Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula Ciclo Da Auditoria 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 31

02/09/2022 12:32 print

Estrutura
Bem-vindo(a) a esta aula!

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Bem-vindo à segunda parte desta aula que trata do
Ciclo de Auditoria.
Na primeira parte, estudamos as principais etapas de realização de uma auditoria operacional,
desde a seleção de temas até a fase de planejamento.
Agora que a auditoria foi planejada, chegou a hora de executá-la.
Nesta segunda parte, estudaremos a etapa de Execução, relatório e comentários do gestor,
bem como a etapa de Apreciação do relatório e a de Monitoramento.
Mas, antes de começarmos, veremos como o conteúdo desta segunda parte está estruturado.
Vamos lá?

about:blank 1/31
02/09/2022 12:32 print

Nesta segunda parte da aula, trabalharemos os três últimos tópicos relacionados ao ciclo de auditoria.
Assim, estudaremos as Etapas de execução, relatório e comentários do gestor,
mas antes trataremos da duração da auditoria e da composição da equipe.
Em seguida, conheceremos as Etapas de apreciação do relatório de auditoria e de divulgação deste.
Finalmente, falaremos do Monitoramento das deliberações propostas pela auditoria, conhecendo o Plano de Ação,
os prazos e procedimentos e a classificação do estágio de implementação das deliberações.
Então vamos começar!

Objetivos
O que você pode conseguir com esta aula?

1 2 3 4

Identificar cada etapa da Identificar os procedimentos Descrever a importância do Identificar os procedimentos


execução do trabalho de adotados para o registro dos registro do comentário do de apreciação das auditorias
auditoria. comentários do gestor no gestor no relatório de operacionais no Tribunal de
relatório de auditoria. auditoria. Contas da União (TCU/Brasil).

5 6 7 8

Identificar os instrumentos de Definir monitoramento. Identificar os instrumentos da Identificar a estrutura dos


divulgação das auditorias sistemática de monitoramento. relatórios de monitoramento.
operacionais usados pelo
TCU/Brasil.

about:blank 2/31
02/09/2022 12:32 print

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Nesta segunda parte da aula, vamos trabalhar para alcançar os seguintes objetivos de aprendizagem.

3. Etapas de execução, relatório e comentários do gestor /


3.1. Duração
Duração da auditoria
Você saberia estimar o tempo de duração de uma
auditoria operacional?

A duração da auditoria operacional varia segundo diversos


fatores, entre os quais, o tamanho da equipe, a experiência de
seus componentes, o escopo da auditoria e outros.

No caso do Tribunal de Contas da União (TCU/Brasil), por


exemplo, foi realizado um levantamento, com base em 14
auditorias operacionais de grande porte realizadas no
período de 2009/2010, que revelou os seguintes prazos
médios:
• fases de planejamento, execução e relatório: 5 meses.
• revisão do supervisor, comentários dos gestores, análise
dos comentários e revisão final: 3 meses.

Note que esses prazos podem variar, considerando as


demais atividades concorrentes da unidade técnica por
ocasião do término da fase de relatório.

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Para iniciar, estudaremos as principais atividades realizadas na fase de execução de uma Auditoria Operacional,...
...que são, resumidamente, coleta de dados nos trabalhos de campo, análise desses dados,...
elaboração da matriz de achados e produção do relatório.
Mas, antes disso, falaremos um pouco sobre o tempo que se leva para realizar esse tipo de fiscalização...
... e sobre a composição da equipe de auditoria.
Vamos lá?

3.2. Composição da equipe


Composição da equipe

about:blank 3/31
02/09/2022 12:32 print

A auditoria operacional (A0) é normalmente realizada por uma


equipe de dois a cinco auditores, os quais podem ser apoiados
por outros auditores ou profissionais para orientação sobre
temas específicos.

A composição da equipe deve estar associada à complexidade


do trabalho e ao prazo disponível.

A necessidade de apoio externo pode estar relacionada à


natureza especializada do objeto da auditoria ou à aplicação de
técnicas ainda não dominadas pela equipe.

3.3. Etapas da execução


Executando a auditoria

A execução consiste na obtenção de evidências apropriadas e


suficientes para respaldar os achados e as conclusões de
auditoria.

Achados são situações verificadas pelo auditor durante o


trabalho de campo que serão usadas para responder às
questões de auditoria.

O processo lógico de identificação de achados consiste na


comparação entre a situação existente ou condição (o que é) e o
critério de auditoria (o que deveria ser). As discrepâncias
identificadas, suas causas e seus efeitos constituem os demais
atributos do achado de auditoria.

A causa do achado servirá de base para as deliberações


propostas e o efeito é a consequência da diferença identificada
entre situação encontrada e critério. O efeito indica a gravidade
da situação encontrada e determina a intensidade da ação
corretiva.

As principais atividades realizadas na fase de execução estão


organizadas nas 4 etapas que veremos a seguir:

1ª etapa: desenvolvimento dos trabalhos de


campo
O trabalho de campo consiste na coleta de dados e informações
definidos no planejamento de auditoria. O tipo de dados a
coletar e as fontes desses dados dependerão da estratégia

about:blank 4/31
02/09/2022 12:32 print

metodológica e dos critérios estabelecidos. Os dados coletados


devem ser precisos, completos e comparáveis.

