ADOLESCENTE ATLETA Letícia Azen Alves Coutinho Tese
ADOLESCENTE ATLETA Letícia Azen Alves Coutinho Tese
ADOLESCENTE ATLETA Letícia Azen Alves Coutinho Tese
Rio De Janeiro
Julho, 2013
Coutinho, Letícia Azen Alves.
Efetividade do acompanhamento nutricional de jovens atletas de
pentatlo moderno / Letícia Azen Alves Coutinho – Rio de Janeiro: UFRJ/
INJC, 2013.
xvii, 247 f.
Orientadoras: Anna Paola Rocha Trindade Pierucci e
Cristiana Pedrosa Melo Porto
Tese de doutorado – UFRJ/ INJC/ Programa de Pós-
Graduação em Ciências Nutricionais, 2013.
Referências Bibliográficas: f. 141 - 155
1. Adolescentes. 2. Atleta. 3. Pentatlo Moderno. 4. Composição
Corporal. 5. Nutrição. I. Pierucci, Anna Paola Rocha Trindade. II. Pedrosa,
Cristiana. III. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição
Josué de Castro, Programa de Pós-graduação em Nutrição. IV. Título.
ii
Examinada por:
_______________________________________
Profª. Drª. Anna Paola Trindade Rocha Pierucci (Presidente)
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
_________________________________________
Prof. Drª. Rosângela Alves Pereira
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
_________________________________________
Profª. Drª. Eliane Lopes Rosado
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
_________________________________________
Profª. Drª. Gloria Valeria da Veiga
Instituto de Nutrição Josué de Castro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
_________________________________________
Profª. Drª. Josely Correa Kuory
Instituto de Nutrição
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
_________________________________________
Prof. Dr. Alexandre Palma de Oliveira
Escola de Educação Física e Desportos
Universidade Federal do Rio de Janeiro
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço também à Camila Costa e Priscylla Sola por terem me auxiliado em coletas de
dados referentes aos experimentos iniciais da minha primeira proposta de projeto de
Doutorado.
À professora Rosangela Pereira por ter me honrado ao aceitar revisar esta Tese, por
participar para a minha formação e pelas valiosas contribuições feitas ao longo da
construção de alguns instrumentos para coleta de dados.
A todos os admirados professores que gentilmente aceitaram fazer parte desse sonho
compondo as minhas bancas examinadoras, de qualificação e defesa, como efetivos ou
suplementes: Alexandre Palma, Andrea Ramalho, Eliane Rosado, Gloria Valeria Veiga,
v
Josely Koury e Marcos Fortes. Obrigada pelo apoio e capacidade de somar mais
conhecimento.
À Faperj pelo suporte financeiro fundamental para que eu conseguisse chegar até o final.
Aos amigos que fiz no Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx)
em especial ao TC Pitaluga, TC Sabino, TC Salem, Maj Ferreira Pinto, Maj Martinez, Maj
Siqueira e Ten Andrea Patricia, Cap De Boni, Sgt Marcio e Ten Camille que tanto me
incentivaram a ingressar no Doutorado, contribuíram com idéias e participaram ativamente
das minhas primeiras coletas de dados.
Aos coordenadores dos seguintes laboratórios que gentilmente abriram suas portas
permitindo que algumas coletas e/ou análises de dados fossem realizadas: Laboratório
Interdisciplinar de Avaliação Nutricional da UERJ, Laboratório de Biologia do
Exercício da Escola de Educação Física da UFRJ e Laboratório de Análises Clínicas
da Faculdade de Farmácia da UFRJ.
Aos meus familiares, em especial, ao meu irmão Carlos Eduardo Azen Alves, por me
inspirar com sua inteligência e profissionalismo e a minha tia Maria Isabel Alves Peixoto
que carinhosamente sempre buscou saber como andava o meu trabalho.
À comadre Nutricionista Malu Bastos por ter me inspirado a seguir o caminho da Nutrição
Esportiva. Passados 15 anos, ainda me pego muitas vezes sem acreditar que já fui sua
estagiária e hoje nos tornamos irmãs... Muito obrigada por caminhar ao meu lado por tanto
tempo, mesmo quando as nossas vidas por vezes seguem ritmos bem distintos.
que possamos nos aproximar novamente na retomada da minha atuação profissional como
docente.
À “irmã” Tatiana Feitoza que me acompanha à distância, mas de uma forma tão especial
que parece que a tenho ao meu lado a todo momento.
Aos amigos que fiz aqui em função do convívio em disciplinas como a Ainá Innocencio,
Tais Lopes e Ursula Viana. Obrigada por me apoiarem compartilhando conhecimento e
aconselhamento nesta reta final. Desejo que o futuro de vocês seja brilhante na carreira
docente e os nossos destinos se cruzem novamente.
Ao Dr Ivan Costa Serra que tanto cuidou da minha saúde nos últimos meses. Um
profissional raro em sua extrema humanidade e competência.
Aos amigos do Studio Life Qualitity, Wellen Oliveira e Jorge Rodrigues, que me ajudaram
de uma forma muito especial no fortalecimento muscular e articular necessários para
suportar as muitas horas de trabalho no computador.
À Rita Adriana Gomes de Souza por ter demonstrado detalhadamente como eu deveria
manusear o programa específico para a deatenuação das médias referentes ao consumo
alimentar (manuscrito 2).
Ao Prof. Ronir Raggio Luiz por tão gentilmente ter dedicado seu precioso tempo a mim
todas as vezes que precisei recorrer aos seus grandiosos conhecimentos de estatística.
Sem o seu auxílio eu não teria conseguido finalizar tão refinadas análises.
À psicóloga Maria Angélica Regalla que desde março deste ano tem me auxiliado a
equilibrar minhas emoções com muita habilidade e conhecimento de causa.
viii
APRESENTAÇÃO
Esta pesquisa é parte deste projeto maior e tem como objetivo avaliar a efetividade
da implementação de uma rotina de acompanhamento nutricional individualizado entre
jovens atletas de pentatlo moderno.
A Tese é composta por INTRODUÇÃO, na qual a importância do acompanhamento
nutricional de jovens praticantes de pentatlo moderno é apresentada, seguida de REVISÃO
DE LITERATURA acerca dos principais aspectos nutricionais referentes ao praticante de
atividade física adolescente, da descrição dos OBJETIVOS e JUSTIFICATIVA do estudo e
dos MÉTODOS empregados.
Os RESULTADOS obtidos e sua discussão são apresentados na forma de dois
manuscritos (artigos científicos). O manuscrito 1 foi elaborado conforme a formatação
exigida pela Revista de Nutrição, para a qual pretende-se submete-lo, já o manuscrito 2 está
apresentado com livre formatação.
O primeiro manuscrito trata da caracterização da amostra de sujeitos quanto ao perfil
dos pentatletas quanto à composição corporal, aptidão cardiorrespiratória, maturidade
sexual e indicadores sanguíneos de saúde geral (exames laboratoriais). Já o segundo
manuscrito se concentra na evolução do consumo alimentar e da composição corporal ao
longo de seis meses de acompanhamento nutricional individualizado.
Resumo da Tese apresentada ao PPGN/UFRJ como parte dos requisitos necessários para
a obtenção do grau de Doutor em Ciências Nutricionais.
xi
Introduction: The modern pentathlon combines five sports: fencing, swimming, equestrian
and shooting sporting event combined with race. Despite the high energy demands of the
sport, there are no studies to support the nutritional requirements of its athletes.
Objectives: To characterize body composition, cardiorespiratory capacity, biochemical and
food and dietary supplements intake from young athletes of modern pentathlon; and to
evaluate the effects of individualized nutrition counseling on food intake and body
composition of young modern pentathlon athletes, during six months. Methods: Were studied
50 athletes, 22 females and 28 males, mean age 16,0±3,5 years, weight 57,8± 16,3 kg and
height of 1,6 ± 0,1 m, whose food intake was assessed by 24-hour dietary recall, three day
food record and food frequency questionnaire. Body composition was estimated by
anthropometric assessment protocols. Generalized recommendations for athletes were
adopted for development of the individualized dietary plans, respecting the weekly
progressive energy expenditure in training. Results: At baseline boys consumed less energy
than recommended. Both girls and boys did not meet generalized carbohydrate
recommendations for athletes. Moreover, lipids intake was in accordance with
recommendation in both sex, insufficient intake of calcium was found, as well as low
consumption of fruits and vegetables, while the use of soft drinks was frequent. At the end of
the study, calcium and lipids contribution related to total energy intake were increased. The
soft drinks became less referred to as one of the most commonly consumed beverages and
there was a higher frequency of fruit and juice intake. Furthermore, there was a improve in
lean body mass with no change in body fat. Conclusions: In general the young athletes of the
modern pentathlon had inadequate eating habits as concern carbohydrates, energy and
amounts of micronutrients intakes, especially calcium. However, this study has demonstrated
that the nutritional status monitoring from young modern pentathlon athletes can promote
important qualitative changes on food consumption, even in short time.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Página
TESE
Figura 1. Desvio do metabolismo de carboidrato para o de lipídios durante o exercício
prolongado ............................................................................................................................ 38
Figura 2. Desvio do metabolismo de lipídios para o de carboidratos a medida que a
intensidade do exercício aumenta ........................................................................................ 38
Figura 3 . Modelo para os valores de referência de micronutrientes ................................... 53
Figura 4. Desenho do estudo ............................................................................................... 61
MANUSCRITO 1
Figura 1. Gasto energético (média e desvio padrão) semanal durante o treino realizado por
atletas de pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ, diferenciado por faixa etária
............................................................................................................................................... 87
Figura 2. Frequência (%) de atletas que consumiam cinco ou mais vezes por semana os
grupos de alimentos marcadores de qualidade de alimentação, de acordo com a POF 2008-
2009 ...................................................................................................................................... 93
MANUSCRITO 2
Figura 1. Variação do gasto energético semanal nos treinos realizados por atletas de
pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ, pertencentes às categorias Jovem E10, Jovem
D, Jovem C (A) (entre 10 e 14 anos) e às categorias Jovem B, Jovem A, Júnior e Sênior (B)
(mais de 15 anos), X+DP ................................................................................................... 114
Figura 2. Concordância entre as quantidades de proteína (%VET) consumidas e prescritas
na 1ª etapa (A) e de proteína (g/kg) (B) e Vitamina A (mcg) (C) na 2ª etapa do estudo (B)
............................................................................................................................................. 122
Figura 3. Variação do hábito alimentar dos atletas (n=17) de pentatlo moderno, equipe
PentaJovem, RJ, quanto à contribuição(%) energética das refeições em relação ao VET,
X+DP .................................................................................................................................. 124
Figura 4. Alimentos mais consumido pré e pós intervenção no desjejum, colação e almoço
pelos atletas (n=17) de pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ .................................. 125
Figura 5. Alimentos mais consumido pré e pós intervenção durante a atividade física, após a
atividade física, no jantar e na ceia pelos atletas (n=17) de pentatlo moderno, equipe
PentaJovem, RJ ................................................................................................................. 126
xiv
LISTA DE QUADROS
Página
TESE
Quadro 1. Características da competição de pentatlo moderno por categorias .................. 25
Quadro 2. Substratos energéticos no organismo ................................................................ 37
Quadro 3. Vantagens e desvantagens dos distintos métodos para avaliação do consumo
alimentar ............................................................................................................................... 48
Quadro 4. Recomendações de macronutrientes, de acordo com a American Dietetic
Association (ADA) ................................................................................................................. 51
Quadro 5. Dietary Reference Intakes (DRI) de cálcio, ferro, vitaminas A e C, de 9 a 30 anos,
de acordo com o sexo .......................................................................................................... 53
Quadro 6. Exemplos de estudos dietéticos envolvendo jovens atletas brasileiros
............................................................................................................................................... 55
Quadro 7. Equações para predição do percentual de gordura (%G) de adolescentes
............................................................................................................................................... 68
Quadro 8. Caracterização dos estágios de maturação sexual ............................................ 69
Quadro 9. Estimativa da Taxa Metabólica Basal (TMB), de acordo com a FAO/WHO/UNU
(2004) ................................................................................................................................... 72
Quadro 10. Múltiplos da Taxa Metabólica de Repouso equivalentes a algumas modalidades
envolvidas no pentatlo moderno ........................................................................................... 72
Quadro 11. Principais alimentos e suplementos prescritos nos planos alimentares
............................................................................................................................................... 74
xv
LISTA DE TABELAS
Página
MANUSCRITO 1
Tabela 1. Caracterização dos atletas de pentatlo moderno (n=50) quanto à antropometria e
aptidão cardiorrespiratória, de acordo com os estágios de maturação sexual e sexo, X±DP
............................................................................................................................................... 85
Tabela 2. Ingestão de macronutrientes e energia por atletas pentatlo moderno (n=50), de
acordo com o sexo, X±DP.................................................................................................... 89
Tabela 3. Ingestão média de micronutrientes e distribuição dos pentatletas (%) (n=50)
quanto à adequação do consumo de micronutrientes, de acordo com o gênero e faixa etária
............................................................................................................................................... 91
MANUSCRITO 2
Tabela 1. Variação da composição corporal de atletas de pentatlo moderno, X±DP
............................................................................................................................................. 112
Tabela 2. Comparação entre a composição nutricional dos planos alimentares, X+DP
............................................................................................................................................. 116
Tabela 3. Variação da ingestão alimentar de atletas de pentatlo moderno, equipe
PentaJoven, RJ, quanto à energia, macro e micronutrientes, X+DP ................................. 118
Tabela 4. Variação e correlação entre o que foi consumido e prescrito pelos atletas de
pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ, X+DP ............................................................ 120
Tabela 5. Frequência (%) de atletas que consumiam cinco ou mais vezes por semana os
grupos de alimentos marcadores de alimentação saudável, de acordo com a POF 2008-
2009 .................................................................................................................................... 128
xvi
% Percentual
%VET Percentual do Valor Energético Total
Σ2 Somatório de 2 dobras cutâneas
Σ7 Somatório de 7 dobras cutâneas
ACSM American College of Sports Medicine
ADA American Dietetic Association
AGL Ácidos Graxos Livres
AI Adequate Intake
C1 Consumo pré intervenção (2ª etapa do estudo)
C2 2ª análise do consumo alimentar realizada 3 meses após PR1
C3 3ª análise do consumo alimentar realizara 3 meses após PR2 (5ª etapa do estudo)
CBPM Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno
cm Centímetros
DC Dobra Cutânea
DP Média mais ou menos desvio padrão
DRI Dietary Reference Intakes
Dxa Absortometria Radiológica de Dupla Energia
EAR Estimated Energy Requirement
FAD Flavina Adenina Dinucleótido
FAO Food and Agriculture Organization
FGPM Federação Gaúcha de Pentatlo Moderno
FPMERJ Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro
FPMDF Federação de Pentatlo Moderno do Distrito Federal
FPEPM Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno
FPPM Federação Paulista de Pentatlo Moderno
G1 Estágio 1 de maturação sexual para genitália
GCT (%) Percentual de gordura corporal
GE Gasto energético
GEDT Gasto energético diário total
Hb Hemoglobina
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMC Índice de massa corporal
Kcal Quilocalorias
Kg Quilogramas
LDL Low Desnsity Lipoprotein
xvii
SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 21
2. REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................................... 24
2.1. O Pentatlo Moderno ................................................................................................... 24
2.1.1. Pentatlo Moderno no Brasil .............................................................................. 25
2.2. A adolescência ……………………….……………………….............…………….……. 26
2.2.1. Necessidades e práticas nutricionais na adolescência ……............….....….… 28
2.2.2. O atleta adolescente …………………………….…....………...............………… 29
2.3. Nutrição e atividade física ........................................................................................ 31
2.3.1. Carboidratos e atividade física ........................................................................ 32
2.3.1.1. Necessidades de carboidratos do atleta adolescente ………....…............… 33
2.3.2. Proteínas e atividade física ............................................................................. 34
2.3.2.1. Necessidades de proteína do atleta adolescente …......................………… 35
2.3.3. Lipídios e atividade física ................................................................................ 36
2.3.3.1. Necessidades de Lipídios do atleta adolescente ......................................... 38
2.3.4. Micronutrientes e atividade física …….………......…….............………………. 39
2.3.4.1. Vitamina A ................................................................................................... 40
2.3.4.2. Vitamina C ................................................................................................... 40
2.3.4.3. Ferro ............................................................................................................ 40
2.3.4.4. Cálcio ........................................................................................................... 42
2.4. Avaliação do consumo alimentar ........................................................................... 43
