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EAD

Sistema de Gestão
Ambiental

10
1. OBJETIVOS
• Estabelecer e entender os objetivos da implantação de
um Sistema de Gestão Ambiental, bem como os benefí-
cios que ele traz para a empresa.
• Compreender como ocorre a implantação do Sistema de
Gestão Ambiental e identificar as etapas desse processo,
entendendo as formas de retorno que a empresa terá em
função dessa implantação.
• Identificar a necessidade e a aplicabilidade das auditorias
ambientais e da certificação ambiental, compreendendo
a importância de obter esse mecanismo.

2. CONTEÚDOS
• Benefícios do Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
• Implementação do SGA.
192 © Gestão Ambiental

• Características de uma gestão ambiental bem-sucedida.


• Auditorias e certificação ambiental.
• Eficiência dos sistemas de gestão ambiental – estudos de
caso.
• SGA – caminho pela frente.

3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE


1) Nesta unidade, abordaremos o Sistema de Gestão Am-
biental. O conhecimento deste conteúdo será funda-
mental para a aplicação de técnicas de gestão ambiental.
2) É importante que você perceba como deve ser implan-
tado um SGA, além dos diferentes mecanismos de moni-
toramento que este apresenta. Conhecer como ocorre a
certificação e, também, quando e de que forma ocorrem
as auditorias ambientais, é fundamental para seu suces-
so como administrador.
3) Para saber mais sobre os Sistemas de Gestão Ambiental,
acesse este link: <http://ndems.cas.unc.edu>. Acesso
em: 12 jan. 2011.

4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na unidade anterior, tivemos a oportunidade de estudar
o Sistema de Gestão Ambiental na empresa. Vimos, também, os
benefícios e as técnicas de gestão ambiental, bem como o modo
que elas atuam para manter o equilíbrio ambiental e, consequen-
temente, a maior lucratividade da empresa.
Nesta unidade, estudaremos o Sistema de Gestão Ambiental
(SGA), buscando compreender qual o caminho e quais as etapas
para implementá-lo, bem como os investimentos e benefícios tra-
zidos por ele. Além disso, entenderemos como atuar para que o
SGA tenha êxito dentro da organização.
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 193

Como já vimos anteriormente, a gestão ambiental envolve uma


série de procedimentos administrativos em uma empresa, especial-
mente os que dizem respeito ao meio ambiente (MAIMON, 1999). Ali-
ás, no final do século 20, ela passou a ser um importante mecanismo
de atualização e competitividade para as indústrias brasileiras.
Essa ênfase dada às questões ambientais e o fato de elas
ocuparem um lugar de destaque como instrumento administrati-
vo renovaram a postura ambiental de outrora, que adotava uma
abordagem de comando e controle que, por mais de duas déca-
das, era a única estratégia para garantir a qualidade ambiental. O
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) reúne uma série de conceitos,
técnicas e procedimentos que, se aplicados de forma correta, re-
sultam em inúmeros benefícios à empresa e ao meio ambiente
(CRISTOFORETTI; PAPA; GARCIA, 2004).
Para que haja eficácia na gestão ambiental, o projeto conce-
bido deve pressupor desde os procedimentos para a minimização
na utilização de recursos até a eliminação e disposição final dos
resíduos oriundos do empreendimento durante toda a vida útil de
seus produtos. Deve, ainda, privilegiar as condições de segurança,
higiene e saúde dos seus empregados, além de manter um bom
relacionamento ambiental com a sociedade. Para tanto, há neces-
sidade do envolvimento e do comprometimento dos proprietários
e dos gestores da organização, os quais devem estabelecer políti-
cas ambientais claras e definidas que nortearão as atividades da
empresa com relação ao meio ambiente (CRISTOFORETTI; PAPA;
GARCIA, 2004).
Bom estudo!

5. BENEFÍCIOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


(SGA)
Possivelmente, uma organização que equivocadamente se
considere adequada aos requisitos legais não perceberá nem os

Claretiano - Centro Universitário


194 © Gestão Ambiental

benefícios nem o apelo comercial (marketing) gerados pela im-


plementação de um Sistema de Gestão Ambiental. Dessa forma, a
poluição é uma problemática que deverá ser sanada apenas pelo
departamento ambiental (muitas vezes ausente), que não tem au-
toridade sobre o processo produtivo e, portanto, só terá condições
de atuar no final da linha de produção (ARAÚJO, 2004).
Alguns dos principais benefícios obtidos pelas empresas, se-
gundo Harrington (2001), estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 Benefícios decorrentes da implantação do Sistema de


