Wandenf, Art 12. 7511-65400-1-SM OPT Ok
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Jesus Silva MM de, Leite EPRC, Nogueira DA et al. Ansiedade e depressão na gravidez: caracterização...
ARTIGO ORIGINAL
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NA GRAVIDEZ: CARACTERIZAÇÃO DE GESTANTES
QUE REALIZARAM PRÉ-NATAL EM UNIDADES PÚBLICAS DE SAÚDE
ANXIETY AND DEPRESSION IN PREGNANCY: CHARACTERIZATION OF PREGNANT WOMEN
WHO RECEIVED PRENATAL CARE IN PUBLIC HEALTH UNITS
LA ANSIEDAD Y LA DEPRESIÓN EN EL EMBARAZO: LA CARACTERIZACIÓN DE LAS MUJERES
EMBARAZADAS QUE RECIBIERON ATENCIÓN PRENATAL EN LAS UNIDADES DE SALUD PÚBLICA
Mônica Maria de Jesus Silva1, Eliana Peres Rocha Carvalho Leite2, Denismar Alves Nogueira3, Maria José
Clapis4
RESUMO
Objetivos: avaliar a presença de ansiedade e depressão na gravidez e caracterizar o perfil das gestantes.
Método: estudo quantitativo, epidemiológico, descritivo, de corte transversal e correlacional realizado em
unidades públicas de saúde em um município do Sul de Minas Gerais, Brasil, com 209 gestantes. A coleta de
dados ocorreu de janeiro a maio de 2013 e utilizou-se a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e um
formulário de caracterização. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, protoloco 113.129.
Resultados: a ansiedade foi mais frequente que a depressão e as gestantes possuíam alguns fatores de risco
para a ocorrência desses transtornos na gravidez como baixa/média escolaridade, baixa renda familiar
mensal, histórico de complicações em gestações anteriores e gravidez não planejada. Conclusão: iniciativas
preventivas à ocorrência da ansiedade e da depressão na gravidez, como o monitoramento da saúde mental e
a sua triagem durante todo o pré-natal são necessárias. Descritores: Enfermagem; Ansiedade; Depressão;
Gravidez.
ABSTRACT
Objectives: evaluating the presence of anxiety and depression in pregnancy and characterizing the profile of
pregnant women. Method: a quantitative, epidemiological, descriptive, cross-sectional and correlational
study conducted in public health units in a city in the southern Minas Gerais, Brazil with 209 pregnant women.
Data collection occurred from January to May 2013 and there were used the Anxiety and Depression Hospital
Scale and the characterization form. The study was approved by the Research Ethics Committee, protocol
113.129. Results: anxiety was more frequent than depression and pregnant women had few risk factors for
the occurrence of these disorders in pregnancy, such as: low/middle education, low family income, history of
complications in previous pregnancies and unplanned pregnancies. Conclusion: preventive initiatives to the
occurrence of anxiety and depression in pregnancy, such as monitoring of mental health and its screening
during the prenatal are required. Descriptors: Nursing; Anxiety; Depression; Pregnancy.
RESUMEN
Objetivos: evaluar la presencia de ansiedad y depresión en el embarazo y caracterizar el perfil de las
mujeres embarazadas. Método: estudio cuantitativo, epidemiológico, descriptivo, transversal y correlacional,
realizado en las unidades de salud pública en una ciudad en el sur de Minas Gerais, Brasil, con 209 mujeres
embarazadas. La recolección de datos ocurrió entre enero y mayo de 2013 y utilizó la Escala Hospitalaria de
Ansiedad y depresión y la forma de caracterización. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en la
Investigación, el protocolo y 113.129. Resultados: la ansiedad era más frecuente que la depresión y las
mujeres embarazadas tenían algunos factores de riesgo para la aparición de estos trastornos en el embarazo
como bajo/medio nivel de educación, bajo ingreso familiar mensual, antecedentes de complicaciones en
embarazos previos y los embarazos no planificados. Conclusión: las iniciativas de prevención de la aparición
de la ansiedad y la depresión en el embarazo, como la vigilancia de la salud mental y su proyección durante el
prenatal son obligatorias. Descriptores: Enfermería; Ansiedad; Depresión; Embarazo.
1
Enfermeira, Professora Mestre em Enfermagem, Curso de Graduação em Enfermagem, Faculdades Integradas Asmec/Ouro Fino-MG.
Borda da Mata (MG), Brasil. E-mail: monica.mjsilva@yahoo.com.br; 2Enfermeira Obstetra, Professora Doutora em Ciências, Escola de
Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas/Unifal-MG. Alfenas (MG), Brasil. E-mail: eprcl@yahoo.com.br; 3Zootecnista, Professor
Doutor em Estatística, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Alfenas/Unifal-MG. Alfenas (MG), Brasil. E-mail:
denismar@unifal-mg.edu.br; 4Enfermeira, Professora Doutora, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo/EERP-
USP. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: maclapis@eerp.usp.br
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ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.8074-70954-1-SM0907supl201512
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Tabela 2. Número de gestações e de partos entre gestantes que realizaram pré-natal em Unidades de
Atenção Primária à Saúde. Alfenas – MG, 2013 (n=209).
