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1 Manual de Apoio Iva 2020

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1 - Manual de Apoio - IVA (2020)

DIREITO FISCAL I (Universidade do Algarve)

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IVA
(Manual de Apoio)
Licenciatura em Gestão
2020/2021

FILOMENA ALVES
ESGHT – Universidade do Algarve

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IN D IC E TEMÁTIC O

Pág.ª
1 - CARACTERIZAÇÃO DO IVA 1

2 - INCIDÊNCIA PESSOAL 5

3 - INCIDÊNCIA REAL 6

4 - FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE 12

5 - LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES 14

6 - ISENÇÕES 15

7 - VALOR TRIBUTÁVEL 17

8 - TAXAS 18

9 - ESQUEMA GERAL DO APURAMENTO DO IMPOSTO 25

10 - DIREITO À DEDUÇÃO 26

11 - OBRIGAÇÕES DOS SUJEITOS PASSIVOS NO REGIME NORMAL 34

12 - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO 40

13 - REGIME ESPECIAL DOS PEQUENOS RETALHISTAS 42

14 - REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS 44

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1 CARAC TER IZAÇÃO D O IVA

IMPOSTO GERAL SOBRE O CONSUMO

Transmissões de Bens (TB) + Prestações de Serviços (PS)

IMPOSTO PLURIFÁSICO NÃO CUMULATIVO


• O pagamento do IVA é fracionado em todas as fases do circuito
económico
• O apuramento do IVA é realizado através do método subtrativo
indireto (porque o valor acrescentado em cada estado do sistema produtivo
calcula-se pela diferença entre o IVA liquidado (recebido) nas vendas e o IVA
suportado nas compras, de forma global, reportado a um período e não produto a
produto)

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO REGULADOS NO CÓDIGO DO IVA

UM Regime Normal
QUATRO Regimes Especiais:
- De Isenção
- Forfetário dos Produtores Agrícolas
- Dos Pequenos Retalhistas
- De Tributação dos Combustíveis Líquidos Aplicável aos Revendedores

TAXAS
TRÊS taxas distintas para o território continental (1) (2):
- 23% (normal)
- 13% (intermédia)
- 6% (reduzida)

DIRETIVA N.º 2006/112/CE do Conselho, de 28.11 (Diretiva IVA)


Revogou a 6.ª Diretiva (Diretiva n.º 77/388/CEE de 17.05)

PRINCÍPIO DE TRIBUTAÇÃO NO PAÍS DE DESTINO


Tributam-se as entradas [Importações e AIB] (3) enquanto as saídas
[Exportações e TIB] (4) beneficiam de isenção completa

NOTAS:
(1) Taxas em vigor nas Regiões Autónomas dos Açores: 4%, 9% e 18%
(em vigor desde 01.07.2015)
(2) Taxas em vigor nas Regiões Autónomas da Madeira: 5%, 12% e 22%
(em vigor desde 01.04.2012)

(3) AIB - Aquisições Intracomunitárias de Bens – DL n.º 290/92, de 28.12


(4) TIB - Transmissões Intracomunitárias de Bens – DL n.º 290/92, de 28.12

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Taxas do IVA nos diferentes EM da UE em vigor a 01.01.2020

Taxa normal
Cada país da UE tem uma taxa normal que é aplicável à maior parte dos fornecimentos de bens e
serviços e que não pode ser inferior a 15 %.
Taxa reduzida
Podem ser aplicadas uma ou duas taxas reduzidas ao fornecimento de bens e serviços específicos (com
base na lista que figura no Anexo III da Diretiva IVA) mas, na maioria dos casos, não a serviços
prestados por via eletrónica. As taxas reduzidas não podem ser inferiores a 5 %.
Taxas especiais
Alguns países da UE estão autorizados a aplicar taxas especiais de IVA a determinados fornecimentos.
Estas taxas especiais aplicam-se nos países da UE que já as aplicavam em 01.01.1991:
• Taxas super-reduzidas (alguns países da UE aplicam às vendas de uma lista limitada de bens
e serviços taxas super-reduzidas inferiores a 5 %).
• Taxas intermédias (são aplicadas por alguns países da UE a determinados fornecimentos
de bens e serviços que não estão incluídos no Anexo III da Diretiva IVA, desde que essas
taxas não sejam inferiores a 12 %).

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2 IN C ID ÊNC IA PESSOAL

PESSOAS SINGULARES OU COLETIVAS QUE EXERÇAM UMA


ATIVIDADE ECONÓMICA DE FORMA INDEPENDENTE E A TÍTULO
HABITUAL

PESSOAS QUE DO MESMO MODO INDEPENDENTE


REALIZAM UMA SÓ OPERAÇÃO TRIBUTÁVEL –
ATO ISOLADO

IMPORTADORES

SUJEITOS QUE MENCIONEM INDEVIDAMENTE IVA EM FATURA

PESSOAS QUE EFETUEM


OPERAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS (RITI)

ADQUIRENTES DOS SERVIÇOS ABRANGIDOS PELO


ART.º 6.º N.º 6 AL. A)
PRESTADOS POR NÃO-RESIDENTES

SUJEITOS ADQUIRENTES EM TRANSMISSÕES DE BENS OU PRESTAÇÕES DE


PASSIVOS SERVIÇOS EFETUADOS POR NÃO-RESIDENTES QUE NÃO
TENHAM REPRESENTANTE FISCAL
(art.º 2.º)
ADQUIRENTES DOS BENS INDICADOS NO ART.º 6.º N.º 4
PRESTADOS POR NÃO-RESIDENTES

ADQUIRENTES DOS BENS OU DOS SERVIÇOS MENCIONADOS NO


“ANEXO E” QUE TENHAM DIREITO À DEDUÇÃO TOTAL OU
PARCIAL DO IMPOSTO E DESDE QUE OS RESPETIVOS
TRANSMITENTES OU PRESTADORES SEJAM SUJEITOS PASSIVOS
DO IMPOSTO

