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Escalas CPM

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Aletheia, n.23, p.17-26, jan./jun.

2006

Estudo sobre as categorias de interpretação


das Matrizes Coloridas de Raven e DFH-Escala Sisto
Fabián Javier Marín Rueda
Fermino Fernandes Sisto

Resumo. O objetivo do estudo foi verificar evidência de validade simultânea para o Dese-
nho da Figura Humana-Escala Sisto. Mais especificamente se o DFH-Escala Sisto diferencia
as categorias de interpretação fornecidas pelo manual das Matrizes Progressivas Coloridas
de Raven. Participaram 279 crianças do Ensino Fundamental, com idades variando de 7 a
10 anos. Os resultados mostraram que as crianças classificadas em função do seu desempe-
nho e da interpretação fornecida pelo manual do Raven são diferenciadas no DFH-Escala
Sisto nas idades de 8, 9 e 10 anos. Com base nisso, discutiu-se que o DFH-Escala Sisto pode
ser utilizado como um instrumento de classificação dos níveis intelectuais dessas crianças,
de acordo com as orientações oferecidas pelo manual do Raven. No entanto, isso não pode
ser sugerido para a idade de 7 anos, na qual essa diferenciação não foi evidenciada, o que
poderia ser justificado pela baixa precisão relatada no manual do Raven.
Palavras-chave: inteligência, evidência de validade, testes psicológicos, avaliação psicológica.

Study of the Raven Colored Matrices interpretation categories and DFH-Escala Sisto

Abstract. The present study aimed to verify evidence of concurrent validity for the Human
Figure Drawing-Escala Sisto. More restrictly whether the DFH-Escala Sisto differs the
interpretation categories provided by the Raven Colored Progressive Matrices. Subjects
were 279 children (ages between 7-10 years old) from fundamental schools. The results
showed that the children, aged from 8 to 10 years old, classified in terms of their achievement
and interpretation provided by Raven manual, are differed in the DFH-Escala Sisto. Based
on these results, the assumption that the DFH-Escala Sisto can be used as an intellectual
level classification tool was argued, according to the instructions provided by Raven manual.
However, this assumption can not hold for the age of 7, in which that differing was not
observed, what could be justified by the low accuracy related in the manual of Raven.
Key words: intelligence, validity evidence, psychological tests, psychology evaluation.

Introdução contribuir para o aprimoramento da avalia-


ção psicológica. A resolução determina que
Pesquisas mostram que dentre os instru- sejam atingidos alguns critérios considerados
mentos psicológicos mais conhecidos e utili- básicos para a elaboração de instrumentos,
zados no contexto brasileiro estão as Matri- tais como a apresentação da fundamentação
zes Progressivas Coloridas de Raven (CPM) e teórica do instrumento; apresentação da va-
o Teste do Desenho da Figura Humana (No- lidade e da precisão, justificando os procedi-
ronha e colaboradores, 2002; entre outros). mentos específicos adotados na investigação;
Ao lado disso, com a resolução n°025/2001, apresentação de dados sobre as propriedades
na qual o Conselho Federal de Psicologia re- psicométricas dos itens do instrumento; e
gulamentou a elaboração, comercialização e apresentação do sistema de correção e inter-
o uso dos instrumentos psicológicos, se fa- pretação dos resultados. Com base nessas afir-
zem necessários novos estudos que possam mações foi possível cogitar a possibilidade de

