1 Instancia
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
do Estado do Espírito Santo
1º Grau PJe 2º Grau PJe 2º Grau Monocráticas PJe 2º Grau - Físicos Turmas R
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suspensão da exigibilidade das custas processuais gratuidade da justiça embargos de declar
Comarca
Órgão julgador
Assunto
Magistrado
Classe judicial
dd/mm/aaaa dd/mm/aaaa
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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Marataízes - Vara Cível Av.
Rubens Rangel, 663, Fórum Juiz José Pinheiro Monteiro, Cidade Nova, MARATAÍZES - ES -
CEP: 29345-000 Telefone:(28) 35328713 PROCESSO Nº 5002486-89.2022.8.08.0069
EMBARGOS DE TERCEIRO CÍVEL (37) EMBARGANTE: GILZINEA DA COSTA MAURICIO
EMBARGADO: UNIMED SUL CAPIXABA - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO,
WANESSA SANTOS DE HOLANDA Advogado do(a) EMBARGANTE: MILENA ALVES DE
SOUZA - ES16851 Advogado do(a) EMBARGADO: JOAO APRIGIO MENEZES - ES1599
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Rubens Rangel, 663, Fórum Juiz José Pinheiro Monteiro, Cidade Nova, MARATAÍZES - ES -
CEP: 29345-000 Telefone:(28) 35328713 PROCESSO Nº 5002486-89.2022.8.08.0069
EMBARGOS DE TERCEIRO CÍVEL (37) EMBARGANTE: GILZINEA DA COSTA MAURICIO
EMBARGADO: UNIMED SUL CAPIXABA - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO,
WANESSA SANTOS DE HOLANDA Advogado do(a) EMBARGANTE: MILENA ALVES DE
SOUZA - ES16851 Advogado do(a) EMBARGADO: JOAO APRIGIO MENEZES - ES1599
Advogado do(a) EMBARGADO: MICHELLE SANTOS DE HOLANDA - ES12418 SENTENÇA
(Embargos de Declaração) Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por GILZINEA
DA COSTA MAURICIO (id 29696076) em face da r. Sentença proferida nos autos (id
27316730). Sustenta que o Decisum padece de vício, uma vez que não observou o
deferimento de assistência judiciária gratuita à parte e procedeu a condenação ao
pagamento de verbas sucumbenciais. Vieram-me os autos à conclusão É o relatório,
DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço dos Embargos de
Declaração. Pois bem. Preleciona o art. 1.022 do Código de Processo Civil que: Art. 1.022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o
qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
Tem-se, portanto, que os Embargos Declaratórios devem ser manejados quando
existente ao menos um dos vícios elencados no dispositivo alhures, capaz de macular o
provimento jurisdicional; de maneira que é possível afirmar que a fundamentação de tal
recurso é vinculada. Tal constatação também implica reconhecer que o mero
inconformismo da parte Embargante não é suficiente para ensejar o provimento dos
aclaratórios, cabendo à parte irresignada a interposição do recurso cabível para tanto se
esse é seu intuito. In casu, aduz a Embargante que o decisum objurgado padece de vício
de omissão, uma vez que não observou o deferimento de assistência judiciária gratuita à
parte e procedeu a condenação ao pagamento de verbas sucumbenciais. Após verificar
com acuidade o caderno processual, tenho que razão assiste à parte, posto que a
despeito de lhe ter sido deferida no bojo do processo a assistência judiciária gratuita (id
18352840), não foi observada para o caso a condição suspensiva de exigibilidade no que
tange às verbas sucumbenciais, na forma do art. 98, §3º do CPC, padecendo, portanto, a
r. Sentença, de vício de omissão neste tocante, cuja integração, neste preciso momento,
mostra-se de rigor. Imperioso consignar que, consoante preleciona o art. 98, §2º do CPC,
“A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas
processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência”, apenas
socorrendo ao beneficiário
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89.2022.8.08.0069
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Colatina - 1ª Vara Cível Praça
Sol Poente, 100, Fórum Juiz João Cláudio, Esplanada, COLATINA - ES - CEP: 29702-710
Telefone:(27) 37215022 REQUERENTE: MARCIO LEANDRO TIMOTEO REQUERIDO:
ÂNGELA DE SOUZA $1,100.00 Sentença Tratam-se de Embargos de Declaração opostos
por MARCIO LEANDRO TIMÓTEO em face da sentença de id 28103861. Sustenta o
Embargante, em síntese, que a sentença é omissa, uma vez que não determinou a
suspensão da exigibilidade do pagamento das custas processuais, na forma do art. 98,
§3º, do CPC. É o relatório, DECIDO. _____________________________________________________
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço dos embargos de declaração.
