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Anotações Das Aulas

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Aula dia 02/03/2023 - História da Psicologia

I. Estudaremos os primórdios da psicologia, na Grécia antiga, quando ainda era


estudada a alma e interpretada então como a psyqué, até a psicologia moderna,
baseada na ciência e interpretada como o estudo da subjetividade, observando
os critérios minuciosos da ciência;
II. Psicologia surge então da filosofia, na Grécia antiga, Platão defendia que o
conhecimento vinha de cima, que a alma era algo que residia na cabeça e que a
medula era o ponto que conectava o corpo e alma, que o conhecimento vinha do
mundo das ideias, um mundo perfeito;
III. Aristóteles por outro lado via a psyché como o princípio ativo da vida,
classificando os vegetais e animais como também possuidores de alma, ainda
que de um tipo diferente que dos humanos, teriam os vegetais uma alma
vegetativa (serviam para a alimentação e reprodução), os animais teriam a alma
sensitiva (que percebiam o movimento e concedia percepção) e os humanos
teriam os dois níveis anteriores e a alma racional, que era o que diferenciava os
homens de outras criaturas pelo ponto de vista de Aristóteles, sendo o
conhecimento adquirido na percepção do mundo ao redor;
IV. Surge então uma necessidade de usar a razão para explicar o mundo ao redor,
uma vez que a mitologia já não mais bastava para explicar o mundo físico;
V. Com os teatros, a cultura e a política avançando, a busca pelo esclarecimento no
campo da psicologia se desenvolve em paralelo com as outras áreas de
interesse da sociedade da época;
VI. Então, a etimologia da palavra psicologia se dá do latim: psyché (alma) e logos
(razão), portanto o estudo da alma;
a. Qual a importância da compreensão da filosofia para a psicologia?
R: Justamente para a contextualização e gênese do estudo de
psicologia, a filosofia surge como um questionamento inicial, preparando
um berço aconchegante para que os questionamentos a respeito da
subjetividade e coletividade aflorassem, também servindo de base para
uma compreensão mais sólida do que se estuda.
b. Uma reflexão referente ao primeiro capítulo da leitura da semana passada
(o que quer que tenha chamado atenção):
R: Justamente a inclusão do campo da psicologia do senso comum na
própria psicologia, ainda que com grande ressalva e entendendo as limitações
da aplicação deste tipo mais difundido de psicologia, ela é importantíssima
para situar a pessoa no campo social e desenvolver seu próprio local na
sociedade.

Aula dia 16/03/2022

I. Sócrates: “O ser humano é sua alma.”, defende o mundo das ideias,


desenvolvendo um método para encontrar a essência do ser humano, se
desprendendo de conceitos mais divinos e se voltando para o ser humano.
O conhecimento sendo a forma de acessar a verdade, conduzindo a
alma para um ponto bom e perfeito. Sendo então o vicio a privação do
conhecimento que o leva a ignorância. Porque se você tiver conhecimento,
você será levado a escolhas mais sabias. Afastando também as coisas
exteriores como valores, como riqueza, poder, beleza etc.
Sendo então as virtudes socráticas a sabedoria, fortaleza, temperança,
justiça. Sendo também os vícios então, iguais a ignorância. Portanto, ninguém
peca por vontade, tomamos decisões então por ignorância, não foi revelada a
consciência e esclarecimento para tomar a decisão mais acertada. Quando se
faz o mal, se faz achando que se vai tirar uma coisa boa desse ato errado,
claro, a partir da ignorância.
Maiêutica Socrática (Diálogo Socrático) então se forma, como um
método, formulado de questões, perguntadas e formuladas a partir das
próprias respostas que foram dadas para as perguntas apresentadas em um
primeiro momento, para que assim possa explorar o que está dentro da
“alma” do estudante.
Diálogo Socrático então está ligado a descoberta da psyché,
percebendo que não sabe tudo, você se abre para o conhecimento. Trazendo
o esclarecimento para a pessoa através dela mesma, indagando e tirando o
que se encontra dentro dela, estando ela gravida do conhecimento, as ideias
sairão para o consciente do aluno. O professor o aplicador do método então é
um obstetra ou um interlocutor, não insere suas ideias, mas sim inspira ela a
encontrar por si mesmo.
II. Platão: então era discípulo de Sócrates e se apoiou muito nas ideias de seus
mestres. Os filósofos naturalistas explicavam os elementos e ligavam ele a
vida.

Defendendo então o mundo das ideias (Hiperurânio), sendo que você


forma a ideia de um material e depois o constrói, sendo que o que existe no
mundo das ideias é um ideal, a forma perfeita. Temos então o bem e a beleza
em si, que a bondade é a perfeição, uma coisa bela, um bem em si maior
então existe apenas no mundo das ideias.

Surge em seguinte a doutrina da reminiscência, ou seja, aprender é


relembrar, sendo então um método muito parecido com o método socrático,
pois a alma viu tudo quando estava no mundo das ideias, esquecendo
quando desceu para a terra.

Ética para Platão era a busca pela virtude no conhecimento, rompendo


os limites do corpo, que limita a alma. Portanto a palavra-chave para
encontrar conhecimento em Platão era relembrar. Sendo o mundo
suprassensível o mundo ideal (o mundo das ideias) e o mundo sensível é o
mundo material.