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estudar o CPM junto ao Desenho da Figura com as tarefas piagetianas por Sisto (2000).
Humana. Os resultados alcançados mostraram a pos-
O Desenho da Figura Humana (DFH) sibilidade de encontrar padrões para avaliar
foi desenvolvido por Florence Goodenough tendências de desenvolvimento cognitivo. Si-
na primeira metade do século passado. É um multaneamente, forneceria um modo de in-
teste de fácil aplicação que tem por objetivo a terpretar o significado psicológico do Dese-
avaliação do desenvolvimento cognitivo. Para nho da Figura Humana. Esse estudo mos-
aplicação, é necessário apenas uma folha de trou que o DFH poderia ser um instrumen-
papel, lápis e borracha. O tempo demanda- to de escolha quando uma idéia rápida so-
do para aplicação é de no máximo 10 minu- bre o nível de operatoriedade ou desenvol-
tos, sendo que muitas crianças desenham a vimento cognitivo geral for exigido.
figura em menos de dois minutos. Num outro estudo, Aikman, Belter e
Goodenough (1926) não partiu de con- Finch (1992) contradizem os achados an-
siderações teóricas nem de generalizações teriores, relatando que os testes de inteli-
feitas por estudos anteriores a respeito de gência não devem ser substituídos pelo
desenhos para criar o teste. Começou com DFH para uma avaliação, pois ele não esta-
uma análise empírica de milhares de dese- ria medindo o desenvolvimento cognitivo
nhos de crianças de ambos os sexos dos 2 até na sua totalidade, e sim, habilidades sobre-
os 15 anos de idade. Segundo Goodenough, postas, embora diferentes.
quando uma criança desenha, ela não repre- Fazendo uma revisão da literatura de
senta o que vê, mas o que sabe a seu respeito 1963 até 1977, Scott (1981) chegou a várias
e, portanto, não realiza um trabalho estético, conclusões em relação ao sistema Goodenou-
e sim intelectual. Nesse sentido, sugeriu que gh-Harris. Os estudos mostraram correlações
o teste conseguiria captar a evolução do re- de aproximadamente 0,70 entre o DFH e o
pertório conceitual das crianças no decorrer WISC. O Desenho da Figura Humana teria
dos anos, mais precisamente dos 5 aos 10 pouca utilidade como instrumento de predi-
anos. Goodenough defendeu que o repertó- ção de realização acadêmica, sendo que a re-
rio conceitual seria um indicador confiável lação entre os desenhos e as dificuldades de
da inteligência de crianças. aprendizagem não são claras devido às difi-
Pesquisas posteriores foram desenvolvi- culdades metodológicas verificadas nos es-
das com o intuito de verificar se o DFH esta- tudos. Por fim, Scott (1981) verificou que o
ria medindo, de fato, a inteligência ou desen- DFH seria um instrumento que não se apre-
volvimento cognitivo. Assim, pode-se fazer senta confiável para predição dos níveis de
referência a Koppitz (1967), que concluiu que inteligência médio e superiores, e sim como
os escores no DFH poderiam servir como um preditor das inteligências abaixo da média.
meio rápido para avaliar o nível de desenvol- Diante dessas controvérsias envolven-
vimento mental. Seguindo essa linha cogni- do o Desenho da Figura Humana, um es-
tiva, Jegede e Bamgboye (1981) concluíram tudo recente realizado sobre o DFH usan-
que o DFH pode ser aplicado como uma boa do o modelo de Rasch foi realizado por Sisto
medida de maturidade mental. (2005), dando lugar a um novo sistema de
Num estudo desenvolvido por Chappe- correção do teste. Para compor esse novo
ll e Steitz (1993), os autores investigaram a sistema o autor se baseou em desenhos cor-
relação idade-estágio entre os Desenhos da rigidos por meio dos 51 itens originais pro-
Figura Humana e os estágios de desenvolvi- postos por Florence Goodenough em 1926.
mento cognitivo piagetianos em crianças de Pelas análises, os itens foram reduzidos a
4 a 6 anos. Os resultados sugeriram que o 30 e apresentaram discriminação entre as
DFH foi uma ferramenta simples para uma idades por meio da prova de Tukey. Algu-
avaliação rápida de níveis cognitivos em cri- mas das vantagens desse novo sistema de
anças pequenas. Nessa mesma linha de pes- correção são o menor número de itens; há
quisa, o DFH de Goodenough foi relaciona- uma classificação hierárquica de itens em
do ao desenvolvimento cognitivo de acordo decorrência da idade e sexo da criança; os

