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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO


UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO


SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA

SUMÉ – PARAÍBA
MARÇO DE 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO
UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

REITOR
Thompson Fernandes Mariz

VICE-REITOR
José Edílson de Amorim

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Vicemário Simões

DIRETOR DO CDSA
Márcio de Matos Caniello

VICE-DIRETOR DO CDSA
José Vanderlan Leite de Oliveira

COORDENADOR ADMINISTRATIVO DA UNIDADE ACADÊMICA


Glauciane Danusa Coelho

Coordenador do Curso
Carina Seixas Maia Dornelas

QUADRO DOCENTE
Adriana Fátima Meira Vital - Aldre Jorge Morais Barros - Alecksandra Vieira de
Lacerda -
Ana Cristina Chacon Lisboa - Maria Zilderlânia Alves - Karla dos Santos Melo -
George do Nascimento Ribeiro - Hugo Morais de Alcântara - Humberto Actis
Zaidan -
Márcio de Matos Caniello - Paulo da Costa Medeiros - Renato Isidro
Maria Leide Silva de Alencar - Fabiano Custódio de Oliveira –
COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA PROPOSTA:

Profa. Dra. Carina Seixas Maia Dornelas


Presidente da Comissão

Profa. Dra. Alecksandra Vieira de Lacerda


Membro da Comissão

Profa. M.Sc. Adriana Fátima Meira Vital


Membro da Comissão

Profa. M.Sc. Ana Cristina Chacon Lisboa


Membro da Comissão

Prof. M.Sc. Hugo Morais de Alcântara


Membro da Comissão

Profa. Msc. Maria do Socorro Silva Santos


Membro da Comissão

Ana Paloma Tavares de Araújo


Membro da Comissão – Representante dos Funcionários

COLABORADORES
Prof. Dr. Jean-Philippe Tonneau (CIRAD)
Prof. Dr. Olívio Alberto Teixeira (UFS)
Dra. Emilie Coudel (CIRAD)
Dr. Marc Piraux (CIRAD)
SUMÁRIO

1. Apresentação................................................................................................................... 1

2. Histórico do Curso............................................................................................................ 2

3. Justificativa....................................................................................................................... 6
4. Objetivos do Curso........................................................................................................... 15

5. Identificação do Curso...................................................................................................... 16

6. Base Legal do Curso........................................................................................................ 17

7. Referencial Teórico-Político do Projeto............................................................................ 18

8. Requisito e Formas de Acesso ao Curso......................................................................... 46

9. Perfil Profissional.............................................................................................................. 47

9.1. Competências Gerais................................................................................................... 47


9.2. Competência Específicas............................................................................................. 48
9.3. Campo de Atuação Profissional.................................................................................... 51

10. Organização Curricular.................................................................................................. 52

11. Organização do Trabalho Pedagógico........................................................................... 54

11.1. Componentes Curriculares de Formação Básica..................................................... 55


11.2. Componentes Curriculares de Formação Específica............................................... 56
11.3. Execução Curricular por Período Letivo...................................................................... 61

11.4. Componentes Curriculares Complementares Obrigatórios........................................ 65


11.4.1. Estágio Curricular Supervisionado......................................................................... 65
11.4.2. Trabalho de Conclusão de Curso.......................................................................... 66
11.4.3. Atividades Complementares Flexíveis ................................................................... 67
11.4.4. Disciplinas Optativas.............................................................................................. 69
11.5. Fluxograma do Curso.................................................................................................. 72
12. Critérios e Procedimentos de Aproveitamento de Estudos............................................ 73
13. Diploma..................................................................................................................................... 73
14. Recursos Humanos, Físicos e Materiais Disponíveis para o Curso............................... 74
14.1. Corpo Docente.......................................................................................................... 74
14.2. Núcleo Docente Estruturante..................................................................................... 79
14.3. Infra-Estrutura........................................................................................................... 80
15. Avaliação........................................................................................................................ 82
16. Referência Bibliográfica................................................................................................ 87
17. Ementário do Curso....................................................................................................... 92
Anexos.......................................................................................................................... 177
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
1
1. APRESENTAÇÃO

Este documento versa sobre o Projeto Pedagógico do Curso Superior de


Tecnologia em Agroecologia da Unidade Acadêmica de Tecnologia do
Desenvolvimento (UATEC) do Centro de Desenvolvimento Sustentável do
Semiárido (CDSA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),
Campus de Sumé. A elaboração do PPC se dá em consonância com os
dispostos legais vigentes na Legislação1 que disciplinam a elaboração de
projetos pedagógicos de cursos de graduação destinados à formação de
tecnólogos em Agroecologia.
A implantação de um Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia no
semiárido paraibano (região da Borborema, microrregião do Cariri Ocidental)
pelo CDSA/UFCG é uma resposta propositiva desta Universidade para a
formação de profissionais voltados para a inovação tecnológica, visando o
desenvolvimento rural sustentável.
A Agroecologia é a ciência que orienta a aplicação dos princípios e
conceitos ecológicos ao desenho e gestão de agroecossistemas sustentáveis.
Tem como princípio a necessidade de entender o funcionamento dos
ecossistemas naturais e revalorizar os conhecimentos e capacidades dos
atores locais para, a partir disso, desenhar sistemas agrícolas sustentáveis.
O Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Centro de
Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de
Campina Grande busca a formação de profissionais voltados para a inovação
tecnológica, visando o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais do
semiárido nas diferentes categorias sociais da Agricultura Familiar.

1
Lei n.º 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Decreto nº
5.773/06, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema
federal de ensino; Resolução nº. 26/2007, da Câmara Superior de Ensino da UFCG, que
homologa o Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal de Campina
Grande.
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2
Ademais, a concepção norteadora deste Curso está intimamente
vinculada às orientações da LDB (Lei 9.394, de 20/12/1996) e a Resolução
CNE/CP no 3/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia,
fundamentada no parecer CNE/CES no 29/2002 e 436/2001 e o Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais que enfocam o compromisso da instituição
formadora em preparar profissionais para atuarem qualitativamente no meio
rural brasileiro, contribuindo de modo ativo para o exercício da cidadania, o
fortalecimento da democracia e o desenvolvimento social do País.

2. HISTÓRICO DO CURSO

O processo de criação de um campus da Universidade Federal de


Campina Grande no Cariri paraibano iniciou-se em 2003. Naquele ano, uma
parceria entre a UFCG, Projeto Dom Helder Câmara (MDA/SDT) e Centre de
Coopération Internationale em Recherche Agronomique pour le Développement
(CIRAD), propiciou a fundação da Universidade Camponesa no Brasil
(UNICAMPO) – projeto acalentado pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) desde 2001 – por intermédio da
instalação do Campus Avançado da UFCG na Escola Agrotécnica de Sumé
(EAS).

Esta ação foi implementada a partir da constituição de um Conselho


Deliberativo reunindo estas instituições com movimentos sociais e
organizações da sociedade civil do “território” do Cariri paraibano, o qual viria a
elaborar o projeto político-pedagógico do Curso de Extensão em
Desenvolvimento Local Sustentável, desenvolvido entre os anos de 2003 e
2005 no Campus Avançado da UFCG em Sumé2.

2
Cf. CANIELLO, Márcio et all. Projeto UniCampo: uma Universidade Camponesa para o Semiárido
Brasileiro. Campina Grande, UFCG/Projeto Unicampo, 2003; LEAL, Fernanda, CANIELLO, Márcio,

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3
Este projeto pedagógico resultou em três "processos" principais:
 A capacitação de jovens camponeses de 20 municípios do Cariri
paraibano na elaboração, desenvolvimento e gestão de projetos
produtivos a partir da perspectiva agroecológica e da metodologia da
“pesquisa-ação”3;
 O empoderamento dos educandos junto à sociedade local e aos
fóruns deliberativos de políticas públicas relacionadas com o
desenvolvimento rural e territorial4;
 A construção participativa de um anteprojeto acadêmico para um
campus da UFCG sintonizado com a filosofia pedagógica da
Universidade Camponesa5 destinado a responder à demanda da
população camponesa por educação superior.

Por seu turno, esses processos redundaram em três conseqüências:

TONNEAU, Jean-Philippe. “Projeto UniCampo: uma experiência de extensão no Cariri paraibano”. In:
CORRÊA, E. J., CUNHA, E. S. M. e CARVALHO, A. M. (Orgs.). (Re)conhecer diferenças, construir resultados.
1ª ed. Brasília: UNESCO, 2004, pp. 209-217 (disponíveis em
http://www.ufcg.edu.br/~unicampo/textos.htm); ARAÚJO, Alexandre Eduardo de. Construção de saberes e
fazeres versus desastre desertificação: o caso da Universidade Camponesa. Tese de Doutorado em
Engenharia Agrícola. Campina Grande, UFCG, 2006; Une Université Paysanne au Brésil (disponível em
http://www.hcci.gouv.fr/participer/recherche/enseignement.html); COUDEL, Emilie. Formation et
apprentissages pour le développement territorial: regards croisés entre économie de la connaissance et
sciences de gestion: réflexion à partir d’une experience d’Université Paysanne au Brésil. Tese de
Doutorado em Agroeconomia. Montpellier, Centre International d’Études Supérieures em Sciences
Agronomiques – SUPAGRO, 2009 (disponível em www.supagro.fr/theses/extranet/09-0003_Coudel.pdf).
3
Cf. os vídeos Projeto UniCampo: A construção da Universidade Camponesa no Brasil, Assentamentos
do Cariri Paraibano e Riquezas de um Cariri Desconhecido, os quais relatam o processo pedagógico e
dois dos projetos de pesquisa-ação desenvolvidos. Disponíveis em
http://www.ufcg.edu.br/~spe/tv/midia/midia.html.
4
Cf. DUQUÉ, Ghislaine, CANIELLO, Márcio e TONNEAU, Jean-Philippe. “Lideranças Camponesas da
UniCampo: processo de empoderamento”. In: Anais da VI Reunião de Antropólogos do Mercosul.
Montevidéu - Uruguai, 2005.
5
Cf. CANIELLO, Márcio e TONNEAU, Jean-Philippe. “A pedagogia da Universidade Camponesa”, in
Caderno Multidisciplinar: Educação e Contexto do Semiárido Brasileiro. Vol 1. Juazeiro (BA), Rede de
Educação do Semiárido Brasileiro – RESAB, 2006, pp. 11-29.

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4
 O reconhecimento da experiência pedagógica inovadora da
UNICAMPO como elemento importante para o desenvolvimento
sustentável das populações do campo, especialmente do semiárido
nordestino6;
 A mobilização da sociedade civil e dos poderes públicos constituídos
na região pela reivindicação da instalação de um campus da
instituição no Cariri, delineado de acordo com o projeto acadêmico da
UniCampo;
 O amadurecimento, pela Administração Superior da UFCG, da idéia
de retomada do processo de interiorização da universidade através
de um “Plano de Expansão Institucional” que viesse a promover a
democratização do acesso à universidade dos milhares de jovens
alijados do ensino superior no Estado da Paraíba.

Todo esse processo desenvolveu-se em concomitância com a gestação


do Programa de Expansão das IFES do Governo Federal que, quando lançado,
oportunizou a efetivação do plano. De fato, em 19 de julho de 2005, o Plano de
Expansão Institucional da UFCG (PLANEXP), depois de apreciado pelo
Colegiado Pleno do Conselho Universitário, foi protocolado no MEC e
apresentado ao Ministro da Educação Fernando Haddad em audiência pública
com a participação do Governador do Estado, três Senadores, doze Deputados
Federais, além de oito Deputados Estaduais e seis Prefeitos Municipais da
Paraíba.
Em setembro de 2005, o MEC divulga o Relatório do Programa de
Expansão das IFES e autoriza a criação do Campus de Cuité da UFCG, o que
provoca um grande júbilo no Estado da Paraíba, mas certa comoção no Cariri.

6
Ver, por exemplo, “Unicampo apóia o desenvolvimento sustentável”. Coluna “Histórias de Sucesso”.
Jornal da CONTAG. Ano III, nº 22, março/abril de 2006, p. 7; “As boas sementes do Cariri paraibano”.
Revista Problemas Brasileiros, Ano XLVII, Nº 392, mar-abr, 2009. (disponível em
http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=334&breadcrumb=1&Artigo_ID=5
213&IDCategoria=5976&reftype=1).

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5
Entretanto, o povo sofrido, mas combativo daquela região continua sua
mobilização pelo campus, que é coroada num ato público sem precedentes,
realizado em 10 de março de 2006, o “Grito do Cariri”.
Na primeira fase do Programa de Expansão das IFES, a UFCG ainda
seria agraciada com o campus de Pombal, mas a população do Cariri
paraibano não abandonou o seu sonho de inclusão universitária. Com efeito,
exatamente um dia após a posse do Presidente Lula no seu segundo mandato,
a Associação dos Municípios do Cariri Paraibano – AMCAP protocolou um
ofício ao Magnífico Reitor da UFCG reivindicando a criação do Campus de
Sumé, tendo por signatários 22 prefeitos.
Esta ação, combinada com outras manifestações em defesa do campus,
bem como os movimentos de reivindicação das regiões polarizadas por
Itaporanga e Itabaiana, motivaram a elaboração do PLANEXP II, na expectativa
de que o Governo reeleito desse continuidade às políticas públicas de
expansão do ensino superior, como ficou comprovado com o lançamento do
PDE.
Em 8 de fevereiro de 2007, a segunda fase do Plano de Expansão
Institucional da UFCG (PLANEXP II) foi apresentada à Câmara Superior de
Ensino e, em 29 de março, foi entregue ao Ministro da Educação Fernando
Haddad em audiência pública com ampla participação da classe política
paraibana e da sociedade civil do Cariri. O Ministro recebeu um chapéu de
couro dos alunos da Unicampo como símbolo da luta pela inclusão universitária
dos povos do campo.
Embora o REUNI viesse a apontar para uma outra estratégia para a
expansão que não a instalação de novos campi, a articulação entre a UFCG e
o povo do Cariri permaneceu ativa, uma vez que o Plano de Expansão
Institucional fora protocolado. Assim, nos meses de junho e julho duas
plenárias foram realizadas na cidade de Sumé com o objetivo de discutir com a
população sobre os cursos a serem criados, de maneira a subsidiar a
elaboração do Projeto Acadêmico do CDSA, o qual foi aclamado por
unanimidade pelo Colegiado Territorial do Cariri paraibano em Assembléia

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6
Ordinária realizada em dezembro de 2007 e aprovado pelo Colegiado Pleno do
Conselho Universitário em 10 de junho de 2008.
Em linhas gerais, o citado Projeto Pedagógico tem por objetivo ampliar e
democratizar o acesso da população aos produtos e processos da Instituição, e
de maneira a contribuir para a consecução das metas consignadas no Plano
Nacional de Educação, atuando nas zonas de exclusão universitária
localizadas no semiárido da Paraíba, entre as quais o Cariri paraibano.
Além do objetivo imediato de possibilitar a inúmeros jovens o direito a
uma formação profissional de nível superior, a inserção da Universidade
Federal de Campina Grande nessa região tem como objetivo, a médio prazo,
contribuir para a construção de um novo paradigma científico-tecnológico para
o desenvolvimento sustentável do Semiárido, abrindo novas perspectivas
econômicas, produtivas e educacionais para o seu povo e para a população
que habita o Bioma Caatinga como um todo.
O Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia visa atender a estes
dois objetivos, institucionalizando a experiência pedagógica construída por
educadores e educandos engajados no Projeto UniCampo.

3. JUSTIFICATIVA
O Semiárido brasileiro possui características próprias, com
peculiaridades e vulnerabilidades há muito tempo conhecidas. Os estudiosos
da temática demonstram claramente que o perfil ambiental da região,
associado às históricas contradições econômicas, políticas e sociais que a
caracterizam, produzem as dramáticas dificuldades vivenciadas secularmente
pelos seus habitantes, mas também ressaltam que o Bioma Caatinga é repleto
de recursos naturais, podendo abrigar atividades produtivas rentáveis e
sustentáveis.
Para tanto, é necessário que seja construído um novo modelo de
desenvolvimento para o semiárido, baseado, por um lado, em políticas públicas
eficientes e permanentes voltadas para a “convivência” com a seca e, por
outro, em uma verdadeira revolução científica e educacional que produza e
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7
difunda em seu meio as chamadas “tecnologias apropriadas” para este Bioma
exclusivo do Nordeste brasileiro.
Ora, o espaço rural é um local desafiador para o ensino universitário. Por
um lado, é um espaço no qual a universidade encontra dificuldades para se
inserir e, por outro lado, abriga populações fortemente marginalizadas. No
âmbito da realidade nordestina, especialmente para a massa de camponeses
que habitam sua extensa região semiárida, esse duplo dilema atinge seu
paroxismo: os jovens rurícolas têm dificuldades de toda ordem para chegarem
às universidades implantadas nos grandes centros urbanos, as quais, malgrado
o processo de pesquisa sobre o desenvolvimento que implementam, também
encontram muitos entraves para difundi-lo para os principais interessados.
De fato, ainda que atualmente haja pesquisas técnico-científicas,
políticas públicas e ações de organizações civis voltadas para o fomento da
agricultura familiar no Brasil, a disseminação dessas iniciativas entre os
principais interessados é limitada em decorrência, fundamentalmente, da falta
de um espaço de intercâmbio de experiências entre os agricultores familiares e
suas lideranças com cientistas, professores, técnicos, organizações,
instituições e demais agentes devotados à reflexão, à elaboração e à
implementação de políticas e ações para o desenvolvimento rural sustentável.
O que torna essa realidade ainda mais dramática é que a falta de um espaço
desse tipo aprofunda o lapso educacional dos jovens rurícolas que optam por
assumir a administração do estabelecimento familiar, base da economia
camponesa e condição para a reprodução de sua identidade cultural,
sustentáculos fundamentais de um modo de vida cuja preservação e fomento
são estratégicos para o desenvolvimento sustentável das populações do
Semiárido.
Note-se, além do mais, que as tentativas de desenvolvimento
experimentadas no Semiárido brasileiro fundamentaram-se historicamente em
premissas de exploração que ignoravam os limites da sustentação sócio-
ambiental da região. Essas tentativas padeceram e têm padecido das mais
diversas frustrações. Sua incapacidade em promover a construção de eqüidade

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social, buscando reduzir as enormes diferenças entre os ricos e os pobres,
sejam elas no acesso a renda, moradia, educação, saúde, etc. fracassaram. As
explorações inadequadas desempenharam papel significativo na destruição
dos recursos naturais e a supervalorização dos produtos e serviços oriundos de
outras culturas e sua negligência frente à desvalorização e a perda do prestígio
da cultura local.
Assim, torna-se primordial o cultivo do “capital cultural” dos atores
sociais vinculados à agricultura familiar no semiárido – contingente
populacional predominante na região –, de maneira que eles possam se
constituir em sujeitos do desenvolvimento sustentável. Faz-se então necessária
a implementação de ações pedagógicas no sentido de formar e capacitar esses
atores para transformá-los em agentes multiplicadores das experiências
construídas, tendo como pano de fundo a elaboração e implantação de projetos
produtivos que visem à sustentabilidade regional.
É para colaborar na efetivação desse intento que o CDSA/UFCG propõe
a criação do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, tendo como
compromisso primordial contribuir para o desenvolvimento rural sustentável,
promovendo uma agricultura familiar autônoma através do resgate e do cultivo
do ethos camponês entendido como base da identidade, fonte da auto-estima e
vetor da autodeterminação dos agricultores familiares, e, por outro lado, uma
formação tecnológica voltada para as necessidades e interesses desses atores
sociais. Este processo deve ser construído por intermédio da difusão e crítica
da informação sobre a produção técnico-científica, as políticas públicas e as
ações devotadas ao fomento da agricultura familiar e por meio do debate sobre
processos produtivos, de gestão e organização social apropriados às suas
peculiaridades culturais, sociais, políticas, econômicas e ambientais – isto é,
um processo pedagógico pautado no paradigma da agroecologia.
O desafio, portanto, é construir um espaço permanente que contribua
para a elaboração e implementação de um verdadeiro projeto de
desenvolvimento sustentável para agricultura familiar nordestina, contemplando
as políticas públicas para o setor, baseando-o na interação entre as

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9
perspectivas, interesses e projetos dos agricultores familiares e de suas
organizações com o referencial teórico, analítico e prático das disciplinas
universitárias.
Por outro lado, também se tenciona propagar o conhecimento e as
experiências produzidos em seu âmbito, verticalizando o processo pedagógico
por intermédio da formação de tecnólogos com perfil de pesquisadores-
educadores, dotando-os da capacidade de articular o novo conhecimento
adquirido ao saber e à prática dos camponeses e difundi-lo em seu meio social.
O Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia será desenvolvido na
cidade de Sumé, localizada no território do Cariri Paraibano. A escolha do
Cariri como locus para o desenvolvimento deste curso deve-se a vários fatores.
Além de a situação econômica, fundiária, educacional apontarem para a
urgente necessidade de intervenção neste Território, destacamos a forte
relação da UFCG que nele vem se desenvolvendo, sobretudo a partir do
Projeto UniCampo. Este território contém, pois, sob nossa perspectiva, vários
elementos favoráveis no que tange ao êxito desta iniciativa e, além do mais,
até bem pouco tempo, o território do Cariri era o único da Paraíba que não
contava com uma Instituição de Ensino Superior. O Cariri paraibano subdivide-
se em oriental e ocidental e apresenta as seguintes configurações:

a) microrregião do Cariri Oriental: está dividida em doze municípios:


Alcantil, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boqueirão, Cabaceiras, Caraúbas,
Caturité, Gurjão, Riacho de Santo Antônio, Santo André, São Domingos do Cariri,
São João do Cariri.

Tabela 1 – Dados da Microrregião do Cariri Oriental

Área População Densidade IDH PIB (IBGE, PIB Per


Total Demográfica Médio 2003) Capita
(PNUD, (IBGE,
2000) 2003)
4.242,135 61.388 14,5 hab/km² 0,620 R$ R$
km² hab. 159.402.359,00 2.623,28

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b) microrregião do Cariri Ocidental: A microrregião esta dividida em
dezessete municípios: Amparo, Assunção, Camalaú, Congo, Coxixola,
Livramento, Monteiro, Ouro Velho, Parari, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra
Branca, Sumé, Prata, São João do Tigre, São José dos Cordeiros, Taperoá e
Zabelê.

Tabela 2 – Dados da microrregião do Cariri Ocidental

Área População Densidade IDH PIB (IBGE, PIB Per


Total Demográfica Médio 2003) Capita
(PNUD, (IBGE,
2000) 2003)
6.983,601 114.164 16,3 hab/km² 0,611 R$ R$
km² hab. 237.147.763,00 2.090,84

Embora o Semiárido brasileiro seja um dos espaços semiáridos mais


povoados do mundo, a expansão urbana se faz de forma desordenada, além
do que os municípios apresentam infra-estrutura social precária. No caso do
Cariri Paraibano a maioria dos municípios tem menos de 50 mil habitantes,
densidade demográfica inferior a 20 habitantes por km², e uma economia
eminentemente agropecuária, evidenciando o peso da ruralidade neste
território. No que concerne ao sistema educacional, conforme veremos adiante,
certamente o CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGOS EM AGROECOLOGIA
se apresenta como uma proposição que poderá fazer emergir processos
promissores de contribuição para o desenvolvimento territorial do Cariri, e
consequentemente, do Semiárido.

Do ponto de vista de uma análise mais geral da região do Cariri, justifica-


se ainda a implantação e implementação deste Curso nesta região por vários
outros motivos:
Primeiro, porque esta microrregião está encravada em plena “diagonal
seca”, onde se observam os menores índices de precipitação pluviométrica do
Semiárido brasileiro (COHEN & DUQUE, 2001, p.48). Outro elemento

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11
importante e que determina quanto da água caída do céu ficará a disposição
das pessoas, dos animais e plantas, é a evaporação, e esta se apresenta em
alto nível, por força do sol e do vento, e da inexistência de uma política
permanente de manejo dos recursos hídricos, do intenso desmatamento da
Caatinga e de práticas de queimadas praticadas em todo o Semiárido (RESAB,
2004).
O movimento que hoje se procede no pensar, agir e conduzir os debates
acerca de um modelo de desenvolvimento apropriado para o Semiárido aponta
para a falência da lógica de combate à seca e a emergência da lógica da
convivência com o Semiárido, caminhando, portanto, para a emergência de
uma lógica ambiental-sistêmica. Tal perspectiva coloca desafios para a
Universidade enquanto espaço de pesquisa e produção do conhecimento,
conseqüentemente, como formadora de profissionais que possam contribuir
para a construção de referenciais e práticas de um desenvolvimento
sustentável para a região.
Segundo, porque “os produtores agropecuários ainda representam os
principais atores econômicos do Cariri, apesar da crise do setor”, congregando
70% da população economicamente ativa, com forte presença de agricultores
familiares (BAZIN, 2003, p.19). Segundo dados do Ministério do
Desenvolvimento Agrário, há 12.813 estabelecimentos da agricultura familiar
no Cariri paraibano ocupando uma área de 411.927 km², e gerando uma
produção anual de R$ 28.119.000,00, ao passo em que há 1.254
estabelecimentos de agricultura patronal ocupando um total de 497.232 km², e
gerando uma produção anual de R$ 15.740.000,007. Assim, embora com
grande concentração fundiária, já que o índice de Gini atinge a cifra de 0,71 no
território8, a renda gerada pela agricultura familiar é quase o dobro da renda
gerada pela agricultura patronal, o que demonstra a capilaridade dessa
atividade econômica e sua importância para a dinâmica econômica do Cariri.

7 Cf. MDA, Atlas Territórios Rurais, 2004, p. 164 (http://www.mda.gov.br/sdt/arquivos/h_Perfil_da_Producao_Agropecuaria_I.pdf acessado em 30/03/2008).

8 Cf. MDA, Atlas Territórios Rurais, 2004, p. 164 (http://www.mda.gov.br/sdt/arquivos/h_Perfil_da_Producao_Agropecuaria_I.pdf acessado em 30/03/2008).

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Tabela 3 - Distribuição da terra por faixa de área e Estabelecimento (condição


legal)

Faixas (Área ha.) Nº Estab. % Pos. da Área %


Território (UF)% Tot. Território
Estab.
Menos de 10 6.954 45,59 69,58 25.917 2,81
De 10 a menos de 5.279 34,61 20,52 113.477 12,29
50
De 50 a menos de 1.197 7,85 4,43 77.887 8,44
100
De 100 a menos de 1.446 9,48 4,62 293.737 31,81
500
De 500 a mais 376 2,47 0,86 412.301 44,65
Total 15.252 100,00 100,00 923.319 100,00
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

Como se verifica na Tabela 3, 45,59% dos estabelecimentos


agropecuários têm menos de 10 ha. e 11,95% dos estabelecimentos
apresentam área superior a 100 ha., os quais, entretanto correspondem a
76,47% da área total. As Tabelas 4 e 5 detalham o perfil fundiário da
microrregião.

Tabela 4 - Condição do produtor por estabelecimento e área (condição do


produtor)
Território de Nº % (Nº Pos. UF Área % Área
Área (ha) Estabelecimento Estab.) (% Nº Total Total
Estab.) (ha.)
Proprietário 1.243 94,77 66,17 828.783 89,76
Arrendatário 139 1,17 5,16 1.706 0,18
Parceiro 241 2,03 5,73 9.419 1,02
Ocupante 241 2,03 22,94 83.410 9,03
Total 1.864 100,00 100,00 923.319 100
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

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Tabela 5 - Utilização das Terras (por Condições do Produtor)
Utilização das Terras Área % % UF % NE % BR
(ha.)
Lavouras permanentes 2.006 0,22 2,31 3,38 2,13
Lavouras temporárias 80.753 8,75 13,29 9,83 9,69
Lavouras temp. em descanso 27.578 2,99 5,96 5,22 2,35
Pastagens naturais 428.688 46,43 40,37 25,51 28,18
Pastagens plantadas 28.834 3,12 4,69 15,45 22,07
Matas e florestas naturais 226.207 24,50 16,47 24,77 25,14
Matas e florestas artificiais 3.724 0,40 0,37 0,50 1,53
Terras produt. não utilizadas 75.181 8,14 10,14 11,02 4,63
Terras inaproveitáveis 50.348 5,45 6,41 4,31 4,29
Total 923.319 100,00 100,00 100,00 100,00
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 1995/1996.

O que podemos verificar na tabela acima é que a maioria das terras no


Cariri está ocupada com pastagens naturais, matas e florestas naturais,
seguidas por lavouras temporárias, evidenciando que a relação agricultura -
pecuária torna-se a grande mola de subsistência no território.
Terceiro, porque, a microrregião tem baixos índices de desenvolvimento
econômico e humano, com destacada carência no setor educacional (BAZIN,
2003, p. 48-52). Houve um crescimento desigual no IDH dos municípios
pesquisados, que variou de 0,514 (1991) para 0,618 (2000). Os fatores de
educação cresceram e passaram de 0,553 para 0,716; os fatores de
longevidade foram de 0,543 para 0,622 e os fatores e renda passaram de
0,447 para 0,517.

Tabela 6 – Desenvolvimento Humano (IDH)


IDH Território* (média dos Posição Regional
municípios) (2000)
1991 2000 % UF NE BR
Evolução
IDH Municipal 0,515 0,618 20,12 0,661 0 0,766

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IDHM – Educação 0,553 0,716 29,48 0,737 0 0,849
IDHM – 0,544 0,622 14,33 0,636 0 0,727
Longevidade
IDHM – Renda 0,447 0,517 15,63 0,609 0 0,723
Fonte: IBGE (Censos 1991 e 2000)

No período de 1991 a 2000, o quesito Educação foi o que mais cresceu,


com 29,5%, contribuindo 49,6% para a melhoria da qualidade de vida das
pessoas. A Longevidade foi à dimensão que menos evoluiu, 14,3%. Como
principal indicador de desenvolvimento, podemos citar o IDH
(PNUD/IBGE/Censo 2000) variando de 0,688, em Boa Vista (6º lugar no ranking
da Unidade da Federação), a 0,527, em São João do Tigre, estando este último
em 210º lugar, considerando os 223 municípios do Estado.
Mesmo com os problemas apresentados, existem potencialidades na
região, que precisam ser aprofundadas com a pesquisa e o desenvolvimento de
ações que revertam a presente situação. O fortalecimento da agricultura familiar
torna-se uma potencialidade para manter a população no campo com uma vida
decente. Os sindicatos são entidades necessárias ao encaminhamento das
questões agrícolas e agrárias, para uma política de convivência com o
Semiárido, em condições de vida e de trabalho condizentes. Do mesmo modo, é
necessário que a população rural receba um tipo de educação contextualizada a
sua realidade, que a faça refletir sobre as mudanças que são necessárias ao
seu contexto e influir de forma organizada para isso, portanto, uma parceria
permanente com as instituições de organização da agricultura familiar na região
é fundamental para o fortalecimento do CDSA-UFCG.
Quarto, porque nesta região encontra-se uma infra-estrutura física
(Escola Agrotécnica de Sumé) que comportou a experiência do Projeto
Unicampo, e que foi doada para a UFCG para construção do campus,
juntamente com uma forte mobilização social dos diferentes atores sociais do
território para o funcionamento da UFCG neste território. Na faixa etária de 18 a
24 anos, considerando o conjunto dos municípios do Cariri, é de 15% o

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percentual de analfabetos e de 35% o de jovens que têm menos de 4 anos
estudo, situação que atinge nada menos do que 62% da população de anos ou
mais. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 72% têm menos de oito anos de estudo
– isto é, não concluíram o ensino fundamental – situação que atinge a cifra de
87% dos jovens de 25 anos ou mais. Nos municípios pesquisados, em 2000,
apenas 0,93% dos jovens de 18 a 24 anos estavam freqüentando algum curso
superior e apenas 0,97% têm acesso a alguma universidade.
Desse modo, fica evidente que a mais importante justificativa deste
projeto é assegurar o direito público subjetivo dos sujeitos da região,
camponeses ou não, ao acesso a educação superior, aliado ao histórico e
acúmulo acadêmico desta IES, a qual tem demonstrado grande êxito na
formação de profissionais em diversas áreas de conhecimento, inclusive dos
que atuam na área rural do Estado, explicitando mais uma vez seu
compromisso com o fortalecimento da autonomia e da Universidade enquanto
espaço público de produção de conhecimento.

4. OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral
Qualificar profissionais na área do conhecimento agroecológico, com
capacidade crítica de identificar e criar soluções para os problemas que
dificultam a busca da relação harmoniosa do homem com a natureza e o
desenvolvimento rural sustentável, especialmente no semiárido brasileiro.

Objetivos Específicos
 Proporcionar uma elevada formação no campo da agroecologia,
como ferramenta necessária ao raciocínio, formulação e resolução de
problemas;
 Desenvolver capacidades intelectuais relativas às habilidades e
competências imprescindíveis ao desempenho da profissão de
tecnólogo em agroecologia;
 Desenvolver a capacidade de estimular processos de inclusão social
e de fortalecimento da cidadania, por meio de ações integradas que

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16
tenham em conta as dimensões: ética, social, política, cultural,
econômica e ambiental;
 Desenvolver ações que levem a conservação e recuperação dos
ecossistemas e ao manejo sustentável dos agroecossistemas,
visando assegurar que os processos produtivos agrícolas não
causem danos ao ambiente e riscos à saúde humana e animal;
 Promover avaliações institucionais para o aperfeiçoamento constante
do Curso.

5. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO: Superior de Tecnologia em Agroecologia

INSTITUIÇÀO DE ENSINO: Universidade Federal de Campina Grande –


Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA – Campus de
Sumé.

UNIDADE EXECUTORA: Unidade Acadêmica de Tecnologia do


Desenvolvimento – UATEC.

N° DE ALUNOS POR TURMA: 50 estudantes com ingresso anual.

TURNO: Diurno

CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.610 horas / 174 créditos, assim distribuídas:

 Carga Horária e N° de Créditos Mínimos por Período: 240 horas / 16


créditos Carga Horária e N° de Créditos Máximos por Período: 360
horas / 24 créditos.

 Período Mínimo de Integralização Curricular: sete (períodos)

 Período Máximo de Integralização Curricular: dez (períodos)

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6. BASE LEGAL DO CURSO

O Projeto Pedagógico do curso de Tecnologia em Agroecologia do


Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA da Universidade
Federal de Campina Grande – UFCG – Campus de Sumé está respaldado nos
seguintes dispositivos legais:

 Lei nº 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional;

 Decreto nº 5.773/06, que dispõe sobre o exercício das funções


de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no
sistema federal de ensino.

 Resolução nº. 26/2007, da Câmara Superior de Ensino da


UFCG, que homologa o Regulamento do Ensino de Graduação
da Universidade Federal de Campina Grande.

 Resolução CNE/CP nº 03/2002, que Institui as Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o
funcionamento dos cursos superiores de tecnologia; que no seu
artigo define que, cursos de educação profissional de nível
tecnológico serão designados como cursos superiores de
tecnologia.
 Decreto no 5.154/2004 – Regulamenta o & 2º do artigo 36 e os
artigos 39 a 41 da Lei no 9.394/96, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e dá outras providências.
 Parecer CNE/CES no 239/08 – carga horária das atividades
complementares nos cursos Superiores de Tecnologia.
 Parecer CNE/CES no 436/01 – Cursos Superiores de Tecnologia
– Formação de Tecnólogos.
 Parecer CNE/CP no 29/2002 – Trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais no Nível de Tecnólogo.
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18
 Resolução no 01/2010 – Normatiza o Núcleo Docente
Estruturante e dá outras providências.
 Parecer CONAES no 4/2010 – Trata sobre o Núcleo Docente
Estruturante – NDE.
 Lei no 11.788/2008 – Dispõe sobre estágio dos estudantes.

O Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia enquadra- se nas


determinações da citada Resolução no 26/2007, atendendo, portanto, aos
preceitos da legislação em vigor, uma vez que seu currículo foi estabelecido,
considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais.

7. REFERENCIAL TEÓRICO-POLÍTICO DO PROJETO


Na ocupação do Semiárido brasileiro, sempre houve o “confronto” entre
o conhecimento local da população e os planejamentos concebidos por
diversas instituições, governamentais ou não, que passaram ao largo da
sustentabilidade ambiental, denotado pelos sucessivos ciclos econômicos.
Assim, essa grande região, caracterizada por sua susceptibilidade ao processo
social da desertificação, necessita de um projeto de desenvolvimento que leve
em conta os recursos ambientais, o contingente populacional e os indicadores
sócio-econômicos, resultando numa proposta verdadeiramente sustentável,
renovadora e socialmente justa.
É nessa perspectiva que devem ser centradas as ações de educação e
de investimentos financeiros. Numa tarefa continuada e exaustiva, os
habitantes da Região Semiárida e das áreas afetadas pelo processo da
desertificação devem ser “reeducados” e resgatados na sua identidade, de
modo que possam entender todo o processo de vivência dos ancestrais que
trabalharam, militaram, criaram, educaram e constituíram patrimônio, mesmo
quando a desertificação já se acentuava em épocas remotas.
Ora, a degradação do Semiárido resulta principalmente da não
equalização da “energia potencial” dos seus recursos ambientais com a

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“energia exportada” cotidianamente pelas inúmeras atividades econômicas
desenvolvidas. Os estabelecimentos rurais têm se constituído, potencialmente,
em núcleos avançados de degradação ambiental em razão das inúmeras
adversidades surgidas nos períodos anteriores e posteriores à sua criação e
pelo fato das “políticas públicas” canalizadas para os mesmos, e mesmo os
atuais gestores e instituições envolvidas, se preocuparem, quase
exclusivamente, com critérios produtivistas, sendo esquecido o princípio da
sustentabilidade.
É possível, dentro do quadro ambiental existente, mudar a forma de
apropriação e uso dos recursos ambientais, e mesmo, promover a recuperação
ou reabilitação de alguns, desde que seja entendido o cosmopolitismo da
região, as suas tipologias e a capacidade de resposta da população em face
das inovações tecnológicas que possam mitigar, minimizar, ou mesmo, eliminar
processos negativos de antropização.
Neste sentido, há que se evocar uma nova “estratégia” de
desenvolvimento para essa região, uma espécie “Programa” que regerá a
criação do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido
(CDSA/UFCG), que passamos a descrever em linhas gerais.
Até bem recentemente, o Brasil adotava uma estratégia de
desenvolvimento rural voltada quase exclusivamente para o fomento da
agropecuária empresarial, tendo como meta principal a maximização da
produtividade nesse setor. Embora tenha apresentado resultados importantes,
como o significativo aumento da produção agropecuária nacional e sua
influência decisiva nos superávits da balança comercial nos últimos anos, essa
estratégia resultou praticamente inócua no que se refere à solução dos
problemas sociais que caracterizam o meio rural brasileiro, particularmente a
concentração fundiária e a falta de emprego e renda, que expulsam o
trabalhador do campo e deixam sem perspectiva de futuro os milhares de
jovens camponeses de cuja “opção de ficar” na terra natal depende, realmente,
a continuidade e o futuro da unidade produtiva familiar. Por isso, essa
estratégia foi batizada de modernização conservadora.

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20
Os dilemas sociais, econômicos e ecológicos da modernização
conservadora há muito têm sido denunciados no debate sobre o
desenvolvimento rural brasileiro, discussão que se intensificou com a
emergência dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil no
Brasil após o fim do regime militar. Esse debate levou a pelo menos um
consenso entre estudiosos, atores sociais e governo: a importância crucial da
chamada agricultura familiar para o desenvolvimento rural, especialmente em
virtude do seu extraordinário potencial na geração e manutenção de emprego e
renda no campo, o que confere a ela um papel estratégico no contexto da
região Semiárida nordestina. Como aponta uma das mais respeitadas
especialistas na questão, professora aposentada da UFCG (DUQUE, 2002).

