DO-009-FR-02 v03 Procedimento para Execução de Serviços de Adequação Do SPDA
DO-009-FR-02 v03 Procedimento para Execução de Serviços de Adequação Do SPDA
DO-009-FR-02 v03 Procedimento para Execução de Serviços de Adequação Do SPDA
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................ 2
2. APLICAÇÃO ......................................................................................................................... 2
3. GENERALIDADES ............................................................................................................... 2
4. ADEQUAÇÃO DO SIST. DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOFÉRICAS ......... 3
5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS ............................................................... 3
5.1 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE EXECUÇÃO .......................................................... 3
5.1.1 SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO................................................................................ 4
5.1.2 SUBSISTEMA DE DESCIDA ................................................................................... 9
5.1.3 SITUAÇÕES EM GERAL ......................................................................................... 9
5.1.4 CASOS ESPECIAIS COM INSERTES METÁLICOS ............................................. 13
5.1.5 SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO ...................................................................... 15
5.2. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS/CONDUTORES ............. 19
5.2.1. DIRETA .................................................................................................................. 19
5.2.2. INDIRETA............................................................................................................... 20
5.3. ABRIGOS DE GÁS GLP E GASES INDUSTRIAIS...................................................... 22
5.4. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS) ....................................... 26
6. ENTREGAS ........................................................................................................................ 26
7. DÚVIDAS E/OU ESCLARECIMENTOS.............................................................................. 27
8. SAÚDE E SEGURANÇA .................................................................................................... 27
9. MATRIZES E MODELOS ................................................................................................... 28
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 28
11. CONTROLE DE REVISÕES ........................................................................................... 29
Este documento tem como objetivo estabelecer as características técnicas básicas, a serem
observadas na execução dos serviços de adequação do Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas – SPDA existente nas unidades da rede SESI/SENAI-SP, conforme Relatório de
Inspeção Periódica, Relatório de Inspeção Visual ou Projeto Executivo elaborado para cada
unidade.
2. APLICAÇÃO
3. GENERALIDADES
Todas as medidas dimensionais deverão ser conferidas no local antes da efetiva execução
dos trabalhos. Deverá ainda a proponente inspecionar, detalhadamente, o local e as
condições de execução dos serviços.
Em caso de dúvidas, estas deverão ser esclarecidas antes da entrega das propostas.
Tendo em vista que a unidade está ocupada, serão necessários maiores cuidados com a avaliação
das instalações elétricas devido ao trânsito de funcionários, a fim de que a execução dos serviços
não interfira no dia a dia dos usuários.
Caso haja necessidade de interrupção de energia elétrica, esta deverá ser executada em final de
semana ou em acordo com a Diretoria da unidade.
Eventuais modificações que se fizerem necessárias, deverão ser previamente aprovadas pelo
responsável pelos serviços na Unidade.
Nos casos em que forem necessárias as utilizações de estruturas de apoio em geral, andaimes,
balancins, plataformas elevatórias, deverão ser apresentadas as respectivas Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART) dos mesmos, antes de sua efetiva montagem/utilização.
Todos e quaisquer danos causados pela Contratada nas instalações, equipamentos, sistemas em
geral, existentes nas unidades do SESI/SENAI-SP, em razão das atividades realizadas pela
mesma, deverão ser devidamente reparados e/ou substituídos, correndo por sua conta e risco
todas as despesas decorrentes das atividades de recuperação, conserto ou reposição daqueles
elementos que foram por ela danificados, utilizando-se das melhores técnicas e materiais
disponíveis atualmente no mercado.
