TECNOLOGIA_DESDOBRAMENTOS
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SUMÁRIO
REVOLUÇÃO TECNÓLOGICA E SEUS DESDOBRAMENTOS ................................................ 3
Consequências
A Primeira Revolução Industrial provocou intensas transformações no sistema produtivo. Surgiram
as indústrias e um novo modo de produção: a manufatura deu lugar à maquino fatura. Houve
aumento da mão de obra e sua consequente desvalorização. Novas relações de trabalho de
surgiram mediante a existência de duas classes: a burguesia e o proletariado. Os trabalhadores
Indústria 4.0
Para muitas pessoas, a Indústria 4.0 é a quarta Revolução Industrial, embora exista uma grande
parcela de pessoas que ainda discordam. Se encarássemos a Indústria 4.0 como uma revolução,
teríamos que admitir que seja uma revolução acontecendo agora. Estamos experimentando todos
os dias e sua magnitude ainda é desconhecida.
A Indústria 4.0 começou no início do terceiro milênio, com a única coisa que todo mundo usa todos
os dias. A Internet. Podemos ver a transição da primeira revolução industrial que se enraizou no
fenômeno tecnológico até a Indústria 4.0, que desenvolve mundos de realidade virtual, nos
permitindo dobrar as leis da física.
As quatro revoluções industriais moldam o mundo. As economias mundiais são baseadas nelas.
Existem programas e projetos sendo implementados em todo o mundo, com foco em ajudar as
pessoas a tirar proveito das maravilhas da quarta revolução durante o dia a dia.
Sistemas de produção
Os sistemas de produção referem-se ao modo como empresas e fábricas adotam estratégias
para aumentar os lucros.
Os sistemas de produção, ou modalidades produtivas, são estratégias tomadas no âmbito da
administração de empresas para organizar a produção ou prestação de serviços. A aplicação de
um modelo ou outro em massa pela sociedade resulta em efeitos diretamente sentidos na
economia, na sociedade e também no espaço geográfico.
Os principais tipos de produção, que se aplicaram completamente nas cadeias produtivas
industriais, mas que podem ser vistos em outras esferas da economia (e até fora dela),
são: taylorismo, fordismo e toyotismo.
Taylorismo: também conhecido como Administração Científica, o Taylorismo é um sistema de
administração de empresas muito aplicado à indústria e que foi elaborado por Frederick W. Taylor
(1856-1915). As premissas desse sistema são: a máxima produtividade através de padrões
Origem do fordismo
No fim do século XIX, a Segunda Revolução Industrial aumentou, de forma considerável, a
produção de mercadorias e, consequentemente, o número de indústrias pelo mundo. A partir
desse momento, inovações foram criadas para dar conta de tal demanda, a fim de aumentar ainda
mais as produções em um menor espaço de tempo.
O primeiro a produzir um modelo de produção industrial que atingisse esses objetivos
foi Frederick Taylor, que desenvolveu um sistema que baseava a produção no tempo de
movimento dos trabalhadores, o taylorismo. Taylor elaborou um mecanismo que adaptava o
trabalhador ao ritmo da máquina, assim, menos interrupções aconteciam, havia menos
desperdício e mais produtividade.
Entretanto, no século seguinte, em 1909, o empresário Henry Ford melhorou as ideias de Taylor e
as adaptou para a indústria automotiva, a Ford Motor Company, localizada em Detroit, nos
Estados Unidos da América. Suas ideias revolucionaram a forma como a indústria, de forma geral,
produzia suas mercadorias.
Antes de Ford, com as ideias de Taylor, as fábricas adaptavam as máquinas aos funcionários,
mas isso não fazia com que a produção fosse tão alta como os industriais imaginavam. Ford,
notando essa questão, introduziu várias técnicas para proporcionar uma produção rápida e barata.
Características do fordismo
Ao adaptar as ideias de Taylor, Ford retirou da fabricação todos os componentes que pudessem
ser artesanais, implementando, assim, uma total automatização dos processos industriais. Para
isso, algumas características precisam ser explicadas a fim de melhorar o entendimento desse
modelo.
• Padronização da produção: Henry Ford estabeleceu padrões nos seus automóveis, os
modelos T, introduzindo máquinas que cortavam todos os componentes do veículo e os
moldavam, diminuindo possíveis erros humanos.
• Esteira rolante e linha de montagem: entre as principais inovações de Ford, uma das mais
significativas em relação à produção foi à linha de montagem, vinda com uma esteira rolante
que levava o produto a ser trabalhado para o operário. Desse modo, o operário ficava parado
Linha de montagem em uma fábrica russa. Esse modelo de produção foi criado nas indústrias
Ford.[1]
Declínio do fordismo
A produção fordista foi um sucesso e, em pouco mais de duas décadas, o modelo T era o
mais comum nos Estados Unidos, sendo exportado para a Europa, principalmente após a Primeira
Guerra Mundial.