“A importância da agricultura familiar no Brasil como no mundo


não precisa ser aqui lembrada. O que interessa às políticas
públicas é de saber como garantir a viabilidade dessa forma de
agricultura que já demonstrou sua capacidade de produzir
alimentos de qualidade para mercados diversificados,
proporcionar um meio de vida a um número significativo de
trabalhadores que sem essa fonte de renda estariam
aumentando o número de desempregados, e, além disso,
assumir funções múltiplas de natureza social, cultural e
ambiental. No Nordeste, 70% das propriedades são de
pequenos produtores, cuja área corresponde a minifúndios de
menos de 10 hectares. A área total que eles detêm é de
apenas 5,4% dos 91,9 milhões de ha de terras disponíveis para
a agricultura na região” ·

Em face disso, a partir de 1993, o governo brasileiro optou pelo


desenvolvimento de uma política dual: por um lado, o Ministério da Agricultura
mantém como seu objetivo principal fomentar a competitividade do setor
comercial da atividade, notadamente das empresas e, por outro lado, o
Ministério do Desenvolvimento Agrário torna-se oficialmente encarregado pela
promoção da reforma agrária e do desenvolvimento da agricultura familiar.
O reconhecimento da agricultura familiar foi um passo muito importante
no quadro do desenvolvimento rural brasileiro, principalmente porque levou à
criação de políticas públicas específicas voltadas para ela, cujo alcance, aliás,

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21
teve um crescimento exponencial no atual Governo, como se pode verificar, por
exemplo, na evolução dos valores do Plano Safra da Agricultura Familiar, que
em 2007/2008, recebeu R$ 12 bilhões do Orçamento da União, o maior valor já
destinado na história do programa. Desde 2002, o volume de recursos cresceu
cerca de 620% (de R$ 2,3 bilhões em 2002/2003 para R$ 12 bilhões em
2007/2008) e incluiu mais de um milhão de novas famílias ao sistema de
crédito9.
Entretanto, verifica-se que muitos produtores familiares não conseguem
acessar esses recursos por falta de informações e conhecimentos, dificultando
sua capacidade de interferir no processo de definição e implementação de
políticas públicas, ainda que o aspecto participativo na gestão de políticas
públicas para o campo evoluiu muito no atual Governo, haja vista a
implantação, por exemplo, dos Colegiados Territoriais em todo o país. Além do
mais, há grandes dificuldades em se desenvolver novas tecnologias e analisar
e difundir as muitas experiências bem sucedidas de desenvolvimento
promovidas pelos movimentos sociais e organizações civis da região, pois as
instituições públicas, como as universidades e os institutos de pesquisa,
mantêm-se distantes da população. Isso acaba por dificultar a interação que
deveria ocorrer entre a comunidade técnico-científica e a população rural, o
que promoveria uma importante troca de práticas e conhecimentos na
construção de estratégias realmente sustentáveis para o desenvolvimento
local.
Este processo deve ser desenvolvido por intermédio do
desenvolvimento, difusão e crítica da informação sobre a produção técnico-
científica, as políticas públicas e as ações devotadas ao fomento da agricultura
familiar no semiárido e por meio do debate sobre processos produtivos, de
gestão e organização social apropriados às suas peculiaridades culturais,
sociais, políticas, econômicas e ambientais. Três princípios básicos
fundamentam essa construção:

9
Cf. http://www.creditofundiario.org.br/comunicacao/one-entry?entry_id=83324

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22
 O fomento de um modelo de desenvolvimento baseado nos preceitos da
sustentabilidade (BRÜSEKE, 1995; ROMEIRO, 1998), isto é, uma
estratégia para a promoção da melhoria de vida das populações atuais
pautada pela reflexão sobre as gerações futuras, em que estão
concatenados desenvolvimento econômico, desenvolvimento humano e
responsabilidade ambiental (ALMEIDA & NAVARRO,1996; PASCHOAL,
1995; TONNEAU, 2004).

 A consideração dos camponeses como portadores de uma identidade


cultural e de uma ética próprias associadas a um modo de vida não
capitalista ( WOLF, 1970; MENDRAS, 1978; WOORTMAN, 1990) que,
embora pressionadas por um sistema econômico cuja hegemonia
pontua para a maximização do lucro, a ampliação do consumo e a
mercantilização da terra e do trabalho (LÊNIN, 1982; KAUTSKY, 1980;
ABRAMOVAY, 1992), “reitera suas particularidades” mesmo na
modernidade (WANDERLEY, 2000). Assim, é necessário oferecer a
esses sujeitos sociais elementos para o resgate de sua identidade
cultural como uma estratégia para desenvolver a auto-estima e
autodeterminação necessárias para que eles, preservando seu ethos,
possam manter relações mais positivas com o sistema econômico
hegemônico.

 A implementação de um modelo produtivo adequado ao modo de vida


desses agricultores, ao território que eles habitam e às necessidades
impostas pelo sistema econômico inclusivo. É um modelo “pluriativo”
que privilegia o trabalho e sua remuneração e que se adapta aos fatores
naturais, biológicos e meteorológicos, isto é, um modelo que respeita os
produtores, os consumidores e a natureza num projeto social renovado.
É um modelo que propõe uma agricultura com baixo consumo de
insumos comerciais e alto investimento em trabalho e em tecnologias
apropriadas, capaz de manter um nível de emprego rural elevado e
assim evitar o crescimento dos desequilíbrios territoriais e sociais

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23
ligados à forte urbanização. Dessa forma, ela pode ser competitiva
economicamente e mais justa socialmente, pois concorre, por um lado,
para a segurança alimentar das populações rurais através do
autoconsumo, e também das populações carentes das cidades através
da venda de excedentes.

Um novo estado de consciência que busca a inclusão global do homem,


estimulando a complexa interdependência humana com o planeta e seus
recursos naturais limitados, mantendo a disponibilidade de fatores: meio
ambiente, capital (tecnológico / físico) e saberes humanos para suprir as
necessidades de gerações futuras, permeia a ótica pós-moderna de
desenvolvimento local, denominado Agroecologia. Na agroecologia os atores
locais se inserem nas atividades do mercado globalizado, desde que sua
peculiaridade possa ser reconhecida e valorizada. O diferencial está na forma,
no manuseio, nas estratégias e nos princípios que norteiam as atividades
produtivas agroecológica.
A fundamentação metodológica do Curso Superior de Tecnologia em
Agroecologia está centrada nos preceitos pedagógicos da Universidade
Camponesa em virtude, por um lado, do pioneirismo estabelecido pelo Projeto
UniCampo no campus avançado da UFCG em Sumé – precursor institucional
do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – e, por outro, da
eficácia do seu processo de ensino-aprendizagem no que toca à formação de
agentes de desenvolvimento rural sustentável do semiárido, que, em suma, é o
perfil do profissional que o CDSA/UFCG pretende formar neste Curso.

Formar Competências para o Desenvolvimento Sustentável

A meta da Universidade Camponesa é construir um processo


pedagógico devotado a desenvolver o “capital cultural” dos atores sociais
engajados na agricultura familiar brasileira – especialmente a juventude rural –,
estimulando os potenciais crítico, reflexivo, criativo, técnico e organizativo
desses sujeitos, de maneira que eles possam responder ativamente às suas
necessidades políticas, tecnológicas e institucionais para o desenvolvimento
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24
sustentável, especialmente na definição e implementação de políticas públicas.
Nessa perspectiva, "capital cultural" é entendido como o conjunto de
competências necessárias à elaboração de um projeto de desenvolvimento
sustentável.
Ora, as competências se referem às decisões e às ações, pois uma
competência é um "poder" para agir, não em termos absolutos, mas em função
de uma situação dada. Assim, as competências permitem fazer face a uma
situação singular e complexa, "a inventar", a construir uma resposta adaptada e
não a reproduzir reações avindas de um diretório pré-programado, seja ele
oriundo do código consuetudinário, seja ele advindo dos processos educativos
formais10. As competências se apóiam em conhecimentos vastos e exigem a
integração de múltiplos saberes – aqueles herdados da experiência e da
tradição e aqueles provenientes da ciência e da erudição.
Portanto, as competências mobilizam conhecimento no sentido clássico
da expressão "representação do real ou da ação na realidade". Qualquer
profissional – médico, advogado, arquiteto – mobiliza saberes nascidos da
experiência pessoal ou coletiva, do senso comum, da tradição ou da cultura e
os coloca em relação com seu conhecimento erudito no enfrentamento de
questões concretas. O que é verdade para o médico, o advogado ou o
arquiteto é verdade para o camponês ou para o pedreiro. A memória e os
"saberes e fazeres" constituídos de conhecimentos duradouros são tão
importantes quanto a inteligência crítica, a abertura às novidades e ao saber
erudito.
Assim, os conhecimentos tornam-se recursos para a ação, ao lado de
outros recursos, notadamente as habilidades práticas. Mas os conhecimentos
processuais ou metodológicos não são suficientes se eles se limitam a dar uma

10
Perrenoud (1984, 1994a, 1994b, 1995) propõe uma distinção entre capacidades ou habilidades e
competências. Para ele, capacidades ou habilidades (skill em inglês) se referem ao know how de
nível primário que mobiliza apenas conhecimentos limitados, freqüentemente de tipo processual.
Dizem como fazer, com base na experiência mais frequentemente que de um fundamento teórico
explícito. Permitem guiar a ação ou antecipar as dificuldades para superar uma classe bastante
restrita de problemas.

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“receita”, podendo permanecer como letra morta se o sujeito não é capaz de
mobilizá-los em situação. Por conseguinte, a real apropriação de conhecimento
pelo sujeito requer sua incorporação ao habitus dele. Isto é, os conhecimentos
só terão sentido quando estiverem efetivamente embebidos em práticas
culturais, intelectuais e sociais significativas para o sujeito e na medida em que
suas decisões, ações ou práticas – mesmo as mais triviais – estejam inseridas
num sistema formado pela resultante dos diversos saberes que ele é capaz de
mobilizar.
De fato, as competências devem permitir que os sujeitos, num processo
individual e coletivo, sejam capazes de:
 Analisar as suas situações e os seus problemas;

 Planejar a ação específica para a situação com a qual eles vão conviver.
Isto quer dizer, num primeiro momento, identificar e analisar as
diferentes possibilidades de ação, buscando solucionar problemas
existentes e aproveitar potenciais pouco explorados.

 Implementar as possibilidades acima definidas, num processo de


experimentação local (para “dominar” ou “adaptar” as práticas
inovadoras adquiridas), tanto do ponto de visto técnico e econômico,
quanto do ponto de vista social e cultural, como do ponto de vista
organizacional e institucional;

 Construir, a partir dos resultados da experimentação, estratégias de


implementação em planos de ação individuais – por exemplo, o
desenvolvimento da propriedade familiar – ou em planos de ação
coletiva – por exemplo, o desenvolvimento de um assentamento da
reforma agrária.

Aprender a Aprender

Assim, a competência é fruto de uma dialética entre um conhecimento


teórico e um saber baseado na prática. Um profissional competente é primeiro
um "sábio", entretanto a recíproca não é verdadeira: um sábio não é ipso facto

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26
competente. Dispor dos conhecimentos é apenas uma condição necessária,
mas a faculdade de servir-se destes recursos em tempo real para guiar boas
decisões, não é dada. Ela exige um trabalho específico de formação, pois se a
cultura, de acordo com a fórmula consagrada, é "o que permanece quando tem
se esquecido de tudo", é porque o ser cultivado tem os meios para reencontrar,
reconstruir, generalizar ou ajustar os conhecimentos em situação.
A rigor, portanto, para a pedagogia preconizada pela Universidade
Camponesa (UC), o importante é o "aprender a aprender", de maneira que o
sujeito possa estar preparado face às mudanças permanentes das situações
de fato. Neste sentido, a construção das competências tem duas faces: por um
lado, promove a aquisição e a potencialização de conhecimentos teóricos e
práticos, por outro lado, fomenta a aprendizagem e sua mobilização.
Assim, aprender a mobilizar conhecimentos e habilidades adquiridos é
um desafio da formação e esse controle prático passa pela resolução de
problemas complexos, concretos e variados. A elaboração dos modelos de
ação liga, integra, adapta as duas ordens de conhecimentos – o saber
tradicional e o saber erudito – às situações singulares numa regulação dos
modelos de pensamento e ação ao sabor da experiência.
Para serem efetivos, os conhecimentos oriundos dessa pedagogia
devem estar enraizados nas consciências dos sujeitos, pois se constituem, na
verdade, como ferramentas para ação. Entretanto, essa ação não tem apenas
um escopo individual, pois ela deve estar comprometida com a transformação
da realidade, uma vez que o principal objetivo da UC é atuar na definição e
implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável de
populações que sempre estiveram à margem dos “sistemas mundiais”
históricos (Cf. LÊNIN, 1982; KAUTSKY, 1980; ABRAMOVAY, 1992). Isso
pressupõe, evidentemente, a identificação do sujeito com a sua coletividade e
um compromisso íntimo e verdadeiro com a superação dos dilemas que por
ventura entravem o seu desenvolvimento. Nesse sentido, a ação preconizada
pela UC requer mobilização social e, portanto, ela é, sobretudo, ação coletiva.
Devemos, portanto, buscar elementos que informem como o indivíduo se

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27
motiva para o engajamento em processos de ação coletiva para
fundamentarmos a metodologia da pedagogia preconizada pela UC.
Assim entendida, a Agroecologia surge como uma resposta mais ampla
à hegemonia do paradigma produtivista, seja químico ou orgânico, buscando
construir uma saída para a agricultura referenciada no manejo ecológico dos
recursos naturais que permita reconduzir o curso alterado da coevolução social
e ecológica, reconhecendo a importância do conhecimento local quando entra
em sinergia com o conhecimento científico.
A construção de um novo profissional com base na agroecologia se
pauta muito nas expectativas de uma educação sustentável, mas para isso
esse profissional precisa de algumas diretrizes que proporcionem a sua
reflexão mediante zonas da racionalidade prática. De acordo com Schon
(2000), essas zonas são a incerteza, a singularidade e os conflitos de valores
que escapam da racionalidade técnica. A necessidade desse novo profissional
é alertada por Ferreti et al (1994), quando afirmam que para se integrar no
contexto da época atual, o indivíduo tem que, no mínimo,interpretar a
realidade, trabalhar em grupos na resolução de problemas relativamente
complexos. E principalmente aprender a aprender, condição indispensável para
poder acompanhar as mudanças e avanços da sociedade moderna.
Como ensina Weber (1978 [1921]: 4), “a Sociologia é uma ciência que
se dedica à compreensão interpretativa da ação social”. Essa afirmativa
aparentemente banal coloca a disciplina no centro da questão pedagógica da
UC, prefigurando repercussões teóricas cruciais, pois, como ressalta Parsons
na trilha do mestre alemão, “num sentido, toda a ação é a ação de indivíduos.
No entanto, o organismo e o sistema cultural incluem elementos essenciais que
não podem ser pesquisados no nível individual.” (PARSONS, 1969: 17). Essa
constatação da duplicidade essencial do objeto da Sociologia –
indivíduo/sociedade – aliás, já formulada por Durkheim, redundou numa
espécie de divisor de águas no campo da disciplina e estabeleceu duas
grandes tendências:

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28
 As abordagens microteóricas, que supõem que “a sociedade seja um
produto de uma negociação resultante de decisões, sentimentos e
desejos individuais” (ALEXANDER, 1987: 14);

 As abordagens macroteóricas, que enfatizam “o papel de estruturas


coercitivas na determinação do comportamento individual e coletivo”
(ALEXANDER, 1987: 5).

Apesar da áspera discussão que os defensores das perspectivas micro e


macro se comprazem em desenvolver, “ressuscitando um velho dilema em
uma nova forma, o conflito perene entre teorias individualistas e coletivistas”
(ALEXANDER, 1987: 301), esse debate parece se constituir numa questão
filistina, pois devemos admitir que a oposição entre agência e estrutura é, na
verdade, um contínuo. De fato, o debate acerca da oposição entre agência e
estrutura tem demonstrado que as perspectivas de síntese são muito mais
produtivas teoricamente do que a redução artificial do extenso leque das ações
vividas em poucas e invariantes estruturas inferidas pelo analista, bem como a
subsunção dessas estruturas ao nível atomístico dos sujeitos (Cf. ELIAS, 1994
[1939], passim; ALEXANDER, 1987: 301-28). De mais a mais, como destaca
Philip Abrams, a sociedade é “ambivalente”, pois “no tempo, as ações se
transformam em instituições e estas, por sua vez, são transformadas por
aquelas” (ABRAMS, 1982: 2) e, portanto, a Sociologia deve necessariamente
admitir a síntese teórica porque os “processos sociais”, que são seu objeto,
constituem-se, verdadeiramente, no “liame entre ação e estrutura” (Cf.
ABRAMS, 1982: 3).
Assim, a pedagogia da UC parte do princípio de que a ação dos
indivíduos é determinada no âmbito de estruturas subjetivas que são,
simultaneamente, um produto da estrutura social e um atributo da agência do
indivíduo. Neste sentido, três são os componentes subjetivos da ação:

 Parâmetros racionais que equilibram, pelo cálculo, desejos, crenças em


oportunidades e avaliação de resultados (Cf. ELSTER, 1994: 29-59);

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29
 Códigos de conduta, fundamentados no que em outra ocasião
conceituamos como “padrão ético”, ou seja, “a gramática do
comportamento e o desiderato moral” de uma determinada sociedade
(CANIELLO, 1993: 9; cf. ELSTER, 1989: 137-48);

 Princípios de pertença, que consolidam sentimentos de inclusão na


“comunidade” e que proporcionam ao indivíduo uma identidade social e
um credo gregário, ao torná-lo “parte” da totalidade que o define como
“pessoa” (Cf. CANIELLO, 2001).

Para além do cálculo racional – evidentemente o fator primário da ação


humana em geral – os códigos de conduta e os princípios de pertença
informam a especificidade do comportamento das pessoas em seu contexto
cultural. De fato, esses dois fatores da ação compartilham de um mesmo
substrato, a experiência social temporalmente acumulada, pois eles se
afiguram a partir de conjunturas históricas: os códigos de conduta se
fundamentam no que Weber chama de “imperativos éticos” (WEBER, 1978
[1904]: 112), as normas para a ação definidas a partir da “relevância” que
historicamente a sociedade imputa a determinados valores, virtualmente
universais (Cf. SEGADY, 1987: 71, passim), e os princípios de pertença, por
seu turno, são oriundos da própria tomada de consciência de sua tradição
constitutiva, o passado histórico concebido como processo formador da
coletividade. Dado o caráter “ambivalente” da sociedade (Cf. ABRAMS, 1982:
2), a duração histórica dos códigos de conduta e dos princípios de pertença
consolida a posição deles numa estrutura estável que tende a se reproduzir
através do tempo como uma marca e como uma herança: é a cultura,
evidenciada pelo jeito de ser de um povo que informa a tradição civilizacional
dos seus portadores.
Entretanto, se os códigos de conduta são impingidos ao indivíduo
através de prescrições arbitrárias, seja pela força do costume, seja pelo poder
da organização social e de seus aparelhos – isto é, são como uma “imposição”
da estrutura social –, os princípios de pertença se objetivam em sentimentos de

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honra, orgulho, solidariedade etc. – isto é, são como “emanações” do agente e
operam de maneira a integrar o indivíduo à coletividade através das “emoções”
que estão relacionadas “à necessidade de acreditar no próprio valor” (ELSTER,
1989).
Os códigos de conduta e os princípios de pertença formam, portanto, o
ethos de um povo, conceito antigo usado por Homero, que “depois de Hesíodo
assume o sentido de „maneira de ser habitual, de costume ou caráter‟”
(VERGNIÈRES, 1999: 15) e que Aristóteles sistematiza o significado, definindo
ethos como algo que deriva do habitus (Cf. VERGNIÈRES, 1999: 82-8). Nas
Ciências Sociais, foi Alfred Kroeber quem primeiro se dedicou a elucidar o
sentido do termo e estabeleceu, precisamente, a sua ambivalência no equilíbrio
entre estrutura e agência ao dizer que “ethos denota, antes de qualquer coisa,
disposição”, pois o conceito se refere ao “sistema de idéias e valores que
domina a cultura e, que, portanto, tende a controlar o tipo de comportamento
de seus membros”, algo que age como um “aroma” que impregna a cultura
como um todo (Cf. KROEBER, 1963: 101-2). Mais recentemente, Clifford
Geertz, seguindo na trilha de Kroeber, definirá: “O ethos de um povo é o tom, o
caráter e a qualidade de sua vida, seu estilo moral e estético e sua disposição,
é a atitude subjacente em relação a ele mesmo e ao seu mundo que a vida
reflete” (GEERTZ, 1978: 143).
No sentido que lhe dão Kroeber e Geertz, o conceito de ethos tem uma
estreita identidade com a noção de Volksgeist (espírito de um povo), elemento
central da Filosofia da História de Hegel (Cf. HEGEL, 1982, passim;
HYPPOLITE, 1983: 19-20; INWOOD, 1997: 117-20). Em primeiro lugar, Hegel
diz que o “espírito de um povo” é uma disposição essencial porquanto
comporta, simultaneamente, o âmago da expressão particular do seu “caráter
universal” (HYPPOLITE, 1983: 22) – o que vale dizer, da sua “cultura”, do seu
“gênio” ou da sua “peculiaridade nacional” (Cf. INWOOD, 1997: 252) – e a
própria “força ativa, criadora mas inconsciente, que molda a [sua] história e o
[seu] destino (Schicksal)” (INWOOD, 1997: 252). Ou seja, o “espírito de um
povo” suporta a marca da estrutura que conforma a tradição civilizacional e a

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31
própria disposição do agente que, efetivamente, a constrói nos eventos
significativos da história deste povo.
É nessa perspectiva que a Agroecologia se firma como uma nova
possibilidade de transformação, não apenas da base produtiva, mas também
da inclusão humana na modificação de agroecossistemas, em uma visão
evolutiva sociedade-natureza. Caporal e Costabeber (2002) apresentam uma
explanação bem formulada da Agroecologia, como o campo do conhecimento
que proporciona as bases científicas para promover a transição do padrão de
agricultura convencional para estilos de agriculturas ecológicas, na direção de
também transformar o modelo convencional de desenvolvimento para modelos
sustentáveis de desenvolvimento rural.
Ora, para uma pedagogia preocupada em motivar para a ação coletiva
indivíduos que, em função de sua condição de classe, são historicamente
marginalizados e socialmente dominados, o primeiro passo é oferecer-lhes
instrumentos para que eles possam se reconhecer como sujeitos. Assim, o
processo pedagógico da UC deverá estar permanentemente balizado pela
reflexão sobre o ethos camponês e a identidade territorial da coletividade, a
qual serve de instrumento para a revitalização da auto-estima dos sujeitos e de
sua cultura, motivando-os para uma ação coletiva afirmativa e transformadora
da realidade.

Uma Metodologia Dialógica e Problematizadora

Como uma proposta mobilizadora calcada na recuperação e no cultivo


das potencialidades do ethos camponês e na promoção de sua interação com
o saber técnico-científico universitário, a UC preconiza uma metodologia
criativa, inovadora e filosoficamente revolucionária. Para tal, espelha-se nas
idéias de Paulo Freire, especialmente no sentido de fomentar um processo
pedagógico cuja preocupação epistemológica fundamental consiste em saber
“o que significa conhecer” (SILVA, 1999), respeitando as particularidades
daqueles envolvidos nesse processo e enxergando a educação como meio

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32
indispensável à “mudança de uma sociedade de oprimidos para uma sociedade
de iguais” (GADOTTI, 1979, p.10). Por outro lado, como um modelo diferente
das metodologias tradicionais que se acostam, ainda hoje, à relação
hierarquizada de poder/saber entre professor e aluno, o pensamento de Paulo
Freire conduz o educador a engajar-se social, cultural e politicamente na luta
pela transformação de estruturas que sejam consideradas opressivas pelos
sujeitos nelas inseridos (Cf. GADOTTI, 1979: 10).
Assim, no que diz respeito ao modo como o conhecimento é construído,
salienta-se a necessária atenção ao “capital cultural” existente, o qual é
continuamente produzido no espaço pedagógico. O conhecimento, nessa
perspectiva, não “aparece” importado de uma fonte universitária, cujo veículo
seria o professor, mas produz-se continuamente como resultado da interface
entre o saber já consolidado, que é re-significado a cada encontro pedagógico,
e o saber que se produz.
Sob essa perspectiva, o professor deve “saber que ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção” (FREIRE, 1999: 52). Seria a substituição de um
modelo fundamentado na “educação bancária” por uma metodologia alternativa
denominada de “educação problematizadora” (Cf. FREIRE, 1975), modelo que
se pauta numa perspectiva fenomenológica, para a qual não se separa, no
processo de conhecimento, o ato de conhecer daquilo que se conhece,
estando implicado nesse ato a presentificação do mundo para a consciência,
que, para Freire, não é nunca um ato isolado e individual, mas
intercomunicativo e intersubjetivo. Na perspectiva da educação
problematizadora, o mundo não é simplesmente “comunicado”, mas educador
e educandos produzem, através do diálogo, um conhecimento do mundo
(SILVA, 1999). Nesse sentido, a proposta de Paulo Freire aproxima-se da
pedagogia marxista expressa na terceira tese contra Feuerbach, segundo a
qual “as contingências são mudadas pelo homem”, num processo em que “o
próprio educador deve ser educado” (MARX, 1978 [1845]: 51).

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O principal corpo teórico para repensar essa atividade, dando asas para
o questionamento do modelo baseado na modernização da agricultura foi o
conjunto da obra de Paulo Freire com críticas agudas à ação do educador e
extensionista como repassador de conhecimentos externos a partir de uma
postura autoritária e anti-dialógica perante os agricultores. A obra freireana,
pela sua densidade analítica e seu caráter libertário, continua viva como
referência para trabalhos de assessoria às populações como a dos
assentamentos da reforma agrária, vítimas históricas da dinâmica da
agricultura capitalista no Brasil.
Quanto aos conteúdos curriculares, Freire desenvolveu uma importante
premissa: o conceito de temas significativos ou temas geradores, que vão se
constituir como a base dos conteúdos programáticos, para a elaboração dos
quais não se dispensa o papel dos especialistas, mas o currículo é sempre
fruto de uma pesquisa da experiência dos próprios educandos, que participam
ativamente desse processo. Uma boa maneira de implementar essa premissa é
alinhar a proposta freireana ao o método PBL (aprendizagem baseada em
problemas), o qual, além de ter inspiração nas idéias de Freire, comunga
exatamente da pressuposição fundamental de que o conhecimento deve ser
produzido com a participação ativa do educando (Cf. UEL, 2003).
É conveniente ressaltar que no cerne da pedagogia da Universidade
Camponesa está a proposta de “escutar” os mais diversos sujeitos envolvidos
nos processos de desenvolvimento local, para, a partir dessa “escuta” traçar,
de modo mais sintonizado com essa produção, seus caminhos. Desde a opção
por Paulo Freire, que reconhece a competência do educando para, junto com o
educador, eleger os conteúdos a serem trabalhados no seu currículo, até a
escolha do método PBL, que parte dos “problemas” levantados pelos
envolvidos no processo de conhecimento, percebe-se a forte inclinação dessa
proposta para se efetivar uma nova forma de produção de saberes, cuja ética
baseia-se no reconhecimento e respeito ao saber produzido pelo outro, dentro
de suas especificidades. Tal reconhecimento não significa, no entanto, anular o
conhecimento acadêmico, mas proporcionar, através da interação entre saber

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universitário e o saber camponês, resultados significativos e efetivos para os
projetos de vida de todos os envolvidos, contextualizando-os, particularmente,
no âmbito das políticas públicas e das ações não governamentais voltadas
para o desenvolvimento local sustentável.

Uma Educação Contextualizada

Essas opções implicam uma produção compartilhada do conhecimento,


que alguns chamam de “gestão do conhecimento”, que é um método fundado
na implantação e no desenvolvimento de processos de aprendizagem
compartilhados e coletivos, no qual o grupo social é sujeito da construção do
seu próprio saber.
O conceito de gestão do conhecimento amplia a visão tradicional dos
métodos de capacitação e formação centrados no professor-especialista, se
orientando no sentido da instalação e desenvolvimento de processos de
aprendizagem coletiva, onde o grupo social é sujeito da construção do seu
próprio conhecimento. Tem um caráter articulador, em que o saber científico e
o saber técnico não são hegemônicos, mas trabalham de maneira construtiva
com o saber local e a lógica de cada grupo de formação na direção de um
conhecimento coletivamente apropriado.
Na percepção dos profissionais da Agroecologia, a formação do discente
deve nortear-se de forma a atingir a metade que os agricultores possam vir a
ser os agentes e os construtores de seu próprio desenvolvimento. A
Agroecologia vem ao encontro dessa finalidade ao fornecer as ferramentas
metodológicas para que a real participação da comunidade se transforme na
seiva geradora para o atendimento dos anseios colocados nos projetos de
desenvolvimento. A abordagem agroecológica na Universidade, conforme
Carmo (2008) incentiva os pesquisadores a penetrar nas práticas dos
agricultores, resgatando seu conhecimento, para desenvolver
agroecossistemas com uma dependência mínima de insumos químicos e
energéticos externos. Almeja um agroecossistema perfeitamente equilibrado

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entre seus componentes, plantas, solo, nutrientes, luz solar, umidade e
organismos coexistentes, com o intento de superar, naturalmente, as
perturbações sofridas com os sistemas artificializados de produção agrícola.
Assim, o processo pedagógico é essencialmente um processo de
gestão, de difusão e de circulação da informação, no nosso caso sobre a
produção técnico-científica, as políticas públicas e as ações devotadas ao
fomento da agricultura camponesa.
Ora, a noção de informação faz referência simultaneamente ao
conhecimento e à comunicação. Para Kincaid “a comunicação é um processo
em que os atores criam e compartilham informação entre si de maneira a
atingir um nível de compreensão recíproco que pode ser representado como a
interseção das compreensões mútuas de dois indivíduos”. Podemos associá-la
a “um processo de tipo emissão-percepção de uma diferença que produz um
conhecimento, um saber ou uma ação que somente têm sentido em relação a
um ambiente dado e um estado específico”. (BATESON, 1987). É essa
diferença, às vezes ínfima, de qualidade ou conteúdo da mensagem, que
qualifica o processo de informação e a sua aplicação11.
O debate em torno destas informações é privilegiada e a explicitação e
análise das diferenças e das contradições são elementos essenciais. A falsa
harmonia do pensamento único, do saber científico e do progresso técnico
normalizado é rejeitada e não se evitam os problemas, mas provoca-se o
debate em torno deles. Assim, o enfoque é colocado no ato de pensar para a
construção de um sujeito social autônomo encarado já na sua relação com os
formadores ou outros atores e agentes sociais engajados no processo de
aprendizagem.

Uma Pedagogia da Prática

Ao contrário dos processos pedagógicos tradicionais que acumulam


conhecimentos longamente em vista do dia remoto em que serão mobilizados,

11
Le Moigne (1990) lembra que “a ação é informação e que toda informação é produto da ação”.

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36
a UC preconiza uma pedagogia da prática para a qual reflexão e ação formam
uma dialética consistente e permanente12. As opções metodológicas da UC
nascem dessa constatação e o processo pedagógico parte de uma reflexão
sobre o patrimônio que a coletividade dispõe – sua natureza, seus sistemas
produtivos, seus processos sociais, seu ethos – discutindo,
concomitantemente, como potencializar esse patrimônio através da construção
de recursos (conhecimentos, saberes e fazeres) e da elaboração e efetivação
de projetos, tornando-o, assim, fator prático de desenvolvimento sustentável.
De maneira à coalescer essa opção com os preceitos dialógicos,
problematizadores e contextuais da pedagogia da UC, definiu-se como
estratégia didática balizar todo o processo educacional por questões-motivo, a
saber:

 Quem somos?

A identidade camponesa e a identidade territorial.

 O que temos?

Os recursos disponíveis no território para o seu desenvolvimento.

 Como usamos o que temos?

Capacidades e problemas no uso dos recursos disponíveis em sistemas


produtivos.

 Como potencializar o uso do que temos?

Articulando-se os “saberes e fazeres” locais e o saber técnico-científico


discutir rota para o desenvolvimento local sustentável.

 Qual é o nosso projeto?

12
Numerosos trabalhos têm aprofundado atualmente a conexão entre o saber e a ação em diversos
níveis: na formação de adultos (Aubret, Gilbert e Pigeyre, 1993; Barbier et alii, 1996a, 1996b; Barbier
& Durand, 2003; Vergnaud, 1999), em didática profissional (Pastré, 2002; Samurçay e Pastré, 1995;
Mayen, 2004), em sociologia do trabalho (Jobert, 1999; Zarifian, 2002), nos trabalhos sobre a prática
reflexiva (Argyris, 1995; Schön, 1994 e 1996; Perrenoud, 2001a, 2001b, 2004a, 2004b), na formação
de professores (Paquay, Altet, Charlier e Perrenoud).

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37
Considerando os conhecimentos (saberes e fazeres) oriundos do
processo pedagógico, construir uma visão de futuro pautada em
projetos.

 Como colocar o projeto em prática?

Análise de necessidades, oportunidades e riscos para atingir os


objetivos desejados.

 Como gerir o projeto?

Capacitação técnica e instrumental para garantir a sustentabilidade dos


projetos

O enfoque sistêmico

A investigação agrícola convencional lança mão do enfoque atomístico


para estudar as técnicas e os processos inerentes à agricultura, tratando de
forma compartimentada as questões relativas às plantas, aos animais, aos
recursos edáficos, às variáveis econômico-financeiras, coerente como os
paradigmas que orientam o pensamento científico contemporâneo a partir de
Bacon, Descartes e Newton.
Conquanto um enfoque cartesiano na pesquisa seja necessário e
adequado ao estudo de aspectos tópicos da produção, do manejo dos recursos
naturais, da área da socioeconômica, etc., ele tem se mostrado insuficiente à
análise de processos mais amplos, caso daqueles abrangentes às esferas da
produção agrícola e da circulação das mercadorias.
Nestes casos a alternativa é se utilizar uma abordagem analítica com um
enfoque sistêmico, a qual permite correlacionar e analisar distintos campos,
disciplinas e/ou variáveis envolvidas em determinado processo, podendo sua
aplicação ser adotada na análise energética, ecológica, biológica,
socioeconômica ou produtiva.
Um sistema pode ser definido com o "conjunto de componentes físicos,
um conjunto ou coleção de coisas, unidas ou relacionadas de tal maneira, que
formam e atuam como uma entidade, um todo" Becht (1974). Tal conceito
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embute dois aspectos fundamentais a qualquer sistema que se pretenda
estudar: sua estrutura e função.
A estrutura está relacionada com o arranjo dos componentes do sistema
e a função com o como atua o sistema. A função de um sistema qualquer
sempre se define em termos de processos, e está relacionada com o processo
de receber entradas e produzir saída (HART, 1985).
A noção fundamental é a totalidade do sistema e também o complexo
dos fatores físicos formando o que chamamos de bioma, em sentido lato os
fatores do habitat. Os sistemas assim formados, do ponto de vista da ecologia,
são as unidades básicas da natureza na superfície terrestre.
A constituição desse Projeto Político Pedagógico tem clareza da
vinculação entre concepção de educação, de sociedade e de escola numa
perspectiva de desenvolvimento sustentável, que se expressam nas diretrizes
pedagógicas e metodológicas do curso e no perfil do profissional que
pretendemos formar.
A construção deste projeto tem referência na prática social e educativa
que se desenvolve em nosso país nas últimas décadas, e que tem instituído o
movimento político-pedagógico na formação de profissionais para atuar
auxiliando a produção no campo, e conseqüentemente, influenciado a
elaboração do marco jurídico das políticas públicas educacionais e agrárias no
Brasil, que contemplam o direito à igualdade e o respeito à diferença no acesso
à escolarização em todos os níveis e modalidades aos sujeitos do campo
brasileiro.
A importância de resgatar a cultura camponesa na discussão da
proposta de transição agroecológica é muito útil pelo entendimento que ela
pode servir como uma espécie de ponto de partida para dialogar com outros
conhecimentos, inclusive àquele produzido nas universidades e centros de
pesquisas. A partir dessa interação é possível a construção de estratégias para
a agricultura familiar, quer estejam nos assentamos rurais ou no seu entorno,
que caminhem no sentido de uma maior autonomia em suas várias dimensões
e no sentido de atingir uma maior sustentabilidade. Na Agroecologia é

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necessário interpretar a realidade de forma sistêmica e, para isso, a agregação
do conhecimento do agricultor torna-se tão importante quanto à base teórica do
extensionista (SILVEIRA & BALEM, 2004).
Nos últimos anos encontramos diferentes ações que estão superando e
enriquecendo as normatizações generalistas da Política de Formação da
Educação. São as experiências de formação inicial e continuada organizada
por diferentes instituições: Universidades, Secretarias de Educação,
organizações não-governamentais, Centros de Alternância, Programas
Governamentais e Movimentos Sociais do Campo, Sindicatos. Como
programas de formação de educadores no âmbito do Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária – PRONERA13.
Este campo institucional não regulamentado de práticas alternativas
indica às políticas publicas que os cursos oferecidos para o campo não
poderão assumir a formação como se ela fosse neutra. Há necessidade de
provocar nos planos formativos e nas ações educativas concretas para tomada
de decisões e soluções dos problemas reais. Estas experiências buscam
romper com os paradigmas da escola tradicional, através do potencial de
mudança das práticas educativas caracterizando uma possibilidade concreta de
mudança que vem se processando no campo, desafio para as políticas
públicas, para a Política de Nacional de Formação.
Partindo-se da premissa inquestionável, de que o serviço público só tem
razão de existir se estiver a serviço da população, infere-se que a Universidade
como instituição pública e gratuita, tem em seu bojo o compromisso e o dever
empreender suas forças e esforços, descobertas e serviços, na direção da
transformação das condições de vida da população brasileira. Evidentemente,
não se trata de uma tarefa salvacionista, mas da assunção de sua vocação

13Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Início em 1998; Universidade Estadual do Mato Grosso –
Início em 1998; Universidade Federal do Pará – Início em 1998; Universidade Federal do Espírito Santo – Início em 1999;
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Início em 2001; Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Início em 2002.
Universidade Federal de Minas Gerais – 2004. Universidade Estadual de Pernambuco, 2005.

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política e científica na perspectiva de apontar caminhos e possibilidades, para,
juntamente com a sociedade desenvolver ações e novas reflexões.
As políticas públicas como concretização do princípio de igualdade
material, é definida “como as formas concretas de implementar as diretrizes
constitucionais para a efetividade de um determinado direito” (DUARTE, 2008,
p.36). Dessa forma o primeiro desafio colocado na construção de políticas
públicas é da construção de uma concepção de educação centrada no ser
humano, enquanto ser político e social, contextualizado historicamente e
culturalmente dentro de sua realidade, e, portanto, portador de direitos e
deveres.
O segundo desafio é a proposta de uma escola integrada, articulada ao
debate político e às problemáticas do campo, espaço de formação de sujeitos
históricos para um processo de construção de uma sociedade democrática,
sustentável e com justiça social. Na perspectiva da Agroecologia Altieri (1996:
131) enfatiza que a verdadeira sustentabilidade será obtida quando os
camponeses incrementarem seu acesso à terra, aos recursos e a uma
tecnologia apropriada para manejá-los adequadamente e se organizarem para
assegurar o controle dos recursos, um justo acesso aos mercados de insumos
e produtos e rendimentos dignos derivados de suas colheitas.
O terceiro é compreender que o tecnólogo em agroecologia tem função
estratégica na construção desse novo modelo produtivo, com direito a sua
formação inicial e continuada. O perfil demandado pelos povos do campo é de
um profissional que valorize o trabalho e a cultura do campo como constituinte
da identidade dos sujeitos, que desenvolva competências para trabalhar com
diferentes saberes articulando o conhecimento cientifico aos saberes
provenientes do contexto social de sua atuação; conhecedor das didáticas e
metodologias da educação popular para desenvolverem uma prática coerente
com a realidade do campo.
Uma das definições que se tornam mais ampla dentro do contexto da
agroecologia é a de Guzmán e Molina (1995), na qual:

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“A Agroecologia constitui um campo de estudos que pretende o manejo ecológico dos
recursos naturais, para através de uma ação social coletiva de caráter participativo, de enfoque
holístico e de uma estratégia sistêmica, reconduzir o curso alterado da co – evolução social e
ecológica, mediante controle das forças produtivas que estanque seletivamente as formas
degradantes e expoliadoras da natureza e da sociedade” (p.12).

