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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO N.º 2/2019 – GS/SEED

Regulamenta a distribuição de aulas e funções aos


professores do Quadro Próprio do Magistério –
QPM, do Quadro Único de Pessoal – QUP e aos
professores contratados em Regime Especial nas
Instituições Estaduais de Ensino do Paraná.

O Secretário de Estado da Educação, no uso das atribuições legais conferidas pelo


Artigo 45 da Lei Estadual n.º 8.485, de 03 de junho de 1987, pelo Artigo 3.º do Decreto
Estadual n.º 5.249, de 21 de janeiro de 2002, e tendo em vista as disposições contidas nas
Leis Complementares Estaduais n.º 7, de 22 de dezembro de 1976, e n.º 77, de 26 de abril de
1996; na Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional”; na Emenda Constitucional Federal n.º 19, de 04 de junho de
1998; na Portaria n.º 1.145, de 10 de outubro de 2016, do Ministério da Educação; na Lei
Estadual n.º 13.807, de 30 de setembro de 2002; e nas Leis Complementares Estaduais n.º
103, de 15 de março de 2004, n.º 106, de 22 de dezembro de 2004, n.º 108, de 18 de maio de
2005, n.º 155, de 08 de maio de 2013, n.º 174, de 03 de julho de 2014 e n.º 179, de 21 de
outubro de 2014,

RESOLVE:

Art. 1.º Regulamentar o processo de distribuição de aulas e funções nas Instituições de


Ensino da Rede Estadual de Educação Básica, nos níveis Fundamental e Médio e nas
Modalidades de Educação de Jovens e Adultos – EJA, Educação Profissional e Educação
Especial, e estabelecer as normas para o cumprimento das horas-atividade.

Art. 2.º Para efeitos desta Resolução, entende-se por:

I – Aulas: carga horária disponível na Instituição de Ensino, gerada de acordo com os


níveis e modalidades de ensino previstos em regulamentação específica; o número de turmas;
e a Matriz Curricular aprovada pelo Órgão competente.

II – Funções: demandas geradas para funções técnico-pedagógicas em consonância


com o disposto pela Resolução n.º 4.534/2011 – GS/SEED, de 25 de outubro de 2011,
alterada pela Resolução n.º 4.008/2012 – GS/SEED, de 24 de agosto de 2012, que
estabelecem os parâmetros para adequação das Instituições Escolares da Rede Estadual de
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Educação Básica do Estado do Paraná na organização do ensino, gestão de espaço e


distribuição de recursos humanos.

III – Setor: divisão em grupos das Instituições de Ensino vinculadas ao Núcleo


Regional de Educação de Curitiba, conforme discriminado no Anexo da Portaria n.º 702 –
GS/SEED, de 10 de novembro de 2017.

Art. 3.º A distribuição de aulas e funções nas Instituições de Ensino da Rede Estadual
será realizada com observância às normas e diretrizes contidas nesta Resolução.

§ 1.º É obrigatória a presença do professor na sessão pública de distribuição de aulas


e funções, munido de documento de identificação oficial com foto.

§ 2.º Na hipótese de o professor estar impossibilitado de comparecer à sessão pública


de distribuição de aulas e funções, este poderá ser representado por Procurador, devidamente
qualificado por meio de Procuração redigida em papel comum, acompanhada de documento
de identidade do signatário onde conste sua assinatura, conforme previsto na legislação
vigente, ou Procuração com firma reconhecida.

§ 3.º O direito de escolha das aulas/funções será exercido mediante rigorosa ordem de
classificação, sendo que todos os professores deverão estar presentes ou representados por
seu Procurador no horário e local determinados para a respectiva sessão de distribuição de
aulas/funções.

§ 4.º O professor efetivo que não estiver presente ou representado por Procurador na
sessão de distribuição de aulas e/ou funções na Instituição de Ensino de lotação deverá
participar da sessão de distribuição de aulas e/ou funções após a atribuição de aulas e/ou
funções aos professores lotados no município.

§ 5.º O professor efetivo que comparecer após iniciada a sessão de distribuição de


aulas/funções e que já tenha sido chamado, deverá apresentar-se à mesa e será o próximo a
escolher as aulas/funções ainda existentes, apenas durante o horário determinado para a
respectiva sessão. Para os professores contratados em Regime Especial – CRES deverá ser
observado o disposto pelo Edital específico que regulamenta o Processo Seletivo Simplificado
– PSS.

§ 6.º Todos os procedimentos da distribuição de aulas e funções serão registrados


automaticamente em documentos próprios emitidos pelo Sistema RH-SEED. Na
impossibilidade de utilização do Sistema RH-SEED, todos os procedimentos deverão ser
registrados em Ata.
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§ 7.º É vedada a atribuição de aulas e/ou funções para fins diversos dos previstos
nesta Resolução.

Art. 4.º É competência do Grupo de Recursos Humanos Setorial – GRHS/SEED


disponibilizar nos endereços eletrônicos: www.educacao.pr.gov.br e www.rhseed.pr.gov.br a
classificação dos professores efetivos a ser observada pelas Instituições de Ensino,
Documentadores Escolares, Assistentes de Área do município de Curitiba e pelos Núcleos
Regionais de Educação – NRE.

Parágrafo Único. O Grupo de Recursos Humanos Setorial – GRHS/SEED


disponibilizará a classificação dos professores efetivos com lotação nos Setores vinculados ao
Núcleo Regional de Educação de Curitiba, conforme discriminado no Anexo da Portaria n.º
702/2017 – GS/SEED, a ser observada pelos Assistentes de Área dos Setores e pela Sede
do Núcleo Regional de Educação de Curitiba.

Art. 5.º É responsabilidade da Chefia de cada Núcleo Regional de Educação


acompanhar a distribuição de aulas e funções nas Instituições de Ensino sob sua jurisdição,
assegurando ao professor detentor de cargo efetivo ativo, de acordo com sua classificação,
acesso às aulas e funções disponíveis.

Art. 6.º É competência da Direção da Instituição de Ensino a distribuição de aulas e


funções aos professores efetivos lotados na Instituição e não excedentes, na disciplina de
concurso, de acordo com a classificação e modalidade de ensino ofertada.

Parágrafo Único. Caberá à Direção da Instituição de Ensino divulgar as aulas e


funções a serem distribuídas, por meio de Edital afixado em local apropriado, de modo a
garantir publicidade aos professores lotados na Instituição.

Art. 7.º É competência dos Documentadores Escolares a distribuição de aulas e


funções aos professores excedentes nas Instituições de Ensino, aos lotados no município e
aos contratados em Regime Especial – CRES. Compete aos Assistentes de Área do município
de Curitiba a distribuição de aulas e funções aos professores excedentes nas Instituições de
Ensino, aos lotados e aos contratados em Regime Especial – CRES, vinculados ao respectivo
Setor. No Município-Sede e nas demais situações, a responsabilidade será do Núcleo
Regional de Educação – NRE.

Parágrafo Único. Caberá aos Núcleos Regionais de Educação, Documentadores


Escolares e Assistentes de Área do município de Curitiba divulgar no site
<www.nre.seed.pr.gov.br>, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, todas as
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aulas e funções a serem distribuídas e os locais nos quais serão realizadas as sessões de
distribuição de aulas e funções, de modo a garantir ampla publicidade no decorrer de todo o
processo.

Art. 8.º É vedado ao professor do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro


Único de Pessoal – QUP assumir aulas em número inferior à jornada de trabalho do cargo
efetivo.

Art. 9.º É vedado aos professores efetivos e aos professores contratados em Regime
Especial que desempenham a função de Diretor, Diretor Auxiliar ou Pedagogo assumirem
aulas no mesmo turno em que exercem essas funções.

Art. 10 A jornada de trabalho dos professores da Rede Estadual de Educação Básica,


em efetivo exercício de docência, obedecerá aos critérios estabelecidos nas Leis
Complementares n.º 103, de 2004, n.º 155, de 2013, e n.º 174, de 2014, da seguinte maneira:

I – aos detentores de cargos de 20 (vinte) horas semanais serão atribuídas 15 (quinze)


aulas de 50 (cinquenta) minutos, correspondentes a 12 (doze) horas e 30 (trinta) minutos de
interação com o estudante, 5 (cinco) horas-atividade de 50 (cinquenta) minutos cumpridas na
Instituição de Ensino e 4 (quatro) horas-atividade de 50 (cinquenta) minutos cumpridas em
local de livre escolha, que somadas totalizam 7 (sete) horas e 30 (trinta) minutos de horas-
atividade;

II – aos detentores de cargos de 40 (quarenta) horas semanais serão atribuídas 30


(trinta) aulas de 50 (cinquenta) minutos, correspondentes a 25 (vinte e cinco) horas de
interação com o estudante, 10 (dez) horas-atividade de 50 (cinquenta) minutos cumpridas na
Instituição de Ensino e 8 (oito) horas-atividade de 50 (cinquenta) minutos cumpridas em local
de livre escolha, que somadas totalizam 15 (quinze) horas de horas-atividade e, assim,
proporcionalmente às demais cargas-horárias.

§ 1.º A hora-atividade destinada ao professor em exercício de docência para estudos,


planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, a ser efetivada na
Instituição de Ensino, conforme estabelecido nos Incisos I e II deste Artigo, deverá ser
cumprida no mesmo local e turno das aulas.

§ 2.º A hora-atividade destinada ao professor em exercício na função de Supervisor de


Estágio do Curso Técnico em Enfermagem deverá ser cumprida na Instituição de Ensino que
oferta o curso.

§ 3.º O cumprimento da hora-atividade deverá ser correspondente à carga horária


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suprida em cada vínculo e quando o professor efetivo ou contratado em Regime Especial


ministrar aulas em mais de uma Instituição de Ensino, as horas-atividade deverão ser
distribuídas proporcionalmente em cada uma das Instituições, a fim de dar cumprimento ao
disposto no § 1.º e no § 2.º deste Artigo.

§ 4.º Os professores que atuam nas Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED


deverão cumprir a hora-atividade na Instituição de Ensino-Sede da Educação de Jovens e
Adultos – EJA à qual estejam vinculadas, no mesmo turno das aulas, mesmo em casos de
APED localizadas em municípios diferentes da Sede, à exceção dos professores que atuam
nas APED que atendem às Unidades Socioeducativas, os quais deverão cumprir a hora-
atividade no mesmo local e turno das aulas.

§ 5.º A soma das horas de regência de classe e das horas-atividade não poderá
ultrapassar 40 (quarenta) horas semanais, exceto em relação ao previsto no Artigo 20, § 23,
desta Resolução.

§ 6.º O número máximo de aulas atribuídas aos professores da Rede Estadual da


Educação Básica não poderá ultrapassar a 19 (dezenove) aulas por turno, respeitada a
jornada de trabalho estabelecida no parágrafo anterior.

