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Tratamento Cervical

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FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA II - 6º PERÍODO

PROF: ALEXANDRE PAIXÃO DE MORAES

TÉCNICAS TRATAMENTO --- CERVICAL

PALPAÇÃO DE C2 – C7

Quais enfermidades podem acometer a Coluna


Cervical?

Disfunções Somáticas Vertebrais:


 REFERÊNCIA:
1º) Ângulo Mandibular – paralela pela face
posterior – Espinhosa C2 = Dobradiça
Cervicocraniana.
2º) Mento – Paralela pela face posterior –
Espinhosa C3 - = Mais sensível.
3º) Cartilagem Cricóide – paralela – C5

 ALINHAMENTO DAS VÉRTEBRAS:


Polpa digital do dedo médio parte para os pontos articulares, pela face posterior das superfícies
articulares ao lado das espinhosas (palpa até encontrar uma barreira óssea, que é o P E da Vértebra),
onde se encontra disfunções como: Rotações vertebrais, assimetria (está diante de uma vértebra com
disfunção – rotação) na palpação das estruturas ósseas.
As vértebras precisam estar alinhadas, em posição neutra. O lado da posterioridade indica o lado
da rotação (se a D + posterior e a E + anterior = se tem rotação a D)

 ATRITO OU ESTIRAMENTO:
Palpa e identifica o Processo espinhoso doloroso, possível lesão mecânica, é o que tem que
tratar. Identificou que está rodada à D. Precisa fazer teste para saber se é lesão por atrito ou
estiramento.

 TESTE DE MOBILIDADE:
Na Cervical, palpa com dedo médio e anelar, e empurra lateralmente a vértebra. O lado que
oferecer maior resistência é a hipomobilidade; as articulações podem estar mais próximas ou mais
afastadas. Assim, saber se tem afastamento – estiramento capsulo ligamentar, ou aproximação – atrito
da cartilagem hialina.
Depois se dá um estímulo no organismo para que a vértebra volte a sua função normal. Se tem
rotação vertebral pode ter sofrimento discal, atrito nas articulações.
Processo Espinhoso Doloroso – possível lesão mecânica, ou por atrito ou por estiramento. A
assimetria que indica a rotação. Observar o que está acontecendo entre as estruturas das superfícies
superiores e inferiores.
90 a 95% dos problemas mecânicos acometem C5 e C6.
A vertebra que tem o problema mecânico, a que dói, se palpa, desliza a mão lateralmente e palpa
a face posterior dos processos articulares para sentir se está mais anterior ou posterior. Quando há
assimetria deve-se identificar o lado da rotação. O lado da rotação é o lado que as superfícies
articulares se aproximam e o lado contrário da rotação é o lado que as superfícies articulares se
afastam. Então, em um lado se tem possibilidade de ter atrito e no outro estiramento.
Como saber qual é o problema mecânico?
Palpação:
Com o dedo anelar e indicador na face lateral do pescoço e faz contato com o processo
transverso que é sensível. Na região existem muitos gânglios... Para fazer o teste de mobilidade de
forma confortável na região tenar faz o contato com o temporal de cada lado e empurra a vértebra para
um lado e para o outro, inclinando a cabeça do paciente, isso já vai fazer com que a vértebra se
desloque para o lado oposto, não precisa fazer força. Se observa/sente o lado com maior resistência –
esse é o lado da hipomobilidade.
Se o lado da hipomobilidade for o lado da rotação – o problema é atrito. E, para diminuir a dor, é
necessário afastar as articulações.
Se a resistência for do lado contrário, o problema é de estiramento nesse segmento. E, para
diminuir a dor, é necessário aproximar as articulações.

Depois de identificar a vértebra com disfunção somática, o comprometimento através das


assimetrias dos processos articulares e do teste de mobilidade, se utiliza a técnica de contrair e relaxar:
 TÉCNICA CONTRAIR RELAXAR:
Quando se estica e estimula o fuso, ele manda informação para contrair para não romper. Além
disso, os envoltórios do músculo que são as fáscias, dá função passiva e tem a força elástica que tenta
encurtar o músculo e, não se permite. Continua com o músculo alongado e ainda pede ao paciente para
contrair o músculo e, não se deixa o paciente contrair (pequena força; se está estirando/alongando) e
conta 1,2,3, e paciente relaxa.
Nisso, é tanta força para que esse músculo contraia e vc não deixa, que acaba aumentando a
tensão no tendão. Se estimula o OTG, que envia uma mensagem para o SN para parar de contrair
(senão rompe o tendão), nesse momento o músculo cede; e você aumenta ainda mais o comprimento
do músculo.
Se repete 3x, aumenta o reflexo de estiramento, consequentemente aumento da força passiva.
Os músculos que rodam a vértebra aumentam o seu comprimento e a vértebra retorna para a
posição neutra. Não é para alongar o músculo mas, para que ele retorne ao comprimento normal.