Por fim, é preciso considerar que a agroecologia é, por definição, uma


ciência de síntese, o que coloca algumas dificuldades, numa época em que se
amplia a fragmentação dos conhecimentos, como conseqüência do
aprofundamento da divisão do trabalho na sociedade capitalista. Além disso,

De todos os domínios da pesquisa biológica, o mais atrasado atualmente é a ecologia,


que consiste justamente no estudo daquelas relações [entre os seres vivos e o meio-ambiente
(no sentido amplo) onde eles vivem.]. Esta disciplina sofre conjuntamente de vários dos
problemas enumerados: ela é a herdeira daquela "historia natural", considerada por boa parte
dos responsáveis atuais da pesquisa biológica como “ultrapassada”; é uma disciplina sintética
por natureza, ciência das relações entre fenômenos extremamente diversos e diferentes, e,
portanto, vincula-se com outras numerosas disciplinas, exigindo do pesquisador, não ser
apenas "especialista", mas ter também uma "cultura cientifica" ao mesmo tempo extensa e
aprofundada (COGGIOLA, 2006, p 26-27).

Tudo isso se reflete inegavelmente na agroecologia. Idealmente, o


diálogo de saberes se propõe alcançar o redesenho dos agroecossistemas,
para que estes funcionem com base em novos conjuntos de processos
ecológicos, nível de transição mais avançado que é ainda pouco estudado e
praticado (CAPORAL; COSTABEBER, 2004), assim como ainda é reduzido o
número de pesquisadores, técnicos e educadores com experiência e domínio
científico nesse campo, o que coloca uma dificuldade e um desafio real para os
cursos de Agroecologia.

Considerando estes desafios é que este PPC se pauta pelos seguintes


princípios:

1. Política de Educação como direito social superando a dicotomia


entre rural e urbano

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 Igualdade de condições de acesso às escolas e permanência
nelas com sucesso para todos os cidadãos;

 Compreensão da história, valores, cultura, saberes, sujeitos


coletivos e dos processos específicos de produção da vida no
espaço rural.

 Compreensão dos processos específicos das identidades nas


suas modulações territoriais, de gênero, geração, raça-etnia,
orientação religiosa e sexual;

 Compreensão do fenômeno tecnológico e de seus determinantes


filosóficos, antropológicos, sociais, políticos, psicológicos,
culturais e econômicos.

2. Diálogo e parceria com a sociedade civil, organizações e


movimentos sociais do campo

 A gestão democrática deve permear o processo dialético de


relações que se estabelecem entre a instituição educacional e a
sociedade, de forma a possibilitar aos seus agentes a utilização
de mecanismos de construção e de implementação da qualidade
ambiental e social, que permitam o desencadeamento de um
permanente exercício de conquista de cidadania.

 Parceria com as organizações sociais para assegurar o acesso e


permanência com sucesso dos educandos no curso.

3. Formação sólida na teoria e nas metodologias contextualizadas na


realidade do campo.

 A experiência dos profissionais é ponto de partida para a reflexão


sobre a prática tecnológica. As práticas produtivas tradicionais e
modernas, a reflexão na ação e a pesquisa serão fundamentais para

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o diálogo entre os saberes construídos na formação e os saberes de
experiência dos tecnólogos em agroecologia;

 Construção curricular que busque no cotidiano romper com a


fragmentação dos saberes em diferentes disciplinas ou matérias
(sem perder, contudo, a necessidade de aprofundamento vertical do
conhecimento), que dialoguem e se enriqueçam numa perspectiva
interdisciplinar articulada com a realidade social e cultural dos atores
sociais e formandos.

4. Articulação dos tempos e espaços pedagógicos de aprendizagem:


tempo escola e tempo comunidade.

 Diálogo permanente entre a formação inicial e continuada –


compreensão do caráter processual da formação, com base na
qual a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão
constituem-se como instância de formação dos egressos e do
corpo docente do Curso.

 Educação presencial atendendo aos futuros tecnólogos numa


estrutura que permita a permanência nas suas atividades
laborais, e que valorize essa prática enquanto espaço de
construção de conhecimento, de reflexão e experimentação do
que é proposto e estudado no curso.

5. Organização e vivência de uma prática avaliativa somativa e


formativa

 Articulação permanente entre ensino, pesquisa e extensão nos


espaços curriculares, especialmente nos laboratórios de pesquisa
e prática comunitária e no Estágio Supervisionado que será
desenvolvido ao longo do curso.

 Estimulo à produção escrita e à sistematização das práticas como


estratégias avaliativas da formação realizada e da prática

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pedagógica desenvolvida pelo uso de diferentes instrumentos
avaliativos, que evidenciem elementos qualitativos e não apenas
quantitativos.

 Elaboração de um projeto produtivo a partir de diagnósticos


ambiental, social, econômico e dos sistemas produtivos locais,
bem como do conhecimento de tecnologias apropriadas ao
semiárido, de maneira que o aluno do Curso possa encaminhá-lo
a qualquer agência financiadora ou de fomento quando se formar,
dando mais uma opção ao egresso: a gestão de
empreendimentos produtivos no âmbito da agricultura familiar;

 Elaboração de monografia construída ao longo do curso que


articule sua prática profissional, a prática da pesquisa-ação e a
reflexão teórica desenvolvidas na formação.

 Incorporação da pesquisa como principio pedagógico e


metodológico ao longo da formação.

6. Agroecologia como paradigma para a formação tecnológica e a


sustentabilidade no Semiárido.
 Reconhecimento do potencial endógeno como ponto de partida de
qualquer projeto de transição agroecológica, na medida em que
auxilia na aprendizagem sobre os fatores socioculturais e
agroecossistêmicos que constituem as bases estratégicas de
qualquer iniciativa deesenvolvimento rural ou de desenho de
agroecossistemas que visem alcançar patamares crescentes de
sustentabilidade.
 A questão da ética, tanto no sentido estrito, de uma nova relação
com o outro, isto é, entre os seres humanos, como no sentido
mais amplo da intervenção humana no meio ambiente. Ou seja,
como nossa ação ou omissão podem afetar positiva e/ou
negativamente a outras pessoas, aos animais ou à natureza. Os

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“outros”, neste caso, incluem, necessariamente, as futuras
gerações humanas, significando que a ética ambiental tem que
ter uma solidariedade inter e intrageracional.
 Pressupõe o uso de tecnologias heterogêneas, com adequação
às características locais e à cultura das populações e
comunidades rurais que vivem numa dada região ou ecossistema
e que irão manejá-las. As opções tecnológicas, portanto, devem
ter como referencial a sustentabilidade, considerada em suas
múltiplas dimensões: social, ambiental, econômica, cultural,
política e ética.
 Costa Neto (2000) diz que os saberes populares, os
conhecimentos tradicionais dos povos indígenas e camponeses,
sempre foram considerados à margem dos processos de
desenvolvimento. O resgate das relações de produção agrícolas
desses atores, sobretudo nas condições específicas do semi-
árido, possibilita formas de diálogo construtivas.
 Busca-se também contribuir para a articulação com outras
políticas públicas afins ao desenvolvimento sustentável no meio
rural, contribuindo para geração de ocupações e renda no campo
e a qualificação de quadros técnicos para atuar na esfera da
Agroecologia e do Desenvolvimento Rural Sustentável de
comunidades, assentamentos, agrupamentos e associações.
 A formação de profissionais com um conteúdo técnico-científico
que trabalhe com a perspectiva da construção de um novo
modelo de desenvolvimento agrícola sustentável no semi-árido,
no âmbito dos sistemas produtivos das comunidades e das
organizações representativas da agricultura familiar.

A agroecologia é o estudo holístico dos agroecossistemas (ALTIERI e


YURJEVIC, 1994). Seus princípios apontam caminhos que evidenciam uma
perspectiva clara de construção de uma concepção de sustentabilidade,
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abrindo as portas para novas opções de manejo na agricultura e pecuária. Para
Hecht (2002) não se pode conceber a agroecologia como uma disciplina
científica, mas como uma nítida integração de idéias e métodos de vários sub
campos.
É uma ciência que tem suas raízes nos métodos e práticas tradicionais
de manejo produtivo dos ecossistemas que se baseiam na valorização dos
recursos naturais disponíveis em cada localidade. Na agroecologia não existe
pacote tecnológico, tem que se levar em conta a história, a realidade específica
de cada lugar. Ela se opõe aos processos tecnológicos do agronegócio
impostos aos produtores e que desqualificam suas sabedorias e inovações. Ao
se apoiar nos conhecimentos acumulados, durante gerações, pelos produtores
familiares em estreita convivência com os meios naturais em que vivem e
produzem, a evolução do conhecimento agroecológico exige o estabelecimento
de diálogos entre produtores e cientistas através de processos participativos de
experimentação local (GT-CCA, 2005).
Conforme se entende, a adoção de tais princípios propicia um eixo
norteador a todo o processo formativo desenvolvido no curso, em torno do qual
se pode articular, coerentemente, as diversas matrizes teóricas que nele
circulam, mantendo seus elementos distintivos.

8. REQUISITO E FORMAS DE ACESSO AO CURSO


Os requisitos de acesso ao curso são jovens e adultos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente.
A entrada no Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia será anual
com oferta de cinqüenta vagas. O ingresso no Curso Superior de Tecnologia
em Agroecologia, considerando o estabelecido no Artigo 9º da Resolução nº
26/2007 da Câmara Superior de Ensino da UFCG, far-se-á mediante:
I – concurso vestibular;

II – transferência;

III – admissão de graduado;

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IV – reingresso;

V – reopção;

VI – programas acadêmicos específicos.

9. PERFIL PROFISSIONAL

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, do


CDSA/UFCG será dotado de uma formação multidisciplinar integrada e crítica
sobre os sistemas produtivos, especialmente do semiárido brasileiro, assim,
deverá ser um profissional que viabilizará soluções, sendo capaz de planejar,
analisar, executar e monitorar os sistemas de produção agropecuária, de modo
integrado os aspectos de sustentabilidade econômica, ambiental social e
cultural.

9.1. COMPETÊNCIAS GERAIS


As competências gerais esperadas do profissional da Agroecologia
podem ser assim estabelecidas:
 Analisar as suas situações e os seus problemas;

 Planejar a ação específica para a situação com a qual eles vão conviver.
Isto quer dizer, num primeiro momento, identificar e analisar as
diferentes possibilidades de ação, buscando solucionar problemas
existentes e aproveitar potenciais pouco explorados.

 Implementar as possibilidades acima definidas, num processo de


experimentação local (para “dominar” ou “adaptar” as práticas
inovadoras adquiridas), tanto do ponto de visto técnico e econômico,
quanto do ponto de vista social e cultural, como do ponto de vista
organizacional e institucional;

 Construir, a partir dos resultados da experimentação, estratégias de


implementação em planos de ação individuais – por exemplo, o

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desenvolvimento da propriedade familiar – ou em planos de ação
coletiva – por exemplo, o desenvolvimento de um assentamento da
reforma agrária.

 Desenvolver ações que levem à conservação e recuperação dos


ecossistemas e ao manejo sustentável dos agroecossistemas, visando
assegurar que os processos produtivos agrícolas não causem danos ao
meio ambiente e riscos à saúde humana e animal;

 Estimular processos de inclusão social e de fortalecimento da cidadania,


por meio de ações integradas, que tenham em conta as dimensões:
ética, social, política, cultural, econômica e ambiental;

 Estar capacitado para articular e buscar os vínculos entre a Instituição


de Ensino e o universo da agricultura familiar, promovendo a
socialização do conhecimento construído pelos agricultores no processo
de produção agroecológica.

9.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

Dentre as competências específicas, podem ser citadas:

- Planejar, organizar, monitorar e executar o manejo orgânico,


conservacionista e sustentável dos solos;

- Planejar e executar o manejo dos fatores microclimáticos, hídricos e


florísticos, segundo uma visão sistêmica da unidade produtiva rural, de
suas relações com o entorno, e da sustentabilidade em suas dimensões
ecológica, econômica, social e energética;

- Elaborar, aplicar e monitorar programas de processamento da


produção animal, vegetal e agroindustrial de produtos agroecológicos,
através de métodos profiláticos e higiênicos;

- Avaliar as etapas da cadeia produtiva visando sua sustentabilidade


econômica, ambiental e social;

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- Orientar a produção e a propagação de sementes e mudas de nativas;

- Elaborar, monitorar e aplicar métodos naturais e alternativos de


proteção das plantas às pragas, doenças e espécies invasoras;

- Compreender e orientar métodos e programas de reprodução animal;

- Utilizar práticas e métodos alternativos de controle da sanidade animal;

- Elaborar, monitorar e aplicar métodos naturais, ecológicos e


homeopáticos no controle de doenças, ecto e endoparasitas que afetam
a produção animal;

- Atuar no melhoramento genético, seleção e reprodução de espécies e


variedades vegetais e animais compatíveis com as distintas realidades
edafoclimáticas e sócio-econômicas;

- Planejar, projetar, implantar, monitorar e gerenciar atividades agrícolas,


em sua dimensão agrosilvipastoril;

- Orientar o uso de máquinas e equipamentos adaptados à agricultura


familiar e ao manejo ecológico dos sistemas produtivos;

- Utilizar métodos e processos baseados em formas renováveis de


energia no meio rural;

- Desencadear e animar processos participativos e democráticos de


cooperação e organização para o desenvolvimento sustentável das
unidades familiares de produção, associações, cooperativas,
comunidades e municípios;

- Contribuir na coordenação e execução de políticas públicas voltadas à


agricultura familiar, à conservação dos recursos naturais e ao
desenvolvimento rural sustentável;

- Interpretar e orientar a aplicação da legislação agropecuária e


ambiental;

- Identificar e assessorar a aplicação das diferentes formas de

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organização econômica na esfera da distribuição e da comercialização
de produtos agrícolas;

- Identificar as relações ecológicas entre os seres vivos e entre os seres


vivos e o meio abiótico, planejando e executando práticas ambientais
visando a sustentabilidade da propriedade rural;

- Coordenar, elaborar e executar projetos florestais e de recuperação de


áreas degradadas;

- Estar capacitado para contribuir no processo de transição


(reconversão) tecnológica dos atuais sistemas agrícolas, nas unidades
familiares, para sistemas agroecológicos;

- Desenvolver e construir senso crítico e capacidade de compreensão,


intervenção, transformação da realidade na perspectiva de desenvolver
a sustentabilidade da região semiárida;

- Ter iniciativa, determinação, espírito empreendedor, vontade política e


administrativa, que contribuam para as mudanças necessárias nas
organizações que pretendam evoluir e atender às novas demandas do
desenvolvimento rural sustentável;

- Dominar o conhecimento básico do manejo integrado de pragas e


doenças, do manejo da matéria orgânica do solo, para otimizar os
sistemas de produção em diferentes ambientes;

- Dominar o conhecimento básico dos diferentes sistemas de manejo e


produção de pequenos, médios e grandes animais (incluindo
aqüicultura, meliponicultura e apicultura), com ênfase nos princípios
agroecológicos;

- Dominar o conhecimento básico dos diferentes sistemas de produção


vegetal (horticultura, fruticultura e silvicultura) com ênfase na
agroecologia;

- Dominar o conhecimento do manejo dos recursos naturais (solo, fauna,

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flora, recursos hídricos) e sua utilização com ênfase nos princípios
agroecológicos, em benefício das populações humanas que vivem no
Semiárido;

- Elaborar laudos, perícias, pareceres e relatórios técnicos sobre


projetos agropecuários no âmbito de sua competência profissional;

- Elaborar, executar e gerenciar projetos técnicos ou de pesquisa


científica com ênfase em agroecologia, proteção e conservação do meio
ambiente e que visem eliminar as desigualdades sociais, gerando
empregos e renda para os povos do campo.

9.3. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

O curso Superior de Tecnologia em Agroecologia possibilitará a


atuação dos tecnólogos em propriedades rurais, cooperativas, associações,
órgão governamentais, não governamentais, movimentos sociais e atividades
similares realizando atividades de planejamento, análise, execução e monitoria
dos sistemas de produção agropecuária, considerando os aspectos da
sustentabilidade econômica, ambiental, social e cultural.
As habilidades, competências e atitudes dos egressos deste Curso
Superior de Tecnologia em Agroecologia14 estão organicamente amalgamadas
às reflexões explicitadas nas diretrizes para a graduação definidas pela
instituição, às recomendações presentes na LDB/96 (Lei nº 9394/96), e demais
legislações pertinentes à formação de tecnólogos devendo estar, pois, ligadas
à idéia de manejo ecológico de sistemas de produção e da agrobiodiversidade,
processos de certificação de sistemas agroecológicos, gestão, processamento
e comercialização da produção agropecuária ecologicamente correta, utilização
de metodologias participativas na organização da produção e da pesquisa.

14
O Parecer CNE/CEB n° 16/99, ao tratar do princípio relativo ás competências profisisionais para a
laborabilidade, assim se expressou: “entende-se por competência profissional a capacidade de
articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o
trabalho.

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As habilidades estão intimamente relacionadas à capacidade de
articular diferentes modelos teóricos para o atendimento eficaz da específica
demanda da sociedade brasileira e paraibana identificar variáveis,
compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema,
sintetizar, julgar, correlacionar temáticas pertinentes as tecnologias pautadas
pelo paradigma da agroecologia.
O conhecimento da produção agropecuária e de ecossistemas,
legislação ambiental, a visão crítica das relações sociais da produção, a
aplicação metodológica de princípios do desenvolvimento sustentável, trabalho
em equipe, sensibilidade e ética são requisitos à atuação desse tecnólogo.

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


A estruturação curricular do curso foi formulada em consonância com o
perfil profissional de conclusão do mesmo, contemplando o pleno
desenvolvimento de competências profissionais gerais e específicas deste eixo
tecnológico, buscando contribuir para a formação de um tecnólogo apto a
desenvolver de forma plena e inovadora, suas atividades profissionais.
O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do
CDSA/UFCG está estruturado sob o regime de créditos por disciplina cursada
(cada crédito correspondendo a 15 horas) e desenvolver-se-á ao longo de sete
períodos letivos, no turno diurno, perfazendo um total de atividades durante
três anos e meio, compreendendo um total de 174 créditos e 2.610 horas. O
curso terá a duração mínima de 07 (sete) e máxima de 10 (dez) períodos,
podendo o aluno matricula-se em no mínimo 16 (dezesseis) e no máximo 24
(vinte e quatro) créditos por período acadêmico.
A estruturação das disciplinas foi organizada de tal modo que já desde o
primeiro período os alunos devem ter contato com as disciplinas específicas da
agroecologia, considerando-se a necessidade de garantir a formação
profissional desde o início do curso, associando-a as reflexões oriundas das
disciplinas teóricas ao aprofundamento em pesquisa e prática que dar-se-á por

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meio dos laboratórios de pesquisa e extensão em desenvolvimento rural e
estágio supervisionado.
Possibilita-se, assim, aos alunos, apropriarem, refletirem e construírem
suas ações práticas, à medida que vão tendo contato com os conteúdos da
área de recursos naturais e os específicos da agroecologia, além de poderem
questionar e/ou ampliar tais reflexões nas atividades relacionadas às
experiências desenvolvidas nas comunidades rurais, nas organizações
governamentais e não governamentais e organizações da agricultura familiar
integrando, portanto, o conhecimento teórico à realidade vivida.
A formação do tecnólogo em agroecologia deve contemplar
experiências relacionadas à pesquisa e à extensão. Para isso, as atividades
ligadas aos projetos de Iniciação Científica e de Extensão poderão ser
computadas como carga horária de atividades complementares flexíveis.
A imprescindível formação humanista não pode, entretanto,
permanecer isolada de questões práticas, tanto no que concerne ao seu
alcance mais geral, como também em seu alcance mais restrito e localizado.
Os alunos devem aprender a pensar os seus espaços potenciais de atuação
profissional mediando permanentemente o saber teórico a uma capacitação
técnica. A capacitação técnica e as especializações tornam-se cada vez mais
necessárias à formação dos profissionais da área tecnológica. É neste sentido
que a Metodologia da Pesquisa e Seminários torna-se instrumento cada vez
mais necessário aos profissionais que pretendem conhecer e transformar o seu
meio. Visando garantir a articulação entre teoria e prática, algumas disciplinas
de formação específica contemplam atividades práticas, como Agroecologia
Aplicada ao Cultivo de Frutíferas.
Ao lado destas, o Laboratório de Pesquisa e Extensão em
Desenvolvimento Rural, inseridos no currículo no primeiro período, têm o
objetivo de fazer, pontualmente, a integração das disciplinas ministradas neste
período, garantindo a realização de atividades práticas associadas ao
embasamento teórico necessário para utilização de tecnologias sustentáveis na
produção agropecuária, sob a forma de aulas em sala de aula e de campo,

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54
bem como de projetos capazes de promover a associação dos conteúdos
disciplinares e a articulação desses conteúdos com as experiências individuais
e coletivas. Dessa forma, garante-se, a um só tempo, a prática da
interdisciplinaridade e a interação dos discentes com os espaços de futura
atuação profissional.

11. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

 Aulas presenciais: distribuídas por núcleos de estudos, pesquisa e


extensão conforme organização de cada Unidade Acadêmica. As
disciplinas com seus respectivos docentes estarão organizados
academicamente nos respectivos NEPEs.

 Grupos de pesquisa: cada núcleo deverá organizar grupos de pesquisa


de acordo com sua área de conhecimento e envolver os estudantes dos
diferentes cursos.

 Iniciação cientifica: A inserção dos estudantes nos programas de


iniciação cientifica existentes na UFCG por meio de edital de seleção
pública de projetos de pesquisa e bolsistas, tem como referência a
necessidade de sua formação enquanto pesquisadores e deverá ser
fundamental ao longo da formação acadêmica dos estudantes.

 Programa de monitoria: inserção dos estudantes nos programas de


monitoria da UFCG tendo nas disciplinas da estrutura curricular do
próprio curso o eixo norteador para tal inserção.

A estrutura curricular está organizada em três núcleos de formação


articulados e integrados, que se refletirá na organização docente das Unidades
Acadêmicas do CDSA. De acordo com o Quadro 1, verifica-se que o Curso
observará em sua estruturação a oferta de componentes curriculares por
estudos assim constituídos:

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55

Quadro 1 – Distribuição da carga horária total do curso


CARGA CRÉ-
HORÁRIA DITOS
NÚCLEOS %
Componentes Curriculares de Formação Básica 270 18 10,34

Componentes Curriculares de Formação 1710 114 65,52


Específica

Componentes de Formação Integradora

(Componentes Curriculares Complementares)

Obrigatórios (TCC, Estágios Supervisionado) 210 14 8,05

Atividades Complementares Flexíveis 240 16 9,19

Disciplinas Optativas 180 12 6,89

Total 2.610 174 100,00

11.1. COMPONENTES CURRICULARES DE FORMAÇÃO BÁSICA

A formação básica caracteriza-se pela formação geral do alunado em


conhecimentos científicos que estimule o pensamento reflexivo e crítico, a
liberdade de expressão, orientada pelas questões: Qual a concepção de
sociedade, educação e escola que temos? Quais os conhecimentos
instrumentais de linguagem e pesquisa que são importantes para a
formação do tecnólogo? Os componentes curriculares integrantes da
formação básica são constituídos por 07 (sete) disciplinas distribuídas por
áreas de conhecimento numa carga horária total de 270 (duzentos e
setenta) horas e 18 (dezoito) créditos, que serão integralizadas ao longo do
curso (Quadro 2).

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56
Quadro 2. Distribuição dos componentes curriculares de formação básica
por área de conhecimento
FORMAÇÃO BÁSICA
ÁREA DISCIPLINAS CR CARGA PRÉ-
HORÁRIA REQUISITOS
Antropologia Desenvolvimento 02 30
Sustentável, Identidades -
e Territorialidades
História Social do 02 30
Campesinato -
Linguagens e Pratica de Leitura e 04 60
suas Produção de Textos -
Tecnologias
Metodologia da Pesquisa 04 60 Prática de
e Seminários Leitura e
Produção de
Textos
Estudos das Informática Básica 02 30
Tecnologias -
e da
Comunicação
Química Analítica 02 30
Aplicada -
Teoria da Fundamentos da 02 30
Pesquisa Pesquisa Ambiental -
TOTAL 18 270 -

11.2. COMPONENTES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

A formação específica tem como finalidade construir competências


profissionais para o exercício eficiente e eficaz em atividades requeridas na
natureza do trabalho de tecnologia em agroecologia – incluindo conhecimentos
das áreas de Humanas, Agrárias, Ambientais e Técnicos/Instrumentais,
possibilitando Que conhecimentos são necessários ao Tecnólogo em
Agroecologia para que possa desenvolver seu trabalho? Que concepção de
natureza e tecnologia precisa ter presente em sua formação?

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57
Os componentes curriculares integrantes da formação específica são
constituídos por 35 (trinta e cinco) disciplinas distribuídas por áreas de
conhecimento numa carga horária total de 1710 (mil, setescentos e dez) horas
e 114 (cento e quatorze) créditos, que serão integralizadas ao longo do curso
(Quadro 3).

Quadro 3 – Distribuição dos componentes curriculares de formação


específica por área de conhecimento
FORMAÇÃO ESPECIFICA
EIXO DISCIPLINAS CR CARGA PRÉ-REQUISITOS
HORÁRIA
Humanas Ação Coletiva, 02 30
-
Associativismo e
Cooperativismo
Administração e 02 30
-
Empreendedorismo
Direito Agrário e 02 30
-
Ambiental
Ambientais Hidrologia e 02 30
-
Climatologia do
Semiárido
Introdução à 04 60
-
Agroecologia
Biologia do 02 30 -
Semiárido
Ecologia do 04 60 Biologia do
Semiarido Semiárido
Impactos e 04 60
Ecologia do
Recuperação de
Semiárido
Áreas Degradadas
Agrárias Solos do Semiárido 02 30 -

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58
Anato-Fisiologia 04 60
-
Vegetal
Microbiologia Geral 02 30
-
e do Solo
Entomologia Geral 02 30 Biologia do
Semiárido
Topografia e 04 60
-
Geoprocessamento
Horticultura Básica 02 30 Anato-Fisiologia
Vegetal
Zootecnia Aplicada 04 60 -
Manejo 04 60
-
Agroecológico de
Doenças de
Plantas
Manejo 02 30 Entomologia Geral
Agroecológico de
Pragas
Pedologia e 04 60
Solos do Semiárido
Classificação dos
solos
Agroecologia 02 30 Introdução à
Agroecologia
Agroecologia 02 30
Horticultura Básica
Aplicada ao Cultivo
de Frutíferas
Agroecologia 04 60 Zootecnia Aplicada
Animal
Agroecologia 04 60
Horticultura Básica
Aplicada ao Cultivo

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59
de Olerícolas
Agroecologia 04 60
Horticultura Básica
Aplicada ao Cultivo
de Plantas
Alimentícias
Tecnologia de 04 60
-
Alimentos
Construções e 04 60
Topografia e
Máquinas Rurais
Geoprocessamento
Etologia 04 60 -
Hidráulica 04 60 Hidrologia e
Climatologia do
Semiárido
Irrigação e 04 60
Hidráulica
Drenagem
Interdisciplinar Uso Sustentável da 04 60
Biodiversidade -

Técnicos/instrumentais Laboratório de 06 90
Pesquisa e -
Extensão em
Desenvolvimento
Rural I
Laboratório de 02 30 Manejo
Produção de Agroecológico de
Defensivos Doenças de
Agroecológicos Plantas
Manejo
Agroecológico de
Pragas

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60
Laboratório de 02 30 Pedologia e
Diagnose e Uso do Classificação dos
Solo Solos
Laboratório de 04 60
Processamento de Zootecnia Aplicada
Produtos
Agropecuários

Elaboração e 04 60
Avaliação de -
Projetos
Econômicos
Certificação de 04 60 Agroecologia
Sistemas Aplicada ao Cultivo
Agroecológicos de Frutíferas
Tecnologia de
Alimentos
Agroecologia
Aplicada ao Cultivo
de Olerícolas
Agroecologia
Aplicada ao Cultivo
de Plantas
Alimentícias
Laboratório de
Produção de
Defensivos
Agroecológicos
TOTAL 114 1710

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61

11.3. EXECUÇÃO CURRICULAR POR PERÍODO LETIVO

A estrutura do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia está


distribuída por período da seguinte forma:

1º Período

Componente Curricular Carga Créditos Pré- Unidade


Horária requisitos Acadêmica
Desenvolvimento Sustentável, 30 2 -
Identidades e Territorialidades UAEDUC

Hidrologia e Climatologia do 30 2 -
Semiárido UATEC

Solos do Semiárido 30 2 - UATEC

Biologia do Semiárido 30 2 - UATEC

Introdução à Agroecologia 60 4 - UATEC

Prática de Leitura e Produção de 60 4 -


Textos UAEDUC

Informática Básica 30 2 - UATEC

Laboratório de Pesquisa e Extensão 90 6 -


em Desenvolvimento Rural I UATEC

TOTAL 360 24 - -

2º Período

Componente Curricular Carga Créditos Pré- requisitos Unidade


Horária Acadêmica
Metodologia da Pesquisa e 60 4 Prática de Leitura e
Seminários Produção de Textos UATEC

Ecologia do Semiárido 60 4 Biologia do


Semiárido UATEC

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Microbiologia Geral e do Solo 30 2 - UATEC

Anato-Fisiologia Vegetal 60 4 - UATEC

Química Analítica Aplicada 30 2 - UATEC

Entomologia Geral 30 2 Biologia do


Semiárido UATEC

Ação Coletiva, 30 2 -
Associativismo e
Cooperativismo UAEDUC

Topografia e 60 4 -
Geoprocessamento UATEC

TOTAL 360 24 - -

3º Período

Componente Curricular Carga Créditos Pré- requisitos Unidade


Horária Acadêmica
Horticultura Básica 30 2 Anato-Fisiologia
Vegetal UATEC

Zootecnia Aplicada 60 4 - UATEC

História Social do 30 2 -
Campesinato UAEDUC

Manejo Agroecológico de 60 4 -
Doenças de Plantas UATEC

Manejo Agroecológico de 30 2 Entomologia Geral


Pragas UATEC

Pedologia e Classificação 60 4 Solos do Semiárido


dos solos UATEC

Hidráulica 60 4 Hidrologia e
Climatologia do
Semiárido UATEC

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63
Fundamentos da Pesquisa 30 2
Ambiental
- UATEC

TOTAL 360 24 - -

4º Período

Componente Carga Créditos Pré- requisitos Unidade


Curricular Horária Acadêmica
Agroecologia Aplicada 30 2 Horticultura Básica
ao Cultivo de
Frutíferas UATEC

Agroecologia Animal 60 4 Zootecnia Aplicada UATEC

Irrigação e Drenagem 60 4 Hidráulica UATEC

Agroecologia Aplicada 60 4 Horticultura Básica


ao Cultivo de
Olerícolas UATEC

Laboratório de 30 2 Manejo Agroecológico de


Produção de Doenças de Plantas ;
Defensivos Manejo Agroecológico de
Agroecológicos Pragas UATEC

Agroecologia 30 2 Introdução à Agroecologia UATEC

Impactos e 60 4 Ecologia do Semiárido


Recuperação de
Áreas Degradadas UATEC

Optativa 30 2 - UATEC/UAEDUC

TOTAL 360 24

5º Período
Componente Carga Créditos Pré- requisitos Unidade
Curricular Horária Acadêmica
Uso Sustentável da 60 4 -
Biodiversidade UATEC

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64
Tecnologia de Alimentos 60 4 - UATEC

Construções e Máquinas 60 4 Topografia e


Rurais Geoprocessamento UATEC

Agroecologia Aplicada 60 4 Horticultura Básica


ao Cultivo de Plantas
Alimentícias UATEC

Laboratório de Diagnose 30 2 Pedologia e


e Uso do Solo Classificação dos
Solos UATEC

Direito Agrário e 30 2 -
Ambiental UAEDUC

Optativa 60 4 - UATEC/UAEDUC

TOTAL 360 24 - -

6º Período

Componente Carga Créditos Pré- requisitos Unidade


Curricular Horária Acadêmica
Certificação de 60 04 Agroecologia Aplicada ao
Sistemas Cultivo de Frutíferas;
Agroecológicos Tecnologia de Alimentos;
Agroecologia Aplicada ao
Cultivo de Olerícolas;
Agroecologia Aplicada ao
Cultivo de Plantas
Alimentícias e Laboratorio de
Produção de Defensivos
Agroecológicos UATEC

Laboratório de 60 04
Processamento de
Produtos Zootecnia Aplicada
Agropecuários UATEC

Optativa 60 04 - UATEC/UAEDUC

Etologia 60 04 - UATEC

Administração e 30 02 -
Empreendedorismo UAEDUC

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65
Elaboração e 60 04 -
Avaliação de
Projetos
Econômicos UATEC

TOTAL 330 22

7º Período

Componente Carga Créditos Pré- requisitos Unidade


Curricular Horária Acadêmica
Estágio Curricular 150 10 - UATEC
Supervisionado
TCC 60 04 - UATEC/UAEDUC
Optativa 30 02 - UATEC/UAEDUC

TOTAL 240 16

11.4. Componentes Curriculares Complementares Obrigatórios


Os componentes complementares obrigatórios apresentam como
objetivo propiciar atividades de enriquecimento didático, curricular, científico e
cultural. Os componentes complementares obrigatórios é orientado pela
seguintes questões: Quais os conhecimentos e saberes fundamentais para a
formação de profissionais críticos, reflexivos e autônomos para o exercício
como tecnólogo de agroecologia?

11.4.1. Estagio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado componente obrigatório e


integrante do currículo e regulamentado pelo Colegiado do Curso acontecerá a
partir do sétimo período ou período de conclusão de curso e contemplará as
diferentes dimensões: desenvolver competências profissionais tecnológicas
para a gestão de processo de produção de bens e serviços; incentivar

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66
capacidades que se traduzam na aplicação, no desenvolvimento (pesquisa
aplicada e inovação tecnológica) e na difusão de tecnologias; articular,
mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, valores e atitudes
para responder, de forma original e criativa, com eficiência e eficácia, aos
desafios e requerimentos do mundo do trabalho. Caberá ao Colegiado do
Curso aprovar o correspondente regulamento de estágio por meio de resolução
específica, com suas diferentes modalidades de operacionalização.
As turmas de estágio a serem formadas deverão ter, no máximo, 17
(dezessete) alunos, sob a orientação de um professor, que coordenará as
atividades relacionadas à prática e à pesquisa. Cada turma executará um
projeto coletivo que deverá congregar investigações, a serem realizadas em
duplas, em torno de um mesmo tema.
São considerados campos de estágio as empresas públicas, privadas,
órgãos governamentais e não-governamentais ou instituições onde o aluno
possa desenvolver suas atividades, empresas ligadas ao setor do agronegócio,
sítios, fazendas, laboratórios, campos experimentais e bacias hidrográficas.
As produções resultantes do Estágio Supervisionado deverão ser
reunidas para compor o relatório final, que será apresentado ao término do
Estágio. O estágio curricular supervisionado será realizado de forma que não
ultrapasse seis horas diárias e trinta horas semanais (Lei no 11.788/2008), com
uma carga horária mínima de 150 horas, sendo atribuído um crédito por 15
horas de trabalho.

11.4.2. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso regulamentado por meio de


resolução específica pelo Colegiado de Curso terá caráter obrigatório para
todos os alunos e ocorrerá no 7º período letivo ou período de conclusão do
curso tendo carga horária total de 60 horas (sessenta). Espera-se que o aluno
escolha um professor para orientar a sua pesquisa, delimite uma temática a
partir de sua vivência no Laboratório de Pesquisa e Prática de Ensino, faça a

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67
revisão bibliográfica pertinente e apresente um projeto, cuja avaliação será
realizada pelo orientador.
Em seguida, o aluno elaborará um trabalho que será apresentado, ao
final do período, a uma banca constituída por 03 (três) professores, um dos
quais o orientador. De caráter monográfico, o trabalho deverá mostrar o
domínio do formando em temas em agroecologia dialogando com os autores
relevantes na área.
No Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a orientação será individual
nas questões de conteúdo e em pequenos grupos, quando se tratar de
conteúdo metodológico. O estudante deverá escolher um docente da
instituição, que tenha estudos na área específica onde o aluno pretenda
desenvolver sua pesquisa, para orientá-lo nesta elaboração. O Colegiado do
Curso deverá estabelecer critérios claros de avaliação dos trabalhos,
considerando os resultados de uma forma mais abrangente, uma vez que, será
a etapa final de integralização curricular, devendo assim, contribuir para
fomentar a busca de soluções de problemas ambientais.
A função do orientador é analisar e avaliar o projeto de TCC e orientar o
aluno quanto à elaboração do trabalho, conduzindo-o até a entrega. O TCC
deverá ser entregue em 03 (três) cópias à Coordenação do Curso, em no
máximo 15 (quinze) dias, antes da conclusão do período, em data prevista no
calendário escolar do CDSA/UFCG, sendo então apresentado e defendido pelo
aluno, que deverá ser analisado e avaliado por banca examinadora, designada
pela Coordenação do Curso, composta pelo seu orientador, um professor do
curso e um profissional convidado com experiência na área da temática.
Depois da defesa pública, o aluno terá até 30 dias para apresentar a versão
definitiva para ter direito aos créditos correspondentes.

11.4.3. Atividades Complementares Flexíveis

Estudos curriculares, projetos de iniciação científica, monitoria,


extensão, publicações, participação em eventos acadêmicos, seminários

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68
integradores, participação em seminários e estudos curriculares comporão as
atividades complementares flexíveis, perfazendo um total de 240 (duzentos e
quarenta) horas ( Quadro 4). Ao final do sexto período letivo, a Coordenação
do Curso apreciará as solicitações de reconhecimento das atividades de
enriquecimento curricular realizadas pelos alunos, considerando a sua
pertinência quanto ao alargamento das experiências dos estudantes e
consolidação da sua formação. Através de processo formalizado à Pró-Reitoria
de Ensino, as atividades realizadas pelo discente e aprovadas pelo Colegiado
de Curso e validadas pela Coordenação do Curso serão registradas no
histórico escolar do aluno como atividades complementares flexíveis. Os
critérios para o aproveitamento dessas atividades serão definidos através de
Resolução específica aprovada pelo Colegiado do Curso. De acordo com a Lei
no 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos
estudantes, considera o estágio não-obrigatório como uma atividade
complementar, que poderá ser acrescida na carga-horária do discente.

Refere-se às atividades complementares flexíveis a prática tecnológica


como: participação em seminários, estudos curriculares, projetos de iniciação
cientifica, monitoria, extensão e prática de ensino

QUADRO 04 – Equivalência entre Atividades e Natureza

ATIVIDADES NATUREZA PONTUAÇÃO


Participação do aluno em Projetos/
Iniciação à Máximo de 60 pontos / 4
Programas de extensão como
Extensão créditos por projeto
bolsista ou voluntário
Participação do aluno em projetos Máximo de 60 pontos / 4
Iniciação créditos por projeto
de pesquisa como bolsista ou
Científica
voluntário
Participação do aluno em Máximo de 60 pontos / 4
Monitoria atividades de monitoria acadêmica créditos por monitoria
em disciplina
Participação em Eventos
Acadêmicos, da área ou afins Máximo de 30 pontos / 2
Eventos crédito, para cada
(local, regional, nacional ou
Acadêmicos evento
internacional). Mediante
apresentação de Certificado

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69
Máximo de 60 pontos / 4
Artigos em Jornais ou Revistas.
Publicação créditos, para cada
Sendo uma publicação local resumo publicado.
Trabalhos publicados em periódicos Máximo de 90 pontos / 6
Publicação créditos, para cada
científicos, com ISSN, impresso ou
de trabalhos resumo publicado,
em meio digital, com autoria
científicos
individual ou co-autoria
Máximo de 120 pontos /
Artigos em Periódicos
Publicação 8 créditos, para cada
Sendo publicação internacional resumo publicado
Máximo de 30 pontos / 2
Outros Participação em programas de
crédito, para cada
Programas iniciação artístico-cultural, apoio
evento
Institucionais técnico e similares.
Outras Máximo de 30 pontos / 2
Mini-cursos, oficinas e outras crédito, para cada
atividades
atividades de formação. evento
acadêmicas
Assessoria a movimentos sociais, Máximo de 30 pontos / 2
Assessoria crédito, para cada
na área de gestão, com
em evento
acompanhamento de professor
Educação
orientador
Todas as atividades não previstas e
avaliadas pelo Colegiado do Curso Limite de 20 pontos /
Outros
como relevantes para a formação de 02 créditos
acadêmica do aluno.

