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Trab Noemi Grupo

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NÚCLEO COMUM

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:


A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa
escolarização

Cidade
2018
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:


A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa
escolarização

Trabalho de produção textual interdisciplinar individual


apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Metodologia Científica; Educação de
Jovens e Adultos; História da Educação; Educação
Formal e não Formal; Didática e Práticas Pedagógicas:
Gestão da Sala de Aula

Professores: : Prof. Maria Luzia Silva Mariano, Vilze


Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte
Costa, Natalia Gomes dos Santos,Andressa Aparecida
Lopes, Alexandre Lourenco Ferreira e Maria Eliza Correa
Pacheco.

Cidade
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3
2 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS...........4
2.1 PAPEL DA ESCOLA PARA O EJA...............................................................6
2.2 DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA O DIREITO A EDUCAÇÃO EJA....7
2.3 PROCESSO AVALIATIVO PARA O EJA......................................................9
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
3

1 INTRODUÇÃO

Quando falamos de Educação de Jovens e Adultos no Brasil parece


ser uma coisa tão contemporânea, mas na verdade o processo educativo no
Brasil, nunca foi tão difícil de formar como a proposta para Educação de
Jovens e Adultos. Embora muito se tenha trabalhado para se organizar o
Ensino de Jovens e Adultos, o que se obteve hoje, ela foi uma experiência
espelho, daquilo que se estava propondo, a cada mudança que ocorria no
sistema educacional brasileiro. Não existiam propostas de aprofundamento
sobre a parte social ou ainda quanto à capacidade cognitiva dos sujeitos
envolvidos no processo e como eles construíram o seu conhecimento.

Neste trabalho a proposta é apresentar a importância da Educação


de Jovens e Adultos para a inserção social e a sua relevância de processo
ligados a programas de Educação Popular, que vinham sendo aplicados.

A Modalidade de Ensino da Educação de Jovens e Adultos é


complexa, porque envolve fatores que transcendem a questão educacional, porém
para compreendê-las é necessário olhar para o passado, ou seja, conhecer a
história de Educação no Brasil. A Escolarização de Jovens e Adultos perpassa por
diferentes períodos históricos, onde os as pessoas ditas analfabetas eram
marginalizadas e sofriam preconceitos desde a marginalização de achar que esses
eram escoras da sociedade e impedidos de votar, passando pela alfabetização
solidária até esta educação para os que estão fora da idade normal do ensino
regular ter estes direitos garantidos por lei. Evidenciando a ligação às
transformações sociais, econômicas e políticas que retratam estes diferentes
momentos históricos. Assim, a história apresenta várias mudanças na trajetória
histórica do país em relação a este escolarização.
4

2 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A EJA surgiu no Brasil em 1854, a primeira escola noturna no Brasil


cujo intuito era de alfabetizar os trabalhadores analfabetos com as mudanças
políticas, econômicas e processo de industrialização no Brasil o EJA começa marcar
seu espaço na história da Educação Brasileira.O Ensino de Jovens e Adultos é algo
imprescindível para o enriquecimento da sociedade, visto que estas pessoas têm
oportunidade de se educarem fora da idade regular, quando por muitos motivos não
tiveram chance. A Escolarização começou através dos jesuítas que começaram a
ensinar crianças e osíndios adultos principalmente dando ênfase ao ensino
religioso,no entanto com a saída dos jesuítas a educação ficou a cargo do império,
onde a educação era recebida apenas por homens e brancos, então todas as outras
pessoas eram excluídas.Houve uma lei que queria ofertar ensino primário para todos
através da Constituição imperial, mas não foi sancionada. Em 1934, a educação
para todos fica a cargo das províncias, porém a educação para este público era um
ato de caridade e fé cristã. Segundo Bastos e Stephanou: O letramento destas
pessoas era um ato de caridade das pessoas letradas às pessoas perigosas e
degeneradas. “Era preciso ‘iluminar’ as mentes que viviam nas trevas da ignorância
para que houvesse progresso” (STEPHANOU; BASTOS ,2005, p. 261).
A Constituição de 1937 revoga a Constituição de 1934, tirando a
responsabilidade do Estado em relação à educação, pois eles queriam pessoas
leigas para favorecer o estado, pois quanto às pessoas mais soubessem mais
críticas elas seriam. São muitas as trajetórias políticas e sociais que a educação dos
jovens e adultos enfrentam. Em 1981, com a lei Saraiva as pessoas analfabetas de
modo geral eram ditas como incapazes de pensar por si mesmas, sendo proibidas
de votar, favorecendo o voto para as pessoas alfabetizadas, excluindo assim a
maioria.
Segundo Fausto: Na década de 20, há uma revolução na política
brasileira articulada pela classe média urbana e setores da própria classe dominante
que não tinham interesse no comércio do café. Com a vitória da Aliança Liberal (Rio
Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba)em 1929, a política brasileira se encontrava
num “vazio de poder, porque havia um colapso no poder da burguesia cafeeira e
uma incapacidade das demais frações para assumi-lo” (FAUSTO. 1972 p. 112).
A Partir da década de 40, surgem vários movimentos sociais a favor
5

