MATERIAL de APOIO Tecnicos de Enfermagem[1]
MATERIAL de APOIO Tecnicos de Enfermagem[1]
MATERIAL de APOIO Tecnicos de Enfermagem[1]
MINISTÉRIO DA SAÚDE
2022
MATERIAL DE APOIO PARA CONCURSO PÚBLICO
Tel: 925354187
WhatsApp: 925354187
Facebook: Zola Afonso
Pagina Facebook: Enfermagem Para Concurso,
Procedimentos, Perguntas e Respostas
Importancia:
Reflete na mudança das condições do paciente
Objetivos:
Detectar mediante a medição o comportamento dos sinais que denotam vida.
Ajudar ao diagnóstico e aplicação de tratamento, a partir dos dados obtidos.
Precauções:
Comprovar as condições higiênicas e o bom estado das equipes antes de medir os sinais vitais.
Não medir os sinais vitais depois de exercícios físicos e emoções fortes.
Temperatura: é o equilíbrio mantido entre produção e a perda de calor pelo organismo no ambiente e
deve – se ao mecanismo controlado pelo hipotalamo no cerebro. Tempo para deixar o termômetro no
paciente é de 5 a 10 minutos.
Tipos de Termómetro
1. Termómetro de mercúrio
2. Termómetro digital
3. Termómetro de infravermelho
4. Termómetro de membrana timpanica
Valores de referência:
Temperatura axilar- 35.5 - 37.2 ºc
Pode – se verificar em locais tais como: região axilar ou inguinal, região bucal ou sublingual, e região rectal.
O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir,
parando ou alterando o ritmo respiratório.
Valores de referência:
Pulso normal 60 – 80 bpm
RN: 120 – 140 bpm
Respiração: é a troca de gases (oxigenio e gás carbonico), ocorrido nos alveolos pulmonares,
transformando o sangue venoso rico em Co2 em sangue arterial rico em O2.
Valores de referência
RN: 30 - 40 mpm
Crianças: 20 a 25 C/m
Adultos: 16 – 20 C/mpm (contagem por minuto)
Pressão Arterial: é a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da
pressãoarterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínimadiastólica.
Valores de referência:
Normotenso: 120x80 a 140x90 mmHg
Hipotenso: <90x60mmHg
Hipertenso:> 140x90mmHg
Pode – se verificar em regiõestais Como:
Membros superiores: artériaumeral.
Membros inferiores: artériapoplítea e femoral.
CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS
Macrogotas
Gotejamento macrogotas (gotas por hora)
Nº de gotas: Volume (ml)
Tempo (h) x 3
Microgotas
Gotejamento Microgotas (Horas)
Nº microgotas: Volume (ml)
Tempo (horas)
O médico prescreve a um paciente 150mg de amicacina e na clínica existem apenas ampolas contendo
500mg/2 ml.
500mg = 2ml
150mg = x
500x = 300
X = 300
500
X = 0,6ml
Exemplo 2:
Resolução:
1grama = 1.000mg
Assim, temos:
1.000mg - 5 ml
200mg - x ml
1.000
Ampicilina
Apresentação: frasco-ampola de 1g
Prescrição médica: administrar 250mg de ampicilina
1g = 1.000 mg
1.000 mg - 4 ml
250 mg - x
1.000
3.000.000U - x
5.000.000. X = 3.000.000. 10
X = 30.000.000
5.000.000
x = 6ml
em 40.000 ml de água, ou
1.000mg de KMNO4
em 40.000ml de água.
100mg - x
1000
Heparina
1 ml - 5000 U
x ml - 200 U
x = 200 x = 0,04 ml
5.000
Entretanto, na prática é impossível aspirar 0,04ml na seringa. Assim, faz-se necessário fazer a rediluição,
acrescentando-se um diluente (água destilada estéril ou solução fisiológica).
1º Passo:
2º Passo:
10ml - 5.000U
X ml - 200U
X = 2.000 x = 0,4 ml
5.000
Exemplo: Calcular o gotejamento, para correr em 8 horas, de 500ml de solução glicosada (SG) a 5%.
Método A
1º Passo - Calcular o nº de gotas que existem no frasco de solução, lembrando-se que cada ml equiva a 20
gotas. Com três dados conhecidos, é possível obter o que falta mediante a utilização de regra de três
simples:
1ml - 20 gotas
500ml - x
1h - 60 minutos
8h - x
X = 8 x 60 = 480 minutos
3º Passo - Calcular o número de gotas por minuto, com os dados obtidos da seguinte forma:
X - 1 minuto
X = 10.000 x 1 = 21 gotas/minuto
480
Método B
Aplicar a fórmula:
Tempo x 3
Nº de gotas = 500
8x3 24
= 21 Gotas/minuto
Cálculos de insulina/heparina
Exemplo 1: Foram prescritos 50 UI de insulina NPH por via SC e não temos seringa própria só de 3
ml.
50 UI ------- x x = 50/100
Exemplo 2: Temos que administrar 2.500 UI de heparina SC de 12/12h. Temos frasco de 5.000 UI
em 1ml. Como devemos proceder?
Vamos praticar?
1. Temos que administrar insulina SC e não temos seringa própria só de 3 ml. Então calcule o ml de cada
valor prescrito:
a) 60 UI de insulina
b) 80 UI de insulina
c) 50 UI de insulina
Porcentagens
• Exemplo 1: Temos na clínica ampolas de glicose a 50% com 20 ml. Quantas gramas de glicose temos nesta
ampola?
X -------- 20 ml x = 1.000/100
X ----- 5 ml x = 50/100
Vamos praticar?
c) 1 Frasco de 500 ml de SG a 5%
d) 1 Frasco de 1.000 ml de SG a 5%
Transformando o Soro
• Exemplo 1: Foi prescrito S.G. de 1.000 ml a 10%, temos somente SG de 1.000 ml a 5% e ampolas de
glicose 50 % com 10 ml. Como devo proceder para transformar o soro de 5 para 10%?
x = 50 g de glicose
X -------- 10 ml x = 500/100
• Portanto cada ampola de 10 ml contém 5 g de glicose, assim devo colocar 10 ampolas no frasco de soro =
100 ml.
• Entretanto não cabe no frasco, devo então desprezar 100 ml do frasco onde estarei perdendo 5 g de
glicose e acrescento + 1 ampola de glicose.
Vamos praticar?
Temos frascos de SG 5% 500 ml e ampolas de glicose de 20 ml a 50%. Como devemos proceder para
transformar o soro?
Suporte básico de vida: consiste na realização de manobras de reanimação básica sem o uso de
medicamentos, mediante a estimulação do ritmo cardíaco e a dinâmica respiratória.
Objetivos:
Oxigenação de emergencia para proteger o Sistema nervoso central.
Manter a vítima ate que possa efectuarse a RCP avanzada
Causas respiratórias:
Obstrução da via aérea.
Pneumonias graves.
Depressão respiratória. (por convulsões, HTEC; ME)
Afogamento (drowning).
Traumatismo torácico.
Morte súbita do lactante.
Acidente.
Causas cardíacas:
Insuficiência cardíaca severa.
Arritmias.
Crises hipóxicas.
Taponamiento cardíaco
Lactante: É o braquial o mas fácil. (flexionar o braço, pulso humeral 2-3 cm em cima do cotovelo
aproximadamente na metade do braço)
Meninos: O carotídeo. (descender sobre a linha medeia do pescoço em cima da noz do Adão, e deslocar-se
2 cm para o lado.
Iniciar se frequência cardíaca <60 por minutos.
Frequência igual a 100-120 por minutos.
13- Contrações Profundidade de pressão ao esterno 2 centímetro aprox. Variam de acordo à idade.
BANHOS NO LEITO
.
Banho no leito Consiste na limpeza da pele com água e sabão, no paciente que se encontra impossibilitado
parcial ou totalmente.
Descrição do Procedimentos
2. Calçar luvas;
3. Soltar a roupa de cama (começar pelo lado mais distante e retirar o travesseiro);
4. Iniciar o banho pela lavagem do rosto (ensaboar o rosto, começando pelo lado mais distante,
abrangendo toda face, orelhas, pescoço e nuca). Na sequência enxaguar e secar;
6. Despir o paciente;
7. Colocar a toalha de banho sobre o tórax, descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os
braços do paciente sobre a toalha;
9. Oferecer bacia com água morna e solicitar que o paciente lave as mãos (se necessário realize a lavagem
das mãos do paciente);
11. Lavar, enxaguar e enxugar as axilas do paciente (iniciar pela mais distante);
12. Lavar, enxaguar e enxugar o tórax. Nas mulheres, atentar-se a higiene na base dos seios, especialmente
em mulheres obesas (manter o local seco e hidratado);
14. Lavar, enxaguar e secar o membro inferior mais distante e em seguida o proximal (iniciar pela coxa,
seguindo joelho e pernas, depois o pé);
18. Colocar as roupas de cama conforme técnica descrita para preparo do leito;
21. Disponibilizar material para o paciente realizar a higiene íntima, ou se necessário, você deve realizá-la
(incluindo a região pubiana);
Observações:
Durante o banho manter a temperatura da água adequadamente (realize a troca de água sempre que
necessário);
A higiene oral deve ser realizada antes do banho, caso não tenha sido realizada;
Para evitar infecções em âmbito hospitalar, as bacias devem ser lavadas e desinfetadas com solução
alcóolica 70%;
Atentar-se aos cuidados em relação ao uso de dispositivos (sondas, cateteres, dentre outros) e as
restrições do paciente;
Caso as condições do paciente não permitam o banho completo diariamente, realizar ao menos a lavagem
do rosto, dos braços, das axilas, da região dorsal e dos órgãos genitais.
Objetivos:
Eliminar as secreções e sujeiras da pele.
Limpeza da pele e conforto do paciente;
Estímulo a circulação e prevenção de úlceras de pressão.
Estimular a circulação periférica.
Proporcionar o bem-estar físico e mental.
Materiais Necessarios
Material para higiene oral;
Bacia;
Balde;
Jarro com água morna;
Material para lavagem externa;
Luva de banho;
Sabonete;
Roupa de cama e de uso do paciente;
Luvas de procedimento.