Para o bom desempenho dos trabalhos técnicos a Contratada deverá observar os mínimos
requisitos técnicos aliados à qualidade, utilizando-se sempre da boa prática em instalações
elétricas, dispondo de ferramentas e equipamentos adequados à execução dos mesmos, a saber:
Para a ligação entre diferentes metais, deverão ser adotadas as devidas precauções evitando
a corrosão galvânica (eletrolítica), fazendo-se uso de terminais e/ou conectores dos tipos
bimetálicos;
A compressão dos terminais deverá ser executada por meio de alicates hidráulicos adequados,
com a utilização de matrizes hexagonais, as quais garantem maior contato elétrico;
Os moldes, alicates e demais acessórios necessários para execução das soldas exotérmicas
deverão estar em boas condições, observando-se a vida útil do molde, conforme orientações
do fabricante, evitando-se o vazamento dos elementos que compõem os cartuchos de solda,
prejudicando o resultado final das emendas entre os componentes;
Para execução do subsistema de captação, deverão ser atendidos os requisitos técnicos indicados
no projeto executivo, e na falta de informações, conforme indicado na ABNT NBR 5419:2015, ou
seja:
Para a construção do sistema de captação poderão ser utilizados condutores de cobre nu com
seção mínima de #35mm² (7 fios x Ø2,5mm), conforme Norma ABNT NBR 6524 ou barra chata
de alumínio de 7/8”x1/8” (com seção mínima de #70mm²), conforme indicados em norma;
Para a fixação do sistema de captação, por medida de segurança contra infiltrações, não
serão admitidos furos em telhas, rufos, platibandas e/ou coberturas. Para tanto, será
necessária a utilização de suportes adequados, conforme cada caso exigido no local;
Nos casos em que a fixação dos suportes ocorrer sobre rufos e/ou outras partes pintadas,
antes da colagem deverão ser providenciados os trabalhos de limpeza e lixamento dos locais
destinados aos suportes, cabendo à Contratada proceder aos devidos reparos, recuperando a
pintura existente, conforme tipo, cor, tonalidade e espessura daquela encontrada no local;
As emendas realizadas entre barras chatas de alumínio deverão ser realizadas por meio de
conjuntos de parafusos, porcas e arruelas, fabricados em aço inoxidável, com diâmetro mínimo
não inferior a Ø1/4”;
A fim de garantir melhor área de contato e rigidez da instalação, deverá ser prevista, nos
trechos retos, uma sobreposição mínima de 5cm entre as barras, com a utilização de, no
mínimo, 2 (dois) pontos de fixação, conforme detalhe mostrado a seguir;
Nos casos em que houver a existência de mastros dotados de captores do tipo Franklin, os
mesmos deverão ser mantidos em boas condições de uso, inclusive com conexões sem
vestígios de oxidação, conservando todo o conjunto;
Nos casos em que houver a existência de sinalização de luz de obstáculo, as mesmas deverão
ser mantidas em boas condições de uso, cabendo à Contratada executar a substituição por
aparelho novo com corpo fabricado em alumínio, acabamento em pintura epóxi-poliéster na cor
cinza, grau de proteção IP-54, rosca Ø3/4” – BSP, para lâmpadas Led de 2x10W/220V, com
globos fabricados em policarbonato prismático vermelho, rosqueados ao corpo, com relé
fotocélula incorporado, conforme demais especificações de Memorial;
Caso tenha havido alteração nas posições dos respectivos suportes, os locais das antigas
furações deverão receber acabamento adequado, a fim de evitar possíveis infiltrações, com a
utilização de massa/cola tipo “compound adesivo TIX” (Vedacit ou equivalente);
Para execução do subsistema de descida, deverão ser atendidos os requisitos técnicos indicados
no projeto executivo, e na falta de informações, conforme indicado na ABNT NBR 5419:2015, ou
seja:
Os condutores de descida não naturais devem distar no mínimo 0,50m de portas, janelas e
outras aberturas;
Para a instalação dos condutores de descida a Contratada deverá considerar o tipo do material
da parede, onde serão fixados e deverão ser retilíneos e verticais, provendo o trajeto mais
curto e direto para a terra;
As emendas realizadas entre barras chatas de alumínio verticais, deverão ser realizadas por
meio de conjuntos de buchas de nylon do tipo “S-8” (no mínimo) e parafusos do tipo
autoatarraxantes, cabeça panela, e arruelas fabricadas em aço inoxidável, sendo previsto nos
trechos retos uma sobreposição mínima de 5cm entre as barras, com a utilização de 2 (dois)
pontos de fixação, a fim de garantir a rigidez da instalação;
Cada descida não natural deverá ser provida de uma conexão de medição, instalada em caixa
de inspeção aérea próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento, preferencialmente,
a 1,50m medidos a partir do piso acabado. O elemento de conexão deverá ser capaz de ser
aberto apenas com o auxílio de ferramenta, devendo em situação normal permanecer fechado
e não poderá manter contato com o solo;
Nos casos em que as emendas das descidas forem executadas por meio da barra chata de
alumínio de 7/8” x 1/8” e o “rabicho” de cobre nu de seção #50mm², oriundo da malha de
aterramento, deverão ser utilizados terminais à compressão com 2 (dois) furos e 1 (uma)
compressão, cujas conexões deverão ser realizadas por meio de conjuntos de parafusos,
porcas e arruelas fabricadas em aço inoxidável, com diâmetro mínimo não inferior a Ø5/16”,
conforme detalhe;
Em cada uma das descidas deverá ser instalada placa de advertência, fabricada em PVC ou
alumínio, com dimensões aproximadas de 110x180mm, contendo os seguintes dizeres:
"CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – MANTENHA DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
SUPERIOR A 3 METROS" e símbolo característico deste perigo, incluídos os elementos de
fixação compostos por conjuntos de buchas de nylon tipo "S-6", parafusos tipo autoatarraxantes
- cabeça panela e arruelas fabricados em aço inoxidável. A fixação das placas deverá obedecer,
sempre que possível, a uma altura de montagem variando entre 1,80 a 2,00m.
