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Slides - Intensivo I - Direito Penal - Cleber Masson - Aula 2

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DIREITO PENAL – CLEBER MASSON

Aula 02
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL

1. Introdução

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2. Princípio da Reserva Legal ou Estrita Legalidade

2.1. Origem

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2.2. Previsão normativa e conceito

Art. 1º do Código Penal: “Não há crime sem lei


anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal”.

Art. 5º, XXXIX, da Constituição Federal: “não há crime


sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal”.

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2.3. Fundamentos:

a) Fundamento jurídico

Taxatividade, certeza ou determinação

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b) Fundamento político

Direito fundamental de 1ª geração (ou dimensão)

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c) Fundamento democrático (ou popular)

STF: “A dimensão democrática do princípio da


reserva legal”

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2.4. Princípio da reserva legal e medidas provisórias

Art. 62, § 1º, inc. I, “b”, da CF:


Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República
poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
b) direito penal, processual penal e processual civil.”

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2.5. Princípio da reserva legal e princípio da legalidade

Art. 5º, inc. II, da CF: “ninguém será obrigado a fazer


ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei.”

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2.6. Mandados de criminalização e suas espécies

Art. 225, § 3º, da Constituição Federal: “As condutas e


atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente
da obrigação de reparar os danos causados.”

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3. Princípio da Anterioridade

Art. 1º do CP: “Não há crime sem lei anterior que o


defina. Não há pena sem prévia cominação legal.”

Art. 5º, XXXIX, da CF: “não há crime sem lei anterior


que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.”

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3.1. Princípio da anterioridade e vacatio legis

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4. Princípio da Alteridade

Stuart Mill: “Nenhuma lei criminal deve ser usada para


obrigar as pessoas a atuar em seu próprio benefício; o
único propósito para o qual o poder público pode
exercitar-se com direito sobre qualquer membro da
comunidade civilizada, contra sua vontade, é para
prevenir danos a outros. Seu próprio bem, seja físico ou
moral, não é uma razão suficiente.”

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Art. 28 da Lei de Drogas: Quem adquirir, guardar, tiver em
depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar será submetido às
seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou
curso educativo.

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5. Princípio da Lesividade ou Ofensividade

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6. Princípio da Exclusiva Proteção de Bens Jurídicos

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6.1. A teoria constitucional do Direito Penal

Claus Roxin: “Um conceito de bem jurídico


vinculante político-criminalmente só pode derivar
dos valores garantidos na Lei Fundamental, do
nosso Estado de Direito baseado na liberdade do
indivíduo, através dos quais são marcados os limites
da atividade punitiva do Estado”.

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6.2. A espiritualização de bens jurídicos no Direito
Penal
STF: “A criação de crimes de perigo abstrato não
representa, por si só, comportamento inconstitucional por
parte do legislador penal. A tipificação de condutas que
geram perigo em abstrato, muitas vezes, acaba sendo a
melhor alternativa ou a medida mais eficaz para a
proteção de bens jurídico-penais supraindividuais ou de
caráter coletivo, como, por exemplo, o meio ambiente, a
saúde etc...”
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6.2. A espiritualização de bens jurídicos no Direito
Penal

“...Portanto, pode o legislador, dentro de suas


amplas margens de avaliação e de decisão, definir
quais as medidas mais adequadas e necessárias
para a efetiva proteção de determinado bem
jurídico, o que lhe permite escolher espécies de
tipificação próprias de um direito penal preventivo” -
(HC 102.087).
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7. Princípio Da Proporcionalidade

7.1. Denominação

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7.2. A dupla face do princípio da proporcionalidade

“Garantismo negativo” e “garantismo positivo”

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7.3. Espécies de proporcionalidade

a) Legislativa ou abstrata

b) Judicial ou concreta

c) Executória ou administrativa

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8. Princípio da Confiança

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9. Princípio da responsabilidade penal pelo fato

Direito Penal do autor “versus” Direito Penal do fato

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10. Princípio da Intervenção Mínima

10.1. Origem e conceito atual (direito penal mínimo)

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10.2. Destinatários e finalidade (reforço ao princípio da
reserva legal)

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10.3. Divisões: fragmentariedade e subsidiariedade

10.3.1. Princípio da fragmentariedade ou caráter


fragmentário do Direito Penal

A fragmentariedade às avessas

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10.3.2. Princípio da subsidiariedade

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