Via de administração: São as diferentes formas em que um medicamento fica em contato com o organismo
para exercer sua ação.
Classificação
Entérica (através do tubo digestivo):
Oral ou bocal.
Sublingual.
Retal.
VIA ORAL: é a forma de administrar medicamentos pela boca através do tubo digestivo, e em forma
sublingual ou vestibular mediante a mucosa oral.
Finalidades:
Obter efeitos gerais e locais.
Administrar medicamentos que não se possam subministrar por outras vias.
Formas de medida
Para colher-medida os valores precisam ser verificados em cada utensílio, pois podem variar conforme o
fabricante. Para gotejamento os valores são padronizados, entretanto quando for para medicamentos em
frasco-gotas também precisam ser verificados, pois podem variar de acordo com o medicamento.
Finalidades:
Administrar medicamentos com fins diagnósticos ou de tratamento.
Finalidades:
Obter uma absorção lenta de certos medicamentos mediante a malha celular subcutânea.
Finalidades:
Permitir a absorção lenta de soluções através dos copos capilares.
Administrar vacinas e provas cutâneas de sensibilidade com fins preventivos e diagnósticos.
Finalidades:
Obter uma ação terapêutica rápida.
Facilitar a administração de soluções irritantes e intolerantes por outras vias.
Administrar medicamentos como meio de diagnóstico.
Úlceras de pressão: também conhecidas como úlceras de decúbito, escara ou escara de decúbito, são
lesões de pele ou partes moles, que originam-se, basicamente, de isquemia tecidual prolongada.
Ocorre devido a qualquer posição que é mantida pelo paciente durante um longo período de tempo
(comum em pacientes acamados), especialmente em tecidos onde há sobreposição de uma proeminência
óssea, resultante da presença de pouco tecido subcutâneo nessas regiões do corpo.
Fatores de risco:
Idade avançada,
Fricção,
Traumatismos,
Desnutrição,
Incontinência urinária
Incontinência fecal,
Infecção,
Avitaminoses,
Umidade excessiva,
Pressão arterial
Edema.
Os locais mais comumente afetados
Região sacral
Calcâneos,
Ísqueo,
Nota: Aproximadamente 60% das úlceras de pressão se desenvolvem na região pélvica ou abaixo desta.
A região sacral e o calcâneo são os locais mais frequentes de aparecimento da úlcera por pressão
1. Estágio I: Afetação da capa mais superficial da pele (epiderme). Quando a pele que encontra-se intacta
sofre alguma alteração relacionada a pressão, apresentando algumas alterações como mudança de
temperatura, mudança na consistência tecidual ou sensação de queimação ou coceira.
Nos indivíduos de pele clara, pode apresentar-se sob a forma de eritema que não torna-se claro após a
remoção da pressão. Em indivíduos de pele escura, apresenta-se como descoloração, manchas arroxeadas
ou azuladas.
2. Estágio II: ocorre a perda parcial da pele que envolve a epiderme, derme ou ambas. Manifesta abrasão,
bolha ou cratera rasa.
3. Estágio III: ocorre a perda da pele em sua espessura completa, envolvendo danos ou necrose do tecido
subcutâneo que pode ser profundo, mas não atinge a fáscia muscular.
4. Estágio IV: ocorre a perda da pele na sua espessura total acometendo áreas extensas, ou danos na
musculatura, ossos, bem como outras estruturas de suporte (como tendão e capsula articular).
A prevenção é a melhor solução para o problema. Primeiro deve ser avaliado o risco, considerando que
este é maior para indivíduos acamados, restritos a cadeira de rodas ou os que apresentam limitada
capacidade de reposicionamento. Devem ser identificados todos os factores de risco, objectivando
programar as medidas preventivas específicas.
A pele necessita de inspecção diária. É fundamental também que se faça o alívio da pressão da pele nas
áreas que apresentam maior risco, ou onde são encontrados ossos proeminentes.
Cuidados de enfermagem
1. Manter o colchão piramidal sobre o colchão de cama do paciente;
2. Mudar sempre a posição do paciente acamado;
Tratamento
O tratamento das úlceras de pressão é feito por meio da limpeza das lesões aplicando-se soro fisiológico na
forma de jato sob estas, de preferência morno.
Este jato apresenta a capacidade de limpar a ferida sem lesar o que o próprio organismo vem reparando.
Quando estão presentes escaras (crostas enegrecidas e endurecidas) sobre as lesões, estas deverão ser
removidas por um profissional da área especializado.
Ferida: É a perda de continuidade de qualquer estrutura corporal já seja interna ou externa, causada por
meios físicos.
Classificação:
Segundo presença ou ausencia de infecção:
Limpa ou asséptica: Livre de gérmenes patogênicos.
Suja, infestada ou séptica: Contém gérmenes patogênicos.
Segundo a causa:
Traumática ou acidental: Ocorre em condições sépticas e existe um grande perigo de que se
infecte. Ex. Politrauma.
Intencional: É produzida por um propósito específico, sob condições de assepsia. Ex. Ferida
cirúrgica.
Segundo ausência ou ruptura da pele:
Aberta: Quando há ruptura de pele e mucosa. Ex. Incisa, agudo, abrasão, etc.
Fechada: Quando não há ruptura de pele e mucosa. Ex. Fratura de quadril, uma martelada.
Segundo maneira em que ocorre:
Incisas: Produzida por objetos com fio como um bisturi, navalha, borde-os da ferida são retos. Ex. A incisão
produzida pelo cirurgião
Agudo: São produzidas por instrumentos de extremo agudo, penetra pelas malhas causando poucas lesões
externas, mas alcançando profundidade. Ex. Estiletes, baionetas, agulha, anzóis, o aguijonazo de uma
abelha, etc.
Por Abrasão: Ocorre como resultado da fricção ou raspadura, é superficial, a capa externa da pele ou
mucosa estão lesadas ou raspadas. Ex. Queda sobre o pavimento, o roce das savanas em um encamado.
Contusa: São produzidas por traumatismos violentos com agentes obtusos que ao golpear não rasgam os
tegumentos, são de pouca gravidade, embora dependa do lugar onde se produziu. Ex. Abdômen, flanco ou
hipocôndrio às vezes resultam graves, pois podem determinar ruptura do fígado, baço ou rim. Um
batimento com um martelo.
Lacerante: As malhas estão rasgadas e têm bordos irregulares. Ex. Produzida por uma serra, serrote,
mordida de cão, etc.
Penetrantes: quando interessa uma cavidade natural, Ej: Por arma de fogo: produz-se por disparos de
armas de fogo, o projétil segue um curso único através das malhas até se chocar com um osso. Estas
podem ser: a linha, quando segue um curso superficial e tangencial quando risca um sulco na pele.
Segundo tipa Intervenção cirúrgica:
1. Limpas: Livre de gérmenes patogênicos, nem contato com líquidos corporais.
2. Limpa poluídas: Embora esteja livre de gérmenes patogênicos, existe contato com fluídos corporais.
3. Poluídas: Existe contato com fluídos corporais, corpos estranhos, sujeiras ambientais (terra, asfalto,
sedimentos fecais, urina, etc.)
4. Infestadas: Existe prévia invasão de agentes patogênicos, lesões sépticas, tecido necrótico, etc.
Fatores que influem no processo de cicatrização:
Generais:
Idade
Estado nutricional
O tratamento da ferida envolve a avaliação das condições clínicas do paciente, o uso de analgésicos, o
cuidado com o curativo e o desbridamento do tecido inviável. Também é necessária a avaliação diária da
evolução da ferida no sentido de continuar ou modificar as condutas até então estabelecidas.
Finalidades:
Proteger o ferimento;
Absorver secreções e facilitar a drenagem;
Promover hemostasia;
Minimizar o acúmulo de fluídos;
Observações:
- Lavar e degermar as mãos antes e após a realização de cada curativo;
- Utilizar sempre material esterilizado;
- Usar luvas esterilizadas na troca de curativos de feridas infectadas extensas;
- As trocas de curativos devem ser feitos de acordo com o potencial de contaminação da ferida,
independente de serváriospacientesounummesmopaciente.
- Ummesmopaciente pode ter uma fístula, umcatetervenosocentrale umaincisãocirúrgicalimpa ou
asséptica.Deve-se, portanto, primeiramente iniciar pelo curativo do cateter, seguindo-se pela realização do
curativo da incisão cirúrgica e finalmente o curativo da fístula;
-Seguir o principio básicos da técnica de curativo, começando pela área menos contaminada e na
seqüência, para a mais contaminada;
-Curativos de incisões cirúrgicas limpas não necessitam de troca quando secos. Após 72 horas da cirurgia,
devem ser deixados abertos;
- Curativos úmidos (seja por secreções ou pelo banho) devem ser trocados quantas vezes forem
necessários, não ultrapassam o tempo de seis horas (tempo provável de multiplicação de bactérias);
- As drenagens de feridas infectadas devem ser feitas por incisão preferencialmente em local adjacente à
ferida e com sistema de drenagem por sucção fechada;
- Coletores de drenagens devem ser colocados em plano inferior ao do cliente;
-Os drenos devem ser de tamanho que permitem a sua permanência na posição vertical, livres de dobras e
curvas;
-Nunca colocar o material contaminado na cama do paciente, na mesa-de-cabeceira ou no recipiente de
lixo don paciente;
- Ao remover o curativo deve-se inspecionar a ferida quanto a sinais de infecção (hiperemia, secreção
purulenta, edema, calor e dor);
-Colher amostras de secreção presente em qualquer ferida em que haja suspeita de infecção, enviar
amostra a bacterioscopia e cultura com antibiograma. Anotar no prontuário que foi colhido material,
necessário ao curativo, no próprio quarto;
-Anotar no prontuário o aspecto da ferida e da secreção ou drenagem se houver;
- A solução fisiológica utilizada para limpeza do ferimento deve ser aquecida a uma temperatura de 37º C;
- Evitar movimentos de vai e vem que possibilitara contaminação do local não contaminado;
-Aplicar o anti-séptico primeiramente na ferida e a pós nas áreas adjacentes, em feridas limpas. Nasferidas
contaminadas, iniciar a aplicação do anti-séptico nas áreas adjacentes;
- Em feridas abertas recomenda-se irrigá-las com soro fisiológico aquecido, utilizando-se seringas.
