INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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Sistema Único de Saúde.
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Os CAPS são serviços de saúde mental abertos e comunitários, que funcionam como referência
para o tratamento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Eles oferecem
como as primeiras normas para fiscalização e classificação dos Hospitais
Psiquiátricos. No entanto, não houve expansão continuada desses processos.
Após doze anos de tramitação no Congresso Nacional é aprovada a Lei
Federal 10.216, de abril de 2001, que redireciona o atendimento na saúde mental,
levando em consideração o oferecimento de tratamento em serviços de base
comunitária e dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos
mentais, sem instituir mecanismos claros para a progressiva extinção dos
manicômios. Por isso, a III Conferência Nacional de Saúde Mental foi realizada
nesse mesmo ano com o objetivo de fomentar a discussão sobre a política
implantada, bem como consolidar, sustentar e dar visibilidade ao novo modelo
conquistado.
A partir desse momento, ampliam-se o financiamento do Ministério da
Saúde e os serviços oferecidos nos Estados, com a criação de redes integradas.
Ganha força o processo de desinstitucionalização de pessoas longamente internada,
são criados programas como “de volta para minha casa” e organiza-se uma politica
voltada para o combate ao álcool e outras drogas, incorporando estratégias da
Política de Redução de Danos. Esses são alguns aspectos do processo de luta na
área da Saúde Mental. Luta que se realiza cotidianamente devido a precarização e
falta de investimentos nessa politica, mostrando que são muitos os desafios para os
tempos atuais.
No processo de construção de um Sistema Único de Saúde (SUS), nos
deparamos com diversas dimensões como: prevenção; cuidado; proteção;
tratamento; recuperação; promoção, entre outras diretrizes e princípios, ou seja,
uma constante busca para produzir saúde de qualidade e de acesso universalizado.
Muitos são os desafios e dilemas que atravessam o que costumamos nomear de
“defesa pela vida” e garantia de direitos (MS, 2010). Assim, temos avanços,
retrocessos e surgimento de novas questões que demandam outras respostas,
outros desafios e impõe ao Sistema Único de Saúde (SUS) a urgência de
aperfeiçoamentos e novas diretrizes para melhor atender as demandas postas pela
sociedade.