Hora Da Verdade - TRF-3 - FCC
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Tributário FM
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
HORA DA VERDADE
TRF-3
Direito Tributário
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Competência Tributária
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou
de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de
direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da
Constituição.
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Competência Tributária
Capacidade Tributária Ativa: atribuição das funções de arrecadar,
fiscalizar, cobrar ou executar (leis, atos, serviços, decisões)
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Competência Tributária
Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a
defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a
que a Constituição a tenha atribuído.
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FCC - 2022 - Analista Judiciário (TRT 23ª Região)/Judiciária
A Constituição Federal de 1988 outorgou à União a competência
para instituir vários impostos. Relativamente a essa competência,
é correto afirmar que
A) o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou
da função de arrecadar tributos pode ser efetuado pela União,
pois isso não caracteriza delegação da competência que lhe foi
constitucionalmente atribuída.
B) os Estados passaram a ter competência para tributar as
grandes fortunas, em razão de a União não ter exercido sua
competência para instituir referido imposto.
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C) a União tem competência legislativa plena em relação a esses
impostos, excetuados os casos em que a receita deles seja
distribuída entre outras pessoas jurídicas de direito público,
hipótese em que a competência será concorrente, em âmbito
restrito.
D) os Estados e os Municípios poderão exercer essa
competência plena, de maneira subsidiária, no caso de a União
não a exercer.
E) a atribuição da função de fiscalizar os impostos federais, que
decorre da competência que a Constituição Federal atribuiu à
União para instituí-los, é indelegável.
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FCC - Auditor Fiscal Tributário Municipal (SJRP)/2019
No que concerne às competências tributárias, nos termos
fixados pela Constituição Federal, tem-se que
A) somente podem ser delegadas da União para Estados e
destes para Municípios, como instrumento de repartição das
receitas tributárias conforme o pacto federativo subjacente ao
sistema tributário constitucional vigente.
B) são passíveis de delegação, em todos os seus aspectos, entre
os entes federativos, na forma de convênio, salvo em relação às
contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico,
que são privativas da União.
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C) constituem prerrogativa discricionária dos entes federativos,
que podem exercê-las ou não, de acordo com critérios de
conveniência e oportunidade, não cabendo qualquer espécie de
delegação.
D) são irrenunciáveis e indelegáveis, de forma que União,
Estados, Municípios e Distrito Federal que deixarem de instituir
os impostos inseridos em sua competência não estão
autorizados a atribuir tal prerrogativa a outro ente federativo.
E) apresentam tipologia aberta, de forma que as leis instituidoras
dos impostos federais, estaduais e municipais possuem
liberdade para definir os correspondentes fatos geradores e
bases de incidência.
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LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
- PRINCÍPIOS
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Princípio da Legalidade
Exceções ao Princípio da Legalidade (Em relação exclusivamente à
alteração de alíquotas):
▪ II, IE, IPI, IOF
▪ CIDE-Combustíveis (Redução e restabelecimento por decreto);
▪ ICMS-Combustível (alíquotas fixadas por convênio).
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Princípio da Legalidade
Não se submete ao Princípio da Legalidade:
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Princípio da Anterioridade
Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual:
▪ II, IE, IPI, IOF
▪ Impostos Extraordinários de Guerra;
▪ Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa
e/ou calamidade);
▪ Contribuições para o financiamento da Seguridade Social;
▪ CIDE-Combustíveis*;
▪ ICMS-Combustíveis*. * Somente redução e
restabelecimento de Alíquota
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Princípio da Noventena
Exceções ao Princípio da Noventena:
▪ II, IE, IR, IOF
▪ Impostos Extraordinários de Guerra;
▪ Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa
e/ou calamidade);
▪ Base de Cálculo do IPTU;
▪ Base de Cálculo do IPVA.
