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Dca 55-41 (2018)

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

OPERAÇÕES

DCA 55-41

PROGRESSÃO OPERACIONAL DE OFICIAIS


AVIADORES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO DE PREPARO

OPERAÇÕES

DCA 55-41

PROGRESSÃO OPERACIONAL DE OFICIAIS


AVIADORES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA

PORTARIA Nº 1.916/GC3, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018.

Aprova a DCA 55-41 “Progressão


Operacional de Oficiais Aviadores da
Força Aérea Brasileira”.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe


conferem os incisos I e XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica,
aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o que consta do
Processo nº 67050.015064/2018-28, procedente do Estado-Maior da Aeronáutica, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição da DCA 55-41 “Progressão Operacional de Oficiais


Aviadores da Força Aérea Brasileira”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a Portaria nº 318/GC3, de 28 de março de 2016, publicada


no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 56, de 4 de abril de 2016.

Ten Brig Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO


Comandante da Aeronáutica

(Publicada no BCA nº 205, de 26 de novembro de 2018)


DCA 55-41/2018

SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 CONCEITUAÇÃO............................................................................................................... 9
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................ 13
2 VISÃO GERAL DA PROGRESSÃO OPERACIONAL ................................................. 14
3 PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL............................................. 15
3.1 ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................... 15
3.2 CURSO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DE ESQUADRÃO AÉREO (CPROE)........ 16
3.3 ESTÁGIO FUNCIONAL (EF) ........................................................................................... 16
3.4 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE ASAS
ROTATIVAS (CEOAR) .......................................................................................................... 16
3.5 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE CAÇA (CEOCA)
.................................................................................................................................................. 16
3.6 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA,
VIGILÂNCIA E RECONHECIMENTO (CEOIVR) ............................................................... 17
3.7 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE
(CEOTR) .................................................................................................................................. 17
4 PROGRAMA DE ELEVAÇÃO OPERACIONAL .......................................................... 18
4.1 ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................... 18
4.2 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE ASAS ROTATIVAS ................................ 18
4.3 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE CAÇA ....................................................... 19
4.4 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE IVR ........................................................... 20
4.5 PEVOP DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE ..................................................................... 21
4.6 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO ..................... 22
5 INSTRUÇÃO AÉREA ........................................................................................................ 24
6 CURSO DE ENSAIOS EM VOO (CEV) .......................................................................... 25
7 AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ............................................................ 26
8 ESQUADRÃO DE DEMONSTRAÇÃO AÉREA (EDA) ................................................ 27
9 AFASTAMENTO DURANTE O PESOP E PEVOP ....................................................... 28
9.1 ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................... 28
9.2 AFASTAMENTO DURANTE O CPROE ......................................................................... 28
9.3 AFASTAMENTO DURANTE O CEO .............................................................................. 28
9.4 AFASTAMENTO DURANTE O PEVOP ......................................................................... 29
10 DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS......................................................................................................................31
Anexo A – Unidades Aéreas e Aeronaves de Especialização e Elevação
Operacionais.........................................................................................................32
Anexo B - Progressão Operacional Asas Rotativas..............................................................33
Anexo C - Progressão Operacional Caça..............................................................................34
Anexo D - Progressão Operacional IVR...............................................................................35
Anexo E - Progressão Operacional Transporte...................................................................36
Anexo F - Progressão Operacional Busca e Salvamento.....................................................37
DCA 55-41/2018

PREFÁCIO

O desenvolvimento dos recursos humanos, em todos os campos das atividades


da Aeronáutica, é um fator de permanente preocupação da Administração, em razão de sua
preponderante contribuição para o preparo da Força e para o seu eventual emprego.

A Força Aérea Brasileira (FAB) deve ser dotada de poder de combate


adequado aos cenários mais prováveis de emprego, conforme estabelece a DCA 11-45.

A prontidão operacional tem sido alcançada por meio da constante manutenção


do nível de treinamento das equipagens, uma vez que, adequadamente preparados, os recursos
humanos tornam-se suportes fundamentais para o emprego da Força Aérea.

Dessa forma, decidiu-se estruturar um processo de “Progressão Operacional


dos Oficiais Aviadores”, ajustando-o à realidade, de modo a assegurar um padrão de ensino e
de treinamento compatíveis com as necessidades de uma Força Aérea moderna.

Essa sistemática possibilita ao Oficial Aviador percorrer diversas etapas, de


forma evolutiva, abrangendo a formação operacional, a obtenção da especialização em uma
das Aviações e a progressiva elevação de suas qualificações.
DCA 55-41/2018

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Diretriz tem por finalidade estabelecer uma sistemática que


assegure a gradual progressão operacional do Aspirante a Oficial Aviador e do Oficial
Aviador, após a conclusão do Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) na
Academia da Força Aérea (AFA).

1.2 CONCEITUAÇÃO

1.2.1 AVIAÇÃO DE ASAS ROTATIVAS

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


helicópteros para a realização de Ações de Força Aérea especificadas no Conceito
Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo Comando de Preparo (COMPREP)
conforme a doutrina vigente.

1.2.2 AVIAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de busca e salvamento para a realização de Ações de Força Aérea especificadas no
Conceito Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo COMPREP conforme a doutrina
vigente.

1.2.3 AVIAÇÃO DE CAÇA

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de caça para a realização de Ações de Força Aérea especificadas no Conceito
Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo COMPREP conforme a doutrina vigente.

1.2.4 AVIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA, VIGILÂNCIA E RECONHECIMENTO

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de patrulha, inteligência, vigilância e reconhecimento para a realização de Ações de
Força Aérea especificadas no Conceito Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo
COMPREP conforme a doutrina vigente.

1.2.4.1 Aviação de Patrulha

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de patrulha para a realização de Ações de Força Aérea especificadas no Conceito
Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo COMPREP conforme a doutrina vigente.

1.2.4.2 Aviação de Reconhecimento

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de reconhecimento aéreo para a realização de Ações de Força Aérea especificadas
no Conceito Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo COMPREP conforme a
doutrina vigente.
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1.2.5 AVIAÇÃO DE TRANSPORTE

Conjunto de pessoal, equipamentos e sistemas especializados no emprego de


aeronaves de transporte aéreo para a realização de Ações de Força Aérea especificadas no
Conceito Operacional de Preparo e Emprego, elaborado pelo COMPREP conforme a doutrina
vigente.

1.2.6 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL (CEO)

1.2.6.1 Conjunto de atividades de práticas (aéreas) e de ensino, cuja finalidade é proporcionar


experiências de aprendizagem que habilitem o instruendo a discriminar e aplicar princípios,
conceitos, normas e procedimentos necessários ao emprego de uma aeronave militar,
conforme a Aviação em que for especializado.

1.2.6.2 O CEO compõe o Programa de Especialização Operacional (PESOP) e é subdividido


em 04 (quatro) Cursos de especialização distintos, de acordo com as especificidades das
aviações: CEO Caça, CEO Asas Rotativas, CEO Transporte e CEO Inteligência, Vigilância e
Reconhecimento.

1.2.6.3 Os documentos que normatizam cada um dos CEO são os respectivos Currículos
Mínimos, elaborados e aprovados pelo COMPREP, e os Programas dos Cursos de
Especialização Operacional (PCEO).

