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DO-009-FR-02 v03 Procedimento para Execução de Serviços de Adequação Do SPDA

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ÁREA CÓDIGO / VERSÃO

Diretoria de Obras DO-009-FR-02 v.03


TÍTULO VIGÊNCIA A PARTIR DE

Procedimento para Execução de Serviços de Adequação do 01/06/2018


Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA

SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................ 2
2. APLICAÇÃO ......................................................................................................................... 2
3. GENERALIDADES ............................................................................................................... 2
4. ADEQUAÇÃO DO SIST. DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOFÉRICAS ......... 3
5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS ............................................................... 3
5.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO .......................................................... 3
5.1.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO................................................................................ 4
5.1.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA ................................................................................... 9
5.1.3 SITUAÇÕES EM GERAL ......................................................................................... 9
5.1.4 CASOS ESPECIAIS COM INSERTES METÁLICOS ............................................. 13
5.1.5 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO ...................................................................... 15
5.2. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS/CONDUTORES ............. 19
5.2.1. DIRETA .................................................................................................................. 19
5.2.2. INDIRETA............................................................................................................... 20
5.3. ABRIGOS DE GÁS GLP E GASES INDUSTRIAIS...................................................... 22
5.4. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS) ....................................... 26
6. ENTREGAS ........................................................................................................................ 26
7. DÚVIDAS E/OU ESCLARECIMENTOS.............................................................................. 27
8. SAÚDE E SEGURANÇA .................................................................................................... 27
9. MATRIZES E MODELOS ................................................................................................... 28
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 28
11. CONTROLE DE REVISÕES ........................................................................................... 29

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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo estabelecer as características técnicas básicas, a serem
observadas na execução dos serviços de adequação do Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas – SPDA existente nas unidades da rede SESI/SENAI-SP, conforme Relatório de
Inspeção Periódica, Relatório de Inspeção Visual ou Projeto Executivo elaborado para cada
unidade.

2. APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as unidades da rede SESI/SENAI-SP, abrangendo edificações próprias ou de


terceiros (Prefeituras, locados, entre outros).

3. GENERALIDADES

Antes do início efetivo dos trabalhos, a Contratada deverá apresentar a Anotação de


Responsabilidade Técnica (ART), do responsável técnico pelos serviços de instalações
elétricas, objeto deste Memorial, quitada ou acompanhada da cópia do comprovante de
pagamento da mesma.

A Contratada deverá providenciar e manter disponível e atualizado o Diário de Obras, ou


Livro de Ordem, durante o período de execução dos serviços.

Todas as medidas dimensionais deverão ser conferidas no local antes da efetiva execução
dos trabalhos. Deverá ainda a proponente inspecionar, detalhadamente, o local e as
condições de execução dos serviços.

A proponente deverá incluir em seu orçamento-proposta todos os serviços, equipamentos e


materiais, mesmo quando não especificados nos projetos e planilhas, porém necessários ao
perfeito acabamento, funcionamento e estabilidade da edificação.

Em caso de dúvidas, estas deverão ser esclarecidas antes da entrega das propostas.

Tendo em vista que a unidade está ocupada, serão necessários maiores cuidados com a avaliação
das instalações elétricas devido ao trânsito de funcionários, a fim de que a execução dos serviços
não interfira no dia a dia dos usuários.

Caso haja necessidade de interrupção de energia elétrica, esta deverá ser executada em final de
semana ou em acordo com a Diretoria da unidade.

As interferências porventura existentes, deverão ser verificadas e estudadas pela Contratada,


devendo ser apresentada ao responsável pelos serviços a sugestão para superar tais
interferências. A Contratada somente poderá dar prosseguimento aos trabalhos, após o exame e
aprovação por escrito do responsável pelo acompanhamento dos serviços.

Eventuais modificações que se fizerem necessárias, deverão ser previamente aprovadas pelo
responsável pelos serviços na Unidade.

Os locais de intervenção deverão ser devidamente isolados quanto ao trânsito de pessoas na


edificação, bem como medidas de proteção adequadas deverão ser adotadas, tais como: telas,
bandejamentos ou outros necessários a garantir a segurança contra quedas de detritos, peças,
ferramentas, entre outros, provenientes dos trabalhos de demolição, desmontagem e/ou instalação
dos componentes do SPDA.

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4. ADEQUAÇÃO DO SIST. DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOFÉRICAS

A Contratada deverá executar os serviços necessários para adequação do SPDA da unidade,


baseando-se no Projeto Executivo e no último Relatório da Inspeção Periódica e/ou Relatório de
Inspeção Visual, o qual constatou as não conformidades no SPDA, elaborando-se ao final da
execução dos trabalhos um conjunto de documentos indicados no item 6 deste procedimento.

Todos os serviços e materiais utilizados devem seguir rigorosamente as especificações contidas


neste documento e no documento DO-009-FR-03.

5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS

Fica facultada à Contratada, desde que obedecidas às condições e características técnicas


solicitadas por este Memorial, a livre escolha dos produtos que deverão ser utilizados na execução
das obras, objeto deste processo licitatório, porém, uma vez adotada uma linha de produtos,
marcas e/ou fabricantes, deverá ser mantida a padronização dos mesmos durante toda a execução
dos trabalhos, salvo por impossibilidade técnica previamente justificada, fundamentada e aceita
pela Fiscalização do SESI/SENAI.

A Fiscalização do SESI/SENAI-SP agirá perante a Contratada, inclusive rejeitando serviços,


materiais e equipamentos defeituosos, danificados ou em desacordo com este Memorial.

Correrá por conta da Contratada o fornecimento de todos materiais, insumos, ferramentas


manuais e elétricas, equipamentos, cadeiras suspensas, andaimes, balancins, escadas em geral,
plataformas elevatórias, cordas, cabos de aço, entre outros e demais dispositivos de segurança,
sendo todos adequados com as atividades a serem desenvolvidas, os quais deverão possuir
Certificação e encontrarem-se em boas condições de uso, atendendo aos requisitos das normas
pertinentes.

