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Curso de Bombeiro Civil

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Curso de Bombeiro Civil

Primeira aula de PS – Primeiros Socorros – 08.01.2024

PRIMEIROS SOCORROS
É um atendimento imediato e provisório, realizado por pessoa com conhecimento básico para tal
ação, dado a pessoa vítima de acidente ou emergência clínica. Tem por objetivo manter a vida e não
agravar lesões já existentes.

CONCEITOS:

Urgência: Estado grave que necessita de atendimento médico, porém ainda pode aguardar.

Emergência: Fato que não pode aguardar nenhum período de tempo para atendimento, geralmente
há o risco de morte

Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam de atendimento.

Incidente: Fato desastroso do qual pessoas não mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco
futuro.

Sinal: É a informação obtida a partir da observação feita, sem relato da vítima.

Sintoma: É a informação obtida através do relato da vítima


ASSUMIR A SITUAÇÃO

 Evitar pânico e obter colaboração de outras pessoas dando ordens claras e concisas; proceder à
sinalização do local para evitar novos acidentes ou outras vítimas.

 Solicitar ajuda especializada, 193 ou 192.

 Caso tenha solicitado o Corpo de Bombeiros ou SAMU, aguardá-los no local.

 Manter os curiosos afastados.

PROTEGER O ACIDENTADO
Observar rapidamente se existem perigos possíveis para o acidentado e para o socorrista nas
proximidades.

 Não alterar a posição em que se acha o acidentado, sem analisar previamente quanto à conduta
mais adequada a ser tomada.

 Tranquilizar o acidentado.

 Se o acidentado estiver vomitando colocar o seu rosto lateralmente e manter as vias


respiratórias livres, desde que não indique lesão de coluna.

 Se o acidentado estiver inconsciente, investigar se está respirando e se mantém a função


cardíaca.

 Se necessário, realizar Reanimação Cárdio-Pulmonar. Afrouxar as vestes e cobrir o acidentado.

 Deve-se determinar o método apropriado para transportar o acidentado quando for necessário.

LEGISLAÇÕES
CODIGO PENAL BRASILEIRO
ART. 135- OMISSÃO DE SOCORRO
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal à criança abandonada ou
extraviada, ou pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir
nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Pena- Detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
Parágrafo único.
A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta em morte.

ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO

IMPERÍCIA: Falta de conhecimento técnico habilidade ou experiência em realização de certas


atividades ou profissão que o faz responsável pelos possíveis danos.

NEGLIGÊNCIA: Descumprimento dos deveres elementares correspondentes à determinada arte ou


profissão (falta de cuidado de atenção).

IMPRUDÊNCIA: Ato de agir com falta de moderação expondo a si próprio e a outros a um perigo ou
risco sem as precauções necessárias para evitá-los.
TIPOS DE MORTE
1° MORTE CLÍNICA:
Uma vítima está clinicamente morta quando cessa a respiração e coração para de bater.

2° MORTE BIOLÓGICA:
Quando as células do cérebro morrem correspondem a morte encefálica.

3° MORTE EVIDENTE
 Decapitação
 Estado de putrefação
 Segmentação do tronco
 Carbonização
 Esmagamento do crânio

Obs : Se a vítima de esmagamento de crânio possuir sinais vitais não será considerada morta.
Segunda aula de PS – Primeiros Socorros – 10.01.24
POR QUE DEVEMOS SOCORRER AS PESSOAS?
A importância de salvar pessoas da morte é inestimável. A vida é um dos maiores presentes que
podemos receber e, portanto, é preciosa. Salvar alguém da morte pode ter um impacto positivo não
apenas na vida da pessoa salva, mas também na vida de seus entes queridos e amigos.

PROCEDIMENTOS INICIAIS
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS “3 S”
• Safety: ...... Segurança
• Scene: ....... Cena - Segura
• Situation: ... Situação - Segura

 SOCORRISTA SEGURO
 CENA SEGURA
 VÍTIMA SEGURA

AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Qualquer medida de primeiros socorros é precedida por avaliação da vítima, com a finalidade de
detectar os problemas que a acometem e prestar os cuidados necessários por ordem de prioridade.