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itens formam uma escala unidimensional; e 9 meses, sendo cada faixa com amplitude
e é solicitada apenas a realização de um de 6 meses.
desenho, não se levando em consideração Em relação à precisão, o CPM utilizou
se a figura desenhada é homem ou mulher. o método das metades, calculando os coe-
Ainda, Sisto (2005) realizou uma aná- ficientes de correlação entre os itens pares
lise bifatorial com o intuito de explicar ou e ímpares para cada sexo em cada faixa etá-
evidenciar aqueles itens que tinham pouco ria e para a amostra total. A fórmula Spear-
em comum com o fator único ou comum man-Brown apresentou um coeficiente de
extraído. O autor verificou que os 30 itens 0,92 para o sexo masculino, 0,90 para o
que compõem o novo sistema de correção sexo feminino, e 0,92 para a amostra total.
se apresentam unidimensionais. Angelini e colaboradores (1999) apontaram
Além disso, Sisto (2005) apresenta um que em relação ao sexo masculino para as
estudo no qual comparou o desempenho de diferentes idades, os coeficientes variaram
195 crianças, de primeira à terceira série, no de 0,59 a 0,93 e no caso do feminino de
DFH e as medidas de desenvolvimento, ope- 0,41 a 0,94. Em relação a ambos os sexos,
ratoriedade e criatividade de Piaget. Como os coeficientes variaram entre 0,52 e 0,93,
resultados, foram observadas correlações po- sendo que eles aumentaram à medida que
sitivas e significativas nas medidas de desen- aumentou a idade. A partir de 7 ½ anos, os
volvimento e operatoriedade em ambos os coeficientes foram superiores a 0,85. Esses
sexos. Os meninos tiveram r=0,40 e r=0,53 resultados indicam que o teste, de modo
(p=0,000) no desenvolvimento e operatorie- geral, possui uma boa precisão, ainda que
dade respectivamente. Já as meninas apresen- baixa para as crianças de 7 anos.
taram r=0,53 e 0,53 e r=0,65, respectivamen- Quanto à validade, no Brasil, o CPM
te, também no nível de p=0,000, indicando foi estudado pela validade de construto de
que o DFH pode ser uma boa avaliação quan- duas formas, a consistência interna e por
do uma medida rápida de desenvolvimento diferenças de idades cronológicas. Em am-
cognitivo for exigida. bos os casos, segundo o manual, o teste apre-
Em outro estudo, o autor separou as senta bons resultados para a sua utilização.
pontuações extremas em relação ao DFH e É importante salientar que embora o
comparou-as com as medidas anteriormen- manual das Matrizes Progressivas Coloridas
te descritas. Verificou diferenças estatisti- de Raven apresenta uma fundamentação que
camente significativas nas medidas de de- facilita a interpretação de que deveria ser uni-
senvolvimento e operatoriedade nos gru- dimensional, pois estaria medindo o fator g,
pos extremos estudados. algumas particularidades em sua construção
Quanto ao teste das Matrizes Progressi- e correção facilitam, também, a interpretação
vas Coloridas de Raven (CPM), ele é um tes- de que poderia não ser. Pelo manual do CPM
te de inteligência não verbal, que avalia o fa- (Angelini & cols., 1999, p. 129) há a informa-
tor “g”, proposto por Spearman (Angelini, ção de que o uso das pontuações totais não
Alves, Custódio, Duarte & Duarte, 1999). O deve ser feito cegamente. Os três subconjun-
instrumento foi padronizado para a popula- tos do teste são corrigidos separadamente e
ção paulistana, e apresenta estudos sobre pre- se a pontuação de um subconjunto desvia
cisão e evidências de validade. Para a padro- muito de outros, eles não devem ser soma-
nização, os autores utilizaram uma amostra dos para produzir uma pontuação total.
representativa de crianças da cidade de São Embora esse fato deva ser levado em
Paulo com idades variando de 5 a 11 ½ anos, consideração, o CPM é um teste que apre-
de escolas públicas (municipais e estaduais) senta boas condições psicométricas para a sua
e particulares, mantendo as mesmas porcen- utilização, além de estar dentre os testes de
tagens de crianças em cada tipo de escola para inteligência aprovados pelo Conselho Fede-
poder reproduzir a distribuição do nível só- ral de Psicologia para a sua utilização e co-
cio-econômico da população. A amostra foi mercialização. Dentro desse contexto, o obje-