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FCC - 2022 - Analista Procuratorial (PGE AM)
O princípio da anterioridade nonagesimal foi instituído,
como regra, pela Emenda Constitucional no 42/2003. Nos
termos da Constituição Federal, é exceção ao princípio da
anterioridade nonagesimal a majoração
A) dos impostos sobre produtos industrializados, importação
e exportação.
B) da base de cálculo do imposto sobre propriedade de
veículos automotores e da alíquota do imposto sobre
importação.
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C) da alíquota do imposto predial territorial urbano e
somente da base de cálculo do imposto sobre operações
financeiras.
D) do empréstimo compulsório instituído para atender
despesas extraordinárias provenientes de guerra e da
alíquota do imposto sobre produtos industrializados.
E) das bases de cálculo do imposto sobre propriedade
predial urbana e imposto sobre propriedade territorial rural.
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FCC - Analista Judiciário (TRT 23ª Região)/Judiciária/2022
Caso houvesse sido publicada, em 17 de novembro de 2020, uma lei
federal aumentando a alíquota do Imposto de Renda, relativamente a
diversos tipos de rendimento tributados, o respectivo crédito
tributário, majorado em razão dessa lei, só poderia ser cobrado a
partir de
A) 18 de novembro de 2020.
B) 1º de janeiro de 2021.
C) 15 de fevereiro de 2021.
D) 16 de fevereiro de 2021.
E) 18 de novembro de 2021.
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FCC - Analista da Receita Estadual IV (SEF SC)/2021
Determinado Estado publicou, no seu Diário Oficial, em novembro do
exercício de 2019, o texto de lei aprovada pela Assembleia Legislativa
local e sancionada, sem vetos, pelo Governador, aumentando a
alíquota do IPVA incidente sobre a propriedade de motocicletas em
geral, de 1% para 1,5%. Na mesma edição do citado periódico, e
com atraso não habitual de dois meses, publicou-se também a tabela
de valores venais dos veículos usados, para ser utilizada no cálculo do
valor do IPVA devido pelos seus proprietários, no exercício de 2020.
O fato gerador do IPVA referente a veículos usados registrados e
licenciados nesse Estado ocorre no dia 1º de janeiro de cada
exercício.
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Com base nas normas da Constituição Federal, um cidadão,
domiciliado no citado Estado e proprietário, há três anos, de uma
motocicleta registrada e licenciada nesse Estado, deverá pagar, no
exercício de 2020, o IPVA incidente sobre a propriedade do veículo,
calculando-o com base na tabela de valores venais publicada
A) em novembro de 2019 e com o aumento de 0,5% na alíquota,
proporcionalizado à razão de dez doze avos.
B) em novembro de 2019, mas sem o aumento de 0,5% na alíquota.
C) na primeira quinzena de setembro de 2018 e com o aumento de
0,5% na alíquota.
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D) em novembro de 2019 e com o aumento de 0,5% na alíquota.
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LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
- IMUNIDADES
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Imunidade Recíproca
▪ Imunidade Recíproca em regra não se estende às SEM e EP.
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Imunidade Recíproca
Art. 150. § 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do
parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e
aos serviços, relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação
de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
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FCC - Auditor Fiscal Tributário Municipal (SJRP)/2019
Suponha que o Governo do Estado pretenda instalar no Município
de São José do Rio Preto um polo de desenvolvimento regional,
para atração de novos investimentos e geração de postos de
trabalho. Para tanto, pretende colocar como “âncoras” alguns
equipamentos públicos e empresas estatais, incluindo uma
unidade de Poupatempo, disponibilizando a prestação de serviços
públicos de forma concentrada; um posto de atendimento público
da autarquia estadual responsável pelo regime previdenciário dos
servidores estaduais; além de unidade regional da empresa de
saneamento básico estadual e da empresa que atua no mercado
privado de processamento de dados.