Gestão Ambiental.
BENEFÍCIO DESCRIÇÃO
Acesso ao Demonstrações eficazes de gestão ambiental poderão ser pré-
Mercado condições para fazer negócio.
Leis e regulamentos têm de ser administrados. Um SGA garante,
Gestão de
de forma sistemática e documentada, uma maneira de gerir e
Conformidade
demonstrar a gestão de conformidade reguladora.
Muitas jurisdições buscam oferecer incentivos reguladores
Incentivos para quem implementar um SGA, que podem vir em forma
Reguladores de inspeções menos frequentes, aprovações, permissões
consolidadas, atenuação de multas, penalidades etc.
Redução da Incidentes custam caro. Um SGA eficaz garante uma forma
Responsabilidade e de identificar e administrar, sistematicamente, o risco e a
do Risco responsabilidade ambiental.
As seguradoras podem reconhecer a implementação do SGA
Melhor Acesso ao como um sinal de empenho e comprometimento para o bom
Seguro desempenho ambiental. Isso poderá facilitar a aquisição de
seguro e, também, diminuir seu custo.
Dentre outras vantagens relativas ao capital, podemos citar
Melhor Acesso ao
o crédito com prazo mais longo, as cláusulas contratuais
Capital de Baixo
ambientais simplificadas, o tempo de resposta mais rápido ao
Custo
pedido de crédito e taxas iniciais mais baixas.
Melhoria na Como resposta, leva, em geral, à produção mais eficiente,
Eficiência do enquanto o desperdício de matéria-prima é reduzido e os
Processo processos são reconsiderados.
Sistemas de Gestão Ambiental fornecem abordagens comuns de
terminologias e gestão. Em organizações nas quais as práticas
Melhoria na
de gestão são menos sofisticadas, uma abordagem sistemática
Gestão Global
pode influenciar de forma positiva as outras questões-chave da
organização.
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 195

BENEFÍCIO DESCRIÇÃO
Redução de
Mais eficiência significa aumento de competitividade, diminuição
Custos/Aumento
dos custos de produção e aumento da receita e da lucratividade.
da Receita
Os clientes podem exigir que seus fornecedores atendam a
Relações com os
certos critérios ambientais específicos. A implementação de um
Clientes
SGA pode atender a essas expectativas.
Relação com os As empresas podem se beneficiar quando seus fornecedores
Fornecedores cumprem certas metas de política ambiental.
A moral dos funcionários aumenta muito quando eles se sentem
Melhoria na
orgulhosos de estarem associados ao empregador. A qualidade
Relação com os
da força de trabalho melhora com um bom treinamento e
Funcionários
procedimentos sistemáticos bem definidos.
Fonte: adaptado de Harrington (2001).

Para Cristoforetti, Papa e Garcia (2004), as fases de um SGA


são ciclos dinâmicos que devem ser reavaliados permanentemen-
te, visando à melhoria contínua dos resultados ambientais da em-
presa. Conheça, na Figura 1, o modelo constituído por uma espiral,
no qual os mecanismos de retroalimentação do sistema fazem que
cada novo ciclo se desenvolva em um plano superior de qualidade.

Fonte: Cristoforetti, Papa e Garcia (2004). Adaptado de Maimon (1999).


Figura 1 Espiral do Sistema de Gestão Ambiental.

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196 © Gestão Ambiental

Quando um SGA é implementado, passa a existir uma sé-


rie de procedimentos que rege a interface ambiental da empresa,
permitindo a ela minimizar ou excluir as situações adversas (per-
das, catástrofes etc.), uma vez que são estabelecidas medidas de
contingência eficientes para eventuais acidentes. A existência de
um SGA obriga a organização a estar em sintonia com a legislação
ambiental, pois ele é implementado obedecendo às orientações
existentes nas cláusulas da Norma ISO 14001, facilitando, assim,
a obtenção da certificação (CRISTOFORETTI; PAPA; GARCIA, 2004).

6. IMPLEMENTAÇÃO DO SGA
O Sistema de Gestão Ambiental tornou-se uma ferramenta
útil para o empreendedor na identificação de possíveis avanços
e na redução dos impactos ambientais das atividades de sua or-
ganização. Ele pode, ainda, orientar melhor os investimentos ne-
cessários à implantação de uma política ambiental eficaz, gerando
maior lucratividade e competitividade, como também novas opor-
tunidades de negócio (ANDREOLI, 2002).
Os benefícios do Sistema de Gestão Ambiental dizem respei-
to à redução dos custos e dos riscos, à melhoria organizacional e
à maior competitividade. A diminuição dos custos é consequência
da redução do desperdício de materiais e da melhor utilização dos
recursos humanos, físicos e financeiros, bem como do retorno ob-
tido com a adequação ambiental ao menor custo.
A implementação do SGA permite a identificação dos passi-
vos ambientais e fornece informações para o seu gerenciamento.
Sua adoção promove a segurança legal, a diminuição de acidentes,
de passivos e de riscos por meio do gerenciamento ambiental inte-
grado à gestão dos negócios. Esse tipo de comportamento institu-
cional beneficia a imagem da empresa, aumenta a produtividade,
facilita a inserção de novos produtos no mercado e, ainda, contri-
bui muito para o bom relacionamento da empresa com fornecedo-
res, clientes e sociedade (NASCIMENTO; SILVA, 2006).
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 197