Avaliação em duas etapas: primária (inicial) e secundária (detalhada).

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Exame rápido e sucinto e sistematizado da vítima, que permite detectar possíveis situações de lesões e
trauma nas vítimas Indícios de lesão na coluna vertebral que ameaçam a vida por ordem de prioritária.

Para vítimas clínicas usa o método DR CABDE.


Para vítimas de trauma usa o método DR XABCDE.

D (danger) – perigo: deve-se lembrar dos “3 S “


• Safety: Segurança da equipe
• Scene: Segura da cena
• Situation: Segura da vítima e situação
R (responsive) responsividade presença de consciência
C (circulation) circulação e controle de hemorragias;
A (airway) via aéreas e imobilização pérvia da coluna cervical;
B (breathing) respiração;
D (disability) avaliação neurológica estado (AVDI);
E ( exposition) exposição e prevenção de hipotermia;

C (CIRCULAÇÃO)
 Checar o pulso arterial carotídeo e avaliar frequência cardíaca junto com avaliação da
respiração de preferência em até 10 segundos e verifica presença de grandes hemorragias.

A (AIRWAY) (VIA AÉREAS E CERVICAL)


 Abertura de vias aéreas para facilitar a respiração da vítima se estiver em decúbito ventral deve-
se rolar a vítima em bloco para decúbito dorsal e estabilização da coluna cervical com colares
cervical.

B (RESPIRAÇÃO)
 Avalia se a vítima está respirando observando se há expansão torácica, a qualidade respiratória
e sua frequência em até 10 segundos pode ser feito simultaneamente com avaliação da pulsação
caso haja obstrução visível em vítima inconsciente retira o objeto com alguma pinça.

D (AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA)
 Nível de consciência e de alerta é feito com perguntas e comandos de forma clara e objetiva.
Estado AVDI.
A = Alerta
V = Verbal (responde a estímulo)
D = Doloroso
I = Inconsciente (não responde)

E (EXPOSIÇÃO E HIPOTERMIA)
 Prevenir da Hipotermia (queda da temperatura do corpo) para que a vítima não entre em
estado de choque. Corte ou rasgue as vestes somente em último caso, preferencialmente
afrouxe as vestes sem exposição desnecessária da vítima.

DR X ABCDE
X Controle de hemorragias externas graves
A (airway) Via aéreas e imobilização pérvia da coluna cervical;
B (breathing) Respiração;
C (circulation) Circulação e outras hemorragias;
D (disability) Avaliação neurológica estado (AVDI);
E ( exposition) Exposição e prevenção de hipotermia;

X GRANDES HEMORRAGIAS
Para as vítimas conscientes, o socorrista deverá identificar e conter o mais breve possível as
hemorragias externas graves, caso contrário, existe um grande potencial desta vítima evoluir a óbito.

CIRCULATION
Caso a vítima esteja CONSCIENTE:
PELE: TUC (temperatura, umidade e coloração da pele);
PULSO: checar e comparar pulso central e periférico;
PERFUSÃO: verificar o retorno venoso nas extremidades e outras hemorragias.

Para verificar perfusão periférica, o socorrista deve pressionar e soltar a região distal dos dedos da
vítima, observando o retorno normal do enchimento dos vasos capilares em até 2 segundos.

Para retornos acima desse período, devemos considerar a possibilidade de choque ou hemorragia,
podendo este resultado ser alterado pelo estado físico da vítima, como por exemplo, alguma patologia
(doenças vasculares), temperaturas frias ou uso de medicamentos (vasodilatadores ou
vasoconstritores).

TUC (temperatura, umidade e coloração da pele).

Temperatura: este item poderá ser influenciado pelas condições ambientais. Pele fria indica a
diminuição da perfusão. A temperatura normal da pele é quente, ao toque nem frio, nem quente. Para
verificar, o socorrista deve colocar a costa da sua mão em contato com a pele íntegra da vítima.

Umidade: em condições normais a pele é seca. Pele úmida e fria pode indicar baixa perfusão, no entanto
devemos levar em consideração os fatores ambientais para avaliar este item.