Estatística Descritiva Variável
Número de gestações Número de partos
Média 2,22 1,55
Desvio-padrão 1,23 0,90
Mínimo 1 1
Máximo 9 6
1º Quartil (P25) 1 1
2º Quartil (50 – Mediana) 2 1
3º Quartil (P75) 3 1
Prevaleceram também as gestantes que violência atualmente (0,5%), informou ser esta
não planejaram a gravidez (56,9%), no entanto do tipo psicológica ou moral.
a desejavam (98,6%) e afirmaram que este A maioria das gestantes afirmou ter
desejo também era compartilhado pelo relações interpessoais satisfatórias (89,5%),
companheiro (99%). Além disso, contavam sendo que a família foi apontada
com o apoio do parceiro (99%) e da família predominantemente como o grupo com quem
(99%) na gestação.Concernente aos hábitos de o relacionamento é insatisfatório (91%). Além
vida e doenças pré-existentes, houve disso, afirmaram também receber algum tipo
predomínio de gestantes que não possuíam o de apoio/suporte social (60,8%), sendo a
hábito de fumar (88,5%), não consumiam família a provedora mais frequente deste
bebida alcoólica (92,8%) e não usavam drogas apoio/suporte (88,9%), o qual é
(97,6%). No entanto, entre as gestantes que principalmente financeiro e
reportaram uso de tabaco, álcool e outras emocional/psicológico (74,8%).
drogas, a maioria referiu consumir até 10
DISCUSSÃO
cigarros por dia (62,5%), ingerir bebida
alcoólica uma vez por mês ou menos (66,7%) e O estudo demonstrou predomínio da faixa
utilizar predominantemente a cocaína (80%). etária entre 20 a 25 anos. Estes resultados
Vale lembrar que algumas gestantes usuárias estão em consonância com os dados do
informaram fazerem uso de mais de um tipo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
de droga. presentes no censo demográfico realizado em
A maioria das gestantes referiu ainda não 2010, o qual determinou que no total da
ter problemas de saúde (88%), sendo que a população brasileira, 97.348.809 são
hipertensão arterial sistêmica (40%) e o mulheres. Destas, 42.396.035 possuem idade
diabetes mellitus (20%) predominaram como entre 18 a 44 anos. Dos nascidos vivos em
as patologias mais frequentes entre as que os 2010, a idade das mães de maior prevalência
possuíam (12%); não fazer uso de foi compreendida na faixa etária de 20 a 24
medicamentos diários (90,7%), entretanto, anos (729.955) e de 25 a 29 anos (671.943).6
entre as que faziam uso, os anti-hipertensivos Apesar do aumento na incidência da
foram os medicamentos mais frequentes gravidez nos extremos da vida reprodutiva,
(42,8%), o que está em acordo com o principal antes dos 20 e após os 35 anos de idade, os
problema de saúde referido; e não ter achados deste estudo permitem inferir a
histórico de transtorno mental (79,1%). Entre incidência majoritária da gravidez na faixa
as gestantes que já tiveram algum sofrimento etária considerada ideal para o seu
psíquico, a depressão foi o transtorno mental desenvolvimento, a qual varia entre 20 e 35
mais vivenciado no passado (76,2%), sendo anos.7
que a maioria realizou tratamento para o
Estudo semelhante, realizado para avaliar a
transtorno vivido (59,5%), o qual foi
frequência da ansiedade e depressão entre
predominantemente do tipo farmacológico
mulheres grávidas no Paquistão, que também
(72%).
utilizou a Escala Hospitalar de Ansiedade e
Com relação aos eventos marcantes de vida Depressão (HADS), corrobora com os dados do
e relações interpessoais, a maior parte das presente estudo, ao observar que para uma
gestantes não vivenciou um evento marcante amostra de 167 gestantes, prevaleceram
nos últimos doze meses (33,5%), não mulheres jovens, incluídas na faixa etária
enfrentou conflitos conjugais (97%), não entre 18 e 30 anos (70,1%), com média de
sofreu violência doméstica no passado (90%) e 27,92 anos.8
nem atualmente (99,5%). Entre as
Ao que condiz ao nível de escolaridade, os
participantes que sofreram violência
achados permitem inferir a presença de um
doméstica no passado, a maioria relatou ter
perfil de baixo/médio nível instrucional, que
sido vítima de violência física (71,4%) e a
perfaz a maioria das participantes do estudo,
única gestante que confirmou ser vítima de
as quais possuem nível médio completo
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Neste estudo, quase totalidade das quanto ao consumo de álcool entre grávidas
gestantes desejavam a gravidez e afirmaram variando de 3,7% a 60,5%.18,23
que este desejo também era compartilhado O consumo de álcool durante a gestação
pelo companheiro. pode acarretar efeitos negativos sobre o
Apesar do índice de gestação indesejada desenvolvimento do cérebro fetal, além de
ser extremamente baixo neste estudo (1,4%), efeitos teratogênicos em qualquer período
é relevante mencionar que esta variável é gestacional, ocasionado pelo etanol.25
fator de risco para o desenvolvimento Quanto ao uso de drogas, 97,6% das
gestacional com efeitos adversos à saúde, mulheres investigadas informaram não fazer
tanto materna como neonatal.19 uso. Entretanto, entre as usuárias, a cocaína
Outros pesquisadores identificaram foi a droga mais utilizada.
