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BIOLOGIA CELULAR,

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
AULA 1

Prof. Alessandro Castanha da Silva


CONVERSA INICIAL

A biologia celular, ou citologia, é uma disciplina que ao longo da história


vem apresentando, com o advento da tecnologia, uma evolução muito grande,
entretanto, sua base vem do século XVII, com a criação e aprimoração do
microscópio. Veremos um pouco da evolução do conhecimento acerca desse
tema, conheceremos as características principais de uma célula e sua estrutura,
discutiremos por que alguns cientistas não classificam os vírus como seres vivos,
além de entender o processo da reprodução celular e as características da
variabilidade dos seres vivos.
Bons estudos!

TEMA 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOLOGIA CELULAR

A biologia celular é uma ciência integrante da área de biológicas, sendo,


assim como a anatomia, histologia e embriologia, uma disciplina que trata das
questões morfofisiológicas do corpo humano. Segundo a teoria celular proposta
por Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann, hoje amplamente aceita, a
célula é a unidade fundamental de todos os seres vivos, embora ainda haja
algumas correntes dentro da biologia que aceitam o vírus, organismo acelular,
como mecanismo vivo.
Podemos dizer que a biologia celular teve seu desenvolvimento como
ciência graças ao incremento do microscópio criado por Robert Hook em 1665,
que possibilitou a visualização de estruturas menores por meio de um jogo de
lentes convexas e luz direta. Em 1674, o holandês Anton van Leeuwenhoek
aprimorou a ideia de Hook, possibilitando um aumento de até trezentas vezes as
estruturas observadas, o que permitiu a análise de células menores, as quais ele
chamou de animalículos, que futuramente receberiam o nome de bactérias.
Atualmente contamos com equipamentos cada vez mais potentes, como os
microscópios eletrônicos, criados em 1931 por Ernest Ruska e que vêm
passando por diversos aprimoramentos desde então.

2
Figura 1 – Microscópio criado por Robert Hook

Créditos: J. J. Osuna Caballero/Shutterstock.

Todas essas invenções, ao longo do tempo, fizeram com que a Biologia


Celular desenvolvesse cada vez mais, permitindo que novas estruturas sejam
observadas com maior detalhamento, trazendo assim a constante evolução para
a ciência. Nesta primeira parte veremos as características gerais das células que
podem ser encontradas isoladas ou agrupadas, os tipos celulares.

TEMA 2 – VÍRUS

Os vírus são seres acelulares muito pequenos, apresentando um tamanho


médio de 0,2 µm, formados basicamente por uma cápsula proteica e material
genético, DNA ou RNA, nunca os dois ao mesmo tempo (com exceção dos
citomegalovírus, que apresenta ambos). A origem do nome vírus provém do
latim, que significa líquido venenoso ou veneno. A descoberta dos vírus ocorreu
no ano de 1892 pelo russo Dimitry Iosifovich Ivanovsky, ao estudar a doença que
atingia as folhas de tabaco, conhecida como fogo selvagem ou mosaico do
tabaco.
Ao analisar a teoria celular de Schleiden e Schwann, os vírus não se
enquadrariam na categoria de seres vivos, pois não apresentam metabolismo
próprio, estruturas semelhantes às das células, e não têm a capacidade de
reprodução. São basicamente parasitas intracelulares obrigatórios, precisando
de uma célula viva para poder criar cópias de suas estruturas em seu interior,
processo conhecido como replicação. De forma geral, os vírus sequestram a
célula, fazendo com que esta faça todo o trabalho para formação de novos vírus.

3
Alguns vírus podem apresentar uma estrutura mais complexa, tendo além
da capsula e material genético um envelope lipoproteico provindo da célula que
lhe deu origem. Entretanto, esse material tem procedência viral, pois são
codificadas pelo próprio material genético do vírus que está no interior da célula.
O conjunto formado por todas as estruturas recebe o nome de vírion.
Vírus que infectam células animais não são os mesmos que atingem as
células vegetais, pois cada tipo viral apresenta características de receptores em
suas cápsulas proteicas para gerar a adsorção a um tipo de células específica.
A imagem a seguir descreve os diferentes tipos de vírus

Figura 2 – Tipos de vírus

Créditos: Graphicsrf.Com/Shutterstock.