composta por 1547 sujeitos, divididos em 14 tivo deste estudo foi analisar evidência de va-
faixas etárias, entre 4 anos e 9 meses e 11 anos lidade simultânea entre as Matrizes Progres-

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sivas Coloridas de Raven e o Desenho da Fi- mas, os itens A1 e A2 foram excluídos da aná-
gura Humana-Escala Sisto. O estudo foi con- lise por terem sido utilizados como exemplo
duzido para verificar se o DFH-Escala Sisto pelo avaliador com os participantes.
diferencia as categorias de interpretação for-
necidas pelo manual do CPM (validade de b) Teste do Desenho da Figura Huma-
critério simultânea). Vale ressaltar que o inte- na-Escala Sisto (DFH-Escala Sisto)
resse pela investigação da validade de critério Consta de 30 itens, que somados, for-
simultânea surgiu da seguinte interrogante: necem o escore total da criança. Os itens que
o DFH-Escala Sisto poderia diferenciar os compõem o teste são os seguintes: (1) boca,
níveis de interpretação de inteligência da (2) nariz, (3) braços-pernas, (4) roupa, (5)
mesma forma que o CPM? pescoço, (6) tronco, (7) coordenação moto-
ra, (8) duas ou três peças de vestir, (9) per-
nas, (10) pés, (11) pescoço integrado, (12)
Método pernas e braços na posição, (13) pupila, (14)
ombros, (15) cabelos, (16) braços, (17) de-
Participantes dos, (18) olhos, (19) braço, cotovelo-ombro,
Participaram 279 crianças, de ambos os (20) contorno de braços e pernas, (21) con-
sexos, de uma escola pública do interior do torno do tronco, (22) traços fisionômicos,
Estado de São Paulo. As idades variaram (23) desenho sem transparência, (24) vesti-
entre 7 e 10 anos (média 8,61 anos e desvio menta coerente, (25) contorno da cabeça,
padrão de 1,05). Levando em consideração (26) boca e nariz, (27) quatro peças de vestir,
o tipo de escola que a criança freqüentava, (28) polegar, (29) queixo, e (30) orelhas.
localização, tipo de clientela, predominân- O teste apresenta estudos de precisão e
cia do tipo de moradia e informações colhi- validade relatados no seu manual. Em rela-
das com os professores, a escola pode ser ção à precisão, foi estudada pelo Alfa de Cron-
considerada de nível socioeconômico baixo. bach, pelo modelo de Rasch e pelo método
Dessa forma, na escola na qual a pes- das duas metades de Spearman-Brown, entre
quisa foi realizada, as crianças não possuí- outros estudos. Quanto às evidências de vali-
am uniforme, muitas delas assistiam às au- dade, foi estudada a estrutura interna dos
las descalças, na escola era oferecida comida itens, foi realizada uma análise bifatorial, e foi
aos alunos, o que, muitas vezes, era a única estudada a validade de construto pela dife-
motivação para freqüentarem as aulas. Além renciação da idade cronológica. Os resulta-
disso, o espaço físico limitava-se apenas às dos evidenciaram propriedades psicométri-
salas de aula, dois banheiros em precárias cas adequadas para a sua utilização.
condições, uma sala de professores com es-
paço limitado. As moradias dos pais eram, Procedimento
na maioria, assemelhadas a conjuntos habi- Para aplicação de ambos os testes fo-
tacionais ou de condição inferior, sendo que ram seguidas as orientações de seus respec-
uma parte poderia ser considerada favela. tivos manuais. Em todas as salas de aula foi
seguida a mesma ordem de aplicação. Num
Instrumentos primeiro momento foi aplicado as Matrizes
a) Matrizes Progressivas Coloridas de Progressivas Coloridas de Raven e posteri-
Raven (CPM) ormente o Desenho da Figura Humana-Es-
O Teste das Matrizes Progressivas de cala Sisto. O CPM foi corrigido segundo a
Raven (CPM) é um teste que pode ser utili- alternativa escolhida pelas crianças em cada
zado em crianças de 5 a 11 anos e meio, e é um dos problemas, sendo atribuído 1 ponto
composto por três séries (A, Ab e B) com 12 para cada resposta certa e 0 para as respos-
problemas em cada uma que, somadas, for- tas erradas. A pontuação total por sujeito
necem o escore geral, sendo as séries ordena- foi produto da soma das pontuações de cada
das por dificuldade crescente. Para este estu- problema. O DFH-Escala Sisto foi avaliado
do a pontuação podia variar de 0 a 34, pois por presença ou ausência dos itens em cada
embora o teste seja composto por 36 proble- critério, atribuindo-se 1 ponto para presen-

