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Maria Da Penha

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MARIA DA PENHA.

LUTA E O RECENTE
CYBERSTALKING
PROF. VINICIUS OLIVEIRA
BIOGRAFIA
Maria da Penha Maia Fernandes
nasceu em Fortaleza e formou-se na
Faculdade de Farmácia e Bioquímica
da Universidade Federal do Ceará
(UFC), em 1966. No ano de 1983, ela
foi vítima de dupla tentativa de
feminicídio pelo marido, pai de suas
duas filhas, e ficou paraplégica após
receber um tiro na coluna.
LUTA

Após acionar o poder


judiciário cearense, Maria da
Penha conseguiu assegurar a
sua luta por justiça em 7 de
agosto de 2006, quando foi
sancionada a lei contra as
violações aos direitos
humanos das mulheres.
A Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/2006) define que a
violência doméstica contra a
mulher é crime e aponta as
formas de evitar, enfrentar e
punir a agressão. Também
indica a responsabilidade que
cada órgão público tem para
ajudar a mulher que está
sofrendo a violência.
LEI DE STALKING E CYBERSTALKING
O termo Stalking foi criado para definir a prática de perseguição
obsessiva. O presidente sancionou a Lei 14.132,2021, que tipifica o
crime de perseguição, acrescentando o artigo 147-A ao Decreto-Lei nº
2.848, de 1940 (código penal), e revogando o artigo 65 do decreto-lei
3.914, de 1941 (Lei das contravenções penais).

Prevendo, dessa forma, o crime de perseguição ser considerado


aquele que persegue alguém, reiteradamente e por qualquer meio,
ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo a
capacidade de locomoção ou invadindo a privacidade e perturbando
sua liberdade individual.
A prática de perseguir de forma incessante, foi, muitas vezes,
foi romantizada pela sociedade, que, tratando tal
comportamento como uma questão de manifestação do
sentimento amoroso, jogo de conquista ou no brincadeira,
mascarava a realidade de mulheres que eram perseguidas e
violentadas psicologicamente pelos seus perseguidores,
tendo sua liberdade e privacidade cerrada por medo e
pressão psicológica causada por ameaças de
desconhecidos ou ex-companheiros.
Tal prática evoluiu através do tempo. Utilizando-se de novas
táticas de perseguição, o agressor tornou-se cada vez mais
invisível e onipresente, saindo das chamadas de telefone,
mensagens por e-mail e SMS, e chegando a criação de diversos
perfis nas redes sociais, publicações indesejadas, chamadas e
mensagens cada vez mais frequentes e burlagem da segurança
de sistemas virtuais, buscando acessar ilegalmente, sem a
permissão do dono, fotos, vídeos e localizações da vítima.
A partir desse momento, o crime de perseguição criou uma nova
ramificação, classificada como cyberstalking. A “nova forma” de
perseguição, conhecida a algum tempo pela geração Z.
Sabendo-se que as vítimas do Stalking são, majoritariamente, do
sexo feminino, percebemos que a violência doméstica, mesmo
com leis e projetos de proteção as sofrentes, continua a evoluir
em termos de suas práticas.
Sendo, cada vez mais necessário o aperfeiçoamento das leis para
proteção do cidadão como um todo. Hoje, no Brasil não existem
ainda estatísticas sobre o crime de Stalking, pela recém chegada
deste no ordenamento jurídico, porém, não podemos deixar de
refletir que mesmo antes da tipificação do crime, mulheres já
eram vítimas de uma ação sem forma justa de defesa, levando
em consideração o machismo enraizado no nosso país.
O QUE FAZER DIANTE DISSO?

◦ 1 – Boletim de ocorrência;
◦ 2 – Prints da tela do celular com as mensagens de texto e
relatório de ligações;
◦ 3 – Relatório da Patrulha de Prevenção a Violência
Doméstica (PPVD);
◦ 4 – Relatório de medida protetiva de urgência;
◦ 5 – Prova oral.
COMO DENUNCIAR?
◦ Disque 180
◦ Delegacia de Defesa da Mulher - Rua Tabuleiro do Norte, s/n, Bairro Couto
Fernandes / (85) 3108-2950
◦ Casa da Mulher Brasileira - 24 horas por dia / Rua Teles de Sousa, s/n, Bairro
Couto Fernandes / (85) 3108-2968
◦ Centro de Referência Municipal Francisca Clotilde - Segunda a sexta-feira,
das 8h às 20h / Rua Teles de Sousa, s/n, Bairro Couto Fernandes / (85) 3108-
2968
◦ Medida Protetiva On Line - https://mulher.policiacivil.ce.gov.br/solicitante
Transformação da Residência de Maria da Penha
em Memorial
◦ Conversão da residência onde Maria da Penha sofreu violência
doméstica em um memorial. Esse espaço servirá como um centro de
conscientização sobre a violência contra a mulher e a importância de
políticas públicas eficazes para combatê-la.
◦ Publicação oficial sobre a transformação da casa em patrimônio
histórico.
◦ Declarações de apoio de figuras políticas e organizações de direitos
humanos.
◦ Representação da luta contínua contra a violência de gênero no Brasil.
FONTES

◦ LABORATÓRIO DE ESTUDOS DE FEMINICÍDIO


◦ JUSBRASIL
◦ G1 GLOBO.COM
◦ CAMPOS E ANTONIOLI
◦ POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO CEARÁ
◦ INSTITUTO MARIA DA PENHA
MUITO
OBRIGADO

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