§ 7.º Serão permitidas designações concomitantes de aulas em regência de classe e


funções técnico-pedagógicas, desde que a jornada de trabalho não ultrapasse 20 (vinte) horas
semanais, no mesmo turno.

§ 8.º Não será atribuída hora-atividade ao Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de


Sinais – Libras/Língua Portuguesa – TILS, aos professores em exercício na função de
Professor de Apoio à Comunicação Alternativa – PAC, ao Professor de Apoio Educacional
Especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista – PAEE, ao Professor
Guia-Intérprete, à Coordenação de Curso, à Coordenação da Unidade Didática Produtiva, à
Coordenação de Estágio, à Coordenação de Prática de Formação, à Supervisão de Estágio,
ao Suporte Técnico da Educação Profissional e ao Pedagogo, exceto ao Supervisor de
Estágio do Curso Técnico em Enfermagem.

§ 9.º A jornada de trabalho dos professores em exercício na função de Pedagogo,


deverá ser cumprida em hora-relógio e distribuída igualmente entre os 5 (cinco) dias da
semana, não podendo exceder 4 (quatro) horas por turno.

§ 10 A jornada de trabalho dos professores em exercício nas funções de Coordenador


das Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED, Coordenador de Curso, Coordenador da
Unidade Didática Produtiva, Coordenador de Estágio, Coordenador de Prática de Formação,
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Coordenador de Disciplina, Auxiliar da Divisão Educacional, Suporte Técnico da Educação


Profissional ou Supervisor de Estágio, deverá ser cumprida em hora-relógio, não podendo
exceder 4 (quatro) horas por turno, exceto para a função de Supervisor de Estágio do Curso
Técnico em Enfermagem.

§ 11 O controle do efetivo cumprimento da hora-atividade é responsabilidade da


Equipe Pedagógica e da Direção da Instituição de Ensino e, a qualquer momento e sem prévio
aviso, o Núcleo Regional de Educação poderá designar Equipes de Orientação Técnica para
verificar seu exato cumprimento.

Art. 11 As aulas e funções serão atribuídas aos professores na seguinte ordem:

I – ocupantes de cargo efetivo;

II – ocupantes de cargo efetivo em forma de aulas extraordinárias/acréscimo de


jornada;

III – contratados em Regime Especial – CRES.

Art. 12 A atribuição de aulas e/ou funções aos professores permutados e aos


professores que exercem suas funções em razão de Convênio de Cooperação Técnica com a
Secretaria de Estado da Educação obedecerá, no que couber, aos critérios estabelecidos
nesta Resolução, exceto aos professores que estejam atuando nas Escolas de Educação
Básica na Modalidade de Educação Especial, Centros de Atendimento Educacional
Especializados e Escolas para Surdos e Cegos.

§ 1.º Os professores permutados deverão cumprir a mesma jornada de trabalho


correspondente ao cargo efetivo, conforme regulamentado pela Unidade da Federação de
origem.

§ 2.º É vedada a atribuição de aulas e/ou funções no turno da noite aos professores
permutados.

Art. 13 Existindo aulas e/ou funções na Instituição de Ensino de lotação, na disciplina


de concurso, o professor efetivo deverá assumir essas aulas e/ou funções, à exceção do
previsto no Artigo 15 desta Resolução.

Parágrafo Único. É vedada ao professor efetivo a atribuição de aulas/funções na


segunda habilitação, havendo ainda aulas e/ou funções disponíveis na disciplina de concurso
ou enquadramento, à exceção do previsto no § 3.º do Artigo 15 desta Resolução.
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Art. 14 Não sendo suficientes as aulas e/ou funções disponíveis na Instituição de


Ensino de lotação, na disciplina de concurso, o professor efetivo deverá completar sua carga
horária em Instituição de Ensino do mesmo município, onde houver disponibilidade de aulas
e/ou funções na sua disciplina de concurso.

§ 1.º Não sendo suficientes as aulas e/ou funções disponíveis na Instituição de Ensino
de lotação, na disciplina de concurso, aos professores com lotação em Instituição de Ensino
vinculada ao Núcleo Regional de Educação de Curitiba, estes deverão completar sua carga
horária em Instituição de Ensino vinculada ao respectivo Setor, onde houver disponibilidade de
aulas e/ou funções na sua disciplina de concurso.

§ 2.º Não sendo suficientes as aulas e/ou funções, na disciplina de concurso, aos
professores com lotação em Instituição de Ensino vinculada ao Núcleo Regional de Educação
de Curitiba, após atendimento ao estabelecido no parágrafo anterior, estes deverão completar
sua carga horária em Instituição de Ensino do município, onde houver aulas e/ou funções
disponíveis.

§ 3.º Os professores efetivos excedentes na Instituição de Ensino que assumirem


aulas/funções em local distinto da lotação poderão retornar ao local de lotação à medida que
surgirem aulas/funções, em caráter definitivo, na disciplina de concurso, somente no cargo
efetivo.

Art. 15 A distribuição de aulas/funções ao professor que estiver impossibilitado de


assumi-las na Instituição de Ensino de lotação, no cargo efetivo e disciplina de concurso, no
turno ofertado, por incompatibilidade devidamente comprovada, mediante declaração de
Órgão/Instituição Pública ou Privada, dar-se-á da seguinte maneira:

I – Os professores efetivos com lotação em Instituições de Ensino vinculadas ao


Núcleo Regional de Educação de Curitiba deverão participar da sessão de distribuição de
aulas e/ou funções aos professores lotados no respectivo Setor, de acordo com a
classificação gerada em conformidade com os critérios estabelecidos no § 1.º, Artigo 20, desta
Resolução.

II – Os professores efetivos com lotação em Instituições de Ensino vinculadas aos


demais Núcleos Regionais de Educação deverão participar da sessão de distribuição de aulas
e/ou funções aos professores lotados no município, de acordo com a classificação gerada em
conformidade com os critérios estabelecidos no § 1.º, Artigo 20, desta Resolução.

§ 1.º Não havendo aulas e/ou funções em turno compatível para os professores
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efetivos que se enquadrem no Inciso I deste Artigo, estes deverão participar da distribuição de
aulas/funções, na disciplina de concurso, aos professores lotados no município.

§ 2.º Não havendo aulas e/ou funções em turno compatível para os professores
efetivos que se enquadrem no Inciso II deste Artigo, estes deverão participar da distribuição
de aulas/funções, na disciplina de concurso, aos professores lotados no Núcleo Regional de
Educação.

§ 3.º Não havendo ainda aulas e/ou funções disponíveis em turno compatível, na
disciplina de concurso, para os professores efetivos que se enquadrem nos § 1.º e § 2.º deste
Artigo, estes deverão participar da distribuição de aulas/funções em disciplinas para as quais
estiverem devidamente habilitados, após a atribuição de aulas e/ou funções aos professores
que se enquadrem no disposto pelo Inciso III do Artigo 21, desta Resolução.

Art. 16 As aulas do 6.º ano do Ensino Fundamental nas Instituições de Ensino da Rede
Estadual deverão ser atribuídas, prioritariamente, aos professores do Quadro Próprio do
Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP, de acordo com os critérios
estabelecidos nos Artigos 20 a 22 e Artigos 36 a 38 desta Resolução.

Parágrafo Único. Aos professores detentores de Licenciatura Curta na disciplina de


concurso serão atribuídas aulas, preferencialmente, no Ensino Fundamental.

Art. 17 As aulas nas Instituições de Ensino que ofertam o Programa de Aceleração de


Estudos, visando à correção da distorção idade-ano, serão atribuídas, prioritariamente, aos
professores que participaram de Cursos de Formação relacionados ao referido Programa,
promovidos pelo Departamento de Educação Básica – DEB/SEED.

Art. 18 A distribuição de aulas e funções para os Cursos Subsequentes e Educação


Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, da Educação Profissional
Técnica em Nível Médio e para o Ensino Médio organizado por Blocos ocorrerá
semestralmente.

Parágrafo Único. Para os Cursos Técnicos do PROFUNCIONÁRIO, as aulas serão


atribuídas de acordo com o Calendário Escolar específico, emitido pelo Departamento de
Educação e Trabalho – DET/SEED.

Art. 19 Após a atribuição de aulas e/ou funções ao professor ocupante de cargo efetivo
do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP, somente
poderá haver cancelamento das referidas aulas e/ou funções para atendimento ao
estabelecido no § 3.º do Artigo 14, desta Resolução, e para assumir as funções de
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Coordenação de Curso, Coordenação da Unidade Didática Produtiva, Coordenação de


Estágio, Coordenação de Prática de Formação, Supervisão de Estágio ou Suporte Técnico
dos Cursos da Educação Profissional.

Art. 20 A distribuição de aulas e funções aos ocupantes de cargos efetivos do Quadro


Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP deverá obedecer à
seguinte ordem de prioridade, considerada a disciplina de concurso ou enquadramento:

I – Professor efetivo lotado na Instituição de Ensino, considerando:

a) maior tempo de serviço na Instituição de Ensino, no cargo efetivo, contado da


última Portaria de Fixação na Instituição;
b) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
c) maior Nível e Classe;
d) o mais idoso.

II – Professor efetivo excedente na Instituição de Ensino de lotação.

III – Professor efetivo lotado no município, exceto para o município de Curitiba, que
realizará a distribuição de aulas/funções aos professores efetivos lotados nos Setores a ele
vinculados.

IV – Professor efetivo lotado no Núcleo Regional de Educação, exceto para o NRE de


Curitiba que realizará a distribuição de aulas/funções aos professores efetivos excedentes nos
Setores e posteriormente aos lotados no município.

§ 1.º Para atendimento ao estabelecido nos Incisos II, III e IV deste Artigo, a
distribuição de aulas/funções deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional


objeto da atribuição de aulas;
b) maior Nível e Classe;
c) o mais idoso.

§ 2.º Para atendimento ao disposto no Inciso II deste Artigo, os Assistentes de Área do


Núcleo Regional de Educação de Curitiba deverão observar a classificação gerada por Setor,
cuja distribuição de aulas/funções será efetuada previamente à atribuição destas aos
professores lotados no Setor.

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§ 3.º A classificação dos professores efetivos, cuja disciplina de concurso seja


Orientador Educacional, Supervisão de Ensino e Pedagogo, será efetuada em listagem única,
em conformidade com os critérios estabelecidos nos Incisos I, III e IV deste Artigo.

§ 4.º A classificação dos professores efetivos cuja disciplina de concurso seja Didática
e Prática de Ensino, Fundamentos da Educação e Formação de Docentes será efetuada em
listagem única, em conformidade com os critérios estabelecidos nos Incisos I, III e IV deste
Artigo.

§ 5.º A classificação dos professores efetivos cuja disciplina de concurso seja


Educação Artística e Arte será efetuada em listagem única, em conformidade com os critérios
estabelecidos nos Incisos I, III e IV deste Artigo.