Cor: a coloração pálida está associada com a má perfusão. A coloração azulada indica baixa oxigenação.
Em condições normais de perfusão, a cor da pele será um tom rosado.
Terceira aula de PS – Primeiros Socorros – 15.01.24

AVALIÇÃO SECUNDARIA

Avalição secundaria e feita da cabeça aos pés fazendo uma busca completa na vítima em busca de
fraturas, deformidades anatômicas e hemorragias além da análise da perfusão capilar ou periférica.
A – Alergias
M – Medicamentos
P – Passado de doenças
L – Líquidos e alimentos
A – Ambiente

OVACE
Nos casos de Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), podemos observar as seguintes
características nas vítimas:

 Vítima não consegue falar ou tossir;


 Sinais de asfixia;
 Aspiração de corpo estranho testemunhada.

A manobra adequada para estes casos é chamada de Heimlich.

MANOBRA DE HEIMLICH

Em gestantes ou obesos as compressões deverão ser realizadas no mesmo local do RCP.

Em qualquer aplicação do Heimlich, caso a vítima venha a ficar inconsciente devemos iniciar a RCP.
BEBÊ ENGASGADO
Se o bebê não chora e não respira, sua pele ficará arroxeada. Posicione o bebê em decúbito ventral
apoiado em seu antebraço com a sua mão apoiando a sua cabeça ligeiramente mais baixa que o
restante do corpo.

Dê até 05 (cinco) tapas nas costas (entre as escápulas) do bebê.

Após os 05 tapas nas costas, coloque o bebê em seu outro antebraço, e realize 05 (cinco) compressões
no tórax entre a linha dos mamilos, com os dedos anelar e médio.

Repita a sequência de 5 tapas nas costas e 5 compressões torácicas até o bebê desengasgar. O choro é
um bom sinal de recuperação. Se houver recuperação, coloque-o em posição confortável e encaminhe
para atendimento médico. Caso contrário, inicie a RCP.

PROCEDIMENTO DE REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR


SISTEMA CARDIOVASCULAR

O sistema cardiovascular ou sistema Circulatório é responsável pela circulação do sangue, de modo a


transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo. O Sistema Cardiovascular é formado pelos
vasos sanguíneos e o coração.

ANATOMIA DO CORAÇÃO

É um órgão muscular, oco, que trabalhar com uma bomba contrátil e propulsora, bombeia o sangue
para os pulmões e órgãos periféricos.

Situado na cavidade torácica entre os dois pulmões, no mediastino, tem a forma de um cone, cujo ápice
fica voltado para baixo, sobre o diafragma.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA PCR
A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela interrupção das atividades cardíacas e respiratórias,
ficando o paciente inconsciente e sem sinais de circulação sanguínea, como a ausência de pulso.

IDENTIFICAÇÃO DE UMA PCR

Vítima Inconsciente, Ausência de Pulso e Respiração a verificação pode ser feita simultaneamente
durante 10 segundos.

DEFINIÇÃO DE RCP

É o conjunto de procedimentos destinados a manter a circulação de sangue oxigenado para o


cérebro prevenindo ou atenuando a lesão neurológica e para outros órgãos vitais após a parada
cardíaca.

PROCEDIMENTOS DE RCP

1. Constatar inconsciência;
2. Constatar ausência de pulso e respiração;
3. Pedir ajuda (192 ou 193);
4. Posicionar a vítima;
5. Posicionamento do socorrista;
6. 100 a 120 compressões por minuto (até 2 minutos);
7. Checar pulso no final do ciclo;
8. Reiniciar o outro ciclo.

PROTOCOLO AHA
CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA
RCP
BARREIRAS DE PROTEÇÃO
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMATICO

USO DO DEA
DESFIBRILAÇÃO
 É o uso terapêutico do choque elétrico de corrente elétrica contínua, com grande amplitude e
curta duração aplicada no tórax ou diretamente sobre o miocárdio.
 É indicada a Desfibrilação precoce para os casos de Fibrilação Ventricular (FV) e taquicardia
ventricular sem pulso (TVSP.)