TEMA 3 – ÁGUA, SAIS MINERAIS E MACROMOLÉCULAS CONSTITUINTES


DAS CÉLULAS

Nossas células são compostas por diversos elementos químicos que,


combinados ou isolados, permitem o funcionamento integral da estrutura e
metabolismo celular. Entretanto, algumas substâncias são essenciais para seu
melhor desempenho. Assim, veremos a seguir alguns dos elementos
necessários para a célula.

4
3.1 Água

A água é um dos principais componentes inorgânicos das células, sendo


o composto mais abundante, representando um total de 70% a 80% do peso
corporal dos seres vivos. Sua característica molecular de alta polaridade
apresenta grande poder de dissolver compostos iônicos e polares, participando
de reações químicas de hidrolise, como no exemplo a seguir.

Sacarose + H2O + Sacarase  Glicose + Frutose

Existem vários fatores que influenciam na quantidade de água no corpo


como:

• Idade: quanto maior a idade, menor a quantidade de água no corpo.


o Idoso: 60%
o Adulto: 70%
o Feto: 90%
• Espécie
o Homem adulto: 70%
o Água viva: 98%
o Semente de planta: 15%
• Atividade metabólica
o Encéfalo: 90%
o Músculo: 80%
o Dentina: 15%

Devido ao seu calor específico, a água funciona como um regulador


térmico, mantendo a temperatura do corpo constante e impedindo variações
bruscas de temperatura. Essa regulação térmica muitas vezes é realizada pela
liberação de suor, que contém água e sais minerais, por glândulas sudoríferas,
o que permite a diminuição da temperatura corporal.

3.2 Sais minerais

Assim como a água, os minerais são substâncias inorgânicas presentes


no nosso corpo que permitem o funcionamento correto do organismo. São
encontrados em diversas formas como: eletrólitos, componentes em enzimas e
hormônios e elementos estruturais do nosso corpo.

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De forma geral, estão relacionados a reações químicas, ações
antioxidantes e sistema imunológico, sendo considerados nutrientes essenciais
para a manutenção da saúde corporal. Dentre os principais minerais,
destacamos ferro, cálcio, zinco, cobre, fósforo e magnésio, que desempenham
papel fundamental nas mais diversas funções orgânicas.
Vale lembrar que a utilização de uma alimentação balanceada é capaz de
fornecer todos os elementos necessários para o perfeito funcionamento do
organismo.

3.3 Carboidratos

Os carboidratos, conhecidos também como glicídio, glucídios ou hidratos


de carbono, são estruturas químicas orgânicas, basicamente formadas por
átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio. Sua formula básica pode ser
representada por CnH2nOn, em que n pode variar de 3 a 7, sendo encontrados
nas formas de monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos.
Os açúcares, como são conhecidos, são macromoléculas importantes na
alimentação dos seres heterotróficos 1, constituindo a fonte primária na produção
de energia celular e manutenção metabólica glicêmica para o perfeito
funcionamento do corpo.
Os carboidratos apresentam função estrutural, sendo componente da
membrana celular e da parede celular nas células vegetais formando a celulose.
As associações com proteínas e lipídios pode ser vista nas mais diversas
funções orgânicas, principalmente na formação da estrutura de membrana
celular.

3.4 Lipídios

Também chamados comumente de gorduras, os lipídios são


macromoléculas insolúveis em água e solúveis em algumas substâncias
orgânicas, como éter, acetona e álcool. Assim como vimos nos carboidratos,
essas moléculas são compostas de carbono, hidrogênio e oxigênio; entretanto,
podemos encontrar fósforo, nitrogênio e enxofre, como nas ceras, gorduras,
vitaminas solúveis e esteróis.

1
Heterotróficos: seres que não produzem o próprio alimento.

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Sua estrutura é variada e suas funções no organismo vão de fonte
energética, proteção mecânica, isolante térmico e principal componente da
membrana celular (estrutural). A classificação dos lipídios varia em glicerídeos,
que são as gorduras e óleos; carotenoides, pigmentos presentes em células
vegetais; cerídeos, formados por moléculas de ácidos graxos; e álcool,
fosfolipídios formadores da membrana celular.