da educação para todos, inclusive os fora da idade escolar como ONGs, INEP entre
outros. Um dos grandes precursores da educação de Jovens e Adultos foi o
educador Paulo Freire.
Na época do Regime militar surge um programa chamado MOBRAL
para erradicar o analfabetismo que se assemelha com as didáticas de Paulo Freire.
Segundo Bello:O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por
que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses
políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom
comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu
seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos
Programas. Bello (1993).
No século XX, a partir da expansões industriais é que começou-se a
valorização do EJA.A Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 208,
assegura a educação de jovens e adultos como um direito de todos:

“O dever do Estado com a educação será efetivado mediante


garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive,
sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na
idade própria” . (C.F 1988).

A Lei de diretrizes e Bases LDB9.394/96, também regulamenta a


educação de Jovens e Adultos, em seu artigo V, capitulo II.

Artigo 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles


que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
fundamental e médio na idade própria.

Parágrafo 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos


jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade
regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames.

Parágrafo 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a


permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e
complementares entre si.

Artigo 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames


supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo,
habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

Parágrafo 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:


6

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de


quinze anos:

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de


dezoito anos.

Parágrafo 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos


educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos
mediante exames. (LDB, 9394/96).

A Trajetória da educação de jovens e adultos vem de lutas políticas


e social foi árdua até a garantia efetiva dos seus direitos, um dos maiores desafios
tanto da escola como do professor que atuará com este público se levar em conta
toda sua vivência. Como cita Paulo Freire:

Primeiramente jovens e adultos não podem ser tratados como


crianças. São pessoas que não tiveram infância, ou tiveram uma
infância frustrada, têm vergonha de si mesmos, possuem complexos
de inferioridade diante da sociedade que os oprime e os discrimina
(FREIRE, 1987).

a Educação de Jovens e Adultos nunca veio no início da formação do


Brasil. Mas ela veio logo após a Educação Jesuítica, que era apenas para formação
indígena e catequista da Igreja Católica, mas passou por vários momentos de
grande significado político-social, para sua organização e se mostrou, até hoje, um
sistema resistente e forte.

Mas foi realmente só a partir dos anos 40, que a Educação de Jovens e
Adultos passou a se formar e ser tratada como um “sistema diferenciado e
significativo” para a educação brasileira. E desde aquela época, vem se mostrando
como sistema apto a melhorar dia-a-dia. Sua política educacional não nasceu
apenas no gabinete, foi a defasagem educacional e a implantação das indústrias no
Brasil, na política de Getúlio Vargas, junto com a própria população brasileira, que
causou a implantação de políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos.

Em 1920, surgiu questionamentos, com o que fazer nas questões do


Ensino para os Adultos e o que o Estado deveria fazer, pois tratava-se de uma
necessidade pública. Essa pressão, iniciou então a criação do Fundo Nacional de
Ensino Primário em 1942 e junto com ele programas para o ensino de adultos e
7

ampliação da educação dessa modalidade, pois o país possuía uma taxa alarmante
de analfabetismo e esse fundo tentava dar uma resposta a isso, combatendo o
analfabetismo adulto e infantil.

Quando Getúlio Vargas foi deposto em 1945, surge também as cobranças


da Unesco e segundo Haddad (2000, p.111) “denunciava o mundo as profundas
desigualdades entre os países e alertava para o papel que deveria desempenhar a
educação, em especial a educação de adultos no processo de desenvolvimento das
nações” e se estabeleceram metas para alfabetizar, de dando o empurrão no
desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos.