Ferida fechada ou Seca: Ferida limpa ou asséptica. No curativo seco se utiliza soluções anti-sépticas
voláteis: álcool, hibitane alcoólico, benzalconio alcoólico, iodopovidona.
Ferida aberta ou Úmida: Ferida suja, séptica ou poluída. No curativo úmido se utilizam soluções aquosas:
soro fisiológico, água oxigenada, ácido acético 2%, solução Dakin, Hibitane, Benzalconio, Cetrimida.
Preta,
Amarela
Vermelha.
1. Tecido preto no interior da ferida: representa tecido necrótico ressecado. Pode ser retirado da ferida
para que haja migração de tecidos saudáveis.
2. A cor amarela: representa o pus (exsudato purulento) no interior da ferida. Apresenta textura espessa,
em geral odor, e a coloração vária de esverdeada até amarelo-escura.
Um ferimento com essa cor precisa ser protegido e manuseado delicadamente. É a fase da granulação e
indica recuperação tecidual.
INFECÇÃO HOSPITALAR O U N O S O C O M I A L
Os microrganismos apresentam muitas fontes ou reservatórios para desenvolver-se, entre eles:o próprio
organismo, insetos, animais, objetos inanimados,alimentos.
a) Endógena: pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alterações, convertendo-se em
patógenos pormodificação de sua estrutura.
b)Exógena: resulta de microrganismos externos ao indivíduo que não faz em parte da flora natural.
c) Cruzada: que é comum quando existem vários pacientes na mesma UTI, favorecendo a transmissão de
microorganismos entre as pessoas internadas.
d) Inter – hospitalar: são infeções levada de um hospital a outro. Ou seja a pessoa adquire infecção no
hospital em que teve alta, mas foi internada em outro.
Modo de transmissão
a) Contato: Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contato: Infecções por bactérias
Exemplo: Manusear um paciente infectado e logo em seguida manipular outro sem lavar as mãos
(infecção cruzada).
b) Gotículas: o agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do hospedeiro susceptível,
através de tosse ou espirro. Exemplo: Adenovírus, Difteria faríngea, Haemophilus influenza tipo b (
meningitetipob),Influenza(gripe),Parotidite,Mycoplasmapneumoniae,Pertussis,rubéola,Faringiteou
pneumonia estreptocócica .
c) Pelo ar: núcleos secos de gotículas, ou seja, resíduos de gotículas evaporadas que permanecem
suspensas no ar, quando o indivíduo infectado espirra, fala, tosse, etc.
e ) por veículos : itens contaminados. Exemplo: sangue, secreções, soluções, entre outros.
Nota: O profissional de saúde pode intervir para evitar que as infecções se desenvolvam ou disseminem,
adotando medidas preventivas adequadas. O profissional exerce papel importante para minimizar a
disseminação de infecções.
Por exemplo: uma simples lavagem das mãos, adotar técnicas adequadas no momento de um banho no
leito.
Os profissionais também podem contrair infecções dos pacientes, caso suas técnicas sejam inadequadas no
controle de transmissão de infecção.
Objetivos
Prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente portador, são ou doente, para outro
paciente, tanto de forma direta ou indireta.
PrecauçãoPadrão: é o conjunto de técnicas que devem ser adotadas por todos os profissionais de
saúde para atendimento de todos os pacientes, independentemente de seu diagnóstico.
Deverão ser usadas quando existir risco de contato com sangue, fluidos corpóreos, pele não íntegra e
mucosas.
Isolamento
Entende-se por isolamento o estabelecimento de barreiras físicas de modo a reduzir a transmissão dos
microrganismos de um indivíduo para outro.
a)Isolamento reverso: este isolamento é estabelecido para proteger das infecções um indivíduo
imunocomprometido.
Materiais:
Quarto privado,
Luvas de procedimentos,
Máscara comum,
Avental de manga longa
Caso não seja possível dar um quarto a cada doente, junte doentes com a mesma doença. Use máscara N95
se o doente tem tuberculose em fase contagiosa.
Quarto privado. Se não for possível, agrupe os doentes por doença. Use sempre luvas de procedimentos.
Lave as mãos antes e depois de retirar as luvas. Use avental se vai estar em contato próximo com o doente.
Áreas hospitalares
a)Área crítica: são aquelas que oferecem risco potencial para aquisição de infecções em decorrência á
procedimentos invasivos freqüentes, manejo de substâncias infectantes e por admitir em pacientes
susceptíveis á infecções.
Exemplo: UTI, CC, Unidade de queimados, entre outros.
b)Áreasemi-crítica: são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de
isolamento.
Exemplo: enfermarias
C) Área não crítica: são áreas que não são ocupadas por pacientes.
Exemplo: almoxarifado, copa, farmácia
Artigos hospitalares
a)Artigos críticos: são os artigos que penetram o sistema vascular, bem como todos os que estejam
diretamente conectados com este sistema.
c)Artigos não críticos: são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra.
Infecção: Invasão do organismo por gérmenes patogênicos que se reproduzem e multiplicam, produzindo
uma enfermidade por lesão celular local, secreção de toxinas ou reação antígeno-anticorpo no hóspede.
Preoperatorio: É o período que trascurre entre que o cirurgião decide a intervenção cirúrgica até que o
paciente entra em sala de cirurgia.
Classifica-se em:
Mediato: Inicia desde que se decide sua intervenção cirúrgica até que ingressa no serviço de Cirurgia 24
horas antes.
Imediato: Inicia 24 horas antes da intervenção com a realização da preparação física e psicológica para sua
entrada à sala de cirurgia, com a revisão exaustiva dos exames complementares e confirmação do
diagnóstico e tipo de intervenção realizar pelo cirurgião.
Urgências: É um período curto (minutos, horas) que requer de destreza e especialização para a resolução
cirúrgica de afecções torácicas, abdominais ou de membros graves com compromisso vital.
Objetivos:
Valorar o melhor estado biopsicosocial do paciente para a intervenção.
Detectar possíveis complicações clínicas preoperatorias.
Cuidados de Enfermagem:
Objetivos:
Garantir a resolução do problema de saúde em um ambiente asséptico e seguro.
Potencializar os desempenhos e competências demonstradas do team cirúrgico.
1-Colocar ao paciente na posição cirúrgica adequada uma vez que se acha anestesiado o mesmo.
2-Deixar exposta a área indicada para a preparação da pele.
3-Dirigir a luz do abajur para o sítio da incisão
4-Colocar as compressas que vão se utilizar, no portacompresas (para as contar depois).
5-Conhecer o estado do paciente em todo momento.
6. Preparar todo o material que vai se utilizar e depois do ato cirúrgico contá-lo tudo.
7-Colocar curativos na ferida depois do fechamento desta.
8-Enviar a anatomia patológica as amostras para estudo citológico e citoquímico.
9-Limpar ao paciente depois do ato cirúrgico.
10. Desatar as cintas da bata do cirurgião, para que seja retirada sem poluir-se.
11- Conectar tudas as drenagens a suas bolsas colectoras.
Pós-operatório: É o período que transcurre da recuperação anestésica com o traslado ao serviço de cirurgia
até a total recuperação e incorporação à vida socialmente útil.
Classifica-se em:
•Imediato: Inicia a saída do paciente da sala de cirurgia até sua total recuperação anestésica e
complicações hemodinâmicas.
•Mediato: Inicia das primeiras 24 horas de recuperação anestésica até sua total recuperação com a
emissão da alta médica e incorporação à vida social habitual.
Objetivos:
Facilitar o restabelecimento biopsicossocial do paciente e sua reincorporação social.
Potencializar as ações preventivas e de promoção de saúde.
Moléstias Pós-operatórias:
Náuseas
Vômitos
Dor
Insônia:
Distenção abdominal:
Constipação
Inquietação
Tosse persistente
Complicações Pós-operatórias:
Hemorragia
Deiscência da ferida:
Evisceração:
Hematoma:
Sepsis (infeção)
Retenção Urinária:
Estado do Shock
Hipoxemia:
Trombose Venosa Profunda:
Embolia Pulmonar
Centros Cirúrgicos:
Características físicas e ambientais:
1- Deve ter uma ótima iluminação
2- Climatização ótima 16 a 18 graus celcius
3- Paredes devem ser de celosia, que permita sua descontaminação mecânica.
4- Deve ser compartimentadas.
5- As portas devem ser de trilhos, quer dizer, abrir de esquerda a direita.
6- Deve contar com lavamanos de pielera
Hemodiálise: processo de difusão ocorre através de uma circulação extracorpórea, onde o sangue do
paciente passa para dentro de uma máquina dialisador ou rim artificial, para que ocorra o processo de
filtração. O processo de hemodiálise, dura em média de 4 a 12 horas e é repetido 2 ou 3 vezes por semana,
conforme as necessidades do paciente.
Tipos de Hemodialise
1-Hemodialise convencional
2-Hemodialise de Alta eficácia
3-Hemodialise de Alto fluxo
4-Hemodiafiltração
1. Hemodiálise Convencional
Características:
Características:
Características:
Características:
Características:
Objetivos:
Extrair do sangue substâncias tóxicas.
Remover o excesso de água.
Complicações da hemodiálise:
Imediatas:
Hemorragia: acontece devido ao anticoagulante adicionado ao sangue do paciente, para evitar que
o sangue coagule dentro da máquina.
Insuficiência renal crônica: é uma perdA progressiva e irreversível da função renal como conseqüência Os
rins perde sua capacidade para eliminar refugos, concentrá-la urina e conservar os eletrólitos no sangue.
Etiologia
Má formações congênitas,
Uropatias obstrutivas,
Glomerulopatias,
Síndrome hemolítica urémico.
Medicamentos ou agentes toxicos.
Quadro clínico
Anemia
Poliuria
Pele e tecido celular: Palidez, pele seca, tintura melánico, prurito e edema
Respiratório: Arritmias respiratórias, dispnéia, estertores
Cardiovascular: Hipertensão arterial, Pericardite, Insuficiência cardíaca
Digestivo: Anorexia, náuseas, vômitos, diarréias, fôlego urémico, epigastrialgias, sangramiento digestivo
Hematológicas: Anemia, hemorragias: gengivite, hematemeses, juba.