Normalmente, a coleta de dados é feita in loco e a equipe aplica


os instrumentos desenvolvidos e testados na fase de
planejamento. Os métodos de coleta de dados mais utilizados
são entrevista, questionário, observação direta e uso de dados
existentes.

Essas são as estratégias metodológicas mais utilizadas em Auditorias


Operacionais realizadas pelo TCU/Brasil:

ESTUDO DE CASO
“Estudo de caso é um método usado para
conhecer uma situação complexa, baseado
em compreensão abrangente da situação,
obtida a partir de sua ampla descrição e
análise, considerada como um todo e no seu
contexto.” [grifamos] (GAO, 1990, p. 14).

PESQUISA DOCUMENTAL
Abrange o exame de toda espécie de
registros administrativos, inclusive
estatísticas oficiais. Além de material
produzido pela instituição auditada, são
pesquisados relatórios de auditorias
anteriores dos órgãos de controle (interno e
externo), assim como estudos realizados por
outras instituições.

Ao se realizar pesquisa documental, é


necessário avaliar a confiabilidade das
informações divulgadas, assim como
determinar a natureza, localização e
disponibilidade dos documentos no início da
auditoria.

PESQUISA (OU SURVEY)

about:blank 5/31
02/09/2022 12:32 print

A pesquisa é uma estratégia metodológica


que permite obter informações, de caráter
Comentário do especialista
quantitativo e qualitativo, relacionadas tanto Para o sucesso dos trabalhos de
aos aspectos operacionais e gerenciais, como campo, é necessária a realização
aos resultados esperados. Com frequência, é de diversas atividades
utilizada em conjunto com estudos de caso, operacionais.
como suporte para as análises de caráter
qualitativo, típicas desta última estratégia. Antes da execução da auditoria, a
Quando a pesquisa for baseada em equipe deve:
amostragem estatística, é possível
generalizar as conclusões para toda a a. agendar visitas de estudo,
população. entrevistas e grupos focais;
A pesquisa que tem como objetivo todos os b. providenciar ofícios de
membros de uma população é denominada apresentação;
censo.
c. reservar passagens e
hotéis, se for o caso;
d. informar telefones de
contato ao supervisor; e
e. preparar material
necessário (ex.: cópias de
questionários, roteiros de
entrevistas e roteiros de
observação direta).

Dica!
O preenchimento da matriz de achados deve ser
iniciado durante os trabalhos de campo, à medida
que os achados são constatados. Os
esclarecimentos que se fizerem necessários
devem ser colhidos ainda em campo, para evitar
mal-entendidos e eventuais novas solicitações de
informações, com o consequente desperdício de
esforços. Voltaremos a esse assunto na aula que
trata da matriz de achados.

Atenção!
É fundamental que você se atualize
continuamente, pois sempre há novas técnicas de
coleta e análise de dados sendo introduzidas nas
auditorias operacionais.

2ª etapa: análise dos dados coletados

about:blank 6/31
02/09/2022 12:32 print

Após a coleta de dados, a equipe inicia a fase de tratamento e


análise, com o uso de ferramentas e técnicas adequadas. A
definição do método de análise dependerá da estratégia
metodológica adotada.

O estágio final da análise de dados consiste em combinar os


resultados obtidos de diferentes fontes.

Não há método geral para fazer isso, mas é fundamental que o


auditor trabalhe de forma cuidadosa e sistemática na
interpretação dos dados e das informações coletadas. Para essa
atividade, é necessário analisar argumentos e afirmações,
consultar especialistas e fazer comparações.

Também é vital que o auditor adote abordagem crítica e


mantenha objetividade com relação às informações disponíveis.
Ao mesmo tempo, ele(a) deve ser receptivo(a) a diferentes
argumentos e pontos de vista.

Atenção!
Neste material, as etapas da AO estão apresentadas de forma
sequencial, mas, na prática, a equipe de auditoria analisa dados
desde o seu início. A etapa de análise é apresentada aqui como o
momento no qual os dados coletados, conforme previsto no
planejamento, estão disponíveis para serem trabalhados e
tornarem-se evidências.

3ª etapa: elaboração da matriz de achados


Nas auditorias operacionais, os achados de auditoria são
registrados em uma matriz específica, em resposta a cada
questão de auditoria. Os seguintes itens compõem a matriz:
situação encontrada, critério, evidências e análises, causas,
efeitos; boas práticas; recomendações e determinações; e
benefícios esperados.

A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear


a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de
forma estruturada, os principais elementos que constituirão os
capítulos centrais do relatório. A matriz propicia compreensão
homogênea dos achados e de seus elementos constitutivos por
parte de todos os integrantes da equipe de auditoria e dos
demais interessados.

3.4. Relatório de auditoria


Relatório de auditoria

about:blank 7/31
02/09/2022 12:32 print

O relatório é o principal produto da auditoria. É o instrumento


formal e técnico que é utilizado para apresentar objetivo e
questões de auditoria, método usado, achados, conclusões e
proposta de encaminhamento.

Inicialmente, a equipe de auditoria elabora um relatório


preliminar, o qual será encaminhado ao gestor, para que ele
apresente seus comentários.