Nos casos em que forem necessárias as utilizações de estruturas de apoio em geral, andaimes,
balancins, plataformas elevatórias, deverão ser apresentadas as respectivas Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART) dos mesmos, antes de sua efetiva montagem/utilização.

Todos e quaisquer danos causados pela Contratada nas instalações, equipamentos, sistemas em
geral, existentes nas unidades do SESI/SENAI-SP, em razão das atividades realizadas pela
mesma, deverão ser devidamente reparados e/ou substituídos, correndo por sua conta e risco
todas as despesas decorrentes das atividades de recuperação, conserto ou reposição daqueles
elementos que foram por ela danificados, utilizando-se das melhores técnicas e materiais
disponíveis atualmente no mercado.

Caberá à Contratada o transporte horizontal, vertical, incluída a remoção e o correto descarte de


entulhos, provenientes dos serviços executados para bota-fora em aterro legalizado – conforme
Resolução CONAMA 307 e Norma ABNT NBR 1004, com a apresentação do Controle de
Transporte de Resíduos (CTR).
Quaisquer dúvidas referentes ao Memorial deverão ser dirimidas com a Diretoria de Obras –
Gerência de Engenharia do SESI/SENAI.

5.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO

Para o bom desempenho dos trabalhos técnicos a Contratada deverá observar os mínimos
requisitos técnicos aliados à qualidade, utilizando-se sempre da boa prática em instalações
elétricas, dispondo de ferramentas e equipamentos adequados à execução dos mesmos, a saber:

 Para a ligação entre diferentes metais, deverão ser adotadas as devidas precauções evitando
a corrosão galvânica (eletrolítica), fazendo-se uso de terminais e/ou conectores dos tipos
bimetálicos;

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 Os terminais deverão ser do tipo à compressão, fabricados de cobre eletrolítico estampado,
com acabamento estanhado, com seção compatível com as dos condutores;

 A compressão dos terminais deverá ser executada por meio de alicates hidráulicos adequados,
com a utilização de matrizes hexagonais, as quais garantem maior contato elétrico;

 Os moldes, alicates e demais acessórios necessários para execução das soldas exotérmicas
deverão estar em boas condições, observando-se a vida útil do molde, conforme orientações
do fabricante, evitando-se o vazamento dos elementos que compõem os cartuchos de solda,
prejudicando o resultado final das emendas entre os componentes;

 Os componentes de fixação compostos por parafusos, porcas e arruelas deverão ser,


obrigatoriamente, fabricados em aço inoxidável ou em aço carbono com acabamento
galvanizado a quente;

 Todos os componentes e acessórios fabricados em aço carbono (exceto aço inoxidável)


empregados no SPDA, deverão ser protegidos com uma camada de zinco, aplicado por
imersão a quente (fogo), conforme Norma ABNT NBR 6323 e para as hastes de aterramento
com acabamento com alta camada de cobre, aplicada pelo método de eletrodeposição, com
espessura mínima de 254microns, conforme Norma ABNT NBR 13.571.

5.1.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO

Para execução do subsistema de captação, deverão ser atendidos os requisitos técnicos indicados
no projeto executivo, e na falta de informações, conforme indicado na ABNT NBR 5419:2015, ou
seja:

 O sistema de captação deverá ser em forma de anel, disposto ao longo de todo o


perímetro, instalado no máximo a 0,50m da borda superior da edificação;

 O posicionamento da captação deverá atender aos requisitos indicados em norma, cujas


dimensões básicas estão indicadas na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 - Valores máximos correspondentes a cada Classe do SPDA


Classe Nível de Proteção Raio da esfera Máximo afastamento dos
do do rolante – R condutores da malha
SPDA SPDA (m) (m)
I I 20 5x5
II II 30 10 x 10
III III 45 15 x 15
IV IV 60 20 x 20

 Para a construção do sistema de captação poderão ser utilizados condutores de cobre nu com
seção mínima de #35mm² (7 fios x Ø2,5mm), conforme Norma ABNT NBR 6524 ou barra chata
de alumínio de 7/8”x1/8” (com seção mínima de #70mm²), conforme indicados em norma;

 Para a fixação do sistema de captação, por medida de segurança contra infiltrações, não
serão admitidos furos em telhas, rufos, platibandas e/ou coberturas. Para tanto, será
necessária a utilização de suportes adequados, conforme cada caso exigido no local;

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 A fixação horizontal dos condutores do sistema de captação deverá ser feita, atendendo aos
preceitos da Norma ABNT NBR 5419, com distâncias máximas de 1,00m de percurso entre os
pontos de apoio;

 As fixações serão executadas com a utilização de suportes guias, fabricados em resina


especialmente desenvolvida contra intempéries e raios UV, colados por meio de “compound
adesivo TIX” (Vedacit ou equivalente), bicomponentes A+B, com características técnicas à
base de epóxi, apropriadas para instalações ao tempo, e/ou outros elementos de fixação
adequados à essa finalidade, devendo os locais destinados aos suportes, serem previamente
preparados, prevendo-se limpeza, lixamento e remoção das impurezas;

 Nos casos em que a fixação dos suportes ocorrer sobre rufos e/ou outras partes pintadas,
antes da colagem deverão ser providenciados os trabalhos de limpeza e lixamento dos locais
destinados aos suportes, cabendo à Contratada proceder aos devidos reparos, recuperando a
pintura existente, conforme tipo, cor, tonalidade e espessura daquela encontrada no local;

 Caberá à Contratada prever a adoção de medidas preventivas contra infiltrações na edificação


através dos locais onde houve as intervenções devido a instalação dos componentes do
SPDA;

 As emendas realizadas entre barras chatas de alumínio deverão ser realizadas por meio de
conjuntos de parafusos, porcas e arruelas, fabricados em aço inoxidável, com diâmetro mínimo
não inferior a Ø1/4”;

