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Diabetes Tipo 1 e Tipo 2

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INSTITUTO ALBERT EINSTEIN

TÉCNICO DE ENFERMAGEM
1º PERÍODO – TURMA 038 NOITE

DOCENTE:
NUTRICIONISTA LARISSA ASSUNÇÃO

DISCENTES:
ALINE DE SENA RODRIGUES
INGRID CASTRO MACIEL
RAIANA OLIVEIRA DE MEDEIROS
RENATHA CORREA SANTANA
TADEU DE JESUS DA SILVA LIRA

DIABETES TIPO 1 E TIPO 2

MARITUBA
2024
DISCENTES:
ALINE DE SENA RODRIGUES
INGRID CASTRO MACIEL
RAIANA OLIVEIRA DE MEDEIROS
RENATHA CORREA SANTANA
TADEU DE JESUS DA SILVA LIRA

DIABETES TIPO 1 E TIPO 2

Trabalho do Curso Técnico de Enfermagem


apresentado ao INSTITUTO ALBERT EINSTEIN
como requisito para obtenção de média na
disciplina de Nutrição e Dietoterapia.

Docente: Nutricionista Larissa Assunção

MARITUBA
2024
Introdução

O diabetes tipo 1 é uma doença crônica caracterizada pela destruição das células beta
do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Essa condição resulta em uma
deficiência absoluta de insulina no organismo, levando a um aumento persistente da
glicose no sangue (hiperglicemia) (Sociedade Brasileira de Diabetes, 2021).

Essa patologia é uma das formas mais comuns de diabetes em crianças e


adolescentes, embora também possa ocorrer em adultos. A doença geralmente se
desenvolve rapidamente, com os sintomas se manifestando em questão de semanas.
A causa exata do diabetes tipo 1 ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se
que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no seu
desenvolvimento. Pessoas com diabetes tipo 1 dependem de injeções diárias de
insulina para sobreviver, já que o pâncreas não produz mais esse hormônio de forma
adequada (SBD, 2021).

Além dos sintomas clássicos, o diabetes tipo 1 pode levar a complicações graves se
não for adequadamente controlado. A hiperglicemia crônica pode danificar os vasos
sanguíneos, os nervos e os órgãos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares,
insuficiência renal, danos nos olhos e amputações. Portanto, o controle rigoroso dos
níveis de glicose no sangue é essencial para prevenir essas complicações e garantir
a qualidade de vida dos pacientes com diabetes tipo 1 (SBD, 2021).

Ainda segundo a SBD, o diabetes tipo 2 é uma doença crônica caracterizada pela
resistência à insulina e pela diminuição da produção de insulina pelo pâncreas. Essa
condição resulta em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e pode levar
a complicações graves se não for adequadamente controlada.

O diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes, representando cerca de 90% a


95% de todos os casos de diabetes. A doença geralmente se desenvolve em adultos,
mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes, especialmente em populações
com alto índice de obesidade e sedentarismo. O diabetes tipo 2 está intimamente
associado a fatores de risco como obesidade, falta de atividade física, alimentação
não saudável e histórico familiar da doença. A predisposição genética também
desempenha um papel importante no desenvolvimento do diabetes tipo 2, embora o
ambiente e o estilo de vida desempenhem um papel significativo em sua manifestação
(SBD, 2021).
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A crescente prevalência do diabetes tipo 2 está relacionada ao aumento da obesidade
e ao estilo de vida sedentário em muitas sociedades modernas. Estima-se que mais
de 460 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com diabetes tipo 2, e esse
número está previsto para aumentar nas próximas décadas. Portanto, o diabetes tipo
2 representa um importante desafio de saúde pública que requer medidas eficazes de
prevenção, diagnóstico e tratamento para reduzir sua incidência e minimizar seus
impactos na saúde da população (SBD, 2021).

O diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 são duas formas diferentes da doença, com
causas, características e tratamentos distintos. O diabetes tipo 1 é uma doença
autoimune que geralmente se desenvolve na infância ou adolescência e resulta na
destruição das células beta do pâncreas, levando à deficiência absoluta de insulina.
Por outro lado, o diabetes tipo 2 é mais comum em adultos e está associado à
resistência à insulina e à diminuição da produção deste hormônio pelo pâncreas.
Embora os sintomas do diabetes tipo 1 e tipo 2 possam ser semelhantes, as causas
e os tratamentos são diferentes, exigindo abordagens específicas para cada tipo da
patologia (SBD, 2021).

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Fisiopatologia

O diabetes tipo 1 é considerado uma doença autoimune, na qual o sistema


imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas. Isso resulta na incapacidade
do organismo de produzir insulina de forma adequada (SBD, 2021).

A fisiopatologia do diabetes tipo 1 envolve um processo autoimune no qual o sistema


imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção
de insulina. Esse processo é mediado por autoanticorpos que atacam especificamente
as células beta. A destruição progressiva das células beta leva a uma diminuição na
produção de insulina e, eventualmente, à sua ausência completa, resultando em uma
deficiência absoluta de insulina no organismo (SBD, 2021).