OS 4 RITMOS

CUIDADOS DURANTE O USO DO DEA


 A utilização do DEA em gestantes não interfere das demais vítimas;

 Os eletrodos deverão ser aplicados no tórax sem excesso de pelos (poderá ser necessária a
raspagem do local);

 Para as vítimas de PCR em casos de TRAUMA, somente aplicar o DEA se a causa da PCR foi
clínica, precedendo o trauma e não decorrente do trauma.
Quarta aula de PS – Primeiros Socorros – 17.01.24
Quinta aula de PS – Primeiros Socorros – 22.01.24
TRAUMAS
O que é TRAUMA?

- São lesões do Sistema Musculoesquelético

O corpo humano possui 206 ossos;

- Fratura é a ruptura total ou parcial do osso.

ANATOMIA
CRÂNIO

É a estrutura óssea que forma o esqueleto da cabeça. Situado na parte mais alta do corpo humano ele é
sustentado pela coluna cervical
OSSOS DA FACE

COLUNA VERTEBRAL
Representa o conjunto de ossos articulados (vértebras) que formam o eixo de sustentação corporal dos
vertebrados, contendo em seu interior um orifício que transpassa longitudinalmente cada unidade
vertebral, formando um canal no qual se aloja a medula espinhal.

OSSOS DO TÓRAX - COSTELAS


7 Primeiras Verdadeiras

3 Pares Falsas

2 Pares Flutuantes OSSOS DO TÓRAX – COSTELAS

Ele é composto por três partes: o Manúbrio, o corpo e o processo xifoide


FÊMUR
É o osso mais longo do corpo humano.

 FIBULA e TÍBIA

OSSOS DO OMBRO
 Úmero

 Escápula

 Clavícula
OSSOS DO ANTEBRAÇO

 Rádio

 Ulna

OSSOS DA MÃO

OSSOS DO PÉ
CONTUSÕES, ENTORSES E LUXAÇÕES
CONTUSÃO = É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo.

ENTORSE = É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as
articulações).

LUXAÇÃO = É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação.

FRATURAS
SINAIS DE FRATURAS

• Deformidade e Sangramento;
• Dor à palpação e movimentação;
• Edema (inchaço);
• Diminuição da habilidade motora;
• Diminuição ou falta de circulação distal + temperatura da pele + cor + enchimento capilar.

TIPOS DE FRATURAS (Fechada)


• O osso não sai para fora do corpo
TIPOS DE FRATURAS (Aberta)
Quando o osso rasga a carne e a pele e sai para fora.

TRATAMENTO
MATERIAIS UTILIZADOS:
 Antes da imobilização é preciso avaliar a condição do paciente:

 É preciso primeiramente fazer uma avaliação do estado de gravidade do paciente para que as
prioridades de atendimento sejam estabelecidas e respeitadas.

 A imobilização deve ser feita com o mínimo de movimentação.

 A imobilização evita maiores danos, como por exemplo o rompimento da pele, podem existir
lesões em nervos, pode haver lesões vasculares comprometendo a circulação das
extremidades.

 Uma imobilização bem realizada reduz em até 70% da dor;

 As fraturas de osso, devem ser imobilizados por uma articulação acima, e uma articulação
abaixo do local da fratura;

 Lesões nas articulações devem ser imobilizadas pelo osso logo acima e logo abaixo do local da
lesão;

FRATURAS DE COSTELAS E DO ESTERNO


SINAIS E SINTOMAS
• Dor local;
• Equimose ou hematoma local;
• Dificuldade ao respirar;
• Diminuição da expansão torácica do lado afetado;
• Crepitação óssea.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
 Restrição de movimento na área lesada com a utilização de Bandagem Triangular.

 Confecção de tipoia de sustentação

TÉCNICAS DE PRANCHAMENTO
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
O transporte de vítimas de acidentes traumáticos deve ser feito por equipe especializada em APH. O
transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas irreversíveis ao
acidentado. O transporte de vítimas é um fator determinante da boa prestação de primeiros socorros.
Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar danos muitas vezes
irreversíveis à integridade física do acidentado.