2.4.1. Métodos para avaliação do consumo alimentar ............................................ 43
2.4.1.1. Recordatório de 24 horas (R24h) ............................................................... 44
2.4.1.2. Questionário de Frequência Alimentar (QFA) ............................................ 45
2.4.1.3. Registro Alimentar (RA) ............................................................................... 46
2.4.2. Critérios para escolha do método ................................................................... 50
2.4.3. Análise e interpretação de dados dietéticos ................................................... 50
2.4.4. Avaliação do consumo alimentar de jovens atletas ........................................ 53
3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................... 58
4. OBJETIVOS .......................................................................................................................... 59
4.1. Geral .............................................................................................................................. 59
4.2. Específicos .................................................................................................................... 59
5. MÉTODOS............................................................................................................................. 60
5.1. Desenho do estudo ................................................................................................... 60
5.2. Sujeitos da pesquisa ................................................................................................. 61
19
Página
5.3. Aspectos éticos ......................................................................................................... 62
5.4. Identificação dos hábitos de consumo alimentar e de suplementos e rotina de
treinamento físico ................................................................................................................. 62
5.4.1. Hábitos de consumo alimentar e de suplementos ........................................... 62
5.4.2. Registro da rotina e do treinamento físico ....................................................... 64
5.5. Caracterização da composição corporal, maturação sexual, aptidão
cardiorrespiratório e perfil bioquímico básico ....................................................................... 65
5.5.1. Composição corporal ...................................................................................... 65
5.5.1.1. Peso, Estatura e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) ...................... 65
5.5.1.2. Perímetros .................................................................................................... 66
5.5.1.3. Dobras cutâneas ........................................................................................... 66
5.5.1.4. Predição do percentual de gordura .............................................................. 66
5.5.1.4.1. Adultos ....................................................................................................... 67
5.5.1.4.2. Adolescentes ............................................................................................. 67
5.5.2. Maturação sexual ............................................................................................ 68
5.5.3. Aptidão cardiorrespiratória .............................................................................. 70
5.5.4. Exames clínicos laboratoriais .......................................................................... 71
5.6. Estimativa do gasto energético ................................................................................. 71
5.7. Elaboração dos planos alimentares individualizados ............................................... 72
5.8. Acompanhamento das modificações no consumo alimentar.................................... 74
5.9.Análises estatísticas .................................................................................................. 75
6 . RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 77
6.1. Manuscrito 1: “Caracterização do consumo alimentar de jovens atletas de pentatlo
moderno” .............................................................................................................................. 77
6.2. Manuscrito 2: “Avaliação da efetividade do acompanhamento o nutricional
individualizado sobre o consumo alimentar e a composição corporal de jovens atletas de
pentatlo moderno” ............................................................................................................... 103
7. CONCLUSÕES .............................................................................................................. 139
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 141
9. ANEXOS ......................................................................................................................... 156
Anexo 1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos menores de idade ............... 157
Anexo 2. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do adulto .................................... 160
Anexo 3. Cadastro de dados pessoais .............................................................................. 163
Anexo 4. Ficha para anamnese ......................................................................................... 164
Anexo 5. Recordatório de 24 horas ................................................................................... 167
Anexo 6. Questionário de Frequencia Alimentar do adulto ............................................... 168
20
Página
Anexo 7. Questionário de Frequencia Alimentar do adolescente ...................................... 173
Anexo 8. Registro Alimentar de Três Dias ......................................................................... 183
Anexo 9. Registro das atividades rotineiras ...................................................................... 190
Anexo 10. Registro do treinamento ................................................................................... 191
Anexo 11. Escala de percepção de esforço ...................................................................... 194
Anexo 12. Treinamento dos atletas registrado em dois momentos ................................... 195
Anexo 13. Ficha para registro de dados antropométricos ................................................. 197
Anexo 14. Escala de Tanner para meninas ....................................................................... 198
Anexo 15. Escala de Tanner para meninos ....................................................................... 199
Anexo 16. Exemplo de Plano Alimentar ............................................................................ 200
Anexo 17. Lista de Substituições ....................................................................................... 204
Anexo 18. Material informativo sobre o cálcio ................................................................... 207
Anexo 19. Material informativo sobre o ferro ..................................................................... 208
Anexo 20. Material informativo sobre a vitamina A ............................................................ 210
Anexo 21. Material informativo sobre a vitamina C ........................................................... 211
10. APÊNDICE ................................................................................................................... 212
Apêndice 1. Demonstrações gráficas de Altman–Bland referentes ao que foi consumido e
prescrito nas duas etapas do estudo .................................................................................. 213
Apêndice 2. COUTINHO, Letícia A. A.; CERQUEIRA, Lucenildo S.; RODRIGUES, A. S. V.;
PEDROSA, C.; PIERUCCI, Anna Paola T. R. Effect of a Carbohydrate-Protein
Supplementation on Indices of Recovery from a Military Practical Situation. Revista de
Nutrição (artigo referente aos experimentos iniciais da primeira proposta do projeto de
Doutorado - sob avaliação) ……………..…………………………………..………………...… 225
21
1. INTRODUÇÃO
do dia nos centros de treinamento com vistas ao alcance de seu melhor desempenho,
o que poderia associar-se com práticas alimentares inadequadas.
Atletas adolescentes são particularmente suscetíveis aos efeitos deletérios da
alimentação inadequada e podem se beneficiar enormemente com um programa de
acompanhamento nutricional. Contudo, até o momento, não existem estudos na
literatura que possam dar suporte às orientações nutricionais para o pentatleta e tão
pouco se sabe quais seriam as características antropométricas esperadas para um
adequado rendimento esportivo.
Com base no exposto, o presente estudo visou avaliar a efetividade da
implementação de uma rotina de acompanhamento nutricional individualizado entre
jovens atletas de pentatlo moderno.
24
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.2. A adolescência
relacionadas ao estado nutricional. Sua avaliação pode ser feita segundo o critério de
Tanner (1962), que divide a adolescência em cinco fases, se iniciando do estágio pré-
pubertário (estágio 1), passando pela puberdade (dos estágios 2 a 4), e finalizando
com o estágio pós-pubertário (estágio 5). A definição é feita com base nos estágios de
desenvolvimento do adolescente para pêlos pubianos, em ambos os sexos (P1, P2,
P3, P4 e P5), desenvolvimento de mamas para as meninas (M1, M2, M3, M4 e M5) e
de genitálias para os meninos (G1, G2, G3, G4 e G5) (COLLI, 1986; COLLI et al. 1993;
DUARTE, 1993).
É importante ressaltar, contudo, que as técnicas e critérios empregados na
avaliação do desenvolvimento e maturação sexual do adolescente podem exercer
influência sobre o diagnóstico e a definição do estágio de maturação sexual,
prejudicando a comparabilidade das investigações e podendo influenciar as
associações. Na pesquisa conduzida por Silva et al. (2007), a avaliação foi realizada
por médico treinado, ao invés do método de auto-avaliação considerado um
procedimento validado mais prático e viável comumente empregado em estudos
epidemiológicos (FRUTUOSO et al. 2003, IULIANO et al. 2004; MARIATH et al.,
2006). Outro aspecto importante é o estágio de maturação considerado na análise de
dados, uma vez que cada adolescente fornece dois indicadores (mama e pêlos nas
meninas; genitália e pêlos nos meninos). Frutuoso et al. (2003) estabeleceram um
escore de maturação sexual para cada adolescente, calculado pela média entre os
estágios de desenvolvimento das mamas e pêlos pubianos para as meninas e genitais
e pêlos pubianos para os meninos, uma vez que a maioria dos adolescentes não
apresentou divergência entre os estágios dos dois indicadores de desenvolvimento
sexual avaliados. Por outro lado, Iuliano et al. (2004) e Mariath et al. (2006), utilizaram
como critério o menor estágio assinalado pelo adolescente entre os dois indicadores
avaliados para cada sexo.
No período que antecede a puberdade (M1 e G1) e particularmente em
meninos, no início da puberdade (G2), se observa o aumento do percentual de
gordura, que servirá como reserva para o crescimento (CHIPKEVITCH, 1995). Já
durante a puberdade ocorre alteração no padrão de secreção hormonal que
desencadeia a secreção dos esteróides sexuais, predominantemente, a testosterona
no menino e o estradiol nas meninas, responsáveis pelas modificações morfológicas
do período puberal. Essas modificações morfológicas se iniciam pelo desenvolvimento
das gônadas (ovários e testículos), dos órgãos sexuais e aparecimento das
características sexuais secundárias. Na sequência ocorre a aceleração da velocidade
de crescimento (também chamado de estirão puberal). Nesta fase, de acordo com o
estágio de Tanner (G3 nos meninos ou M2 nas meninas), a velocidade de ganho de
28
de atuarem como substratos para síntese tecidual (PETRIE et al., 2004). A redução da
massa magra resulta na diminuição da força e resistências físicas, assim como
compromete as funções imunológica, endócrina e musculoesquelética. Além disso,
muitas vezes a carência energética está associada com deficiências nutricionais que
podem gerar disfunções metabólicas e/ou prejuízo na recuperação muscular (ADA,
2009; BURKE et al., 2006; COTUGNA et al., 2005).
A maioria dos atletas que deseja perder peso obtém informações de fontes
inseguras, muitas vezes acham por conta própria que tem necessidade de perder
peso, mesmo não sendo necessário, sendo assim, não tem o conhecimento correto
sobre o assunto. Em alguns casos estes atletas usam métodos radicais, sem a
orientação de um profissional especializado (LAGACIONE et al., 2012). Interessante
também é observar que mesmo quando estão realizando restrições alimentares para a
perda de peso, adolescentes costumam apenas modificar a frequência e quantidade
dos alimentos ingeridos, porém o inadequado padrão alimentar permanece o mesmo
(MARTINSEN et al., 2010).
Informações precisas a respeito da adequada alimentação deveriam ser
propagadas para que atletas pudessem optar por alimentos saudáveis. Entretanto,
segundo Cotugna et al. (2005) jovens atletas e seus responsáveis muitas vezes estão
mal informados ou têm ideias erradas sobre nutrição esportiva, apesar de
demonstrarem amplo interesse pelo assunto. A desinformação já havia sido
considerada por outros autores como possível responsável por equivocadas escolhas
as quais poderiam afetar negativamente seus desempenhos físicos (JACOBSON et
al., 2001; ROSENBLOOM et al., 2002).
Jacobson et al. (2001) relataram que 330 atletas universitários apresentavam
pouco ou nenhum conhecimento a respeito da nutrição adequada, tendo em vista as
fontes de conhecimento mais consultadas: treinadores (19%), coordenadores de
equipe (13%), revistas (10%), familiares (5,5%) e amigos (4%). Além disso, os autores
sugeriram que as meninas seriam mais receptivas à obtenção de informações
transmitidas por um nutricionista e que jovens atletas que estejam recebendo
informação nutricional qualificada seriam mais capazes de responder assertivamente a
questões referentes à importância da nutrição e o papel desempenhado por cada
nutriente.
diversos outros fatores como a duração do exercício e a dieta (CONLEY & STONE,
1996).
Quando a concentração de glicose se encontra abaixo dos valores fisiológicos
normais o rendimento diminui rapidamente. Neste momento, o atleta apresenta
dificuldade em manter a intensidade normal do exercício e, aqueles que não
consomem quantidades suficientes de carboidrato ou energia e/ou não descansam
adequadamente são os primeiros a sofrerem as consequências. Deste modo, os
atletas que treinam exaustivamente, dia após dia, devem consumir uma quantidade
adequada tanto de carboidrato quanto de energia para minimizar o risco da fadiga
crônica associada à depleção acumulativa de glicogênio muscular (RIBEIRO, 2010).
Sugere-se que os atletas consumam uma dieta contendo cerca de seis a dez
gramas de carboidrato para cada quilo peso corporal por dia (ADA, 2009) e também
descansem periodicamente para que o músculo restabeleça seus estoques de
glicogênio. Já uma dieta contendo de oito a dez gramas de carboidrato para cada quilo
de peso corporal por dia é indicada para atletas que participam de atividades intensas
(acima de 70% VO2máx) durante várias horas diariamente. Porém, se o atleta se
exercitar nesta intensidade por uma hora ou menos, uma dieta que forneça seis
gramas de carboidrato para cada quilo de peso corporal por dia é suficiente para repor
os estoques de glicogênio muscular depletado durante o exercício (RIBEIRO, 2010).
Estas quantidades de carboidratos devem ser distribuídas ao longo do dia,
devendo uma parte ser destinada à administração pré (200 a 300 gramas de três a
quatro horas antes), durante (30 a 60 gramas por hora) e pós-exercício (de um a um e
meio grama para cada quilo de peso, os quais deverão ser ofertados nos primeiros 30
minutos pós-exercício). Para garantia de uma melhor recuperação das reservas de
glicogênio, as mesmas quantidades sugeridas imediatamente no período de
recuperação devem ser ofertadas a cada duas horas, durante seis horas (ADA, 2009).
2.3.4.1. Vitamina A
2.3.4.2. Vitamina C
2.3.4.3. Ferro
2.3.4.4. Cálcio
a uma maior mineralização óssea (ANDREOLI et al., 2001; HUMPHRIES et al., 1999;
LIU et al., 2003; NEMOSECK & KERN, 2009; NUNES et al., 2001; PROCTOR et al.,
2000; RYAN et al., 2004), de modo que passa a existir uma preocupação quanto à
densidade óssea de nadadores, tendo em vista que as atividades aquáticas,
aparentemente, não seriam as mais benéficas neste sentido.
Quadro 3. Vantagens e desvantagens dos distintos métodos para avaliação do consumo alimentar
Métodos Vantagens Desvantagens
Recordatório de 24 - Curto tempo de administração - Depende da memória do entrevistado
horas - O procedimento não altera a ingestão do - Depende da capacidade do entrevistador em estabelecer
indivíduo canais de comunicação
- Recordatórios seriados podem estimar a ingestão - Um recordatório não estima a ingestão habitual
habitual - Dificuldade em estimar o tamanho das porções
- Pode ser utilizado em qualquer faixa etária e em
analfabetos
- Baixo custo
Questionário de - Utilizado em estudos epidemiológicos - Depende da memória dos hábitos alimentares passados
Frequência Alimentar - Estima a ingestão habitual do indivíduo - Desenho do instrumento requer esforço e tempo
- Rápido e simples de administrar - Pode haver limitações em analfabetos e idosos
- Não altera o padrão de consumo - Informação passada “viés” pela informação atual
- Baixo custo - A validade deve ser testada a cada novo questionário
- Classifica os indivíduos em categorias de - Dificuldades para o entrevistador conforme o número e a
consumo complexidade da lista de alimentos
- Minimiza a variação intrapessoal ao longo dos - Quantificação pouco exata
dias
Adaptado: Fisberg et al., 2005
49
Quadro 3 (cont.). Vantagens e desvantagens dos distintos métodos para avaliação do consumo alimentar
Registro Alimentar - Os alimentos são anotados no momento do - Consumo pode ser alterado pois o indivíduo sabe que está
consumo sendo avaliado
- Não depende da memória - Depende mais do entrevistado
- Menor erro quando há orientação - Há dificuldade de estimar as porções
- Mede o consumo atual - Menor adesão de pessoas do sexo masculino
- Maior precisão (registro do peso) e exatidão das - O número de dias de registro depende do que será avaliado
porções ingeridas (nutriente)
- As sobras são computadas como alimentos ingeridos
- Requer tempo
- Custo elevado (registro do peso)
- O indivíduo deve conhecer medidas caseiras
Adaptado: Fisberg et al., 2005
50
Vitaminas Minerais
Vit A (mcg) Vit C (mg) Cálcio (mg) Ferro (mg)
EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL
Sexo
masculino
9 a 13 anos 445 600 1700 39 45 1200 1100 1300 3000 5,9 8 40
14 a 18 630 900 2800 63 75 1800 1100 1300 3000 7,7 11 45
anos
19 a 30 625 900 3000 75 90 2000 800 1000 2500 6 8 45
anos
Sexo
feminino
9 a 13 anos 420 600 1700 39 45 1200 1100 1300 3000 5,7 8 40
14 a 18 485 700 2800 56 65 1800 1100 1300 3000 7,9 15 45
anos
19 a 30 500 700 3000 60 75 2000 800 1000 2500 8,1 18 45
anos
Fonte: IOM, 2011
3. JUSTIFICATIVA
4. OBJETIVOS
4.2. Específicos
5. MÉTODOS
alimentar dos atletas foram adotados três métodos amplamente utilizados para análise
da ingestão alimentar: Recordatório de 24 horas (R24h) (Anexo 5), Questionário de
Frequência Alimentar (QFA), diferenciado para adultos e adolescentes(Anexos 6 e 7,
respectivamente) e Registro Alimentar de três dias (RA3D) (Anexo 8).