prevalências superiores de gestações O uso de drogas durante o pré-natal afeta
indesejadas, referindo 24% no Quênia.19 centenas de milhares de gestações por ano,
Na amostra estudada, predominaram sendo fator de risco para o feto capaz de
majoritariamente as gestantes que contavam desencadear atrasos em seu desenvolvimento,
com o apoio do parceiro e da família na além de uma variedade de problemas
gravidez, o que correspondeu a 99% para neurocomportamentais infantis, dificuldades
ambas as variáveis. de aprendizagem, distúrbios sociais e
Estes dados contrastam com os dados de problemas de saúde ao longo da vida da
uma investigação Sul-Africana que observou a criança.26
ausência de apoio relatado pelas mulheres Entre as gestantes, 88% referiram não ter
durante a gravidez.20 problemas de saúde. Neste contexto, infere-se
O posicionamento do pai da criança em a relevância da assistência pré-natal no
relação à gestação e o estado conjugal são atendimento das especificidades de cada
aspectos que influenciam na aceitação da gestante, essenciais para prevenir a
gravidez,21 uma vez que o apoio reflete o morbimortalidade materna e fetal que podem
comprometimento do pai com o recém- ser decorrentes de complicações de problemas
nascido.18 Neste âmbito, a falta de apoio do de saúde maternos.
parceiro é um fator de risco intimamente Quanto ao uso de medicamentos diários, a
ligado ao aparecimento de transtornos de maioria das entrevistadas não o fazia.
humor na gravidez e no puerpério.22 Da Entretanto, entre as que faziam uso, os anti-
mesma forma, o apoio da família também é hipertensivos foram os medicamentos mais
um fator essencial para o bem-estar da frequentes, o que está em acordo com o
mulher grávida3, sendo a sua ausência principal problema de saúde referido.
associada a maior probabilidade da gestante Resultado não corroborado por outra
apresentar transtornos mentais comuns como investigação brasileira, na qual foi
a ansiedade e a depressão.23 evidenciado o consumo de pelo menos um
Concernente aos hábitos de vida e doenças medicamento por 99% das gestantes com
pré-existentes, a maioria das gestantes não predomínio do uso de analgésicos e
possuía o hábito de fumar. Embora o antiinflamatórios.27
percentual de gestantes fumantes tenha sido A exposição a fármacos durante a gestação
baixo (11,5%), ressalta-se que entre estas, pode causar complicações ao concepto, sendo
62,5% referiram consumir até 10 cigarros por os três primeiros meses os mais críticos para
dia. Outros pesquisadores brasileiros alterações que poderão causar defeitos
encontraram valores de 19,5% em Pelotas, Rio funcionais e comportamentais, ou até mesmo,
Grande do Sul.23 a morte imediata do feto28, por isso seu uso
O hábito de fumar durante a gestação está deve ser feito com cautela. Contudo, mesmo
associado a resultados obstétricos adversos havendo riscos, o que se apresenta
como a incidência de anomalias no feto, atualmente é um quadro de
restrição do crescimento intrauterino, baixo automedicalização, às vezes indiscriminada,
peso ao nascer, descolamento prematuro de em virtude do fácil acesso.
placenta, placenta prévia, hemorragia pré- O histórico de transtorno mental entre as
parto, aborto espontâneo, gravidez ectópica e gestantes foi de 20,1%, sendo a depressão o
morte subida do recém-nascido.24 transtorno mental vivenciado no passado mais
A maioria das gestantes não consumia referido (76,2%).
álcool (92,8%), porém, entre as 7,2% que Como documentado na literatura, o
reportaram uso de álcool na gestação. Outro histórico de transtorno mental representa alto
estudo apresentou percentuais diversos risco de recorrência durante a gravidez, o que
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Jesus Silva MM de, Leite EPRC, Nogueira DA et al. Ansiedade e depressão na gravidez: caracterização...
http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs
CONCLUSÃO
00737-011-0249-8
O presente estudo evidenciou a ocorrência 4. Pereira PK, et al. Complicações
da ansiedade e da depressão na gravidez e, obstétricas, eventos estressantes, violência e
ainda que a primeira fosse mais frequente depressão durante a gravidez em adolescentes
entre as gestantes, o que demonstra que a atendidas em unidade básica de saúde. Rev
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Jesus Silva MM de, Leite EPRC, Nogueira DA et al. Ansiedade e depressão na gravidez: caracterização...
Submissão: 02/12/2014
Aceito: 27/07/2015
Publicado: 15/08/2015
Correspondência
Mônica Maria de Jesus Silva
Vila Tio Mazico, 34
Bairro Centro
CEP 37564-000 Borda da Mata (MG), Brasil
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