3.5 Proteínas

São os elementos mais abundantes no peso seco do corpo humano,


sendo constituídas por unidades de aminoácidos unidos por ligações peptídicas.
Formadas por um ou mais polipeptídios com cadeias que apresentam mais de
100 aminoácidos, estão envolvidas em inúmeros processos orgânicos, com
funções estruturais e mecânicas. São elementos importantes nas reações de lise
metabólicas, no ciclo celular, na sinalização da célula e na defesa imunitária.
Nosso organismo não é capaz de produzir todos os aminoácidos que
necessitamos para a construção das proteínas. Sendo assim, denominamos de
aminoácidos essenciais aqueles que devem ser adquiridos por meio de
alimentos que possuam proteínas capazes de fornecê-las. Após sofrerem o
processo de quebra durante a digestão, seus monômeros são absorvidos pelas
células constituindo novas unidades de polipeptídios.
Cada proteína apresenta uma sequência de aminoácidos que são
codificadas pelos genes no processo de tradução do RNAm. A imagem abaixo
mostra a cadeia de polipeptídio sendo formada por meio da leitura do RNAm nos
ribossomas.

Figura 4: Tradução da fita de RNA em proteínas

Créditos: Erebormountain/Shutterstock.

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3.6 Ácidos nucleicos

Os ácidos nucleicos DNA e RNA são estruturados em sequências


constituídas por um grupamento fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada
que forma os nucleotídeos. A união destes formam longas fitas que contêm
informações genéticas do indivíduo. A união entre as estruturas recebe o nome
de ligação fosfodiéster, que ocorre entre o fosfato de um com a pentose do outro
nucleotídeo.
O DNA (ácido desoxirribonucleico) armazena e transmite as informações
nele contido, que são responsáveis pela hereditariedade em sequências
denominadas genes, enquanto o RNA (ácido ribonucleico), formado por cadeias
simples, participa da síntese proteica na célula. É importante lembrar que o DNA,
por apresentar uma sequência de fita dupla, não tem a capacidade de sair do
interior do núcleo, enquanto o RNA apresenta essa característica.
A imagem a seguir mostra a características das fitas de DNA e RNA e
suas bases nitrogenadas (adenina – timina – guanina – citosina e adenina –
uracila – guanina – citosina), respectivamente.

Figura 5: Fitas de DNA, RNA e bases nitrogenadas

Créditos: Ody_Stocker/Shutterstock.

TEMA 4 – TIPOS CELULARES

Existem basicamente dois tipos celulares encontrados nos seres vivos: os


procariontes e o eucariontes, ou seja, células que não apresentam um núcleo
separado por membrana nuclear do citoplasma e aquelas que apresentam. De
forma geral, os seres do Reino Monera, as bactérias e algas azuis, são os únicos
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que não apresentam essa característica da membrana separando o núcleo do
restante do material celular, enquanto, os outros quatro Reinos (Protista, Fungi,
Plantae e Animalia), aos quais os outros seres vivos pertencem, apresentam a
condição de existência de membrana nuclear. A seguir veremos as propriedades
típicas dos tipos celulares citados.

4.1 Células procariontes

Procariontes, ou procariotos, nome originado do latim (pro – primitivo;


cario – núcleo; onthos – seres) e que significa ipsis litteris “seres de núcleo
primitivo”. São as células mais simples encontradas em nível de complexidade,
pois não apresentam estruturas membranosas em seu interior, nem uma
membrana nuclear que separe seu material genético do restante da célula.
Neste grupo estão colocados somente as bactérias e algas cianofíceas ou
cianobactérias. Por apresentarem uma organização mais simples que os outros
tipos celulares, as células procariotas apresentam um núcleo circular e simples,
contendo toda a informação genética necessária. Pode apresentar outras
sequências de DNA chamadas de plasmídio, que contêm informações
adicionais, por exemplo, síntese de enzimas de inibição de antibióticos.