§ 6.º Para atendimento ao disposto na alínea “a”, Inciso I, deste Artigo, desconsiderar-
se-á o estabelecido nos Artigos 1.º e 3.º da Instrução Normativa n.º 02/2010 – DG/SEED, de
15 de setembro de 2010, desde que o professor contemplado com a Alteração de Regime de
Trabalho não tenha sido removido para outra Instituição de Ensino, por meio de Concurso de
Remoção, a partir do ano de 2009.

§ 7.º As aulas das disciplinas da Formação Específica do Curso de Formação de


Docentes deverão ser atribuídas aos professores cuja disciplina de concurso seja Didática e
Prática de Ensino, Fundamentos da Educação ou Formação de Docentes.

§ 8.º As aulas da disciplina de Prática de Formação do Curso de Formação de


Docentes, Normal em Nível Médio, de uma mesma turma, deverão ser ofertadas em
contraturno às aulas regulares e atribuídas ao mesmo professor.

§ 9.º Nas Instituições de Ensino que ofertam o Curso de Formação de Docentes,


Normal em Nível Médio, as aulas das disciplinas específicas do referido Curso deverão ser
distribuídas anteriormente às funções de Apoio Técnico Pedagógico e Equipe Pedagógica.

§ 10 Poderão ser atribuídas aos professores do Curso de Formação de Docentes,


Normal em Nível Médio no máximo 3 (três) disciplinas por turma, incluindo a disciplina de
Prática de Formação.

§ 11 As aulas da disciplina de Libras do Curso de Formação de Docentes, Normal em


Nível Médio, deverão ser atribuídas em conformidade com os critérios estabelecidos na
Instrução n.º 17/2017 – SEED/SUED, respeitados os critérios estabelecidos nesta Resolução.

§ 12 As aulas das disciplinas específicas, ofertadas nos Cursos Técnicos da Educação


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Profissional e no Programa de Qualificação Profissional Básica – Aprendizagem, deverão ser


atribuídas de acordo com o disposto na Instrução vigente, respeitados os critérios
estabelecidos nesta Resolução.

§ 13 As aulas teóricas e práticas de uma mesma turma e disciplina ofertadas nos


Cursos Técnicos da Educação Profissional deverão ser atribuídas ao mesmo professor.

§ 14 Para os Cursos Técnicos da Educação Profissional, a disciplina de Fundamentos


do Trabalho deverá ser atribuída aos professores licenciados em Sociologia ou Ciências
Sociais ou Filosofia, nessa ordem, respeitados os critérios estabelecidos nesta Resolução.

§ 15 Poderão ser atribuídas aos professores dos Cursos Técnicos da Educação


Profissional, no máximo, 3 (três) disciplinas por turma.

§ 16 As aulas das disciplinas de Arte e Desenho (Escolinha de Arte), Laboratório de


Astronomia e as funções de Auxiliar da Divisão Educacional e Coordenador de Disciplina
ofertadas no Colégio Estadual do Paraná, localizado no município de Curitiba, deverão ser
atribuídas da seguinte maneira:

a) aos professores com formação específica, lotados naquela Instituição de Ensino,


de acordo com os critérios estabelecidos nesta Resolução;
b) aos demais professores efetivos com formação específica, por meio de Prestação
de Serviços.

§ 17 As funções de Coordenação de Curso, Coordenação da Unidade Didática


Produtiva, Coordenação de Estágio, Coordenação de Prática de Formação, Supervisão de
Estágio e Suporte Técnico dos Cursos da Educação Profissional deverão ser atribuídas,
obrigatoriamente, aos professores que comprovem habilitação na área específica do Curso,
em atendimento ao estabelecido na Orientação vigente.

§ 18 A distribuição de aulas na Educação Profissional Integrada à Educação de


Jovens e Adultos – PROEJA deverá priorizar a seguinte ordem:

a) professores habilitados para a disciplina que comprovarem experiência na


Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA;
b) professores habilitados para a disciplina que comprovarem experiência em
Educação de Jovens e Adultos na Rede Pública Estadual de Ensino;
c) professores habilitados para a disciplina que comprovarem experiência em
Educação Profissional na Rede Pública Estadual de Ensino;
d) professores habilitados para a disciplina pretendida;
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e) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “d” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta
Resolução, nessa ordem.

§ 19 As aulas ofertadas nas Casas Familiares Rurais serão atribuídas a professores


efetivos na seguinte ordem:

a) professor lotado na Escola-Base à qual a Casa Familiar Rural esteja vinculada;


b) professor lotado no município da Escola-Base à qual a Casa Familiar Rural esteja
vinculada;
c) professor lotado no Núcleo Regional de Educação onde está inserida a Escola-
Base à qual a Casa Familiar Rural esteja vinculada;
d) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “c” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta
Resolução, nessa ordem.

§ 20 As aulas das disciplinas de Língua Estrangeira Moderna, ofertadas no Centro de


Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, serão atribuídas na seguinte ordem:

a) professor concursado na Língua Estrangeira Moderna ofertada;


b) professor concursado em outra Língua Estrangeira Moderna, habilitado na Língua
Estrangeira Moderna ofertada;
c) professor concursado em outra Língua Estrangeira Moderna e com Certificado de
Proficiência na Língua Estrangeira Moderna ofertada, conforme Instrução n.º 24/2017 –
SUED/SEED, que regulamenta a oferta e funcionamento dos Cursos do CELEM;
d) professor concursado em outra disciplina, habilitado na Língua Estrangeira
Moderna ofertada;
e) professor concursado em outra disciplina, com Certificado de proficiência na Língua
Estrangeira Moderna ofertada, conforme Instrução n.º 24/2017 – SUED/SEED, que
regulamenta a oferta e funcionamento dos Cursos do CELEM;
f) professor concursado em outra disciplina, natural do país da Língua Estrangeira
Moderna ofertada, que apresente o comprovante de escolaridade do país de origem,
equivalente ao Ensino Médio do Brasil;
g) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “f” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido no Artigo 51 desta Resolução.

§ 21 As aulas da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras), ofertadas no


Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, serão atribuídas na seguinte ordem:

a) professor concursado em outra disciplina, licenciado em Letras/Libras, com


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proficiência em PROLIBRAS-MEC ou Certificado/Declaração da Federação Nacional de


Educação e Integração de Surdos – Feneis/PR ou Certificado/Declaração – UFPR, nessa
ordem;
b) professor concursado em outra disciplina, licenciado em Letras/Libras;
c) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” e “b” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido no Artigo 51 desta Resolução.

I – Havendo empate, priorizar-se-á:

a) maior tempo de serviço em docência da Educação Básica da Rede Pública


Estadual de Ensino;
b) maior Nível e Classe;
c) o mais idoso.

§ 22 As aulas da disciplina de Língua Portuguesa para Falantes de Outras Línguas –


PFOL, ofertadas no Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, serão atribuídas na
seguinte ordem:

a) professor concursado em Português, com habilitação em outra Língua Estrangeira


Moderna;
b) professor concursado em Português e acadêmico de outra Língua Estrangeira
Moderna;
c) professor concursado em Português;
d) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “c” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido no Artigo 51 desta Resolução.

§ 23 Quando o número total de aulas necessárias para o cumprimento das Matrizes


Curriculares da Instituição de Ensino for superior à jornada de trabalho do professor detentor
de 2 (dois) cargos efetivos de 20 (vinte) horas semanais ou 1 (um) cargo efetivo de 40
(quarenta) horas semanais, essa diferença será atribuída ao próprio professor em forma de
aulas extraordinárias e horas-atividade correspondentes.

§ 24 Quando o número total de aulas necessárias para o cumprimento das Matrizes


Curriculares da Instituição de Ensino for superior à jornada de trabalho do professor detentor
de apenas 1 (um) cargo efetivo de 10 (dez) ou 20 (vinte) ou 22 (vinte e duas) ou 30 (trinta)
horas semanais, essa diferença será atribuída ao próprio professor em forma de aulas
extraordinárias e horas-atividade correspondentes.

Art. 21 Aos professores efetivos do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro


Único de Pessoal – QUP ainda excedentes na disciplina de concurso, deverão ser atribuídas
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aulas/funções para as quais estejam devidamente habilitados, obedecendo à seguinte ordem


de prioridade:

I – Professor efetivo excedente na Instituição de Ensino de lotação.

II – Professor efetivo excedente no município de lotação, exceto para o município de


Curitiba, que realizará a distribuição de aulas/funções aos professores excedentes com
lotação nos Setores a ele vinculados.

III – Professor efetivo excedente no Núcleo Regional de Educação de lotação, exceto


para o NRE de Curitiba, que realizará a distribuição de aulas/funções aos professores
excedentes nos Setores a ele vinculados e posteriormente aos professores excedentes com
lotação no município.

§ 1.º Para atendimento ao estabelecido nos Incisos I, II e III deste Artigo, a distribuição
de aulas/funções deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional


objeto da atribuição de aulas;
b) maior Nível e Classe;
c) o mais idoso.

§ 2.º Não havendo professores efetivos cuja disciplina de concurso seja Didática e
Prática de Ensino, Fundamentos da Educação ou Formação de Docentes para assumirem
aulas das disciplinas da Formação Específica do Curso de Formação de Docentes, essas
deverão ser atribuídas aos professores cuja disciplina de concurso seja Orientador
Educacional, Supervisão de Ensino ou Pedagogo.

Art. 22 Havendo ainda professores efetivos do Quadro Próprio do Magistério – QPM e


do Quadro Único de Pessoal – QUP excedentes, estes deverão assumir aulas em disciplinas
mediante análise do Histórico Escolar de Curso de Graduação realizada pelo Núcleo Regional
de Educação, à exceção das disciplinas de Filosofia e Sociologia, obedecendo à seguinte
ordem de prioridade:

I – Professor efetivo excedente na Instituição de Ensino de lotação.

II – Professor efetivo excedente no município de lotação, exceto para o município de


Curitiba, que realizará a distribuição de aulas aos professores excedentes com lotação nos
Setores a ele vinculados.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

III – Professor efetivo excedente no Núcleo Regional de Educação de lotação, exceto


para o NRE de Curitiba, que realizará a distribuição de aulas aos professores excedentes nos
Setores a ele vinculados e posteriormente aos professores excedentes com lotação no
município.

Parágrafo Único. Havendo empate, priorizar-se-á:

a) maior carga horária cursada na disciplina objeto da análise do Histórico Escolar;


b) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
c) maior Nível e Classe;
d) o mais idoso.