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ça e 0 para ausência. Da mesma forma que CPM, posteriormente ao DFH-escala Sis-
nas Matrizes Progressivas Coloridas de Ra- to, e finalmente a relação entre ambos os
ven, a pontuação total foi produto da soma testes. Em relação às Matrizes Progressivas
de cada um dos itens. Coloridas de Raven foi realizada, primeira-
mente, uma comparação entre as alternati-
vas de resposta assinaladas pelas crianças
Resultados da presente pesquisa e os dados fornecidos
pelo manual do teste. Os resultados podem
Para análise dos resultados, primeiro ser observados na Tabela 1.
foram trabalhados os dados referentes ao

Tabela 1 – Comparação entre os resultados obtidos no CPM na pesquisa atual e os resultados apresentados pelo manual
brasileiro.

Alternativas de escolha
Item 1ª 1b 2a 2b 3a 3b 4a 4b 5a 5b 6a 6b
A1 ——- 0,1 ——- ——- ——- ——- 100 99,8 ——- 0,1 ——- ——-
A2 ——- ——- ——- 0,3 ——- ——- ——- 0,1 100 99,6 ——- ——-
A3 98,5 98,3 ——- 0,5 1,1 0,7 0,4 0,1 ——- ——- ——- 0,4
A4 ——- 0,3 97,1 96,9 1,1 1,2 0,4 0,4 ——- 0,5 1,5 0,7
A5 2,2 0,8 2,6 4,5 0,4 0,6 1,5 1,5 1,1 0,9 92,3 91,7
A6 1,8 6,2 6,2 20,3 89 71,3 1,8 0,8 0,4 0,5 0,7 0,9
A7 2,9 2,8 5,1 5,2 0,4 1,7 31,9 36,5 2,6 4,2 57,1 49,6
A8 13,9 12,8 66,7 66,3 ——- 1,3 1,8 1,6 0,7 1,4 16,8 16,6
A9 62,3 50,3 2,9 6,8 0,7 2,7 2,2 4,4 28,2 31,5 3,7 4,3
A10 1,1 1,7 1,8 7,6 71,8 54 ——- 1,5 2,9 6,2 22,3 29
A11 10,3 10,3 20,9 29,3 0,7 1,9 26 20,9 41,4 36,3 0,7 1,3
A12 6,2 6,1 5,9 6,1 4,4 3,4 29,3 36,3 22,3 23,1 31,9 25
Ab1 1,1 0,8 0,4 1,1 ——- 0,2 96,7 95,7 1,5 1,8 0,4 0,4
Ab2 1,1 0,7 1,8 6,5 1,1 0,4 0,4 4 94,9 87,6 0,7 0,8
Ab3 96,3 84,8 1,1 3,7 0,4 1 0,7 2,5 1,1 5,1 0,4 2,9
Ab4 8,4 17,1 5,5 7,1 ——- 0,7 7,7 18,9 1,1 1,7 77,3 54,5
Ab5 7,3 14 71,1 59,5 12,8 12,6 0,7 0,8 3,7 5 4,4 8,1
Ab6 60,4 41,6 13,9 26,1 9,2 6,6 1,5 2,7 12,5 19,8 2,6 3,2
Ab7 6,2 4,5 16,1 26,4 66,7 49,6 2,9 1,5 5,1 15,3 2,9 2,7
Ab8 1,5 0,9 26 33,1 3,3 2,4 48,4 33,2 16,5 26,7 4,4 3,7
Ab9 2,6 1,9 11 20,6 25,6 27,5 1,5 2,3 9,2 14,1 50,2 33,6
Ab10 2,6 1,6 1,8 2,4 52 39,7 14,7 21,8 2,9 2,1 26 32,4
Ab11 15,4 18,7 2,6 8 24,9 30,1 5,9 2,4 49,8 37,7 1,5 3,1
Ab12 27,8 30,4 22 21 8,4 11 35,2 30,5 3,3 4,7 3,3 2,4
B1 1,5 0,6 90,5 95,8 1,5 0,4 1,1 0,6 0,4 1,7 5,1 1
B2 5,1 1,8 4,8 19,1 3,3 5,1 0,7 0,4 1,8 0,8 84,2 72,8
B3 77,7 66,2 7,3 3,5 1,5 1,3 1,1 0,8 9,5 25,8 2,9 2,4
B4 3,3 1,5 74,7 69,6 1,8 1,9 6,2 10,7 8,1 6 5,9 10,3
B5 59,3 42,6 2,2 2,3 12,1 15,8 5,9 14,1 19,8 24,7 0,7 0,5
B6 6,6 15,4 7 19,7 45,8 35,3 30 19,1 5,9 6,3 4,8 4,2
B7 21,6 22,9 9,2 17,9 5,1 8,4 7 5,1 37,4 29,4 19,8 16,3
B8 9,2 6,7 2,2 3,4 10,3 12,3 24,2 24,4 33,3 35,6 20,9 17,6
B9 43,6 47 6,2 4,8 1,1 1,6 27,5 20,2 16,8 19,8 4,8 6,6
B10 29,3 31,1 24,2 28,9 33,3 26,5 2,9 2,2 5,5 5,5 4,8 5,8
B11 4,4 4,9 30,4 28,6 27,8 28,9 19 16 7,3 6,7 11 14,9
B12 10,2 12,4 33,3 36,8 19 16,6 9,9 4,2 13,2 10,9 14,3 19,1
a = Porcentagem de acertos relativos à pesquisa atual.
b = Porcentagem de acertos fornecida pelo manual do CPM.

Aletheia 23, jan./jun. 2006 21


Como pode ser observado na Tabela de crianças que desenhou entre 1 e 7 itens
1, na maioria dos itens do CPM foram ob- foi de 22,2%, e acima de 19 itens foi 21,1%.
tidas porcentagens semelhantes entre os Os meninos apresentaram uma média de
resultados da presente pesquisa e os dados 12,94 pontos (DP=6,37), com uma pontu-
fornecidos pelo manual brasileiro. As alter- ação mínima de 1 e máxima de 27 pontos.
nativas corretas que apresentaram discre- A moda foi 10 itens e a mediana 12. Já as
pâncias acima de 10 % entre esta pesquisa meninas apresentaram uma média de 13,25
e o manual foram 15 problemas. Assim, no pontos (DP=5,78), com uma pontuação
problema A6 o manual apresenta uma por- mínima de 2 e máxima de 26 pontos. A
centagem de acerto de 20,3% e os dados moda foi 11 itens e a mediana 13. Elas evi-
desta pesquisa mostraram 6,2% de acerto. denciaram uma concentração de pontos
Ao lado disso, foi verificado que na pesqui- entre 8 e 20 itens (72%). A porcentagem
sa atual houve uma maior porcentagem de que desenhou entre 1 e 7 itens foi de 17,3%,
acertos, significativamente maior (média de e acima de 21 itens foi 10,7%.
12%), nos problemas A9, A10, Ab4, Ab5, Em relação à evidência de validade
Ab6, Ab7, Ab8, Ab9, Ab10, Ab11, B2, B3, procurada neste trabalho, num primeiro
B5 e B6. Merece comentário o fato de que momento foi consultada a Tabela XXV do
este estudo relatou uma quantidade razoá- manual do CPM (p.133), na qual são des-
vel de itens (15) que tiveram uma porcen- critos os pontos de corte para crianças per-
tagem de acerto maior que o da pesquisa tencentes a escolas públicas nas idades de
do manual. Esse fato merece destaque, pois 7 a 10 anos. Vale ressaltar que embora o
vale lembrar que a amostra trabalhada nes- manual do CPM apresente normas por fai-
te estudo pertencia a um nível socioeconô- xas etárias de seis em seis meses, nesta pes-
mico baixo, sendo que o manual do CPM quisa optou-se por agrupar as faixas etári-
foi padronizado com crianças tanto de es- as por ano. Dessa forma, por exemplo, para
colas públicas quanto particulares. O fato compor o grupo de crianças de 7 anos, fo-
do estudo do manual ter sido realizado há ram tomadas como referências as pontua-
quase uma década pode ser um indicativo ções de 7 anos e 1 mês até 7 anos e 11 me-
de que exista a necessidade de novos estu- ses fornecidas pelo manual do CPM, sen-
dos serem realizados com a finalidade de do que o mesmo foi realizado com as ida-
atualizar os dados. des de 8, 9 e 10 anos. Na Tabela 2 é descri-
No DFH-Escala Sisto, no caso dos ta qual a interpretação dada pelo manual
meninos, a distribuição das pontuações do CPM (p.131) para as crianças em rela-
evidenciou uma concentração de pontos ção à sua idade.
entre 8 e 19 itens (56,7%). A porcentagem
Tabela 2 – Formação de grupos de crianças por idade em relação às pontuações obtidas no CPM Geral e com base na
classificação fornecida pelo manual do teste.