Fordismo e toyotismo
Com a crise de superprodução ocorrida em meados dos anos 1930-40, outro modelo de
produção industrial surgiu para amenizar a crise e como alternativa aos modelos que não traziam
grandes benefícios aos trabalhadores.
Enquanto no taylorismo o trabalhador era adequado à máquina, tendo sua produção cronometrada
e programada para agir de modo repetitivo, o fordismo fez o contrário, adaptando as máquinas ao
trabalhador, com a inovação da esteira rolante, do trabalho especializado. Entretanto, nos dois
modelos, o trabalhador era pouco valorizado, recebia baixos salários e, devido aos movimentos
repetitivos, tinha sua saúde prejudicada.
Com isso, o empresário japonês Eiji Toyoda, fundador da empresa automobilística Toyota,
visitou as fábricas da Ford nos anos 1950 e ficou impressionado com as enormes instalações.
Essas grandes instalações eram necessárias devido aos grandes estoques e à produção em larga
escala.
Ao voltar para o Japão, Eiji Toyoda decidiu adaptar o modelo fordista à realidade social e
geográfica do Japão, um país com limites físicos, como um relevo montanhoso, e territorial, por ser
um país de pequena extensão, além de estar localizado próximo ao encontro de placas tectônicas.
Assim nascia o modelo industrial que ganhou força nos anos 1970 em diante, o toyotismo.
Linha de
Trabalho em série e Feito no final da produção, no
Fordismo montagem e
especializado. último estágio da esteira.
esteiras rolantes.
está ocorrendo com mais frequência do que há 60 anos. Os cientistas alertam que as ondas de
calor podem se tornar mais frequentes e severas à medida que o aquecimento global se intensifica.
Esse aumento nas ondas de calor cria sérios riscos à saúde e pode levar à exaustão por insolação
e agravar outras condições médicas existentes
Para evitar o avanço do aquecimento global é preciso diminuir e controlar as atividades que
o causam: emissões de gases, poluição e desmatamentos.
Há grandes movimentações em torno da prevenção e estagnação do aquecimento global. Alguns
tratados mundiais foram estabelecidos para que a poluição ocasionada pela humanidade seja
diminuída e para que ocorra uma conscientização sobre o assunto.
Um dos acordos mais conhecidos é o Protocolo de Montreal, com 32 anos em vigor, e que
tem por objetivo a união dos países em prol da eliminação de 31 substâncias que destroem a
camada de ozônio.
Todo esse movimento foi iniciado quando especialistas alertaram as grandes autoridades
políticas quanto aos riscos que o meio ambiente e,
consequentemente, a humanidade sofrerá devido ao aumento da temperatura do planeta.
A Conferência Eco-92 ou Rio-92 foi à primeira Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro no ano de 1992. A
Conferência teve desdobramentos importantes dos pontos de vista científico, diplomático,
político e na área ambiental, além de ceder espaço a debates e contribuições para o modelo
de desenvolvimento ambientalmente sustentável.
Assim, a ideia de preservar o meio ambiente ganhou aos poucos força e os problemas
ambientais ganharam atenção mundial, intensificando o movimento ecologista. Mas vale
lembrar que até a década de 70 a proteção ambiental era praticamente escassa. O meio
ambiente era visto como um instrumento a disposição de desejos antropocêntricos, ou seja,
somente para satisfação das necessidades e dos interesses humanos.
Assim, foi somente em 1972, diante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Humano também chamada de Conferência de Estocolmo, por ter sido realizada em
Estocolmo na Suécia, que houve de fato mudanças.
A ECO-92
Realizada na cidade do Rio de Janeiro, a Eco-92 aconteceu 20 anos após a primeira
conferência do tipo (em Estocolmo) e, desta vez, devido ao ambiente político internacional
favorável e as recomendações feitas pela Comissão Brundtland, foi considerada um
verdadeiro sucesso.
A Conferência contou com a presença de 178 chefes de governo e foi marcada pelo
fortalecimento da atuação de representantes da sociedade civil, da efetiva participação das
ONGs e de movimentos sociais no Fórum Global.
Foi nesse momento que a comunidade política internacional admitiu claramente que
era preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da
natureza. Inúmeras propostas passaram a ser discutidas para que o progresso e o
desenvolvimento acontecessem em harmonia com a natureza, garantindo a qualidade de
vida tanto para a geração atual quanto para as futuras no planeta.
Pode-se dizer que foi somente na Rio-92 que o assunto sobre a união entre meio
ambiente e desenvolvimento realmente avançou. Afinal, os chefes de governo e comissões
A Rio +20
Realizada nos dias 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro,
a Rio+20 ficou assim conhecida, pois marcaram os vinte anos de realização da Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio -92).
