mostra o símbolo
na visualização de posições.

FUNCTION TCPM é um desenvolvimento da função M128, com a qual


pode determinar o comportamento do TNC durante o posicionamento
de eixos rotativos. Ao contrário de M128, com FUNCTION TCPM pode
definir autonomamente a atuação de várias funcionalidades:
 Forma de atuação do avanço programado: F TCP / F CONT
 Interpretação das coordenadas de eixos rotativos programadas no
programa NC: AXIS POS / AXIS SPAT
 Modo de interpolação entre a posição de partida e a posição de
destino: PATHCTRL AXIS / PATHCTRL VECTOR

522 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)
Definir FUNCTION TCPM
 Selecionar as funções especiais

 Selecionar auxílios de programação

 Selecionar a função FUNCTION TCPM

Atuação do avanço programado


Para a definição da atuação do avanço programado, o TNC disponibiliza
duas funções:
 F TCP determina que o avanço programado seja
interpretado como a velocidade relativa efetiva entre
o ponto de referência da ferramenta (tool center
point) e a peça de trabalho
 F CONT determina que o avanço programado seja
interpretado como avanço de trajetória dos eixos
programados nos respetivos blocos NC

Exemplo de blocos NC:


...
13 FUNCTION TCPM F TCP ... O avanço refere-se à extremidade da ferramenta
14 FUNCTION TCPM F CONT ... O avanço é interpretado como avanço de trajetória
...

HEIDENHAIN iTNC 530 523


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)

Interpretação das coordenadas programadas


dos eixos rotativos
As máquinas com cabeças basculantes de 45° ou mesas basculantes
de 45° não tinham até agora a possibilidade de ajustar de forma fácil o
ângulo inclinado ou uma orientação de ferramenta relativa ao sistema
de coordenadas ativo no momento (ângulo sólido). Esta funcionalidade
apenas podia ser realizada através de programas criados
externamente com vetores normais de superfície (blocos LN).
O TNC dispõe agora da seguinte funcionalidade:
 AXIS POS determina que o TNC interprete as
coordenadas programadas dos eixos rotativos como
posição nominal do respetivo eixo
 AXIS SPAT determina que o TNC interprete as
coordenadas programadas dos eixos rotativos como
ângulo sólido

AXIS POS deverá ser utilizada, em primeiro lugar, se a


máquina estiver equipada com eixos rotativos
retangulares. Também pode utilizar AXIS POS com cabeças
basculantes/mesas basculantes de 45º, se tiver
assegurado que as coordenadas programadas do eixo
rotativo definem corretamente o ajuste desejado do plano
de maquinagem (pode comprovar-se, p.ex., através de um
sistema CAM).
AXIS SPAT: as coordenadas do eixo rotativo introduzidas no
bloco de posicionamento são ângulos sólidos, que se
referem ao sistema de coordenadas (eventualmente
inclinado) ativo de momento (ângulos sólidos
incrementais).
Depois de acionar FUNCTION TCPM juntamente com AXIS
SPAT, deverá programar no primeiro bloco de deslocação
todos os três ângulos sólidos na definição de ângulo
inclinado. Isto também é válido quando um ou mais
ângulos sólidos forem de 0º.
Depois de acionar FUNCTION TCPM juntamente com AXIS
SPAT, deixará de ser possível utilizar a função GOTO nos
modos de funcionamento de execução do programa. Por
princípio, utilizar a função Processo de bloco!

524 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)
Exemplo de blocos NC:
...
13 FUNCTION TCPM F TCP AXIS POS ... As coordenadas dos eixos rotativos são ângulos de
eixo
...
18 FUNCTION TCPM F TCP AXIS SPAT ... As coordenadas dos eixos rotativos são ângulos
sólidos
20 L A+0 B+45 C+0 F MAX Ajustar a orientação da ferramenta para B+45 graus
(ângulo sólido). Definir o ângulo sólido A e C com 0
...

HEIDENHAIN iTNC 530 525


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)

Modo de interpolação entre a posição inicial e a


posição final
Para a definição do modo de interpolação entre a posição inicial e a
posição final, o TNC disponibiliza duas funções:
 PATHCTRL AXIS determina que o ponto de referência
da ferramenta entre a posição inicial e a posição final
do respetivo bloco NC se desloque numa reta (Face
Milling). A direção do eixo da ferramenta na posição
inicial e na posição final corresponde respetivamente
aos valores programados, no entanto o tipo de
ferramenta não descreve uma trajetória definida entre
a posição inicial e a final. A superfície que resulta da
fresagem com o tipo de ferramenta (Peripheral
Milling) depende da geometria da máquina
 PATHCTRL VECTOR determina que o ponto de referência
da ferramenta entre a posição inicial e a posição final
do respetivo bloco NC se desloque numa reta e que
também a direção do eixo da ferramenta entre a
posição inicial e da posição final seja interpolada de
forma a que numa maquinagem no tipo de
ferramenta surja um plano (Peripheral Milling)

A ter em conta no PATHCTRL VECTOR:


Normalmente é possível alcançar uma determinada
orientação da ferramenta definida através de duas
posições diferentes de eixo inclinado. O TNC utiliza a
solução que é possível atingir no percurso mais curto (a
partir da posição atual). Assim, em programas de 5 eixos,
pode acontecer que o TNC se aproxime de posições finais
do eixo rotativo que não estão programadas.
Para obter um movimento de eixos múltiplos o mais
possível contínuo, deve definir o ciclo 32 com uma
tolerância para eixos rotativos (consultar o Manual do
Utilizador Ciclos, Ciclo 32 TOLERÂNCIA). A tolerância dos
eixos rotativos deve ter o mesmo valor da tolerância de
desvio da trajetória igualmente definida no ciclo 32.
Quanto maior for a definição da tolerância para os eixos
rotativos tanto maior serão os desvios de contorno no
Peripheral Milling.

Exemplo de blocos NC:


...
13 FUNCTION TCPM F TCP AXIS SPAT PATHCTRL AXIS O ponto de referência da ferramenta movimenta-se
numa reta
14 FUNCTION TCPM F TCP AXIS POS PATHCTRL VECTOR O ponto de referência da ferramenta e o vetor de
direção da ferramenta movimentam-se num plano
...

526 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.5 FUNCTION TCPM (opção 2 de software)
Anular FUNCTION TCPM
 Utilize FUNCTION RESET TCPM quando quiser anular
especificamente a função dentro de um programa

Exemplo de blocos NC:


...
25 FUNCTION RESET TCPM Anular FUNCTION TCPM
...

O TNC anula automaticamente FUNCTION TCPM ao


selecionar um programa novo num modo de
funcionamento de execução do programa.
Pode anular FUNCTION TCPM somente se a função
PLANEestiver inativa. Se necessário, execute PLANE RESET
antes de FUNCTION RESET TCPM.

HEIDENHAIN iTNC 530 527


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos

12.6 Funções auxiliares para eixos


rotativos
Avanço em mm/min em eixos rotativos A, B, C:
M116 (opção de software 1)
Comportamento standard
O TNC interpreta o avanço programado num eixo rotativo em
graus/min (em programas em mm e também em programas em
polegadas). Portanto, o avanço de trajetória depende da distância do
ponto central da ferramenta ao centro do eixo rotativo.
Quanto maior for a distância, maior é o avanço de trajetória.

Avanço em mm/min em eixos rotativos com M116

A geometria da máquina deve ser determinada pelo


fabricante da máquina na descrição de cinemática.
M116 atua só em mesas redondas e rotativas. No caso de
cabeças basculantes, M116 não pode ser utilizado. Se a sua
máquina estiver equipada com um combinação
mesa/cabeça, o TNC ignora os eixos rotativos da cabeça
basculante.
M116 também atua com o plano de maquinagem inclinado
ativo e em combinação com M128, se se tiverem
selecionado eixos rotativos através da função M138 (ver
"Seleção de eixos basculantes: M138" na página 536). M116
atua então apenas nos eixos rotativos não selecionados
com M138.

O TNC interpreta o avanço programado num eixo rotativo em mm/min


(ou 1/10 poleg/min). Assim, o TNC calcula em cada início de bloco o
avanço para esse bloco. O avanço num eixo rotativo não se modifica
enquanto o bloco é executado, mesmo quando a ferramenta se dirige
ao centro do eixo rotativo.

Ativação
M116 atua no plano de maquinagem. Com M117, M116 é anulado; no fim
do programa, M116 também fica inativado.
M116 atua no início do bloco.

528 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos
Deslocar eixos rotativos de forma otimizada:
M126
Comportamento standard

O comportamento do TNC no posicionamento de eixos


rotativos é uma função dependente da máquina. Consulte
o manual da máquina!

O comportamento do TNC no posicionamento de eixos rotativos cuja


visualização esteja reduzida a valores inferiores a 360° depende do bit
2 do parâmetro da máquina 7682. Determina-se aí se, por princípio, o
TNC deve percorrer a diferença entre a posição nominal e a real
sempre (mesmo sem M126) pelo percurso mais curto ou apenas
quando M126 esteja programado. Exemplos de casos em que o TNC
deve percorrer o eixo rotativo sempre ao longo da linha numérica:

Posição real Posição nominal Percurso


350° 10° –340°

10° 340° +330°

Comportamento com M126


Com M126, o TNC desloca um eixo rotativo cuja visualização está
reduzida a valores inferiores a 360°, pelo caminho mais curto.
Exemplos:

Posição real Posição nominal Percurso


350° 10° +20°

10° 340° –30°

Ativação
M126 atua no início do bloco.
M126 é anulado M127; no fim do programa, M126 deixa também de
atuar.

HEIDENHAIN iTNC 530 529


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos

Reduzir a visualização do eixo rotativo a um


valor inferior a 360°: M94
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta desde o valor angular atual para o valor
angular programado.
Exemplo:

Valor angular atual: 538°


Valor angular programado: 180°
Curso de deslocação efetivo: -358°

Comportamento com M94


No início do bloco, o TNC reduz o valor angular atual para um valor
inferior a 360°, e a seguir desloca-se sobre o valor programado.
Quando estiverem ativados vários eixos rotativos, M94 reduz a
visualização de todos os eixos rotativos. Como alternativa, pode-se
introduzir um eixo rotativo atrás de M94. Assim, o TNC reduz só a
visualização deste eixo.

Exemplo de blocos NC
Reduzir os valores de visualização de todos os eixos rotativos
ativados:

L M94

Reduzir apenas o valor de visualização do eixo C:

L M94 C

Reduzir a visualização de todos os eixos rotativos activados e a seguir


deslocar o eixo C para o valor programado:

L C+180 FMAX M94

Ativação
M94 atua só no bloco de programa onde estiver programado M94.
M94 atua no início do bloco.

530 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos
Correção automática da geometria da máquina
ao trabalhar com eixos basculantes: M114
(opção de software 2)
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta para as posições determinadas no
programa de maquinagem. Se a posição dum eixo basculante se
modificar no programa, é necessário um processador para se calcular
o desvio daí resultante nos eixos lineares e fazer a deslocação num
bloco de posicionamento. Como aqui também a geometria da
máquina desempenha o seu papel, o programa NC tem que ser
calculado separadamente para cada máquina.

Comportamento com M114

A geometria da máquina deve ser determinada pelo


fabricante da máquina na descrição de cinemática.

Se no programa se modificar a posição de um eixo basculante


comandado, o TNC compensa automaticamente o desvio da
ferramenta com uma correção de comprimento 3D. Visto a geometria
B
da máquina se apresentar em parâmetros da máquina, o TNC B
compensa automaticamente também os desvios específicos da Y dx dz
máquina. Os programas devem ser calculados só uma vez pelo
processador posterior, inclusive se forem elaborados em diferentes
máquinas com comando TNC.
Se a máquina não tiver nenhum eixo basculante comandado
(inclinação manual da ferramenta, a ferramenta é posicionada pelo
PLC), é possível introduzir a respetiva posição válida de ferramenta
basculante a seguir a M114 (p. ex., M114 B+45, parâmetro Q permitido).
dB
A correção do raio da ferramenta deve ser tida em conta pelo sistema
CAD ou pelo processador. Uma correção de raio programada RL/RR
provoca uma mensagem de erro. X
Quando o TNC efetua a correção de comprimento da ferramenta, o
avanço programado refere-se ao extremo da ferramenta ou, pelo
contrário, ao ponto de referência da mesma.

HEIDENHAIN iTNC 530 531


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos

Se a sua máquina tiver uma ferramenta basculante


controlada, pode-se interromper a execução do programa
e modificar a posição do eixo basculante (p.ex. com o
volante).
Com a função AVANÇO PARA O BLOCO N, pode-se
continuar com o programa de maquinagem na posição
onde tinha sido interrompido. Com M114 ativo, o TNC tem
automaticamente em conta a nova posição do eixo
basculante.
Para modificar a posição do eixo basculante com o volante
durante a execução do programa, utilize M118 em conjunto
com M128.

Ativação
M114 atua no início do bloco, e M115 no fim do bloco. M114 não atua
se estiver ativada a correção de raio da ferramenta.
Elimina M114 com M115. M114 também deixa de atuar no fim do
programa.

532 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos
Conservar a posição da extremidade da
ferramenta ao posicionar eixos basculantes
(TCPM): M128 (opção de software 2)
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta para as posições determinadas no
programa de maquinagem. Se no programa se modificar a posição
dum eixo basculante, tem que se calcular o desvio daí resultante nos
eixos lineares e deslocar-se para um bloco de posicionamento.

Comportamento com M128 (TCPM: Tool Center Point


Management)

A geometria da máquina deve ser determinada pelo


fabricante da máquina na descrição de cinemática.

Se no programa se modificar a posição de um eixo basculante B


comandado, durante o processo de basculação a posição da
extremidade da ferramenta permanece sem se modificar em relação
à peça de trabalho.
Z
Utilize M128 em conjunto com M118 se, durante a execução do
programa, quiser modificar a posição do eixo basculante com o X
volante. A sobreposição de um posicionamento do volante efetua-se
com M128 ativado, no sistema de coordenadas fixas da máquina. Z
Atenção: perigo para a peça de trabalho!
Em eixos basculantes com dentes Hirth: modificar a
posição do eixo basculante só depois de ter retirado a
ferramenta. Se não o fizer, podem surgir estragos no
contorno ao retirar-se os dentes.
X
A seguir a M128, pode-se introduzir ainda mais um avanço com que o
TNC executa os movimentos de compensação nos eixos lineares. Se
não se introduzir nenhum avanço, ou se se introduzir um avanço
superior ao determinado no parâmetro de máquina 7471, atua o
avanço do parâmetro de máquina 7471.

Antes de posicionamentos com M91 ou M92: repor M128.


Para evitar danos no contorno, com M128 só se podem
utilizar fresas esféricas.
O comprimento da ferramenta deve referir-se ao centro da
esfera da fresa esférica.
Se M128 estiver ativo, o TNC mostra o símbolo na
visualização de estado.

HEIDENHAIN iTNC 530 533


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos

M128 em mesas basculantes


Se, com M128 ativado, se programar um movimento da mesa
basculante, o TNC roda da forma respetiva o sistema de coordenadas.
Rode p.ex. o eixo C em 90° (por posicionamento ou por deslocação do
ponto zero) e programe a seguir um movimento no eixo X; o TNC
executa então o movimento no eixo Y da máquina.
O TNC também transforma o ponto de referência memorizado que se
desloca através do movimento da mesa redonda .

M128 em correção tridimensional da ferramenta.


Se, com M128 ativo e correção de raio RL/RR ativa, se executar uma
correção tridimensional da ferramenta, em determinadas geometrias
o TNC posiciona automaticamente os eixos rotativos (Peripheral-
Milling, ver "Correção tridimensional da ferramenta (opção de
software 2)", página 538).

Ativação
M128 atua no início do bloco, M129 no fim do bloco. M128 também atua
nos modos de funcionamento manuais e permanece ativado depois
de uma troca de modo de funcionamento. O avanço para o movimento
de compensação permanece ativo até se programar um movimento
novo, ou anular M128 com M129.
M128 anula-se com M129. Se se selecionar um novo programa num
modo de funcionamento de execução do programa, o TNC também
anula M128.

Exemplo de blocos NC
Executar movimentos de compensação com um avanço de 1000
mm/min:

L X+0 Y+38.5 IB-15 RL F125 M128 F1000

534 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos
Fresagem inclinada com eixos rotativos não comandados
Quando existirem na máquina eixos rotativos não comandados (os
chamados eixos de contador), é possível efetuar também com estes
eixos as maquinagens utilizadas, em conjunto com M128.
Proceda da seguinte forma:
1 Colocar os eixos rotativos manualmente na posição pretendida.
Neste caso, M128 não pode estar ativo
2 Ativar M128: o TNC lê o valor real de todos os eixos rotativos já
existentes, calcula a partir dos mesmos a nova posição do ponto
central da ferramenta e atualiza a visualização da posição
3 O TNC executa o movimento de compensação necessário com o
bloco de posicionamento seguinte
4 Executar a maquinagem
5 No final do programa, anular M128 com M129 e colocar os eixos
rotativos de novo na posição inicial

Enquanto o M128 estiver ativo, o TNC supervisiona a


posição real dos eixos rotativos não comandados. Se a
posição real se desviar do valor definido para a posição
nominal pelo fabricante da máquina, o TNC emite uma
mensagem de erro e interrompe a execução do programa.

Sobreposição M128 e M114


A M128 é um desenvolvimento da função M114.
M114 calcula os movimentos de compensação necessários na
geometria antes da execução de cada bloco NC. O TNC adiciona o
movimento de compensação de forma a este ser executado até ao
final de cada bloco NC
A M128 calcula todos os movimentos de compensação em tempo
real, o TNC executa diretamente os movimentos de compensação
necessários, depois destes se tornarem necessários através de um
movimento de eixo rotativo.

M114 e M128 não podem estar ativados ao mesmo tempo;


caso contrário, ocorrem sobreposições em ambas as
funções, que poderão danificar a peça de trabalho. O TNC
emite a correspondente mensagem de erro.

HEIDENHAIN iTNC 530 535


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos

Paragem de precisão em esquinas com


transições não tangenciais: M134
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta, em posicionamentos com eixos
rotativos, de forma a que seja acrescentado um elemento de transição
em transições de contorno não tangenciais. A transição de contorno
depende da aceleração, do solavanco e da tolerância memorizada do
desvio do contorno.

O comportamento standard do TNC pode ser modificado


com o parâmetro de máquina 7440, de forma a que M 134
fique automaticamente ativado ao selecionar-se um
programa M134, ver "Parâmetros gerais do utilizador",
página 720.

Comportamento com M134


O TNC desloca a ferramenta, em posicionamentos com eixos
rotativos, de forma a que seja efetuada uma paragem de precisão em
transições de contorno não tangenciais.

Ativação
M134 atua no início do bloco, e M135 no fim do bloco.
M134 é anulado com M135. Quando num modo de funcionamento de
execução do programa se seleciona um novo programa, o TNC
também anula M134.

Seleção de eixos basculantes: M138


Comportamento standard
Nas funções M114, M128 e inclinação do plano de maquinagem, o
TNC considera os eixos rotativos que estão determinados em
parâmetros de máquina pelo fabricante da sua máquina.

Comportamento com M138


Nas funções acima apresentadas, o TNC só considera os eixos
basculantes que tenham sido definidos com M138.

Ativação
M138 atua no início do bloco.
M138 é anulado programando de novo M138 sem indicação de eixos
basculantes.

Exemplo de blocos NC
Para as funções acima apresentadas, considerar só o eixo basculante
C:

L Z+100 R0 FMAX M138 C

536 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.6 Funções auxiliares para eixos rotativos
Consideração da cinemática da máquina em
posições REAL/NOMINAL no fim do bloco: M144
(opção de software 2)
Comportamento standard
O TNC desloca a ferramenta para as posições determinadas no
programa de maquinagem. Se no programa se modificar a posição
dum eixo basculante, tem que se calcular o desvio daí resultante nos
eixos lineares e deslocar-se para um bloco de posicionamento.

Comportamento com M144


O TNC considera haver uma modificação da cinemática da máquina na
visualização de posições, como p.ex. por troca de um mandril
acessório. Se acaso se modificar a posição dum eixo basculante
comandado, durante o processo de basculação também se modifica a
posição da extremidade da ferramenta em relação à peça de trabalho.
O valor resultante é calculado na visualização de posição.

São permitidos posicionamentos com M91/M92 com


M144 ativado.
A visualização de posição nos modos de funcionamento
EXECUÇÃO SEQUENCIAL e BLOCO A BLOCO modifica-
se só depois de os eixos basculantes terem alcançado a
sua posição final.

Ativação
M144 fica ativo no início do bloco. M144 não atua na ligação com
M114, M128 ou inclinação do plano de maquinagem.
M144 é anulado ao programar M145.

A geometria da máquina deve ser determinada pelo


fabricante da máquina na descrição de cinemática.
O fabricante da máquina determina a forma de atuação no
modo automático e no modo manual. Consulte o manual
da sua máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 537


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

12.7 Correção tridimensional da


ferramenta (opção de
software 2)
Introdução
O TNC pode executar uma correção tridimensional (correção 3D) da
ferramenta para blocos lineares. Para além das coordenadas X, Y e Z
do ponto final da reta, estes blocos devem conter também os Z
componentes NX, NY e NZ do vetor normal da superfície(ver
"Definição de um vetor normalizado" na página 539). Y
Se, além disso, ainda quiser executar uma orientação da ferramenta
ou uma correção tridimensional do raio, estes blocos têm ainda que X
conter um vetor normalizado com os componentes TX, TY e TZ, e que
determina a orientação da ferramenta (ver "Definição de um vetor
normalizado" na página 539).
O ponto final da reta, os componentes da normal à superfície e os PT
componentes para a orientação da ferramenta devem ser calculados P NZ
por um sistema CAM. NX
NY
Possibilidades de utilização
 Utilização de ferramentas com dimensões que não coincidem com
as dimensões calculadas pelo sistema CAM (correção 3D sem
definição da orientação da ferramenta)
 Face Milling: correção da geometria da fresa no sentido da normal à
superfície (correção 3D com e sem definição da orientação da Z
ferramenta). O levantamento de aparas dá-se primariamente com o
lado dianteiro da ferramenta Y
 Peripheral Milling: correção do raio da fresa perpendicular ao sentido
do movimento e perpendicular ao sentido da ferramenta (correção
tridimensional do raio com definição da orientação da ferramenta). X
O levantamento de aparas dá-se primariamente com a superfície
lateral da ferramenta
TZ

TY TX

538 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)
Definição de um vetor normalizado
Um vetor normalizado é uma dimensão matemática que contém um
valor 1 e um sentido qualquer. Em blocos LN, o TNC precisa de até
dois vetores normalizados, um para determinar o sentido da normal à
superfície e um outro (opcional) para determinar o sentido da
orientação da ferramenta. O sentido da normal à superfície determina-
se com os componentes NX, NY e NZ. Com fresa cónica e fresa R R R
esférica, dirija a parte perpendicular da superfície da peça de trabalho
para o ponto de referência PT da ferramenta, com fresa toroidal é
através de PT‘ ou PT (ver figura). O sentido da orientação da ferramenta
determina-se com os componentes TX, TY e TZ

As coordenadas para a posição X, Y, Z e para as normais à


superfície NX, NY e NZ ou TX, TY e TZ devem ter a mesma PT PT'
PT
sequência no bloco NC. R2 R2
PT
No bloco LN, indicar sempre todas as coordenadas e todas
as normais à superfície, mesmo que não tenham mudado
os valores em comparação com o bloco anterior.
TX, TY e TZ, têm que estar sempre definidos com valores
numéricos. Não são permitidos parâmetros Q.
Para evitar interrupções de avanço durante a
maquinagem, calcule e emita os vetores normais, por
norma, sempre com 7 casas decimais.
A correção 3D com normal à superfície é válida para a
indicação de coordenadas nos eixos principais X, Y e Z.
Se se trocar uma ferramenta com medida excedente,
(valores delta positivos), o TNC emite uma mensagem de
erro. É possível suprimir a mensagem de erro com a
função M M107 (ver "Condições para blocos NC com
vetores normais à superfície e correção 3D", página 203). PT

Quando as medidas excedentes da ferramenta PSP


prejudicam o contorno, o TNC não emite uma mensagem
de erro.
Com o parâmetro de máquina 7680, é possível determinar
se o sistema CAM corrigiu o comprimento da ferramenta
através do centro da esfera PT ou através do polo sul da
esfera PSP (ver figura).

HEIDENHAIN iTNC 530 539


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

Formas da ferramenta permitidas


As formas da ferramenta permitidas (ver figura) são determinadas na
tabela de ferramentas por meio dos raios R e R2:
 Raio da ferramenta R: medida entre o ponto central da ferramenta e
o lado exterior da mesma
 Raio da ferramenta 2 R2: raio de arredondamento desde a
extremidade da ferramenta até ao lado exterior da mesma
A relação de R com R2 determina a forma da ferramenta:
 R2 = 0: fresa de haste
 R2 = R: fresa esférica
 0 < R2 < R: fresa toroidal
Destas indicações resultam também as coordenadas para o ponto de
referência da ferramenta PT.

Utilizar outras ferramentas: valores delta


Quando utilizar ferramentas com dimensões diferentes das da
ferramenta original, introduza a diferença de comprimentos e raios
como valores delta na tabela de ferramentas ou na chamada da
ferramenta TOOL CALL:
 Valor delta positivo DL, DR, DR2: as dimensões da ferramenta são
maiores do que as da ferramenta original (medida excedente) R
 Valor delta negativo DL, DR, DR2: as dimensões da ferramenta são
menores do que as da ferramenta original (submedida)
L
O TNC corrige então a posição da ferramenta no valor da soma dos
valores delta, a partir da tabela de ferramentas e da chamada da
ferramenta.
R2
DR2>0
DL>0

540 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)
Correção 3D sem orientação da ferramenta
O TNC desloca a ferramenta no sentido da normal à superfície no valor
da soma dos valores delta (tabela de ferramentas e TOOL CALL).

Exemplo: formato de bloco com normal à superfície


1 LN X+31.737 Y+21.954 Z+33.165
NX+0.2637581 NY+0.0078922 NZ-0.8764339 F1000 M3

LN: Reta com correção 3D


X, Y, Z: Coordenadas do ponto final da reta corrigidas
NX, NY, NZ: Componentes da medida normal à superfície
F: Avanço
M: Função auxiliar

Face Milling: correção 3D com e sem orientação


da ferramenta
O TNC desloca a ferramenta no sentido da normal à superfície no valor
da soma dos valores delta (tabela de ferramentas e TOOL CALL).
Estando ativado M128, (ver "Conservar a posição da extremidade da
ferramenta ao posicionar eixos basculantes (TCPM): M128 (opção de
software 2)", página 533) o TNC mantém a ferramenta na
perpendicular ao contorno da peça de trabalho quando não estiver
determinada nenhuma orientação da ferramenta no bloco LN.
Se num bloco LN estiver definida uma orientação da ferramenta T e se,
ao mesmo tempo, M128 (ou FUNCTION TCPM) estiver ativo, então o TNC
posiciona os eixos rotativos da máquina automaticamente de forma a
que a ferramenta atinja a orientação da máquina introduzida. Se M128
(ou FUNCTION TCPM) não estiver ativo, então o TNC ignora o vetor de
direção T, mesmo que este esteja definido num bloco LN.

Esta função só é possível em máquinas para cuja


configuração de eixos basculantes são possíveis de
definir ângulos sólidos. Consulte o manual da sua
máquina.
O TNC não consegue posicionar automaticamente os
eixos rotativos em todas as máquinas. Consulte o manual
da sua máquina.

Atencao, perigo de colisao!


Nas máquinas com eixos rotativos que só permitem uma
limitada área de deslocação, no posicionamento
automático podem surgir movimentos que requerem, por
exemplo, uma rotação da mesa de 180°. Tenha atenção
ao perigo de colisão da cabeça com a peça de trabalho ou
com dispositivos tensores.

HEIDENHAIN iTNC 530 541


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

Exemplo: formato de bloco com normal à superfície sem


orientação da ferramenta
LN X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 NX+0,2637581 NY+0,0078922
NZ–0,8764339 F1000 M128

Exemplo: formato de bloco com normal à superfície e orientação


da ferramenta
LN X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 NX+0,2637581 NY+0,0078922
NZ–0,8764339 TX+0,0078922 TY–0,8764339 TZ+0,2590319 F1000
M128

LN: Reta com correção 3D


X, Y, Z: Coordenadas do ponto final da reta corrigidas
NX, NY, NZ: Componentes da medida normal à superfície
TX, TY, TZ: Componentes do vetor normalizado para a orientação
da ferramenta
F: Avanço
M: Função auxiliar

542 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)
Peripheral Milling: correção do raio 3D com
orientação da ferramenta
O TNC desloca a ferramenta perpendicularmente ao sentido do
movimento e perpendicularmente ao sentido da ferramenta no valor
da soma dos valores delta DR (tabela de ferramentas e TOOL CALL). O
sentido de correção é determinado com a correção do raio RL/RR (ver
figura, sentido do movimento Y+). Para o TNC poder alcançar a
orientação da ferramenta pré-indicada, é necessário ativar a função Z
M128 (ver "Conservar a posição da extremidade da ferramenta ao
posicionar eixos basculantes (TCPM): M128 (opção de software 2)" na
página 533). O TNC posiciona então automaticamente os eixos
rotativos da máquina de forma a que a ferramenta consiga atingir a sua
orientação previamente indicada com a correção ativada.

Esta função só é possível em máquinas para cuja RR X


configuração de eixos basculantes são possíveis de RL
definir ângulos sólidos. Consulte o manual da sua
máquina.
O TNC não consegue posicionar automaticamente os
eixos rotativos em todas as máquinas. Consulte o manual
da sua máquina.
Tenha em atenção que o TNC realiza uma correção aos
valores Delta definidos. Um raio R da ferramenta definido
na tabela de ferramentas não tem qualquer influência na
correção.

Atencao, perigo de colisao!


Nas máquinas com eixos rotativos que só permitem uma
limitada área de deslocação, no posicionamento
automático podem surgir movimentos que requerem, por
exemplo, uma rotação da mesa de 180°. Tenha atenção
ao perigo de colisão da cabeça com a peça de trabalho ou
com dispositivos tensores.

HEIDENHAIN iTNC 530 543


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

Pode-se determinar a orientação da ferramenta de duas maneiras:


 No bloco LN por indicação dos componentes TX, TY e TZ
 Num bloco L por indicação das coordenadas dos eixos rotativos

Exemplo: formato de bloco com orientação da ferramenta


1 LN X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 TX+0,0078922 TY–0,8764339
TZ+0,2590319 RR F1000 M128

LN: Reta com correção 3D


X, Y, Z: Coordenadas do ponto final da reta corrigidas
TX, TY, TZ: Componentes do vetor normalizado para a orientação
da ferramenta
RR: Correção do raio da ferramenta
F: Avanço
M: Função auxiliar

Exemplo: formato de bloco com eixos rotativos


1 L X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 B+12,357 C+5,896 RL F1000
M128

L: Reta
X, Y, Z: Coordenadas do ponto final da reta corrigidas
L: Reta
B, C: Coordenadas dos eixos rotativos para a orientação da
ferramenta
RL: Correção de raio
F: Avanço
M: Função auxiliar

544 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)
Correção de raio de ferramenta 3D dependente
do ângulo de pressão (opção de software 3D-
ToolComp)

Para poder utilizar a opção de software 92, 3D-ToolComp, DR2+0.002


também é necessária a opção de software 2.
Z

O raio da esfera efetivo de uma fresa esférica diverge da forma ideal


por condicionamentos de produção. A imprecisão de forma máxima é
definida pelo fabricante da ferramenta, sendo que os desvios comuns
vão de 0,005 a 0,01 mm. DR2–0.004

É possível determinar a imprecisão de forma com um sistema a laser


e memorizar os correspondentes ciclos de laser no TNC sob a forma
de uma tabela de valores de correção. A tabela contém valores
angulares e o desvio do raio nominal R2 medido no correspondente X
valor angular.
Com a opção de software 3D-ToolComp, o TNC está em condições
de compensar o valor de correção definido na tabela de valores de
correção em função do efetivo ponto de pressão da ferramenta.

Condições
 A opção de software 3D-ToolComp está ativada
 A opção de software 2 Maquinagem 3D está ativada
 O parâmetro de máquina 7680, bit 6 deve estar definido para o valor
1: o TNC calcula juntamente o R2 da tabela de ferramentas com a
correção de comprimento da ferramenta
 A coluna DR2TABLE na tabela de ferramentas TOOL.T está ativada
(parâmetro de máquina 7266.42)
 A ferramenta foi medida com o sistema a laser e a tabela de valores
de correção está disponível num diretório em TNC:\. Em alternativa,
também pode criar a tabela de valores de correção manualmente
(ver "Tabela de valores de correção" na página 546)
 As dimensões de ferramenta L, R e R2 estão registadas na tabela de
ferramentas TOOL.T
 Na coluna DR2TABLE da tabela de ferramentas TOOL.T, está
registado o nome de caminho da tabela de valores de correção (sem
extensão de ficheiro) para a ferramenta a corrigir (ver "Tabela de
ferramentas: dados standard da ferramenta" na página 184)
 Programa NC: são necessários blocos NC com vetores normais à
superfície (ver "Programa NC" na página 548)

HEIDENHAIN iTNC 530 545


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

Tabela de valores de correção

A tabela de valores de correção é criada automaticamente


pelo ciclo de medição a laser 598. Consulte, a este
propósito, a documentação dos ciclos de medição a laser.

Se desejar criar a tabela de valores de correção e preenchê-la com


dados, proceda da seguinte forma:
 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Introduzir um nome de ficheiro qualquer com a extensão TAB,
confirmar com a tecla ENT: o TNC mostra uma janela sobreposta
com formatos de tabela fixos
 Selecionar o formato da tabela 3DTOOLCOMP.TAB com a tecla de seta,
confirmar com a tecla ENT: o TNC abre uma nova tabela, que só tem
uma linha e as colunas necessárias ao funcionamento de 3D-
ToolComp

A tabela de valores de correção é uma chamada tabela a


definir livremente. Mais informações sobre o trabalho com
tabelas a definir livremente: Ver "Tabelas de definição
livre", página 482.

Se, ao abrir um novo ficheiro TAB, o TNC não mostrar


nenhuma janela sobreposta ou mostrar o formato de tabela
3DTOOLCOMP, é necessário, primeiro, criar os formatos de
tabela com a função COPY SAMPLE FILES (ver "Copiar
templates" na página 681).

O TNC avalia as colunas seguintes da tabela de valores de correção:


 ANGLE: +180°
Ângulo na lâmina da ferramenta a que pertence o valor de correção
NOM-DR2 determinado. Campo de introdução: 0º a 180º; para fresas
esféricas, os valores angulares encontram-se entre 0º e 90º
 NOM-R2:
Raio nominal R2 da ferramenta. O TNC utiliza os valores de NOM-R2
apenas para determinar o fim da tabela de valores de correção: o fim
da tabela é a linha em que está registado o valor=0 na coluna NOM-R2 +90°
 NOM-DR2:
Desvio do valor nominal, valores positivos (medida excedente) e
valores negativos (submedida) permitidos

O TNC avalia, no máximo, 50 linhas de uma tabela de 0°


valores de correção.
O TNC avalia valores angulares negativos da coluna
ANGLE, no entanto, compensa sempre os valores de
correção no campo angular positivo da ferramenta.

546 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)
Função
Se um programa é executado com vetores normais à superfície e se
tiver atribuído uma tabela de valores de correção na tabela de
ferramentas TOOL.T para a ferramenta ativa (coluna DR2TABLE), então
o TNC calcula os valores da tabela de valores de correção em lugar do
valor de correção DR2 de TOOL.T.
Com isso, o TNC considera o valor de correção da tabela de valores de
correção que está definido para o ponto de contacto atual da
ferramenta com a peça de trabalho. Se o ponto de contacto se
encontrar entre dois pontos de correção, então o TNC interpola
linearmente o valor de correção entre os dois ângulos mais próximos.
Exemplo:

Valor angular Valor de correção NOM - DR2


40° +0,03 mm (medido) +0.04

+0.03
50° -0.02 mm (medido)
+0.02
45° (ponto de contacto) +0,005 mm (interpolado)
+0.01
+0.005
0
O TNC emite uma mensagem de erro se não conseguir 40° 45° 50° ANGLE
determinar um valor de correção mediante interpolação. –0.01

Não é necessária a programação de M107 (Suprimir –0.02


mensagem de erro com valores de correção positivos),
–0.03
mesmo que o valor de correção seja positivo.
O TNC calcula ou o DR2 de TOOL.T ou um valor de –0.04
correção da tabela de valores de correção. Em caso de
necessidade, podem ser definidos offsets adicionais,
como uma medida excedente de superfície, através de
DR2 no bloco TOOL CALL.

HEIDENHAIN iTNC 530 547


12.7 Correção tridimensional da ferramenta (opção de software 2)

Programa NC
Basicamente, o 3D-ToolComp funciona apenas com programas que
contenham um vetor normal à superfície (ver "Definição de um vetor
normalizado" na página 539). Ao criar o programa NC através do seu
sistema CAM, deve prestar atenção ao seguinte: Z
 Se o programa NC for calculado para o centro da esfera, então deve
NZ
definir o valor nominal do raio R2 da fresa esférica na tabela de
ferramentas TOOL.T
 Se o programa NC for calculado para o polo sul da esfera, então deve NX
definir o valor nominal do raio R2 da fresa esférica e, além disso, o
valor R2 com comprimento delta negativo na coluna DL da tabela de
ferramentas TOOL.T
Exemplo: programa de três eixos com vetor normal à superfície
X
FUNCTION TCPM OFF
LN X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 NX+0,2637581 NY+0,0078922
NZ–0,8764339 F1000

X, Y, Z: Posição do ponto de guia da ferramenta


NX, NY, NZ: Componentes da medida normal à superfície T
Z TZ
Exemplo: programa de cinco eixos com vetor normal à superfície
N
FUNCTION TCPM F TCP AXIS POS PATHCTRL AXIS NZ TX
LN X+31,737 Y+21,954 Z+33,165 NX+0,2637581 NY+0,0078922
NZ–0,8764339 TX+0,0078922 TY–0,8764339 TZ+0,2590319 F1000
NX

X, Y, Z: Posição do ponto de guia da ferramenta


NX, NY, NZ: Componentes da medida normal à superfície
TX, TY, TZ: Componentes do vetor normalizado para a orientação X
da ferramenta

548 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.8 Tipos de trajectória – Interpolação de Spline (opção de software 2)
12.8 Tipos de trajectória –
Interpolação de Spline (opção
de software 2)
Aplicação
É possível transmitir os contornos que estão descritos num sistema
CAM como splines diretamente para o TNC e processá-los. O TNC
dispõe de um interpolador de Splines com o qual é possível processar
polinómios de terceiro grau em dois, três, quatro ou cinco eixos.

Não se podem editar blocos spline no TNC. Exceção:


avanço F e função auxiliar M no bloco de spline.

Exemplo: formato de bloco para três eixos


7 L X+28.338 Y+19.385 Z-0.5 FMAX Ponto de início de Spline
8 SPL X24.875 Y15.924 Z-0.5 Ponto final de Spline
K3X-4.688E-002 K2X2.459E-002 K1X3.486E+000 Parâmetro de Spline para eixo X
K3Y-4.563E-002 K2Y2.155E-002 K1Y3.486E+000 Parâmetro de Spline para eixo Y
K3Z0.000E+000 K2Z0.000E+000 K1Z0.000E+000 F10000 Parâmetro de Spline para eixo Z

9 SPL X17.952 Y9.003 Z-0.500 Ponto final de Spline


K3X5.159E-002 K2X-5.644E-002 K1X6.928E+000 Parâmetro de Spline para eixo X
K3Y3.753E-002 K2Y-2.644E-002 K1Y6.910E+000 Parâmetro de Spline para eixo Y
K3Z0.000E+000 K2Z0.000E+000 K1Z0.000E+000 Parâmetro de Spline para eixo Z

10 ...

O TNC processa o bloco spline conforme os seguintes polinómios de


terceiro grau:
X(t) = K3X · t3 + K2X · t2+ K1X · t + X
Y(t) = K3Y · t3 + K2Y · t2+ K1Y · t + Y
Z(t) = K3Z · t3 + K2Z · t2 + K1Z · t + Z
Em que decorre a variável t de 1 até 0. A largura de passo de t depende
do avanço e da longitude da Spline.

HEIDENHAIN iTNC 530 549


12.8 Tipos de trajectória – Interpolação de Spline (opção de software 2)

Exemplo: formato de bloco para cinco eixos


7 L X+33.909 X-25.838 Z+75.107 A+17 B-10.103 FMAX Ponto de início de Spline
8 SPL X+39.824 Y-28.378 Z+77.425 A+17.32 B-12.75 Ponto final de Spline
K3X+0.0983 K2X-0.441 K1X-5.5724 Parâmetro de Spline para eixo X
K3Y-0.0422 K2Y+0.1893 1Y+2,3929 Parâmetro de Spline para eixo Y
K3Z+0.0015 K2Z-0.9549 K1Z+3.0875 Parâmetro de Spline para eixo Z
K3A+0.1283 K2A-0.141 K1A-0.5724 Parâmetro de Spline para eixo A
Parâmetro de Spline para eixo B com forma de
K3B+0.0083 K2B-0.413 E+2 K1B-1.5724 E+1 F10000
escrita exponencial
9 ...

O TNC processa o bloco spline conforme os seguintes polinómios de


terceiro grau:
X(t) = K3X · t3 + K2X · t2 + K1X · t + X
Y(t) = K3Y · t3 + K2Y · t2 + K1Y · t + Y
Z(t) = K3Z · t3 + K2Z · t2 + K1Z · t + Z
A(t) = K3A · t3 + K2A · t2 + K1A · t + A
B(t) = K3B · t3 + K2B · t2 + K1B · t + B
Em que decorre a variável t de 1 até 0. A largura de passo de t depende
do avanço e da longitude da Spline.

550 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


12.8 Tipos de trajectória – Interpolação de Spline (opção de software 2)
Para cada coordenada de ponto final no bloco spline têm
que estar programados os parâmetros de K3 até K1. A
sequência das coordenadas do ponto final no bloco spline
é arbitrária.
O TNC aguarda os parâmetros K de Spline para cada eixo
sempre na sequência K3, K2, K1.
Para além dos eixos principais X, Y e Z, no bloco SPL o
TNC também pode processar eixos auxiliares U, V e W, e
também eixos rotativos A, B e C. No parâmetro de Spline
K, tem que estar indicado o respetivo eixo
(p. ex. K3A+0,0953 K2A-0,441 K1A+0,5724).
Se o valor de um parâmetro K de spline for superior a
9,99999999, o processador posterior K tem que emitir na
forma de escrita de expoentes (p.ex. K3X+1,2750 E2).
O TNC pode processar um programa com blocos spline
também com o plano de maquinagem inclinado ativado.
Ter atenção a que as transições de uma Spline para a
seguinte sejam o mais tangentes possível (mudança de
direção inferior a 0,1°). Senão, com as funções de filtro
desativadas, o TNC executa uma paragem de precisão e a
máquina tem solavancos Com as funções de filtro
ativadas, o TNC reduz de forma correspondente o avanço
nestas posições.
O ponto de início de Spline não pode divergir do ponto final
do contorno anterior mais de 1 µm. Em caso de desvios
superiores, o TNC emite uma mensagem de erro.