No TCU/Brasil, por exemplo, o relatório final de AO apresenta os


comentários do gestor e a devida manifestação da equipe de
auditoria sobre os itens comentados. O relatório final, após ser
examinado pela supervisão, será encaminhado ao gabinete do
Ministro-relator.

4. Etapa de apreciação do relatório e divulgação


Etapa de apreciação do relatório e divulgação
Uma vez finalizados os relatórios, como o órgão de
controle aprecia e divulga os achados de auditoria e as
propostas de encaminhamento?

Após a etapa de execução, o órgão de controle ocupa-se da


apreciação e da divulgação dos relatórios de auditoria. No
TCU/Brasil, a apreciação dos relatórios de AO é competência
privativa do Plenário, conforme artigo 15 do Regimento Interno
do Tribunal.

A divulgação dos relatórios de auditoria operacional tem como


objetivo dar maior transparência ao trabalho do órgão de
controle e promover o debate público qualificado sobre os
resultados alcançados pela Administração Pública.

Esses dois temas serão melhor explicados no próximo tópico


desta aula.

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Concluído o relatório, quais os próximos passos?
Existem alguns cuidados importantes a serem adotados nesse momento. Vamos aprender um pouco mais sobre isso?

4.1 Apreciação
Apreciação do relatório de auditoria

about:blank 8/31
02/09/2022 12:32 print

Como sabemos, o produto final das auditorias operacionais (AO) O relatório final, após ser revisado pela supervisão do trabalho,
é o relatório, que contém propostas de recomendações e será enviado pela unidade técnica ao gabinete do Ministro-
determinações. O relatório visa a contribuir para a Relator e será utilizado como subsídio para a elaboração do
accountability de desempenho e o aperfeiçoamento da gestão relatório e voto do Ministro-Relator, os quais serão, então,
pública. encaminhados ao Plenário, para apreciação.

No TCU/Brasil, por exemplo, a apreciação dos relatórios de Após a apreciação do relatório de AO, são expedidas cópias do
auditoria operacional é uma competência privativa do Plenário. Relatório e Voto do Ministro-relator e da deliberação do
As AO devem ser apreciadas e votadas por todos os ministros do TCU/Brasil para os gestores responsáveis pelo objeto de
Tribunal, diferentemente dos outros processos de fiscalização, auditoria, bem como para as autoridades e organizações
que podem ser apreciados pela 1ª ou 2ª Câmara. indicadas no relatório da equipe.

Você acha que a comunicação formal aos gestores é suficiente para promover a accountability de desempenho e contribuir
para o aperfeiçoamento da gestão pública?

4.2 Divulgação
Divulgando o relatório de auditoria
As instituições de controle podem ter um papel indutor no
desenvolvimento da responsabilização por desempenho e na
melhoria da gestão, por intermédio da produção e divulgação
ampla de avaliações que revelem dados sobre o desempenho
governamental de forma crítica.

Essas informações devem ser apresentadas de modo que as


entidades da sociedade civil organizada, a mídia e o Poder
Legislativo possam utilizá-las para cobrar dos gestores o
melhor desempenho dos programas públicos.

Para que haja transparência das ações governamentais e para


que as informações constantes nos relatórios de auditoria
alcancem o maior número de pessoas e entidades possível, o
Tribunal de Contas da União (TCU/Brasil) constatou a
necessidade de seguir uma sistemática de divulgação ampla dos
trabalhos realizados.

Divulgando o relatório de auditoria


Atualmente, no TCU/Brasil, assim que os relatórios de auditoria são finalizados, o coordenador da equipe elabora um folder com as
informações mais relevantes sobre o trabalho e o sumário executivo. Após a apreciação do relatório, a assessoria de comunicação
divulga as notas à imprensa.

* Veja, na biblioteca do curso, exemplos dos documentos apresentados aqui.

about:blank 9/31
02/09/2022 12:32 print

Folder Sumários executivos Notas à imprensa


Impresso de uma única folha, com duas São documentos que contêm informações Sob a orientação da unidade técnica
ou mais dobras, de apresentação resumidas dos trabalhos realizados e são responsável pela AO, a Secretaria de
atraente, resumindo as principais distribuídos para órgãos públicos, Comunicação do TCU/Brasil disponibiliza
informações da auditoria. O folder organismos internacionais, bibliotecas, notas de divulgação, logo que as
destina-se aos diferentes públicos parlamentares, organizações não- auditorias são apreciadas.
interessados no tema e é uma forma de governamentais e outras entidades
divulgação de baixo custo. relacionadas com o objeto da auditoria.

Divulgando o relatório de auditoria


Além disso, o TCU/Brasil adotou a prática de divulgar na
internet os relatórios de auditoria operacional, alguns deles
diagramados.

Você deve ter notado que há uma preocupação com a forma de


apresentação dos instrumentos de divulgação, que são
destinados a diversos públicos interessados. Lembre-se que o
conteúdo é fundamental, mas a forma é fator decisivo para que
a mensagem seja lida.

Para saber mais...


Tipos de instrumentos de divulgação das
Auditorias Operacionais (AO):

publicação dos relatórios em


Diário Oficial da União;
distribuição de folders;
notas à imprensa;
encaminhamento dos sumários
executivos ao público interessado;
divulgação de relatórios de AO na
internet; e
participação de servidores da EFS
em eventos relacionados aos objetos
de auditoria, por exemplo, em
audiências no órgão do poder
legislativo.