11.4.4. Disciplinas Optativas

As disciplinas optativas destinam-se ao atendimento de interesses e


necessidades individuais dos estudantes, e poderá ser escolhida entre
qualquer uma dos núcleos que compõem as unidades acadêmicas do Centro
de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido. Os estudantes deverão cursar
no mínimo 180 (cento e oitenta) horas de carga horária no decorrer do curso de
disciplinas optativas.

Quadro 5- Disciplinas Optativas

FORMAÇÃO INTEGRADORA
Pré- CARGA
MODALIDADE DISCIPLINAS requisito CR
HORÁRIA
Optativas Caprinocultura Leiteira Zootecnia 04 60

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70
(mínimo de 02 Aplicada
créditos)
Tecnologia de Sementes Anato- 04 60
Fisiologia
Vegetal
Alternativas e Ecologia do 04 60
Potencialidades da Semiárido
Caatinga
Biocontrole de Doenças Manejo 02 30
de Plantas Agroecológico
de Doenças
de Plantas
Manejo Agroecológico e Solos do 04 60
Conservação dos Solos Semiárido
Ética, sustentabilidade e Não possui 02 30
processos produtivos
Matéria Orgânica e Não possui 04 60
Compostagem
Sistemas Agroflorestais Não possui 02 30
no Semiárido
Agroecologia, Agricultura Não possui 02 30
Familiar e
Sustentabilidade
Agricultura Orgânica Não possui 02 30
Desenvolvimento Rural e Não possui 02 30
Sustentabilidade
Meio Ambiente e Não possui 02 30
Turismo Agroecológico
Língua Brasileira de Não possui 04 60
Sinais – LIBRAS
Análises Físico-químicas Tecnologia de 04 60
de Alimentos Alimentos
Higiene e Segurança Tecnologia de 04 60
Alimentar na Agricultura Alimentos
Familiar
Processamento de Tecnologia de 02 30
Plantas Medicinais, Alimentos
Condimentares e
Aromáticas

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71
Economia Solidária e Não possui 04 60
Autogestão
Patologia Pós-colheita Manejo 04 60
de Frutos e Hortaliças Agroecológico
de Doenças
de Plantas
Tecnologias Sociais para Não possui 02 30
Desenvolvimento
Sustentável
Estatística Experimental Não possui 04 60
Manejo de Bacias Não possui 02 30
Hidrográficas
Fisiologia Pós-Colheita Não possui 04 60
Introdução à Avaliação Não possui 04 60
de Impactos Ambientais
Extensão Rural Não possui 04 60
Nutrição Mineral de Anato- 04 60
Plantas Fisiologia
Vegetal
Botânica Anato- 02 30
Fisiologia
Vegetal
Apicultura Zootecnia 04 60
Aplicada
TOTAL 90 1350

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11.5 Fluxograma do Curso

FLUXOGRAMA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DO CDSA/UFCG

1 ° PERÍODO 2 ° PERÍODO 3 ° PERÍODO 4 ° PERÍODO 5 ° PERÍODO 6 ° PERÍODO 7 ° PERÍODO

DESENVOLVIMENTO AGROECOLOGIA
METODOLOGIA DA USO SUSTENTÁVEL CERTIFICAÇÃO DE ESTÁGIO
HORTICULTURA APLICADA AO
A SUSTENTÁVEL
IDENTIDADES E
PESUISA E
SEMINÁRIOS
BÁSICA CULTIVO DE
DA
BIODIVERSIDADE
SISTEMAS
AGROECOLÓGICOS
CURRICULAR
SUPERVISIONADO
NOME DA DISCIPLINA
TERRITORIALIDADES FRUTÍFERAS
2 4 G1 2 D2 2 A3 4 4 A4 B5 D4 D5 E4 10 CR PR

LEGENDA
LABORATÓRIO DE
HIDROLOGIA E
ECOLOGIA DO ZOOTECNIA AGROECOLOGIA TECNOLOGIA DE
B CLIMATOLOGIA DO
SEMIÁRIDO
SEMIÁRIDO APLICADA ANIMAL ALIMENTOS
PROCESSAMENTO DE
PRODUTOS
TCC** PR- PRÉ-REQUISITO
AGROPECUÁRIOS
2 4 D1 4 4 B3 4 4 B3 4 CR- CRÉDITOS

CARGA HORÁRIA

SOLOS DO MICROBIOLOGIA HISTÓRIA SOCIAL IRRIGAÇÃO E CONSTRUÇÕES E


C SEMIÁRIDO GERAL E DO SOLO DO CAMPESINATO DRENAGEM MÁQUINAS RURAIS
ETOLOGIA OPATIVA Total: 2610

2 2 2 4 G3 4 H2 4 2 Total de Créditos: 174

AGROECOLOGIA AGROECOLOGIA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM PERÍODOS


BIOLOGIA DO MANEJO ADMINISTRAÇÃO E
ANATO-FISIOLOGIA
D SEMIÁRIDO
VEGETAL
AGROECOLÓGICO DE
DOENÇAS DE PLANTAS
APLICADA AO
CULTIVO DE
APLICADA AO
CULTIVO DE PLANTAS
EMPREENDEDORIS
MO
LETIVOS

OLERÍCOLAS ALIMENTÍCIAS
2 4 4 4 A3 4 A3 2 Tempo Mínimo: 07 Períodos
Tempo Máximo: 10 Períodos

LABORATÓRIO DE ELABORAÇÃO E
INTRODUÇÃO À QUÍMICA MANEJO LABORATÓRIO DE
E AGROECOLOGIA ANALÍTICA
APLICADA
AGROECOLÓGICO DE
PRAGAS
PRODUÇÃO DE
DEFENSIVOS
DIAGNOSE E USO
DO SOLO
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS
AGROECOLÓGICOS ECONÔMICOS
4 2 2 F2 2 D3 E3 2 F3 4 * As Atividades Complementares Flexíveis poderão ser realizadas do 1o ao 6o
período letivo

INFORMÁTICA
PEDOLOGIA E
BÁSICA ENTOMOLOGIA DIREITO AGRÁRIO
F GERAL
CLASSIFICAÇÃO
DOS SOLOS
AGROECOLOGIA
E AMBIENTAL
OPTATIVA ** O TCC será realizado no 7o período letivo

2 2 D1 4 C1 2 E1 2 4

PRÁTICA DE LEITURA Ação Coletiva, IMPACTOS E

G E PRODUÇÃO DE
TEXTOS
Associativismo e
Cooperativismo
HIDRÁULICA RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
OPTATIVA

4 2 4 B1 4 B2 4

Laboratório de Pesquisa TOPOGRAFIA E FUNDAMENTOS DA


H e Extensão em
Desenvolvimento Rural I
GEOPROCESSAMEN
TO
PESQUISA
AMBIENTAL
OPTATIVA

6 4 2 2

24 24 24 24 24 22 16
360 360 360 360 360 330 240

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73

12. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Para os critérios de aproveitamento no Curso de Tecnologia em


Agroecologia são considerados o estabelecido no artigo 8, Inciso VI, e o artigo
9 inciso I e II que diz:” As competências profissionais adquiridas no trabalho
serão reconhecidas através da avaliação indvidual”, da Resolução CNE/CP no
3/2002 e da Resolução no 26/2007 da Câmara Superior de Ensino da UFCG,
onde: É facultada a solicitação de aproveitamento de estudos aos alunos que
estejam regularmente vinculados aos cursos de graduação da UFCG, e cujo
ingresso tenha ocorrido
mediante:

I – processo seletivo Vestibular;


II – transferência de outra IES;
III – ingresso como graduado;
IV – convênio cultural do Brasil com outros países;
V – reopção de curso ou turno.

§ 1º Para fins de aproveitamento de conteúdos ou de disciplinas, serão


consideradas válidas apenas as disciplinas concluídas, com aprovação, até o
final do primeiro período, no curso de graduação em que o aproveitamento for
solicitado.
§ 2º Serão aproveitadas as disciplinas cursadas pelo aluno em outras
Instituições de Ensino Superior – IES, em paralelo ao curso da UFCG, em caso
de convênios específicos estabelecidos entre a UFCG e essas IES.

13. DIPLOMA

Para a explicitação de diplomas a serem expedidos no Curso de


Tecnologia em Agroecologia são considerados o estabelecido no artigo 8,

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Inciso VI, da Resolução CNE/CP no 3/2002 e da Resolução no26/2007da
Câmara Superior de Ensino da UFCG, onde:
A expedição do diploma será efetuada mediante processo da Direção do
Centro, instruído com a ata de colação de grau. Após o requerimento da
expedição do diploma, a Coordenação de Controle Acadêmico terá o prazo de
até 60 (sessenta) dias úteis, a contar do recebimento do processo, para expedi-
lo.
Após a confecção e o devido registro, os diplomas dos cursos fora de
sede serão enviados as Direções de Centro e estarão à disposição dos
graduados ou representantes legalmente constituídos pelo prazo máximo de 90
dias. Após este prazo, os diplomas serão devolvidos à Coordenação de
Controle Acadêmico.
O graduado ou seu representante legal poderá requerer 2ª via do
diploma quando comprovar, por documento público, o seu extravio ou
destruição, mediante pagamento de taxa e a apresentação dos seguintes
documentos:

a) certidão de nascimento ou casamento;


b) cópia da carteira de identidade
c) certidão de ocorrência policial.

O prazo para expedição de 2ª via do diploma será o mesmo do art. 163.


Receberá o Diploma de Tecnólogo em Agroecologia o educando que concluir
todas as etapas do currículo do curso, incluindo atingir os objetivos dos
fundamentos teórico-práticos do projeto de aprendizagem.

14. RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA O


CURSO

14.1 Corpo docente:


O corpo docente do curso está sendo formado por professores do CDSA
contratados por concurso público e transferidos de outros Centros da UFCG e

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de outras Instituições Federais de Ensino Superior e irão totalizar quarenta e
quatro professores lotados na UATEC. Atualmente trinta e um professores
estão lotados nas Unidades Acadêmicas que pertencem ao CDSA.
A proposta pedagógica do CDSA prima por um corpo docente de
formação interdisciplinar e que todos os docentes estejam envolvidos com os
cursos da Unidade e disponíveis às necessidades dos projetos de
aprendizagem, e para isso, todos os professores lotados na UATEC estão em
regime de dedicação exclusiva. O corpo de servidores técnico-administrativos
do CDSA atua de forma integrada nas áreas administrativa e acadêmica. Esta
integração é peça fundamental para o acompanhamento do projeto, pela
flexibilidade e interação com o corpo docente e atividades administrativo-
pedagógicas.
Segue abaixo alguns docentes do Curso de Tecnologia em Agroecologia
que está organizado por profissionais de diferentes áreas do conhecimento,
titulações e histórias de vida, constituindo-se num ambiente eclético, plural, que
incorpora grande diversidade de opiniões, conhecimentos e experiências.

1. Adriana de Fátima Meira Vital

Titulação: Graduação em Engenharia Florestal pela UFPB e Mestrado em


Manejo de Solo e Água pela UFPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação exclusiva
Linha de Pesquisa: Desenvolvimento Sustentável e Solos

2. Ana Cristina Chacon Lisboa

Titulação: Graduação em Zootecnia pela UFPB e Mestrado Zootecnia pela


UFPB
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação exclusiva
Linha de Pesquisa: Zootecnia

3. Alecksandra Vieira de Lacerda

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Titulação: Graduação em Licenciatura em Ciências com Habilitação em
Biologia – UFPB, Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – UFPB e
Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais – UFSCar.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de Trabalho: Dedicação exclusiva
Linha de Pesquisa: Ecologia e Recursos Naturais

4. Carina Seixas Maia Dornelas

Titulação: Graduação em Agronomia pela UFPB, Mestrado em Agronomia pela


UFPB e Doutorado em Agronomia pela UFPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Botânica.

5. Karla dos Santos Melo

Titulação: Graduação em Engenharia Agrícola – UFCG, Mestrado em


Engenharia Agrícola – UFCG.

Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Tecnologia de Alimentos

6. Fabiano Custódio de Oliveira


Titulação: Graduação em licenciatura plena em Geografia – UEPB e Mestrado
em Geografia - UFPB
Lotação: CDSA/UAEDUC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Geografia

7. Maria Zilderlânia Alves


Titulação: Graduação em Agronomia - UFERSA, Mestrado em Fitotecnia –
UFERSA e Doutorado em Fitopatologia - UFRPE.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Doenças de plantas e Cultivo de Grandes culturas.

8. Renato Isidro
Titulação: Graduação em Agronomia - UFPB, Mestrado em Entomologia e
Doutorado em Bioquímica.

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Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Bioquímica Vegetal

9. Hugo Morais de Alcântara


Titulação: Graduação em Engenharia Civil – UFPB, Mestrado em Engenharia
Civil e Ambiental - UFCG
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Hidrologia, Hidrosedimentologia e Hidráulica

10. George do Nascimento


Titulação: Graduação em Agronomia - UFPB, Mestrado em Manejo e
Conservação do Solo e da Água – UFPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Topografia e Geoprocessamento

11. Maria Leide Silva de Alencar


Titulação: Graduação em Engenharia Agrícola – UFCG, Mestrado em
Engenharia Agrícola – UFCG e Doutorado em Engenharia Agrícola - UFCG
Lotação: CDSA/UATEC
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Mecanização Agrícola

12. Paulo da Costa Medeiros


Titulação: Graduação em Engenharia Civil – UFPB, Mestrado em Recursos
Hídricos – UFPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva
Linha de Pesquisa: Informática

13. Joelma Sales dos Santos


Titulação: Graduação em Engenharia Agrícola – UFCG, Mestrado em
Engenharia Agrícola na área de Irrigação e Drenagem – UFCG.
Lotação: CDSA/UAEDUC/UFCG
Regime de trabalho: Dedicação Exclusiva

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Segue abaixo alguns servidores técnico-administrativos do Curso de
Tecnologia em Agroecologia:

1. Ana Paloma Tavares de Araújo


Titulação: Graduação em Ciências Biológicas - UFPB e Mestrado em Ciências
Biológicas área de concentração zoologia – UFPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Técnica em Laboratório de Biologia
Regime de trabalho: T- 40

2. Adriano Marques Santos


Titulação: Graduação em Ciências Biológicas - UEPB e Especialização em
Saúde Pública - FACISA.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Técnico em Laboratório de Biotecnologia
Regime de trabalho: T- 40

3. Simone Aparecida da Silva Lins


Titulação: Graduação em Química Industrial - UEPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Técnica em Laboratório de Química
Regime de trabalho: T- 40

4. Osvaldo Farias Alves


Titulação: Graduação em Física - UEPB e Especialização em Física - UEPB.
Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Técnico em Laboratório de Física
Regime de trabalho: T- 40

5. Sávio Peixoto Rocha


Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Secretário Administrativo
Regime de trabalho: T- 40

6. João Farias da Silva


Lotação: CDSA/UATEC/UFCG
Cargo: Secretário Administrativo
Regime de trabalho: T - 40

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14.2. Núcleo Docente Estruturante

De acordo com a Resolução N° 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão


Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), que Normatiza o
Núcleo Docente Estruturante (NDE) e dá outras providências, o Núcleo
Docente Estruturante constitui-se num grupo permanente de professores, com
atribuições de formulação e acompanhamento do curso. Para isso, é
necessário que o núcleo seja atuante no processo de concepção, consolidação
e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso, e que esteja
formalmente indicados pela instituição. Estes devem pertencer ao corpo
docente do curso, com liderança acadêmica e presença efetiva no seu
desenvolvimento, percebidas na produção de conhecimentos na área, no
desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como
importantes pela instituição.
Com base na referida Resolução e na Portaria CDSA no 039 de 2011 foram
indicados os seguintes docentes para o NDE do Curso Superior de Tecnologia
em Agroecologia, os quais obtiveram titulação acadêmica em programas de
pós-graduação stricto sensu e exercem cargos/funções em regime de trabalho
tempo integral:

1. Maria Zilderlânea Alves - Professor Adjunto - Membro Titular


2. Adriana de Fátima Meira Vital – Professor Assistente – Membro Titular

3. Ana Cristina Chacon Lisboa – Professor Assistente – Membro Titular

4. Alecksandra Vieira de Lacerda – Professor Adjuntos – Membro Titular

5. Carina Seixas Maia Dornelas – Professor Adjunto – Membro Titular

6. Karla dos Santos Melo – Professor Assistente – Membro Titular

7. Glauciane Danusa Coelho – Professor Adjunto - Suplente

8. Maria Leide Silva de Alencar – Professor Adjunto – Suplente

9. Joelma Sales dos Santos – Professor Assistente – Sulpente

10. Hugo Moraes de Alcântara – Professor Assistente – Suplente


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11. Edvaldo Eloy Dantas Júnior – Professor Assistente – Suplente

12. Ranoel José de Sousa Gonçalves – Professor Assistente – Suplente.

14.3. Infra-Estrutura:

O Curso de Graduação em Tecnologia em Agroecologia contará com o


apoio as suas atividades, a infra-estrutura física e material, sala da
coordenação do curso, salas de aula vinculadas à Unidade Acadêmica de
Tecnologia que é a unidade de ensino, pesquisa e extensão, para efeito de
organização didática, e a de uso comum, compartilhada pelos demais cursos
do CDSA.
Para sedimentar os conhecimentos teóricos adquiridos pelos alunos em
três centrais de aulas, três centrais de laboratórios.

14.3.1. Biblioteca:

Será construída uma Biblioteca Setorial com área de 680 m 2 no Campus


de Sumé da UFCG. Para o bom funcionamento da biblioteca serão adquiridos
livros para todas as disciplinas lecionadas no Campus, além de livros de
interesse geral de áreas temáticas. Além disso, o campus deverá realizar
assinatura eletrônica dos principais periódicos nacionais e internacionais
relacionados com os diversos cursos ministrados no Centro.

14.3.2. Laboratórios e Instalações Gerais

O Curso de Tecnologia em Agroecologia, juntamente com os demais


cursos do CDSA, de três centrais de aula de 1.168 m 2 cada; três centrais de
laboratórios de 970 m2 cada.
Nas três centrais de laboratórios teremos a disposição laboratórios
multiuso contendo os seguintes ambientes:
Laboratório de automação e controle;

Laboratório de biologia celular e molecular;

Laboratório de bioquímica;

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Laboratório de Ecologia e Botânica

Laboratório de Fitossanidade

Laboratórios de física, com três ambientes distintos;

Laboratório de fenômenos de transporte;

Laboratório de hidráulica;

Laboratórios de informática;

Laboratório de microbiologia;

Laboratório de irrigação e drenagem;

Laboratório de química experimental;

Laboratório de química analítica aplicada;

Laboratório de solos;

Laboratório de qualidade de água;

Laboratório didático;

Viveiro de produção de mudas;

Laboratório de processamento de alimentos de origem vegetal e animal.

A primeira central de laboratórios está em fase inicial de construção com


área de 970m² sendo composta pelos laboratórios de informática com dois
ambientes distintos, laboratórios de física com três ambientes distintos,
laboratórios de química com três ambientes distintos, laboratório de
instrumentação, laboratório de bioquímica, almoxarifado, sala de recepção e
guarda volumes.

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A segunda central de laboratórios será composta por laboratório de
automação e controle, ecologia e botânica, fitossanidade, fenômenos de
transporte, hidráulica, irrigação e drenagem, solos, qualidade de água e
tratamento de efluentes e está em fase de elaboração do projeto arquitetônico
com mesma área da primeira central de laboratórios, 970m².

15. AVALIAÇÃO

15.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A verificação do rendimento acadêmico, respeitada a autonomia didática


do professor, far-se-á segundo as normas do Regimento Geral da
Universidade, do Regulamento de Ensino de Graduação da Universidade
Federal de Campina Grande, e demais normas emanadas da Câmara Superior
de Ensino.
A verificação de rendimento acadêmico será realizada ao longo do
período letivo, em cada disciplina, compreendendo:
I – apuração de freqüência às atividades didáticas;
II – avaliação do aproveitamento acadêmico.
Será considerado aprovado na disciplina, o aluno que obtiver:
I – no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência às
atividades didáticas respectivas, programadas para o período letivo, e
II – média final igual ou superior a 5 (cinco), no período letivo
correspondente.
Não haverá abono de faltas, ressalvados os casos previstos em
legislação específica.
O aproveitamento acadêmico nas atividades didáticas deverá refletir o
acompanhamento contínuo do desempenho do aluno, avaliado através de
exercícios de verificação, conforme as peculiaridades da disciplina.
Consideram-se exercícios de verificação os exercícios acadêmicos e o
exame final.

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O número de exercícios acadêmicos por disciplina será de, no mínimo 2
(dois) para as disciplinas de carga horária até 45 (quarenta e cinco) horas e de
3 (três) para as disciplinas de carga horária superior a 45 (quarenta e cinco)
horas, ressalvados os Estágios Supervisionados e os Trabalhos de Conclusão
de Curso – TCC, cuja regulamentação está prevista em resolução específica
do curso Superior de Tecnologia em Agroecologia.
No início do período letivo, o professor deverá informar aos alunos a
modalidade e a periodicidade dos exercícios acadêmicos, a definição do
conteúdo exigido em cada verificação, assim como o valor relativo de cada
uma delas na composição das avaliações parciais, conforme plano de ensino
apresentado à Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento.
O aluno terá direito à informação sobre o resultado obtido em cada
exercício de verificação do aproveitamento acadêmico.
O professor responsável pela disciplina deverá discutir em sala de aula
os resultados do exercício de verificação do aproveitamento acadêmico e
entregar documento à Unidade Acadêmica, no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis após a sua realização, sendo então publicado.
O aluno que não comparecer a um ou mais dos exercícios acadêmicos
terá direito a apenas um exercício de reposição por disciplina, devendo o
conteúdo ser o mesmo do exercício acadêmico a que não compareceu,
conforme proposto no plano de ensino da disciplina.
O exame de reposição e o exame final deverão ter seus resultados
publicados no prazo máximo de 03 (três) dias úteis após a sua realização.
Será considerado aprovado na disciplina, com dispensa do exame final,
o aluno que:
I – cumprir o mínimo da freqüência exigida nas atividades
didáticas, e
II – obtiver média aritmética das notas dos exercícios acadêmicos
igual ou superior a 7 (sete).

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Terá direito ao exame final o aluno que cumprir a freqüência obrigatória
exigida nas atividades didáticas e que tiver obtido no mínimo 4 (quatro) na
média aritmética dos exercícios acadêmicos.
O exame final constará de prova, após o encerramento do período letivo,
abrangendo o conjunto do conteúdo programático da disciplina.
Em cada disciplina será aprovado o aluno que obtiver média ponderada
igual ou superior a 5 (cinco), atribuindo-se peso 6 (seis) à média dos exercícios
acadêmicos e peso 4 (quatro) à nota do exame final.
Terá direito a uma segunda chamada o aluno que, não tendo
comparecido ao exame final, comprove impedimento legal ou motivo de
doença, atestado por serviço médico da Instituição.
O candidato a exame de segunda chamada deverá requerê-lo ao
Coordenador do Curso, por si ou por procurador legalmente constituído, no
prazo de 3 (três) dias úteis após o exame final.
A data da realização do exame de segunda chamada será definida pelo
Coordenador de Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia em comum
acordo com o professor da disciplina.
Será considerado reprovado o aluno que se enquadrar em uma das
seguintes situações:
I – não cumprir o mínimo da freqüência exigida nas atividades
didáticas;
II – não obtiver, no cômputo geral das notas dos exercícios
acadêmicos, a média aritmética mínima 4 (quatro);
III – não obtiver média ponderada final igual ou superior a 5
(cinco), atribuindo-se peso 6 (seis) à média dos exercícios
acadêmicos e peso 4 (quatro) à nota do exame final.
No cálculo da média dos exercícios acadêmicos e da média final, serão
desprezadas as frações menores que 0,05 (cinco centésimos) e aproximadas
para 0,1 (um décimo) as iguais ou superiores.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas semestrais,
considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz

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respeito à freqüência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios
de aplicação e atividades práticas.
Considerando que há necessidade de um melhor acompanhamento do
processo ensino-aprendizagem no Curso, a execução do Projeto Pedagógico
do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia exige:
a – Que seja adotada de forma sistemática a exigência de apresentação
dos Planos de Ensino das componentes curriculares pelos professores no
início de cada período letivo, além do acompanhamento da execução do
programa de curso apresentado;
b – Que seja implantada no Curso, a avaliação do trabalho docente
pelos discentes.

15.2. AVALIAÇÃO DO CURSO


Para realizar o processo de avaliação e acompanhamento do Curso
Superior de Tecnologia em Agroecologia representantes do corpo docente,
discente e Coordenação do Curso comporão uma Comissão de Avaliação e
Acompanhamento.
Tal comissão definirá as regras para seu funcionamento, firmando um
calendário de reuniões, a fim de realizar diagnóstico e discussões que
identifiquem questões e propostas de mudanças no que se refere:

1. Ao funcionamento administrativo, incluindo aspectos como infra-


estrutura de sala de aula, secretarias e laboratórios; relação funcionários-
docentes e funcionários-discentes; relação gestores-funcionários;
funcionamento das instâncias deliberativas (assembléias departamentais,
reuniões de comissões, colegiados etc.); exeqüibilidade das ações planejadas;
horários de funcionamento, dentre outros; e

2. Ao funcionamento pedagógico, abrangendo a pertinência das


metodologias de ensino (conteúdos, objetivos, referencial teórico,
procedimentos de ensino e de avaliação) aos planos de curso das disciplinas;
relação professor-aluno; relação entre os planos de curso e os objetivos

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propostos neste projeto; avaliação de projetos de pesquisa, ensino e extensão
etc.3. Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo
uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional;

4. Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as


normas em vigor;

5. Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção


docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria o poder público
e os movimentos sociais do território.

Esses aspectos serão base para a estruturação dos instrumentos


avaliativos e serão analisados na perspectiva de cada segmento integrante do
curso (discente, docente e técnico-administrativo), o que possibilitará uma
análise dos olhares de cada grupo de sujeitos em relação a um mesmo aspecto
em análise; daí a avaliação ter caráter colaborativo. Também caberá, a ela,
aplicar o instrumento e sistematizar os dados obtidos, analisando-os com vistas
à produção do relatório conclusivo da avaliação.

Esse relatório será socializado com os sujeitos do curso no período


letivo subseqüente à aplicação do instrumento avaliativo. Durante a
socialização do referido relatório, a equipe responsável pela avaliação terá
como objetivos: 1) apresentar os resultados de modo a problematizar as
condições atuais de funcionamento do curso; 2) construir encaminhamentos
voltados à resolução dos problemas detectados; e 3) aperfeiçoar a
continuidade e qualidade do processo avaliativo. Após tal socialização, os
resultados da avaliação serão submetidos à apreciação dos espaços
colegiados do curso e da Unidade Acadêmica de Tecnologia do
Desenvolvimento. A avaliação do curso, considerando os aspectos e a
dinâmica apresentados, será realizado ao final de cada ano letivo.

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87
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Trânsito. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1989.

FERRETI J. C., ZIBAS M. L. D., MADEIRA R.F. e FRANCO P.B.L.M.


Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. 9° edição.
Petrópolis , RJ: Editora Vozes,. 1994. 220. p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 13ª edição. São Paulo, Paz e Terra, 1999.

_______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz & Terra, 1975.

GADOTTI, Moacir. Convite a Leitura de Paulo Freire. 2 ed. São Paulo:


Scipione, 1979.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Trad. Fanny Wrobel. Rio de


Janeiro, Zahar, 1978 (Antropologia Social).

GT-CCA. Sistematização de Abordagens Metodológicas Empregadas na


Promoção da Agroecologia. Rio de Janeiro: GT-CCA/ANA, 2005.

GUZMÁN S. E. y Molina G. M. El concepto de transicion em el Pensamiento


Marxista: Reflexiones desde la Agroecologia: Trabalho elaborado para a
discussão no Curso de Pós-Graduação de Agroecologia e Desenvolvimento
Sustentável Rural. Universidade de Córdoba, Espanha. Junho de 1995. 33. p.

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Agroecologia; as bases cientificas para uma agricultura sustentável. Rio de
Janeiro, FASE/PTA, 2002.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich (1837) Lecciones sobre la Filosofía de la


História Universal. Trad. José Gaos. Madrid, Alianza Editorial, 1982 (Alianza
Univesidad).

HYPPOLITE, Jean. Introduction à la Philosophie de l‟Histoire de Hegel. Paris,


Editions de Seuil, 1983.

INWOOD, Michael. Dicionário Hegel. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro,


Jorge Zahar Editor, 1997 (Dicionários de Filósofos).

KAUTSKY, K. A questão agrária. São Paulo, Proposta Editorial, 1980.

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Harcourt, Brace & World, 1963.

LÊNIN, V. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo, Abril


Cultural, 1982 (Os Pensadores).

MARX, Karl. Teses contra Feuerbach. São Paulo, Abril Cultural, 1978 (Os
Pensadores).

MENDRAS, Henry. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.

PARSONS, Talcott. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. Trad.


de Dante Moreira Leite. São Paulo, Pioneira, 1969 (Biblioteca Pioneira de
Ciências Sociais).

PASCHOAL, Adilson D. “Modelos sustentáveis de agricultura”, Agricultura


Sustentável. Vol. 2, n.1, jan/jun, 1995. Jaguariúna, EMBRAPA/CNPMA.

ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Meio ambiente e dinâmica de inovações na


agricultura. São Paulo, FAPESP/Anna Blume, 1998).

SCHON A. D. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o


ensino e a aprendizagem. Porto Alegre:Ed. Artes Médicas, 2000. 256p.

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teorias do currículo. 2ª edição. Belo Horizonte, Autêntica, 1999.

SILVEIRA, P. R. C.; BALEM, T. A. Formação Profissional e Extensão Rural: a


incapacidade de superação do Modelo Agrícola. In: VI ENCONTRO DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO. Anais... Aracaju,
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Trad. de Constança Marcondes César. São Paulo, Paulus, 1999 (Ensaios
filosóficos).

WANDERLEY, M. “A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades


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Janeiro, Tempo Brasileiro, 1990.

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17. Ementário do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia

1° Período

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, IDENTIDADES E


TERRITORIALIDADES (DSIT)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Origens e principais enfoques do conceito de território. Espaço-
geográfico, região e território político-cultural. Organização e paisagem rural. A
formação do território brasileiro e sua relação com a construção de identidades.
Análise das territorialidades na modernidade brasileira. A noção de identidade:
múltiplas dimensões e concepções, Matrizes Identitárias Modernas: indivíduo,
classe e nação.
OBJETIVO: Compreender o conceito de Desenvolvimento Sustentável: Natureza,
sociedade e cultura. Dimensões do desenvolvimento sustentável. O trabalho, a
transformação da natureza e a tecnologia. As repercussões do progresso
tecnológico. O problema das gerações futuras. Crescimento econômico e
desenvolvimento humano. História do Desenvolvimento Sustentável: o
ecodesenvolvimento, o relatório de Brundtland; as conferências do Rio de Janeiro
(Eco 92) e de Johanesburgo; o protocolo de Kioto; a Agenda 21. Origens e
principais enfoques do conceito de território. Espaço geográfico, região e território
político-cultural. Modelos de organização territorial no mundo. As teorias de
ordenamento dos territórios. As teorias de ordenamento dos territórios. A
concepção dos espaços polarizados. Relação urbana e rural no Brasil. O que é
ruralidade. Organização e paisagem rural. Território e desenvolvimento rural.
Desenvolvimento territorial. Agricultura, ruralidade e desenvolvimento sustentável. A
ruralidade emergente: pluratividade, cadeias produtivas, sistemas agrários e a
gestão ambiental. Discutir como as problemáticas das identidades, das construções
territoriais e de suas relações se configuram nos marcos da modernidade, tanto em
termos teórico-conceituais quanto históricos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, F. G. B. DE E; HAESBAERT, R. (ed.); Identidade e Território: questões
e olhares contemporâneos. Rio de Janeiro; Acess, pp. 13-32. 2007.
ARFUCH, L. Problemáticas de la identidad. in Arfuch, L. (ed.) . Buenos Aires:
Prometeo, pp. 19-41. 2002.

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93
HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade: a rede "gaúcha" no
nordeste. Niterói: EDUFF, 1997.
HALL, S. Quem Precisa da Identidade? in SILVA, T. T. da (ed.); Identidade e
Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, pp. 103-133,
2000.
LANDOWSKI, E. Presenças do Outro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume/Hucitec,
2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. São Paulo-Recife:
Ipespe/Hucitec, 1995.
ANJOS, R. S. A. Territórios das comunidades remanescentes de quilombos no
Brasil. Primeira Configuração Espacial. Brasília: Mapas Editora e Consultoria, 2000.
ROSS, Jurandyr L. Sanches. A Sociedade Industrial e o Ambiente. In:_____.
Geografia do Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2005.

SANTOS, M. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. São


Paulo: Record, 2001.
SOUZA, M. A. A. Território brasileiro. Usos e Abusos. Campinas: Edições
Territorial, 2003.

DISCIPLINA: HIDROLOGIA E CLIMATOLOGIA DO SEMIÁRIDO (HCS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Introdução; O ciclo hidrológico; Bacias Hidrográficas; Precipitação: sua
natureza e distribuição; Evaporação e evapotranspiração; Infiltração; Escoamento
superficial; Águas subterrâneas; Erosão e transporte de sedimentos; Climatologia
do semiárido.
OBJETIVO: Estudar os fenômenos relativos à água em todos os seus estados, de
sua distribuição e ocorrência na atmosfera, na superfície terrestre e no solo, e da
relação desses fenômenos com a vida além de tratar dos padrões de
comportamento da atmosfera, suas interações com as atividades humanas e com a
superfície do planeta.

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DISCIPLINA: HIDROLOGIA E CLIMATOLOGIA DO SEMIÁRIDO (HCS)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCEZ, L. N.; ALVAREZ, G. A. Hidrologia . 2ª Edição, São Paulo, Editora:
Edgard Blucher LTDA, 1988.
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia – Noções Básicas e
Climas do Brasil. 1ª Edição. Editora: Oficina de Textos, 2007.
PINTO, N. L. S.; HOLTZ, A. C. T.; MARTINS, J. A.; GOMIDE, F. L. S. Hidrologia
Básica. 10ª Reimpressão, São Paulo. Editora: Edgard Blücher LTDa, 2007, 278p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia:
Fundamentos e aplicações práticas. Guaíba. Agropecuária, 478p., 2002.
TUCCI, C. E. M. Hidrologia – ciência e aplicação. 4ª Edição, Porto Alegre, Editora:
UFRGS/ABRH, 2007.
VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia Básica e suas Aplicações. 1ª
Edição, Vicosa, Editora: UFV, 2008.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 1975, 245p.
VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e Climatologia. Versão digital 2, 2006. v. 1.
Disponível em:
http://www.agritempo.gov.br/publish/publicacoes/livros/METEOROLOGIA_E_CLIMA
TOLOGIA_VD2_Mar_2006.pdf

DISCIPLINA: SOLOS DO SEMIÁRIDO (SS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Gênese dos solos. Natureza, propriedade e morfologia dos solos. Manejo
do solo. Limitações edáficas dos solos. Classificação dos solos. Ordens mais
representativas dos solos do semiárido. Aptidão agrícola dos solos do semiárido.
Práticas agroecológicas nos solos do semiárido.
OBJETIVO: Conhecer os solos da região semiárida. Realizar e representar
adequadamente levantamentos de solos diferenciando e interpretando a
classificações de solos e terras para utilização de informações em planejamentos
agrícolas sustentáveis na perspectiva do semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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DISCIPLINA: SOLOS DO SEMIÁRIDO (SS)

ALVAREZ, V. H.; FONTES, L. E. F.; FONTE, M. P. F. (Ed.). O solo nos grandes


domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentável. Viçosa:
SBCS/UFV. 1996.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos. Rio de Janeiro, 2006. 512p.
JACOMINE, P. K. T. Solos sob caatingas: Características e usos agrícolas. In:
LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. 2ª Edição, Editora: Oficina de
Textos, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EMBRAPA/CPATSA. Manejo e Conservação do Solo no Agreste Pernambucano.
Boletim de Pesquisa Nº 6. Petrolina. 1981. 44p
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A.S.; BOTELHO, A.S.S. (Org). Erosão e Conservação
dos Solos: Conceitos Temas e Aplicações. Editora Bertrand Brasil. 1999.
LEMOS R.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3. ed. Campinas,
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84p.
RAMALHO FILHO, A. PEREIRA, E.; BEEK, K. Sistema de avaliação da aptidão
agrícola das terras. 3. ed. Brasília, MA- SUPLAN/EMBRAPA. SNLCS, 1995. 65p.
RESENDE, M. et al. Pedologia: base para a distinção de ambientes. 4.ed. Viçosa:
NEPUT, 2002. 338p.
THOMPSON, L. M. Solos e Fertilidade do Solo. 6ª Edição, Editora: Andrei, 2007.

DISCIPLINA: BIOLOGIA DO SEMIÁRIDO (BS)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas


PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Fundamentos de biologia. O semiárido brasileiro e o bioma Caatinga. As
terras secas e seus recursos bióticos. Inter-relações entre ambiente e os organismos
vivos em ecossistemas semiáridos. O papel dos elementos biológicos para a
estabilidade dos sistemas ecológicos. Valoração da diversidade biológica e sua
importância para a sustentabilidade no semiárido. Os organismos vivos e os
impactos ambientais. Bases e estratégias de conservação. A etnobiologia e sua
importância para o estudo e a conservação da vida na região semiárida brasileira.
OBJETIVO: Após cursar a disciplina o aluno deverá ser capaz de dominar os
conhecimentos básicos relacionados com o estudo da vida no semiárido brasileiro,

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conhecer as características físicas e dos recursos bióticos da região semiárida e do bioma
Caatinga, interpretar os processos de interação dos organismos vivos com os elementos
abióticos no contexto regional, entender a relevância dos componentes biológicos para a
funcionalidade dos sistemas ecológicos, identificar os elementos que definem os valores
da biodiversidade e suas potencialidades para a sustentabilidade do semiárido,
compreender de forma crítica e reflexiva as ações impactantes e ainda as estratégias e
mecanismos de conservação dos elementos bióticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, F.S.; RODAL, M.J.N.; BARBOSA, M.R.V. (Orgs.). Análise das Variações
da Biodiversidade do Bioma Caatinga: suporte e estratégias regionais de
conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. 446 p.
GIULIETTI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; BARBOSA, M.R.V.; BOCAGE
NETA, A.L.; FIGUEIREDO, M.A. Espécies endêmicas da caatinga. In: SAMPAIO,
E.V.S.B.; GIULIETTI, A.M.; VIRGÍNIO, J. & GAMARRA-ROJAS, C.F.L. (eds.).
Vegetação e flora da caatinga. Recife: APNE – CNIP, 2002. p.103-115.
MAIA, G.N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: Ed. D&Z
Computação Gráfica, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIMA, M. J. .A.. Ecologia Humana: realidade e pesquisa. Recife: Imprensa da UFRPE, 1995.
164p.
MALVEZZI, R. Semi-árido - uma visão holística. – Brasília: Confea, 2007. 140p.
MENDES, B.V. Biodiversidade e desenvolvimento sustentável do semi-árido.
Fortaleza: SEMACE, 1997. 108p.
SILVA, J.M.C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M.T.; LINS, L.V. (Orgs.).
Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. 382 p.
WILSON, E.O. Diversidade da Vida. Tradução de Carlos Afonso Malferrari. São
Paulo: Companhia das Letras, 1994.

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À AGROECOLOGIA (IA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Conceito e gênese da Agroecologia; Importância da biodiversidade na
agricultura (fatores bióticos e abióticos); Conceito de solo. Conceito de

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À AGROECOLOGIA (IA)


agroecossistemas; Princípios ecológicos na agricultura: compostagem,
vermicompostagem, mandalas, SAFs; Manejo ecológico de pastagens e animais:
raças e pastagens adequadas ao Semi-árido; Introdução aos modelos alternativos de
agricultura; Agroecologia como proposta para sistemas agrícolas sustentáveis
ambientalmente, socialmente, culturalmente, economicamente, politicamente e
eticamente.