Campo de introdução
 Ponto final de Spline: -99 999,9999 até +99 999,9999
 Parâmetro K de Spline: -9,99999999 até +9,99999999
 Expoente para parâmetro K de Spline: -255 até +255 (valor inteiro)

HEIDENHAIN iTNC 530 551


12.8 Tipos de trajectória – Interpolação de Spline (opção de software 2)

552 Programação: execução de programas CAM, maquinagem com eixos múltiplos


Programação: gestão de
paletes
13.1 Gestão de paletes

13.1 Gestão de paletes


Aplicação

A Gestão de Paletes é uma função dependente da


máquina. Descreve-se a seguir o âmbito das funções
standard. Consulte também o manual da sua máquina.

As tabelas de paletes utilizam-se em centros de maquinagem com


substituidor de paletes. A tabela de paletes chama os programas de
maquinagem correspondentes para as diferentes paletes, e ativa a
respetiva tabela de pontos zero.
Também se podem utilizar tabelas de paletes para processar
diferentes programas com diferentes pontos de referência.
As tabelas de paletes contêm as seguintes indicações:
 PAL/PGM (registo absolutamente necessário):
Identificação de palete ou programa NC (selecionar com a tecla ENT
ou NO ENT)
 NOME (registo absolutamente necessário):
Nome de palete ou de programa. O fabricante da máquina
determina o nome da palete (consultar o manual da máquina). Os
nomes de programa devem ser memorizados no mesmo diretório
da tabela de paletes, senão terá de se introduzir o nome completo
do caminho do programa
 PALPRES (registo facultativo):
Número Preset da tabela de preset de paletes. O número de preset
aqui definido é interpretado pelo TNC como ponto de referência de
paletes (registo PAL na coluna PAL/PGM). O preset de paletes pode
ser utilizado para compensar diferenças mecânicas entre as paletes.
Também é possível ativar automaticamente um preset de paletes
ao trocar de palete
 PRESET (registo facultativo):
Número Preset da tabela de Preset. O número de preset aqui
definido é interpretado pelo TNC ou como ponto de referência de
paletes (registo PAL na coluna PAL/PGM) ou como ponto de
referência de peça de trabalho (registo PGM na linha PAL/PGM) Se na
sua máquina estiver ativa uma tabela de preset de paletes, utilizar a
coluna PRESET apenas para pontos de referência de peça de trabalho
 DATA (registo facultativo):
Nome da tabela de pontos zero. As tabelas de pontos zero devem
ser memorizadas no mesmo diretório da tabela de paletes, senão
terá de se introduzir o nome completo do caminho da tabela de
pontos zero. Os pontos zero da respetiva tabela são ativados no
programa NC com o ciclo 7 DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO

554 Programação: gestão de paletes


 X, Y, Z (registo facultativo, outros eixos possíveis):

13.1 Gestão de paletes


Em caso de nome de paletes, as coordenadas programadas
referem-se ao ponto zero da máquina. Em programas NC, as
coordenadas programadas referem-se ao ponto zero de paletes.
Estas introduções vão sobrescrever o último ponto de referência
que se tenha memorizado no modo de funcionamento manual. Com
a função auxiliar M104, é possível voltar a ativar o último ponto de
referência memorizado. Com a tecla "Aceitar posição real", o TNC
realça uma janela com a qual se pode mandar introduzir pelo TNC
diferentes pontos como ponto de referência (ver tabela seguinte)

Posicao Significado
Valores reais Introduzir coordenadas da posição da ferramenta
atual em relação ao sistema de coordenadas
ativado

Valores de Introduzir coordenadas da posição da ferramenta


referência atual em relação ao ponto zero da máquina

Valores de Introduzir coordenadas em relação ao sistema


medição REAL de coordenadas ativado do último ponto de
referência apalpado no modo de funcionamento
manual

Valores de Introduzir coordenadas em relação ao ponto zero


medição REF da máquina do último ponto de referência
apalpado no modo de funcionamento manual

Com as teclas de setas e a tecla ENT, selecione a posição que


pretende aceitar. A seguir, selecione com a softkey TODOS OS
VALORES que o TNC memoriza as respetivas coordenadas de todos
os eixos ativados na tabela de paletes. Com a softkey VALOR ACTUAL
o TNC memoriza a coordenada do eixo onde se encontra o cursor na
tabela de paletes.

Se não se tiver definido nenhuma palete antes de um


programa NC, as coordenadas programadas referem-se
ao ponto zero da máquina. Se não se definir nenhuma
introdução, permanece ativado o ponto de referência
memorizado manualmente.

Função de edição Softkey


Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

HEIDENHAIN iTNC 530 555


13.1 Gestão de paletes

Função de edição Softkey


Acrescentar linha no fim da tabela

Apagar linha no fim da tabela

Selecionar o início da linha seguinte

Acrescentar a quantidade de linhas que podem


ser introduzidas no fim da tabela

Copiar o campo realçado (2ª barra de softkeys)

Acrescentar o campo copiado (2º plano de


softkeys)

Selecionar tabela de paletes


 No modo de funcionamento Memorização/Edição do Programa ou
Execução do Programa, selecionar Gestão de Ficheiros: premir a
tecla PGM MGT
 Visualizar os ficheiros do tipo .P: premir as softkeys SELECIONAR
TIPO e MOSTRAR .P
 Selecionar a tabela de paletes com as teclas de setas ou introduzir
o nome para uma nova tabela
 Confirmar a escolha com a tecla ENT

Sair do ficheiro de paletes


 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar outro tipo de ficheiro: premir a softkey SELECIONAR
TIPO e a softkey para o tipo de ficheiro pretendido, p. ex.
MOSTRAR .H
 Selecionar o ficheiro pretendido

556 Programação: gestão de paletes


13.1 Gestão de paletes
Gestão do ponto de referência de paletes com a
tabela de preset de tabelas

A tabela de preset de paletes é configurada pelo fabricante


da sua máquina, consultar o manual da máquina!

A par da tabela de preset para gestão dos pontos de referência da peça


de trabalho, está disponível também uma tabela de preset para a
gestão de pontos de referência de paletes. Deste modo, é possível
gerir os pontos de referência de paletes independentemente dos
pontos de referência de peças de trabalho.
Através dos pontos de referência de paletes, é possível, por exemplo,
compensar facilmente diferenças mecanicamente condicionadas
entre paletes isoladas.
Para determinar os pontos de referência de paletes, está disponível
nas funções de apalpação manuais uma softkey adicional, com a qual
é possível memorizar os resultados da apalpação também na tabela de
preset de paletes (ver "Memorizar valores de medição na tabela de
pontos de referência de paletes" na página 611)

Simultaneamente ativos podem estar sempre somente


um ponto de referência de peça de trabalho e um ponto de
referência de palete. Ambos os pontos de referência
atuam somados.
O número do preset de paletes ativo é mostrado pelo TNC
na apresentação adicional de estados (ver "Informação
geral sobre paletes (Separador PAL)" na página 89).

HEIDENHAIN iTNC 530 557


13.1 Gestão de paletes

Trabalhar com a tabela de preset de paletes

Efetuar modificações na tabela de preset de tabelas


apenas após consulta ao fabricante da sua máquina!

Desde que o fabricante da sua máquina tenha ativado a tabela de


preset de tabelas, é-lhe possível editar a tabela de preset de paletes
no modo de funcionamento Manual:
 Selecionar modo de funcionamento manual ou volante eletrónico
 Abrir a tabela de preset: premir a softkey GESTÃO DE
PONTOS DE REFERÊNCIA. O TNC abre a tabela de
preset
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar a tabela de preset de paletes: premir a
softkey TABELA DE PRESET DE PALETES. O TNC
visualiza outras softkeys: ver a tabela abaixo
Estão à disposição as seguintes funções de edição:

Função de edição no modo de tabelas Softkey


Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Inserir linhas isoladas no fim da tabela

Apagar linhas isoladas no fim da tabela

Ligar/desligar a edição

Ativar o ponto de referência de paletes da linha


atualmente selecionada (2ª barra de softkeys)

Desativar o ponto de referência de paletes ativo


neste momento (2ª barra de softkeys)

558 Programação: gestão de paletes


13.1 Gestão de paletes
Processar o ficheiro de paletes

Por parâmetro da máquina está estabelecido se a tabela


de paletes é processada bloco a bloco ou de forma
continuada.
Desde que, através do parâmetro da máquina 7246,
esteja ativada a verificação de aplicação da ferramenta,
pode verificar a vida útil de ferramenta de todas as
ferramentas utilizadas numa palete (ver "Verificação da
aplicação da ferramenta" na página 204).

 No modo de funcionamento Execução Contínua ou Execução Bloco


a Bloco, selecionar Gestão de Programas: premir a tecla PGM MGT
 Visualizar os ficheiros do tipo .P: premir as softkeys SELECIONAR
TIPO e MOSTRAR .P
 Selecionar a tabela de paletes com as teclas de setas e confirmar
com a tecla ENT
 Processar a tabela de paletes: premir a tecla NC-Start. O TNC
processa as paletes como determinado no parâmetro da máquina
7683

Divisão do ecrã ao processar a tabela de paletes


Se quiser ver ao mesmo tempo o conteúdo do programa e o conteúdo
da tabela de paletes, selecione a divisão de ecrã PROGRAMA +
PALETE. Durante a elaboração, o TNC representa o programa no lado
esquerdo do ecrã, e no lado direito a palete. Para poder ver o conteúdo
do programa antes da elaboração, proceda da seguinte forma:
 Selecionar tabela de paletes
 Selecione com as teclas de setas o programa que pretende
controlar
 Premir a softkey ABRIR PROGRAMA: o TNC mostra no ecrã o
programa selecionado. Com as teclas de setas, pode agora
deslocar-se no programa
 Regresso à tabela de paletes: prima a softkey FIM PGM

HEIDENHAIN iTNC 530 559


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

13.2 Funcionamento de paletes com


maquinagem orientada para a
ferramenta
Aplicação

A gestão de paletes em união com a maquinagem


orientada para a ferramenta, é uma função dependente da
máquina. Descreve-se a seguir o âmbito das funções
standard. Consulte também o manual da sua máquina.

As tabelas de paletes utilizam-se em centros de maquinagem com


substituidor de paletes. A tabela de paletes chama os programas de
maquinagem correspondentes para as diferentes paletes, e ativa a
respetiva tabela de pontos zero.
Também se podem utilizar tabelas de paletes para processar
diferentes programas com diferentes pontos de referência.
As tabelas de paletes contêm as seguintes indicações:
 PAL/PGM (registo absolutamente necessário):
O registo PAL determina a identificação de uma palete. Com FIX é
assinalado um plano de fixação e com PGM indica-se uma peça de
trabalho
 W-STATE:
Estado atual da maquinagem. Através do estado da maquinagem, é
determinada a progressão da maquinagem. Indique VAGO para a peça
de trabalho não trabalhada O TNC modifica este registo durante a
maquinagem para INCOMPLETO e depois da maquinagem completa
para FINALIZADO. Com o registo EMPTY é assinalada uma posição
onde não está fixada nenhuma peça de trabalho. Com o registo
SKIP, determina-se que uma peça de trabalho não deve ser
processada pelo TNC
 METHOD (registo absolutamente necessário):
Indicação do método seguido pela optimização do programa. Com
WPO realiza-se a maquinagem orientada para a peça de trabalho. Com
TO realiza-se a maquinagem para a parte orientada para a
ferramenta. Para incluir peças de trabalho seguintes na
maquinagem orientada para a ferramenta, tem que se utilizar o
registo CTO (continued tool oriented - orientado para ferramenta
continuada). A maquinagem orientada para a ferramenta também é
possível por meio de fixações de uma palete, mas não por meio de
várias paletes
 NOME (registo absolutamente necessário):
Nome de palete ou de programa. O fabricante da máquina
determina o nome da palete (consultar o manual da máquina). Os
programas têm que estar memorizados no mesmo diretório da
tabela de paletes, senão tem que se introduzir o nome completo do
caminho do programa

560 Programação: gestão de paletes


 PALPRESET (registo facultativo):

ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
Número Preset da tabela de preset de paletes. O número de preset
aqui definido é interpretado pelo TNC como ponto de referência de
paletes (registo PAL na coluna PAL/PGM). O preset de paletes pode
ser utilizado para compensar diferenças mecânicas entre as paletes.
Também é possível ativar automaticamente um preset de paletes
ao trocar de palete
 PRESET (registo facultativo):
Número Preset da tabela de Preset. O número de preset aqui
definido é interpretado pelo TNC como ponto de referência de
paletes (registo PAL na coluna PAL/PGM) ou como ponto de referência
de peça de trabalho (registo PGM na linha PAL/PGM). Se na sua
máquina estiver ativa uma tabela de preset de paletes, utilizar a
coluna PRESET apenas para pontos de referência de peça de trabalho
 DATA (registo facultativo):
Nome da tabela de pontos zero. As tabelas de pontos zero devem
ser memorizadas no mesmo diretório da tabela de paletes, senão
terá de se introduzir o nome completo do caminho da tabela de
pontos zero. Os pontos zero da respetiva tabela são ativados no
programa NC com o ciclo 7 DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO
 X, Y, Z (registo facultativo, outros eixos possíveis):
Em caso de paletes e fixações, as coordenadas programadas
referem-se ao ponto zero da máquina. Em programas NC, as
coordenadas programadas referem-se ao ponto zero de paletes ou
Estas introduções vão sobrescrever o último ponto de referência
que se tenha memorizado no modo de funcionamento manual. Com
a função auxiliar M104, é possível voltar a ativar o último ponto de
referência memorizado. Com a tecla "Aceitar posição real", o TNC
realça uma janela com a qual se pode mandar introduzir pelo TNC
diferentes pontos como ponto de referência (ver tabela seguinte)

Posicao Significado
Valores reais Introduzir coordenadas da posição da ferramenta
atual em relação ao sistema de coordenadas
ativado

Valores de Introduzir coordenadas da posição da ferramenta


referência atual em relação ao ponto zero da máquina

Valores de Introduzir coordenadas em relação ao sistema


medição REAL de coordenadas ativado do último ponto de
referência apalpado no modo de funcionamento
manual

Valores de Introduzir coordenadas em relação ao ponto zero


medição REF da máquina do último ponto de referência
apalpado no modo de funcionamento manual

HEIDENHAIN iTNC 530 561


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Com as teclas de setas e a tecla ENT, selecione a posição que


pretende aceitar. A seguir, selecione com a softkey TODOS OS
VALORES que o TNC memoriza as respetivas coordenadas de todos
os eixos ativados na tabela de paletes. Com a softkey VALOR ACTUAL
o TNC memoriza a coordenada do eixo onde se encontra o cursor na
tabela de paletes.

Se não se tiver definido nenhuma palete antes de um


programa NC, as coordenadas programadas referem-se
ao ponto zero da máquina. Se não se definir nenhuma
introdução, permanece ativado o ponto de referência
memorizado manualmente.

 SP-X, SP-Y, SP-Z (registo facultativo, outros eixos possíveis):


Para os eixos, podem ser indicadas posições de segurança que
podem ser lidas com SYSREAD FN18 ID510 NR 6 a partir de macros
NC. Com o SYSREAD FN18 ID510 NR 5 pode determinar-se se foi
programado um valor na coluna. Só há aproximação às posições
indicadas se nas macros NC forem lidos estes valores e forem
programados de forma respetiva.
 CTID (registo realizado pelo TNC):
O número de identidade do contexto é cedido pelo TNC e contém
avisos sobre o passo da maquinação. Se o registo for apagado ou
modificado, não é possível uma reentrada na maquinagem
 FIXTURE
Nesta coluna, pode indicar o arquivo de dispositivos tensores
(ficheiro ZIP) que o TNC deve ativar automaticamente ao processar
a tabela de paletes. Os arquivos de dispositivos tensores devem ser
arquivados através da gestão de dispositivos tensores (ver "Gerir
fixações" na página 423)

Função de edição no modo de tabelas Softkey


Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Acrescentar linha no fim da tabela

Apagar linha no fim da tabela

562 Programação: gestão de paletes


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
Função de edição no modo de tabelas Softkey
Selecionar o início da linha seguinte

Acrescentar a quantidade de linhas que podem


ser introduzidas no fim da tabela

Editar formato de tabela

Função de edição no modo de formulários Softkey


Selecionar a palete anterior

Selecionar a próxima palete

Selecionar a fixação anterior

Selecionar a próxima fixação

Selecionar a ferramenta anterior

Selecionar a próxima ferramenta

Mudar sobre o plano de paletes

Mudar sobre o plano de paletes

Mudar sobre o plano da ferramenta

Selecionar palete de vista padrão

Selecionar vista de detalhe palete

Selecionar vista padrão fixação

Selecionar vista de detalhe fixação

Selecionar vista de detalhe peça de trabalho

Selecionar vista de detalhe peça de trabalho

HEIDENHAIN iTNC 530 563


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Função de edição no modo de formulários Softkey


Acrescentar palete

Acrescentar fixação

Acrescentar ferramenta

Apagar palete

Apagar fixação

Apagar ferramenta

Apagar a memória intermédia

Maquinagem otimizada por ferramenta

Maquinagem otimizada por peça de trabalho

União ou separação de maquinagens

Assinalar os planos como vazios

Assinalar os planos como não maquinados

564 Programação: gestão de paletes


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
Selecionar um ficheiro de paletes
 No modo de funcionamento Memorização/Edição do Programa ou
Execução do Programa, selecionar Gestão de Ficheiros: premir a
tecla PGM MGT
 Visualizar os ficheiros do tipo .P: premir as softkeys SELECIONAR
TIPO e MOSTRAR .P
 Selecionar a tabela de paletes com as teclas de setas ou introduzir
o nome para uma nova tabela
 Confirmar a escolha com a tecla ENT

Regular o ficheiro de paletes com formulário de


introdução
O funcionamento de paletes, com maquinagem orientada para a
ferramenta ou para a peça de trabalho, estrutura-se em três planos:
 Plano de palete PAL
 Plano de fixação FIX
 Plano da peça de trabalho PGM
Em todos os planos é possível uma troca para a vista de detalhe. Na
vista normal, é possível determinar o método de maquinagem e o
estado para a palete, fixação e peça de trabalho. Se se editar um
ficheiro de paletes existente, são visualizados os registos atuais.
Utilize a vista de detalhe para a regulação do ficheiro de paletes.

Ajuste o ficheiro de paletes segundo a configuração da


máquina. Se se tiver apenas um dispositivo tensor com
várias peças de trabalho, basta definir uma fixação FIX
com peças de trabalho PGM. Se uma palete contiver vários
dispositivos de fixação ou se for maquinada uma fixação
de vários lados, tem que se definir uma palete PAL com os
respetivos planos de fixação FIX.
Pode-se alternar entre a vista de tabelas e a vista de
formulários com a tecla para a divisão do ecrã.
O auxílio gráfico à introdução de formulário ainda não está
disponível.

Os diferentes planos no formulário de introdução acedem-se com as


respetivas softkeys. Na linha de estado, está sempre iluminado o
plano atual no formulário de introdução. Se se alternar para a
representação de tabelas com a tecla para a divisão do ecrã, o cursor
está no mesmo plano que a apresentação do formulário.

HEIDENHAIN iTNC 530 565


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Ajustar o plano de paletes


 Id. de palete: é visualizado o nome da palete
 Método: podem-se selecionar os métodos de maquinagem
ORIENTADO PARA A PEÇA DE TRABALHO ou ORIENTADO PARA A
FERRAMENTA. A seleção em causa é aceite no respetivo plano de peça
de trabalho e escreve por cima de registos eventualmente
existentes. Na visualização de tabelas aparece o método ORIENTADO
PARA A PEÇA DE TRABALHO com WPO e ORIENTADO PARA A FERRAMENTA
com TO.

A definição ORIENTADO P/FERR./PEÇ não pode ser ajustada


através de softkey. Esta só aparece quando tiverem sido
ajustados diferentes métodos de maquinagem, no plano
da peça de trabalho ou da fixação, para as peças de
trabalho.
Se o método de maquinagem for ajustado no plano de
fixação, as introduções são aceites no plano da peça de
trabalho, e são escritas por cima as eventualmente
existentes.

 Estado: a softkey BLOCO assinala a palete com as respetivas


fixações ou peças de trabalho como ainda não maquinadas. É
registado no campo VAGO. Utilize a softkey POSIÇÃO LIVRE ou
IGNORAR, se pretender saltar a palete durante a maquinagem. No
campo Estado aparece EMPTY ou SKIP

Regular detalhes no plano de paletes


 Id. de palete: introduza o nome da palete
 N.º de preset.: introduzir número de preset para a palete
 Ponto zero: introduzir o ponto zero para a palete
 Tabela NP: introduza o nome e o caminho da tabela de pontos zero
para a peça de trabalho. A introdução é aceite no plano de fixação e
no plano de peça de trabalho.
 Altura segura (opção): posição segura para cada eixo referente à
palete. Só há aproximação às posições indicadas se nos macros NC
forem lidos estes valores e tiverem sido programados de forma
respetiva.

566 Programação: gestão de paletes


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
Ajustar o plano de fixação
 Fixação: é visualizado o número da fixação. A seguir à barra, é
visualizada a quantidade de fixações incluídas neste plano
 Método: podem-se selecionar os métodos de maquinagem
ORIENTADO PARA A PEÇA DE TRABALHO ou ORIENTADO PARA A
FERRAMENTA. A seleção em causa é aceite no respetivo plano de peça
de trabalho e escreve por cima de registos eventualmente
existentes. Na visualização de tabelas aparece o registo ORIENTADO
PARA A PEÇA DE TRABALHO com WPO e ORIENTADO PARA A FERRAMENTA
com TO.
Com a softkey UNIR/SEPARAR, assinalam-se as fixações que se
inserem no cálculo para o processo de maquinagem em caso de
maquinagem orientada para a ferramenta. As fixações unidas são
caracterizadas por uma linha contínua de separação, e as fixações
separadas por uma linha contínua. Na visualização de tabelas, as
peças de trabalho unidas na coluna MÉTODO são assinaladas com
CTO.

O registo ORIENTADO PEÇA/FERR. não pode ser ajustado


com uma softkey; só aparece, se no plano de
maquinagem tiverem sido ajustados vários métodos de
maquinagem para a peça de trabalho.
Se o método de maquinagem for ajustado no plano de
fixação, as introduções são aceites no plano da peça de
trabalho, e são escritas por cima as eventualmente
existentes.

 Estado: com a softkey BLOCO é assinalada a fixação com as


respetivas peças de trabalho como ainda não maquinada e no
campo Estado é registado VAGO. Utilize a softkey POSIÇÃO LIVRE
ou IGNORAR, se pretender saltar a fixação durante a maquinagem.
No campo Estado aparece EMPTY ou SKIP

HEIDENHAIN iTNC 530 567


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Regular detalhes no plano de fixação


 Fixação: é visualizado o número da fixação. A seguir à barra, é
visualizada a quantidade de fixações incluídas neste plano
 Ponto zero: introduzir o ponto zero para a fixação
 Tabela NP: introduza o nome e o caminho da tabela de pontos zero
válidos para a maquinagem da peça de trabalho. A introdução é
aceite no plano da peça de trabalho.
 Macro NC: em maquinagem orientada para a ferramenta, é
executada a macro TCTOOLMODE em vez da macro normal de
troca da ferramenta.
 Altura segura(opção): posição segura para cada eixo referente à
fixação

Para os eixos, podem ser indicadas posições de segurança


que podem ser lidas com SYSREAD FN18 ID510 NR 6 a
partir de macros NC. Com o SYSREAD FN18 ID510 NR 5
pode determinar-se se foi programado um valor na coluna.
Só há aproximação às posições indicadas se nos macros
NC forem lidos estes valores e forem programados de
forma respetiva

568 Programação: gestão de paletes


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
Ajustar o plano da peça de trabalho
 Peça de trabalho: é visualizado o número da peça de trabalho. A
seguir à barra, é visualizada a quantidade de peças de trabalho
incluídas neste plano de fixação
 Método: pode selecionar os métodos de maquinagem ORIENTADO
PARA A PEÇA DE TRABALHO ou ORIENTADO PARA A
FERRAMENTA. Na visualização de tabelas aparece o registo
ORIENTADO PARA A PEÇA com WPO e ORIENTADO PARA A
FERRAMENTA com TO.
Com a softkey UNIR/SEPARAR assinalam-se as peças de trabalho
que se inserem no cálculo para o processo de maquinagem em caso
de maquinagem orientada para a ferramenta. As peças de trabalho
unidas são caracterizadas por uma linha separadora descontínua, e
as peças de trabalho separadas por uma linha contínua. Na
visualização de tabelas, as peças de trabalho unidas na coluna
MÉTODO são assinaladas com CTO.
 Estado: com a softkey BLOCO é assinalada a peça de trabalho como
ainda não maquinada e no campo Estado é registado VAGO. Utilize
a softkey POSIÇÃO LIVRE ou IGNORAR, se pretender saltar uma
peça de trabalho durante a maquinagem. No campo Estado aparece
EMPTY ou SKIP

Ajuste método e estado no plano de palete ou de fixação.


A introdução é aceite para todas as respetivas peças de
trabalho.
Em caso de várias variantes de peça de trabalho num
plano, devem ser indicadas sucessivamente peças de
trabalho de uma variante. No caso de uma maquinagem
orientada para a ferramenta, as peças de trabalho da
respetiva variante podem ser assinaladas e maquinadas
em grupo com a softkey UNIR/SEPARAR.

Regular detalhes no plano da peça de trabalho


 Peça de trabalho: é visualizado o número da peça de trabalho. A
seguir à barra, é visualizada a quantidade de peças de trabalho
incluídas neste plano de fixação ou no plano de palete
 Ponto zero: introduzir o ponto zero para a peça de trabalho
 Tabela NP: introduza o nome e o caminho da tabela de pontos zero
válidos para a maquinagem da peça de trabalho. Se utilizar a mesma
tabela de pontos zero para todas as peças de trabalho, registe o
nome com a indicação do caminho nos planos de paletes ou de
fixações. As indicações são automaticamente aceites no plano da
peça de trabalho.
 Programa NC: indique o caminho do programa NC que é necessário
para a maquinagem da peça de trabalho
 Altura segura(opção): posição segura para cada eixo referente à
peça de trabalho. Só há aproximação às posições indicadas se nos
macros NC forem lidos estes valores e tiverem sido programados
de forma respetiva.

HEIDENHAIN iTNC 530 569


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Execução da maquinagem orientada para a


ferramenta

O TNC só executa uma maquinagem orientada para a


ferramenta se em método tiver sido selecionado
ORIENTADO PARA FERRAMENTA e se por conseguinte
estiver na tabela a introdução TO ou CTO.

 O TNC reconhece pelo registo TO ou CTO no campo Método, que a


maquinagem deve realizar-se de forma otimizada a partir destas
linhas.
 A gestão de paletes inicia o programa NC que se encontra na linha
com o registo TO
 A primeira peça de trabalho é maquinada até ficar em espera a
próxima TOOL CALL. Num macro especial de troca de ferramenta é
feito o afastamento da peça de trabalho
 Na coluna W-STATE o registo VAGO é modificado para
INCOMPLETO e no Campo CTID é registado pelo TNC um valor em
forma hexadecimal

O valor introduzido no campo CTID apresenta para o TNC


uma informação clara para o passo de maquinagem. Se
este valor for apagado ou modificado, deixa de ser
possível uma maquinagem a seguir, ou uma marcha
anterior, ou uma reentrada.

 Todas as outras linhas do ficheiro de paletes, que no Campo


MÉTODO têm a caracterização CTO, são executadas da mesma
forma como a primeira peça de trabalho. A maquinagem das peças
de trabalho pode realizar-se em várias fixações.
 O TNC executa com a ferramenta seguinte os outros passos de
maquinagem, outra vez começando a partir da linha com o registo
TO, quando há a seguinte situação:
 Se no Campo PAL/PGM da linha seguinte estivesse o registo PAL
 No Campo MÉTODO da linha seguinte estivesse o registo TO ou
WPO
 Nas linhas já executadas, em MÉTODO encontram-se ainda
registos que não têm o Estado Vazio ou Terminado
 Com base no valor registado no campo CTID, o programa NC
prossegue no sítio memorizado. Em regra, na primeira parte é
executada uma troca de ferramenta; no caso das peças de trabalho
seguintes, o TNC suprime a troca de ferramenta
 O registo no campo CTID é atualizado a cada passo de maquinagem.
Se no programa NC for executado END PGM ou M2, é apagado
qualquer registo eventualmente existente e no campo Estado da
Maquinagem é registado TERMINADO.

570 Programação: gestão de paletes


 Quando todas as peças de trabalho num mesmo grupo de registos

ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a
com TO ou CTO têm o estado TERMINADO, são executadas a
linhas seguintes no ficheiro de paletes

Num processo a partir de um bloco só é possível uma


maquinagem orientada para a peça de trabalho. As partes
seguintes são maquinadas segundo o método introduzido.
O valor introduzido no campo CT-ID conserva-se, no
máximo, por 2 semanas. Durante este período de tempo,
a maquinagem pode continuar-se nos pontos
memorizados. Depois disso, é apagado o valor para se
evitar quantidades excessivas de dados no disco duro.
A mudança do modo de funcionamento é permitida após
a execução de um grupo de introduções com TO ou CTO
Não são permitidas as seguintes funções:
 Conversão de margem de deslocação
 Deslocar ponto zero do PLC
 M118

Sair do ficheiro de paletes


 Selecionar Gestão de Ficheiros: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar outro tipo de ficheiro: premir a softkey SELECIONAR
TIPO e a softkey para o tipo de ficheiro pretendido, p. ex. MOSTRAR
.H
 Selecionar o ficheiro pretendido

Elaborar o ficheiro de paletes

No parâmetro da máquina 7683, você determina se a


tabela de paletes é elaborada frase a frase (ver
"Parâmetros gerais do utilizador" na página 720).
Desde que através do parâmetro da máquina 7246 esteja
ativada a verificação de aplicação da ferramenta, pode
verificar a vida útil de ferramenta de todas as ferramentas
utilizadas numa palete (ver "Verificação da aplicação da
ferramenta" na página 204).

 No modo de funcionamento Execução Contínua ou Execução Bloco


a Bloco, selecionar Gestão de Programas: premir a tecla PGM MGT
 Visualizar os ficheiros do tipo .P: premir as softkeys SELECIONAR
TIPO e MOSTRAR .P
 Selecionar a tabela de paletes com as teclas de setas e confirmar
com a tecla ENT
 Elaborar o quadro de paletes: premir a tecla NC-Start. O TNC elabora
as paletes como determinado no parâmetro da máquina 7683

HEIDENHAIN iTNC 530 571


ferramenta
13.2 Funcionamento de paletes com maquinagem orientada para a

Divisão do ecrã ao elaborar a tabela de paletes


Se quiser ver ao mesmo tempo o conteúdo do programa e o conteúdo
da tabela de paletes, selecione a divisão de ecrã PROGRAMA +
PALETE. Durante a elaboração, o TNC representa o programa no lado
esquerdo do ecrã, e no lado direito a palete. Para poder ver o conteúdo
do programa antes da elaboração, proceda da seguinte forma:
 Selecionar tabela de paletes
 Selecione com as teclas de setas o programa que pretende
controlar
 Premir a softkey ABRIR PROGRAMA: o TNC mostra no ecrã o
programa selecionado. Com as teclas de setas, pode agora
deslocar-se no programa
 Regresso à tabela de paletes: prima a softkey FIM PGM

572 Programação: gestão de paletes


Funcionamento manual
e ajuste
14.1 Ligar, Desligar

14.1 Ligar, Desligar


Ligação

A ligação e a aproximação dos pontos de referência são


funções que dependem da máquina. Consulte o manual
da sua máquina.

Ligar a tensão de alimentação do TNC e da máquina. Logo depois, o


TNC mostra a seguinte caixa de diálogo:

TESTE DE MEMORIZAÇÃO

A memória do TNC é automaticamente verificada

INTERRUPÇÃO DE CORRENTE

Mensagem do TNC de que houve interrupção de


corrente - Apagar a mensagem

TRADUZIR O PROGRAMA PLC

O programa PLC do TNC é compilado automaticamente

FALTA TENSÃO DE COMANDO PARA RELÉS

Ligar a tensão de comando. O TNC verifica o


funcionamento da Paragem de Emergência

FUNCIONAMENTO MANUAL
PASSAR OS PONTOS DE REFERÊNCIA

Passar os pontos de referência na sequência


pretendida: para cada eixo, premir a tecla de arranque
START externa ou

Passar os pontos de referência em qualquer


sequência: para cada eixo, premir e manter premida a
tecla de direção externa até se ter passado o ponto de
referência

574 Funcionamento manual e ajuste


14.1 Ligar, Desligar
Se a sua máquina estiver equipada com aparelhos de
medição absolutos, não é necessário passar os pontos de
referência. O TNC está imediatamente pronto a funcionar
depois de ligar a tensão de comando.
Se a sua máquina estiver equipada com aparelhos de
medição incremental, é possível ativar a supervisão da
margem de deslocação ainda antes da aproximação ao
ponto de referência premindo a softkey SUPERV. LIMITE
SW. Esta função pode ser disponibilizada pelo fabricante
da sua máquina especificamente para os eixos. Tenha em
atenção que não é necessário que a supervisão da
margem de deslocação esteja ativa em todos os eixos ao
premir a softkey. Consultar o manual da máquina.
Certifique-se de que referenciou todos os eixos antes de
iniciar a execução do programa. De outro modo, o TNC
para a maquinagem assim que tiver de processar um
bloco NC com um eixo não referenciado.

O TNC está agora pronto a funcionar e encontra-se no Modo de


Funcionamento Manual.

Só se devem passar os pontos de referência quando se


quiser deslocar os eixos da máquina. Se se desejar
apenas editar ou testar programas, imediatamente após a
ligação da tensão de comando, selecione o modo de
funcionamento Memorização / Edição de programas ou
Teste do Programa.
É possível passar os pontos de referência
posteriormente. Para isso, no modo de funcionamento
Manual, prima a softkey APROX. PONTO REF.

HEIDENHAIN iTNC 530 575


14.1 Ligar, Desligar

Passar um ponto de referência num plano de maquinagem


inclinado
É possível passar um ponto de referência num sistema de
coordenadas inclinado, com as teclas de direção externas de cada
eixo. Para isso, a função "inclinação do plano de maquinagem" tem que
estar ativada em funcionamento Manual ver "Ativar a inclinação
manual", página 636. O TNC interpola então os eixos correspondentes,
com a ativação de uma tecla de direção de eixo.

Atencao, perigo de colisao!


Lembre-se que os valores angulares introduzidos no
menu têm que coincidir com os ângulos efetivos do eixo
basculante.

Caso esteja disponível, é possível também deslocar os eixos na


direção atual do eixo da ferramenta (ver "Definir a direção atual do eixo
da ferramenta como direção de maquinagem ativa (Função FCL 2)" na
página 637).

Atencao, perigo de colisao!


Se precisar de utilizar esta função, deverá confirmar a
posição dos eixos de rotação, apresentados pelo TNC
numa janela sobreposta, em aparelhos de medição não
absolutos. A posição indicada corresponde à última
posição ativa dos eixos rotativos antes de ter desligado.

Desde que uma das duas funções anteriormente ativadas se encontre


ativa, a tecla NC-START não terá nenhuma função. O TNC emite a
correspondente mensagem de erro.

576 Funcionamento manual e ajuste


14.1 Ligar, Desligar
Desligar
Para evitar perder dados ao desligar, deve-se desligar o sistema
operativo do TNC de forma específica:
 Selecionar o modo de funcionamento Manual
 Selecionar a função para desligar e voltar a confirmar
com a softkey SIM
 Quando o TNC mostra o texto Agora pode desligar
numa janela sobreposta, é permitido cortar a tensão
de alimentação para o TNC.

Desligar o TNC de forma arbitrária pode originar perda de


dados!
Tenha em atenção que, se se premir a tecla END depois
de se ter desligado o comando, este volta a reiniciar.
Tenha ainda em atenção que desligar o comando durante
o reinício pode originar perda de dados!

HEIDENHAIN iTNC 530 577


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

14.2 Deslocação dos eixos da


máquina
Aviso

A deslocação com as teclas de direção externas é uma


função que depende da máquina. Consulte o manual da
máquina!

Deslocar o eixo com as teclas de direção


externas

Selecionar o modo de funcionamento Manual

Premir e manter premida a tecla de direção do eixo


enquanto se tiver que deslocar o eixo, ou

Deslocar o eixo de forma contínua: manter premida a


tecla de direção externa e premir por breves
momentos a tecla START externa

Parar: premir a tecla STOP externa

Destas duas formas, podem deslocar-se vários eixos ao mesmo


tempo. O avanço com que os eixos se deslocam é modificado com a
softkey F, ver "Velocidade do mandril S, Avanço F e Função Auxiliar M",
página 590.

578 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Posicionamento por incrementos
Em posicionamento por incrementos, o TNC desloca um eixo da
máquina com um valor incremental determinado por si.
Z
Selecionar o modo de funcionamento Manual ou
Volante Eletrónico

Comutação de barra de softkeys


8 8

Selecionar posicionamento por incrementos: softkey


X
MEDIDA INCREMENTAL em LIGADO 8 16

PASSO DE APROXIMAÇÃO =

Introduzir a aproximação em mm e confirmar com a


tecla ENT

Premir tecla externa de direção: posicionar quantas


vezes se quiser

O valor programável máximo para uma aproximação é de


10 mm.

HEIDENHAIN iTNC 530 579


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

Deslocação com volantes eletrónicos


O iTNC apoia a deslocação com os novos volantes eletrónicos
seguintes:
 HR 520:
Volante de ligação compatível com o HR420 com display,
transferência de dados por cabo
 HR 550 FS:
Volante com display, transferência de dados sem fios
Além disso, o TNC continua a suportar os volantes com cabo HR 410
(sem display) e HR 420 (com display).

Atenção: perigo para o utilizador e o volante!


Todos os conectores do volante só podem ser retirados
por pessoal da assistência autorizado, mesmo que isso
seja possível sem ferramentas!
Por princípio, ligar a máquina sempre com o volante
conectado!
Se desejar comandar a sua máquina sem o volante
conectado, desligue o cabo da máquina e proteja a
tomada aberta com uma tampa!

O fabricante da sua máquina pode disponibilizar funções


adicionais para os volantes HR 5xxx. Consultar o manual
da máquina

Um volante HR 5xx é recomendável, se se desejar aplicar


a função Sobreposição de volante ao eixo virtual (ver "Eixo
virtual VT" na página 439).

Os volantes portáteis HR 5xx estão equipados com um display onde o


TNC mostra várias informações. Para além disso, podem executar-se
através das softkeys do volante funções de ajuste importantes, p. ex.,
memorizar pontos de referência ou introduzir e executar funções M.

580 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Assim que se ativar o volante através da tecla de ativação do volante,
já não é possível o comando através do painel de comando. O TNC
indica este estado no ecrã TNC através de uma janela sobreposta.
1
Os volantes HR 5xx dispõem dos seguintes elementos de comando:
1 Tecla PARAGEM DE EMERGÊNCIA
2 Display do volante para a visualização de estado e seleção de 2
funções; mais informações a esse propósito: Ver "Display do
volante" na página 582.
3 Softkeys
4 As teclas de seleção de eixo podem ser substituídas pelo
fabricante da máquina de acordo com a configuração dos eixos 3
5 Tecla de confirmação
6 Teclas de setas para a definição da sensibilidade do volante 4
7 Tecla de ativação do volante
6 4
8 Tecla de direção segundo a qual o TNC desloca o eixo
selecionado 5
9 Sobreposição de marcha rápida para a tecla de direção 7 6
10 Ligar o mandril (função dependente da máquina, tecla substituível 8 8
pelo fabricante da máquina) 9
11 Tecla "Gerar bloco NC" (função dependente da máquina, tecla 10
14
substituível pelo fabricante da máquina) 11
12 Desligar o mandril (função dependente da máquina, tecla 12 15
substituível pelo fabricante da máquina)
13 Tecla CTRL para funções especiais (função dependente da 13
máquina, tecla substituível pelo fabricante da máquina)
14 NC-Start (função dependente da máquina, tecla substituível pelo 16
fabricante da máquina)
15 Paragem NC (função dependente da máquina, tecla substituível
pelo fabricante da máquina)
16 Volante 17 18
17 Potenciómetro da velocidade do mandril
18 Potenciómetro do avanço
19 Ligação do cabo, inexistente no volante sem fios HR 550 FS 19

HEIDENHAIN iTNC 530 581


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

Display do volante
O display do volante (ver a figura) compõe-se de uma linha superior e 2
1
6 linhas de estado em que o TNC apresenta as seguintes informações:
3
1 Apenas no volante sem fios HR 550 FS: 4 5 6
Indica se o volante se encontra na estação de docking ou se a 5
7 2
8 9 10 11
2
operação sem fios está ativa 12 13
2 Apenas no volante sem fios HR 550 FS:
Indicação da intensidade de campo, 6 barras = intensidade de
campo máxima 14
3 Apenas no volante sem fios HR 550 FS:
Estado da carga do acumulador, 6 barras = carga máxima.
Durante o carregamento, uma barra corre da esquerda para a
direita
4 IST (real): tipo de visualização de posições
5 Y+129.9788: Posição do eixo selecionado
6 *: STIB (Steuerung in Betrieb [Comando em funcionamento]); foi
iniciada a execução do programa ou o eixo está em movimento
7 S0: Velocidade atual do mandril
8 F0: Avanço atual com o qual o eixo selecionado é deslocado
momentaneamente
9 E: Existe uma mensagem de erro
10 3D: A função Inclinação do plano de maquinagem está ativa
11 2D: A função Rotação básica está ativa
12 RES 5.0: Resolução do volante ativa. Distância em mm/rotação
(°/rotação em caso de eixos rotativos), que o eixo selecionado se
desloca numa rotação do volante
13 STEP ON ou OFF: Posicionamento incremental ativo ou inativo.
Com a função ativa, o TNC mostra adicionalmente o passo de
deslocação ativo
14 Barra de softkeys: Seleção de várias funções, descrição nas
secções seguintes

582 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Particularidades do volante sem fios HR 550 FS

Devido às muitas probabilidades de interferência, uma


ligação sem fios não possui a mesma disponibilidade que
uma ligação conectada por cabo. Por essa razão, antes de
utilizar o volante sem fios, deverá verificar se existem
perturbações causadas por outros canais de rádio no
campo periférico da máquina. Recomenda-se esta
verificação das frequências ou canais de rádio existentes
para todos os sistemas de rádio industriais.
Quando não utilizar o HR 550, coloque-o sempre na base
de encaixe do volante prevista para o efeito. Desta forma,
tem a certeza de que, através da barra de contactos na
parte posterior do volante sem fios, é garantida a
operacionalidade permanente do acumulador do volante
através da regulação de carga e da ligação de contacto
direta para o circuito de paragem de emergência.
Em caso de falha (interrupção na transmissão por rádio,
má qualidade de receção, avaria num dos componentes
do volante), o volante sem fios reage sempre com uma
ação de paragem de emergência.
Consulte as instruções de configuração do volante sem
fios HR 550 FS (ver "Configurar o volante sem fios
HR 550 FS" na página 715)

Atenção: perigo para o utilizador e a máquina!