Neurológicas: confusão mental, obnubilación, vírgula, diminui a memória, convulsões, atraso no
desenvolvimento psicomotor, atrofia cerebral, encefalopatía dialítica, alterações da linguagem,
deterioração mental
Endocrino: Hipertiroidismo, retardo puberal, infertilidade e difusão sexual, amenorréia
3. Controlo de cumprimento da dieta, restrição de água, sódio, proteínas de origem animal e a entrada
calórica correspondente.
4. Administração de hidróxido de Alumínio para evitar a absorção intestinal do fósforo, deste modo evitar
as alterações do cálcio.
6. Levar a cabo peso e medição da diureses diária, avaliar a evolução dos edemas.
Métodos depuradores
Hemodiálise
Diálise peritoneal
Diálise peritoneal: Método no que se introduz um líquido estéril na cavidade peritoneal, com a utilização
do peritoneo como membrana dializante, a qual permite a difusão das moléculas, de solutos de maior
concentração para menor concentração, trata-se de substituir a função renal.
Cuidados de enfermagem
Antes:
Preparação psicológica
Pesar ao paciente antes do proceder e cada 24 horas para valorar a hidratação.
Medir temperatura do banho.
Medir e interpretar signos vitais
Evacuar bexiga
Ajudar à inserção do cateter para medir a PVC
Posição cômoda, decúbito dorsal
Durante:
Tomar mostra do primeiro banho e enviá-lo a microbiologia.
Medir signos vitais
Cumprir indicação médica
Vigiar entrada e saída de líquidos
Vigiar temperatura do banho, frio produz calafrios e quente irritação peritoneal.
Observar obstrução do cateter
Manter ao paciente em posição semisentado.
Brindar dieta hiperproteica.
Depois:
Pesar ao paciente
Cumprir vitaminoterapia, B1, B12, B6 e C.
Cuidados com o cateter.
Anotar em Historia Clínica.
Medir e interpretar signos vitais
Tomar mostra do último banho.
Vigiar complicações (peritonitis, hemorragias ao redor do cateter)
Classificação do Puerperio
1. Puerperio imediato: compreende as primeiras 24 H.
2. Puerperio mediato: dura 10 dias.
3. Puerperio tardio: dos 11 dias até os 42 dias (6 semanas).
4. Puerperio remoto: 43 dias até 1 ano.
Infecção Puerperal
Infecção puerperal: invasão direta de microorganismos patogênicos aos órgãos genitais, durante ou depois
do parto, favorecida pelas mudanças locais e generais do organismo nestas etapas.
Quadro Clínico
1. Mau estar geral.
2. Calafrios.
3. Febre pela tarde e de noite temprana.
4. Taquisfigmia.
5. Hipotensão arterial.
6. Subinvolução uterina.
7. Loquios fétidos.
8. Dor e engrossamento dos parametrios, dos anejos ou ambos.
9. Retenção de membranas e malhas placentarios.
10. Infecção local do pescoço uterino, vagina, vulva, períneo ou da incisão cirúrgica.
Cuidados De Enfermagem
1. Vigiar signos vitais.
2. Obter mostra e envio ao laboratório.
3. Observar característica da drenagem e estado da ferida.
4. Observar resposta ao tratamento.
5. Facilitar repouso e sonho.
6. Proporcionar medidas higiênicas encaminhadas a melhorar o bem-estar da mulher.
7. Aplicar medidas físicas para favorecer a descida da febre.
8. Efetuar a higiene do periné e mudança de curativo freqüentemente.
9. Verificar os conhecimentos da mulher com relação à higiene e autocuidado.
10. Ajudar à mulher a confrontar o processo, lhe proporcionando apóio psicológico.
11. Cura da ferida
A mastitis durante o puerperio é uma infecção aguda e purulenta da malha glandular da mama que ocorre
nas mulheres que amamentam a seus filhos. Pode-se apresentar em qualquer momento durante a lactação
Quadro Clínico
1. Dor e calor da zona afetada da mama.
2. Mal-estar geral.
3. Calafrios.
4. Febre.
5. Inflamação.
Cuidados de enfermagem
1. Aplicar compressas frite e quentes.
2. Interrupção da lactação embora existam distintas opiniões quanto à interrupção, a qual se está
acostumado a recomendar quando a paciente tem febre alta.
3. A mãe pode extrair leite do seio afetado em intervalos periódicos quando diminui a dor para continuar
amamentando a seu filho.
4. A mastitis se está acostumado a acautelar ao evitar que se desenvolvam fissuras no mamilo, por isso se
requer tratamento, se estas se apresentarem.
5. Também se revistam tratar com analgésicos e antibióticos, se o caso o requerer.
6. Participar dos procedimentos (incisão e drenagem).
7. Subministrar antibióticos e analgésicos segundo indicação médica.
8. Subministrar compressas frite ou quentes.
9. Ajudar a que a mãe supere o desconhecimento sobre o cuidado das mamas, com as orientações
específicas sobre as técnicas da lactação e dos cuidados da mama e o mamilo.
10. Comentar os sintomas da mastitis com o objetivo de diminuir os riscos.
11. Proporcionar uma relação de apoio para facilitar a aprendizagem e a aceitação das técnicas da lactação
e dos cuidados do mamilo.
12. Vigiar progresso da cura
13. Vigiar signos vitais
Coloca-se sob uma fonte de calor radiante e se procede a retirar as secreções, o líquido amniótico, o
sangue e o excesso de unto, esfregando cuidadosamente, primeiro a cabeça, logo o tronco e as
extremidades.
O cordão umbilical se comprime com uma pinça de fechamento fixo, se curta distalmente, examinam-se
seus copos (2 artérias e uma veia) e se liga próximo à pinça, pode ser com bandas elásticas ou presilhas, A
uma distância de 2 cm, aproximadamente, da parede abdominal, depois do qual se retira a pinça. Logo se
limpa com iodo povidona e álcool.
Instila – se uma gota de nitrato de prata A 1 % em cada olho, este tratamento preventivo como profilaxia
da oftalmia neonatal, que produz uma inflamação purulenta da córnea
Administra-se 1 mg de vitamina K por via intramuscular, nos recém-nascidos de sob peso a dose é de 0,5
mg. para a prevenção contra a enfermidade hemorrágica do recém-nascido.
Concluídos os cuidados imediatos, faz-se a primeira pesada no salão de partos e se identifica ao recém-
nascido colocando um bracelete que deve levar o nome da mãe, a hora e a data do nascimento, o peso, o
sexo e o número de história clínica. Em algumas instituições se reliza podograma (rastro plantar do RN) e
dactilograma da mãe (rastro do dedo indicador).
Cuidados Mediatos ao RN
O banho do RN é um dos cuidados rotineiros que lhe realiza para sua higiene e manter o conforto .Se
deve brindar cuidados com a pele.
A cura do coto; resultado da ligadura e corte do cordão umbilical, que se vai enegrecendo e secando até
desprender-se entre o quinto ou oitavo dia, pode extenerse até o décimo segundo dia.
A imunização segundo o esquema de vacinação e segundo as precauções a ter em conta com a
administração de medicamentos pelas diferentes vias.
Avaliação d as mudanças orgânicas e funcionais Através o exame físico.
Ponderações e mensuraciones; medidas antropométricas que permitem a avaliação do crescimento do RN
e seu estado nutricional.
Medição dos signos vitais, de grande importância para detectar alguma anormalidade no recém-nascido.
A mãe tem a capacidade natural de alimentar a seu filho, o leite materno é a ideal. Recomenda-se que seja
os primeiros 4-6 meses de vida.
ESTERILIZAÇÃO
Terminologias Básicas
Esterilização: processo de destruição total de microrganismos, inclusive esporulados.
Assepsia: conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de microrganismos em objetos.
Antissepsia: medidas propostas para inibir crescimento de microrganismos em pele e mucosas, através da
aplicação de soluções antissépticas.
Limpeza: remoção mecânica da sujidade depositada em superfícies inanimadas. Isso é feito lavando as
mãos.
Assepsia
Antissepsia
Um antisséptico adequado deve exercer a atividade gemicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença
de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
Como exemplos:
Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
Solução detergente de clorhexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico.
Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:
Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina)
Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.
Compostos de iodo
O iodo é um halogênio pouco solúvel em água, porém facilmente solúvel em álcool e em soluções aquosas
de iodeto de potássio. O iodo livre é mais bactericída do que bacteriostático, e dá um poder residual à
solução. O iodo é um agente bactericida com certa atividade esporicida.
O composto de iodo mais usado é o álcool iodado a 0,5% ou 1 %. A solução de iodo deve ser preparada
semanalmente e condicionada em frasco âmbar com tampa fechada, para evitar deteriorização e
evaporação e devidamente protegido da luz e calor.
Iodóforos
São chamados de iodóforos e liberam o iodo lentamente, permitindo uma estabilidade maior para a
solução.
Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido em solução aquosa.
Para a anti-sepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução
alcóolica.
Cloro-hexedina ou clorhexedina
Tem ação imediata e tem efeito residual. Apresenta baixo potencial de toxicidade e de fotossensibilidade
ao contato, sendo pouco absorvida pela pele íntegra.
Para casos de alergia ao iodo, pode-se fazer a degermação prévia com solução detergente de clorohexidina
a 4%.
As formulações para uso satisfatório são: solução de gluconato de clorhexedina a 0,5%, em álcool a 70% e
solução detergente não ionica de clorhexedina a 4%, contendo 4% de álcool isopropilico ou álcool etílico
para evitar a contaminação com Proteus e Pseudomonas.
Soluções aquosas de clorhexedina em concentrações inferiores a 4% de álcool, com ou sem cetrimida, são
mais facilmente contamináveis sendo considerados inadequados para uso hospitalar.
Em resumo: A ação da clorohexedina é germicida, melhor contra Gram-positivo e tem ação residual.
O álcool etílico é bactericida, age coagulando a proteína das bactérias, fungicida e virucida para alguns
vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos. A ação bactericida dos álcoois
primários está relacionada como seu peso molecular, e pode ser aumentada através da lavagem das mãos
com água e sabão.