Claro que não devemos deixar de mencionar a contribuição dos


interesses políticos que cercavam o assunto, pois o nível de analfabetismo nos
colocava como país subdesenvolvido e não dava mais para esconder a fraco esforço
para a educação no país. Ele haveria de se preocupar com a aprendizagem de cada
um.

Em 1947, houve um bom movimento, que nos auxiliou muito o


desenvolver de um processo para o ensino de Jovens e Adultos no Brasil, foi o
Serviço de Educação de Adultos, o SEA, que por campo de atuação deveria se
preocupar com a educação do adulto e com ele criar um Curso Primário para
adultos, com profissionais capacitados. “(...) e lançamento fez que houvesse o
desejo de atender apelos da Unesco em favor da educação popular. (...)” (Paiva,
1987, p.178)

Essa orientação da Unesco, gerou um momento de grande discussão


sobre o analfabetismo no Brasil e cada um dos órgãos governamentais saíram à
procura de entender o processo de Educação de Jovens e Adultos, pois ela estava
diretamente ligada ao desenvolvimento do Brasil, pois o profissional analfabeto não
colaboraria na recuperação do atraso econômico e industrial brasileiro.

Até aquela data não se preocupavam com o sujeito, com o indivíduo e


nem entender o processo de inclusão na aprendizagem profissional. O analfabeto
era tido como um peso ao país, pois não podia contribuir para o desenvolvimento,
mas o contínuo crescimento do contingente dos analfabetos, acabaram por gerar
8

interesse político, daí da Campanha da Educação de Adolescentes e Adultos ter


uma proposta educacional voltada para a vida, trabalho e profissionalização.

Como sabemos a falta de alfabetização e o próprio analfabeto era visto


com preconceito e naquele momento até os organizadores da campanha o viam
preconceituosamente. Paiva (2001):

“(...)a idéia central (...) é a de o adulto analfabeto é um ser marginal que


não pode estar à corrente da vida nacional” “E associam-se a crença de que o
adulto analfabeto é incapaz ou menos capaz que o indivíduo Alfabetizado. (...)”
(p.184)

No decorrer da campanha percebeu-se uma mudança da visão, deixando


de ser tão preconceituosa e passando a ser a representante da Educação para
Jovens e Adultos, que só toma essa forma, como vimos, a partir da contribuição do
Estado, mas foi o movimento popular que levou a essas mudanças. É certo que
forma bem singelas as lutas em favor da EJA, mas elas começaram a ser
reconhecidas devido a isso. Mas ainda faltava valorizar a EJA e foi a partir desses
movimentos que a reação aconteceu, como uma resposta do Estado as críticas que
se fazia aos governos.

(...) a agora a característica do desenvolvimento das potencialidades


individuais, e, portanto, como ação de promoção individual, a Educação de Adultos,
passa a ser uma condição necessária para que o Brasil se realizasse como nação
desenvolvida(...) (HADDAD, 2000, P.111)

Esse período, então, foi o que marcou profundamente a Educação de


Jovens e Adultos pelo movimento popular, que foram fortificadas por ações
educativas e políticas com vários outros programas de interesse na EJA tal como
relata Ribeiro (2001)

“(...) A criação do Fundo Nacional do Ensino primário em 1942 do Serviço


de Educação de Adultos, da Campanha de Educação de Adultos, ambos de 1947,
da Campanha de Educação Rural, iniciada em 1952 e da Campanha Nacional de
Erradicação do Analfabetismo, em 1958. ” (RIBEIRO,2001, P.59)
9

Tem-se que deixar registrado que realmente os movimentos populares,


de grupos sociais como: sindicatos e outros foram os reais responsáveis de surgir
uma educação voltada para transformação, incluindo no processo educacional e de
modernização do país. A EJA levaria e leva aos poucos o sujeito a uma
transformação social ou cultural, como nas idéias de Paulo Freire.

A partir da década de 60, muitas outras campanhas começaram a surgir


com visões diferentes daquelas anteriores, agora a proposta era uma educação
igualitária e para todos. Apresentam-se programas para erradicar o analfabetismo no
país, e com essas melhorias conseguir a imagem ideal para o país, como também
em políticas para melhorar as condições de vida ao povo brasileiro, e um pouco
mais reflexivo de em relação ao que se vinha sendo para trabalhado. “(...) antes
apontado como causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passou a
ser interpretado como efeito da pobreza gerada por uma estrutura social não
igualitária(...) “ (Cunha, 1999, p.12)

Os esforços políticos deram passos em vários lugares do Brasil, surgindo


campanhas de Educação de Jovens e Adultos e entre os mais conhecidos estão: o
Movimento de Educação de Base, o Movimento de Cultura Popular de Recife, “De
pé no chão também se aprende a ler”, de Natal e o Plano Nacional de Alfabetização
do Ministério da Educação e Cultura, entre outros.