OBJETIVO: Introduzir conhecimentos teóricos e práticos em Agroecologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALTIERI, M.A. Agroecologia. A dinâmica produtiva da agricultura sustentável.
Porto Alegre: UFRGS, 2004.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura
Sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
LOVATO, P.E.; SCHIMDT, W. Agroecologia e sustentabilidade no meio rural.
Argos. 2006. 151p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e desenvolvimento rural
sustentável: perspectivas para uma nova Extensão Rural. Agroecologia e
Desenvolvimento Rural Sustentável. v.1, n.1, p.16-37, jan./mar. 2000.
FASSBENDER, H.W. Modelos edafológicos de sistemas agroflorestales. 2. ed.
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PIRES, F.R.; SOUZA, C.M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da
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STEINER, R. Fundamentos da agricultura biodinâmica. São Paulo: Antroposófica,
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XAVIER, S. F.; DOLORES, D. G. Desenvolvimento Rural Sustentável: uma
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DISCIPLINA: INFORMÁTICA BÁSICA (IB)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Introdução à Informática e a Sistemas Operacionais; Uso de
processadores de texto; Uso de planilhas eletrônicas; Elaboração de apresentações
de Slides; Sistemas de Informação aplicado ao Agronegócio; Internet e aplicações.
OBJETIVO: Capacitar o aluno a utilizar as principais ferramentas da Informática na
sua formação acadêmica, proporcionando um melhor desempenho de suas
atribuições como um profissional adequado ao atual competitivo mercado de
trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACALDE, E.; GARCIA, M. ; PENUELEAS, S. Informática básica. São Paulo:
Makron Books, 1996.
BARBOSA, R.M. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED –
BOOKMAN, 2002.
CAPRON, H.L. e JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. São Paulo: PEARSON
/ Prentice Hall, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FRANCO, K.S.R. Informática na Educação: Estudos Interdisciplinares. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
LEVY, P. Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Editora 34, 2004.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books do Brasil Ltda,
1997.
TJARA, S.F. Informática na Educação. São Paulo: Erica, 2000.
_____. Internet na Educação: o Professor na Era Digital. São Paulo: Erica, 2002.

DISCIPLINA: PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS (PLPT)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Concepções de leitura. Estratégias leitoras. Esquemas, resumos e
sumários de textos. Noção de texto e processos de textualização. Critérios de
textualização. Noção de gênero textual e tipo textual. A produção de textos. A leitura
de textos. Análise e produção de gêneros acadêmico-científicos.
OBJETIVO: Compreender conceitos básicos inseridos nos processos de leitura e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
99
DISCIPLINA: PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS (PLPT)
produção textual, reconhecendo suas implicações para a formação do sujeito crítico
(aluno-leitor e produtor de textos).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
CEREJA, W.; MAGALHÃES, T.C. Texto e interação: uma proposta de produção
textual a partir de gêneros e projetos. 2 ed. São Paulo: Atual, 2005.
FULGÊNCIO, L.; LIBERATO, Y. Como facilitar a leitura. 7 ed. São Paulo:
Contexto, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 2001.
GERALDI, J.W. Portos de passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KLEIMAN, Â. Oficina de leitura: teoria e prática. 8. ed. Campinas-SP: Pontes,
2001.
KOCH, I. Villaça.; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2006.
MACHADO, A. R. (coord.); ABREU-TARDELI, L. S.; LOUSADA, E. Resumo. São
Paulo: Parábola Editorial, 2006.

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO EM


DESENVOLVIMENTO RURAL I (LPEDR I)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: 90 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Debates teóricos e metodológicos referente à pesquisa e extensão.
Pesquisa local para realização de diagnóstico ambiental.
OBJETIVO: Realizar o diagnóstico ambiental da área de estudo e propor medidas
mitigadoras para combate aos impactos ambientais identificados por atividade
antrópicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do trabalho Científico. 9° ed.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
100
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO EM
DESENVOLVIMENTO RURAL I (LPEDR I)
São Paulo: Editora Atlas, 2009.
CAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios. 4 °
Ed. São Paulo: Papirus, 2008
MINC, C., Ecologia e Cidadania. 2° ed. São Paulo: Moderna, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGRA, J. T. N.; AGUIAR, J. O. (Org). Água, Solo e Educação Ambiental.
Campina Grande: EDUFCG, 2008.
BASTOS, L. et al. Manual para preparação de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. Rio de Janeiro, Zahar, 1992.
REIS. M. F. de C. T. Educação Ambiental: Natureza, Razão e História.
Campinas: Autores Associados, 2004.
ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais. 1ª Edição,
Editora: Imprensa Oficial, 2004.
ROSS, J. L. S. A Sociedade Industrial e o Ambiente. In:_____. Geografia do
Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2005.

2° Período

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA E SEMINÁRIOS (MPS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Prática de Leitura e Produção de Textos
EMENTA: Importância da Leitura. Conceituação de Metodologia Científica e
Pesquisa. Pesquisa (conceitos, tipos, instrumentos). Ética e Pesquisa. Necessidade
da produção cientifica na Universidade. Métodos de pesquisa. Técnicas de coleta,
análise de dados, observação, entrevista e escolha dos conteúdos coletados.
Planejamento e desenvolvimento da pesquisa. Passos do encaminhamento e da
elaboração de projetos. Trabalhos científicos. O projeto de pesquisa. Normas da
ABNT para publicações técnico-científicas.
OBJETIVO: Desenvolver uma nova relação com o aprendizado e com as formas de
conhecimento científico, tornando o discente capaz de compreender o discurso
teórico, desenvolver a leitura, a escrita e o orotório, bem como identificar e utilizar os
procedimentos técnico-metodológicos de organização e produção do trabalho de
pesquisa, habilitando-o ao estudo e execução de projetos de pesquisa de outras
disciplinas do Curso de Graduação, desenvolvendo habilidades para a elaboração
de pesquisa na área de sistemas produtivos do semiárido.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
101

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AQUINO, I.S. Como escrever artigos científicos – sem arrodeio e sem medo da
ABNT. 5a ed. João Pessoa: Editora Universitária. UFPB. 2008. 104p.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007. 162p.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas,
2009.293p.
LAKATOS, E.M., MARCONI, M.A. Fundamentos da metodologia científica. São
Paulo. Atlas. 2009. 315 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas da ABNT para
documentação. Rio de Janeiro: 1989.
BARROS, A.J.P.; LEHFELD. N.A.S. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis, RH: Vozes. 2009. 127p.
BAUER, M.W.; GASKELL, G. (ed.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e
som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes. 2008. 516p.
GONSALVES, E.P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas,
SP: Alínea. 2007. 53p.
KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes. 2009. 182p.
MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas. 2009. 321p.
MORAIS, A.G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática. 2008. 128p.

DISCIPLINA: ECOLOGIA DO SEMIÁRIDO (ES)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas


PRÉ-REQUISITOS: Biologia do Semiárido
EMENTA: Ecossistemas: aspectos estruturais e funcionais. Transferência de matéria
e energia. Ciclos biogeoquímicos. Aspectos ecológicos da estabilidade/resiliência.
Diversidade de espécies no ecossistema. Ecologia de populações e de comunidade.
Principais ecorregiões geográficas. Ações antrópicas negativas e seus efeitos no
meio ambiente. Bases e estratégias de conservação. Etnoecologia e sua importância
para o estudo e a conservação da vida. O semiárido brasileiro e o bioma Caatinga:
características e potencialidades naturais. Estudos de Caso.

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102
DISCIPLINA: ECOLOGIA DO SEMIÁRIDO (ES)

OBJETIVO: Difundir conhecimentos básicos e aplicados da ciência do ambiente e da


ecologia geral, possibilitando conseqüentemente ao aluno a compreensão e o
reconhecimento da importância de questões que envolvem o cenário ambiental, além
de proporcionar as definições teóricas e práticas para os processos de intervenção e
manejo dos sistemas ecológicos no semiárido brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEAL, I.R.; T. TABARELLI; J.M.C. SILVA (eds). Ecologia e Conservação da
Caatinga. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2005. 822p.
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HAPER, J. L. Fundamentos em Ecologia.
Tradução Gilson Rudinei Pires Moreira et al. 2. ed. Porto Alegre: Artmed. 2006.
VELLOSO, A.L.; SAMPAIO, E.V.S.B.; PEREYN, F.G.C. (eds). Ecorregiões
Propostas para o Bioma Caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7.ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2005.
LACERDA, A.V.; BARBOSA, F.M. Matas ciliares no domínio das caatingas. João
Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2006. 150p.
MAIA, G.N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: Ed. D&Z
Computação Gráfica, 2004.
MALVEZZI, R. Semiárido - uma visão holística. – Brasília: Confea, 2007. 140p.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2003.

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA GERAL E DO SOLO (MGS)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas


PRÉ-REQUISITOS: não tem

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103
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA GERAL E DO SOLO (MGS)

EMENTA: Estruturas básicas das células. Células procariontes e eucarionte.


Classificação dos seres vivos Introdução ao estudo da microbiologia. Características
gerais de bactérias, fungos e vírus. Nutrição, reprodução e crescimento microbiano.
Microrganismos patogênicos e de interesse agroecológicos. Ecologia microbiana.
Métodos de assepsia. Técnicas de coloração. Métodos de contagem de
microrganismos. Agentes antimicrobianos. Interações microrganismos-
plantas/animais. Ciclos biogeoquímicos.

OBJETIVO: Condicionar o acadêmico ao conhecimento dos grupos e


microorganismos e suas funções no solo. Treinamento em técnicas microbiológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZEVEDO, J. L.; MELO, I.S. Microbiologia Ambiental. Ed. Embrapa - 2ª. 2008.
MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J.O. Microbiologia do solo. Editora UFLA – 2°
edição. 2009
_______. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Lavras: UFLA, 2006.
SILVEIRA, A.P.D.; FREITAS, S.S. Microbiota do solo e qualidade ambiental.
Instituto Agronômico Campinas (SP), 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AQUARONE, E.; BORZANI, W; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A. Biotecnologia


Industrial - Vol. 4. 2001.
MADIGAN, M.T., MARTINKO, J.M., PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10°
edição. São Paulo-SP. Prentice Hall. 2004.
PELCZAR, M.J, CHAN, E.C.S., KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. V.1º e 2° edição. São Paulo-SP. Pearson Education do Brazil. 1996.

TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. 8° edição. Porto Alegre-
RS. Artmed, 2005.
TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. Ed. Atheneu - 4ª edição. 2004.

DISCIPLINA: ANATO-FISIOLOGIA VEGETAL (AV)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
104
DISCIPLINA: ANATO-FISIOLOGIA VEGETAL (AV)
EMENTA: Célula vegetal; Tecidos vegetais; Anatomia Vegetal; Meristemas;
Parênquima; Colênquima; Xilema; Floema; Angiospermas: Morfologia interna da raiz,
caule, folha, flor, fruto e semente. Difusão, osmose e embebição. Absorção e
transporte de íons. Fotossíntese e translocação de solutos orgânicos. Produtividade
primária das plantas. Respiração. Nutrição Mineral. Assimilação de nitrogênio.
Relações hídricas. Crescimento. Desenvolvimento vegetativo. Desenvolvimento
reprodutivo. Biossíntese e ação de hormônios vegetais. Fisiologia da reprodução e
da multiplicação.

OBJETIVO: Proporcionar ao estudante o conhecimento básico de anatomia e


fisiologia que lhe permita ter intimidade com o funcionamento do organismo vegetal.
Mostrar a influência dos fatores ambientais sobre a anatomia e fisiologia das plantas.
Dar embasamento teórico e prático para cursarem as disciplinas subseqüentes.
Motivar o aluno estimulando o seu interesse pelo curso e a realização de atividades
em equipe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
APEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S.M. Anatomia Vegetal.
Viçosa: Ed. UFV - Universidade Federal de Viçosa, 2003.
CUTTER, E.G. Anatomia Vegetal. Parte I - Células e Tecidos. 2ª ed. São Paulo:
Roca, 1986.

_______. Anatomia Vegetal. Parte II - Órgãos. São Paulo: Roca, 1987.

KERBAUY, G.B., BUCKERIDGE, M.S. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, Rio


de Janeiro, 2004.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHCHORN, S.E. Biologia Vegetal. 6ª . ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Editora Artmed. 3.ed., 2004. 642p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUCHANAN, B.B., GRUISSEM, W.; JONES, R.L. Biochemistry and Molecular
Biology of Plants, Am. Soc. Plant Physiol., 2000
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. 1973. Berta Lange de
Morretes. São Paulo: Ed. Blucher, 1973.

FERRI, M.G.; MENEZES, N.L.; MONTENEGRO, W.R. Glossário Ilustrado de

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105
DISCIPLINA: ANATO-FISIOLOGIA VEGETAL (AV)
Botânica. São Paulo: Nobel, 1981

NOGUEIRA, R.J.M.C.; ARAÚJO, E.L.; WILLADINO, L.G.; CAVALCANTE, U.M.T.


Estresses ambientais: danos e benefícios em plantas. Recife: UFRPE, Imprensa
Universitária, 2005. p. 13- 21.
SALISBURY, F.B.; ROSS, C.W. Plant physiology. California: Wadsworth Publishing
Corporation, 1991. 687p.

DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA (QAA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não tem
EMENTA: Fundamentos práticos da química analítica. Identificações de cátions.
Determinações volumétricas. Determinações gravimétricas. Análise instrumental.
Análise aplicada.

OBJETIVO: Habilitar o aluno nas técnicas volumétrica, gravimétricas e instrumentais


como também na execução de cálculos e resultados da análise química.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACCAN, N.; ANDRADE, J.C. DE; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J. S. Química
analítica quantitativa elementar. 3ª Ed. Edgar Blücher, 2001, 308p.
HARRIS, D.C. Análise química quantitativa. Editora LTC. 5a Edição, 2001, 862p.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M. Vogel, Análise
química quantitativa. 6ª edição. LTC, Rio de Janeiro, 2002, 462p.
SKOOG, A.D.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de
química analítica. 8ª Ed. Thomson, São Paulo, 2006, 999p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUMBLAY, R.U. Analisis cualitativa. Compañia Editorial S.A. Cidade do México,
México, 1976.
BACCAN, N., et al. Introdução à semimicroanálise quantitativa. 7a Edição.
UNICAMP, Campinas, 1997.
FERNANDES, J. Química analítica quantitativa. Ed. Hemus. 1992.
OHLWEILER, O.A., Química analítica quantitativa. Vols. I, II e III Livros Técnicos

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106
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA (QAA)
e Científicos S.A. 1982.
_______. Fundamentos da análise instrumental. LTC, Rio de Janeiro, 1981.
VAISTSMAN, D.S. et al. Análise Química Qualitativa. Campus. Rio de Janeiro, RJ,
1981.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed., Mestre Jou. São Paulo, SP,
1981.665p.

DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA GERAL (EG)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Biologia do Semiárido
EMENTA: Introdução ao estudo dos insetos - Princípios básicos de entomologia.
Morfologia, Fisiologia, Reprodução, Desenvolvimento e Metamorfose. Classificação e
Nomenclatura. As principais Ordens de significado econômico. Principais medidas de
controle dos insetos praga. Técnicas de estudo, criação, conservação e coleta dos
insetos.
OBJETIVO: Proporcionar aos alunos uma visão global dos princípios básicos de
entomologia, procurando capacitá-los a compreender e caracterizar os principais
insetos-praga de interesse agrícola, bem como as principais medidas de controle.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, L.M., COSTA, C.S.R.; MARINONI, L. Manual de Coleta, Conservação,
Montagem e Identificação de Insetos. Holos Editora. Ribeirão Preto, SP. 78p.
1988.
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia. 3a Edição. FEALQ. Piracicaba. 920p.
2002.
GULLAN, P.J.; CRANSTON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. 3 ed.
São Paulo:Roca, 2008. 440p.
ZUCCHI, R.A.; NETO, S.S.; NAKANO, O. Guia de identificação de pragas
agrícolas. Piracicaba: FEALQ,1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. Volume II. 6 ed. São Paulo:


Organização Andrei, 2003. 302p.

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107
DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA GERAL (EG)
LARA, F. M. Princípios de entomologia. São Paulo: Ícone, 1992.
NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; ZUCCHI, R.A. Entomologia econômica.
Piracicaba:Livroceres, 1981.
PARRA, J.R.P.; BOTELHO, P.S.M.; CORRÊA-FERREIRA, B.S.; BENTO, J.M.S.
(eds.). Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores. São Paulo:
Manole Ltda, 2002.
SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D.; VILLA NOVA, N. A. Manual de
ecologia de insetos. São Paulo: Agronômica Ceres, 1976. 419p.

DISCIPLINA: AÇÃO COLETIVA, ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO


(ACAC)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui.
EMENTA: Coletividades e institucionalidades territoriais. Conceitos de
associativismo e cooperativismo e suas peculiaridades. Papel das coletividades
territoriais no planejamento rural. Desenvolvimento local: história e realidade.
Desenvolvimento local e articulações institucionais. Do desenvolvimento local ao
desenvolvimento territorial. O desenvolvimento territorial: a integração entre o
político, o econômico, o social e o ambiental. Da experiência social à experiência
institucional. Questões de pesquisa e desenvolvimento.
OBJETIVO: Articular questões de identidade territorial e questões da identidade
camponesa, o módulo de formação humanística será centrado no resgate do ethos
local, sua relação com as políticas públicas e a perspectiva do desenvolvimento
sustentável.

BLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, F. G. B. D; HAESBAERT, R. (ed.); Identidade e Território: questões e
olhares contemporâneos. Rio de Janeiro; Acess, pp. 13-32. 2007.
FRANCO, A. de. Por que precisamos de desenvolvimento local integrado e
sustentável?. 4. Ed. Brasília DF: Instituto de Política, 2001.
HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade: a rede "gaúcha" no
nordeste. Niterói: EDUFF, 1997.
HALL, S. Quem Precisa da Identidade? in Silva, T. T. da (ed.); Identidade e
Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, pp. 103-133, 2000.
LANDOWSKI, E.; Presenças do Outro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume/Hucitec,
2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
108
DISCIPLINA: AÇÃO COLETIVA, ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO
(ACAC)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRANTES, J. Associativismo e cooperativismo: como a união de pequenos
empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2004.
ANDRADE, M. C. de. A questão do território no Brasil. São Paulo-Recife:
Ipespe/Hucitec, 1995.
ANJOS, R. S. A. Territórios das comunidades remanescentes de quilombos no
Brasil. Primeira Configuração Espacial. Brasília: Mapas Editora & Consultoria, 2000.
LEMOS, Roberto Jenkins de; LUIZ, Ricciardi. Cooperativa, a empresa do século
XXI. 1. Ed. São Paulo: LTR. 2001.
SANTOS, M. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. São Paulo:
Record, 2001.
SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro. Usos e Abusos. Campinas: Edições Territorial, 2003.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO (TG)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Não possui
EMENTA: Conceitos fundamentais: sistemas de coordenadas, unidades de medidas,
plano topográfico, modelos terrestres, grandezas e escalas. Planialtimetria: medições
de distâncias, poligonais, representação do relevo e nivelamento. Fundamentos da
Cartografia. Fundamentos sobre o Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Fundamentos sobre os Sistemas de Informações Georreferenciadas (SIG‟s).
Modelos de representação de dados espaciais. Sensoriamento Remoto:
fundamentos, tipos de sensores e aplicações. Mapeamento e análise ambiental.
OBJETIVO: Representar e identificar as formas do relevo, além de apresentar
conceitos e técnicas básicas do Geoprocessamento e dos Sistemas de Informações
Georreferenciadas, de modo que estes possam ser usados como ferramenta na
confecção de produtos que auxiliem na tomada de decisões para fins de
gerenciamento ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSAD, E. D. Sistemas de informações geográficas: aplicações na agricultura.
2ed.Brasília: Embrapa, 1998.
CASACA, JOAO M. Topografia Geral. Editora: LTC. 4ª Edição – 2007

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
109
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO (TG)
CONCEIÇÃO, C.L.; DE SOUZA, J.L.S. Noções básicas de coordenadas
geográficas e cartografia. Porto Alegre, 2000. 82p.
ERBA, D.A. (Org.) Topografia para Estudantes de Arquitetura, Engenharia e
Geologia. São Leopoldo, Ed. Unisinos, 2003
MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias. 3ed.
Viçosa, Editora UFV, 2005. 241p.
ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora, MG:
ed. Do autor, 2000. 220 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORGES, A.C. Exercícios de Topografia. 3a. ed. São Paulo, Edgard Blucher,
1975. 192p.
CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S. Geoprocessamento para projetos ambientais.
São José dos Campos, SP: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, 1996.
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: UFSC, 1994.
GARCIA, G. J. Sensoriamento Remoto: Princípios e Interpretação de Imagens. São
Paulo, Livraria Nobel S/A, 1982, 357 p.
INPE EMBRAPA, IBM BRASIL, EIB/SIVAM (São José dos Campos, SP) Sistema de
Processamento de informações georreferenciadas - definição e edições de
mapas. São José dos Campos: Netgis, 1998.
LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia contemporânea: planimetria. 2. ed.
Florianópolis: UFSC, 2000.
NOVO, E.M.L. de M. Sensoriamento remoto - princípios e aplicações. São Paulo,
Edgar Blücher, 1989. 308p.
OLIVEIRA, C. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: FIBGE, 1988.
TEIXEIRA, A. L. A. et al. Introdução aos sistemas de informação geográfica. Rio
Claro: Edição do Autor, 1992. 79p.

3º Período

DISCIPLINA: HORTICULTURA BÁSICA (HB)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Anato-Fisiologia Vegetal
EMENTA: Classificação da horticultura e principais culturas de interesse comercial.

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110
DISCIPLINA: HORTICULTURA BÁSICA (HB)
A origem da horticultura no Brasil. Importância alimentar das frutas, hortaliças,
plantas condimentares e medicinais. Importância socioeconômica da horticultura
para a região, o Estado e o País. Exigências climáticas para a horticultura.
Sementeiras e viveiros. Propagaçao. Poda e sistemas de conduçao. fisiologia. Pos-
colheita e comercialização. Consumo e produção de produtos hortícolas.

OBJETIVO: Oportunizar ao acadêmico o estudo e a compreensão dos fundamentos


teóricos e as aplicações da Ciência da Horticultura e compreender a importância da
horticultura no contexto Brasileiro e Regional.

BIBLIOGRAFIA Básica:
CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças -
fisiologia e manuseio. Lavras: ESAL, 1990.
HILL, L. Segredos da propagação de plantas; tradução de Jusmar Gomes. São
Paulo, Ed. Nobel, 245p. 1996
LORENZI, H.; SOUZA, H. M. de. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas,
herbáceas e trepadeiras. 4 ed. S.l: Plantarum, 2008.
NETO, J. F. Manual de Horticultura Ecológica. São Paulo, Ed. Nobel, 141p. 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADAMS, C.R.; BAMFORD, K.M.; EARLY, M.P. Pinciples of Horticulture. Oxford,
Ed. Butterworth, 213p. 1999.
CERQUEIRA, J.M.C. Hortofloricultura. Lisboa, Liv. Francisco Franco, 141p. 1986.
FILGUEIRA, F.A.R. Manual de Olericultura. Viçosa: UFV, 2.000. 560p.
JANICK, J. A Ciência da Horticultura. Rio de Janeiro, Ed. Freitas Bastos, 485p.
1968.
SOUZA, J.L; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda
Fácil, 2003. 560p.

DISCIPLINA: ZOOTECNIA APLICADA (ZA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: A importância econômica e social da Zootecnia. Sistema Digestivo dos
animais domésticos. Raças e suas adaptações anatomorfologicas. Alimentos usados
na produção animal . Caprinoovinocultura. Avicultura. Bovinocultura. Suínocultura.
Equideocultura. Comportamento e Bem estar animal. Tecnologia de Produtos de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
111
DISCIPLINA: ZOOTECNIA APLICADA (ZA)
Origem Animal.Zootecnia de Precisão. A Biotecnologia no Brasil e no mundo;
Situação atual e perspectivas. Cadeias Produtivas na Agropecuária

OBJETIVO: Disciplina introdutória cujo objetivo fundamental é despertar o interesse


dos estudantes para a área de produção animal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DOUGLAS, C.R. Fisiologia Aplicada a Nutrição. Editora Guanabara. 2ª edição.
2006.
JUAN, A. ORDOÑEZ ; Cols.Tecnologia de Alimentos. Alimentos de origem
animal. Editora Artmed - Vol. 2. 2005.
TORRES, G.C.V. Bases para Estudo da Zootecnia. Salvador-BA/Pelotas-RS,
UFBA/UFPEL,1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRIGUETTO, J.M.; PERLY, L.; MINARDI, I.; et al. Nutrição Animal:
Alimentação Animal - Vol. 1. 2002.
ANDRIGUETTO, J.M.; PERLY, L.; MINARDI, I.; et al. Nutrição Animal:
Alimentação Animal - Vol. 2. 2002.
FELLOWS, P.J. Tecnologia do Processamento de Alimentos. Editora Artmed.
2.ed. 2006.
JUAN, A. ; ORDOÑEZ & Cols. Tecnologia de Alimentos. Componentes dos
alimentos e processos. Editora Artmed- Vol. 1. 2005.
LAWRIE, R.A. Ciência da Carne - 6.ed. Editora Artmed 2004.
MACHADO, L.A.Z. Manejo de pastagem nativa. Agropecuária, 1999. 158p.

DISCIPLINA: HISTÓRIA SOCIAL DO CAMPESINATO (HSC)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: As origens da agricultura na pré-história da Humanidade. A agricultura no
Mundo Antigo: o modo de produção escravista. O modo de produção feudal e o
surgimento do campesinato na Idade Média. O ethos camponês. A “campesinidade”
como um modo de vida. Agricultura capitalista e “resistência camponesa”. A questão
agrária no Brasil: da colônia à modernidade.
OBJETIVO: Situar o estudante no processo histórico do surgimento e

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112
transformações do campesinato no Brasil e no Mundo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARDOSO, C.F. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas
Américas. São Paulo, Brasiliense, 1987.
FORMAN, S. Camponeses, sua participação no Brasil. Rio de Janeiro, Paz &
Terra, 1979.
HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, LTC Editora, 1986.
MARX, K. Formações econômicas pré-capitalistas. 4ª ed. Rio de Janeiro, Paz &
Terra, 1985.
MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das agriculturas do mundo: do neolítico
à crise contemporânea. São Paulo: UNESP, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. 3ª edição.
São Paulo, EUDSP, 2007.
CANIELLO, M. A Revolução Agrícola. CD Rom. Campina Grande, UFCG/Projeto
UniCampo, 2009 (Série Material Didático).
FERNANDES, B.M. Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e
conquistas: o campesinato como sujeito político das décadas de 1950-1980.
Brasília, NEAD; São Paulo, UNESP. 2009.
MENDRAS, H. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
MITHEN, S. “As origens da agricultura”, A pré-história da mente: uma busca
das origens da arte, da religião e da ciência. São Paulo, Editora Unesp, 2002.
MOTTA, M.; ZARTH, P. Formas de resistência camponesa: visibilidade e
diversidade de conflitos ao longo da história: concepções de justiça e
resistência nos Brasis. Brasília, NEAD; São Paulo, UNESP. 2009.
PALACIOS, G. Campesinato e escravidão no Brasil: agricultores livres e pobres
na Capitania Geral de Pernambuco (1700-1817). Brasília, Editora da UnB, 2004.
QUEIROZ, M.I.P. O campesinato brasileiro. Petrópolis, Vozes; São Paulo, EDUSP,
1973.
SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores. São Paulo,
Peirópolis, 2009.
SCOTT, J.C. “Formas cotidianas de resistência camponesa”, in Raízes: Revista de
Ciências Sociais e Econômicas. Vol. 21, Nº 01. Campina Grande, UFCG/PPGS,
jan/jul, 2002.
WANDERLEY, M.N.B. “Agricultura familiar e campesinato: rupturas e

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113
continuidade”, Estudos Sociedade e Agricultura, nº 21, outubro de 2003.
_______. “Raízes históricas do campesinato brasileiro”, in TEDESCO, João
Carlos (org.), Agricultura familiar: realidade e perspectiva. Passo Fundo, UPF, 1998.
WELCH, Clifford A (Org.). Camponeses Brasileiros: leituras e interpretações
clássicas. Brasília, NEAD; São Paulo, UNESP. 2009.
WOLF, E. Sociedades camponesas. São Paulo, Zahar Editores, 1970.
WOORTMAN, K. “Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem
moral”, in Anuário Antropológico 87. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro; Brasília,
Editora da UnB, 1990.

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE DOENÇAS DE PLANTAS (MADP)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITO: Não Possui
EMENTA: História da Fitopatologia e importância das doenças de plantas. Conceito
de doenças. Caracteres gerais dos fungos, bactérias e vírus. Sintomatologia. Ciclo
das relações patógeno/hospedeiro. Classificação de doenças. Marcha para
identificação de doenças (postulado de Koch). Quantificação de doenças de plantas.
Efeito do ambiente sobre o desenvolvimento de doenças de plantas. Epidemias.
Princípios gerais de controle de doenças. Manejo agroecológico de patógenos
habitantes do solo. Manejo agroecológico de patógenos da parte aérea. Manejo
agroecológico de doenças bacterianas. Manejo agroecológico de doenças viróticas.
Manejo agroecológico de fitonematóides.

OBJETIVO: Proporcionar ao estudante um conhecimento básico de fitopatologia


quanto a conceitos, importância e sintomatologia de doenças de plantas, etiologia,
ciclo das relações patógeno/hospedeiro e utilização correta de métodos de controle.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERGAMIN FILHO et al. Manual de Fitopatologia. 3ed. Ceres. vol. 2. 663p., 900p.,
1995.
CAMPANHOLA, C.; BETTIOL, W. Métodos Alternativos de Controle
Fitossanitário. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2003. 279p.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. 4ed. Ceres. vol. 1. 663p., 2005.
MIZUBUTI, E.S.G.; MAFFIA, L.A. Introdução à fitopatologia. 1ed. Editora UFV.
2006, 190p.
ZAMBOLIM, L. Controle biológico: doenças e pragas – exemplos práticos. 310p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
114
2009.
WINDHAM, M.T.; WINDHAM, A.S.; TRIGIANO, R.N. Fitopatologia - conceitos e
exercícios de laboratório. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PENTEADO, S.R. Defensivos Alternativos e Naturais Para uma Agricultura
Saudável. Via Verde Agroecologia. 3ed. 150p, 2007.
_______. Caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa- Controle Alternativo de
Pragas e Doenças. Editora Via Agroecologia. 2006, 150p.
RIBEIRO DO VALE, F. et al. Epidemiologia aplicada ao manejo de doenças de
plantas. Belo Horizonte: Pefiil, 2004, 531p.
VENZON, M. Avanços no controle alternativo de pragas e doenças. Editora
EPAMIG. 2008, 280p.: il.
ZAMBOLIM, L.; ZUPPI, M.; SANTIAGO, T. O que o Engenheiros agrônomos
devem saber para orientar uso de produtos fitossanitários. ANDEF. 3ed. 464p.
2008.
_______. Produtos fitossanitários. 1ed. Editora UFV. 652p., 2008.
ZAMBOLIM, L. Manejo integrado – produção integrada de fruteiras tropicais.
Editora UFV. 2003, 550p.
ZAMBOLIM, L.; LOPES, C.A.; PICANÇO, M.C.; COSTA, H. Manejo integrado de
doenças e pragas. 1ed. Editora UFV. 2007, 627p.
ZAMBOLIM, L.; CONCEIÇÃO, M. Z. ; SANTIAGO, T. O que engenheiros
agrônomos devem saber para orientar o uso de produtos fitossanitários.
Viçosa/MG: UFV, 2003.

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE PRAGAS (MAP)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Entomologia Geral

EMENTA: Emprego de Manejo Agroecológico. Ecologia no Manejo de Pragas e


Doenças. Levantamento populacional de insetos e ácaros e sua classificacão em
estatus de praga ou não-praga. Avaliar os sintomas de ataque das principais
doenças. Identificação dos principais agentes causadores de doenças.
Quantificação de doenças em plantas. Desenvolvimento e emprego de modelos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
115
DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO DE PRAGAS (MAP)
matemáticos em sistemas agroecológicos. Tomada de decisão no Controle de
Pragas e Doenças. Biocontrole de doenças de plantas. Métodos biotécnicos no
controle de pragas e doenças. Métodos físicos. Métodos genéticos. Táticas de
controle de doenças de plantas. Manejo cultural e e agroecológico de pragas e
doenças.

OBJETIVO: Proporcionar aos alunos uma visão global dos princípios básicos de do
manejo agroecológico de pragas, buscando capacitá-los a compreender e
caracterizar as principais medidas de controle dos principais insetos-praga de
interesse agrícola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. Volume II. 6 ed. São Paulo:
Organização Andrei, 2003. 302p.
LARA, F. M. Princípios de entomologia. São Paulo: Ícone, 1992.
NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; ZUCCHI, R.A. Entomologia econômica.
Piracicaba:Livroceres, 1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GULLAN, P.J.; CRANSTON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. 3 ed.
São Paulo:Roca, 2008. 440p.
NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S. ZUCCHI, R.A. Entomologia econômica.
Piracicaba:Livroceres, 1981. 341p.
PARRA, J.R.P.; BOTELHO, P.S.M.; CORRÊA-FERREIRA, B.S.; BENTO, J.M.S.
(eds.). Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores. São Paulo:
Manole Ltda, 2002.
SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D.; VILLA NOVA, N. A. Manual de
ecologia de insetos. São Paulo: Agronômica Ceres, 1976. 419p.
ZUCCHI, R.A.; NETO, S. S.; NAKANO, O. Guia de identificação de pragas
agrícolas. Piracicaba: FEALQ,01993.

DISCIPLINA: PEDOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (PCS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Solos do Semiárido
EMENTA: Solo: aspectos gerais, conceitos e definições. Estudo dos fatores e

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116
DISCIPLINA: PEDOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (PCS)
processos de formação do solo. O solo como fator ecológico. Propriedades e
organismos do solo. Relação solo-paisagem. Perfil do solo. Morfologia do solo.
Degradação do solo e sua recuperação. SiBCS. Sistemas de classificação dos solos
para a sustentabilidade dos solos do Semiárido.
OBJETIVO: Entender a origem e formação dos solos bem como os processos
responsáveis pela manutenção das características químicas, físicas, mineralógicas
e morfológicas; Identificar, diferenciar e interpretar classificações e levantamentos
de solos e terras para utilizar as informações em planejamentos agrícolas;
Compreender a importância do solo para o exercício profissional; Conhecer as
principais classes de solos do Brasil, com atenção especial aos solos do semiárido e
interpretar seus potenciais e limitações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEPSCH, I.F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos,
2002.

OLIVEIRA, J.B. Pedologia aplicada. 3. ed. Piracicaba: FEALQ, 2008.


RESENDE, M.; REZENDE, S.B. Levantamento de solos: uma estratificação de
ambientes. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, 1983. 9:3-25.

SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual
de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. Viçosa: SBCS, 2005. 92 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Agricultura. I- Levantamento Exploratório-
Reconhecimento de Solos do Estado da Paraíba. II- Interpretação para uso
agrícola dos solos do Estado da Paraíba. Rio de Janeiro, 1972. 670p. (Boletim
Técnico, 15; Série Pedologia, 8).

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de


Classificação de Solos. Rio de Janeiro, 2006. 512p.

IBGE. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico


de pedologia. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 323 p. (IBGE. Manuais Técnicos
em Geociências, 04).

LEMOS, R.C.;SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 4a


ed. Viçosa, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2001, 86 p.

LEPSCH. I.; BELLINAZZI Jr.R.; BERTOLINI, D.; ESP'INDOLA, C. Manual para

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117
DISCIPLINA: PEDOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (PCS)
levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de
capacidade de uso. 4ª aprox.; 2a imp. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 1991. 175p.

DISCIPLINA: HIDRÁULICA (H)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Hidrologia e Climatologia do Semiárido

EMENTA: Introdução. Hidrostática. Hidrodinâmica. Equações fundamentais.


Escoamento em condutos forçados. Sistema de recalque. Escoamento em condutos
livres.

OBJETIVO: A disciplina tem o propósito de transmitir aos alunos os conhecimentos


básicos sobre escoamento de água, que apoiarão em projetos de obras hidráulicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NETTO, A.; FERNADEZ, M.F.; ARAÚJO, R.; ITO, A.E. Manual de Hidráulica. Vol 1
e 2, 8ª Ed. Edgard Blucher, 2003.
PORTO, R. M. Hidráulica Básica - 2a. edição - EESC/USP, 2000.
SILVESTRE, P. Hidráulica Geral. LTC. 1979.
WILSON JR,G.; SILVA, R.C.V. Hidráulica Fuvial. Vol. 1. 1ª Edição, Rio de Janeiro.
Editora: COOPE/UFRJ, 2005. 256p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAPTISTA, M.B.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo
Horizonte, Editora UFMG e Escola de Engenharia da UFMG , 2a. Edição -
Revisada, 2003
CHADWICK, A.; MORFETT, J. Hidráulica Em Engenharia Civil e Ambiental.
Instituto Piaget. 2004.
LENCASTRE, A. Hidráulica geral. Lisboa, Edição Luso-Brasileira. 1983.
NEVES, E.T. Curso de hidráulica. Porto Alegre, Editora globo. 1979
PIMENTA, C.F. Curso de Hidráulica Geral. 4a ed., Guanabara Dois, Rio de
Janeiro, 1981, 2v, 918 p.

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118
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA PESQUISA AMBIENTAL (FPA)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Panorama ambiental global e brasileiro. Mudanças de paradigma.
Conceitos de meio ambiente. “Questão ambiental” como campo de pesquisas.
Pensamento sistêmico. Análise de sistemas. Método de formulação de problemas e
busca de soluções. Método de elaboração de sistemas (modelos) para
representação de ambientes.
OBJETIVO: O objetivo geral desta disciplina é treinar o estudante para pensar
sistemicamente e equacionar problemas ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIERZWA, J. C.; DE BARROS, M.
T. L.; SPENCER, M.; PORTO, M. NUCCI, N.; JULIANO, N. EIGER, S. Introdução à
Engenharia Ambiental. 2ª ed. Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2005. 317p
CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas
vivos. São Paulo: Cultrix, 1996. 256p.
DÉLEAGE, J. P. História da ecologia: uma ciência do homem e da natureza.
Lisboa: Dom Quixote, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASTOS, L. et al. Manual para preparação de projetos e relatórios de pesquisa,
teses e dissertações. Rio de Janeiro, Zahar, 1992.
CERVO, A.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5ª Edição, São Paulo,
Editora: PEARSON Livros Universitários, 2002.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. Tradução de Sandra Valenzuela; revisão
técnica de Paulo Freire Vieira – São Paulo: Cortez, 2001.
NARDELLI, A.M.B.; GRIFFITH, J.J. Abordagem sistêmica para diagnóstico de
desafios ambientais. 1999. P. 293-300.
SOARES, O.; GUIMARÃES, F. Jogo de simulação ambiental. Florianópolis:
UFSC, 1996.

4 Período

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119
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA APLICADA AO CULTIVO DE FRUTÍFERAS
(AACF)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Horticultura Básica

EMENTA: Importância da fruticultura no Brasil e no mundo. Fruteiras potenciais


para a região. Histórico e conceito da produção integrada de Frutas: Importância da
adoção da produção integrada de frutas. Técnicas de produção e comercialização
das espécies frutíferas de maior importância econômica e social. Aspectos
botânicos. Necessidades edafoclimáticas. Propagação. Manejo e potencial de
aproveitamento econômico de frutas nativas da caatinga. Recentes avanços
tecnológicos.