 A fim de garantir melhor área de contato e rigidez da instalação, deverá ser prevista, nos
trechos retos, uma sobreposição mínima de 5cm entre as barras, com a utilização de, no
mínimo, 2 (dois) pontos de fixação, conforme detalhe mostrado a seguir;

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 Nos casos em que as barras chatas forem instaladas nos vértices, deverão ser previstos
apoios adicionais por meio de suportes guias, fixados com distâncias de 150mm do respectivo
vértice, a fim de proporcionar maior rigidez ao subsistema de captação, conforme detalhe
mostrado a seguir;

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 Quaisquer elementos condutores expostos, isto é, que do ponto de vista físico possam ser
atingidos pelas descargas atmosféricas, deverão ser considerados como parte integrante do
SPDA e deverão ser devidamente equipotencializados através de ligação elétrica ao sistema,
utilizando-se condutores de cobre nu com seção mínima de #35mm² (7 fios x Ø2,5mm) ou de
alumínio com seção mínima de #70mm²;

 Antenas externas e sinalização de obstáculos instalados sobre as coberturas, deverão estar


protegidos através do método da esfera rolante, utilizando-se mastros e captores tipo Franklin
e suas estruturas metálicas de fixação deverão ser equipotencializadas no sistema;

 Nos casos em que houver a existência de terminais aéreos no subsistema de captação, os


mesmos deverão ser mantidos em boas condições de uso, inclusive com conexões sem
vestígios de oxidação, conservando os modelos, material e dimensões, conforme existente no
local. No entanto para instalações novas não deverão ser previstas suas utilizações;

 Nos casos em que houver a existência de mastros dotados de captores do tipo Franklin, os
mesmos deverão ser mantidos em boas condições de uso, inclusive com conexões sem
vestígios de oxidação, conservando todo o conjunto;

 Nos casos em que houver a existência de sinalização de luz de obstáculo, as mesmas deverão
ser mantidas em boas condições de uso, cabendo à Contratada executar a substituição por
aparelho novo com corpo fabricado em alumínio, acabamento em pintura epóxi-poliéster na cor
cinza, grau de proteção IP-54, rosca Ø3/4” – BSP, para lâmpadas Led de 2x10W/220V, com
globos fabricados em policarbonato prismático vermelho, rosqueados ao corpo, com relé
fotocélula incorporado, conforme demais especificações de Memorial;

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 Nos casos em que houver a existência de condutores aéreos de cobre nu fixados por meio de
suportes metálicos do tipo haste com roldana, simples ou reforçados, conforme cada caso, caberá
à Contratada verificar as condições dos mesmos, e nos casos em que estiver apresentando
adiantada oxidação ou erro de instalação, deverá providenciar a substituição e/ou acréscimo por
novos suportes, fabricados em aço carbono com acabamento através de galvanização por imersão
a quente, cujas fixações deverão ser executadas por meio de conjuntos compostos por buchas de
nylon, parafusos, porcas e arruelas lisas, fabricados em aço inoxidável, nas quantidades e medidas
adequadas com os materiais e acabamentos encontrados nos locais das instalações;

 Caso tenha havido alteração nas posições dos respectivos suportes, os locais das antigas
furações deverão receber acabamento adequado, a fim de evitar possíveis infiltrações, com a
utilização de massa/cola tipo “compound adesivo TIX” (Vedacit ou equivalente);

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 Todo e qualquer serviço de reparo deverá ser precedido de limpeza e preparação da superfície
para recebimento do adequado produto de acabamento;

5.1.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA

Para execução do subsistema de descida, deverão ser atendidos os requisitos técnicos indicados
no projeto executivo, e na falta de informações, conforme indicado na ABNT NBR 5419:2015, ou
seja:

Tabela 2 – Valores típicos de distância entre condutores de descida


e entre os anéis condutores de acordo com a Classe do SPDA
Classe Nível de Proteção Distâncias entre
do do descidas
SPDA SPDA (m)
I I 10
II II 10
III III 15
IV IV 20
NOTA: é aceitável que o espaçamento dos condutores de descida
tenha no máximo 20% além dos valores acima indicados.

5.1.3 SITUAÇÕES EM GERAL

 Os condutores de descida deverão ser distribuídos ao longo do perímetro do volume a


proteger, priorizando os vértices principais da edificação, respeitando-se, sempre que possível,
a distância máxima conforme Nível de Proteção indicado no Projeto Executivo;

 Os condutores de descida não naturais devem distar no mínimo 0,50m de portas, janelas e
outras aberturas;

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 O espaçamento entre os condutores de descida e as instalações metálicas do volume a
proteger deve ser superior a 2,00m. Quando essa condição não puder ser atendida, será
necessário estabelecer ligação equipotencial entre os mesmos;

 Para a instalação dos condutores de descida a Contratada deverá considerar o tipo do material
da parede, onde serão fixados e deverão ser retilíneos e verticais, provendo o trajeto mais
curto e direto para a terra;

 Para a construção do sistema de descidas em estruturas, poderão ser utilizados condutores de


cobre nu com seção mínima de #35mm² (7 fios x Ø2,5mm), conforme Norma ABNT NBR 6524
ou barra chata de alumínio de 7/8”x1/8” (com seção mínima de #70mm²);

 A instalação do subsistema de descidas deverá ser feito diretamente nas paredes de


alvenaria/concreto, com fixação a cada 0,75m de percurso, conforme padrão adotado pelo
SESI/SENAI. Para tanto, será necessária a utilização de elementos de fixação adequados a
essa finalidade, utilizando-se buchas de nylon do tipo “S-8” (no mínimo) e parafusos e arruelas
fabricados em aço inoxidável, contemplando inclusive a adoção de medidas preventivas contra
infiltrações na edificação, com a aplicação de selante nos pontos que requeiram a execução de
furos na alvenaria;

 As emendas realizadas entre barras chatas de alumínio verticais, deverão ser realizadas por
meio de conjuntos de buchas de nylon do tipo “S-8” (no mínimo) e parafusos do tipo
autoatarraxantes, cabeça panela, e arruelas fabricadas em aço inoxidável, sendo previsto nos
trechos retos uma sobreposição mínima de 5cm entre as barras, com a utilização de 2 (dois)
pontos de fixação, a fim de garantir a rigidez da instalação;