Paulo Freire será uma referência na Educação de Jovens e Adultos, pois


ele apresentará essa educação pensada de forma diferente, onde o indivíduo no
processo de aprendizagem, tem uma educação e alfabetização de maneira crítica e
dialogicamente. Suas idéias podem ser observadas no Plano Nacional de
Alfabetização, que se destinava atender a maior parte da população analfabeta do
país, mesmo que que tenha surgido através de movimentos estudantis e também de
entidade sindicais, que trabalharam para que o seu método fosse colocado na
Educação de Jovens e Adultos, dentro do Ministério da Educação e aos poucos com
seus resultados o programa gerou benefícios políticos e passou a ter maior apoio do
governo como método principal.

(...) a luta entre os estudantes e intelectuais das diversas orientações


político-ideológicas dentro do movimento sindical, por isso foi a visada pelos acordos
10

que resultaram da utilização do método Paulo Freire, entretanto também outros


interesses eleitorais começaram a se manifestar e se a refletir no programa(...)
(Paiva, 1987, p. 258)

Lamentavelmente no período da Ditadura Militar, no nosso país muitos


programas se perderam, mas importantes contribuições sociais conseguiram se
manter. O próprio se sistema ditatorial manteve aqueles programas conservadores,
por isso muitos deles se se espalharam pelo Brasil como a cruzada de ação básica
cristã, que para manter o seu programa alegava que não fazia educação, mas sim
dava apoio em ações sociais ao Regime Militar.

Foi no período militar, em 1967 que nasceu o Mobral - Movimento


Brasileiro de Alfabetização “(...) fruto do trabalho e realizado por grupo
interministerial que buscou uma alternativa ao trabalho da cruzada ABC(...) “
(HADDAD 2000 p 114), porém muitas partes do projeto foram substituídas por
interesses do governo militar.

O que buscava no regime militar era concentrar sim, mas sem preparar a
mão de obra, que no processo de aprendizagem, deviam apenas buscar uma
complementação pedagógica, uma prática de aprendizagem preparando o aluno
para apenas ler e escrever.

Em 1971, surge o Supletivo procurando complementar a escolarização e


o analfabetismo, colocando em sala aqueles que ainda não tinham conseguido
terminar seus estudos no tempo regular na idade certa. O Supletivo foi instituído
pela Lei 5.692/ 7, pensava-se apenas em uma escolarização tardia e atividades
educativas da maneira mais flexível para o indivíduo, suprindo suas deficiências.

Outro objetivo do Ensino Supletivo, é que foram feitas algumas mudanças


na sua proposta procurando atender apenas interesse de governo, segundo Haddad
(2000).

“O ensino supletivo foi apresentado a sociedade como um projeto escola


de futuro, elemento de um sistema educacional compatível com a modernização
socioeconômica, observada pelo país nos anos 70. Não se tratava de uma escola
voltada aos interesses de uma determinada classe popular, mas de uma escola e
11

por sua clientela pois a todos deveriam atender uma dinâmica permanente de
atualização” (p.117)

Na verdade, o que ocorria era a pressão da Ditadura Militar naquele


momento da história brasileira, onde se vislumbrava apenas uma educação técnica,
para atender o mercado de trabalho e a vida social, porém temos que aceitar que
essa iniciativa do Supletivo formou a base dos parâmetros da Educação a Distância,
com o início de uso de novas tecnologias, como no caso a educação com a TV e
rádio, que já foram copiadas em outros momentos dos projetos educacionais no
Brasil.

Na década de 80, com o fim da ditadura militar e maior Liberdade da


sociedade, houve então uma abertura para que pudesse surgir novas contribuições
para as questões educacionais. A EJA passa por uma nova configuração e busca
novas técnicas e metodologias para trabalhar.

Não podemos deixar de citar o Programa Mobral, que por tempos tentou à
sua maneira formatar uma Educação a Distância, e que na década de 80 acabou
sendo substituído pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos, o
Educar, que se considerava diferente, mas se baseava em muitos de seus trabalhos.