Para tanto, o SGA constitui-se um movimento contínuo de


planejamento, implementação, revisão e melhoria dos atos da em-
presa para que ela cumpra as obrigações ambientais. Para obter o
melhor desempenho ambiental, a empresa deve avaliar não so-
mente os episódios que podem prejudicar esse desempenho, mas
também a fonte desses eventos, criando medidas para evitar que
esses problemas ocorram novamente (ANDREOLI, 2009).
Geralmente, os modelos de gestão são baseados no princí-
pio de melhoria contínua, especialmente no Ciclo da Qualidade,
ou Ciclo PDCA (planejar, fazer, checar e agir), que apresentamos
na Figura 2.

Fonte: adaptado de Maimon (1999).


Figura 2 Ciclo PDCA.

Depois de observar a Figura 2, acompanhe, a seguir, os prin-


cipais estágios do SGA, definidos pela NBR ISO 14001 e listados por
Andreoli (2009, p. 69):
• Comprometimento e política – a administração estabelece a
política ambiental da empresa, que deve ser apropriada à na-
tureza, e escala dos impactos, comprometer-se com a melhoria
contínua e com o atendimento à legislação, garantir o monito-
ramento e a comunicação com empregados e fornecedores e
que esteja disponível ao público.

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198 © Gestão Ambiental

• Planejamento – a empresa define as atividades necessárias


para a adequação ambiental através da identificação dos as-
pectos e impactos ambientais em relação aos requisitos legais,
estabelece os objetivos, avalia alternativas, define as metas e
elabora os Programas de Gestão Ambiental (PGA), que são ne-
cessários para o alcance dos objetivos e metas ambientais que
visam apoiar o cumprimento.
• Implementação – a empresa inicia o desenvolvimento do plano
de ação, estabelecendo responsabilidades, procedimentos ope-
racionais, desenvolvendo treinamentos, comunicação, docu-
mentação, controles operacionais e um plano de emergência.
• Avaliação – a empresa avalia através do monitoramento e medi-
ções dos indicadores ambientais que evidenciem que as metas
estão sendo alcançadas. Deve ainda ser estabelecido um proce-
dimento para registros das não-conformidades e das respecti-
vas ações corretivas e preventivas. Todo esse processo deve ser
avaliado através de um programa de auditorias capaz de iden-
tificar se o SGA encontra-se em conformidade com o planejado
para propor as readequações necessárias e melhorias necessá-
rias e para informar a administração.
• Revisão – a alta administração da empresa deverá analisar cri-
ticamente o SGA, definindo as modificações necessárias à sua
otimização e efetividade verificando se as metas ambientais
propostas estão sendo alcançadas e se os PGAs estão sendo
efetivamente implementados. O estágio de revisão conclui o
ciclo de melhoria contínua.

Perceba que a dinâmica do SGA implantado na empresa


deve permitir a rápida adequação ao mercado e às exigências dos
negócios ambientais. Assim, o SGA deve ser simples e flexível, con-
tribuindo para que todas as pessoas envolvidas possam compre-
endê-lo e incorporá-lo na sua rotina (ANDREOLI, 2009).
Dependendo da política adotada pela empresa, a implantação
do Sistema de Gestão Ambiental pode sofrer resistência por parte
de algumas pessoas da organização, pois elas podem ter a noção
errada de que ele representa o aumento da burocracia, dos custos
e da jornada de trabalho, além de trazer novas responsabilidades.
Existe a necessidade de contornar essas limitações ou obstá-
culos, pois isso pode comprometer o bom funcionamento do SGA.
Por isso, todos os membros da empresa precisam entender que o
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 199

SGA não é um entrave à produção, mas, sim, uma forma de ajudar


a instituição a controlar ou a conter os impactos ambientais e os
ônus provocados. Envolver as pessoas no projeto e na implantação
do SGA evidencia o empenho da empresa em preservar o meio
ambiente e torná-lo mais prático, real e passível de agregar valores
à produção da organização (GARCIA, 2008).

7. CARACTERÍSTICAS DE UMA GESTÃO AMBIENTAL


BEM-SUCEDIDA
O sucesso do SGA de uma organização pode ser avaliado pelo
monitoramento do progresso da organização para atingir os seus
objetivos e metas em matéria de meio ambiente. Compreender as
características comuns de um SGA de sucesso contribuirá para as-
segurar que as condições necessárias para apoiar a sua elaboração
e implementação estejam presentes.

Projetado com uma ideia de negócio


O SGA será desenvolvido com sucesso se a estratégia estiver
voltada ou desenvolvida como um caso de negócio. Sua finalidade
e objetivo são de melhorar o valor da empresa por meio da redu-
ção de riscos, melhoria da receita e redução de custos.