Existem várias maneiras de se transportar um acidentado. Cada maneira é compatível com o tipo de
situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada técnica de
transporte requer habilidade e maneira certa para ser executada.

PRANCHAMENTO
A prancha longa pode ser de polietileno, de madeira ou até mesmo de fibra, todas com a mesma
finalidade, transportar uma vítima de acidente traumático em uma superfície rígida e estável, evitando
assim agravar uma possível lesão na coluna vertebral.

Em geral, as pranchas suportam em torno de 150 kg. Existem algumas maneiras de utilizar os tirantes
para estabilizar a vítima na prancha, a mais comum é com 03 tirantes, sendo usualmente colocados da
cor mais clara pra a cor mais escura, ainda que algumas empresas fabricam os tirantes mais escuros
menores que os mais claros, o motivo mais aceitável é de facilitar assim a visualização de sujidades.

IMOBILIZADOR – HEAD BLOCK


Confeccionado em material impermeabilizado que evita absorção de fluidos, tais como o sangue,
facilitando a higienização, o Head Block ou apoio (imobilizador) lateral de cabeça é constituído de uma
base a ser fixada na prancha, blocos laterais ajustáveis e tirante de testa e queixo. Ele imobiliza a
lateralização da cervical durante o transporte e deve ser usado com colar cervical de resgate.

PRANCHAMENTO
ROLAMENTO 90° Técnica utilizada para pranchar vítimas que estejam em DDH (decúbito dorsal
horizontal).

ROLAMENTO 180° - Técnica utilizada para pranchar vítimas que estejam em DV (decúbito ventral).
Sexta aula de PS – Primeiros Socorros – 24.01.24
CAVALEIRA - Técnica utilizada para pranchar vítimas que estejam em DDH (decúbito dorsal horizontal),
geralmente politraumatizada.

PÁ DE FORNO OU GAVETA - Técnica utilizada para pranchar vítimas que estejam em DDH (decúbito
dorsal horizontal), geralmente politraumatizada, em local de pouco espaço, onde a técnica à cavaleiro
não será possível.

TRANSPORTE EM ESCADA
Técnica utilizada para transportar em escadas as vítimas que estejam imobilizadas em prancha longa,
utilizando o multicinto.

Técnica utilizada para transportar em escadas as vítimas que estejam imobilizadas em prancha longa,
improvisando com ataduras.

Para situações onde não haja perigo, o transporte de acidentados deve ser feito por equipe
especializada em resgate. O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões,
provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.

Vítima consciente e podendo andar:


 Remova a vítima apoiando-a em seus ombros:
Vítima consciente não podendo andar:
Transporte a vítima utilizando dos recursos aqui demonstrados, em casos de:

 Fratura, luxações e entorses de pé:


 Contusão, distensão muscular e ferimentos dos membros inferiores:
 Picada de animais peçonhentos: cobra, escorpião e outros:

Vítima inconsciente
Como levantar a vítima do chão SEM AUXÍLIO DE OUTRA PESSOA:

Como levantar a vítima do chão COM A AJUDA DE UMA OU MAIS PESSOAS:

Vítima consciente ou inconsciente


Como remover a vítima, utilizando-se de cobertor ou material semelhante

Como Remover Vítima de Acidentados Suspeitos de Fraturas de Coluna e Pelve:

 Utilize uma SUPERFÍCIE DURA - porta ou tábua (maca improvisada).


 Solicite ajuda de pelo menos cinco pessoas para transferir o acidentado do local encontrado até
a maca.
 Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o corpo ao mesmo tempo,
evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas.
Primeira prova do EAD – 25.01.24
1) Quando uma parte do corpo é cortada ou arrancada, podendo ser membros ou partes, estamos falando de
qual ferimento?

R: Avulsão

2) Em qual vitima devemos utilizar o KED?

R: Vitima sentada estável

3) É característica de um ferimento Contuso?