ADQUIRENTES DE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM


REGIME DE EMPREITADA OU SUBEMPREITADA E QUE TENHAM
DIREITO À DEDUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO IMPOSTO

ADQUIRENTES DE SERVIÇOS QUE TENHAM POR OBJETO


DIREITOS DE EMISSÃO, REDUÇÕES CERTIFICADAS DE
EMISSÕES OU UNIDADES DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES
C/ EFEITO DE ESTUFA E QUE TENHAM DIREITO À DEDUÇÃO
TOTAL OU PARCIAL DO IMPOSTO

ADQUIRENTES DE CORTIÇA, MADEIRA, PINHAS E PINHÕES COM


CASCA E QUE TENHAM DIREITO À DEDUÇÃO TOTAL OU PARCIAL
DO IMPOSTO

ESTADO E OUTRAS PESSOAS COLETIVAS DE DIREITO PÚBLICO


QUANDO REALIZAM DE FORMA SIGNIFICATIVA OPERAÇÕES
NÃO INTEGRADAS NOS SEUS PODERES DE AUTORIDADE

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3 IN C ID ÊNC IA REAL

TRASMISSÕES Transferência onerosa


CONCEITO
de bens corpóreos
DE (art.º 3.º n.º 1)
»»»
BENS Direito de Propriedade

 Entregas materiais (contratos)


 Não devolução Mercadorias Consignação (1 ano)
OPERAÇÕES  Autoconsumos externos
ASSIMILADAS  Transmissões a título gratuito (ofertas)
[Portaria n.º 497/2008, de 24.06]
(art.º 3.º n.º 3)  Algumas transferências internas
 Entrega bens móveis produzidos ou montados
sob encomenda (materiais fornecidos pelo produtor)

PRESTAÇÕES Operações a título


CONCEITO oneroso não definidas
DE como TB, AIB ou
(art.º 4.º n.º 1)
SERVIÇOS Importações de Bens

OPERAÇÕES OPERAÇÕES  Prestações de Serviços gratuitos c/ fins alheios


SUJEITAS ASSIMILADAS  Entrega material por encomenda (< 100%
A materiais fornecidos pelo dono da obra ou parte
IMPOSTO empreiteiro)
(art.º 4.º n.º 2 e 3)
 Cedência temporária ou definitiva de 1 jogador
(art.º 1.º)

Entrada de bens em
IMPORTAÇÃO Território Nacional
CONCEITO »»»
DE c/ origem em países ou
(art.º 5.º)
BENS territórios terceiros
[art.º 1.º n.º 2 al. c) d)]

Entrada de bens em
AQUISIÇÕES Território Nacional
INTRA- CONCEITO »»»
c/ origem em países
COMUNITÁRIAS (RITI) comunitários ou
DE BENS assimilados
[art.º 1.º n.º 2 al. b) e n.º 4]

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4 FAC TO GER AD OR E EXIGIBILID AD E


FACTO GERADOR  Momento em que nasce a obrigação de liquidação do imposto, ou seja, o
momento em que se considera consumada a operação

EXIGIBILIDADE  Momento em que o imposto deve ser entregue ao Estado

TRANSMISSÕES BENS POSTOS À


DE O DISPOSIÇÃO DO
BENS ADQUIRENTE
IMPOSTO
É
PRESTAÇÕES MOMENTO
DE DEVIDO DA
SERVIÇOS E REALIZAÇÃO

EXIGÍVEL
MOMENTO DEFINIDO
IMPORTAÇÕES NAS DISPOSIÇÕES
(art.º 7.º n.º 1)
ADUANEIRAS

BENS COM INSTALAÇÃO CONCLUSÃO


OU MONTAGEM DOS TRABALHOS

SERVIÇOS / TRABALHOS TERMO DO PRAZO


EXIGIBILIDADE CONTINUADOS PARA PAGAMENTO

MOMENTO DA
CASOS AUTOCONSUMOS
AFETAÇÃO / PRESTAÇÃO
ESPECIAIS

DIFERIMENTO
até ao 5.º dia útil seguinte
(art.º 7.º e 8.º) [art.º 36.º n.º 1 al. a)]
ou
até ao dia 15 do mês seguinte
[art.º 36.º n.º 1 al. b)]

EMISSÃO DE FATURA

Facto Gerador ≠
Exigibilidade

ANTECIPAÇÃO PAGAMENTO
No momento do recebimento
[art.º 36.º n.º 1 al. c)]

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5 LOCALIZAÇÃO D AS OPERAÇ ÕES

CONSULTAR NA TUTORIA ELETRÓNICA


 4 – Apresentação – IVA (Localização das Operações)
 5 – Manual OCC (Set2020) – Casos Práticos de IVA (Localização das PS)

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6 ISENÇ ÕES

SEM OPERAÇÕES INTERNAS


(art.º 9.º) (1)
DIREITO • Saúde;
A • Assistência Social;
• Ensino e Formação Profissional;
DEDUÇÃO
• Arte, cultura e desporto;
• Operações bancárias e seguros;
INCOMPLETAS • Atividade Imobiliária;
SIMPLES • Etc. ...

IMPORTAÇÕES
(art.º 13.º)
• Bens cuja transmissão no TN seja isenta
COM de imposto;
ISENÇÕES • Automóveis para deficientes;
• Acordos internacionais;
DIREITO • Etc. ...
À
DEDUÇÃO
EXPORTAÇÕES
(art.º 14.º)
(2)
• Bens transmitidos p/ fora UE;
• Operações assimiladas;
• Transportes internacionais;
• Etc. ...