OBJETIVO:Tem o propósito de oferecer subsídios para o aprendizado do aluno do


curso de Agroecologia de todas as etapas que envolve a produção das principais
frutíferas de clima tropical e regional e seus aspectos agronômicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, P.R. KLUGE, R. A. Ecofisiologia de fruteiras tropicais. São Paulo:
Nobel, 1998. 111p.
FACHINELLO, J.C.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e
práticas. Pelotas: Editora UFPEL, 1996.311p.
GOMES, P. Fruticultura Brasileira. 13 ed. S.l: Nobel, 2006.
MANICA, I. Fruticultura em pomar doméstico: planejamento, formação e
cuidados. Porto Alegre: Rigel, 1993. 143p.
NEVES, L. C. Manual Pós-Colheita da Fruticultura Brasileira. S.l: Eduel, 2010.
PENTEADO, S. R. Manual de Fruticultura Ecologica: técnicas e Práticas de
cultivo. S.l: Via Orgânica, 2007.
SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo. Agronômica Ceres, 1998. 530p.
SOUZA, J. S.I. de. Poda das plantas frutíferas. Nobel, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 2a
ed. Rio de Janeiro: PTA-FASE, 2002. 592p.
DONADIO, L.C.; MÔRO, F.V.; SERVIDONE, A.A. Frutas Brasileiras. Jaboticabal:
FUNEP, 2002. 288p.
FACHINELLO, J.C.; HERTER, F.G. Normas para produção integrada de frutas de

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120
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA APLICADA AO CULTIVO DE FRUTÍFERAS
(AACF)

caroço (PIFC). Pelotas: Ed. EMBRAPA - Clima Temperado, 2001. 46p.


MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exótica 1: Técnica de produção e
mercado. Ed. Cinco Continentes, Porto Alegre. 2000. 327p.
MELETTI, L.M.M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba Agropecuária. 2000.
239p.
Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Mapeamento da fruticultura
brasileira. Brasília. 2000. 110p.
SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 760 páginas, il., 1998.
Periódicos:
REVISTA BRASILEIRA DE FRUTICULTURA. Cruz Das Almas, BA : Sociedade
Brasileira De Fruticultura, 1978.
REVISTA CERES. Vicosa, MG : Ufv, Escola Superior De Agricultura, 1944.
REVISTA CIÊNCIA E AGROTECNOLOGIA. Lavras, MG : Universidade Federal De
Lavras, 1996.
REVISTA CIÊNCIA RURAL Santa Maria, RS : Ufsm, Centro De Ciencias Rurais,
1991.
REVISTA CIENTÍFICA RURAL. Bage, RS : Universidade Da Regiao Da Campanha,
1996.
REVISTA PAB. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasilia, DF : Embrapa, 1977

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA ANIMAL (AA)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas


PRÉ-REQUISITOS: Zootecnia Aplicada

EMENTA: Importância da produção animal na sustentabilidade agropecuária.


Sistemas produtivos e a pequena propriedade (agricultura familiar). Raças e suas
adaptações anatomorfologicas. A importância do bem estar e do zelo pelos animais
na sua saúde. Produção agroecológica de animais na sustentabilidade
agropecuária. Práticas de manejo animal: Aspectos ecológicos do manejo animal;
confinamento versus pastoreio natural; Homeopatia e fitoterapia em medicina

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DA UATEC/CDSA/UFCG

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121
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA ANIMAL (AA)

veterinária. Propostas de Criações animais

OBJETIVO: Disciplina introdutória cujo objetivo fundamental é despertar o interesse


dos estudantes para a área Agroecológica da produção animal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO FILHO, R. Introdução à pecuária ecológica: a arte de criar animais
sem drogas ou venenos. Porto Alegre: São José. 2000. 136 p.
AVANCINI, C.A.M. Sanidade animal na agroecologia: atitudes ecológicas de
sanidade animal e plantas medicinais em Medicina Veterinária. Porto Alegre:
Fundação Gaia. 1994. 46 p.
TORRES, Geraldo C.V. Bases para Estudo da Zootecnia. Salvador-BA/Pelotas-
RS, UFBA/UFPEL,1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBINO, L.F.T. et al. Criação de frango e galinha caipira. 2ª ed, Viçosa: Aprenda
Fácil, 2005. 208p.
BURG, I.C.; MAYER, P.H. Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle de
Pragas e Doenças. 30 ed. 1999.
 CHAPAVAL, L. Produto: Manual do Produtor de Cabras Leiteiras. Editora:
Aprenda Fácil 2006.
FELLOWS, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos. 2.ed. Porto Alegre:
Editora Artmed., 2004.
SALES, M.N.G. Criação de galinhas em sistemas agroecológicos.
INCAPER:Vitória, 2005. 284p.

DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM (ID)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Hidráulica
EMENTA: Aspectos Agronômicos Básicos, Relação Solo-Água-Planta,
Necessidades Hídricas das Culturas. Sistemas Irrigação pressurizados.

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122
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM (ID)
Dimensionamento das tubulações das redes de irrigação. Irrigação por Aspersão.
Irrigação Localizada. Drenagem.
OBJETIVO: A disciplina tem o propósito de transmitir ao aluno os conhecimentos
básicos para elaborar projetos de irrigação e noções de drenagem para retirada de
excesso de água e recuperação de solos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBUQUERQUE, P.E.P.; DURÃES, F.O.M. Uso e manejo de irrigação. 1 ed.


Editora: Embrapa, 2008.
DAKER, A. Irrigação e Drenagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos.
1988.
GOMES, H. P. Engenharia de Irrigação. Hidráulica dos sistemas pressurizados.
3. ed. João Pessoa: EDUFPB, 1999.
SOARES, A.A.; BERNARDO, S; MANTOVANI, E.C. Manual de irrigação. 8. ed.
Viçosa: UFV, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, J. A., OLIVEIRA, L. F. C. Instalações Bombeamento para Irrigação -
Hidráulica e Consumo de Energia. 1ed. Editora UFLA, 2008.
CRUCIANI, D.E. A Drenagem na agricultura. São Paulo: Nobel. 1983.
FRIZZONE, J. A. E ANDRADE JÚNIOR, A.S. Planejamento de Irrigação, Análise
de Decisão de Investimento. 1 ed. Editora Embrapa, 2005.
MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PELARETTI, L.F. Irrigação: princípios e
métodos. 2. ed. Viçosa: UFV, 2007. 358p.
MILLAR, A. A. Drenagem de terras agrícolas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1978.
OLITTA, A.F.L. Os Métodos de irrigação. São Paulo: Nobel, 1983. 267p.
PRUSKI, F.F. Hidros - Dimensionamento de Sistemas Hidroagrícolas. 1 ed.
Editora: UFV, 2006.
REICHARD, K. A água em Sistemas agrícolas. São Paulo: Manole, 1987. 188p.

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA APLICADA AO CULTIVO DE OLERÍCOLAS


(AACF)

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DA UATEC/CDSA/UFCG

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123
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Horticultura Básica
EMENTA: Importância. Botânica das principais olerícolas. Clima. Cultivares.
Propagação. Solo. Nutrição e adubação. Plantio. Tratos culturais. Colheita.
Classificação. Embalagem. Fisiologia pós-colheita e armazenamento.
Comercialização. Importância econômica, social e ambiental da produção
agroecológica de hortaliças. Cultivo agroecológico de olericolas. Manejo e condução
das principais espécies de hortaliças de folhas.

OBJETIVO: Planejar, implantar e gerenciar a produção agroecológica de espécies


olerícolas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FILGUEIRA, F.A.R. Manual de Olericultura. Viçosa: UFV, 2000. 560p.
_______. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na Produção e
comercialização de hortaliças. Viçosa, Ed. UFV, 2000.
PENTEADO, S.R. Cultivo Ecológico de Hortaliças: como produzir hortaliças
sem veneno. S.l: Via Orgânica, 2007.
SOUZA, J.L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda
Fácil, 2003. 560p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRIOLO, J.L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: UFSM,
2002.
CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo. 2 ed. Revista aumentada.
Campinas: Fundação Cargill, 1984. 448 p.
CHITARRA, M.I.F., Pós-colheita de frutos e hortaliças: Fisiologia e manuseio.
Lavras: ESAL/FAEPE 1990.
MINANI, K., Produção de mudas de alta qualidade em horticultura. São Paulo:
T.A. Queiroz, Editor LTDA. Rua Joaquim Floriano, 733, 9º andar, 04534-904, São
Paulo, SP. 1995.
SEABROOK, P., Manual prático e completo de horticultura. São Paulo, Ed.
Melhoramentos, 1982. 120 p.
SONNENBERG, P.E. Olericultura Especial. 1ª parte. 7 Ed. Goiânia: Univ. Federal
de Goiás, Escola de Agronomia, 1998. 184 p.

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124

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO DE DEFENSIVOS


AGROECOLÓGICOS (LPDA)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas


PRÉ-REQUISITOS: Manejo Agroecológico de Doenças de Plantas, Manejo
Agroecológico de Pragas.
EMENTA: Defensivos para a produção agroecológica: princípios de produção,
modos de ação e tecnologia de aplicação. Preparo de caldas: sulfocálcica, viçosa,
bordalesa, de fumo, de cal e cinzas. Preparo de extratos de plantas: escolha da
planta e órgão, solvente mais adequado, tipo de extração. Óleos essenciais:
extração e uso. Microorganismos como agentes de controle de pragas, doenças e
plantas daninhas: produção e peculiaridades a serem consideradas antes de
recomendar o uso. Estudo de casos e recomendações: alunos separados em
grupos e, diante das opções de defensivos, levantarão as estratégias para controle
agroecológico das pragas agrícolas.

OBJETIVO: Preparar os futuros profissionais para saber fazer e recomendar o uso


de defensivos agrícolas alternativos levando em conta as peculiaridades dos
problemas fitossanitários encontrados e a realidade regional de disponibilidade de
tecnologia, instrução do produtor e disponibilidade de matéria prima para produção
dos defensivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPANHOLA, C.; BETTIOL, W. Métodos Alternativos de Controle
Fitossanitário. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2003. 279p.
PENTEADO, S.R. Caldas Bordalesa, Sulfocálcica e Viçosa- Controle
Alternativo de Pragas e Doenças. Editora Via Agroecologia. 2006, 150p.
_______. Defensivos Alternativos e Naturais Para uma Agricultura Saudável.
Via Verde Agroecologia. 3ed. 150p, 2007.
VENZON, M. Avanços no controle alternativo de pragas e doenças. Editora
EPAMIG. 2008, 280p.: il.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. Volume II. 6 ed. São Paulo:
Organização Andrei, 2003. 302p.
AQUINO, A.M. et al. Agroecologia - princípios e técnicas para uma agricultura
orgânica sustentável. Embrapa. 2005, 510p.

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125
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO DE DEFENSIVOS
AGROECOLÓGICOS (LPDA)

PARRA, J. R. P.; Botelho, P. S. M.; Corrêa-Ferreira, B. S.; Bento, J. M. s. (eds.).


Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores. São Paulo: Manole
Ltda, 2002.
PENTEADO, S.R. Introdução à agricultura orgânica. Editora Aprenda Fácil. 2003,
240p.
ZAMBOLIM, L. et al. Produtos fitossanitários. 1ed. Editora UFV. 652p., 2008.

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA (A)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas

PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Agreocologia

EMENTA: Sistemas de agricultura tradicional e alternativos. Pobreza e degradação


no meio rural. Desenvolvimento sustentável e Agroecologia. Agroecologia e
Agricultura Familiar; Conceitos e princípios da Agroecologia no desenho e manejo
de sistemas de produção sustentáveis. Agricultura Orgânica. Agricultura
Biodinâmica. Permacultura. Agricultura Natural. Outras correntes agroecológicas.
Discussão das mudanças/transformações recentes do mundo rural, com ênfase na
região nordeste.

OBJETIVO: Discutir a sustentabilidade do desenvolvimento e o papel da agricultura


familiar na atualidade; Compreender as perspectivas do desenvolvimento em
Agroecologia; Usar as bases agroecológicas para a produção agrícola; Manejar os
fatores ecológicos de forma a melhorar a produção agrícola; Avaliar a
sustentabilidade de práticas agrícolas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPORAL, F.R.; COSTABEBER, J.A. Agroecologia: alguns conceitos e
princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2007. 24p.
CARMO, M.S. Agricultura Sustentável: uma necessidade para o desenvolvimento.
In: UZÊDA, M. C. (org.) O Desafio da Agricultura Sustentável: alternativas
viáveis para o Sul da Bahia. Ilhéus: Editus, 2004
PRIMAVESI, A. Agroecologia, ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo:
Nobel. 1997.
SANTOS., G.A.; CAMARGO., F.A.O. Fundamentos da Matéria Orgânica do Solo.

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126

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA (A)

Ecossistemas Tropicais e Subtropicais. Porto Alegre: Genesis, 1999. 508p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALTIERI, M.; NICHOLLS, C.I. Agroecologia, Teoria y Práctica para uma
Agricultura Sustentable. México, D.F.: PNUMA, 2000.
ALVARENGA, O.M. Agricultura brasileira: realidade e mitos. Rio de Janeiro:
Revan, 1999. 149p.
CAPORAL, F.R.; COSTABEBER, J.A. Agroecologia e Extensão Rural:
contribuições para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Brasília:
MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. 166p.
RUEGG, E.F. et al. Impacto dos agrotóxicos sobre o ambiente, a saúde e a
sociedade. 2.ed. São Paulo: Ìcone. 1991. 96p.
UZÊDA, M. C. (org.) O Desafio da Agricultura Sustentável: alternativas viáveis
para o Sul da Bahia. Ilhéus: Editus, 2004.

DISCIPLINA: IMPACTOS E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (IRAD)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITO: Ecologia do Semiárido
EMENTA: Impactos, degradação e a melhoria dos ambientes: Conceitos e
caracterização do problema. A degradação nos principais biomas. Potenciais
impactos ambientais negativos. A degradação do solo, da água e da cobertura
vegetal. Alternativas para mitigar a degradação ambiental: praticas conservacionista
e revegetação. Aspectos políticos e de legislação sobre EIA, RIMA e PRAD.
Monitoramento e Avaliação de Recuperação de Áreas.

OBJETIVO: Proporcionar ao aluno a assimilação dos conhecimentos básicos sobre


Impactos e Recuperação de Áreas Degradadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, R.O.B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A.B. Gestão Ambiental: Enfoque
estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 2000.
ARAUJO, G.H.S.; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A.J.T. Gestão Ambiental de Áreas
Degradadas. 1. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2005. 320p.

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127
SANCHEZ, L.E. Avaliação de Impacto ambiental: conceitos e métodos. 1. ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. 5. ed. São Paulo:


Ícone, 2005. 355 p.
DIAS, L.E.; MELLO, J.W.V. de. Recuperação de áreas degradadas. 1. ed. Viçosa:
UFV, 1988. 251p.
GALVÃO, A.P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e
ambientais. 1. ed. Brasília: Embrapa, 2000. 351p.
LEAL, I.R.; TABARELLI, T.; SILVA, J.M.C. Ecologia e Conservação da Caatinga.
2. ed. Recife: UFPE, 2005. 822p.
OLIVEIRA, T.S. de.; ASSIS JÚNIOR, R. N.; ROMERO, R. E.; SILVA, J. R. C.
Agricultura, sustentabilidade e o semi-árido (eds.). Fortaleza-CE, Viçosa:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2000. 406 p.: il.
PROJETO ÁRIDAS. Nordeste: uma estratégia de desenvolvimento sustentável.
Ministério do Planejamento e Orçamento, Brasília. 1995. 231p. Recuperação de
áreas degradadas. In: Simpósio Sul-Americano e II Simpósio Nacional, 1994. Foz
Iguaçu. Anais... Curitiba: Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná: FUFEP,
1994. 679p.

5 PERÍODO

DISCIPLINA: USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE (USB)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA:
Biodiversidade: Considerações gerais e aspectos conceituais. Caracterização da
diversidade nos ecossistemas. O Semiárido brasileiro e o bioma Caatinga:
características e potencialidades naturais. Valoração da biodiversidade. Análise das
ameaças globais relacionadas ao uso inadequado de recursos naturais e perda da
biodiversidade. Avaliação de ações prioritárias para conservação da biodiversidade
nos diferentes biomas brasileiros. O etnoconhecimento e sua importância para o

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128
DISCIPLINA: USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE (USB)
estudo e a conservação da vida. Uso sustentável da biodiversidade. Introdução à
elaboração de projetos, estudos e planos de manejo e conservação da
biodiversidade.
OBJETIVO:
Contribuir para o entendimento dos elementos básicos que regem a diversidade da
vida e fortalecer assim a formação de profissionais voltados para a inovação
tecnológica, visando a conservação ecossistêmica, valoração das potencialidades e
o uso sustentável dos recursos naturais no Brasil e especificamente na região
Semiárida brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAPRA, F. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos.
São Paulo: Cultrix, 2006. 256p.
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Editora
Planta, 2001. 328p.
TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HAPER, J.L. Fundamentos em Ecologia.
Tradução Gilson Rudinei Pires Moreira et al. 3. ed. Porto Alegre: Artmed. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7.ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2005.


MAIA, G.N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: Ed. D&Z
Computação Gráfica, 2004.
MILLER, G.T. Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 123p.
RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2003.
SILVA, J.M.C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M.T.; LINS, L.V. (Orgs.). Biodiversidade
da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília: Ministério
do Meio Ambiente, 2004. 382 p.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (TA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Não possui
EMENTA: Matérias primas alimentícias; Componentes dos alimentos; Microbiologia
de alimentos; Armazenamento; Métodos de conservação; Embalagem; Controle de
qualidade e Analise Sensorial.
OBJETIVO: Disciplina oferecida ao aluno, visando um maior conhecimento na área

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129
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (TA)
de Tecnologia de alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Introdução à química de alimentos. São
Paulo:Varela, 1989. 223p.
_______. Química do processamento de alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
1992. 151p.
CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças. 2. ed.
rev. e ampl. – Lavras: UFLA, 2005. 785p.
DUTCOSKY, S.D. Análise sensorial de alimentos. Paraná: Editora da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2007. 239p.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1989. 652p.


FERREIRA, S.M.R. Controle da qualidade em sistemas de alimentação coletiva.
São Paulo: Editora Varela, 2002. 173p.
FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo:
Atheneu, 1996. 182p.
GAVA, A.J. Tecnologia de alimentos: Princípios e Aplicações. Editora Nobel,
2009, 512p.
_______. Principio de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1998. 284p.
OETTERER, M.; REGITANO-D'ARCE, M.A.B.; SPOTO, M. Fundamentos de
Ciência e Tecnologia de Alimentos. Editora: Manole. 2006. 632p.
RIBEIRO, E.P.; SERAVALLI, E.A.G. Química de alimentos. São Paulo:
Blucher, 2007.184p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALDRIGUE, M.L.; MADRUGA, M.S.; FIOREZE, R.; LIMA, A.W.O. ; SOUSA, C.
P. Aspectos da ciência e tecnologia de alimentos. v.1. João Pessoa: Editora
UFPB/Idéia, 2002. 198p.
ALMEIDA, F.A.C.; HARA, T.; CAVALCANTI MATA, M.E.R.M. Armazenamento de
grãos e sementes nas propriedades rurais. In: SIMPÓSIO “ARMAZENAMENTO
DE GRÃOS E SEMENTES NAS PROPRIEDADES RURAIS” Campina Grande:
UFPb, 1997. 291p.
FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e
prática. Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p.
FENNEMA, O.W. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1993. 1095p.
FIOREZE, R. Princípios de secagem de produtos biológicos. João Pessoa:

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130
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (TA)
Editora Universitária, 2004. 229p.
LIMA, L.C.O. Classificação Padronização, Embalagem e Transporte de frutos e
hortaliças. UFLA FAEPE: FAEPE, 2000. v. 1. 104 p.
MINIM, V.P.R. Análise Sensorial - Estudos com Consumidores. Viçosa: Editora
UFV, 2006. 225p.
ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos - Alimentos de origem animal. v.2.
2005.
_______. Tecnologia de Alimentos. Componentes dos alimentos e processos.
Editora Artmed- Porto Alegre: Artmed, 2005. v. 1, 294p.
RIEDEL, G. Controle sanitário dos alimentos. 3ªed, São Paulo:Atheneu,
2005.455p.
SILVA, J.S. Pré-processamento de produtos agrícolas. Juiz de Fora:Instituto
Maria,1995. 500p.

DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES E MÁQUINAS RURAIS (CMR)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60
horas
PRÉ-REQUISITOS: Topografia e Geoprocessamento
EMENTA:

Introdução ao estudo de construções rurais. Conceito de construções rurais:


fundamentos técnico e legal, características gerais das construções rurais.
Materiais de construção. Diversas construções e/ou instalações utilizadas com
finalidade agrícola. Principais máquinas agrícolas. Uso racional de máquinas
agrícolas.
OBJETIVOS:
Apresentar aos alunos os principais tipos de materiais utilizados assim como suas
alternativas, as diversas construções e/ou instalações utilizadas com finalidade
agrícola habilitando o futuro profissional para a escolha e o uso adequado das
mesmas. E proporcionar os conhecimentos gerais sobre a utilização racional de
máquinas agrícolas.

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131

DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES E MÁQUINAS RURAIS (CMR)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALESTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Editora Manole Ltda, 1987.
310p.
CARNEIRO, O. Construções rurais. Nobel. São Paulo, 1982, 719 p.
PEREIRA, M.F. Construções Rurais. Nobel. 2009. 330 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAÊTA, F.C., SOUZA, C.F. Ambiência em construções rurais – conforto
animal. Viçosa- UFV. 1997. 246p.
FABICHAK, I. Pequenas Construções Rurais. Nobel. São Paulo, 2000. 129p.
GALETI, P.A. Mecanização agrícola: preparo do solo. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1988. 220p.
SILVERA, G.M. Os cuidados com o trator. Ed. Aprenda fácil. 2001.312p.
_______. Preparo de solo - tecnicas e implementos. Ed. Aprenda fácil. 2001.
290p.

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA APLICADA AO CULTIVO DE PLANTAS


ALIMENTÍCIAS (AACPA)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Horticultura Básica

EMENTA: Princípios da produção agroecológica e peculiaridades intrínsecas a


produção de plantas alimentícias. Origem, aspectos econômicos, importância
alimentar e industrial, botânica e cultivares, exigências climáticas; Solos e preparo,
métodos de plantio, tratos culturais, doenças e pragas, colheita, classificação e
comercialização das plantas alimentícias.

OBJETIVO: Proporcionar aos discentes uma visão global sobre as culturas do


milho, sorgo, feijão, inhame e mandioca; Aplicar adequadamente as técnicas de
cultivo agroecológico; Explicar e determinar os meios de propagação das plantas
alimentícias; Conhecer as principais tecnologias de produção; Plantio e adubação

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132
verde para as plantas alimentícias, Comercialização e armazenamentos das plantas
alimentícias; Estudo da viabilização técnica econômica do cultivo, custos de
produção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, L.A.B.; CÔRREA, J.B.D. Cultura da mandioca. Lavras: UFLA, 2005.


27p.
ARAÚJO, R.S.; RAVA, C.A.; STONE, L.F.; ZIMMERMANN, M.J.O. Cultura do
feijoeiro comum no Brasil. Piracicaba: Potafos, 1996. 768p.
BARRERA, P. Batata-doce. São Paulo: Ícone, 1986. 91 p.
CAMPOS, T. de; CANECHIO FILHO, V.G. Principais culturas. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. 401p. v2.
DOURADO NETO, D.; FANCELLI, A. Produção de feijão. Guaíba; Agropecuária,
2000. 385p
EMBRAPA, Informação Tecnológica. vol. 1, 2008. 309p.
EMBRAPA/SEBRAE. Iniciando um pequeno grande negócio agroindustrial.
Processamento de mandioca. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003.
115 p.
FANCELLI, A.; DOURADO NETO, D. Produção de milho. Guaíba; Agropecuária,
2000. 385p.

GALVÃO, J.C.C.; MIRANDA, G.V. Tecnologias para produção de milho. Editora


UFV. 2004, 366p.
NETO, P.A.S.P.; LOPES FILHO, J.; CAETANO, L.C.; ALENCAR, L.M.C.; LEMOS,
E.E.P. Inhame - O Nordeste fértil. Maceió: UFAL, 2000. 85 p.
PRATA, F.C. Principais culturas do nordeste. COLEÇÃO MOSSOROENSE,
1983. Volume ll, 215p.
SILVA, V. G. O cultivo do sorgo. Salvador: EPABA, 1996. 32p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GALVÃO , J.C.C.; MIRANDA, G.V.; SANTOS, I.C. Adubação orgânica: chance


para os pequenos. Cultivar, v.9, p. 38-41, 1999.
OLIVEIRA, T.K.; CARVALHO, G.J.; MORAES, R.N.S; JERÔNIMO JÚNIOR, P.R.M.
Características agronômicas e produção de fitomassa de milho verde em
monocultivo e consorciado com leguminosas. Ciência e Agrotecnologia. Lavras,
v.27, n.1, p.223-227, 2003.
PENTEADO, S.R. Introdução à agricultura orgânica. Editora Aprenda Fácil. 2003,

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133
240p.
SOUZA, L.S.; FARIAS, A.R.N.; MATTOS, P.L.P.; FUKUDA, W.M.G. (Ed.). Aspectos
socioeconômicos e agronômicos da mandioca. Cruz das Almas: EMBRAPA
Mandioca e Fruticultura Tropical, 2006. 817p.
VIEIRA, C. O feijão em cultivos consorciados. Editora UFV, 1989.

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE DIAGNOSE E USO DO SOLO (LDUS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Pedologia e Classificação dos Solos
EMENTA: Solo com sistema vivo e dinâmico. Fertilidade do solo: dinâmica dos
macronutrientes e micronutrientes no solo. Avaliação da qualidade do solo: análise
da fertilidade. Organismos do solo. Análise da M. Org. do solo. Solo no contexto
agroecológico. Análise do solo e saúde: os solos do Semiárido. Resultado das
análises, interpretação e sugestões de adubação.
OBJETIVO: Realizar análises de solo e interpretar os resultados, adequando-os ao
Semiárido. Reconhecer os principais grupos de animais que compõem a fauna
edáfica, descrevendo seus aspectos biológicos e funções que exercem no solo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BISSANI, C.A.; GIANELLO, C.; CAMARGO, F.A.O.; TEDESCO, M.J. Fertilidade
dos solos e. manejo da adubação de culturas. 2 ed. Porto Alegre: Metrópole,
2008. 344 p.

MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional


das Plantas: Aplicações e Perspectiva. 2a. ed. Piracicaba: POTAFOS, 1997.

NOVAIS, R.F. et al. (Eds) Fertilidade do solo. SBCS, Viçosa, MG, 2007. 1017 p.

RAIJ, B. Van. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres, POTAFOS,


1991.

REICHARDT, K; TIMM, L.C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e


aplicações. São Paulo: Manole, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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134
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE DIAGNOSE E USO DO SOLO (LDUS)
FERNANDES, M.S., (Ed.). Nutrição mineral de plantas, SBCS, Viçosa, MG, 2006.
432 p.

LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. São Paulo: Companhia Editora


Nacional, 2001. 399p.

MEURER, E.J. Fundamentos de Química do Solo. 3ª. Ed. Porto Alegre: Gênesis,
2006. 285p.

MOREIRA, F.M.S; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2 ed.


Lavras: UFLA, 2006. 729 p.

SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual
de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. Viçosa: SBCS, 2005.

DISCIPLINA: DIREITO AGRÁRIO E AMBIENTAL (DAA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Direito agrário: noções e princípios. Direito Ambiental. Noções e
Princípios. Interpretação, Integração e Aplicação do Direito Ambiental. Direito
Ambiental Brasileiro. Direito Internacional, Constitucional e Ambiental.
Competências Legislativas e Administrativas em Matéria Ambiental. Direito
Administrativo e Tutela Ambiental. Direito Processual e Tutela Ambiental. Direito
Penal e Tutela Ambiental. Direito Civil e Tutela Ambiental. Direito Tributário e Tutela
Ambiental. Bens Ambientais. Proteção à Fauna e à Flora. Proteção às Florestas.
Proteção às Águas e Potenciais de Energia. Regulação da Atividade Mineira.
Estudo de Impacto Ambiental. Relatório de Impacto Ambiental. Licenciamento de
Atividades. Controle e Combate à Poluição.
OBJETIVO: Conhecer e interpretar as principais leis brasileiras relacionadas ao
meio ambiente; compreender a necessidade da adequação à legislação ambiental
nas práticas gestão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FIORILLO, C.A.P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva,


2001
MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 11ª Ed. São Paulo: Malheiros,
2003.

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135
DISCIPLINA: DIREITO AGRÁRIO E AMBIENTAL (DAA)
MAGALHÃES, J.P. A evolução do direito ambiental no Brasil. 2ª Ed. São Paulo:
Juarez de Oliveira, 2002.
MORAES, L.C.S. Curso De Direito Ambiental. São Paulo: Atlas, 2002.
ROCCO, R. Legislação brasileira do meio ambiente. São Paulo: DP&A, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTUNES, P.B. Direito ambiental. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris,
2002.
BRANDENBURG, Alfio (Org.) et al. Ruralidades e questões ambientais: estudo
sobre estratégias, projetos e políticas. Brasília: MDA, 2007.

DERANI, C. Direito ambiental econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997.


LEME MACHADO, P.A. Direito ambiental brasileiro. 13ª Ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2005.
MILARÉ, E. Direito do ambiente: doutrina, prática, jurisprudência, glossário.
São Paulo: Editora RT, 2000.

6º Período

DISCIPLINA: CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS AGROECOLÓGICOS (CSA)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Agroecologia Aplicada ao Cultivo de Frutíferas, Tecnologia de
Alimentos, Agroecologia Aplicada ao Cultivo de Olerícolas, Agroecologia Aplicada ao
Cultivo de Plantas Alimentícias, Laboratório de Produção Defensivos
Agroecológicos.
EMENTA: Sistemas de certificação de produtos agrícolas: norma 2092/91 da
Comunidade Econômica Européia. Documentos componentes da avaliação da
conformidade. Legislação vigente no Brasil para produtos orgânicos. Produção e
comercialização de alimentos orgânicos.
OBJETIVO: Apresentar as exigências e a legislação específica para a certificação
de sistemas agroecológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Lei nº 10.831,de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a agricultura
orgânica e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, 23 de dezembro de 2003.

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136
DISCIPLINA: CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS AGROECOLÓGICOS (CSA)
DESER, Boletim do. Normatização de produtos orgânicos no Brasil. Instrução
Normativa nº 07/99 de 17 de maio de 1999, Curitiba, agosto de 1999, nº 104.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – Agricultura
Orgânica. Disponível em: http://www.prefiraorganicos.com.br/.
PENTEADO, S.R. Certificação Agrícola: Selo orgânico e ambiental. Editora: Via
Orgânica. 2008. 204p.
STRINGHETA, P.C.; MUNIZ, J.N. Alimentos Orgânicos: produção, tecnologia e
certificação. Viçosa: Editora UFV. 2003. 453p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PENTEADO, S. R. Manual pratico de agricultura orgânica - fundamentos e
técnicas. 2°ed. Editora: Via Orgânica. 2007. 206p.
_________. Defensivos alternativos e naturais. 2°ed. Editora: Via Orgânica.
2010. 172p.
_________. Controle alternativo de pragas e doenças. 1°ed. Editora: Via
Orgânica. 2010. 152p.
_________. Introdução a agricultura orgânica. Editora: Aprenda Fácil. 2003.
240p.
PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável: Manual do Produtor Rural. 5°ed.
Editora: Nobel. 2011.144p.
PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ACORDO COM O REGULAMENTO CEE 2092/91
CONSOLIDADO (2008) – Disponível em:
http://www.ecocert.com.br/fmanager/eco/documentos/regulamento_europeu209291.
pdf.
Técnicas e Treinamentos em Agroecologia – Disponível em:
http://www.viaorganica.com.br/.

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS


AGROPECUÁRIOS (LPPA)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Zootecnia Aplicada

EMENTA: Conservação, Beneficiamento e Processamento do Leite. Conservação,


Beneficiamento e Processamento da Carne. Conservação, Beneficiamento e

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137
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS (LPPA)
Processamento de Pescado. Conservação, Beneficiamento e Processamento de
Frutas e Hortaliças. Conservação, Beneficiamento e Processamento de Cereais.

OBJETIVO: Estudar na pratica os métodos de conservação, beneficiamento e


processamento dos produtos agropecuários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALDRIGUE, M. L.; MADRUGA, M. S.; FIOREZE, R.; LIMA, A. W. O. ; SOUSA, C.


P. Aspectos da ciência e tecnologia de alimentos. v.1. João Pessoa: Editora
UFPB/Idéia, 2002. 198p.
ALMEIDA, F. A.C.; HARA, T.; CAVALCANTI MATA, M.E.R.M. Armazenamento de
grãos e sementes nas propriedades rurais. In: SIMPÓSIO “ARMAZENAMENTO
DE GRÃOS E SEMENTES NAS PROPRIEDADES RURAIS” Campina Grande:
UFPb, 1997. 291p.
BARUFFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de tecnologia de alimentos.
v.3. São Paulo: Atheneu, 1998. 317p.
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Introdução à química de alimentos. São
Paulo:Varela, 1989. 223p.
_____________. Química do processamento de alimentos. São Paulo: Livraria
Varela, 1992. 151p.
BRESSAN, M.C.; VIEIRA, J. O.; FARIA, P. B.; VICENTE NETO, J.; ANDRADE, P.
L.; FIGUEIREDO; E. E. S. História, aspectos econômicos, obtenção e ciência da
carne. Lavras: UFLA/FAEPE, 2004. 113p.
CAMARGO, R. Tecnologia dos produtos agropecuários. São Paulo: Editora
Nobel, 1984, 298p.
CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças. 2. ed.
rev. e ampl. – Lavras: UFLA, 2005. 785p.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1989. 652p.
FERREIRA, M.D. Colheita e Beneficiamento de Frutas e Hortaliças. São Carlos:
Embrapa Instrumentação Agropecuária, 2008. 144 p.
GAVA, J.A. Principio de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1998. 284p.
JACKIX, M. H. Doces, geléias e frutas em calda. Campinas: Editora da UNICAMP:
São Paulo: Ícone, 1988. 172p.
ORDÓÑEZ, J. A. O.; RODRÍGUEZ, M. I. C.; ÁLVAREZ, L. F.; SANZ, M. L. G.;
MINGUILLÓN, G. D. G. F.; PERALES, L. H.; CORTECERO, M. D. S. Tecnología de
Alimentos. Vol. 2. Componentes dos alimentos processados. Editora: Artmed.

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138
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS (LPPA)
2005. 279p.
RIBEIRO, E.P.; SERAVALLI, E.A.G. Química de alimentos. São Paulo:
Blucher, 2007.184.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Manual de laboratório de química de alimentos.
São Paulo: Livraria Varela, 1995.129p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência nacional de vigilância sanitária. Métodos
químicos e físico-químicos para análises de alimentos. Brasília: Ministério da
Saúde, 2005. 1017 p.
CARVALHO, H.H. Alimentos: métodos físicos e químicos de análise. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. 180p.
FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e
prática. Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p.
FENNEMA, O.W. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1993. 1095p.
Ferramenta da ciência e tecnologia para a segurança dos alimentos/ Maria do
Socorro Rocha Bastos, organizadora; [autores] Vitor Hugo Oliveira ... [et al.]. –
Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical: Banco do Nordeste do Brasil do Brasil,
2008. 440p.
FIOREZE, R. Princípios de secagem de produtos biológicos. João Pessoa:
Editora Universitária, 2004. 229p.
GOMIDE, L.A.M.; RAMOS, E.M.; FONTES, P.R. Tecnologia de abate e tipificação
de carcaças. Editora UFV. 2009. 370p.
Iniciando um pequeno negócio agroindustrial: frutas em calda, geléias e
doces/ Embrapa Agroindústria de Alimentos. Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e
Pequenas Empresas. – Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 162p.
Iniciando um pequeno negócio agroindustrial: polpa e suco de frutas/ Embrapa
Agroindústria de Alimentos. Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas
Empresas. – Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 123p.
JULIET, H. Manual Enciclopédico do Queijo. Editora: Estampa. 1999. 256p.
LAWRIE, R. A. Ciência da Carne - 6. ed. Editora: Artmed 2004. 384p.
LIMA, L.C.O. Classificação Padronização, Embalagem e Transporte de frutos e
hortaliças. UFLA FAEPE: FAEPE, 2000. v. 1. 104 p.
MINIM, V.P.R. Análise Sensorial - Estudos com Consumidores. Viçosa: Editora

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139
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS (LPPA)
UFV, 2006. 225p.
MORY, E.E.M. Métodos sensoriais e físicos para avaliação de alimentos e
bebidas: princípios e aplicação. Instituto de Tecnologia de Alimentos-ITAL,
180p.
NELCINDO, N.T.; TERRA, A. B. M.; TERRA, L. M. Defeitos nos Produtos
Cárneos: origens e soluções. Editora: Varela. 2004. 88p.
SILVA, J.S. Pré-processamento de produtos agrícolas. Juiz de Fora:Instituto
Maria,1995. 500p.

DISCIPLINA: ETOLOGIA (E)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA:
A etologia como ciência do comportamento, evolução e comportamento, instinto e
aprendizagem, adaptação, comportamento reprodutivo, comportamento social,
comunicação, métodos de observação e descrição do comportamento,
enriquecimento ambiental. Aspectos do comportamento aplicados ao manejo e
criação de animais. Ação do meio ambiente sobre os animais. Reação animal ao
ambiente. Equilíbrio fisiológico. Ambiente e animal. Ambiente e nutrição. Medidas de
tolerância às condições ambientais. Controle do ambiente. Estudo da sociabilidade
animal no meio criatório. Comportamento. Competição entre os animais. Distúrbios
alimentares. Causa do stress animal. Ética e uso dos animais; base filosófica,
percepção, atitudes. Domesticação. Conceitos de bem-estar animal. Senciência e
bem-estar animal. Estados motivacionais: dor, frustração, medo, fome, outros
estados motivacionais. Enriquecimento ambiental. Bioética. Legislação. Conceitos e
Aplicações do Bem-Estar Animal na Produção Zootécnica. Enriquecimento
Ambiental. Avaliação do Bem-Estar em Animais de Produção e de Interesse
Econômico.

OBJETIVO:
Observar e interpretar o comportamento animal frente à ação de estímulos internos
e externos; Reconhecer mecanismos comportamentais de adaptação ao ambiente e
suas implicações para a sobrevivência e desenvolvimento dos animais; Utilizar
técnicas de observação e medida do comportamento para o desenvolvimento e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
140
DISCIPLINA: ETOLOGIA (E)
implementação de estratégias de conservação, criação e manejo de animais.
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA:

BROOM, D.M.; FRASER, A.F. Comportamento e bem-estar de animais


domésticos. Ed. Manole, São Paulo, 2010.
JOHNSON, C.; GRANDIN, T. O bem-estar dos animais. Ed. Rocco, São Paulo,
2010.
LORENZ, K. Os fundamentos de Etologia. Ed. UNESP, São Paulo, 1995.
SCHMIDEK, A.; DURAN, H ; PARANHOS DA COSTA, M. J. R. . Boas Práticas de
Manejo: Identificação. Jaboticabal-SP: Editora Funep, 2009. v. 1. 39 p.
PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; QUINTILIANO, M.H.; TSEIMAZIDES, S.P. Boas
Práticas de Manejo: Transporte. 1. ed. Jaboticabal: Funep, 2010. v. 1. 56 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALCOCK, J. Comportamento Animal: uma abordagem evolutiva. Ed. Artmed,
2010, 624 p.
DEAG, J.M. O Comportamento social dos animais. EPU, 2003, 113 p.
DEL-CLARO, K. Introdução a Ecologia Comportamental. Ed.Technical Books.
2010. 130 p.
GRIMALDI, M.; CRUZ, G.D. Guia do Universo Animal – Direito Animal.
Ed.Suprema Cultural, 2010, 256p.
MILLS, D, Comportamento Equino. Ed. Roca, 2005, 224 p.
PARANHOS DA COSTA, M.J.R. ; CROMBERG, V.U. (Org.) Comportamento
materno em mamíferos: bases teóricas e aplicações aos ruminantes domésticos.
São Paulo: Sociedade Brasileira de Etologia, 1998. v. 1000. 272 p.
VOLPATO, G.; YAMAMOTO, M. E. Comportamento Animal. Ed. UFRN, 2007, 298
p.