Nesse período a educação popular volta a trilhar caminhos mais abertos


pois com abertura ela pode agora mostrar todo seu trabalho que vinha fazendo em
oculto.”(...) Retomaram PIS e habilidade nos ambientes universitários e passaram a
influenciar também programas públicos e comunitários, (...)” (HADDAD, 2000 p.120)

Na estrutura da Constituição de 1988, chamada de cidadã, surgiu o tema


educação, com interesse social e a partir daí se estabeleceu que a Educação Básica
fosse oferecida também através da EJA. A Constituição Federal (RIBEIRO, 2001)
estabeleceu também a educação presencial e não apenas a de forma não
presencial, mas sem muita preocupação com a qualidade de ensino, “(...) nenhum
jeito institucional foi mais importante para a Educação de Jovens e Adultos, nesse
período que a conquista do Direito Universal ao Ensino Fundamental Público e
gratuito, independentemente da idade, consagrado no artigo 208 da Constituição de
1988(...)” (HADDAD, 2000, p.120).
12

2.1 PAPEL DA ESCOLA PARA O EJA

A Escola tem uma função complexa, ampla e diversificada, e tem por


necessidade o acompanhamento da evolução, oferecendo ferramentas e
oportunidades para os educadores lidarem com as transformações do dia a dia.
A Escola se depara com muitos conflitos, pois ao mesmo tempo em
que precisa educar e formar cidadãos conscientes e críticos precisa resolver alguma
problemática social no que se refere ao aluno, sua família ou funcionários da
instituição.O Papel da escola é formar cidadãos críticos para que estes possam ser
objetos de transformação da sociedade, para Durkheim “a escola desempenha,
então, uma ruptura no mundo da criança porque através dela, a criança ingressa
numa outra esfera da vida social”.(Durkheim 1984, p. 225).
A Escola se depara com muitos desafios para manter o público do
EJA na escola, visto que muitos trabalham e apresentam dificuldades de conciliar o
estudo com o trabalho causando grande número de evasão escolar, fazendo que
13

uma minoria conclua seus estudos, além dos motivos inerentes ao indivíduo para
não ter vontade de estudar por cansaço, por não ter quem cuide de filhos pequenos,
enfim vários são os fatores, inclusive. Há também uma grande responsabilidade
desta evasão por parte dos educadores que não conseguem prender o aluno com
sua didática, então para isso o professor deve está preparado para adaptações e
criar didáticas que sejam produtivas e interessantes para estes alunos, valorizando a
vivência destas de forma que as disciplinas envolvam seu dia- a dia, pensando nesta
evasão,o Ministério da Educação, investiu em dinheiro na Educação de Jovens e
Adultos e ao mesmo tempo fez muitas campanhas como forma de incentivar os
discentes a voltar ou começar seus estudos.

2.2 DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA O DIREITO A EDUCAÇÃO EJA

Para Paulo Freire, a educação libertadora ia na contra-mão da


escola Tecnicista, visto que o individuo não deveria ser tratado como um objeto. No
ano de 1960, percebe-se que seu modelo de alfabetização ocorre juntamente com o
aluno, ou seja, depois da contextualização da sua história de vida, desse modo a
educação constrói um elo entre professor e aluno tornando-se uma prática popular.
Paulo Freire foi um grande precursor da educação de Jovens e adultos. Ele sempre
teve a frente da erradicação do analfabetismo, com isso na década entre 50 e 60 ele
foi encarregado pelo governo na elaboração e desenvolvimento de um Programa
Nacional de Alfabetização juntamente ao Ministério da Educação. Porém, as idéias
de Freire em tornar as pessoas mais críticas foram vistas como ameaçadoras pelo
governo causando seu exílio no golpe de 1964 como ele mesmo cita:
14

O golpe de Estado (1964) não só deteve todo este esforço que


fizemos no campo da educação de adultos e da cultura popular, mas
também levou-me à prisão por cerca de 70 dias (com muitos outros,
comprometidos no mesmo esforço). Fui submetido durante quatro
dias a interrogatórios [...] Livrei-me, refugiando-me na Embaixada da
Bolívia em setembro de 1964. Na maior parte dos interrogatórios a
que fui submetido, o que se queria provar, além de minha “ignorância
absoluta” [...] era o perigo que eu representava. (Freire, 1980, p. 15-
16).