Divulgando o relatório de auditoria


about:blank 10/31
02/09/2022 12:32 print

Um dos muitos desafios do controle é o de acompanhar as


inovações propostas para a Administração Pública, a fim de
elevar os níveis de transparência, torná-la mais permeável à
participação e ao controle dos cidadãos e mais eficaz e ágil no
atendimento das demandas da sociedade.

É fundamental que a sociedade reconheça a importância do


trabalho das instituições de controle. Isso ocorrerá se esse
trabalho mostrar-se útil, tempestivo e capaz de contribuir para
que as ações governamentais sejam efetivas.

5. Monitoramento
Monitorando
Para refletir...

Você deve estar se perguntando o que esta


imagem tem a ver com o trabalho de
auditoria.

Recomendações, por si só, são insuficientes para produzir melhorias sugeridas pelas auditorias.

Como verificar se as recomendações estão sendo implementadas? Como avaliar se a implementação das recomendações está
provocando o efeito esperado?

É por meio do instrumento de fiscalização denominado monitoramento que se pode fazer essa verificação. Portanto, esse é o tema
deste tópico.

Vamos conhecer a sistemática de monitoramento das auditorias operacionais, estudando o caso do Tribunal de Contas da União
(TCU/Brasil).

Monitorando

Mas, o que é monitoramento?


No ciclo dos trabalhos de auditoria operacional, monitorar
consiste na verificação do cumprimento das deliberações do
órgão de controle e dos resultados delas advindos, com o
objetivo de verificar as providências adotadas e aferir os
about:blank 11/31
02/09/2022 12:32 print

respectivos efeitos, de modo a aumentar a probabilidade de


resolução dos problemas identificados durante a auditoria.

Monitorando

Quem se beneficia do monitoramento?


O monitoramento permite aos gestores e demais envolvidos As informações obtidas podem, também, subsidiar o processo
acompanhar o desempenho do objeto auditado, pois atualiza o de seleção de novos objetos de auditoria e o cálculo de
diagnóstico e oferece informações necessárias para verificar se indicadores de efetividade da atuação do controle, como o
as ações adotadas têm contribuído para o alcance dos percentual de implementação de deliberações e a relação
resultados desejados. custo/benefício da auditoria.

Para o órgão de controle, como ferramenta da gestão da O artigo 243 do Regimento Interno do TCU/Brasil estabelece que
qualidade, o monitoramento permite a identificação de “monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo
oportunidades de aperfeiçoamento, de aprendizado, e a Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os
qualificação de benefícios atribuíveis à auditoria. resultados delas advindos”.

Como no decorrer da auditoria, a fase de monitoramento deve


Para saber mais... ser realizada em sintonia com os gestores responsáveis, de
As recomendações visam à melhoria do forma a maximizar a implementação das recomendações.
desempenho do objeto de auditoria e, sem
querer esgotar as possibilidades, podem
abranger diversos aspectos:

aperfeiçoar o diagnóstico do
problema, das necessidades da
população-alvo e o estabelecimento
de metas;
adequar a oferta de bens e
serviços a serem disponibilizados ao
público-alvo;
aperfeiçoar os critérios de
alocação orçamentária e os critérios
de seleção de beneficiários;
fortalecer o conhecimento, o
aspecto pedagógico e a
sensibilização da sociedade quanto
ao programa;
adequar a abrangência ou o
acesso da rede de atendimento;
about:blank 12/31
02/09/2022 12:32 print

aperfeiçoar os instrumentos
normativos e procedimentos
operacionais;
pactuar competências e
atribuições entre as instâncias de
supervisão, coordenação e
execução;
aperfeiçoar a sistemática e os
instrumentos de controle
administrativo e operacional;
aperfeiçoar a sistemática e os
instrumentos de prestação de
contas;
aperfeiçoar a sistemática e os
instrumentos de monitoramento e
de avaliação;
apurar impropriedades na
execução do programa ou da ação;
melhorar a capacitação das
equipes gerenciais e executoras;
melhorar a tempestividade e a
qualidade das informações
gerenciais;
aperfeiçoar o apoio técnico às
equipes executoras;
promover a articulação e
integração de ações de diferentes
órgãos e entidades; e
aperfeiçoar a divulgação, às
equipes executoras, de informações
e boas práticas sobre o programa.

Monitorando
O monitoramento da auditoria identifica e documenta o seu impacto e o progresso na implementação das recomendações.

O monitoramento é vital para fornecer informação sobre o resultado das auditorias para a direção do órgão de controle e para o
Poder Legislativo (ISSAI 3000/3.1).

about:blank 13/31
02/09/2022 12:32 print

Para saber mais...


Consulte no site do Tribunal de Contas da União (TCU/Brasil) – www.tcu.gov.br: Padrões de
monitoramento. Brasília: TCU, 2009. Esse documento estabelece padrões gerais de
planejamento, de execução, de elaboração do relatório e de controle de qualidade para os
monitoramentos.

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Agora estamos chegando ao último tópico do ciclo de auditoria, que é o monitoramento.
Aqui, conheceremos o conceito e a finalidade dessa etapa da auditoria,
bem como os procedimentos e documentos mais utilizados, incluindo o plano de ação e o relatório de monitoramento.
Vamos lá!