COMPLETAS

NOTAS:

(1) art.º 10.º - Conceito de organismos sem finalidade Lucrativa / art.º 12.º - Renúncia à Isenção

(2) art.º 20.º n.º 1 – Operações que conferem o direito à dedução

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7 VALOR TR IBUTÁV EL

OPERAÇÕES INTERNAS IMPORTAÇÕES DE BENS


(1)
(art.º 16.º) (art.º 17.º)

VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO VALOR ADUANEIRO


(2)

INCLUI INCLUI

• IMPOSTOS, TAXAS E OUTRAS • IMPOSTOS, DIREITOS ADUANEIROS,


IMPOSIÇÕES (exceção do IVA) TAXAS E OUTROS ENCARGOS (exceção
do IVA)
• DESPESAS ACESSÓRIAS
DEBITADAS (comissões, • DESPESAS ACESSÓRIAS (comissões,
embalagens, transportes, etc…) embalagens, transporte, seguros) ATÉ
AO 1.º DESTINO EM TN
• SUBVENÇÕES DIRETAMENTE
CONEXAS COM O PREÇO DE CADA • OUTRAS OPERAÇÕES (cargas,
OPERAÇÃO (fixadas previamente) descargas, etc. ...

EXCLUI EXCLUI

• JUROS PELO PAGAMENTO


DIFERIDO
• DESCONTOS POR PAGAMENTO
• DESCONTOS, ABATIMENTOS E ANTECIPADO;
BÓNUS

• QUANTIAS PAGAS EM NOME E • OUTROS DESCONTOS QUE


POR CONTA DE TERCEIROS FIGURAREM SEPARADAMENTE NA
FATURA
• VALOR DAS EMBALAGENS NÃO
TRANSACIONADAS

SE NÃO FOR NO TODO OU EM PARTE


EM DINHEIRO
VALOR NORMAL

(Art.º 16.º n.ºs 3 e 4)

NOTAS:

(1) Taxas de Câmbio - art.º 16.º n.º 8 e 9 / art.º 17.º n.º 6


(2) Outras situações - art.º 16.º n.º 2 e n.º 10

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8 TAXAS

TAXAS
(art.º 18.º)

Reduzida 6% (Lista I)
CONTINENTE Intermédia 13% (Lista II)
Normal 23%
Açores Madeira

Reduzida 4% / 5%
REGIÕES AUTÓNOMAS
Intermédia 9% / 12%
Normal 18% / 22%

Mercadorias que compõem a


unidade de venda sofram A taxa aplicável ao
alterações da sua natureza e conjunto
qualidade ou percam a sua
individualidade

A taxa correspondente à
Contratos de locação financeira transmissão do bem dado
em locação financeira

Entrega de bens móveis Taxa aplicável às


produzidos ou montados sob transmissões de bens após
encomenda c/ materiais a execução da empreitada
fornecidos pelo dono da obra

Prestação de serviços por via Taxa normal


eletrónica (anexo D)

Pequenas remessas de
mercadorias enviadas a
particulares ou em bagagem Taxa normal
pessoal dos viajantes (se não
isentas)

A taxa aplicável é a que vigora quando o imposto se torna exigível

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9 ESQUEMA GERAL DO APURAMENTO DO IMPOSTO

IMPOSTO LIQUIDADO IMPOSTO SUPORTADO PELO SUJEITO


PELO SUJEITO PASSIVO PASSIVO E DEDUTÍVEL

 LIQUIDADO AOS CLIENTES


∗ Vendas + Prestações de Serviços
(1)
∗ Recebimentos Adiantados
 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
∗ Ativos Fixos Tangíveis
 NÃO REPERCUTÍVEL
∗ Inventários
∗ Autoconsumos Externos
∗ Afetação a Setor Isento
∗ Operações Gratuitas
- ∗ Outros Bens e Serviços

 PAGAMENTOS ANTECIPADOS
∗ A Fornecedores
 SUBSTITUIÇÃO FISCAL ( SP)

 AIB

+ ou -
REGULARIZAÇÃO DE IMPOSTOS
(se aplicável)

 DE IMPOSTO LIQUIDADO
∗ Erros e omissões
∗ Devoluções e descontos
∗ Anulações de recebimentos antecipados
∗ Créditos incobráveis

 DE IMPOSTO DEDUZIDO
∗ Devoluções, descontos, etc.
∗ Pagamentos Antecipados

 CORREÇÕES DA PERCENTAGEM DE DEDUÇÃO


(sujeitos passivos mistos)

=
>0 IMPOSTO A ENTREGAR

IMPOSTO
CRÉDITO A REPORTAR
APURADO
[período(s) seguinte(s)]

<0 REEMBOLSO

NOTAS:

(1) Inclui Importações, Substituição Fiscal (inversão do SP) e AIB

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10 D IREITO À DED UÇÃO

TOTAL
• Condições Formais (art.º 19.º n.º 2 e 6 / art.º 36.º e 40.º)
• Natureza das Operações (art.º 20.º)
• Exclusões – certas despesas (art.º 21.º n.º 1)
• Condições Temporais (art.º 22.º)
o Imputação (n.º 1 a 3)
o Reporte (n.º 4)
o Reembolso (n.º 5 a 17)

DIREITO
À PARCIAL
DEDUÇÃO • Princípio Base (art.º 23.º n.º 1)
o Pro Rata de Dedução (n.º 4, 5, 7 e 8)
o Afetação Real dos Bens e Serviços (n.º 2 e 3)
(art.º 19.º a 26.º) • Regularização das Deduções:
o Geral (art.º 23.º n.º 6)
o Bens do Ativo Fixo (art.º 24.º a 26.º)

(REGIME – NORMAL)

EXCLUÍDO
• Sujeitos Passivos com Isenção Simples (art.º 9.º e art.º 53.º)
• Não sujeitos passivos (entidades que realizem operações fora do
campo de incidência do imposto)

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EXEMPLO:

Em 2018 a empresa XPTO, Ld.ª efetuou as seguintes operações decorrentes de uma atividade económica:
• Vendas tributadas ........................................................................................................ 2.000.000,00
• Vendas isentas com direito à dedução .............................................................................. 400.000,00
• Vendas isentas sem direito à dedução .......................................................................... 600.000,00
3.000.000,00
Cálculo do pro-rata definitivo de 2018:
• (2.000.000,00 + 400.000,00) ÷ (2.000.000,00 + 400.000,00 + 600.000,00) = 80%

Este pro-rata definitivo de 2018 é o provisório para 2019.