Em resumo: O álcool etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação residual.
Sabões e detergentes
Sabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras vegetais e animais, com
metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc), são detergentes ou surfactantes aniônicos porque
agem através de moléculas de carga negativa.
Os sabões têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras
superfícies. Determinados sabões apresentam formação de espuma que extrai e facilita a eliminação de
partículas. A formação de espuma representa, além da ação citada, um componente psicológico de vital
importância para a aceitação do produto.
Preconiza-se o uso de sabão líquido no hospital e unidades de saúde e, como segunda opção, o sabão em
barra ou sabonete, em tamanho pequeno.
O cuidado maior que se deve ter no manuseio do sabão é evitar seu contato com a mucosa ocular, contato
prolongado com a pele, que pode produzir irritação local.
O cloro é o mais potente dos germicidas que existem. Tóxico para todo tipo de matéria viva, é utilizado para
desinfetar objetos, água de abastecimento e, até certo ponto, tecidos.
A ação bacteriana do cloro é anulada pela matéria orgânica e pH alcalino. Não é recomendado para
desinfetar instrumentos por ser corrosivo.
Em medicina o derivado clorado mais usado é a solução de hipoclorito de sódio ou solução de Dakin, a 0,5
%.
A solução a 5% é um potente germicida indicado para desinfetar instrumentos e utensílios, é muito irritante
para os tecidos e não deve ser usado como antisséptico.
Compostos de prata
Sais de prata, solúveis ou coloidais, já foram utilizados na anti-sepsia das mucosas, exercendo sua ação
através da precipitação do ion Ag.
O nitrato de prata, em aplicação tópica, é bactericida para a maioria dos micróbios na concentração de
1/1000 e se na concentração de 1/10.000 é bacteriostática.
A instilação de duas gotas de uma solução a 1% de nitrato de prata no saco conjuntival dos recémnascidos
evita a oftalmia neonatal.
Desinfetantes oxidantes
A água oxigenada se decompõe rapidamente, e libera oxigênio quando entra em contato com a catalase,
enzima encontrada no sangue e maioria dos tecidos. Este efeito pode ser reduzido na presença de matéria
orgânica. Útil na remoção de material infectado através da ação mecânica do oxigênio liberado, limpando a
ferida muitas vezes melhor que solução fisiológica ou outros desinfetantes. Não deve ser aplicada em
cavidades fechadas ou abscessos de onde o oxigênio não possa liberar-se 3.
O permanganato de potássio é um potente oxidante que se decompõe quando em contato com matéria
orgânica. Já teve grande uso no passado, mas hoje está ultrapassado como antisséptico 3.
Esterilização
Metódos de esterilização:
Físico
Calor seco: estufa, flambagem, fulguração
Calor úmido: fervura, autoclave
Radiações: raios alfa, raios gama, raios x
Químico
Desinfetantes:
Óxido de etileno gasoso: usado apenas em diluição
Formaldeído gasoso: tóxico
Peróxido de hidrogênio plasmático: não prejudicial
Ozono gasoso
Solução de glutaraldéido ativado: líquido, muitas horas
Ácido paracético
Diabetes mellitus:
Diabetes Mellitus: É um estado de hiperglicemia crônica causado por um déficit absoluto ou relativo da
produção ou liberação de insulina que leva a alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídios e
proteínas a qual se traduz à larga por um aumento da glicose em sangue e urina.
Valor De Referencia
Nivel normal da glicose no Sangue 80 – 100
Pacientes com sintomas e signos característicos
Glicemias em jejumas maior de 7 mmol/l ou 126mg/dl
Glicemias em plasma venoso major de 11 mmol/l em qualquer momento ou200mg/dl
Glicose plasmática às 2 h 11.1 m mol/L (200 mg/100 ml) durante uma prova de tolerância à glicose
Quadro clínico:
Polifagia (Fome excessiva)
Polidipsia (sede excessiva)
Poliuria
Perda de peso
Má cicatrização de feridas.
Transtornos vasculares. Neurológicos, visuais. Retinianos, renais.
Astenia.
Infeccioções a repetição.
Visão imprecisa.
Problemas do funcionamento sexual.
Obesidade.
Examescomplementares:
Glicemia em jejuma e pospandrial de 2 horas
PTG. Especialmente para os diabéticos de tipo II.
Albuminuria de 24 H.
Benedit e Imbert.
Provasfuncionaishepáticas (se sesuspeitar de afecções Hepáticas).
Hemograma.
Eritrocedimentación.
Ex. Parcial de urina.
Eletrocardiograma
Contagem do Addis e filtrado glomerular (se sesuspeitar de Afecções renais).
Creatinina.
ÁcidoÚrico
Uréia.
Tratamento
Nota: Deve - se rodar as zonas do corpo onde se aplicaainjeção, evitalipodistrofia dos tecidos e para que
sejauniforme sua rotação deve realizar-se contrária aos ponteiros.
Existe maior absorção no abdômen (zona periumbilical), por isso se recomenda esta zona para aplicar a
insulina regular. Existe menor absorção nos glúteos
Os Hipoglicemiantes por via oral: So estão indicados em pacientes não insulinodependentes depois de 2
semanas com tratamento dietético sem obter controle metabolico adequado ou de entrada se existir em
níveis muito elevados de glicemia.
Ordem de eleição
Glibenclamida: começa-se com ½ ou 1 tablete no café da manhã e se aumenta a dose até 15 0 2
mlglheacrescentando em almoço e comida.
Contra-indicações: Diabéticos insulin dependente. Complicações agudas. Insuficiência hepática ou renal.
Consumo de álcool ou barbitúricos. Pacientes anciões ou depauperados
Tolbutamida: a dose varia de 0.5 a 3g jornaiscomeçando com 1 tab no café da manhã. Se for necessário se
aumenta em comida ou almoço até não mais de 3 gramas ao dia (6tab). É útil em anciões não insulin
dependentes.
Cuidados de enfermaria:
1. Educação diabetológica:
Deve conhecer sua dieta,
Conhecersignos de hiper e hipoglicemia,
Ensinarao paciente a realizar Benedit e Imbert,
Orientarao paciente de levar consigo o cartão do diabético.
Ensinarao paciente na administração da insulin segundo o mapa insulínico.
2. Manter higieneambiental e pessoal: Lavá-los péstodos os dias com água morna, sabão suave e logo secá-
los bem, usar sapatos cômodos que não sejam ajustados, corte das unhas correto e uso de loção e vaselina
para a pele seca; além disso as visitasaopodólogo, para tratamentos com os pés.
3. Realizar exercícios e recreação que constituem um elementoimportante que se deve terpresente, pois o
exercício atua como uma dose extra de insulina, por issoterá que regulá-lo.
4. Orientar que não pode fumar, pois o consumo de tabaco piora o fluxosangre aos pés.
5. Verificação periódica da função renal e cardíaca.
6. Orientar a assistência à consulta médica.
7. Lhe orientar que deve levar para viagensmuitacompridos (caramelos ou algo doce).
8. Evitar jejum prolongadas.
Avc Hemorrágico
AVC Hemorrágico: aquele que é produzido pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, do qual
resultam duas situações em simultâneo, por um lado o sangue não passa porque o vaso sanguíneo não está
íntegro, por outro lado o sangue derramado provoca edema e uma irritação local inflamatória com
consequente sofrimento das células nervosas.
Modificáveis:
Ingestão de sódio.
Ingestão de álcool.
Tabagjsmo
Hábito de fumar.
Medicamentos hipertensores.
Obesidade.
Estresse físico e emocional.
Sedentarismo.
Diabetes mellitus.
Dislipidemia.
Não modificáveis:
Idade.
Sexo.
Herança.
Raça.
Quadro Clinico
Cefaleia intensa
Hipertemia
Convulsão
Hipotonia
Hemiplegia
Ataxia
Disartria
Afasia
Diplopia
Sonolencia
Parestesia
Desvio da comissura labial (a boca da vítima apresenta-se desviada para um dos lados);
Tipos de AVC Hemorragico
AVC hemorrágico intraparenquimatoso
AVC subaracnóideo
Causas do AVC Hemorragico Intraparenquimatoso
Quadro clínico:
Hemorragia sudaracnoidea: produz-se pela entrada de sangue ao espaço subaracnoideo pelo qual se
dissemina com o líquido cefaloraquídeo.
Quadro clínico.
Exames Complementares
Ressonância magnética
Tomografia computadorizada
Angiografia
Ultrassonografia
Ecocardiograma.
Complicações:
Hemiplejia.
Hipertensão
Aterosclerose
Coma
Convulsão.
Afasia
Apraxias
Negligência
Agnosia visual
Alterações comportamentais
Transtorno de estresse pós-traumático
Cuidados de enfermagem:
1. Oxigenoterapia suplementar.
AVC Isquêmico
AVC Isquémico ou acidente vascular cerebral isquêmico: aquele que é produzido pela oclusão de um vaso
sanguíneo provocando um défice de oxigenação cerebral a jusante da obstrução.
Esta obstrução pode ser provocada por um trombo (obstáculo que se forma no local) ou por um êmbolo
(quando o obstáculo se desloca na corrente sanguínea até encravar num vaso de pequeno calibre);
As artérias que mais entopem são a carótida interna do pescoço ou a artéria cerebral média dentro do
cérebro.
AVC isquêmico aterotrombótico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre por fatores de risco não modificáveis,
como a idade ou doenças crônicas. A principal causa de AVC isquêmico aterotrombótico é a aterosclerose,
doença que causa a formação de placas nos vasos sanguíneos, levando à oclusão.
AVC isquêmico cardioembólico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre quando o êmbolo causador do derrame
parte do coração, no geral decorrente de doenças cardiovasculares, como arritmias cardíacas ou doenças
da válvula cardíaca.
Cuidados de Enferamgem
Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar.
Cardiopatia
Insuficiência cardíaca: Incapacidade do coração para bombear aos copos da circulação geral um volume de
sangue suficiente para satisfazer as necessidades do metabolismo, daí a incapacidade de manter um gasto
cardíaco adequado, é a diminuição da contractilidad do músculo cardíaco.