Segundo Aranha: Ao longo das mais diversas experiências de


Paulo Freire pelo mundo, o resultado sempre foi gratificante e muitas vezes
comovente. O homem iletrado chega humilde e culpado, mas aos poucos descobre
com orgulho que também é um “fazedor de cultura” e, mais ainda, que a condição de
inferioridade não se deve a uma incompetência sua, mas resulta de lhe ter sido
roubada a humanidade. Freire fez com que os educadores através da sua
metodologia, olhassem para estes alunos de outro modo, de forma a contribuir
significamente não só com aprendizagem destes, mas também como sujeitos
sociais. Adaptando suas práticas de ensino- aprendizagem de forma a capacitar este
indivíduo teoricamente e intelectualmente no meio político e social. Como diz Freire:

Para ser válida, toda educação, toda ação educativa deve


necessariamente estar precedida de uma reflexão sobre o homem e
de uma análise do meio de vida concreto do homem concreto a
quem queremos educar (ou melhor dito: a quem queremos ajudar a
educar-se). (FREIRE, 1980, pp. 33-34).

O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e


prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber,
conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se
como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu
monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.Aranha
(1996, p.209). Ao analisar a contribuição de Paulo Freire para a educação de jovens
e adultos, são inúmeras não só para o EJA, mas para educação no modo geral,
enquanto há EJA ele sempre fez com que os educadores olhem o EJA na
perspectiva de Educação Popular transformando os alunos para atuar como sujeito
crítico e ativo na democracia.
Segundo a LDB 9.394/96, o Parecer CNE\CEB 11\2000 e as
Diretrizes para Formação de Professores há a necessidade de uma formação que
15

considere a especificidade desta modalidade de ensino, cabendo, no âmbito da


formação inicial, aos cursos de Pedagogia e demais licenciaturas contemplarem as
discussões sobre os sujeitos e a modalidade em seus currículos. Como podemos
observar no Parecer e na Minuta de Resolução das Diretrizes Curriculares para EJA,
redigido pelo conselheiro e professor Carlos Roberto Jamil Cury, do CNE, através da
CEB, que destaca a necessidade de uma formação específica à EJA, como já havia
também salientado o Parecer CNE/CEB nº 11/2000:

Vê-se, pois, a exigência de uma formação específica para a EJA, a


fim de que se resguarde o sentido primeiro do termo adequação
(reiterado neste inciso) como um colocar-se em consonância com os
termos de uma relação. No caso, trata-se de uma formação em vista
de uma relação pedagógica com sujeitos, trabalhadores ou não, com
marcadas experiências vitais que não podem ser ignoradas. E esta
adequação tem como finalidade, dado o acesso à EJA, a
permanência na escola via ensino com conteúdos trabalhados de
modo diferenciado com métodos e tempos intencionados ao perfil
deste estudante. Também o tratamento didático dos conteúdos e das
práticas não pode se ausentar nem da especificidade da EJA e nem
do caráter multidisciplinar e interdisciplinar dos componentes
curriculares. Mais uma vez estamos diante do reconhecimento formal
da importância do ensino fundamental e médio e de sua
universalização dentro da escola com a oferta de ensino regular
(BRASIL, 2000, p. 58).

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensino


destinada a garantir os direitos educativos dessa numerosa população com 15 anos
ou mais que não teve acesso ou interrompeu estudos antes de concluir a Educação
Básica. Conforme assinala Oliveira (1999), a modalidade não é definida
propriamente pelo recorte etário ou geracional, e sim pela condição de exclusão
socioeconômica, cultural e educacional da parcela da população que constitui seu
público-alvo. Os desafios colocados para a garantia do direito dos jovens e adultos à
Educação são complexos, mas muitos podem e devem ser enfrentados pelas
equipes escolares, sob a liderança da direção e da coordenação pedagógica, a
começar pela convocação da comunidade para a mobilização da demanda pela
EJA, a formação dos educadores para a criação de um ambiente acolhedor da
diversidade e a flexibilização dos modelos de atendimento, outro grande desafio é
que muitos destes alunos não apenas estudam, mas trabalham para sobreviver o
que para muitos é mais importante do que os estudos.
Por isso a perspectiva desses educandos aparece na sua fome de
16

