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Trabalho Final

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E.E.

Francisco Glicério

MEU
PERFIL
PROFISSIONAL

Isabelli Santana 3°C


21/11/2023 - Campinas - SP
Escola Estadual Francisco Glicério

Trabalho apresentado para obtenção


da nota final, para conclusão da
matéria de Língua Portuguêsa referente
ao terceiro ano do ensino médio,
obtendo orientação da professora Mara
Rubia.
Súmario

1.0- História da Profissão

1.5- Primeiras contribuções

2.0- Estatística dos Profissionais no Brasil

3.0- Entrevista com o profissional da área

4.0- Bibliografia
1.0- Profissão escolhida : Psicologia

História da Profissão
No século XIX, a medicina consolidou-se como a ciência do homem,
substituindo a filosofia e a teologia nas orientações à felicidade. As bases
conceituais que permitiram a formulação dos conhecimentos psicológicos
nestes termos das ciências naturais encontram-se na segunda metade do
século XIX, no pensamento dos filósofos positivistas brasileiros
O médico Luís Pereira Barreto, foi um importante teórico da época,
segundo ele, a “fisiologia mental” proporcionaria o conhecimento do
humano - um “composto de inteligência, sentimento e atividade” - em sua
totalidade. Uma vez que seus fatos estariam sujeitos a leis fixas, poderiam
ser submetidos à investigação conduzida pelo método experimental.
Então, se iniciou o estudo dos fenômenos psicológicos, compreendidos
como parte da fisiologia.
A partir de então, a “psychologia” ganhou visibilidade, de forma que,
entre o século XIX e XX, passou a ocupar o seu espaço enquanto campo
de conhecimento e práticas, embora não ainda como disciplina científica
autônoma.
O proximo período da história da psicologia no Brasil é o da consolidação,
caracterizado pela efetivação e o desenvolvimento do ensino, da
produção de estudos e pesquisas e dos campos de aplicação, assim como
o incremento da publicação de obras na área, criação dos primeiros
periódicos especializados, promoção de congressos e encontros
científicos e criação de associações profissionais.
O período seguinte é o da profissionalização, a partir da sanção da Lei nº
4.119/1962, que reconhece a profissão de psicólogo e estabelece os cursos
para sua formação. E o ultimo período é o de ampliação dos campos de
atuação do psicólogo e explicitação de seu compromisso social.
1.5 - Primeiras Contribuições

As primeiras contribuições para o estudo da psicologia no Brasil foram oferecidas por


médicos, tendendo para a neuropsiquiatria, a psicofisiologia e a neurologia. Dentro
dessas instâncias, se situava a maioria das teses defendidas, entrando, não raro, a
psicologia a ser analisada em suas relações com tais campos de estudo.
A partir da primeira década de 1900, as teses, os ensaios e as atividades dos
médicos, saídos principalmente de faculdades do Rio de Janeiro e da Bahia,
trouxeram caráter científico mais preciso e interesse psicológico mais definido,
pelo uso de métodos e técnicas de psicologia de maior objetividade e
confiabilidade, começaram, então, a surgir os laboratórios de psicologia em
hospitais e clínicas psiquiátricas.
Por sua vez, em 20 de dezembro de 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei nº 4.024 – regulamentou a estrutura do ensino superior e das
universidades.
E em 27 de agosto de 1962, a já mencionada Lei nº 4.119 tratou do primeiro diploma
legal específico e sobre cursos de formação de psicólogos.
Posteriormente, a história da psicologia no Brasil foi marcada pela promulgação
da Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971, criando os conselhos federal e
regionais da profissão.
Após a profissionalização da psicologia no Brasil, houve a divulgação do Código
de Ética Profissional do Psicólogo. A ação resultou em uma diretiva de trabalho na
área, definindo as responsabilidades e os deveres na profissão.
Criada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), a frase “psicologia em todos os
lugares, com qualidade e ética” visa incentivar que psicólogos levem os saberes
profissionais aos diversos espaços de atuação.
Atualmente, existem psicólogos atuando nas mais diferentes áreas. Entre elas,
psicologia clínica, da educação, organizacional, do trânsito, jurídica, do esporte,
ambiental, neuropsicologia e hospitalar.
2.0- Estatística dosProfissionais no
Brasil

A Psicologia brasileira
apresentada em números.
São um total de 439.559 psicólogas (os)

De 1962 até hoje, experimentamos um grande


crescimento do número de psicólogos graduados
pelas instituições de ensino, que não vem
acompanhado por idêntico índice de inscrições nos
Conselhos Regionais, condição para a legalidade do
exercício profissional.
3.0- Entrevista com o profissional da
área

Finalizando om uma pequena entrevista com


um profissional da área
1 )Como é o mercado para quem quer iniciar o trabalho nessa área?
R: O mercado tem crescido! Quando se trata de consultório, a demanda maior
ainda é de adolescentes que buscam auxílio para a escolha da profissão, mas
tem aumentado a procura de adultos e aposentados que buscam orientação
para tomadas de decisão na carreira.
Existe a possibilidade de realizar projetos em escolas e universidades, mas o
acesso a estas instituições ainda é difícil e depende bastante de indicação.
Tenho percebido que atualmente, sobretudo na região de São Paulo já se
tornou um serviço mais conhecido pela população em geral, e isso tem
contribuído para que mais pessoas busquem por profissionais de Orientação
Profissional.
2) Quais características ou habilidades são importantes o orientador
profissional ter?
Gostar de estar com jovens (visto que é o público que mais procura), ser uma
pessoa criativa, sensível, com conhecimento sobre as profissões e o mercado
de trabalho, sobre a educação superior, e sobre o desenvolvimento do
adolescente.
É uma área que se utiliza de técnicas e instrumentos psicológicos, mas o mais
importante é que o profissional tenha uma boa escuta do jovem, oferecendo o
acolhimento necessário a esta fase de tantas dúvidas que o adolescente
esteja vivendo.
3) Quais os pontos positivos e negativos dessa área de
atuação?
É uma área extremamente apaixonante, por ser dinâmica,
por lidar com adolescentes, que são muito espontâneos e
engraçados, algumas vezes. Poder contribuir com o
desenvolvimento deles, e ajudá-los a superar pelo menos
um dos obstáculos enfrentados nessa fase tão difícil da
vida é muito significativo. Acho que o mais gratificante é
poder acompanhar o “depois” e ver que o seu trabalho fez
a diferença na vida daquela pessoa.
Não vejo pontos negativos, penso que temos alguns
desafios que fazem parte do trabalho com adolescentes
atualmente. São muitos os casos de depressão, de falta de
uma estrutura emocional que os ajude a se tornarem um
adulto saudável. Nestes casos, é muito importante que o
profissional saiba discernir o limite tênue da intervenção
em Orientação Profissional e da Psicoterapia
4) O que você diria para aqueles que estão considerando a
possibilidade de atuar nesta área?
Sempre digo para buscarem cursos e se prepararem, pois o
impacto que temos na vida destes jovens é imenso! E termos
cuidado na intervenção. Uma frase que criei e representa
bem a minha percepção acerca do trabalho do orientador:
“Nosso trabalho é ensiná-los a voar, e nunca o de definir
qual o melhor percurso!” Se você conseguir desenvolver
isso no seu orientando, ele terá recebido uma orientação
para a vida, e não só para aquele momento.
4.0- Bibliografia

www.infoescola.com
www.sinopsyseditora.com.br
blog.vetoreditora.com.br
br.mundopsicologos.com
salaabc.com.br

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