Nos casos em que a melhor solução for a utilização das ferragens das armaduras dos pilares de
concreto como condutores de descida naturais, deverão ser atendidos os seguintes requisitos
básicos:
A Contratada deverá “mapear” a posição das ferragens nas estruturas de concreto, a serem
ensaiadas com o uso de pertinente equipamento tipo detector de metais (scanner) antes do
início dos trabalhos;
Nos casos em que houver lajes, vigas e afins protegidas por meio de impermeabilização, caberá
à Contratada, antes de iniciar qualquer intervenção, solicitar à Engenharia do SESI/SENAI as
devidas orientações quanto aos procedimentos de rompimento e recuperação do sistema de
impermeabilização existente no local;
A medição deverá ser realizada com instrumentos que forneçam corrente elétrica entre 1 a 10 A,
com frequência diferente de 60Hz e seus múltiplos. Não será admissível a utilização de
multímetro convencional na função ohmímetro;
Para a validação do uso dessas estruturas metálicas como parte Natural do SPDA, deverá ser
garantida a continuidade elétrica, cujo valor da resistência encontrada para cada pilar deverá ser
de máximo de 1 (um) Ohm, enquanto que a verificação final da medição de resistência a ser
realizada entre o subsistema de captação e o de aterramento, deverá resultar em um valor
máximo de 0,2 Ohm, conforme Anexo “F” da Norma ABNT NBR 5419:2015;
Em sendo possível a utilização dessas ferragens como parte Natural do SPDA, insertes
metálicos deverão ser instalados na parte superior (topo) de todos os pilares ensaiados,
preferencialmente pela face interna das platibandas e/ou pilares, e no ponto inferior (base) pela
face externa dos mesmos;
A fixação do inserte metálico será feita através de conexão mecânica e garantida com solda
elétrica a eletrodo. O posicionamento do inserte deverá ser executado de modo a garantir o
alinhamento da face externa deste com o substrato acabado. Para tanto, deverão ser previstos
distanciadores, fabricados utilizando-se vergalhões de aço carbono, tipo liso, CA-25, de Ø3/8”,
dobrados em formato “Z” ou “U”, devidamente soldados às ferragens das estruturas de concreto
e ao inserte metálico, garantindo a devida continuidade elétrica desses elementos condutores;
Após a proteção das ferragens, os locais de intervenção deverão ser devidamente recompostos,
observando-se o tipo do material, tonalidade, espessura e padrão do revestimento existente. Nos
casos de pintura, revestimento ou concreto aparente, os procedimentos para garantir a
qualidade e tonalidade necessárias deverão ser adotados;
Embora 20% do condutor horizontal possa não estar em contato direto com o solo, a
continuidade elétrica do anel deverá ser garantida ao longo de todo o seu comprimento;
Deverá ser obtido o menor valor de resistência de aterramento possível, compatível com o
arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo local;
Os eletrodos de aterramento não naturais deverão ser compostos por meio de hastes do tipo
“aço-cobreadas”, fabricadas com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, com revestimento de
cobre eletrolítico de pureza mínima de 99,9%, obtido por meio de processo de eletrodeposição,
sem traços de zinco, com alta camada de 254microns, conforme Norma ABNT NBR 13.571,
nas dimensões de Ø5/8” x 3,00m, devendo as respectivas características técnicas estarem
indicadas no corpo das hastes. Deverão ser instalados externos ao volume a proteger,
localizados o mais próximo possível dos pontos onde os condutores de descida forem
conectados, sendo no mínimo uma haste por descida;
As caixas de inspeção serão do tipo solo, compostas por corpo em PVC reforçado ou
polipropileno de Ø300x300mm, providas de tampa de ferro fundido com escotilha articulável e