1.2.7 CURSO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DE ESQUADRÃO AÉREO (CPROE)

Conjunto de atividades de ensino, cuja finalidade é proporcionar experiências


de aprendizagem que habilitem o discente a discriminar e a aplicar as normas e os
procedimentos necessários ao desempenho das atividades operacionais e administrativas
inerentes às funções de oficial aviador, nos postos de tenente e capitão, nas Unidades Aéreas
(UAe) e Alas, além de fixar princípios e conceitos que orientam o preparo e o emprego da
Força Aérea Brasileira.

1.2.8 ESTAGIÁRIO

Aspirante a Oficial Aviador ou Oficial Aviador que esteja realizando o


Programa de Especialização Operacional (PESOP).

1.2.9 ESTÁGIO FUNCIONAL (EF)

Conjunto de atividades, cuja finalidade é proporcionar experiências de


aprendizagem que habilitem o estagiário a discriminar e aplicar conhecimentos práticos
necessários ao desempenho das funções administrativas inerentes aos postos de 2º Tenente, 1º
Tenente e Capitão, nas Alas e UAe.

1.2.10 FUNÇÃO A BORDO

Função a bordo caracteriza-se pelo conjunto de atividades desempenhadas por


militar da Força Aérea Brasileira (FAB), tripulante, quando a bordo de uma aeronave da FAB
ou de uma estação de pilotagem remota, desempenhando tarefas para a qual foi
especificamente preparado. As funções a bordo estão descritas no Anexo A da ICA 19-35 -
Registro de Atividades Aéreas e detalhadas nos respectivos PCEO e PEVOP.
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1.2.11 INSTRUTOR DE VOO

Função a bordo que habilita o Oficial Aviador a ministrar instrução em um


determinado tipo de aeronave.

1.2.12 LÍDER DE FORMAÇÃO

Qualificação Operacional que habilita o Oficial Aviador a comandar formação


de aeronaves militares em voo. Diferentes tipos de formação de aeronaves exigem
qualificações distintas, que são definidas pelo COMPREP em documentação específica.

1.2.13 PILOTO INTERNO (PI) DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

Função que habilita o Oficial Aviador a empregar Aeronave Remotamente


Pilotada (ARP), para realizar Ações de Força Aérea específicas determinadas pelo
COMPREP.

1.2.14 PILOTO EXTERNO (PE) DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

Função que habilita o militar a pilotar Aeronave Remotamente Pilotada (ARP),


em condições visuais, nas fases de decolagem, tráfegos e pouso.

1.2.15 PILOTO DE ASAS ROTATIVAS

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Asas Rotativas que habilita o


Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea específicas.

1.2.16 PILOTO DE BUSCA E SALVAMENTO

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Busca e Salvamento que


habilita o Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea
específicas.

1.2.17 PILOTO DE CAÇA

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Caça que habilita o Oficial


Aviador a empregar aeronave militar, voando nas posições de 1º piloto - 1P, número 2 ou
número 4 das formações, para realizar Ações de Força Aérea específicas.

1.2.18 PILOTO DE INTELIGÊNCIA, VIGILÂNCIA E RECONHECIMENTO

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Inteligência, Vigilância e


Reconhecimento que habilita o Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar
Ações de Força Aérea específicas.

1.2.18.1 Piloto de Patrulha

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Patrulha que habilita o Oficial


Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea específicas.
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1.2.18.2 Piloto de Reconhecimento

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Reconhecimento que habilita o


Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea específicas.

1.2.19 PILOTO DE TRANSPORTE

Qualificação Operacional inicial da Aviação de Transporte que habilita o


Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea específicas.

1.2.20 PILOTO OPERACIONAL

Qualificação Operacional avançada, obtida em cada aeronave, que habilita o


Oficial Aviador a empregar aeronave militar, para realizar Ações de Força Aérea específicas,
conforme estabelecido nas documentações do COMPREP que normatizam o CEO e o
PEVOP.

1.2.21 PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL (PESOP)

1.2.21.1 Conjunto de atividades de ensino, cuja finalidade é proporcionar experiências de


aprendizagem que capacitem o instruendo a discriminar e aplicar princípios, conceitos,
normas e procedimentos necessários ao emprego de uma aeronave militar, conforme a
Aviação em que for especializado, a fim de habilitá-lo a exercer as funções administrativas e
operacionais inerentes aos postos de 2º Tenente, 1º Tenente e Capitão, nas Alas e UAe.

1.2.21.2 O PESOP é composto por cursos e estágios específicos, e o Oficial Aviador que
concluir com aproveitamento o CEO obterá a Qualificação Operacional inicial na respectiva
Aviação, juntamente com o estipulado pela MCA 36-7 - Perfil Profissional do Oficial da
Aeronáutica, item relativo aos conhecimentos, habilidades e atitudes do oficial aviador pós-
conclusão do Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão Aéreo, do Estágio Funcional e do
Curso de Especialização Operacional (PCEO).

1.2.21.3 Como o PESOP visa a atender às três áreas da Competência (conhecimentos,


habilidades e atitudes) necessárias ao Oficial Aviador, ele está assim organizado: CPROE,
com foco na área dos conhecimentos; PCEO de cada Aviação, com foco nas habilidades; e
Estágio Funcional, com foco nas atitudes.

1.2.22 PROGRAMA DE ELEVAÇÃO OPERACIONAL (PEVOP)

1.2.22.1 Programa planejado pelo COMPREP e executado pelas Alas que visa ao atendimento
das necessidades de capacitação para o Emprego da Força Aérea.

1.2.22.2 O PEVOP tem a finalidade de aprimorar as técnicas e as táticas específicas da


Aviação para a qual o Oficial Aviador tenha sido designado. Os PEVOP são padronizados por
projetos, em documentações específicas do COMPREP, de modo que os pilotos que operem a
mesma aeronave realizem a mesma progressão operacional, ainda que servindo em UAe
diferentes.

1.2.22.3 Os Programas específicos de cada projeto também possuem a finalidade de detalhar a


progressão operacional do oficial aviador prevista nesta Diretriz, na medida em que irão
especificar, por exemplo, quais as capacitações são necessárias ao piloto de A-29 para seguir
sua progressão para o A-1 ou F-5M.
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1.2.22.4 Dessa forma, o PEVOP é subdividido em 24 (vinte e quatro) programas de elevação


operacional distintos: A-29, AH-2, C-95M, C-97, C-98, C-99, C-105, C/KC-130, C-767, E-
99, F-5M, F-39, H-36, H-60L, KC-390, P-3AM, P-95M, R/A-1/M, R-35A/AM, R-99, RQ-
450, RQ-900, SC-105 e U-35.

1.2.23 QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL (QOP)

1.2.23.1 Habilitação atribuída a um Oficial Aviador por um Conselho Operacional e de


Instrução (COI), que o capacita a realizar atividades aéreas especializadas definidas pelo
COMPREP em documentação específica.

1.2.23.2 As QOP previstas para cada Aviação e seus respectivos projetos estão previstas nas
documentações específicas do COMPREP que normatizam os CEO e PEVOP.