R: Causadas por objetos com superfície romba

4) No atendimento a um paciente com sangramento importante ocasionado por ferimento no membro inferior
direito, a primeira conduta recomendada é:

R: Compressão direta no local

5) Marque a alternativa CORRETA referente a evisceração:

R: Quando ocorre a saída de vísceras abdominais pelo ferimento não tentar recolocar os órgãos para dentro da
cavidade abdominal; cobrir com plástico esterilizado próprio para o fim ou compressas úmidas com soro

6) O que é um HEMATOMA?

R: Extravasamento de sangue no subcutâneo com formação de coleção com aumento de volume

7) Ocorre na incapacidade de o coração bombear um volume de sangue suficiente para atender às necessidades
metabólicas dos tecidos. Esta é a definição de:

R: Choque Cardiogênico

8) São 4 tipos de choque?

R: Hipovolêmico, Cardiogênico, Obstrutivo e Distributivo

9) O choque é um estado generalizado de inadequação circulatória grave. Quais são os 4 principais tipos:

R: Obstrutivo; Cardiogênico; Distributivo e Hipovolêmico

10) Qual o material utilizamos para limpeza do Ferimento?

R: Gaze estéril

11) De que forma podemos utilizar a atadura na hora de uma imobilização:

R: Atadura Circular, Atadura Espiral, Atadura Cruzada ou em Oito

12) Quando o mecanismo de ação é uma pressão ou tração exercida sobre o tecido, causando lesões
irregulares., estamos falando de qual ferimento?

R: Laceração

13) Como podemos classificar um agente físico:


R: Mecânico, elétrico, irradiante, térmico

14) Referente a ferimentos coloque (V) e (F), e assinale a alternativa correspondente.

( ) Os ferimentos são classificados em abertos e fechados;

( ) Hematoma e laceração são considerados ferimentos fechados;

( ) Avulsão é quando o corpo é cortado ou arrancada, podendo ser membro ou partes;

( ) Equimose é ferimento produzido por atrito de uma superfície áspera e dura contra a pele.

R: V,F,V

15) Referente ao atendimento pré-hospitalar dos ferimentos visa a 3 objetivos principais:

R: Proteger a ferida contra um trauma secundário, conter sangramento, proteger contra infecção

16) O que seria emergência traumáticas?

R: São os danos causados ao paciente por conta de traumas, ou seja, fatores externos

17) Quando devemos utilizar o curativo de 3 pontos?

R: No caso de arma de fogo

18) Ferimento é qualquer lesão ou ___ produzida em qualquer ___ por um ___ externo, físico ou químico.

R: Perturbação, tecido, agente

19) Você chega para socorrer uma vítima que levou uma facada na região do abdômen e a mesma e encontra
encravada na vítima; qual procedimento correto a se fazer?

R: Deixar a faca no local e fixar com atadura a faca no local para não agravar

20) Em uma avenida pouco movimentada de S.P, o Sr LPZ 52anos, colidiu frontalmente com seu veículo num
poste de iluminação pública. As equipes de emergência que estiveram no local optaram por utilizar o KED. Essa
decisão deve ser baseada em qual critério?

R: vitima estável

21) Bandagem triangular e usada para qual finalidade?

R: Fixar curativos, cobrir as compressas, imobilizar e apoiar promover hemostasia

22) Perda de sangue, geralmente por trauma múltiplo e queimaduras severas. Estamos falando de qual tipo de
choque?

R: Choque Hemorrágico

23) O que é ferimento?

R: Ferimento é qualquer lesão ou perturbação produzida em qualquer tecido por um agente externo, físico ou
químico

24) Quais os órgãos que possivelmente pode sofre danos no momento do choque?

R: Coração, Pulmões e Cérebro


Segunda prova do EAD – 28.01.24
1) É um tipo de ataque que ocorre por um distúrbio no cérebro (como se fosse um curto circuito). A
vítima tem movimentos involuntários e desordenados e em geral, perda da consciência. Esta é a
definição de:

R: Convulsão

2) Em todas as situações de suspeita clinica de acidente vascular cerebral (AVC), a utilização da Escala
de Cincinnati possibilita avaliar os seguintes parâmetros:

Presença de ..................., paresia ou assimetria facial súbita, debilidade dos


membros ....................... e alteração ................. .