Art. 23 A distribuição de aulas da disciplina de Ensino Religioso nos Anos Finais do


Ensino Fundamental para os professores cuja disciplina de concurso não seja Ensino
Religioso será realizada de acordo com o Artigo 6.º da Deliberação n.º 01, de 2006 do
Conselho Estadual de Educação – CEE/PR, considerando a seguinte ordem:

a) professor licenciado em Filosofia, História, Ciências Sociais, Sociologia, Geografia


ou Pedagogia, nessa ordem, com Especialização em Ensino Religioso e participação em
Cursos de Formação Continuada promovidos pela Secretaria de Estado da Educação – SEED
e/ou em Cursos promovidos pela Associação Inter-Religiosa de Educação – ASSINTEC, na
disciplina de Ensino Religioso;
b) professor licenciado em Filosofia, História, Ciências Sociais, Sociologia, Geografia
ou Pedagogia, nessa ordem, com Especialização em Ensino Religioso;
c) professor licenciado em Filosofia, História, Ciências Sociais, Sociologia, Geografia
ou Pedagogia, nessa ordem, com participação em Cursos de Formação Continuada
promovidos pela Secretaria de Estado da Educação – SEED e/ou Cursos promovidos pela
Associação Inter-Religiosa de Educação – ASSINTEC, na disciplina de Ensino Religioso;
d) professor licenciado em Filosofia, História, Ciências Sociais, Sociologia, Geografia
ou Pedagogia, nessa ordem.

§ 1.º Havendo empate, priorizar-se-á:

a) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional


objeto da atribuição de aulas;
b) maior Nível e Classe;
c) o mais idoso.

§ 2.º Não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

alíneas “a” a “d” deste Artigo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta Resolução,
nessa ordem.

Art. 24 A distribuição de aulas das disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino


Médio será realizada de acordo com o estabelecido na Deliberação n.º 03, de 2008, do
Conselho Estadual de Educação – CEE/PR, na seguinte ordem:

I – Para a disciplina de Filosofia:

a) professor concursado na disciplina de Filosofia;


b) professor com outra disciplina de concurso, detentor de Licenciatura Plena em
Filosofia.

II – Para a disciplina de Sociologia:

a) professor concursado na disciplina de Sociologia;


b) professor com outra disciplina de concurso, detentor de Licenciatura Plena em
Ciências Sociais ou Sociologia.

Parágrafo Único. Não havendo professores efetivos que atendam aos critérios
estabelecidos nas alíneas “a” e “b” dos Incisos I e II deste Artigo, seguir-se-á o estabelecido
nos Artigos 51 e 52 desta Resolução, nessa ordem.

Art. 25 Para atuar nas Instituições Estaduais de Ensino para Surdos e nas Salas de
Recursos Multifuncionais da Surdez, o professor deverá possuir Proficiência em Libras,
devidamente comprovada, conforme regulamentado por meio da Instrução n.º 17/2017 –
SEED/SUED, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica, com habilitação ou Especialização em


Educação Especial, que já atua na Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º
106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial;
c) professor efetivo da Educação Básica, com habilitação ou Especialização em
Educação Especial, que já atua na Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º
106, de 2004, em forma de aulas extraordinárias;
d) professor efetivo concursado em Educação Especial, em forma de aulas
extraordinárias;
e) professor efetivo da Educação Básica, com habilitação ou Especialização em
Educação Especial, em forma de aulas extraordinárias;
f) professor contratado em Regime Especial.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Art. 26 Para atuar como Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais –


Libras/Língua Portuguesa – TILS, o profissional deverá possuir Proficiência em Libras,
devidamente comprovada, conforme regulamentado por meio da Instrução n.º 17/2017 –
SEED/SUED, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,


assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial;
c) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,
assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004, em forma de acréscimo de jornada;
d) professor efetivo concursado em Educação Especial, em forma de acréscimo de
jornada;
e) professor efetivo da Educação Básica, em forma de acréscimo de jornada;
f) professor contratado em Regime Especial.

Art. 27 Para atuar como Professor de Apoio à Comunicação Alternativa – PAC,


Professor de Apoio Educacional Especializado para estudantes com Transtorno do Espectro
Autista – PAEE, Salas de Recursos Multifuncionais das Instituições Estaduais de Ensino e
Centros de Atendimento Educacional Especializado, os professores deverão ser habilitados,
em atendimento ao disposto na Deliberação n.º 02, de 2016, do Conselho Estadual de
Educação – CEE/PR, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,


assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial;
c) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,
assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004, em forma de aulas extraordinárias ou
acréscimo de jornada;
d) professor efetivo concursado em Educação Especial, em forma de aulas
extraordinárias ou acréscimo de jornada;
e) professor efetivo da Educação Básica, em forma de aulas extraordinárias ou
acréscimo de jornada;
f) professor contratado em Regime Especial.

Art. 28 As aulas e funções ofertadas nas Escolas Estaduais José Richa e Lucy
Requião de Mello e Silva, vinculadas ao Núcleo Regional de Educação de Curitiba, deverão
ser atribuídas a professores com habilitação ou Especialização em Educação Especial, em
atendimento ao disposto na Deliberação n.º 02, de 2016, do Conselho Estadual de Educação
– CEE/PR, conforme estabelecido abaixo:
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I – Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,


assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial;
c) professor efetivo da Educação Básica que já atua na Educação Especial,
assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004, em forma de aulas extraordinárias;
d) professor efetivo concursado em Educação Especial, em forma de aulas
extraordinárias;
e) professor efetivo da Educação Básica, em forma de aulas extraordinárias;
f) professor contratado em Regime Especial.

II – Docência nas disciplinas de Arte e Educação Física, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica, licenciado em Arte ou Educação Física, que


já atua na Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial licenciado em Arte ou
Educação Física;
c) professor efetivo concursado em Arte ou Educação Física, respeitada a ordem de
prioridade estabelecida pelo Artigo 20 desta Resolução;
d) professor efetivo da Educação Básica, licenciado em Arte ou Educação Física, que
já atua na Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004, em forma
de aulas extraordinárias;
e) professor efetivo concursado em Educação Especial licenciado em Arte ou
Educação Física, em forma de aulas extraordinárias;
f) professor efetivo concursado em Arte ou Educação Física, em forma de aulas
extraordinárias;
g) professor efetivo da Educação Básica licenciado em Arte ou Educação Física, em
forma de aulas extraordinárias;
h) professor contratado em Regime Especial.

III – Equipe Pedagógica, na seguinte ordem:

a) professor efetivo da Educação Básica, licenciado em Pedagogia, que já atua na


Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004;
b) professor efetivo concursado em Educação Especial licenciado em Pedagogia;
c) professor efetivo concursado em Pedagogia, respeitada a ordem de prioridade
estabelecida pelo Artigo 20 desta Resolução;
d) professor efetivo da Educação Básica, licenciado em Pedagogia, que já atua na
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Educação Especial, assegurado pela Lei Complementar n.º 106, de 2004, em forma de
acréscimo de jornada;
e) professor efetivo concursado em Educação Especial, licenciado em Pedagogia, em
forma de acréscimo de jornada;
f) professor efetivo concursado em Pedagogia, em forma de acréscimo de jornada;
g) professor efetivo da Educação Básica, licenciado em Pedagogia, em forma de
acréscimo de jornada;
h) professor contratado em Regime Especial.

Art. 29 A distribuição de aulas nas Instituições Indígenas da Rede Estadual de Ensino


será de responsabilidade do Núcleo Regional de Educação no qual está localizada a
Instituição de Ensino e seguirá os critérios estabelecidos nesta Resolução, bem como as
orientações da Superintendência da Educação – SUED/SEED, para obtenção da Declaração
de Anuência da Comunidade Indígena.

Parágrafo Único. Em atendimento ao estabelecido no Parecer n.º 14, de 14 de


setembro de 1999, do CNE/CEB, a distribuição de aulas aos professores nas Instituições
Indígenas da Rede Estadual de Ensino estará condicionada à apresentação da Declaração de
Anuência assinada pelo Cacique e demais lideranças da Comunidade Indígena na qual está
localizada a Instituição de Ensino.

Art. 30 A distribuição de aulas nas Instituições de Ensino localizadas nas Ilhas do


Litoral Paranaense e/ou comunidades que dependem de acesso exclusivo pelo mar, será de
responsabilidade do Núcleo Regional de Educação no qual está localizada a Instituição de
Ensino, e ocorrerá, preferencialmente, por Área do Conhecimento, regulamentada pela
Instrução n.º 02/2016 – SUED/SEED, priorizando a seguinte ordem:

a) professores licenciados na disciplina específica do conhecimento especialistas em


Educação do Campo;
b) professores licenciados na disciplina específica do conhecimento;
c) professores especialistas em Educação do Campo;
d) professores que participaram de Formação Continuada em Eventos da Diversidade
Escolar (Educação do Campo, Interilhas, Indígena, Quilombola, Cigana, Gênero e Diversidade
Sexual) nos últimos 4 (quatro) anos, promovidos pela SEED/DEDI, IES ou outras Secretarias;
e) professores que residem nas Ilhas do Litoral Paranaense e atuaram nessas
Instituições nos últimos 4 (quatro) anos;
f) professores que residem nas Ilhas do Litoral Paranaense;
g) professores que atuaram nessas Instituições nos últimos 4 (quatro) anos;
h) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “g” deste Artigo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta Resolução,
19
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

nessa ordem.

Art. 31 A distribuição de aulas nas Instituições de Ensino Itinerantes localizadas em


Áreas de Acampamento e nas Instituições de Ensino dos assentamentos que optaram ou não
por Área do Conhecimento, será de responsabilidade do Núcleo Regional de Educação no
qual está localizada a Instituição de Ensino, de acordo com o regulamentado pela Instrução
vigente emitida pela Superintendência da Educação – SUED/SEED, priorizando a seguinte
ordem:

a) professores licenciados na disciplina específica do conhecimento, especialistas em


Educação do Campo;
b) professores licenciados na disciplina específica do conhecimento;
c) professores especialistas em Educação do Campo;
d) professores que participaram de Formação Continuada em Eventos da Diversidade
Escolar (Educação do Campo, Indígena, Quilombola, Cigana, Gênero e Diversidade Sexual)
nos últimos 4 (quatro) anos, promovidos pela SEED/DEDI, por Instituição de Ensino Superior –
IES ou outras Secretarias;
e) professores que atuaram nessas Instituições nos últimos 4 (quatro) anos;
f) não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “e” deste Artigo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta Resolução,
nessa ordem.