1.3 ÂMBITO

A presente Diretriz aplica-se a todas as Organizações Militares (OM) do


COMAER que empregam meios aéreos.
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2 VISÃO GERAL DA PROGRESSÃO OPERACIONAL

2.1 A Progressão Operacional é a sequência desejada de obtenção de qualificações e de


experiência profissional as quais o Oficial Aviador deve se submeter, a fim de obter as
competências técnicas e operacionais inerentes aos postos e funções de sua carreira.

2.2 A Progressão Operacional de Oficiais Aviadores será iniciada no ano subsequente ao ano
de conclusão do Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV), na AFA.

2.3 A Progressão Operacional de Oficiais Aviadores é estruturada em módulos, iniciando com


o Programa de Especialização Operacional (PESOP) e seguindo com os respectivos
Programas de Elevação Operacional (PEVOP).

2.4 O PESOP tem a finalidade de habilitar o oficial a executar atividades aéreas


especializadas e a exercer as funções administrativas e técnicas inerentes aos postos de 2º
Tenente, 1º Tenente e Capitão, nas Alas e nas UAe.

2.5 Os PEVOP têm a finalidade de aprimorar as técnicas e as táticas específicas da Aviação


para a qual o Oficial Aviador tenha sido designado.

2.6 O PEVOP é composto por cursos e estágios específicos de cada Aviação, sendo planejado
e coordenado pelo COMPREP.

2.7 Os conteúdos programáticos dos cursos e estágios que compõem o PEVOP serão
estabelecidos em documentos específicos emitidos pelo COMPREP.

2.8 Os projetos das UAe que ministram o CEO e o PEVOP, em cada Aviação, estão reunidos
em grupos (A, B, C, E e D), de acordo com suas características, com o objetivo de
proporcionar ao Oficial Aviador o gradativo desenvolvimento profissional e a adaptação aos
diversos equipamentos e sistemas em uso na Força Aérea Brasileira. A relação das aeronaves
que compõe cada grupo está descrita no Anexo A.
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3 PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL

3.1 ASPECTOS GERAIS

3.1.1 Ao terminar o CFOAV na AFA, o Aspirante a Oficial Aviador será transferido para a Ala
10 e, após o CPROE, para uma das UAe detentoras dos projetos que compõem o Grupo “A”,
de acordo com a Aviação para a qual tenha sido selecionado, a fim de iniciar o CEO.

3.1.2 Visando ao alinhamento à teoria da competência (conhecimentos, habilidades e


atitudes), o PESOP está assim organizado:
a) Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão Aéreo (CPROE), no Grupo de
Instrução Tática e Especializada (GITE) - foco na área do conhecimento;
b) Estágio Funcional (EF) na Ala 10, GITE, 1º/5º GAV, 2º/5º GAV, 1º/11º
GAV - foco na área da atitude;
c) Curso de Especialização Operacional na Aviação de Asas Rotativas
(CEOAR), no 1º/11º GAV - foco na área da habilidade;
d) Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEOCA), no
2º/5º GAV - foco na área da habilidade;
e) Curso de Especialização Operacional na Aviação Inteligência, Vigilância e
Reconhecimento (CEOIVR), no 1º/5º GAV - foco na área da habilidade; e
f) Curso de Especialização Operacional na Aviação de Transporte (CEOTR),
no 1º/5º GAV - foco na área da habilidade.

3.1.3 As indicações dos Aspirantes a Oficial Aviador para os diferentes CEO serão feitas pelo
COMPREP, em função dos critérios estabelecidos de padrões intelectuais, psicomotores e
disciplinares dos pilotos e dos resultados das inspeções de saúde.

3.1.4 A quantidade de vagas para cada CEO será definida pelo COMPREP, em coordenação
com o COMGEP, de acordo com o número de formandos na AFA apresentado pela DIRENS.

3.1.5 A Ala 10 será a responsável pela matrícula dos Aspirantes a Oficial Aviador e dos
Oficiais Aviadores nos cursos e estágios que compõem o PESOP. Uma vez matriculados,
esses militares passam à condição de Estagiários.

3.1.6 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento o CEO obterá a Qualificação
Operacional inicial na respectiva Aviação.

3.1.7 O ingresso na Aviação de Busca e Salvamento só ocorrerá no PEVOP, de acordo com as


regras estabelecidas nesta Diretriz. Contudo, os CEOAR, CEOIVR e CEOTR contemplam
conhecimentos e habilidades específicas da Ação de Busca e Salvamento, as quais terão
aplicabilidade durante a progressão operacional desses pilotos.
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3.2 CURSO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DE ESQUADRÃO AÉREO (CPROE)

3.2.1 O CPROE tem a finalidade de proporcionar ao estagiário a imersão teórica na atividade


de emprego militar do poder aeroespacial. O foco do curso é a execução das atividades
operacionais (cumprimento da missão aérea), a fim de habilitar o instruendo a discriminar e
aplicar princípios, conceitos, normas e procedimentos necessários ao desempenho das
atividades operacionais e administrativas inerentes aos postos de 2º Tenente, 1º Tenente e
Capitão, nas Alas e UAe.

3.2.2 O CPROE será realizado no GITE por todos os estagiários matriculados no PESOP, no
ano subsequente ao da formatura na AFA, salvo os casos de estagiários que estejam realizando
o PESOP fora de sua turma de formação na AFA (Ex: Oficial com liminar) ou que já possuam
o CPROE.

3.3 ESTÁGIO FUNCIONAL (EF)

3.3.1 O EF tem a finalidade de proporcionar experiências de aprendizagem que habilitem o


estagiário a discriminar e aplicar conhecimentos práticos necessários ao desempenho das
funções administrativas inerentes aos postos de 2º Tenente, 1º Tenente e Capitão, nas Alas e
UAe.

3.3.2 O EF será realizado na Ala 10 e nas suas Organizações Militares subordinadas após o
término do CPROE, ao longo de todo o PESOP, por todos os estagiários matriculados, e terá a
duração aproximada de nove meses.

3.4 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE ASAS


ROTATIVAS (CEOAR)

3.4.1 O CEOAR tem a finalidade de proporcionar experiências de aprendizagem que


habilitem o estagiário a discriminar e aplicar princípios, conceitos, normas e procedimentos
ao emprego de helicópteros em Ações de Força Aérea específicas, estabelecidas pelo
COMPREP.

3.4.2 O CEOAR será realizado no 1º/11º GAV, pelos estagiários selecionados para a Aviação
de Asas Rotativas e terá uma duração aproximada de nove meses, de acordo com os
documentos específicos do COMPREP.

3.4.3 O estagiário que concluir com aproveitamento o CEOAR obterá a QOP inicial de Piloto
de Asas Rotativas e será destinado a uma das UAe que opere aeronaves de Asas Rotativas do
Grupo “D” ou a uma UAe de Busca e Salvamento que opere aeronaves de Asas Rotativas do
Grupo “D”.