Técnica/Tratamento:
Ex: 1) Vértebra rodada a E e hipomóvel a E.
Dedo médio na superfície articular (que irá tratar) roda a cabeça do paciente para D para afastar.
(Uma rotação, onde com a flexão e a rotação, se perceba que a vértebra mexeu). E, para melhorar o
afastamento, se faz também uma látero-flexão a D; a partir daí se faz a contração voluntária em 3
momentos:
1º- Encostar queixo no ombro
2º- Encostar orelha no ombro
3º- Movimento com os olhos: Olho – ombro
Olho – ponta do pé
Olho – olhando para cima.
Aumenta a flexão e repete 3x novamente.
Retorna para sentir se a vértebra está em posição neutra e se melhorou a mobilidade. Depois
palpa processo espinhoso para saber se diminuiu a dor.

Ex: 2) Vértebra rodada a D e hipomóvel a E.


Neste caso, o problema é de afastamento/ estiramento. Então: flexão – extensão, látero-flexão
para o mesmo lado para aproximar, e rotação para o mesmo lado. Repete os mesmos movimentos.

Só é preciso ter bastante atenção para saber se é problema mecânico de estiramento ou de atrito.
Se aproxima ou afasta na espinhosa dolorosa.
Testa – Trata – Testa.
 Insuficiência Vértebro Basilar – Doença de fatores múltiplos, neoplasias, malformações
congênitas, Hérnias discais de grande volume,... Tudo pode, a nível cervical, comprimir a
artéria vertebral ou sistema crânio vertebral, comprimir a artéria basilar e causar a
insuficiência vértebro basilar. Sintomas: cefaleia, vertigem, zumbido no ouvido, náuseas,
dipoplia. Pode ocorrer por causa de uma rotação vertebral e pode ter o processo transverso
mais superior ou mais inferior e pode ocorrer um cifão.

Alongamento Cervical;
PROTOCOLO: Paciente em DD:

 Escápula:
Terapeuta gira a cabeça do paciente fazendo contato com o
occipital, mantém os antebraços pronados (fazendo um X),
flexiona os joelhos (para melhor movimentação durante a
execução do tto); flete a cabeça do paciente dando tensão e
percebendo a resistência. Desta forma aumentará o
comprimento do músculo.

 Escalenos:
Terapeuta gira a cabeça do paciente (encaixa a
mão), fazendo contato na base do occipital. A mão
do terapeuta do mesmo lado do Escaleno a ser
tratado, faz contato com os 4 dedos na 1ª costela
(ponto de inserção do músculo) e com o polegar
no pescoço, em seguida realiza látero-flexão par
alongamento deste músculo.
 Trapézios:
Terapeuta gira a cabeça do paciente
fazendo contato com o occipital,
realizando flexão, rotação (permite que o
Temporal e o Esfenoide façam repouso
no antebraço do terapeuta) e látero-flexão
da cabeça, mantendo uma mão no
acrômio.

 ECOM:
1- O Fisiot. gira a cabeça do paciente
para o lado oposto a ser tratado.
Terapeuta com a mão do lado do
músculo a ser tratado “prendendo”
segurando o occipital e a outra mão
apoia o Esterno. Tenciona para baixo
a mão Esternal que acompanha o
movimento da expiração do paciente,
fazendo leve rotação com a cabeça.
Retorna a posição inicial lentamente.
2- Paciente realiza uma inclinação lateral à E ou a D (depende do lado a ser tratado). Terapeuta
segurando a cabeça do paciente (testa) palpa o músculo e o segura realizando um Stretching e
decoaptando (soltando/descolando) o músculo, ao mesmo tempo em que “balança” a cabeça do
paciente no mesmo ritmo.
O esternocleidomastóideo realiza a flexão da coluna cervical; inclinação lateral da cervical para o
mesmo lado; rotação da cabeça para o lado oposto e eleva o esterno na inspiração forçada.

 Músculos Occipital, Atlas e Áxis:


Terapeuta gira a cabeça do paciente e
com a polpa digital dos dedos em
garra, apoiam no Occipital. O tronco e
o braço do terapeuta irão funcionar
como uma alavanca, dando tensão nos
músculos e assim aumentando o seu
comprimento.
(Occipital, Atlas e Áxis -> Região
muito vascularizada e seu
encurtamento causa cefaleia, diplopia,
náusea, etc)
Para estimular os gânglios occipitais o
terapeuta pede ao paciente para
estender um pouco a cabeça e os dedos
do terapeuta continuam em garra no
occipital do paciente dando tensão,
utilizando o ronco e o antebraço como
alavanca.

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