Para adultos aplicou-se o QFA proposto por Ribeiro et al. (2006) e para
adolescentes um modelo específico validado para esta população (ARAÚJO et al.,
2010). Ambos instrumentos compreendem uma lista de alimentos com uma seção de
respostas sobre as quantidades consumidas (em medidas caseiras) e opções para
relato da frequência com que estes alimentos ou grupo de alimentos são consumidos
durante um determinado período de tempo (ex.: "diariamente", "uma vez por semana",
"nunca", etc.).
Visando facilitar a especificação das medidas caseiras e, portanto, auxiliar o
entrevistado na estimativa da quantidade dos alimentos consumidos (ALBANO &
SOUZA, 2001), utilizou-se um material contendo fotografias de alimentos e respectivas
porções. Para interpretação dos resultados do QFA, os alimentos foram agrupados,
tomando-se como base os grupos alimentares adotados como marcadores de
qualidade da alimentação para a apresentação dos resultados da Pesquisa de
Orçamento Familiar (POF) 2008-2009: feijão, verduras e legumes, frutas, peixes,
biscoitos, sucos, refrigerantes, pizzas, salgados, sanduíches, carnes processadas.
A ingestão alimentar foi avaliado quanto ao conteúdo de energia (kcal), macro
(carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (cálcio, ferro, vitaminas A e C).
Estas análises foram escolhidas dada a sua relevância em saúde pública (ANDRADE
et al., 2003).
A análise quantitativa dos nutrientes ingeridos foi realizada pelo mesmo
pesquisador mediante a conversão das medidas caseiras referidas pelos sujeitos em
medidas de peso/volume com o auxílio da Tabela para Avaliação de Consumo
Alimentar em Medidas Caseiras (PINHEIRO et al., 2004). A composição nutricional de
todos os alimentos avaliada de acordo com a Tabela de Composição de Alimentos do
IBGE (1996) e para os alimentos e suplementos inexistentes na referência foram
consideradas informações descritas em sua rotulagem.
Como não existem recomendações específicas para atletas de pentatlo
moderno, para avaliação da adequação quanto à ingestão de macronutrientes,
considerou-se as informações descritas no posicionamento da American Dietetic
Association (ADA) sobre “Nutrição e Performance Atlética” (ADA, 2009). Ao passo que
para a avaliação da adequação quanto à ingestão de micronutrientes analisados foram
consideradas as ingestões dietéticas de referência (DRI, do inglês Dietary Reference
Intakes), mais especificamente as Recomended Dietary Allowance (RDA) para os
64
1
Microciclo de choque: caracteriza-se pela soma de cargas máximas ou próximas das máximas, o que representa 80
a 100% relativamente à carga que exige, em dada etapa do treinamento, a mobilização máxima das reservas do
organismo. A carga do microciclo de choque constitui o fator de maior influência que estimula no organismo do atleta, o
processo ativo de adaptação. Esse microciclo é muito utilizado na preparação dos atletas de alto rendimento. O
conteúdo específico dos microciclos de choque representa de 2 a 5 cargas de choque por semana (GOMES, 2002).
65
5.5.1.2. Perímetros
5.5.1.4.1. Adultos
5.5.1.4.2. Adolescentes
Tendo sido adotados os mesmos procedimentos para aferição das DCs, para
adolescentes os resultados das DCs do tríceps e subescapular foram somados (∑2) e
lançados nas seguintes equações abaixo propostas por Slaughter et al. (1988)
(Quadro 7).
68
Movement®), por meio do protocolo de Rampa descrito previamente por Cunha et al.
(2010), com duração entre 8 a 12 minutos.
Seguindo as diretrizes do American College of Sports Medicine – ACSM
(ACSM, 1996), antes dos testes, os atletas receberam instruções para garantir mais
segurança e conforto: a) usar roupas e tênis apropriados durante o teste; b) beber um
volume mais abundantes de líquidos nas 24 horas que precedam o teste; c) evitar
alimento, fumo, álcool e cafeína por pelo menos três horas antes do teste; d) dormir
por um período de tempo suficiente (seis a oito horas) na noite anterior ao teste.
O teste foi realizado com incrementos de velocidade a cada minuto e inclinação
&O
constante de 1%. Após aquecimento de três minutos a 40% do V , a velocidade
2 máx
&O
inicial foi correspondente a 60% V &O
. O V foi predito a partir do modelo de
2 máx 2 máx
Mathews et al. (1999) e a velocidade final calculada a partir da equação sugerida pelo
ACSM (ACSM, 2006). Desta forma, foi possível individualizar o teste com dez estágios
de aumento da velocidade a partir da inicial até a final. As trocas gasosas foram
medidas pelo calorímetro indireto (CPX, Vacumed®), a cada incursão respiratória, e a
frequência cardíaca por cardiotacômetro (RS800 da Polar®). O analisador de gás foi
calibrado com um padrão de mistura de oxigênio (16,0%) e dióxido de carbono
(4,00%) balanceado com nitrogênio. A temperatura do ambiente precisou estar em
torno de 23°C e umidade relativa do ar entre 50-70% .
Os testes foram considerados como máximos quando os atletas tivessem
alcançado três dos quatro critérios a seguir: exaustão máxima avaliada através do
score 19-20 na escala de Borg, ≥90% da frequência cardíaca máxima (220-idade),
presença de um platô do V&O2máx entre 2 estágios consecutivos e valor RER (relação
oxigênio (O2) captado para cada quilo (kg) de peso por minuto (ou equivalente a 1kcal
gasta para cada kg por hora).
De acordo com Barbosa et al. (2007) e McPherson et al. (2000) uma única
aplicação do R24hou RA seria capaz de reproduzir a ingestão média de energia e de
todos os nutrientes avaliados na alimentação de crianças e adolescentes estudados,
uma vez que as aplicações repetidas de instrumentos para avaliação do consumo
alimentar têm sua utilização limitada devido à tendência a um baixo nível de motivação
e cooperação. Desta forma, para caracterização do hábito alimentar dos sujeitos
optou-se por considerar os resultados das análises do R24h e QFA.
Para a interpretação das mudanças quantitativas do consumo alimentar frente
à eventual execução dos planos alimentares, realizou-se o cálculo das médias
75
referentes às variações (∆) observadas entre o que foi prescrito por meio dos dois
planos alimentares e o que foi efetivamente consumido.
6 . RESULTADOS E DISCUSSÃO
MANUSCRITO 1
(elaborado segundo as normas da “Revista de Nutrição”)
Resumo
Abstract
The modern pentathlon combines five sports: fencing, swimming, equestrian and
shooting sporting event combined with race. Despite the high energy demands of the
sport, there are no studies to support the nutritional requirements of its athletes.
Objective: To characterize body composition, cardiorespiratory capacity, biochemical
profile and food and nutritional supplements intake from young modern pentathlon
athletes. Methods: Were studied 50 athletes, 22 females and 28 males, mean age
16,0±3,5 years, weight 57,8± 16,3 kg and height of 1,6 ± 0,1 m, whose food intake was
assessed by24-hourdietary recall and food frequency questionnaire. Body composition
was estimated by anthropometrics measurements (body mass, height, perimeters and
skinfolds) and specific protocols according to subjects’ age. Results: Boys consumed
significantly less energy than recommended (2,748± 1,141 vs 3,162± 695, p<0,01).
Both girls and boys did not meet the generalized carbohydrate recommendations for
athletes (6.5 ± 2.3 vs 5.6 ± 2.6 g.kg.day, respectively). Lipids intake was in accordance
with recommendation in both sex, were found insufficient intake of calcium, as well low
consumption of fruits and vegetables, while the use of soft drinks was frequent.
Conclusions: Young modern pentathlon athletes had poor dietary habits regarding the
consumption of carbohydrate and energy, and many were ingesting insufficient
amounts of micronutrients, especially calcium. The results of this study suggest the
need for continued nutritional monitoring of these athletes.
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Sujeitos
Participaram do estudo 50 atletas que estavam em treinamento há, pelo
menos, seis meses na equipe “Penta Jovem”, filiada à Federação de Pentatlo
Moderno do Estado do Rio de Janeiro (FPMERJ), com idades entre 10e 25 anos,
sendo 22 atletas do sexo feminino e 28 do sexo masculino.
Todos os sujeitos da pesquisa foram devidamente informados sobre os
procedimentos aos quais seriam submetidos ao longo da pesquisa, sendo seu
consentimento formalizado por meio do termo de consentimento livre e esclarecido,
diferenciado para adolescentes e adultos. Os atletas menores de 18 anos foram
acompanhados de seus responsáveis em todas as etapas da pesquisa.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Protocolo no 90/11) e foi realizada em sua totalidade com respeito às normas contidas
na resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata das diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Aptidão cardiorrespiratória
&O
O consumo máximo de oxigênio ( V ) dos atletas foi analisado por meio de
2 máx
Análises laboratoriais
Amostras de sangue foram coletadas por um enfermeiro qualificado, por meio
de punção da veia antecubital, pela manhã, após jejum de 12 horas. Os sujeitos foram
orientados a não realizar atividade física nas últimas 24 horas e abster-se de bebidas
alcoólicas por 72 horas. Foram analisados, de forma automatizada, o hemograma e
lipidograma completos (LabMaxPlennoLabtest®) e glicose (Citometro Cell-Dyn 1700
Abbott®), utilizando-se kits Labtest Diagnóstica®.
Análises estatísticas
Os resultados são expressos em média (±desvio padrão). A normalidade dos
dados foi testada com o teste de Shapiro-Wilk. Para comparação entre dados
independentes fez-se opção pelo Test T para amostras independentes, ao nível de
significância p<0,05. As análises foram realizadas no software SPSS® versão 20.0.
84
RESULTADOS
2500
Gasto energético (kcal) durante o treino
2000
Entre 10 e 14
1500 anos (n=27)
Mais de 15
1000 anos (n=23)
500
0
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Dias da semana
Meninas(n=22) Meninos(n=28)
Variáveis Recomendações Recomendações
Ingestão Ingestão
da ADA (2009) da ADA (2009)
2748,63
Energia (kcal) 2180,29 +484,34# 2537,85 +858,54 3162,62 +695,91#
+1141,89*,**
Proteína (g/kg) 1,20 a 1,70 1,74 +0,63 1,20 a 1,70 1,54 +0,52
Carboidrato
6,00 a 10,00 6,58 +2,38*** 6,00 a 10,00 5,66 +2,63***
(g/kg)
Lipídios (%VET) 25 a 35% 30,23 +6,60 25 a 35% 31,47 +8,49
# valores estimados por meio de metodologia adaptada de Iglesias-Gutierrez et al.
(2005)17 e Leenders et al. (2001)18; * diferença significativa em relação ao gasto
energético estimado (p<0,01); ** diferença significativa entre sexos (p<0,01); ***
diferença significativa em comparação com as recomendações médias da ADA
(2009)27 (p<0,01), Teste T para amostras independentes.
90
Tabela 3. Ingestão média de micronutrientes e distribuição dos pentatletas (%) (n=50) quanto à adequação do consumo de
micronutrientes, de acordo com o gênero e faixa etária
Vitaminas Minerais
Ingestão <EAR >EAR >UL Ingestão <EAR >EAR >UL Ingestão <AI >AI >UL Ingestão <EAR >EAR >UL
(mgc) < UL (mg) < UL (mg) <UL (mg) < UL
Gênero masculino
10 a 13 anos (n=10) 825,7+1649,4 60% 40% - 35,8+67,8 40% 60% - 250,6+222,6 100% - - 8,0+4,4 20% 80% -
14 a 18 anos (n=14) 1385,2+2824,6 64% 28,5% 7,5% 67,7+71,7 50% 50% - 457,7+331,4 100% - - 14,2+4,4 7% 93% -
19 a 20 anos (n=4) 2661,5+3988,2 33,5% 66,5% - 127,7+102,5 - 100% - 510,0+71,7 100% - - 16,0+7,1 - 100% -
Gênero feminino
10 a 13 anos (n=12) 1151,5+2752,9 50% 50% - 33,0+55,8 50% 50% - 313,4+255,0 100% - - 11,3+9,6 20% 80% -
14 a 18 anos (n=8) 1469,8+3103,7 40% 60% - 88,6+118,6 50% 50% - 464,1+301,2 100% - - 12,4+4,5 20% 80% -
19 a 30 anos (n=2) 245,7+78,1 100% - - 106,0+81,9 - 100% - 561,0+200,0 100% - - 21,8+13,0 - 100% -
Legenda: EAR =Estimated Energy Requirement; UL = Tolerable Upper Intake Level; AI = Adequate Intake.
92
Carnes processadas
Pizzas, salgados, sanduíches
Frutas
Doces
Biscoitos
Refrigerantes
Sucos
Feijão
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Frequência (%) de consumo 5 ou mais vezes por semana
Figura 2. Frequência (%) de atletas que consumiam cinco ou mais vezes por
semana os grupos de alimentos marcadores de qualidade de alimentação, de
acordo com a POF 2008-2009
94
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
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MANUSCRITO 2
Resumo
Abstract
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Desenho do estudo
Tratou-se de um estudo de intervenção, conduzido entre 2011 e 2012,com
atletas de pentatlo moderno em treinamento na equipe “Penta Jovem”, filiada à
Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro (FPMRJ).
Após a implantação de um serviço de atendimento nutricional, cada atleta
recebeu planos alimentares individualizados, cuja adesão foi avaliada após três
meses. Neste momento, mediante as mudanças registradas na rotina de treinamento
e composição corporal dos atletas, os planos alimentares foram reajustados e
reavaliados novamente ao final de três meses. Todos os atendimentos e análises
foram realizados pelo mesmo pesquisador, o qual também esteve presente aos
treinamentos, pelo menos, uma vez por semana, e nas principais competições,
visando o esclarecimento de eventuais dúvidas.
Sujeitos
Dos 32 atletas que faziam parte da equipe foram considerados elegíveis
apenas os menores de 18 anos e que estivem em treinamento a pelo menos seis
meses. Sendo assim, o estudo foi iniciado 28 atletas de pentatlo moderno, com idades
entre 11 e 18 anos, sendo 11 atletas do sexo feminino e 17 do sexo masculino.
Todos os sujeitos da pesquisa foram devidamente informados sobre os
procedimentos aos quais seriam submetidos ao longo da pesquisa, sendo seu
consentimento formalizado através do termo de consentimento livre e esclarecido. Por
se tratarem de menores de idade, todos foram acompanhados de seus responsáveis
em todas as etapas da pesquisa.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Protocolo no 90/11) e foi realizada em sua totalidade com respeito às normas contidas
na resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata das diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
108
RESULTADOS
2000
Gasto energético (kcal) durante o treino realizado pelos atletas das
*
1800 *
categoerias Jovem E10, D, C (entre 10 e 14 anos)
1600 *
1400
*
1200 *
1000
*
800
GE 1
600
GE2
400
200
0
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Distribuição ao longo da semana
B
atletas das categoerias Jovem B, A, Júnior, Sênior (mais de
3000
Gasto energético (kcal) durante o treino realizado pelos
* *
2500
*
2000
*
15 anos)
1500
* GE 1
1000
GE 2
500
0
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Distribuição ao longo da semana
Figura 1. Variação do gasto energético semanal nos treinos realizados por atletas de
pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ, pertencentes às categorias Jovem E10,
Jovem D, Jovem C (A) (entre 10 e 14 anos) e às categorias Jovem B, Jovem A, Júnior e
Sênior (B) (mais de 15 anos), X+DP
Legenda: GE 1 = gasto energético pré-intervenção; GE 2 = gasto energético três meses após
a entrega dos planos alimentares.