Classificação pelo manual do CPM


Interpretação 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
Intelectualmente deficiente (Grupo 1) Até 11 pontos Até 11 pontos Até 12 pontos Até 12 pontos
Definidamente abaixo da média na Entre 12 e 13 pontos Entre 12 e 14 pontos Entre 13 e 15 pontos Entre 13 e 17 pontos
capacidade intelectual (Grupo 2)
Intelectualmente médio (Grupo 3) Entre 14 e 16 pontos Entre 15 e 18 pontos Entre 16 e 19 pontos Entre 18 e 22 pontos
Definidamente acima da média na Entre 17 e 20 pontos Entre 19 e 23 pontos Entre 20 e 26 pontos Entre 23 e 28 pontos
capacidade intelectual (Grupo 4)
Intelectualmente superior (Grupo 5) Mais de 21 pontos Mais de 24 pontos Mais de 27 pontos Mais de 29 pontos

Posteriormente foram formados os interpretação em cada idade. Esses grupos


grupos de crianças correspondentes a cada podem ser visualizados na Tabela 3.

22 Aletheia 23, jan./jun. 2006


Tabela 3 – Freqüências e percentuais dos grupos de crianças por idade e a classificação no CPM.

Grupos 7 anos (N=50) 8 anos(N=75) 9 anos(N=80) 10 anos(N=74)


1 7 (14%) 10 (13,3%) 6 (7,5%) 5 (5,9%)
2 9 (18%) 11 (14,7%) 8 (10%) 6 (7,4%)
3 11 (22%) 18 (24%) 14 (17,5%) 19 (26,5%)
4 15 (30%) 22 (29,3%) 26 (32,5%) 28 (38,2%)
5 8 (16%) 14 (18,7%) 26 (32,5%) 16 (22,1%)

Devido ao número pequeno de crian- idades que apresentaram diferenças signi-


ças em alguns grupos, optou-se por agru- ficativas, utilizou-se a prova de Tukey, ado-
pá-los. Assim, juntaram-se os grupos 1 e 2, tando o nível de significância de 0,05. Os
assim como também os grupos 3 e 4. Dessa resultados são apresentados nas tabelas que
forma, o Grupo 1 ficou formado pelas cri- se seguem.
anças intelectualmente deficientes e defi-
nidamente abaixo da média na capacidade Tabela 5 – Subconjuntos formados pela prova de Tukey
em razão do DFH-Escala Sisto na idade de 8 anos.
intelectual. O Grupo 2 ficou com as crian-
ças pertencentes às classificações intelec- Grupo N 1 2
tualmente médio e definidamente acima da 1 21 9,10
média na capacidade intelectual. Por fim, 2 40 10,46 10,46
no Grupo 3 ficaram as crianças classifica- 3 14 13,93
das como intelectualmente superiores. P 75 0,66 0,07
Optou-se por agrupar separadamente as
crianças consideradas intelectualmente su-
periores com a intenção de tentar verificar Conforme sumariado na Tabela 5, a
se o DFH-Escala Sisto poderia ser adequa- prova de Tukey separou nitidamente os gru-
do para diferenciar tais rendimentos. Feito pos 1 e 3, sendo que o Grupo 2 ficou numa
isso, foi realizada análise de variância com região intermediária. Esses dados mostram
a pontuação do DFH-Escala Sisto por ida- que o DFH-Escala Sisto estaria diferenci-
de. Os resultados podem ser visualizados ando os maiores rendimentos dos menores
na Tabela 4. rendimentos.

Tabela 4 – Valores de F e p no DFH-Escala Sisto pelas Tabela 6 – Subconjuntos formados pela prova de Tukey
pontuações totais do CPM em cada idade. em razão do DFH-Escala Sisto na idade de 9 anos.