Por razões de segurança, deve desligar o volante sem fios
e a base de encaixe do volante, o mais tardar, após um
período de serviço de 120 horas, para que o TNC possa
realizar um teste de funcionamento quando o volante for
novamente ligado.
Se, na sua fábrica, utilizar várias máquinas com volantes
sem fios, deve marcar os volantes e as bases de encaixe
que lhes correspondam de forma a que a respetiva
correlação seja facilmente reconhecível (p.ex., com
autocolantes coloridos ou numeração). As marcações
aplicadas ao volante sem fios e à base de encaixe do
volante devem ser claramente visíveis para o operador!
Antes de cada utilização, verifique se o volante sem fios 1
certo para a sua máquina está ativo!

HEIDENHAIN iTNC 530 583


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

O volante sem fios HR 550 FS está equipado com um acumulador. O


acumulador começa a carregar assim que o volante é colocado na
base de encaixe do volante (ver figura).
Desta forma, pode utilizar o HR 550 FS com o acumulador durante até
8 horas, antes de precisar de o carregar novamente. No entanto, é
recomendável, por princípio, colocar o volante na respetiva base de
encaixe quando não é utilizado.
Assim que o volante é posto na base de encaixe, comuta
internamente para o funcionamento por cabo. Desta forma, também
é possível utilizar o volante mesmo que esteja completamente
descarregado. A operacionalidade mantém-se idêntica ao modo sem
fios.
1
Se o volante estiver totalmente descarregado, serão
necessárias aprox. 3 horas na respetiva base de encaixe
para que fique novamente com a carga completa.
Limpe regularmente os contactos 1 do volante e da
respetiva da base de encaixe, para assegurar o seu
funcionamento.

A banda passante do canal de rádio tem um alcance generoso. Se,


contudo, acontecer que o limite da banda passante é alcançado –
p.ex., em máquinas muito grandes – o HR 550 FS avisa
atempadamente desse facto mediante uma vibração de alarme
claramente percetível. Neste caso, é necessário reduzir novamente a
distância para a base de encaixe do volante em que o recetor de rádio
está integrado.

Atenção, perigo para a ferramenta e a peça de


trabalho!
Se o canal de rádio deixar de permitir o funcionamento
ininterrupto, o TNC desencadeia automaticamente uma
PARAGEM DE EMERGÊNCIA. Isso também pode
acontecer durante a maquinagem. Mantenha a distância
para a base de encaixe do volante o mais reduzida
possível e coloque o volante na respetiva base de encaixe
quando não o utilizar!

584 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Se o TNC tiver acionado uma PARAGEM DE EMERGÊNCIA, é
necessário ativar novamente o volante. Proceda da seguinte forma:
 Selecionar modo de funcionamento Memorização/Edição do
Programa
 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar o menu de configuração do volante sem
fios: premir a softkey AJUSTAR VOLANTE SEM FIOS
 Ativar novamente o volante sem fios através do botão
no ecrã Iniciar volante
 Guardar a configuração e sair do menu de
configuração: premir o botão no ecrã FIM
Para a colocação em funcionamento e configuração do volante, a
função correspondente está disponível no modo de funcionamento
MOD (ver "Configurar o volante sem fios HR 550 FS" na página 715)

Selecionar o eixo a deslocar


Os eixos principais X, Y e Z, assim como mais três eixos programáveis
pelo fabricante da máquina, podem ser ativados diretamente através
das teclas de seleção. Também o eixo virtual VT pode ser atribuído
diretamente a uma das teclas de eixo livres pelo fabricante da sua
máquina. Se o eixo virtual VT não se encontrar numa das teclas de
seleção de eixo, proceda da seguinte forma:
 Premir a softkey do volante F1 (AX): o TNC mostra todos os eixos
ativos no visor do volante. O eixo ativado está intermitente
 Selecionar o eixo pretendido, p.ex., o eixo VT, com as softkeys do
volante F1 (->) ou F2 (<-) e confirmar com a softkey F3 do volante
(OK)

Ajustar a sensibilidade do volante


A sensibilidade do volante determina qual a distância a que um eixo
deve deslocar-se por rotação do volante. As sensibilidades
programáveis estão definidas e são diretamente selecionáveis através
das teclas de setas do volante (apenas se não estiver ativado valor
incremental).
Sensibilidades ajustáveis: 0.01/0.02/0.05/0.1/0.2/0.5/1/2/5/10/20
[mm/rotação ou graus/rotação]

HEIDENHAIN iTNC 530 585


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

Deslocar eixo

Ativar o volante: premir a tecla Volante no HR 5xx:


agora o TNC só pode ser comandado através do
HR 5xx e o TNC mostra uma janela sobreposta com
texto de instruções no ecrã do TNC

e necessário, escolher através da softkey OPM o modo de


funcionamento desejado (ver "Selecionar os modos de
funcionamento" na página 588)

Eventualmente, manter premida as teclas de


confirmação

Selecionar no volante o eixo que deseja deslocar. Se


necessário, selecionar os eixos adicionais com as
softkeys

Deslocar o eixo ativado na direção +, ou

Deslocar o eixo ativado na direção –

Desativar o volante: premir a tecla Volante no HR 5xx:


o TNC pode agora ser novamente comandado através
da consola

586 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Ajustes do potenciómetro
Após ter ativado o volante, o potenciómetro do campo de comando da
máquina será também ativado. Quando necessitar de utilizar o
potenciómetro do volante, proceda da seguinte forma:
 Prima as teclas CTRL e Volante no HR 5xx: o TNC mostrará no
display do volante o menu de teclas de função para escolher o
potenciómetro
 Prima a softkey HW para ativar o potenciómetro do volante
Logo que tiver ativado o potenciómetro do volante, deverá ativar
novamente o potenciómetro do campo de comandos da máquina
antes de anular a seleção do volante. Proceda da seguinte forma:
 Prima as teclas CTRL e Volante no HR 5xx: o TNC mostrará no
display do volante o menu de teclas de função para escolher o
potenciómetro
 Prima a softkey KBD para ativar o potenciómetro do campo de
comandos da máquina

Posicionamento por incrementos


Em posicionamento por incrementos, o TNC desloca o eixo do volante
ativado um valor incremental determinado por si:
 Premir a softkey F2 do volante (STEP)
 Ativar posicionamento incremental: premir a softkey 3 do volante
(ON)
 Selecionar o valor de aumento pretendido premindo a tecla F1 ou
F2. Se mantiver premida a respetiva tecla, o TNC aumenta o passo
de contagem numa mudança de dez respetivamente pelo fator 10.
Premindo mais uma vez a tecla CTRL, aumenta o passo de
contagem para 1. O valor de aumento mais pequeno possível é de
0.0001 mm e o maior possível é de 10 mm
 Aceitar o valor incremental selecionado com a softkey 4 (OK)
 Com a tecla do volante + ou – deslocar o eixo do volante ativado para
a respetiva posição

Introduzir funções auxiliares M


 Premir a softkey F3 do volante (MSF)
 Premir a softkey F1 do volante (M)
 Selecionar o número de função M pretendida premindo a tecla F1
ou F2.
 Executar a função adicional M com a tecla NC-Start

HEIDENHAIN iTNC 530 587


14.2 Deslocação dos eixos da máquina

Introduzir velocidade do mandril S


 Premir a softkey F3 do volante (MSF)
 Premir a softkey F2 do volante (S)
 Selecionar a rotação pretendida premindo a tecla F1 ou F2. Se
mantiver premida a respetiva tecla, o TNC aumenta o passo de
contagem numa mudança de dez respetivamente pelo fator 10.
Premindo mais uma vez a tecla CTRL, aumenta o passo de
contagem para 1000
 Ativar a rotação nova com a tecla NC-Start

Introduzir o avanço F
 Premir a softkey F3 do volante (MSF)
 Premir a softkey F3 do volante (F) drücken
 Selecionar o avanço pretendido premindo a tecla F1 ou F2. Se
mantiver premida a respetiva tecla, o TNC aumenta o passo de
contagem numa mudança de dez respetivamente pelo fator 10.
Premindo mais uma vez a tecla CTRL, aumenta o passo de
contagem para 1000
 Confirmar o novo avanço F com a softkey F3 do volante (OK)

Memorização do ponto de referência


 Premir a softkey F3 do volante (MSF)
 Premir a softkey F4 do volante (PRS)
 Eventualmente, selecionar o eixo no qual deve ser memorizado o
ponto de referência
 Anular o eixo com a softkey F3 do volante (OK) ou programar o valor
pretendido com as softkeys F1 e F2 e de seguida confirmar com a
softkey F3 do volante (OK). Premindo mais uma vez a tecla CTRL,
aumenta o passo de contagem para 10

Selecionar os modos de funcionamento


Através da softkey F4 do volante (OPM), pode comutar a partir do
volante o modo de funcionamento, desde que o estado atual do
comando permita uma comutação.
 Premir a softkey F4 do volante (OPM)
 Selecionar o modo de funcionamento pretendido com o volante
 MAN: Funcionamento manual
 MDI: Posicionamento com introdução manual
 SGL: Execução do programa bloco a bloco
 RUN: Execução contínua do programa

588 Funcionamento manual e ajuste


14.2 Deslocação dos eixos da máquina
Gerar bloco L completo

O fabricante da sua máquina pode atribuir à tecla do


volante "Gerar bloco NC" uma função qualquer, consulte o
manual da máquina.

Definir através da função MOD os valores de eixos que


devem ser incluídos num bloco NC (ver "Seleção do eixo
para gerar bloco L" na página 704).
Se não houver eixos definidos, o TNC apresenta a
mensagem de erro Não existe seleção de eixos

 Selecionar o modo de funcionamento Posicionamento com


Introdução Manual
 Eventualmente, selecionar com as teclas de seta no teclado TNC o
bloco TNC a seguir ao qual pretende inserir o novo bloco
 Ativar o volante
 Pressionar a tecla do volante „Gerar bloco NC“: o TNC insere um
bloco L completo que contém todas as posições de eixos
selecionadas através de função MOD.

Funções no Funcionamento de execução do programa


No funcionamento de execução do programa pode executar as
seguintes funções:
 Arranque NC (tecla no volante NC-Start)
 Paragem NC (tecla no volante NC-Stopp)
 Se a paragem NC tiver sido acionada: paragem interna (softkeys do
volante MOP e, em seguida, Paragem)
 Se a paragem NC tiver sido acionada: deslocar eixos manualmente
(softkeys do volante MOP e, em seguida, MAN)
 Reentrada no contorno depois dos eixos terem sido deslocados
manualmente durante uma interrupção do programa (softkeys no
volante MOP e, em seguida, REPO). O comando é efetuado através das
softkeys no volante, assim como através das softkeys do ecrã (ver
"Reentrada no contorno" na página 673)
 Ligar/desligar a função Inclinação do plano de maquinagem
(softkeys no volante MOP e, em seguida, 3D)

HEIDENHAIN iTNC 530 589


14.3 Velocidade do mandril S, Avanço F e Função Auxiliar M

14.3 Velocidade do mandril S,


Avanço F e Função Auxiliar M
Aplicação
Nos modos de funcionamento Manual e Volante Eletrónico,
introduzem-se a velocidade do mandril S, o avanço F e a função auxiliar
M com as softkeys. As funções auxiliares estão descritas em "7.
Programação: funções auxiliares".

O fabricante da máquina determina as funções auxiliares


M que se podem utilizar, e a função que realizam.

Introduzir valores
Velocidade do mandril S, função auxiliar M

Selecionar introdução para velocidade do mandril:


softkey S

VELOCIDADE DO MANDRIL S=

1000 Introduzir velocidade do mandril e aceitar com a tecla


externa de arranque START

O utilizador inicia com uma função auxiliar M a rotação do mandril com


a velocidade S introduzida. Introduz da mesma forma uma função
auxiliar M.
Avanço F
A introdução de um avanço F, em vez de ser confirmada com a tecla
START externa, tem que ser confirmada com a tecla ENT.
Para o avanço F, considera-se o seguinte:
 Se tiver sido introduzido F=0, atua o menor avanço a partir de
MP1020
 F mantém-se igual, mesmo após uma interrupção de corrente

590 Funcionamento manual e ajuste


14.3 Velocidade do mandril S, Avanço F e Função Auxiliar M
Modificar a velocidade do mandril e o avanço
Com os potenciómetros de override para a velocidade do mandril S e
o avanço F, pode-se modificar o valor ajustado de 0% até 150%.

O potenciómetro de override para a velocidade do mandril


só atua em máquinas com acionamento controlado do
mandril.

HEIDENHAIN iTNC 530 591


14.4 Segurança Funcional FS (opção)

14.4 Segurança Funcional FS


(opção)
Generalidades
Todos os operadores de uma máquina-ferramenta estão expostos a
perigos. Certamente que os dispositivos de segurança podem evitar o
acesso a pontos de perigo, mas, por outro lado, o operador também
deve poder trabalhar na máquina sem dispositivos de segurança
(p.ex., com as portas de segurança abertas). Para minimizar estes
perigos, foram elaboradas nos últimos anos diversas diretivas e
regulamentações.
O conceito de segurança HEIDENHAIN, que foi integrado nos
comandos TNC, corresponde ao Nível de Desempenho d segundo a
EN 13849-1 e o SIL 2 conforme a IEC 61508, oferece modos de
funcionamento seguros de acordo com a EN 12417 e garante uma
proteção pessoal abrangente.
Na base do conceito de segurança HEIDENHAIN está a estrutura com
processador de dois canais, composta pelo computador principal MC
(main computing unit) e um ou mais módulos de regulação de
acionamento CC (control computing unit). Todos os mecanismos de
supervisão estão instalados nos sistemas de comando de forma
redundante. Os dados de sistema relevantes para a segurança estão
sujeitos a uma comparação de dados recíproca cíclica. Erros
relevantes para a segurança levam sempre à imobilização segura de
todos os acionamentos através de reações de paragem definidas.
Através de entradas e saídas seguras (executadas em dois canais),
que influenciam o processo em todos os modos de funcionamento, o
TNC ativa determinadas funções de segurança e consegue estados de
funcionamento seguros.
Neste capítulo, encontrará explicações acerca das funções que se
encontram adicionalmente à disposição num TNC com Segurança
Funcional.

O fabricante da sua máquina adapta o conceito de


segurança HEIDENHAIN à sua máquina. Consulte o
manual da máquina!

592 Funcionamento manual e ajuste


14.4 Segurança Funcional FS (opção)
Definições de conceitos
Modos de funcionamento de segurança:

Designação Breve descrição


SOM_1 Safe operating mode 1: Modo de
funcionamento automático, modo de
produção

SOM_2 Safe operating mode 2: Modo de


funcionamento de ajuste

SOM_3 Safe operating mode 3: Intervenção manual,


reservada a operadores qualificados

SOM_4 Safe operating mode 4: Intervenção manual


avançada, monitorização de processo

Funções de segurança

Designação Breve descrição


SS0, SS1, SS1F, Safe stop: imobilização em segurança dos
SS2 acionamentos de diversas maneiras.

STO Safe torque off: a alimentação de energia ao


motor é interrompida. Oferece proteção contra
um arranque acidental dos acionamentos

SOS Safe operating Stop: paragem de


funcionamento segura. Oferece proteção
contra um arranque acidental dos
acionamentos

SLS Safety-limited-speed: velocidade limitada com


segurança. Impede que os acionamentos
excedam valores limite de velocidade
previamente determinados estando a porta de
segurança aberta

HEIDENHAIN iTNC 530 593


14.4 Segurança Funcional FS (opção)

Verificar posições de eixos

Esta função deverá ser adaptada ao TNC pelo fabricante


da máquina. Consulte o manual da máquina!

Depois de se ligar o TNC, este verifica se a posição de um eixo


coincide com a posição em que se encontrava logo após o
desligamento. Se ocorrer um desvio, o TNC assinala este eixo na
visualização de posições com um triângulo de aviso antes do valor de
posição. Eixos que estejam marcados com o triângulo de aviso não
podem ser deslocados com a porta aberta.
Em tais casos, deverá aproximar os eixos em causa a uma posição de
verificação. Proceda da seguinte forma:
 Selecionar o modo de Funcionamento Manual
 Continuar a comutar a barra de softkeys até ver uma barra onde
estão listados todos os eixos que devem ser deslocados para a
posição de verificação
 Selecionar o eixo que se deseja deslocar para a posição de
verificação mediante softkey

Atencao, perigo de colisao!


Fazer a aproximação às posições de verificação
sequencialmente, de forma a que não possam ocorrer
colisões com a peça de trabalho ou os dispositivos
tensores! Se necessário, pré-posicionar os eixos
manualmente em conformidade!

 Executar o processo de aproximação com NC-Start


 Depois de se ter alcançado a posição de verificação, o TNC pergunta
se a aproximação à posição de verificação foi feita corretamente.
Confirmar com a softkey SIM se o TNC fez a aproximação à posição
de verificação corretamente, confirmar com a softkey NÃO se o
TNC fez a aproximação à posição de verificação erradamente
 Se confirmou com a softkey SIM, deverá confirmar novamente que
a posição de verificação está correta com a tecla de confirmação na
consola da máquina
 Repetir o processo descrito acima para todos os eixos que deseje
aproximar da posição de verificação

O fabricante da sua máquina determina onde se encontra


a posição de verificação. Consulte o manual da máquina!

594 Funcionamento manual e ajuste


14.4 Segurança Funcional FS (opção)
Resumo de todos os avanços e rotações
permitidos
O TNC disponibiliza um resumo em que se apresentam as rotações e
avanços permitidos para todos os eixos em função do modo de
funcionamento ativo.
 Selecionar o modo de Funcionamento Manual

 Continuar a comutar até à última barra de softkeys

 Premir a softkey INFO SOM: o TNC abre a janela de


resumo das rotações e avanços permitidos

Coluna Significado
SLS2 Velocidades reduzidas com segurança no
modo de funcionamento de segurança 2
(SOM_2) para os eixos respetivos

SLS3 Velocidades reduzidas com segurança no


modo de funcionamento de segurança 3
(SOM_3) para os eixos respetivos

SLS4 Velocidades reduzidas com segurança no


modo de funcionamento de segurança 4
(SOM_4) para os eixos respetivos

HEIDENHAIN iTNC 530 595


14.4 Segurança Funcional FS (opção)

Ativar limitação do avanço


Colocando a softkey F LIMITIERT (A LIMITADO) em LIGADO, o TNC
limita a velocidade máxima permitida dos eixos à velocidade definida
com limite de segurança. As velocidades aplicáveis ao modo de
funcionamento ativo são apresentadas na tabela Safety-MP (ver
"Resumo de todos os avanços e rotações permitidos" na página 595).
 Selecionar o modo de Funcionamento Manual

 Continuar a comutar até à última barra de softkeys

 Ligar ou desligar o limite de avanço

Visualizações de estado suplementares


Num comando com Segurança Funcional FS, a visualização de estado
geral contém informações adicionais relativamente ao estado atual
das funções de segurança. O TNC apresenta estas informações sob a
forma de estados de funcionamento nas visualizações de estado T, S
e F.
Visualização de
Breve descrição
estado
STO Interrupção da alimentação de energia do
mandril ou de um acionamento de avanço

SLS Safety-limited-speed: foi ativada uma


velocidade reduzida com segurança

SOS Safe operating Stop: a paragem de


funcionamento segura está ativa

STO Safe torque off: a alimentação de energia ao


motor foi interrompida

O TNC apresenta o modo de funcionamento de segurança ativo com


um ícone no lado direito da linha superior, ao lado do texto dos modos
de funcionamento. Se estiver ativo o modo de funcionamento SOM_1,
o TNC não mostra nenhum ícone.

Ícone Modo de funcionamento de segurança


Modo de funcionamento SOM_2 ativo

Modo de funcionamento SOM_3 ativo

Modo de funcionamento SOM_4 ativo

596 Funcionamento manual e ajuste


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador
14.5 Definição do ponto de
referência sem apalpador
Aviso

Definição do ponto de referência com apalpador: Ver


"Memorização do ponto de referência com apalpador" na
página 621.

Na memorização do ponto de referência, a visualização do TNC fixa-se


sobre as coordenadas de uma posição conhecida da peça de trabalho.

Preparação
 Fixar e ajustar a peça de trabalho
 Introduzir a ferramenta zero com raio conhecido
 Assegurar-se de que o TNC visualiza as posições reais

HEIDENHAIN iTNC 530 597


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador

Memorizar ponto de referência com teclas de


eixos

Medida de proteção Y

Se a superfície da peça de trabalho não puder ser raspada,


é colocada uma chapa de uma espessura "d" conhecida
sobre a peça de trabalho. Para o ponto de referência,
introduza um valor superior, somado a "d". Z
-R X
-R
Y
Selecionar o modo de Funcionamento Manual

Deslocar cuidadosamente a ferramenta até ela tocar


(raspar) a peça de trabalho

Selecionar o eixo (todos eixos podem ser também


selecionados no teclado ASCII)

MEMORIZAÇÃO DO PONTO DE REFERÊNCIA Z=

Ferramenta zero, eixo do mandril: fixar a visualização


sobre uma posição conhecida da peça de trabalho
(p.ex. 0) ou introduzir a espessura "d" da chapa. No
plano de maquinagem: ter em consideração o raio da
ferramenta

Os pontos de referência para os restantes eixos são memorizados da


mesma forma.
Se se utilizar uma ferramenta pré-ajustada no eixo de aproximação, a
visualização desse eixo é memorizada no comprimento L da
ferramenta, ou na soma Z=L+d.

598 Funcionamento manual e ajuste


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador
Gestão de pontos de referência com a tabela de
pontos de referência

Deve utilizar obrigatoriamente a gestão de pontos de


referência, se:
 a sua máquina estiver equipada com eixos rotativos
(mesa basculante ou cabeça basculante) e se trabalhar
com a função inclinação do plano de maquinagem
 a sua máquina estiver equipada com um sistema de
troca de cabeça
 até essa ocasião, se tiver trabalhado em comandos TNC
mais antigos com tabelas de ponto zero referentes a
REF
 Se pretender maquinar várias peças de trabalho iguais
que estão fixadas com diferente posição inclinada
A tabela de pontos de referência pode conter quantas
linhas se quiser (pontos de referência). Para otimizar o
tamanho de um ficheiro e a velocidade de
processamento, deve utilizar-se apenas a quantidade de
linhas necessária para a gestão de pontos de referência.
Por razões de segurança, só se podem acrescentar novas
linhas no fim da tabela de pontos de referência.
Quando se muda a visualização de posições para INCH por
meio da função MOD, o TNC mostra as coordenadas do
ponto de referência memorizadas também em polegadas.

O parâmetro de máquina 7268.x oferece agora a


possibilidade de ordenar e, se necessário, também de
ocultar colunas na tabela de pontos de referência
conforme se quiser (ver "Lista dos parâmetros de
utilizador gerais" a partir da página 721).

HEIDENHAIN iTNC 530 599


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador

Memorizar pontos de referência na tabela de pontos de


referência
A tabela de pontos de referência tem a designação PRESET.PR e está
memorizada no diretório TNC:\. PRESET.PR só pode ser editada nos
modos de Funcionamento Manual e Volante Eletrónico. No modo de
funcionamento Memorização/Edição de programas, só se pode ler a
tabela, não modificá-la.
É permitida a cópia da tabela de pontos de referência para um outro
diretório (para a segurança de dados). As linhas que foram protegidas
contra escrita pelo fabricante da máquina continuam, regra geral,
protegidas contra escrita nas tabelas copiadas e, portanto, não podem
ser modificadas.
Não modifique o número de linhas nas tabelas copiadas! Isto pode
provocar problemas quando quiser voltar a ativar a tabela.
Para ativar a tabela de pontos de referência copiada para um diretório
diferente, tem de voltar a copiar essa tabela para o diretório TNC:\.
Há várias possibilidades de guardar pontos de referência/rotações
básicas na tabela de pontos de referência:
 Por meio de ciclos de apalpação no modo de funcionamento Manual
ou Volante eletrónico (ver Capítulo 14)
 Por meio de ciclos de apalpação 400 a 402 e 410 a 419 no modo de
funcionamento automático (ver Manual do Utilizador Ciclos, Capítulo
14 e 15)
 Registo manual (ver descrição seguinte)

600 Funcionamento manual e ajuste


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador
As rotações básicas da tabela de pontos de referência
giram o sistema de coordenadas à volta do ponto de
referência que se encontra na mesma linha da rotação
básica.
Ao memorizar-se o ponto de referência, o TNC pergunta
se a posição dos eixos basculantes coincide com os
respetivos valores do menu 3D ROT (depende de um
ajuste na tabela de cinemática). Daí resulta:
 Com a função de inclinação do plano de maquinagem
inativa, a visualização de posições dos eixos rotativos
tem que ser = 0° (se necessário, anular eixos rotativos)
 Com a função de inclinação do plano de maquinagem
ativa, as visualizações de posições dos eixos rotativos e
os ângulos registados no menu 3D ROT têm que
coincidir.
O fabricante da sua máquina pode bloquear qualquer linha
da tabela de pontos de referência, para colocar aí pontos
de referência fixos (p.ex. o ponto central de uma mesa
rotativa). Essas linhas estão marcadas a cor diferente na
tabela de pontos de referência (a marcação standard é a
vermelho).
Por princípio, a linha 0 na tabela de pontos de referência
está protegida contra escrita. O TNC memoriza sempre na
linha 0 o último ponto de referência que memorizou por
último, manualmente, através das teclas dos eixos ou da
tecla de função. Se o ponto de referência definido
manualmente estiver ativo, o TNC mostra na visualização
de estado o texto MAN(0)
Se colocar automaticamente a visualização de TNC na
opção Memorização do ponto de referência com os
ciclos do apalpador, o TNC não memoriza estes valores na
linha 0.

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em atenção que, na deslocação de um divisor ótico
na mesa da máquina (realizada através de alterações da
descrição cinemática), também podem ser deslocados
pontos de referência que não estão diretamente
relacionados com o divisor ótico.

HEIDENHAIN iTNC 530 601


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador

Memorizar pontos de referência manualmente na tabela de


pontos de referência
Para poder guardar pontos de referência na tabela de pontos de
referência, proceda da seguinte forma:

Selecionar o modo de Funcionamento Manual

Deslocar cuidadosamente a ferramenta até ela tocar


(raspar) a peça de trabalho, ou posicionar de forma
correspondente o medidor

Chamar a gestão de pontos de referência: o TNC abre


a tabela de pontos de referência e coloca o cursor
sobre a linha ativa da tabela

Selecionar funções para a introdução do ponto de


referência: na barra de softkeys, o TNC mostra as
possibilidades de introdução disponíveis. Descrição
das possibilidades de introdução: ver a tabela
seguinte

Selecionar as linhas que deseja alterar na tabela de


pontos de referência (o número da linha corresponde
ao número do ponto de referência)

Se necessário, selecionar a coluna (eixo) que deseja


alterar na tabela de pontos de referência

Selecionar para cada softkey uma das possibilidades


de introdução disponíveis (ver tabela seguinte)

602 Funcionamento manual e ajuste


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador
Função Softkey
Aceitar diretamente a posição real da ferramenta
(do medidor) como novo ponto de referência: a
função memoriza o ponto de referência só no eixo
em que se encontre o cursor

Atribuir um valor qualquer à posição real da


ferramenta (do medidor): a função memoriza o
ponto de referência só no eixo em que se
encontre o cursor Introduzir o valor pretendido na
janela sobreposta

Deslocar um ponto de referência já memorizado


na tabela por incrementos: a função memoriza o
ponto de referência só no eixo em que se
encontre o cursor. Introduzir o valor de correção
pretendido com o sinal correto na janela
sobreposta. Com a visualização em polegadas
ativa: introduzir o valor em polegadas, o TNC
converte internamente o valor introduzido para
mm

Introduzir diretamente um novo ponto de


referência sem o cálculo da cinemática (específico
do eixo). Utilizar esta função apenas quando a
máquina estiver equipada com uma mesa rotativa
e quando pretender memorizar o ponto de
referência no centro da mesa rotativa através da
introdução direta de 0. A função memoriza o valor
apenas no eixo em que se encontre o cursor.
Introduzir o valor pretendido na janela sobreposta.
Com a visualização em polegadas ativa: introduzir
o valor em polegadas, o TNC converte
internamente o valor introduzido para mm

Escrever o ponto de referência ativo no momento


numa linha de tabela selecionável: a função
memoriza o ponto de referência em todos os
eixos e ativa a respetiva linha de tabela
automaticamente. Com a visualização em
polegadas ativa: introduzir o valor em polegadas, o
TNC converte internamente o valor introduzido
para mm

HEIDENHAIN iTNC 530 603


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador

Editar uma tabela de pontos de referência

Função de edição no modo de tabelas Softkey


Selecionar o início da tabela

Selecionar o fim da tabela

Selecionar a página anterior da tabela

Selecionar a página seguinte da tabela

Escolher as funções para introdução de pontos de


referência

Ativar o ponto de referência da linha atual


selecionada da tabela de pontos de referência

Acrescentar no fim da tabela a quantidade de


linhas possível de introduzir (2ª barra de softkeys)

Copiar o campo iluminado a seguir 2.ª barra de


softkeys

Acrescentar o campo copiado (2ª barra de


softkeys)

Anular a linha atual selecionada: o TNC regista –


em todas as colunas (2ª barra de softkeys)

Acrescentar linha individualmente no fim de


tabelas (2ª barra de softkeys)

Apagar linha individualmente no fim de tabelas (2ª


barra de softkeys)

604 Funcionamento manual e ajuste


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador
Ativar ponto de referência a partir da tabela de pontos de
referência no modo de funcionamento Manual

Atencao, perigo de colisao!


Aquando da ativação de um ponto de referência da tabela
de pontos de referência, o TNC anula uma deslocação de
ponto zero ativo.
Uma conversão de coordenadas que tenha sido
programada através do ciclo 19, Inclinação do plano de
maquinagem ou da função PLANE, em contrapartida,
permanece ativa.
Quando se ativa um ponto de referência que não
contenha valores em todas as coordenadas, então o
último ponto de referência atuante permanece ativo
nestes eixos.

Selecionar o modo de Funcionamento Manual

Solicitar a visualização da tabela de pontos de


referência

Selecionar o número do ponto de referência que


deseja ativar, ou

com a tecla GOTO, selecionar o número de ponto de


referência que se pretende ativar, confirmar com a
tecla ENT

Ativar o ponto de referência

Confirmar a ativação do ponto de referência. O TNC


determina a visualização e – se tiver sido definida – a
rotação básica

Sair de uma tabela de pontos de referência

HEIDENHAIN iTNC 530 605


14.5 Definição do ponto de referência sem apalpador

Ativar num programa NC o ponto de referência a partir da Tabela


de pontos de referência
Para ativar pontos de referência da tabela de pontos de referência
durante a execução do programa, utilizar o ciclo 247. No ciclo G247,
define-se meramente o número do ponto de referência que se deseja
ativar (ver o manual do utilizador Ciclos, Ciclo 247, DEFINIR PONTO
DE REFERÊNCIA).

606 Funcionamento manual e ajuste


14.6 Utilizar o apalpador
14.6 Utilizar o apalpador
Resumo

Tenha em consideração que, por princípio, a


HEIDENHAIN só assume a garantia do funcionamento
dos ciclos de apalpação se forem utilizados apalpadores
HEIDENHAIN!

No modo de funcionamento manual, estão à disposição os seguintes


ciclos de apalpação:

Função Softkey Página


Calibrar o comprimento efetivo Página 612

Calibrar o raio efetivo Página 613

Determinar a rotação básica sobre uma Página 617


reta

Memorização do ponto de referência num Página 622


eixo selecionável

Memorizar uma esquina como ponto de Página 623


referência

Memorizar o ponto central do círculo como Página 624


ponto de referência

Considerar o eixo central como ponto de Página 626


referência

Determinar a rotação básica sobre dois Página 627


furos/ilhas circulares

Memorizar o ponto de referência sobre Página 627


quatro furos/ilhas circulares

Memorizar o ponto central do círculo sobre Página 627


três furos/ilhas

HEIDENHAIN iTNC 530 607


14.6 Utilizar o apalpador

Selecionar ciclo de apalpação


 Selecionar modo de funcionamento manual ou volante eletrónico
 Selecionar funções de apalpação: premir a softkey
FUNÇÃO APALPAÇÃO. O TNC visualiza outras
softkeys: ver o quadro em cima
 Selecionar o ciclo de apalpação: premir p. ex. a softkey
APALPAR ROTAÇÃO. O TNC visualiza no ecrã o
respetivo menu

Registar os valores de medição provenientes dos


ciclos de apalpação

O fabricante da máquina deverá preparar o TNC para esta


função. Consulte o manual da máquina!

Depois de realizar um ciclo de apalpação qualquer, o TNC mostra a


softkey IMPRIMIR. Se esta softkey for ativada, o TNC regista os
valores atuais do ciclo de apalpação ativado. Com a função IMPRIMIR
do menu de configuração da interface, (ver o Manual do Utilizador,
capítulo 12 „Funções MOD, Configurar interface“), determina-se se o
TNC:
 deve imprimir os resultados da medição
 deve memorizar os resultados da medição no disco duro do TNC
 deve memorizar os resultados da medição num PC
Se memorizar os resultados da medição, o TNC cria o ficheiro ASCII
%TCHPRNT.A. Se não tiver determinado nenhum atalho nem
nenhuma interface no menu de configuração de interface, o TNC
guarda o ficheiro %TCHPRNT no diretório principal TNC:.\.

Se premir a softkey IMPRIMIR, o ficheiro %TCHPRNT.A


não pode estar selecionado no modo de funcionamento
Guardar/Editar Programa. Caso contrário, o TNC emite
uma mensagem de erro.
O TNC escreve os valores de medição exclusivamente no
ficheiro %TCHPRNT.A. Se se executarem vários ciclos de
apalpação consecutivamente, e se quiser memorizar os
respetivos valores de medição, tem que guardar o
conteúdo do ficheiro %TCHPRNT.A entre os ciclos de
apalpação, copiando-os ou dando-lhes um novo nome.
O fabricante da máquina determina o formato e o
conteúdo do ficheiro %TCHPRNT.

608 Funcionamento manual e ajuste


14.6 Utilizar o apalpador
Escrever valores de medição provenientes dos
ciclos de apalpação numa tabela de pontos zero

Esta função só é atuante se no seu TNC tiverem sido


ativadas tabelas de pontos zero (Bit 3 no parâmetro de
máquina 7224.0 =0)
Utilize esta função se desejar guardar valores de medição
no sistema de coordenadas da peça de trabalho. Se quiser
guardar valores de medição no sistema de coordenadas
fixo da máquina (coordenadas REF), utilize a softkey
REGISTO TABELA PONTO REF (ver "Escrever valores de
medição provenientes dos ciclos de apalpação na tabela
de pontos de referência" na página 610).

Com a softkey REGISTO TABELA PONTOS ZERO, depois da


execução dum ciclo qualquer de apalpação, o TNC pode escrever os
valores de medição numa tabela de pontos zero:

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em atenção que o TNC, na deslocação ativa de um
ponto zero, refere o valor lido sempre ao ponto de
referência ativo (ou ao último ponto de referência
memorizado em modo de funcionamento manual), ainda
que na visualização de posições seja calculada a
deslocação do ponto zero.

 Executar uma função qualquer de apalpação


 Introduzir as coordenadas do ponto de referência desejadas nos
respetivos campos de introdução propostos (dependendo do ciclo
de apalpação executado)
 Introduzir o número do ponto zero no campo de introdução Número
na tabela =
 Introduzir o nome da tabela de pontos zero (caminho completo) no
campo de introdução Tabela de pontos zero
 Premindo a softkey REGISTO TABELA PONTOS ZERO, o TNC
memoriza o ponto zero com o número introduzido na tabela de
pontos zero indicada

HEIDENHAIN iTNC 530 609


14.6 Utilizar o apalpador

Escrever valores de medição provenientes dos


ciclos de apalpação na tabela de pontos de
referência

Utilize esta função quando quiser guardar valores de


medição no sistema de coordenadas fixo da máquina
(coordenadas REF). Se quiser memorizar valores de
medição no sistema de coordenadas da peça de trabalho,
utilize a softkey REGISTO TABELA PONTOS ZERO (ver
"Escrever valores de medição provenientes dos ciclos de
apalpação numa tabela de pontos zero" na página 609).

Com a softkey REGISTO TABELA PONTO REF., depois da execução


dum ciclo de apalpação qualquer, o TNC pode escrever os valores de
medição numa tabela de pontos de referência. Os valores de medição
ficam guardados com referência ao sistema de coordenadas fixo da
máquina (coordenadas REF). A tabela de pontos de referência tem o
nome PRESET.PR e está guardada no diretório TNC:\.

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em atenção que o TNC, na deslocação ativa de um
ponto zero, refere o valor lido sempre ao ponto de
referência ativo (ou ao último ponto de referência
memorizado em modo de funcionamento manual), ainda
que na visualização de posições seja calculada a
deslocação do ponto zero.

 Executar uma função qualquer de apalpação


 Introduzir as coordenadas do ponto de referência desejadas nos
respetivos campos de introdução propostos (dependendo do ciclo
de apalpação executado)
 Introduzir o número do ponto de referência no campo de introdução
Número na tabela:
 Premir a softkey REGISTO TABELA PONTO REF.: o TNC memoriza
o ponto zero com o número introduzido na tabela de pontos de
referência

Se desejar escrever por cima do ponto de referência ativo,


o TNC ilumina uma instrução de aviso. Pode decidir então
se deseja realmente escrever por cima (=Tecla ENT) ou
não (=Tecla NO ENT).

610 Funcionamento manual e ajuste


14.6 Utilizar o apalpador
Memorizar valores de medição na tabela de
pontos de referência de paletes

Utilize esta função, se desejar registar pontos de


referência de paletes. Esta função deverá ser ativada pelo
fabricante da sua máquina.
Para poder memorizar um valor de medição na tabela de
pontos de referência de paletes, deve-se ativar um ponto
de referência zero antes do processo de apalpação. Um
ponto de referência zero contém em todos os eixos da
tabela de pontos de referência o registo 0!

 Executar uma função qualquer de apalpação


 Introduzir as coordenadas do ponto de referência desejadas nos
respetivos campos de introdução propostos (dependendo do ciclo
de apalpação executado)
 Introduzir o número do ponto de referência no campo de introdução
Número na tabela:
 Premir a softkey REGISTO PONTO REF. PALETES TAB.: o TNC
memoriza o ponto zero com o número introduzido na tabela de
pontos de referência de paletes

HEIDENHAIN iTNC 530 611


14.7 Calibrar o apalpador

14.7 Calibrar o apalpador


Introdução
Para poder determinar exatamente o ponto de comando efetivo de um
apalpador, é necessário calibrar o apalpador, de outro modo o TNC não
consegue obter resultados de medição exatos.

Calibrar sempre o apalpador em caso de:


 Colocação em funcionamento
 Rotura da haste de apalpação
 Troca da haste de apalpação
 Modificação do avanço de apalpação
 Irregularidades, p.ex., por aquecimento da máquina
 Alteração do eixo de ferramenta ativo

Na calibração, o TNC determina o comprimento "atuante" da haste de


apalpação e o raio "atuante" da esfera de apalpação. Para calibrar o
apalpador, coloque um anel de ajuste com altura e raio interno
conhecidos sobre a mesa da máquina.

Calibrar o comprimento ativo

O comprimento ativo do apalpador refere-se sempre ao


ponto de referência da ferramenta. Em geral, o fabricante
da máquina determina o ponto de referência da
ferramenta no came do mandril. Z
 Fixar o ponto de referência no eixo do mandril de forma a que a
mesa da máquina tenha o valor: Z=0. Y
 Selecionar a função de calibração para o comprimento
do apalpador: premir a softkey FUNÇÃO DE
APALPAÇÃO e CAL. L. O TNC mostra uma janela de 5
X
menu com quatro campos de introdução.
 Introduzir o eixo da ferramenta (tecla do eixo)
 Ponto de referência: introduzir a altura do anel de
ajuste
 Os pontos do menu Raio Ativo da Esfera e
Comprimento Ativo não precisam de qualquer
introdução
 Deslocar o apalpador sobre a superfície do anel de
ajuste
 Se necessário, modificar a direção de deslocação:
selecionar com softkey ou teclas de setas
 Apalpar a superfície: premir a tecla NC-Start

612 Funcionamento manual e ajuste


14.7 Calibrar o apalpador
Calibrar o raio atuante e compensar o desvio
central do apalpador
Normalmente, o eixo do apalpador não coincide exatamente com o
eixo do mandril. Com a função de calibração, ajusta-se com cálculo
automático o desvio entre o eixo do apalpador e o eixo do mandril.
Dependendo do ajuste do parâmetro 6165 da máquina (Condução
posterior do mandril ativa/inativa), a rotina de calibração decorre de Z
forma diferente. Enquanto que, com a condução posterior do mandril
ativa, é executado o processo de calibração com um único NC-Start,
com a condução posterior do mandril inativa, é possível escolher se Y
deseja ou não calibrar o desvio central.
Com a calibração do desvio central, o TNC roda o apalpador em 180º.
A rotação efetua-se com uma função auxiliar determinada pelo X
fabricante da máquina, no parâmetro de máquina 6160. 10
Para executar uma calibração manual proceda do seguinte modo:
 Posicionar a esfera de apalpação em Funcionamento Manual no
interior do anel de ajuste
 Selecionar a função de calibração para o raio da esfera
de apalpação e o desvio central do apalpador: premir
a softkey CAL. R
 Selecionar o eixo da ferramenta e introduzir o raio do
anel de ajuste
 Apalpação: premir 4x a tecla NC-Start. O apalpador
apalpa, em cada direção dos eixos, uma posição do
interior do anel e calcula o raio ativo da esfera de
apalpação
 Se quiser acabar agora a função de calibração, prima a
softkey FIM

Para se determinar a deslocação do centro da esfera de


apalpação, o TNC tem que estar preparado pelo fabricante.
Consulte o manual da máquina!

 Determinar o desvio do centro da esfera de apalpação:


premir a softkey 180°. O TNC roda o apalpador em
180º
 Apalpação: premir 4 x a tecla NC-Start. O apalpador
apalpa, em cada direção dos eixos, uma posição do
interior do anel, e calcula o desvio central do
apalpador

HEIDENHAIN iTNC 530 613


14.7 Calibrar o apalpador

Visualizar os valores calibrados


O TNC guarda o comprimento ativo, o raio ativo e o valor do desvio do
apalpador, tendo depois em conta estes valores ao utilizar o apalpador.
Para visualizar os valores memorizados, prima CAL. L e CAL. R.

Se utilizar mais apalpadores ou dados de calibração: Ver


"Gerir vários blocos de dados de calibração", página 614.

