Tour Guia de Bolso Intensivo R1 V 1
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INTENSIVO R1
volume 1
SOBRE OS AUTORES
CLÍNICA MÉDICA
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Laura Lopes
Cursando residência médica em Medicina
Fetal pela Santa Casa de Porto Alegre/RS.
Residência médica em Ginecologia e Obste-
trícia pelo Hospital Materno Infantil Presidente
Vargas, de Porto Alegre/RS. Graduada pela Fa-
culdade de Medicina da Universidade Federal
de Pelotas (UFPel).
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
O guia de bolso Intensivo R1 | 2020 foi especialmente desenvolvido para apoiar você na etapa final
de preparação para as provas de Residência, de forma sistemática e dinâmica.
A partir de mapas mentais, um formato visualmente atraente, que privilegia a fácil compreensão e a
memorização, seus estudos são direcionados para os temas mais exigidos nas provas. Assim, você
pode revisar o que já sabe, ou explorar os temas mais importantes de cada especialidade para sua
preparação. Em seguida, a seção “Saiba mais” expande as informações de cada mapa para que você
tenha uma visão mais ampla sobre os tópicos abordados.
Por meio de tecnologias de ensino e formatos de conteúdo inovadores, criamos para você ferra-
mentas para se apropriar do seu desenvolvimento para a carreira médica.
Bons estudos!
SUMÁRIO
CLÍNICA
MÉDICA
CARDIOLOG IA
ENDOCRINOLOG IA
H E M AT O L O G I A
IN FECTOLOG IA
M E D I C I N A I N T E N S I VA
NEFROLOG IA
NEUROLOG IA
PNEUMOLOG IA
R E U M AT O L O G I A
INTENSIVO R1
CARDIOLOGIA
Vitor Emer Egypto Rosa
35. CARDIOLOGIA 11
Hipertensão
arterial sistêmica
– Conceitos Fatores de risco
fundamentais (maiores) para DCV
Tabagismo
Dislipidemias; triglicérides maior que
150 mg/dL; colesterol LDL maior que
100 mg/dL; colesterol HDL menor
Exames de rotina que 40 mg/dL
para o paciente
Diabetes mellitus
hipertenso
Idade (homem com mais de 55 anos
Análise de urina e mulheres com mais de 65 anos)
Potássio plasmático História familiar de DCV em mu-
Glicemia de jejum e HbA1c lheres com menos de 65 anos ou
homens com menos 55 anos
Creatinina plasmática
Ritmo de filtração glomerular
estimado
Colesterol total, HDL, triglicérides
plasmáticos
Ácido úrico plasmático
Pressão medida no consultório
Eletrocardiograma convencional
< 140x90 mmHg >
MAPA 24 horas
12 CLÍNICA MÉDICA
Pressão Arterial Sis- Pressão Arterial
Classificação¹ tólica (PAS) – mmHg Diastólica (PAD) – mmHg
Normal Menor ou igual a 120 Menor ou igual a 80
Pré-hipertensão 121 a 139 81 a 89
Hipertensão estágio 1 140 a 159 90 a 99
Hipertensão estágio 2 160 a 179 100 a 109
Hipertensão estágio 3 Maior ou igual a 180 Maior ou igual a 110
Hipertensão sistólica isolada Maior ou igual a 140 Menor que 90
Doença renovascular Ultrassonografia com Doppler renal e/ou renograma, angiografia por
RNM ou TC, arteriografia renal
Síndrome de Cushing Cortisol salivar, cortisol urinário livre de 24 horas e teste de supres-
são: cortisol matinal (8 horas) e 8 horas após a administração de
dexametasona (1 mg) às 24 horas; RNM
¹Quando a PAS e a PAD se situam em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA.
Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão – Sociedade Brasileira de Cardiologia , 2016.
1 . H I P E R T E N S ÃO A R T E R I A L S I S T Ê M I C A – C O N C E I T O S F U N DA M E N TA I S 13
14
Saiba mais
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados e sustentados de Pressão Arterial (PA)
maior que 140 e/ou 90 mmHg
CLÍNICA MÉDICA
São fatores de risco para o desenvolvimento da HAS: idade, gênero, etnia, sobrepeso, obesidade, ingestão de sal, álcool, sedentarismo, fatores socioeco-
nômicos e histórias familiar e genética
A existência de fatores de risco, história ou alterações laboratoriais sugestivas de causa secundária da HAS demanda investigação
A forma de aferição da PA deve ser corretamente aplicada, pois os critérios diagnósticos da HAS são dependentes da forma de aferição
Pelas diretrizes americanas, o diagnóstico de HAS é feito sempre que se obtêm 2 ou mais medidas, em 2 visitas subsequentes, de Pressão Arterial Sis-
tólica (PAS) maior ou igual a 130 mmHg e/ou de Pressão Arterial Diastólica (PAD) maior ou igual a 80 mmHg
De acordo com as diretrizes brasileiras, conforme o valor pressórico mais alterado encontrado (sistólico ou diastólico) em 2 ou mais medidas em 2 visitas
subsequentes, o paciente é classificado nos estágios pré-hipertensão (PAS maior ou igual a 120 e PAD maior ou igual a 80 mmHg); hipertensão estágio 1
(PAS maior ou igual a 140 e PAD maior ou igual a 90 mmHg); hipertensão estágio 2 (PAS maior ou igual a 160 e PAD maior ou igual a 100 mmHg); e hiper-
tensão estágio 3 (PAS maior ou igual a 180 e PAD maior ou igual a 110 mmHg)