Pois bem. Preleciona o art. 1.022 do Código de Processo Civil: Art. 1.022. Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade
ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Tem-se,
portanto, que os embargos declaratórios devem ser manejados quando existente ao
menos um dos vícios elencados no dispositivo alhures, capaz de macular o provimento
jurisdicional; de maneira que é possível afirmar que a fundamentação de tal recurso é
vinculada. Tal constatação também implica reconhecer que o mero inconformismo da
parte embargante não é suficiente para ensejar o provimento dos aclaratórios, cabendo à
parte irresignada a interposição do recurso cabível para tanto se esse é seu intuito. Aduz
a parte embargante que a sentença de id 28103861 possui omissão, uma vez que não
determinou a suspensão do pagamento das custas processuais, na forma do art. 98, §3º,
do CPC. Assim, a meu ver, possui razão a parte embargante, visto que o decisum
objurgado, de fato, não mencionou que, em razão da assistência judiciária gratuita
deferida, as verbas sucumbenciais que recaíram sobre o Autor, ora Embargante, deveriam
ter a sua exigibilidade suspensa, nos moldes do art. 98, §3º, do CPC, vejamos: Art. 98. A
pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para
pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei. [...] § 3º Vencido o beneficiário, as obrigações
decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e
somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. Desse modo,
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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Boa Esperança - Vara Única
Av. Virgílio Simonetti, 1206, Fórum Desembargador Mário da Silva Nunes, Ilmo Covre,
BOA ESPERANÇA - ES - CEP: 29845-000 Telefone:( ) PROCESSO Nº 0000657-
52.2019.8.08.0009 PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) AUTOR: ROZIENE RODRIGUES
CHAVES, PAULO SERGIO ROSA DE OLIVEIRA, ROZIENE RODRIGUES CHAVES 09102339773
REU: MUNICIPIO DE BOA ESPERANCA Advogado do(a) AUTOR: AMANDA OLIVEIRA
RODRIGUES - ES29152 DECISÃO Analisando os Embargos de Declaração opostos pela
parte requerida (fls. 193/194), observo que lhe assiste razão, pois o comando decisório
que acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa e excluiu Roziene Rodrigues Chaves e
Paulo Sérgio Rosa de Oliveira do polo ativo da presente demanda (fl. 182 e verso), não
dispôs acerca dos honorários de sucumbência. De igual forma, merece destaque o teor
do despacho de fl. 54, que concedeu a gratuidade judiciária aos requerentes, devendo a
exigibilidade dos honorários de sucumbência permanecer suspensa, neste sentido:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - APELAÇÃO CÍVEL - OMISSÃO RECONHECIDA -
GRATUIDADE DE JUSTIÇA - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DAS CUSTAS PROCESSUAIS E
DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. - Os embargos de declaração são cabíveis apenas
quando houver na decisão embargada omissão, obscuridade, contradição ou erro
material, nos exatos termos do art. 1.022 do novo Código de Processo Civil - Verificada a
omissão, os aclaratórios devem ser acolhidos para suprir o vício - Sendo a parte
beneficiária da gratuidade de justiça é necessária a suspensão da exigibilidade do
pagamento das custas e despesas processuais e dos honorários de sucumbência. (TJ-MG
- ED: 10000211894746002 MG, Relator: Cavalcante Motta, Data de Julgamento:
15/02/2022, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 22/02/2022) ISTO
POSTO, face os fundamentos suso lançados, conheço do recurso, e no mérito, lhe dou
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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Marataízes - Vara Cível Av.
Rubens Rangel, 663, Fórum Juiz José Pinheiro Monteiro, Cidade Nova, MARATAÍZES - ES -
CEP: 29345-000 Telefone:(28) 35328713 PROCESSO Nº 5001521-48.2021.8.08.0069
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154) EXEQUENTE: DACASA FINANCEIRA S/A -
SOCIEDADE DE CREDITO FINANCIAME EXECUTADO: ATILA BENEVIDES BRANDAO DOS
SANTOS Advogado do(a) EXEQUENTE: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA - RJ153999
SENTENÇA Trata-se de recurso de embargos de declaração (ID 17647061) interposto por
Dacasa Financeira S/A em desfavor da Sentença proferida por este juízo (ID 17221939),
ao fundamento de haver omissão no ato judicial embargado, eis que fora deferido o
benefício da gratuidade da justiça a parte embargante, contudo, fora condenada ao
pagamento das custas e despesas processuais remanescentes. É o breve relório. DECIDO.