Art. 32 A distribuição de aulas nas Instituições de Ensino localizadas em Comunidades


Remanescentes de Quilombos será de responsabilidade do Núcleo Regional de Educação no
qual esteja localizada a Instituição de Ensino e obedecerá aos critérios estabelecidos nesta
Resolução, na seguinte ordem:

a) professores oriundos de Comunidades Remanescentes de Quilombos que atuaram


em Instituições de Ensino localizadas em Áreas Quilombolas;
b) professores oriundos de Comunidades Remanescentes de Quilombos;
c) professores que atuaram em Instituições de Ensino localizadas em Áreas
Quilombolas;
d) professores residentes em Comunidades Remanescentes de Quilombos;
e) professores com Curso de Pós-Graduação em História e Cultura Africana e Afro-
Brasileira e/ou em temáticas relacionadas à Educação das Relações da Diversidade Étnico-
Racial e/ou em Educação Escolar Quilombola;
f) professores que participaram de Formação Continuada em Eventos da Diversidade
Escolar (Educação do Campo, Interilhas, Indígena, Quilombola, Cigana, Gênero e Diversidade
Sexual) nos últimos 5 (cinco) anos, promovidos pela SEED/DEDI, IES ou outras Secretarias;
g) professores que participaram de Formação Continuada com temáticas relacionadas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

à Educação das Relações da Diversidade Étnico-Racial e Educação Escolar Quilombola


promovida pela SEED/DEDI/CERERQ nos últimos 5 (cinco) anos.

§ 1.º Não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” a “g” deste Artigo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta Resolução,
nessa ordem.

§ 2.º A atuação dos professores nas Instituições de Ensino localizadas em


Comunidades Remanescentes de Quilombos estará condicionada à apresentação da
Declaração de Anuência datada e assinada pelo Presidente da Associação da Comunidade
Remanescente de Quilombos e demais Lideranças, em atendimento ao estabelecido na
Convenção n.º 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, de 26 de junho de 1989,
e ao disposto no Parecer n.º 03/2004 – CNE/CP e no Parecer n.º 194/2010 – CEE/CEB.

Art. 33 Após a atribuição de aulas/funções aos professores no cargo efetivo, as aulas e


funções remanescentes deverão ser atribuídas em forma de aulas extraordinárias e acréscimo
de jornada, respectivamente.

Art. 34 As aulas extraordinárias e o acréscimo de jornada são de cunho eventual,


designados para o período ou ano letivo, atribuídos aos professores do Quadro Próprio do
Magistério – QPM e habilitados do Quadro Único de Pessoal – QUP, após completada a carga
horária do cargo efetivo, observada a compatibilidade de horário.

§ 1.º Serão permitidas designações concomitantes de aulas extraordinárias e


acréscimo de jornada.

§ 2.º O professor com regime de trabalho de 10 (dez), 20 (vinte), 22 (vinte e duas) ou


30 (trinta) horas semanais poderá assumir aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada
para completar uma jornada de trabalho de até 40 (quarenta) horas semanais, incluídas as
aulas/funções assumidas no cargo efetivo.

Art. 35 Compete à(ao):

I – Direção da Instituição de Ensino: distribuição de aulas extraordinárias e acréscimo


de jornada, na disciplina de concurso, aos professores efetivos classificados na Instituição de
Ensino.

II – Assistente de Área do município de Curitiba: distribuição de aulas extraordinárias e


acréscimo de jornada aos professores efetivos classificados no Setor.

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III – Documentador Escolar: distribuição de aulas extraordinárias e acréscimo de


jornada aos professores efetivos classificados no município.

IV – Núcleo Regional de Educação: distribuição de aulas extraordinárias e acréscimo


de jornada, aos professores efetivos classificados no Município-Sede e nas demais situações.

Parágrafo Único: Para efeitos do disposto neste Artigo e Incisos I, II e III dos Artigos
36 e 37, observada a jornada de trabalho estabelecida no § 2.º do Artigo 34, entende-se por:

a) Professores efetivos classificados na Instituição de Ensino: professores com


lotação na Instituição de Ensino.
b) Professores efetivos classificados no Setor/NRE de Curitiba: professores com
lotação em Instituição de Ensino e Setor.
c) Professores efetivos classificados no município: professores com lotação em
Instituição de Ensino, Setor/NRE de Curitiba e município.
d) Professores efetivos classificados no Núcleo Regional de Educação: professores
com lotação em Instituição de Ensino, município e Núcleo Regional de Educação.

Art. 36 As aulas extraordinárias serão atribuídas aos professores efetivos e habilitados


do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP, observando-
se a seguinte ordem de prioridade, considerada a disciplina de concurso ou enquadramento:

I – Professores efetivos classificados na Instituição de Ensino, considerando os


seguintes critérios:

a) maior número de dias trabalhados em Instituição de Ensino no ano de 2018, no


cargo efetivo, descontados os afastamentos de qualquer natureza, à exceção de Licenças
Maternidade/Adoção/Paternidade, Júri, Compensação por Prestação de Serviço à Justiça
Eleitoral, Luto, Enlace e Férias;
b) maior tempo de serviço na Instituição de Ensino, no cargo efetivo, contado da
última Portaria de Fixação na Instituição;
c) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
d) maior Nível e Classe;
e) o mais idoso.

II – Professores efetivos classificados no município, exceto para o município de


Curitiba, que realizará a distribuição de aulas aos professores efetivos classificados nos
Setores a ele vinculados.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

III – Professores efetivos classificados no Núcleo Regional de Educação, exceto para o


NRE de Curitiba que realizará a distribuição de aulas aos professores efetivos classificados no
município.

§ 1.º Para atendimento ao estabelecido nos Incisos II e III deste Artigo, a distribuição
de aulas/funções deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior número de dias trabalhados em Instituição de Ensino no ano de 2018, no


cargo efetivo, descontados os afastamentos de qualquer natureza, à exceção de Licenças
Maternidade/Adoção/Paternidade, Júri, Compensação por Prestação de Serviço à Justiça
Eleitoral, Luto, Enlace e Férias;
b) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
c) maior Nível e Classe;
d) o mais idoso.

§ 2.º A classificação, a que se refere o Caput deste Artigo, dos professores efetivos
cuja disciplina de concurso seja Orientador Educacional, Supervisão de Ensino e Pedagogo,
será efetuada em listagem única, em conformidade com os critérios estabelecidos no Inciso I e
§ 1.º deste Artigo.

§ 3.º A classificação, a que se refere o Caput deste Artigo, dos professores efetivos
cuja disciplina de concurso seja Didática e Prática de Ensino, Fundamentos da Educação e
Formação de Docentes, será efetuada em listagem única, em conformidade com os critérios
estabelecidos no Inciso I e § 1.º deste Artigo.

§ 4.º A classificação, a que se refere o Caput deste Artigo, dos professores efetivos
cuja disciplina de concurso seja Educação Artística e Arte, será efetuada em listagem única,
em conformidade com os critérios estabelecidos no Inciso I e § 1.º deste Artigo.

Art. 37 Havendo ainda aulas remanescentes, essas poderão ser atribuídas em forma
de aulas extraordinárias aos professores efetivos do Quadro Próprio do Magistério – QPM e
do Quadro Único de Pessoal – QUP, com segunda ou mais disciplinas de habilitação,
obedecendo à seguinte ordem de prioridade:

I– Professores efetivos classificados na Instituição de Ensino.

II – Professores efetivos classificados no município, exceto para o município de


Curitiba, que realizará a distribuição de aulas aos professores efetivos classificados nos
Setores a ele vinculados.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

III – Professores efetivos classificados no Núcleo Regional de Educação, exceto para


o NRE de Curitiba que realizará a distribuição de aulas aos professores efetivos classificados
no município.

Parágrafo Único. Para atendimento ao disposto nos Incisos I, II e III deste Artigo, a
distribuição de aulas/funções deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior número de dias trabalhados em Instituição de Ensino, no ano de 2018, no


cargo efetivo, descontados os afastamentos de qualquer natureza, à exceção de Licenças
Maternidade/Adoção/Paternidade, Júri, Compensação por Prestação de Serviço à Justiça
Eleitoral, Luto, Enlace e Férias;
b) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
c) maior Nível e Classe;
d) o mais idoso.

Art. 38 Havendo ainda aulas remanescentes, essas poderão ser atribuídas em forma
de aulas extraordinárias, aos professores efetivos e habilitados do Quadro Próprio do
Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP, em Instituição de Ensino de Núcleo
Regional de Educação distinto daquele de lotação, observando-se a seguinte ordem de
prioridade:

I– Disciplina de concurso ou enquadramento.

II – Segunda ou mais disciplinas de habilitação.

Parágrafo Único. Para atendimento ao disposto nos Incisos I e II deste Artigo, a


distribuição de aulas/funções deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior número de dias trabalhados em Instituição de Ensino no ano de 2018, no


cargo efetivo, descontados os afastamentos de qualquer natureza, à exceção de Licenças
Maternidade/Adoção/Paternidade, Júri, Compensação por Prestação de Serviço à Justiça
Eleitoral, Luto, Enlace e Férias;
b) maior tempo de serviço no Estado do Paraná, no cargo efetivo, na Linha Funcional
objeto da atribuição de aulas;
c) maior Nível e Classe;
d) o mais idoso.

Art. 39 O acréscimo de jornada para exercício de função na equipe pedagógica será


24
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

atribuído aos professores efetivos cuja disciplina de concurso seja Orientador Educacional,
Supervisão de Ensino ou Pedagogo e aos professores efetivos da Educação Básica e da
Educação Especial, com habilitação em Pedagogia.

Parágrafo Único. A concessão do acréscimo de jornada obedecerá, no que couber,


aos critérios estabelecidos nos Artigos 36 a 38 desta Resolução.

Art. 40 Após a atribuição de aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada, aos


professores ocupantes de cargo efetivo do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro
Único de Pessoal – QUP, poderá haver cancelamento das referidas aulas e/ou funções, para
assumir as funções de Coordenação de Curso, Coordenação da Unidade Didática Produtiva,
Coordenação de Estágio, Coordenação de Prática de Formação, Supervisão de Estágio ou
Suporte Técnico dos Cursos da Educação Profissional.

Parágrafo Único. Havendo desistência de aulas extraordinárias e/ou acréscimo de


jornada por motivo distinto ao expresso no Caput deste Artigo, o professor ficará
impossibilitado de assumir outras aulas e/ou funções durante o ano letivo.

Art. 41 As designações de aulas extraordinárias e/ou de acréscimo de jornada terão


vigência para o período ou ano letivo, com exceção das designações por período
determinado.

§ 1.º O professor designado para assumir aulas extraordinárias e/ou acréscimo de


jornada em substituições por período determinado, que seja afastado por meio de Licença
para Tratamento de Saúde ou Afastamento de Função, permanecerá com as aulas e/ou
funções somente durante o período da designação, não tendo direito à prorrogação, enquanto
estiver afastado, nem ao retorno às referidas aulas e/ou funções enquanto perdurar o
afastamento do professor titular.

§ 2.º As designações de aulas extraordinárias e/ou de acréscimo de jornada, em


substituições por período determinado, terão vigência somente até 31 de dezembro para os
casos em que o afastamento do professor titular ultrapassar essa data.