Nos casos de utilização de solda exotérmica, o reaterro somente poderá ser realizado
após vistoria da Fiscalização do SESI/SENAI-SP;
Nos casos de pisos de concreto, para sua recuperação deverá ser previsto lastro de pedra
britada nº 2 com no mínimo 3 (três) centímetros de espessura e recobrimento de concreto com
espessura mínima não inferior a 10 (dez) centímetros. Para os trechos em que há trânsito de
veículos, caminhões e/ou empilhadeiras, deverá ser prevista a instalação de tela de reforço,
fabricada em aço carbono, com malha de 15x15cm e arame de Ø4,8mm, com transpasse
Todo o entulho e demais produtos resultantes da abertura das valas deverão ser removidos
com a devida destinação para aterro autorizado pelos Órgãos competentes, conforme
determinações do CONAMA e Norma ABNT NBR 1004, cabendo à Contratada prever o
transporte adequado por meio de caçambas igualmente legalizadas com o CTR devido;
Após a conclusão das obras, deverão ser efetuadas as medições nas resistências da Malha de
Aterramento, com apresentação de relatório com os resultados obtidos e laudo técnico
conclusivo, devidamente assinado por responsável técnico;
A Contratada deverá apresentar o Certificado de Aferição do equipamento utilizado para as
medições, emitido por empresa credenciada. Este Certificado deverá estar válido na data das
medições.
NOTAS IMPORTANTES:
Nos casos em que for necessária a desativação, desmontagem e a remoção das instalações
existentes de SPDA em geral, contemplando os trechos horizontais, verticais e enterrados,
caberá à Contratada prever todas as despesas pertinentes, dispondo dos recursos
adequados, conforme cada caso, como: cadeira suspensa, andaimes, balancins, entre
outros, incluídos os transportes horizontal e vertical dos equipamentos e das instalações
desativadas, devendo todos os materiais retirados, serem devidamente acondicionados e
entregues à Diretoria Local da unidade, a qual providenciará a devida destinação;
Remoção e replantio de grama, bem como das plantas e vegetações dos jardins, conforme
espécies existentes no local;
Pintura de piso com limpeza prévia, tratamento de fundo e aplicação de no mínimo 2 (duas)
demãos de tinta e/ou cobertura necessária até atingir a cor e tonalidade, conforme padrão
existente no local;
Pintura de paredes, rufos, calhas, eletrodutos e estruturas metálicas em geral, com limpeza
prévia, tratamento de fundo e aplicação de no mínimo 2 (duas) demãos de tinta esmalte
com cobertura necessária até atingir a cor e tonalidade, conforme padrão existente no local.
5.2.1. DIRETA
As estruturas metálicas que adentram às estruturas a serem protegidas, e que podem ser
equipotencializadas diretamente, devem ser interligadas ao SPDA através do BEP ou BEL
mais próximo. Estruturas que não podem ser equipotencializadas diretamente devem ser
estudadas individualmente, com por exemplo, tubulação de gás.
As estruturas metálicas que não adentram às estruturas a serem protegidas, como por
exemplo, corrimãos, postes até 5 m de altura, etc, devem ser aterradas individualmente
através de uma haste de aterramento, ou utilizando algum ponto de aterramento existente
próximo (malha ou haste) desde que a distância seja menor que 2 m, em piso de fácil
remoção (gramado ou terra).
No caso de gradis com menos de 3 m de altura, deve-se conectar uma haste de aterramento
a cada 20 m (nível de proteção IV), sem caixa de inspeção, com solda exotérmica. Se o gradil
não for contínuo, as partes devem ser interligadas através de cabo de cobre nu com seção
igual a 35 mm², mantendo assim, a continuidade do aterramento.
Postes e gradis com mais de 5 m de altura devem ser interligados ao anel de aterramento do
SPDA.