Figura 6 – Célula procariótica (bactéria)

Créditos: Osweetnature/Shutterstock.

4.2 Células eucariontes

Diferentemente do que vimos no tipo celular anterior, as células


eucarióticas (eu – verdadeiro; cario – núcleo; onthos – seres) têm seu material
nuclear separado dos outros elementos no interior da célula, ou seja, possui um

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envoltório nuclear. De forma geral, são células com uma complexidade maior,
pois apresentam estruturas variadas difusas no citoplasma, que realizam as mais
diversas funções, as organelas.
O envoltório nuclear é uma estrutura membranosa com características
semelhantes aos da membrana celular. Em seu interior encontramos o DNA,
responsável pelas características hereditárias contidas nas sequências de genes
dos cromossomos. Também são encontrados o nucleoplasma, estrutura
semelhante ao citoplasma, o nucléolo, que se apresenta denso e arredondado
contendo proteínas, DNA e RNA associados, e a cromatina, um conjunto de DNA
e histonas que podem se encontrar mais densas (heterocromatina) ou frouxa
(eucromatina).

Figura 7 – Célula eucariótica animal

Créditos: Brgfx/Shutterstock.

Tabela 1 – Comparativo entre células procationtes e eucariontes

Tabela comparativa entre procariontes e eucarontes


Estrutura Procariontes Eucariontes
Envoltório Nuclear Ausente Presente
DNA Desnudo Combinado com Proteínas
Cromossomos Único Múltiplos
Nucléolo Ausente Presente
Endomembranas Ausente Presente
Mitocôndrias Ausente Presente
Cloroplastos Ausente Presente
Citoesqueleto Ausente Presente
Quitina (fungos)
Parede Celular Peptidioglicano
Celulose (vegetais)
Divisão Celular Fissão binária Mitose/Meiose

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TEMA 5 – DIVISÃO CELULAR

O processo de divisão celular ocorre de forma geral nos serves vivos, em


que observamos que uma célula-mãe origina células-filhas num processo de
duplicação, com o intuito de originar um novo indivíduo ou simplesmente renovar
o tecido. Existem dois processos de divisão celular básicos nos seres humanos:
a mitose, que ocorre nas células somáticas 2, e meiose, que acontece nas células
reprodutivas. A seguir veremos detalhadamente esses tipos de divisão.

5.1 Mitose

A mitose é um processo que ocorre em células eucarióticas a partir de


uma célula inicial que gera duas células filhas com as mesmas caraterísticas da
que lhe deu origem. É dividida em quatro fases distintas: prófase, metáfase,
anáfase e telófase.

5.1.1 Prófase

Nessa etapa, as células diploides 3 (2n), começam a condensar os


cromossomas, que se tornam visíveis ao microscópio. O envoltório nuclear se
desfaz, formam-se os fusos cromáticos que migram para os polos celulares.

5.1.2 Metáfase

Os cromossomos se alinham aos pares na região central da célula,


formando a placa metafásica ou placa equatorial. Os centríolos que estão nas
regiões polares da célula conectam-se aos cromossomos. É nessa fase que se
faz o estudo do cariótipo.

5.1.3 Anáfase

Com os centrômeros duplicados, inicia-se a separação dos cromossomos,


que migram em direção ao polo celular por meio do encurtamento das fibras de
fuso. Tal situação permite que ambas as células-filhas que serão formadas
tenham o mesmo número de cromossomos da célula que lhes deram origem.

2
Tipos celulares que formam tecidos e órgãos.
3
Células que apresentam os pares de cromossomos homólogos, ou seja, possuem dois
conjuntos cromossômicos
11
5.1.4 Telófase

Essa etapa é caracterizada pela finalização da separação celular. O


núcleo que foi fragmentado na prófase se reorganiza em torno do material
nuclear, e ocorre o desaparecimento do fuso cromático. A célula passa a sofrer
um “estrangulamento” chamado de citocinese, que separa as duas novas células
filhas formadas. A imagem a seguir mostra as fases desse processo.

Figura 8 – Fases da mitose

Créditos: Vectormine/Shutterstock.