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Ao comunicar tal programa ao Município, informou que não pagaria o
IPTU dos imóveis nos quais tais equipamentos e empresas se instalariam,
alegando, para tanto, a imunidade recíproca prevista na Constituição
Federal. O entendimento apresentado pelo Governo do Estado
afigura-se
A) incorreto, eis que a imunidade recíproca não alcança impostos
incidentes sobre a propriedade, mas apenas sobre a própria atividade de
prestação de serviços públicos, sobre a qual não incide ISS.
B) correto em relação a todos os equipamentos e empresas citados, dado
que a imunidade recíproca de patrimônio e renda não pode ser
interpretada restritivamente conforme já consolidado pela jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal.
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C) correto apenas para os imóveis titulados e ocupados pela
Administração direta e autárquica estadual, porém não para a
empresa estatal que desempenhe atividade econômica e tampouco
para aquela que se remunere mediante tarifa cobrada do usuário.
D) correto exclusivamente em relação aos imóveis titulados pela
Administração direta, não alcançando aqueles de propriedade de
autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, ainda
que destinados a serviços públicos.
E) incorreto, eis que a imunidade constitucional é vertical, impedindo
apenas que União tribute Estados e que Estados tributem Municípios,
como proteção ao princípio federativo, não se aplicando no sentido
inverso.
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Imunidade Tributária
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Imunidade Tributária
▪ Imunidade Cultural – Alcança apenas os impostos – é do tipo
objetiva – protege os livros, jornais, periódicos e o papel destinado
a sua impressão (não protege as livrarias e as editoras)
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
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Legislação Tributária
São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos: (Art. 100 CTN)
▪ os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
▪ as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição
administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
▪ as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades
administrativas;
▪ os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios.
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Legislação Tributária
CTN, Art 100, Parágrafo único. A observância das normas referidas
neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros
de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do
tributo.
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FCC - Procurador do Estado do Goiás/2021
O contribuinte paga ITCD pautado em disposição expressa de
instrução normativa expedida por autoridade competente para a
cobrança de ITCD. Após algum tempo, a autoridade competente
percebe que a instrução normativa é ilegal. Assim, o Fisco estadual
efetua o lançamento de ofício da diferença do imposto devido, em
desfavor do contribuinte, com multa e demais encargos legais. Nos
termos do Código Tributário Nacional, a atitude do Fisco, nesse caso,
é
A) correta. O Fisco deve obedecer a Lei e não a instrução normativa.
B) parcialmente correta. O tributo pode ser exigido, mas sem a multa,
os juros e a atualização monetária da base de cálculo do tributo.
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C) parcialmente correta. Somente a multa não poderia ser cobrada.
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Legislação Tributária
Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:
I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na
data da sua publicação;
II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus
efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data
neles prevista.
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Legislação Tributária
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FCC - Auditor Fiscal (SEFAZ BA)/2019
Conforme o Código Tributário Nacional, em se tratando de legislação
tributária, e salvo disposição em contrário, entram em vigor:
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III. os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, na data neles prevista.
Obrigação Principal:
✔ Relacionada ao Pagamento;
✔ Tanto de tributo, como de penalidade pecuniária;
✔ Surge com o Fato Gerador;
✔ Extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
✔ Decorre de Lei
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Obrigação Tributária
Obrigação Acessória:
✔ Tem por objeto as prestações positivas e negativas (fazer
e deixar de fazer);
✔ Nunca relacionada ao Pagamento;
✔ Existe no interesse da fiscalização ou arrecadação de
tributos (entrega de declarações, escrituração fiscal,
emissão de Nota Fiscal, etc.)
✔ Decorre da Legislação Tributária.
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FCC - 2023 - Analista (COPERGÁS)/Contador
Conforme estabelece o Código Tributário Nacional, a obrigação
tributária principal surge com
A) a ocorrência do fato gerador e a obrigação tributária acessória
decorre da legislação tributária.
B) a sujeição ativa e a obrigação tributária acessória decorre da
sujeição passiva.
C) a capacidade tributária e a obrigação tributária acessória
decorre da solidariedade tributária.