Em 2019 adquiriu um computador que utiliza em todas as atividades: 1.000,00 + 230,00 (IVA)
• Deduz: 80% × 230,00 = 184,00

Em 2019 a empresa XPTO, Ld.ª efetuou as seguintes operações decorrentes de uma atividade económica:
• Vendas tributadas ........................................................................................................ 2.500.000,00
• Vendas isentas com direito à dedução .............................................................................. 500.000,00
• Vendas isentas sem direito à dedução .......................................................................... 550.000,00
3.550.000,00
Cálculo do pro-rata definitivo de 2019:
• (2.500.000,00 + 500.000,00) ÷ (2.500.000,00 + 500.000,00 + 550.000,00) = 84,51%  85%

Cálculo da regularização a efetuar em 2019:


• Deduziu ....................................................................................................... 80% × 230,00 = 184,00
• Deveria ter deduzido .................................................................................... 85% × 230,00 = 195,50
• Regularização (art.º 23.º n.º 6) a favor da empresa ..................................................................11,50

• 11,50  Campo 40 da declaração do último período do ano (ou dezembro ou 4.º trimestre)

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11 OBR IGAÇ ÕES D OS SUJEITOS PASSIVOS N O


R EGIME N ORMAL (SIN TESE)

DE DE
PAGAMENTO FATURAÇÃO

OBRIGAÇÕES

DECLARATIVAS CONTABILÍSTICAS

A DE PAGAMENTO art.ºs

• Regra Geral – até ao dia 15 do 2.º mês seguinte [al. a) do n.º 1 do


27.º n.º 1
art.º 41.º] ou até ao dia 20 do 2.º mês seguinte ao trimestre [al. a) do
n.º 1 do art.º 41.º] nos locais de cobrança legalmente autorizados
41.º

• Imposto Indevidamente Liquidado [art.º 2.º n.º 1 al. c)] – Prazo de


15 dias a contar da emissão da fatura nos locais de cobrança 27.º n.º 2
legalmente autorizados
• Atos Isolados [art.º 2.º n.º 1 al. a)] – Até ao fim do mês seguinte ao
da conclusão da operação em qualquer dos locais de cobrança 27.º n.º 2
legalmente autorizados

• Substituição Fiscal (adquirente de serviços não obrigado à


entrega da Declaração Periódica) [art.º 2.º n.º 1 al. e) g) h)] – Até
ao final do mês seguinte àquele em que o imposto se torne exigível 27.º n.º 3
em qualquer dos locais de cobrança legalmente autorizados
(envio por transmissão eletrónica de dados)

• Liquidação pela Administração – Prazo não inferior a 30 dias


28.º n.º 1 e 2
após a notificação

• Importações – Junto dos Serviços Aduaneiros competentes (no 28.º n.º 3 e 4


caso de prestação de garantia é possível a concessão de diferimento) (art.º 27.º n.º 8)

• Arrematações / Vendas Judiciais – Quando for efetuado o


pagamento ou, se este for parcial, no do 1.º pagamento das custas, 28.º n.º 5
emolumentos ou outros encargos devidos

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B DECLARATIVAS art.ºs

29.º n.º 1 al. a),


• DE MANIFESTAÇÃO ÚNICA / OCASIONAL
35.º

 Declaração de início de atividade 31.º

 Declaração de alterações 32.º

 Declaração de cessação de atividade 33.º e 34.º


29.º n.º 1
• DE MANIFESTAÇÃO PERIÓDICA
c) a f) e h)
 Declaração mensal (VNn-1 ≥ € 650.000,00) 41.º n.º 1 a)
[até ao dia 10 do 2.º mês seguinte]

 Declaração trimestral (VNn-1 < € 650.000,00) 41.º n.º 1 al. b)


[até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre] n.º 2 a 4
 Declarações Anuais (IES/DA) 29.º n.º 1
 Operações do ano anterior
[até dia 15 de julho ou dia 15 do 7.º mês após o termo do período de tributação]
al. d) e h)

 Mapas Recapitulativos (Fornecedores + Clientes) al. e) e f)

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C DE FATURAÇÃO art.ºs

29.º n.º 1 al. b),


 Obrigatoriedade de emissão de fatura por cada operação
e n.º 7
tributável
35.º-A
29.º n.º 6
 Faturação global (período máximo – 1 mês)
36.º n.º 2
 Prazos e formalismos na emissão de faturas 36.º

 Obrigatoriedade de repercussão de imposto 37.º

 Mercadorias à consignação 38.º

 Faturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços


(pode indicar-se apenas o preço c/ inclusão do IVA e taxa aplicável)
39.º

 Faturas simplificadas
- TB efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a Não-SP
quando o valor da fatura for inferior a 1000 euros; 40.º
- Noutras TB e PS em que o montante da fatura seja inferior a 100
euros (seja o adquirente SP ou não)

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D CONTABILÍSTICAS art.ºs

• PRINCÍPIO BÁSICO

Dispor de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização


29.º n.º 1 al. g)
do imposto

• CONTRIBUINTES COM CONTABILIDADE ORGANIZADA

Revelação dos outputs e inputs 44.º

Prazos para os registos 45.º, 46.º e 48.º

Fichas dos bens de investimento 51.º

• CONTRIBUINTES SEM CONTABILIDADE ORGANIZADA

Livros de registo 50.º n.º 1

Adoção de modelos diferentes 50.º n.ºs 2 a 4


• CONTRIBUINTES QUE EMITEM FATURAS SIMPLIFICADAS E
QUE NÃO UTILIZEM SISTEMAS INTEGRADOS DE
FATURAÇÃO E CONTABILIDADE (ver art.º 40.º)