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 Cada condutor de descida não natural deverá ser protegido contra danos mecânicos até no
mínimo 2,50m acima do nível do solo, através de eletroduto de PVC rígido, roscável, fabricado
conforme Norma ABNT NBR 15.465, o qual deverá ser fixado por meio de abraçadeiras do tipo
“BC” (Berço e Unha), fabricadas em alumínio fundido, distante de 0,50m entre elas, utilizando-
se buchas de nylon do tipo “S-8” (no mínimo) e parafusos com cabeça sextavada, rosca
soberba e arruelas fabricados em aço inoxidável;

 Cada descida não natural deverá ser provida de uma conexão de medição, instalada em caixa
de inspeção aérea próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento, preferencialmente,
a 1,50m medidos a partir do piso acabado. O elemento de conexão deverá ser capaz de ser
aberto apenas com o auxílio de ferramenta, devendo em situação normal permanecer fechado
e não poderá manter contato com o solo;

 Nos casos em que as emendas das descidas forem executadas por meio da barra chata de
alumínio de 7/8” x 1/8” e o “rabicho” de cobre nu de seção #50mm², oriundo da malha de
aterramento, deverão ser utilizados terminais à compressão com 2 (dois) furos e 1 (uma)
compressão, cujas conexões deverão ser realizadas por meio de conjuntos de parafusos,
porcas e arruelas fabricadas em aço inoxidável, com diâmetro mínimo não inferior a Ø5/16”,
conforme detalhe;

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 Nos casos de descidas naturais utilizando-se os pilares metálicos das estruturas, a interligação
ao eletrodo de aterramento deverá ser executada por meio de rabichos de cobre nu de seção
#50mm² (7 fios x Ø3mm), conforme Norma ABNT NBR 6524, terminais à compressão e
conjuntos de parafusos, porcas e arruelas fabricadas em aço inoxidável, cujas conexões ficarão
à 0,20m do piso acabado.

 Em cada uma das descidas deverá ser instalada placa de advertência, fabricada em PVC ou
alumínio, com dimensões aproximadas de 110x180mm, contendo os seguintes dizeres:
"CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – MANTENHA DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
SUPERIOR A 3 METROS" e símbolo característico deste perigo, incluídos os elementos de
fixação compostos por conjuntos de buchas de nylon tipo "S-6", parafusos tipo autoatarraxantes
- cabeça panela e arruelas fabricados em aço inoxidável. A fixação das placas deverá obedecer,
sempre que possível, a uma altura de montagem variando entre 1,80 a 2,00m.

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5.1.4 CASOS ESPECIAIS COM INSERTES METÁLICOS

Nos casos em que a melhor solução for a utilização das ferragens das armaduras dos pilares de
concreto como condutores de descida naturais, deverão ser atendidos os seguintes requisitos
básicos:

 Os serviços serão executados na fachada da edificação, com a utilização de cadeira suspensa


ou andaimes, nos locais onde o uso desta não seja viável. Os equipamentos citados deverão
possuir Certificação e deverão apresentar boas condições de utilização;

 A Contratada deverá “mapear” a posição das ferragens nas estruturas de concreto, a serem
ensaiadas com o uso de pertinente equipamento tipo detector de metais (scanner) antes do
início dos trabalhos;

 Os locais de intervenção deverão ser devidamente isolados para o trânsito de pessoas na


edificação, bem como medidas de proteção adequadas deverão ser adotadas, tais como: tela,
bandejamento ou outros, necessários para garantir a segurança contra queda de detritos
provenientes da demolição dos pontos de ensaio;

 Nos casos em que houver lajes, vigas e afins protegidas por meio de impermeabilização, caberá
à Contratada, antes de iniciar qualquer intervenção, solicitar à Engenharia do SESI/SENAI as
devidas orientações quanto aos procedimentos de rompimento e recuperação do sistema de
impermeabilização existente no local;

 Após a demarcação dos pontos de inserção do insertes, o procedimento de demolição manual


para exposição da ferragem a ser utilizada poderá ser iniciado, com a utilização de martelete
rompedor manual, com área de exposição da ferragem aproximada variando de 15x15cm a
20x20cm. A ferragem deverá ficar exposta em toda sua circunferência e limpa de resíduos, de
forma a permitir o acesso necessário das garras ou grampos do micro-ohmímetro para execução
dos ensaios necessários para verificação da continuidade das ferragens;

 As medições da resistência elétrica de continuidade a serem executadas, deverão obedecer aos


procedimentos do Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419:2015. Os pontos a serem ensaiados,
deverão atender aos indicados no projeto e as medições deverão ser feitas entre o topo e base
de um mesmo pilar (medição em linha) e o topo e base de diferentes pilares (medições
cruzadas), a fim de verificar continuidade elétrica entre as ferragens das lajes com os
respectivos pilares;

 A medição deverá ser realizada com instrumentos que forneçam corrente elétrica entre 1 a 10 A,
com frequência diferente de 60Hz e seus múltiplos. Não será admissível a utilização de
multímetro convencional na função ohmímetro;

 Para a validação do uso dessas estruturas metálicas como parte Natural do SPDA, deverá ser
garantida a continuidade elétrica, cujo valor da resistência encontrada para cada pilar deverá ser
de máximo de 1 (um) Ohm, enquanto que a verificação final da medição de resistência a ser
realizada entre o subsistema de captação e o de aterramento, deverá resultar em um valor
máximo de 0,2 Ohm, conforme Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419:2015;

 Em sendo possível a utilização dessas ferragens como parte Natural do SPDA, insertes
metálicos deverão ser instalados na parte superior (topo) de todos os pilares ensaiados,
preferencialmente pela face interna das platibandas e/ou pilares, e no ponto inferior (base) pela
face externa dos mesmos;