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

R: Hemiparesia • superiores • no raciocínio

3) O que significa IAM?

R: Infarto Agudo do Miocárdio

4) Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte, a respeito de primeiros socorros.

No caso de a vítima ter convulsões durante os primeiros socorros, recomenda-se, para evitar que ela
se fira, segurá-la firmemente e colocar um pano dentro de sua boca.

R: Errado

5) A convulsão, ou crise convulsiva, caracteriza-se pela ocorrência de uma série de contrações


rápidas e involuntárias dos músculos, ocasionando movimentos desordenados, geralmente
acompanhada de perda da consciência. Decorre de alterações elétricas no cérebro e pode ter várias
causas, entre elas epilepsia (principal causa), infecções, tumores cerebrais, abuso de drogas ou álcool,
traumas na cabeça, febre em crianças pequenas etc.

Em relação aos primeiros socorros durante a crise de convulsão, o procedimento NÃO


RECOMENDÁVEL é

R: Colocar qualquer objeto ou tecido entre os dentes ou dentro da boca da vítima

6) Com a citação “tem um pâncreas que não possui insulina em quantidade suficiente”. Estamos
falando de qual doença?

R: Diabete

7) Em uma confraternização de família, um dos participantes sofre queda, bate a cabeça e, logo após,
começa a ter convulsões. Assinale a alternativa correta sobre os procedimentos a serem adotados.

R: Quando os abalos terminarem, lateralizar a cabeça, a fim de evitar que aspire secreções.

8) Qual a escala utilizada para identificar o AVC/AVE?

R: Escala de Cincinnati
9) Em relação aos primeiros socorros durante a crise de convulsão, o procedimento NÃO
RECOMENDÁVEL é:

R: Colocar qualquer objeto ou tecido entre os dentes ou dentro da boca da vítima.

10) É um sinal de queda de glicose no diabético?

R: Parestesia

11) Como reconhecer a queda da glicose (hipoglicemia) no diabético?

R: Sede constante

12) Diante do atendimento pré-hospitalar ao AVC, deve considerar como algumas ações iniciais:

R: Investigar e anotar o horário de início do evento, aplicar a escala de Cincinati.

13) Dentro do trem, uma Sr. JMS. que estava sentada em seu assento preferencial, passou mal mas
não chegou a cair ao solo, foi apoiada por outros passageiros. A Sr. JMS. têm dificuldades para falar,
sorrir. Qual problema você sugere acometer a esta vítima?

R: Acidente Vascular Encefálico

14) Quais os principais fatores de risco para IAM?

R: Todas as anteriores

15) Qual a diferença entre Hipoglicemia e Hiperglicemia?

R: Baixo açúcar no sangue e Aumento do nível de açúcar no sangue

16) O que significa a siglas BREC?

R: Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas.

17) IAM e AVC são a mesma coisa?

R: Não, pois um ocorre no coração e o outro no cérebro, causando sequelas ou a morte da vitima

18) Os desmaios ocorrem pela diminuição de sangue no cérebro, que pode ser causada por falta de
alimentação, fadiga, permanência em lugares abafados, emoção forte ou perda de sangue.
Considerando-se essa informação, em caso de desmaio, deve-se

R: Colocar a vítima em decúbito dorsal com os pés ligeiramente elevados.

19) O que significa AVC?

R: Acidente Vascular Cerebral

20) Qual das alternativas abaixo e um sinal de IAM ?

R: Dor no peito refletindo nos ombros, no braço esquerdo ou nos dois braços, no pescoço e maxilar
Sétima aula de PS – Primeiros Socorros – 29.01.24
Oitava aula de PS – Primeiros Socorros – 31.01.24
HEMORRAGIAS
O sangue carrega oxigênio e nutrientes para as células do corpo e remove respectivamente o gás
carbônico e retira os catabólicos.

O sangue contém células que destroem bactérias e células que produzem substâncias que ajudam a
combater infecção.