Registos das operações diárias

Prazo (1.º dia útil seguinte) 46.º n.º 1, 2 e 5

Apoio (duplicados das faturas / extratos de equipamentos


eletrónicos / folha de caixa)

Escrituração (prazo previsto no art.º 45.º) 46.º n.º 3

Opção pela elaboração de folhas de caixa 46.º n.º 5

• FATURAÇÃO C/ IMPOSTO INCLUÍDO 49.º

• CONSERVAÇÃO DE LIVROS, REGISTOS E DOCUMENTOS 52.º

• CONTRIBUINTES C/ ATIVIDADE EM VÁRIOS


ESTABELECIMENTOS

Centralização da escrita 76.º

Registos dos movimentos de cada estabelecimento, incluindo os


76.º
efetuados entre si

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12 R EGIME ESPEC IAL DE ISENÇÃO

art.ºs

A - CONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO NO REGIME


Não possuir contabilidade organizada
Não efetuar importações e/ou exportações ou atividades conexas
Não exercício de atividade que consista na transmissão dos bens ou 53.º n.º 1
prestação dos serviços mencionados no Anexo E
O VN do ano anterior não ultrapassar os € 12.500,00
[Regra da Proporcionalidade – art.º 53.º n.º 4] 53.º n.º 2

B - EXCLUSÃO DO DIREITO À DEDUÇÃO


O imposto suportado nas aquisições não é dedutível 54.º n.º 3

C - RENÚNCIA À ISENÇÃO
Opção pelo regime normal ou especial dos pequenos retalhistas 55.º n.º 1
Mediante entrega de uma declaração de início ou de alterações n.º 2
Obrigatoriedade de permanecer pelo menos 5 anos no novo regime n.º 3

D - OBRIGAÇÕES
Cumprimento do disposto no art.º 29.º n.º 1 al. b) e i) e
apresentar a declaração de Início e de Cessação de atividade nos
termos dos art.ºs 31.º e 33.º

Apresentar Declaração de Alterações quando:

∗ VN > limite do art.º 53.º


Prazo: janeiro do ano seguinte 58.º
∗ Fixação de rendimento tributável > Limite do art.º 53.º
Prazo: 15 dias
∗ Se deixem de verificar outras quaisquer condições de
ingresso no regime
Prazo: 15 dias

Inscrever nas faturas – “IVA – Regime de Isenção” 57.º


Dispensados de demais obrigações do CIVA 59.º

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13 REGIME ESPECIAL DOS PEQUENOS RETALHISTAS

art.ºs

A - CONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO NO REGIME


Sejam retalhistas (90% do volume de compras → s/ transformação)
Sejam pessoas singulares
Não possuam contabilidade organizada (nem a tal sejam obrigados)
Não realizem importações, exportações ou operações 60.º n.º 1
intracomunitárias
6e8
Não prestem serviços não isentos de valor anual ≥ € 250,00
Não haja atividade que consista na transmissão dos bens ou
prestação dos serviços mencionados no Anexo E
O volume de compras do ano anterior não ultrapasse os € 50.000,00

B - APURAMENTO DO IMPOSTO
Cálculo de 25% do imposto suportado na aquisição de mercadorias e
matérias-primas 60.º n.º 1
Direito à dedução parcial:
∗ Só bens de investimento e outros bens para uso próprio 60.º n.º 2
∗ Não abrangidos pelo art.º 21.º n.º 1 e
∗ Excluído o direito à dedução integral 61.º n.º 3

Liquidação de IVA nas transmissões bens do imobilizado e nas


transmissões de bens e as prestações de serviços mencionados no 60.º n.º 9
Anexo E efetuadas a título ocasional

C - RENÚNCIA AO REGIME
Opção pelo regime normal; 63.º n.º 1
Entrega da declaração de início de atividade ou de alterações; n.º 2
Permanência de pelo menos 5 anos no regime normal. n.º 3

D - OBRIGAÇÕES
Declarar o início, a alteração ou a cessação da sua atividade;
Entregar guia de modelo aprovado (locais de cobrança legalmente
autorizados) / Pagamento do imposto (até dia 20 do 2.º mês seguinte a
67.º n.º 1
cada trimestre);
Entregar declaração anual (serviço de finanças competente) até março
do ano seguinte;
Possuir os livros de escrita apropriados;
Efetuar os registos dos documentos no prazo de 30 dias; 65.ºe 68.º
Conservar os livros e registos de acordo c/ art.º 52.º;
Inscrever nas Faturas – “IVA – Não Confere Direito à Dedução” 62.º

NOTA: Estes sujeitos passivos não liquidam IVA nas suas vendas, salvo nas de bens de
investimento, mas terão de entregar imposto nos cofres do Estado!
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EXEMPLO:

Um sujeito passivo sedeado em Portugal Continental que exerce a atividade de comércio a


retalho de “mercearia”, enquadrado no regime especial dos pequenos retalhistas, efetuou,
durante o 1.º trimestre de 2020, as seguintes operações (valores em euros e s/ IVA):

 Compra de mercadorias (à taxa reduzida) ............................................................................. 2.500,00

 Compra de mercadorias (à taxa normal) ................................................................................ 1.000,00

 Suportou despesas com a eletricidade......................................................................................... 150,00

 Suportou despesas com material de limpeza .............................................................................. 50,00

 Suportou despesas com gasolina ................................................................................................... 250,00

Pretende-se que determine o imposto a entregar/recuperar relativamente ao trimestre


em causa.

