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Presença Parental No Desenvolvimento - Lara Almeida

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A presença

parental ativa no
desenvolvimento
dos filhos

Lara Almeida
Psicóloga CRP - 19/5048
Sobre mim

Psicóloga formada pela Universidade


Tiradentes, atualmente estou em formação
no curso de Psicologia Escolar.
Atuo na clínica atendendo crianças,
adolescentes e adultos. Meus estudos estão
voltados para o neurodesenvolvimento,
TDAH, Autismo e Terapias Cognitivo
Comportamentais.
Objetivo desse momento

Que haja uma conversação entre o conteúdo


e os ouvintes
Um momento de sensibilização
O conteúdo não é impositivo
Não fui eu quem criou as teorias, foram as
pesquisas, teóricos e a ciência.
Estou aqui para trazer esse tema de uma
forma que aprimore e auxilie
Conceito de família

Qual o significado da palavra família?

Será que o termo família tem o mesmo


significado desde o passado e até o
presente?
Nem sempre a família teve o mesmo
significado. E foi se moldando e mudando
desde o tempo passado até agora o tempo
presente.

O termo “família” advém da expressão


latina famulus, que significa “escravo
doméstico”, que designava os escravos que
trabalhavam de forma legalizada na
agricultura familiar das tribos ladinas.
A família no direito romano - A família
era organizada no poder e na posição do
pai, que era chefe da comunidade.

A família pelo viés do casamento e pelo


não rompimento do casamento. A família
teria a função, a partir do casamento e
da construção da prole (filhos).
No Brasil, em 1988, a Constituição Federal
legitimou proteção do Estado à família. Mas,
somente famílias que passaram pelo casamento.

Surgiu a expressão entidade familiar, que


não era somente validada pelo casamento,
mas pelos vínculos afetivos através da união
estável.

Nesse momento o homem, não seria o único


provedor da família, a vida conjugal teria
interdependência do casal.
Atualmente:

A família, independente de casamento ou


união estável, é considerada um espaço de
realização pessoal e afetiva. As pessoas se
unem através do afeto e do amor para serem
felizes.

Diversos significados à família e várias


configurações familiares.
Desenvolvimento Infantil

Para qualquer ser humano se desenvolver é


preciso que alguém cuide dele, principalmente nos
primeiros anos de vida. Isso para qualquer espécie,
especialmente humanos/mamíferos.
3 domínios de desenvolvimento

1 2 3

Físico Cognitivo Psicossocial


Desenvolvimento Humano

Físico - O crescimento do corpo e do cérebro, as


capacidades motoras e de saúde.

Cognitivo - Aprendizagem, memória, linguagem,


pensamento, raciocínio e criatividade.

Psicossocial - Emoções, personalidade e relações


sociais.
Ciclos da vida

Primeira infância (1-3 anos)

Segunda infância (3-7 anos)

Terceira infância (7-11 anos )

Adolescência (12 – 20 anos)


A família como base
inicial

A família é o primeiro lugar que a criança conhece.

O contexto familiar tem grande importância no


desenvolvimento, pois, será a primeira inserção
social do indivíduo.

Os pais são responsáveis por passar as primeiras


informações de mundo, dando uma base de
referência.
A família como base
inicial

Os pais são as primeiras figuras de referência


e as mais importantes do início da vida de um
indivíduo.

É através da cultura dos adultos que as crianças


vão aprendendo e moldando os valores morais,
sociais, as regras e normas da sociedade.
Teoria do apego

John Bowlby, O apego é um vínculo recíproco e


duradouro entre o bebê e o cuidador e o bebê
se apega aos cuidadores como forma de
sobrevivência - O choro como manifestação.

No início da vida e infância, as crianças


necessitam de um nível de cuidado intenso.
Deficiências nesses cuidados podem gerar
prejuízos cognitivos e emocionais.
Quais cuidados?

É essencial que a criança vivencie uma sensação


de segurança, afeto e proteção por meio
do cuidado parental.