Gerir vários blocos de dados de calibração


Se forem utilizados na máquina mais apalpadores ou aplicações de
apalpação com ordenação cruzada, poderá ser necessário utilizar
blocos de dados de calibração adicionais.
Para poder usar vários blocos dos dados de calibração, terá que
memorizar o parâmetro de máquina 7411=1. A determinação dos
dados de calibração é idêntica, na forma de procedimento, à aplicação
de um único apalpador; no entanto, o TNC memoriza os dados de
calibração na tabela de ferramentas quando se sai do menu de
calibração e se confirma a escrita dos dados de calibração na tabela
com a tecla ENT.
O TNC arquiva os dados de calibração nas seguintes colunas da tabela
de ferramentas:
 Raio da esfera de apalpação atuante: coluna R
 Desvio central X: CAL-OF1
 Desvio central Y: CAL-OF2
 Ângulo de calibração: ANGLE
 Desvio central médio (válido apenas para o ciclo 441): DR
O número da ferramenta ativa refere-se à linha na tabela de
ferramentas onde o TNC arquiva os dados.

Deve ter-se em atenção que o número correto de


ferramenta fica ativado quando se utiliza o apalpador
independentemente de o ciclo do apalpador estar em
modo de funcionamento automático ou manual.
O TNC mostra o número e o nome da ferramenta no menu
de calibração se estiver definido o parâmetro de máquina
7411=1.

614 Funcionamento manual e ajuste


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador
14.8 Compensar a posição inclinada
da peça de trabalho com
apalpador
Introdução
O TNC compensa automaticamente uma fixação de peça de trabalho
em posição inclinada com a "rotação básica".
Para isso, o TNC fixa o ângulo de rotação sobre o ângulo que forma
uma superfície da peça de trabalho com o eixo de referência angular
do plano de maquinagem. Ver figura à direita. Y Y
Em alternativa, também é possível compensar uma posição inclinada
de peça de trabalho mediante uma rotação da mesa rotativa.

Para medir a inclinação da peça de trabalho, selecionar


sempre a direção de apalpação perpendicular ao eixo de PA
referência angular.
Para calcular corretamente a rotação básica na execução X X
do programa, deverão programar-se ambas as A B
coordenadas do plano de maquinagem no primeiro bloco
de deslocação.
Também é possível utilizar uma rotação básica em
combinação com a função PLANE mas, nesse caso,
deverá ativar em primeiro lugar a rotação básica e só
depois a função PLANE.
Se alterar a rotação básica, ao abandonar o menu o TNC
pergunta se deseja guardar a rotação básica alterada
também na linha ativa correspondente da tabela de pontos
de referência. Neste caso, confirmar com a tecla ENT.

O TNC também pode executar uma compensação de


fixação tridimensional autêntica se a máquina estiver
preparada para isso. Se necessário, contacte o fabricante
da sua máquina.
Aplicando o bit #18 no MP7680, é possível suprimir a
mensagem de erro Ângulo do eixo diferente do ângulo
de inclinação ao determinar uma rotação básica e ao
alinhar a peça de trabalho mediante eixo rotativo com
ciclos de apalpação manual. Deste modo, existe a
possibilidade de determinar a rotação básica em locais que
não estariam acessíveis sem inclinação da cabeça.

HEIDENHAIN iTNC 530 615


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador

Apalpar com apalpador alinhado


Para definir uma rotação básica, existe a possibilidade de posicionar os
eixos num alinhamento qualquer também manualmente. Isso poderá
ser necessário se, devido à posição dos pontos de apalpação
predefinidos, não seja possível apalpar na posição básica dos eixos
rotativos.

A função Inclinação do plano de maquinagem não pode


ser ativada com a apalpação alinhada. De outro modo, o
TNC não mostra as softkeys de seleção para a função de
rotação básica.

Resumo
Ciclo Softkey
Rotação básica sobre dois pontos:
O TNC determina o ângulo entre a linha de união dos 2
pontos e duma posição nominal (eixo de referência
angular).

Rotação básica através de dois furos/ilhas:


O TNC determina o ângulo entre a linha de união dos
pontos centrais do furo/ilha e duma posição nominal
(eixo de referência angular).

Alinhar peça de trabalho através de 2 pontos:


O TNC determina o ângulo entre a linha de união dos 2
pontos e duma posição nominal (eixo de referência
angular) e compensa a posição inclinada através de uma
rotação da mesa rotativa.

616 Funcionamento manual e ajuste


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador
Determinar rotação básica através de dois
pontos
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR ROTAÇÃO drücken
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação
 Selecionar a direção de apalpação perpendicular ao
eixo de referência angular: selecionar o eixo e a
direção com uma softkey
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Posicionar o apalpador próximo do segundo ponto de
apalpação
 Apalpação: premir a tecla NC-Start. O TNC determina
a rotação básica e visualiza o ângulo junto ao diálogo
Ângulo de rotação = an

Memorizar a rotação básica na tabela de pontos de referência


 Depois do processo de apalpação, introduzir o número de ponto de
referência no campo de introdução Número na tabela: em que o
TNC deve guardar a rotação básica atuante
 Premir a softkey REGISTO TABELA PONTO REF., para guardar a
rotação básica na tabela de pontos de referência

Memorizar rotação básica na tabela de pontos de referência de


paletes

Para poder memorizar uma rotação básica na tabela de


pontos de referência de paletes, deve-se ativar um ponto
de referência zero antes do processo de apalpação. Um
ponto de referência zero contém em todos os eixos da
tabela de pontos de referência o registo 0!

 Depois do processo de apalpação, introduzir o número de ponto de


referência no campo de introdução Número na tabela: em que o
TNC deve guardar a rotação básica atuante
 Premir a softkey REGISTO PONTO REF. PALETES TAB., para
guardar a rotação básica na tabela de pontos de referência de
paletes
O TNC mostra um ponto de referência de paletes ativo na visualização
de estado adicional (ver "Informação geral sobre paletes (Separador
PAL)" na página 89).

HEIDENHAIN iTNC 530 617


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador

Visualizar a rotação básica


O ângulo da rotação básica encontra-se depois de uma nova seleção
de APALPAR ROTAÇÃO na visualização do ângulo de rotação. O TNC
indica também o ângulo de rotação na visualização de estados
adicional (ESTADO POS.)
Na visualização de estado, ilumina-se um símbolo para a rotação
básica sempre que o TNC deslocar os eixos da máquina segundo a
rotação básica.

Anular a rotação básica


 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey APALPAR
ROTAÇÃO drücken
 Introduzir o ângulo de rotação"0" e confirmar com a tecla ENT
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

618 Funcionamento manual e ajuste


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador
Determinar a rotação básica através de dois
furos/ilhas:
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR ROTAÇÃO (barra de softkeys 2)
 As ilhas circulares devem ser apalpadas: determinar
com softkey
 Os furos devem ser apalpados: determinar com
softkey

Apalpar furos
Efetuar um posicionamento prévio aprox. no centro do furo. Depois de
se acionar a tecla NC-Start, o TNC lê automaticamente quatro pontos
da parede do furo.
A seguir, desloque o apalpador até ao furo seguinte, e apalpe-o de
igual forma. O TNC repete este processo até terem sido apalpados
todos os furos para a determinação do ponto de referência.

Apalpar ilhas circulares


Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de apalpação da ilha
circular Selecionar com softkey a direção de apalpação, e executar o
processo de apalpação com a tecla externa START. Repetir o processo
quatro vezes no total.

Memorizar a rotação básica na tabela de pontos de referência


 Depois do processo de apalpação, introduzir o número de ponto de
referência no campo de introdução Número na tabela: em que o
TNC deve guardar a rotação básica atuante
 Premir a softkey REGISTO TABELA PONTO REF., para guardar a
rotação básica na tabela de pontos de referência

HEIDENHAIN iTNC 530 619


14.8 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho com apalpador

Alinhar peça de trabalho através de 2 pontos


 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR ROTAÇÃO (barra de softkeys 2)
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação
 Selecionar a direção de apalpação perpendicular ao
eixo de referência angular: selecionar o eixo e a
direção com uma softkey
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Posicionar o apalpador próximo do segundo ponto de
apalpação
 Apalpação: premir a tecla NC-Start. O TNC determina
a rotação básica e visualiza o ângulo junto ao diálogo
Ângulo de rotação = an

Alinhar a peça de trabalho

Atencao, perigo de colisao!


Retirar o apalpador antes do alinhamento, de modo a que
não ocorram colisões com dispositivos tensores ou peças
de trabalho.

 Premindo a softkey POSICIONAR MESA ROTATIVA, o TNC realça


uma instrução de aviso para retirar o apalpador
 Executar o processo de alinhamento com NC-Start: o TNC posiciona
a mesa rotativa
 Depois do processo de apalpação, introduzir o número de ponto de
referência no campo de introdução Número na tabela: em que o
TNC deve guardar a rotação básica atuante

Memorizar a posição inclinada na tabela de pontos de referência


 Depois do processo de apalpação, introduzir o número de ponto de
referência no campo de introdução Número na tabela: onde o TNC
deve guardar a posição inclinada da peça de trabalho determinada
 Premir a softkey REGISTO TABELA PONTO REF., para guardar o
valor angular na tabela de pontos de referência como deslocação no
eixo rotativo

620 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
14.9 Memorização do ponto de
referência com apalpador
Resumo
As funções para a memorização do ponto de referência na peça de
trabalho ajustada selecionam-se com as seguintes softkeys:
Softkey Função Página
Memorização do ponto de referência Página 622
num eixo selecionável com

Memorizar uma esquina como ponto Página 623


de referência

Memorizar o ponto central do círculo Página 624


como ponto de referência

Eixo central como ponto de referência Página 626

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em atenção que o TNC, na deslocação ativa de um
ponto zero, refere o valor lido sempre ao ponto de
referência ativo (ou ao último ponto de referência
memorizado em modo de funcionamento manual), ainda
que na visualização de posições esteja calculada a
deslocação do ponto zero.

HEIDENHAIN iTNC 530 621


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador

Memorização do ponto de referência num eixo


selecionável
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR POS
 Posicionar o apalpador próximo do ponto de apalpação
 Selecionar ao mesmo tempo a direção de apalpação e
o eixo para os quais se definiu o ponto de referência, Z
por exemplo apalpar Z na direção Z–: selecionar
através de softkey Y
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Ponto de referência: introduzir a coordenada X
nominal, aceitar com a softkey MEMORIZAR PONTO
REF ou escrever o valor numa tabela (ver "Escrever
valores de medição provenientes dos ciclos de
apalpação numa tabela de pontos zero", página 609,
ou ver "Escrever valores de medição provenientes
dos ciclos de apalpação na tabela de pontos de
referência", página 610, ou ver "Memorizar valores de
medição na tabela de pontos de referência de
paletes", página 611)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

622 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
Esquina como ponto de referência – aceitar os
pontos apalpados para a rotação básica
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR P
 Pontos de apalpação da rotação básica?: premir a Y Y
tecla ENT, para aceitar as coordenadas dos pontos de
apalpação
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação sobre a aresta da peça de trabalho que não
foi apalpada para a rotação básica
Y=?
 Selecionar a direção de apalpação: selecionar com P P
softkey
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
X X
X=?
 Posicionar o apalpador próximo do segundo ponto de
apalpação, sobre a mesma aresta
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Ponto de referência: introduzir na janela de menu as
duas coordenadas do ponto de referência, aceitar
com a softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou
escrever os valores numa tabela (ver "Escrever
valores de medição provenientes dos ciclos de
apalpação numa tabela de pontos zero", página 609,
ou ver "Escrever valores de medição provenientes
dos ciclos de apalpação na tabela de pontos de
referência", página 610, ou ver "Memorizar valores de
medição na tabela de pontos de referência de
paletes", página 611)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

Esquina como ponto de referência – não aceitar


os pontos apalpados para a rotação básica
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey APALPAR P
 Pontos de apalpação a partir da rotação básica?: Negar com a
tecla NO ENT (a pergunta de diálogo só aparece, caso se tenha
efetuado uma rotação básica previamente)
 Apalpar as duas arestas, duas vezes cada uma
 Ponto de referência: introduzir coordenadas do ponto de
referência, aceitar com a softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou
escrever valores numa tabela (ver "Escrever valores de medição
provenientes dos ciclos de apalpação numa tabela de pontos zero",
página 609, ou ver "Escrever valores de medição provenientes dos
ciclos de apalpação na tabela de pontos de referência", página 610,
ou ver "Memorizar valores de medição na tabela de pontos de
referência de paletes", página 611)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 623


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador

Ponto central do círculo como ponto de


referência
Como pontos de referência, podem guardar-se pontos centrais de
furos, caixas circulares, cilindros completos, ilhas, ilhas em forma de Y
círculo, etc.

Círculo interior:
O TNC apalpa a parede interior do círculo nas quatro direções dos Y+
eixos de coordenadas
Em círculos interrompidos (arcos de círculo), é possível selecionar X– X+
qualquer direção de apalpação.
 Posicionar a esfera de apalpação aprox. no centro do círculo
 Selecionar a função de apalpação: selecionar a softkey Y–
APALPAR CC
 Apalpar: premir quatro vezes a tecla NC-Start. O X
apalpador apalpa sucessivamente 4 pontos da parede
interior do círculo
 Se quiser trabalhar com uma medição compensada
(só em máquinas com orientação do mandril,
Y
dependente de MP6160), prima a softkey 180° e Y–
apalpe de novo 4 pontos da parede interior do círculo
 Se quiser trabalhar sem medição compensada: prima X+
a tecla END
 Ponto de referência: introduzir na janela de menu as
duas coordenadas do ponto central do círculo, aceitar
com a softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou
escrever os valores numa tabela (ver "Escrever X–
valores de medição provenientes dos ciclos de
apalpação numa tabela de pontos zero", página 609,
ou ver "Escrever valores de medição provenientes
dos ciclos de apalpação na tabela de pontos de Y+ X
referência", página 610)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

624 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
Círculo exterior:
 Posicionar a esfera de apalpação próximo do primeiro ponto de
apalpação fora do círculo
 Selecionar a direção de apalpação: selecionar a softkey
correspondente
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Repetir o processo de apalpação para os 3 restantes pontos. Ver
figura em baixo, à direita.
 Ponto de referência: introduzir coordenadas do ponto de
referência, aceitar com a softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou
escrever valores numa tabela (ver "Escrever valores de medição
provenientes dos ciclos de apalpação numa tabela de pontos zero",
página 609, ou ver "Escrever valores de medição provenientes dos
ciclos de apalpação na tabela de pontos de referência", página 610,
ou ver "Memorizar valores de medição na tabela de pontos de
referência de paletes", página 611)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

Depois da apalpação, o TNC visualiza as coordenadas atuais do ponto


central do círculo e o raio do círculo PR.

HEIDENHAIN iTNC 530 625


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador

Eixo central como ponto de referência


 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR Y
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação
 Selecionar a direção de apalpação com softkey
 Apalpação: premir a tecla NC-Start X– X+
 Posicionar o apalpador próximo do segundo ponto de
apalpação
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Ponto de referência: introduzir na janela de menu as
coordenadas do ponto de referência, aceitar com a
softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou escrever o X
valor numa tabela (ver "Escrever valores de medição
provenientes dos ciclos de apalpação numa tabela de
pontos zero", página 609, ou ver "Escrever valores de
medição provenientes dos ciclos de apalpação na
tabela de pontos de referência", página 610, ou ver Y
"Memorizar valores de medição na tabela de pontos
de referência de paletes", página 611)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

X+ X–

626 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
Memorizar pontos de referência por meio de
furos/ilhas circulares
Numa segunda barra de softkeys, existem softkeys com que se
podem usar furos ou ilhas circulares para a memorização do ponto de
referência.

Determinar se se apalpa um furo ou uma ilha circular


No ajuste básico, são apalpados furos.
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
FUNÇÃO APALPAÇÃO e continuar a comutar a barra
de softkeys
 Selecionar a função de apalpação: premir, p. ex., a
softkey APALPAR P
 As ilhas circulares devem ser apalpadas: determinar
com softkey
 Os furos devem ser apalpados: determinar com
softkey

Apalpar furos
Efetuar um posicionamento prévio aprox. no centro do furo. Depois de
se acionar a tecla NC-Start, o TNC lê automaticamente quatro pontos
da parede do furo.
A seguir, desloque o apalpador até ao furo seguinte, e apalpe-o de
igual forma. O TNC repete este processo até terem sido apalpados
todos os furos para a determinação do ponto de referência.

Apalpar ilhas circulares


Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de apalpação da ilha
circular Selecionar com softkey a direção de apalpação, e executar o
processo de apalpação com a tecla externa START. Repetir o processo
quatro vezes no total.

Resumo

Ciclo Softkey
Rotação básica sobre dois furos:
O TNC determina o ângulo entre a linha de união dos
pontos centrais do furo e duma posição nominal (eixo
de referência angular)

Ponto de referência por meio de 4 furos:


O TNC determina o ponto de intersecção dos dois
últimos furos apalpados. Apalpe acima da cruz (como
apresentado na softkey), senão o TNC calcula um ponto
de referência errado.

Ponto central do círculo por meio de 3 furos:


O TNC determina uma trajetória circular, onde
assentam os 3 furos e calcula um ponto central do
círculo para a trajetória circular.

HEIDENHAIN iTNC 530 627


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador

Medir peças de trabalho com apalpador


Também se pode utilizar o apalpador nos modos de funcionamento
manual e volante eletrónico, para realizar medições simples na peça
de trabalho. Para tarefas de medição mais complexas, estão
disponíveis numerosos ciclos de apalpação programáveis (consultar o
Manual do Utilizador Ciclos, Capítulo 16, Controlar peças de trabalho
automaticamente). Com o apalpador determinam-se:
 Coordenadas da posição e, com essas coordenadas,
 Dimensões e ângulos da peça de trabalho

Determinar as coordenadas da posição de uma peça de trabalho


centrada
 Seleccionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR POS
 Posicionar o apalpador próximo do ponto de apalpação

 Selecionar a direção de apalpação e,


simultaneamente, o eixo a que se refere a
coordenada: selecionar a respetiva softkey.
 Iniciar o processo de apalpação: premir a tecla NC-
Start
O TNC visualiza a coordenada do ponto de apalpação como ponto de
referência.

Determinar as coordenadas do ponto da esquina no plano de


maquinagem
Determinar as coordenadas do ponto da esquina: Ver "Esquina como
ponto de referência – não aceitar os pontos apalpados para a rotação
básica", página 623. O TNC visualiza as coordenadas da esquina
apalpada como ponto de referência.

628 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
Determinar as dimensões da peça de trabalho
 Seleccionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR POS
Z
 Posicionar o apalpador próximo do primeiro ponto de
apalpação A
 Selecionar a direção de apalpação com softkey
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
 Anotar o valor visualizado como ponto de referência A
(só quando se mantém ativado o ponto de ref. Y
anteriormente memorizado)
B X
 Ponto de referência: introduzir "0"
l
 Interromper o diálogo: premir a tecla END
 Selecionar de novo a função de apalpação: premir a
softkey APALPAR POS
 Posicionar o apalpador próximo do segundo ponto de
apalpação B
 Selecionar a direção de apalpação com softkey: o
mesmo eixo, mas em direção oposta à da primeira
apalpação
 Apalpação: premir a tecla NC-Start
Na visualização Ponto de Referência tem-se a distância entre os dois
pontos sobre o eixo de coordenadas.
Fixar de novo a visualização da posição nos valores anteriores à
medição linear
 Seleccionar a função de apalpação: premir a softkey APALPAR POS
 Apalpar de novo o primeiro ponto de apalpação
 Fixar o Ponto de Referência no valor anotado
 Interromper o diálogo: premir a tecla END
Medir ângulos
Com um apalpador, é possível determinar um ângulo no plano de
maquinagem. Pode-se medir
 o ângulo entre o eixo de referência angular e uma aresta da peça de
trabalho, ou
 o ângulo entre duas arestas
O ângulo medido visualiza-se até um valor máximo de 90°.

HEIDENHAIN iTNC 530 629


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador

Determinar o ângulo entre o eixo de referência angular e uma


aresta da peça de trabalho
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey
APALPAR ROTAÇÃO drücken
 Ângulo de rotação: anote o ângulo de Rotação
visualizado se quiser voltar a reproduzir
posteriormente a rotação básica executada
 Executar rotação básica com o lado que se pretende
comparar (ver "Compensar a posição inclinada da
peça de trabalho com apalpador" na página 615)
 Com a softkey APALPAR ROTAÇÃO, visualizar o
ângulo entre o eixo de referência angular e a aresta da
peça de trabalho como ângulo de rotação
PA
 Anular a rotação básica ou reproduzir de novo a
rotação básica original
 Fixar o Ângulo de Rotação no valor anotado
Determinar o ângulo entre duas arestas da peça de trabalho
 Selecionar a função de apalpação: premir a softkey APALPAR Z
ROTAÇÃO drücken
 Ângulo de rotação: anote o Ângulo de Rotação visualizado se quiser L?
Y
voltar a reproduzir posteriormente a rotação básica executada
 Executar rotação básica para o primeiro lado (ver "Compensar a a?
100
posição inclinada da peça de trabalho com apalpador" na página 615) X
 Apalpar o segundo lado da mesma forma que numa rotação básica. a?
Não fixar o ângulo de rotação em 0!
 Com a softkey APALPAR ROTAÇÃO, visualizar o ângulo PA entre as
arestas da peça de trabalho como ângulo rotativo
100
 Anular a rotação básica ou reproduzir de novo a rotação básica –10
original: fixar o ângulo de rotação no valor anotado

630 Funcionamento manual e ajuste


14.9 Memorização do ponto de referência com apalpador
Utilizar as funções de apalpação com sensores
ou medidores mecânicos
Se não tiver instalado na máquina um apalpador eletrónico, poderá
utilizar todas as funções de apalpação manual anteriormente descritas
(Exceção: funções de calibração), também com sondas mecânicas ou
mediante simples raspagem.
Se em vez de um sinal eletrónico for criado um sinal automático a
partir de um apalpador durante a função de apalpação, desligue,
manualmente através de uma tecla, o sinal de comutação para
aceitação da Posição de apalpação. Proceda da seguinte forma:
 Selecionar qualquer função de apalpação por softkey
 Deslocar sensor mecânico para a primeira posição a
confirmar pelo TNC.
 Aceitar posição: premir a tecla Confirmação da
posição real para o TNC memorizar a posição atual
 Deslocar sensor mecânico para a posição seguinte a
confirmar pelo TNC
 Aceitar posição: premir a tecla Confirmação da
posição real para o TNC memorizar a posição atual
 Se necessário, deslocar para posições seguintes e
confirmar conforme descrito anteriormente
 Ponto de referência: introduzir na janela de menu as
coordenadas do novo ponto de referência, aceitar
com a softkey MEMORIZAR PONTO REF. ou
escrever os valores numa tabela (ver "Escrever
valores de medição provenientes dos ciclos de
apalpação numa tabela de pontos zero", página 609,
ou ver "Escrever valores de medição provenientes
dos ciclos de apalpação na tabela de pontos de
referência", página 610)
 Finalizar a função de apalpação: premir a tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 631


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)

14.10 Inclinação do plano de


maquinagem (opção de
software 1)
Aplicação, modo de procedimento

As funções para a inclinação do plano de maquinagem são


adaptadas ao TNC e à máquina pelo fabricante da
máquina. Em determinadas cabeças basculantes (mesas
basculantes), o fabricante da máquina determina se os Y
ângulos programados no ciclo se interpretam como Z
coordenadas dos eixos rotativos ou como componentes
angulares de um plano inclinado. Consulte o manual da B
sua máquina.

O TNC auxilia na inclinação de planos de maquinagem em máquinas 10°


ferramenta com cabeças e mesas basculantes. As aplicações mais
típicas são, p.ex., furos inclinados ou contornos inclinados no espaço.
Nestes casos, o plano de maquinagem inclina-se sempre em redor do X
ponto zero ativado. Como de costume, é programada uma
maquinagem num plano principal (p.ex. plano X/Y); no entanto, é
executada num plano inclinado relativamente ao plano principal.
Para a inclinação do plano de maquinagem, existem três funções:
 Inclinação manual com a softkey 3D ROT nos modos de
funcionamento Manual e Volante eletrónico, ver "Ativar a inclinação
manual", página 636
 Inclinação comandada, ciclo 19 PLANO DE MAQUINAGEM no programa
de maquinagem (ver o Manual do Utilizador Ciclos, Ciclo 19 PLANO
DE MAQUINAGEM)
 Inclinação comandada, função PLANE no programa de maquinagem
(ver "A função PLANE: inclinação do plano de maquinagem (opção
de software 1)" na página 497)
As funções do TNC para "Inclinação do Plano de Maquinagem" são
transformações de coordenadas. Assim, o plano de maquinagem está
sempre perpendicular à direção do eixo da ferramenta.

632 Funcionamento manual e ajuste


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)
Basicamente, na inclinação do plano de maquinagem, o TNC distingue
dois tipos de máquina:
 Máquina com mesa basculante
 A peça de trabalho deve ser colocada consoante o
correspondente posicionamento da mesa basculante, p.ex., com
um bloco L, na posição de maquinagem pretendida
 A posição do eixo da ferramenta transformado não se modifica
em relação ao sistema de coordenadas fixo da máquina. Se se
rodar a mesa - isto é, a peça de trabalho - por exemplo 90°, o
sistema de coordenadas não roda. Se se premir, no modo de
funcionamento Manual, a tecla de direção do eixo Z+, a
ferramenta desloca-se na direção Z+.
 Para o cálculo do sistema de coordenadas transformado, o TNC
tem em consideração apenas os desvios condicionados
mecanicamente da respetiva mesa basculante - as chamadas
zonas "translatórias"
 Máquina com cabeça basculante
 A ferramenta deve ser colocada na posição de maquinagem
pretendida através do respetivo posicionamento da cabeça
basculante, p.ex., com um bloco L.
 A posição do eixo da ferramenta inclinado (transformado)
modifica-se em relação ao sistema de coordenadas fixo da
máquina: se se fizer rodar a cabeça basculante da máquina - da
ferramenta - em +90º, p.ex., no eixo B, o sistema de coordenadas
também roda. Se se premir, no modo de funcionamento manual,
a tecla de direção do eixo Z+, a ferramenta desloca-se na direção
X+ do sistema de coordenadas fixo da máquina.
 Para o cálculo do sistema de coordenadas transformado, o TNC
considera desvios da cabeça basculante condicionados
mecanicamente (zonas „translatórias“ ) e desvios resultantes da
oscilação da ferramenta (correção 3D do comprimento da
ferramenta).

HEIDENHAIN iTNC 530 633


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)

Passar os pontos de referência em eixos


basculantes
Em eixos basculantes, passam-se os pontos de referência com as
teclas de direção externas. Para isso, o TNC interpola os respetivos
eixos. Lembre-se que a função "Inclinação do plano de maquinagem"
está ativada no modo de funcionamento manual e que o ângulo real
do eixo rotativo foi introduzido no campo de menu.

Memorização do ponto de referência num


sistema inclinado
Depois de ter posicionado os eixos rotativos, memorize o ponto de
referência como no sistema sem inclinação. O comportamento do
TNC na memorização do ponto de referência depende do ajuste do
parâmetro 7500 da máquina na respetiva tabela de cinemática:
 MP 7500, Bit 5=0
Com o plano de maquinagem inclinado, ao memorizar-se o ponto de
referência X, Y e Z, o TNC verifica se as coordenadas atuais dos
eixos rotativos coincidem com os ângulos de inclinação definidos
por si (menu 3D-ROT). Se estiver inativada a função de plano de
maquinagem, o TNC verifica se os eixos rotativos estão em 0°
(posições reais). Se as posições não coincidirem, o TNC emite uma
mensagem de erro.
 MP 7500, Bit 5=1
O TNC não verifica se as coordenadas atuais dos eixos rotativos
(posições reais) coincidem com os ângulos de inclinação definidos
por si.

Atenção, perigo de colisão!


Posicionar o ponto de referência sempre em todos os três
eixos principais.
Se os eixos rotativos da sua máquina não estiverem
controlados, deve-se introduzir a posição real do eixo
rotativo no menu da inclinação manual: se a posição real
do(s) eixo(s) rotativo(s) não coincidir com o programado, o
TNC irá calcular mal o ponto de referência.

Memorização do ponto de referência em


máquinas com mesa circular
Se se alinhar a peça de trabalho por meio de uma rotação da mesa
circular, p.ex., com o ciclo de apalpação 403, antes da memorização
do ponto de referência nos eixos lineares X, Y e Z deve-se anular o eixo
da mesa circular depois do processo de alinhamento. Caso contrário,
o TNC emite uma mensagem de erro. O ciclo 403 oferece diretamente
esta possibilidade, quando se memoriza um parâmetro de introdução
(ver Manual do Utilizador, Ciclos de Apalpação, "Compensar rotação
básica por meio de um eixo rotativo").

634 Funcionamento manual e ajuste


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)
Memorização do ponto de referência em
máquinas com sistemas de troca de cabeça
Se a sua máquina estiver equipada com um sistema de troca de
cabeça, deverá gerir pontos de referência, por princípio, através da
tabela de pontos de referência. Os pontos de referência, que estão
guardados em tabelas de pontos de referência, contêm o cálculo da
cinemática da máquina ativa (geometria da cabeça). Se se trocar e
inserir uma cabeça nova, o TNC considera as medidas novas
modificadas da cabeça, de forma a manter-se ativado o ponto de
referência.

Visualização de posições num sistema inclinado


As posições mostradas no campo de estado (NOMINAL e REAL) referem-
se ao sistema de coordenadas inclinado.

Limitações ao inclinar o plano de maquinagem


 A função de apalpação de rotação básica não está disponível se se
ativou a função Inclinação do plano de maquinagem no modo de
funcionamento manual
 A Função "Aceitar a posição real" não é permitida quando a função
inclinação do plano de maquinagem está ativa
 Não se podem efetuar posicionamentos de PLC (determinados pelo
fabricante da máquina)

HEIDENHAIN iTNC 530 635


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)

Ativar a inclinação manual

Selecionar inclinação manual: premir a softkey


3D ROT

Posicionar o campo realçado com a tecla de seta na


opção de menu Funcionamento Manual

Ativar inclinação manual: premir a softkey ATIVO

Posicionar o campo realçado com a tecla de seta no


eixo de rotação pretendido

Introduzir o ângulo de inclinação

Finalizar a introdução: tecla END

Para desativar, coloque os modos de funcionamento pretendidos no


modo Inativo, no menu Inclinação do Plano de Maquinagem.
Quando está ativada a função Inclinação do plano de maquinagem e o
TNC desloca os eixos da máquina em relação aos eixos inclinados,
aparece o símbolo na visualização de estado.
Se se ativar a função Inclinação do Plano de Maquinagem no modo de
funcionamento Execução do Programa, o ângulo de inclinação
introduzido no menu será válido a partir do primeiro bloco do programa
de maquinagem a executar. Se utilizar no programa de maquinagem o
ciclo 19 PLANO DE MAQUINAGEM ou a função PLANE, os valores angulares
definidos no ciclo serão válidos. Neste caso, ficam sobrescritos os
valores angulares programados no menu.

636 Funcionamento manual e ajuste


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)
Definir a direção atual do eixo da ferramenta
como direção de maquinagem ativa (Função
FCL 2)

Esta função deve ser ativada pelo fabricante da máquina.


Consulte o manual da sua máquina.

Com esta função, é possível deslocar a ferramenta na direção


mostrada no momento pelo eixo da ferramenta, no modo de
funcionamento manual e volante eletrónico, através das teclas de
direção externas ou com o volante. Deve utilizar esta função quando
 Desejar retirar a ferramenta durante uma interrupção de programa
num programa de 5 eixos na direção do eixo da ferramenta
 Desejar realizar uma maquinagem com a ferramenta utilizada, em
modo de funcionamento manual, utilizando o volante ou as teclas de
direção externas

Selecionar inclinação manual: premir a softkey


3D ROT

Posicionar o campo realçado com a tecla de seta na


opção de menu Funcionamento Manual

Ativar a direção do eixo de ferramenta ativo como


direção de maquinagem ativa: premir a softkey EIXO
FERRAMENTA

Finalizar a introdução: tecla END

Para desativar, coloque a opção de menu Funcionamento manual no


menu Inclinação do Plano de Maquinagem, em modo Inativo.
Se a função Deslocar na direção do eixo da ferramenta estiver ativa,
a visualização de estado ilumina o símbolo .

Esta função está também disponível quando a execução


do programa é interrompida e se pretende deslocar
manualmente os eixos.

HEIDENHAIN iTNC 530 637


14.10 Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)

638
Funcionamento manual e ajuste
Posicionamento com
introdução manual
15.1 Programação e execução de maquinagens simples

15.1 Programação e execução de


maquinagens simples
O modo de funcionamento Posicionamento com Introdução Manual é
adequado para maquinagens simples e posicionamentos prévios da
ferramenta. Neste modo de funcionamento, é possível introduzir e
executar diretamente um programa curto em formato HEIDENHAIN
em texto claro ou DIN/ISO. Também ciclos de maquinagem e
apalpação, assim como algumas funções especiais (tecla SPEC FCT)
do TNC estão disponíveis no modo de funcionamento MDI. O TNC
memoriza o programa automaticamente no ficheiro $MDI. No
Posicionamento com Introdução Manual, pode ativar-se a visualização
de estados adicional.

Utilizar posicionamento com introdução manual

Selecionar o modo de funcionamento


Posicionamento com Introdução Manual Programar o
ficheiro $MDI com as funções disponíveis

Iniciar a execução do programa: tecla externa START

Limitações:
Não estão disponíveis a Livre Programação de Contornos
FK, os gráficos de programação e os gráficos de execução
do programa.
O ficheiro $MDI não pode conter nenhuma chamada de
programa (PGM CALL).

640 Posicionamento com introdução manual


15.1 Programação e execução de maquinagens simples
Exemplo 1
Pretende-se efetuar um furo de 20 mm de profundidade numa peça
de trabalho específica. Depois de se fixar e centrar a peça de trabalho,
e de se memorizar o ponto de referência, pode-se programar e Z
executar o furo com poucos blocos de programação.
Y
Primeiro, posiciona-se previamente a ferramenta com blocos de retas
sobre a peça de trabalho, e a uma distância de segurança de 5 mm
sobre a posição do furo. Depois, efetua-se o furo com o ciclo 200
FURAR.
X
50

50

0 BEGIN PGM $MDI MM


1 TOOL CALL 1 Z S2000 Chamar a ferramenta: eixo da ferramenta Z,
Velocidade do mandril 2000 r.p.m.
2 L Z+200 R0 FMAX Retirar ferramenta (FMAX = Marcha rápida)
3 L X+50 Y+50 R0 FMAX M3 Posicionar a ferramenta com FMAX sobre o furo,
mandril ligado
4 CYCL DEF 200 FURAR Definição do ciclo FURAR
Q200=5 ;DISTÂNCIA DE SEGURANÇA Distância de segurança da ferramenta sobre o furo
Q201=-15 ;PROFUNDIDADE Profundidade do furo (sinal = direção da
maquinagem)
Q206=250 ;AVANÇO F CORTE EM PROFUNDIDADE Avanço do furo
Q202=5 ;PROFUNDIDADE DE CORTE Profundidade de passo antes de retirar a ferramenta
Q210=0 ;TEMPO F EM CIMA Tempo de espera após cada retirada em segundos
Q203=-10 ;COORD. SUPERFÍCIE Coordenada da superfície da peça de trabalho
Q204=20 ;2ª DISTÂNCIA DE SEGURANÇA Distância de segurança da ferramenta sobre o furo
Q211=0,2 ;TEMPO DE ESPERA EM BAIXO Tempo de espera em segundos na base do furo
5 CYCL CALL Chamada do ciclo FURAR
6 L Z+200 R0 FMAX M2 Retirar a ferramenta
7 END PGM $MDI MM Fim do programa

Função de retas: Ver "Reta L" na página 236, ciclo FURAR: consultar o
Manual do Utilizador Ciclos, Ciclo 200 FURAR.

HEIDENHAIN iTNC 530 641


15.1 Programação e execução de maquinagens simples

Exemplo 2: eliminar a inclinação da peça de trabalho em


máquinas com mesa rotativa

Executar uma rotação básica com um apalpador. Ver Manual do


Utilizador Ciclos do Apalpador, "Ciclos do Apalpador nos modos de
funcionamento Manual e Volante eletrónico", secção "Compensar
posição inclinada da peça de trabalho".

Anotar o Ângulo de Rotação e anular a Rotação Básica

Selecionar o modo de funcionamento:


posicionamento com introdução manual

Selecionar o eixo da mesa, introduzir o ângulo rotativo


anotado, p.ex. L C+2.561 F50

Finalizar a introdução

Premir a tecla NC-Start: a inclinação é anulada


mediante a rotação da mesa rotativa

642 Posicionamento com introdução manual


15.1 Programação e execução de maquinagens simples
Guardar ou apagar programas a partir do $MDI
Habitualmente, o ficheiro $MDI é usado para programas curtos e
necessários de forma transitória. Se, no entanto, for preciso guardar
um programa, proceda da seguinte forma:

Selecionar modo de funcionamento:


Memorização/Edição de Programas

Chamar Gestão de Ficheiros: tecla PGM MGT (gestão


de programas)

Marcar ficheiro $MDI

Selecionar "Copiar Ficheiro": Softkey COPY

FICHEIRO DE DESTINO=

FURO Introduza o nome com o qual pretende guardar o


conteúdo atual do ficheiro $MDI

Executar a cópia

Sair da gestão de ficheiros: softkey FIM

Para se apagar o conteúdo do ficheiro $MDI, procede-se de forma


semelhante: em vez de se copiar, apaga-se o conteúdo com a softkey
APAGAR. Na mudança seguinte para o modo de funcionamento
Posicionamento com Introdução Manual, o TNC indica um ficheiro
$MDI vazio.

Se quiser apagar $MDI ,


 não pode ter selecionado o modo de funcionamento
Posicionamento com Introdução Manual (nem em
fundo)
 não pode ter selecionado o ficheiro $MDI no modo de
funcionamento Memorização/Edição do Programa

Mais informações: Ver "Copiar um só ficheiro" na página 133.

HEIDENHAIN iTNC 530 643


15.1 Programação e execução de maquinagens simples

644
Posicionamento com introdução manual
Teste do programa e
execução do programa
16.1 Gráficos

16.1 Gráficos
Aplicação
Nos modos de funcionamento de execução do programa e no modo
de funcionamento teste do programa, o TNC simula graficamente a
maquinagem. Com as softkeys, seleciona-se:
 Vista de cima
 Representação em 3 planos
 Representação 3D
O gráfico do TNC corresponde à representação de uma peça de
trabalho maquinada com uma ferramenta cilíndrica. Quando está
ativada a tabela de ferramentas, é possível representar a maquinagem
com uma fresa esférica. Para isso, introduza na tabela de ferramentas
R2 = R.
O TNC não mostra o gráfico quando
 o programa atual não contém uma definição válida do bloco
 não está selecionado nenhum programa

Com o novo gráfico 3D, no modo de funcionamento Teste


do programa , também pode representar graficamente
maquinagens no plano de maquinagem inclinado e
maquinagens em planos múltiplos, depois de ter simulado
o programa numa outra vista. Para poder utilizar esta
função, necessita, pelo menos, do Hardware MC 422 B.
Para acelerar a velocidade do gráfico de teste em versões
de hardware mais antigas, deve colocar o Bit 5 do
parâmetro da máquina 7310 = 1. Isto desativa funções,
que foram implementadas especialmente para o gráfico
3D.
Se no bloco TOOL CALL estiver programada uma medida
excedente de raio DR, o TNC não a representa no gráfico.

Simulação gráfica em aplicações especiais


Normalmente, os programas NC contêm uma chamada de ferramenta
que determina automaticamente também os dados de ferramenta
para a simulação gráfica através do número de ferramenta definido.
Para aplicações especiais que não necessitem de quaisquer dados de
ferramenta (p.ex., cortar a laser, furar a laser ou cortar com jatos de
água), é possível regular os parâmetros de máquina 7315 a 7317, de
forma a que o TNC também possa executar uma simulação gráfica
quando nenhuns dados de ferramenta estão ativados. No entanto, por
princípio, é sempre necessária uma chamada de ferramenta com
definição da direção do eixo da ferramenta (p. ex., TOOL CALL Z),
embora não seja preciso introduzir um número de ferramenta.

646 Teste do programa e execução do programa


16.1 Gráficos
Velocidade do teste do programa

Apenas pode ajustar a velocidade do programa de teste se


estiver ativa a função "Indicar tempo de maquinagem" (ver
"Selecionar a função de cronómetro" na página 655).
Senão o TNC executa o teste do programa sempre com a
velocidade máxima possível.
A última velocidade definida permanece ativa (mesmo
com durante uma interrupção de corrente), até que seja
novamente definida.

Depois de ter iniciado um programa, o TNC indica as seguintes


softkeys com as quais pode ajustar a velocidade de simulação:

Funções Softkey
Testar o programa com a velocidade, com a qual
também é executado (são tomados em conta os
avanços programados)

Aumentar incrementalmente a velocidade de teste

Reduzir incrementalmente a velocidade de teste

Testar o programa com a velocidade máxima


possível (Ajuste básico)

Também é possível ajustar a velocidade das simulações antes de


iniciar um programa:
 Continuar a comutar a barra de softkeys

 Selecionar as funções para o ajuste da velocidade das


simulações
 Selecionar a função pretendida através da softkey, por
exemplo, aumentar incrementalmente a velocidade
de teste

HEIDENHAIN iTNC 530 647


16.1 Gráficos

Resumo: vistas
Nos modos de funcionamento de execução do programa e no modo
de funcionamento Teste do programa o TNC mostra as seguintes
softkeys:

Vista Softkey
Vista de cima

Representação em 3 planos

Representação 3D

Limitações durante a execução do programa

A maquinagem não se pode simular graficamente ao


mesmo tempo quando a calculadora do TNC já está
sobrecarregada com cálculos muito complicados ou com
superfícies de maquinagem muito grandes. Exemplo:
maquinagem sobre todo o bloco com uma ferramenta
grande. O TNC não continua com o gráfico e realça o texto
ERROR na janela do gráfico. No entanto, a maquinagem
continua a executar-se.
O TNC não representa graficamente maquinagens de
eixos múltiplos no gráfico de execução do programa
durante o processamento. Em tais casos, na janela do
gráfico aparece a mensagem de erro Eixo não
representável.

Vista de cima
A simulação gráfica nesta vista é a mais rápida.

Se tiver disponível um rato, poderá ler, na linha de estado,


a profundidade de um ponto através do posicionamento
do apontador do rato nesse ponto da peça de trabalho.

 Selecionar vista de cima com a softkey


 Para a representação de profundidade deste gráfico, é
válido: Quanto mais fundo, mais escuro

648 Teste do programa e execução do programa


16.1 Gráficos
Representação em 3 planos
A representação realiza-se com uma vista de cima com duas secções,
semelhante a um desenho técnico. Sob o gráfico à esquerda, um
símbolo indica se a representação corresponde ao método de
projeção 1 ou ao método de projeção 2 segundo a norma DIN 6, 1ª
Parte (seleciona-se com MP 7310).
Na representação em 3 planos, dispõe-se de funções para a ampliação
de secções, ver "Ampliação de um pormenor", página 653.
Além disso, também é possível deslocar o plano de secção com
softkeys:
 Selecione a softkey para a representação da peça de
trabalho em 3 planos
 Comutar a barra de softkeys até aparecer a softkey de
seleção para as funções de rodar e ampliar/reduzir
 Selecionar funções para deslocação do plano de corte:
o TNC mostra as seguintes softkeys

Função Softkeys
Deslocar o plano da secção vertical para a
direita ou para a esquerda

Deslocar o plano da secção vertical para a


frente ou para trás

Deslocar o plano da secção horizontal para


cima ou para baixo

Durante a deslocação pode-se observar no ecrã a posição do plano da


secção.
O ajuste básico do plano de secção está selecionado de modo a que
se encontre no plano de maquinagem no centro da peça de trabalho e
do eixo da ferramenta no lado superior da peça de trabalho.