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO (AE)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Caracterização das unidades de produção agrícola. Recursos da
empresa agrícola. O processo administrativo. Níveis de atuação na empresa rural.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
141
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO (AE)
Classificação do capital agrário. Custo de produção. Registros agropecuários.
Análise da rentabilidade da atividade e fatores que afetam o resultado econômico da
empresa. Comercialização, crédito e seguro agrícola. Teoria de produção.
Contabilidade agrícola. Métodos de planejamento das unidades de produção.
Projetos de uso de uma propriedade agrícola dentro de um enfoque sistêmico e
integrado da produção.
OBJETIVOS: Difundir a cultura empreendedora no ambiente acadêmico; estimular o
comportamento empreendedor na formação do aluno; promover a geração de novos
empreendimentos de base tecnológica. Fornecer ao aluno conhecimentos sobre
conceitos de administração rural, contextualizando a atividade agropecuária como
uma atividade econômica. Possibilitar a utilização, de maneira aplicada, ferramentas
de gestão dos recursos econômicos da empresa agropecuária. Elaboração e
avaliação de projetos agropecuários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, L. M. Manual de administração rural. Guaíba: Editora Agropecuária,
1994. 129p.
FILION, L. J.; DOLABELA, Boa idéia! E agora? Cultura Editores Associados, 2000.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Editora Pioneira,
1992. 325p.
NORONHA, J. F.; DUARTE, L. P. Avaliação de projetos de investimento na
empresa agropecuária. São Paulo: Editora Paulicéia, 1995. 251p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIRLEY, S. MUZUKA, D.F. Dominando os desafios do empreendedor. São
Paulo, Makron Books, 2001.
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. Cultura Editores Associados, 2000.
DRUCKER, P. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século.
Pioneira, 1999.
SALIM, C.S. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
SEBRAE, Criando seu próprio negócio. Edição Sebrae, 1995.
VALE, S.M.L.R.; COSTA, F.A. Noções gerais de administração rural. Brasília:
ABEAS, 2001. (Apostila).

DISCIPLINA: ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS ECONÔMICOS


(EAPE)

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
142
DISCIPLINA: ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS ECONÔMICOS
(EAPE)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Economia como ciência social. Teoria de preços. Teoria da firma.
Estruturas de mercado e formação de preços agropecuários. Instrumentos de
política agrícola. Elaboração e avaliação de projetos econômicos.
OBJETIVO: Fornecer ao aluno conhecimentos sobre conceitos econômicos
aplicáveis à produção agropecuária. Abordar fundamentos teóricos objetivando
estimular a compreensão do sistema econômico o qual está inserida à propriedade
rural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERGUSON, C.E. Microeconomia. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1989. 125p.
ROSSETI, J.P. Introdução à economia. São Paulo. Editora Atlas, 1991. 810 p.
SOUZA, N.J. Desenvolvimento econômico. São Paulo: Atlas, 1997. 415p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Campus, 1994.
CONTADOR, C.R. Indicadores para seleção de projetos. São Paulo: Atlas, 1981.
54p.
___________. Projetos sociais: avaliação e prática, impacto ambiental,
externalidades, benefícios e custos sociais. Atlas, 1997.
HOLANDA, N. Planejamento e projetos. Fortaleza, Estrela, 1987.
NORONHA, J.F.; DUARTE, L.P. Projetos agropecuários: administração financeira,
orçamento e viabilidade econômica. São Paulo: Atlas, 1987. 71p.

7 Período

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
CO-REQUISITO: não tem

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DA UATEC/CDSA/UFCG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
143
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
EMENTA: Elaboração do texto final do Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientação.
OBJETIVO: Orientar o aluno no processo de elaboração do Trabalho de Conclusão
de Curso-TCC.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5 ed. São


Paulo: Atlas, 2001.
RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 22 Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOAVENTURA, E.M. Metodologia da pesquisa. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CERVO, A. L. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 4 ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2004.
MEDEIROS, J.B. A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2004.

DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (ECS)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 10 CARGA HORÁRIA: 150 horas
PRÉ-REQUISITOS: não tem
EMENTA: Desenvolvimento de atividades teórico-práticas junto à comunidade para
construção do projeto produtivo
OBJETIVO: Proporcionar articulação dos diversos segmentos da sociedade para a
elaboração do projeto produtivo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2001.

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144
DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (ECS)
RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 22 Ed. São Paulo: Cortez,
2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOAVENTURA, E.M. Metodologia da pesquisa. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CERVO, A. L. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 4 ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2004.
MEDEIROS, J.B. A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2004.

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145

Ementário das disciplinas Optativas

DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS


(MACS)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas


PRÉ-REQUISITOS: Solos do Semiárido

EMENTA: Degradação física, química e biológica de solos. Manejo e conservação


do solo e sustentabilidade. Práticas conservacionistas. Impactos ambientais do uso
e manejo do solo. Fertilidade e conservação do solo. Diversificação dos sistemas
produtivos Agroecológicos. Manejo agroecológico dos solos do Semi-árido.

OBJETIVO: Conhecer os princípios básicos do manejo agroecológico do solo e


diferenciar os sistemas de manejo do solo e suas implicações na degradação de
áreas cultivadas. Aplicar práticas de manejo sustentáveis aos solos do semi-árido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. São Paulo: Ícone,
1999. 355 p.

PRADO, H. do. Solos tropicais: potencialidades, limitações, manejo e


capacidade de uso. Piracicaba:FUNEP, 1998.

PRIMAVESI, A. O manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. 1.


ed. São Paulo: Nobel, 2002, 549p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRADY, N.C. Natureza e propriedade dos solos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
1983.

GUERRA, A.J.T.; SILVA, A.S.; BOTELHO, R.G.M. Erosão e conservação dos


solos: conceitos, temas e aplicações. 2. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
340 p.

JACOMINE, P. K. T. Solos sob caatingas: Características e usos agrícolas. In:


LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. 2ª Edição, Editora: Oficina de

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146
DISCIPLINA: MANEJO AGROECOLÓGICO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
(MACS)

Textos, 2007.

LIMA, M.R. et al.(ed) Diagnóstico e recomendações de manejo do solo: aspectos


teóricos e metodológicos. Curitiba: UFPR, 2006. 341 p.

SCHNEIDER, P.; GIASSON, E.; KLAMT, E. Morfologia do solo: subsídios para


caracterização e interpretação de solos a campo. Guaíba: Agrolivros, 2007.

DISCIPLINA: MATÉRIA ORGÂNICA E COMPOSTAGEM (MOC)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: A matéria orgânica do solo: conceitos, origem, composição e
mineralização. Adubação orgânica no sistema agroecológico. Ação dos organismos
na compostagem. Biofertilizantes; Composteiras e Compostagem;
Vermicompostagem: as minhocas e o manejo da criação. A adubação orgânica e o
manejo dos solos do Semi-árido.

OBJETIVO: Conhecer a importância da matéria orgânica do solo, sua natureza,


distribuição origem e estruturas, suas interações e os produtos e processos usados
na agricultura orgânica visando a sustentabilidade ambiental do Semi-árido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 2a
ed. Rio de Janeiro: PTA-FASE, 2002. 592p.
MOREIRA, F.M.S.M.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo.
Lavras: UFLA, 2002. 629p.
PENTEADO, S.R. Adubação orgânica: preparo fácil de compostos orgânicos e
biofertilizantes. Campinas Ed. Agronômica, 2002. 95p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPBELL, S. Manual de compostagem para hortas e jardins: como apreveitar
o lixo orgânico doméstico. São Paulo: Nobel, 1999. 149p.

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147
DISCIPLINA: MATÉRIA ORGÂNICA E COMPOSTAGEM (MOC)
EMBRAPA/CPATSA. Manejo e Conservação do Solo no Agreste
Pernambucano. Boletim de Pesquisa No 6. Petrolina. 1981. 44p.

GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.


Porto Alegre: UFRGS, 2001. 653p.

SANTOS, G.A. CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria do solo:


ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre: Genesis, 1999. 491 p.

SERAFINI, L.A.; BARROS, H.M. AZEVEDO, J.L. Biotecnologia na agricultura e


na indústria. Guaíba: Editora Agropecuária. 2000. 464p.

DISCIPLINA: ÉTICA, SUSTENTABILIDADE E PROCESSOS PRODUTIVOS


(ESPP)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Ética no espaço profissional: o conhecimento da ética profissional no
âmbito do desempenho das atividades e sua importância para a transformação da
sociedade. Os códigos de ética profissionais. História e evolução do ambientalismo
no mundo. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Processos produtivos
e sustentabilidade. Os novos paradigmas de gestão e desenvolvimento sustentável
para as organizações: 'the triple bottom line'. Princípios orientadores e desafios para
o futuro. A política dos 3R: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar. Tecnologias
ambientalmente justas.

OBJETIVO: Despertar a consciência ética fundada no valor da vida, assumindo a


pessoa humana e a Natureza como pontos de referência. Conscientizar-se da
verdadeira dimensão dos problemas sociais e ecológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALIER, J.M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Editora
da FURB, 2000.
CAVALCANTE, C. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez, 3ed. 1995. CONFEA. Código de Ética Profissional

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148
DISCIPLINA: ÉTICA, SUSTENTABILIDADE E PROCESSOS PRODUTIVOS
(ESPP)
da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da
Meteorologia.
SROUR, R. H. Ética Empresarial: a gestão da reputação.; Rio de Janeiro: Elsevier
- 2ª ed., 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATALHA, M.O. Recursos humanos para o agronegócio brasileiro. Brasília:
CNPq, 2000.
BRUNDTLAND, G.H. (org.). Nosso futuro comum. Editora da FGV, 1987. Our
Common Future, Oxford: Oxford University Press, 1987.
CALLENBACH, E. et al. Gerenciamento ecológico. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
CAPRA, F. A teia da vida. São Paulo: Editora Cultrix, 2006. 256 p.
CORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Loyola, 2005.
MOREIRA, J.M. Ética Empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1999.
SACHS, I. Desenvolvimento includente sustentável sustentado. 1ª edição. Rio
de Janeiro: Garamond, 2004.
SEN, A.K. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
1999.
SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA, AGRICULTURA FAMILIAR E


SUSTENTABILIDADE (AAFS)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Fundamentos e conceitos teóricos, agronômicos e sócio-econômicos, da
ciência da Agroecologia. A sustentabilidade do desenvolvimento e o papel da
agricultura familiar na atualidade: perspectivas do desenvolvimento em
Agroecologia e a transição agroecológica para sistemas agrícolas sustentáveis
ambientalmente, socialmente, culturalmente, economicamente, politicamente e
eticamente. A relação entre sustentabilidade e sistemas de produção agrícolas
familiares no Semiárido.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
149
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA, AGRICULTURA FAMILIAR E
SUSTENTABILIDADE (AAFS)
OBJETIVO: Desenvolver o estudo sistemático das abordagens teóricas em relação
a agricultura familiar e seus vínculos com a sustentabilidade ambiental na
perspectiva do semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALTIERI, M. Agroecologia - a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto
Alegre: Universidade/UFRGS, 1998 Araraquara: UNIARA; São Paulo: INCRA, 2003.
CAPORAL, F.R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios.
Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2007. 24p.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade,
poder. Petrópolis: PNUMA. Ed. Vozes, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPORAL, F.R.; COSTABEBER, J.A. Agroecologia e extensão rural:
contribuições para a promoção do desenvolvimento Rural Sustentável.
Brasília: MDA/SAF/DATER, 2007.
FERREIRA, L.C.; VIOLA, E.J. Incertezas da sustentabilidade na globalização.
Campinas. Ed. UNICAMP, 1996.
GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura
Sustentável. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000.
LOVATO, P.E.; SCHIMDT, W. Agroecologia e sustentabilidade no meio rural.
Argos. 2006. 151p.
TERRA SOLIDÁRIA/ CUT. Agricultura familiar e sócioeconomia solidária.
Escola Sul da CUT. Florianópolis/ SC. 2000.

DISCIPLINA: SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO SEMIÁRIDO


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Histórico e classificação de Sistemas Agroflorestais (SAF); Ecologia dos
sistemas agrossilvipastoris. Conceituação e Classificação. Técnicas e práticas
agroflorestais. Tipos de sistemas agroflorestais: Silvoagrícola; Silvopastoris,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
150
DISCIPLINA: SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO SEMIÁRIDO
agrosilvopastoris e sistemas agroflorestais especiais. Seleção de espécies florestais
do semi-árido. Espécies de múltiplos propósitos; principais espécies utilizadas no
semi-árido; conhecimento local, implantação e manejo de SAF. Exploração
sustentável de espécies nativas do Semiárido.

OBJETIVO: A importância da disciplina é decorrente da função fundamental da


preservação ambiental através de um manejo econômico e sustentado da Caatinga
no desenvolvimento de uma sociedade mais consciente para como o meio
ambiente. Conhecer o histórico e classificação de Sistemas Agroflorestais (SAF) e
os seus aspectos biofísicos, dimensões sociais e econômicas, bem como o
conhecimento local, implantação e manejo de SAF no semi-árido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GALVÃO, A .P.M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos
e ambientais. Brasília: Embrapa, 2000. 351p.
HABERMEIER, K.; Silva, A. D. Agrofloresta: um novo jeito de fazer agricultura.
Recife: Centro Sabiá, 1998. 41 p.

ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. 4ed. São Paulo:


Thompson, 2007, 612p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HABERMEIER, K.; SILVA, A.D. Agrofloresta: um novo jeito de fazer
agricultura. Recife: Centro Sabiá, 1998. 41 p.
LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa, Plamtarum, 1998. 362p.
________. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, Plantarum, 1992. 352p.
SILVA, V.P.; MAZUCHOVSKI, J.Z. Sistemas silvipastoris: paradigma dos
pecuaristas para agregação de renda e qualidade. Curitiba, Emater-PR, 1999. 52p.
THIBAU, C.E. Produção sustentada em florestas. Belo Horizonte, Belgo-Mineira,
2000. 511p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
151
DISCIPLINA: AGRICULTURA ORGÂNICA
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Conceitos gerais. Princípios da Agricultura Orgânica. Evolução.
Implantação de sistemas de cultivo orgânico. Fertilizantes orgânicos. Proteção das
plantas. Produtos e processos usados na agricultura orgânica. Normas da produção
orgânica. Legislação. Produção orgânica. Manejo e tratos culturais. Nutrição no
sistema de agricultura orgânica. Certificação e selo de qualidade. Agronegócios na
agricultura orgânica. Experiências no Semiárido.

OBJETIVO: Possibilitar aos alunos as condições necessárias para a interpretação


dos fatores relacionados aos processos de degradação do meio ambiente e a
necessidade de uma nova postura. Desenvolver o interesse pelo tema,
apresentando os fundamentos e as bases da transição do modelo agroecológico.
Prover o aluno de conhecimento das normas, do processo de certificação e do
adequado planejamento, implantação, colheita, certificação e comercialização de
produtos orgânicos na pequena e média propriedade rural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FORNARI, E. Manual prático de agroecologia. São Paulo: Aquariana, 2002. 237p.

KHATOUNIAN, C.A. A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu:


Agroecológica, 2001. 348p.

PENTEADO, S.R. Introdução à agricultura orgânica - Normas técnicas de cultivo.


Campinas: Editora Grafimagem, 2000, 113 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAROLT, M.R. Agricultura orgânica inventando o futuro. Londrina: IAPAR, 2002.
EHLERS, E. Agricultura Sustentável: realidades e perspectivas. Passo Fundo.
UPF, 2001.
EMBRAPA. Produção orgânica de hortaliças. O produtor pergunta, a embrapa
responde. 1ª EDIÇÃO - BRASÍLIA - DF. 308 P - 2007.
LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e
tóxicas. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000.

PENTEADO, S.R. Adubação orgânica: preparo fácil de compostos orgânicos e


biofertilizantes. Campinas Ed. Agronômica, 2002. 95p.

SOUZA, J.L.; REZENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
152
DISCIPLINA: AGRICULTURA ORGÂNICA
Fácil, 2003. 564 p.

ZAMBOLIM, L. Manejo Integrado; Produção Integrada; Fruteiras Tropicais;


Doenças e Pragas. Viçosa – MG, 2003. 587 p.

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO RURAL E SUSTENTABILIDADE


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Desenvolvimento econômico mundial. Conseqüências ambientais do
desenvolvimento econômico. Evolução da questão ambiental no mundo. Teoria da
sustentabilidade. Sociedades sustentáveis. Desenvolvimento Local Integrado e
Sustentável _ DLIS. Conservação da biodiversidade. Políticas públicas para o
desenvolvimento sustentável. Agenda 21. Novas tecnologias para sociedades
sustentáveis. Agricultura familiar e SAF‟s no Semiárido.

OBJETIVO: Conhecer as teorias de desenvolvimento agrícola e repercussões


espaciais; Compreender o Binômino: desenvolvimento sustentável e
sustentabilidade rural e o papel da Agroecologia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma
sociedade sustentável. São Paulo: Ed. Cortez. 429p. 1995.

MOTA, J.A. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio
de Janeiro: Garamond, 2006.

SEN, A.K. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALTVATER, E. O preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des)ordem
mundial. São Paulo: UNESP. 1995.

CAPRA, F. A Teia da Vida – Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos.
Editora Cultrix. São Paulo/ SP. 1996.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
153
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO RURAL E SUSTENTABILIDADE
MARTINS, J.S. O cativeiro da terra. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1998.

SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro:


Garamond, 2000.

VEIGA, J.E. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. 2ª. ed. Rio de
Janeiro: Garamond, 2006.

DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E TURISMO AGROECOLÓGICO


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Turismo Rural: origens e características. A natureza e a cultura como
mercadorias de turismo. Produção Turística no meio rural. Aspectos econômicos e
sócio-culturais. Os impactos ambientais. Clientela e mercado do Turismo Rural.
Implantação de projetos. Planejamento turístico: fatores intervenientes no
desenvolvimento do turismo: fatores sócio-econômicos determinantes, fatores
culturais e psicossociológicos, fatores técnicos determinantes. Turismo
agroecológico e sub-atividades do turismo no Semiárido.

OBJETIVO: Instruir o aluno sobre a evolução e diversificação do turismo no espaço


rural, no contexto histórico de políticas públicas nacionais, e modelos internacionais,
abordando planejamento, ordenamento, estruturação, promoção e comercialização.
Proporcionar condições para a análise e tomada de posição frente à implementação
de empreendimentos turísticos no espaço rural. Reconhecer a variedade
paisagística e heterogeneidade ecossistêmica do semiárido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, J.A.; FROEHLICH, J.M.; RIEDL, M. (Org.). Turismo rural e
desenvolvimento sustentável. Campinas: Papirus, 2000.
ALMEIDA, J.A.; RIEDL, M. (Org.) Turismo Rural: Ecologia, Lazer e
Desenvolvimento. Edusc, 2000.
BRUNDTLAND, G.H. Nosso Futuro Comum. 2 ed., Rio de Janeiro: FGV, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
154
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E TURISMO AGROECOLÓGICO
PELLEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. 7 ed. Campinas: Papirus,
2001.

RODRIGUES, A. B. Turismo Rural. São Paulo: Contexto, 2003.

RUSCHMANN, D.V. Turismo e planejamento sustentável – a proteção do meio


ambiente. 5 ed. São Paulo: Papirus, 2001.

TROPIA, F. Turismo no Meio Rural. 2. ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

UVINHA, R.R. (org.). Turismo de Aventura: reflexões e tendências. São Paulo:


Aleph, 2005.

DISCIPLINA: TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas


PRÉ-REQUISITOS: não possui

EMENTA: Conceitos de Tecnologia Social e de Desenvolvimento Sustentável.


Tecnologias alternativas e tecnologias sociais. Economia solidária e tecnologia
social. Agroecologia e Tecnologias sociais. Tecnologias sociais e o desenvolvimento
do Semi-árido: perspectiva de transformação social.

OBJETIVO: Apresentar os conceitos de Tecnologia Social e Desenvolvimento


Sustentável, contextualizando-os para a convivência com o Semi-árido, na
perspectiva da melhoria da qualidade de vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANDIDO, G.A. Desenvolvimento sustentável e sistemas de indicadores de


sustentabilidade: formas de aplicação em contextos geográficos diversos e
contingências específicas. Campina Grande – PB: Ed. UFCG, 2010.

DAGNINO, R.; BRANDÃO, F.C. NOVAES, H.T. Sobre o marco analítico conceitual
de Tecnologia social. In: LASSANCE Jr. et al. Uma estratégia para o
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2000. Pp. 15 -64.

REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL. Tecnologia social e desenvolvimento


sustentável: Contribuição da RTS para a formulação de uma política de Estado de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
155
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília/DF: Secretaria Executiva da RTS, 2010. 98


p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas (SP): Editora


da UNICAMP, São Paulo: Imprensa Oficial, 2001.

FRANCO, A. de. Por que precisamos de desenvolvimento local integrado e


sustentável? 4 ed. Brasília DF: Instituto de Política, 2001.

LEITE, M.P. O futuro do trabalho: novas tecnologias e subjetividade operária. São


Paulo: Scritta, 1994.

MELO NETO, F.P.; FRÓES, C. Empreendedorismo Social: a transição para a


sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

SINGER, P. Desenvolvimento capitalista e desenvolvimento solidário. In: Revista de


Estudos Avançados. São Paulo, n.31, 2004.

DISCIPLINA: LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas


PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Noções gerais sobre os aspectos lingüísticos, sociais, culturais da Libras.
Uso do alfabeto digital. A Libras na educação bilíngüe-bicultural de surdos.
Introdução ao aprendizado da Libras, através de vivências interativas, com enfoque
em seus aspectos gramaticais, textuais e culturais.
OBJETIVO: Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão e do uso da
linguagem de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FELIPE, T.A. Libras em Contexto: Curso Básico, Livro do Professor e do
Estudante Cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos,
MEC. SEESP, 2001.
LACERDA, C.B.F; GÓES, M.C.R. (Org). Surdez - Processos Educativos e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
156
DISCIPLINA: LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Subjetividade. São Paulo: Editora Lovise, 2000.


LODI, A.C.B. (Org.). Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
PEREIRA, M.C.C. NAKASATO, R. Narrativas Infantis em Língua Brasileira de
Sinais. Porto Alegre: Letras de Hoje, 2004. v.39. n.3. p.273-284.
QUADROS, R.; KARNOPP, L.B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos Lingüísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOUZA, R.M.; SILVESTRE, N. Educação de Surdos: Pontos e Contrapontos. In:
ARANTES, V.A. Inclusão Escolar: Pontos e Contrapontos. São Paulo: Summus,
2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SÃO PAULO, SP. Secretaria Municipal de Educação. Direção de Orientação
Técnica. Orientações Curriculares e Proposição de Expectativas de
Aprendizagem para a Educação Infantil e Ensino Fundamental: Língua
Brasileira de Sinais-LIBRAS. São Paulo: SME/DOT, 2008.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Dicionário Digital da Língua
Brasileira de Sinais. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação de Surdos,
2000.
VERGAMINE, S.A. A (Org.). Mãos Fazendo História. Rio de Janeiro: Editora Arara
Azul, 2003.
WILCOX, S.; WILCOX, P.P. Aprender a Ver. Rio de Janeiro: Editora Arara Azul,
2005.

DISCIPLINA: ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE ALIMENTOS


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Tecnologia de Alimentos

EMENTA: Estudar na pratica os métodos analíticos e micro-analíticos para


determinação da composição básica dos produtos alimentícios: carboidratos,
lipídios, proteínas, água, minerais, fibras e vitaminas. Amostragem e preparo da
amostra. Confiabilidade dos resultados.

OBJETIVO: Realizar procedimentos de amostragem e preparo de amostras para


determinação de carboidratos, lipídios, proteínas, água, minerais, fibras e vitaminas
em alimentos e interpretar os resultados obtidos.

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157
DISCIPLINA: ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE ALIMENTOS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALDRIGUE, M.L.; MADRUGA, M.S.; FIOREZE, R.; LIMA, A.W.O. ; SOUSA, C.P.
Aspectos da ciência e tecnologia de alimentos. v.1. João Pessoa: Editora
UFPB/Idéia, 2002. 198p.
ALMEIDA, F.A.C.; HARA, T.; CAVALCANTI MATA, M.E.R.M. Armazenamento de
grãos e sementes nas propriedades rurais. In: SIMPÓSIO “ARMAZENAMENTO
DE GRÃOS E SEMENTES NAS PROPRIEDADES RURAIS” Campina Grande:
UFPb, 1997. 291p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência nacional de vigilância sanitária. Métodos
químicos e físico-químicos para análises de alimentos. Brasília: Ministério
da Saúde, 2005. 1017 p.
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Introdução à química de alimentos. São
Paulo:Varela, 1989. 223p.
___________. Química do processamento de alimentos. São Paulo: Livraria
Varela, 1992. 151p.
RIBEIRO, E.P.; SERAVALLI, E.A.G. Química de alimentos. São Paulo:
Blucher, 2007.184p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARUFFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de tecnologia de alimentos.
v.3. São Paulo: Atheneu, 1998. 317p.
BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Manual de laboratório de química de alimentos.
São Paulo: Livraria Varela, 1995.129p.
CARVALHO, H.H. Alimentos: métodos físicos e químicos de análise. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. 180p.
FENNEMA, O.W. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 1993. 1095p.
FIOREZE, R. Princípios de secagem de produtos biológicos. João Pessoa:
Editora Universitária, 2004. 229p.
GAVA, J.A. Principio de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1998. 284p.

ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de Alimentos. Componentes dos alimentos e


processos. Editora Artmed- Porto Alegre: Artmed, 2005. v. 1, 294p.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE SEMENTES (TS)

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DA UATEC/CDSA/UFCG

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
158
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE SEMENTES (TS)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Anato-Fisiologia Vegetal
EMENTA: Conceitos de sementes. Formação e estruturas de sementes. Fisiologia
de sementes: maturação, germinação, dormência, qualidade fisiológica e
deterioração. Estabelecimento, condução e colheita de campos de produção de
sementes. Processamento em pós-colheita de sementes: secagem, beneficiamento,
tratamento, armazenamento e embalagem. Armazenamento de sementes. Controle
de qualidade de sementes. Legislação brasileira. Tópicos atuais em Tecnologia de
Sementes.

OBJETIVO: Disciplina oferecida ao aluno, visando um maior conhecimento na área


de tecnologia de sementes

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Regras para análise de sementes. Brasília, Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. 2009. 398p.
CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, tecnologia e produção.
Jaboticabal, FUNEP. 4ed. 2000. 588p.
CARVALHO, N.M. A secagem de sementes. Jaboticabal, SP. FUNEP, UNESP.
1994. 165p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTELLANE, P.D.; NICOLOSI, W.M.; HASEGAWA, M. Produção de sementes de


hortaliças. Jaboticabal, SP. FCAV/FUNEP, UNESP. 1990. 261p.
DAMIÃO FILHO, C.F. Morfologia vegetal. FUNEP/UNESP. Jaboticabal, S.P. 1993.
243p.
MACHADO, J.C. Tratamento de sementes no controle de doenças. Lavras:
LAPS/UFLA/FAEPES. 2000. 138p.
MARCOS FILHO, J. Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas. FEALQ.
Piracicaba. 2005. 495p.
NASCIMENTO, W.M. (Org.) Tecnologia de Sementes de Hortaliças. EMBRAPA
Hortaliças. 1ª. Ed. Brasília-DF, 2009, 432p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
159
DISCIPLINA: ALTERNATIVAS E POTENCIALIDADES DA CAATINGA (APC)

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas

PRÉ-REQUISITOS: Ecologia do Semiárido

EMENTA: Biodiversidade e fisionomias da Caatinga. Ecorregiões e Unidades de


Conservação da Caatinga. Ecologia humana e interferências antrópicas no domínio
das caatingas. Recursos florísticos, faunísticos, edáficos, mineralógicos e hídricos
do bioma Caatinga. Impactos ambientais na Caatinga. Bases e estratégias de
conservação ambiental na Caatinga. Ecoturismo. Estratégias de convivência.

OBJETIVO: Conhecer as potencialidades do bioma Caatinga, desenvolvendo


práticas sustentáveis de convívio. Estimular o desenvolvimento de projetos de
pesquisa para a região e alternativas de exploração sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AB'SABER, A.N. Os Domínios da natureza no Brasil: potencialidades


paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

ANDRADE, M.C. Nordeste Semi-Árido: Limitações e Potencialidades. In:


BATISTA FILHO, M. (Org.). Viabilização do Semi-Árido Nordestino. Série de
Publicações Técnicas do Instituto Materno Infantil de Pernambuco, nº 6, Recife,
2000.

COSTA, P.C. Unidades de conservação: matéria prima do ecoturismo. São Paulo:


Aleph, 2002.

DRUMMOND, M.A. (coord.). Estratégias para o uso sustentável da


biodiversidade da caatinga. Petrolina, PE: EMBRAPA/CPTSA, 2000. 23p.

MANZONI, J. Estratégias de manejo utilizando indicadores de sustentabilidade.


S.l: Agrolivro, 2005, 135p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAGA, R. Plantas do Nordeste. Mossoró, RN: Fundação Guimarães Duque, 2001


(Coleção Mossoroense, série C, v.1204).

BRANDÃO, M.; GAVILANES, M.L. Composição florística das áreas recobertas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
160
DISCIPLINA: ALTERNATIVAS E POTENCIALIDADES DA CAATINGA (APC)

pela caatinga na área mineira da SUDENE. Informe Agropecuário, Belo Horizonte,


v.17, n.181, p.20-33, 1994.

BRANCO, S.M. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do


meio ambiente. Edgard Blücher, São Paulo. 1999.

ROCHA, J.S.M. Manual de projetos ambientais. Santa Maria: Imprensa


Universitária. 1997. 423p

VELLOSO, A.L., SAMPAIO, E.V.S.B.; PAREYN, F.G.C. Ecorregiões: proposta para


o bioma caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Instituto de
Conservação Ambiental; The Nature Conservancy do Brasil, 2002.

DISCIPLINA: CAPRINOCULTURA LEITEIRA (CL)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Zootecnia Aplicada
EMENTA: Introdução a Caprinocultura; Raças; Instalações; Manejo das crias;
Manejo alimentar; Manejo na Ordenha; Manejo reprodutivo; Manejo sanitário;
Beneficiamento do leite.

OBJETIVO: Fornecer ao aluno conhecimentos sobre sistemas de produção de leite


em caprinos, dentro da realidade econômica e produtiva de forma racional e rentável
voltados ao incremento da caprinocultura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 BARBOSA, C.A. Manual de produção de caprinos e ovinos. Editora Agrojuris.
2009.
 CHAPAVAL, L. Produto: Manual do Produtor de Cabras Leiteiras. Editora:
Aprenda Fácil, 2006.
 RIBEIRO, S.D.A. Caprinocultura: criação racional de caprinos. São Paulo, ed.
Nobel, 1998, 318.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
161
DISCIPLINA: CAPRINOCULTURA LEITEIRA (CL)

ANDRIGUETTO, J.M.; PERLY, L.; MINARD, I. Nutrição Animal: Alimentação Animal


- Vol. 1. 2002.

_________. Nutrição Animal: Alimentação Animal - Vol. 2. 2002.

CUNHA, M.G.G. Nutrição e manejo alimentar de caprinos leiteiros. In: SOUSA, W.H.;
SANTOS, E.S. (Eds). Criação de caprinos leiteiros: uma alternativa para o semi-
árido. João Pessoa, EMEPAPB,1999.p.89-121.

ROSA, J.S. Enfermidades em caprinos: diagnóstico, patogenia, terapêutica e


controle. EMBRAPA. 1996.

VALVERDE, C.E.T.C. 250 Maneiras de preparar rações balanceadas para


caprinos. Editora: Aprenda Fácil. 1999.

DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA AGRICULTURA


FAMILIAR (HSAAF)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Tecnologia de Alimentos

EMENTA: Estudar a higiene no processamento, armazenamento e transporte de


alimentos. Higiene para manipuladores de alimentos. Higiene da matéria-prima.
Controle integrado de pragas. Elementos de limpeza e sanitização. Perigos
biológicos, físicos e químicos. Sistema de boas práticas de fabricação de alimentos
(BPF/BPH).

OBJETIVO: Capacitar o aluno em nível de agricultura familiar a compreender os


fenômenos físicos, químicos e biológicos que colocam em risco a segurança
alimentar, conhecer a legislação, os métodos e técnicas aplicados para um perfeito
controle higiênico sanitário. Aplicar os princípios gerais referentes aos
procedimentos de garantia da qualidade dos produtos alimentícios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
www.anvisa.gov.br.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
162
DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA AGRICULTURA
FAMILIAR (HSAAF)
FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de Alimentos. Atheneu, São
Paulo, 2005. 196p.
RIEDEL, G.- Controle Sanitário dos Alimentos. Editora Loyola – São Paulo- 2005.
455p.
SILVA JR, E.A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. Livraria
Varela, 2º edição, São Paulo, 2007. 623 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRANDÃO, A.C.B.H.; BRANDÃO, A.A.H; GERMANO, M.I.S.; GERMANO, P.M.L.


Segurança alimentar nos estabelecimentos de consumo. Higiene Alimentar, v.5,
p.20-22, 1991.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 1989. 652p.
GALHARDI, M.G.; GIORDANO, J.C.; SANTANA. C.B. Boas práticas de fabricação
para empresas de alimentos. (Manual: Série Qualidade). Campinas:
PROFIQUA/SBCTA, 2000. 24p.
GAVA, J.A. Principio de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 2002. 284p.

HAZELWOOD, D.; MCLEAN, A. Manual de higiene para manipuladores de


alimentos. Livraria Varela, 1998, 140 p.
ORDÓÑEZ, J.A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos alimentos e
processos. Editora Artmed- Porto Alegre: Artmed, 2005. v.1, 294p.

SILVA JR, E.A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de


alimentação. Livraria Varela, 2005, 624 p.

DISCIPLINA: PROCESSAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS,


CONDIMENTARES E AROMÁTICAS (PPMCA)
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Tecnologia de Alimentos

EMENTA: Aspectos históricos de plantas medicinais, condimentares e aromáticas.


Principais espécies nativas e cultivadas de uso popular no Brasil. Produção e
manejo agroecológico. Colheita, processamento, armazenamento, embalagem e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
163
DISCIPLINA: PROCESSAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS,
CONDIMENTARES E AROMÁTICAS (PPMCA)
comercialização.

OBJETIVO: Conhecer as principais plantas medicinais, condimentares e aromáticas


e sua importância; compreender as técnicas de colheita, processamento
armazenamento, embalagem e comercialização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, L.O.; CHEMALE, V.M. Plantas medicinais: condimentares e aromáticas.
Guairá: Agropecuária, 1995. 194 p.
CORRÊA JÚNIOR, C.; SCHEFFER, M.C.; MING, L.C. Cultivo agroecológico de:
plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Agrário, 2006. 75 p.
LIMA, J.L.S.; FURTADO, D.A.; PEREIRA, J.P.G.; BARACUHY, J.V.; XAVIER, H.S.
Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande,
2006. 81p.
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2a
ed . Nova Odessa: Instituto Planatarum, 2008. 544 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DI STASI, L.C. Plantas medicinais verdades e mentiras: o que os usuários e os
profissionais de saúde precisam saber. São Paulo: UNESP, 2007. 133 p. (Saúde e
cidadania).
HERTWIG, F.I.V. Plantas aromáticas e medicinais. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1991.
414 p.
MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas
medicinais. Viçosa, UFV. 220p. 1995.
MATOS, F.J.A. Plantas da medicina popular do nordeste. Fortaleza: EUFC,
1999. 80p.
MING, L.C.; SCHEFFER, M.C.; CORREA JR., C.; BARROS, I.B.I.; MATTOS, J.K.A.
Plantas medicinais, aromáticas e condimentares: avanços na pesquisa
agronômica. v.2. Botucatu: UNESP, 1998.
RIBEIRO, P.G.F.; DINIZ, R.C. Plantas aromáticas e medicinais: cultivo e
utilização. Londrina: LAPAR, 2008. 218 p.

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DA UATEC/CDSA/UFCG

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164
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Conceitos básicos. Descrição, qualificação e quantificação de impactos
ambientais. Documentos para licenciamento ambiental. O EIA e o RIMA. Perfil da
equipe elaboradora de um estudo de impacto ambiental. Métodos de avaliação de
impactos ambientais. Evolução das metodologias de avaliação de impactos
ambientais. Etapas da elaboração e aprovação de um estudo de impacto ambiental.
OBJETIVO: Introduzir conhecimentos teóricos e práticos para avaliação de impactos
ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, B; HESPANHOL, I.; CONEJO, J.G.L.; MIERZWA, J.C.; BARROS, M.T.L.;
SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER, S. Introdução a
Engenharia Ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São
Paulo: Prearson – Prentice Hall, 2005.
LOUREIRO, R.V. Métodos de avaliação de riscos ambientais. Vitória: Editora da
UFES, 2000.
SÁNCHEZ, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006. 486p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FASSBENDER, H.W. Modelos edafológicos de sistemas agroflorestales. 2. ed.
Turrialba: Centro Agronómico de Investigación y Enseñanza - CATIE, 1992. 530 p.
LANDGRAF, M.D.; MESSIAS, R.A.; REZENDE, M.O.O. A importância ambiental
da vermicompostagem: vantagens e aplicações. Rio de Janeiro: RIMA, 2005.
MASCARENHAS, L.M.A. Desenvolvimento sustentável – estudo de impacto
ambiental e estudo de impacto de vizinhança. São Paul: Arte e Letra, 2000.
MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.
STEINER, R. Fundamentos da agricultura biodinâmica. São Paulo: Antroposófica,
2000.

DISCIPLINA: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas U.R.: UATEC

PRÉ-REQUISITOS: não possui

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165
DISCIPLINA: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA

EMENTA: I- Estrutura e composição de frutos e hortaliças. II - Perdas pós-colheita -


aspectos biológicos da deterioração. III- Fisiologia e bioquímica de frutos e
hortaliças. 1. Respiração-definições, caracterização do processo, determinação. 2.
Reguladores Vegetais - importância, papel na senescência a aplicações práticas. 3.
Etileno e o amadurecimento de frutos. 4. Mudanças na composição: carboidratos,
ácidos orgânicos, substâncias pécticas, lipídeos, aminoácidos, proteínas e fenóis. 5.
Transpiração - caracterização e significância. 6. Desordens fisiológicas - sintomas e
causas. 7. Patologia: relações entre hospedeiro, parasita e o ambiente; processo de
infecção; métodos de controle. IV - Práticas comerciais: 1. Maturação e padrão de
qualidade. 2. Colheita e sistemas de manuseio para consumo " in natura" ou
processamento. 3. Controle da temperatura - refrigeração, armazenamento. 4.
Atmosferas controladas e modificadas. 5. Comercialização - manuseio, embalagens
e distribuição. V. Processamento mínimo de frutas e hortaliças. VI. Pós-colheita de
flores.
OBJETIVO: Oferecer informações atuais e especializadas na área de Fisiologia
Pós-Colheita de produtos agrícolas perecíveis a alunos do curso de Tecnologia em
Agroecologia. Formar profissionais com conhecimento básico na área de Fisiologia
Pós-Colheita e despertar o interesse dos mesmos para prosseguir com estudos
mais detalhados nessa área e desenvolver tecnologias de conservação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AWAD,M. Fisiologia pós-colheita de frutos. Livraria Nobel, São Paulo, 1993.
CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutos e hortaliças.
Lavras:Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão, 543 p., 1990.
CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO, S.L.; MORETTI, C.L. Resfriamento de frutas e
hortaliças. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2002. 425p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARTZ, J.A.; BRECHT, J.K. Postharvest Physiology and Pathology of
Vegetables. 2nd Ed. New York: Marcel Dekker, 2003.
KLUGE, R.A.; NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C.; BILHALVA, A.B. Fisiologia e
manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. 2a Ed. Campinas: Livraria e
Editora Rural, 2002.
KOBLITZ, M.G.B. (Ed.) Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LUENGO, R.A.; CALBO, A.G. Armazenamento de hortaliças. Brasília: Embrapa
Hortaliças, 2001. 242p.
MORETTI, C.L. (Ed.). Manual de processamento mínimo de Frutas e Hortaliças.
Brasília: Embrapa, 2007.

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166
DISCIPLINA: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA

DISCIPLINA: MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas U.R.: UATEC

PRÉ-REQUISITOS: não possui

EMENTA: Características físicas de uma bacia hidrográfica. Ciclo hidrológico.