Apoio da administração e comprometimento de recursos


Se o proprietário e a alta gerência não estiverem comprome-
tidos e apoiando a ideia do SGA, será extremamente difícil obter
os recursos e a cooperação necessários à implementação e ao bom
desenvolvimento de um sistema de gestão eficaz. A política ambien-
tal, apoiada e suportada pela administração, define a estratégia da
organização e especifica o escopo e os compromissos do SGA para
os empregados, os clientes e todos aqueles envolvidos direta ou
indiretamente, mesmo que estejam fora da empresa, tais como as
agências locais, os investidores e os grupos comunitários.

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200 © Gestão Ambiental

Engajamento dos funcionários


Quando os funcionários de todos os níveis de uma organiza-
ção estão envolvidos na implementação de um SGA, é mais prová-
vel que ele obtenha sucesso. Sob um SGA bem projetado e apoia-
do pela administração, os funcionários individuais compreendem
seus papéis e suas responsabilidades, recebem informação e for-
mação adequadas e estão cientes dos potenciais impactos am-
bientais de seus empregos. Normalmente, quando os funcionários
estão engajados em um programa desse tipo, tendem a desfrutar
de um sentimento de posse e a ter motivação para dar uma contri-
buição positiva ao sucesso do programa.

Integrado aos negócios


O SGA mais bem-sucedido não é formado por projetos ou
iniciativas autônomas, ele é parte do processo normal de tomada
de decisão de uma empresa e também deve estar integrado em
todos os aspectos das atividades, dos produtos e dos serviços de
uma empresa. No estudo NDEMS (2003), todas as empresas que
adotaram um SGA afirmaram que viram uma melhoria no valor de
negócio de seu desempenho ambiental.

Objetivos e metas claramente definidos


Um SGA de sucesso deve ter metas e objetivos definidos
tanto de forma resumida geral como especificamente mensurá-
vel. Objetivos e metas resumidos de forma geral podem dar "mais
transparência" ou facilitar a visualização do SGA; já objetivos e
metas apresentados de forma específica e mensuráveis podem
documentar o design do SGA, do processo de execução ou até
mesmo da redução de emissões. Objetivos e metas gerais permi-
tem a criatividade e a solução de problemas, porque os gerentes
e funcionários não são obrigados a seguir determinados códigos
ou "protocolos". Objetivos e metas específicos e mensuráveis, por
sua vez, asseguram que o resumo será traduzido para ações viáveis
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 201

e realizáveis. Essa dualidade também coloca objetivos menores no


contexto dos objetivos maiores.

Medição e monitoramento contínuo


Monitoramento e medição são sempre citados em histórias
de sucesso de SGA's, mas as empresas geralmente usam instru-
mentos de monitoramento e medida muito distintos para avaliar
os seus progressos nessa área.
Depois de definir objetivos e metas, a empresa deve conce-
ber um meio de medição e monitoramento, de preferência em ter-
mos quantificáveis, por exemplo: as mudanças estão sendo imple-
mentadas? As políticas corretas estão sendo focadas? Há geração
de resíduos? Em caso afirmativo, qual a quantidade que pode ser
reduzida e quais os custos? Quanto dinheiro está sendo economi-
zado por meio da redução de resíduos? As metas são cumpridas?
Os meios ou métodos são as formas de redução dos resíduos mais
eficazes disponíveis? Quais objetivos e metas devem ser revistos?
Perguntas como essas devem ser feitas diariamente por qualquer
empresa, não se limitando ao período inicial do SGA.
Um elemento-chave de qualquer sistema de gestão é a opor-
tunidade que ele oferece para se aprender com a experiência.
Dada a dimensão, os recursos e as variedade de estruturas, bem
como os obstáculos enfrentados pelas empresas na implementa-
ção de Sistemas de Gestão Ambiental, é importante que esses sis-
temas sejam flexíveis. Sempre que possível, os objetivos e a com-
plexidade de um SGA devem ser definidos pela própria empresa.
Essas metas serão necessariamente limitadas pelas considerações
econômicas e financeiras, incluindo as exigências de rentabilidade
da organização.
Com esses potenciais benefícios, por que não existem mais
empresas concebendo e implementando SGA's bem-sucedidos?
Uma razão, na maioria dos casos, é que "as forças motrizes" da
organização não são suficientemente fortes para superar os obs-

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202 © Gestão Ambiental

táculos. É essencial que os atores que promovem um SGA nessas


empresas compreendam os caminhos e obstáculos que serão en-
frentados pela empresa. As forças motrizes ou barreiras que são
mais importantes dependem do tipo de indústria, do tamanho do
negócio e de seus clientes.