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 Os insertes metálicos deverão ser fornecidos pela Contratada, e deverão obedecer às
especificações técnicas do Memorial e ao sistema de instalação, conforme detalhes indicados
em Memorial;

 A fixação do inserte metálico será feita através de conexão mecânica e garantida com solda
elétrica a eletrodo. O posicionamento do inserte deverá ser executado de modo a garantir o
alinhamento da face externa deste com o substrato acabado. Para tanto, deverão ser previstos
distanciadores, fabricados utilizando-se vergalhões de aço carbono, tipo liso, CA-25, de Ø3/8”,
dobrados em formato “Z” ou “U”, devidamente soldados às ferragens das estruturas de concreto
e ao inserte metálico, garantindo a devida continuidade elétrica desses elementos condutores;

 Antes da recomposição do substrato, os elementos metálicos (ferragens das armaduras e dos


insertes) deverão receber uma camada de material protetor contra oxidação, com pintura à base
de epóxi, rico em zinco, adequado para reparos estruturais, principalmente nos locais das
soldas, do tipo NITOPRIMER ZN ou equivalente;

 Após a proteção das ferragens, os locais de intervenção deverão ser devidamente recompostos,
observando-se o tipo do material, tonalidade, espessura e padrão do revestimento existente. Nos
casos de pintura, revestimento ou concreto aparente, os procedimentos para garantir a
qualidade e tonalidade necessárias deverão ser adotados;

 Nos locais onde o concreto esteja aparente, os procedimentos necessários de polimento


deverão ser adotados, garantindo a qualidade e tonalidade necessárias à recomposição. Para
tanto, a recomposição deverá ser realizada por meio de produtos que aumentem a aderência da
base, com utilização de massa polimérica, lixamento mecânico, estucamento com cimento
branco e comum, até atingir a tonalidade esperada, lixamento manual, aplicação de seladora
acrílica e acabamento com no mínimo 2 (duas) demãos de verniz à base de solvente (Denverniz
ou equivalente), conforme normas ABNT NBR;

 Para a interligação do subsistema de captação com o inserte do subsistema de descida,


poderão ser utilizados condutores de cobre nu com seção mínima de #35mm² (7 fios x
Ø2,5mm), conforme Norma ABNT NBR 6524 ou barra chata de alumínio de 7/8”x1/8” (com
seção mínima de #70mm²);

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 Para a interligação inserte embutido na base do pilar ao subsistema de aterramento, deverão
ser utilizados “rabichos” compostos por condutores de cobre nu com seção de #50mm² (7 fios x
Ø3mm), conforme Norma ABNT NBR 6524, utilizando-se terminal à compressão e parafusos de
aço inoxidável, conforme detalhe indicado em Memorial.

5.1.5 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO

Para execução do subsistema de aterramento, deverão ser atendidos os requisitos técnicos


indicados no projeto executivo, e na falta de informações, conforme indicado na ABNT NBR
5419:2015, ou seja:

 O sistema será único e integrado à estrutura e na impossibilidade do aproveitamento das


armaduras das fundações, o arranjo a ser utilizado consiste em condutor horizontal fechado
em anel, externo à estrutura a ser protegida, em contato com o solo por pelo menos 80% do
seu comprimento total, interligando todas as hastes de aterramento verticais através de cabo
de cobre nu com seção mínima de #50mm² (7 fios x Ø3mm), conforme Norma ABNT NBR
6524, enterrado diretamente no solo a uma profundidade mínima de 0,60m em relação ao nível
do solo, percorrendo ao longo do perímetro das edificações e ficar posicionado à uma distância
aproximada de 1,00m ao redor das paredes externas, com conexões executadas por meio de
soldas exotérmicas;

 Embora 20% do condutor horizontal possa não estar em contato direto com o solo, a
continuidade elétrica do anel deverá ser garantida ao longo de todo o seu comprimento;
 Deverá ser obtido o menor valor de resistência de aterramento possível, compatível com o
arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo local;

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 Todos os sistemas de aterramento deverão ser interligados através de uma ligação
equipotencial de baixa impedância;

 Os eletrodos de aterramento não naturais deverão ser compostos por meio de hastes do tipo
“aço-cobreadas”, fabricadas com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, com revestimento de
cobre eletrolítico de pureza mínima de 99,9%, obtido por meio de processo de eletrodeposição,
sem traços de zinco, com alta camada de 254microns, conforme Norma ABNT NBR 13.571,
nas dimensões de Ø5/8” x 3,00m, devendo as respectivas características técnicas estarem
indicadas no corpo das hastes. Deverão ser instalados externos ao volume a proteger,
localizados o mais próximo possível dos pontos onde os condutores de descida forem
conectados, sendo no mínimo uma haste por descida;

 Cada condutor de descida deverá ser conectado a um eletrodo de aterramento (haste),


preferencialmente, por meio de solda exotérmica ou por conexão mecânica, quando não for
possível. No caso de conexão mecânica, esta deverá ser realizada através da instalação de
grampo tipo “U”, em uma caixa de inspeção de solo enterrada;

 As caixas de inspeção serão do tipo solo, compostas por corpo em PVC reforçado ou
polipropileno de Ø300x300mm, providas de tampa de ferro fundido com escotilha articulável e

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inscrição “Aterramento”, com fundo preenchido com pedra britada nº 2, podendo variar o tipo de
instalação, conforme a localização das mesmas;

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 Para todas as tampas deverá ser prevista sua pintura, as quais serão submetidas inicialmente
ao processo de desengraxe por meio de aplicação de produto adequado, procedendo-se à
secagem do mesmo, sendo em seguida aplicada uma demão de primer de secagem rápida e,
no mínimo, duas demãos de tinta esmalte na cor cinza escuro – padrão Munsell N3,5, salvo
indicação em contrário;

 Nos casos de utilização de solda exotérmica, o reaterro somente poderá ser realizado
após vistoria da Fiscalização do SESI/SENAI-SP;