3.5 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE CAÇA (CEOCA)

3.5.1 O CEOCA tem a finalidade de proporcionar experiências de aprendizagem que


habilitem o estagiário a discriminar e aplicar princípios, conceitos, normas e procedimentos
necessários ao emprego de aeronaves de Caça em Ações de Força Aérea específicas,
estabelecidas pelo COMPREP.
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3.5.2 O CEOCA será realizado no 2º/5º GAV, pelos estagiários selecionados para a Aviação de
Caça e terá uma duração aproximada de nove meses, de acordo com os documentos
específicos do COMPREP.

3.5.3 O estagiário que concluir com aproveitamento o CEOCA obterá a QOP inicial de Piloto
de Caça e será destinado a uma das UAe que opere aeronaves de Caça do Grupo “B”.

3.6 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE INTELIGÊNCIA,


VIGILÂNCIA E RECONHECIMENTO (CEOIVR)

3.6.1 O CEOIVR tem a finalidade de proporcionar experiências de aprendizagem que


habilitem o estagiário a discriminar e aplicar princípios, conceitos, normas e procedimentos
necessários ao emprego de aeronaves de Inteligência, Vigilância, Reconhecimento, Patrulha
Marítima e Busca e Salvamento em Ações de Força Aérea específicas, estabelecidas pelo
COMPREP.

3.6.2 O CEOIVR será realizado no 1º/5º GAV, pelos estagiários selecionados para a Aviação
de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento e terá uma duração aproximada de nove meses.

3.6.3 O CEOIVR será dividido em módulos, de acordo com os documentos específicos do


COMPREP, de modo a proporcionar aos estagiários a formação básica em aeronave bimotor e
a especialização técnica adequada para a Aviação de Inteligência, Vigilância e
Reconhecimento.

3.6.4 O estagiário que concluir com aproveitamento o CEOIVR obterá a QOP inicial de Piloto
de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento e será destinado a uma das UAe que opere
aeronaves de IVR do Grupo “B”.

3.7 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL NA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE


(CEOTR)

3.7.1 O CEOTR tem a finalidade de proporcionar experiências de aprendizagem que


habilitem o estagiário a discriminar e aplicar princípios, conceitos, normas e procedimentos
necessários ao emprego de aeronaves de Transporte e Busca e Salvamento em Ações de Força
Aérea específicas, estabelecidas pelo COMPREP.

3.7.2 O CEOTR será realizado no 1º/5º GAV, pelos estagiários selecionados para a Aviação de
Transporte e terá uma duração aproximada de nove meses.

3.7.3 O CEOTR será dividido em módulos, de acordo com os documentos específicos do


COMPREP, de modo a proporcionar aos estagiários a formação básica em aeronave bimotor e
a especialização técnica adequada para a Aviação de Transporte e Busca e Salvamento.

3.7.4 O estagiário que concluir com aproveitamento o CEOTR obterá a QOP inicial de Piloto
de Transporte e será destinado a uma das UAe

3.7.5 que opere aeronaves de Transporte do Grupo “B”.


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4 PROGRAMA DE ELEVAÇÃO OPERACIONAL

4.1 ASPECTOS GERAIS

4.1.1 Ao terminar o PESOP nas UAe detentoras dos projetos do Grupo ‘A”, os Oficiais
Aviadores serão transferidos para as UAe que operam aeronaves do Grupo “B”, de acordo
com o CEO que tenham concluído, a fim de iniciar o PEVOP. Exceção feita aos pilotos que
concluíram o CEOAR, os quais serão transferidos para as UAe detentoras de projetos do
Grupo “D”.

4.1.2 As vagas para os diversos projetos no PEVOP serão determinadas pelo COMPREP, em
coordenação com o COMGEP.

4.1.3 A indicação dos Oficiais Aviadores do PESOP para iniciar seu respectivo PEVOP será
feita de acordo com as normas desta Diretriz, e conforme os padrões intelectuais,
psicomotores e disciplinares estabelecidos pelo COMPREP, em coordenação com a Ala 10.

4.1.4 Na primeira etapa do PEVOP, os Oficiais Aviadores serão movimentados para as UAe
que operam as aeronaves do Grupo “B” das respectivas Aviações, a fim de gradativamente
adquirir experiência e obter as QOP subsequentes. Exceto para a Aviação de Asas Rotativas,
na qual os pilotos são transferidos diretamente para as UAe que operam as aeronaves do
Grupo “D”.

4.1.5 Na segunda etapa do PEVOP, depois de alcançar as marcas necessárias na respectiva


Aviação e cumprir o tempo mínimo na UAe, os Oficiais Aviadores poderão ser movimentados
do Grupo “B” para outras UAe, conforme as normas estabelecidas nesta Diretriz e de acordo
com os padrões intelectuais, psicomotores e disciplinares estabelecidos pelo COMPREP.

4.2 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE ASAS ROTATIVAS

4.2.1 O PEVOP das aeronaves da Aviação de Asas Rotativas será realizado nas UAe
detentoras dos projetos do Grupo “D”, conforme estabelecido em documentação específica do
COMPREP e sob a coordenação das Alas, conforme fluxo do Anexo B.

4.2.2 Considerando-se a complexidade das aeronaves de Asas Rotativas existentes na FAB,


bem como a inexistência de aeronaves de transição entre o helicóptero utilizado no CEOAR e
os empregados nas UAe Operacionais, não há projetos classificados nos Grupo “B” e “C” na
Aviação de Asas Rotativas.

4.2.3 Na primeira etapa do PEVOP, após a conclusão do CEOAR, o piloto de asas rotativas
será movimentado para uma das UAe de Asas Rotativas detentores dos projetos do Grupo
“D”, onde permanecerá por período de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.

4.2.4 O piloto de asas rotativas que for movimentado para o 2º/10º GAV seguirá o PEVOP da
aeronave de Asas Rotativas da Aviação de Busca e Salvamento, sendo incluído
exclusivamente neste projeto.

4.2.5 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento o PEVOP da aeronave receberá a
QOP de Piloto Operacional da respectiva aeronave, assim como receberá as demais QOP
previstas no respectivo PEVOP e que tenham sido concluídas pelo piloto, conforme os
critérios estipulados na documentação específica do COMPREP.
DCA 55-41/2018 19/37

4.2.6 Depois de obter a QOP de Piloto Operacional da aeronave e cumprir o tempo mínimo de
4 (quatro) anos na UAe do Grupo “D”, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá ser
movimentado para outra UAe de Asas Rotativas do Grupo “D” ou para o 2º/10º GAV (desde
que essa UAe opere a mesma aeronave anteriormente voada pelo militar) e/ou para ministrar
instrução de voo na AFA ou no 1º/11º GAV. Para ministrar instrução de voo na AFA ou no
1º/11º GAV é obrigatório que o piloto possua a Qualificação Operacional de Instrutor de Voo.

4.2.7 Nos casos previstos no item anterior, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá
permanecer no 2º/10º GAV ou na UAe detentora de aeronave de Asas Rotativas do Grupo “D”
por um período de quatro a oito anos.

4.2.8 Os critérios para a seleção dos Oficiais para as UAe do Grupo “D” serão estabelecidos
em Normas específicas do COMPREP.

4.2.9 Ao longo dos PEVOP das aeronaves da Aviação de Asas Rotativas, a Ala/UAe poderá
conferir ao Oficial Aviador outras QOP, de acordo com os critérios estabelecidos nas
respectivas publicações do COMPREP que normatizam os PEVOP.

4.3 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE CAÇA

4.3.1 O PEVOP da Aviação de Caça será realizado nas UAe detentoras das aeronaves de caça
do Grupo “B” e do Grupo “D”, conforme estabelecido em documentação específica do
COMPREP e sob a coordenação das Alas, conforme fluxo do Anexo C.

4.3.2 Na primeira etapa do PEVOP, após a conclusão do CEOCA, o piloto de caça será
movimentado para uma das UAe detentoras de aeronaves de caça do Grupo “B”, onde
permanecerá por período de três a seis anos.

4.3.3 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento os Subprogramas específicos da


UAe obterá a QOP de Líder de Esquadrilha de Caça, conforme critérios estipulados pelo
COMPREP, assim como receberá as demais QOP previstas no respectivo PEVOP e que
tenham sido concluídas pelo piloto, conforme os critérios estipulados na documentação
específica do COMPREP.

4.3.4 O Oficial Aviador que tiver obtido a QOP de Líder de Esquadrilha de Caça e tiver sido
aprovado pelo COI da Unidade para iniciar o Subprograma de Formação de Instrutor, poderá
ser movimentado para ministrar instrução de voo no 2º/5º GAV ou na AFA.

4.3.5 A partir de três anos na UAe de Caça do Grupo “B”, o Oficial Aviador que obtiver a
QOP de Líder de Esquadrilha de Caça e for indicado pelo COI da Unidade, poderá, a critério
do COMPREP, ser movimentado para uma das UAe de Caça do Grupo “D”, onde
permanecerá por um período de quatro a oito anos.

4.3.6 Os critérios para a seleção dos Oficiais para as UAe do Grupo “D” serão estabelecidos
em Normas específicas do COMPREP.

4.3.7 Após o tempo previsto de quatro a oito anos, o COMPREP deverá priorizar o envio de
Oficiais Aviadores das UAe do Grupo “D” para as UAe dos Grupos “A” e “B”, com o
objetivo de auxiliar na elevação operacional dos pilotos mais novos e nivelar a experiência do
quadro de pilotos desses esquadrões.
20/37 DCA 55-41/2018

4.3.8 O Oficial Aviador que concluir o PEVOP da aeronave de Caça do Grupo “B”, possuir a
QOP de Líder de Esquadrilha de Caça e tiver completado o período de permanência de 6
(seis) anos, sem ter sido designado para uma das UAe do Grupo “D” da Aviação de Caça,
poderá, a critério do COMPREP, ser movimentado para o 2º/6º GAV, onde seguirá
exclusivamente o PEVOP da aeronave E-99.

4.3.9 Ao longo dos PEVOP das aeronaves da Aviação de Caça, a Ala/UAe poderá conferir ao
Oficial Aviador outras QOP, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas
publicações do COMPREP que normatizam os PEVOP.

4.4 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE IVR

4.4.1 O PEVOP da Aviação de IVR será realizado nas UAe detentoras das aeronaves de IVR
dos Grupos “B”, “C” e “D”, conforme estabelecido em documentação específica do
COMPREP e sob a coordenação das Alas, seguindo o fluxo do Anexo D.

4.4.2 Na primeira etapa do PEVOP, após a conclusão do CEOIVR, o Piloto de IVR será
movimentado para uma das UAe detentoras de aeronaves de IVR do Grupo “B”, onde
permanecerá por período de três a seis anos.

4.4.3 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento o PEVOP da aeronave receberá a
QOP de Piloto Operacional da respectiva aeronave, assim como receberá as demais QOP
previstas no respectivo PEVOP e que tenham sido concluídas pelo piloto, conforme os
critérios estipulados na documentação específica do COMPREP.

4.4.4 A partir de três anos na UAe de IVR do Grupo “B”, o Oficial Aviador que tiver obtido a
QOP de Piloto Operacional da aeronave e tiver sido aprovado pelo COI da Unidade para
iniciar o Subprograma de Formação de Instrutor, poderá ser movimentado para ministrar
instrução de voo no 1º/5º GAV ou na AFA.

4.4.5 Depois de obter a QOP de Piloto Operacional da aeronave, cumprir o tempo mínimo de
três anos na UAe do Grupo “B” e possuir mais de 500 horas de voo totais, a critério do
COMPREP, o Oficial Aviador poderá ser movimentado para as UAe de IVR ou Busca e
Salvamento do Grupo “C”, onde permanecerá por um período de quatro a oito anos.

4.4.6 Depois de ser declarado Instrutor da aeronave, cumprir o tempo mínimo de seis anos na
UAe do Grupo “B” e possuir mais de 800 horas de voo totais, a critério do COMPREP, o
Oficial Aviador poderá ser movimentado para as UAe de IVR do Grupo “D”, onde
permanecerá por um período de quatro a oito anos.

4.4.7 Depois de obter a QOP de Piloto Operacional na aeronave da UAe de IVR do Grupo
“C”, cumprir o tempo mínimo de quatro anos nesta UAe e possuir mais de 800 horas de voo
totais, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá ser movimentado para as UAe de
IVR do Grupo “D”, onde permanecerá por um período de quatro a oito anos.

4.4.8 Os critérios para a seleção dos Oficiais para as UAe dos Grupos “C” e “D” serão
estabelecidos em Normas específicas do COMPREP.

4.4.9 Os Oficiais Aviadores da AFA e 1°/5° GAV originários da Aviação de IVR do Grupo
“B” poderão, a critério do COMPREP, ser movimentados para as UAe de IVR dos Grupos
“B”, “C” ou “D”, onde permanecerão por um período de quatro a oito anos.
DCA 55-41/2018 21/37

4.4.10 Os Oficiais Aviadores originários da Aviação de Caça do Grupo “B” que cumprirem os
requisitos estabelecidos no PEVOP da aviação de Caça, poderão, a critério do COMPREP, ser
movimentados para o 2º/6º GAV, onde seguirão exclusivamente o PEVOP da aeronave E-99.

4.4.11 Após o tempo previsto de quatro a oito anos, o COMPREP deverá priorizar o envio de
Oficiais Aviadores das UAe de IVR dos Grupos “C” e “D”, para as UAe dos Grupos “A” e
“B”, com o objetivo de auxiliar na elevação operacional dos pilotos mais novos e nivelar a
experiência do quadro de pilotos desses esquadrões.

4.4.12 O 1°/10° GAV é uma UAe de Caça com especialização em Reconhecimento Aéreo.
Portanto, os Oficiais Aviadores destinados a essa UAe deverão seguir o PEVOP da aeronave
da Aviação de Caça.

4.4.13 Ao longo dos PEVOP das aeronaves da Aviação de IVR, a Ala/UAe poderá conferir ao
Oficial Aviador outras QOP, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas
publicações do COMPREP que normatizam os PEVOP.

4.5 PEVOP DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE

4.5.1 O PEVOP da Aviação de Transporte será realizado nas UAe detentoras das aeronaves de
Transporte dos Grupos “B”, “C” e “D”, conforme estabelecido em documentação específica
do COMPREP e sob a coordenação das Alas, seguindo o fluxo do Anexo E.