* diferença significativa entre GE 1 e GE2 (p<0,05), Teste T pareado.
115
Avaliações
A Tabela 4 demonstra as variações (∆) observadas entre o que foi prescrito por
meio dos dois planos alimentares e o que foi efetivamente consumido em dois
momentos, com três meses de intervalo. Levando-se em consideração que os valores
negativos refletem uma ingestão inferior ao prescrito, observa-se que após a
implementação dos planos alimentares os sujeitos consumiram menos do que o
esperado para a maioria dos nutrientes, com exceção dos lipídios, tanto em gramas
totais, nos primeiros três meses, quanto em relação ao VET, desde o início da
intervenção nutricional, e das proteínas em relação ao VET nos primeiros três meses.
Quando os ∆ de cada nutriente nos dois momentos foram comparados, pode-se notar
que apenas a variação referente à ingestão de cálcio passou a ser significativamente
menor (p=0,017), após a segunda intervenção nutricional.
Com base nos valores de p e do ICC, sugere-se que apenas as quantidades de
carboidrato em relação ao VET, tanto na primeira quanto na segunda etapas do
estudo, assim como total de carboidratos consumido para cada quilo de peso corporal
na primeira etapa e o total de proteína consumido para cada quilo de peso corporal na
segunda metade do estudo estavam iguais e concordantes, o que significaria que
somente a ingestão alimentar referente a estas variáveis nutricionais estaria
influenciada pela prescrição. Entretanto, vale destacar que foram obtidos alguns
resultados conflitantes, tendo em vista a existência de dados iguais (p>0,05) e não
concordantes (ICC<0,8) e vice-versa.
120
C
Figura 2. Concordância entre as quantidades de proteína (%VET) consumidas e
prescritas na 1ª etapa (A) e de proteína (g/kg) (B) e Vitamina A (mcg) (C) na 2ª
etapa do estudo (B).
Legenda: PTN = proteína; VIT A = vitamina A.
123
Figura 3. Variação
riação do hábito alimentar dos atletas (n=17)) de pentatlo moderno,
equipe PentaJovem, RJ, quanto à contribuição(%) energética das refeições em
relação ao VET,X+DP
Legenda: C1 = consumo pré intervenção;C2 = 2ª análise do consumo alimentar
realizada 3 meses após a entrega dos primeiros planos alimentares; C3 = 3ª análise
do consumo alimentar realizara 3 meses após a entrega dos segundos planos
alimentares; VET = valor energético
energét total.
* C2 diferente de C1; # C3 diferente de C1, Anova para dados repetidos.
125
Alimentos mais consumidos pré intervenção Alimentos mais consumidos pós intervenção
A B
DESJEJUM
C D
COLAÇÃO
E F
ALMOÇO
G H
DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA
Figura 4.. Alimentos mais consumido pré e pós intervenção no desjejum, colação
e almoço pelos atletas (n=17) de pentatlo moderno, equipe PentaJovem, RJ
R
126
Alimentos mais consumidos pré intervenção Alimentos mais consumidos pós intervenção
A B
APÓS A ATIVIDADE FÍSICA
C D
JANTAR
E F
CEIA
Figura 5.. Alimentos mais consumido pré e pós intervenção durante a atividade
física, após a atividade física, no jantar e na ceia pelos atletas (n=17) de pentatlo
moderno, equipe PentaJovem, RJ
127
Tabela 5. Percentual de atletas (%) que consumiam cinco ou mais vezes por
semana os grupos de alimentos marcadores de alimentação saudável, de acordo
com a POF 2008-2009
Grupos de alimentos Antes da Após a
intervenção intervenção
(%) (%)
Feijão 81,5 94,5
Verduras e legumes 8 4
Frutas 17 89
Peixes 5 0
Biscoitos 18 13
Sucos 19 26,5
Refrigerantes 19 10
Pizzas, salgados e sanduíches 12 25,5
Doces 18 14
Carnes processadas 12 2,6
129
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
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7. CONCLUSÕES
- Com base nas estimativas referentes ao gasto energético diário total realizadas no
início do estudo, sugeriu-se que os meninos estariam consumindo uma quantidade
insuficientes de energia. Entretanto, os planos alimentares não foram capazes de
gerar um aumento significativo na ingestão de energia.
- Ao final do estudo os atletas haviam aumentado significativamente a massa corporal
total e a massa corporal magra, sem modificar o percentual de gordura. Este resultado
leva ao questionamento a respeito do eventual déficit energético sugerido
anteriormente ou levanta suspeitas a respeito das equações empregadas para a
obtenção de tais estimativas.
- As análises de concordância revelaram que na primeira fase do estudo nenhuma
variável mostrou-se concordante pelos dois métodos simultaneamente. Já na segunda
fase do estudo, houve concordância entre consumo alimentar e prescrição quanto às
quantidades consumidas de proteína (gramas para cada quilo de peso).
- Acredita-se ter sido relevante a implantação de um serviço de atendimento
nutricional para os atletas de pentatlo moderno estudados, visto já ter sido possível
evidenciar melhoras no consumo alimentar associadas a um esperado aumento da
massa corporal magra, especialmente considerando-se que muitos atletas de pentatlo
moderno estudados estavam em fase de crescimento e expostos a uma exaustiva
rotina de exercícios físicos.
- Por ser um estudo inédito e conduzido com praticantes de um esporte pouco
conhecido e estudado faltam dados na literatura para uma discussão mais ampla, de
modo que sugere-se que estudos complementares sejam realizados na tentativa, por
exemplo, de se correlacionar a ingestão alimentar e a composição corporal com
desempenho físico.
141
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9. ANEXOS
157
Anexo 1
Seu filho(a) está sendo convidado a participar como voluntário da pesquisa “AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL E FUNCIONAL DA EQUIPE PENTA JOVEM”. Esta pesquisa tem o
objetivo de conhecer algumas características de nutrição e de treinamento físico dos atletas da
equipe de pentatlo moderno da Federação de Pentatlo Moderno do Estado do Rio de Janeiro
(FPMRJ). A prática de atividade física na formação de atletas precisa ser cuidadosamente
acompanhada por profissionais da saúde, porque podem interferir na saúde, no crescimento e no
desenvolvimento, principalmente em adolescentes. Além disso, nem sempre os atletas apresentam
hábitos alimentares que possam suprir suas necessidades, e isto pode ser prejudicial à saúde,
principalmente de adolescentes. A seguir, apresentamos em detalhes todos os procedimentos que
serão realizados nesta pesquisa:
1) Consumo alimentar, ou seja, avaliação dos tipos e as quantidades de alimentos que seu
filho(a) costuma comer no dia a dia - seu filho será entrevistado com perguntas sobre sua
alimentação e as respostas serão escritas pela nutricionista em dois formulários: o Recordatório de
24 horas e o questionários de frequência do consumo de alimentos. Além disso, ele será solicitado a
registrar, durante um período de 3 dias, tudo que ele consumir. Com essas informações, serão
calculadas as quantidades de nutrientes que são normalmente consumidos e será possível verificar
se estão dentro das recomendações, além de avaliar os tipos de alimentos que fazem parte de hábito
alimentar do seu filho(a). Também será necessário o preenchimento de um formulário com detalhes
das atividades que seu filho (a) realiza ao longo da semana.
2) Avaliação antropométrica, ou seja, avaliação das medidas corporais– para avaliação das
medidas corporais, seu filho(a) precisará estar vestido de roupa de banho de piscina. O peso e altura
serão avaliados em balança comum, encontrada em consultórios médicos. Serão medidas as dobras
cutâneas, ou seja, a espessura da pele, com um aparelho chamado adipômetro ou plicômetro, em
que o avaliador segurará, com uma das mãos, locais específicos do corpo e, com o aparelho na outra
mão, irá medir a espessura da dobra da pele. Os locais do corpo que serão medidos são a parte de
trás do braço (tríceps), perna (coxa), barriga (abdome), tórax (peitoral), costas (subescapular), axila
(abaixo da axila) e no quadril (supra-ilíaca). Também serão medidas as circunferências do braço,
158
antebraço e do abdome com uma fita métrica. Estas medidas são necessárias para calcular, a
quantidade de gordura do corpo e o volume de músculo do braço.
A composição corporal também será avaliada através de um exame feito em um equipamento
chamado DEXA (absortometria radiológica de dupla energia), uma vez que este método é
considerado um dos mais precisos e também porque ele permite saber a densidade dos ossos. Para a
realização desta avaliação seu filho(a) deverá deitar em uma maca enquanto o equipamento passa
lentamente por cima dele, sem encostar, havendo o registro das informações em um computador.
Este equipamento emite Raio X durante o exame, mas não oferece risco à saúde de seu filho porque
a quantidade de Raio X é muito pequena. De qualquer forma, se houver suspeita de gravidez em sua
filha, pedimos que avise ao responsável pelo estudo, pois assim não realizaremos esse exame.
3) Avaliação do estágio de maturação sexual - quando se pretende avaliar o estado nutricional de
adolescentes é importante fazer a avaliação do estágio da maturação sexual. Porque é nesta fase que
se inicia mudanças no corpo que indicam a aproximação da fase adulta. Nesta pesquisa esta
avaliação será realizada por meio de informações que seu próprio filho(a) irá fornecer preenchendo
um formulário que tem figuras/desenhos de bonecos que indicam diferentes estágios de
amadurecimento. A figura que melhor representar o estágio de seu filho(a) deverá ser assinalada por
ele. As figuras do formulário apresentam diferenças entre elas quanto ao tamanho dos seios (no caso
de meninas), crescimento de pelos e aparência dos órgãos genitais (no caso de meninos).
4) Coletas de sangue - serão realizadas por profissional qualificado (enfermeiro), adotando-se as
práticas e os padrões para a coleta do material biológico de acordo com as normas de biossegurança
para dosagem de hemograma completo, glicose e lipidograma completo Serão coletados dois tubos
de sangue, cada qual com, aproximadamente, 10mL, e durante a coleta seu filho(a) poderá sentir o
desconforto ocasionado pela entrada da agulha na veia do braço, tipo uma picada. É possível que no
braço onde foi retirado o sangue ocorra um certo desconforto e/ou fraqueza e até mesmo ficar um
pouco roxo no local em que a agulha foi colocada.
5) Avaliação funcional - Para a avaliação das qualidades físicas consideradas essenciais a prática
do Pentatlo Moderno, seu filho(a) fará alguns testes físicos. Basicamente, ele precisará apertar com
a mão um aparelho denominado Dinamômetro, fazer flexão e extensão de braços e abdominal, para
avaliação da força e a resistência muscular localizada. Além disso, será instruído a correr e nadar
pequenas distâncias, no menor tempo possível e repetidas vezes, para verificar como está seu
desempenho físico (resistência) para realizar atividades de alta intensidade e sua capacidade de
recuperação. Também será realizado um teste em esteira ergométrica, onde seu filho (a) precisará
correr por aproximadamente 12 minutos, com uma máscara no rosto, que analisa o ar de sua
respiração. Este teste é necessário para avaliar o volume máximo de oxigênio que ele (a) consegue
absorver na respiração (VO2Max).
159
Todos os atendimentos nutricionais serão feitos com a Nutricionista Letícia Azen dentro do
consultório de Avaliação Nutricional a ser ativado no Centro Nacional de Tiro Olímpico em
parceria do Instituto de Nutrição da UFRJ e a FPMRJ. Os testes funcionais serão aplicados nos
locais onde seu filho(a) costuma treinar (Circulo Militar e/ou Centro Nacional de Tiro Olímpico) e
no laboratório de Biologia do Exercício da Escola de Educação Física da UFRJ, com o Professor de
Educação Física Sidnei Junior. O exame de DEXA será realizado no Laboratório interdisciplinar de
Avaliação Nutricional da UERJ e as coletas de sangue serão feitas no Laboratório de Análises
Clínicas da Faculdade de Farmácia da UFRJ.
Os procedimentos da pesquisa não oferecem risco à saúde e fornecerão resultados
importantes para avaliar se seu filho apresenta hábitos alimentares que possam suprir suas
necessidades nutricionais, já que está envolvido em prática de atividade física intensa. Ao final das
avaliações seu (a) filho (a) receberá um roteiro alimentar, que será elaborado a partir das análises
realizadas. Isto poderá trazer benefícios para seu rendimento nas atividades de treino e competição
de pentatlo moderno.
Você tem a liberdade de recusar que seu filho(a) participe desta pesquisa ou de retirar seu
consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao
treinamento de seu filho(a). Os resultados desta pesquisa serão publicados na forma de artigos
científicos em revistas científicas, sem haver a identificação dos voluntários que aceitarem
participar, ou seja, as informações pessoais de seu filho(a) serão mantidas em sigilo. A participação
de seu (a) filho nesta pesquisa não lhe trará ônus algum.
Em caso de dúvida ou necessidade de mais esclarecimentos, faça contato com Sra. Letícia
Azen Alves Coutinho, através do telefone (021) 9393-2334 ou através do email:
leticiaazenalves@gmail.com ou Dra. Anna Paola Pierucci, através dos telefones (021) 9992-0101
ou (21) 2562 6697, email: pierucci@nutricao.ufrj.br, endereço Av. Carlos Chagas Filho, 373 - CCS
J2ss08, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, 21941-902, Brasil.
Concordo que meu filho(a) participe da pesquisa em questão e declaro estar suficientemente
informado sobre os procedimentos e riscos da pesquisa,
FILIAÇÃO
Pai:
Nome: ____________________________________; Profissão : _____________________
Celular:____________________; Email: ________________________________________
Mãe:
Nome: ____________________________________; Profissão : _____________________
Celular:____________________; Email: ________________________________________
OBSERVAÇÕES:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Anexo 4 164
12. Você utiliza suplemento(s) nutricional(is)? (a) não (b) sim. Qual(is)? (preencher quadro abaixo)
Acha
Nome comercial Marca Finalidade Dose / momento Frequencia Quem prescreveu?
saboroso?
(por extenso) (por extenso) (assinale abaixo) (por extenso) (assinale abaixo) (assinale abaixo)
(assinale abaixo)
( ) perder de peso
( ) aumentar a massa muscular
( ) dar energia ( ) médico
( ) diariamente
( ) complementar a alimentação ( ) nutricionista
( ) treinos
( ) fortalecer a imunidade ( ) sim ( ) treinador
( ) competições
( ) prevenir lesões ( ) não ( ) parente ou amigo
( ) treinos e
( ) melhorar a recuperação muscular ( ) balconista da loja
competições
( ) auxiliar no crescimento adequado ( ) outros
( ) melhorar a hidratação
( ) outro(s) objetivos(s)
( ) perder de peso
( ) aumentar a massa muscular
( ) dar energia ( ) médico
( ) diariamente
( ) complementar a alimentação ( ) nutricionista
( ) treinos
( ) fortalecer a imunidade ( ) sim ( ) treinador
( ) competições
( ) prevenir lesões ( ) não ( ) parente ou amigo
( ) treinos e
( ) melhorar a recuperação muscular ( ) balconista da loja
competições
( ) auxiliar no crescimento adequado ( ) outros
( ) melhorar a hidratação
( ) outro(s) objetivos(s)
( ) perder de peso
( ) aumentar a massa muscular
( ) dar energia ( ) médico
( ) diariamente
( ) complementar a alimentação ( ) nutricionista
( ) treinos
( ) fortalecer a imunidade ( ) sim ( ) treinador
( ) competições
( ) prevenir lesões ( ) não ( ) parente ou amigo
( ) treinos e
( ) melhorar a recuperação muscular ( ) balconista da loja
competições
( ) auxiliar no crescimento adequado ( ) outros
( ) melhorar a hidratação
( ) outro(s) objetivos(s)
167
Anexo 5
RECORDATÓRIO DE 24H
NOME: Número:
Horário Local Alimento / Bebida Quantidades
168
Anexo 6
NOME: Número:
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos seis meses?