O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento
sustentável, por meio da avaliação do progresso, das lacunas na implementação das
decisões adotadas e do tratamento de temas novos e emergentes.
IPCC
O que é?
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, IPCC, foi criado pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica
Mundial (OMM) em 1988 com o objetivo de fornecer aos formuladores de políticas avaliações
científicos regulares sobre a mudança do clima, suas implicações e possíveis riscos futuros, bem
como para propor opções de adaptação e mitigação. Atualmente, o IPCC possui 195 países
membros, entre eles o Brasil.
Por meio de suas avaliações, o IPCC determina o estado do conhecimento sobre a mudança
do clima, identifica onde há consenso na comunidade científica, e em que áreas mais pesquisas
são necessárias. Os relatórios resultantes da avaliação do IPCC devem ser neutros, relevantes
para a política, e não devem ser prescritivos. Além disso, as avaliações constituem insumos
fundamentais para as negociações internacionais que visam o enfrentamento da mudança do
clima.
Segundo o IPCC, os períodos de revisão das minutas dos relatórios são as seguintes:
• Grupo de Trabalho I:
o Revisão de Especialista da Primeira Minuta: 29/04 a 23/06/2019
o Prazo para submissão de literatura científica: 31/12/2019
o Revisão de Governo e de Especialista da Segunda Minuta: 02/03 a 05/06/2020 (prazo
alterado devido à pandemia de COVID-19)
o Revisão de Governo da Minuta do Sumário para Tomadores de Decisão: 07/12/2020 a
31/01/2021 (sujeito à alteração)
• Grupo de Trabalho II:
o Revisão de Especialista da Primeira Minuta: 18/10 a 13/12/2019
o Prazo para submissão de literatura científica: 01/11/2020 (prazo alterado devido à
pandemia de COVID-19)
o Revisão de Governo e de Especialista da Segunda Minuta: 04/12/2020 a
29/01/2021 (prazo alterado devido à pandemia de COVID-19)
o Revisão de Governo da Minuta do Sumário para Tomadores de Decisão: 28/05 a
23/07/2021 (sujeito à alteração)
• Grupo de Trabalho III:
O Protocolo de Kyoto foi elaborado com o objetivo de propor metas e obrigações aos países,
tendo em vista reduzir as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera e,
consequentemente, diminuir os impactos negativos dessas emissões provocados no meio
ambiente. Os compromissos estabelecidos pelo protocolo deveriam ser cumpridos no período de
2008 a 2012. O segundo momento dos compromissos é referente ao período de 2013 a 2020, com
metas de redução dos gases de efeito estufa em até 18% abaixo do nível registrado em 1990.
Os países industrializados deveriam reduzir, em 5,2%, suas emissões de gases de efeito estufa,
especialmente o dióxido de carbono, baseados nos níveis de emissão registrados em 1990. Para
o Japão e a União Europeia, ficaram estabelecidas reduções de 7% a 8%, respectivamente.
Países em desenvolvimento
Os países em desenvolvimento, c
omo China, Brasil e Índia, não receberam metas e obrigações para reduzir suas emissões. Sendo
assim, os esforços são medidas "voluntárias" de cada país.
O Protocolo propõe algumas ações, especialmente aos países desenvolvidos, a fim de que os
objetivos sejam alcançados. São elas:
• Reforma do setor energético e do setor de transporte;
• Uso de fontes renováveis de energia;
• Redução das emissões de metano;
• Combate ao desmatamento;
• Proteção das florestas.
• Promoção de formas sustentáveis de agricultura;
• Cooperação entre os países em relação ao compartilhamento de informações sobre novas
tecnologias.
Créditos de Carbono
A partir do Protocolo de Kyoto, criou-se o que ficou conhecido como Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo. O MDL é uma flexibilização dentro do protocolo que prevê as reduções
das emissões de gases de efeito estufa de forma certificada. O que isso quer dizer?
O Protocolo de Kyoto permitiu que os países tivessem algumas alternativas para atingir as metas
de redução de emissões, podendo então ser feitas por meio de negociações. O Crédito de Carbono,
ou a Redução Certificada de Emissões, é adquirido por países que alcançam metas de redução,
obtendo então o direito de comercializá-los com os demais países que ainda não cumpriram suas
metas. O Crédito de Carbono é gerado a cada tonelada de carbono não liberado à atmosfera.
Países que ultrapassem as emissões e não alcancem as metas podem estabelecer projetos que
proporcionem benefícios reais e em longo prazo a respeito da redução das emissões em países
em desenvolvimento. Assim, esses países, apesar de não terem atingido suas metas, acabam
conseguindo reduzir a emissão de gases auxiliando os demais países. Essa redução então é
convertida em Créditos de Carbono
Os Estados Unidos é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, sendo responsável por
cerca de 50% das emissões de dióxido de carbono. Na contramão do mundo, o país recusou-se a