Art. 42 Não serão atribuídas aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada aos
professores efetivos que:

a) estejam à disposição de outros Órgãos: Federais, Estaduais, Municipais ou de


Entidades Particulares, exceto para aquelas que mantém parceria com a SEED na
Modalidade de Educação Especial;
b) apresentem 5% (cinco por cento) ou mais de faltas injustificadas no cômputo geral
25
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

de suas aulas e/ou funções, no ano anterior;


c) detenham 2 (dois) cargos efetivos de 20 (vinte) horas semanais ou 1 (um) cargo
efetivo de 40 (quarenta) horas semanais, exceto o disposto no § 23 do Artigo 20 desta
Resolução;
d) estejam em licenças concedidas, afastados temporariamente de função e
afastados definitivamente de função, no(s) cargo(s) que detêm;
e) detenham somente cargo de professor nas esferas: Federal, Estadual ou Municipal,
por meio de Convênio de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado da Educação;
f) estejam prestando serviços na Sede da Secretaria de Estado da Educação ou
demais Órgãos a ela vinculados.

Art. 43 O professor em Licença Especial poderá permanecer exercendo suas funções


referentes ao acréscimo de jornada e/ou ministrando aulas extraordinárias, durante o período
de afastamento, exceto quando:

a) as aulas extraordinárias forem designadas para adequação da Matriz Curricular do


cargo afastado;
b) for afastado por qualquer outro motivo após a concessão da Licença Especial,
podendo retornar às referidas aulas e/ou funções ao final do afastamento concedido no
decorrer da Licença Especial, exceto na situação prevista no Artigo 45, alínea “a”.

Art. 44 No caso de desistência das aulas extraordinárias e/ou do acréscimo de jornada,


em razão de afastamento para Licença Especial, ao término da referida Licença o professor
não retornará à situação anterior, com exceção das aulas designadas para adequação da
Matriz Curricular.

Art. 45 Haverá cancelamento de aulas extraordinárias e/ou de acréscimo de jornada no


decorrer do período ou ano letivo, quando:

a) houver professor em condições de assumir aulas/funções pelo cargo efetivo;


b) houver junção ou fechamento de turmas;
c) houver redução de demandas técnico-pedagógicas decorrentes da aplicabilidade
dos critérios estabelecidos nas Resoluções n.º 4.534, de 2011 e n.º 4.008, de 2012;
d) ocorrer Licença Remuneratória ou Aposentadoria do professor no único cargo que
ocupava;
e) houver penalidade de suspensão do professor em virtude de Processo
Administrativo Disciplinar;
f) o professor estiver cumprindo pena de privação de liberdade decorrente de
Processo Criminal;
g) o professor designado apresentar em 1 (um) mês 5% (cinco por cento) ou mais de
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faltas injustificadas no cômputo geral das aulas/funções na(s) Instituição(ões) de Ensino em


que atua.

§ 1.º Havendo o cancelamento de aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada


decorrente das situações descritas nas alíneas “a”, “b” ou “c” deste Artigo, à exceção das
aulas/funções designadas por período determinado, o professor poderá completar a carga
horária assumindo aulas e/ou funções na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda
habilitação, na mesma Instituição de Ensino onde houve o cancelamento, anteriormente
atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial, respeitando a
ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de aulas/funções entre os referidos
professores em exercício na Instituição de Ensino, observada a compatibilidade de horário,
exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, desta Resolução.

§ 2.º Não havendo aulas e/ou funções na disciplina de concurso ou segunda


habilitação atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial, na
Instituição de Ensino onde houve o cancelamento de aulas extraordinárias e/ou acréscimo de
jornada, o professor efetivo poderá completar a carga horária assumindo aulas e/ou funções
na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer Instituição
de Ensino vinculada ao Núcleo Regional de Educação, anteriormente atribuídas em caráter
definitivo a professor contratado em Regime Especial, respeitando a ordem inversa da
classificação gerada pela atribuição de aulas/funções, observada a compatibilidade de horário,
exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, desta Resolução.

§ 3.º Havendo o cancelamento de aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada


decorrente da situação descrita na alínea “g” deste Artigo, o professor ficará impossibilitado de
assumir outras aulas e/ou funções durante o ano letivo.

Art. 46 No caso de cancelamento de aulas e/ou funções no cargo efetivo, decorrente


das situações descritas nas alíneas “b” ou “c” do Artigo anterior, o professor deverá completar
a carga horária na mesma Instituição de Ensino onde houve o cancelamento, assumindo aulas
e/ou funções na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação,
anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial,
respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de aulas/funções entre os
referidos professores em exercício na Instituição de Ensino e, caso a carga horária do cargo
permaneça incompleta, deverá assumir aulas e/ou funções atribuídas a professor efetivo como
aulas extraordinárias/acréscimo de jornada, respeitando a ordem inversa da classificação,
observada a compatibilidade de horário.

Parágrafo Único. Não havendo aulas e/ou funções na disciplina de concurso ou


segunda habilitação atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Especial ou atribuídas como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada ao professor efetivo,


na Instituição de Ensino onde houve o cancelamento das aulas/funções no cargo efetivo, o
professor deverá completar a carga horária assumindo aulas e/ou funções na disciplina de
concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer Instituição de Ensino do
município, anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime
Especial, respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de
aulas/funções e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir aulas
e/ou funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada,
respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de horário.

Art. 47 Ao professor efetivo que retornar à Instituição de Ensino no decorrer do ano


letivo por meio de reintegração ou reassunção, serão atribuídas aulas e/ou funções somente
no cargo efetivo, na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, na
Instituição de Ensino de lotação, anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor
contratado em Regime Especial, respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela
atribuição de aulas/funções entre os referidos professores em exercício na Instituição de
Ensino e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir aulas e/ou
funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada,
respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de horário.

§ 1.º Não havendo aulas e/ou funções na disciplina de concurso ou segunda


habilitação, atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial ou
atribuídas como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada ao professor efetivo, na Instituição
de Ensino de lotação, o professor deverá assumir aulas e/ou funções na disciplina de
concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer Instituição de Ensino do
município, anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime
Especial, respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de
aulas/funções e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir aulas
e/ou funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada,
respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de horário.

§ 2.º No caso do professor não possuir lotação em Instituição de Ensino, este deverá
assumir aulas e/ou funções somente no cargo efetivo, na disciplina de concurso e, na falta
destas, na segunda habilitação, em qualquer Instituição de Ensino vinculada ao local de
lotação, anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime
Especial, respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de
aulas/funções e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir aulas
e/ou funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada,
respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de horário.

28
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Art. 48 Quando o professor efetivo retornar à Instituição de Ensino no decorrer do ano


letivo, após revogação de Ordem de Serviço, Prestação de Serviço na Sede da Secretaria de
Estado da Educação ou demais Órgãos a ela vinculados, a atribuição de aulas e/ou funções
será efetuada da seguinte forma:

a) quando o cancelamento das aulas e/ou funções ocorrer no cargo efetivo, serão
atribuídas aulas e/ou funções, na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda
habilitação, na Instituição de Ensino de lotação, anteriormente atribuídas em caráter definitivo
a professor contratado em Regime Especial, respeitando a ordem inversa da classificação
gerada pela atribuição de aulas/funções entre os referidos professores em exercício na
Instituição de Ensino e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir
aulas e/ou funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de
jornada, respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de
horário;

b) não havendo aulas e/ou funções na disciplina de concurso ou segunda habilitação,


atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial ou atribuídas
como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada ao professor efetivo, na Instituição de Ensino
de lotação, o professor deverá completar a carga horária assumindo aulas e/ou funções na
disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer Instituição de
Ensino do município, anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em
Regime Especial, respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de
aulas/funções e, caso a carga horária do cargo permaneça incompleta, deverá assumir aulas
e/ou funções atribuídas a professor efetivo como aulas extraordinárias/acréscimo de jornada,
respeitando a ordem inversa da classificação, observada a compatibilidade de horário;

c) quando o cancelamento das aulas e/ou funções ocorrer no cargo efetivo do


professor que não possui lotação em Instituição de Ensino, este deverá assumir aulas e/ou
funções na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer
Instituição de Ensino vinculada ao local de lotação, anteriormente atribuídas em caráter
definitivo a professor contratado em Regime Especial, respeitando a ordem inversa da
classificação gerada pela atribuição de aulas/funções e, caso a carga horária do cargo
permaneça incompleta, deverá assumir aulas e/ou funções atribuídas a professor efetivo como
aulas extraordinárias/acréscimo de jornada, respeitando a ordem inversa da classificação,
observada a compatibilidade de horário;

d) quando o cancelamento ocorrer nas aulas extraordinárias e/ou acréscimo de


jornada, à exceção das aulas/funções designadas por período determinado, o professor
poderá completar a carga horária assumindo aulas e/ou funções na disciplina de concurso e,
na falta destas, na segunda habilitação, na Instituição de Ensino de lotação, anteriormente
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial, respeitando a


ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de aulas/funções entre os referidos
professores em exercício na Instituição de Ensino, observada a compatibilidade de horário,
exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, desta Resolução;

e) não havendo aulas e/ou funções na disciplina de concurso ou segunda habilitação


atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial na Instituição de
Ensino de lotação, o professor efetivo poderá completar a carga horária assumindo aulas e/ou
funções na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda habilitação, em qualquer
Instituição de Ensino vinculada ao Núcleo Regional de Educação, anteriormente atribuídas em
caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial, respeitando a ordem inversa da
classificação gerada pela atribuição de aulas/funções, observada a compatibilidade de horário,
exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, desta Resolução;

f) quando o cancelamento ocorrer nas aulas extraordinárias e/ou acréscimo de jornada


para o professor que não possui lotação em Instituição de Ensino, à exceção das
aulas/funções designadas por período determinado, este poderá completar a carga horária,
assumindo aulas e/ou funções na disciplina de concurso e, na falta destas, na segunda
habilitação, em qualquer Instituição de Ensino vinculada ao Núcleo Regional de Educação,
anteriormente atribuídas em caráter definitivo a professor contratado em Regime Especial,
respeitando a ordem inversa da classificação gerada pela atribuição de aulas/funções,
observada a compatibilidade de horário, exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”,
desta Resolução.

Art. 49 Compete às Chefias dos Núcleos Regionais de Educação, aos Assistentes de


Área do município de Curitiba e aos Documentadores Escolares acompanharem as situações
descritas nos Artigos 45 a 48, devendo o Grupo de Recursos Humanos Setorial – GRHS
estabelecer os procedimentos que se fizerem necessários e, em caso de descumprimento
desta determinação, adotar as medidas cabíveis.

Art. 50 Havendo o cancelamento, em caráter definitivo, das aulas e/ou funções do


professor que se encontra afastado, o professor substituto permanecerá com as aulas e/ou
funções, exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, e Artigo 51, § 9.º, desta
Resolução.