8. AUDITORIAS E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL


Para que uma organização possa avaliar adequadamente o
SGA, é necessário que sejam realizados programas de auditorias
ambientais, podendo ser:
• Auditoria interna ou de primeira parte: a avaliação do
SGA é executada pela própria empresa (autoavaliação).
• Auditoria externa ou de segunda parte: é executada, ge-
ralmente, por um cliente.
• Auditoria de terceira parte: é executada por determina-
ção legal ou para a obtenção de certificação por uma em-
presa terceirizada (GARCIA, 2008).
Nessas auditorias, são avaliados os aspectos que não estão
de acordo, ou seja, que não atendem aos requisitos estabelecidos
pelo conjunto de normas a serem seguidas. Essa "desobediência"
às normas pode ser classificada em dois grupos:
• o primeiro inclui os aspectos não adequados, de maior
abrangência e importância, que impedem a existência de
um SGA;
• o segundo inclui as não adequações menores ou pontu-
ais, geralmente de pequena importância, que não impe-
dem a existência do SGA, mas requerem ajustes.
Sempre que houver algum aspecto que não estiver em con-
sonância com a implantação ou o bom funcionamento do SGA,
este deve ser rapidamente corrigido para evitar problemas maio-
res (ANDREOLI, 2009).
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A empresa que deseja obter a certificação pela ISO 14000


precisa se submeter a um processo avaliativo por uma empresa
certificadora. Esse processo, conhecido como "processo de audito-
ria", é geralmente executado por uma empresa de terceira parte,
por exemplo: ABS, BSI, Loyds Register, BVQI, Fundação Vanzolini,
DNV, SGA etc., as quais devem ser reconhecidas e credenciadas
pela ISO. No Brasil, o INMETRO é responsável pelo credenciamen-
to das empresas de terceira parte (GARCIA, 2008).
Contudo, conforme explica Andreoli (2009, p. 53), a certifi-
cação só pode ser solicitada após um ciclo PDCA, que segue proce-
dimentos específicos e dependentes de resultados, relacionados
a seguir:
1) Contratação da empresa certificadora.
2) Pré-auditoria, que pode ser realizada pela própria empresa,
mas sem validade de certificação.
3) Auditoria de certificação (executada por uma empresa de ter-
ceira parte).
4) Emissão da certificação (válida por três anos).
5) Auditorias de monitoramento, realizadas por uma empresa
externa, geralmente, de terceira parte (realizadas em períodos
semestrais ou anuais).

Uma vez realizada a auditoria de certificação, a empresa


pode obter os seguintes resultados:
• A empresa não apresenta impedimentos, sendo reco-
mendada para a certificação.
• Recomendada para a certificação. A empresa apresenta
não adequações, necessitando de ações corretivas. Isso
ocorre quando existem pequenos impedimentos à certifi-
cação, os quais devem ser corrigidos para que então seja
realizada uma nova auditoria de certificação.
• Não aprovada, sendo necessária uma nova avaliação do
Sistema de Gestão Ambiental. Ocorre quando há mui-
tos aspectos que não estão adequados à certificação, os
quais devem ser sanados para a realização de uma nova
auditoria completa.

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204 © Gestão Ambiental

A seguir, são apresentados alguns estudos de caso, conside-


rando a eficiência dos sistemas de gestão ambiental e com base no
que foi elencado anteriormente.

9. EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE GESTÃO AMBIEN-


TAL – ESTUDOS DE CASO
Estudos recentes indicam que nem todos os Sistemas de
Gestão Ambiental levam à melhoria do desempenho ambiental ou
de negócios. No entanto, vários projetos e estudos apontam prá-
ticas bem-sucedidas de SGA em pequenas e médias empresas e,
dessa forma, suportam a proposição de que um SGA eficazmente
projetado pode, sob certas circunstâncias, significativamente aju-
dar uma empresa a melhorar o seu desempenho ambiental. Como
nem todos os SGA's produzem efeitos positivos, é importante en-
tender os seus benefícios potenciais, as características comuns dos
SGA's bem-sucedidos, os controles e os obstáculos à sua imple-
mentação e os programas disponíveis para ajudar as empresas a
melhorarem seu desempenho (NDEMS, 2003).
Estudos de desempenho do SGA só começaram a surgir re-
centemente. Um dos estudos na América do Norte foi realizado nos
Estados Unidos pela Universidade da Carolina do Norte e pelo Ins-
tituto de Direito Ambiental, entre 1997 e 2002, o qual foi denomi-
nado "Base de Dados Nacional de Sistemas de Gestão Ambiental"
(NDEMS – sigla em inglês). Esse estudo analisou dados de desempe-
nho ambiental em 83 empresas (instalações) durante um período de
cinco anos. Ao final, 30 empresas foram analisadas. As participantes
variaram de empresas de grande porte, de capital aberto e das prin-
cipais fabricantes e concessionárias de energia elétrica, à pequenas
empresas, como fornecedores de autopeças e organizações gover-
namentais, incluindo bases militares e instalações municipais de tra-
tamento de água. Aproximadamente 70% das organizações partici-
pantes no estudo da NDEMS são parte de grandes empresas ou de
organizações governamentais (NDEMS, 2003).
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 205