 Para a instalação do subsistema de aterramento, caberão à Contratada todas as despesas


necessárias para os serviços de abertura, escavação e reaterro compactado das valas para
instalação dos condutores da malha subterrânea, incluídas as providências no rompimento de
pisos de concreto, prevendo-se os cortes preliminares, delimitando os trajetos a serem
removidos, por meio de equipamento tipo serra para concreto (tipo clipper), dotado de disco
diamantado, com dimensões e profundidades adequadas às espessuras dos pisos
encontrados no local;

 Todas as valas destinadas à instalação dos condutores da malha de aterramento deverá


possuir uma profundidade mínima de 0,60m, conforme padrão SESI/SENAI, cuidando com as
possíveis interferências de instalações de tubulações de água, esgoto, energia, sistemas,
fundações, raízes, entre outras, encontradas no local;

 Correrão por conta da Contratada todas as remoções e recomposições de pisos, asfalto,


intertravados, pinturas, gramados, jardins em geral, entre outros, devendo atender aos tipos,
cores, tonalidades, espessuras suficientes para recuperação dos locais danificados em
decorrência dos serviços executados pela mesma;

 Nos casos de pisos de concreto, para sua recuperação deverá ser previsto lastro de pedra
britada nº 2 com no mínimo 3 (três) centímetros de espessura e recobrimento de concreto com
espessura mínima não inferior a 10 (dez) centímetros. Para os trechos em que há trânsito de
veículos, caminhões e/ou empilhadeiras, deverá ser prevista a instalação de tela de reforço,
fabricada em aço carbono, com malha de 15x15cm e arame de Ø4,8mm, com transpasse

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mínimo não inferior a 20cm entre as telas, devendo ser prevista a amarração entre as mesmas
por meio de arame recozido;

 Todo o entulho e demais produtos resultantes da abertura das valas deverão ser removidos
com a devida destinação para aterro autorizado pelos Órgãos competentes, conforme
determinações do CONAMA e Norma ABNT NBR 1004, cabendo à Contratada prever o
transporte adequado por meio de caçambas igualmente legalizadas com o CTR devido;

 Após a conclusão das obras, deverão ser efetuadas as medições nas resistências da Malha de
Aterramento, com apresentação de relatório com os resultados obtidos e laudo técnico
conclusivo, devidamente assinado por responsável técnico;
 A Contratada deverá apresentar o Certificado de Aferição do equipamento utilizado para as
medições, emitido por empresa credenciada. Este Certificado deverá estar válido na data das
medições.

NOTAS IMPORTANTES:

 Nos casos em que for necessária a desativação, desmontagem e a remoção das instalações
existentes de SPDA em geral, contemplando os trechos horizontais, verticais e enterrados,
caberá à Contratada prever todas as despesas pertinentes, dispondo dos recursos
adequados, conforme cada caso, como: cadeira suspensa, andaimes, balancins, entre
outros, incluídos os transportes horizontal e vertical dos equipamentos e das instalações
desativadas, devendo todos os materiais retirados, serem devidamente acondicionados e
entregues à Diretoria Local da unidade, a qual providenciará a devida destinação;

 Caberá à Contratada prever todos os materiais e mão de obra necessários para


recuperação dos locais, onde foram removidas as instalações desativadas, atendendo às
características técnicas dos materiais e revestimentos, tais como: tipo, modelo, espessura,
cor, tonalidade, entre outros, conforme aqueles existentes no local;

 Remoção e recomposição de piso intertravado conforme modelo existente no local;

 Remoção e replantio de grama, bem como das plantas e vegetações dos jardins, conforme
espécies existentes no local;

 Pintura de piso com limpeza prévia, tratamento de fundo e aplicação de no mínimo 2 (duas)
demãos de tinta e/ou cobertura necessária até atingir a cor e tonalidade, conforme padrão
existente no local;

 Pintura de paredes, rufos, calhas, eletrodutos e estruturas metálicas em geral, com limpeza
prévia, tratamento de fundo e aplicação de no mínimo 2 (duas) demãos de tinta esmalte
com cobertura necessária até atingir a cor e tonalidade, conforme padrão existente no local.

5.2. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS/CONDUTORES

5.2.1. DIRETA

 As estruturas metálicas que adentram às estruturas a serem protegidas, e que podem ser
equipotencializadas diretamente, devem ser interligadas ao SPDA através do BEP ou BEL
mais próximo. Estruturas que não podem ser equipotencializadas diretamente devem ser
estudadas individualmente, com por exemplo, tubulação de gás.

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 As estruturas metálicas que não adentram às estruturas a serem protegidas, mas estão
instaladas na área de circulação destas estruturas, devem ser interligadas ao anel de
aterramento do SPDA, como por exemplo corrimão e guarda-corpo no passeio ao redor da
edificação.

 As estruturas metálicas que não adentram às estruturas a serem protegidas, como por
exemplo, corrimãos, postes até 5 m de altura, etc, devem ser aterradas individualmente
através de uma haste de aterramento, ou utilizando algum ponto de aterramento existente
próximo (malha ou haste) desde que a distância seja menor que 2 m, em piso de fácil
remoção (gramado ou terra).

 No caso de gradis com menos de 3 m de altura, deve-se conectar uma haste de aterramento
a cada 20 m (nível de proteção IV), sem caixa de inspeção, com solda exotérmica. Se o gradil
não for contínuo, as partes devem ser interligadas através de cabo de cobre nu com seção
igual a 35 mm², mantendo assim, a continuidade do aterramento.

 Postes e gradis com mais de 5 m de altura devem ser interligados ao anel de aterramento do
SPDA.

 Estruturas laterais como brises e equipamentos de climatização, devem ser interligados ao


SPDA caso a distância entre a estrutura e a captação/descida seja inferior a distância de
segurança. O mesmo critério serve para portas e janelas.

5.2.2. INDIRETA

 Condutores de energia e sinal, que adentram à estrutura a ser protegida, devem ser
equipotencializados através de DPS coordenados. Mesmo em caso de cabos não condutores
elétricos que tenham em sua estrutura elementos metálicos, como por exemplo, fibra óptica
com cabo de aço de proteção.