Enfermidade reumática: A febre reumática (FR) é uma enfermidade inflamatória, sistêmica não supurada,
relacionada com uma infecção faríngea por estreptococos b hemolíticos do grupo A e caracterizada pela
existência de lesões que podem afetar articulações, pele, tecido celular subcutâneo, coração e sistema
nervoso, evolui por brotos e residivas. É a causa mais freqüente de cardiopatia adquirida nos meninos.
Miocarditis: É um processo inflamatório agudo do Miocardio que pode dever-se a uma infecção viral,
bacteriana, parasitária, também pode ser secundária à liberação de toxinas (Miocarditis tóxica), ou
aparecer como resposta a um mecanismo imunológico, pode evoluir a uma Miocardiopatía dilatada em
meninos maiores, apresenta-se a qualquer idade e a infecção por vírus Coxsakie em mães ao final do
embrazo origina recém-nascidos com cuadrs graves depois do mês de nascido.
Cuidados de Enfermagem
Alívio dos problemas respiratórios.
Repouso até que melhore os sintomas e signos.
Dieta de acordo ao estado do paciente.
Valorar peso diário.
Controle do balanço hidromineral
Valorar signos vitais.
Apóio a pacientes e familiares.
Cumprir com o tratamento médico
CLASIFICAÇÃO:
Estenose pulmonar
Tetralogía do Fallot
Cuidados de Enfermagem
Intoxicação
Substâncias toxicas ou veneno: é toda substância cuja ingestão, inalação, absorção, aplicação na pele ou
produção endógena em quantidades relativamente pequenas lesa tecidos por sua acção quimica.
Via oral: é a forma mais freqüente dos envenenamentos, mediante a ingestão de substâncias tóxicas.
Pele: quando se usam pomadas para fricções que contêm substâncias tóxicas ou por contato com pós-
venenosos
Intoxicação Aguda: Decorre de um único contato (dose única- potência da droga) ou múltiplos contatos
(efeitos cumulativos) com o agente tóxico, num período de tempo aproximado de 24 horas. Os efeitos
surgem de imediato ou no decorrer de alguns dias, no máximo 2 semanas.
Intoxicação Crônica: Resulta efeito tóxico após exposição prolongada a doses cumulativas do toxicante ou
agente tóxico, num período prolongado, geralmente maior de 3 meses a anos.
Fases da Intoxicação
1. Fase de Exposição:
2. Fase de Toxicocinética
3. Fase de Toxicodinâmica:
4. Fase Clínica:
Fase de Exposição: É a fase em que as superfícies externa ou interna do organismoentram em contato com
o toxicante. Importante considerar nesta fase a via de introdução, a freqüência e a duração da exposição,
Primeiros auxílios
1.Eliminar rapidamente a substância tóxica absorvida.
2.Empregar antídotos com o objetivo de neutralizar ou erradicar os efeitos produzidos pelas substâncias
tóxicas.
3.Valorar e controlar a permeabilidade da via aérea freqüência respiratória e o patrão respiratório.
4.Transladar à pessoa imediatamente ao centro hospitalar para cumprir as indicações médicas.
5.Levar a vasilha do veneno se for possível.
6.Tratar de eliminar o tóxico do estômago o antes possível.
7.Tratar de neutralizá-lo no tubo digestivo por meio de um antídoto.
8.Fazer que se elimine o mais rapidamente possível.
9.Sustentar em bom estado o organismo enquanto se encontra lutando para neutralizar e eliminar o
veneno.
10.Tratar de manter normais a circulação e a respiração.
11.Evitar o esfriamento.
13.Eliminar a roupa poluída e realizar lavagem da pele com abundante água e sabão.
Se ingestão:
1.Realizar lavado gástrico.
2.Administrar Absorvente
3.Administrar Catárticos
4.Realizar lavado intestinal.
Dar prioridade à parada cárdio-respiratória. Não faça respiração boca-a-boca caso o acidentado tenha
ingerido o produto, para estes casos utilize máscara ou outro sistema de respiração adequado.
Pode-se provocar o vômito em casos de intoxicações por alimentos, medicamentos, álcool, inseticida,
xampu, naftalina, mercúrio, plantas venenosas (exceto diefembácias - comigo-ninguém-pode) e outras
substâncias que não sejam corrosivas nem derivados de petróleo.
Primeiros Auxílios.
Se a vítima se encontrar em um quarto fechado garagem ou outro espaço pequeno, faça uma
aspiração profunda e retenha-a antes de entrar. Tire a vítima a um lugar de ar fresco.
Mantenha-lhe aberta as vias respiratórias.
De respiração artificial se for necessário.
Afrouxe-lhe a roupa se está apertada.
Translade à vítima a um centro hospitalar.
Produzem-se pela ingestão de mantimentos que são sempre tóxicos (cogumelos venenosos);
Produzem – se pela ingestão de mantimentos saudáveis que em certas ocasiões se fazem tóxicos
(batata verde) ou, pela presença nos mantimentos de gérmenes que por meio de suas toxinas ou
de seu desenvolvimento e multiplicação são capazes de produzir alterações a nosso organismo.
Encontra-se às vezes no leite, carne, queijo e outros às 2 ou 6 horas de havê-lo ingerido aparecem,
dor abdominal, diarréias, pele fria e pálida, calafrios com febre mais tarde vômitos, cólicas
intestinais, diarréias abundantes às vezes sanguinolentas
Se for muito intensa, cãibras musculares, pele fria e pálida, olhos afundados e outros.
Conduta a seguir
1. Se os vômitos não foram muito intensos é necessário provocá-los já seja com o uso de vomitivos (água
com sal) ou com o dedo provocar o reflexo do vômito.
2. Usar bolsas quentes que aliviam a dor abdominal e evitam esfriamentos manter o doente deitado.
Urologia
Cuidados de Enfermagem:
Checar sinais vitais.
Dieta hiperproteica, restringida em sódia e água.
Pesar e esculpirdiariamente.
Administrar analgésicos Segundo intensidade da dor.
Realizarsondaje vesical para facilitar a micção
Realizar cuidados paliativos imprescindíveis.
Cuidados de Enfermagem
1-Atenção à esfera emocional a familiares e pacientes
2-Medir peso corporal e diuresediária
3-Dieta hiperproteíca, restringida Na e líquidos
4-Se se realizarbiópsia renal, observarestritamenteao paciente para detectar o sangramiento,
5. Medirsignos vitais estritamente.
6. Isolar a paciente de focossépticos
7. Extremar as medidas de higiene e manipulação do instrumental, tanto por enfermidade de base como
por tratamento a que estãosubmetidos
8. Vigiaralteraçõesrespiratórias, gastrintestinais, neurológicas e cardiovasculares, para evitar complicações
que poderiamcomprometer a vida do paciente.
9. Levar estrita a folha de balançohidromineral, para controlara evolução do paciente e repor
adequadamente as perdidas.
Cuidados de Enfermaria.
1. Realizar abordagem venosa para garantir hidratação e analgesia.
2. Orientar e fiscalizar consumo de abundantes líquidos.
3. Regular o consumo de leite e seus derivados, sai de nitros, picantes.
4. Administrar analgésicos Segundo intensidade da dor.
5. Checar sinais vitais
6. Brindar apoio psicológico
Glomerulonefritis Aguda: processo inflamatório não supurativo que afeta os glomérulos de ambos os rins.
Cuidados de Enfermafem:
1. Detectar contatos de pacientesportadores da enfermidade e portadores de infecçõesestreptocócicas
2. Educar a pacientes e familiaressobre causa do transtorno.
3. Orientar como recolhercorretamente a diurese diária.
4. Vigiar aparição signos clínicos alarmantes: convulsões, dispnéia, oliguria, febre.
5. Vigiar reações adversas dos medicamentos.
6. Levar o controle de balançohidromineral.
7. Medir, anotar e interpretar os signos vitais.
8. Repouso físico e psíquico.
9. Observar ou cumprimento da dietasoluçosódica.
10. Manter paciente afastado de infecções.
Sepsis Urinário: transtorno das vias urinárias pela invasãomicrobiana que produzreação inflamatória e
alterações morfológicas ou funcionais.
Cuidados de enfermagem:
1-Aliviar a dor
2. Repouso físico e sexual.
2-Educacion sanitária:
A-Higiene correto dos genitais de adiante para atrás.
B-Tomar banho melhor que lavar-se para manter a flora.
c- Ingesta deabundanteslíquidos, evitarconsumo de café, lhe, bebidas de cauda, álcool.
d- Hábitos de urinar a cada 2 ou 3 horas durante o dia.
E-Esvaziar completamente a bexiga.
F-Urinar depois do coito.
G-Cumprimento do tratamento medico
INSUFICENCIA RESPIRATORIA
Insuficiencia respiratoria aguda: são as limitações que sofre o ar para entrar ou sair dos pulmões por causa
de fatores mecânicos ou extrapulmonares.
Classificação
Hipercarnea
Hipoxemia
Acidosis
Causas
Acidentes vasculares encefálicos
Doses excessivas de fármaco depresores centro respiratório
Quadro Clínico
Cefaléia
Confusão
Sonolência
Enjôos
Sudoración
Enrojecimiento cutâneo mucoso
Perdida do conhecimento
Perturbação do julgamento
Confusão
Agressividade
Incordinação barco a motor
Coma
Tratamento
Ventilação artificial
Oxigenoterapia
Apoio nutricional
Sedação
Analgecia
Tratamento da causa que lhe deu a origem
Cuidados De Enfermagem
Colocar ao paciente semisentado
Medir signos vitais
Permeabilisar vias aereas
Realizar fisioterapia respiratória
Realizar mudanças posturales ou decubito
Terminologias básicas
Distánasia: Prolongar a morte (morte lenta e com muito sofrimento), mais dias de vida e sofrimento.
Eutanasia: Antecipar a morte (quando se tem uma doença que não tem cura), menos de dias de vida e
sofrimento.
Eutanásia Ativa: ação que causa ou acelera a morte.
Eutanásia Voluntária: a ação que causa a morte quando há pedido explícito do paciente.
Eutanásia Involuntária: ação que leva à morte, sem consentimento explícito do paciente. Neste caso, não
deveria mais ser chamada de eutanásia, e sim, de homicídio; com o atenuante de que é executada para
aliviar o sofrimento, possivelmente dos cuidadores, familiares ou profissionais.