5.1. Plano de ação


Plano de ação
Para viabilizar um monitoramento objetivo e mais eficiente, os gestores dos órgãos auditados devem elaborar um plano de ação.

Plano de ação é um documento, apresentado pelo gestor ao TCU/Brasil, que formaliza as ações que serão tomadas para
atender às deliberações propostas no sentido de corrigir os problemas identificados durante a auditoria.

about:blank 14/31
02/09/2022 12:32 print

Envolve, basicamente, um cronograma em que são definidos responsáveis, atividades e prazos para a implementação das
deliberações.

Esse instrumento norteia o processo de monitoramento e tende a aumentar sua efetividade.

Em geral, as deliberações do TCU/Brasil, por proposta dos relatórios de Auditoria Operacional (AO), contêm determinação aos
gestores e aos órgãos responsáveis nos termos que serão apresentados a seguir:

Para saber mais...


Acórdão-TCU 123/2010 - Plenário

9.3. com fulcro no art. 250, inciso II do Regimento Interno do TCU, determinar à Companhia
Nacional de Abastecimento que remeta ao Tribunal, no prazo de 90 dias, plano de ação
contendo o cronograma de adoção das medidas necessárias ao atendimento das
determinações e recomendações deste Tribunal, com o nome dos responsáveis por cada
medida.

Atenção!
A elaboração do plano deverá ser realizada pelos gestores do órgão auditado, contudo, membros da equipe de auditoria podem
acompanhar o processo de construção do plano para que dificuldades e obstáculos sejam devidamente considerados. O resultado
esperado desse esforço é que o plano de ação seja exequível.

Plano de ação
O plano de ação deve incluir um campo para registro dos benefícios previstos após a implementação das deliberações.

Esses benefícios devem ser estimados com os gestores, ainda durante a auditoria, e podem ser:

BENEFÍCIO QUANTITATIVO FINANCEIRO


O benefício será quantitativo financeiro sempre que puder ser expresso em unidades monetárias. A quantificação financeira do
benefício deve constituir, sempre que possível, objetivo a ser perseguido pela equipe de auditoria, porque a unidade monetária
permite o tratamento de forma agregada de benefícios gerados em vários processos, característica relevante quando se busca a
divulgação de dados.

BENEFÍCIO QUANTITATIVO NÃO FINANCEIRO


Será quantitativo não financeiro o benefício cuja quantificação seja viável apenas em outras unidades de medida (número de
beneficiários, percentual, meses), o que deve ser verificado pela unidade técnica. Tal benefício pode se caracterizar nos processos
em que se determine ou recomende, por exemplo, a adoção de alguma medida que leve à agilização na prestação de determinado
serviço público (benefício: redução em X dias no prazo de atendimento ao cidadão; ou aumento em X% no número de atendimentos
mensais).

BENEFÍCIO QUALITATIVO
Caracterizar-se-á como qualitativo o benefício que, mesmo sendo observado, não puder ser medido ou for de inviável medição. As
ações do controle externo, por vezes, implicam apenas impactos não numéricos, mas, nem por isso, menos significativos.

about:blank 15/31
02/09/2022 12:32 print

O relatório do último monitoramento deve conter os resultados efetivamente alcançados, os benefícios causados pela
implementação das recomendações e a forma de mensuração desses benefícios, se possível.

Para saber mais...


Consulte no site do Tribunal de Contas da União (TCU/Brasil) – www.tcu.gov.br:
Orientações para benefícios do controle. Brasília: TCU, 2012. Esse documento trata da
caracterização e classificação dos tipos de benefícios do controle e orienta sobre sua
mensuração e registro pelas equipes de fiscalização do TCU.

Formato do plano de ação


Como o plano de ação deve permitir ao gestor e à equipe visualizar as medidas a serem tomadas, é aconselhável que se adote uma
forma esquemática na apresentação das informações.

Pode-se apresentar um quadro-resumo, por exemplo.

A evolução dos indicadores de desempenho sugeridos pela equipe de auditoria nas datas previstas para apresentação dos
resultados deve ser acompanhada em quadro próprio, separado das demais recomendações.

Veja a seguir alguns modelos de plano de ação adotados no TCU/Brasil e um modelo de avaliação do plano de ação a ser preenchido
pela equipe de auditoria:

Modelo 1

Modelo 2

Modelo 3

Modelo 4

Modelo 1

011_30

about:blank 16/31
02/09/2022 12:32 print

Modelo 2

about:blank 17/31
02/09/2022 12:32 print

Modelo 3

about:blank 18/31
02/09/2022 12:32 print

Modelo 4

about:blank 19/31
02/09/2022 12:32 print

about:blank 20/31
02/09/2022 12:32 print

5.2. Prazos e procedimentos


Prazos e procedimentos
No monitoramento, alguns procedimentos devem ser adotados. Veja a seguir:

REUNIÃO INICIAL
É recomendável a realização de reunião com o gestor logo após
a apreciação do relatório de auditoria, na qual sejam tratados os
seguintes assuntos:

Deliberações resultantes da auditoria;


Apresentação da proposta de monitoramento;
Identificação de recomendações-chave;
Recomendações que poderão ser tratadas em
conjunto;
Elaboração do plano de ação; e
Eventuais sugestões do auditado.