Coordenadas da linha da secção


O TNC visualiza sob a janela do gráfico as coordenadas da linha da
secção, referentes ao ponto zero da peça de trabalho. Só se visualizam
as coordenadas no plano de maquinagem. Estas funções são ativadas
com o parâmetro de máquina 7310.

HEIDENHAIN iTNC 530 649


16.1 Gráficos

Representação 3D
O TNC mostra a peça de trabalho no espaço. Se dispuser do hardware
correspondente, o TNC também representa graficamente através do
gráfico 3D de alta resolução as maquinagens do plano de maquinagem
inclinado e maquinagens de planos múltiplos.
Pode rodar a representação 3D em volta do eixo vertical e inverter em
volta do eixo horizontal, utilizando as softkeys. Se existir um rato ligado
ao TNC, poderá executar igualmente esta função premindo o botão
direito do rato.
É possível representar com uma moldura os contornos do bloco para
iniciar a simulação gráfica.
No modo de funcionamento Teste do Programa dispõe-se de funções
para a ampliação de um pormenor, ver "Ampliação de um pormenor",
página 653.
 Selecionar a representação 3D com softkey.
Premindo duas vezes a softkey comuta para o gráfico
3D de alta resolução. A comutação apenas é possível
quando a simulação já tiver terminado. O gráfico de
alta resolução demonstra, de forma pormenorizada, a
superfície da peça de trabalho maquinada.

A velocidade do gráfico 3D depende do comprimento das


lâminas (coluna LCUTS na tabela de ferramentas). Se LCUTS
estiver definido com 0 (ajuste básico), então a simulação
conta com um comprimento de lâminas interminável, o
que conduz a tempos de cálculo longos. Se não quiser
definir um LCUTS pode colocar o parâmetro da máquina
7312 num valor entre 5 e 10. Assim, o TNC limita
internamente o comprimento de lâminas a um valor que é
calculado a partir de MP7312 vezes o diâmetro da
ferramenta.

650 Teste do programa e execução do programa


16.1 Gráficos
Rodar e ampliar/reduzir uma representação 3D
 Comutar a barra de softkeys até aparecer a softkey de
seleção para as funções de rodar e ampliar/reduzir
 Selecionar as funções para rodar e ampliar/reduzir:

Função Softkeys
Rodar na vertical a representação em
passos de 5°

Rodar na horizontal a representação em


passos de 5°

Ampliar gradualmente a representação. Se


a representação estiver ampliada, o TNC
visualiza na linha de rodapé da janela do
gráfico a letra Z

Reduzir gradualmente a representação. Se


a representação estiver reduzida, o TNC
visualiza na linha de rodapé da janela do
gráfico a letra Z

Repor a representação no tamanho


programado

Poderá operar também o gráfico 3D com o rato. Dispõe-se das


seguintes funções:
 Para rodar o gráfico apresentado em três dimensões: manter o
botão direito do rato pressionado e deslocar o rato. O TNC mostra
um sistema de coordenadas apresentado pelo alinhamento da
peças de trabalho ativo no momento. Após libertar o botão direito do
rato, o TNC orienta a peça de trabalho de acordo para o alinhamento
definido
 Para deslocar o gráfico apresentado: manter premido o botão
intermédio do rato, ou seja a roda do rato, e movimentar o mesmo.
O TNC desloca a peça de trabalho na direção correspondente. Após
libertar o botão intermédio do rato, o TNC desloca a peça de trabalho
para a posição definida
 Para fazer zoom com o rato numa determinada área: marcar a área
retangular de zoom com o botão esquerdo do rato pressionado. Tem
a possibilidade de ainda deslocar a área de zoom, movendo o rato na
horizontal e na vertical. Após libertar o botão esquerdo do rato, o
TNC aumenta a peça de trabalho na área definida
 Para aumentar e reduzir o zoom rapidamente utilizando o rato:
movimentar a roda do rato para a frente ou para trás
 Duplo clique com o botão direito do rato: restaurar o fator de zoom
 Tecla Shift premida e duplo clique com o botão direito do rato:
restaurar o fator de zoom e o ângulo de rotação

HEIDENHAIN iTNC 530 651


16.1 Gráficos

Visualizar e ocultar a moldura do contorno do bloco


 Comutar a barra de softkeys até aparecer a softkey de seleção para
as funções de rodar e ampliar/reduzir
 Selecionar as funções para rodar e ampliar/reduzir:

 Iluminar o quadro para BLK-FORM: colocar o cursor na


softkey sobre VISUALIZAR
 Apagar o quadro para BLK-FORM: colocar o cursor na
softkey sobre APAGAR

652 Teste do programa e execução do programa


16.1 Gráficos
Ampliação de um pormenor
É possível modificar o pormenor em todas as vistas, no modo de
funcionamento teste do programa e no modo de funcionamento de
execução do programa.
Para isso, tem que estar parada a simulação gráfica ou a execução do
programa. A ampliação de um pormenor atua sempre em todos os
modos de representação.

Modificar a ampliação do pormenor


Para softkeys, ver tabela
 Se necessário, parar a simulação gráfica
 Comutar a barra de softkeys no modo de funcionamento teste do
programa ou no modo de funcionamento de execução de um
programa, até aparecer a softkey de seleção para a ampliação do
pormenor
 Comutar a barra de softkeys até aparecer a softkey de
seleção das funções para a ampliação do pormenor
 Selecionar as funções para a ampliação do pormenor
 Selecionar o lado da peça de trabalho mediante
softkey (ver tabela em baixo)
 Reduzir ou ampliar o bloco: manter premida a softkey
"–" ou "+"
 Iniciar de novo o Teste do Programa ou Execução do
Programa com a softkey START (RESET + START
restaura o bloco original)

Função Softkeys
Selecionar o lado esquerdo/direito da peça
de trabalho

Selecionar a parte posterior/frontal

Selecionar a parte superior/inferior

Deslocar a superfície da secção para ampliar


ou reduzir o bloco

Aceitar o pormenor

HEIDENHAIN iTNC 530 653


16.1 Gráficos

Posição do cursor na ampliação de um pormenor


Durante a ampliação de um pormenor, o TNC mostra as coordenadas
do eixo com que se está a cortar. As coordenadas correspondem ao
campo determinado para a ampliação do pormenor À esquerda da
barra, o TNC mostra a coordenada mais pequena do campo (ponto
MIN) e à direita a maior (ponto MAX)
Durante uma ampliação, o TNC visualiza em baixo à direita do ecrã o
símbolo MAGN.
Se o TNC não conseguir continuar a reduzir ou a ampliar o bloco, emite
a correspondente mensagem de erro na janela do gráfico. Para
eliminar a mensagem de erro, volte a reduzir ou ampliar o bloco.

Repetir a simulação gráfica


Pode-se simular quantas vezes se quiser um programa de
maquinagem. Para isso, é possível anular o bloco do gráfico ou um
pormenor ampliado desse bloco.

Função Softkey
Visualizar o bloco por maquinar com a última ampliação
de pormenor selecionada

Anular a ampliação do pormenor de forma a que o TNC


visualize a peça de trabalho maquinada ou não
maquinada segundo o BLK-Form programado

Com a softkey BLOCO COMO BLK FORM, o TNC mostra


outra vez o bloco – também segundo um pormenor sem
ACEITAR PORMENOR. – no tamanho programado.

Visualizar ferramenta
Na vista de cima e na representação em 3 planos poderá visualizar a
ferramenta durante a simulação. O TNC representa a ferramenta no
diâmetro que está definido na tabela de ferramentas.

Função Softkey
Não visualizar a ferramenta na simulação

Visualizar a ferramenta na simulação

654 Teste do programa e execução do programa


16.1 Gráficos
Calcular o tempo de maquinagem
Funcionamento de execução do programa
Visualização do tempo desde o início do programa até ao seu fim. Se
houver alguma interrupção, o tempo para.

Teste do programa
Para o cálculo do tempo, o TNC considera os seguintes pontos:
 Movimentos de deslocação com avanço
 Tempos de permanência
 Ajustes da dinâmica da máquina (acelerações, ajustes dos filtros,
controlo de movimento)
O tempo determinado pelo TNC não tem em conta os movimentos em
marcha rápida nem os tempos dependentes da máquina (p.ex., para
troca de ferramenta).
Se ligou o cálculo do tempo de maquinagem, pode gerar um ficheiro
no qual estão listados os tempos de aplicação de todas as ferramentas
utilizadas no programa (ver "Verificação da aplicação da ferramenta" na
página 204).

Selecionar a função de cronómetro


 Comutar a barra de softkeys até aparecer a softkey de
seleção para as funções de cronómetro
 Selecionar funções do cronómetro

 Selecionar a função pretendida através da softkey, por


ex., memorizar a hora visualizada

Funções do cronómetro Softkey


Ativar (LIGADO)/desativar (DESLIGADO) a função
calcular o tempo de maquinagem

Memorizar o tempo visualizado

Visualizar a soma do tempo


memorizado e visualizado

Apagar o tempo visualizado

Durante os testes do programa o TNC repõe o tempo de


maquinagem assim que um BLK-FORM novo é processado.

HEIDENHAIN iTNC 530 655


16.2 Funções para a visualização do programa

16.2 Funções para a visualização do


programa
Resumo
Nos modos de funcionamento de execução do programa e no modo
de funcionamento teste do programa, o TNC visualiza as softkeys com
que se pode visualizar o programa de maquinagem por páginas:

Funções Softkey
Passar uma página para trás no programa

Passar página à frente no programa

Selecionar o princípio do programa

Selecionar o fim do programa

656 Teste do programa e execução do programa


16.3 Teste do programa
16.3 Teste do programa
Aplicação
No modo de funcionamento Teste do programa é simulado o
desenvolvimento de programas e partes do programa para reduzir
erros na sua execução. O TNC ajuda-o a procurar
 incompatibilidades geométricas
 falta de indicações
 saltos não executáveis
 estragos no espaço de trabalho
 colisões entre componentes supervisionados relativamente a
colisões (opção de software DCM necessária, ver "Supervisão de
colisão no modo de funcionamento Teste do programa", página 414)
Para além disso, pode-se usar as seguintes funções:
 Teste do programa bloco a bloco
 Interrupção do teste em qualquer bloco
 Saltar blocos
 Funções para a representação gráfica
 Calcular o tempo de maquinagem
 Visualizações de estado suplementares

Se a sua máquina estiver equipada com a opção de


software DCM (supervisão dinâmica de colisão), também
é possível mandar realizar uma verificação de colisão no
teste do programa (ver "Supervisão de colisão no modo de
funcionamento Teste do programa" na página 414)

HEIDENHAIN iTNC 530 657


16.3 Teste do programa

Atencao, perigo de colisao!


O TNC não consegue, através da simulação gráfica,
simular todos os movimentos de deslocação efetivos
comandados pela máquina, por exemplo
 movimentos de deslocação na troca de ferramentas,
que o fabricante da máquina definiu numa macro de
troca de ferramenta ou através do PLC
 posicionamentos, que o fabricante da máquina definiu
numa macro de funções M
 posicionamentos, que o fabricante da máquina executa
através do PLC
 posicionamentos realizados por troca de paletes
A HEIDENHAIN recomenda que cada programa seja
executado com a segurança correspondente, mesmo
quando o teste de programa não tenha originado qualquer
aviso de erro ou quaisquer danos visíveis na peça de
trabalho.
O TNC inicia um programa de teste após uma chamada de
ferramenta por norma sempre na seguinte posição:
 No plano de maquinagem no centro do bloco definido
 No eixo da ferramenta 1 mm acima do ponto MAX
definido em BLK FORM
Se chamar a mesma ferramenta, o TNC continua a simular
o programa a partir da última posição programada antes da
chamada da ferramenta.
Para obter um comportamento claro também na
maquinagem, após uma troca de ferramenta deverá
deslocar-se para uma posição a partir da qual o TNC se
possa posicionar de forma a evitar colisões para
maquinagem.

O fabricante da sua máquina pode ainda definir uma macro


de mudança de ferramenta para o teste de programa no
modo de funcionamento que simule exatamente o
comportamento da máquina. Consultar o manual da
máquina.

658 Teste do programa e execução do programa


16.3 Teste do programa
Executar o teste do programa
Com o carregador de ferramentas central ativo, é necessário ter
ativado uma tabela de ferramentas para o teste do programa (estado
S). Para isso, selecione uma tabela de ferramentas no modo de
funcionamento teste do programa por meio da Gestão de ficheiros
(PGM MGT).
Com a função MOD BLOCO NO ESPAÇO TRABALHO, ativa-se uma
supervisão de espaço de trabalho para o teste do programa, ver
"Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho", página 698.
 Selecionar o modo de funcionamento Teste do
programa
 Visualizar a gestão de ficheiros com a tecla PGM MGT
e selecionar o ficheiro que se pretende testar ou
 Selecionar o início do programa: com a tecla GOTO,
selecionar a linha "0" e confirmar a introdução com a
tecla ENT
O TNC mostra as seguintes softkeys:

Funções Softkey
Anular o bloco e verificar o programa completo

Verificar todo o programa

Verificar cada bloco do programa por separado

Parar o teste do programa (a softkey surge apenas


quando tiver iniciado o teste do programa)

Pode interromper e retomar o teste do programa a qualquer momento


– mesmo durante os ciclos de maquinagem. Para poder retomar o
teste não pode executar as seguintes ações:
 escolher um outro bloco com a tecla de seta ou a tecla GOTO
 Executar alterações no programa
 comutar o modo de funcionamento
 selecionar um novo programa

HEIDENHAIN iTNC 530 659


16.3 Teste do programa

Executar o teste do programa até um determinado bloco


Com PARAR EM N, o TNC executa o teste do programa só até ao
bloco com o número N.
 Selecionar o princípio do programa no modo de funcionamento
Teste do programa
 Selecionar Teste do Programa até ao bloco determinado: premir a
softkey PARAR EM N
 Parar em N: introduzir o número do bloco onde se
pretende parar o teste do programa
 Programa: introduzir o nome do programa onde se
encontra o bloco com o número selecionado; o TNC
visualiza o nome do programa selecionado; se a
paragem do programa tiver que realizar-se num
programa chamado com PGM CALL, introduza este
nome
 Processo de bloco até: P: Se pretender entrar numa
tabela de pontos, introduzir aqui o número da linha em
que pretende entrar
 Tabela (PNT): Se pretender entrar numa tabela de
pontos, introduzir aqui o nome da tabela de pontos
em que pretende entrar
 Repetições: introduzir a quantidade de repetições que
se deve executar se N não se encontrar dentro de
uma repetição parcial do programa
 Verificar a secção do programa: premir a softkey
START; o TNC verifica o programa até ao bloco
introduzido

660 Teste do programa e execução do programa


16.3 Teste do programa
Selecionar cinemática para teste do programa

Esta função deverá ser ativada pelo fabricante da máquina.

Pode utilizar esta função para testar programas cuja cinemática não
coincide com a cinemática de máquina ativa (p.ex., em máquinas com
sistemas de troca de cabeça ou comutação de campo de deslocação).
Contanto que o fabricante tenha instalado várias cinemáticas na sua
máquina, pode ativar uma destas cinemáticas para o teste do
programa através da função MOD. A cinemática de máquina ativa não
é afetada com isso.
 Selecionar o modo de funcionamento Teste do
programa
 Selecionar o programa que deseja testar
 Selecionar a função MOD

 Visualizar as cinemáticas disponíveis numa janela


sobreposta, comutar antes, eventualmente, a barra
de softkeys
 Selecionar a cinemática pretendida com teclas de
setas e confirmar com a tecla ENT

Depois de se ligar o comando, no modo de funcionamento


Teste do programa está ativa, por norma, a cinemática da
máquina. Selecionar uma nova cinemática para o teste do
programa, eventualmente, depois da ligação.
Se selecionar uma cinemática através da palavra-chave
cinemática, então o TNC alterna a cinemática da máquina
e a cinemática de teste.

HEIDENHAIN iTNC 530 661


16.3 Teste do programa

Ajustar plano de maquinagem inclinado para o teste de programa

Esta função deverá ser ativada pelo fabricante da máquina.

Pode utilizar esta função nas máquinas em que quer definir o plano de
maquinagem mediante ajuste manual dos eixos da máquina.
 Selecionar o modo de funcionamento Teste do
programa
 Selecionar o programa que deseja testar
 Selecionar a função MOD

 Selecionar o menu de definição do plano de


maquinagem
 Ativar ou desativar a função com a tecla ENT
 Aceitar as coordenadas do eixo rotativo ativo do modo
de funcionamento da máquina, ou
 Posicionar o cursor com as teclas de seta no eixo
rotativo desejado e introduzir o valor de eixo rotativo
que o TNC deverá calcular na simulação

Se esta função for ativada pelo fabricante da sua máquina,


o TNC já não desativa a função Inclinar Plano de
Maquinagem se for selecionado um novo programa
Se simular um programa que não contém nenhum bloco
TOOL CALL, então o TNC utiliza como eixo da ferramenta o
eixo que tenha ativado para a apalpação manual no modo
de funcionamento Manual.
Preste atenção a que a cinemática ativa no teste de
programa seja adequada ao programa que quer testar; de
outro modo, o TNC eventualmente acusa erro.

662 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
16.4 Execução do programa
Aplicação
No modo de funcionamento Execução Contínua do Programa, o TNC
executa o programa de maquinagem de forma contínua até ao seu fim
ou até uma interrupção.
No modo de funcionamento Execução do Programa Bloco a Bloco o
TNC executa cada bloco individualmente depois de se acionar a tecla
externa START.
Podem usar-se as seguintes funções do TNC nos modos de
funcionamento de execução do programa:
 Interromper a execução do programa
 Executar o programa a partir de um determinado bloco
 Saltar blocos
 Editar a tabela de ferramentas TOOL.T
 Controlar e modificar parâmetros Q
 Sobrepor posicionamentos do volante
 Funções para a representação gráfica
 Visualizações de estado suplementares

HEIDENHAIN iTNC 530 663


16.4 Execução do programa

Execução do programa de maquinagem


Preparação
1 Fixar a peça de trabalho na mesa da máquina
2 Definir ponto de referência
3 Selecionar os ficheiros de tabelas e paletes necessários (estado M)
4 Selecionar o programa de maquinagem (estado M)

Com os potenciómetros de override, é possível modificar


o avanço e a velocidade do mandril.
Com a softkey FMAX, pode-se reduzir a velocidade de
avanço quando quiser fazer correr o programa NC. A
redução é válida para todos os movimentos de marcha
rápida e avanço. O valor por si introduzido já não estará
ativo após desligar/ligar a máquina. Para restabelecer a
velocidade de avanço máxima definida após a ligação,
deverá introduzir de novo o correspondente valor
numérico.
Certifique-se de que referenciou todos os eixos antes de
iniciar a execução do programa. De outro modo, o TNC
para a maquinagem assim que tiver de processar um bloco
NC com um eixo não referenciado.

Execução contínua do programa


 Iniciar o programa de maquinagem com a tecla externa START

Execução do programa bloco a bloco


 Iniciar cada bloco do programa de maquinagem individualmente
com a tecla externa START

664 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
Interromper a maquinagem
Pode-se interromper a execução do programa de diferentes maneiras:
 Interrupção programada
 Tecla externa STOP
 Alternar para a execução do programa por bloco único
 Programação de eixos não comandados (eixos de contador)
Se durante a execução do programa o TNC registar um erro,
interrompe-se automaticamente a maquinagem.

Interrupção programada
Pode determinar as interrupções diretamente no programa de
maquinagem. O TNC interrompe a execução do programa logo que o
programa de maquinagem é executado até ao bloco que contém uma
das seguintes introduções:
 STOP (com e sem função auxiliar)
 Função auxiliar M0, M2 ou M30
 Função auxiliar M6 (determinada pelo fabricante da máquina)

Interrupção com a tecla externa STOP


 Premir a tecla externa STOP: o bloco que o TNC está a executar
quando se aciona essa tecla não acaba de se realizar; na visualização
de estados aparece um asterisco "*" a piscar
 Se não quiser continuar a execução da maquinagem, pode anulá-la
no TNC com a softkey PARAGEM INTERNA: na visualização de
estado desaparece o símbolo "*". Neste caso, inicie outra vez o
programa desde o princípio.

Interrupção da maquinagem comutando para o modo de


funcionamento Execução do Programa Bloco a Bloco
Enquanto se executa um programa de maquinagem no modo de
funcionamento Execução contínua do programa, selecione Execução
do programa bloco a bloco. O TNC interrompe a maquinagem depois
de executar o bloco de maquinagem atual.

Saltos no programa após uma interrupção


Se tiver interrompido um programa com a função PARAGEM
INTERNA, o TNC regista o estado de maquinagem atual. Em geral,
pode continuar novamente a maquinagem com NC-Start. Se
selecionar outras linhas de programa com a tecla GOTO, o TNC não
anula funções com efeito modal (p. ex., M136). Isso pode causar
resultados indesejados como, p.ex., avanços incorretos.

Atencao, perigo de colisao!


Tenha em mente que os saltos de programa com a função
GOTO não anulam funções modais
Executar o início de programa após uma interrupção
sempre através de nova seleção de programa (tecla
PGM MGT).

HEIDENHAIN iTNC 530 665


16.4 Execução do programa

Programação de eixos não comandados (eixos de contador)

Esta função deverá ser ajustada pelo fabricante da


máquina. Consulte o manual da sua máquina.

O TNC interrompe automaticamente a execução do programa logo


que esteja programado um eixo num bloco de deslocação que tenha
sido definido como eixo não comandado (eixo de contador) pelo
fabricante da máquina. Neste caso, poderá deslocar o eixo não
comandado manualmente para a posição desejada. O TNC mostra na
janela esquerda do ecrã todas as posições nominais a deslocar, que
estão programadas neste bloco. Nos eixos não comandados, o TNC
mostra o curso restante auxiliar.
Logo que seja atingida em todos os eixos a posição correta, poderá
prosseguir a execução do programa através da tecla NC-Start.
 Selecionar a sequência de chegada desejada e
execute-a utilizando a tecla NC-Start. Se posicionar
manualmente os eixos não comandados, o TNC
mostra também o curso restante ainda não percorrido
nestes eixos (ver "Reentrada no contorno" na página
673)
 Selecionar, se necessário, se os eixos comandados
devem ser deslocados num sistema de coordenadas
inclinado ou não inclinado.
 Se necessário, deslocar os eixos comandados por
volante ou utilizando a tecla de direção do eixo

666 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
Deslocar os eixos da máquina durante uma
interrupção
Durante uma interrupção, existe a possibilidade de deslocar os eixos
da máquina com o modo de funcionamento Manual.

Perigo de colisão!
Se se interromper a execução do programa num plano
inclinado de maquinagem, pode-se comutar o sistema de
coordenadas entre inclinado e não inclinado e comutar a
direção ativa do eixo da ferramenta com a softkey 3D ROT.
O TNC avalia a seguir de forma correspondente a função
das teclas de direção dos eixos, do volante e lógica de
reaproximação. Ao retirar, deve ter em atenção que o
sistema de coordenadas correto deve estar ativado e que
os valores angulares dos eixos rotativos devem estar
introduzidos no menu 3D-ROT.

Exemplo de aplicação:
Retirar o mandril depois duma rotura de ferramenta
 Interromper a maquinagem
 Desbloquear as teclas externas de direção: premir a softkey
DESLOCAÇÃO MANUAL
 Se necessário, ativar o sistema de coordenadas para onde pretende
fazer a deslocação, através da softkey 3D VERMELHO
 Deslocar os eixos da máquina com as teclas externas de direção

Em algumas máquinas, depois de se premir a softkey


DESLOCAÇÃO MANUAL, é necessário pressionar a tecla
externa START, para desbloquear as teclas externas de
direção. Consulte o manual da sua máquina.
O fabricante da máquina pode determinar se, em caso de
interrupção de programa, os eixos se movem sempre no
sistema de coordenadas ativo nesse momento, que,
eventualmente, pode estar inclinado. Consulte o manual
da sua máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 667


16.4 Execução do programa

Continuar a execução do programa após uma


interrupção

Se a execução do programa é interrompida durante um


ciclo de maquinagem, é necessário prosseguir com o
princípio do ciclo ao reentrar. O TNC deverá realizar de
novo os passos de maquinagem já executados.

Quando interromper a execução do programa dentro de uma repetição


parcial do programa ou dentro de um subprograma, deverá ir de novo
para a posição onde interrompeu o programa, com a função AVANÇO
PARA O BLOCO N.
Na interrupção da execução de um programa o TNC memoriza :
 os dados da última ferramenta chamada
 Conversões de coordenadas ativadas (p.ex. deslocamento do ponto
zero, rotação, espelhamento)
 as coordenadas do último ponto central do círculo definido

Tenha em conta que os dados memorizados ficam


ativados enquanto não forem anulados (p.ex. enquanto se
seleciona um novo programa).

O TNC utiliza dados memorizados para a reentrada no contorno depois


da deslocação manual dos eixos da máquina durante uma interrupção
(softkey APROXIMAR POSIÇÃO).

Continuar a execução do programa com a tecla START


Depois de uma interrupção, é possível continuar a execução do
programa com a tecla START sempre que tiver parado o programa de
uma das seguintes formas:
 Premindo a tecla externa STOP
 Interrupção programada

Continuar a execução do programa depois de um erro


 Eliminar a causa do erro
 Apagar a mensagem de erro do ecrã: premir a tecla CE
 Arrancar de novo ou continuar a execução do pgm no mesmo lugar
onde foi interrompido

Após uma falha do comando


 Mantendo premida a tecla END durante dois segundos, o TNC
executa um arranque em quente
 Eliminar a causa do erro
 Reinício

Se o erro se repetir, anote-o e avise o serviço técnico.

668 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
Reentrada livre no programa (processo a partir
de um bloco)

A função AVANÇO PARA O BLOCO N deverá ser ativada


e ajustada pelo fabricante da máquina. Consulte o manual
da sua máquina.

Com a função AVANÇO PARA O BLOCO N (processo a partir de um


bloco), pode-se executar um programa de maquinagem a partir de um
bloco N livremente escolhido. O TNC tem em conta o cálculo da
maquinagem da peça de trabalho até esse bloco. Pode ser
representada graficamente pelo TNC. Se entrar numa posição de
maquinagem dentro de uma tabela de pontos smarT.NC (.HP), tem a
possibilidade de selecionar a posição de entrada com suporte gráfico
através da softkey. Ao entrar numa tabela de pontos com a extensão
de ficheiro .PNT, o TNC não coloca à disposição o suporte gráfico. No
entanto, pode definir um ponto qualquer como posição de entrada
através do número de ponto.
Se se tiver interrompido um programa com PARAGEM INTERNA, o
TNC oferece automaticamente o bloco N para a reentrada onde se
interrompeu o programa.
Desde que o programa foi interrompido por uma das seguintes
circunstâncias, o TNC memoriza este ponto de interrupção:
 Por uma PARAGEM DE EMERGÊNCIA
 Por uma falha de corrente
 Por uma falha do comando
Depois de ter chamado a função processo a partir de um bloco,
através da softkey SELECIONAR ÚLTIMO BLOCO, pode voltar a ativar
o ponto de interrupção e executar um arranque NC. Depois de ligado
o TNC mostra o aviso Programa NC foi interrompido.

HEIDENHAIN iTNC 530 669


16.4 Execução do programa

O processo a partir de um bloco não deverá começar num


subprograma.
Todos os programas, tabelas e ficheiros de paletes
necessários deverão estar selecionados num modo de
funcionamento de execução do programa (estado M).
Se o programa contiver uma interrupção programada
antes do final do processo a partir de um bloco (M00 ou
STOP), este é aí interrompido. Para continuar o processo
desde um bloco, prima a tecla externa START.
Tenha em conta que o processo a partir de um bloco num
contorno com raio corrigido, imediatamente antes de uma
interrupção programada (M00 ou STOP), pode causar danos
no contorno. O TNC não consegue calcular o contorno
programado após o bloco STOP em conexão com o
contorno programado antes do bloco STOP.
Depois de um processo a partir de um bloco, deve
deslocar-se a ferramenta com a função APROXIMAR A
POSIÇÃO para a posição calculada.
A correção longitudinal da ferramenta só fica ativada com
a chamada da ferramenta e um bloco de posicionamento
seguinte. Isto também é válido quando apenas alterou o
comprimento da ferramenta.
As funções auxiliares M142 (apagar informações de
programa modais) e M143 (apagar rotação básica) não são
permitidas num processo a partir de bloco.
Determina-se com parâmetro de máquina 7680 se o
processo a partir de um bloco em programas sobrepostos
começa no bloco 0 do programa principal ou se começa no
bloco 0 do programa onde se interrompeu pela última vez
a execução do programa.
Com a softkey 3D ROT, poderá comutar o sistema de
coordenadas para deslocação da posição de subida entre
inclinado/não inclinado e direção do eixo da ferramenta
ativa.
Se quiser utilizar o processo a partir dum bloco dentro
duma tabela de paletes, selecione primeiro com as teclas
de setas na tabela de paletes o programa onde quer entrar
e depois selecione diretamente a softkey AVANÇO PARA
O BLOCO N.
Num processo a partir dum bloco, o TNC salta todos os
ciclos do apalpador. Os parâmetros de resultado, que são
descritos pelo estes ciclos, eventualmente, não contêm
valores.
Em caso de processo a partir dum bloco, não são
permitidas as funções M142/M143 e M120.
O TNC apaga os movimentos de deslocação antes do
início do processo a partir de um bloco que realizou
durante o programa com M118 (sobreposição do volante).

670 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
Atenção, perigo de colisão!
Por motivos de segurança, verificar, por princípio, a
posição de entrada do curso restante após o processo a
partir de um bloco!
Se executa um processo a partir de um bloco num
programa que contém M128, o TNC poderá executar
movimentos de compensação se necessário. Os
movimentos de compensação são sobrepostos ao
movimento de aproximação!
O processo a partir de um bloco não pode ser utilizado em
conexão com a maquinagem de paletes orientada para a
ferramenta. A reentrada só pode realizar-se numa peça de
trabalho ainda não maquinada!

HEIDENHAIN iTNC 530 671


16.4 Execução do programa

 Selecionar o primeiro bloco do programa atual como início para a


execução do processo: introduzir GOTO "0".
 Selecionar processo a partir de bloco: premir a softkey
PROCESSO DE BLOCO
 Número de bloco: Introduzir o número do bloco em
que deve acabar o processo de avanço
 Nome de programa: Introduzir o nome do programa em
que quer entrar. Esta alteração só é necessária
quando pretender entrar num programa chamado
através de PGM CALL.
 Índice de pontos: Se tiver introduzido no campo
Avanço até N um número de bloco onde se encontra
um bloco CYCL CALL PAT, o TNC representa
graficamente o padrão de pontos no campo Pré-
visualização de ficheiro. Com as softkeys
ELEMENTO SEGUINTE ou ELEMENTO ANTERIOR,
pode selecionar a posição de entrada com suporte
gráfico, desde que tenha aberto a janela de pré-
visualização (colocar a softkey PRÉ-VISUALIZAÇÃO
em LIGADO)
 Repetições: introduzir a quantidade de repetições que
se deve ter em conta no processo a partir de um
bloco, se acaso o bloco N não se encontrar dentro de
uma repetição parcial do programa ou num
subprograma chamado repetidas vezes
 Iniciar o processo a partir de um bloco: premir a tecla
externa START
 Aproximação do contorno (ver próximo parágrafo)

Entrada com a tecla GOTO

Atenção, perigo de colisão!


Ao entrar-se com a tecla GOTO número de bloco, tanto o
TNC como o PLC não executam nenhumas funções que
garantam uma entrada segura.
Se se entrar num subprograma com a tecla GOTO número
de bloco, então o TNC não lê bem o final do subprograma
(LBL 0)! Em tais casos, entrar, por norma, com a função
Processo a partir dum bloco!

672 Teste do programa e execução do programa


16.4 Execução do programa
Reentrada no contorno
Com a função APROXIMAÇÃO A POSIÇÃO, o TNC desloca a
ferramenta para o contorno da peça de trabalho nas seguintes
situações:
 Reaproximação depois de deslocar os eixos da máquina durante
uma interrupção executada sem PARAGEM INTERNA
 Reaproximação depois do processo com AVANÇO PARA BLOCO N,
p. ex. depois de uma interrupção com PARAGEM INTERNA
 Se a posição de um eixo se tiver modificado depois da abertura do
circuito de regulação durante uma interrupção do programa
(dependente da máquina)
 Se estiver também programado um eixo não comandado num bloco
de deslocação (ver "Programação de eixos não comandados (eixos
de contador)" na página 666)
 Selecionar a reentrada no contorno: selecionar a softkey
APROXIMAR A POSIÇÃO
 Se necessário, restabelecer o estado da máquina
 Deslocar os eixos na sequência que o TNC sugere no ecrã: premir
a a tecla NC-Start ou
 Deslocar os eixos em qualquer sequência: premir as softkeys
APROXIMAR X, APROXIMAR Z etc., e ativar respetivamente com a
tecla externa START
 Continuar a maquinagem: premir a tecla externa START

HEIDENHAIN iTNC 530 673


16.5 Arranque automático do programa

16.5 Arranque automático do


programa
Aplicação

Para se poder executar um arranque automático do


programa, o TNC tem que estar preparado pelo fabricante
da sua máquina. Consulte o Manual da Máquina.

Com a softkey ARRANQUE AUTOM (ver figura em cima à direita),


pode iniciar o programa ativado num modo de funcionamento
qualquer numa ocasião que se pode programar:
 Acender a janela para determinação da ocasião de
arranque (ver a figura no centro à direita)
 Tempo (hrs:min:seg): hora a que se pretende que
comece o programa
 Data (dd.mm.aaaa): data em que se pretende que
comece o programa
 Para ativar o arranque: colocar a softkey ARRANQUE
AUTOM em LIGADO

674 Teste do programa e execução do programa


16.6 Saltar blocos
16.6 Saltar blocos
Aplicação
Os blocos que tenham sido caracterizados na programação com o
sinal „/“ podem saltar-se no teste ou na execução do programa:
 Não executar nem testar os blocos do programa com
o sinal "/": colocar a softkey em LIGADO
 Executar ou testar os blocos do programa com o sinal
"/": colocar a softkey em DESLIGADO

Esta função não atua nos blocos TOOL DEF.


Depois de uma interrupção de energia, mantém-se válido
o último ajuste selecionado.

Apagar o sinal „/“


 No modo de funcionamento Memorização/Edição do programa,
selecionar o bloco onde deve ser apagado o sinal de redução de
iluminação
 Apagar o sinal „/“

HEIDENHAIN iTNC 530 675


16.7 Paragem opcional da execução do programa

16.7 Paragem opcional da execução


do programa
Aplicação
O TNC interrompe de forma opcional a execução do programa em
blocos em que está programado um M1. Quando se utiliza M1 no modo
de funcionamento Execução do Programa, o TNC não desliga o
mandril nem o agente refrigerante; consulte, a este propósito, o
manual da sua máquina.
 Em blocos com M1, não interromper a execução do
programa ou o teste do programa: colocar a softkey
em DESLIGADO
 Interromper a execução do programa ou o teste do
programa em blocos com M1: colocar a softkey em
LIGADO

M1 não atua no modo de funcionamento Teste do


programa.

676 Teste do programa e execução do programa


Funções MOD
17.1 Selecionar funções MOD

17.1 Selecionar funções MOD


Através das funções MOD pode selecionar visualizações e
possibilidades de introdução adicionais. As funções MOD disponíveis
dependem do tipo de funcionamento selecionado.

Selecionar funções MOD

Selecione o tipo de funcionamento no qual pretende alterar as funções


MOD.
 Selecionar as funções MOD: premir a tecla MOD. As
figuras à direita mostram menus típicos de
Memorização/Edição do programa (figura em cima, à
direita), teste do programa (figura em baixo, à direita)
e num modo de funcionamento de máquina (figura na
próxima página)

Modificar ajustes
 Selecionar a função MOD com as teclas de setas no menu
visualizado
Para se modificar um ajuste, consoante a função selecionada, existem
três possibilidades:
 Introduzir diretamente o valor numérico, p.ex. na determinação dos
finais de curso
 Modificar o ajuste premindo a tecla ENT, p.ex., na determinação da
introdução do programa
 Modificar o ajuste com uma janela de seleção. Quando se dispõe de
várias possibilidades de ajuste, pode-se abrir uma janela premindo a
tecla GOTO onde rapidamente se vêm todas as possibilidades de
ajuste. Selecione diretamente o ajuste pretendido, premindo a
respetiva tecla numérica (à esquerda do ponto duplo), ou com a tecla
de seta, e a seguir confirme com a tecla ENT. Se não quiser
modificar o ajuste, feche a janela com a tecla END

Sair das funções MOD

 Finalizar a função MOD: premir a softkey FIM ou a tecla END

678 Funções MOD


17.1 Selecionar funções MOD
Resumo das funções MOD
Dependendo do modo de funcionamento selecionado, estão à
disposição as seguintes funções:
Memorização/Edição do programa:
 visualizar vários números de software
 introduzir o código
 Ajustar a conexão de dados externa
 Eventualmente, funções de diagnóstico
 Eventualmente, parâmetros do utilizador específicos da máquina
 Se necessário, visualizar ficheiros AJUDA
 Eventualmente, selecionar cinemática da máquina
 Carregar pacotes de serviços
 Ajustar fuso horário
 Iniciar verificação aos suportes de dados
 Configuração do volante sem fios HR 550
 Indicações sobre a licença
 Modo de computador principal
Teste do programa:
 visualizar vários números de software
 introduzir o código
 ajuste da conexão de dados externa
 Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho
 Eventualmente, parâmetros do utilizador específicos da máquina
 Se necessário, visualizar ficheiros AJUDA
 Eventualmente, selecionar cinemática da máquina
 Se necessário, ajustar a função ROT 3D
 Ajustar fuso horário
 Indicações sobre a licença
 Modo de computador principal
Todos os outros modos de funcionamento:
 visualizar vários números de software
 visualizar os índices para as opções disponíveis
 selecionar a visualização de posições
 determinar a unidade de medida (mm/poleg.)
 determinar a linguagem de programação para MDI
 determinar os eixos para a aceitação da posição real
 fixar os finais de curso
 Visualizar pontos de referência
 Visualizar os tempos de maquinagem
 Se necessário, visualizar ficheiros AJUDA
 Ajustar fuso horário
 Eventualmente, selecionar cinemática da máquina
 Indicações sobre a licença

HEIDENHAIN iTNC 530 679


17.2 Números de software

17.2 Números de software


Aplicação
Os seguintes números de software PLC estão à disposição após
seleção das funções MOD no ecrã do TNC:
 NC: número do software NC (é gerido pela HEIDENHAIN)
 PLC: número ou nome do software PLC (é gerido pelo fabricante
da sua máquina)
 Estado de desenvolvimento (FCL=Feature Content Level):
Estado de desenvolvimento instalado no comando (ver "Estado de
desenvolvimento (funções de atualização)" na página 10). O TNC
mostra um posto de programação --- , em que não é efetuado
qualquer estado de desenvolvimento
 DSP1 até DSP3: número do software do regulador de rotações (é
gerido pela HEIDENHAIN)
 ICTL1e ICTL3: número do software do regulador de corrente
elétrica (é gerido pela HEIDENHAIN)

680 Funções MOD


17.3 Introduzir o código
17.3 Introduzir o código
Aplicação
O TNC precisa de um código para as seguintes funções:

Função Código
Selecionar parâmetros de utilizador e copiar 123
templates

Configurar placa Ethernet (não no iTNC530 NET123


com Windows XP)

Além disso, com a palavra-chave version pode criar um ficheiro que


contém todos os números de software atuais do seu comando:
 Introduzir a palavra-chave version,confirmar com a tecla ENT
 O TNC visualiza no ecrã todos os números de software atuais
 Finalizar o resumo da versão: premir a tecla END

Copiar templates
No TNC estão arquivados templates para diversos tipos de ficheiros
(ficheiros de paletes, tabelas de definição livre, tabelas de dados de
corte, etc.). Para poder dispor dos templates na partição do TNC,
proceda da seguinte forma:
 Introduza o código 123 e confirme com a tecla ENT: encontra-se
agora nos parâmetros do utilizador
 Premindo a tecla MOD, o TNC mostra várias informações
 Pressione a softkey UPDATE DATA: o TNC alterna para o menu de
atualizações de software.
 Pressionando a softkey COPY SAMPLE FILES, o TNC copia todos
os templates disponíveis na partição do TNC. Tenha em conta que
o TNC sobrescreve os templates que já tenham sido alterados pelo
utilizador (p. ex., tabelas de dados de corte)
 Para regressar ao ecrã de saída, prima duas vezes a tecla END

HEIDENHAIN iTNC 530 681


17.4 Carregar pacotes de serviços

17.4 Carregar pacotes de serviços


Aplicação

Contacte sempre o fabricante da máquina antes de instalar


um pacote de serviços.
Depois de terminado o processo de instalação, o TNC
executa um arranque em quente. Antes de carregar os
pacotes de serviços, coloque a máquina no estado de
PARAGEM DE EMERGÊNCIA.
Caso ainda não tenha sido executado: ligar a unidade de
rede a partir da qual pretende efetuar a instalação.

Com esta função pode de forma fácil efetuar uma atualização do


software no TNC
 Selecionar o modo de funcionamento Memorização/Edição de
programas
 Premir a tecla MOD
 Iniciar a atualização do software: premir a softkey „Carregar pacote
de serviços“, o TNC mostra uma janela sobreposta para a seleção
do ficheiro de atualização
 Com as teclas de setas, selecionar o diretório para o qual deve ser
gravado o pacote de serviços A tecla ENT abre a respetiva
substrutura do diretório
 Selecionar ficheiro: premir duas vezes a tecla ENT no diretório
selecionado. O TNC muda da janela de diretórios para a janela de
ficheiros
 Iniciar o processo de atualização: Selecionar o ficheiro com a tecla
ENT: O TNC descomprime todos os ficheiros necessários e inicia de
seguida novamente o comando. Este processo pode demorar
alguns minutos

682 Funções MOD


17.5 Ajuste da conexão de dados
17.5 Ajuste da conexão de dados
Aplicação
Para ajustar a conexão de dados, prima a softkey RS 232- / RS 422 -
AJUSTAR O TNC mostra um menu no ecrã onde se introduzem os
seguintes ajustes:

Ajustar a interface RS-232


O modo de funcionamento e a velocidade Baud para a conexão RS-
232 introduzem-se à esquerda do ecrã.

Ajustar a interface RS-422


O modo de funcionamento e a velocidade Baud para a conexão RS-
422 introduzem-se à direita do ecrã.