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14 R EGIME D O IVA N AS TR AN SAÇ ÕES


IN TRAC OMUN ITÁR IAS – R ITI
Decreto-Lei n.º 290/92 de 28.12 Adaptação do Regime Jurídico do IVA à
Diretiva 91/680/CEE do Conselho, de 16.12

AQUISIÇÃO
REGIME INTRACOMUNITÁRIA DE
GERAL BENS – AIB
(art.º 1.º al. a) e d))

AQUISIÇÕES
DE MEIOS DE TRANSPORTE
BENS NOVOS
(art.º 1.º al. b) e e) e 6.º)

REGIMES
PARTICULARES
ADOTADOS (art.º 2.º n.º 2)

ESTADO / PESSOAS COL.


REGIMES DIREITO PÚBLICO
ESPECIAIS SP ISENTOS
(art.º 5.º)

VENDAS À DISTÂNCIA
(art.º 11.º)

IMPOSTOS ESPECIAIS S/
CONSUMO – IEC
(art.º 1.º al. c) e 6.º)

• AQUISIÇÕES DE BENS MÓVEIS


 CORPÓREOS (título oneroso)

AIB • COMPRADOR (SP referido no n.º 1 do TRIBUTAÇÃO


art.º 2.º) E VENDEDOR (não abrangido
PRESSUPOSTOS NO
 por um regime particular de isenção)
DESTINO
REGISTADOS EM IVA NOS
BASE RESPETIVOS ESTADOS-MEMBROS

 • TRANSPORTE DO EM1 PARA O TN

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A REGIME GERAL

A1 IN C ID ÊNC IA REAL

AQUISIÇÕES
Efetuadas por um
INTRACOMUNITÁRIAS SP no TN
DE BENS

OPERAÇÕES
ASSIMILADAS
A AIB

(art.º 4.º n.º 1)

OPERAÇÕES Efetuadas no TN por


SUJEITAS AQUISIÇÕES DE um SP
A MEIOS DE (ainda que abrangido pelo regime
IMPOSTO de derrogação do art.º 5.º)
TRANSPORTE NOVOS ou por um Particular
NO
TERRITÓRIO
NACIONAL

(art.º 1.º)
AQUISIÇÕES DE BENS Efetuadas no TN
pelo Estado, pessoas
SUJEITOS A
coletivas de Direito
IMPOSTOS ESPECIAIS Público e SP isentos
DE CONSUMO s/ direito à dedução

TRANSMISSÕES DE
Efetuadas por
MEIOS DE qualquer pessoa
TRANSPORTE NOVOS

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A2 IN C ID ÊNC IA PESSOAL

SUJEITOS PASSIVOS QUE REALIZEM TB E/OU PS QUE


CONFEREM DIREITO À DEDUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO
IMPOSTO

SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS SEM DIREITO À DEDUÇÃO


(art.º 9.º e 53.º do CIVA)

SUJEITOS
PASSIVOS
ESTADO E DEMAIS PESSOAS COLETIVAS
DO
DE DIREITO PÚBLICO
IMPOSTO

(art.º 2.º)

PARTICULARES QUE EFETUEM AQUISIÇÕES DE


MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS

PESSOAS SINGULARES OU COLETIVAS QUE


OCASIONALMENTE EFETUEM TRANSMISSÕES DE
MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS

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A3 AQUISIÇ ÕES IN TR AC OMUN ITÁR IAS DE BEN S

O comprador e o vendedor estejam registados


em IVA nos respetivos EM
(vendedor não abrangido por um qualquer regime particular de
isenção de pequenas empresas)

PRESSUPOSTOS O vendedor não efetue a instalação


(art.º 1.º) ou montagem dos bens

Os bens transmitidos não estejam sujeitos ao


regime das vendas à distância

Aquisições de bens móveis corpóreos a título oneroso

CONCEITO
Transferência do direito de propriedade
(art.º 3.º)

Transporte de bens de um EM para o TN


(pelo vendedor ou adquirente ou por conta destes)

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Afetação por um SP às necessidades da sua empresa, no


TN, de um bem expedido ou transportado, por si ou por
sua conta, a partir de outro EM no qual o bem tenha
sido produzido, extraído, transformado ou importado
pelo SP no âmbito da sua atividade
OPERAÇÕES
ASSIMILADAS Aquisição de bens expedidos ou transportados a partir
A de um país terceiro e importados noutro EM efetuadas
AIB pelo Estado e demais pessoas coletivas de direito
público
(art.º 4.º n.º 1 e 2)

Operações que se efetuadas por um SP no TN seriam


consideradas transmissões nos termos do
art.º 3.º do CIVA

Afetação de bens a que se refere a


al. a) do n.º 1 do art.º 4.º
OPERAÇÕES quando a transferência desses bens tiver por objeto a
NÃO realização, no TN, de
CONSIDERADAS operações mencionadas no n.º 2 do art.º 7.º
AIB
Afetação de bens a que se refere a
(art.º 4.º n.º 3 e 4)
al. a) do n.º 1 do art.º 4.º
(art.º 7.º n.º 2)
nas situações previstas nos n.ºs 1 a 3 do art.º 7.º-A
(salvo quando se verifique qualquer das condições
referidas no n.º 4 do art.º 7.º)

A4 LOCALIZAÇÃO – AIB

REGRA No TN se o lugar de chegada


GERAL aqui se situar
(art.º 8.º n.º 1)

TRIBUTAÇÃO
NO CLÁUSULA DE No TN ainda que o lugar de chegada
DESTINO SEGURANÇA dos bens se verifique noutro EM (*)
(art.º 8.º n.º 2)
(art.º 8.º)
REGRA Bens sujeitos a instalação ou
ESPECÍFICA montagem no TN
(art.º 9.º)

(*) Aplica-se nas operações triangulares (operações triangulares são operações em que o circuito
documental não corresponde ao circuito físico dos bens).