PLANO DE AÇÃO
Determina-se ao gestor que encaminhe o plano de ação após a
comunicação das deliberações ao responsável.

O prazo para encaminhamento do plano é proposto no relatório


de auditoria, conforme discutido com os gestores.

A partir da análise do plano de ação, o gestor será informado da


previsão de monitoramento da auditoria.

INSTRUÇÕES OU RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO


Dependendo da natureza das recomendações e do estágio de
sua implementação, o monitoramento poderá ser realizado por
meio de requisição de documentos comprobatórios e consultas
a sistemas informatizados ou mediante uma fiscalização
específica.

No caso de fiscalização específica, deve-se elaborar o relatório


de monitoramento.

about:blank 21/31
02/09/2022 12:32 print

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
O relatório de monitoramento tem por objetivos:

apresentar a situação de implementação das


deliberações;
demonstrar, analiticamente, o benefício efetivo
decorrente dessa implementação; e
mensurar o custo/benefício da auditoria.

Quando o monitoramento for realizado por meio de fiscalização,


esta seguirá as etapas do ciclo da auditoria operacional
(planejamento, execução e relatório, apreciação), adaptadas
para as características do monitoramento. Sempre que possível,
o coordenador do monitoramento deverá ser um integrante da
equipe que realizou a auditoria. Atenção!
Quando tratar-se da etapa final de monitoramento, deve-se O plano de ação é o planejamento da implementação das
considerar a conveniência de realizar coleta de dados deliberações e, como tal, é dinâmico. A complexidade dos
semelhante à da auditoria inicial, de maneira a permitir a processos e as circunstâncias que envolvem a implementação
mensuração dos benefícios alcançados. das deliberações pelo auditado podem exigir alterações no
cronograma inicialmente proposto.

5.3. Classificação do estágio de implementação das


deliberações do Tribunal de Contas da União (TCU/Brasil)
Verificando a implementação das deliberações
Utilizam-se as seguintes categorias na avaliação do estágio de implementação das recomendações/determinações:

IMPLEMENTADA/CUMPRIDA
Para ser considerada implementada, deve-se buscar evidências de que atividades e providências decorrentes da deliberação
foram efetivamente incorporadas ao desenho ou à gestão do objeto auditado.

about:blank 22/31
02/09/2022 12:32 print

PARCIALMENTE IMPLEMENTADA/CUMPRIDA
Aplica-se essa categoria quando o gestor considerou concluídas as providências referentes à implementação da deliberação, sem
implementá-la totalmente.

EM IMPLEMENTAÇÃO
Aplica-se essa categoria se há evidências de que existem ações em curso no sentido de solucionar as ocorrências apontadas
durante a auditoria e que deram origem à deliberação proposta.

NÃO IMPLEMENTADA/NÃO CUMPRIDA


O gestor não adotou medidas com vistas ao atendimento e não demonstra a intenção de adotá-las, mesmo sem apresentar
justificativa pertinente.

NÃO APLICÁVEL
A deliberação é considerada não mais aplicável em razão de mudanças nas circunstâncias encontradas pela auditoria, as quais
tornam sua implementação inexequível ou contraindicada.

Essas categorias podem ser apresentadas em quadro-resumo, nas conclusões do relatório de monitoramento, de forma a
mensurar o percentual de implementação das deliberações.

about:blank 23/31
02/09/2022 12:32 print

Exemplo

Verificando a implementação das deliberações


Caso o órgão de controle defina um prazo para o
atendimento da deliberação, deve-se registrar se A partir da análise do plano de ação, o gestor será informado sobre a
o cumprimento encontra-se em andamento dentro previsão de monitoramento da auditoria.
do prazo fixado.
Qual é mesmo o objetivo do monitoramento?

about:blank 24/31
02/09/2022 12:32 print

Para saber mais... Comentário do especialista


Segundo informações da entidade O principal objetivo do monitoramento é
de fiscalização superior (EFS) do aumentar a probabilidade de resolução dos
Canadá, as EFS dos Estados Unidos problemas identificados durante a auditoria,
e da Suécia usam a taxa média de seja pela implementação das deliberações ou
implementação de suas pela adoção de outras medidas de iniciativa
recomendações como medida de do gestor. A expectativa de controle criada
impacto de seu trabalho. pela realização sistemática de
monitoramentos contribui para aumentar a
Para essas instituições, a taxa efetividade da auditoria.
média de implementação flutua
entre 60% e 75%. Para o Canadá, Veja aqui algumas questões usadas para
que avalia o impacto dos anos após orientar a realização do monitoramento, em
proferir suas recomendações, os especial o monitoramento final:
números são os seguintes:
a. quais foram as principais melhorias
65% das recomendações de desempenho relacionadas com a
implementadas; implementação das deliberações?
24% com implementação b. quais medidas serão
insatisfatória; e implementadas nos próximos doze
11% não implementadas meses para incremento na qualidade
por mudanças das do programa ou órgão?
circunstâncias ou por c. quais têm sido os maiores
discordância do auditado. obstáculos/dificuldades para
implementar as deliberações?
Fonte: Office of the Auditor General
of Canada. Performance Report, d. os resultados obtidos são
2001. sustentáveis?