 Para o aterramento elétrico de portas, portões ou partes metálicas móveis, que possam sofrer
articulações e/ou vibrações, deverão ser utilizadas cordoalhas chatas de cobre estanhado,
flexíveis, específicas para essa finalidade, devidamente fixadas à estrutura a ser protegida;

 Para aterramento elétrico de tubulações deverão ser utilizadas fitas chatas perfuradas,
fabricadas em latão niquelado, específicas para essa finalidade, devidamente interligadas ao

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sistema de aterramento por meio de conjuntos de parafusos, porcas e arruelas fabricados em
aço inoxidável;

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5.3. ABRIGOS DE GÁS GLP E GASES INDUSTRIAIS

 Nos casos dos abrigos de gás do tipo “GLP” e de “Gases Industriais” serão executados, ao
longo do seu perímetro, um anel subterrâneo com a utilização de condutor de cobre nu de
seção #50mm² (7 fios x Ø3mm), conforme Norma ABNT NBR 6524, enterrado a uma
profundidade de 0,60m, devendo ser interligado ao sistema geral de aterramento e na barra
de cobre de equipotencialização, prevista nos abrigos, conforme detalhe indicado em
Memorial;

 Deverá ser instalada em cada box dos abrigos 1 (uma) barra de cobre chata, nas
dimensões de 1”x3/16”x250mm (BEL), fixada na parede por meio de bucha de nylon e
parafusos, afastada da mesma por meio de 2 (dois) isoladores, tipo bujão, fabricados em
resina epóxi, com o objetivo de equipotencialização dos equipamentos instalados no interior
do abrigo;

 Ainda sob os cilindros de gás, deverá ser instalada uma chapa perfurada tipo moeda
(Belinox), fabricada em aço inoxidável nº 304 ou 316, com espessura mínima não inferior
ao nº 16 MSG (1,5mm), com furos de diâmetro máximo de 17mm e área aberta não
superior a 30%, com dimensões mínimas não inferiores a 500mm de largura e comprimento
na extensão total do abrigo;

 A chapa deverá possuir requadro em todo o seu perímetro, sendo fixada na base do abrigo
através de buchas de nylon S-10 e parafusos de aço inoxidável, tipo rosca soberba e
cabeça sextavada, a fim de manter a chapa fixada, evitando-se o seu deslocamento
durante a substituição dos respectivos cilindros;

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 A partir das barras de equipotencialização (BEL) deverão ser executadas malhas periféricas
no interior do abrigo com cabo de cobre nu de seção #35mm² (7 fios x Ø2,5mm), conforme
Norma ABNT NBR 6524, contornando as paredes com a finalidade de promover o
aterramento das portas ou portões metálicos de fechamento do abrigo, fixados por meio de
conectores do tipo parafuso fendido com rabicho com rosca soberba e buchas de nylon do
tipo S-10. Para executar as conexões de aterramento das portas deverão ser utilizadas
malhas flexíveis de cobre chato, conforme detalhes indicados em Memorial;

 A partir das malhas periféricas de cabo nu de seção #35mm², os pontos de conexão na tela
perfurada deverão ser executados através de cabos de cobre nu de seção #35mm² (7 fios x
Ø2,5mm) e terminais de compressão, fixados no requadro da tela em no mínimo 2 (dois)
pontos, preferencialmente em lados opostos;

 Para equipotencialização do “manifold” de controle de pressão dos gases deverá ser


utilizado cabo de cobre nu de seção #35mm² (7 fios x Ø2,5mm), interligando-se a barra de
cobre chato (BEL) e o mesmo;

 Para conexão entre o cabo de cobre nu e a tubulação do manifold deverá ser utilizada fita
chata perfurada, fabricada em latão niquelado, fixada por meio de conjunto de parafuso,
porca e arruela fabricados em aço inoxidável.;

 Nos casos em que o abrigo de gases estiver fora da zona de proteção da edificação,
deverão ser previstos os subsistemas de captação e de descidas completos, conforme
indicados em detalhes específicos.

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5.4. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

Ver documento DO-009-FR-16 para detalhes sobre instalação e manutenção de DPS.

6. ENTREGAS

Caberá à Contratada, na conclusão dos trabalhos, a apresentação à Fiscalização do SESI/SENAI,


todas as documentações finais, relacionadas com o desenvolvimento dos trabalhos realizados, com
objetivo de compor o prontuário técnico das instalações, conforme preconizam as Normas ABNT
NBR 5419, NBR 5410 e NR 10 - MTE, contendo no mínimo os seguintes documentos:

 Relatório da Inspeção da Adequação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas


(SPDA) atestando sua regularidade, contendo inclusive os valores das medições do sistema de
aterramento, devidamente assinado pelo responsável técnico, acompanhado por cópia da
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), cópia do comprovante de pagamento e cópia da
Carteira do Profissional emitida pelo CREA, indicando suas atribuições, elaborado conforme
orientações contidas nos Formulários de Procedimentos (FR), contidos no processo licitatório,
fornecidos pelo SESI/SENAI;

 Certificados de Aferição/Calibração, atualizados, dos instrumentos e equipamentos utilizados


nos respectivos ensaios/medições;

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 Desenhos “Como Construído” (as built), contendo as eventuais modificações das instalações,
executadas durante a obra, elaborados em cópias de papel sulfite e em cores;

 Anexo “L” – conforme modelo DO-009-FR-15;

 Certificados de Garantia emitidos pelos fabricantes dos materiais e/ou equipamentos, contendo
suas principais características técnicas e construtivas, indicando as normas em que estão
baseadas, prazo de vigência da garantia, acompanhados de cópia das respectivas notas fiscais
de aquisição dos mesmos, nos casos dos fornecimentos dos seguintes itens:

 Condutores elétricos de cobre nu;


 Hastes do(s) subsistema(s) de aterramento;
 Quadros de Equipotencialização com DPS, quando fornecidos;
 Entre outros.