Demanda e avaliação de recursos hídricos. Precipitação e escoamento superficial.
Otimização do uso de água em atividades agrícolas.
OBJETIVO: Desenvolver senso crítico no aluno no que diz respeito à melhor
compreensão de causas e efeitos do mau uso dos recursos hídricos em nível de
bacias hidrográficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDÃO, V.S.; CECÍLIO, R.A.; PRUSKI, F.F.; SILVA, D.D. Infiltração da água
no solo. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 108p.
PIRES, F.R.; SOUZA, C.M. Práticas mecânicas de conservação do solo e da
água. Viçosa: Suprema, 2006. 216p.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2001. 943p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIMA W.P. Hidrologia florestal aplicada ao manejo de bacias hidrográficas.
Piracicaba: ESALQ, 2008. 245p.
LIMA, W.P.; ZAKIA, M.J.B. As florestas plantadas e a água: implementando o
conceito da microbacia hidrográfica como unidade de planejamento. São Carlos:
RiMa, 2006. 226p.
PRUSKI, F.F.; BRANDÃO, V.S.; SILVA, D.D. Escoamento superficial. Viçosa: Ed.
UFV, 2003. 88p.
VALENTE, O.F.V; GOMES, M.A. Conservação de nascentes: hidrologia e manejo
de bacias hidrográficas de cabeceira. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 210p.
VILLELA, S.M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: Ed. McGraw-Hill do
Brasil Ltda., 1975. 245p.

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167
DISCIPLINA: ECONOMIA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Não possui
EMENTA: Solidariedade x competição na economia. Empresa capitalista e empresa
solidária. Autogestão e heterogestão. Origem da economia solidária. O
cooperativismo de consumo e de crédito. As cooperativas e suas funções. As
perspectivas da economia solidária e suas implicações econômicas, políticas e
sociais. Experiências de empreendimentos econômico-solidários. Os sindicatos e as
incubadoras. Potencialidades e desafios dos empreendimentos econômicos
solidários. As repercussões da economia solidária sobre o mundo do trabalho.
OBJETIVO: Analisar e reconstruir conceitualmente o mundo da economia solidária.
Apresentar esta economia que emerge das rupturas contínuas impostas ao
cotidiano dos trabalhadores por esses processos e políticas chamadas de
“globalização” e de “neoliberalismo”, através do qual o capital procura sair da crise
mais profunda e prolongada de sua história, trazendo consigo transformações na
estrutura do mercado de trabalho, aumento do desemprego, do subemprego e o
crescimento da miséria.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, R.N.C. A economia solidária como política pública: uma tendência
de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez,
2007.
POCHMANN, M. O trabalho sob fogo cruzado. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2002.
SINGER, P. A economia solidária no Brasil: a autogestão como resposta ao
desemprego. São Paulo: Contexto, 2000.
____________. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo, 2002.
VERONESE, M.V. Psicologia Social e Economia Solidária. Porto Alegre: Idéias &
Letras, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTEAG-ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES E EMPRESAS DE
AUTOGESTÃO E PARTICIAÇÃO ACIONÁRIA. Autogestão e Economia Solidária:
uma nova metodologia. 1º Vol. São Paulo: ANTEAG, 2004.
_______. Autogestão e Economia Solidária: uma nova metodologia. 2º Vol. São
Paulo: ANTEAG, 2005.
MARRAS, J.P. Capital-trabalho: o desafio da gestão estratégica de pessoas no

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
168
DISCIPLINA: ECONOMIA SOLIDÁRIA E AUTOGESTÃO
século XXI. São Paulo: Futura, 2008.
SINGER, P. Globalização e desemprego – diagnóstico e alternativas. São
Paulo: Contexto, 2000.
SOUZA, A.R.; CUNHA, G.C.; DAKUZAKU, R.Y. Uma outra economia é possível:
Paul Singer e a economia solidária. São Paulo: Contexto, 2003.

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Não possui
EMENTA: Variação do acaso. Medidas de tendência central e dispersão. Princípios
básicos da experimentação. Testes de significância ou de comparações múltiplas.
Delineamentos inteiramente casualizados. Delineamentos em blocos casualizados.
Delineamentos em quadrado latino. Ensaios fatoriais. Ensaios em parcelas sub-divididas.
Estudo de regressão.
OBJETIVO: Gerar informações de base que habilitem aos estudantes de Tecnólogo em
Agroecologia conhecimentos acerca do planejamento experimental e das estratégias
utilizadas para inferências de dados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística básica. 5 ed. São Paulo, Editora Saraiva,
2002. 150 p.
FERREIRA, D.F. Estatística básica. Editora UFLA. Lavras. 2005. 664 p.
FERREIRA, P.V. Estatística experimental aplicada à agronomia. EDUFAL. Maceió.
1991. 437p.
NUNES, R.P. Métodos para a pesquisa agronômica. 4a ed. Fortaleza. Editora UFC,
1998, 560p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CENTENO, A.J. Curso de estatística aplicada à biologia. Goiânia: Ed. Da


Universidade Federal de Goiás, 1981. 188 p.
COSTA, S.F. Introdução ilustrada à estatística. 4a ed. São Paulo. Editora Harbra,
2005, 399 p.
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 1a ed. São Paulo. Editora Saraiva, 2001, 256 p.

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169
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL
GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. 9 ed. Piracicaba: Nobel, 1981. 340p.
LAPPONI, J.C. Estatística usando excel. 4a ed. São Paulo, Editora Lapponi, 2000.
245p.

TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10 ed. São Paulo. Editora LTC, 2008, 290 p.
ZAR, J.H. Biostatistical Analysis. 4th ed. New Jersey 1984. 663 p.

DISCIPLINA: EXTENSÃO RURAL


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas U.R.: UATEC
PRÉ-REQUISITOS: não possui
EMENTA: Conceito. Histórico. Objetivos. Características. Dificuldades na execução.
Levantamento, diagnóstico e planejamento do trabalho com comunidades rurais.
Extensão e desenvolvimento rural. As linhas produtivistas nos programas de
extensão rural. Técnicas e métodos de planejamento em harmonia com interesse da
comunidade. Difusão de tecnologia.
Processos de comunicação e organização das comunidades rurais. Agricultura
familiar e agroecologia. A extensão rural como estratégia de transformação da
realidade rural. Planejamento do trabalho em extensão rural.

OBJETIVO: Propiciar aos alunos a utilização, adequada, das técnicas


extensionistas na atualização do produtor rural, em face dos avanços e mudanças
tecnológicas, dando condições para que possam atuar de forma consciente, crítica e
criativa no desenvolvimento do meio rural e da sociedade como um todo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11ª ED. SÃO PAULO: PAZ E TERRA,


2001.
SCHMITZ, H. Agricultura Familiar - Extensão Rural e Pesquisa Participativa. 1 ª
Ed. Editora: Annablume Editora e Comunicação LTDA. 2010.
WHITAKER, D. Sociologia Rural: Questões Metodológicas Emergentes. Editora:
Maria Ângela d'Incao. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, J.A. Pesquisa em Extensão Rural: um manual de metodologia. Brasília,

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170
DISCIPLINA: EXTENSÃO RURAL
MEC/ABEAS, 1989.
BUAINAIN, A.M.et al. Agricultura familiar e inovação tecnológica no Brasil:
características, desafios e obstáculos. Campinas: EDUNICAMP, 2007. 238p.
GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura
Sustentável. 2.ed – Porto Alegre: Ed.Universidade/UFRGS, 2001.
MAZOYER, M.; ROUDART, L. In: FERREIRA, C.F. FALLUH BALDUINO. História
das Agriculturas no Mundo. Do neolítico a crise contemporânea. Editora: UNESP.
2010.
OLINGER, G. Métodos de Extensão Rural. Florianópolis: EPAGRI, 2001.

DISCIPLINA: PATOLOGIA PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E HORTALIÇAS

NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas U.R.: UATEC

PRÉ-REQUISITOS: Manejo Agroecológico de Doenças de Plantas

EMENTA: Natureza e estrutura das frutas e hortaliças de importância econômica.


Tipos de perdas em pós-colheita de frutas e hortaliças. Fisiologia e bioquímica.
Embalagem, transporte e armazenamento de frutos e hortaliças. Desordens
patológicas e fisiológicas. Classificação dos agentes causadores de doenças em
pós-colheita. Diagnose e Métodos de controle de doenças pós-colheita em frutas e
hortaliças.
OBJETIVO: Promover o conhecimento da teoria e prática das principais doenças
pós-colheita de frutos e hortaliças de importância econômica para região. Com
ênfase na sua sintomatologia, etiologia, e utilização correta de métodos de controle
para obtenção de um maior tempo de vida pós-colheita dos furtos e hortaliças.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGRIOS, G.N. Plant pathology. 4th ed. New York:Academic Press, 1997. 635p.
AWAD, M. Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 1993. 114p.
CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia
e manuseio. Lavras: ESAL/FAEPE, 1990. 320p.

OLIVEIRA, S.M.A.; TERAO, D.; DANTAS, S.A.F.; TAVARES, S.C.C.O. Patologia


pós-colheita: frutas, olerícolas e ornamentais tropicais. Brasília: Embrapa
Informação Tecnológica, 2006. 855p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
171
DISCIPLINA: PATOLOGIA PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E HORTALIÇAS

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENATO, E.A. Controle de doenças pós-colheita em frutas tropicais. Summa
Phytopatologica, Piracicaba, v.25, p.90-93, 1999.
BENATO, E.A.; CIA, P.; SOUZA, N.L. Manejo de doenças de frutas pós-colheita.
Revisão Anual de Patologia de Plantas, Passo Fundo, v.9, p.403-440, 2001.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Ed.). Manual de fitopatologia:
princípios e conceitos. 3ª ed. São Paulo:Agronômica Ceres, 1995. v.1. 691p.

CHAMP, B.R.; HIGHLEY, E.; JOHNSON, G..I. (Ed.). Postharvest handling of


tropical fruits. Canberra: Australian Centre for Internationak Agricultural Research,
1994. 500p.

FERRI, M.G. Fisiologia vegetal. 2 ed. São Paulo: EPU, 1985. v.1, 362p.
GOMES, M.S.O. Conservação pós-colheita: frutas e hortaliças. Brasília:
EMBRAPA-SPI, 1996. p.9-12. (EMBRAPA-SPI, Coleção Saber, 2).
WILSON, C.L.; WISNIEWSKI, M.E. (Ed.). Biological control of postharvest
diseases: theory and practice. Boca Raton: CRC Press, 1994.
ZAMBOLIM, L.; COSTA, H.; VENTURA, J.A.; VALE, F.X.R. Controle de doenças em
pós-colheita de frutas tropicais. In: ZABOLIM, L. (Ed.). Manejo integrado: fruteiras
tropicais – doenças e pragas. Viçosa: UFV, 2002. p. 443-511.
PERIÓDICOS:

 Acta Horticulturae
 Annual Review of Phytopathology
 Fitopatologia Brasileira
 Hort Science
 Informe Agropecuário
 Phytopathology
 Plant Disease
 Plant Physiology
 Review of Plant Pathology
 Revista Brasileira de Fruticultura
 Revista da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia dos Alimentos (SBCTA)
Summa Phytopathologica

DISCIPLINA: BIOCONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas U.R.: UATEC

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172
DISCIPLINA: BIOCONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS

PRÉ-REQUISITOS: Manejo Agroecológico de Doenças de Plantas

EMENTA: Conceitos, histórico e evolução do biocontrole de doenças de plantas.


Componentes do biocontrole de doenças de plantas. Mecanismos de biocontrole.
Caracterização dos principais microrganismos utilizados como agentes
biocontroladores de doenças de plantas. Ecologia de agentes biocontroladores.
Produção, formulação e aplicação de agentes biocontroladores. Estratégias na
utilização do biocontrole de doenças de plantas. Biocontrole e manejo integrado de
doenças de plantas. Biocontrole de doenças do filoplano. Biocontrole de doenças
radiculares. Biocontrole de doenças na espermosfera. Biocontrole de doenças pós-
colheita.
OBJETIVO: Proporcionar ao estudante um conhecimento básico de fitopatologia
quanto a conceitos e importância do controle biológico de doenças de plantas. Além,
de promover uma aprendizagem na utilização de estratégias para a seleção dos
agentes microbianos do biocontrole e a redução das enfermidades de plantas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALTIERI, M. (Ed.). Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio


de Janeiro: PTA/FASE, 1989. 240p.
MELO, I.S.; AZEVEDO, J.L. (Eds.). Controle biológico. Vol. 2. Jaguariuna:
Embrapa Meio Ambiente. 2000. 354 p.
ROMEIRO, R.S. Controle biológico de enfermidades de plantas – Fundamentos.
Viçosa: Editora UFV. 2007. 269 p.
__________. Controle biológico de enfermidades de plantas – Procedimentos.
Viçosa: Editora UFV. 2007. 172 p.
ZAMBOLIM, L. Controle biológico: doenças e pragas – exemplos práticos. 310p.
2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERGAMIN FILHO et al. Manual de Fitopatologia. 3ed. Ceres. vol. 2. 663p., 900p.,
1995.
CAMPANHOLA, C.; BETTIOL, W. Métodos Alternativos de Controle
Fitossanitário. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2003. 279p.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. 4ed. Ceres. vol. 1. 663p., 2005.
MIZUBUTI, E.S.G.; MAFFIA, L.A. Introdução à fitopatologia. 1ed. Editora UFV.
2006, 190p.
RIBEIRO DO VALE, F. et al. Epidemiologia aplicada ao manejo de doenças de

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173
DISCIPLINA: BIOCONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS

plantas. Belo Horizonte: Pefiil, 2004, 531p.


VENZON, M. Avanços no controle alternativo de pragas e doenças. Editora
EPAMIG. 2008, 280p.: il.
ZAMBOLIM, L. Manejo integrado – produção integrada de fruteiras tropicais.
Editora UFV. 2003, 550p.

DISCIPLINA: BOTÂNICA (B)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 horas
PRÉ-REQUISITOS: Anato-Fisiologia Vegetal
EMENTA: Noções do sistema de classificação. Nomenclatura Botânica. Taxonomia
e identificação de gêneros. Taxonomia e identificação de famílias. Polinização e
fecundação. Embriogênese. Reprodução vegetal: Flor e Inflorescência; Reprodução
vegetativa; Fruto e semente; Gramíneas: Morfologia externa vegetativa e floral;
Leguminosas: Morfologia externa vegetativa e floral. Prática de coleta e
herborização de exsicatas.

OBJETIVO: Reconhecer e classificar os diferentes tipos de plantas. Conhecer as


principais etapas da reprodução dos vegetais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NULTSCH, W. Botânica Geral. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. 2. ed. Nova Odessa: Plantarum
Editora, 2008.
TAMASHIRO, J. Y.; FORNI-MARTINS, E. R.; KINOSHITA, L. S.; TORRES, R. B. A
Botânica no Ensino Básico. São Carlos: Rima, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO, G. M.; PEIXOTO, A. L.; ICHASO, C. L. F.; GUIMARÃES, E. F; COSTA,
C. G. Sistemática de Angiospermas do Brasil. 2. ed. Viçosa: Editora UFV, 2007.
1. v.
FILGUEIRAS, T. S. Botânica Para Quem Gosta de Plantas. 2. ed. São Paulo:

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174
DISCIPLINA: BOTÂNICA (B)
Livropronto, 2008.
JOLY, A. B. Botânica: Introdução à Taxonomia Vegetal. 13. ed. São Paulo: Editora
Nacional, 2002. 778p.
MODESTO, Z. M. M; SIQUEIRA, N. J. B. Botânica. São Paulo: Epu, 1981
PEREIRA, A. B.; PUTZKE, J. Dicionário brasileiro de botânica. Curitiba: Editora
CRV, 2010.

DISCIPLINA: NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS (NMP)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Anato-Fisiologia Vegetal
EMENTA: Histórico da nutrição mineral de plantas. O solo como fornecedor de
nutrientes. Fases do solo. Critérios de essencialidade. Elementos essenciais, não
essenciais, benéficos e tóxicos. Coleta e preparo de amostras de tecidos vegetais
para análises. Análises químicas em tecidos vegetais. Exigências minerais, curvas
de absorção, sintomas de deficiências.

OBJETIVO: Identificar os fatores que controlam a disponibilidade e a absorção dos


nutrientes pelas plantas. Conhecer as funções e os sintomas de deficiência dos
nutrientes. Fornecer subsídios para a determinação em laboratório do estado
nutricional das plantas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutrição mineral de plantas: princípios e


perspectivas. 2ª ed. Londrina: Planta, 2006.
MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição de Mineral de Plantas. São Paulo:
Agronômica Ceres, 2006. 638p.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional
das plantas: princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFOS, 1989.

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175
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS (NMP)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATAGLIA, O.C.; FURLANI, A.M.C.; TEIXEIRA, J.P.F.; FURLANI, P.R.; GALLO,
J.R. Métodos de análise química de plantas. Campinas:Instituto Agronômico,
1983. 48p. (Boletim Técnico, 78).
EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas.
2. ed. Londrina: Planta, 2006.
FERNANDES, M.S. Nutrição Mineral de Plantas. Viçosa: SBCS, 2006.
FERREIRA, M.E.; CRUZ, M.C.P.; van RAIJ, B.: ABREU, C.A. (eds) Micronutrientes
e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal: CNPq/FAPESP/POTAFOS,
2001. 600p.
FONTES, P.C.R. Diagnóstico do estado nutricional das plantas. Viçosa:
UFV,2001.122p.

DISCIPLINA: APICULTURA
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 horas
PRÉ-REQUISITOS: Zootecnia Aplicada
EMENTA: Introdução a Apicultura, Anatomia, Fisiologia e Biologia das Abelhas;
Colméias e Apiários; Iniciando o Apiário Fixo; Manejo de Apiários Fixos para a
Produção de mel; Manejo Avançado de Apiários Fixos; Apicultura Migratória;
Extração e Processamento de Mel; Produção de Pólen; Propólis; Geléia Real ; A
Cera
OBJETIVO: Fornecer ao aluno conhecimentos sobre a Apicultura nos diversos
sistemas de criação e os diversos produtos oriundos dessa criação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COSTA, P.S.C.; OLIVEIRA, J.S. Manual Pratico de Criação de Abelhas. editora:


Aprenda Fácil Editora. 2005, p. 424.
MILFONT, M.O.; FREITAS, B.M.; ALVES, J.E. Pólen Apícola - Manejo para a
Produção de Pólen no Brasil. Editora: Aprenda Facil Editora.2010 P.102
PINHEIRO, A.L. As Árvores e a Apicultura. Editora: Arca Editora, 2001, p.71

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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176
DISCIPLINA: APICULTURA
CAMARGO, R.C.R. Documento 78. Boas Práticas na Colheita, Extração e
Beneficiamento do Mel. Editora: EMBRAPA. 2003
_______. Produção de Mel, Sistema de Produção 3. Editora: EMBRAPA, 2002,
p138.
ORDOÑEZ, J.A. & Cols. Tecnologia de Alimentos - Alimentos de origem animal
.Vol. 2. 2005.
VENTURIERI, G.C. Criação de Abelhas Indígenas Sem Ferrão. Editora:
EMBRAPA. 2008
WOLFF, L.F. ABC da Agricultura Familiar – Como Instalar Colmeias. Editora:
EMBRAPA.2010

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177

ANEXOS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
178

ANEXO 1 da Resolução nº ________ da Câmara Superior de Ensino, que


aprova o Projeto Pedagógico Curso Superior de Tecnologia em
Agroecologia do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da
Universidade Federal de Campina Grande.

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM


AGROECOLOGIA POR NÍVEIS DE FORMAÇÃO

FORMAÇÃO BÁSICA
ÁREA DISCIPLINAS CR CARGA PRÉ-
HORÁRIA REQUISITOS
Antropologia Desenvolvimento 02 30
Sustentável, Identidades -
e Territorialidades
História Social do 02 30
Campesinato -
Linguagens e Pratica de Leitura e 04 60
suas Produção de Textos -
Tecnologias
Metodologia da Pesquisa 04 60 Prática de
e Seminários Leitura e
Produção de
Textos
Estudos das Informática Básica 02 30
Tecnologias -
e da
Comunicação
Química Analítica 02 30
Aplicada -
Teoria da Fundamentos da 02 30
Pesquisa Pesquisa Ambiental -
TOTAL 18 270 -

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179

FORMAÇÃO ESPECIFICA
EIXO DISCIPLINAS CR CARGA PRÉ-REQUISITOS
HORÁRIA
Humanas Ação Coletiva, 02 30
-
Associativismo e
Cooperativismo
Administração e 02 30
-
Empreendedorismo
Direito Agrário e 02 30
-
Ambiental
Ambientais Hidrologia e 02 30
-
Climatologia do
Semiárido
Introdução à 04 60
-
Agroecologia
Biologia do 02 30 -
Semiárido
Ecologia do 04 60 Biologia do
Semiarido Semiárido
Impactos e 04 60
Ecologia do
Recuperação de
Semiárido
Áreas Degradadas
Agrárias Solos do Semiárido 02 30 -
Anato-Fisiologia 04 60
-
Vegetal

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
180
Microbiologia Geral 02 30
-
e do Solo
Entomologia Geral 02 30 Biologia do
Semiárido
Topografia e 04 60
-
Geoprocessamento
Horticultura Básica 02 30 Anato-Fisiologia
Vegetal
Zootecnia Aplicada 04 60 -
Manejo 04 60
-
Agroecológico de
Doenças de
Plantas
Manejo 02 30 Entomologia Geral
Agroecológico de
Pragas
Pedologia e 04 60
Solos do Semiárido
Classificação dos
solos
Agroecologia 02 30 Introdução à
Agroecologia
Agroecologia 02 30
Horticultura Básica
Aplicada ao Cultivo
de Frutíferas
Agroecologia 04 60 Zootecnia Aplicada
Animal
Agroecologia 04 60
Horticultura Básica
Aplicada ao Cultivo
de Olerícolas
Agroecologia 04 60
Horticultura Básica

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
181
Aplicada ao Cultivo
de Plantas
Alimentícias
Tecnologia de 04 60
-
Alimentos
Construções e 04 60
Topografia e
Máquinas Rurais
Geoprocessamento
Etologia 04 60 -
Hidráulica 04 60 Hidrologia e
Climatologia do
Semiárido
Irrigação e 04 60
Hidráulica
Drenagem
Interdisciplinar Uso Sustentável da 04 60
Biodiversidade -

Técnicos/instrumentais Laboratório de 06 90
Pesquisa e -
Extensão em
Desenvolvimento
Rural I
Laboratório de 02 30 Manejo
Produção de Agroecológico de
Defensivos Doenças de
Agroecológicos Plantas
Manejo
Agroecológico de
Pragas
Laboratório de 02 30 Pedologia e
Diagnose e Uso do Classificação dos

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182
Solo Solos
Laboratório de 04 60
Processamento de Zootecnia Aplicada
Produtos
Agropecuários

Elaboração e 04 60
Avaliação de -
Projetos
Econômicos
Certificação de 04 60 Agroecologia
Sistemas Aplicada ao Cultivo
Agroecológicos de Frutíferas
Tecnologia de
Alimentos
Agroecologia
Aplicada ao Cultivo
de Olerícolas
Agroecologia
Aplicada ao Cultivo
de Plantas
Alimentícias
Laboratório de
Produção de
Defensivos
Agroecológicos
TOTAL 114 1710

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183
Formação Integradora

(Componentes Curriculares Complementares)

DISCIPLINAS CR Carga Pré-Requisitos


Horária

Obrigatórios (TCC, Estágios Supervisionado) 14 210 -

Atividades Complementares Flexíveis 16 240 -

Disciplinas Optativas 12 180 -

TOTAL 42 630

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184

SERVICO PUBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

COLEGIADO PLENO DO CONSELHO UNIVERSITARIO

CAMARA SUPERIOR DE ENSINO

RESOLUÇÃO N°_XX/2011

Aprova a estrutura curricular fixada no


Projeto Pedagógico do Curso Superior
de Tecnologia em Agroecologia, do
Centro de Desenvolvimento
Sustentável do Semiárido, Campus de
Sumé, e dá outras providencias

A Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade


Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

Considerando a relevância de uma sólida formação científico-profissional para


atender aos projetos estratégicos de desenvolvimento sustentável para a
agricultura familiar;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
185
Considerando a necessidade de definição de diretrizes sócio-políticas e
técnico-administrativas, relativas à formação profissional desses tecnólogos,
observando padrões de qualidade;

Considerando o disposto no Parecer CNE/CP 029/2002, que trata das


Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de Tecnólogo;

Considerando o disposto na Resolução CNE/CP 03, de 18 de Dezembro de


2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e
o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia;

Considerando a Resolução no 26/07, da Câmara Superior de Ensino da UFCG,


que homologa o Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade
Federal de Campina Grande e,

Tendo em vista a deliberação da plenária, em reunião realizada em xxx de xxxx


de 2011 (Processo Nº )

RESOLVE:

Art. 1° Aprovar a estrutura curricular fixada no Projeto Pedagógico do Curso


Superior de Tecnologia em Agroecologia, do Centro de Desenvolvimento
Sustentável do Semiárido – CDSA, Campus de Sumé, desta Universidade,
voltado à formação de tecnólogos para Agroecologia.

Parágrafo único. A partir da formação para a agroecologia, o Curso propiciará


o aprofundamento em áreas de relevância científico-profissional, referenciadas
no atendimento a peculiaridades locais e regionais.

Art. 2° O Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia tem, como finalidade,


conferir o grau de Tecnólogo em Agroecologia aos alunos que cumprirem as
determinações constantes na presente Resolução e demais normas da
Instituição.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
186
Art. 3º O Curso será ofertado em regime de créditos, no turno diurno, e terá
duração mínima de 2.610 (dois mil e seiscentos e dez) horas de atividades
didáticas, correspondentes a 174 (cento e setenta e quatro) créditos,
distribuídos conforme exposto no quadro a seguir e nos Anexos I e II, que
passam a fazer parte integrante desta Resolução.

CARGA CRÉ-
HORÁRIA DITOS
NÚCLEO %
Componentes Curriculares de Formação Básica 270 18 10,34

Componentes Curriculares de Formação Específica 1710 114 65,52

Componentes Curriculares de Formação Integradora

(Componentes Curriculares Complementares)

Obrigatórios (TCC e Estágio Supervisionado) 210 14 8,06

Atividades Complementares Flexíveis 240 16 9,19

Disciplinas Optativas 180 12 6,89

Total 2.610 174 100,00

Parágrafo único. Os conteúdos integrantes de cada área desdobram-se em


componentes curriculares, discriminados e com os respectivos pré-requisitos,
no Anexo I desta Resolução.

Art. 4° O curso deverá ser integralizado em, no mínimo 7 (sete) e, no máximo,


10 (dez) períodos letivos, matriculando-se, no mínimo, em 16 (dezesseis)
créditos e, no máximo, em 24 (vinte e quatro) créditos por período letivo.

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187
Art. 5° Os alunos cursarão o componente curricular Estágio Supervisionado,
obrigatoriamente, no turno diurno, dada as especificidades das instituições em
que tais atividades serão desenvolvidas.

Parágrafo único. Ao final do Estágio Supervisionado, os alunos apresentarão,


por escrito, um relatório final, sistematizando os resultados das investigações
realizadas nos respectivos componentes curriculares, conforme resolução
específica.

Art. 6° O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC será realizado ao final do


período, onde o aluno elaborará uma monografia que será apresentado, a uma
banca constituída por 03 (três) professores, um dos quais o orientador.

Art. 7º O aluno deverá cumprir 240 (duzentos e quarenta) horas de Atividades


Complementares Flexíveis (Atividades acadêmico-científico-culturais).

Art. 8º Para integralizar o curso, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 12 (doze)


créditos, equivalentes a 180 (cento e oitenta) horas de disciplinas optativas.

Art. 9º O Projeto Pedagógico de que trata a presente Resolução será


acompanhado e avaliado anualmente pelo Núcleo Docente Estruturante –
NDE.

Art. 10. As atividades Complementares Flexíveis, o Trabalho de Conclusão de


Curso – TCC, o Estágio Supervisionado, a Avaliação do Projeto Pedagógico e
o Núcleo Docente Estruturante – NDE, serão regulamentados pelo Colegiado
do Curso, por meio de resolução específica.
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188
Art. 11. A estrutura curricular fixada por esta resolução será implantada com
efeito retroativo ao período letivo 2010.1.

Art. 12. Após a aprovação desta Resolução, serão vedadas alterações num
prazo inferior a 6 (seis) períodos letivos, ressalvados os casos de adaptações a
normas emanadas do Conselho Nacional de Educação e ou emergenciais, a
juízo da Câmara Superior de Ensino da UFCG.

Art. 13. Os casos omissos serão apreciados pela Pró-Reitoria de Ensino,


cabendo recurso a Câmara Superior de Ensino, na forma do Regimento em
Vigor.

Art. 14. Esta Resolução entra em vigência com efeitos retroativos a data de
criação do Curso, revogadas as disposições em contrário.

Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade Federal


de Campina Grande, em Campina Grande, xx de xx de 2011.

Vicemário Simões

Presidente

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189

SERVICO PUBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

COLEGIADO PLENO DO CONSELHO UNIVERSITARIO

CAMARA SUPERIOR DE ENSINO

ANEXO I DA RESOLUÇÃO N° X/2011

(aprovada na xxª reunião ordinária de xx de xx de 2011)

COMPOSIÇÃO CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA


EM AGROECOLOGIA

1. COMPONENTES CURRICULARES DE FORMAÇÃO BÁSICA

Disciplinas Créditos* Carga Pré-Requisitos


Horária
Desenvolvimento 02 30 -

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190
Sustentável, Identidades e
Territorialidades
História Social do 02 30 -
Campesinato
Pratica de Leitura e Produção 04 60 -
de Textos
Metodologia da Pesquisa e 04 60 Prática de Leitura e
Seminários Produção de Textos
Informática Básica 02 30 -
Química Analítica Aplicada 02 30 -
Fundamentos da Pesquisa 02 30 -
Ambiental
TOTAL 18 270 -
(*) Cada crédito equivale a 15 horas

2. COMPONENTES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Disciplinas Créditos Carga Pré-Requisitos


Horária
Ação Coletiva, Associativismo 02 30 -
e Cooperativismo
Administração e 02 30 -
Empreendedorismo
Direito Agrário e Ambiental 02 30 -

Hidrologia e Climatologia do 02 30 -
Semiárido
Introdução à Agroecologia 04 60 -

Biologia do Semiárido 02 30 -

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191
Ecologia do Semiarido 04 60 Biologia do Semiárido

Impactos e Recuperação de 04 60 Ecologia do Semiárido


Áreas Degradadas
Solos do Semiárido 02 30 -

Anato-Fisiologia Vegetal 04 60 -

Microbiologia Geral e do Solo 02 30 -

Entomologia Geral 02 30 Biologia do Semiárido

Topografia e 04 60 -
Geoprocessamento
Horticultura Básica 02 30 Anato-Fisiologia
Vegetal
Zootecnia Aplicada 04 60 -

Manejo Agroecológico de 04 60 -
Doenças de Plantas
Manejo Agroecológico de 02 30 Entomologia Geral
Pragas
Pedologia e Classificação dos 04 60 Solos do Semiárido
solos
Agroecologia 02 30 Introdução à
Agroecologia
Agroecologia Aplicada ao 02 30 Horticultura Básica
Cultivo de Frutíferas
Agroecologia Animal 04 60 Zootecnia Aplicada

Agroecologia Aplicada ao 04 60 Horticultura Básica


Cultivo de Olerícolas
Agroecologia Aplicada ao 04 60 Horticultura Básica
Cultivo de Plantas
Alimentícias
Tecnologia de Alimentos 04 60 -

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192
Construções e Máquinas 04 60 Topografia e
Rurais Geoprocessamento
Etologia 04 60 -

Hidráulica 04 60 Hidrologia e
Climatologia do
Semiárido
Irrigação e Drenagem 04 60 Hidráulica

Uso Sustentável da 04 60 -
Biodiversidade
Laboratório de Pesquisa e 06 90 -
Extensão em
Desenvolvimento Rural I
Laboratório de Produção de 02 30 Manejo Agroecológico
Defensivos Agroecológicos de Doenças de
Plantas e Manejo
Agroecológico de
Pragas
Laboratório de Diagnose e 02 30 Pedologia e
Uso do Solo Classificação dos
Solos
Laboratório de 04 60
Processamento de Produtos
Agropecuários Zootecnia Aplicada

Elaboração e Avaliação de 04 60 -
Projetos Econômicos
Certificação de Sistemas 04 60 Agroecologia Aplicada
Agroecológicos ao Cultivo de
Frutíferas; Tecnologia
de Alimentos;
Agroecologia Aplicada
ao Cultivo de
Olerícolas;
Agroecologia Aplicada
ao Cultivo de Plantas

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193
Alimentícias e
Laboratório de
Produção de
Defensivos
Agroecológicos
TOTAL 114 1.710 -

COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES


OBRIGATÓRIOS
COMPONENTE CR CH PRÉ-REQUISITOS
CURRICULAR
Estágio Curricular 10 150 -
Supervisionado
Trabalho de Conclusão de 04 60 -
Curso
TOTAL 30 450

CH – Carga Horária; CR - Créditos

COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES


COMPONENTE CR CH PRÉ-REQUISITOS
CURRICULAR
Atividades Complementares 16 240 -
Flexíveis*
TOTAL 16 240 -
CH – Carga Horária; CR - Créditos

* poderão ser integralizadas do 1º ao 6º Período.

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194
DISCIPLINAS OPTATIVAS
COMPONENTE CR CH PRÉ-REQUISITOS
CURRICULAR
Caprinocultura Leiteira 04 60 Zootecnia Aplicada
Tecnologia de Sementes 04 60 Anato-Fisiologia
Vegetal
Alternativas e 04 60 Ecologia do
Potencialidades da Caatinga Semiárido
Biocontrole de Doenças de 02 30 Manejo
Plantas Agroecológico de
Doenças de Plantas
Manejo Agroecológico e 04 60 Solos do Semiárido
Conservação dos Solos
Ética, sustentabilidade e 02 30 Não possui
processos produtivos
Matéria Orgânica e 04 60 Não possui
Compostagem
Sistemas Agroflorestais no 02 30 Não possui
Semiárido
Agroecologia, Agricultura 02 30 Não possui
Familiar e Sustentabilidade
Agricultura Orgânica 02 30 Não possui

Desenvolvimento Rural e 02 30 Não possui


Sustentabilidade
Meio Ambiente e Turismo 02 30 Não possui
Agroecológico
Língua Brasileira de Sinais – 04 60 Não possui
LIBRAS
Análises Físico-químicas de 04 60 Tecnologia de
Alimentos Alimentos
Higiene e Segurança 04 60 Tecnologia de
Alimentar na Agricultura Alimentos

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195
Familiar

Processamento de Plantas 02 30 Tecnologia de


Medicinais, Condimentares e Alimentos
Aromáticas
Economia Solidária e 04 60 Não possui
Autogestão
Patologia Pós-colheita de 04 60 Manejo
Frutos e Hortaliças Agroecológico de
Doenças de Plantas
Tecnologias Sociais para 02 30 Não possui
Desenvolvimento Sustentável
Estatística Experimental 04 60 Não possui

Manejo de Bacias 02 30 Não possui


Hidrográficas
Fisiologia Pós-Colheita 04 60 Não possui

Introdução à Avaliação de 04 60 Não possui


Impactos Ambientais
Extensão Rural 04 60 Não possui

Nutrição Mineral de Plantas 04 60 Anato-Fisiologia


Vegetal
Botânica 02 30 Anato-Fisiologia
Vegetal
Apicultura 04 60 Zootecnia Aplicada

TOTAL* 90 1.350

* As disciplinas optativas terão como carga horária obrigatória 180 horas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
196

SERVICO PUBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

COLEGIADO PLENO DO CONSELHO UNIVERSITARIO

CAMARA SUPERIOR DE ENSINO

ANEXO I DA RESOLUÇÃO N° 14/2011

(aprovada na Xª reunião ordinária de X de XX de 2011)

EXECUÇÃO CURRICULAR, POR PERÍODO LETIVO, DO CURSO DE


SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA

PRIMEIRO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré-


Horária requisitos

01 Desenvolvimento Sustentável, 30 2 -
Identidades e Territorialidades

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
197
02 Hidrologia e Climatologia do 30 2 -
Semiárido

03 Solos do Semiárido 30 2 -

04 Biologia do Semiárido 30 2 -

05 Introdução à Agroecologia 60 4 -

06 Prática de Leitura e Produção de 60 4 -


Textos

07 Informática Básica 30 2 -

08 Laboratório de Pesquisa e Extensão 90 6 -


em Desenvolvimento Rural I

TOTAL 360 24 -

SEGUNDO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

01 Metodologia da Pesquisa e 60 4 Prática de Leitura e


Seminários Produção de Textos

02 Ecologia do Semiárido 60 4 Biologia do


Semiárido

03 Microbiologia Geral e do 30 2 -
Solo

04 Anato-Fisiologia Vegetal 60 4 -

05 Química Analítica Aplicada 30 2 -

06 Entomologia Geral 30 2 Biologia do


Semiárido

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
198
07 Ação Coletiva, 30 2 -
Associativismo e
Cooperativismo

08 Topografia e 60 4 -
Geoprocessamento

TOTAL 360 24 -

TERCEIRO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

01 Horticultura Básica 30 2 Anato-Fisiologia


Vegetal

02 Zootecnia Aplicada 60 4 -

03 História Social do 30 2 -
Campesinato

04 Manejo Agroecológico de 60 4 -
Doenças de Plantas

05 Manejo Agroecológico de 30 2 Entomologia Geral


Pragas

06 Pedologia e Classificação 60 4 Solos do Semiárido


dos solos

07 Hidráulica 60 4 Hidrologia e
Climatologia do
Semiárido

08 Fundamentos da 30 2
Pesquisa Ambiental

TOTAL 360 24 -

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
199
QUARTO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

01 Agroecologia Aplicada 30 2 Horticultura Básica


ao Cultivo de
Frutíferas

02 Agroecologia Animal 60 4 Zootecnia Aplicada

03 Irrigação e Drenagem 60 4 Hidráulica

04 Agroecologia Aplicada 60 4 Horticultura Básica


ao Cultivo de
Olerícolas

05 Laboratório de 30 2 Manejo Agroecológico de


Produção de Doenças de Plantas ;
Defensivos Manejo Agroecológico de
Agroecológicos Pragas

06 Agroecologia 30 2 Introdução à Agroecologia

07 Impactos e 60 4 Ecologia do Semiárido


Recuperação de Áreas
Degradadas

08 Optativa 30 2 -

TOTAL 360 24

QUINTO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
200
Uso Sustentável da 60 4 Ecologia do Semiárido
Biodiversidade
01

02 Tecnologia de Alimentos 60 4 -

03 Construções e Máquinas 60 4 Topografia e


Rurais Geoprocessamento

04 Agroecologia Aplicada ao 60 4 Horticultura Básica


Cultivo de Plantas
Alimentícias

05 Laboratório de Diagnose 30 2 Pedologia e


e Uso do Solo Classificação dos Solos

06 Direito Agrário e 30 2 -
Ambiental

07 Optativa 60 4 -

TOTAL 360 24 -

SEXTO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

01 Certificação de Sistemas 60 04 Agroecologia Aplicada


Agroecológicos ao Cultivo de
Frutíferas; Tecnologia
de Alimentos;
Agroecologia Aplicada
ao Cultivo de
Olerícolas;
Agroecologia Aplicada
ao Cultivo de Plantas
Alimentícias e
Laboratório de
Produção de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
201
Defensivos
Agroecológicos

02 Laboratório de 60 04
Processamento de
Produtos Agropecuários Zootecnia Aplicada

03 Optativa 60 04 -

04 Etologia 60 04 -

05 Administração e 30 02 -
Empreendedorismo

06 Elaboração e Avaliação de 60 04 -
Projetos Econômicos

TOTAL 330 22

SÉTIMO PERÍODO

No Disciplinas Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

01 Estágio Curricular 150 10 -


Supervisionado

02 Trabalho de Conclusão de 60 04 -
Curso

03 Optativa 30 02 -

TOTAL 240 16

Componente Flexíveis Carga Créditos Pré- requisitos


Horária

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA
202
Atividades Complementares 240 16 -
Flexíveis*

TOTAL 240 16

*Poderão ser integralizadas do primeiro ao sexto período

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