Composição do relatório de monitoramento


O relatório de monitoramento deverá ser documento autônomo,
ou seja, deverá conter informações suficientes, de forma que
não seja necessária, para o entendimento do tema, a leitura do
relatório de auditoria e de outros relatórios de monitoramento.

O relatório de monitoramento tem por objetivos:

apresentar a situação de implementação das


deliberações;
demonstrar, analiticamente, o benefício efetivo
decorrente da implementação; e
mensurar o custo/benefício da auditoria.

No TCU/Brasil, por exemplo, a estrutura e a forma de elaboração


do relatório de monitoramento seguem o documento
denominado Padrões de Monitoramento.

A versão preliminar do relatório de monitoramento, a critério da


equipe e do supervisor, deverá ser enviada aos gestores para
about:blank 25/31
02/09/2022 12:32 print

que eles apresentem seus comentários e sugestões. A análise


desses comentários será incorporada ao relatório final.
Para saber mais...
Consulte no site do Tribunal de Contas da
União (TCU/Brasil) – www.tcu.gov.br:
Padrões de monitoramento. Brasília: TCU,
2009.

Composição do relatório de monitoramento


Exemplo da estrutura do relatório de monitoramento utilizado no TCU/Brasil:

INTRODUÇÃO
A introdução é a parte inicial do texto e deve conter os
elementos necessários para situar o tema da fiscalização.

Compõe-se dos seguintes elementos:

a. os antecedentes, que informam a deliberação que


originou o monitoramento;
b. visão geral do objeto, incluindo motivação da
auditoria monitorada, método usado e suas
principais conclusões;
c. objetivos e escopo do monitoramento; e

d. método do monitoramento.

Opcionalmente, quando for necessário tornar mais clara a


lógica do relato, poderá ser acrescentado um parágrafo ao final
da introdução que descreva a forma de organização do relatório.
Esse parágrafo deve fazer a descrição breve dos temas tratados
nos capítulos principais, ressaltando a ligação lógica entre eles.

PRIMEIRO CAPÍTULO PRINCIPAL


Os capítulos principais compõem-se do relato articulado e
argumentado sobre as conclusões do monitoramento.

Os capítulos devem ser apresentados em ordem decrescente de


relevância, ou seja, inicia-se pelo tema que se revelou mais
importante.

O mesmo se aplica à apresentação da análise de


implementação das deliberações dentro de cada capítulo, em
subtítulos apresentados em ordem decrescente de relevância.

Outra forma de organizar o texto é partir dos temas mais gerais


para os mais específicos. Essa pode ser a melhor maneira de
apresentar assuntos complexos e interligados cuja
compreensão seja facilitada a partir da leitura de achados que
introduzam o contexto no qual os demais de inserem.

about:blank 26/31
02/09/2022 12:32 print

SUBTÍTULO
As análises de implementação das deliberações devem ser
apresentadas dentro de cada capítulo, em subtítulos
apresentados em ordem decrescente de relevância.

ANÁLISE DOS COMENTÁRIOS DOS GESTORES


O auditado sempre deve ter oportunidade de examinar o relatório preliminar antes que ele seja tornado público (ISSAI 3000/4.5).
Dessa forma, a unidade técnica deve diligenciar para que os auditados apresentem seus comentários escritos sobre o relatório
preliminar, fixando prazo compatível.

O relatório preliminar tem todos os elementos do relatório final, exceto o capítulo de análise dos comentários dos gestores.
Representa a oportunidade de o gestor tomar conhecimento dos achados, das conclusões e das propostas em seu contexto
completo e por escrito (ISSAI 3000/4.5).

A unidade técnica poderá deixar de incluir a proposta de encaminhamento no relatório preliminar, caso seu conhecimento pelos
gestores coloque em risco o alcance dos objetivos da auditoria.

Os gestores devem ser informados sobre o caráter sigiloso do relatório preliminar. O relatório deve conter marca d'água na
diagonal de todas suas páginas com a expressão SIGILOSO.

Quando os auditados fornecerem novas informações ao apresentarem seus comentários, a equipe deverá avaliá-las, segundo os
padrões aplicáveis às evidências, antes de incorporá-las ao relatório (ISSAI 3000/4.5).

Caso as novas informações e argumentos dos auditados sejam importantes para esclarecer pontos do relatório ou sejam
suficientes para alterar o entendimento da equipe, as modificações serão feitas nos capítulos principais do relatório, sem
necessidade de mencioná-las no capítulo de análise dos comentários dos gestores. Nesse caso, deve constar da análise a
informação de que foram feitas alterações no relatório em razão dos comentários dos gestores.

CONCLUSÃO
Esse item conterá o quadro da situação de implementação das
deliberações e o resumo dos principais benefícios identificados.

about:blank 27/31
02/09/2022 12:32 print

PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO
O relatório de monitoramento poderá apresentar proposta de encerramento
do processo ou de novas determinações/recomendações, se for o caso.

Para saber mais...


Veja, na biblioteca do curso, exemplo de relatório de
monitoramento.

Atenção!
O relatório de monitoramento apresenta estrutura semelhante à do relatório
de auditoria, no que é pertinente.

