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Química

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*Marina Novela N:33

*Marlene Geraldo Samcane N:34


*Nádia Calardo Tsope N:35
*Nilza Alberto Cumbane N:36
*Orlando Salvador N:37
*Pedro N:38
*Renaldo Miguel Macauzo N:39
*Samuel Mário Mabote Júnior N:40

Disciplina: Química
12ªClasse Turma: D1 Ⅰ Trimestre

Velocidade de enstantanea em reacções Químicas


Teoria de colisão
Influência de catalisador na velocidade da reacção Química

Professor:
Nhaúle

Escola Comunitária Daejo-Cheile


Matola, Março
2024
Índice
1. Introdução..................................................................................................................................................3
2. Velocidade instantânea em reacções químicas..........................................................................................4
2.1. Metódo gráfico da determinação da velocidade média...........................................................................4
2.2. Velocidade média da reacção..................................................................................................................4
2.3. Comparação com metódo artmertico......................................................................................................5
2.4. Áreas de aplicação..................................................................................................................................5
3. Teria de colisão..........................................................................................................................................6
3.1. Influência da temperatura na velocidade da reacção química................................................................6
3.2. Colisão efectiva e não efectiva...............................................................................................................7
3.3. Lei de Van’t Hoff....................................................................................................................................7
4. Influência de catalisador na velocidade das reacções químicas................................................................7
4.1. Relacão entre a energia de activação actividade catalitica.....................................................................8
4.2. Principais catalisadores usados na indústria química, mecanismo da sua actuação e suas propriedades
........................................................................................................................................................................8
5. Conclusão.................................................................................................................................................10

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1. Introdução

No presente trabalho abordare-mos sobre três temas à destacar que são: velocidade instantânea
em reacções químicas, teoria de colisão e influência de catalisador. Um dos objectivos da
química é controlar a velocidade das reacções químicas, de modo que sejam rápidas o suficiente
para proporcionar o melhor aproveitamento do ponto de vista prático e económico, mas não tão
rápidas a ponto de oferecer risco de acidentes. O ideal é ter reacções com velocidades contro-
ladas.

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2. Velocidade instantânea em reacções químicas
A velocidade instantânea ou simplesmente velocidade é igual ao coeficiente angular, o declive
ou inclinação da recta tangente ao gráfico da concentração em função do tempo.
 Quanto maior é o coeficiente angular ou inclinação da recta tangente, maior é a veloci-
dade. Por isso, para determiner a velocidade da reacção num determinado instante, traça-
se uma recta tangente ao gráfico no instante dado (neste caso no instante tᴀ), e calcula-se
o declive da recta através dos valores de dois pontos quaisquer da recta. Assim, a veloci-
dade da reacção no instante desejado pode ser determinada pela expressão:

[ P ]2−[P ]₁ 2
−[ P ] −[ P]₁
V= 2
ou V = 2
t −t ₁ t −t ₁
Onde:
[P]₁ e [P]₂ são as concentrações dos reagentes nos instantes t₁ e t₂ respectivamente.
Repare que no caso dos reagentes temos um sinal negativo para tornar a velocidade positiva, pois
a concentação dos reagentes diminui com o tempo, o que torna a variação da concentração nega-
tiva.
A velocidade instantânea é diferente da velocidade média.
2.1. Método gráfico
da determinação da velocidade média
O método gráfico da determinação da velocidade média envolve a plotagem de dados experi-
mentais em um gráfico de concentração versus tempo e a determinação da inclinação da recta
tangente à curva em um determinado ponto. A inclinação da recta tangente representa a veloci-
dade instantânea da reaccão naquele ponto.