O relatório final do estudo concluiu que a introdução de um


SGA pode ser benéfica para o desempenho ambiental da maioria
das instalações, bem como às suas eficiências operacionais e de
gestão, e, em alguns casos, para os padrões de conformidade com
a legislação. Esses resultados são mais prováveis para as instala-
ções que são subsidiárias de corporações de capital aberto devido
ao seu maior acesso aos recursos de gerenciamento e ao apoio de
organizações, mas eles também ocorrem em instalações governa-
mentais e empresas privadas de menor porte. Em 32 instalações,
foram relatados e quantificados benefícios monetários da adoção
de SGA, e os benefícios líquidos médios das empresas que rela-
taram sucesso durante os três primeiros anos foram em torno de
$90.320,00 (noventa mil dólares) cada (NDEMS, 2003).
Um estudo realizado pela Universidade de Sussex em julho
de 2000 compara diferentes formas de gestão ambiental, com o
uso de SGA e ISO em 280 empresas europeias em 430 diferen-
tes locais de produção (430 plantas ou instalações industriais).
Durante o estudo, não foi encontrada nenhuma relação estatisti-
camente significativa entre a adoção de um SGA e a melhoria do
desempenho ambiental formal. Nesse estudo, estavam incluídos
nove empresas de informática, 58 geradoras de energia elétrica,
26 fabricantes de fertilizantes, 90 produtores de celulose e papel,
46 gráficas e 45 empresas têxteis.
Outro estudo aplicado em empresas de eletrônicos obser-
vou que as empresas que adotaram a ISO 14001 foram capazes
de obter melhores práticas da indústria, especialmente se estas
produziam emissões tóxicas significativas (RUSSO, 2000). Já um
estudo realizado no setor de suprimentos da indústria automobi-
lística, que fornece produtos para montadoras como a Ford e a
General Motors e que atualmente exige de seus fornecedores a
certificação ISO, seguindo as regulamentações da ISO 14001 em
termos de emissões tóxicas e de conformidade com os requisitos
regulamentares, constatou que o desempenho ambiental foi prati-
camente o mesmo em instalações que adotam SGA ou ISO 14001
(MATTHEWS, 2001).

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206 © Gestão Ambiental

10. SGA – CAMINHO PELA FRENTE


Muitos países estão promovendo o SGA como uma técnica
útil dentre uma série de ferramentas disponíveis para ajudar as
empresas a melhorarem o seu desempenho ambiental. Nas expe-
riências realizadas (de forma interessante na América do Norte),
podem surgir algumas lições valiosas para ajudar a delinear as ini-
ciativas futuras do setor público ou privado, iniciativas essas des-
tinadas a promover a utilização de SGA pelas empresas. São elas:
1) Um caso de negócio claro deve existir: os governos es-
tão mais propensos em apoiar programas ambientais
voluntários de empresas quando estas apresentam um
caso de negócio para a gestão ambiental de forma clara
e efetiva.
2) Requisitos de negócios: o poder da cadeia produtiva, os
contratos das empresas e das associações industriais são
importantes para muitas empresas.
3) Uma adaptação útil: esforços que são adaptados ao ta-
manho do setor empresarial e ao local da empresa po-
dem ser mais bem-sucedidos do que os esforços "gené-
ricos". Ferramentas e técnicas genéricas de SGA podem
desnecessariamente consumir tempo e recursos quando
aplicadas a diferentes estruturas organizacionais ou em
setores específicos das empresas.
4) Os parceiros certos são essenciais: quando os progra-
mas e as políticas de governo envolvem organizações
não governamentais (ONG's) ou as próprias empresas
como parceiras, a probabilidade de sucesso é maior. No-
tadamente, uma opção seria os governos promoverem
fóruns nos quais as empresas pudessem apresentar não
só os resultados de seus SGA's, mas também o processo
usado para aplicá-los e desenvolvê-los.
5) Um fator-chave é o conhecimento e a atitude dos pro-
prietários: para as empresas, o conhecimento e a atitu-
de do proprietário ou da administração são, muitas ve-
zes, fatores críticos.
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 207