§ 1.º Havendo prorrogação do afastamento do professor titular, mesmo que por outro
motivo que não o do afastamento inicial, o professor substituto terá direito de permanecer com
essas aulas e/ou funções, exceto nos casos previstos no Artigo 42, alínea “d”, e Artigo 51, §
9.º, desta Resolução, salvo os afastamentos para Licença Gestação.

30
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

§ 2.º Para cumprimento ao estabelecido no Caput e § 1.º deste Artigo, excetua-se do


disposto no Artigo 42, alínea “d”, os professores afastados para Licença Especial.

Art. 51 Havendo ainda aulas remanescentes após a atribuição de aulas extraordinárias


aos professores efetivos habilitados na disciplina, serão contratados, em Regime Especial,
professores habilitados e classificados na disciplina, por meio de Processo Seletivo
Simplificado – PSS, realizado pela Secretaria de Estado da Educação, cuja contratação será
efetivada após autorização do Grupo de Recursos Humanos Setorial – GRHS e obedecerá às
normas regulamentadas pelo Edital de Seleção.

§ 1.º Após a abertura de emprego do professor contratado em Regime Especial, a


complementação de carga horária na disciplina/função e município de inscrição, na qual o
professor tenha sido contratado, obedecerá à ordem de classificação gerada pela atribuição
de aulas/funções que originou o contrato de trabalho.

§ 2.º Caso o professor contratado em Regime Especial tenha interesse de


complementar sua carga horária em disciplinas/funções distintas da disciplina/função que
originou seu contrato de trabalho, a distribuição de aulas/funções obedecerá à ordem de
classificação do professor na disciplina/função e município de inscrição de seu interesse.

§ 3.º Após atendimento ao estabelecido no parágrafo anterior, havendo ainda


aulas/funções remanescentes em disciplinas/funções distintas da disciplina/função que
originou a abertura do contrato de trabalho do professor, a distribuição de aulas/funções
obedecerá à ordem de classificação gerada pela atribuição de aulas/funções na
disciplina/função e município pretendidos.

§ 4.º Havendo aulas disponíveis e observada a compatibilidade de horário, serão


atribuídas de 15 (quinze) a 30 (trinta) aulas semanais e horas-atividade correspondentes, para
formar uma jornada de trabalho de até 40 (quarenta) horas semanais, exceto em situações
comprovadas e justificadas pela Chefia do Núcleo Regional de Educação.

§ 5.º A jornada de trabalho do profissional contratado em Regime Especial como


Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras/Língua Portuguesa – TILS,
Professor de Apoio à Comunicação Alternativa – PAC, Professor de Apoio Educacional
Especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista – PAEE e Professor Guia-
Intérprete deverá atender ao estabelecido no Edital específico do Processo Seletivo
Simplificado – PSS.

§ 6.º Após a atribuição de aulas e/ou funções ao professor contratado em Regime


Especial, poderá haver cancelamento das referidas aulas e/ou funções, somente para assumir
31
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

as funções de Coordenação de Curso, Coordenação da Unidade Didática Produtiva,


Coordenação de Estágio, Coordenação de Prática de Formação, Supervisão de Estágio ou
Suporte Técnico dos Cursos da Educação Profissional.

§ 7.º Após a atribuição de aulas e/ou funções, o professor contratado em Regime


Especial somente poderá reduzir sua carga horária com apresentação de justificativa,
devidamente comprovada em protocolado, após análise e deferimento pela Chefia do NRE,
ficando impossibilitado de assumir outras aulas e/ou funções durante o ano letivo.

§ 8.º Haverá cancelamento de aulas e/ou funções atribuídas ao professor contratado


em Regime Especial, no decorrer do período ou ano letivo, quando:

a) houver professor efetivo em condições de assumir aulas/funções;


b) houver junção ou fechamento de turmas;
c) houver redução de demandas técnico-pedagógicas decorrente da aplicabilidade
dos critérios estabelecidos nas Resoluções n.º 4.534, de 2011 e n.º 4.008, de 2012.

§ 9.º Os professores contratados em Regime Especial não poderão ser designados


para assumir aulas e/ou funções durante afastamentos concedidos.

§ 10 O professor designado para assumir aulas e/ou funções em substituições por


período determinado, que seja afastado em razão de Licença para Tratamento de Saúde,
permanecerá com as aulas e/ou funções somente durante o período da designação, não
tendo direito à prorrogação enquanto estiver afastado, nem ao retorno às referidas aulas e/ou
funções enquanto perdurar o afastamento do professor titular.

§ 11 As designações de aulas e/ou funções, em substituições por período determinado,


para os professores com contrato em Regime Especial prorrogado, terão vigência somente até
31 de dezembro para os casos em que o afastamento do professor titular ultrapassar essa
data.

§ 12 Não serão atribuídas aulas em Regime Especial aos professores integrantes do


Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal – QUP, aos Agentes de
Apoio do Quadro Próprio do Poder Executivo – QPPE e aos servidores do Quadro de
Funcionários da Educação Básica – QFEB, aos Cargos em Comissão e aos professores cuja
idade ultrapasse o permitido em legislação vigente.

Art. 52 Havendo ainda aulas remanescentes nas Instituições de Ensino após a


distribuição de aulas aos professores contratados em Regime Especial, habilitados na
disciplina, a distribuição, em caráter excepcional, será de acordo com a Orientação Conjunta
32
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

emitida pela Superintendência da Educação/Grupo de Recursos Humanos Setorial –


SUED/GRHS.

Art. 53 Para os Cursos Técnicos de Nível Médio do PROFUNCIONÁRIO, as aulas


deverão ser atribuídas aos professores, na seguinte ordem:

a) professor concursado na disciplina de Orientador Educacional, Supervisão de


Ensino, Pedagogo, Didática e Prática de Ensino, Fundamentos da Educação, Formação de
Docentes e, a partir do Bloco II da Proposta Pedagógica Curricular, professores com
Formação Técnica específica que tenham atuado em anos anteriores;
b) professor concursado na disciplina de Orientador Educacional, Supervisão de
Ensino, Pedagogo, Didática e Prática de Ensino, Fundamentos da Educação, Formação de
Docentes e, a partir do Bloco II da Proposta Pedagógica Curricular, professores com
Formação Técnica específica.

Parágrafo Único. Não havendo professores efetivos para atuarem como Tutores do
PROFUNCIONÁRIO, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta Resolução, nessa
ordem.

Art. 54 As aulas em Ação Pedagógica Descentralizada – APED, da Educação de


Jovens e Adultos – EJA, serão atribuídas aos professores efetivos em forma de aulas
extraordinárias e aos professores contratados em Regime Especial – CRES, na seguinte
ordem:

I – Professor efetivo, na disciplina de concurso ou enquadramento, classificado no


município onde está inserida a APED.
II – Professor efetivo, na disciplina de concurso ou enquadramento, classificado no
Núcleo Regional de Educação no qual está inserida a APED.
III – Professor efetivo, com segunda ou mais disciplinas de habilitação, classificado no
município onde está inserida a APED.
IV – Professor efetivo, com segunda ou mais disciplinas de habilitação, classificado no
Núcleo Regional de Educação no qual está inserida a APED.
V – Professor efetivo de Núcleo Regional de Educação distinto daquele de lotação do
qual esteja inserida a APED, observando-se os critérios estabelecidos no Artigo 38 desta
Resolução.
VI – Professor contratado em Regime Especial classificado no município onde esteja
inserida a APED.

§ 1.º Poderão ser atribuídas a cada professor habilitado na disciplina específica até
12 (doze) aulas e horas-atividade correspondentes.
33
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

§ 2.º A Coordenação das Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED deverá ser


atribuída aos professores efetivos cuja disciplina de concurso seja, preferencialmente,
Orientador Educacional, Supervisão de Ensino ou Pedagogo, que tenham atuado em anos
anteriores na citada Coordenação.

Art. 55 Para a distribuição de aulas das disciplinas e Componentes Curriculares da


Parte Diversificada dos anos finais do Ensino Fundamental e para as aulas dos Componentes
Curriculares da Parte Flexível do Ensino Médio das Instituições de Ensino que ofertam
Educação em Tempo Integral – Turno Único, serão observados os critérios estabelecidos na
Instrução que dispõe sobre a oferta da Educação em Tempo Integral – Turno Único, nos
Ensinos Fundamental e Médio, emitida pela Superintendência da Educação – SUED/SEED,
com exceção das disciplinas de Língua Estrangeira Moderna.

Art. 56 A distribuição de aulas para o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização


Hospitalar – SAREH, Centro de Atividades Pedagógicas Vila da Cidadania – CAPVC, Salas de
Apoio à Aprendizagem, incluindo as ofertadas nas Instituições de Ensino Indígenas, Centros
de Socioeducação – CENSE e Instituições de Ensino que atendem o Sistema Prisional,
realizar-se-á de acordo com suas especificidades.

§ 1.º Para atuação no Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar –


SAREH, serão selecionados professores efetivos, por meio de Processo Seletivo Interno,
regulamentado por intermédio de Edital, cujos critérios estão definidos em Resolução
específica.

§ 2.º As aulas para Atendimento à Rede de Escolarização Domiciliar, ofertadas pelo


SAREH, serão atribuídas aos professores efetivos em forma de aulas extraordinárias, por
Área do Conhecimento, conforme estabelecido abaixo:

I – Ciências da Natureza e Matemática:

a) professor licenciado em Matemática, Física, Química, Biologia ou Ciências, em


exercício na Instituição de Ensino à qual o estudante esteja matriculado;
b) professor licenciado em Matemática, Física, Química, Biologia ou Ciências.

II – Ciências Humanas:

a) professor licenciado em Geografia, História, Sociologia, Filosofia ou Ciências


Sociais, em exercício na Instituição de Ensino à qual o estudante esteja matriculado;
b) professor licenciado em Geografia, História, Sociologia, Filosofia ou Ciências
34
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Sociais.

III – Linguagens:

a) professor licenciado em Letras Português e/ou Inglês e/ou Espanhol, Arte,


Educação Artística ou Educação Física, em exercício na Instituição de Ensino à qual o
estudante esteja matriculado;
b) professor licenciado em Letras Português e/ou Inglês e/ou Espanhol, Arte,
Educação Artística ou Educação Física.

IV – Para atendimento ao estabelecido nas alíneas “a” e “b” dos Incisos I, II e III deste
parágrafo, a distribuição de aulas deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) maior tempo de serviço em docência da Educação Básica da Rede Pública


Estadual de Ensino;
b) maior Nível e Classe;
c) o mais idoso.

V – Não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” e “b” dos Incisos I, II e III deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos
51 e 52 desta Resolução, nessa ordem.

§ 3.º Para atuação no Centro de Atividades Pedagógicas Vila da Cidadania – CAPVC


serão atribuídas aulas em conformidade com os critérios estabelecidos na Instrução
Normativa n.º 11/2013 – SEED/SUED.