Este questionário foi desenhado para conhecer o consumo habitual de alguns alimentos. Essas
informações são muito importantes para nós! Agradecemos a sua colaboração!
Para cada alimento listado abaixo, marque a opção que melhor descreve o seu consumo médio nos
últimos seis meses. Por favor, tome a porção indicada como uma referência para relatar o seu consumo.
Veja o exemplo dado nas duas primeiras linhas. Se você, usualmente, come arroz duas vezes por dia,
sendo uma colher de servir em cada refeição, faça um círculo em torno da opção de QUANTIDADE que melhor
descreve a quantidade média que v. consome a cada vez e assinale a FREQÜÊNCIA mais próxima do seu hábito,
no caso, de 2 a 3 vezes ao dia.
Ainda no exemplo: se você, geralmente, tem por hábito comer meia concha de feijão três vezes por
semana, proceda da mesma forma, circule a opção de QUANTIDADE que melhor descreve a quantidade média
que v. consome a cada vez (no caso, meia concha) e assinale a FREQÜÊNCIA mais próxima do seu hábito, no
caso, de 2 a 4 vezes por semana.
No caso de não comer o alimento em questão, assinale “Nunca ou quase nunca”.
Estas duas primeiras linhas representam os exemplos citados:
QUANTIDADE Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 vez 1a3 Nunca
PRODUTO de 3 vezes vez vezes por vezes por por vezes ou
vezes por por semana semana semana por quase
por dia dia dia mês nunca
Arroz 1 1 colher 2decolheres
colher de servir servir X
ou mais
½ 1 2 conchas
Feijão concha concha ou mais X
Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 a 3 Nunca
PRODUTO QUANTIDADE de 3 vezes vez vezes vezes 1 vez vezes ou
vezes por por por por por por quase
por dia dia semana semana semana mês nunca
dia
1-2 1 colher 2 colheres de
Arroz colheres de servir servir ou mais
de sopa
1 2 3 pegadores ou
Macarrão pegador pegadores mais
Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 a 3 Nunca
PRODUTO QUANTIDADE de 3 vezes vez vezes vezes 1 vez vezes ou
vezes por por por por por por quase
por dia dia semana semana semana mês nunca
dia
Pão francês 1 2
unidades unidades 3 unidades
ou pão de / / 6 fatias ou mais
forma /2 fatias 4 fatias
Manteiga ou Marque só a freqüência
margarina
½ 1-2 3 unidades ou
Tomate unidade unidades mais
Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 a 3 Nunca
PRODUTO QUANTIDADE de 3 vezes vez vezes vezes 1 vez vezes ou
vezes por por por por por por quase
por dia dia semana semana semana mês nunca
dia
1 hambúrguer 2 hambúrgueres ou
Hambúrguer mais
Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 a 3 Nunca
PRODUTO QUANTIDADE de 3 vezes vez vezes vezes 1 vez vezes ou
vezes por por por por por por quase
por dia dia semana semana semana mês nunca
dia
Bucho,
fígado, Marque só a freqüência
moela,
coração
1 2 3 unidades médias
Salsicha unidade unidades ou mais
média médias
1 2 3 unidades médias
Lingüiça unidade unidades ou mais
média médias
Frios como
mortadela,
presunto, Marque só a freqüência
apresuntado,
salame,
Bacon ou Marque só a freqüência
toucinho
Carnes ou
peixes
conservados
em sal; Marque só a freqüência
bacalhau,
carne seca,
etc.
2 pacotes 3 ou mais
1 pacote pequenos pacotes
pequeno de de chips ou pequenos de
chips ou o o chips ou o
Batata frita, equivalente equivalente equivalente
a 1 porção a2 a3
chips ou ou mais
palha pequena de porções porções
batata frita pequenas pequenas de
do de batata batata frita do
McDonald’s frita do McDonald’s
McDonald’s
Salgadinhos
tipo Cheetos, 1 pacote 2 pacotes 3 pacotes ou
Fofura, mais
Torcida
Salgados
tipo risoli, 1 unidade 2 unidades ou mais
coxinha,
pastel, quibe
Amendoim Marque só a freqüência
(saco)
Alimentos
enlatados:
ervilha, Marque só a freqüência
azeitona,
palmito, etc.
Freqüência
Mais 2a3 1 5a6 2a4 1 a 3 Nunca
PRODUTO QUANTIDADE de 3 vezes vez vezes vezes 1 vez vezes ou
vezes por por por por por por quase
por dia dia semana semana semana mês nunca
dia
Chocolate
em pó ou 1 colher 2 colheres 3 colheres ou mais
Nescau
Chocolate
1 2 3 unidades ou
barra (30g) unidade unidades mais
ou bombom
Doce à base 1 2 pedaços 3 pedaços ou mais
de leite pedaço
1 colher de 2 colheres de
Açúcar sobremesa sobremesa ou mais
Refrigerantes
à base de 1 copo 2 copos 3 copos ou mais
cola
Outros
refrigerantes 1 copo 2 copos 3 copos ou mais
e guaranás
Suco da
fruta ou da 1 copo 2 copos 3 copos ou mais
polpa
A) Assinale o tipo de leite que consome com mais freqüência: B) O que você usa para adoçar bebidas e outros alimentos?
( ) leite integral ( ) Açúcar
( ) leite semi-desnatado ou desnatado ( ) Adoçante
( ) leite em pó ( ) Mel
C) Em geral, qual a quantidade de açúcar que você adiciona D) Você usa azeite para temperar a salada ou comida?
cada vez que bebe leite, leite com chocolate, sucos, café, chá, ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
mate e outras bebidas? ( ) 1-3 vezes por mês
( ) não usa açúcar ( ) 1 vez por semana
( ) usa menos de 1 colher de sobremesa ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 a 2 colheres de sobremesa ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 3 a 4 colheres de sobremesa ( ) 1 vez por dia
( ) 5 ou mais colheres de sobremesa ( ) 2 ou mais vezes por dia
E) O que você usa mais freqüentemente em pães, biscoitos etc: F) Com que freqüência você consome alimentos fritos?
( ) margarina (por exemplo: Qualy, Doriana, Piraquê, ( ) nunca ou quase nunca
Claybon etc) ( ) 1-2 vezes por semana
( ) manteiga ( ) 3-4 vezes por semana
( ) usa manteiga e margarina em igual proporção ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) não usa nenhuma das duas
( ) outro ______________________________
G) Quando come carne, você costuma comer a gordura visível H) Quando come frango, você costuma comer a pele?
das carnes? ( ) freqüentemente
( ) freqüentemente ( ) de vez em quando
( ) de vez em quando ( ) nunca
( ) nunca
I) Onde você usualmente toma seu café da manhã? (marque J) Onde você usualmente almoça? (marque apenas uma
apenas uma opção) opção)
( ) em casa ( ) em casa
( ) na escola ( ) na escola
( ) não tomo café da manhã ( ) não almoço
( ) outro _____________________________ ( ) outro ______________________________
L) Onde você usualmente janta? (marque apenas uma opção) M) Usualmente, quantas vezes por semana você come
( ) em casa lanches em lanchonetes, vans ou trailers?
( ) na escola ( ) nunca ou quase nunca
( ) não janto ( ) 1-2 vezes por semana
( ) outro _____________________________ ( ) 3-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana
N) Com que freqüência você faz pequenos lanches ou come O) Você toma vitaminas (em comprimidos, pó ou líquido)
doces e outros petiscos fora do horário do café da manhã, do atualmente?
almoço, lanche da tarde ou jantar? ( ) não (passe para a página seguinte)
( ) nunca ou quase nunca ( ) sim (passe para o quadro seguinte)
( ) 1-2 vezes por semana
( ) 3-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana
P) Qual a marca da vitamina que você está tomando? R) Há quanto tempo você toma essa vitamina?
____________________________________________ ( ) menos de um mês
Q) Quantas vezes por semana você toma essa vitamina? ( ) entre 1-3 meses
( ) nunca ou quase nunca ( ) entre 4-6 meses
( ) 1-2 vezes por semana ( ) entre 6 meses e um ano 173
( ) 3-4 vezes por semana ( ) há mais de um ano
( ) 5 ou mais vezes por semana
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
174
Refrigerante
Segundo Exemplo:
1 lata ou copo
Se você toma uma lata de refrigerante,
duas a três vezes na semana, contando ( )menos de uma vez por mês ou nunca
inclusive o sábado e domingo, então ( ) 1-3 vezes por mês
você deve marcar como no exemplo ( ) 1 vez por semana
ao lado: ( X ) 2-4 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2-3 vezes por dia
( ) 4 ou mais vezes por dia
Para cada alimento listado abaixo, marque a opção que melhor descreve o seu consumo médio da quantidade
especificada durante os últimos 3 meses.
11) Pão doce (ou similares, como pão careca doce, sonho, 12) Margarina (Por exemplo: Qualy, Doriana, Becel, Claybom,
bolinho de chuva etc) Piraquê)
1 unidade 1 ponta de faca ou 1 colher de chá
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia ( ) 2-3 vezes por dia
( ) 4-5 vezes por dia
( ) 6 ou mais vezes por dia
13) Manteiga (por exemplo: Itambé, Leco, Vigor) 14) Biscoito cream cracker ou outro biscoito salgado (por
1 ponta de faca ou 1 colher de chá exemplo: Salclic, Club Social, de polvilho etc)
( ) menos de uma vez por mês ou nunca 6 unidades
( ) 1-3 vezes por mês ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1 vez por semana ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 2-3 vezes por dia ( ) 1 vez por dia
( ) 4 ou mais vezes por dia ( ) 2 ou mais vezes por dia
15) Biscoito doce simples (por exemplo: biscoito Maria ou 16) Biscoito recheado ou waffer
Maizena, biscoito de leite, de coco etc) ½ pacote
6 unidades ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1 vez por semana
( ) 1 vez por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 1 vez por dia
( ) 1 vez por dia ( ) 2-3 vezes por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia ( ) 4 ou mais vezes por dia
17) Pão de queijo 18) Bolo com cobertura e/ou recheio (bolo de festa, torta de
10 unidades pequenas ou 2 unidades grandes confeitaria, bolo caseiro com cobertura)
( ) menos de uma vez por mês ou nunca 1 fatia
( ) 1-3 vezes por mês ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1 vez por semana ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana
175
176
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
om que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
19) Bolo simples (sem cobertura ou recheio) 20) Requeijão
1 fatia ou pedaço 1 colher de sobremesa
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
22) Feijão
21) Queijo (queijo minas, queijo mussarela, queijo prato etc) 1 concha
1 fatia ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1 vez por semana
( ) 1 vez por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 1 vez por dia
( ) 1 vez por dia ( ) 2-3 vezes por dia
( ) 2-3 vezes por dia ( ) 4-5 vezes por dia
( ) 4 ou mais vezes por dia ( ) 6 ou mais vezes por dia
23) Arroz
1 colher de servir 24) Macarrão Instantâneo (miojo, cup noodles)
( ) menos de uma vez por mês ou nunca 1 pacote
( ) 1-3 vezes por mês ( ) menos de um vez por mês ou nunca
Qual o tipo de
( ) 1 vez por semana ( ) 1 a 3 vezes por mês
arroz que
( ) 2-4 vezes por semana consome mais ( ) 1 vez por semana
( ) 5-6 vezes por semana freqüentemente: ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) branco ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) 2-3 vezes por dia ( ) integral
( ) 4-5 vezes por dia ( ) risoto
( ) 6 ou mais vezes por dia
29) Farinha de Mandioca ou Farofa 30) Carne ensopada com legumes (feito com carne de boi ou
1 colher de sopa outra carne)
( ) menos de uma vez por mês ou nunca 3 colheres de sopa
( ) 1-3 vezes por mês ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1 vez por semana ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) 2 ou mais vezes por dia
176
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
177
om que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
31) Estrogonofe (de carne, frango ou outro) 32) Peito de frango
1 concha 1 pedaço ou 1 bife médio
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
33) Coxa, sobrecoxa, asa, ou outra parte do frango 34) Carne de porco (costela fresca, costeleta, ou carré,
1 pedaço médio lombo, pernil etc)
( ) menos de uma vez por mês ou nunca 1 fatia, 1 pedaço médio, 3 costelinhas, 1 costeleta ou carré
( ) 1-3 vezes por mês ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1 vez por semana ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) 2 ou mais vezes por dia
39) Dobradinha, moela, fígado e coração de frango ou boi 40) Carne seca ou outra carne salgada
1 bife, 1 pedaço médio ou 3 colheres de sopa 1 pedaço médio ou 3 colheres de sopa
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
48) Maçã
47) Abacaxi
1 fatia 1 unidade
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
50) Goiaba
49) Mamão
½ goiaba
1 fatia ou ½ mamão papaia
( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana
( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana
( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
178
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
179
om que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
59) Alface 60) Folhosos verde-escuros (agrião, espinafre, chicória, etc)
2 folhas ou 3 colheres de sopa 2 folhas ou 3 colheres de sopa
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia ( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia ( ) 2 ou mais vezes por dia
67) Abóbora
68) Tomate
1 colher de servir
1 tomate pequeno, 3 colheres de sopa
( ) menos de uma vez por mês ou nunca
ou 3 rodelas grandes
( ) 1-3 vezes por mês
( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1 vez por semana
( ) 1-3 vezes por mês
( ) 2-4 vezes por semana
( ) 1 vez por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
69) Aipim (cozido, ensopado, etc) 70) Inhame ou batata doce (cozido, ensopado, etc)
179 7
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
180
Com que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
71) Batata frita 72) Batata (cozida, ensopada, assada ou sob forma de purê)
1 Porção média 1 unidade média ou 1 colher de servir
( ) menos de vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana Porção média = ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana um saquinho ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana médio do
( ) 5-6 vezes por semana
McDonalds ou
um prato de ( ) 1 vez por dia
sobremesa ( ) 2 ou mais vezes por dia
180
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
181
Com que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
83) Salgados (como coxinha, esfiha, pastel, empada, quibe, 84) Sanduíche de hambúrguer
italiano, joelho etc) 1 unidade
1 unidade ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1 vez por semana
( ) 1 vez por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
85) Cachorro-quente 86) Outro sanduíche (por exemplo, queijo, misto, natural)
1 unidade 1 sanduíche
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5-6 vezes por semana
( ) 1 vez por dia
( ) 2 ou mais vezes por dia
87) Pizza
1 fatia 88) Batata chips (como Ruffles ou Lays) ou salgadinhos como
( ) menos de uma vez por mês ou nunca Torcida, Cheetos, Fandangos etc
( ) 1-3 vezes por mês 1 pacote médio
( ) 1 vez por semana ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana
93) Doce de leite, pudim, leite condensado ou brigadeiro 94) Doce de fruta (bananada, goiabada etc, em pasta ou corte)
1 pedaço ou unidade 1 fatia ou 1 colher
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
181
Com que freqüência você comeu estes alimentos nos últimos 3 meses?
182
Com que freqüência você comeu estes alimentos no último mês?