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2.2. Velocidade mé-
dia da reacção
Velocidade média(vm) duma reacção química é a variação da concentração de qualquer dos
reagentes ou produtos de uma reacção química, numa unidade de tempo.
variação da concentração de reagentes ou produtos
Vm=
intervalo de tempo
Durante o cálculo da velocidade média de uma reacção quimica deve-se ter em conta que durante
um areacção química a quantidade de reagent diminui e de produto aumenta. Por isso, para o
caso de uma reacção química do tipo:
aA + bB → cC
onde:
As letras <<a>>,<<b>> e <<c>> são os coeficientes estequiométricos dos reagentes A e B e do
produto C, respectivamente.
A velocidade média da reacção pode ser calculadapelas expressões
∆ [ A] −∆[c ]
Vm=- =
a∙ ∆ t c ∙ ∆ t
Onde :
 ∆ [ A ] , ∆ [ B ] e ∆ [ C ] são variações das concentrações dos reagentes A e B e do produto C.
 ∆ t é o interval de tempo considerado.
O sinal negativo (-) nas expressões deve-se ao facto de A e B serem os reagentes e, como sabe,
durante a reacção, a quantidade dos reagentes diminui, pelo que a variação é negativa. Assim
com o sinal (-), a velocidade obtida passa a ser positiva.
Os coeficientes <<a>>,<<b>> e <<c>> no denominador da expressão de cálculo da V m permitem
ter o mesmo valor da velocidade, independentemente da substância considerada no cálculo. Pois
umas gastam-se duas, três ou mais vezes que outras, facto que fornecia velocidade diferentes
para a mesma reacção.
2.3. Comparação
com método aritmértico

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O método aritmértico para determinar a velocidade média é menos preciso do que o método grá-
fico, pois não leva em consideração as variações na velocidade da reacção ao longo do tempo.
No entanto, o método aritmérico é mais fácil de usar e pode ser útil em experimentos com dados
limitados.
2.4. Áreas de apli-
cação
A determinação da velocidade em reacções químicas é importante em muitas áreas, incluindo a
indústria química, a medicina e a pesquisa científica. A compreensão da velocidade das reacções
químicas pode ajudar a otimizar processos industriais, desenvolvernovos medicamentos e enten-
der melhor os processos químicos que ocorrem na natureza.
3. Teria de colisão
Colisão é um embate recíproco entre dois corpos ou seja choquem entre as partículas de modo
que haja quebra de ligações para formar nova substância.
H₂+¿ I₂→ᴴᴴ ᴵᴵ→2HI
NB: Para que haja uma reação química é necessário que o choque/colisão seja efectiva.
3.1. Influência da
temperatura na velocidade da reacção química
A temperatura é uma medida de agitação térmica das partículas que compõem uma substância.
Isso significa que se aumentarmos a temperatura, a agitação das moléculas também aumentará, e
o contrário também é verdadeiro: com a diminuição da temperatura, a agitação das moléculas
também diminuirá.
Um aumento na agitação das moléculas faz com que elas se movimentem mais rapidamente, au-
mentando a probabilidade de se colidirem de forma efectiva e com maior frequência. Como re-
sultado, os reagentes atingirão mis rapidamente o complex activado que é o estado intermediário
entre os reagentes e os produtos de uma reacção. Resumidamente temos:

Aumenta
a temper-
atura
Aumenta a en-
ergia cinética
das particulas

Aumenta o N° de
part. Com ener.
Maior ou igual a
ener. De activ.

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Aumenta o
n° de coli.
efecivas

Aumenta a
rapidez da
reacção

3.2. Colisão efectiva


e não efectiva
Colisão efectiva ou eficaz é aquela em que permite a destruição das ligações entre as moléculas.
Factores de uma colisão eficaz:
 Força de choque ou colisão(depende da natureza das partículas);
 Posição das partículas no acto da colisão;
 Existência de uma energia minima.
Choque não eficaz é aquela que não permite destruição das ligações entre as moléculas ao col-
idirem em posições não adequadas.
3.3. Lei de Van’t
Hoff
O fator de Van’t Hoff(i) é utilizado para calcular e analisar os efeitos coligativos em soluções
iônicas. É definido como “a relação feita entre o número total de particulas finais em relação às
iniciais nas soluções iônicas”. Pode ser expresson matematicamente pela fómula: i = 1 + ?∙ ¿).