Alma então é o grande foco de Platão, a alma mora na cabeça, a


medula seria a ligação da alma com o corpo, sendo então a razão a fonte da
alma que morava na cabeça.

TRABALHO: RESUMO SÓCRATES E PLATÃO, TEXTO PORTAL,


RAÍZES DA PSICOLOGIA, PRIMEIRA HORA AULA SERÁ NORMAL E EM
SEGUIDA SERÁ INICIADO A AVALIAÇÃO. DEVERÁ SER ENTREGUE
IMPRESSA.

III. Aristóteles: questionou muito seu principal antecessor, Platão, acreditava que
essa filosofia não explicava o vir a ser das coisas, ou seja, não levava em
conta o processo de transição das coisas.
Portanto o conhecimento é algo que vivenciamos e nossos sentidos
captam, sendo a alma e o corpo partes complementares do ser e da vida. O
devir (a transformação/movimento) é o foco da crítica Aristotélica a Platão.

Potência seria a capacidade de transformação e o ato aquilo que a


potência realiza materialmente, é assim que ele define a questão de devir.
Sendo que podemos perceber essa capacidade de transformação tanto nos
seres vivos quando nos objetos inanimados. O conhecimento, então, se dá
nas relações e vivencias que nós temos, e então completando a alma com os
sentidos e não em busca do mundo das ideias, por exemplo.

Aula dia 23/03/2023

I. Surge na já em um período muito anterior aos filósofos mais famosos os


Sofistas, eram pessoas que se focavam na arte do diálogo e do debate, não
se preocupavam com a questão da verdade, justiça, virtude e afins, era muito
mais uma fermenta as vistas de um de seus maiores críticos, Sócrates, que
era contrário à forma de difusão de conhecimento que era percebida na
metodologia sofista.

Aula dia 30/03/2023

I. Em um primeiro momento vimos um vídeo sobre Sócrates, Platão e o mito da


caverna, sua relação com o oráculo e a metafísica;
II. Aristóteles: foi o responsável por estabelecer tratados sistemáticos de
psicologias, em sua obra “De Anima”, ou, “A Respeito da Alma”, escreve
sobre os sentidos, a memória, o sono e a insônia, a geriatria, a extensão e
brevidade da vida, a juventude e a velhice, a vida e a morte e a respiração;
a. Potência: qualquer realidade que tem propriedade de ser
indeterminada, ou seja, as possibilidades de transformação, como um
novelo de lã pode se transformar em várias coisas, um ser humano
também possui essa potência, podendo se transformar naquilo que ele
tem energia e capacidade para executar;
b. Ato: é toda realidade que tem como característica ser determinado,
finito e completo, como uma paleta de tintas, que se transformam um
quadro;
III. Qual as contribuições de Aristóteles para a psicologia?

Anotações dia 06/04/2022

I. Iniciamos os estudos do desenvolvimento da psicologia na idade média,


caracterizado principalmente pelo poderio religioso e seu envolvimento com a
governança e o Estado;
II. Santo Agostinho: foi criado dentro do contexto religioso da época, era um dos
responsáveis pela volta do estudo do interior do humano, nasceu em Tagasta
em 354 na Namíbia, morreu em 430, seu pai era pagão e sua mãe cristã, se
converte então ao cristianismo em Milão, onde conheceu um bispo que
começou a despertar seu interesse pelo estudo da bíblia, logo depois começa
a se interessar também pela filosofia de Platão, acreditava que Deus tinha
criado tudo do nada, o mundo não teria sido criado a partir de uma matéria
primordial;
a. Sua obra prima foi “A Cidade de Deus” era essa uma obra que definia
que o conjunto de homens que vivem para deus forma a cidade
celeste, o amor por si mesmo, acima do amor a Deus, levava ao
desprezo por Deus, levando as pessoas a viver na “Cidade terrestre”;
b. A alma então para ele era definida como razão e intelecto, portanto,
para Agostinho, o homem era constituído de alma, corpo e espírito,
sendo que o espírito era a participação do divino através da fé, a
abertura do homem para a palavra divina, que na época era
extremamente ligada à igreja católica, abrindo-se assim o ser humano
para essa dimensão divina, como se fosse uma luz da verdade;
c. Dizia que a essência do homem era amar, diferente de Sócrates que
dizia que o homem bom é aquele que conhece e sabe, Santo
Agostinho dizia que o homem bom é aquele que ama, a verdade
portanto não estaria nos sentidos e nem na inteligência, mas sim em
Deus, do qual sua luz seria de suma necessidade para encontrar o
conhecimento;
d. A liberdade então nascia da vontade e não dá razão, então, portanto a
razão e a vontade são faculdades diferentes, a Razão conhece à
vontade e escolhe;
e. Em sua concepção de tempo ele distingue os três momentos, o
passado, presente e futuro, o presente ligado aos sentidos, o futuro
ligado a prospecção e o passado pela compreensão;
f. A Patrística: é a filosofia dos primeiros padres, sua principal função era
a luta contra o paganismo;

LER FREIRE ARISTOTELES, SÃO TOMÁS DE AQUINO E SANTO AGOSTINHO,


AVALIAÇÃO TENDO NO DIA 20/04/2022.

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