97) Queijo ralado 98) Molho de maionese ou outros molhos cremosos para salada
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
( ) menos de uma vez por mês ou nunca ( ) menos de uma vez por mês ou nunca
( ) 1-3 vezes por mês ( ) 1-3 vezes por mês
( ) 1 vez por semana ( ) 1 vez por semana
( ) 2-4 vezes por semana ( ) 2-4 vezes por semana
( ) 5 ou mais vezes por semana ( ) 5 ou mais vezes por semana
182
Anexo 8 183
Nome: Número:
Caro participante,
Nome: Número:
ROTINA DIÁRIA (faça uma descrição detalhada, procurando destacar, por exemplo, o tempo destinado a cada uma das principais
atividades desempenhadas ao longo do dia – ex. sono, estudo e treino)
Horário (início-fim) Atividade Local Observações (especialmente referentes à alimentação ou gasto de energia)
Nome: Número:
1º DIA – Data: / /
Atividade física Distância percorrida Duração Intensidade Dia da semana Horário (início-fim) Local
(quando for o caso) (escala de Borg)
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
192
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
5º DIA – Data: / /
Atividade física Distância percorrida Duração Intensidade Dia da semana Horário (início-fim) Local
(quando for o caso) (escala de Borg)
OBSERVAÇÕES:
193
6º DIA – Data: / /
Atividade física Distância percorrida Duração Intensidade Dia da semana Horário (início-fim) Local
(quando for o caso) (escala de Borg)
OBSERVAÇÕES:
7º DIA – Data: / /
Atividade física Distância percorrida Duração Intensidade Dia da semana Horário (início-fim) Local
(quando for o caso) (escala de Borg)
OBSERVAÇÕES:
Anexo 11 194
ESCALA DE BORG
Escala Original
6
7 Muito, muito leve
8
9 Muito leve
10
11 Leve
12
13 Algo pesado
14
15 Pesado
16
17 Muito pesado
18
19 Muito, muito pesado
20
Fonte: BORG, G. Borg’s perceived exertion and pain scales. Champaign, IL:
Human Kinetics, 1998.
195
ANEXO 12
Descrição da rotina de treinamento dos atletas de pentatlo moderno, equipe PentaJoven, RJ, pertencentes às categorias Jovem E10,
Jovem D, Jovem C, pré elaboração dos planos alimentares
Modalidade Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração
dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h)
Natação - - Moderada 1 Alta 1 Leve 1 Moderada 1 Moderada 1
Corrida Alta 0,5 Leve 1,5 Alta 1 Moderada 1 Leve 1,5 Alta 1
Descrição da rotina de treinamento dos atletas de pentatlo moderno, equipe PentaJoven, RJ, pertencentes às categorias Jovem B, Jovem
A, Júnior e Sênior, pré elaboração dos planos alimentares
Modalidade Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração
dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h)
Natação - - Mod 1 Alta 1 Leve 1 Mod 1 Mod 1
Corrida Alta 0,5 Leve 1,5 Alta 1 Mod 1 Leve 1,5 Alta 1
Hipismo - - - 1 - - - 1 - - - -
Esgrima - 1 - - - 1 - - - - - -
Legenda: Mod = moderada.
196
Descrição da rotina de treinamento dos atletas de pentatlo moderno, equipe PentaJoven, RJ, pertencentes às categorias Jovem E10,
Jovem D, Jovem C, três meses após à entrega dos primeiros planos alimentares
Modalidade Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração
dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h) dade (h)
Natação Moderada 1 Moderada 1 Alta 1 Leve 1 Moderada 1 Alta 1
Corrida Moderada 1 Leve 1 Alta 1 Moderada 1 Leve 1 Alta 1
Descrição da rotina de treinamento dos atletas de pentatlo moderno, equipe PentaJoven, RJ, pertencentes às categorias Jovem B, Jovem
A, Júnior e Sênior, três meses após a elaboração dos planos alimentares
Modalidade Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração Intensi- Duração (h) Intensi- Duração Intensi- Duração (h)
dade (h) dade (h) dade (h) dade dade (h) dade
Musculação Mod 1 Mod 1 Mod 1 Mod 1 Mod 1 - -
Esgrima Alta 2 Mod 1 Mod 1 - - Alta 2
Natação Leve 1 Mod 1 Alta 1 Leve 1 Mod 1 Alta 1
Corrida - - - - - - - - - - - 1
Hipismo - - - 1 - - - 1 - - - -
Combinado Mod 1,5 Alta 1,5 Alta 1 Mod 1 Leve 1 Alta 1
Legenda: Mod = moderada
Anexo 13 197
NOME: Número:
1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação 5ª avaliação
Data
Altura
Peso (kg)
Dobras Cutâneas (mm)
Peitoral
Axilar média
Tríceps
Subescapular
Abdominal
Suprailíaca anterior
Coxa
Perímetros (Circunferências) (cm)
Abdominal
Antebraço
Anexo 14 198
200
Planejamento Alimentar – (nome)
CONDUTA NUTRICIONAL: realizou-se os ajustes nutricionais necessários para auxiliá-la na melhora do
condicionamento físico.
CAFÉ DA MANHÃ
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Leite enriquecido com fruta Leite semi-desnatado – 1 copo 1 porção do Grupo 6 (ex. 1 pote de
e cereal médio (300mL) iogurte natural desnatado)
Açúcar – 2 colheres de chá 1 colher de sopa de mel
Banana prata – 1 unidade média 1 porção do Grupo 8
(ex. 1 maçã pequena)
Cereal (ex. aveia) – 4 colheres de 1 porção do Grupo 2 (ex. 3 colheres
sopa cheias de sopa de farinha láctea)
Sanduíche Pão de forma integral - 2 fatias 1 porção do Grupo 2
(ex. 1 pão francês)
Requeijão - 1 colher de sopa 1 porção do Grupo 6 (ex. mesma
quantidade de cream cheese)
LANCHE DA MANHÃ 1
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Bebida Guaraná natural - 1 copo médio Mesma quantidade de suco de fruta
(300mL) natural – dê preferência a esta
opção!
Sanduíche Pão de forma integral - 2 fatias 1 porção do Grupo 2
(ex. 1 pão francês)
Requeijão - 1 colher de sopa 1 porção do Grupo 6 (ex. mesma
quantidade de cream cheese)
Queijo minas frescal - 1 e ½ fatia 1 porção do Grupo 6
média (ex. 2 fatias finas de queijo prato)
Peito de peru - 2 fatias finas 3 fatias finas de blanquet de peru
LANCHE DA MANHÃ 2
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Cereal em barra Barra de cereal - 1 unidade 1 porção do Grupo 10
(ex. 1 chocolate Batom®)
ALMOÇO
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Entrada: vegetais crus, cozidos, Vegetais A – à vontade
refogados ou na forma de sopa Azeite – 1 colher de sobremesa
Vegetais B – no mínimo 2 colheres
de sopa
Acompanhamentos Arroz – 6 colheres de sopa 2 porções do Grupo 3
(ex. 2 pegadores de macarrão)
Feijão – 1 concha média 1 porção do Grupo 4
(ex. 5 colheres de sopa de lentilha)
Guarnição Purê de batata – 4 colheres de sopa 2 porções do Grupo 3
(ex. 4 colheres de sopa de suflê de
legumes)
Prato principal ou protéico Filé de peito de frango - 1 unidade ½ porção do Grupo 5
pequena (ex. 1 e ½ sobrecoxa de frango)
Sobremesa Laranja – 1 unidade média 1 porção do Grupo 8
(ex. 1 fatia média de abacaxi)
201
Planejamento Alimentar – (nome)
APÓS 1ª HORA DE TREINO (fracionadamente!)
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Reposição energética Maltodextrina – 2 colheres de sopa
Água – 400 a 800mL
APÓS A 2ª HORA DE TREINO (fracionadamente!)
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Reposição energética Maltodextrina – 2 colheres de sopa
Água – 400 a 800mL
DURANTE A PARTE FINAL DO TREINO (fracionadamente!)
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Reposição hidroeletrolítica Gatorade® - 1 garrafa (500mL) PowerAde
®
APÓS O TREINO
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Reposição energético- Maltodextrina – 2 colheres de sopa
protéica(*) Água – a gosto
Leite em pó – 3 colheres de sopa
Nutren Active Nestlé® – 3 colheres
de sopa
(*) – leve todos os ingredientes já porcionados em uma garrafinha e acrescente água no momento da utilização. Caso não seja possível
liquidificar, procure intercalar a adição de pequenos volumes de água com a agitação vigorosa. Outra opção seria que o preparo fosse feito de
véspera e congelado.
LANCHE DA TARDE
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Bebida Iogurte integral com fruta 1 caixinha (200mL) de
® ®
(ex. Danup ) - 1 garrafinha achocolatado light (ex. Nescau )
Sanduíche Pão de forma integral - 2 fatias 1 porção do Grupo 2
(ex. 1 pão francês)
®
Polenguinho – 1 unidade 1 porção do Grupo 6 (ex. 1 e ½
fatia média de queijo minas)
Geleia – 1 colher de sobremesa 1 porção do Grupo 8
(ex. 10 morangos)
Sobremesa Bananada – 1 unidade 2 porções do Grupo 8
(ex. 2 bananas prata pequenas)
JANTAR
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Entrada: vegetais crus, cozidos, Vegetais A – à vontade
refogados ou na forma de sopa Azeite – 1 colher de sobremesa
Vegetais B – no mínimo 2 colheres
de sopa
Acompanhamento Macarrão – 2 pegadores 2 porções do Grupo 3
Prato principal ou protéico Bife - 1 unidade média 1 porção do Grupo 5 (ex. 3
colheres de sopa de carne moída)
Sobremesa Tangerina – 1 unidade pequena 1 porção do Grupo 8 (ex. 1 fatia
média de melancia)
CEIA
PREPARAÇÃO ALIMENTO/QUANTIDADE SUBSTITUIÇÕES
Fruta com cereal e mel Mamão papaia – ½ unidade 1 porção do Grupo 8
pequena (ex. 1 banana prata pequena)
Cereal (ex. Neston®) – 4 colheres de 1 porção do Grupo 2
sopa
Mel – 2 colheres de sopa
202
Planejamento Alimentar – (nome)
Proteína Carboidrato Lipídio
TOTAL (G) 145,65 628,90 90,99
KCAL 582,62 2515,61 818,89
TOTAL (KCAL) 3917,11
DISTRIBUIÇÃO CALÓRICA (%) 14,87 64,22 20,91
G/KG DE PESO
2,08 9,00 1,30
O QUE MUDA EM RELAÇÃO À DIETA 2? Exclua a Reposição Energético-protéica pós-treino e altere a(s)
seguinte(s) refeições:
O QUE MUDA EM RELAÇÃO À DIETA 1? Exclua toda a suplementação e altere a(s) seguinte(s) refeições:
JANTAR – mantido
CEIA - excluída
Proteína Carboidrato Lipídio
TOTAL (G) 112,14 329,38 63,73
KCAL 448,54 1317,51 573,53
TOTAL (KCAL) 2339,58
DISTRIBUIÇÃO CALÓRICA (%) 19,17 56,31 24,51
G/KG DE PESO
1,60 4,71 0,91
Anexo 17
204
Lista de Substituições
Cookies Diet Vitao 7 unidades
Cookies Light Vitao 4 unidades
Grupo 1: Vegetais Farinha Láctea 3 colheres de sopa rasas
Vegetais A – à vontade GoodCookies Good Soy 1 pacote com 2 unidades
Abobrinha, acelga, agrião, aipo, alcachofra, alface, almeirão, Granola / Kelness 3 colheres de sopa cheias
aspargos, berinjela, bertalha, brócolis, cebola, champignon, chicória, Marilan Magic Toast 10 unidades (1 e ½ pacote)
couve, couve-flor, escarola, espinafre, jiló, maxixe, nabo, nirá, Neston 4 colheres de sopa cheias
palmito, pepino, pimentão, rabanete, repolho, rúcula, taioba, tomate,
Panetone 1 fatia média
tomate cereja
Pão árabe 1 unidade grande ou 1 e ½
Vegetais B – 1 Porção – 40 Kcal
unidade pequena
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Pão bisnaguito 2 unidades
Abóbora cozida 2 colheres de sopa cheias
Pão careca 1 unidade média
picada
Pão de batata 1 unidade média
Beterraba cozida 5 colheres de sopa cheias
picada Pão de forma 2 fatias
Beterraba crua 6 colheres de sopa cheias Pão de forma light 3 fatias
ralada Pão de forma light (sem casca) 4 fatias
Cenoura cozida 4 colheres de sopa cheias Pão de hambúrguer ½ unidade média
picada Pão de queijo 3 unidades pequenas
Cenoura crua 8 colheres de sopa cheias Pão francês 1 unidade
ralada Pipoca doce 1 saco médio
Chuchu cozido 5 colheres de sopa cheias Pipoca salgada 1 saco grande
picada Torrada Bauducco ou Visconti ou 3 unidades
Ervilha vagem 2 colheres de sopa cheias Bi-Tost
Jiló cozido 5 colheres de sopa cheias Grupo 3: Arroz, Massas e Vegetais C – 1 Porção – 120-
picada 150Kcal
Milho 2 colheres de sopa cheias ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Quiabo 2 colheres de sopa rasas Aipim cozido 1 pedaço médio
Vagem cozida 5 colheres de sopa cheias Angú 3 colheres de sopa cheias
picada Arroz cozido 3 colheres de sopa cheias
Grupo 2: Pães, Biscoitos e Cereais – 1 Porção – 120-150Kcal Batata baroa cozida picada 1 e ½ colher de arroz
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA Batata doce cozida 3 fatias pequenas
All Bram / Fiber 1 / Fiber Gran 6 colheres de sopa cheias Batata inglesa cozida 1 unidade média
Aveia em flocos 4 colheres de sopa cheias Canelone de frango ou ricota 2 unidades médias
Aveia Quacker c/ sabor 1 sachê Creme de milho 3 colheres de sopa cheias
Barra de cereais de chocolate 1 e 1/2 unidade Farofa 2 colheres de sopa cheias
Barra Bauducco Maxi 1 e ½ unidade Inhame cozido picado 2 colheres de arroz
Barra de cereais de frutas 2 unidades Macarrão cozido 1 pegador
Biscoito de Água ou Cream Cracker 4 unidades Milho enlatado 5 colheres de sopa cheias
Biscoito Água light Piraquê 12 unidades Nhoque 3 colheres de sopa cheias
Biscoito Cream Cracker Light 5 unidades Pirão de farinha de mandioca 3 colheres de sopa
Piraquê Polenta 2 colheres de sopa cheias
Biscoito Cream Cracker Levíssimo 6 unidades Purê de batata 2 colheres de sopa cheias
Bauducco Quinoa 2 colheres de sopa cheias
Biscoito Cream Cracker Levíssimo 8 unidades Suflê 2 colheres de sopa cheias
Light Bauducco Grupo 4: Leguminosas – 1 Porção – 100Kcal
Biscoito amanteigado (s/ recheio) 5 unidades ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Biscoito Fibrocrac Light 1 sachê com 6 unidades Ervilha enlatada 5 colheres de sopa cheias
Biscoito Goiabinha Piraquê 3 unidades Feijão preto ou feijão branco cozido 1 concha média cheia
Biscoito integral Jasmine salgado 20 unidades Grão de bico cozido 3 colheres de sopa cheias
Biscoito Aveia e mel/ Passatempo (s/ 5 unidades Lentilha cozida 5 colheres de sopa
recheio)/ Leite Soja 2 colheres de sopa cheias
Biscoito Maizena/ Maria 6 unidades
Biscoito polvilho 10 roscas
Biscoito recheado 2 unidades
Biscoito Salclic 6 unidades
Biscoito Club Social ou Toda Hora 1 pacote
Biscoito Vita Life 10 unidades
Biscoito waffer 3 unidades
Bolo simples 1 fatia pequena
Corn Flafes /Nefit / Gold / 7 colheres de sopa
Sucrilhos / Moça Flakes
Cookies Nutry 1 pacote
Cookies Vitao 3,5 unidades
205
Lista de Substituições
Grupo 6: Leite e Derivados – 1 Porção – 90 a 110Kcal
Grupo 5: Carnes – 1 Porção – 230Kcal ou 28g de proteína ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA Canjica 3 colheres sopa cheia
Almôndegas de carne 3 unidades médias Catupiry 1 fatia fina