Selecionar o MODO DE FUNCIONAMENTO num


aparelho externo

No modo de funcionamento EXT, não pode utilizar as


funções "memorizar todos os programas", "memorizar o
programa visualizado", e "memorizar o diretório".

Ajustar a VELOCIDADE BAUD


A VELOCIDADE BAUD (velocidade de transmissão dos dados) pode
selecionar-se entre 110 e 115.200 Baud.

Modo de
Aparelho externo Símbolo
funcionamento
PC com software de transmissão FE1
HEIDENHAIN TNCremoNT

Unidades de disquetes da
HEIDENHAIN FE1
FE 401 B FE1
FE 401 a partir do prog. nº
230626-03

Aparelhos externos, como EXT1, EXT2


impressora, leitor, perfurador, PC
sem TNCremoNT

HEIDENHAIN iTNC 530 683


17.5 Ajuste da conexão de dados

Atribuição
Com esta função, determina-se para onde se transmitem os dados do
TNC.
Aplicações:
 Emitir valores de parâmetros Q com a função FN15
 Emitir os valores de parâmetros Q com a função FN16
Consoante o modo de funcionamento do TNC, utiliza-se a função
PRINT ou PRINT-TEST:

Modo de funcionamento do
Função de transmissão
TNC
Execução do programa bloco a PRINT
bloco

Execução contínua do programa PRINT

Teste do programa PRINT-TEST

PRINT e PRINT-TEST podem-se ajustar da seguinte forma:

Função Caminho
Emitir dados através de RS-232 RS232:\....

Emitir dados através de RS-422 RS422:\....

Memorizar dados no disco duro TNC:\....


do TNC

Arquivar dados num servidor servername:\....


com o qual o TNC está ligado

Memorizar dados no subdiretório vazio


onde se encontra o programa
com FN15/FN16

Nomes dos ficheiros:

Modo de
Dados Nome do ficheiro
funcionamento
Valores com FN15 Execução do %FN15RUN.A
programa

Valores com FN15 Teste do programa %FN15SIM.A

684 Funções MOD


17.5 Ajuste da conexão de dados
Software para transmissão de dados
Para a transmissão de ficheiros do TNC e para o TNC, dever-se-á usar
o software HEIDENHAIN para a transmissão de dados TNCremoNT.
Com o TNCremoNT, é possível comandar, por meio da interface serial
ou por meio da interface Ethernet, todos os comandos HEIDENHAIN.

Pode descarregar gratuitamente a versão atual de


TNCremoNT da base de ficheiros HEIDENHAIN em
www.heidenhain.de, <Serviços e documentação>,
<Software>, <Software para PC>, <TNCremoNT>.

Condições de sistema para o TNCremoNT:


 PC com processador 486 ou superior
 Sistema operativo Windows 95, Windows 98, Windows NT 4.0,
Windows 2000, Windows XP, Windows Vista
 16 MBytes de memória de trabalho
 5 MBytes livres no seu disco duro
 Uma interface serial livre ou ligação à rede TCP/IP

Instalação em Windows
 Inicie o programa de instalação SETUP.EXE com o gestor de
ficheiros (Explorer)
 Siga as instruções do programa de setup

Iniciar o TNCremoNT em Windows


 Faça clique em <Iniciar>, <Programas>, <Aplicações
HEIDENHAIN>, <TNCremoNT>
Quando o TNCremoNT é iniciado pela primeira vez, o TNCremoNT
procura estabelecer automaticamente uma ligação para o TNC.

HEIDENHAIN iTNC 530 685


17.5 Ajuste da conexão de dados

Transmissão de dados entre TNC e TNCremoNT

Antes de transferir um programa do TNC para o PC, é


imprescindível certificar-se de que, nesse momento, o
programa selecionado também está memorizado no TNC.
O TNC memoriza as modificações automaticamente,
quando se troca de modo de funcionamento no TNC ou
quando se seleciona a gestão de ficheiros através da tecla
PGM MGT.

Verifique se o TNC está conectado à interface serial correta do seu


computador, ou conectado à rede.
Depois de ter iniciado o TNCremoNT, veja na parte superior da janela
principal 1 todos os ficheiros que estão memorizados no diretório
ativado. No <Diretório>, <Trocar pasta> pode escolher qualquer
unidade ou escolher um outro diretório no seu computador.
Se quiser comandar a transmissão de dados a partir do PC estabeleça
a ligação no PC da seguinte forma:
 Selecione <Ficheiro>, <Estabelecer ligação>. O TNCremoNT
recebe então a estrutura de ficheiros e diretórios do TNC, e visualiza-
a na parte inferior da janela principal 2
 Para transferir um ficheiro do TNC para o PC, selecione o ficheiro na
janela do TNC, fazendo clique com o rato e arraste o ficheiro
marcado com rato premido para dentro da janela do PC1
 Para transferir um ficheiro do PC para o TNC, selecione o ficheiro na
janela do PC, fazendo clique com o rato e arraste o ficheiro marcado
com rato premido para dentro da janela do TNC2
Se quiser comandar a transmissão de dados a partir do TNC,
estabeleça a ligação no PC da seguinte forma:
 Selecione <Extras>, <Servidor TNC>. O TNCremoNT arranca agora
no funcionamento de servidor e pode receber dados do TNC, ou
enviar dados para o TNC
 Selecione no TNC as funções para a gestão de ficheiros com a tecla
PGM MGT (ver "Transmissão de dados para/de uma base de dados
externa" na página 151) e transfira os ficheiros pretendidos

Finalizar o TNCremoNT
Selecione o nível de menu <Ficheiro>, <Finalizar>

Observe também a função de auxílio sensível ao contexto


do TNCremoNT, onde estão explicadas todas as funções.
A chamada faz-se por meio da tecla F1.

686 Funções MOD


17.6 Interface Ethernet
17.6 Interface Ethernet
Introdução
Por norma, o TNC está equipado com uma placa Ethernet para ligar o
comando como Cliente à sua rede. O TNC transmite dados por meio
da placa Ethernet com
 o protocolo smb (server message block) para sistemas operativos
Windows, ou
 a família de protocolos TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol) e com recurso ao NFS (Network File
System) O TNC suporta ainda o protocolo V3 do NFS, com o qual
poderá obter uma velocidade de transmissão de dados superior

Possibilidades de conexão
É possível ligar a placa Ethernet do TNC à rede através de um conector
RJ45 (X26,100BaseTX ou 10BaseT) ou diretamente com um PC. O
conector está isolado galvanicamente da eletrónica de comando.
Com um conector 100BaseTX ou 10BaseT, utilize um cabo Twisted
Pair para ligar o TNC à sua rede.

O comprimento máximo de cabo entre o TNC e um ponto


nodal depende da classe do cabo, do revestimento e do
tipo de rede (100BaseTX ou 10BaseT).
Se colocar o TNC em ligação direta com um PC, tem que
utilizar um cabo cruzado.

Configurar o TNC

Mande configurar o TNC por um especialista em rede.


Deve ter-se em atenção que o TNC efetua um arranque
em quente automático quando o endereço IP do TNC é
alterado.

 Prima no modo de funcionamento Memorização/Edição do


Programa a tecla MOD. Introduza o código numérico NET123, e o
TNC visualiza o ecrã principal para a configuração da rede.

HEIDENHAIN iTNC 530 687


17.6 Interface Ethernet

Definições de rede gerais


 Prima a softkey DEFINE NET para a introdução das definições de
rede gerais. O separador Nome do computador está ativo:

Ajuste Significado
Interface Nome da interface Ethernet que deve ser
principal integrada na rede da sua firma. Só ativa se
estiver disponível uma segunda interface
Ethernet opcional no hardware do comando

Nome do Nome com que o TNC deve ser visível na rede


computador da sua firma

Ficheiro Host Necessário somente para aplicações


especiais: nome de um ficheiro em que são
definidas as correspondências entre endereços
IP e nomes de computadores

 Selecione o separador Interfaces para introduzir as configurações


das interfaces:

Ajuste Significado
Lista de Lista das interfaces Ethernet ativas. Selecionar
interfaces um das interfaces listadas (com o rato ou a tecla
de seta)
 Botão no ecrã Ativar:
Ativar a interface selecionada (X na coluna
Ativa)
 Botão no ecrã Desativar:
Desativar a interface selecionada (- na coluna
Ativa)
 Botão no ecrã Configurar:
Abrir o menu de configuração

Permitir IP Esta função deve, por norma, estar


Forwarding desativada.
Ativar a função somente se for necessário
aceder do exterior através do TNC à segunda
interface Ethernet do TNC opcionalmente
disponível para fins de diagnóstico. Ativar
apenas conforme acordado com o serviço
técnico

688 Funções MOD


17.6 Interface Ethernet
 Selecione o botão no ecrã Configurar para abrir o menu de
configuração:

Ajuste Significado
Estado  Interface ativa:
Estado da ligação da interface Ethernet
selecionada
 Nome:
Nome da interface que está a ser configurada
 Ligação de ficha:
Número da ligação de ficha desta interface na
unidade lógica do comando

Perfil Pode, aqui, criar ou selecionar um perfil onde se


encontram todas as definições visíveis nesta
janela. A HEIDENHAIN disponibiliza dois perfis
standard:
 DHCP-LAN:
Configurações para a interface Ethernet
standard do TNC, que deverá funcionar numa
rede de firma standard
 MachineNet:
Configurações para a segunda interface
Ethernet opcional, para a configuração da
rede da máquina
Através das interfaces correspondentes, é
possível memorizar, carregar e apagar perfis

Endereço IP  Opção Obter endereço IP automaticamente:


O TNC deve obter o endereço IP do servidor
DHCP
 Opção Configurar endereço IP manualmente:
Definir o endereço IP e a máscara de subrede
manualmente. Introdução: quatro valores
numéricos todos separados por pontos, p.ex.,
160.1.180.20 e 255.255.0.0

HEIDENHAIN iTNC 530 689


17.6 Interface Ethernet

Ajuste Significado
Domain Name  Opção Obter DNS automaticamente:
Server (DNS) O TNC deve obter automaticamente o
endereço IP do Domain Name Server
 Opção Configurar DNS manualmente:
Introduzir os endereços IP do servidor e nome
do domínio manualmente
Default  Opção Obter Default GW automaticamente:
Gateway O TNC deve obter o Default Gateway
automaticamente
 Opção Configurar Default Gateway
manualmente:
Introduzir os endereços do Default Gateway
manualmente

 Aceitar as modificações com o botão no ecrã OK ou rejeitá-las com o


botão no ecrã Cancelar
 Selecione o separador Internet:

Ajuste Significado
Proxy  Ligação direta à Internet / NAT:
O comando transmite os pedidos de
informação pela Internet ao Default Gateway,
que dali devem ser reenviados através de
Network Address Translation (p.ex., em caso
de ligação direta a um modem)
 Utilizar Proxy:
Definir o endereço e a porta do router de
internet na rede, solicitar ao administrador da
rede

Manutenção O fabricante da máquina configura aqui o


remota servidor para a manutenção remota. Efetuar
alterações somente depois de consultar o
fabricante da sua máquina

690 Funções MOD


17.6 Interface Ethernet
 Selecione o separador Ping/Routing para introduzir as
configurações de ping e routing:

Ajuste Significado
Ping No campo de introdução Endereço:, introduzir o
número IP cuja ligação de rede deseja testar.
Introdução: quatro valores numéricos todos
separados por pontos, p.ex. 160.1.180.20.. Em
alternativa, também pode introduzir o nome do
computador cuja ligação deseja testar
 Botão no ecrã Início: começar a verificação,
o TNC realça as informações de estado no
campo ping
 Botão no ecrã Parar: terminar a verificação

Routing Para especialistas em redes: informações do


estado do sistema operativo relativamente ao
routing atual
 Botão no ecrã Atualizar:
Atualizar routing

 Selecione o separador NFS UID/GID para introduzir as identificações


de utilizadores e grupos:

Ajuste Significado
Definir  User ID:
UID/GID para Definição da Identificação do Utilizador com
NFS Shares que se acede aos ficheiros dos utilizadores
finais na rede. Pedir o valor ao especialista de
Rede
 Group ID:
Definição da Identificação de Grupo com que
se acede aos ficheiros na rede. Pedir o valor
ao especialista de Rede

 Selecione o separador Servidor DHCP para configurar as definições


de servidor DHCP da rede da máquina.

A configuração do servidor DHCP é protegida por palavra-


passe. Por favor, contacte o fabricante da sua máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 691


17.6 Interface Ethernet

Ajuste Significado
Servidor DHCP  Endereços IP a partir de:
ativo com: Definição do endereço IP a partir do qual o
TNC deverá extrair a pool de endereços IP
dinâmicos. O TNC assume os valores a
cinzento do endereço IP estático da interface
Ethernet definida; tais valores não são
modificáveis.
 Endereços IP até:
Definição do endereço IP até ao qual o TNC
deverá extrair a pool de endereços IP
dinâmicos.
 Lease Time (horas):
Período de tempo pelo qual o endereço IP
dinâmico deverá permanecer reservado para
um Cliente. Se um cliente iniciar sessão
dentro deste período, então o TNC atribui
novamente o mesmo endereço IP dinâmico.
 Nome de domínio:
Se necessário, é possível definir aqui um
nome para a rede da máquina. Torna-se
imprescindível quando, p. ex., são dados
nomes iguais à rede da máquina e à rede
externa.
 Encaminhar DNS para externo:
Caso o Encaminhamento de IP esteja ativo
(separador Interfaces), com a opção ativa,
tem a possibilidade de determinar se a
resolução de nomes para dispositivos na rede
da máquina também pode ser utilizada pela
rede externa.
 Encaminhar DNS de externo:
Caso o Encaminhamento de IP esteja ativo
(separador Interfaces), com a opção ativa,
tem a possibilidade de determinar se o TNC
deve encaminhar pedidos de DNS de
dispositivos dentro da rede da máquina
também para o servidor de nomes da rede
externa, quando o servidor DNS do MC não
possa responder ao pedido.
 Botão no ecrã Estado:
Chamar a vista geral dos dispositivos que
disponham de endereço IP dinâmico na rede
da máquina. Além disso, é possível
estabelecer definições para estes aparelhos
 Botão no ecrã Opções avançadas:
Possibilidades de definições avançadas para o
servidor DNS/DHCP.
 Botão no ecrã Aplicar valores padrão:
Aplicar as definições de fábrica.

692 Funções MOD


17.6 Interface Ethernet
Definições de rede específicas do aparelho
 Prima a softkey DEFINE MOUNT para introduzir as definições de
rede específicas do aparelho. É possível determinar quantas
definições de rede se quiserem, mas só gerir até um máximo de 7
ao mesmo tempo

Ajuste Significado
Unidade de rede Lista de todas as unidades de rede ligadas
em rede. O TNC mostra nas colunas o
estado correspondente das ligações da
rede:
 Mount:
Unidade de rede ligada/não ligada
 Auto:
A unidade de rede deve ser ligada de
forma automática/manual
 Tipo:
Tipo da ligação de rede. São possíveis cifs
e nfs
 Unidade:
Designação da unidade no TNC
 ID:
ID interna que assinala se foram definidas
várias ligações através de um mount point
 Servidor:
Nome do servidor
 Nome de autorização:
Nome do diretório no servidor a que o TNC
deve aceder
 Utilizador:
Nome do utilizador na rede
 Palavra-passe:
Palavra-passe da unidade de rede
protegida ou não
 Pedir palavra-passe?:
Pedir/não pedir a palavra-passe ao
estabelecer a ligação
 Opções:
Indicação de opções de ligação adicionais
As unidades de rede são geridas através dos
botões no ecrã.
Para adicionar unidades de rede, utilize o
botão no ecrã Adicionar: o TNC inicia então
o assistente de ligação, sendo possível
introduzir todos os dados necessários com a
ajuda do diálogo

HEIDENHAIN iTNC 530 693


17.6 Interface Ethernet

Ligar o iTNC diretamente com um PC Windows


Também pode ligar o iTNC diretamente a um PC que disponha de um
cartão de Ethernet. Peça a um especialista em redes que execute esta
configuração; eventualmente, necessitará de adaptar o endereço IP do
seu PC ao endereço IP do iTNC.

Condições:
A placa de rede deve estar já instalada no PC e estar
operacional.
Se quiser ligar o PC com o iTNC que já está integrado na
rede da sua firma, deve conservar o endereço de rede do
PC e adaptar o endereço de rede ao TNC (ver "Configurar
o TNC" na página 687).

694 Funções MOD


17.7 Configurar PGM MGT
17.7 Configurar PGM MGT
Aplicação
Com a função MOD, determina-se quais os diretórios ou ficheiros que
devem ser visualizados pelo TNC:
 Configuração PGM MGT: Selecionar nova gestão de ficheiros utilizável
com o rato ou a antiga gestão de ficheiros
 Configuração Ficheiros dependentes: definir se devem, ou não, ser
visualizados ficheiros dependentes. A configuração Manual mostra
os ficheiros dependentes, enquanto que a Automático não mostra
os ficheiros dependentes

Mais informações: Ver "Trabalhar com a gestão de


ficheiros" na página 124.

Modificar a configuração de PGM MGT


 Selecionar função MOD: premir a tecla MOD
 Premir a softkey AJUSTAR RS232 RS422
 Selecionar a configuração PGM MGT: deslocar o cursor com as
teclas de setas para a configuração PGM MGT, e comutar com a tecla
ENT entre Avançado 2 e Avançado 1
A nova gestão de ficheiros (definição Avançado 2) possui as seguintes
vantagens:
 Possibilidade de utilização total do rato para a utilização das teclas
 Função de seleção disponível
 A introdução do texto sincroniza o cursor com o próximo nome
possível de ficheiro
 Gestão de favoritos
 Possibilidade de configuração das informações visualizadas
 Formato da data programável
 Ajuste flexível da dimensão da janela
 Comandos rápidos disponíveis através da utilização de shortcuts

HEIDENHAIN iTNC 530 695


17.7 Configurar PGM MGT

Ficheiros dependentes
Os ficheiros dependentes têm, como suplemento para a identificação
do ficheiro a terminação .SEC.DEP (SECtion = em inglês secção,
DEPendent = em inglês dependente). Estão disponíveis os seguintes
tipos diferentes:
 .H.SEC.DEP
Os TNC produz ficheiros com a terminação .SEC.DEP se se trabalhar
com a função de estruturação. No ficheiro, há informações que o
TNC precisa para saltar de um ponto de estruturação para o seguinte
 .T.DEP: Ficheiro de aplicação da ferramenta para programas de
diálogo em texto claro individuais(ver "Verificação da aplicação da
ferramenta" na página 204)
 .P.T.SEC.: Ficheiro de aplicação da ferramenta para uma palete
completa
Os TNC produz ficheiros com a terminação .PT.DEP se executar
num modo de funcionamento de execução do programa a
verificação de aplicação da ferramenta (ver "Verificação da aplicação
da ferramenta" na página 204) para uma entrada de paletes do
ficheiro de paletes ativo. Neste ficheiro é apresentada a soma de
todos os tempos de aplicação da ferramenta, portanto os tempos de
aplicação de todas as ferramentas que utiliza com uma palete
 .H.AFC.DEP: Ficheiro onde o TNC memoriza os parâmetros de
regulação para a regulação adaptativa do avanço AFC (ver
"Regulação adaptativa do avanço AFC (opção de software)" na
página 445)
 .H.AFC2.DEP: Ficheiro onde o TNC memoriza os dados estatísticos
da regulação adaptativa do avanço AFC (ver "Regulação adaptativa
do avanço AFC (opção de software)" na página 445)

Alterar ficheiros dependentes da definição MOD


 Selecionar Gestão de Ficheiros em modo de funcionamento
Memorização/Edição de programas: premir a tecla PGM MGT
 Selecionar função MOD: premir a tecla MOD
 Selecionar a definição de ficheiros dependentes: deslocar o cursor
com as teclas de setas para a definição Ficheiros dependentes,
comutar com a tecla ENT entre AUTOMÁTICO e MANUAL

Os ficheiros dependentes só são visíveis na gestão de


ficheiros, se se tiver selecionado a definição MANUAL.
Se para um ficheiro existirem ficheiros dependentes, o
TNC visualiza, na coluna de estados da gestão de ficheiros,
um sinal + (apenas quando Ficheiros dependentes estiver
colocado em AUTOMÁTICO).

696 Funções MOD


17.8 Parâmetros do utilizador específicos da máquina
17.8 Parâmetros do utilizador
específicos da máquina
Aplicação
Para possibilitar a definição de funções específicas da máquina para o
utilizador, o fabricante da máquina pode definir como parâmetros de
utilizador até 16 parâmetros da máquina.

Esta função não está disponível em todos os TNC's.


Consulte o manual da sua máquina.

HEIDENHAIN iTNC 530 697


17.9 Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho

17.9 Representação gráfica do


bloco no espaço de trabalho
Aplicação
No modo de funcionamento Teste do programa, é possível verificar
graficamente a situação do bloco no espaço de trabalho da máquina e
ativar a supervisão deste espaço no modo de funcionamento Teste do
programa.
O TNC representa um paralelepípedo transparente como espaço de
trabalho cujas dimensões estão representadas na tabelaÁrea de
deslocação (Cor standard: verde). O TNC vai buscar as dimensões
para o espaço de trabalho aos parâmetros de máquina para a margem
de deslocação ativada. Como a margem de deslocação está definida
no sistema de referências da máquina, o ponto zero do paralelepípedo
corresponde ao ponto zero da máquina. É possível tornar visível a
posição do ponto zero da máquina, premindo a softkey M91 (2ª barra
de softkeys) (Cor standard: branco).
Um outro paralelepípedo transparente representa o bloco, cujas
dimensões estão representadas na tabelaBLK FORM (Cor standard:
azul). O TNC vai buscar as dimensões à definição de bloco do
programa selecionado. O paralelepípedo do bloco define o sistema de
coordenadas de introdução, cujo ponto zero se situa dentro da área de
deslocação do paralelepípedo. Pode tornar visível a posição do ponto
zero ativo dentro da área de deslocação, premindo a softkey "visualizar
ponto zero da peça de trabalho" (2.ª barra de softkeys).
Normalmente, não é importante para o Teste do Programa o sítio onde
se encontra o bloco no espaço de trabalho. Mas se testar programas
que contêm os movimentos de deslocação com M91 ou M92, terá
que deslocar o bloco "graficamente", de forma a não ocorrerem danos
no contorno. Utilize para isso as softkeys apresentadas na tabela
seguinte.

Se desejar executar um teste gráfico de colisão (opção de


software), deverá deslocar o ponto de referência,
eventualmente de forma gráfica, de modo a que não
ocorram avisos de colisão
Com a softkey "Mostrar o ponto zero da ferramenta no
espaço de trabalho", é possível visualizar a posição do
bloco no sistema de coordenadas da máquina. Deverá,
então, colocar a sua peça de trabalho com estas
coordenadas na mesa da máquina, para ter as mesmas
condições que no teste de colisão ao processar.

698 Funções MOD


17.9 Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho
Além disso, também é possível ativar a supervisão de espaço de
trabalho para o modo de funcionamento Teste do programa, para
testar o programa com o ponto de referência atual e as margens de
deslocação ativadas (ver quadro seguinte, última linha).

Função Softkey
Deslocar o bloco para a esquerda

Deslocar o bloco para a direita

Deslocar o bloco para a frente

Deslocar o bloco para trás

Deslocar o bloco para cima

Deslocar o bloco para baixo

Visualizar bloco referente ao ponto de referência


definido: o TNC aceita o ponto de referência ativo
(preset) e as posições de interruptor limite ativas dos
modos de funcionamento da máquina no teste do
programa

Visualizar toda a margem de deslocação referente ao


bloco representado

Visualizar o ponto zero da máquina no espaço

Visualizar a posição no espaço determinada pelo


fabricante da máquina (p.ex. ponto de troca da
ferramenta)

Visualizar o ponto zero no espaço de trabalho

Conectar (LIGADO)/desconectar (DESLIGADO) a


supervisão do espaço de trabalho no teste do
programa

HEIDENHAIN iTNC 530 699


17.9 Representação gráfica do bloco no espaço de trabalho

Rodar toda a representação


Numa terceira barra de softkeys, estão disponíveis funções que se
podem usar para rodar e inverter a representação total:

Função Softkeys
Rodar a representação na horizontal

Inverter a representação na horizontal

700 Funções MOD


17.10 Selecionar a visualização de posição
17.10 Selecionar a visualização de
posição
Aplicação
Para o funcionamento Manual e os modos de funcionamento de
execução do programa, é possível influenciar a visualização de
coordenadas: NOMINAL
A figura à direita mostra algumas posições da ferramenta. REAL
1 Posição de saída
1 21
2 Posição de destino da ferramenta
3 Ponto zero da peça de trabalho
4 Ponto zero da máquina REF REST.
Para a visualização das posições do TNC, é possível selecionar as 31
seguintes coordenadas:

Função Visualização
41
Posição real; posição atual da ferramenta REAL

Posição de referência; posição real referida ao REF


ponto zero da máquina

Erro de arrasto; diferença entre a posição nominal E.ARR.


e a real

Posição nominal; valor atual indicado pelo TNC NOMINAL

Percurso restante até à posição programada no REST.


sistema de coordenadas da máquina; diferença
entre a posição real e a posição de destino

Percurso restante até à posição programada no RW-3D


sistema de coordenadas ativo (eventualmente
inclinado); diferença entre a posição real e a
posição de destino

Cursos de deslocação que foram executados M118


com a função sobreposição do volante (M118)
(só visualização da posição 2)

Com a função MOD Visualização de Posição 1, seleciona-se a


visualização de posições na visualização de estados.
Com a função MOD Visualização de Posição 2, seleciona-se a
visualização de posições na visualização de estados adicional.

HEIDENHAIN iTNC 530 701


17.11 Selecionar o sistema de medida

17.11 Selecionar o sistema de


medida
Aplicação
Com esta função MOD, determina-se se o TNC visualiza as
coordenadas em mm ou em polegadas (sistema em polegadas).
 Unidade de medida: p.ex. X = 15,789 (mm) Função MOD muda
mm/poleg. = mm. Visualização com 3 posições depois da vírgula
 Sistema em polegadas: p.ex. X = 0,6216 (poleg.) Função MOD
muda mm/poleg. = poleg. Visualização com 4 posições depois da
vírgula
Se tiver ativada a visualização de polegadas, o TNC visualiza também
o avanço em polegada/min. Num programa de polegadas, é
necessário introduzir o avanço com um fator 10 maior.

702 Funções MOD


17.12 Selecionar a linguagem de programação para $MDI
17.12 Selecionar a linguagem de
programação para $MDI
Aplicação
Com a função MOD Introdução do Programa, comuta-se a
programação do ficheiro $MDI.
 Programar $MDI.H em texto claro:
Introdução do programa: HEIDENHAIN
 Programar $MDI.I segundo a norma DIN/ISO:
Introdução do programa: ISO

HEIDENHAIN iTNC 530 703


17.13 Seleção do eixo para gerar bloco L

17.13 Seleção do eixo para gerar


bloco L
Aplicação
No campo de introdução para a seleção do eixo, determinam-se as
coordenadas da posição da ferramenta atual que se aceitam num
bloco G01 . Gera-se um bloco L em separado com a tecla "Aceitar
posição real". A seleção dos eixos realiza-se da mesma forma que nos
parâmetros de máquina segundo o bit correspondente:
Seleção de eixo %11111: aceitar eixo X, Y, Z, IV., V.
Seleção de eixo %01111: X, Y, Z, IV. Aceitar eixo
Seleção de eixo %00111: aceitar eixo X, Y, Z
Seleção de eixo %00011: aceitar eixo X, Y
Seleção de eixo %00001: aceitar eixo X

704 Funções MOD


17.14 Introduzir os limites de deslocação, visualização do ponto zero
17.14 Introduzir os limites de
deslocação, visualização do
ponto zero
Aplicação
Dentro da margem de deslocação máxima, é possível delimitar o
percurso útil efetivo para os eixos de coordenadas.
Z
Exemplo de aplicação: proteger o divisor ótico contra colisões.
A margem máxima de deslocação é demarcada por interruptores
limite de software. O percurso realmente útil delimita-se com a função
MOD - MARGEM DE DESLOCAÇÃO: para isso, introduza os valores Z max
máximos em direção positiva e negativa dos eixos referidos ao ponto Z min
zero da máquina. Se a sua máquina tiver várias margens de
Y
deslocação, podem-se ajustar em separado os limites para cada
margem de deslocação (da softkey ÁREA DE DESLOCAÇÃO (1) até
Xmin
ÁREA DE DESLOCAÇÃO (3)). Ymax

Xmax Ymin
Trabalhar sem limitação da margem de
deslocação X

Para os eixos de coordenadas que se pretendam se deslocar sem


limitação da margem de deslocação, introduza o percurso máximo do
TNC (+/- 99999 mm) como ÁREA DE DESLOCAÇÃO.

Calcular e introduzir a margem máxima de


deslocação

 Selecionar a visualização de posição REF


 Chegada à posição final positiva e negativa pretendida dos eixos X,
YeZ
 Anotar os valores com um sinal
 Selecionar as funções MOD: premir a tecla MOD
 Introduzir a limitação do campo de deslocação: premir
a softkey ÁREA DE DESLOCAÇÃO. Introduzir os
valores anotados para os eixos como Limitações
 Sair da função MOD: premir a softkey FIM

As correções de raios da ferramenta não são consideradas


nas limitações de margem de deslocação.
Depois de serem passados os pontos de referência, têm-
se em conta os limites da margem de deslocação e os
interruptores limite de software.

HEIDENHAIN iTNC 530 705


17.14 Introduzir os limites de deslocação, visualização do ponto zero

Visualização do ponto de referência


Os valores visualizados em cima, à direita, no ecrã, definem o ponto
de referência momentaneamente ativado. O ponto de referência pode
ser memorizado de forma manual, ou ter sido ativado a partir da tabela
de Preset. Não é possível modificar o ponto de referência no menu do
ecrã.

Os valores visualizados dependem da configuração da sua


máquina.

706 Funções MOD


17.15 Visualizar ficheiros de AJUDA
17.15 Visualizar ficheiros de AJUDA
Aplicação
Os ficheiros de Auxílio devem auxiliar o utilizador em situações em
que são necessários determinados funcionamentos de manejo, p.ex.
libertar a máquina depois de uma interrupção de corrente elétrica.
Também se pode documentar funções auxiliares num ficheiro de
AJUDA. A figura à direita apresenta a visualização dum ficheiro de
AJUDA.

Os ficheiros de AJUDA não estão disponíveis em todas as


máquinas. O fabricante da máquina dar-lhe-á mais
informações mais pormenorizadas.

Selecionar FICHEIROS DE AJUDA


 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.
 Selecionar o último ficheiro AJUDA ativado: premir a
softkey AJUDA
 Se necessário, chamar a gestão de ficheiros (tecla
PGM MGT) e selecionar outro ficheiro

HEIDENHAIN iTNC 530 707


17.16 Visualizar os tempos de maquinagem

17.16 Visualizar os tempos de


maquinagem
Aplicação
Com a softkey TEMPO DE MÁQUINA, é possível visualizar diferentes
tempos de funcionamento:
Tempo de
Significado
funcionamento
Comando ligado Tempo de funcionamento do comando a
partir do início da operação

Máquina ligada Tempo de funcionamento da máquina


desde a entrada em serviço

Execução do Tempo de funcionamento para o


programa funcionamento comandado desde o início
da operação

O fabricante da máquina pode fazer visualizar outros


tempos adicionais. Consultar o Manual da Máquina!
Na parte inferior do ecrã, pode-se introduzir um número de
código com o qual o TNC anula os tempos mostrados. É o
fabricante da sua máquina que determina exatamente que
tempos anula o TNC, consultar o Manual da Máquina!

708 Funções MOD


17.17 Verificar suportes de dados
17.17 Verificar suportes de dados
Aplicação
Com a softkey VERIFICAR SISTEMA DE FICHEIROS, é possível
realizar uma verificação do disco rígido com reparação automática para
a partição TNC e PLC.

A partição de sistema do TNC é verificada


automaticamente de cada vez que o comando arranca
novamente. O TNC participa os erros na partição do
sistema com a correspondente mensagem de erro.

Realizar verificação dos suportes de dados

Atenção, perigo de colisão!


Antes de iniciar a verificação dos suportes de dados,
coloque a máquina no estado de PARAGEM DE
EMERGÊNCIA. Antes da verificação, o TNC reinicia o
software!

 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.


 Selecionar funções de diagnóstico: premir a softkey
DIAGNÓSTICO.
 Iniciar verificação aos suportes de dados: premir a
softkey VERIFICAR SISTEMA DE FICHEIROS
 Confirmar novamente o início da verificação com a
softkey SIM: a função desliga o software do TNC e
inicia a verificação dos suportes de dados. A
verificação pode demorar algum tempo, dependendo
da quantidade e tamanho dos ficheiros que estejam
memorizados no disco rígido
 No final do processo de verificação, o TNC ilumina
uma janela com os resultados da verificação. Além
disso, o TNC também escreve os resultados no livro
de registo do comando
 Reiniciar o software do TNC: premir a tecla ENT

HEIDENHAIN iTNC 530 709


17.18 Regular o tempo do sistema

17.18 Regular o tempo do sistema


Aplicação
Utilizando a Softkey de REGULAÇÃO DA DATA/HORA poderá regular
o fuso horário, a data e a hora do sistema.

Efetuar ajustes

Quando o fuso horário, a data ou a hora do sistema é


novamente definida, é necessário reiniciar o TNC. Neste
caso, o TNC emite um aviso quando encerra a janela.

 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.


 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Mostrar janela de fusos horários: premir a softkey
CONFIGURAR FUSO HORÁRIO
 No campo da direita, clique no rato para escolher o
fuso horário em que se encontra.
 Selecione no lado esquerdo da janela sobreposta se
deseja ajustar o tempo manualmente (ativar a opção
Ativar o tempo manualmente), ou se o TNC deve
sincronizar o tempo com um servidor (ativar a opção
Sincronizar tempo através de servidor NTP)
 Se necessário, definir novamente a hora através da
introdução de números
 Memorizar configurações: clicar no botão no ecrã OK
 Rejeitar alterações e cancelar diálogo: clicar no botão
no ecrã Cancelar

710 Funções MOD


17.19 Tele-assistência
17.19 Tele-assistência
Aplicação

As funções para a tele-assistência são autorizadas e


determinadas pelo fabricante da máquina. Consultar o
Manual da Máquina!
O TNC dispõe de duas softkeys para a tele-assistência,
para poderem ser instalados dois diferentes postos de
serviço.

O TNC dispõe da possibilidade de executar Tele-assistência. Para isso,


o seu TNC deve estar equipado com uma placa Ethernet, com que se
pode atingir uma maior velocidade de transmissão de dados do que
com a interface serial RS-232-C.
Com o software de Tele-assistência HEIDENHAIN, o fabricante da sua
máquina com um modem ISDN pode estabelecer para diagnóstico
uma ligação para o TNC. Dispõe-se das seguintes funções:
 Transmissão do ecrã online
 Consultas sobre os estados da máquina
 Transmissão de ficheiros
 Comando à distância do TNC

Chamar/Finalizar a Tele-assistência
 Selecionar um modo de funcionamento qualquer
 Selecionar função MOD: premir a tecla MOD
 Estabelecer a ligação para o posto de serviço: colocar
a softkey SERVIÇO ou APOIO em LIGADO. O TNC
finaliza a ligação automaticamente se para um tempo
determinado pelo fabricante da máquina não tiver
sido executada nenhuma transmissão de dados
 Perder a ligação para o posto de serviço: colocar a
softkey SERVIÇO ou APOIO em DESLIGADO. O TNC
finaliza a ligação depois de aprox. um minuto

HEIDENHAIN iTNC 530 711


17.20 Acesso externo

17.20 Acesso externo


Aplicação

O fabricante da máquina pode configurar as possibilidades


externas de acesso por meio da interface LSV-2. Consultar
o Manual da Máquina!

Com a softkey ACESSO EXTERNO, é possível autorizar ou bloquear o


acesso por LSV-2.
Com o registo no ficheiro de configuração TNC.SYS, é possível
proteger um diretório, incluindo os subdiretórios existentes, com uma
palavra-passe. Em caso de acesso pela interface LSV-2 aos dados
provenientes deste diretório, é pedida a palavra-passe. Determine no
ficheiro de configuração TNC.SYS o caminho e a palavra-passe para o
acesso externo.

O ficheiro TNC.SYS tem que estar memorizado no


diretório de raiz TNC:\ .
Se for atribuído apenas um registo para a palavra-passe,
toda a unidade TNC:\ fica protegida.
Utilize para a transmissão de dados as versões atualizadas
do software HEIDENHAIN TNCremo ou TNCremoNT.

Introduções em TNC.SYS Significado


REMOTE.PERMISSION= Permitir o acesso LSV-2 apenas
a determinados computadores.
Definir a lista dos nomes de
computadores

REMOTE.TNCPASSWORD= Palavra-passe para o acesso a


LSV-2

REMOTE.TNCPRIVATEPATH= Caminho que deve ser protegido

712 Funções MOD


17.20 Acesso externo
Exemplo de TNC.SYS
REMOTE.PERMISSION=PC2225;PC3547
REMOTE.TNCPASSWORD=KR1402
REMOTE.TNCPRIVATEPATH=TNC:\RK

Permitir/bloquear o acesso externo


 Selecionar um modo de funcionamento qualquer
 Selecionar função MOD: premir a tecla MOD
 Permitir a ligação ao TNC: colocar a softkey ACESSO
EXTERNO em LIGADO. O TNC autoriza o acesso aos
dados por meio da interface LSV-2. Em caso de
acesso a um diretório que foi indicado no ficheiro de
configuração TNC.SYS, é pedida a palavra-passe
 Bloquear a ligação ao TNC: colocar a softkey ACESSO
EXTERNO em DESLIGADO. O TNC bloqueia o
acesso através da interface LSV-2

HEIDENHAIN iTNC 530 713


17.21 Modo de computador principal

17.21 Modo de computador


principal
Aplicação

O fabricante da máquina define o comportamento e a


funcionalidade do modo de computador principal.
Consulte o manual da máquina!

Com a softkey MODO DE COMPUTADOR PRINCIPAL, a gestão é


transferida para um computador principal externo para, por exemplo,
transmitir dados para o comando.

Permitir/bloquear o acesso externo


 Selecionar o modo de funcionamento Memorizar/Editar programas
ou Teste do programa
 Selecionar função MOD: premir a tecla MOD
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Ativar o modo de computador principal: o TNC abre
uma página de ecrã vazia
 Finalizar o modo de computador principal: premir a
softkey FIM

Tenha em consideração que o fabricante da sua máquina


pode determinar que não seja possível finalizar
manualmente o modo de computador principal, consulte o
manual da máquina.
Tenha em consideração que o fabricante da sua máquina
pode determinar que o modo de computador principal
também possa ser ativado de forma automática
externamente, consulte o manual da máquina.

714 Funções MOD


17.22 Configurar o volante sem fios HR 550 FS
17.22 Configurar o volante sem fios
HR 550 FS
Aplicação
É possível configurar o volante sem fios HR 550 FS através da softkey
AJUSTAR VOLANTE SEM FIOS. Dispõe-se das seguintes funções:
 Atribuir o volante a uma determinada base de encaixe de volante
 Ajustar o canal de rádio
 Análise do espectro de frequências para determinar o melhor canal
de rádio possível
 Ajustar a potência de emissão
 Informações estatísticas sobre a qualidade da transmissão

Atribuir o volante a uma determinada base de


encaixe de volante
 Certifique-se de que a base de encaixe do volante está ligada ao
hardware do comando
 Coloque o volante sem fios na base de encaixe a que deseja atribuí-
lo.
 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar o menu de configuração do volante sem
fios: premir a softkey AJUSTAR VOLANTE SEM FIOS
 Clique no botão no ecrã Vincular Volante: o TNC
memoriza o número de série do volante sem fios
colocado e mostra-o na janela de configuração do lado
esquerdo, ao lado do botão no ecrã Vincular
Volante.
 Memorizar a configuração e sair do menu de
configuração: premir o botão no ecrã ENDE

HEIDENHAIN iTNC 530 715


17.22 Configurar o volante sem fios HR 550 FS

Ajustar o canal de rádio


Quando o volante sem fios arranca automaticamente, o TNC tenta
selecionar o canal de rádio que proporciona o melhor sinal de rádio. Se
desejar ajustar o canal de rádio, proceda da seguinte forma:
 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar o menu de configuração do volante sem
fios: premir a softkey AJUSTAR VOLANTE SEM FIOS
 Clicando com o rato, selecionar o separador Espectro
de frequências
 Clique no botão no ecrã Parar volante: o TNC
interrompe a ligação ao volante sem fios e determina
o espectro de frequências atual para todos os 16
canais disponíveis
 Anotar o número do canal que apresenta menos
comunicação por rádio (barra mais pequena)
 Ativar novamente o volante sem fios através do botão
no ecrã Iniciar volante
 Clicando com o rato, selecionar o separador
Propriedades
 Clique no botão no ecrã Selecionar canal: o TNC
realça todos os números de canal disponíveis. Com o
rato, selecione o número de canal no qual o TNC
detetou a menor comunicação por rádio
 Memorizar a configuração e sair do menu de
configuração: premir o botão no ecrã ENDE

716 Funções MOD


17.22 Configurar o volante sem fios HR 550 FS
Ajustar a potência de emissão

Tenha em consideração que, ao reduzir a potência de


emissão, o alcance do volante sem fios diminui.

 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.


 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar o menu de configuração do volante sem
fios: premir a softkey AJUSTAR VOLANTE SEM FIOS
 Clique no botão no ecrã Definir potência: o TNC
realça os três ajustes de potência disponíveis.
Selecione com o rato o ajuste desejado
 Memorizar a configuração e sair do menu de
configuração: premir o botão no ecrã ENDE

Estatística
Em Estatística, o TNC mostra informações sobre a qualidade da
transmissão.
Em caso de qualidade de receção limitada, com a qual já não se pode
garantir uma paragem impecável e segura dos eixos, o volante sem
fios reage com uma ação de paragem de emergência.
O valor visualizado Sequência máx. perdida indica uma qualidade de
receção limitada. Se, durante o funcionamento normal do volante sem
fios, o TNC mostra aqui repetidamente valores superiores a 2 dentro
do raio de ação desejado, existe risco elevado de uma interrupção
indesejada da ligação. Nestas condições, pode ser útil aumentar a
potência de emissão, assim como mudar o canal para um canal menos
frequentado.
Procure, em tais casos, melhorar a qualidade de transmissão
selecionando um outro canal (ver "Ajustar o canal de rádio" na página
716) ou aumentando a potência de emissão (ver "Ajustar a potência de
emissão" na página 717).
Os dados estatísticos podem ser visualizados da seguinte forma:
 Selecionar a função MOD: premir a tecla MOD.
 Continuar a comutar a barra de softkeys
 Selecionar o menu de configuração para o volante
sem fios: premir a softkey AJUSTAR VOLANTE SEM
FIOS: o TNC mostra o menu de configuração com os
dados estatísticos

HEIDENHAIN iTNC 530 717


17.22 Configurar o volante sem fios HR 550 FS

718
Funções MOD
Tabelas e resumos
18.1 Parâmetros gerais do utilizador

18.1 Parâmetros gerais do utilizador


Os parâmetros gerais do utilizador são parâmetros de máquina que
influenciam o comportamento do TNC.
São parâmetros típicos do utilizador, p.ex.
 Idioma do diálogo
 Comportamento das conexões
 Velocidades de deslocação
 Processos de maquinagem
 a atuação do override

Possíveis introduções para os parâmetros de


máquina
Os parâmetros de máquina podem programar-se como:
 Números decimais
Introduzir directamente o valor numérico
 Números dual/binário
Introduzir sinal de percentagem "%" antes do valor numérico
 Números hexadecimais
Introduzir sinal de cifrão "$" antes do valor numérico

Exemplo:
Em vez do número decimal 27, é possível introduzir também o número
binário %11011 ou o número hexadecimal $1B.
Os diferentes parâmetros de máquina podem ser indicados
simultaneamente nos diferentes sistemas numéricos.
Alguns parâmetros de máquina têm funções múltiplas. O valor de
introdução desses parâmetros de máquina resulta da soma dos
diferentes valores de introdução individuais, caracterizando-se com
um +

Selecionar parâmetros gerais do utilizador


Os parâmetros gerais do utilizador são selecionados nas funções
MOD com o código 123.