adquirir novos conhecimentos, se atualizar cada vez mais para assim poder ser mais
liberto de um sistema onde opressores oprimem e oprimidos são sofridos. Porém
vale salientar aqui, que não adiantará uma mutua transferência de conhecimentos
sem que mútuas experiências sejam respeitadas. Ai a importância do professor, que
ao nosso ver, está entre os dois lados, o do opressor e do oprimido. Profissional este
que tem o dever de transmitir e respeitar conhecimentos e transferências,
eliminando qualquer preconceito existente.
Na medida em que esta visão bancária anula o
poder criador dos educandos ou o minimiza, estimulando sua
ingenuidade e não sua criticidade, satisfaz ao interesse dos
opressores: para estes o fundamental não é o desnudamento
do mundo, a sua transformação. O seu “humanitarismo”, e não
humanismo, está em preservar a situação de que são
beneficiários e que lhes possibilita a manutenção de sua falsa
generosidade. (FREIRE, 1997:83).
Esta citação de Freire nos indica o real interesse que os opressores têm
com os seus educandos sejam em ensino regular e principalmente na Educação
Popular. Não querem indivíduos críticos e sim indivíduos passivos, domáveis,
obedientes, para que eles possam através de sua falsa erudição controlar tudo e
todos. Vale salientar que quando utilizamos o termo “falsa erudição”, queremos
chamar à atenção para dizer que este saber dito erudito por parte dos opressores, o
saber oficial, não é o saber correto a ser seguido, pois, cada ser social busca em
seu individualismo, seus próprios interesses de aprendizagem. Então, o saber
erudito é como uma mistura de todos os saberes em busca de uma perspectiva que
atenda a todas as classes sociais, respeitando umas às outras, sem que nenhuma
seja tida como maior ou melhor que outro. É como um equilíbrio para que a boa
criticidade seja alcançada e a opressão não aconteça.
Agora retornando ao assunto, queremos aqui, concordar com mais uma
citação de Freire, sobre a espécie de lavagem cerebral que é feita nos oprimidos
para que eles ajam como querem seus opressores:
“Na verdade, o que pretendem os opressores “é transformar a
mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime”, e isto para que, melhor
adaptando-os a esta situação, melhor os dominem”. (FREIRE, 1997:84).
Caso este objetivo não seja alcançado, a da concepção práxis bancárias,
17

os oprimidos recebem o nome de “assistidos”, mas que são marginalizados e


discriminados pela própria sociedade oprimida pelo simples fato de não serem
dominados e não se encaixarem na perspectiva da opressão, que é a de formar
cidadãos cada vez mais controlados e passivos.Acima pudemos entender quem são
os alunos da Educação de Jovens e Adultos e o por que eles assim procuram tal
modalidade de educação. Agora buscaremos aqui entender quem são os
educadores da EJA. Esses profissionais são Pedagogos? Profissionais do
Magistério? Existe alguma formação específica para os profissionais da EJA? É uma
modalidade educacional que está além do curso de Pedagogia? E quando o curso
de pedagogia e seu currículo dão conta da EJA? Esses são alguns questionamentos
que tentarei esclarecer aqui, levando em conta as ideias de Paulo Freire e Suzana
Schwartz.
O professor alfabetizador, não deve contemplar somente o sistema de
linguagem e tornar o estudante, que é um ser de muita luz, autônomo dessa
linguagem e da escrita. O professor é, segundo Paulo Freire, o libertador deste
aluno para a vida.
Temos que considerar o estudante da EJA como um ser já com vida
praticamente conclusa, o que lhe falta é só a liberdade que o professor tem o papel
de lhe dar, através da transferência dos múltiplos conhecimentos. Queremos então
chamar a atenção, que o ato de ensinar não é só o método de transferência de
conhecimentos, mas também o ato de respeitar o conhecimento já adquirido dos
seus alunos, realizando a soma de suas experiências já existentes com as que o
próprio professor terá que transferir, o que chamamos então de troca de saberes.
Então, o ato de transferir conhecimento vai muito além de ensinar, de
aprender, e até mesmo vai mais além do fazer. Transferir conhecimentos requer
necessidades extraordinárias de respeito e de conhecimento por parte do professor
que na maioria das vezes não é encontrado em livros ou aprendidos nas faculdades.
Cabe aos professores usarem sua inteligência para assim poder perceber a
necessidade real de cada aluno e de cada turma e assim poder andar com seus
alunos, juntos, em um caminho repleto de conhecimentos e boas experiências.
18