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A5 FAC TO GER AD OR E EXIGIBILID AD E

FACTO
Momento em que os bens são postos
GERADOR à disposição do adquirente
(art.º 7.º CIVA)
(art.º 12.º)

REGRA Na data da emissão da


GERAL fatura

EXIGIBILIDADE REGRA
No dia 15 do mês seguinte
àquele em que o imposto é
ESPECÍFICA devido
(art.º 13.º)

Não há lugar à exigibilidade


ADIANTAMENTOS do imposto

A6 ISENÇ ÕES – AIB

AIB cuja transmissão no TN seja isenta

AIB cuja importação esteja isenta nos


ISENÇÕES termos do art.º 13.º do Código do IVA
NAS
AIB
AIB efetuadas por um SP que se encontre em condições
(art.º 15.º) de beneficiar do reembolso de imposto previsto no
regime do reembolso do IVA a
SP não estabelecidos no EM de reembolso

AIB cujo lugar de chegada se situe no TN


resultante de operações triangulares
(medidas de simplificação)

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A7 VALOR TR IBUTÁV EL

Determinado nos termos do art.º 16.º do Código do IVA


em idênticas condições

O VT é o valor da contraprestação paga ou a pagar


ao fornecedor dos bens

VALOR Operações Assimiladas


TRIBUTÁVEL
O VT será constituído pelo preço de aquisição dos bens ou, na sua
(art.º 17.º RITI) falta, o preço de custo acrescido dos elementos previstos
no n.º 5 do art.º 16.º do CIVA
(art.º 16.º CIVA)

Bens sujeitos a IEC ou ISV


O VT será determinado com a inclusão destes impostos
(ainda que não liquidados simultaneamente)

A8 TAXAS

Determinado nos termos do art.º 18.º do Código do IVA


em idênticas condições

As taxas do imposto aplicáveis às AIB são as previstas no


art.º 18.º do CIVA para as transmissões dos mesmos bens

TAXAS

(art.º 18.º RITI)


(art.º 18.º CIVA)

As taxas aplicáveis são as que vigoram para as


transmissões desses bens no momento em que o
imposto se torne exigível, de acordo com o
estabelecido no art.º 13.º

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A9 OBR IGAÇ ÕES – AIB

Art.ºs
LIQUIDAÇÃO / DEDUÇÃO (RITI)
• Fornecimento prévio do seu NIF ao vendedor 8.º n.º 1
• Obtenção de fatura respetiva 12.º e 13.º
• Apuramento do imposto devido 17.º e 18.º
23.º e 27.º
• Utilização do direito à dedução 19.º e 20.º

OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS
DO • Inscrição na declaração periódica do valor
29.º e 41.º
tributável das AIB e do IVA Liquidado / Dedutível;
ADQUIRENTE (CIVA)
• Envio da declaração periódica no prazo legal

SUJEITO PAGAMENTO
PASSIVO
C/NIF (PT) • Nos locais de cobrança legalmente autorizados
22.º
com o montante de imposto exigível

CONTABILISTICAS
44.º (CIVA)
• Registo de TODAS as AIB realizadas
31.º

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10 TRANSMISSÕES INTRACOMUNITÁRIAS DE BENS

Todas as transmissões efetuadas a título oneroso


previstas no art.º 3.º do CIVA

CONCEITO
(art.º 7.º n.º 1)
As transferências de bens móveis corpóreos expedidos
ou transportados pelo SP com destino a outro EM para
as necessidades da sua empresa

As transferências de bens para serem objeto de


instalação ou montagem noutro EM ou de bens cuja
transmissão não é tributável nos termos do art.º 10.º

As transferências de bens para serem vendidos a bordo


de um navio, de um avião ou de um comboio, durante
um transporte em que o lugar de partida e de chegada
se situem na UE

As transferências de bens para outro EM


para aí serem exportados

OPERAÇÕES
NÃO
CONSIDERADAS Transferência de gás, através do sistema de distribuição
TIB de gás natural, e de eletricidade

(art.º 7.º n.º 2)


As transferências de bens para serem objeto de
quaisquer trabalhos a efetuar ao SP noutro EM desde
que após a execução os bens retornem ao TN

As transferências de bens para serem temporariamente


utilizados em PS a efetuar pelo SP no EM
para onde os expediu

As transferências de bens para serem temporariamente


utilizados até um período que não exceda 24 meses

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A1 1 ISENÇ ÕES – TIB

TIB efetuadas pelos SP referidos na al. a) do n.º 1


do art.º 2.º desde que:
 o adquirente seja SP registado noutro EM;
 tenha utilizado e comunicado ao vendedor o
respetivo NIF;
 esteja abrangido por um regime de tributação das
AIB nesse EM;
 os bens saiam fisicamente do TN

Regulamento de Execução (UE) 2018/1912 do Conselho, de 01.12


https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R1912&from=EN
ISENÇÕES
NAS
TIB TIB de meios de transporte novos independentemente
da qualidade do vendedor ou do adquirente
(inclui os particulares)
(art.º 14.º)

Transmissões de bens que consistam na transferência


de bens efetuada pelo SP para as necessidades da sua
empresa noutro EM

Transmissões de bens sujeitos a IEC efetuadas pelo SP


quando o adquirente seja um SP isento ou não SP
noutro EM

ISENÇÕES
NAS As importações de bens efetuadas pelo SP quando
os bens se destinem a uma
IMPORTAÇÕES
TIB isenta ao abrigo do art.º 14.º
(art.º 16.º)

O SP comprove que se destinam a


outro SP noutro EM

A expedição ou transporte para outro EM seja


imediatamente subsequente à importação

Seja prestada garantia junto da AT

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A1 2 OBR IGAÇ ÕES – TIB

Art.ºs
FATURAÇÃO (RITI)
• Solicitação de NIF ao cliente  VIES; 23.º n.º 1 al. b)
• Referência à isenção de imposto; 14.º
• Emissão de fatura até ao 15.º dia do mês 27.º n.º 2
seguinte ao facto gerador. 8.º n.º 4 (CIVA)
OBRIGAÇÕES