7. DÚVIDAS E/OU ESCLARECIMENTOS

Eventuais dúvidas e/ou esclarecimentos deverão ser obtidas com a DO:


 Telefone: (11) 3146-7122 ou (11) 3146-7085 ou via e-mail: spda@sesisenaisp.org.br

Referências de fornecedores deverão ser obtidas com a GLO:


 Telefone: (11) 3146-7059 ou via e-mail: licitaobras@sesisenaisp.org.br

8. SAÚDE E SEGURANÇA

Deverá a Contratada prever, em seu orçamento-proposta, verba específica destinada ao Programa


de Segurança e Prevenção de Acidentes na execução das obras, de conformidade com o disposto
na NR 18 da Portaria 3214 de 08/06/78, do Governo Federal.

A Fiscalização exigirá o cumprimento das medidas básicas de segurança, tais como:

 A utilização, por todos os operários da obra, uniformes, capacetes, calçados e demais EPIs
apropriados a cada tipo de serviço;

 A utilização pelos operários de equipamento de proteção especial para trabalhos de solda


(máscara ou óculos), em eletricidade (luvas de borracha), e alturas superiores a 2m (cintos de
segurança tipo paraquedista e demais acessórios com trava quedas), etc;

 Todos os equipamentos mecânicos deverão ser dotados de dispositivo próprio de proteção,


tais como: coifa para serra circular, caixas de proteção dos respectivos motores e de seus
componentes elétricos, etc.

 Alojamento dos operários, inclusive cozinha e refeitório, deverá obedecer aos preceitos
mínimos de higiene e salubridade, impedindo-se a permanência de lixo no local;

 Os serviços externos das escadas deverão dispor de andaimes ou balancins, dotados de


guarda-corpo com um metro de altura, com travessa intermediária ou tela de proteção e
rodapé de 20 (vinte) cm;

 Todas as documentações (cópias) relativas aos funcionários, envolvidos nos trabalhos


contratados, deverão ser apresentadas antes do início dos trabalhos, em papel timbrado,
contendo a razão social e endereço do estabelecimento da empresa, sendo preliminarmente
os seguintes:

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 Documento de identificação do profissional tipo “RG”;
 Comprovante da ficha de registro do contrato de trabalho do funcionário na empresa;
 Certificados individuais dos cursos de treinamento sobre a NR-10 e NR-35 válidos;
 Atestados de saúde ocupacional (ASO) indicando a “aptidão para trabalhos em altura”;
 Certificados de qualificação profissional na área de eletricidade;
 Comprovantes de entrega dos EPIs aos funcionários, indicando os Certificados de
Aprovação (CA), emitidos pelo MTE e que estejam dentro do período de validade;
 Autorizações expressas da empresa contratada, liberando o funcionário para trabalhar
em atividades consideradas em altura e em eletricidade. Caso a empresa não disponha
dos mesmos, poderão ser utilizados os modelos de formulários internos, elaborados
pelo setor de Supervisão de Segurança e Medicina do Trabalho do SESI/SENAI,
conforme diretrizes e anexos dos procedimentos nºs DRH-37 e DRH-38;
 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pelos
serviços contratados, cópia do comprovante de pagamento e da carteira emitida pelo
CREA, indicando suas atribuições;
 Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) das estruturas auxiliares necessárias
para o desenvolvimento dos trabalhos como: pontos de ancoragem, andaimes,
balancins e/ou fixações de apoio de cadeiras suspensas, entre outras;
 Poderá ainda a Fiscalização, se julgar necessário, solicitar à Contratada outros
documentos complementares.

9. MATRIZES E MODELOS

Segue a lista dos documentos matrizes e modelos utilizados neste procedimento:

 DO-009-FR-03 – Especificações Técnicas dos Materiais utilizados no Sistema de Proteção


contra Descargas Atmosféricas - SPDA;

 DO-009-FR-07 – Matriz de Projeto AS BUILT do SPDA;

 DO-009-FR-10 – Matriz de Atestado de Visita Padrão - SPDA;

 DO-009-FR-11 – Matriz do Relatório da Inspeção de Adequação do SPDA - Contratada;

 DO-009-FR-15 - Anexo L - Atestado de conformidade das instalações elétricas;

 DO – Elétrica 1. ctb – Arquivo aux. para config. de penas do Projeto em AUTOCAD;

 DO – MODELO DE ANEXO L – Modelo preenchido do Atestado de Conformidade das


Instalações Elétricas – Anexo “L”;

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 NR 6 - MTE – Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

 NR 7 - MTE – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

 NR 10 - MTE - Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade;

 NR 17 - MTE - Ergonomia;

 NR 18 – MTE – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

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 NR 23 - MTE – Proteção Contra Incêndios;

 NR 26 – MTE - Sinalização de Segurança;

 NR 35 – MTE – Trabalho em Altura;

 ABNT NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

 ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas – válida até
22/06/2015;

 ABNT NBR 5419-1/2/3/4:2015 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – válida


a partir de 22/06/2015;

 ABNT NBR 6524:1998 – Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura
protetora para instalações aéreas;

 ABNT NBR 13.571:1996 – Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Especificação;

 ABNT NBR 15.465:2008 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa
tensão – Requisitos de desempenho;

 ABNT NBR 15.749:2009 – Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície


do solo em sistemas de aterramento;

 IT- Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
conforme Decreto Nº 56.819 de 10 de Março de 2.011.

11. CONTROLE DE REVISÕES

VERSÃO DATA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO VALIDAÇÃO APROVAÇÃO


Reginaldo Campos
v.00 01/09/2015 Emissão inicial Eden Angelo Slizys Gunnar Troppmair
Repulho
Reginaldo Campos
v.01 18/04/2016 Revisão Geral Eden Angelo Slizys Gunnar Troppmair
Repulho
Reginaldo Campos
v.02 02/01/2018 Revisão Geral Eden Angelo Slizys Gunnar Troppmair
Repulho
Reginaldo Campos
v.03 01/06/2018 Revisão Geral Fábio Monteiro Gunnar Troppmair
Repulho

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