4.5.2 Na primeira etapa do PEVOP, após a conclusão do CEOTR, o Piloto de Transporte será
movimentado para uma das UAe detentoras de aeronaves de Transporte do Grupo “B” (exceto
o 6° ETA e o 1°/15° GAV), onde permanecerá por período de três a seis anos, caso a UAe
opere apenas aeronaves dos Grupos “B”, ou de três a sete anos, caso a UAe opere aeronaves
dos Grupos “B” e “C”.

4.5.3 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento o PEVOP da aeronave receberá a
QOP de Piloto Operacional da respectiva aeronave, assim como receberá as demais QOP
previstas no respectivo PEVOP e que tenham sido concluídas pelo piloto, conforme os
critérios estipulados na documentação específica do COMPREP.

4.5.4 A partir de três anos na UAe de Transporte do Grupo “B”, o Oficial Aviador que tiver
obtido a QOP de Piloto Operacional da aeronave e tiver sido aprovado pelo COI da unidade
para iniciar o Subprograma de Formação de Instrutor, poderá ser movimentado para ministrar
instrução de voo no 1º/5º GAV ou na AFA.

4.5.5 Depois de obter a QOP de Piloto Operacional da aeronave, cumprir o tempo mínimo de
três anos na UAe do Grupo “B” e possuir mais de 500 horas de voo totais, a critério do
COMPREP, o Oficial Aviador poderá ser movimentado para as UAe de aeronaves de
Transporte, IVR ou de Busca e Salvamento do Grupo “C”, onde permanecerá por um período
de quatro a sete anos. A movimentação nesta fase se dará preferencialmente para as UAe do
Grupo “C” que não recebem pilotos diretamente do 1º/5º GAV (6° ETA, 2°/10° GAV e 1°/15°
GAV).

4.5.6 Depois de ser declarado instrutor da aeronave, cumprir o tempo mínimo de seis anos na
UAe do Grupo “B” e possuir mais de 800 horas de voo totais, a critério do COMPREP, o
Oficial Aviador poderá ser movimentado para as UAe de Transporte do Grupo “D”, onde
permanecerá por um período de quatro a oito anos.
22/37 DCA 55-41/2018

4.5.7 Depois de obter a QOP de Piloto Operacional nas UAe de Transporte do Grupo “C”,
cumprir o tempo mínimo de quatro anos nestas UAe e possuir mais de 800 horas de voo
totais, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá ser movimentado para a UAe de
Transporte do Grupo “D”, onde permanecerá por um período de quatro a sete anos.

4.5.8 O Oficial Aviador da AFA e 1°/5° GAV originário da Aviação de Transporte do Grupo
“B” poderá, a critério do COMPREP, ser movimentado para a UAe de Transporte dos Grupos
“B”, “C” ou “D”, onde permanecerá por um período de quatro a oito anos.

4.5.9 Além dos critérios acima definidos, os Pilotos de Transporte deverão ser Operacionais
em Assalto Aeroterrestre (AssAet) para serem movimentados para as UAe do Grupo “D” que
realizam esse tipo de Ação de Força Aérea.

4.5.10 Após o tempo previsto de quatro a oito anos, o COMPREP deverá priorizar o envio de
Oficiais Aviadores da UAe de Transporte dos Grupos “C” e “D” para as UAe dos Grupos “A”
e “B”, com o objetivo de auxiliar na elevação operacional dos pilotos mais novos e nivelar a
experiência do quadro de pilotos desses esquadrões.

4.5.11 Ao longo dos PEVOP das aeronaves da Aviação de IVR, a Ala/UAe poderá conferir ao
Oficial Aviador outras QOP, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas
publicações do COMPREP que normatizam os PEVOP.

4.6 PEVOP DOS PROJETOS DA AVIAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO

4.6.1 Os PEVOP dos projetos da Aviação de Busca e Salvamento serão realizados no 2º/10º
GAV, sob a coordenação do COMPREP. A aeronave de asas rotativas da Aviação de Busca e
Salvamento está classificada no Grupo “D” e a aeronave de asa fixa no Grupo “C”.

4.6.2 Como a Aviação de Busca e Salvamento não possui CEO específico, os Oficiais
Aviadores dessa Aviação serão originários de outras Aviações, conforme os critérios já
estabelecidos nos itens 3.4, 4.2, 4.4 e 4.5 desta DCA.

4.6.3 No 2º/10º GAV, onde o Oficial Aviador permanecerá por período de quatro a oito anos,
mesmo que a UAe opere dois projetos distintos, o piloto irá seguir exclusivamente o PEVOP
para o qual tenha sido designado, em aeronave de asa fixa ou de asas rotativas.

4.6.4 O Oficial Aviador que concluir com aproveitamento o PEVOP da aeronave receberá a
QOP de Piloto Operacional da respectiva aeronave, assim como receberá as demais QOP
previstas no respectivo PEVOP e que tenham sido concluídas pelo piloto, conforme os
critérios estipulados na documentação específica do COMPREP.

4.6.5 O Oficial Aviador que obtiver a QOP de Piloto Operacional da aeronave de asas
rotativas e cumprir o tempo mínimo de quatro anos na UAe do Grupo “D”, a critério do
COMPREP, poderá ser movimentado para outra UAe de Asas Rotativas do Grupo “D” (desde
que essa UAe opere a mesma aeronave anteriormente voada pelo militar) e/ou para ministrar
instrução de voo na AFA ou no 1º/11º GAV. Para ministrar instrução de voo na AFA ou no
1º/11º GAV é obrigatório que o piloto possua a Qualificação Operacional de Instrutor de Voo.

4.6.6 Nos casos previstos no item anterior, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá
permanecer na UAe detentora de aeronave de Asas Rotativas do Grupo “D" por um período
de quatro a oito anos.
DCA 55-41/2018 23/37

4.6.7 O Oficial Aviador que obtiver a QOP de Piloto Operacional da aeronave de asa fixa e
cumprir o tempo mínimo de quatro anos na UAe do Grupo “C”, a critério do COMPREP,
poderá ser movimentado para outra UAe da Aviação de Transporte dos Grupos “B” “C” e “D”
e/ou para ministrar instrução de voo na AFA ou no 1º/5º GAV. Para ministrar instrução de voo
na AFA ou no 1º/5º GAV é obrigatório que o piloto tenha sido aprovado pelo COI da unidade
para iniciar o Curso de Formação de Instrutor (CFI).

4.6.8 Nos casos previstos no item anterior, a critério do COMPREP, o Oficial Aviador poderá
permanecer na UAe da Aviação de Transporte dos Grupos “B” “C” e “D” por um período de
quatro a oito anos.

4.6.9 Ao longo dos PEVOP das aeronaves da Aviação de Busca e Salvamento, a Ala/UAe
poderá conferir ao Oficial Aviador outras QOP, de acordo com os critérios estabelecidos nas
respectivas publicações do COMPREP que normatizam os PEVOP.
24/37 DCA 55-41/2018

5 INSTRUÇÃO AÉREA

5.1 Anualmente, o COMPREP deverá transferir Oficiais Aviadores para a AFA e para as UAe
da Ala 10, a fim de exercerem a função de Instrutores de Voo.