4. Influência de catalisador na velocidade das reacções químicas


Catalisador é uma substância que acelera a reacção ou aumenta a velocidade da reacção química
através da redução da energia de activação.

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NB: Um catalisador acelera a reacção, mas não aumenta seu rendimento, isto é, ele produz a
mesma quantidade de produto, mas num período de tempo menor;
O catalisador não altera o Δ H da reação;
Um catalisador acelera tanto a reacção direta quanto inversa, pois diminui a energia de activação
de ambas.
Catalise = reacção química que decorre na presença de catalisador.
Tipos de cartalise
1. Catalise Homogénia- quando o catalisador e os reagentes estão em igual estado fisico.
2SO₂(g) + O₂(g) NO ( g) 2SO3(g)

2. Catalise Heterogénia- quando o catalisador encontra-se em estados fisicos diferentes em
relação aos reagentes.
3. Auto-catalise- é um tipo de reacção que começa sem catalisador, por mais que um dos
produtos que se formaram passa a activar na mesma reacção como catalisador.
4. CH3COOC2H5 + H2O→CH3COO + C2H5OH
ETER agua acido alcool
NB: O ácido é o próprio catalisador.
4.1. Relacão entre a
energia de activação actividade catalitica
Energia de activação é a energia minima necessária para que haja uma reacção química.
Este facto acontece tanto para as reacções endotérmicas assim como para reacções exotérmicas.
Uma reacção Rápida apresenta menor energia de activação = reacção
exotérmica(Ea<R.rápida=exot.).

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Uma reacção Lenta apresenta maior energia de activação = reacção endotérmica
(Ea<R.Lenta=endot.).

4.2. Principais catal-


isadores usados na indústria Química, mecanismo da sua actuação e suas pro-
priedades
Metais
Funcionam como catalisadores, especialmente, os metais de transição como: Co, Ni, Pd.

Exemplo: 2H2(g) + O2(g) Pt



2H2O(g)

Óxidos metálicos
Os Óxidos mais usados como catalisadores são: Al2O3, Fe2O3, CO2O3, V2O5.

Ex: N2 + 3H2V 2O

52NH3(g)

Ácidos
Muitas reacções orgânicas são catalisadas por Ácidos. Por exemplo:

CH3-CH2-OH H 2→SO 4 CH2=CH2+H2O

Bases
As bases também são usadas como catalisadores. Ex:

\2H2O2OH −¿

¿ 2H2O+O2

Luz
A fotossíntese e a fotografia envolvem reacções químicas sensíveis à presença da luz. As folhas
das plantas contém um pigmento verde chamada clorofila. Este pode absorver radiação electro-
magnética e usar esta energia na síntese de substâncias químicas ou nutrientes necessários para a
vida da planta.
Durante a fotossíntese, as plantas transformam o dióxido de carbono e a água em oxigénio e açú-
cares como a glicose:

6CO2(g)+ 6H2O(I)luz

C6H12O6(aq)+ 6O2(g) ∆ H = +2820kJ

Na ausência de luz solar, não há fornecimento de energia à reacção, por isso a fotossíntesepára.
O cloreto de prata branco torna-se purpúreo quando é exposto à luz solar. A luz solar providencia
a energia necessária para a decomposição do cloreto de prata.

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2AgCl(s)luz

2Ag(s) + Cl2(g)

Cloreto de prata
O uso de sais de prata na fotográfia depende da fotossensibilidade deste tipo.
 A velocidade de uma reacção fotossensível depende da exposição dos reagentes à radi-
ação luminosa.
 Geralmente, quanto maior é o tempo de exposição à radiação luminosa maior é a veloci-
dade da reacção fotossensível.

5. Conclusão
Conclui-mos que a velocidade das reacções químicas é um tema importante em quimica e tem
aplicações em diversas áreas diferentes. A determinação da velocidade das reacções químicas
pode ser feita usando métodos gráficos ou aritméticos, e a influência dos catalisadores na veloci-
dade das reacções químicas são importantes para entender como as reacções químicas ocorrem em
nivel molecular.

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