Nas funções MOD dispõe-se também de parâmetros do


utilizador específicos da máquina USER PARAMETER.

720 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Lista dos parâmetros de utilizador gerais
Transmissão de dados externa
Ajustar as interfaces do TNC EXT1 (5020.0) e MP5020.x
EXT2 (5020.1) a um aparelho externo Bit de dados 7 (código ASCII, 8.º bit = paridade): Bit 0 = 0
Bit de dados 8 (código ASCII, 9.º bit = paridade): Bit 0 = 1

Qualquer carácter Block-Check (BCC): Bit 1 = 0


Sinal de comando de carácter Block-Check (BCC) não permitido: Bit 1 = 1

Paragem na transmissão através de RTS ativa: Bit 2 = 1


Paragem na transmissão através de RTS não ativa: Bit 2 = 0

Paragem na transmissão através de DC3 ativa: Bit 3 = 1


Paragem na transmissão através de DC3 não ativa: Bit 3 = 0

Paridade de caracteres de número par: Bit 4 = 0


Paridade de caracteres de número ímpar: Bit 4 = 1

Paridade de caracteres não pretendida: Bit 5 = 0


Paridade de caracteres não pretendida: Bit 5 = 1

Quantidade de bits de paragem, que é enviada no final de um carácter:


1 bit de paragem: Bit 6 = 0
2 bits de paragem: Bit 6 = 1
1 bit de paragem: Bit 7 = 1
1 bit de paragem: Bit 7 = 0
Exemplo:
Ajustar a conexão EXT2 do TNC (MP 5020.1) a um aparelho externo, da
seguinte forma:
8 bits de dados, qualquer sinal BCC, stop da transmissão com DC3,
paridade de sinais par, paridade de sinais desejada, 2 bits de stop
Introdução para MP 5020.1: %01101001

Determinar o tipo de interface para EXT1 MP5030.x


(5030.0) e Transmissão standard: 0
EXT2 (5030.1) Interface para transmissão em bloco: 1

Apalpadores
Selecionar o tipo de transmissão MP6010
Apalpador com transmissão por cabo: 0
Apalpador com transmissão por infravermelhos: 1

Avanço de apalpação para apalpador digital MP6120


1 a 3 000 [mm/min]

Percurso máximo até ao ponto de MP6130


apalpação 0,001 a 99 999,9999 [mm]

Distância de segurança até ao ponto de MP6140


apalpação em medição automática 0,001 a 99 999,9999 [mm]

HEIDENHAIN iTNC 530 721


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Apalpadores
Marcha rápida para a apalpação com MP6150
apalpador digital 1 a 300 000 [mm/min]

Posicionamento prévio com marcha rápida MP6151


da máquina Posicionamento prévio com velocidade de MP6150: 0
Posicionamento prévio com marcha rápida da máquina: 1

Medir desvio do apalpador na calibragem MP6160


do apalpador digital Sem rotação de 180° do apalpador ao calibrar: 0
Função M para rotação 180° do apalpador ao calibrar: 1 a 999

Função M para orientar apalpador de MP6161


infravermelhos antes de cada processo de Função inativa: 0
medição Orientação diretamente por meio de NC: -1
Função M para orientação do apalpador: 1 a 999

Ângulo de orientação para o apalpador de MP6162


infravermelhos 0 a 359,9999 [°]

Diferença entre o ângulo atual de MP6163


orientação e o ângulo de orientação de MP 0 a 3,0000 [°]
6162, a partir do qual deve ser realizada
uma orientação do mandril

Modo de funcionamento automático: MP6165


orientar o apalpador de infravermelhos Função inativa: 0
antes da apalpação automaticamente na Orientar o apalpador de infravermelhos: 1
direção de apalpação programada

Modo de funcionamento manual: corrigir a MP6166


direção de apalpação tendo em Função inativa: 0
consideração uma rotação básica ativa Ter em consideração a rotação básica: 1

Medição múltipla para função programável MP6170


de apalpação 1a3

Margem fiável para medição múltipla MP6171


0,001 a 0,999 [mm]

Ciclo de calibração automático: centro do MP6180.0 (margem de deslocação 1) a MP6180.2 (margem de


anel de calibração no eixo X referente ao deslocação 3)
ponto zero da máquina 0 a 99 999,9999 [mm]

Ciclo de calibração automático: centro do MP6181.x (margem de deslocação 1) a MP6181.2 (margem de


anel de calibração no eixo Y referente ao deslocação 3)
ponto zero da máquina 0 a 99 999,9999 [mm]

Ciclo de calibração automático: lado MP6182.x (margem de deslocação 1) a MP6182.2 (margem de


superior do anel de calibração no eixo Z deslocação 3)
referente ao ponto zero da máquina 0 a 99 999,9999 [mm]

Ciclo de calibração automático: distância MP6185.x (margem de deslocação 1) a MP6185.2 (margem de


abaixo do lado superior do anel onde o TNC deslocação 3)
executa a calibração 0,1 a 99 999,9999 [mm]

722 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Apalpadores
Medição com raio, com TT 130: direcção de MP6505.0 (margem de deslocação 1) a 6505.2 (margem de
apalpação deslocação 3)
Direção de apalpação positiva no eixo de referência angular (eixo 0°): 0
Direção de apalpação positiva no eixo +90°:1
Direção de apalpação negativa no eixo de referência angular (eixo 0°): 2
Direção de apalpação negativa no eixo +90°: 3

Avanço de apalpação para a segunda MP6507


medição com TT 130, forma da haste, Calcular o avanço de apalpação para a segunda medição com o apalpador
correções em TOOL.T TT 130,
com tolerância constante: Bit 0 = 0
Calcular o avanço de apalpação para a segunda medição com o apalpador
TT 130,
com tolerância variável: Bit 0 = 1
Calcular o avanço de apalpação para a segunda medição com o apalpador
TT 130: Bit 1 = 1

Máximo erro de medição admissível com o MP6510.0


TT 130 na medição com a ferramenta a 0,001 a 0,999 [mm] (recomendação: 0,005 mm)
rodar
MP6510.1
Necessário para o cálculo do avanço de 0,001 a 0,999 [mm] (recomendação: 0,01 mm)
apalpação em relação com MP6570

Avanço de apalpação para o TT 130 com a MP6520


ferramenta parada 1 a 3 000 [mm/min]

Medição do raio com o TT 130: distância MP6530.0 (margem de deslocação 1) a MP6530.2 (margem de
entre o lado inferior da ferramenta e o lado deslocação 3)
superior da haste 0,001 a 99,9999 [mm]

Zona de segurança no eixo do mandril sobre MP6540.0


a haste do apalpador TT 130 em 0,001 a 30 000,000 [mm]
posicionamento prévio

Zona de segurança no plano de MP6540.1


maquinagem em redor da haste do 0,001 a 30 000,000 [mm]
apalpador TT 130 em posicionamento
prévio

Marcha rápida no ciclo de apalpação para o MP6550


TT 130 10 a 10 000 [mm/min]

Função M para orientação do mandril na MP6560


medição individual de lâminas 0 a 999
-1: função inativa

Medição com a ferramenta a rodar: MP6570


velocidade de rotação admissível no 1,000 a 120,000 [m/min]
contorno de fresagem
Necessário para o cálculo das rotações e do
avanço de apalpação

Medição com a ferramenta a rodar: MP6572


máximas rotações admissíveis 0,000 a1 000,000 [rpm]
Em caso de introdução 0 as rotações são limitadas a 1000 U/min

HEIDENHAIN iTNC 530 723


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Apalpadores
Coordenadas do ponto central da haste do MP6580.0 (margem de deslocação 1)
TT-120 referentes ao ponto zero da máquina Eixo X

MP6580.1 (área de deslocação 1)


Eixo Y

MP6580.2 (área de deslocação 1)


Eixo Z

MP6581.0 (área de deslocação 2)


Eixo X

MP6581.1 (área de deslocação 2)


Eixo Y

MP6581.2 (área de deslocação 2)


Eixo Z

MP6582.0 (área de deslocação 3)


Eixo X

MP6582.1 (área de deslocação 3)


Eixo Y

MP6582.2 (área de deslocação 3)


Eixo Z

Vigilância da posição de eixos rotativos e MP6585


paralelos Função inativa: 0
Vigiar a posição do eixo, codificação em bit determinável para cada eixo: 1

Definir os eixos rotativos e paralelos, que se MP6586.0


pretende vigiar Não vigiar a posição do eixo A: 0
Vigiar a posição do eixo A: 1
MP6586.1
Não vigiar a posição do eixo B: 0
Vigiar a posição do eixo B: 1
MP6586.2
Não vigiar a posição do eixo C: 0
Vigiar a posição do eixo C: 1
MP6586.3
Não vigiar a posição do eixo U: 0
Vigiar a posição do eixo U: 1
MP6586.4
Não vigiar a posição do eixo V: 0
Vigiar a posição do eixo V: 1
MP6586.5
Não vigiar a posição do eixo W: 0
Vigiar a posição do eixo W: 1

KinematicsOpt: Limite de tolerância para a MP6600


mensagem de erro no modo Otimizar 0.001 a 0.999

724 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Apalpadores
KinematicsOpt: Desvio máximo permitido MP6601
do raio da esfera de calibragem introduzido 0.01 a 0.1

KinematicsOpt: Função M para MP6602


posicionamento de eixo rotativo Função inativa:-1
Executar posicionamento de eixo rotativo através de função auxiliar
definida: 0 a 9999

Indicações do TNC, Editor do TNC


Ciclo 17, 18 e 207: MP7160
orientação do mandril Executar a orientação do mandril: 0
no início do ciclo Não executar a orientação do mandril: 1

Ajustar o posto de MP7210


programação TNC com máquina: 0
TNC como posto de programação com PLC ativado: 1
TNC como posto de programação com PLC não ativado: 2

Eliminar a interrupção MP7212


do diálogo após Confirmar com tecla: 0
ligação do comando Confirmar automaticamente: 1

Programação DIN/ISO: MP7220


determinar o passo 0 a 150
dos números de bloco

Bloquear seleção de MP7224.0


tipos de ficheiros Todos os tipos de ficheiros selecionáveis por meio de softkey: %0000000
Bloquear a seleção de programas HEIDENHAIN (softkey VISUALIZAR.H): Bit 0 = 1
Bloquear a seleção de programas HEIDENHAIN (softkey VISUALIZAR.I): Bit 1 = 1
Bloquear tabelas de ferramentas (softkey VISUALIZAR.T): Bit 2 = 1
Bloquear tabelas de pontos zero (softkey VISUALIZAR.D): Bit 3 = 1
Bloquear tabelas de paletes (softkey VISUALIZAR.T): Bit 4 = 1
Bloquear a seleção de ficheiros de texto (softkey VISUALIZAR.A): Bit 5 = 1
Bloquear tabelas de pontos (softkey VISUALIZAR.PNT): Bit 6 = 1

Bloquear edição dos MP7224.1


diferentes tipos de Não bloquear editor: %0000000
ficheiros Bloquear o editor para
Aviso:  Programas HEIDENHAIN: Bit 0 = 1
Caso se bloqueiem tipos  Programas DIN/ISO: Bit 1 = 1
de ficheiros, o TNC  Tabelas de ferramentas: Bit 2 = 1
apaga todos os ficheiros  Tabelas de ponto zero: Bit 3 = 1
deste tipo.
 Tabelas de paletes: Bit 4 = 1
 Ficheiros de texto: Bit 5 = 1
 Tabelas de pontos: Bit 6 = 1

HEIDENHAIN iTNC 530 725


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Indicações do TNC, Editor do TNC


Bloquear a softkey nas MP7224.2
tabelas Não bloquear a softkey EDITAR DESLIGADO/LIGADO: %0000000
Bloquear a softkey EDITAR DESLIGADO/LIGADO para
 Sem função: Bit 0 = 1
 Sem função: Bit 1 = 1
 Tabelas de ferramentas: Bit 2 = 1
 Tabelas de ponto zero: Bit 3 = 1
 Tabelas de paletes: Bit 4 = 1
 Sem função: Bit 5 = 1
 Tabelas de pontos: Bit 6 = 1

Configurar as tabelas MP7226.0


de paletes Tabela de paletes não ativa: 0
Quantidade de paletes por tabela de paletes: 1 a 255

Configurar ficheiros de MP7226.1


pontos zero Tabela de pontos zero não ativa: 0
Quantidade de pontos zero por tabela de pontos zero: 1 a 255

Extensão do programa MP7229.0


até os números LBL Blocos 100 a 9 999
serem verificados

Extensão do programa MP7229.1


até os blocos FK serem Blocos 100 a 9 999
verificados

Determinar o idioma MP7230.0 a MP7230.3


de diálogo Inglês: 0
Alemão: 1
Checo: 2
Francês: 3
Italiano: 4
Espanhol: 5
Português: 6
Sueco: 7
Dinamarquês: 8
Finlandês: 9
Holandês: 10
Polaco: 11
Húngaro: 12
reservado: 13
Russo (carateres cirílicos): 14 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Chinês (simplificado): 15 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Chinês (tradicional): 16 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Esloveno: 17 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Norueguês: 18 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Eslovaco: 19 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Coreano: 21 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Turco: 23 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Romeno: 24 (apenas possível a partir de MC 422 B)
Nota: os idiomas de diálogo Letão, Estónio e Lituano já não são suportados. Na definição
correspondente do MP7230, o TNC mostra diálogos em Inglês.

726 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Indicações do TNC, Editor do TNC
Configurar a tabela de MP7260
ferramentas Não ativo: 0
Quantidade de ferramentas que o TNC gera ao abrir uma nova tabela de ferramentas: 1 a 254
Se precisar de mais de 254 ferramentas, pode aumentar a tabela de ferramentas com a função
alargada INSERIR N LINHAS NO FIM, ver "Dados da ferramenta", página 182

Configurar a tabela de MP7261.0 (carregador 1)


posições MP7261.1 (carregador 2)
MP7261.2 (carregador 3)
MP7261.3 (carregador 4)
MP7261.4 (carregador 5)
MP7261.5 (carregador 6)
MP7261.6 (carregador 7)
MP7261.7 (carregador 8)
Não ativo: 0
Quantidade de lugares no carregador de ferramentas: 1 a 9999
Se em MP 7261.1 até MP7261.7 for registado o valor 0, é utilizado só um carregador de
ferramentas.

Indicar números de MP7262


ferr.ta para atribuir Não indicar: 0
vários dados de Quantidade de indicação permitida: 1 a 9
correcção a um
número de ferr.ta

Configuração de tabela MP7263


de ferramentas e de Ajustes de configuração de tabela de ferramentas e de tabela de posições: %0000
tabela de posições
 Mostrar a softkey TABELA DE POSIÇÕES na tabela de ferramentas: Bit 0 = 0
 Não mostrar a softkey TABELA DE POSIÇÕES na tabela de ferramentas: Bit 0 = 1
 Transmissão de dados externa: transmitir apenas as colunas visualizadas: Bit 1 = 0
 Transmissão de dados externa: transmitir todas as colunas: Bit 1 = 1
 Mostrar a softkey EDITAR LIGADO/DESLIGADO na tabela de posições: Bit 2 = 0
 Não mostrar a softkey EDITAR LIGADO/DESLIGADO na tabela de posições: Bit 2 = 1
 Softkeys ANULAR COLUNA T e ANULAR TAB.POS. ativas: Bit 3 = 0
 Softkeys ANULAR COLUNA T e ANULAR TAB.POS. não ativas: Bit 3 = 1
 Não permitir apagar ferramentas se na tabela de posições estiver: Bit 4 = 0
 Permitir apagar ferramentas se na tabela de posições estiver, devendo o utilizador confirmar o
apagamento: Bit 4 = 1
 Executar com confirmação o apagamento de ferramentas que estejam na tabela de posições:
Bit 5 = 0
 Executar o apagamento de ferramentas que estão na tabela de posições sem confirmação:
Bit 5 = 1
 Apagar ferramentas indexadas sem confirmação: Bit 6 = 0
 Apagar ferramentas indexadas com confirmação: Bit 6 = 1

HEIDENHAIN iTNC 530 727


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Indicações do TNC, Editor do TNC


Configurar a tabela de MP7266.0
ferramentas (não Nome da ferramenta – NOME: 0 a 42; largura da coluna: 32 carateres
produzir: 0); número MP7266.1
das colunas na tabela Comprimento da ferramenta – L: 0 a 42; largura da coluna: 11 carateres
de ferramentas para MP7266.2
Raio da ferramenta – R: 0 a 42; largura da coluna: 11 carateres
MP7266.3
Raio da ferramenta 2 – R2: 0 a 42; largura da coluna: 11 carateres
MP7266.4
Medida excedente do comprimento – DL: 0 a 42; largura da coluna: 8 carateres
MP7266.5
Medida excedente do raio – DR: 0 a 42; largura da coluna: 8 carateres
MP7266.6
Medida excedente do raio 2 – DR2: 0 a 42; largura da coluna: 8 carateres
MP7266.7
Ferramenta bloqueada – TL: 0 a 42; largura da coluna: 2 carateres
MP7266.8
Ferramenta gémea – RT: 0 a 42; largura da coluna: 5 carateres
MP7266.9
Máximo tempo de vida – TIME1:0 a 42; largura da coluna: 5 carateres
MP7266.10
Máximo tempo de vida com TOOL CALL – TIME2: 0 a 42, largura da coluna: 5 carateres
MP7266.11
Tempo de vida atual – CUR. TIME: 0 a 42; largura da coluna: 8 carateres
MP7266.12
Comentário da ferramenta – DOC: 0 a 42; largura da coluna: 16 carateres
MP7266.13
Numero de lâminas – CUT: 0 a 42; largura da coluna: 4 carateres
MP7266.14
Tolerância para identificação de desgaste no comprimento da ferramenta – LTOL: 0 a 42 ; largura
da coluna: 6 carateres
MP7266.15
Tolerância para identificação de desgaste no raio da ferramenta – RTOL: 0 a 42; largura da coluna:
6 carateres
MP7266.16
Direção das lâminas – DIRECT: 0 a 42; largura da coluna: 7 carateres
MP7266.17
Estado do PLC – PLC: 0 a 42; largura da coluna: 9 carateres
MP7266.18
Desvio adicional da ferramenta no seu eixo em relação a MP6530 – TT:L-OFFS: 0 a 42;
Largura da coluna: 11 caracteres
MP7266.19
Desvio da ferramenta entre o centro da haste e o centro da própria ferramenta – TT:R-OFFS:
0 a 42
Largura da coluna: 11 caracteres

728 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Indicações do TNC, Editor do TNC
Configurar a tabela de MP7266.20
ferramentas (não Tolerância para identificação de rotura no comprimento da ferramenta – LBREAK: 0 a 42; largura
produzir: 0); número da coluna: 6 caracteres
das colunas na tabela MP7266.21
de ferramentas para Tolerância para identificação de rotura no raio da ferramenta – RBREAK: 0 a 42; largura da coluna:
6 caracteres
MP7266.22
Comprimento de lâminas (ciclo 22) – LCUTS: 0 a 42; largura da coluna: 11 caracteres
MP7266.23
Máximo ângulo de afundamento (ciclo 22) – ANGLE: 0 a 42; largura da coluna: 7 caracteres
MP7266.24
Tipo da ferramenta – TIPO: 0 a 42; largura da coluna: 5 caracteres
MP7266.25
Material de corte da ferramenta – TMAT: 0 a 42; largura da coluna: 16 caracteres
MP7266.26
Tabela de dados de corte – CDT: 0 a 42; largura da fenda: 16 caracteres
MP7266.27
Valor PLC – VAL-PLC: 0 a 42; largura da coluna: 11 caracteres
MP7266.28
Eixo principal desvio central do apalpador – CAL-OFF1: 0 a 42; largura da coluna: 11 caracteres
MP7266.29
Eixo secundário desvio central do apalpador – CAL-OFF2: 0 a 42; largura da coluna: 11 caracteres
MP7266.30
Ângulo do mandril ao calibrar – CALL-ANG: 0 bis 42; largura da coluna: 11 carateres
MP7266.31
Tipo da ferramenta para a tabela de posições – PTIPO: 0 a 42; largura da coluna: 2 caracteres
MP7266.32
Limitação da velocidade do mandril – NMAX: 0 a 42; largura da coluna: 6 caracteres
MP7266.33
Deslocação na paragem NC – LIFTOFF: 0 a 42; largura da coluna: 1 carácter
MP7266.34
Função dependente da máquina – P1: 0 a 42; largura da coluna: 10 caracteres
MP7266.35
Função dependente da máquina – P2: 0 a 42; largura da coluna: 10 caracteres
MP7266.36
Função dependente da máquina – P3: 0 a 42; largura da coluna: 10 caracteres
MP7266.37
Descrição de cinemática específica da ferramenta - CINEMÁTICA: 0 a 42; largura da coluna:
16 caracteres
MP7266.38
Ângulo da ponta T_ANGLE: 0 a 42; largura da coluna: 9 caracteres
MP7266.39
Passo de rosca PITCH: 0 a 42; largura da coluna: 10 caracteres
MP7266.40
Regulação adaptativa do avanço AFC: 0 a 42; largura da coluna: 10 caracteres
MP7266.41
Tolerância para identificação de desgaste no raio da ferramenta 2 – R2TOL: 0 a 42; largura da
coluna: 6 carateres
MP7266.42
Nome da tabela de valores de correção para correção do raio da ferramenta 3D dependente do
ângulo de pressão
MP7266.43
Data/hora da última chamada de ferramenta

HEIDENHAIN iTNC 530 729


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Indicações do TNC, Editor do TNC


Configurar a tabela de MP7267.0
posições de Número da ferramenta – T: 0 a 20
ferramentas (não MP7267.1
produzir: 0); número Ferramenta especial – ST: 0 a 20
das colunas na tabela MP7267.2
de posições para Posição fixa – F: 0 a 20
MP7267.3
Posição bloqueada - L: 0 a 20
MP7267.4
Estado PLC – PLC: 0 a 20
MP7267.5
Nome da ferramenta a partir da tabela de ferramentas – TNOME: 0 a 20
MP7267.6
Comentário a partir da tabela de ferramentas – DOC: 0 a 20
MP7267.7
Tipo de ferramenta – PTYP: 0 a 20
MP7267.8
Valor para PLC – P1: 0 a 20
MP7267.9
Valor para PLC – P2: 0 a 20
MP7267.10
Valor para PLC – P3: 0 a 20
MP7267.11
Valor para PLC – P4: 0 a 20
MP7267.12
Valor para PLC – P5: 0 a 20
MP7267.13
Posição reservada – RSV: 0 a 20
MP7267.14
Bloquear posição em cima – LOCKED_ABOVE: 0 a 20
MP7267.15
Bloquear posição em baixo – LOCKED_BELOW: 0 a 20
MP7267.16
Bloquear posição à esquerda – LOCKED_LEFT: 0 a 20
MP7267.17
Bloquear posição à direita – LOCKED_RIGHT: 0 a 20
MP7267.18
Valor S1 para PLC – P6: 0 a 20
MP7267.19
Valor S2 para PLC – P7: 0 a 20

730 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Indicações do TNC, Editor do TNC
Configurar a tabela de MP7268.0
pontos de referência Comentário – DOC: 0 a 11
(não produzir: 0); MP7268.1
número das colunas na Rotação básica – ROT: 0 a 11
tabela de pontos de MP7268.2
referência para Ponto de referência do eixo X – X: 0 a 11
MP7268.3
Ponto de referência do eixo Y – Y: 0 a 11
MP7268.4
Ponto de referência do eixo Z – Z: 0 a 11
MP7268.5
Ponto de referência do eixo A – A: 0 a 11
MP7268.6
Ponto de referência do eixo B – B: 0 a 11
MP7268.7
Ponto de referência do eixo C – C: 0 a 11
MP7268.8
Ponto de referência do eixo U – U: 0 a 11
MP7268.9
Ponto de referência do eixo V – V: 0 a 11
MP7268.10
Ponto de referência do eixo W – W: 0 a 11

Modo de MP7270
funcionamento Visualizar avanço F só quando é premida a tecla de direção do eixo: 0
Manual: Visualização do Visualizar o avanço F também quando não se prime nenhuma tecla de direção (avanço que foi
avanço definido com a softkey F ou avanço do eixo "mais lento"): 1

Determinar o sinal MP7280


decimal Visualizar a vírgula como sinal decimal: 0
Visualizar o ponto como sinal decimal: 1

Modo de MP7281.0
funcionamento Mostrar sempre o bloco NC na totalidade: 0
Memorizar programas: Mostrar apenas o bloco NC atual na totalidade: 1
representação de Mostrar o bloco NC na totalidade apenas ao editar: 2
blocos NC de várias
linhas

Modo de MP7281.1
funcionamento Mostrar sempre o bloco NC na totalidade: 0
Execução do Mostrar apenas o bloco NC atual na totalidade: 1
programa: Mostrar o bloco NC na totalidade apenas ao editar: 2
representação de
blocos NC de várias
linhas

Visualização da MP7285
posição no eixo da A visualização refere-se ao ponto de referência da ferramenta: 0
ferramenta A visualização no eixo da ferramenta refere-se à superfície frontal da ferramenta: 1

HEIDENHAIN iTNC 530 731


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Indicações do TNC, Editor do TNC


Passo de visualização MP7289
para a posição do 0,1 °: 0
mandril 0,05 °: 1
0,01 °: 2
0,005 °: 3
0,001 °: 4
0,0005 °: 5
0,0001 °: 6

Resolução MP7290.0 (eixo X) a MP7290.13 (14º eixo)


0,1 mm: 0
0,05 mm: 1
0,01 mm: 2
0,005 mm: 3
0,001 mm: 4
0,0005 mm: 5
0,0001 mm: 6

Bloquear Definição do MP7294


ponto de referência na Não bloquear a definição do ponto de referência: %00000000000000
tabela de preset Bloquear a definição do ponto de referência no eixo X: Bit 0 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no eixo Y: Bit 1 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no eixo Z: Bit 2 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no IV. eixo: Bit 3 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no V. eixo: Bit 4 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 6.º eixo: Bit 5 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 7.º eixo: Bit 6 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 8.º eixo: Bit 7 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 9.º eixo: Bit 8 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 10.º eixo: Bit 9 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 11.º eixo: Bit 10 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 12.º eixo: Bit 11 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 13.º eixo: Bit 12 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 14.º eixo: Bit 13 = 1

Bloquear a definição MP7295


do ponto de referência Não bloquear a definição do ponto de referência: %00000000000000
Bloquear a definição do ponto de referência no eixo X: Bit 0 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no eixo Y: Bit 1 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no eixo Z: Bit 2 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no IV. eixo: Bit 3 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no V. eixo: Bit 4 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 6.º eixo: Bit 5 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 7.º eixo: Bit 6 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 8.º eixo: Bit 7 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 9.º eixo: Bit 8 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 10.º eixo: Bit 9 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 11.º eixo: Bit 10 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 12.º eixo: Bit 11 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 13.º eixo: Bit 12 = 1
Bloquear a definição do ponto de referência no 14.º eixo: Bit 13 = 1

Bloquear a definição MP7296


do ponto de referência Não bloquear a definição do ponto de referência: 0
com teclas de eixo Bloquear a definição do ponto de referência com teclas de eixo laranja: 1
laranja

732 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Indicações do TNC, Editor do TNC
Anular a visualização MP7300
de estados, os Atenção: por motivos de segurança, não utilizar as definições 0 a 3!
parâmetros Q, os De outro modo, o TNC apaga os dados de ferramenta.
dados da ferramenta e Anular tudo quando é selecionado o programa: 0
o tempo de Anular tudo quando se seleciona um programa e com M2, M30, END PGM: 1
maquinagem Anular apenas a visualização de estado, o tempo de maquinagem e os dados de ferramenta
quando se seleciona o programa: 2 Anular apenas a visualização de estado, o tempo de
maquinagem e os dados de ferramenta quando se seleciona o programa e com M2, M30, END
PGM: 3
Anular a visualização de estado, tempo de maquinagem e parâmetros Q, quando é selecionado
o programa: 4
Anular a visualização de estado, tempo de maquinagem e parâmetros Q, quando se seleciona
um programa e com M2, M30, END PGM: 5
Anular visualização de estados e tempo de maquinagem, quando é selecionado o programa: 6
Anular a visualização de estados e tempo de maquinagem, quando se seleciona um programa e
com M2, M30, END PGM: 7

Determinar a MP7310
representação gráfica Representação gráfica em três planos segundo DIN 6, Parte 1, método de projeção 1: Bit 0 = 0
Representação gráfica em três planos segundo DIN 6, Parte 1, método de projeção 2: Bit 0 = 1
Visualizar o novo BLK FORM em ciclo Visualizar 7 PONTO ZERO referido ao antigo ponto zero:
Bit 2 = 0
Visualizar o novo BLK FORM em ciclo Visualizar 7 PONTO ZERO referido ao novo ponto zero:
Bit 2 = 1
Não visualizar a posição do cursor em caso de representação em três planos: Bit 4 = 0
Visualizar a posição do cursor em caso de representação em três planos: Bit 4 = 1
Funções de software do novo gráfico 3D ativas: Bit 5 = 0
Funções de software do novo gráfico 3D inativas: Bit 5 = 1

Limitação do MP7312
comprimento da 0 a 99 999,9999 [mm]
lâmina a simular de Fator pelo qual o diâmetro da ferramenta é multiplicado para aumentar a velocidade de
uma ferramenta. Só simulação. Na introdução de 0 o TNC assume um comprimento de corte interminável, o que
atuante quando não aumenta consideravelmente a duração da simulação.
está definido nenhum
LCUTS

Simulação gráfica sem MP7315


eixo do mandril 0 a 99 999,9999 [mm]
programado: raio da
ferramenta

Simulação gráfica sem MP7316


eixo do mandril 0 a 99 999,9999 [mm]
programado:
profundidade de
penetração

Simulação gráfica sem MP7317.0


eixo do mandril 0 a 88 (0: função inativa)
programado: função M
para o arranque

HEIDENHAIN iTNC 530 733


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Indicações do TNC, Editor do TNC


Simulação gráfica sem MP7317.1
eixo da ferrta. 0 a 88 (0: função inativa)
programado: função M
para o final

Ajustar a proteção do MP7392.0


ecrã 0 a 99 [min]
Tempo em minutos após a proteção de ecrã ser ativada (0: Função não ativa)
MP7392.1
A proteção de ecrã não está ativada: 0
Proteção de ecrã padrão do servidor X: 1
Figura de linhas 3D: 2

734 Tabelas e resumos


18.1 Parâmetros gerais do utilizador
Maquinagem e execução do programa
Funcionamento do ciclo 11 FACTOR DE MP7410
ESCALA FATOR DE ESCALA atua em 3 eixos: 0
FATOR DE ESCALA atua apenas no plano de maquinagem: 1

Gerir dados da ferramenta/dados de MP7411


calibração O TNC memoriza internamente os dados de calibração para o apalpador: +0
O TNC utiliza como dados de calibração para o apalpador os valores de
correção do apalpador da tabela de ferramentas: +1

Ciclos SL MP7420
Para os ciclos 21, 22, 23, 24 é válido o seguinte:
Fresar um canal em redor do contorno no sentido horário para ilhas e no
sentido anti-horário para caixas: Bit 0 = 0
Fresar um canal em redor do contorno no sentido horário para caixas e no
sentido anti-horário para ilhas: Bit 0 = 1
Fresar canal de contorno antes do desbaste: Bit 1 = 0
Fresar canal de contorno após o desbaste: Bit 1 = 1
Unir contornos corrigidos: Bit 2 = 0
Unir contornos não corrigidos: Bit 2 = 1
Desbastar respetivamente até à profundidade da caixa: Bit 3 = 0
Fresar e desbastar completamente uma caixa antes de mais avanço:
Bit 3 = 1

Para os ciclos 6, 15, 16, 21, 22, 23, 24 é válido o seguinte:


Deslocar a ferramenta no fim do ciclo para a última posição programada
antes da chamada de ciclo: Bit 4 = 0
Retirar a ferramenta no fim do ciclo apenas no eixo do mandril: Bit 4 = 1

Ciclo 4 FRESAR CAIXAS, ciclo 5 CAIXA MP7430


CIRCULAR: Fator de sobreposição 0,1 a 1,414

Desvio admissível do raio do círculo no MP7431


ponto final do círculo em comparação com o 0,0001 a 0,016 [mm]
ponto inicial do círculo

Tolerância do interruptor limite para M140 e MP7432


M150 Função inativa: 0
Tolerância que deve ser alcançada pelo interruptor limite de software ainda
com M140/M150: 0.0001 a 1.0000

HEIDENHAIN iTNC 530 735


18.1 Parâmetros gerais do utilizador

Maquinagem e execução do programa


Atuação de várias funções M MP7440
auxiliares Paragem do programa em caso de M06: Bit 0 = 0
Sem paragem do programa em caso de M06: Bit 0 = 1
Aviso: Sem chamada do ciclo com M89: Bit 1 = 0
Os fatores kV são determinados pelo fabricante Chamada do ciclo com M89: Bit 1 = 1
da máquina. Consulte o manual da sua máquina. Paragem do programa em caso de funções M: Bit 2 = 0
Sem paragem do programa em caso de funções M: Bit 2 = 1
Fatores kVnão comutáveis com M105 e M106: Bit 3 = 0
Fatores kVcomutáveis com M105 e M106: Bit 3 = 1
Avanço no eixo da ferramenta com M103 F..
Reduzir não ativo: Bit 4 = 0
Avanço no eixo da ferramenta com M103 F..
Reduzir ativo: Bit 4 = 1
Reservado: Bit 5
Paragem exata em posicionamentos com eixos rotativos não ativa:
Bit 6 = 0
Paragem exata em posicionamentos com eixos rotativos ativa: Bit 6 = 1

Mensagem de erro em chamada de ciclo MP7441


Emitir mensagem de erro, quando não está ativado M3/M4: Bit 0 = 0
Suprimir mensagem de erro, quando não está ativado M3/M4: Bit 0 = 1
reservado: Bit 1
Suprimir mensagem de erro, quando é programada profundidade positiva:
Bit 2 = 0
Emitir mensagem de erro, quando é programada profundidade positiva:
Bit 2 = 1

Função M para orientação do mandril nos MP7442


ciclos de maquinagem Função inativa: 0
Orientação diretamente por meio de NC: -1
Função M para orientação do mandril: 1 a 999

Máxima velocidade de uma trajetória com o MP7470


override de avanço a 100% nos modos de 0 a 99 999 [mm/min]
funcionamento de execução do programa

Avanço para movimentos de compensação MP7471


de eixos rotativos 0 a 99 999 [mm/min]

Parâmetros de compatibilidade da máquina MP7475


para as tabelas de pontos zero As deslocações do ponto zero referem-se ao ponto zero da peça de
trabalho: 0
Com a introdução de 1 em comandos TNC antigos e no software
340420-xx as deslocações do ponto zero referem-se ao ponto zero da
máquina. Agora, esta função já não está disponível. Em vez de tabelas de
ponto zero de referência REF, agora tem que ser usada a tabela de Preset
(ver "Gestão de pontos de referência com a tabela de pontos de referência"
na página 599)

Tempo que deve ser calculado MP7485


adicionalmente para a duração de utilização 0 a 100 [%]

736 Tabelas e resumos


18.2 Conectores ocupados e cabo(s) de conexão para conexão de dados
18.2 Conectores ocupados e cabo(s)
de conexão para conexão de
dados
Interface V.24/RS-232-C aparelhos HEIDENHAIN

A interface cumpre a norma EN 50 178 "Desconexão


segura da rede".
Tenha em atenção que o PINO 6 e 8 do cabo de ligação
274545 estão em ponte.

Em caso de utilização do bloco adaptador de 25 polos:

Bloco
TNC VB 365725-xx adaptador VB 274545-xx
310085-01
Pino Ocupação Tomada Cor Tomada Pino Tomada Pino Cor Tomada
1 não ocupado 1 1 1 1 1 branco/castanho 1
2 RXD 2 amarelo 3 3 3 3 amarelo 2
3 TXD 3 verde 2 2 2 2 verde 3
4 DTR 4 castanho 20 20 20 20 castanho 8
5 Sinal GND 5 vermelho 7 7 7 7 vermelho 7
6 DSR 6 azul 6 6 6 6 6
7 RTS 7 cinzento 4 4 4 4 cinzento 5
8 CTS 8 rosa 5 5 5 5 rosa 4
9 não ocupado 9 8 violeta 20
Carc. Revestimento Carc. Revestimento Carc. Carc. Carc. Carc. Revestimento Carc.
exterior exterior exterior

HEIDENHAIN iTNC 530 737


18.2 Conectores ocupados e cabo(s) de conexão para conexão de dados

Em caso de utilização do bloco adaptador de 9 polos:

Bloco
TNC VB 355484-xx adaptador VB 366964-xx
363987-02
Pino Ocupação Tomada Cor Pino Tomada Pino Tomada Cor Tomada
1 não ocupado 1 vermelho 1 1 1 1 vermelho 1
2 RXD 2 amarelo 2 2 2 2 amarelo 3
3 TXD 3 branco 3 3 3 3 branco 2
4 DTR 4 castanho 4 4 4 4 castanho 6
5 Sinal GND 5 preto 5 5 5 5 preto 5
6 DSR 6 violeta 6 6 6 6 violeta 4
7 RTS 7 cinzento 7 7 7 7 cinzento 8
8 CTS 8 branco/verde 8 8 8 8 branco/verde 7
9 não ocupado 9 verde 9 9 9 9 verde 9
Carc. Revestimento Carc. Revestimento Carc. Carc. Carc. Carc. Revestimento Carc.
exterior exterior exterior

Aparelhos de outras marcas


A ocupação das fichas num aparelho de outra marca pode ser muito
diferente da de um aparelho HEIDENHAIN,
uma vez que depende do aparelho e do tipo de transmissão. Consulte
a tabela abaixo para saber qual a ocupação das fichas do bloco
adaptador.
Bloco adaptador
VB 366964-xx
363987-02
Tomada Pino Tomada Cor Tomada
1 1 1 vermelho 1
2 2 2 amarelo 3
3 3 3 branco 2
4 4 4 castanho 6
5 5 5 preto 5
6 6 6 violeta 4
7 7 7 cinzento 8
8 8 8 branco / 7
verde
9 9 9 verde 9
Carc. Carc. Carc. Revesti- Carc.
mento exte-
rior

738 Tabelas e resumos


18.2 Conectores ocupados e cabo(s) de conexão para conexão de dados
Interface V.11/RS-422
Aparelhos de outras marcas são ligados apenas à interface V.11.

A interface cumpre a norma EN 50 178 "Desconexão


segura da rede".
A distribuição de conectores da unidade lógica do TNC
(X28) é idêntica ao bloco adaptador.