2.3 PROCESSO AVALIATIVO PARA O EJA

O Educador deve está atento a realidade da prática educacional,


atuando se necessário para com equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os
distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais, possibilitam uma
visão mais ampliada, e compreensões mais consistentes em torno dos mesmos
processos sociais. Assim, o profissional pode articular propostas de ações efetivas,
a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico-
social do conhecimento, tornando estes discentes em seres críticos e aptos para
escrever sua própria história de conhecimento. A educação no EJA deve ser feita de
maneira inclusiva e com respeito a limitações dos alunos. Assim sendo, o ensino no
EJA deve ser dinâmico e contextualizado a fim de garantir o ensino com qualidade.
Dessa forma, para se obter esse fim o professor pode fazer uso
de recursos como data show, dinâmicas de interação e etc. Nesse sentido, pode - se
gerar o conhecimento a fim de garantir um ambiente educacional melhor e justo para
todos. O processo avaliativo deve ser feito de forma contínua, é preciso observar
seu desempenho durante atividades diárias em sala de aula num todo, dessa forma
conseguindo perceber o real aprendizado. Para conseguir o valor da nota estipule
metas, pontuação por caderno, atividades realizadas, participação em aula,
apresentações, debates, e provas.
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3 CONCLUSÃO

Diante dos estudos realizados sobre a história da educação e sobre


a educação de Jovens e adultos no Brasil, é possível salientamos a importância do
professor ter uma visão ampla a respeito ao ensino para Educação de Jovens e
Adultos, a qual seja direcionada a integração do conhecimento a partir da
diversidade cultural e heterogeneidade dos adultos que ali estão, além de ser
desenvolvida também pelo aluno e pelo professor, o respeito mútuo, exclusão do
preconceito e respeitar a individualidade de cada um diante dos conhecimentos
adquiridos ao longo da vida de cada um. Observamos que a educação para Jovens
e Adultos foi conseguido através de muitas lutas políticas e sociais, sendo este
direito adquirido arduamente a cada período cronológico histórico, a modalidade de
ensino do EJA é diferenciado porque visa à educação para as pessoas fora da idade
escolar que por algum motivo não tiveram oportunidade de ter a educação básica no
tempo adequado. A Escola e o Professor devem levar em consideração a trajetória
de vida destes alunos, como também perceber que muitos destes têm vergonha de
não saber escrever, ler... Muitas vezes por preconceito dele mesmo ou de outrem.
Então, o profissional deve está apto para lhe dá com as diversas realidades
inseridas no seu contexto profissional, não só com o lado educacional, mas também
com o social. Atuando assim como transformador de realidades na sua prática.
Nesta finalização da pesquisa o que pudemos observar que a
Educação de Jovens e Adultos, no Brasil, surge de iniciativas
involuntárias, mas mesmo assim o que se observou que ela foi muito
mais popular do que as demais iniciativas educacionais no Brasil.

Após décadas de descaso e despreocupação o governo brasileiro por


uma imposição de se ter uma boa imagem externa e pela
necessidade também de “melhorar a mão-de-obra” inicia um
processo de formação para jovens e adultos com medidas pífias e
sem atender o objetivo de formar cidadãos.

Porém o sucesso e os bons exemplos das experiências de


associações e de outros de governos mesmo como estaduais e
federais, serviram de exemplo para se estabelecer uma educação
inclusive, mesmo que fosse sem interesse do governo á época.

O grande mote que foi observado como ideário pedagógico foi Paulo
Freire, em sua pedagogia da autonomia, que já se vinha sendo
divulgado nos esforços dos movimentos sociais, igrejas, associações
20

em seus esforços para suprir a deficiência da educação de jovens e


adultos desde os anos 60.

Mas o que vemos então é muito mais que uma educação formadora
a educação de jovens e adultos estabelecida hoje em sua maioria
possue um sombra da pedagogia chamada por Paulo Freire de
libertadora, pois a maioria, das instituições que as desenvolvem hoje
valorizam a bagagem social do aluno.

Assim a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, tem uma formação


muito mais social que a educação regular no Brasil, pois nasceu
desde o início de iniciativas populares e involuntárias e se
estabeleceu quase por se próprio esforço.
21

REFERÊNCIAS

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e adultos no Brasil. Disponível em:
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governo a propostas pedagógicas esvaziadas. Disponível em:
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