6) O SGA por si só não significa melhor desempenho am-


biental: SGA's são flexíveis, e, dessa forma, o seu im-
pacto depende de como eles são implementados e in-
tegrados. Um SGA não conduz, necessariamente, a um
melhor desempenho ambiental, a não ser que medidas
permanentes de avaliação da melhoria do ambiente se-
jam estabelecidas – estas são essenciais para o desem-
penho do SGA.
7) Pressão regulatória da conformidade é um fator moti-
vador do desempenho ambiental: em certos setores ou
em alguns países, as pressões regulatórias de conformi-
dade podem ser um motivador importante para incenti-
var a busca de soluções de menor custo. O SGA pode ser
associado com as atuais exigências dos órgãos ambien-
tais, por exemplo.
Um SGA pode proporcionar à empresa uma metodologia
precisa para identificar e implementar formas de realizar melho-
rias ambientais significativas. Para empresas que não são parte de
uma grande corporação, setores específicos de assistência técnica
e esforços de divulgação são, muitas vezes, críticos em fornecer
os conhecimentos que devem existir dentro da empresa. Embora
exista pouca pesquisa, na medida em que práticas bem-sucedidas
de SGA são utilizadas pelas empresas, é fundamental que institui-
ções acadêmicas e órgãos governamentais ou não deem continui-
dade à investigação necessária. Essas pesquisas poderiam ajudar a
esclarecer questões, tais como quais as circunstâncias de SGA que
podem melhorar o desempenho ambiental em empresas de dife-
rentes portes e quais esforços de assistência e extensão são neces-
sários para o sucesso do SGA (MATTHEWS, 2001). As áreas mais
específicas de investigação podem incluir outras perguntas, como:
1) Será que os incentivos do governo e as políticas públicas
para a adoção e utilização do SGA, tais como assistência
técnica, reconhecimento público e flexibilidade regula-
tória, proporcionam um aumento na utilização de SGA
em longo prazo?

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208 © Gestão Ambiental

2) Se sim, como esses programas de incentivo afetam o de-


sempenho ambiental em longo prazo?
3) Como é que os requisitos ambientais dos clientes e en-
tidades (associações) comerciais afetam o desempenho
ambiental de fornecedores em longo prazo?
4) Como as empresas que adotaram e apresentam um SGA
de sucesso superaram os problemas de implementação?
5) Quais e como as suas experiências de implementações
bem-sucedidas podem oferecer subsídios e informações
para novas formas de modelos de SGA?
A pesquisa que oferece insights sobre o desempenho am-
biental em setores específicos e regiões geográficas específicas
será particularmente importante na condução de futuras decisões
políticas dos governos e na promoção de Sistemas de Gestão Am-
biental. Com esse tipo de investigação, desenvolve-se uma con-
tínua cooperação em diversas áreas, entre empresas, regiões ou
mesmo países (MATTHEWS, 2001). O objetivo dessa cooperação
deve ser melhorar a prestação de informação setorial e assistência
técnica às empresas. Tal melhoria pode acarretar:
1) Partilha setorial de ferramentas de implementação do
SGA e as lições aprendidas das atividades específicas de
cada setor.
2) Explorar outras maneiras de apoiar os esforços para a
"cadeia de suprimentos verde".
3) Buscar e partilhar histórias de sucesso, especialmente
no que diz respeito a programas novos e emergentes,
tais como medidas de desempenho e programas de au-
ditorias ambientais.
4) Promover uma maior interação entre os diversos níveis
de governos (federal, estadual, municipal) e as empre-
sas, propiciando o sucesso de programas de SGA.
Embora a cooperação possa ser particularmente benéfi-
ca para as empresas, também pode ser um benefício para todos
aqueles que promovem os Sistemas de Gestão Ambiental no âm-
bito do poder público. Ao compartilhar experiências e histórias de
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 209

sucesso, especialmente no que se refere a cadeias e setores espe-


cíficos da economia, os governos e os prestadores de assistência
técnica podem melhorar a sua prestação de serviços às empresas,
com base nos conhecimentos adquiridos e nas lições aprendidas.

11. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS


A seguir, são apresentadas as questões propostas para verifi-
car o seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Sobre o Sistema de Gestão Ambiental, não é possível afirmar que:
a) Envolve uma série de procedimentos administrativos em uma empresa.
b) Apresenta uma banalização dos conceitos sustentáveis, sendo empre-
gado como estratégia de marketing pela maioria dos governantes, sem
nenhum resultado efetivo para solucionar os problemas sociais e am-
bientais do planeta.
c) Passou a ser, no final do último século, um importante mecanismo de
atualização e competitividade para as indústrias brasileiras.
d) Começa a ocupar um lugar de destaque como instrumento administrati-
vo, renovando a postura ambiental de outrora.
e) Reúne uma série de conceitos, técnicas e procedimentos que, se aplica-
dos de forma correta, resultam em inúmeros benefícios à empresa e ao
meio ambiente.
2) Assinale a alternativa verdadeira em relação às auditorias ambientais reali-
zadas para a avaliação do SGA.
a) Pode ser auditoria interna, onde a avaliação do SGA é executada pela
própria empresa (autoavaliação).
b) Não pode ser auditoria interna, não podendo a avaliação do SGA ser exe-
cutada pela própria empresa.
c) Só pode ocorrer auditoria de terceira parte, executada por determinação
legal por uma empresa terceirizada ou para a obtenção de certificação.
d) Só pode ser auditoria externa ou de segunda parte, sendo esta geral-
mente executada por um cliente.
e) Não pode ser auditoria externa ou de segunda parte, pois são geralmen-
te executadas por um cliente.
3) Como e quais linhas de pesquisa podem contribuir para um avanço nos mo-
delos de Sistemas de Gestão Ambiental?