5.2 Meiose

A meiose é a divisão celular que ocorre em células reprodutivas, ou seja,


na formação de óvulos e espermatozoides. Nesse tipo de divisão, existe uma
redução dos pares cromossômicos para apenas uma cromátide que forma cada
cromossomo. E na meiose também ocorre o processo que permite a
variabilidade dos seres vivos, chamada de crossing over 4. Temos nesse tipo de
divisão uma célula mãe diploide, que forma quatro células filhas haploides 5.
Ao analisarmos as etapas da meiose, percebemos que elas são
semelhantes ao processo da mitose, entretanto, podemos ver algumas
diferenças, como a característica reducional na meiose I e equacional na meiose
II.

4
Processo de recombinação genética entre os cromossomos homólogos que resulta na
variabilidade genética.
5
Célula que possui apenas um conjunto completo de cromossomos.

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5.2.1 Prófase I

A prófase I da meiose é dividida em cinco subfases: leptóteno, zigóteno,


paquíteno, diplóteno e diacinese.
Resumidamente, vemos semelhanças na prófase da mitose, pois os
processos de fragmentação do núcleo, formação dos fusos cromáticos e
condensação dos cromossomos ocorrem. Entretanto, uma das principais
características dessas subfases ocorre no paquíteno, em que os cromossomos
homólogos e suas cromátides irmãs fazem a permutação ou crossing over como
visto na figura a seguir. Nessa etapa, basicamente os braços do cromossomo
trocam sequências por meio de ligações chamadas quiasmas. Isso permite que
ocorra a recombinação de informações genéticas que permitem a variabilidade
das espécies.

Figura 9 – Crossing over

Créditos: Designua/Shutterstock.

5.2.2 Metáfase I

Nessa etapa repete-se o mesmo processo ocorrido na metáfase mitótico,


quando os pares cromossômicos se alinham na placa metafásica e as fibras de
fuso ligam-se e ales.

5.2.3 Anáfase I

Seguindo a mesma característica das outras fases, os fusos presentes no


polo celular encurtam suas fibras, preparando para a separação do material
genético da célula.
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5.2.4 Telófase I

Nessa fase, ocorre a reorganização do núcleo e desespiralizam-se os


cromossomos e ocorre a divisão celular.

5.2.5 Prófase II

Nessa etapa se inicia a meiose II, etapa na qual começa a redução do


material genético para formar os gametas hapoides.
A membrana nuclear volta a desaparecer após a condensação do material
genético. As fibras de fuso voltam a se formar e migrar para os polos celulares.

5.2.6 Metáfase II

Os cromossomos alinham-se no equador celular e ocorre a ligação das


fibras de fuso.

5.2.7 Anáfase II

Ocorre o encurtamento das fibras de fuso e separação das cromátides


irmãs que migram para o polo celular

5.2.8 Telófase II

Nessa fase ocorre a formação das quatro células haploides. Assim como
na telófase mitótica, as células reorganizam o núcleo e se dividem.
A figura a seguir mostra o processo completo da divisão celular das
células zigóticas.

Figura 10 – Divisão meiótica

Créditos: Akor86/Shutterstock.

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NA PRÁTICA

Prezado, aluno, com base no que vimos até aqui, convidamos você a fazer
um aprofundamento de seu conhecimento, realizando uma pesquisa sobre os
processos de envelhecimento celular. O que acontece em nossas células? Quais
são as causas do envelhecimento celular? Por que perdemos a velocidade de
renovação? O que leva ao declínio da homeostase celular?
Essas perguntas ajudarão você a entender as situações que levam ao
processo de declínio celular e, por consequência, ao envelhecimento.
Boas pesquisas e bons estudos!

FINALIZANDO

Neste momento inicial de nossos estudos sobre biologia celular, pudemos


compreender algumas características básicas sobre o desenvolvimento da
biologia celular, ciência iniciada no século XVII, sobre as características gerais
da teoria celular de Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann, sobre as
estruturas que formam as entidades virais e sua característica acelular.
Pudemos também ver as diferenças entre as células com e sem membrana
nuclear, além de compreender o processo de divisão celular.

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