Hemorragia Interna
Neste tipo de hemorragia o sangue é extravasado dos vasos sanguíneos
para as cavidades internas, dificultando a identificação do trauma pelo
método visual.

Utilize os 3P (Pele, Pulso e Perfusão) em busca de identificar este


tipo de hemorragia.

Hemorragia Externa
É a mais visível, portanto mais fácil de identificar.

HEMORRAGIAS – SINAIS

TIPOS DE HEMORRAGIAS

Arterial
Carrega o sangue do coração para todo corpo.

A cor do sangue é vermelho vivo, o fluxo é feito em jatos, pulsando em sincronia com as batidas
do coração.
A perda de sangue é rápida e abundante.

Capilar
Onde ocorre a troca dos gases e outras substâncias.

O sangue está escoando de uma rede de capilares.

Este sangue normalmente têm a cor vermelho menos vivo que o sangue arterial, o fluxo é
lento, como encontrado em arranhões e cortes superficiais na pele.

Venosa
O sangue está saindo de uma veia, a sua cor é vermelho escuro, o fluxo é constante, mas não
em jatos.

HEMORRAGIAS

Sinais e sintomas da hemorragia interna


 Edema persistente na região acometida
 Ausência de pulso local ou pulso rápido e fraco
 Cianose
 Hipotermia
 Ansiedade
 Pele fria, pálida e úmida
 Sede
 Respiração rápida e profunda
 Saída de sangue ou liquor pelo nariz
e/ou conduto auditivo
 Vômito ou tosse com presença de sangue parecido
com borra de café ou vermelho espumoso
 Marcas de pancada

HEMORRAGIAS - SINAIS
 Palidez;
 Alteração de estado mental;
 Pele fria, úmida e pegajosa;
 Pulso: rápido, fraco e fino;
 Respiração: rápida e superficial;
 Pressão Arterial (PA): diminuição com o passar do tempo.
TRATAMENTO
EPISTAXE

Epistaxe ou sangramento nasal


 Posicione a vítima sentada com a cabeça levemente inclinada para a frente;
 Comprima a narina sangrante por cerca de 5 minutos;
 Utilize compressas frias sobre a face para auxiliar no controle do sangramento.

QUEIMADURAS
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte térmica de calor ou
frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como
larvas, água-viva, urtiga), entre outros.

As queimaduras são lesões frequentes e a 4° causa de morte por trauma. Pessoas de todas as
faixas etárias estão sujeitas a queimaduras, mas as crianças são vítimas frequentes.
Pode-se dividir a queimadura em causa, profundidade e extensão.

ANATOMIA DA PELE
A pele desempenha diversas funções complexas, incluindo a proteção ao ambiente externo, a
regulação de fluidos a termo regulação e a sensibilidade

QUEIMADURAS CAUSAS:

QUEIMADURAS PROFUNDIDADE
1° GRAU - Atinge a Epiderme;

É superficial, caracteriza-se por vermelhidão e ardência no local.

2° GRAU - Atinge a Epiderme e Derme;

Superficial, caracteriza-se pela presença de bolhas.

3° GRAU - Atinge a Epiderme, Derme e Hipoderme;


É mais profunda atinge os tecidos abaixo da pele como subcutâneo e terminações nervosas.

EXTENSÃO: Regra dos 9

ATENDIMENTO AO QUEIMADO
A. Vias Aéreas

O comprometimento das vias aéreas sempre é grave.


B. Respiração

Suspeite sempre de queimadura das vias aéreas, inalação de fumaça e a intoxicação por
monóxido de carbono.

C. Circulação

O grande queimado perde líquidos através das áreas queimadas e no edema, progredindo para
choque hipovolêmico.

D. Avaliação Neurológica

Alterações multifatoriais, hipóxia, lesões em crânio.

E. Exposição ambiental

Os agentes causais devem ser neutralizados. Os grandes queimados são especialmente


suscetíveis à hipotermia e esta deve evitada (cobrir a vítima).

CURATIVOS
São realizados após a abordagem inicial da vítima.

- Diminuir a dor, a contaminação e evita a perda de calor.

- Não se remove roupas firmemente aderidas nem se rompe flictenas.

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