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D) o lançamento tributário e a obrigação tributária acessória
decorre do crédito tributário.
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FCC - TRF 4ª Região/2019
Conforme o Código Tributário Nacional (CTN), a obrigação
tributária
A) depende, na essência, de o contribuinte, pessoa natural ou
jurídica, estar sujeito a medidas que importem privação ou limitação
do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da
administração direta de seus bens ou negócios.
B) decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,
positivas, de pagar, ou negativas, de receber, tributos, decorrentes
da utilização, ou não utilização, dos serviços públicos federais,
estaduais ou municipais, pelo cidadão residente no país.
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C) tem como fato gerador a conduta ativa ou omissiva do sujeito
ativo face ao sujeito passivo, abrangendo os serviços prestados ou
não prestados, pelo município ao munícipe, tais como segurança e
proteção à vida, à liberdade, à intervenção externa, à educação de
nível superior e ao patrimônio.
D) depende, para ser cobrada coativamente, da capacidade civil
passiva das pessoas naturais e da existência de responsável que
tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador.
E) principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue- se
juntamente com o crédito dela decorrente.
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SUJEITO ATIVO
E SUJEITO PASSIVO
Sujeito Ativo:
▪ PJ de direito público
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FCC - Assistente Técnico Fazendário (Manaus)/2019
O Código Tributário Nacional estabelece regras relativas ao sujeito
ativo e ao sujeito passivo de obrigações tributárias. De acordo com
esse Código,
A) o sujeito ativo da obrigação principal é a pessoa natural ou
jurídica obrigada ao pagamento de imposto devido
antecipadamente por substituição tributária.
B) diferencia-se o sujeito ativo do sujeito passivo da obrigação
acessória, porque o primeiro é o que paga o tributo antes do
vencimento, enquanto que o segundo é o que paga tributo
vencido, com os devidos acréscimos legais.
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C) o sujeito passivo da obrigação principal diz-se responsável,
quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei.
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SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Suspensão da Exigibilidade do
Crédito Tributário
MO – DE – RE – CO – CO – PA
COncessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
PArcelamento.
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Exclusão do Crédito Tributário
Isenção ou Anistia
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária
que disponha sobre:
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é
sempre decorrente de lei que especifique as condições e
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que
se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a
determinada região do território da entidade tributante, em
função de condições a ela peculiares.
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 178. A isenção, salvo se concedida por prazo certo e
em função de determinadas condições, pode ser revogada
ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o
disposto no inciso III do art. 104.
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Exclusão do Crédito Tributário
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
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FCC - Analista de Gestão Contábil (Pref Recife)/2019
No que tange às isenções de impostos, inclusive municipais, o
Código Tributário Nacional estabelece que
A) a isenção concedida a contribuintes do IPTU não pode ser
restrita a determinada região do território da entidade tributante,
em função de condições a ela peculiares.
B) a isenção do ISSQN, desde que expressamente prevista em
contrato firmado entre o Município e as empresas de construção
civil, prescinde da edição de lei que especifique as condições e
requisitos exigidos para a sua concessão, bem como o prazo de
sua duração.
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C) a isenção de ISSQN aos prestadores de serviço de hotelaria,
concedida para vigorar durante os três meses em que se
celebrarão os festejos de 100 anos da emancipação do
Município, e desde que o estádio de futebol local esteja pronto
para abrigar a sede dos festejos, poderá ser revogada, por ato
do chefe do Poder Executivo municipal, se esta autoridade,
posteriormente, mudar de ideia e desistir de realizar esses
festejos.
D) as isenções são formas de extinção do crédito tributário e sua
concessão, como regra, dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
excluído.
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E) a isenção do ITBI, concedida apenas em relação às
transmissões onerosas de imóveis localizados a menos de 1.000
metros de distância do pântano existente no território do
Município, deve ser efetivada, em cada caso, por despacho da
autoridade administrativa.