Síntese
Síntese

Nesta aula aprendemos sobre cada uma das fases do ciclo das
auditorias operacionais, desde a seleção do objeto a ser
auditado até o monitoramento das deliberações decorrentes
das auditorias realizadas.

Compreendemos a importância de cada uma das etapas de


trabalho, com vistas a contribuir para a consistência e robustez
das conclusões obtidas.

Vale destacar a importância da adequada documentação de


todo o processo, de modo a dar suporte à argumentação da
equipe e com o objetivo de deixar evidenciada a metodologia de
trabalho utilizada.

Também merece destaque o processo de validação das


conclusões obtidas, principalmente por meio do processo de
supervisão, da realização de Painéis de Referência para
apresentação das Matrizes de Planejamento e de Achados e da
oportunidade dada aos gestores de oferecer seus comentários à
versão preliminar do relatório de auditoria.

about:blank 28/31
02/09/2022 12:32 print

Cada uma das etapas do ciclo de auditoria contribui para que os


esforços de fiscalização sejam direcionados a objetos
relevantes, e em seus aspectos de maior vulnerabilidade, e
aumenta o potencial de que esses trabalhos tragam efetivos
ganhos para o desempenho da gestão pública.

Vídeo 2: Resumo geral


Síntese

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO NO VÍDEO:


Olá! Vamos continuar estudando o ciclo de auditoria?

No primeiro vídeo, vimos resumidamente como selecionar os temas da auditoria e como planejá-la.

Aqui, veremos as etapas de execução, análise e relatório preliminar, comentários do gestor, apreciação do relatório,
divulgação e monitoramento das deliberações propostas pela auditoria.

Na execução da auditoria operacional, a equipe irá desenvolver os trabalhos de campo, analisar os dados obtidos e elaborar
a matriz de achados.
about:blank 29/31
02/09/2022 12:32 print

O trabalho de campo consiste na coleta de dados conforme definido no planejamento da auditoria. O tipo de dados a coletar
e suas fontes dependerão da estratégia metodológica e dos critérios estabelecidos.

As estratégias metodológicas mais utilizadas são: estudo de caso, pesquisa documental e pesquisa (survey).

Após a coleta, a equipe inicia a fase de tratamento e análise dos dados, com o uso de ferramentas e técnicas adequadas.

Os achados obtidos no trabalho de campo devem, então, ser registrados na matriz de achados.

A matriz de achados reúne os principais elementos que irão constituir os capítulos principais do relatório da auditoria.

Seguindo o ciclo, a equipe analisa as informações registradas na matriz e elabora um relatório preliminar, que será enviado
ao gestor para que ele apresente seus comentários.

O relatório final é encaminhado para apreciação do colegiado do órgão de controle e, logo depois, para divulgação, com o
objetivo de dar maior transparência ao trabalho do controle e promover o debate público qualificado sobre os resultados
alcançados.

Completando o ciclo de auditoria, realiza-se o monitoramento da implementação das deliberações do órgão de controle e
dos seus resultados.

O monitoramento permite identificar o impacto da auditoria e o progresso na implementação das recomendações.

O relatório de monitoramento deve conter, também, os benefícios causados pela implementação das recomendações e a
forma de mensuração desses benefícios, se possível.

Lembre que, para viabilizar um monitoramento mais eficiente, os gestores do órgão auditado devem elaborar um plano de
ação, que formaliza as ações que serão adotadas para atender às deliberações.

A partir da análise do plano de ação, o gestor será informado sobre a previsão de monitoramento da auditoria.

O relatório de monitoramento apresenta estrutura semelhante à do relatório de auditoria, no que for pertinente.

Cada uma das etapas do ciclo de auditoria contribui para que os esforços de fiscalização sejam direcionados a objetos
relevantes, bem como aumenta o potencial de que esses trabalhos tragam efetivos ganhos para o desempenho da gestão
pública.

Chegamos ao final deste vídeo. Agora, convidamos você a revisar o conteúdo sobre monitoramento. Vamos lá!

TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO DA TELA:


Chegamos ao final desta aula.
Aqui apresentamos um resumo do conteúdo para você revisar os conceitos mais importantes.
Nesta aula, estudamos o ciclo de auditoria operacional.
Vimos que cada uma das etapas desse ciclo contribui para que as ações de fiscalização sejam direcionadas a objetos
relevantes,...
...potencializando a melhoria do desempenho da gestão pública.
Vimos que o Levantamento é um importante instrumento para selecionar os temas de auditoria...
...e que o Planejamento é essencial para definir o escopo e as questões de auditoria.
Nesta fase, recomenda-se utilizar técnicas de diagnóstico e montar a matriz de planejamento.
Na etapa de execução, deve-se ter especial atenção com a elaboração da matriz de achados,...
...que embasará a produção do relatório de auditoria, o qual deve ter ampla divulgação.
Enfim, fechamos o ciclo de auditoria com o monitoramento das deliberações propostas no relatório,...
...para verificar as providências que foram adotadas pelos gestores e aferir seus efeitos.
Até a próxima aula!
É sempre bom revisar o conteúdo estudado!
Convidamos você a assistir a esse vídeo que resumirá os pontos mais importantes do Ciclo de Auditoria Operacional.
Vamos lá?
about:blank 30/31
02/09/2022 12:32 print

Fechamento

about:blank 31/31

Você também pode gostar