Grupo N 1 2 3
Idade F p
1 15 9,57
7 anos 0,17 0,84
2 39 14,03
8 anos 4,05 0,02
3 26 18,08
9 anos 11,49 0,00
p 80 1,00 1,00 1,00
10 anos 10,21 0,00

Como evidenciado na Tabela 6, a pro-


A análise de variância apontou dife- va de Tukey mostrou que a idade de 9 anos
renças estatisticamente significativas em separou os três grupos estudados. Assim,
relação aos grupos formados pela pontua- pode-se perceber que as crianças de capa-
ção total do CPM nas idades de 8, 9 e 10 cidade intelectual superior no CPM, obti-
anos. Aos 7 anos, os três grupos não se di- veram pontuações maiores no DFH-Escala
ferenciaram quanto ao DFH-Escala Sisto. Sisto. Ao lado disso, as crianças com me-
Para verificar quais grupos justificaram as nores rendimentos também tiveram as me-
diferenças encontradas em cada uma das nores pontuações no DFH-Escala Sisto. Por

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fim, quem apresentou um nível intelectu- Os resultados diferem dos encontra-
almente médio ou um pouco acima da dos nas pesquisas levantadas por Scott
média, também apresentou pontuações (1981) que sugerem que o DFH avaliaria,
médias no DFH-Escala Sisto. apenas, as inteligências inferiores. Esse fato
possibilita a realização de mais estudos, pois
Tabela 7 – Subconjuntos formados pela prova de Tukey tais diferenças poderiam estar associadas ao
em razão do DFH-Escala Sisto na idade de 10 anos.
nível sócio-econômico-cultural das crian-
Grupo N 1 2 ças. Assim, neste estudo foi verificado que
1 14 11,56 o DFH-Escala Sisto pode ser uma medida
2 44 17,07 adequada para avaliar as crianças com um
3 16 20,13 desenvolvimento cognitivo acima da média,
P 74 1,00 0,16 sem excluir da avaliação as crianças com
inteligência inferior.
Dessa forma, esta pesquisa apoiou os
Por sua vez, aos 10 anos, o grupo de achados na literatura de que o DFH pode
crianças deficientes ou abaixo da média no ser utilizado como uma boa estimativa do
CPM, ficou separado das crianças de pon- desenvolvimento cognitivo de crianças (Cha-
tuações médias, acima da média, e intelec- ppell & Steitz, 1993; Jegede & Bamgboye,
tualmente superiores. Pode-se dizer, por- 1981; Koppitz, 1967; Sisto, 2000, Sisto, Ru-
tanto, que o DFH-Escala Sisto, aos 10 anos, eda & Bartholomeu, no prelo). No caso do
estaria diferenciando as crianças com defi- DFH-Escala Sisto, além de ter se mostrado
ciência intelectual das que não apresentam como um instrumento confiável para tal ava-
tal característica. liação, é importante lembrar as vantagens
de correção e interpretação por ele ofereci-
das, quais sejam, menor número de itens
Discussão para correção, o desenho é avaliado da mes-
ma forma independentemente da figura grá-
Primeiramente deve-se dizer que, o fica ser homem ou mulher, assim como tam-
objetivo proposto pela pesquisa, procurar bém não há itens diferentes para correção
evidências de validade de critério simultâ- dependendo do sexo de quem desenha, e
nea entre as Matrizes Progressivas Colori- ter apenas itens que privilegiam mais um
das de Raven e o Desenho da Figura Hu- sexo do que outro e vice-versa. Além disso, o
mana-Escala Sisto, mostrou-se frutífero. autor retomou a idéia original proposta por
Nesse sentido, quando as crianças foram Goodenough em 1926, que com o passar
classificadas em função do seu desempe- dos anos e diferentes sistemas de pontua-
nho e da interpretação fornecida pelo ma- ções criados foi sendo modificada ou sim-
nual do CPM, foi verificado que, de fato, plesmente esquecida.
elas são diferenciadas no DFH-Escala Sisto Deve ser ressaltada a importância de que
nas idades de 8, 9 e 10 anos. Pode-se dizer um construto tão complexo como a inteli-
então que o DFH-Escala Sisto poderia ser gência não seja avaliado por apenas um único
utilizado também como um indicador de instrumento. Nesse sentido, este estudo
classificação dos níveis intelectuais de cri- pode-se apoiar na afirmação feita por Aik-
anças, de acordo com as orientações ofere- man, Belter e Finch (1992) de que o DFH é
cidas pelo manual das Matrizes Progressi- um bom instrumento para avaliação do de-
vas Coloridas de Raven. No entanto, esse senvolvimento cognitivo, mas a precisão de
fato não pode ser sugerido para a idade de medida dele poderia aumentar quando com-
sete anos, na qual essa diferenciação não binado numa bateria de testes.
foi evidenciada, o que pode ser devido a Quanto às Matrizes Progressivas Co-
baixa precisão relatada no manual do CPM loridas de Raven, alguns estudos seriam
para as crianças dessa faixa etária. necessários, pois o teste poderia não estar