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Anistia
Anistia nada mais é do que o perdão legal de infrações, de
forma que o Fisco fica impedido de realizar o lançamento
das respectivas penalidades pecuniárias (multas).
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede,
não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e
aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em
benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de
conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
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Exclusão do Crédito Tributário
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral,
é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade
administrativa, em requerimento com a qual o interessado
faça prova do preenchimento das condições e do
cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
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FCC - 2022 - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual (SEFAZ PE)
Lei estadual publicada no Diário Oficial em 30/12/2020, com
vigência imediata, anistiou os contribuintes de seu Estado de dez
específicas penalidades por descumprimento de obrigações
acessórias no ano de 2020, em razão das dificuldades
decorrentes da Pandemia de Covid-19.
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Ainda, outros contribuintes (grupo B), apesar de entenderem que
a anistia seria aplicável somente às dez específicas penalidades
descritas na Lei estadual, também entenderam que se o motivo
da anistia seria a Pandemia, então seu período de aplicação
também abarcaria as mesmas dez penalidades infringidas aos
contribuintes no ano de 2021.
Ainda um terceiro grupo de contribuintes (grupo C), apesar de
entender que a anistia seria aplicável somente às dez específicas
penalidades descritas na Lei estadual e restrita ao
descumprimento de obrigações acessórias no ano de 2020,
também entendeu que a anistia seria aplicada às infrações
resultantes de conluio, mesmo sem disposição expressa neste
sentido.
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Nos termos previstos no Código Tributário Nacional, as
interpretações da Lei estadual de anistia pelos contribuintes dos
grupos A, B e C, respectivamente, estão
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EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
▪ Pagamento;
▪ Compensação;
▪ Transação;
▪ Remissão;
▪ Prescrição e a Decadência;
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Extinção do Crédito Tributário
Modalidade de Extinção do Crédito Tributário
▪ Conversão de depósito em renda;
▪ Pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
▪ Consignação em pagamento;
▪ Decisão administrativa irreformável;
▪ Decisão judicial passada em julgado;
▪ Dação em pagamento em bens imóveis.
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FCC - Promotor de Justiça (MPE PE)/2022
De acordo com o que prevê expressamente o Código Tributário
Nacional, extinguem o crédito tributário
A) a novação, a confusão, a isenção e a anistia.
B) a isenção, a anistia, a consignação em pagamento e a
compensação.
C) o pagamento, a decadência, a prescrição e a transação.
D) a imunidade, a isenção, a anistia e a decisão judicial passada
em julgado.
E) a conversão do depósito em renda, a remissão, a moratória e
o parcelamento.
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Decadência
Prazo que o Fisco tem para Constituir o Crédito através do
Lançamento.
Prazo de 5 anos, contados:
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Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
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Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
Se o sujeito passivo não declara nem paga qualquer valor até a data do
vencimento, o prazo de decadência será de 5 anos contado a partir do 1º
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado. (Súmula STJ 555)
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Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
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Lançamento por Homologação
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FCC - Juiz Estadual (TJ GO)/2021
Relativamente aos impostos lançados de ofício, tal como
ocorre com o IPTU, em diversos Municípios brasileiros, o
Código Tributário Nacional estabelece que o direito de a
Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
cinco anos, contados
(A) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado, ou da data da
ocorrência do fato gerador, de acordo com o que for mais
favorável, em cada caso, ao sujeito passivo, configurando-se,
assim, a decadência tributária.
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(B) da data da ocorrência do fato gerador, configurando-se, assim,
a prescrição tributária.
(C) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado, configurando-se, assim, a
decadência tributária.
(D) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado, ou da data da ocorrência
do fato gerador, de acordo com a maior ou menor proximidade
com o momento da ocorrência do fato gerador, configurando- -se,
assim, a prescrição tributária.
(E) da data da ocorrência do fato gerador, desde que não tenha
ocorrido dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo,
configurando- se, assim, a decadência tributária.
@proffernandom
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OBRIGADO
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