O cérebro da criança e do adolescente


identifica quando ele se sente assim e
fortalece o desenvolvimento saudável.
Quando essa base é segura

É experimentado saúde de uma


forma geral
Fortalece e constrói a forma como
essa criança e esse adolescente se
vê (autoconceito)
A forma como socializam e tratam
as pessoas
Como se comportam
Como se expressam
Ou seja, a capacidade da criança e
adolescente se sentir amado, cuidado
e protegido. A força da vinculação
parental como componente de saúde
no desenvolvimento.
Estilos parentais

Segundo, Macana e Comin (2015), existem 4


estilos parentais atualmente:

Autoritativo
Autoritário
Permissivo
Negligente
Autoritário:

Formas rígidas de controle nas


atitudes das crianças
Pais valorizam a obediência absoluta
Usam formas de punição verbal ou
física
Críticas são mais presentes do que
manifestações de afetos
Permissivo:

Os pais são fontes de desejos dos


filhos
Ausência de regras e limites
Não há o encorajamento de obediência
Muita manifestação de afeto e pouca
exigência de maturidade
Negligente:

Os pais não se envolvem nas funções


parentais
Perdem a responsabilidade
Existe a satisfação das necessidades
fisiológicas e básicas
Os filhos controlam seus próprios
comportamentos
Autoritativo ou Participativo:

Estabelecimento de limites e regras


Clima de afetividade
Comunicação positiva
Combinados de casa
Os pais respeitam a opinião dos filhos
Os pais usam seu poder de autoridade
Os pais são as figuras que
representam segurança, confiança,
autoridade e respeito. São os papéis
parentais que vão formar
inicialmente e até o momento que
esse indivíduo estiver pronto.
A família como papel primário
A escola como papel secundário

E a tríade: Família, escola e aluno


para formação desses indivíduos
na sociedade.
Práticas parentais saudáveis:

Apoio emocional
Estar presente e realmente ouvir
Proteção
Elogio
Diálogo
Interesse ativo pela
criança/adolescente
Valorizar a comunicação
Valorizar a expressão das
emoções
Comunicação não violenta
E mais importante:

Estar presente quando estiver com


seu filho (a). Expressar seus afetos
e fortalecer o seu vínculo com seu
filho.
Lembre-se o adulto da relação é
você. Seu filho aprende através de
você.
Existe um jeito único? Não!
Existe jeito perfeito? Não!

Nós erramos muito ao longo do caminho, mas


temos a oportunidade de nos interessar e
mudar as perspectivas dentro da gente.
Estamos todos aprendendo e em constante
evolução.
Obrigado!
Contatos e informações:

(79)99130-2790
@psi.laralmeida
Referências
ADORIAN, Rebeca Thifanny Leal et al. TEORIA DO APEGO. Revista Cathedral,
v. 6, n. 2, p. 103-122, 2023.

FIUZA, Debora Rickli; BELIN, Fabiola Bini; LUSTOZA, Luana. O papel do afeto
parental no desenvolvimento psíquico infantil (The role of parental affection
in children´ s psychic development). Emancipação, v. 22, p. 1-15, 2022.

FLACH, Katherine; LOBO, Beatriz de Oliveira Meneguelo; POTTER, Juliana


Rausch. As práticas educativas na família e a importância da presença
parental. Revista Psicologia Global. ISSN, p. 1646-6977, 2012.

JUSTO, Alice Reuwsaat; CARVALHO, Janaína Castro Núñez; KRISTENSEN,


Christian Haag. Desenvolvimento da empatia em crianças: a influência dos
estilos parentais. Psicologia, Saúde & Doenças, 2014.

LIMACHI, Elysangela Koglin Ulo et al. A importância das relações respeitosas


para o desenvolvimento infantil. Disciplinarum Scientia| Ciências Humanas, v.
17, n. 1, p. 15-25, 2016.

PAPALIA, Diane E.; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento Humano-14.


McGraw Hill Brasil, 2021.
VASCONCELLOS, ANA CAROLINA ESTEVES. A evolução do conceito de
Família na Pós Modernidade. 2014.

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