Modelo de Resumo Expandido e Artigo
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INTRODUÇÃO
O vínculo familiar é algo importantíssimo para o desenvolvimento das crianças e
jovens, infelizmente este vínculo vem sendo a cada dia mais fragilizado, o que pode ocosionar
sérias consequências na juventude e na vida adulta. (CARDEIRA, 2012).
Educar tornou-se, portanto, um processo uníssono entre família e escola. A escola
deve estar em unidade tanto com a família como com a comunidade escolar que a cerca.
Infelizmente o que ocorre muitas vezes é uma responsabilização de apenas um dos lados e
muitas discussões quanto à quem compete trabalhar a socialização e a educação das crianças
e jovens, quando na verdade deveria haver um trabalho conjunto para tal fim.
Fato é que as crianças passam cada dia mais horas na escola e membros da família
como os avós, que antigamente eram corresponsáveis pela educação dos netos, atualmente
também passam mais horas no trabalho ou ainda são ativos no mercado de trabalho, sendo
assim é natural que as escolas tenham cada vez mais desempenhado um importante papel
no desenvolvimento das relações interpessoais, da socialização e das interações relacionais.
Deste modo é imprescindível que os professores, família e comunidade trabalhem em
conjunto para um desenvolvimento global do indivíduo, daí a proposta de intervenções
desde a educação infantil. (CARDEIRA, 2012).
Compreendendo-se a escola como um espaço de socialização é de se esperar que ali
hajam conflitos como bullying, conflitos relacionais e problemas de autoesma por exemplo.
Trabalhar as competências cognitivas e emocionais é a forma mais eficaz de combater ou
mediar tais conflitos, auxiliando assim os estudantes a desenvolver relações mais positivas,
lembrando-se sempre que o empenho da escola não desresponsabiliza o papel primordial da
1
Psicóloga e pós-graduada em Terapia Cognitivo-comportamental pela Faculdade Santo Agostinho – FSA.
Discente do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA de E-mail:
andreeacavalcante@hotmail.com
família. (CARDEIRA, 2012).
Objetivou-se, portanto, investigar quais as principais estratégias metodológicas,
pedagógicas e didáticas utilizadas pelos professores para auxiliar o desenvolvimento da
inteligência emocional dos alunos de Educação Infantil, o que foi realizado por meio de uma
pesquisa de campo, qualitativa, exploratória e que utlizou como instrumento de coleta de
dados uma revisão bibliográfica
O presente trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica de
cunho qualitativo com o objetivo de investigar quais as principais estratégias metodológicas,
pedagógicas e didáticas utilizadas pelos professores para auxiliar o desenvolvimento da
inteligência emocional dos alunos de Educação Infantil. Teve o intuito de elucidar
questionamentos como: De que forma se dá o processo de educação emocional ou
desenvolvimento da inteligência emocional das crianças na Educação Infantil?; Há relação
entre a precocidade do início desta educação emocional e os resultados e internalização de
práticas de autorregulação, autocontrole e melhor convivência em sociedade?; Qual o
conhecimento dos professores a respeito da educação emocional e as principais práticas
utilizadas pelos mesmos?. Foram à tais prerrogativas que o presente trabalho se debruçou.
Em uma sociedade que por muito tempo mediu a inteligência basicamente de forma
quantitativa, o conceito de Inteligência Emocional vem fazer cair por terra a unicidade dos
coeficientes intelectuais, ou testes de QI. Quando se analisa as crianças da atualidade e sua
velocidade, conexão e precocidade para com as tecnologias e o alcance dos marcos de
desenvolvimentos esperados para as diferentes fases da infância, percebe-se o quanto é
necessário atualizar também o meios de avaliar e estimular estas novas habilidades, bem
como estas diferentes e atuais formas de aprender.
Cardeira (2012, Apud Ramos 2007) destaca que a inteligência emocional pode ser
desenvolvida a partir de várias condições como a melhoria na qualidade das relações
interpessoais estabelecidas em casa, das relações no trabalho, o uso de técnicas de
relaxamento, meditação e a prática de yoga, práticas tais que, segundo a autora, podem
aumentar o bem-estar e consequentemente as emoções positivas como felicidade,
satisfação, alegria e prazer, sentimentos que interferem na produtividade e sucesso laborais,
e trazendo ao contexto desta pesquisa, espera-se que também possam promover o sucesso
acadêmico.
Rêgo e Rocha (2009) por sua vez destacam que um bom desenvolvimento não é
determinado apenas pelo QI (Coeficiente de inteligência), mas principalmente pelo que os
mesmos denominam de QE (Coeficiente Emocional) afirmando ainda que o intelecto não
pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional. Não há como sobrepor a razão à
emoção, é necessário um equilíbrio entre ambas.
Goleman (1995) também traz uma série de estratégias em seu livro Inteligência
Emocional, como o jogo “Quadro da cooperação”, um jogo que objetiva trabalhar o controle
dos sentimentos, o respeito ao próximo, a cooperação, a solidariedade e a superação do
conflitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como se pode observar, diversas são as estratégias para se trabalhar a inteligência
emocional em sala de aula e a própria BNCC (2018) traz em suas diretrizes uma série de
orientações e expectativas para se trabalhar esta área.
Fica claro então a necessidade nas escolas da busca pelo equilíbrio, respeito ao
próximo, valorização do ser humano e harmonia nas relações, o que pode ser proporcionado
pelas práticas de Educação Emocional. No entanto durante a presente pesquisa não
observou-se muitos trabalhos especificamentes voltados especificamente para a relação
entre as práticas de Educação Emocional no contexto da Educação Infantil, que faz mister a
necessidade de mais pesquisas nesta área tendo em vista a importância desta etapa da
educação no desenvolvimento infantil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS