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Projeto de Ensinosssssssssssssssssss Cla

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UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


. PEDAGOGIA

CLARISSE CONCEIÇÃO PEREIRA DE SOUSA

PROJETO DE ENSINO
EM
PEDAGOGIA

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

2024
ANDREIA LUZIA DE ALMEIDA

PROJETO DE ENSINO
EM
PEDAGOGIA

Projeto de Ensino apresentado à


Unopar como requisito parcial à conclusão do
Curso de pedagogia

Docente supervisor: Prof. Nathalia Barbosa


Limeira

2024
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES.................................................................................................8
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 9
5 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................10
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................12
7 METODOLOGIA.................................................................................................18
8 CRONOGRAMA.................................................................................................20
9 RECURSOS....................................................................................................... 21
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................23
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 24
3

INTRODUÇÃO

A educação no Brasil tem sido amplamente discutida em estudos acadêmicos


e obras literárias, refletindo sua importância na formação de uma sociedade mais
justa e igualitária. A educação inclusiva, em particular, destaca-se como uma
abordagem contemporânea fundamental para garantir o direito de todos à educação,
independentemente de suas diferenças individuais. Este conceito vai além da mera
integração de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar; implica uma
transformação profunda na cultura, nas práticas e nas políticas educacionais.

A implementação da educação inclusiva requer mudanças significativas nas


escolas e nos sistemas de ensino. A cultura escolar deve ser revista para acolher a
diversidade, promovendo um ambiente onde todos os alunos se sintam valorizados
e respeitados. As práticas pedagógicas precisam ser adaptadas para atender às
diferentes necessidades dos estudantes, garantindo que todos tenham as mesmas
oportunidades de aprendizagem. As políticas educacionais, por sua vez, devem ser
formuladas e aplicadas de maneira a eliminar barreiras e proporcionar suporte
adequado a cada aluno.

A inclusão na educação não é apenas uma questão de justiça social, mas


também de melhoria da qualidade do ensino. Estudos mostram que ambientes
inclusivos beneficiam todos os estudantes, promovendo empatia, cooperação e
respeito às diferenças. Além disso, a convivência com a diversidade prepara os
alunos para a vida em sociedade, onde a inclusão e a valorização das diferenças
são cada vez mais essenciais.

No Brasil, a educação inclusiva ainda enfrenta muitos desafios, como a falta


de formação adequada para professores, recursos insuficientes e políticas públicas
que nem sempre são efetivamente implementadas. No entanto, há avanços
significativos sendo feitos, impulsionados por legislações como a Lei Brasileira de
Inclusão (LBI) e os esforços de organizações não-governamentais e movimentos
sociais.
4

É crucial que a sociedade como um todo se envolva nesse processo de


transformação. Pais, professores, gestores escolares, formuladores de políticas e a
comunidade precisam trabalhar juntos para criar um sistema educacional que
realmente acolha a todos. A educação inclusiva é um passo essencial para a
construção de um futuro onde a equidade e a justiça social sejam uma realidade.
5

1 TEMA

Neste projeto de ensino, o tema escolhido é " Os princípios da educação


inclusiva
Existem alguns princípios que regem os aspectos da educação inclusiva.
A história nos mostra isso. O princípio básico deriva do direito de acesso à
educação e é assegurado pela Constituição Federal de 1988 e reafirmado desde
os primórdios do Estatuto da Criança e do Adolescente, também conhecido
como ECA.

O ECA diz que toda criança tem direito à educação e oportunidade de


atingir um nível adequado de aprendizagem, independentemente de qualquer
limitação na vida.
O aluno portador de alguma necessidade educacional especial deve ser
visto como um sujeito eficiente, um ser que tem aptidão para aprender como
qualquer outro. Esse aluno deve receber todo o apoio para atingir seu potencial.
A limitação ao acesso à qualificação adequada dos profissionais que
trabalham com os alunos de inclusão é considerada uma das principais
dificuldades quanto a estimulação destes no dia-a-dia. O professor precisa se
preocupar em adquirir uma boa bagagem teórica sobre o assunto, precisa
construir um olhar diferenciado e sensível, precisa ter bastante paciência,
acreditar no educando, além de disponibilidade corporal para o que vamos
propor como intervenção em ala de aula.
6

2 JUSTIFICATIVA

Freire (2008) afirma que a inclusão, enquanto forma de flexibilizar a


resposta educativa de modo a fornecer uma educação básica de qualidade a
todos os alunos, tem sido apontada como uma solução para o problema da
exclusão educacional.
Das teorias e concepções de Paulo Freire para a educação do aluno
surdo, ressaltando a importância de uma formação emancipatória e autônoma,
pois o surdo, assim como qualquer outra pessoa, necessita de uma educação de
qualidade que o torne capaz de buscar seus objetivos e exercer uma profissão.
Tal pesquisa tem como problemática: De que forma as concepções de Paulo
Freire contribuem para a educação inclusiva de surdos? Trata-se de uma
pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa, através de pesquisas
em diversos campos da educação, principalmente em relação à inclusão. Os
resultados preliminares mostram que as políticas educacionais de surdos
precisam garantir um ensino de qualidade e

Emancipatório, além de que as concepções de Paulo Freire ressaltam a


importância de uma educação sólida para que os surdos possam de fato fazer
parte da sociedade de forma plena e ativa.

A educação vem com o slogam “educação para todos” regida pela política
de inclusão escolar, porém esta nomenclatura não atende a todas as pessoas, e
ainda impõe uma relação de minoria subordinada à maioria. Especificamente, no
caso de educação de surdos, é levado em questão às melhorias e mudanças
que são discutidas por ouvintes, que na maioria das vezes não tem
conhecimento da Língua Brasileira de Sinais-Libras e tão pouco da cultura e
identidade surda.
Claramente, os surdos não podem ser pensados com indiferença e tão
pouco sofrerem opressões em relação ao oralismo, que não passa de uma
forma discriminatória que une um conjunto de ideias e práticas simplesmente
destinadas a fazer com que o surdo seja comparado como os ouvintes.
Mas, situar-se em uma escola que trabalha com um atendimento
educacional especializado (AEE), tem gerado algumas discussões, pois em
7

especial, a pedagogia dos surdos se constrói ou implica a partir de oposições


como normalidade/anormalidade.
Evidentemente, a educação inclusiva significa pensar em uma escola
acessível a todos, envolvendo transformações profissionais, críticas e
assistências, além da qualidade de ensino, auxiliando no desenvolvimento e
respeitando suas particularidades.
Conforme Freire (2014) é necessário a não negação da capacidade crítica
do aluno, pois assim, se torna possível aprender criticamente, desta forma tanto
professores como educandos, se empenham na prática da criação, instigação,
se tornando inquietos, rigorosos, humildes e persistentes.
No que se refere à história da educação do surdo, percebe-se a marca
proposta por diversas correntes filosóficas, políticas e socioculturais distintas,
baseadas no modelo aplicado ao ouvinte. Entretanto, essas medidas necessitam
de compreensão a partir de seu ápice histórico para que possam complementar
a construção de um modelo educacional correto para o aluno surdo.
Toda via, as pessoas que integram a sociedade devem assumir-se como
seres racionais, inovadores, curiosos, sendo fortes como “guerreiros” e sensíveis
como “vidro”, sabendo expressar sua opinião e acima de tudo, respeitar o direito
do próximo. Desta forma, é possível chegar a um consenso acerca da
importância de uma nova proposta educacional, qual seja, o bilinguismo, que
permitirá às crianças surdas uma aquisição e aprendizado simultâneo de duas
línguas: a língua brasileira de sinais e a língua portuguesa.
A realização desta discussão justifica-se por entendermos que a
educação inclusiva, presente nas instituições de ensino desde 1996 com a LDB
que estabeleceu os princípios e fins da educação nacional na perspectiva da
educação inclusiva, vem ganhando força cotidianamente por meio da inclusão
de alunos com necessidade educacionais especiais nas escolas regulares como
forma de promover uma educação para todos, igualitária e justa.
Contudo, a forma com que esta política vem sendo implantada está sendo
alvo de críticas, que segundo Quadros (2002-2003) sinaliza que a título desta
suposta educação para todos, há um equívoco quanto a sua homogeneização,
pois cegos, surdos, deficientes físicos, deficientes mentais entre outros têm sido
visto como um todo, isto é, a política inclusiva está considerando todas essas
deficiências como uma só problemática, como se todos tivessem os mesmos
8

benefícios com a inclusão escolar, sem que antes seja feito um diagnóstico das
reais necessidades de cada indivíduo.
Daí as concepções de Paulo Freire são postas em xeque a fim de
compreender de que forma podem contribuir para a educação de surdos.
9

3 PARTICIPANTES

Este projeto de ensino é destinado aos estudantes de pedagogia,


interessados em compreender os princípios da educação inclusiva objetivo é
preparar os estudantes para o ambiente ondem podem se sentir incluidos,
processo de inclusão dessa demanda de alunos se refere a um processo
educacional que tem como objetivo estender ao máximo a capacidade do sujeito
com deficiência na escola e na classe regular para que se torne, aos poucos,
menos dependente. Este processo é constante e precisa ser continuamente
revisto, reordenado e atualizado conforme o avanço da tecnologia e das práticas
educacionais.
Os estudantes de pedagogia precisam estar cientes da importância da
inclusão social na escola no cotidiano destes alunos uma educação inclusiva e
continuada da educação inclusiva e de qualidade, e dos desafios enfrentados
pelos professores em seu trabalho diário. Portanto, este projeto de ensino é
destinado a todos os estudantes de pedagogia que desejam se aprofundar
nesses assuntos e estar preparados para enfrentar os desafios da profissão.
Além disso, este projeto de ensino também é destinado aos profissionais
da educação em geral e a todos os interessados na temática da inclusão e do
papel do pedagogo nesta etapa de educação.
Acreditamos que este projeto possa contribuir para a reflexão e o diálogo
sobre a educação e sua inclusão para alunos que necessita no país, e para a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
10

4 OBJETIVOS

O objetivo deste projeto de ensino é analisar os desafios e


responsabilidades do pedagogo na educação Inclusiva atual, contribuindo para a
formação dos estudantes de pedagogia e para a melhoria da educação no país.
Através da reflexão e do diálogo propostos pelo projeto, busca-se encontrar
soluções para os problemas enfrentados pelos professores e alunos,
promovendo uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos. Além
disso, o projeto busca discutir a importância da formação contínua para os
pedagogos, preparando-os para lidar com as diferentes realidades e
necessidades dos alunos, garantindo que o direito à educação seja cumprido e
que a educação seja um direito universal e acessível a todos.
11

5 PROBLEMATIZAÇÃO

A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma


sociedade, pois é por meio dela que se forma a base para a construção de um futuro
melhor. No entanto, o contexto educacional do Brasil enfrenta muitos desafios, como
a desigualdade social e econômica, a falta de investimento e de formação adequada
para os profissionais da educação. Nesse contexto, o papel do pedagogo é
fundamental para transformar a sociedade por meio da educação. Os estudos
mostram que a educação inclusiva é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado
pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da educação no Brasil, à
proporção que, para cada aluno com ou sem deficiência, poder exercer seu direito à
educação com plenitude, é imprescindível que essa instituição escolar intensifique
as suas práticas pedagógicas, no intuito de atender as diferenças. Esse
aprimoramento é primordial, no sentido de que os discentes possam passar pela
experiência educacional e dela tirar proveito, pois só assim os mesmos podem
alcançar o conhecimento.

A construção de uma sociedade inclusiva pauta-se em mudanças de


panorama, de paradigmas e de ações, de forma que seja apoiada uma nova prática
social que viabilize instituições inclusivas que atendam a todos, independentemente
de suas necessidades educacionais especiais, como garantia da participação de
todos nesse processo.

Diretores, coordenadores, técnicos também expressam preocupações tanto


com a sua formação como com a dos demais envolvidos no processo, evidenciando
que os desafios postos pela educação inclusiva mobilizam os vários profissionais da
educação envolvidos com a escola.

A qualidade dos atendimentos, a forma e o trabalho específico com cada


aluno na escola, bem como as relações estabelecidas, a questão da aceitação, o
trabalho com as famílias e demais funcionários da escola são pontos essenciais
para fundamentar este trabalho de inclusão. Para tanto, torna-se necessário buscar
alternativas que mobilize cada vez mais o processo de inclusão do surdo no meio
educacional.
12

Baseando-se nas concepções de Freire (2008), chega-se a conclusão de que


o educador deve conhecer o posicionamento dos sujeitos envolvidos através da sua
prática educativa, não devendo descartar a alternativa da existência de escolas para
surdos na educação desses sujeitos; da mesma forma, deve considerar a voz do
surdo, bem como os conhecimentos científicos em relação ao processo de
desenvolvimento da linguagem, reconhecendo que se deve priorizar na educação do
surdo a comunicação em LIBRAS por meio de interlocutores que dominem a língua,
o que torna a escola de surdos mais preparada para esse processo.

No mais, reconhecer a importância da LIBRAS e suas contribuições, foge-se


do possível fatalismo que possa ser relacionado às dificuldades dos surdos,
garantindo-se, assim, a esses alunos um processo educativo progressista.

O pedagogo tem um papel central na formação dos cidadãos, pois é


responsável por promover uma educação inclusiva e de qualidade para todos os
alunos, garantindo que o direito à educação seja cumprido. No entanto, o papel do
pedagogo é desafiador, pois ele deve lidar com diferentes realidades e
necessidades dos alunos, além de estar em constante atualização para acompanhar
as mudanças na sociedade e na educação.
Os desafios enfrentados pelos professores em seu trabalho diário são muitos,
como a falta de recursos, a falta de apoio e a falta de reconhecimento da profissão.
Os estudantes de pedagogia precisam estar cientes desses desafios, para que
possam estar preparados para enfrentá-los em sua futura carreira.
Portanto, o problema a ser solucionado com o desenvolvimento deste Projeto
de Ensino é a falta de preparo dos estudantes de pedagogia para lidar com os
desafios e responsabilidades da profissão, bem como a necessidade de promover
uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos. É necessário que os
estudantes de pedagogia estejam preparados para lidar com as diferentes
realidades e necessidades dos alunos, garantindo que todos tenham acesso a uma
educação de qualidade.
Além disso, é necessário que os estudantes de pedagogia estejam cientes
dos desafios enfrentados pelos professores em seu trabalho diário, para que
possam estar preparados para enfrentá-los em sua futura carreira. É preciso que os
13

estudantes de pedagogia estejam preparados para lidar com a falta de recursos, a


falta de apoio e a falta de reconhecimento da profissão, para que possam promover
uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos.
Com o desenvolvimento deste Projeto de Ensino, espera-se contribuir para a
formação de profissionais mais capacitados e engajados em transformar a realidade
educacional do país, promovendo uma educação inclusiva e de qualidade para
todos os alunos.
14

6 REFERENCIAL TEÓRICO

CONCEPÇÕES DE PAULO FREIRE SOBRE A INCLUSÃO

Analisando as políticas públicas desenvolvidas no Brasil elaboradas com


o propósito de uma educação inclusiva, verifica-se que, apesar de terem sido
construídas pautadas em um discurso democrático, fundamentado em princípios
de igualdade, diversidade e solidariedade, tais políticas educativas não se
caracterizam como uma escola inclusiva. Isso porque se constatou que o
discurso inclusivo foi constituído sobre os mesmos conceitos de uma cultura
capitalista e impiedosa que atribuiu à exclusão a determinados grupos da
população educacional. O educador Freire (2005, p.7) esclarece que em
sociedades que possuem uma dinâmica estrutural condutoras da dominação de
consciências, “a pedagogia dominante é a pedagogia das classes dominantes”.
Assim, os artifícios da opressão não podem, de modo contraditório, servir à
libertação do oprimido.

Costa e Turci (2011, p. 3763) ressaltam que, especificamente, no caso


dos alunos com necessidades educativas especiais, “eles foram segregados por
meio de práticas homogeneizadoras construídas e delimitadas a partir de um
padrão de normalidade referenciado pelo principio da individualidade e da
competitividade”. Tais indivíduos foram ignorados pelo Estado, ficando
esquecidos e contando apenas com a solidariedade de instituições filantrópicas
ou, para aqueles que pudessem pagar, com os serviços que as escolas privadas
de educação especial ofereciam.

Nas instituições para alunos com necessidades educativas especiais, os


mesmos eram privados do convívio social e estigmatizados como se fossem
seres diferentes e excepcionais. Como consequência, esses alunos perderam o
direito à autonomia intelectual, perdendo a dignidade, passando a depender de
outras pessoas para viver, deixando a condição de ser humano, sendo
intitulados como seres vegetantes. Isto significa dizer que a relação de
alteridade entre os seres humanos foi rompida, classificados agora como
normais e anormais, resultando na relação entre ser opressor e ser oprimido
15

(COSTA; TURCI, 2011).

Desse modo, tal ideologia que oprimi o ser humano não pode ser eleita
como objeto referencial para a construção de uma escola inclusiva, uma vez que
esta retrata a posição inferior que o Brasil ocupa em relação aos países
desenvolvidos.

Este fato impõe atualmente padrões educacionais completamente


descontextualizados da realidade da escola pública brasileira, pois
desconsideram os fatores que caracterizam o cotidiano escolar, constituído em
inúmeras dificuldades para a realização concreta do processo inclusivo, tais
como a superlotação das salas de aula, a precária formação de muitos
professores e o alto índice de analfabetos funcionais.

A filosofia educacional política presente nas concepções de Paulo Freire


não é somente para os alunos com necessidades educativas especiais e os
demais excluídos, mas sim para todos, sem exceção. As concepções de Freire
postulam-se em uma autêntica pedagogia da inclusão, baseada no princípio
dialógico, numa abordagem libertadora, na escola e no mundo, aquela que
retoma a alteridade entre homens e mulheres ao reconhecer e respeitar as
diferenças que constituem os homens e os caracterizam como seres humanos.

2.3 A EDUCAÇÃO DE SURDOS SOB A ÓTICA DE FREIRE

Durante muitas décadas, as discussões sobre a educação do surdo eram


limitadas a escolha de quais práticas educacionais o professor deveria trabalhar
com o aluno, no viés do oralismo e na comunicação total (bilinguismo) e qual
língua escolher para que aprenda, o português oral, o português escrito ou a
LIBRAS, tentando considerar qual seria mais adequada para o pleno
desenvolvimento da criança surda. Tais discussões atualmente não
desencadeiam tantos questionamentos, pois um elevado número de estudos e
pesquisas publicados tem constatado a eficácia da abordagem educacional
16

bilíngue e a importância da LIBRAS na educação do aluno surdo. Contudo, a


maneira com que tais constatações são interpretadas e empregadas divergem
significativamente, o que possibilita conceituar dois grupos diferentes de
propostas: uma sugerida pelos estudos surdos e a outra apresentada pela
Política Inclusiva Brasileira (SANTOS; BORDAS, 2009).

Segundo dados de estudos surdos, quando a criança surda é filha de pais


ouvintes, terá maior dificuldade em adquirir a linguagem naturalmente, mas não
será algo impossível, é preciso que esta seja inserida numa instituição que
possa inclui-la para que aprenda as duas linguagens, constituindo-se um ponto
de extrema relevância no que diz respeito à busca por fixar propostas
educacionais para esta população (SANTOS; BORDAS, 2009).

De acordo com Karnopp e Quadros (2001), quando uma criança chega à


escola sem saber nenhuma língua, é essencial que o trabalho seja realizado
com o objetivo de que essa criança possa retomar o processo de aquisição da
linguagem por meio de uma língua visual-espacial. É necessário e primordial
que os bebês comecem a manter contato com pessoas que já tem a LIBRAS
como língua usual, preferencialmente, pessoas surdas, a fim de garantir o
acesso à língua de sinais, consequentemente, garantindo a aquisição da
linguagem, qualquer pessoa, seja ela surda ou não, precisa ter acesso à
LIBRAS para que haja a interação com as pessoas que usam tal língua para
constituir sua linguagem e se apropriar como identidade social. Karnopp e
Quadros (2001) acreditam que é de fundamental importância que todos possam
dominar a LIBRAS como um pressuposto para se pensar em processo
educacional inclusivo, já que a base desse processo está diretamente ligada por
meio da interação linguística.

Partindo de uma análise da discussão exposta acima e complementando


as discussões anteriormente realizadas sobre a questão dos surdos e da
educação inclusiva, neste momento, recorre-se às concepções de Freire a fim
de contribuir com a temática.

Para Freire (2008), a prática educativo-progressista, na qual afirma que o


17

ensinar-aprender deve estar voltado para que o aluno tenha autonomia no seu
processo de produção e construção do conhecimento, aborda os saberes
fundamentais para uma prática docente crítica (progressista), na qual o
educador deve reconhecer a importância de estar sempre atualizado e tendo
seus conhecimentos sempre renovados, devendo esta renovação compreender
tanto saberes teóricos, quanto saberes populares.

Paulo Freire, em sua obra “Pedagogia do Oprimido” (2018), destaca a


importância da educação como um meio de transformação social. Segundo
Freire, a educação deve ser um processo de conscientização, em que os alunos
são incentivados a pensar criticamente sobre a realidade em que vivem e a se
tornarem agentes de transformação.
No contexto da educação inclusiva, é importante destacar a contribuição
de Maria Teresa Eglér Mantoan em sua obra “Inclusão escolar: O que é? Por
quê? Como fazer?” (2003), em que a autora discute a importância da inclusão
de alunos com deficiência na escola regular. Mantoan destaca que a inclusão
não é uma questão de adaptação do aluno à escola, mas sim de adaptação da
escola ao aluno.
Outro autor que contribui para a compreensão da educação inclusiva é
Tomás Palacios em sua obra “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade” (2016),
o autor destaca que a educação inclusiva é um direito humano e um desafio
para a educação. Segundo Palacios, a inclusão deve ser entendida como um
processo que envolve não apenas a presença física do aluno na escola, mas
também a adequação do currículo e das práticas pedagógicas para atender às
necessidades individuais de cada aluno.
Para entender os desafios enfrentados pelos professores em seu trabalho
diário, é importante destacar a obra de Philippe Perrenoud em “Dez novas
competências para ensinar” (2000), o autor destaca que o papel do professor
mudou significativamente nas últimas décadas, exigindo novas competências e
habilidades. Perrenoud destaca a importância de competências como a
capacidade de trabalhar em equipe, a capacidade de gerenciar a complexidade
e a capacidade de lidar com a diversidade.
Outro autor que contribui para a compreensão dos desafios do professor
18

é Antônio Carlos Gomes da Costa em “Ser professor: Um ofício em risco de


extinção?” (2014). O autor destaca a importância do professor como um agente
de transformação social. Costa destaca que o professor deve ser capaz de lidar
com as mudanças na sociedade e na educação, desenvolvendo novas
habilidades e competências para atender às necessidades dos alunos.
Na perspectiva da formação de professores, Ana Lúcia Goulart de Faria
em sua obra "Educação para a diversidade: reflexões sobre a formação de
professores e práticas pedagógicas" (2010) discute a importância da formação
de professores para a promoção da diversidade na educação. Faria destaca que
a diversidade é um aspecto fundamental da sociedade brasileira e que a escola
deve ser um espaço em que as diferenças são valorizadas e respeitadas. Para
isso, é necessário que os professores estejam preparados para trabalhar com a
diversidade, reconhecendo e valorizando as diferentes culturas, etnias, gêneros
e orientações sexuais presentes na sala de aula.
Outro autor que contribui para a compreensão da educação no Brasil é
Dermeval Saviani em “Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre educação política” (2013). O autor destaca a importância
da educação para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus
direitos e deveres. Saviani destaca que a escola deve ser um espaço em que os
alunos aprendem não apenas a ler e escrever, mas também a pensar
criticamente sobre a realidade em que vivem. Para isso, é necessário que a
escola adote uma perspectiva crítica e reflexiva, em que os alunos são
incentivados a questionar o status quo e a buscar alternativas para transformar a
sociedade.
Maria da Graça Nicoletti Mizukami em sua obra "Ensino: as abordagens
do processo" (2012) destaca as diferentes abordagens pedagógicas e sua
aplicação na prática pedagógica. Mizukami destaca que existem diferentes
abordagens pedagógicas, como a tradicional, a behaviorista, a humanista e a
sócio-interacionista, entre outras. Cada uma dessas abordagens tem suas
características próprias e pode ser mais ou menos adequada a determinados
contextos educacionais. Portanto, é importante que os professores conheçam as
diferentes abordagens e saibam aplicá-las de forma crítica e reflexiva na prática
pedagógica.
É possível perceber que a educação no Brasil é um tema complexo e
19

multifacetado, que envolve diferentes teorias e conceitos. Para entender os


desafios e responsabilidades do pedagogo na sociedade atual, é necessário
analisar essas teorias e conceitos, buscando compreender como eles se aplicam
na prática pedagógica e como podem contribuir para a transformação social.
Diversos autores têm se dedicado a analisar a evolução do sistema
educacional ao longo dos anos e como isso influenciou os projetos políticos
pedagógicos. Segundo Saviani (2011), a história da educação é uma disciplina
que busca compreender as relações entre a educação e a sociedade em
diferentes momentos históricos. O autor destaca a importância de se estudar a
história da educação para compreender as transformações sociais e políticas
que influenciaram o sistema educacional ao longo dos anos.
Além disso, é possível destacar a importância da análise da história da
educação para a compreensão das diferentes abordagens pedagógicas que
surgiram ao longo dos anos. Conforme destaca Fávero (2012), os documentos
educacionais são fontes importantes para a compreensão dos projetos políticos
pedagógicos ao longo dos anos. A análise desses documentos pode contribuir
para a compreensão das diferentes correntes pedagógicas, bem como das
influências que elas tiveram no sistema educacional.
Além das abordagens pedagógicas, a análise da história da educação
também pode contribuir para a compreensão das desigualdades educacionais
no Brasil. Conforme destaca Ferreira (2016), a história da educação mostra
como as desigualdades sociais e econômicas influenciaram o sistema
educacional ao longo dos anos, resultando em um sistema educacional desigual.
É possível analisar as políticas educacionais adotadas em diferentes épocas e
entender como elas contribuíram para a perpetuação das desigualdades
educacionais.
Outro autor que contribui para a compreensão das desigualdades
educacionais é Arroyo (2010), que destaca a importância da análise das
políticas educacionais para a compreensão das desigualdades educacionais.
Segundo o autor, as políticas educacionais podem tanto reproduzir quanto
combater as desigualdades educacionais. É possível, portanto, analisar as
políticas educacionais adotadas em diferentes épocas e entender como elas
contribuíram para a perpetuação ou para o combate das desigualdades
educacionais.
20

A análise da história da educação pode contribuir para a compreensão


dos desafios atuais da educação no Brasil. Conforme destaca Gatti (2011), a
história da educação mostra como os desafios educacionais evoluíram ao longo
dos anos e como os projetos políticos pedagógicos foram desenvolvidos para
enfrentá-los. É possível, portanto, analisar as abordagens pedagógicas e as
políticas educacionais adotadas em diferentes épocas e entender como elas
contribuíram para a superação ou para a perpetuação dos desafios
educacionais.
Diante disso, é fundamental que os estudantes de pedagogia
compreendam a importância da história da educação para a compreensão dos
projetos políticos pedagógicos atuais e dos desafios educacionais enfrentados
pelo Brasil. A análise da história da educação pode contribuir para a
compreensão das transformações sociais e políticas que influenciaram o sistema
educacional ao longo dos anos, bem como para a compreensão das diferentes
abordagens pedagógicas, das desigualdades educacionais e dos desafios atuais
da educação.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que estabelece a
identidade da escola, sua missão, objetivos, metas, estratégias e ações que
serão desenvolvidas para alcançá-las. A elaboração do PPP deve ser realizada
de forma participativa e democrática, envolvendo todos os membros da
comunidade escolar, como professores, alunos, pais, funcionários e
representantes da sociedade civil. Segundo Gatti (2015), a participação da
comunidade escolar no processo de elaboração do PPP é fundamental para o
fortalecimento da gestão democrática da escola e para a construção de uma
educação de qualidade e inclusiva.
No entanto, a implementação do PPP também apresenta desafios, como
a falta de recursos financeiros e materiais, a resistência à mudança e a falta de
comprometimento da gestão escolar. De acordo com Paro (2014), a
implementação do PPP deve ser acompanhada por uma cultura de avaliação e
monitoramento, para garantir que as ações educativas estejam em consonância
com os objetivos e metas estabelecidos.
A formação continuada dos professores é de fundamental importância
para a implementação do PPP, pois permite que os profissionais da educação
sejam capacitados para desenvolver as atividades previstas no documento. De
21

acordo com Veiga (2008), a formação continuada dos professores deve ser
voltada para o desenvolvimento de habilidades e competências que possibilitem
a construção de uma escola democrática e participativa.
Além disso, a tecnologia pode ser uma aliada importante para a
implementação do PPP, pois permite a ampliação do acesso ao conhecimento e
a promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos.
Segundo Almeida (2012), a tecnologia pode ser utilizada para desenvolver
atividades pedagógicas que estimulem a criatividade, a colaboração, a
comunicação e a resolução de problemas.
Assim, é importante destacar que a implementação do PPP deve estar
pautada na promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos os
alunos. Segundo Mantoan (2016), a inclusão escolar é um direito de todos os
alunos e deve ser garantida por meio de políticas públicas e da formação
continuada dos profissionais da educação.
Por fim, é possível concluir que a implementação do PPP é um tema
complexo e desafiador para o pedagogo na sociedade atual. É necessário
promover a participação democrática da comunidade escolar, garantir a
formação continuada dos professores, avaliar e monitorar as ações educativas,
utilizar tecnologias educacionais e promover uma educação inclusiva e de
qualidade para todos os alunos. Dessa forma, será possível construir uma
escola mais democrática, participativa e comprometida com a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária.
A gestão escolar é um tema relevante e atual no contexto da educação
brasileira. Neste sentido, a articulação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) é
uma das principais responsabilidades da gestão escolar. O PPP é um
documento que define a identidade da escola, suas metas e objetivos, e orienta
as ações pedagógicas que serão desenvolvidas pelos professores e alunos.
De acordo com Libâneo (2010), o PPP é um instrumento importante para
a construção de uma escola democrática e participativa, em que todos os
envolvidos no processo educativo possam contribuir para a definição das
políticas educacionais. O autor destaca que o PPP deve ser elaborado com a
participação de todos os segmentos da comunidade escolar, como professores,
alunos, pais, funcionários e representantes da sociedade civil.
No entanto, a elaboração do PPP não é suficiente para garantir uma
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gestão escolar eficiente. Segundo Paro (2014), a gestão escolar deve ser
pautada pela transparência, pela participação e pelo diálogo, de forma a
promover a construção coletiva de soluções para os problemas enfrentados pela
escola. O autor destaca que a gestão escolar deve estar comprometida com a
construção de uma escola democrática e inclusiva, em que todos os alunos
tenham acesso a uma educação de qualidade.
Para Vianna (2012), a gestão escolar também deve estar comprometida
com a formação continuada dos professores, de forma a garantir a qualidade do
ensino oferecido pela escola. O autor destaca que a formação continuada deve
ser pautada pelas necessidades dos professores e dos alunos, e deve estar
alinhada com as políticas educacionais do país.
Além disso, a gestão escolar também deve estar comprometida com a
avaliação institucional, que é um processo de avaliação da escola como um
todo, envolvendo não apenas os aspectos pedagógicos, mas também os
aspectos administrativos e financeiros. De acordo com Almeida (2015), a
avaliação institucional é um instrumento importante para a melhoria da qualidade
da educação, pois permite identificar os pontos fortes e fracos da escola e
orientar a tomada de decisões por parte da gestão escolar.
Vale ressaltar que a gestão escolar deve estar comprometida com a
construção de uma escola inclusiva, em que todos os alunos tenham acesso a
uma educação de qualidade, independentemente de suas características
individuais. Segundo Mantoan (2003), a inclusão escolar não é uma questão de
adaptação do aluno à escola, mas sim de adaptação da escola ao aluno. Nesse
sentido, a gestão escolar deve estar comprometida em promover uma educação
inclusiva e de qualidade para todos os alunos, garantindo que o direito à
educação seja cumprido.
Em resumo, a gestão escolar desempenha um papel fundamental na
articulação do PPP e na promoção de uma educação de qualidade e inclusiva
para todos os alunos. Para tanto, é necessário que a gestão escolar esteja
comprometida com a participação, o diálogo, a formação continuada dos
professores, a avaliação institucional e a construção de uma escola inclusiva e
democrática. Somente assim será possível garantir uma educação de qualidade
e transformar a realidade educacional do país.
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7 METODOLOGIA