5.2 A quantidade de Oficiais transferidos deve ser estabelecida pelo COMPREP em


coordenação com a DIRENS e com a Ala 10, obedecendo a proporcionalidade numérica de
pilotos em cada Aviação.

5.3 Para a indicação de pilotos que estejam nos projetos do Grupo “B”, no segundo ano da
Aviação de Caça ou no terceiro ano das demais aviações e que tenham se destacado no
PEVOP, a fim de serem transferidos como Instrutores para a AFA e para as UAe da Ala 10, as
UAe deverão realizar um Conselho Operacional e de Instrução antes do envio do Plano de
Movimentação de Pessoal (PLAMOV), e os pilotos a serem indicados devem ser aprovados
pelo COI para, no mínimo, iniciar o Programa de Formação de Instrutor. Tais pilotos, após
três anos na AFA ou nas UAe de Instrução da Ala 10, poderão, a critério do COMPREP, ser
transferidos para as UAe dos Grupos “C” ou “D” das respectivas Aviações. A coordenação
final de tais transferências estará a cargo do COMPREP e o Plano de Pessoal consolidado será
único e enviado pelo COMPREP ao COMGEP.

5.4 Para exercer a função de Instrutor de Voo na AFA, no 1º/5º GAV, no 2º/5º GAV e no 1º/11º
GAV, onde permanecerá por pelo menos três anos, o Oficial Aviador deverá atender aos
seguintes critérios:
a) ter cumprido os períodos mínimos nas UAe dos Grupos “B”, “C” ou “D”
estabelecidos nesta Diretriz e ter se destacado no respectivo PEVOP;
b) ter sido aprovado pelo COI da UAe de origem para, no mínimo, iniciar o
Subprograma de Formação de Instrutor;
c) ser indicado pelo COMPREP; e
d) cumprir os padrões intelectuais, psicomotores e disciplinares estabelecidos
pela DIRENS e pelo COMPREP.

5.5 Anualmente, o COMPREP deverá planejar vagas nas UAe dos Grupos “B”, “C” e “D” de
cada Aviação para atender aos Instrutores de Voo oriundos da AFA, do 1º/5º GAV, do 2º/5º
GAV e do 1º/11º GAV. Esses oficiais poderão ser movimentados para as UAe dos Grupos “B”,
“C” e “D”, desde que:
a) seja de interesse do COMPREP;
b) tenham ministrado, no mínimo, três anos de instrução aérea; e
c) possuam a QOP adequada para a respectiva Aviação.

5.6 Os demais Instrutores de Voo da AFA, do 1º/5º GAV, do 2º/5º GAV e do 1º/11º GAV que
não forem atendidos nas vagas reservadas pelo COMPREP, conforme o item anterior,
concorrerão às outras vagas em igualdade de condições com os demais Oficiais Aviadores das
outras UAe.
DCA 55-41/2018 25/37

6 CURSO DE ENSAIOS EM VOO (CEV)

6.1 O COMPREP poderá, a seu critério, transferir Oficiais Aviadores para o DCTA/IPEV, a
fim de realizarem o Curso de Ensaios em Voo (CEV).

6.2 Em princípio, nos anos ímpares serão transferidos oficiais para realizar o CEV modalidade
asa fixa; e nos anos pares serão transferidos oficiais para realizarem o CEV modalidade asas
rotativas.

6.3 Para realizar o CEV, o Oficial Aviador deverá atender aos seguintes requisitos:
a) ser Piloto Operacional da respectiva Aviação;
b) estar, no máximo, no posto de Capitão Aviador;
c) possuir, no mínimo, 800 horas totais de voo, sendo 700 horas realizadas em
helicópteros, para o CEV modalidade asas rotativas, ou 200 horas realizadas
em aeronaves de caça, para o CEV modalidade asa fixa;
d) ser aprovado pelo COI da UAe; e
e) ser indicado pelo COMPREP.

6.4 O oficial designado para realizar o CEV permanecerá na atividade de Ensaios em Voo por
um período de quatro a sete anos e, após esse período e caso seja de interesse do COMPREP,
ele poderá retornar para as UAe do COMPREP, desde que para uma mesma aeronave na qual
ele já tenha cumprido o respectivo PEVOP.
26/37 DCA 55-41/2018

7 AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS

7.1 O COMPREP poderá, regularmente, transferir Oficiais Aviadores para a UAe operadora
de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), a fim de garantir a operacionalidade da Força
Aérea no emprego desses sistemas.

7.2 As quantidades de pilotos serão estabelecidas pelo COMPREP, observadas as


necessidades operacionais das UAe.

7.3 Os Oficiais Aviadores da UAe de ARP poderão compor o Quadro de Tripulantes de outras
UAe, de acordo com a sua QOP, de modo a manter, dentro do possível, a Progressão
Operacional em suas respectivas Aviações.

7.4 Para exercer a função de Piloto Interno (PI) de ARP, o Oficial Aviador deverá atender aos
seguintes requisitos:
a) ter servido em UAe do Grupo “B”;
b) possuir Certificado de Voo por Instrumentos; e
c) ser indicado pelo COMPREP.

7.5 Para exercer a função de Piloto Externo (PE) de ARP, o Oficial Aviador deverá atender
aos seguintes requisitos:
a) passar no teste de admissão ao Subprograma de PE-ARP; e
b) ser indicado pelo COMPREP.

7.6 O tempo de permanência do Oficial Aviador em uma UAe de ARP será de quatro a sete
anos e, após esse período e caso seja de interesse do COMPREP, ele poderá retornar para
outras UAe dos Grupos “A”, “B”, “C” ou “D”, desde que para uma mesma aeronave na qual
ele já tenha cumprido o respectivo PEVOP e desde que ele atenda aos demais critérios
estabelecidos nesta Diretriz.
DCA 55-41/2018 27/37

8 ESQUADRÃO DE DEMONSTRAÇÃO AÉREA (EDA)

8.1 O COMPREP e o GABAER poderão, levando em consideração os seus respectivos


critérios, transferir Oficiais Aviadores, aprovados em Conselho de Admissão, para o
Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA).

8.2 O oficial designado para o EDA permanecerá na atividade de Demonstração Aérea por um
período de cinco a sete anos e, após esse período e caso seja de interesse do COMPREP, ele
poderá retornar para as UAe do COMPREP, desde que para uma mesma aeronave na qual ele
já tenha cumprido o respectivo PEVOP.
28/37 DCA 55-41/2018

9 AFASTAMENTO DURANTE O PESOP E PEVOP

9.1 ASPECTOS GERAIS

9.1.1 O afastamento do Oficial Aviador do PESOP ou do PEVOP poderá ocorrer em função


de deficiências nos desempenhos cognitivo, psicomotor e afetivo, além de problemas na
esfera disciplinar ou de saúde (incapacidade física ou psicológica).

9.1.2 O afastamento do Oficial Aviador deve ser obrigatoriamente registrado no Histórico


Operacional de Equipagens (HOPE) do militar e nas Atas do COI da UAe, além de ser
publicado em Boletim de Acesso Restrito ou de Informação Pessoal do GAP vinculado.