DO
DECLARATIVAS
VENDEDOR • Preenchimento da declaração recapitulativa;
• Envio da declaração recapitulativa (internet) 23.º n.º 1 al. c)
[Mensal: até ao dia 20 do mês seguinte / Trimestral: 30.º
até ao dia 20 do mês seguinte ao trimestre]

SUJEITO
PASSIVO
C/ NIF (PT) CONTABILISTICAS
• Relevar contabilisticamente todas as vendas 44.º (CIVA)
intracomunitárias. 31.º

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B REGIMES ESPECIAIS

Art.ºs
MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
(RITI)
 Princípio de Tributação no Destino: 1.º al. b)
2.º n.º 2
(Sujeitos Passivos + Particulares) 8.º n.º 4
 Conceito de meios de transporte 6.º n.º 1 al. b)
 Conceito de meios de transporte usados (não novos) 6.º n.º 2
 Pagamento do imposto 22.º n.º 3 e 4
 Elementos na fatura do vendedor 28.º

Art.ºs
PARTICULARES
(RITI)
 Princípio Base de Tributação na Origem  País Vendedor (Não Suj. TN)

 Exceção nos meios de transporte novos  País de Destino 2.º n.º 2

ESTADO, PESSOAS COLETIVAS


DE DIREITO PÚBLICO E Art.ºs
SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS (RITI)
 Tributação no Destino  Portugal  SE:
 Valor Aquisição / Ano ≥ € 10.000,00
 Fizer opção 5.º
 Exceção para MTN e Bens sujeitos a IEC
 Entrega da Declaração no regime de derrogação 25.º
 Entrega da Declaração periódica no regime de derrogação 29.º

Art.ºs
VENDAS À DISTÂNCIA
(RITI)
Tributação no Destino  Portugal  SE:
 Vendas Realizadas a partir de outro E.M. ≥ € 35.000,00
 Adquirentes = particulares ou regime de derrogação 11.º
 Não incluir MTN e Bens sujeitos a IEC
11.º n.º 2
 Direito Opção / Obrigações Declarativas
26.º
 Liquidação em Portugal  Vendedor / Representante 24.º

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IMPOSTOS ESPECIAIS Art.ºs


S/ CONSUMO – I.E.C. (RITI)
 Incidência:
(Álcool / Bebidas Alcoólicas / Tabaco /
6.º n.º 1 al. a)
Produtos Petrolíferos)
 Tributação:
(Regulamentação em legislação específica)

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Limite para aplicação do


regime especial para
Limites para a aplicação do
aquisições pelos SP não Isenção para as pequenas
regime especial das
autorizados a deduzir os empresas
vendas à distância
inputs e pelas pessoas
Estado coletivas que não SP
Membro
(1) (2) (3)

Equivalente Equivalente Equivalente


Moeda Moeda Moeda
em Euros em Euros em Euros
Nacional Nacional Nacional
(4) (4) (4)
Alemanha € 12.500 € 100.000 € 17.500
Áustria € 11.000 € 35.000 € 30.000
Bélgica € 11.200 € 35.000 € 25.000
Bulgária BGN 20.000 € 10.226 BGN 70.000 € 35.791 BGN 50.000
Chipre € 10.251,61 € 35.000 € 15.600
Croácia HRK 77.000 € 10.332 HRK 270.000 € 36.231 HRK 230.000 € 30.864
Dinamarca DKK 80.000 € 10.762 DKK 280.000 € 37.668 DKK 50.000 € 6.726
Eslováquia € 13.941,45 € 35.000 € 49.790
Eslovénia € 10.000 € 35.000 € 50.000
Espanha € 10.000 € 35.000 Não existe
Estónia € 10.000 € 35.000 € 16.000
Finlândia € 10.000 € 35.000 € 10.000
França € 10.000 € 35.000 € 82.000 / € 42.900 / € 33.100
Grécia € 10.000 € 35.000 € 10.000
Hungria (5) € 10.000 € 35.000 HUF 8.000.000 € 26.067
Irlanda € 41.000 € 35.000 € 75.000 / € 37.500
€ 25.000 / € 30.000 / € 40.000
Itália € 10.000 € 35.000
€ 45.000 / € 50.000
Letónia € 10.000 € 35.000 € 50.000
Lituânia € 14.000 € 35.000 € 45.000
Luxemburgo € 10.000 € 100.000 € 30.000
Malta € 10.000 € 35.000 € 35.000 / € 24.000 / € 14.000
Países Baixos € 10.000 € 100.000 Não existe
Polónia PLN 50.000 € 11.610 PLN 160.000 € 37.154 PLN 200.000 € 46.442
Portugal € 10.000 € 35.000 € 10.000 / € 12.500
Reino Unido GBP 83.000 € 97.808 GBP 70.000 € 82.489 GBP 83.000 € 97.808
República Checa CZK 326.000 € 12.064 CZK 1.140.000 € 42.189 CZK 1.000.000 € 37.008
Roménia RON 34.000 € 7.530 RON 118.000 € 26.135 RON 220.000 € 48.725
Suécia SEK 90.000 € 9.505 SEK 320.000 € 33.794 SEK 30.000 € 3.168

Fonte: Comissão Europeia

(1) Ver artigo 3.º n.º 2 al. a) da Diretiva IVA


(2) Ver artigo 34.º da Diretiva IVA
(3) Ver artigos 284.º a 287.º da Diretiva IVA (este limite está reservado aos SP estabelecidos dentro do território do país)
(4) Taxa de câmbio publicadas pelo Banco Central Europeu a 21.02.2017.
(5) A moeda na Hungria é o HUF, no entanto, a legislação referente ao IVA prevê especificamente um montante em euros para esse limite.

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