5.2.2. INDIRETA
Condutores de energia e sinal, que adentram à estrutura a ser protegida, devem ser
equipotencializados através de DPS coordenados. Mesmo em caso de cabos não condutores
elétricos que tenham em sua estrutura elementos metálicos, como por exemplo, fibra óptica
com cabo de aço de proteção.
Para o aterramento elétrico de portas, portões ou partes metálicas móveis, que possam sofrer
articulações e/ou vibrações, deverão ser utilizadas cordoalhas chatas de cobre estanhado,
flexíveis, específicas para essa finalidade, devidamente fixadas à estrutura a ser protegida;
Para aterramento elétrico de tubulações deverão ser utilizadas fitas chatas perfuradas,
fabricadas em latão niquelado, específicas para essa finalidade, devidamente interligadas ao
Nos casos dos abrigos de gás do tipo “GLP” e de “Gases Industriais” serão executados, ao
longo do seu perímetro, um anel subterrâneo com a utilização de condutor de cobre nu de
seção #50mm² (7 fios x Ø3mm), conforme Norma ABNT NBR 6524, enterrado a uma
profundidade de 0,60m, devendo ser interligado ao sistema geral de aterramento e na barra
de cobre de equipotencialização, prevista nos abrigos, conforme detalhe indicado em
Memorial;
Deverá ser instalada em cada box dos abrigos 1 (uma) barra de cobre chata, nas
dimensões de 1”x3/16”x250mm (BEL), fixada na parede por meio de bucha de nylon e
parafusos, afastada da mesma por meio de 2 (dois) isoladores, tipo bujão, fabricados em
resina epóxi, com o objetivo de equipotencialização dos equipamentos instalados no interior
do abrigo;
Ainda sob os cilindros de gás, deverá ser instalada uma chapa perfurada tipo moeda
(Belinox), fabricada em aço inoxidável nº 304 ou 316, com espessura mínima não inferior
ao nº 16 MSG (1,5mm), com furos de diâmetro máximo de 17mm e área aberta não
superior a 30%, com dimensões mínimas não inferiores a 500mm de largura e comprimento
na extensão total do abrigo;
A chapa deverá possuir requadro em todo o seu perímetro, sendo fixada na base do abrigo
através de buchas de nylon S-10 e parafusos de aço inoxidável, tipo rosca soberba e
cabeça sextavada, a fim de manter a chapa fixada, evitando-se o seu deslocamento
durante a substituição dos respectivos cilindros;
A partir das malhas periféricas de cabo nu de seção #35mm², os pontos de conexão na tela
perfurada deverão ser executados através de cabos de cobre nu de seção #35mm² (7 fios x
Ø2,5mm) e terminais de compressão, fixados no requadro da tela em no mínimo 2 (dois)
pontos, preferencialmente em lados opostos;
Para conexão entre o cabo de cobre nu e a tubulação do manifold deverá ser utilizada fita
chata perfurada, fabricada em latão niquelado, fixada por meio de conjunto de parafuso,
porca e arruela fabricados em aço inoxidável.;
Nos casos em que o abrigo de gases estiver fora da zona de proteção da edificação,
deverão ser previstos os subsistemas de captação e de descidas completos, conforme
indicados em detalhes específicos.
6. ENTREGAS
Certificados de Garantia emitidos pelos fabricantes dos materiais e/ou equipamentos, contendo
suas principais características técnicas e construtivas, indicando as normas em que estão
baseadas, prazo de vigência da garantia, acompanhados de cópia das respectivas notas fiscais
de aquisição dos mesmos, nos casos dos fornecimentos dos seguintes itens:
8. SAÚDE E SEGURANÇA
A utilização, por todos os operários da obra, uniformes, capacetes, calçados e demais EPIs
apropriados a cada tipo de serviço;
Alojamento dos operários, inclusive cozinha e refeitório, deverá obedecer aos preceitos
mínimos de higiene e salubridade, impedindo-se a permanência de lixo no local;
9. MATRIZES E MODELOS
NR 17 - MTE - Ergonomia;
ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas – válida até
22/06/2015;
ABNT NBR 6524:1998 – Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura
protetora para instalações aéreas;
ABNT NBR 15.465:2008 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa
tensão – Requisitos de desempenho;
IT- Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
conforme Decreto Nº 56.819 de 10 de Março de 2.011.