Bloco adaptador
TNC VB 355484-xx
363987-01
Tomada Ocupação Pino Cor Tomada Pino Tomada
1 RTS 1 vermelho 1 1 1
2 DTR 2 amarelo 2 2 2
3 RXD 3 branco 3 3 3
4 TXD 4 castanho 4 4 4
5 Sinal GND 5 preto 5 5 5
6 CTS 6 violeta 6 6 6
7 DSR 7 cinzento 7 7 7
8 RXD 8 branco / verde 8 8 8
9 TXD 9 verde 9 9 9
Carc. Revestimento exterior Carc. Revestimento Carc. Carc. Carc.
exterior

Interface Ethernet casquilho RJ45


Comprimento máximo do cabo:
 Não blindado: 100 m
 Blindado: 400 m
Pino Sinal Descrição
1 TX+ Transmitir dados

2 TX- Transmitir dados

3 REC+ Receber dados

4 livre

5 livre

6 REC- Receber dados

7 livre

8 livre

HEIDENHAIN iTNC 530 739


18.3 Informação técnica

18.3 Informação técnica


Esclarecimento sobre símbolos
 Standard
Opção de eixo
Opção de software 1
 Opção de software 2

Funções do utilizador
Breve descrição  Execução básica: 3 eixos mais mandril
outros 16 eixos ou outros 15 eixos e mais 2.º Mandril
 Regulação digital da corrente e das rotações

Introdução do programa Em diálogo em texto claro HEIDENHAIN com smarT.NC e segundo DIN/ISO

Indicação de posições  Posições nominais para retas em coordenadas cartesianas ou coordenadas polares
 Indicações de medida absolutas ou incrementais
 Visualização e introdução em mm ou poleg
 Visualização do curso do volante na maquinagem com sobreposição de volante

Correções da ferramenta  Raio da ferramenta no plano de maquinagem e comprimento da ferramenta


 Calcular previamente contorno de raio corrigido até 99 blocos (M120)
 Correção de raio da ferramenta tridimensional para posterior modificação de dados da
ferramenta, sem ter que voltar a calcular o programa

Tabelas de ferramentas Mais tabelas de ferramentas com um máximo de 30.000 ferramentas

Tabela de dados de corte Tabelas de dados de corte para o cálculo automático de rotações do mandril e avanço a
partir de dados específicos da ferramenta (velocidade de corte, avanço por dente)

Velocidade de trajetória  Referido à trajetória do ponto central da ferramenta


constante  Referido à lâmina da ferramenta

Funcionamento paralelo Criar programa com apoio gráfico, enquanto é executado um outro programa

Maquinagem 3D (opção de  Correção da ferramenta 3D por meio de vetores normais


software 2)  Modificação da posição da cabeça basculante com o volante eletrónico durante a
execução do programa; a posição da extremidade da ferramenta permanece inalterada
(TCPM = Tool Center Point Management)
 Manter a ferramenta perpendicular ao contorno
 Correção do raio da ferramenta perpendicular à direção do movimento e direção da
ferramenta
 Interpolação de splines

Maquinagem de mesa rotativa Programação de contornos sobre o desenvolvimento de um cilindro


(opção de software 1) Avanço em mm/min

740 Tabelas e resumos


18.3 Informação técnica
Funções do utilizador
Elementos do contorno  Reta
 Chanfre
 Trajetória circular
 Ponto central do círculo
 Raio do círculo
 Trajetória circular tangente
 Arredondamento de esquinas

Aproximação e saída do  Sobre uma reta: tangente ou perpendicular


contorno  Sobre um círculo

Livre programação de  Livre programação de contornos FK em texto claro HEIDENHAIN com apoio gráfico
contornos FK para peças de trabalho de dimensões não adequadas a NC

Saltos no programa  Subprogramas


 Repetição parcial de um programa
 Um programa qualquer como subprograma

Ciclos de maquinagem  Ciclos de furar, furar em profundidade, alargar furo, mandrilar, rebaixar, roscagem com
e sem mandril compensador
 Ciclos para fresar roscas interiores e exteriores
 Desbastar e acabar caixas retangulares e circulares
 Ciclos para o facejamento de superfícies planas e inclinadas
 Ciclos para fresar ranhuras retas e circulares
 Figura de furos sobre um círculo e por linhas
 Caixa de contorno – também paralela ao contorno
 Traçado do contorno
 Além disso, podem ser integrados ciclos do fabricante – ciclos de maquinagem
especialmente criados pelo fabricante da máquina

Conversão de coordenadas  Deslocar, rodar, espelhar


 Fator de escala (específico do eixo)
Inclinação do plano de maquinagem (opção de software 1)

Parâmetros Q  Funções matemáticas =, +, –, *, /, sin α , cos α


Programação com variáveis  Encadeamentos lógicos (=, =/, <, >)
 Cálculo entre parênteses
 tan α , arcus sin, arcus cos, arcus tan, an, en, ln, log, valor absoluto de um número,
constante π, negar, cortar posições depois de vírgula ou posições antes de vírgula
 Funções para o cálculo dum círculo
 Parâmetro String

Ajudas à programação  Calculadora


 Função de ajuda sensível ao contexto em mensagens de erro
 Guia TNC do sistema de ajuda sensível ao contexto (Função FCL 3)
 Apoio gráfico na programação de ciclos
 Blocos de comentário no programa NC

HEIDENHAIN iTNC 530 741


18.3 Informação técnica

Funções do utilizador
Teach In  As posições reais são aceites diretamente no programa NC

Teste gráfico Simulação gráfica da execução da maquinagem mesmo quando é executado um outro
Tipos de representação programa
 Vista de cima / representação em 3 planos / representação 3D
 Ampliação de um pormenor

Gráfico de programação  No modo de funcionamento "Memorização do programa", os blocos NC introduzidos


são caracterizados (gráfico de traços 2D) mesmo quando é executado um outro
programa

Gráfico de maquinagem  Representação gráfica do programa que se pretende executar em vista de cima /
Tipos de representação representação em 3 planos / representação 3D

Tempo de maquinagem  Cálculo do tempo de maquinagem no modo de funcionamento „Teste do programa”


 Visualização do tempo atual de maquinagem nos modos de funcionamento execução
do programa

Reaproximação ao contorno  Processo a partir dum bloco qualquer no programa e chegada à posição nominal
calculada para continuação da maquinagem
 Interromper o programa, sair e reentrar no contorno

Tabelas de ponto zero  Várias tabelas de ponto zero

Tabelas de paletes  As tabelas de paletes com muitos registos para seleção de paletes, programas NC e
pontos zero podem ser criadas orientadas para a peça de trabalho ou orientadas para
a ferramenta

Ciclos de apalpação  Calibrar apalpador


 Compensar a posição inclinada da peça de trabalho de forma manual e automática
 Memorizar o ponto de referência de forma manual e automática
 Medir peças de trabalho automaticamente
 Ciclos para a medição automática da ferramenta
 Ciclos para a medição automática da cinemática

Dados técnicos
Componentes  Computador principal MC 74xx ou MC 75xx, MC 6441, MC 65xx ou MC 66xx
 Unidade do controlador CC 6106, 6108 ou 6110
 Consola
 Ecrã plano a cores TFT com softkeys de 15,1 polegadas ou 19 polegadas
 PC industrial IPC 6341 com Windows 7 (opção)

Memória do programa No mínimo, 21 GByte; dependendo do computador principal, até 130 GByte

Precisão de introdução e  a 0.1 µm em eixos lineares


resolução  a 0,000 1° em eixos angulares

Campo de introdução  Máximo 99 999,999 mm (3.937 poleg.) ou 99 999,999°

742 Tabelas e resumos


18.3 Informação técnica
Dados técnicos
Interpolação  Reta em 4 eixos
Reta em 5 eixos (sujeito a autorização de exportação, opção1 de software )
 Círculo em 2 eixos
Círculo em 3 eixos com plano de maquinagem inclinado (opção de software 1)
 Hélice:
Sobreposição de trajectória circular e de recta
 Spline:
Executar Splines (polinómio do 3.º grau)

Tempo de processamento de  0,5 ms


bloco
Reta 3D sem correção do raio

Regulação do eixo  Unidade de regulação da posição: período de sinal do encoder de posição/1024


 Tempo de ciclo regulador de posição:1,8 ms
 Tempo de ciclo regulador de rotação: 600 µs
 Tempo de ciclo regulador de corrente: mínimo 100 µs

Percurso  Máximo 100 m (3 937 polegadas)

Rotações do mandril  Máximo 40 000 U/min (com pares de 2 polos)

Compensação de erro  Erros de eixo lineares e não lineares, elementos soltos, extremidades de inversão em
movimentos circulares, dilatação por calor
 Fricção estática

Interfaces de dados  cada V.24 / RS-232-C e V.11 / RS-422 máx. 115 kBaud
 Interface de dados ampliada com registo LSV-2 para a operação externa do TNC por
meio de interface com software HEIDENHAIN TNCremo
 Interface Ethernet 100 Base T
aprox. 2 a 5 MBaud (depende do tipo de ficheiro e do aproveitamento de rede)
 Interface USB 2.0
Para ligação de aparelhos ponteiros (rato) e de aparelhos em bloco (unidades de
memória, disco rígido, unidade de CD-ROM)

Temperatura ambiente  Operação: entre 0 °C e +45 °C


 Armazenamento: -30 ºC a +70°C

HEIDENHAIN iTNC 530 743


18.3 Informação técnica

Acessórios
Volantes eletrónicos  um volante portátil HR 550 FS com display ou
 um volante portátil HR 520 com display ou
 um volante portátil HR 420 com display ou
 um volante portátil HR 410 ou
 um volante integrado HR 130 ou
 até três volantes integrados HR 150 através do adaptador de volante HRA 110

Apalpadores  TS 220: apalpador digital com conexão por cabo ou


 TS 440: apalpador digital com transmissão por infravermelhos
 TS 444: apalpador digital sem bateria com transmissão por infravermelhos
 TS 640: apalpador digital com transmissão por infravermelhos
 TS 740: apalpador digital de alta precisão com transmissão por infravermelhos
 TT 140: apalpador digital para a medição da ferramenta

744 Tabelas e resumos


18.3 Informação técnica
Opção 1 de software
Maquinagem de mesa rotativa Programação de contornos sobre o desenvolvimento de um cilindro
Avanço em mm/min

Conversões de coordenadas Inclinação do plano de maquinagem

Interpolação Círculo em 3 eixos com plano de maquinagem inclinado

Opção de software 2
Maquinagem 3D  Correção da ferramenta 3D por meio de vetores normais
 Modificação da posição da cabeça basculante com o volante eletrónico durante a
execução do programa; a posição da extremidade da ferramenta permanece inalterada
(TCPM = Tool Center Point Management)
 Manter a ferramenta perpendicular ao contorno
 Correção do raio da ferramenta perpendicular à direção do movimento e direção da
ferramenta
 Interpolação de splines

Interpolação  Reta em 5 eixos (sujeito a autorização de exportação)

Opção de software DXF-Converter


Extrair programas de  Formato DXF suportado: AC1009 (AutoCAD R12)
contornos e posições de  Para diálogos de texto claro e de smarT.NC
maquinagem de dados DXF e
extrair secções de contorno de  Determinação prática de um ponto de referência
programas de diálogo  Selecionar graficamente secções de contorno de programas de diálogo em texto claro
Klartext.

Opção de software Supervisão dinâmica de colisão (DCM)


Supervisão de colisão em  O fabricante da máquina define os objetos a supervisionar
todos os modos de  Supervisão dos dispositivos tensores possível adicionalmente
funcionamento da máquina
 Aviso de três etapas em funcionamento manual
 Interrupção do programa em funcionamento automático
 Supervisão também de movimentos de cinco eixos
 Teste do programa relativamente a colisões possíveis antes da maquinagem

Opção de software Definições de programa globais


Função para sobreposição de  Trocar eixos
transformações de  Deslocação do ponto zero sobreposta
coordenadas nos modos de
funcionamento de execução.  Espelhamento sobreposto
 Bloqueio de eixos
 Sobreposição de volante
 Rotação básica e rotação sobrepostas
 Fator de avanço

HEIDENHAIN iTNC 530 745


18.3 Informação técnica

Opção de software Regulação adaptativa do avanço AFC


Função de regulação  Registo da potência de mandril real através de um corte de conhecimento
adaptativa do avanço para  Definições de limites, em a regulação automática de avanço se deve inserir
otimização das condições de
corte na produção em série  Regulação de avanço totalmente automática na execução

Opção KinematicsOpt de software


Ciclos do apalpador para o  Guardar/restabelecer a cinemática ativa
teste automático e a  Testar a cinemática ativa
otimização da cinemática da
máquina  Otimizar a cinemática ativa

Opção de software 3D-ToolComp


Correção do raio da  Compensar o raio delta da ferramenta em função do ângulo de pressão na peça de
ferramenta 3D dependente do trabalho
ângulo de pressão  Os blocos LN são imprescindíveis
 É possível definir os valores de correção através de uma tabela separada

Opção de software para gestão de ferramentas avançada


Gestão de ferramentas  Representação mista de quaisquer dados da tabela de ferramentas e de posições
adaptável pelo fabricante da  Edição baseada em formulários dos dados de ferramenta
máquina através de scripts
Python.  Aplicação e sequência de ferramentas: plano de equipamento

Opção de software Torneamento de interpolação


Torneam. interpol.  Acabamento de escalões de rotação simétrica mediante interpolação do mandril com
os eixos do plano de maquinagem

Opção de software CAD-Viewer


Abertura de modelos 3D no  Abertura de ficheiros IGES
comando.  Abertura de ficheiros STEP

Opção de software Remote Desktop Manager


Controlo remoto de  Windows num computador separado
computadores (p. ex., PC  Integrado na superfície do TNC
Windows) através da
superfície gráfica do utilizador
do TNC

Opção de software Cross Talk Compensation CTC


Compensação de  Determinação de desvio de posição por causas dinâmicas através de acelerações dos
acoplamentos de eixos eixos
 Compensação TCP

746 Tabelas e resumos


18.3 Informação técnica
Opção de software Position Adaptive Control PAC
Ajuste de parâmetros de  Adaptação de parâmetros de regulação em função da posição dos eixos no espaço de
regulação trabalho
 Adaptação de parâmetros de regulação em função da velocidade ou da aceleração de
um eixo

Opção de software Load Adaptive Control LAC


Ajuste dinâmico de  Determinação automática de massas de peças de trabalho e forças de atrito
parâmetros de regulação  Durante a maquinagem, adaptar continuamente os parâmetros do pré-comando
adaptativo à massa atual da peça de trabalho

Opção de software Active Chatter Control ACC


Função de supressão de  Função reguladora que pode reduzir consideravelmente a tendência para vibrações na
vibrações fresagem a alta velocidade
 Manutenção da mecânica da máquina
 Melhoramento da superfície da peça de trabalho
 Redução do tempo de maquinagem

Funções de atualização FCL 2


Ativação de outros  Eixo de ferramenta virtual
desenvolvimentos integrados  Ciclo de apalpação 441, apalpação rápida
 Filtro de ponto offline CAD
 Gráfico de linhas 3D
 Caixa de contorno: atribuir a cada contorno parcial profundidades separadas
 smarT.NC: transformações de coordenadas
 smarT.NC: função PLANE
 smarT.NC: processo a partir de um bloco apoiado graficamente
 Funcionalidade USB alargada
 Inserção de rede através de DHCP e DNS

HEIDENHAIN iTNC 530 747


18.3 Informação técnica

Funções de atualização FCL 3


Ativação de outros  Ciclo do apalpador para apalpação 3D
desenvolvimentos integrados  Ciclos de apalpação 408 e 409 (UNIT 408 e 409 no smarT.NC) para determinação de
um ponto de referência no centro de uma ranhura ou no centro de uma nervura
 Função PLANE: introdução do ângulo do eixo
 Documentação do utilizador como ajuda sensível ao contexto diretamente no TNC
 Redução do avanço na maquinagem da caixa de contorno quando a ferramenta está
totalmente engatada
 smarT.NC: caixa de contorno sobre figura
 smarT.NC: programação paralela possível
 smarT.NC: pré-visualização de programas de contornos no gestor de ficheiros
 smarT.NC: estratégia de posicionamento em maquinagem de pontos

Funções de atualização FCL 4


Ativação de outros  Representação gráfica do abrigo com supervisão de colisão DCM ativa
desenvolvimentos integrados  Sobreposição de roda de mão em posição de paragem com supervisão de colisão
DCM ativa
 Rotação básica 3D (a compensação de fixação deve ser ajustada pelo fabricante da
máquina)

748 Tabelas e resumos


18.3 Informação técnica
Formatos de introdução e unidades de funções TNC
Posições, coordenadas, raios circulares, -99 999,9999 a +99 999,9999
comprimentos de chanfre (5,4: posições antes da vírgula, posições depois da vírgula) [mm]

Raios de círculo Raio de -99.999,9999 a +99.999,9999 em caso de introdução direta, até


210 m através da programação de parâmetros Q
(5,4: posições antes da vírgula, posições depois da vírgula) [mm]

Números da ferramenta 0 a 32 767,9 (5,1)

Nomes da ferramenta 32 caracteres, com TOOL CALL escritos entre "". Sinais especiais
permitidos: #, $, %, &, -

Valores delta para correções da ferramenta -999,9999 a +999,9999 (3,4) [mm]

Rotações do mandril 0 a 99 999,999 (5,3) [U/min]

Avanços 0 a 99 999,999 (5,3) [mm/min] ou [mm/dente] ou [mm/R]

Tempo de espera em ciclo 9 0 a 3 600,000 (4,3) [s]

Passo de rosca em diversos ciclos -99,9999 a +99,9999 (2,4) [mm]

Ângulo para orientação do mandril 0 a 360,0000 (3,4) [°]

Ângulo para coordenadas polares, rotação, -360,0000 a 360,0000 (3,4) [°]


inclinar plano

Ângulo de coordenada polar para a -99 999,9999 a +99 999,9999 (5,4) [°]
interpolação de hélice (CP)

Números de ponto zero em ciclo7 0 a 2 999 (4,0)

Fator de escala em ciclos 11 e 26 0,000001 a 99,999999 (2,6)

Funções auxiliares M 0 a 999 (3,0)

Números de parâmetros Q 0 a 1999 (4,0)

Valores de parâmetros Q -999 999 999 a +999 999 999 (9 posições, vírgula flutuante)

Marcas (LBL) para saltos de programa 0 a 999 (3,0)

Marcas (LBL) para saltos de programa String de texto à escolha entre aspas (““)

Quantidade de repetições de programas 1 a 65 534 (5,0)


parciais REP

Número de erro em função de parâmetro Q 0 a 1 099 (4,0)


FN14

Parâmetro de Spline K -9,9999999 a +9,9999999 (1,7)

Expoente para parâmetro Spline -255 a 255 (3,0)

Vetores normais N e T em correção 3D -9,9999999 a +9,9999999 (1,7)

HEIDENHAIN iTNC 530 749


18.4 Trocar a bateria

18.4 Trocar a bateria


Quando o comando está desligado, há uma bateria compensadora que
abastece com corrente o TNC para não se perder dados na memória
RAM.
Quando o TNC mostra a mensagem Trocar bateria compensadora, é
necessário substituir a bateria:

Atenção: perigo de vida!


Para substituir a bateria compensadora, desligue a
máquina e o TNC!
A bateria compensadora só pode ser substituída por
pessoal para isso qualificado!

Tipo de bateria:1 bateria de lítio, tipo CR 2450N (Renata) ID 315878-01


1 A bateria encontra-se na parte posterior do MC 422 D
2 Trocar a bateria; a nova bateria só pode ser colocada na posição
correta

750 Tabelas e resumos


Tabelas de resumo
Ciclos de maquinagem
Número DEF CALL
Designação de ciclo
de ciclo ativado ativado
7 Deslocação do ponto zero 

8 Espelho 

9 Tempo de espera 

10 Rotação 

11 Fator de escala 

12 Chamada do programa 

13 Orientação do mandril 

14 Definição do contorno 

19 Inclinação do plano de maquinagem 

20 Dados do contorno SL II 

21 Pré-furar SL II 

22 Desbaste SL II 

23 Acabamento profundidade SL II 

24 Acabamento lateral SL II 

25 Traçado do contorno 

26 Fator de escala específico do eixo 

27 Superfície cilíndrica 

28 Superfície cilíndrica Fresar ranhuras 

29 Superfície cilíndrica 

30 Executar dados 3D 

32 Tolerância 

39 Superfície cilíndrica 

200 Furar 

201 Alargar furo 

202 Mandrilar 

203 Furar universal 

HEIDENHAIN iTNC 530 751


Número DEF CALL
Designação de ciclo
de ciclo ativado ativado
204 Rebaixamento invertido 

205 Furar em profundidade universal 

206 Roscagem com mandril compensador, nova 

207 Roscagem sem mandril compensador, nova 

208 Fresar furo 

209 Roscagem com rotura da apara 

220 Figura de furos sobre círculo 

221 Figura de furos sobre linhas 

230 Facejar 

231 Superfície regular 

232 Fresagem horizontal 

240 Centrar 

241 Furar com gume único 

247 Memorizar o ponto de referência 

251 Caixa retangular maquinagem completa 

252 Caixa circular maquinagem completa 

253 Fresar ranhuras 

254 Ranhura redonda 

256 Ilha retangular maquinagem completa 

257 Ilha circular maquinagem completa 

262 Fresar rosca 

263 Fresar rosca em rebaixamento 

264 Fresar rosca 

265 Fresar rosca de hélice 

267 Fresar rosca exterior 

270 Dados do contorno 

275 Ranhura de contorno trocoidal 

752
Funções auxiliares
M Atuação Atuação no bloco - No início No fim Página
M0 PARAGEM da execução do programa/event. PARAGEM do mandril/event.  Página 381
Refrigerante DESLIGADO

M1 PARAGEM da execução do programa/PARAGEM do mandril/Refrigerante  Página 676


DESLIGADO (dependente da máquina)

M2 PARAGEM da execução do programa/PARAGEM do mandril/Refrigerante  Página 381


DESLIGADO/se necess. apagar visualização de estados
(depende de parâmetros de máquina)/Regresso ao bloco 1

M3 Mandril LIGADO no sentido horário  Página 381


M4 Mandril LIGADO no sentido anti-horário 
M5 PARAGEM do mandril 

M6 Troca da ferramenta/PARAGEM da execução do programa (depende do parâmetro de  Página 381


máquina)/PARAGEM do mandril

M8 Refrigerante LIGADO  Página 381


M9 Refrigerante DESLIGADO 

M13 Mandril LIGADO no sentido horário/Refrigerante LIGADO  Página 381


M14 Mandril LIGADO no sentido anti-horário/refrigerante LIGADO 

M30 Mesma função que M2  Página 381

M89 Função auxiliar M livre ou  Manual do


Chamada do ciclo ativada de forma modal (depende de parâm. máquina)  Utilizador
Ciclos

M90 Só em funcionamento com erro de arrasto: velocidade constante nas esquinas  Página 385

M91 No bloco de posicionamento: as coordenadas referem-se ao ponto zero da máquina  Página 382

M92 No bloco de posicionamento: as coordenadas referem-se a uma posição definida pelo  Página 382
fabricante da máquina, p.ex. à posição de troca da ferramenta

M94 Reduzir a visualização do eixo rotativo para um valor inferior a 360°  Página 530

M97 Maquinagem de pequenos graus de contorno  Página 387

M98 Maquinagem completa de contornos abertos  Página 389

M99 Chamada do ciclo bloco a bloco  Manual do


Utilizador
Ciclos

M101 Anular a troca automática de ferramenta com ferramenta gémea quando foi excedido  Página 202
o tempo de vida
M102 Anular M101 

M103 Reduzir avanço do fator F no aprofundamento (valor percentual)  Página 390

M104 Reativar o último ponto de referência memorizado  Página 384

HEIDENHAIN iTNC 530 753


M Atuação Atuação no bloco - No início No fim Página
M105 Executar a maquinagem com o segundo fator kv-  Página 720
M106 Executar a maquinagem com o primeiro fator kv- 

M107 Suprimir a mensagem de erro nas ferramentas gémeas com medida excedente  Página 202
M108 Anular M107 

M109 Velocidade de trajetória constante na lâmina da ferramenta  Página 392


(aumento e redução do avanço)
M110 Velocidade de trajetória constante na lâmina da ferramenta 
(só redução do avanço)
M111 Anular M109/M110 

M114 Correção automat. da geometria da máquina ao trabalhar com eixos basculantes  Página 531
M115 Anular M114 

M116 Avanço em eixos rotativos em mm/min  Página 528


M117 Anular M116 

M118 Sobrepor posicionamento do volante durante a execução do programa  Página 395

M120 Cálculo prévio do contorno com correção de raio (LOOK AHEAD)  Página 393

M124 Não ter em conta os pontos ao trabalhar blocos lineares não corrigidos  Página 386

M126 Deslocar os eixos rotativos pelo curso mais curto  Página 529
M127 Anular M126 

M128 Conservar a posição da extremidade da ferramenta em posicionamento de eixos  Página 533


basculantes (TCPM)
M129 Anular M128 

M130 No bloco de posicionamento: os pontos referem-se ao sistema de coordenadas não  Página 384
inclinado

M134 Paragem de precisão em escalões dum contorno, em posicionamento com eixos  Página 536
rotativos
M135 Anular M134 

M136 Avanço F em milímetros por rotação do mandril  Página 391


M137 Anular M136 

M138 Seleção de eixos basculantes  Página 536

754
M Atuação Atuação no bloco - No início No fim Página
M140 Retrocesso do contorno no sentido dos eixos da ferramenta  Página 396

M141 Suprimir o supervisionamento do apalpador  Página 397

M142 Apagar as informações de programa modais  Página 398

M143 Anular a rotação básica  Página 398

M144 Consideração da cinemática da máquina em posições REAL/NOMINAL no fim do  Página 537


bloco
M145 Anular M144 

M148 No caso de paragem do NC levantar automaticamente o contorno  Página 399


M149 Anular M148 

M150 Suprimir a mensagem do interruptor limite (função atuante bloco a bloco)  Página 400

M200 Máquinas laser: emissão direta da tensão programada  Página 401


M201 Máquinas laser: emissão da tensão em função do percurso 
M202 Máquinas laser: emissão da tensão em função da velocidade 
M203 Máquinas laser: emissão da tensão em função do tempo (rampa) 
M204 Máquinas laser: emissão da tensão em função do tempo (impulso) 

HEIDENHAIN iTNC 530 755


756
Index
A A C
Abrir e fechar Atribuir Cilindro ... 374
ficheiro de texto ... 471 o volante a uma base de Cinemática do suporte de
Abrir ficheiros BMP ... 150 encaixe ... 715 ferramenta ... 194
Abrir ficheiros de texto ... 149 Atualizar o software de TNC ... 682 Círculo completo ... 240
Abrir ficheiros Excel ... 147 Avanço ... 590 Colocar dispositivo tensor ... 419
Abrir ficheiros GIF ... 150 em eixos rotativos, M116 ... 528 Compensar a posição inclinada da peça
Abrir ficheiros gráficos ... 150 modificar ... 591 de trabalho
Abrir ficheiros INI ... 149 Possibilidades de introdução ... 112 através da medição de dois pontos
Abrir ficheiros JPG ... 150 Avanço em milímetros/rotação do duma reta ... 615
Abrir ficheiros PNG ... 150 mandril M136 ... 391 através de dois furos ... 616, 627
Abrir ficheiros TXT ... 149 através de duas ilhas
ACC ... 457 B circulares ... 619, 627
Aceitar a posição real ... 113 Bloco Comprimento da ferramenta ... 182
Acesso externo ... 712 Comutar entre
Acessórios ... 98 C maiúsculas/minúsculas ... 472
Acrescentar comentários ... 158 Calculadora ... 161 Conexão de dados
Agente de corte da ferramenta ... 190, Calcular o tempo de Configurar ... 583
478 maquinagem ... 655 Dados estatísticos ... 717
Ajuda em caso de mensagens de Cálculo automático dos dados de Conversão de programas FK ... 259
erro ... 167 corte ... 190, 476 Converter
Ajuda sensível ao contexto ... 172 Cálculo dos dados de corte ... 476 Criar programa de retrocesso ... 458
Ajudas à programação ... 407 Cálculo entre parênteses ... 351 Programas FK ... 259
Ajustar a velocidade BAUD ... 683 Cálculos de círculos ... 325 Coordenadas polares
Ajustar canal Calibrar Aproximação ao contorno/saída do
do volante sem fios ... 716 apalpadores 3D contorno ... 229
Ajustar fuso horário ... 710 digitais ... 612 Princípios básicos ... 104
Animação função PLANE ... 499 Caminho ... 124 Programação ... 248
Apagar ... 124, 132 Carregar fixação ... 424, 425 Cópia de segurança de dados ... 123
bloco ... 115 Chamada de programa variável com Copiar
diretório ... 137 QS ... 467 diretório ... 136
Apalpadores 3D Chamada do programa Copiar programas parciais ... 118
Gerir diferentes dados de Um programa qualquer como Correção 3D ... 538
calibração ... 614 subprograma ... 302 Dependente do ângulo de
Apresentação de dados no ecrã ... 339 Chamar pressão ... 545
Apresentação de dados no dados da ferramenta ... 199 Face Milling ... 541
servidor ... 339 Chamar a formas da ferramenta ... 540
Apresentação de estados ... 85 Gestão de Ficheiros ... 127 orientação da ferramenta ... 541
geral ... 85 Chanfro ... 237 Peripheral Milling ... 543
suplementar ... 87 Chegada ao contorno ... 227 Valores delta ... 540
Aproximação ao contorno Ciclos de apalpação Valores delta através de
com coordenadas polares ... 229 Modo de funcionamento DR2TABLE ... 545
Arranque automático do manual ... 607 vetor normalizado ... 539
programa ... 674 Ver Manual do utilizador Ciclos do Correção da ferramenta
Arredondamento de esquinas ... 238 apalpador Comprimento ... 216
Atribuição de Raio ... 217
conexão de dados ... 683, 684 tridimensional ... 538

HEIDENHAIN iTNC 530 757


Index

C D E
Correção do raio ... 217 Deslocação dos eixos da Estrutura
esquinas exteriores, esquinas máquina ... 578 do programa ... 107
interiores ... 220 incremental ... 579 Estruturação de programas ... 160
Introdução ... 219 Deslocar os eixos da máquina Estruturar
Corte de conhecimento ... 449 com o volante eletrónico ... 580 Programa ... 160
Corte laser, funções auxiliares ... 401 com teclas de direção Execução do programa
Criar externas ... 578 Continuar depois duma
diretório ... 132 Determinar a rotação básica interrupção ... 668
ficheiro ... 132 no modo de funcionamento Definições de programa
Criar programa de retrocesso ... 458 manual ... 617, 619, 620 globais ... 429
Determinar o material da peça de Executar ... 664
D trabalho ... 477 Processo a partir dum bloco ... 669
Dados da ferramenta Diálogo ... 111 Resumo ... 663
Indiciar ... 192 Diálogo em texto claro ... 111 Saltar blocos ... 675
Valores delta ... 183 Disco rígido ... 121 Executar
Dados técnicos ... 740 Distribuição dos conectores Interfaces Teste do programa ... 659
DCM ... 408 de dados ... 737
Definições de programa globais ... 429 Divisão do ecrã ... 80 F
Definições de rede ... 687 DR2TABLE ... 545 Fator de avanço para movimentos de
Definir o bloco ... 109 afundamento M103 ... 390
Definir o ponto de referência E FCL ... 680
manualmente Ecrã ... 79 Ferramentas indiciadas ... 192
através de furos/ilhas ... 627 Editar Ficheiro da aplicação da
Eixo central como ponto de o programa ... 114 ferramenta ... 204
referência ... 626 Efetuar atualização do software ... 682 Ficheiro de texto
Esquina como ponto de Eixo rotativo Encontrar partes de texto ... 475
referência ... 623 deslocar de forma Funções de apagar ... 473
num eixo qualquer ... 622 optimizada:M126 ... 529 Funções de edição ... 472
Ponto central do círculo como ponto Reduzir a visualização M94 ... 530 Ficheiros ASCII ... 471
de referência ... 624 Eixo virtual VT ... 439 Ficheiros de arquivo ... 144, 145
Definir parâmetros Q locais ... 319 Eixos basculantes ... 531, 533 Ficheiros dependentes ... 696
Definir parâmetros Q Eixos principais ... 103 Ficheiros IGES ... 294
remanescentes ... 319 Eixos secundários ... 103 Ficheiros STEP ... 294
Definir ponto de referência Elipse ... 372 Ficheiros ZIP ... 144, 145, 148
sem apalpador 3D ... 597 Emitir parâmetros Q Filtrar os dados CAD ... 461
Delimitar a margem de formatados ... 335 Filtro para posições de furação com
deslocação ... 440 Escrever valores de apalpação na tabela aceitação dos dados DXF ... 290
Desativar fixação ... 425 de pontos zero ... 609 FixtureWizard ... 417, 427
Desligar ... 577 Escrever valores de apalpação na tabela FN14: ERROR: Emitir mensagens de
Deslocação do ponto zero ... 464 de preset ... 610 erro ... 330
Anular ... 466 Esfera ... 376 FN15: PRINT: emitir textos não
Através de uma tabela de ponto Esquinas abertas do contorno formatados ... 334
zero ... 465 M98 ... 389 FN16: F-PRINT: Emitir textos
Introdução de coordenadas ... 464 Estado de desenvolvimento ... 10 formatados ... 335
Estado do ficheiro ... 128 FN18: SYSREAD: Ler dados do
sistema ... 340
FN19: PLC: transmitir valores para o
PLC ... 348

758
Index
F F G
FN20: WAIT FOR: Sincronizar NC e Funções auxiliares Gestão de ficheiros ... 124
PLC ... 349 introduzir ... 380 configurar através de MOD ... 695
FN23: DADOS DO CÍRCULO: Calcular para eixos rotativos ... 528 Ficheiros dependentes ... 696
círculo a partir de 3 pontos ... 325 para indicação de Sobrescrever ficheiros ... 134
FN24: DADOS DO CÍRCULO: Calcular coordenadas ... 382 Tipo de ficheiro ... 121
círculo a partir de 4 pontos ... 325 para mandril e agente Tipos de ficheiro externos ... 123
FN26: TABOPEN: Abrir tabelas de refrigerante ... 381 Gestão de programas:Ver Gestão de
definição livre ... 485 para máquinas de corte laser ... 401 ficheiros
FN27: TABWRITE: Escrever numa para o tipo de trajetória ... 385 GOTO durante a interrupção ... 665
tabela de livre definição ... 486 para verificação da execução do Gráfico de programação ... 258
FN28: TABREAD: Ler tabela de programa ... 381 Gráficos
definição livre ... 487 Funções de trajetória Ampliação do pormenor ... 653
Fresagem inclinada no plano Princípios básicos ... 222 na programação ... 162, 164
inclinado ... 520 Círculos e arcos de círculo ... 224 Ampliação duma secção ... 163
FS, Segurança Funcional ... 592 Posicionamento prévio ... 225 Vistas ... 648
FSELECT ... 258 Funções especiais ... 404
Função de procura ... 119 Funções M H
Função FCL ... 10 Ver funções auxiliares Hélice ... 252
Função MOD Funções MOD
função MOD ... 678 I
Resumo ... 679 G Inclinação do plano de
selecionar ... 678 Gerar bloco L ... 704 maquinagem ... 497, 632
Função PLANE ... 497 Gerir fixações ... 423 Inclinar o plano de maquinagem
Animação ... 499 Gerir pontos de referência ... 599 manualmente ... 632
Anular ... 500 Gestão de ferramentas ... 207 Indicações do programa ... 405
Comportamento de Gestão de Ficheiros Informações sobre formato ... 749
posicionamento ... 514 Apagar ficheiro ... 137 Inserir, modificar
Definição de pontos ... 509 Atalhos ... 143 bloco ... 115
Definição de vetores ... 507 copiar Instalar pacotes de serviços ... 682
Definição do ângulo de eixo ... 512 diretórios ... 136 Interface de dados
Definição do ângulo de Copiar ficheiro ... 133 Distribuição dos conectores ... 737
projeção ... 503 Copiar tabelas ... 135 Interface Ethernet
Definição do ângulo Euler ... 505 criar a interface Ethernet ... 687
Definição do ângulo sólido ... 501 diretórios ... 132 conectar e desligar unidades de
Definição incremental ... 511 ficheiro ... 132 dados em rede ... 153
Fresagem inclinada ... 520 Diretórios ... 124 Introdução ... 687
Inclinação automática ... 514 Marcar ficheiros ... 138 Possibilidades de conexão ... 687
Seleção de soluções Mudar o nome de um ficheiro ... 140 Interpolação de Spline
possíveis ... 517 Nome do ficheiro ... 122 campo de introdução ... 551
FUNCOES ... 522 Proteger ficheiro ... 141 Interpolação de spline
FUNÇÕES ... 445 Resumo das funções ... 125 formato de bloco ... 549
Funções angulares ... 323 Selecionar ficheiro ... 129 Interpolação de splines ... 549
Transmissão de dados Interpolação helicoidal ... 252
externa ... 151 Interromper
Execução do programa ... 665

HEIDENHAIN iTNC 530 759


Index

I M P
Interromper a maquinagem ... 665 Movimentos de trajetória Parâmetros do utilizador ... 720
Introduzir as rotações do mandril ... 199 coordenadas cartesianas específicos da máquina ... 697
Introduzir os dados da ferramenta resumo ... 235 gerais
na tabela ... 184 reta ... 236 para apalpadores 3D ... 721
no programa ... 183 trajetória circular com raio para maquinagem e execução do
iTNC 530 ... 78 determinado ... 241 programa ... 735
trajetória circular em redor do para transmissão de dados
L ponto central do círculo externa ... 721
Ler dados do sistema ... 360 CC ... 240 para visualizações do TNC, editor
Ligação ... 574 trajetória circular do TNC ... 725
Ligação à rede ... 153 tangente ... 243 Parâmetros Q
Ligar/retirar aparelhos USB ... 154 Coordenadas polares Controlar ... 328
Lista de erros ... 168 Resumo ... 248 Emitir sem formato ... 334
Lista de mensagens de erro ... 168 Reta ... 249 Parâmetros QL locais ... 316
Look ahead ... 393 coordenadas polares Parâmetros QR
trajetória circular em redor do remanescentes ... 316
M polo CC ... 250 previamente colocados ... 366
M91, M92 ... 382 trajetória circular Transmitir valores para o PLC ... 348
Maquinagem de eixos múltiplos ... 522 tangente ... 251 Passar os pontos de referência ... 574
Marcha rápida ... 180 Plano limite ... 440
Medição automática da N Ponto central do círculo ... 239
ferramenta ... 188 Nome da ferramenta ... 182 Ponto de referência de paletes ... 557
Medição da ferramenta ... 188 Nome do programa:Ver Gestão de Posicionamento
Medir peças ... 628 Ficheiros, nome do ficheiro com introdução manual ... 640
Memorização do ponto de Número da ferramenta ... 182 com plano de maquinagem
referência ... 597 Número de opção ... 680 inclinado ... 384, 537
Memorização manual do ponto de Número de software ... 680 Posições da peça
referência Números de código ... 681 incrementais ... 105
Mensagens de erro ... 167, 168 Números de versão ... 681 Posições da peça de trabalho
Ajuda em caso de ... 167 absolutas ... 105
Mensagens de erro do NC ... 167, 168 O Preset de paletes ... 557
Modelos de dispositivo tensor ... 417, Opções de software ... 745 Princípios básicos ... 102
426 Processar dados DXF ... 276
Modificar o dispositivo tensor ... 420 P Ajustar camadas ... 279
Modificar velocidade do mandril ... 591 Parâmetro String ... 355 Ajustes básicos ... 278
Modo de computador principal ... 714 Parâmetros da máquina Definir o ponto de referência ... 280
Modos de funcionamento ... 82 para apalpadores 3D ... 721 Filtro para posições de
para maquinagem e execução do furação ... 290
programa ... 735 Selecionar contorno ... 282
para transmissão de dados Selecionar posições de furação
externa ... 721 Introdução do diâmetro ... 288
para visualizações do TNC e editor Mouse-Over ... 287
do TNC ... 725 Seleção individual ... 286
Selecionar posições de
maquinagem ... 285

760
Index
P R S
Processo a partir dum bloco ... 669 Raio da ferramenta ... 182 Supervisão da rotura de
após falha de corrente ... 669 Reaproximação ao contorno ... 673 ferramenta ... 456
Procurar nome de ferramenta ... 200 Regulação adaptativa do avanço ... 445 Supervisão de colisão ... 408
Programa Regulação do avanço, Supervisão dinâmica de colisão ... 408
abrir um programa novo ... 109 automática ... 445 Suporte de ferramenta ... 194
Programação CAM ... 538 Regular a hora do sistema ... 710 Teste do programa ... 414
Programação de parâmetros Q ... 316, Remover dispositivo tensor ... 420 Supervisão do dispositivo tensor ... 416
355 Repetição parcial de um Supervisão do espaço de
Cálculos de círculos ... 325 programa ... 301 trabalho ... 659, 698
Decisões se/então ... 326 Representação 3D ... 650 Supervisionamento do apalpador ... 397
Funções angulares ... 323 Representação em 3 planos ... 649 Supervisionar a carga do mandril ... 456
Funções auxiliares ... 329 Reta ... 236, 249 Supressão de vibrações ... 457
Funções matemáticas Retrocesso do contorno ... 396
básicas ... 321 Rotação básica T
Recomendações de Tabela de dados de corte ... 476
programação ... 318, 357, 358, S Tabela de ferramentas
359, 363, 365 Saída do contorno ... 227 editar, sair ... 191
Programação de parâmetros! com coordenadas polares ... 229 Funções de edição ... 192, 209, 211
Ver programação de parâmetros Q Saltos de programa com GOTO ... 665 Introduções possíveis ... 184
Programação FK ... 256 Salvaguardar fixação ... 424 Tabela de paletes
Abrir o diálogo ... 259 Segurança Funcional FS ... 592 Aceitar coordenadas ... 555, 561
Conversão para diálogo Selecionar a unidade de medida ... 109 Aplicação ... 554, 560
Klartext ... 259 Selecionar contorno a partir do Processar ... 559, 571
Gráfico ... 258 DXF ... 282 Selecionar e sair ... 556, 565
Introduções possíveis Selecionar graficamente secções de Tabela de pontos zero
Contornos fechados ... 265 contornos ... 292 Aceitar resultados de
Dados do círculo ... 264 Selecionar o ponto de referência ... 106 apalpação ... 609
Direção e comprimento de Selecionar posições a partir do Tabela de posições ... 196
elementos de contorno ... 263 DXF ... 285 Tabela de preset ... 599
Pontos auxiliares ... 266 Selecionar tipo de ferramenta ... 190 Aceitar resultados de
pontos finais ... 262 Simulação gráfica ... 654 apalpação ... 610
Referências relativas ... 267 Visualizar ferramenta ... 654 Para paletes ... 557
Princípios básicos ... 256 Sincronizar NC e PL ... 349 TCPM
Retas ... 261 Sincronizar PLC e NC ... 349 Anular ... 527
Trajetórias circulares ... 262 Sistema de ajuda ... 172 Teach In ... 113, 236
Programar movimentos da Sistema de referência ... 103 Teclado ... 81
ferramenta ... 111 Sobrepor posicionamentos de volante Tele-assistência ... 711
Proteção antivírus ... 97 M118 ... 395 Tempos de maquinagem ... 708
Sobreposições ... 304 Teste do programa
Software de transmissão de Ajustar a velocidade ... 647
dados ... 685 até um determinado bloco ... 660
SPEC FCT ... 404 Resumo ... 656
Subprograma ... 299
Substituição de textos ... 120
Supervisão
de colisão ... 408

HEIDENHAIN iTNC 530 761


Index

T V
Tipos de funções ... 320 Variáveis de texto ... 355
TNCguide ... 172 Velocidade de trajetória constante
TNCremo ... 685 M90 ... 385
TNCremoNT ... 685 Velocidade de transmissão de
Trajetória circular ... 240, 241, 243, 250, dados ... 683
251 Verificação da aplicação da
TRANS DATUM ... 464 ferramenta ... 204
Transferir ficheiros de ajuda ... 177 Verificar a posição do dispositivo
Transformação de coordenadas ... 464 tensor ... 421
Transformações sobrepostas ... 429 Verificar disco rígido ... 709
Transmissão de dados externa Verificar posições de eixos ... 594
iTNC 530 ... 151 Verificar suportes de dados ... 709
Trigonometria ... 323 Vetor normal de superfícies ... 507, 521,
Troca de ferramenta ... 201 538, 539
Trocar a bateria ... 750 Vetor T ... 539
Trocar eixos ... 435 Vista de cima ... 648
Vista de formulário ... 484
U Visualizador de ficheiros PDF ... 146
Utilizar as funções de apalpação com Visualizar dados CAD ... 294
sensores ou medidores Visualizar ficheiros da Internet ... 147
mecânicos ... 631 Visualizar ficheiros de Ajuda ... 707
Visualizar ficheiros HTML ... 147
Volante ... 580
Volante sem fios
Ajustar a potência de
emissão ... 717
o volante sem fios ... 715

W
WMAT.TAB ... 477

762
DR. JOHANNES HEIDENHAIN GmbH
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83301 Traunreut, Germany
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| +49 8669 32-5061
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Technical support | +49 8669 32-1000
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E-mail: service.ms-support@heidenhain.de
TNC support { +49 8669 31-3101
E-mail: service.nc-support@heidenhain.de
NC programming { +49 8669 31-3103
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PLC programming { +49 8669 31-3102
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Lathe controls { +49 8669 31-3105
E-mail: service.lathe-support@heidenhain.de
www.heidenhain.de

Os apalpadores HEIDENHAIN
contribuem para reduzir os tempos não produtivos
e para melhorar a estabilidade dimensional das peças de trabalho produzidas.

Apalpadores de peças de trabalho


TS 220 transmissão de sinal por cabo
TS 440, TS 444 transmissão por infravermelhos
TS 640, TS 740 transmissão por infravermelhos

• Alinhar peças de trabalho


• Memorizar pontos de referência
• Medir peças de trabalho

Apalpadores de ferramenta
TT 140 transmissão de sinal por cabo
TT 449 transmissão por infravermelhos
TL sistemas a laser sem contacto

• Medir ferramentas
• Supervisionar desgaste
• Detetar rotura de ferramenta

737759-Q4 · Ver04 · SW04 · 3/2016 · Printed in Germany · F&W 

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