Ortotanásia: Morrer naturalmente. Não fazer procedimentos invasivos para prolongar os dias de vida. A
interrupção dos tratamentos ou seja, a morte na hora certa
Suicídio: ação que o sujeito faz contra si próprio, e que resulta em morte.
Suicídio Assistido: quando há ajuda para a realização do suicídio, a pedido do paciente. Esta situação é
considerada crime, do ponto de vista legal.
Suicídio Passivo: deixar de fazer alguma ação, podendo resultar em morte; por exemplo, não tomar
medicação. Esta é uma situação muito difícil de ser comprovada. Falar em suicídio sempre implica na
necessidade de uma cuidadosa investigação, já que vários fatores podem estar envolvidos nesta ação.
Princípios Bioéticos
Beneficência:
Não-maleficencia:
Justiça:
Autonomia:
Beneficência: pretende-se que a atuação do profissional de saúde seja benéfica tanto para o agente como
para o paciente. Pelo general, o paciente ou cliente é quem requer dos serviços do agente, é o membro
mais fraco da interação e quem mais necessidade tem da adequada e benéfica execução do ato.
Justiça: Exige tratar a todas as pessoas com a mesma consideração sem fazer discriminação de raça ou
ideologia, idade, nível sociocultural e comportamento. A vida e a saúde não só são bens pessoais, também
são sociais.
O enfermeiro, ao acompanhar o doente nas diferentes etapas da fase terminal, assume o dever de:
a) Defender e promover o direito do doente à escolha do local e das pessoas que deseja que o
acompanhem na fase terminal da vida;
b) Respeitar e fazer respeitar as manifestações de perda expressas pelo doente em fase terminal, pela
família ou pessoas que lhe sejam próximas;
Existem 5 etapas ou estágios pelas que passam a maioria das pessoas quando sabem que vão morrer:
Negação,
Irritação,
Negociação
Depressão
Aceitação.
Negação: o paciente não aceita isto. Porque esta negação possibilita a esperança de existir. Não esta
sucedido para isto, há um erro, o paciente não esta preparado, pode negar a enfermidade ate ao momento
de sua morte
Ira: Surge a pregunta. Por que a mim? Que fiz para merecer este castigo?
Negociação: O paciente quer viver mais dias, não quer ter dores, quer rectificar seus erros.
Depressão: O paciente expressa tristeza, angústia, lamenta deixar a seu família e os mecanismos de defesa
já não são eficaz.
Aceitação: A paciente aceita que vai morrer, mostra-se cansado, tranquilo, neste momento o pessoal de
enfermaria e a família têm que jogar um importante.
Idade antiga: Antes do Século V. término que corresponde a um período cronológico delimitado entre a
pré-história e a idade Média, de acordo com a interpretação linear do tempo e a divisão cuatripartita da
história forjada pela visão da Europa como centro cultural da modernidade.
Idade Média: término utilizado para referir-se a um período da história européia que transcorreu da
desintegração do Império romano do Ocidente, no século V, até o século XV.
Idade moderna: (depois do Século XV). Período histórico que, segundo a tradição historiográfica européia e
ocidental, emoldura-se entre a idade Média e a idade contemporânea
Idade contemporânea: Período histórico que acontece à denominada idade moderna e cuja proximidade e
prolongação até o presente lhe conferem umas conotações muito particulares por sua cercania no tempo.
Benedetto Croce, filósofo italiano da primeira metade do século XX, afirmava que a “história é sempre
contemporânea” e se certamente a história tiver como centro ao homem, não menos certo é que esta tem
como centro ao homem atual.
Na comunidade primitiva os homens davam solução aos sintomas que padeciam sem conhecer nem
imaginá-la enfermidade como uma entidade.O homem primitivo enriqueceu sua experiência observando os
animais; mas sobre tudo observando sua própria experiência e transmitindo-a a outros homens
contemporâneos e a outras gerações. É esta característica a que identifica à prática médica como
fenômeno da sociedade humana.
Na Mesopotâmia (400 a.n.e.), por exemplo, onde existiram três civilizações em distintos períodos de sua
história, a formação dos médicos se fazia nos templos.
No Summer, (400a.n.e.), a mais antiga das civilizações se desenvolvo a higiene, a cirurgia e a descrição de
algumas enfermidades.
Em Babilônia (200 a.n.e), aparece a primeira legislação para o exercício da prática medica, com seu código
moral e legal, o Código do Hammurabi, com deveres e direitos explícitos, incluindo as sanções para os
transgressores.
No Egito (400 a.n.e.) surge a especialização, os médicos se agrupam em cirurgiões e os que se ocupam das
enfermidades internas. A higiene e as medidas de Saúde Publica que se praticam nesta civilização são
consideradas superiores às que logo foram conhecidas na Idade Média.
Outro elemento importante é que na prática médicas apenas se apreciam elementos religiosos, embora as
primeiras Escolas de Medicina se criaram nos templos dedicados ao Imhotep, pai da medicina egípcia. A
estes templos acudiam gregos, árabes e hebreus para estudar.
Na China (300 a.n.e.), pratica-a medica se desenvolvo entre a classe dominante. Muitos imperadores foram
médicos. Os conhecimentos se transmitiam de pais a filhos. O primeiro tratado da Farmacopeia foi O
Grande Herbário, do imperador Chen Nung, que contou com numerosas reedições, das quais a última foi
em 1911.
Se fazia operações torácicas e abdominais. Relacionou-se a aparição da peste com a existência dos ratos.
Aplicou-se a vacina contra a varíola. Conheceu-se que a contração do coração era a causa do movimento do
sangue. Desenvolve-se a técnica da acupuntura.
Na Grécia (2000 a.n.e.) Esculapio era um deus local em cuja honra se construíram os Asclepiaeum ou
Asclepíades, templos dedicados a seu culto. Seus sacerdotes eram os médicos mais distinguidos.
Posteriormente surgiram as escolas laicas, apoiadas na observação, ponto de partida da clínica real.
Dentro destas escolas se destacaram as do Cnido (século VII), cujos ensinos giravam em torno do
diagnostico a partir dos sintomas da enfermidade, a do Cos (século VI), apoiada no prognóstico e curso das
enfermidades a qual pertenceu Hipócrates , o pai da Medicina Ocidental, e a da Crotona , que era dos
pitagóricos , quem utilizava a disección dos animais para realizar seus descobrimentos anatômicos ( nervo
óptico, tromba do Eustáquio).
Na civilização grega, a mulher era considerada como menor de idade, não tênia liberdade para escolher a
seu marido, e com muito estranhos exceções tampouco participava das atividades intelectuais do homem.
Na Índia (1000 a.n.e.) a higiene foi o mais desenvolvido. Por sua parte, nos livros sagrados, especialmente o
Ayurveda, aparecem descritos os sintomas clássicos da inflamação (calor, rubor, dor), atribuídos
posteriormente ao médico romano, Celso. Praticava-se a operação cesárea e a extração de cálculos biliares.
Realizava-se a cirurgia estética do nariz, com uma técnica que até se utiliza hoje em dia (colgajo da frente).
Entre os procedimentos obstétricos que se praticavam estavam a versão podálica e cefálica, a embriotomia
e a craniotomia.
Em Roma (750 a.n.e) imperavam as ideias teístas, de maneira que havia deuses para as enfermidades
(Febris), deuses protetores dos órgãos (Uterina) e deuses protetores das funções ( Lucina). O Pater Família
conservava e transmitia os conhecimentos. Havia muito interesse pela higiene, daí que construíram
Existia uma regulação da conduta médica (contra o aborto, o envenenamento e a negligência dos
pacientes). Por suas características de povo guerreiro e conquistador se desenvolvo a Sanidade Militar e, já
no século I, surgiram hospitais.
Europa continental, sob a Egida da Igreja Cristã, vê aparecer a criação de asilos junto aos Monastério. Em
geral, o cuidado dos doentes foi um dos primeiros trabalhos da Igreja. Ao princípio, o clero estava obrigado
a visitar doente que o cristão hospedava em sua casa, embora não fora de sua família, pois às vezes se
tratava simplesmente de um viajante.
Durante os primeiros cinco séculos da Idade Média, os conhecimentos médicos e sanitários foram
conservados e exercidos nos monastérios, durante esse período, os senhorios e monastérios estavam se
localizados em lugares isolados, e as enfermidades não se propagavam facilmente. Mas as guerras eram
muito freqüentes e os soldados recebiam feridas. As mulheres dos senhores feudais, ajudadas por seus
sirva, curavam e atendiam com grande habilidade e criatividade aos soldados feridos.
Nos monastérios, muitos monges exerciam a medicina, e outros realizavam atividades de enfermaria. Boa
parte dos jardins dos monastérios estava dedicada ao cultivo das ervas medicinais.
A partir do século VI, em que começam a fundá-los hospitais, muitos destes monges e monjas se convertem
nos enfermeiros e enfermeiras que atendem aos enfermeiros internados.
No século X declino a medicina monástica. A igreja publico decretos proibindo aos monges tratamentos que
considerava como prejudiciais para os doentes e negando a permissão para que praticassem a cirurgia.
O fim do século XII, em 1198, a Papa Inocencio III estabeleceu uma instituição que se propunha como
modelo para a atenção dos doentes. Em Roma lhe chamo Hospital do
A partir do século XV ocorrem mudanças importantes no mundo ocidental, que permitam diferenciar este
século e o subsequente do mundo feudal.
A maior parte das novas enfermidades vêm associadas em trocas no comportamento humano. Os centros
urbanos se desenvolvem em forma alarmante, com grandes concentrações de famílias pobres que geram
condições higiênicas deploráveis, favorecendo todo isso o florescimento de diversas enfermidades, tais
como o raquitismo, enfermidades venéreas, epidemias de outras enfermidades transmissíveis (peste, tifo,
gripe, difteria, escarlatina, paludismo e tifoide) e a aparição de algumas enfermidades trabalhistas
(escorbuto entre os marinhos, saturnismo nos pintores e coloreadores de vidro, e silicoses nos mineiros).