9.1.3 O Oficial Aviador afastado por incapacidade física ou psicológica temporária poderá,
por proposta do Comandante da Ala ao COMPREP, ser incluído na fase da instrução aérea em
que se encontrava, no mesmo ano ou em anos subsequentes, tão logo cessem os motivos do
afastamento.

9.2 AFASTAMENTO DURANTE O CPROE

9.2.1 Durante o CPROE, o Estagiário poderá ser afastado segundo os critérios estabelecidos
no Plano de Avaliação do respectivo Curso, por proposta do Comandante do GITE ao
Comandante da Ala 10. Essas decisões deverão ser homologadas pelo Comandante da Ala 10
e ratificadas pelo Comandante do COMPREP.

9.2.2 A matrícula de um estagiário afastado no CPROE em um novo Curso será feita por
proposta do Comandante da Ala 10 ao Comandante do COMPREP, e estará condicionada aos
critérios estabelecidos pelo COMPREP e aos padrões intelectuais, psicomotores e
disciplinares do estagiário.

9.2.3 O Estagiário afastado em caráter definitivo do CPROE, ainda como Aspirante, não
deverá ser promovido, até que seu caso seja avaliado pelo COMPREP.

9.3 AFASTAMENTO DURANTE O CEO

9.3.1 Durante o CEO, os estagiários poderão ser afastados do CEOAR, CEOCA, CEOIVR e
CEOTR segundo os critérios estabelecidos nos Planos de Avaliação dos respectivos
Programas, por proposta do Comandante das UAe ao Comandante da Ala 10. Essas decisões
deverão ser homologadas pelo Comandante da Ala 10 e ratificadas pelo Comandante do
COMPREP.

9.3.2 A matrícula de um estagiário afastado no CEOAR, CEOCA, CEOIVR e CEOTR em um


novo Programa de Especialização Operacional será feita por proposta do Comandante da Ala
10 ao Comandante do COMPREP, e estará condicionada aos critérios estabelecidos pelo
COMPREP e aos padrões intelectuais, psicomotores e disciplinares do estagiário.

9.3.3 O estagiário matriculado em um novo Programa de Especialização Operacional até 30


de setembro do ano do afastamento, deverá concluí-lo no máximo até fevereiro do ano
seguinte, de modo a obter uma QOP inicial e ser movimentado para uma UAe do Grupo “B”
da Aviação na qual se especializou para iniciar o PEVOP.
DCA 55-41/2018 29/37

9.3.4 O estagiário afastado do CEOCA poderá, a critério do COMPREP, ser movimentado


para o 1º/5º GAV, a fim de realizar o CEOIVR ou CEOTR.

9.3.5 O estagiário afastado do CEOAR poderá, a critério do COMPREP, ser movimentado


para o 1º/5º GAV, a fim de realizar o CEOIVR ou CEOTR.

9.3.6 O estagiário afastado do CEOIVR ou CEOTR antes da promoção a 2° Tenente não


deverá ser promovido, até que seu caso seja avaliado pelo COMPREP.

9.3.7 O estagiário afastado do CEOIVR ou CEOTR após a promoção a 2° Tenente será


submetido a uma análise específica por parte da Ala 10 e do COMPREP, por se tratar de uma
situação excepcional.

9.4 AFASTAMENTO DURANTE O PEVOP

9.4.1 Durante o PEVOP, os pilotos poderão ser afastados segundo os critérios estabelecidos
nos Planos de Avaliação dos respectivos Programas, por proposta do Comandante das UAe ao
Comandante da Ala responsável. Essas decisões deverão ser homologadas pelo Comandante
da Ala e ratificadas pelo Comandante do COMPREP.

9.4.2 A destinação dos Oficiais Aviadores afastados de algum PEVOP será definida pelo
Comandante do COMPREP, após assessoramento do Comandante da Ala responsável.
30/37 DCA 55-41/2018

10 DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1 O Oficial Aviador subalterno ou intermediário pertencente ao efetivo de uma das UAe
subordinadas ao COMPREP poderá, a critério do COMPREP, ser movimentado para unidades
dos demais Comandos-Gerais, Departamentos e GABAER, observados os seguintes critérios:
a) ter alcançado, pelo menos, a Qualificação de Piloto Operacional na
respectiva Aviação;
b) ter cumprido os períodos mínimos nas UAe dos Grupos “B”, “C” ou “D”
estabelecidos nesta Diretriz;
c) ser indicado pelo COMPREP; e
d) cumprir os parâmetros específicos estabelecidos pelos demais Comandos-
Gerais, Departamentos e pelo GABAER.

10.2 O Oficial Aviador do efetivo de uma das UAe subordinadas ao COMPREP poderá
realizar cursos de pós-graduação, por proposta da respectiva Ala ao COMPREP, desde que
tenha alcançado pelo menos a Qualificação de Piloto Operacional na respectiva Aviação. Uma
vez concluído o curso, o Oficial Aviador poderá retornar para UAe do COMPREP, a fim de
retomar a Progressão Operacional em sua Aviação, desde que para uma mesma aeronave na
qual ele já tenha cumprido o respectivo PEVOP.

10.3 Todas as QOP obtidas ao longo da Progressão Operacional do Oficial Aviador deverão
ser publicadas em Boletim Interno de Acesso Restrito do GAP vinculado.

10.4 As propostas de movimentação dos Oficiais Aviadores deverão observar os critérios de


Progressão Operacional contidos nesta Diretriz.

10.5 Os casos não previstos nesta Diretriz deverão ser submetidos à apreciação do
Comandante de Preparo.
DCA 55-41/2018 31/37

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Implantação da Nova


Sistemática de Especialização Operacional de Oficiais Aviadores da FAB. (DCA 55-33).
Brasília, DF, 2002.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Doutrina Básica da Força
Aérea Brasileira. (DCA 1-1). Brasília, DF, 2012.
32/37 DCA 55-41/2018

Anexo A - Unidades Aéreas e Aeronaves de Especialização e Elevação Operacionais

GRUPO “A” GRUPO “B” GRUPO “C” GRUPO “D”


ELEVAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO
OPERACIONAL
OPERACIONAL

ASAS
ASAS ROTATIVAS
ROTATIVAS H-60
H-50 H-36
1º/11ºGAV AH-2

CAÇA CAÇA CAÇA


A-29 A-29 F-5
2°/5°GAV A-1
F-39

TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE


C-95 C-95 C-97 C-99
1°/5°GAV C-98 C-105 C-767
C-130
KC-390

IVR IVR IVR IVR


C-95 P-95 R-95 P-3
1°/5°GAV R-99
E-99

BUSCA E BUSCA E
SALVAMENTO SALVAMENTO
SC-105 H-60
C-105
Anexo B - Progressão Operacional Asas Rotativas
DCA 55-41
33/37
Anexo C - Progressão Operacional Caça
DCA 55-41
34/37
DCA 55-41

Anexo D - Progressão Operacional IVR


35/37
Anexo E - Progressão Operacional Transporte
DCA 55-41
36/37
Anexo F - Progressão Operacional Busca e Salvamento
DCA 55-41
37/37

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