Almôndegas de peru light 5 unidades Coalhada ¼ copo pequeno
Atum em água e sal 1 lata Coalhada light 1 pote
Atum em conserva (óleo) 5 colheres de sopa cheias Cream cheese 1 colher de sopa cheia
Bacalhau 1 pedaço médio Cream cheese light 3 colheres de sopa cheia
Bife à milanesa 1 unidade média Iogurte batido ½ copo duplo
Bife à parmegiana 1 unidade pequena Iogurte batido desnatado 1 copo pequeno cheio
Bife de fígado 1 bife médio Iogurte com mel ½ pote grande
Bife 1 unidade média Iogurte com polpa de frutas ½ copo duplo
Bife de gluten (Daceres) 2 unidades Iogurte Corpus (ou similar) 2 potes pequenos
Bife de soja (Daceres) 1 e ½ unidade Iogurte natural ½ pote grande
Bife rolet 1 unidade média Iogurte natural desnatado 1 pote grande
Leite achocolatado light 1 copo duplo cheio
Camarão cozido 10 unidades grandes
Leite desnatado 1 copo duplo cheio
Camarão frito 30 unidades pequenas
Leite desnatado em pó 2 e ½ colheres de sopa cheias
Carne assada 2 fatias finas
Leite semi-desnatado 1 copo pequeno cheio
Carne bovina ensopada 4 colheres de sopa
Leite semi-desnatado em pó 1 e ½ colher de sopa cheia
Carne de porco (carré) 1 unidade média
Leite integral 1 copo pequeno cheio
Carne moída 3 colheres de sopa
Leite integral em pó 1 colher de sopa cheia
Carne seca 3 pedaços pequenos
Mingau 2 colheres de sopa
Clara de ovo cozida 8 claras
Muzzarela de búfala 1 e ½ nó
Coração de galinha 28 unidades
Polenguinho 2 unidades
Coxa de frango sem pele 4 unidades médias
Polenguinho light 3 unidades
Dobradinha 3 colheres sopa
Queijo cottage 3 colheres de sopa cheias
Filé de peito de frango grelhado 1 unidade grande
Queijo minas padrão 1 fatia pequena
Filé de frango desfiado 5 colheres de sopa
Queijo minas frescal 1 e 1/2 fatia média
Filé de peixe à milanesa 1 unidade pequena
Queijo minas frescal light 2 fatias médias
Filé de peixe magro ensopado 1 filé grande
Queijo muzzarela 1 fatia grande
Hambúrguer de carne bovina 2 unidades médias
Queijo parmesão 3 colheres de sopa cheias
(Sadia)
Queijo prato 2 fatias finas
Hambúrguer de soja (Sadia) 1 e ½ unidade
Queijo prato light ou minas padrão 3 fatias finas
Hambúrguer de peru light (Sadia) 3 unidades médias
light
Kani 1 pacote (≈ 7 unidades)
Requeijão comum 1 colher de sopa cheia
Língua 3 fatias médias
Requeijão light 2 colheres de sopa cheias
Lingüiça calabresa 2 unidades
Ricota 1 fatia grande
Nuggets tradicional 4 unidades
Grupo 7: Frios – 1 Porção – 90 Kcal
Nuggets de soja 4 unidades
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Ovo cozido 3 unidades
Fatiado de chester 4 fatias finas
Ovo de codorna 15 unidades
Lombo canadense 3 fatias médias
Ovo de galinha frito ou omelete 2 unidades
Mortadela de frango 2 fatias
Panqueca de carne 1 unidade
Peito de peru defumado 6 fatias finas
Peito de frango 1 peito médio
Presunto de peru 6 fatias médias
Peito de peru 8 fatias finas
Chester defumado 3 fatias
Peru 3 fatias grandes
Blanquet de peru 8 fatias
Polvo refogado 7 colheres arroz cheias
Salmão defumado 2 fatias médias
Quibe frito 2 unidades médias
Salpicão de frango 3 colheres arroz cheia
Salsicha em lata 2 unidades
Salsicha hot dog 1 e ½ unidade
Salsicha de peru light 3 e ½ unidades
Salsichão ½ unidade média
Sardinha em conserva 2 unidades médias
Sardinha frita 2 unidades médias
Sobrecoxa de frango sem pele 3 sobrecoxas médias
Soja (proteína texturizada) 4 e 1/2 colheres de sopa
Strogonoff de carne 3 e 1/2 colheres arroz cheia
Strogonoff de frango 5 colheres sopa cheias
Tofú Defumado (Ecobras) 1 e ½ unidade
206
Lista de Substituições
Grupo 8: Frutas – 1 Porção – 40Kcal Refrescos industrializados c/
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA adoçante – Limonada / maracujá /
Abacaxi 1 fatia média acerola / melancia / melão / pêra
Acerola 10 unidades Grupo 10: Sobremesas – 1 Porção – 80-120Kcal
Ameixa fresca 2 unidades grandes ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Amora 20 unidades Achocolatado em pó 2 colheres de sobremesa cheias
Ameixa seca 5 unidades Achocolatado em pó diet 2 colheres de sopa cheias
Banana prata 1 unidade pequena Baba-de-moça 1 colher de sobremesa cheia
Banana d’água 1 unidade pequena Bala 5 unidades
Banana ouro 1 unidade média Banana à milanesa ½ unidade pequena
Banana passa 1 unidade Banana frita 1 unidade grande
Caju 2 unidades grandes Bananada Diet Huê 1 unidade
Caqui ½ unidade média Bananinha Banana Brasil 1 unidade
Cereja 18 unidades Bananinha original Tachão 1 unidade
Carambola 2 unidades médias Bananinha sem açúcar Tachão 1 unidade
Damasco seco 5 unidades médias Bananinha com canela Tachão 2 unidades
Figo 1 unidade grande Barra Bauducco Maxi 1 unidade
Figo seco 2 unidades Barra de cereal com chocolate 1 unidade
Fruta do conde 1 unidade média Barra de sementes Levitá 2 unidades
Goiaba ½ unidade média Bolo com glacê e recheio ¼ fatia pequena
Jabuticaba 20 unidades Bolo de banana ½ fatia média
Jaca 60g Bolo Casa Suíça ½ fatia
Kiwi 1 unidade média Bolo de chocolate com recheio 1/3 fatia pequena
Laranja 1 unidade média Bolo de cenoura / chocolate 1 fatia pequena
Lima da pérsia 1 unidade média Bolo de chocolate 1 fatia pequena
Laranja lima 2 unidades pequenas Bolo Plus Vita light ½ fatia
Maçã 1 unidade pequena Bolinho Suavipan Light 1 unidade
Mamão Bahia 1 fatia pequena Bombom Ouro Branco/ Sonho de 1 unidade
Mamão papaya ½ unidade pequena Valsa / Serenata de Amor
Manga espada 1 unidade pequena Bombom sortido (ex. Alpino) 2 unidades
Maracujá 1 unidade média Brigadeiro 2 e ½ unidades pequenas
Melancia 1 fatia média Cajuzinho 2 unidades pequenas
Melão 2 fatias médias Chocolate ao leite / meio-amargo 2/3 da barra pequena
Morango 10 unidades médias Chocolate Batom 1 unidade
Nectarina ½ unidade grande Cocada ¼ unidade média
Nêspera 2 unidades grandes Cocada Diet Flormel 1 unidade
Pêra ½ unidade grande Crocante de Gergelim Airon 2 unidades
Pêssego 1 unidade grande Curau de milho 1 taça pequena
Pitanga 15 unidades médias Cuscuz 1 fatia pequena
Romã 1 unidade pequena Doce de abóbora com coco 5 colheres de sobremesa rasas
Tangerina 1 unidade pequena
Doce de banana em calda 4 colheres de sopa rasas
Tâmara seca 2 unidades
Doce de leite Diet São Lourenço ou 1 colher de sopa cheia
Uva 10 bagos Huê
Uva passa sem semente 1 colher sopa cheia
Gelatina preparada 6 colheres de sopa cheias
Grupo 9: Sucos – 1 Porção – 50Kcal
Geléia de fruta 2 colheres de sopa rasas
ALIMENTO MEDIDA CASEIRA
Geléia de mocotó 3 colheres de sopa rasas
Abacaxi, goiaba, morango, melancia, 1 copo duplo cheio
Geléia diet 3 colheres de sopa cheias
mamão, água de coco, manga
Goiabada 1 fatia pequena
Água de coco 1 copo duplo cheio
Goiabada Cascão Diet Huê 1 fatia pequena
Caldo de cana 1 copo de cafezinho
Iogurte Corpus (ou similar) 2 potes pequenos
Laranja, cenoura e beterraba ½ copo pequeno
Mabel até 100kcal por pacote 1 sachê
Laranja ½ copo pequeno
Paçoquita Diet Flormel 1 unidades
Néctar de fruta – Del Valle 1 copo duplo raso
Pé-de-moleque Flormel 1 unidade
Néctar de fruta – Del Valle light 2 copos duplos rasos
Picolé de fruta 2 unidades
Refresco de groselha s/ açúcar ½ copo duplo
Salada de frutas 3 colheres de sopa cheias
Sucos Ades / All Day ½ copo duplo
Sorvete ao leite light 1 e ½ colher de sopa
Sucos Ades light 1 copo duplo cheio
Sorvete Lafruta Nestlé 6 colheres de sopa
Sucos sem açúcar de abacaxi / cajú 1 copo duplo cheio Sucrilhos 1 caixinha
/ cupuaçú / goiaba / graviola / Supino light de ameixa 1 unidade
mamão / manga / morango
Supino light de banana 1 e ½ unidade
Sucos sem açúcar de laranja e ½ copo duplo
Supino Light Fibras e banana 2 unidades
banana / laranja e beterraba / maçã
Anexo 18 207
Orientações Nutricionais
COMENTÁRIOS: Após detalhada análise sobre seu consumo alimentar habitual seguem abaixo instruções para
melhora da ingestão de vitaminas e minerais:
Você sabia?
O cálcio é o mineral responsável principalmente pela formação e manutenção de
ossos e dentes. Além disso, ele ainda está envolvido na contração muscular e na transmissão de impulsos
nervosos. O Cálcio é um elemento importante para praticantes de atividade física, que necessitam
do bom funcionamento dos músculos e fortalecimento dos ossos para o desempenho de suas atividades.
DEFICIÊNCIA
Por ser essencial para o funcionamento do organismo, quando existe deficiência de cálcio na corrente sanguínea o
corpo tende a repor retirando cálcio dos ossos.
Assim, a deficiência de cálcio pode futuramente levar à Osteopenia e à Osteoporose, nas quais os ossos se
deterioram e há um aumento no risco de fraturas.
FIQUE ATENTO: Sua deficiência também pode causar agitação, unhas quebradiças, propensão a cáries, depressão,
hipertensão, insônia, irritabilidade, dormência no corpo e palpitações.
PROCURE SEGUIR O PLANO ALIMENTAR QUE LHE FOI ENTREGUE, POIS ASSIM ESTARÁ CONSUMINDO
SUA NECESSIDADE DIÁRIA RECOMENDADA.
207
Anexo 19 208
Orientações Nutricionais
FERRO (Mineral mais abundante no metabolismo celular)
Você sabia?
O ferro é tem papel importante no transporte respiratório e na produção de energia,
além de estar envolvido na função imunológica e no desempenho cognitivo.
Para atletas a importância do ferro está relacionada com o rendimento esportivo.
DEFICIÊNCIA
FIQUE ATENTO: Sua deficiência também pode levar à sensação de cansaço ou baixa de energia; tornar difícil a
concentração; enfraquecer o sistema imunológico (tornando difícil para o organismo combater infecções) e afetar o
aprendizado.
Atletas do sexo feminino podem estar mais suscetíveis à carência de ferro.
208
209
Orientações Nutricionais
DICAS PARA AUMENTAR A INGESTÃO E ABSORÇÃO DE FERRO
Consuma vários alimentos ricos em ferro ao longo do Desfrute de nozes e frutas secas como passas,
dia e procure não consumi-los junto com alimentos damascos, ameixas, figos e tâmaras como petisco ou
fontes de cálcio. adicione-as ao cereal matinal.
Consuma os alimentos fontes de ferro com alimentos Adicione feijões, ervilhas ou lentilhas às sopas,
fontes de vitamina C na mesma refeição ou lanche para ensopados, saladas, ou molhos.
aumentar a absorção do ferro. Por exemplo: uma fruta
cítrica na forma de suco, na salada ou como Evite a preparação bife com ovo, pois o ovo possui uma
sobremesa. substância que atrapalha a absorção do ferro.
PROCURE SEGUIR O PLANO ALIMENTAR QUE LHE FOI ENTREGUE, POIS ASSIM ESTARÁ CONSUMINDO
SUA NECESSIDADE DIÁRIA RECOMENDADA.
209
210
Orientações Nutricionais Anexo 20
Você sabia?
A vitamina A desempenha funções básicas no organismo.
Atua principalmente no crescimento, adaptação visual à penumbra, fortalecimento do sistema imunológico e
para a manutenção das células epiteliais.
A vitamina A é importante para praticantes de atividade física, pois fortalece o sistema imunológico
(auxilia na defesa do organismo e reduz a probabilidade de doenças), proporciona funcionamento normal da retina,
principalmente para visão noturna. Além de ter papel antioxidante, ligando-se a radicais livres e reduzindo seus
efeitos nocivos sobre as células, como: catarata, tumores, doenças da pele e doenças reumáticas.
DEFICIÊNCIA
A deficiência de VITAMINA A está relacionada à doença chamada cegueira noturna, caracterizada pela dificuldade
de enxergar ou cegueira total em situações de pouca luz (penumbra), principalmente à noite.
FIQUE ATENTO: Sua deficiência também pode causar xeroftalmia, que é a não produção de lágrimas (olho-seco) e
aumento de risco para o desenvolvimento de neoplasias (Câncer).
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS
PRINCIPAIS ALIMENTOS FONTES
Homens (de 9 a 13 anos): 600mcg;
Homens (de 14 a 30 anos): 900mcg;
Vegetais folhosos verdes-escuros (Brócolis,
Mulheres (de 9 a 13 anos): 600mcg;
agrião, espinafre);
Mulheres (de 14 a 30 anos): 700mcg.
Vegetais e frutas de cor fortemente alaranjada
(cenoura, abóbora, morango);
Fígado e vísceras; CONTEÚDO DE CÁLCIO NOS ALIMENTOS
Leite; ALIMENTOS QUANTIDADE TEOR DE VITAMINA A
(mcg)
Gema de ovo.
Abóbora 1 Escumadeira Cheia 280
Abobrinha
1 Escumadeira Cheia 5
verde
Agrião 100 g 173
Alface 100 g 425
5 Colheres de sopa
Beterraba 2
cheias
Brócolis 100 g 200
Cenoura
2 unidades pequenas 1.100
crua
5 Colheres de sopa
Couve 750
cheia picadas
Fígado 100 g 7937
Gema de
6 Und M 87,60
Ovo
PROCURE SEGUIR O PLANO ALIMENTAR QUE LHE FOI ENTREGUE, POIS ASSIM ESTARÁ CONSUMINDO
SUA NECESSIDADE DIÁRIA RECOMENDADA.
210
211
Orientações Nutricionais Anexo 21
Você Sabia?
Vitamina antioxidante que está envolvida na síntese de colágeno.
A Vitamina C atua na função antioxidante do organismo, fortalecendo o sistema imunológico e reduzindo a
suscetibilidade a infecções, importante na produção e manutenção do colágeno que garante a integridade e
resistência dos tendões e ligamentos diminuindo assim a fraqueza muscular, aumenta a absorção de ferro e
participa do processo de cicatrização.
DEFICIÊNCIA
Sua deficiência é rara, mas quando ocorre pode levar a ocorrência de uma doença chamada escorbuto.
FIQUE ATENTO:
Sua deficiência também pode acarretar em cicatrização deficiente de feridas, função imunológica alterada e
danos oxidativos que contribuem para o envelhecimento e o surgimento de muitas doenças como câncer,
doença de Parkinson, aterosclerose (inflamação dos vasos sanguíneos) e lesões de membranas das células
musculares, contribuindo para a fadiga muscular.
211
212
10. APÊNDICES
213
APÊNDICE 2
(artigo referente aos experimentos iniciais da primeira proposta do projeto de
Doutorado)
COMPROVAÇÃO DA SUBMISSÃO
URL do Manuscrito:
http://submission.scielo.br/index.php/rn/author/submission/112311
Login: leticia-azen1975
Em caso de dúvidas, envie suas questões para este email. Agradecemos mais
uma vez considerar nossa revista como meio de transmitir ao público seu
trabalho.