Sem delongas, verifico que, de fato, houve omissão deste juízo ao proferir a Sentença
embargada, não pela condenação da parte embargante, mas por não ter aplicada a
suspensão prevista no art. 98, § 3°, do Código de Processo Civil, eis que o Despacho (ID
9425757) concedeu o benefício da gratuidade da justiça. Assim sendo, conheço do
presente recurso de embargos de declaração para, no mérito, dar-lhe parcialmente
provimento, a fim de incluir no ato judicial embargado: [...] Considerando a concessão do
benefício da gratuidade da justiça a parte requerida, suspendo a exigibilidade das
obrigações na forma do artigo 98, § 3º, do Código de Processo Civil. Registro, nos termos
do art. 98, § 2º, do Código de Processo Civil, que “a concessão de gratuidade não afasta a
responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários
advocatícios decorrentes de sua sucumbência". [...] Intimem-se. Cumpra-se, no que
couber, o ato judicial embargado. Diligencie-se. MARATAÍZES-ES, 21 de setembro de
2022. JORGE ORREVAN VACCARI FILHO Juiz(a) de Direito
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Rubens Rangel, 663, Fórum Juiz José Pinheiro Monteiro, Cidade Nova, MARATAÍZES - ES -
CEP: 29345-000 Telefone:(28) 35328713 PROCESSO Nº 5001125-37.2022.8.08.0069
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Rubens Rangel, 663, Fórum Juiz José Pinheiro Monteiro, Cidade Nova, MARATAÍZES - ES -
CEP: 29345-000 Telefone:(28) 35328713 PROCESSO Nº 5001145-42.2021.8.08.0011
MONITÓRIA (40) REQUERENTE: BORGES COMERCIO DE CAMINHOES E UTILITARIOS LTDA
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por meio dos quais sustenta, em síntese, que a sentença é omissa, uma vez que não
apreciou o pedido de assistência judiciária gratuita. Pois bem. Passo a decidir. A priori,
saliento que julgo os presentes embargos por meio de Sentença, consoante
entendimento doutrinário do Professor Fredie Didier Jr, senão vejamos: “Os embargos de
declaração devem ser apreciados e julgados pelo mesmo órgão que proferiu a decisão
embargada. Ao apreciar os embargos, o órgão julgador deverá julgá-los em decisão que
contenha a mesma natureza do ato judicial embargado. Assim, se os embargos forem
opostos contra sentença, serão julgados por meio de outra sentença. Se, por sua vez,
forem opostos contra acórdão, haverão de ser julgados por novo acórdão. E nem poderia
ser diferente, visto que os embargos contêm o chamado efeito integrativo, objetivando
integrar, complementar, aperfeiçoar a decisão embargada, com vistas a exaurir a
prestação jurisdicional que se encontra inacabada, imperfeita ou incompleta. (Curso de
Direito Processual Civil, volume 3, 11ª ed. – Salvador: Editora JusPodivm, 2013, p. 220).”
Destaco que os embargos de declaração somente são cabíveis nas hipóteses em que o
provimento jurisdicional padece de omissão, contradição, obscuridade ou para sanar a
ocorrência de erro material, consoante o que dispõe o artigo 1.022, I, II e III do Código de
Processo Civil. Sem perder de vista essas premissas, passo à análise dos argumentos
aventados nos Embargos Declaratórios opostos nos autos. Aduz o embargante, que a
sentença é omissa, uma vez que não apreciou o pedido de assistência judiciária gratuita.
Entendo que possui razão o embargante, o que explico. Em primeiro lugar, verifico que,
de fato, foi concedido ao embargante o benefício da assistência judiciária em sentença,
às fls. 34/35. Sobre o assunto, o Código de Processo Civil é bem claro ao estabelecer em
seu artigo 98, §3° que: § 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de
recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais Ler mais...
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Aplicação desenvolvida em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Espírito
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