O presente Projeto de Ensino foi desenvolvido por meio de pesquisa


bibliográfica, a partir da análise de obras de diferentes autores que tratam do
tema da educação, da educação inclusiva e do projeto político-pedagógico.
Inicialmente, foram selecionadas obras que abordam a importância da
formação de professores para a promoção da diversidade na educação,
Os estudos preliminares desta pesquisa, verificamos que muito se tem
discutido a respeito da educação inclusiva no Brasil, isto pode pressupor que as
teorias e práticas estão sendo implementadas ao longo dos anos e
transformadas de acordo com as necessidades dos sujeitos que delas se
apropriam.
Autores como Pacheco (2007), Lima (2010), e Carvalho (2014) embasam a
pesquisa, com suas contribuições a respeito da educação inclusiva enquanto
currículo, como também a própria Constituição Brasileira de 1988, a Declaração de
Salamanca (1994), a LDB (1996) e a Lei de Libras (2002), são alguns dos aparatos
legais que engloba este tema.
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8 CRONOGRAMA

ASSUNTO/ PERIODO
2023 2024

Definir tema x
Revisão bibliográfica X
Elaboração do projeto X
Entrega para correção X
Entrega final do projeto X
Elaboração TCC X
Correção TCC X
Defesa TCC X
Publicações X
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9 RECURSOS

Os recursos materiais e humanos são aplicados para este fim um projeto


é um computador com acesso à internet para busca de publicações de artigos,
arquivos, jornais, revistas, livros e todo o conhecimento previamente
desenvolvido.
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10 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita enquanto confirmamos que o problema existe. E


requeremos mostrar aos educadores que existe um ambiente onde eles podem
fazer a diferença na vida de alunos que precisam ser incluído no ambiente
escolar pós tem alguma deficiência seja ela motora ou intelectual
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração deste Projeto de Ensino proporcionou uma reflexão


profunda sobre a importância da formação de professores na promoção de uma
educação de qualidade e inclusiva para todos os alunos. Durante o
desenvolvimento deste projeto, foi possível compreender as diferentes
abordagens pedagógicas e sua aplicação na prática pedagógica, bem como a
importância da análise da história da educação para a compreensão das
desigualdades educacionais no Brasil.
Além disso, foi possível compreender a importância da gestão escolar na
articulação da inclusão e na promoção de uma educação de qualidade e
inclusiva para todos os alunos. A gestão escolar deve estar comprometida com a
formação continuada dos professores, com a avaliação institucional e com a
construção de uma escola democrática, participativa e inclusiva.
Um dos desafios encontrados na elaboração deste Projeto foi a seleção
de obras relevantes para a pesquisa bibliográfica. Foi necessário realizar uma
pesquisa criteriosa, selecionando obras que abordassem os temas específicos
relacionados à educação inclusiva e continuada ao projeto político-pedagógico.
Este Projeto de Ensino pode contribuir para o ensino na área de
Pedagogia, proporcionando aos alunos uma reflexão profunda sobre a
importância da formação de professores na promoção de uma educação de
qualidade e inclusiva. Onde alunos seja eles necessitados de atendimento
especiais ou não.
Além disso, o Projeto pode contribuir para a compreensão das diferentes
abordagens pedagógicas e sua aplicação na prática pedagógica, bem como
para a compreensão da história da educação e das desigualdades educacionais
no Brasil.
Por fim, é importante destacar que a elaboração deste Projeto de Ensino
foi uma experiência enriquecedora, que proporcionou uma reflexão profunda
sobre a importância da formação de professores na construção de uma
sociedade mais justa e igualitária.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. E. B. Tecnologia e educação: desafios no contexto da inclusão digital.


São Paulo: Avercamp, 2012.

ALMEIDA, L. M. de. A avaliação institucional como instrumento de gestão escolar.


Revista Educação em Questão, Natal, v. 52, n. 38, p. 51-64, jan./mar. 2015.

ARROYO, M. G. (2010). Políticas educacionais e desigualdades: do acesso à


permanência na escola. Revista Brasileira de Educação, 15(43), 5-18.

FÁVERO, O. (2012). História da educação e história da escola. Revista HISTEDBR


On-line, 12(47),

FERREIRA, N. S. (2016). Educação e desigualdade social no Brasil. Cadernos de


Pesquisa, 46(159), 250-266.

GATTI, B. A. (2011). Formação de professores no Brasil: características e


problemas. Educação em Revista, 27(3), 15-36.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev. e ampl.


Goiânia: Editora Alternativa, 2010.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2 ed. São
Paulo: Moderna, 2003.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2012.

PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2014.

PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 15. ed. São Paulo: Ática, 2014.

SAVIANI, D. (2011). História da educação: algumas considerações teórico-


metodológicas. Revista Brasileira de Educação, 16(46), 457-470.

SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze


teses sobre educação política. 42. ed. Campinas: Autores Associados, 2013.

VIANNA, C. A. Formação continuada de professores: perspectivas e desafios.


Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 50, p. 43-56, jan./mar.
2012..

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