§ 4.º As aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e


Matemática, dos Anos Finais do Ensino Fundamental, serão atribuídas aos professores
efetivos em forma de aulas extraordinárias e aos professores contratados em Regime
Especial, sendo vedada a distribuição dessas aulas aos Diretores e Diretores Auxiliares das
Instituições de Ensino, considerando a seguinte ordem:

a) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática, que tenha participado
nos últimos 5 (cinco) anos dos Eventos de Formação de Sala de Apoio à Aprendizagem, com
maior tempo de serviço em docência na Sala de Apoio à Aprendizagem da Rede Pública
Estadual de Ensino;
b) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática, que tenha participado
nos últimos 5 (cinco) anos dos Eventos de Formação de Sala de Apoio à Aprendizagem;
35
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

c) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática, com maior tempo de
serviço em docência na Sala de Apoio à Aprendizagem da Rede Pública Estadual de Ensino;
d) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática;
e) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática, que
tenha participado nos últimos 5 (cinco) anos dos Eventos de Formação de Sala de Apoio à
Aprendizagem, com maior tempo de serviço em docência na Sala de Apoio à Aprendizagem
da Rede Pública Estadual de Ensino;
f) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática, que
tenha participado nos últimos 5 (cinco) anos dos Eventos de Formação de Sala de Apoio à
Aprendizagem;
g) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática, com
maior tempo de serviço em docência na Sala de Apoio à Aprendizagem da Rede Pública
Estadual de Ensino;
h) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática;
i) professor efetivo com outra disciplina de concurso, licenciado em Letras/Português
ou Matemática;
j) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental com habilitação em Pedagogia;
k) professor contratado em Regime Especial, licenciado em Letras/Português ou
Matemática;
l) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Professor Pedagogo, com
experiência em docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
m) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Professor Pedagogo.

§ 5.º As aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e


Matemática, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas Instituições de Ensino Indígenas,
serão atribuídas aos professores efetivos em forma de aulas extraordinárias e aos professores
contratados em Regime Especial, sendo vedada a distribuição dessas aulas aos Diretores e
Diretores Auxiliares das Instituições de Ensino, considerando a seguinte ordem:

a) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática;
b) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental;
c) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja a de Professor Pedagogo,
licenciado em Letras/Português ou Matemática;
d) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja a de Professor Pedagogo;
e) professor efetivo com outra disciplina de concurso, licenciado em Pedagogia, com
36
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

habilitação em Letras/Português ou Matemática;


f) professor efetivo com outra disciplina de concurso, licenciado em Pedagogia;
g) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática, com
habilitação em Magistério Indígena ou Magistério ou Formação de Docentes;
h) professor contratado em Regime Especial, com habilitação em Pedagogia.

§ 6.º As aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e


Matemática, nos Anos Finais do Ensino Fundamental nas Instituições de Ensino Indígenas,
serão atribuídas aos professores efetivos em forma de aulas extraordinárias e aos professores
contratados em Regime Especial, sendo vedada a distribuição dessas aulas aos Diretores e
Diretores Auxiliares das Instituições de Ensino, considerando a seguinte ordem:

a) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Português ou Matemática;


b) professor efetivo cuja disciplina de concurso seja Docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, licenciado em Letras/Português ou Matemática;
c) professor efetivo com outra disciplina de concurso, licenciado em Letras/Português
ou Matemática;
d) professor contratado em Regime Especial, licenciado em Letras/Português ou
Matemática.

§ 7.º As aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Guarani, Kaingang e


Xetá, nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental nas Instituições de Ensino Indígenas,
serão atribuídas aos professores efetivos em forma de aulas extraordinárias e aos professores
contratados em Regime Especial, considerando a seguinte ordem:

a) professor efetivo com conhecimento e domínio, na forma oral e escrita, da língua


ofertada;
b) professor classificado na Etapa específica do Processo Seletivo Simplificado –
PSS.

§ 8.º Para atuação no Programa de Educação nas Unidades Socioeducativas nos


Centros de Socioeducação – CENSE, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos –
EJA, destinado aos estudantes em cumprimento de medidas socioeducativas de internação,
serão selecionados professores efetivos por meio de Processo Seletivo Interno,
regulamentado mediante Edital, com critérios definidos pela Secretaria de Estado da
Educação – SEED e pela Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos –
SEJU, cuja distribuição de aulas deverá obedecer à ordem de classificação no Edital de
Seleção.

§ 9.º Para atuação nas Instituições de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica
37
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

que ofertam a modalidade da Educação de Jovens e Adultos – EJA a estudantes em privação


de liberdade do Sistema Prisional do Estado do Paraná, serão selecionados professores
efetivos por meio de Processo Seletivo Interno, regulamentado mediante Edital específico e
Resolução Conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração
Penitenciária – SESP, cuja classificação para distribuição de aulas deverá obedecer o maior
tempo de serviço no âmbito prisional.

I – Havendo empate, priorizar-se-á:

a) a ordem de classificação no Edital de Seleção;


b) o mais idoso.

Art. 57 A distribuição de aulas para atendimento aos Programas de Atividades de


Ampliação de Jornada Escolar em Turno Complementar na Educação Básica, de
responsabilidade da SEED, será efetuada concomitantemente à distribuição de aulas das
disciplinas que compõem a Matriz Curricular das Instituições de Ensino, exceto as aulas das
Salas de Apoio à Aprendizagem nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, ofertadas
nas Instituições de Ensino Indígenas, bem como as aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem
ofertadas nas demais Instituições de Ensino, da seguinte forma:

I – aos professores com jornada de trabalho de até 20 (vinte) horas semanais


poderão ser atribuídas, no máximo, 4 (quatro) aulas e horas-atividade correspondentes;

II – aos professores com jornada de trabalho superior a 20 (vinte) horas semanais


poderão ser atribuídas, no máximo, 8 (oito) aulas e horas-atividade correspondentes, não
podendo ultrapassar a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 1.º A norma expressa no Inciso I deste Artigo não se aplica aos professores que
assumirem aulas do Programa Vôlei em Rede – Núcleos Paraná.

§ 2.º A carga horária atribuída aos professores efetivos e contratados em Regime


Especial em Programas a que se refere o Caput deste Artigo, incluindo as aulas das Salas de
Apoio à Aprendizagem nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, ofertadas nas
Instituições de Ensino Indígenas, e as aulas das Salas de Apoio à Aprendizagem ofertadas
nas demais Instituições de Ensino, não poderá ser superior a 8 (oito) aulas e horas-atividade
correspondentes.

§ 3.º Para os Programas de Atividades de Ampliação de Jornada Escolar em Turno


Complementar que compõem a Educação Integral (Vôlei em Rede – Núcleos Paraná, Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE e Atividades de Ampliação de Jornada
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Periódica e Permanente) serão atribuídas aulas observando os critérios estabelecidos em


Instrução que dispõe sobre a organização e funcionamento dos Programas de Atividades de
Ampliação de Jornada Escolar que compõem a Educação Integral em Turno Complementar,
emitida pela Superintendência da Educação – SUED/SEED, sendo vedada a distribuição
dessas aulas aos Diretores, Diretores Auxiliares e Pedagogos das Instituições de Ensino.

§ 4.º As aulas do Programa Vôlei em Rede – Núcleos Paraná serão atribuídas


somente ao professor efetivo, considerando a seguinte ordem:

a) licenciado em Educação Física com maior tempo de serviço em docência no


Programa Vôlei em Rede – Núcleos Paraná;
b) licenciado em Educação Física com participação comprovada em Cursos de
Capacitação ofertados pelo Programa;
c) licenciado em Educação Física com maior experiência comprovada na modalidade
Voleibol;
d) licenciado em Educação Física.

§ 5.º As aulas do Programa Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE


serão designadas somente ao professor concursado na disciplina de Educação Física, apenas
no cargo efetivo, considerando a seguinte ordem:

a) professor que tenha participado nos últimos 5 (cinco) anos dos Jogos Escolares do
Paraná, na modalidade específica ofertada pela Instituição de Ensino, como professor
responsável por equipe escolar, comprovada por Declaração emitida pela Direção da
Instituição de Ensino;
b) professor que tenha participado nos últimos 5 (cinco) anos dos Jogos Escolares do
Paraná como professor responsável por equipe escolar, comprovado por meio de Declaração
emitida pela Direção da Instituição de Ensino;
c) professor concursado na disciplina de Educação Física.

I – Havendo empate quanto ao estabelecido nas alíneas “a” e “b” deste parágrafo,
cada ano de participação nos Jogos Escolares do Paraná como professor responsável deverá
ser contabilizado para efeitos de classificação.

II – Havendo ainda empate, priorizar-se-á:

a) maior tempo de serviço em docência na Educação Básica da Rede Pública


Estadual de Ensino;
b) o mais idoso.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

§ 6.º As aulas do Programa Atividades de Ampliação de Jornada Periódica e


Permanente serão atribuídas considerando a seguinte ordem:

a) professor com formação específica e experiência na atividade pretendida;


b) professor com formação específica para a atividade pretendida.

I – Havendo empate, priorizar-se-á:

a) participação em Cursos de Formação Continuada ofertados pela Coordenação da


Educação Integral – CEI/DEB;
b) maior tempo de serviço em docência em atividades de ampliação de jornada na
Rede Pública Estadual de Ensino;
c) maior tempo de serviço em docência na Educação Básica da Rede Pública
Estadual de Ensino;
d) o mais idoso.

II – Não havendo professores efetivos que atendam aos critérios estabelecidos nas
alíneas “a” e “b” deste parágrafo, seguir-se-á o estabelecido nos Artigos 51 e 52 desta
Resolução, nessa ordem.

§ 7.º Para os demais Programas de responsabilidade da SEED serão atribuídas aulas


na seguinte ordem:

a) professor excedente na disciplina de concurso;


b) professor efetivo, em forma de aulas extraordinárias;
c) professor contratado em Regime Especial.

Art. 58 O Núcleo Regional de Educação somente analisará os Recursos decorrentes


da distribuição de aulas que tenham sido devidamente protocolados no prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis, contados da data em que se realizou a distribuição.

Art. 59 O Grupo de Recursos Humanos Setorial – GRHS da Secretaria de Estado da


Educação, a qualquer momento e sem prévio aviso, poderá designar Equipes de Orientação
Técnica e de Auditoria para verificar o exato cumprimento das normas estabelecidas nesta
Resolução.

Art. 60 Os casos omissos serão analisados pelo Grupo de Recursos Humanos Setorial
– GRHS e julgados pela Diretoria-Geral da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

Art. 61 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

as Resoluções n.º 15/2018 – GS/SEED, de 03 de janeiro de 2018 e n.º 353/2018 – GS/SEED,


de 24 de janeiro de 2018.

Curitiba, 15 de janeiro de 2019.

Renato Feder
Secretário de Estado da Educação

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