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210 © Gestão Ambiental

12. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da Unidade 10, na qual foi possível enten-
dermos os objetivos e os requisitos para a implantação de um Sis-
tema de Gestão Ambiental, bem como os benefícios que ele pode
trazer à empresa quando corretamente implantado e gerido pelos
gestores empresariais. Além disso, compreendemos que a presen-
ça de um SGA na empresa requer uma série de procedimentos e
vistorias para confirmar a existência e a funcionalidade dos dife-
rentes mecanismos de gestão.
Segundo Andreoli (2009), é dos empresários e dos adminis-
tradores a responsabilidade de alterar não só o quadro de degra-
dação ambiental, mas também o quadro de piora na qualidade de
vida da sociedade que o nosso planeta vive atualmente e que põe
em risco a sobrevivência das espécies, significando, inclusive, a ex-
tinção do ser humano.
Outra questão importante para a tomada de decisão nas
questões ambientais é a responsabilidade civil, penal e administra-
tiva em relação aos impactos ambientais gerados pelas empresas.
A adoção de instrumentos de gestão ambiental (como licencia-
mento, certificações etc.) possibilita maior lucratividade, compe-
titividade e, especialmente, a tão almejada sustentabilidade am-
biental.
Você ainda compreendeu que o Sistema de Gestão Ambien-
tal, quando implantado, contribui para o desenvolvimento da em-
presa, desde que todos os seus setores estejam envolvidos. Assim,
todos os integrantes da organização começam a propor soluções
criativas para obtenção de novas fontes de matérias-primas e re-
dução de perdas (tanto desperdícios como reaproveitamento de
rejeitos), bem como para a diminuição do consumo de energia e
água. Tudo isso fornece benefícios não só para a empresa pela re-
dução de custos, mas também nosso hábitat pela sua preservação.
© U10 - Sistema de Gestão Ambiental 211

A empresa que adere ao Sistema de Gestão Ambiental adota


uma postura estratégica em relação ao meio ambiente e, também,
ao mercado consumidor, transformando os riscos ambientais em
novas oportunidades de mercado.
Na próxima unidade, estudaremos o conjunto de normas da
Série ISO 14000 e as metodologias necessárias para que uma em-
presa obtenha a certificação segundo essas normas.

13. E-REFERÊNCIAS
ANDREOLI, C. V. Gestão empresarial: gestão ambiental. Disponível em: <www.fae.edu/
publicacoes/pdf/empresarial/6.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2011.
CRISTOFORETTI, M.; PAPA, M. T. H.; GARCIA, M. P. O impacto da gestão ambiental na
indústria brasileira. (2004). Disponível em: <http://www.unifor.br/notitia/file/356.pdf>.
Acesso em: 13 dez 2010.
NDEMS – NATIONAL DATABASE ON ENVIRONMENTAL MANAGEMENT SYSTEMS. (2003).
Disponível em: <http://ndems.cas.unc.edu>. Acesso em: 20 nov. 2010.

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANDREOLI, C. V. Gestão ambiental. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor
Bom Jesus, 2002. (Coleção Gestão Empresarial).
ARAÚJO, M. C. C. C. Mapeamento da qualidade ambiental nas organizações privadas de
Santa Catarina ISO 14000 e Produção Mais Limpa. Florianópolis: Universidade Federal de
Santa Catarina, 2004 (Dissertação de Mestrado).
GARCIA, D. R. Licenciamento ambiental e certificação como instrumentos de controle de
qualidade no sistema de gerenciamento ambiental (SGA). Rio de Janeiro: Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, 2008.
HARRINGTON, H. J. A implementação da ISO 14000: como atualizar o sistema de gestão
ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001.
MAIMON, D. ISO 14001: passo a passo da implantação nas médias e pequenas empresas.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
MATTHEWS, D. H. Assessment and design of industrial environmental management
systems. Pittsburgh: Carnegie Mellon University, 2001 (PhD)
NASCIMENTO, E.; SILVA, H. V. Eco-eficiência e responsabilidade social das empresas de
construção civil. Revista Ciências Empresariais da UNIPAR, Umuarama, v. 7, n. 2, p. 173-
184, 2006.
RUSSO, M. V. 2000. Institutional change and theories of organizational strategy: ISO
14001 and toxic emissions in the electronic industry. Paper presented at the 60th annual
meeting of the Academy of Management, Toronto. 176 p.

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