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medindo apenas o fator g (Pasquali, Wechs- children´s human figure drawing and
ler & Bensusan, 2002; Sisto, Rueda & Bar- cognitive development. Perceptual and Mo-
tholomeu, 2004, no prelo). Assim que a tor Skills, 76(2), 611-617.
determinação de quais outros mecanismos Conselho Federal de Psicologia (CFP)
psicológicos estão presentes nos dois tes- (2001). Resolução Nº 025/2001. [citado 16
tes, comuns a eles ou não, seria uma boa fevereiro 204]. Disponível na World Wide
contribuição para a compreensão de qual Web: http://www.pol.org.br.
manifestação de inteligência que esses tes- Goodenough, F. L. (1926). Measurement of
tes estão medindo. intelligence by drawings. Harcourt, Brace &
Também outros testes de inteligência World. Nova Iorque.
poderiam ser cotejados com o DFH-Escala Jegede, R. O. & Bamgboye, E. A. (1981).
Sisto para uma melhor compreensão do fe- Intellectual maturity in Nigerian primary
nômeno psicológico em questão. Há que se school children. South African Journal of
considerar que mesmo as medidas tradicio- Psychology, 11(2), 87-89.
nais de inteligência às vezes apresentam boas Koppitz, E. M. (1967). Expected and
correlações entre si e às vezes não. Por esse exceptional items on human figure drawing
fato é possível inferir que a comunalidade and IQ scores of children age 5 to 12. Journal
entre eles não é tão grande como se espera- of Clinical Psychology, 23(1), 81-83.
ria que fosse para que se interpretasse que Noronha, A. P. P., Oliveira, A. F., Cobêro,
estariam medindo o mesmo construto. En- C., Paula, L. M., Cantalice, L. M., Guerra,
fim, apesar de mais de um século de pes- P. B. C., Martins, R. M. M. & Felizatti, R.
quisas, o construto inteligência ainda está (2002). Instrumentos psicológicos mais
inacabado em sua definição e mensuração. conhecidos por estudantes do sul de Mi-
Por fim, pode-se dizer que a partir des- nas Gerais. Avaliação Psicológica, 2, 151-158.
ses resultados, aventa-se a hipótese de que o Pasquali, L., Wechsler S. & Bensusan, E.
DFH-Escala Sisto seja uma boa estimativa (2002). Matrizes Progressivas do Raven In-
de desenvolvimento cognitivo, não só das fantil: Um Estudo de Validação para o Bra-
crianças com baixos níveis, mas também sil. Avaliação Psicológica, 2, 95-110.
daquelas que apresentam um desenvolvi- Scott, L. H. (1981). Measuring intelligence
mento cognitivo avançado ou intelectual- with the Goodenough-Harris drawing test.
mente superior. Nesse sentido, o novo siste- Psychological Bulletin, 89(3), 483-505.
ma de pontuação se apresenta como uma Sisto, F. F. (2000) Relationships of the
boa medida de discriminação dos níveis in- piagetian cognitive development to human
telectuais classificados pelo manual do CPM. figure drawing. Child Study Journal. 30(4),
225-232.
Sisto, F. F. (2005). Desenho da Figura Huma-
Referências na-Escala Sisto. Editora Vetor.
Sisto, F. F., Rueda, F. J. M. & Bartholomeu,
Aikman, K., Belter, R. & Finch, A. J. (1992). D. (2004). Unidimensionalidade e Matri-
Human figure drawings: Validity in zes Progressivas Coloridas de Raven: Um
assessing intellectual level and academic Estudo Inicial. Em: C. Machado, L. S.
achievement. Journal of Clinical Psychology, Almeida, M. Gonçalves & V. Ramalho
48(1), 114-120. (Orgs.). Avaliação Psicológica: formas e con-
Angelini, A. L., Alves, I. C. B., Custódio, E. textos. Braga: Psiquilíbrio Edições.
M., Duarte, W. F. & Duarte, J. L. M. (1999). Sisto, F. F., Rueda, F. J. M. & Bartholomeu,
Manual. Matrizes progressivas coloridas de D. (no prelo). Estudo sobre a
Raven: escala especial. São Paulo: Centro unidimensionalidade do Teste Matrizes
Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia. Progressivas Coloridas de Raven. Psicologia:
Chappell, P. A. & Steitz, J. A. (1993). Young Reflexão e Crítica.

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Recebido em junho de 2005 Psicologia e do Programa de Pós-Graduação
Aceito em março de 2006 Stricto Sensu em Psicologia, da Universidade São
Francisco, Campus Itatiba-SP.
Autores: Fabián Javier Marín Rueda – Psicólogo,
Mestre em Psicologia e Doutorando do Programa Endereço para correspondência
de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da E-mail: marinfabian@yahoo.com.br
Universidade São Francisco. Bolsista CAPES.
Fermino Fernandes Sisto – Doutor pela * Este artigo é parte da Dissertação de Mestrado apresen-
Universidad Complutense de Madrid, Livre – tada à Universidade São Francisco, Itatiba-SP. O estudo
foi financiado pela CAPES.
Docente pela Unicamp e docente do curso de

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