A partir de 1925 e até os anos 60, a medicina contribuo um grande número de descobrimentos,
demonstrando que seu progresso nessa etapa foi maior que em todo o tempo anterior transcorrido.
Neste sentido, o Concílio Internacional de Enfermeiras continuava advogando pela materialização da ideia
sobre a Fundação Florence Nightingale, e embora demore perto de duas décadas, pôde ao fim constituir-se
em 1934. Seus recursos se destinavam ao financiamento de atividades de educação em enfermaria em
qualquer parte do mundo.
Com respeito aos problemas éticos e morais do exercício profissional, no Congresso de Montreal, Canadá,
em 1929, apresentou-se já a primeira proposta de criar um Código Internacional de Ética da Profissão,
embora não foi aprovada gasta 1953. No séria até 1973, vinte anos mais tarde, que esse Código fora
modificado, à luz do desenvolvimento da profissão e especialmente no concernente à subordinação
absoluta ao médico.
Os aspetos teóricos da enfermaria foram tratados, desde seus inícios, pela própria Florence Nightingale,
com sua orientação filosófica a respeito da interação paciente entreabro e os princípios e regras sobre os
que sustento seu exercício profissional.
Desde meios dos anos 50, várias teóricas da enfermaria tinham começado a formular suas considerações
sobre o método de atuação profissional das enfermeiras: o Processo de Atenção de Enfermaria (PAE), que
foi realmente considerado um processo, pela primeira vez, por Luta E. Hall, enfermeira norte-americana,
em 1955.
Myra Estrin Levine, quem sem intenções de redefinir a enfermaria ou elaborar nenhuma teoria, contribuo
o enfoque holístico;
Marta E. Rogers, considerada como uma das mais criativas, centra sua atenção em suas reflexões a
respeito dos seres humanos unitários;
Betty Neuman, elaboro um modelo de sistemas para Laos serviços de saúde mental;
Nancy Roper, trabalho sobre os princípios nos quais descansa a enfermaria e as atividades vitais;
Joyce Travelbee, enfatizo em que a enfermaria devia apoiar-se nas relações pessoa a pessoa;
Kathryn E.Barnard, ativa investigadora sobre os cuidados a meninos descapacitados, desenho um modelo
para avaliar a saúde dos meninos;
Dorothy E.Jonson, desenho um modelo de sistema conductual;
Irmã Calista Roy, centra sua atenção na identidade do homem e seu entorno e sua capacidade de
adaptação;
Madeleine Leininger, elaboro a teoria dos cuidados transculturales;
Imogene King, elaborou seu modelo a partir do reconhecimento da existência de três sistemas: o pessoal, o
interpessoal e o social;
Margaret A. Newman trabalhou sobre a teoria do desenvolvimento em enfermaria.
Ida Jean Orlando (Pelletier), formulo a teoria da resposta profissional na relação reciproca enfermeira-
paciente.
A década dos anos 70 conto com o contribua com contínuo destas estudiosas das teorias e modelos de
enfermaria. A elas se sumariam outras tais como:
Jean Watson, com seu magnífico livro titulado Enfermaria: a filosofia e a ciência do cuidado, quem
concentro sua atenção nos problemas da atenção sanitária, com um enfoque social;
Patrícia Benner, com sua teoria fenomenológica a respeito dos cuidados de enfermaria;
Joan Trilho-Sisca, com seus trabalhos sobre interacionismo simbólico;
Ramona T.Mencer, com seu estudo sobre o rol vital, quem tem escrito além sobre o envelhecimento e o
suicídio;
Nola Pender, quem a partir de seu estudo de como as pessoas tomam as decisões sobre sua própria saúde
elaborou um modelo de promoção de saúde.
Em 1972 se criou a Fundação Christiane Reiman, graças ao generoso legado desta enfermeira
dinamarquesa, quem fora a primeira Secretária assalariada do CIE. Esta fundação outorga um Prêmio cada
quatro anos à enfermeira ou ao grupo de enfermeiras que faça uma contribuição sobressalente à profissão.
A primeira ganhadora deste prêmio, que se outorgo em 1985, foi a imensamente popular Virgínia
Henderson.
O Conselho internacional de enfermagem tem uma publicação que conta com 4 números anuais. A sede da
organização esteve em Londres até 1925 em que se traslado a Genebra, Suíça. Daqui retorno a Londres, em
1947, e, finalmente, desde 1966 radica de novo em Genebra.
Os últimos vinte anos do recém concluído século XX resultaram muito frutíferos para a enfermaria, como
ciência e profissão. Elaboraram-se novas teorias e modelos e, em consequência foram modificados planos
de estudo, programas da disciplina e disciplinas e se desenhou um novo sistema de educação pós-graduada
que inclui a especialização, diplomado-los, as mestrias e os doutorados.
No campo da gerência em saúde, as enfermeiras ocuparam cada vez mas cargos de responsabilidade, não
só no âmbito de enfermaria propriamente dito, a não ser na gestão sanitária em geral. Outro tanto ocorreu
na elevação do respeito à profissão pelo contribua que proporcionou um trabalho multi e interdisciplina rio
em saúde, onde o protagonismo da enfermaria se reforçou.
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuí a inteligência incomum,
tenacidade de propósitos, determinação e perseverança- o que lhe permitia dialogar com políticos e
oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias.
Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo de
realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das
IrmandadesCatólicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em
Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas.
Decidida a seguir sua vocação, procura completer seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita
o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, OrdemCatólica de Enfermeiras, fundada 20 anos
antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos
poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram
guerra à Rússia: “Guerra da Criméia.’Os soldados acham-se no maiorabandono. A mortalidade entre os
hospitalizados é de 40%.
Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferenteshospitais.
Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina.
Os soldados fazem dela o seuanjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque,
de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a Guerra contrai tifo e
aoretornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos
intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio,
consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem – uma Escola de
Enfermagem em 1959.
Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir
de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. A ele
cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. Florence morre em
13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não
mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação
assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma
prática social institucionalizada e específica.
Art. 1º – (principio do compromisso): Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser
humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas,
respeitando os preceitos éticos e legais.
Art. 4º – (principio da responsabilidade): O profissional de Enfermagem exerce suas atividades com justiça,
competência, responsabilidade e honestidade.
Das Responsabilidades
São responsabilidades dos profissionais de enfermagem no exercício das suas funções as seguintes:
CAPITULO V
Das Proibições
Único: a participação do profissional de enfermagem nas pesquisas experimentais, deve ser precedido de
consentimento, por escrito, do paciente ou seu representante legal.
CAPITULO VI
Deveres Disciplinares
Art. 12 – (Caraterização)
A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades regem-se por
este Código, sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivos legais.
Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou
inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem de Angola,
Considera-se infração disciplinar a inobservância das normas da Ordem e dos Conselhos Provinciais da
ORDENFA,
Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando
cometida por outrem.
A gravidade da infração é caracterizada através da análise dos fatos e causas do dano, suas conseqüências e
dos antecedentes.
A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos deste Código e do Código do
Processo Disciplinar dos Profissionais de Enfermagem
As penalidades a serem impostas pela Ordem e Conselhos Provincial da ORDENFA são as seguintes:
1. Advertência verbal.
2. Multa.
3. Censura.
4. Suspensão do exercício profissional.
5. Cassação do direito ao exercício profissional.
1. A advertência verbal: consiste numa admoestação ao infrator, do mesmo, na presença das suas
testemunhas.
3.A censura: consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais da Ordem dos Enfermeiros
de Angola,
4.A suspensão: consiste na proibição do exercício da Enfermagem por um período não superior a 30
(trinta) dias e será divulgada nas publicações oficiais da ORDENFA,
5.A cassação: consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem e será divulgada nas publicações da
ORDENFA e em jornais de grande circulação,
As penalidades de advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício Profissional são da alçada
dos Conselhos Provinciais da ORDENFA; a pena de cassação do direito ao exercício Profissional é de
competência da Ordem dos Enfermeiros de Angola,
Único – Na situação em que o processo tiver origem na ORDENFA, terá como instância superior o conselho
de representantes,
IV – Os antecedentes do infrator.
As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, conforme a natureza do ato e a circunstância
de cada caso.
1. São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer
pessoa, sem causar debilidade.
2. São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro,
sentido ou função em qualquer pessoa.
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou
minorar as conseqüências do seu ato.
Único: a prática da infração sob coação física inibe o infrator de qualquer culpabilidade.
CAPITULO VIII
As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver
infração a mais de um artigo.
A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nas alíneas g) do artigo 9, o),
p), t), v) e do paragrafo único do artigo 10 e i), do artigo 11, do presente Diploma,
A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nas alíneas: j), n), q), e r) do
artigo 10 do presente Diploma,
A pena de suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido
nas alíneas p) d artigo 9, I), s), y), e z) do artigo 10 do presente Diploma,
A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está
estabelecido nas alíneas d) do artigo 10, e bb) do artigo 10 do Presente Diploma,
Se a violação do disposto da alínea p) do artigo 9, I) do artigo 10, resultar a morte da pessoa objecto da
pesquisa aplica – se ao profissional de enfermagem, infrator disposto neste artigo,
CAPITULO IX
Art. 30 – Omissões
Este Código poderá ser alterado pela Ordem dos Enfermeiros de Angola, por iniciativa própria e/ou
mediante proposta de Conselhos Provinciais,
Único – A alteração referida deve ser precedido de ampla discussão com a categoria.
Fundamentos de Enfermaria tomo I do coletivo de autores ( quando for revisado e editado como texto
definitivo).
Manual de procedimentos de enfermaria. Amparo Magali Castro Torre. Editorial Ciências Médicas Havana
2002.
Manual de Enfermaria Ginecobstétrica. Lic. Alvara Leonard Castelo, Lic. Eloina Hernández.
Fenton Tait, María; León Román, Carlos… (y otros). Temas de Enfermería Médico
Fenton Tait, María; Moret Montano; Armando… (y otros). Temas de Enfermería Médico Quirúrgica
(segunda parte). La Habana. Editorial Ciencias Médicas; 2006
Livro de Texto Problemas éticos y bioéticos en Enfermería. MSc. María del C. Amaro Cano.