ABSTRACT
The supplementation of carbohydrate conjugated with protein held after the exercise
has been associated with a lower increase in concentrations of muscle damage
markers. Objective: to assess the influence of supplementation with carbohydrate
added by pea protein concentrated on muscle recovery, after practical military
operation called Leader Reaction Test. Methods: Twenty-four soldiers from Brazilian
Army were divided into three equal groups (n=8). They received either supplementation
with carbohydrate (0.8g•body weight-1•hr-1) or carbohydrate+carbohydrate (1.0g•kg
body weight-1•hr-1) or carbohydrate+protein (0.8g•kg body weight-1•hr-1 carbohydrate+
0.2g•kg body weight-1•hr-1protein), immediately, 60 and 120min after Leader Reaction
Test. Prior, immediately after and 24 hours postLeader Reaction Testmaximal isometric
strength and body composition were assessed and blood samples were collected for
later analysis of concentrations of lactate dehydrogenase and creatine kinase.
Results:24 hours post Leader Reaction Test maximal creatine kinase concentrations
were significantly reduced compared withimmediately after (501.00±422.09 vs.
275.29±242.08 U/L (carbohydrate); 616.88±291.45 vs. 334.57±191.61 U/L
(carbohydrate+carbohydrate); and 636.75±340.67 vs. 382.88±234.42 U/L
(carbohydrate+protein), p=0.004). The maximal isometric strength and lactate
dehydrogenase levels were not significantly different during the time trials.
Conclusion: the present findings suggest that carbohydrate+proteincoingestion did not
improve the recovery of muscle function nor attenuated postexercise muscle damage
markers over carbohydrate alone.
RESUMO
INTRODUTION
Prolonged endurance and short bouts of high intensity exercise are associated
with elevated muscle tissue damage 1,2 and glycogen depletion3,4. The increased levels
of some markers of muscle damage and muscle soreness, such as creatine kinase
(CK), lactate dehydrogenase (LDH)4 are associated with decreased physical
performance5, thus the early recovery from exhaustive exercise is necessary. There is
scientific evidence that carbohydrate (CHO) intake immediately after exercise can
promote rapid glycogen repletion and athletes recovery6. However, some researchers
have demonstrated that the association of protein (PRO) with CHO intake can improve
athlete’s recovery better than CHO alone.
Studies have shown that intake of CHO plus PRO during the recovery period
after exercise optimizes glycogen repletion3,7,8and protein balance9. Many other studies
have demonstrated that the consumption of supplements containing CHO+PRO
compared with only CHO after exercises has been associated with attenuated post-
exercise muscle damage markers, such as plasma CK10,11,1,12,13,14andLDH11and could
also improve muscle function15, since is thought to be one of the more valid indirect
measures of muscle damage16,17. The improved muscle function eventually observed
after CHO+PRO ingestion might have practical implications for performance in
subsequent exercise14,18.
However, controversial results are found in the literature, where no addition
ergogenic effect is promoted by CHO+PRO compared to CHO alone18,19,20. Thus, the
efficacy of adding PRO to CHO for endurance performance or recovery remains
unclear. The studies that aimed to identify the effect of CHO+PRO in the recovery of
athletes where conducted with different methodological approaches, which can
contribute to the controversial results in the literature. Studies varies, principally, as
concerns the study design (e.g., crossover, placebo controlled), performance trial, the
CHO:PRO ratio and the source of protein21.
The main protein source studied until now is the whey protein14,18,19,22. Hence,
researches are currently directed toward the evaluation of under exploited sources,
such as alternative protein crops. Proteins from legume seeds, such as pea
(Pisunsativun), have been widely studied as regards functional and bioactive properties
important for novel food development and for human health23,24. The use of pea protein
in the recovery of individuals undergoing exhaustive physical activity is novel and could
probably bring new contribution to sports supplements development.
Special soldiers from the Brazilian Army engaged in a specific field operation
showed a significant increase in blood concentrations of CK, featuring high muscle
damage25. Probably, this population will benefit from nutritional strategies aimed to
232
optimize muscle recovery after an exhaustive physical activity test. Thus, the aim of
this study was to assess the influence of a CHO+PRO (pea protein concentrate)
supplementation on muscle recovery parameters in militaries undergoing a Leader
Reaction Test (LRT), which is a very exhaustive stage of a military operation designed
to prepare military leaders under severe conditions of feed, water and sleep deprivation
in a jungle crossing.
METHODS
Participants
The subjects consisted of twenty-three soldiers, aged 26.96±4.14 years, who
participated in the LRT. All participants signed an informed consent before taking part
in the study. The experimental protocolwasaprovedbytheEthicalComiteeofthe Instituto
de Estudos em Saúde Coletiva from Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
(Nº81/2010).
Experimental Design
The study was double-blind randomized controlled trial. Maximal isometric
strength, body composition and blood samples (for analysis of serum CK and LDH)
were assessed in three time trials: prior (T1), immediately after (T2) and 24 hours post-
LRT (T3). At T2 subjects were required to consume one of three recovery treatments:
1) carbohydrate (CHO); 2) carbohydrate plus carbohydrate (CHO+CHO); and 3)
carbohydrate plus protein (CHO+PRO). All tests were conducted in a fasted state.
Body Composition
Body mass and height were determined using clinical scales with stadiometer
®
Filizola (Brazil), mechanical model, with a scale from zero to 150kg and 100g
precision, according to the Lohman protocol26. Body fat percentage was assessed
using Lange® skinfold caliper and three-site skinfold protocol: abdomen, pectoral, and
233
thigh locations27. The total body water was predicted by tetrapolar bioelectrical
impedance using Biodynamics® 310 equipment.
Blood analysis
In each time trial (T1, T2 and T3) a 10-mL blood sample was collected from the
antecubital vein and centrifuged at 7000 rpm during 10 min for the extraction of blood
plasma and further analysis. All plasma samples were stored at -80°C. Enzymatic
analysis of LDH and CK concentration was performed using the semiautomatic
Express Plus 550™analyzer.
Supplementation
The CHO supplement provided subjects with 0.8g•kg body weight-1•hr-1;the
CHO+CHO provided the amount of CHO added by 0.2g carbohydrate•kg body weight-
1
•hr-1, making the total of 1.0g carbohydrate•kg body weight-1•hr-1;and CHO+PRO
provided 0.8g•kg body weight-1•hr-1 of carbohydrate, and 0.2g protein•kg body weight-
1
•hr-1.The supplementation was provided twice, in the first and in the second hour after
LRT. It is emphasized that CHO and CHO+PRO had the same amounts of
carbohydrates and CHO+CHO and CHO+PRO were isocaloric, also all supplements
were designed to have the same physical aspect. All the supplementations provided
identical types of carbohydrate in the form of maltodextrin (50%)(Corn Brazil MOR REX
1910), glucose (35%) (Corn Brazil MOR REX 1940) fructose (15%), and pea protein
concentrated (PPC) (Propulse Perrheim Foods, Canada) in the CHO+PRO
supplement.
Statistical Analysis
Descriptive statistics are presented as Mean±SD and in figures as Mean±SEM.
All variables were investigated using separate two-way ANOVA (time: T1, T2 and T3; x
group: CHO, CHO+CHO and CHO+PRO) with repeated measures on time, with Tukey
post hoc analyses. The evolution of body mass, TBW and body fat through time trials
was made as percentage of the values in T1.
All statistical analysis was performed using the SPSS statistical package
(Version 20.0) and statistical significance p < 0.05.
RESULTS
Body Composition
Only twenty-three subjects completed all testing in the study. Their
characteristics are displayed in Table 2. The body mass, TBW and body fat recorded
during the LRT are demonstrated in Figure 1. For the body mass, there were no
significant differences between treatments (p=0.227) and interactions for treatments x
time (p=0.161). However, only were observed main effect for time (p = 0.038). There
were statistically significant differences for T1 vs. T2 (p=0.020), and T1 vs. T3
(p=0.035) (Figure 1A). The TBW were no statistically significant different between
treatments (p=0.664) and interactions for treatments x time (p = 0.881). However, the
ANOVA indicated statistically significant main effect for time (p < 0.001). There were
statistically significant differences for T1 vs. T2 (p<0.0001), and T1 vs. T3 (p<0.0001)
(Figure 1B). In the body fat, there were no statistically significant differences between
treatments (p=0.068) and interactions for treatments x time (p = 0.562). However, the
ANOVA indicated statistically significant main effect for time (p < 0.001). There were
statistically significant differences for T1 vs. T2 (p<0.0001) and T2 vs. T3 (p<0.0001)
(Figure 1C).
Blood analysis
The plasma LDH subjects levels varied from 213.00 to 820.00 U/L and the
statistical analysis demonstrated that there was no significant difference between
treatments (p = 0.394) or time course (p = 0.125). The plasma CK levels of subjects in
the initial of the study varied from 104.00 to 1139.00 U/L. As demonstrate in Figure 2,
235
CK data were statistically different in all time trials, indicating that there was an
increase in T2 and a decrease in T3 (p = 0.004), independently from the
supplementation treatments (Figure 2).
DISCUSSION
The primary objective of this study was to examine whether acute ingestion of a
CHO added by pea protein supplement, as opposed to CHO alone, over 2h following
strenuous military practical situation would have an impact on systemic indices of
muscle damage and alterations in muscle function.
Recovery of muscle function and exercise performance is important for soldiers
often involved in military practical situation with physical activities performed until
exhaustion. Muscle recovery can be evaluated by several parameters, such as plasma
LDH and CK and isomeric strength, which were investigated in this study as concern
the influence of different type of supplementation, immediately after the exercise bout.
According to previous studies, CK and LDH measurements at 24 h post-exercise have
a practical relevance13,22supporting the use of such analysis in this work.
The present results demonstrated that the CHO+PRO intake did not improve
any of the measured markers of post-exercise recovery compared to CHO
independently from the dose, corroborating the results from many others
studies18,19,20,22. Additionally, in accordance with our study, Betts et al.19,Breen et
al.18,Green et al.20and White et al.2, showed that the co-ingestion of CHO and PRO
does not improve the recovery of isometric strength.
On the other hand, controversial results have been found in the literature, since
in many other studies ergogenic effect was promoted by CHO+PRO in the reduction of
plasma CK1,10,11,12,13,14 and LDH11, compared with ingestion of only CHO. Miller et al.29
and Koopman et al.9 reported that CHO+PRO ingestion could improve the balance
between protein degradation and protein synthesis, which might explain reductions in
muscle damage with CHO+PRO ingestion demonstrated in those studies. According to
Breen et al.18 it would seem that studying direct markers of sarcolemmal disruption
(biopsy or magnetic resonance imaging techniques), in concert with post-exercise tests
of muscle function, may provide clearer answers regarding the efficacy of CHO+PRO
for improving recovery.
236
Many other controversial results are found in the literature. Ivy et al.30 discussed
some methodological variances that could explain these inconsistencies, including
differences in carbohydrate and protein concentrations in the supplements, supplement
administration protocols, the time period of recovery measurements, and the applied
exercise protocol. Since this is the first study to investigate the effect of CHO
supplementation added by pea protein in a practical condition, such as the LRT,
comparison with other findings is limited.
This study aimed not only to test the effects of two different CHO concentrations
but also the impact of adding the protein with a standardized energy supply. According
to Saunders et al.1, by matching the carbohydrate portion, any difference in recovery
can be attributed to something other than the absolute carbohydrate content of the
supplements. So a limitation from many studies is that the increased availability of total
calories from the CHO+PRO supplementation may have contributed to differences
between trials1,10,12. It is becoming apparent that when total calories are controlled, the
proposed beneficial effects of the added protein are not fully supported20. It is unclear
from some studies, however, whether benefits were the result of supplements
consumed during exercise14,18, post-exercise10,20,22 or both11,12,19.Luddenet al.10 provided
evidence that significant attenuation in plasma CK can be achieved with only post-
exercise feedings of CHO+PRO.Millard-Stafford et al.22 andGreen et al.20 also
investigated the effects of post-exercise ingestion of CHO+PRO supplementation in the
muscle damage prevention, in comparison with CHO only, but none of these confirmed
the theory from Luddenet al.10 regarding CK indices.
It should be noted that CHO+PRO group received a 4:1 ratio of carbohydrate to
protein supplementation as has already been tested in other studies1,7,11,12,14,20,22,31,32.
However, more recent studies have tested the 3:1 ratio, so a larger amount of PRO
relative to CHO18,19,33,34. Therefore, the optimal protein concentration must be clarified,
so that we can better understand if the result obtained in this study could also be
related to this variable.
Another possible explanation for the inconsistent findings in this area might be
related to the response magnitude of certain systemic indexes of muscle damage,
because the majority of studies showing significant effects have maximum CK levels
between 250 and 600 U/L10,11,14,35, while those showing no significant effects have
typically reported peak CK levels in the region of 1000-1400 U/L2,20. Considering that
the subjects in the present study already had high levels of plasma CK before the LRT
it is reasonable to suppose that our results could be correlated to the hypothesis cited
above.
237
The exercise protocol applied to test the effects of the supplementation could
also influence the results from the study. Currell & Jeukendrup36 highlighted the fact
that the ecological validity of laboratory exhaustive exercise protocols is limited
because athletes do not compete in events that require sustaining a fixed output for as
long as possible. The field activities, as such performed by the soldiers in this study,
are executed in a real training condition under environment ecological variables and
this might reflect in a higher physical effort and generalized whole-body soreness,
differently from that experienced in laboratory protocol exercise applied in many
studies. Betts et al.19 and Green et al.20 also adopted field exercise protocol and their
reported results corroborate with our study suggesting that the additional protein in the
supplement do not confer any benefit in the muscle recovery in such conditions. When
performance is measured in a not controlled environment, additional protein does not
seem to be advantageous18. Probably, because of this, in the present study the effects
of a CHO supplement combined with PRO failed to demonstrate the effects on CK and
LDH, even having been given after a military practical activity known for its high
physical stress.
Although diet was not controlled in our study it was observed by the 24HDR that
military held a high energy intake in the recovery period, compared to their nutritional
requirements. It was initially considered that this could mask the effects of
supplementation. However, Breen et al.18 standardized the individual’s diet according
to their eating habits throughout the study and did not find effect of the CHO+PRO
supplementation on the muscle recovery parameters. Many other researchers only
asked the subjects to maintain similar diets throughout the study. They found no
significant differences in calories, protein, or carbohydrate content of their diets during
treatment periods10,11,19,35. But in opposite to Breen et al.18, only Luddenet
al.10andRomano-Ely et al.11 have found that the CHO+PRO attenuated post-exercise
muscle damage, compared with CHO supplementation. A comparison between those
studies becomes difficult, since only in the study of Breen et al.18 diets composition was
demonstrated. Probably, controlling the subjects diet does not interfere in the analyzed
parameters, but this issue still needs to be clarified.
Because total dietary protein intake was adequate during both treatments
(CHO+PRO and CHO), Ludden et al.10 proposed that the positive attenuation in CK
levels, observed with CHO+PRO supplementation, might be related to timing of protein
intake rather than to total daily protein ingestion. Therefore, after supplementation
period, beyond the control of the diet, we believe that is also necessary to determine
nutrient intake, as concerns to the recommendations. Finally, it should also be
investigated the differences benefits or effects between animal and vegetable proteins
238
so that we can better understand if vegetable protein tested (pea protein concentrate)
could generate the same results as whey protein, since this is the most commonly
source added to the basis of CHO supplements1,10,11,14,18,19,20,22.
CONCLUSION
Acknowledgments
The authors would like to thank FAPERJ and CNPq for financial support and budget.
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japplphysiol.90333
during TRL
4nd 1h 16km - -
244
±SD
Table 2. Subjects characteristics, Mean±
Total Group
(n=23)
Figure 1. Evolution of the body mass (A), TBW (B) and body fat (C), Mean (±SEM),
through time trials, as percentage of the values in T1. CHO = carbohydrate; PRO =
protein. *Significant difference between T1 vs. T2 (p = 0.020(A); p < 0.0001 (B); p <
0.0001(C)); **Significant difference between T1 vs. T3 (p = 0.035(A); p < 0.0001 (B); p
< 0.0001(C)).
246
Figure 2. Creatine kinase levels (U/L), Mean (±SEM), through time trials. CHO =
carbohydrate; PRO = protein. *Significant difference between T2 versus T3 (p = 0.004).
247
(kcal)