Além dos autoanticorpos, outros fatores podem estar envolvidos na fisiopatologia do


diabetes tipo 1, incluindo predisposição genética e fatores ambientais, como infecções
virais e exposição a certos alimentos ou toxinas. Esses fatores podem desencadear
ou acelerar o processo autoimune, levando ao desenvolvimento da doença (SBD,
2021).

A falta de insulina no organismo leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue,


pois a insulina é necessária para que a glicose seja transportada das células
sanguíneas para o interior das células, onde é utilizada como fonte de energia. O
aumento da glicose no sangue pode causar uma série de sintomas e complicações se
não for controlado adequadamente (SBD, 2021).

O diabetes tipo 2 é causado principalmente pela resistência à insulina, na qual as


células do corpo não respondem adequadamente à insulina, resultando em níveis
elevados de glicose no sangue. Com o tempo, o pâncreas pode não ser capaz de
produzir insulina suficiente para superar essa resistência, levando à deficiência
relativa de insulina (SBD, 2021).

Além da resistência à insulina, que é uma componente chave na fisiopatologia do


diabetes tipo 2, há evidências crescentes de que a disfunção destas células do
pâncreas também desempenha um papel importante no desenvolvimento da doença.
Embora inicialmente o pâncreas possa produzir mais insulina para compensar a
resistência ao hormônio, com o tempo, as células beta podem se desgastar e não
serem capazes de produzir insulina suficiente para atender às demandas do corpo.

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Isso resulta em uma diminuição na produção de insulina e contribui para o aumento
dos níveis de glicose no sangue observados no diabetes tipo 2 (SBD, 2021).

Sintomas

Os sintomas clássicos do diabetes tipo 1 incluem aumento da sede (polidipsia),


aumento da frequência urinária (poliúria), fome excessiva (polifagia), perda de peso
inexplicada, fadiga e fraqueza (SBD, 2021).

Esses sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir aumento da


sede (polidipsia), aumento da frequência urinária (poliúria), fome excessiva (polifagia),
perda de peso inexplicada, fadiga e fraqueza. Esses sintomas são causados pelo
aumento dos níveis de glicose no sangue, que ocorre devido à falta de insulina para
transportar a glicose para as células do corpo, onde é utilizada como fonte de energia
(SBD, 2021).

Além dos sintomas clássicos, o diabetes tipo 1 também pode apresentar outros menos
comuns, como visão turva, infecções frequentes, feridas que demoram a cicatrizar e
formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés. Se não for tratado adequadamente,
o diabetes tipo 1 pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares,
insuficiência renal, danos nos olhos e amputações (SBD, 2021).

É importante estar atento a quaisquer desses sintomas e procurar ajuda médica se


eles ocorrerem, assim, um diagnóstico precoce e um tratamento adequado são
essenciais para controlar o diabetes tipo 1 e prevenir complicações a longo prazo
(SBD, 2021).

Enquanto isso, os sintomas do diabetes tipo 2 podem incluir aumento da sede,


aumento da frequência urinária, fome excessiva, fadiga, visão turva, feridas que
demoram a cicatrizar e formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés. No entanto,
muitas pessoas com esse tipo de diabetes podem não apresentar sintomas no início
da doença (SBD, 2021).

Ademais, o diabetes tipo 2 também pode estar associado a outros sintomas menos
comuns, como infecções frequentes, visão turva, formigamento ou dormência nas
mãos ou nos pés, e feridas que demoram a cicatrizar. No entanto, muitas pessoas

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com diabetes tipo 2 podem não apresentar sintomas no início da doença, o que pode
dificultar o diagnóstico precoce e o manejo adequado da condição (SBD, 2021).

Diagnóstico

O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito com base nos sintomas clínicos, nos níveis
elevados de glicose no sangue em jejum e nos resultados dos testes de função
pancreática, como o teste de c-peptídeo (SBD, 2021).

O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito com base em sintomas clínicos, como aumento
da sede, aumento da frequência urinária, fome excessiva, perda de peso inexplicada,
fadiga e fraqueza, juntamente com a confirmação dos níveis elevados de glicose no
sangue em jejum. Além disso, o teste de c-peptídeo pode ser realizado para avaliar a
função pancreática e confirmar a deficiência de insulina (SBD, 2021).

Outros testes que podem ser realizados para diagnosticar o diabetes tipo 1 incluem o
teste de hemoglobina glicada (HbA1c), que mede os níveis médios de glicose no
sangue ao longo de três meses, e o teste de tolerância à glicose oral (TTGO), que
avalia a resposta do corpo à glicose após a ingestão de uma bebida açucarada (SBD,
2021).

Com relação ao diabetes tipo 2, o diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos,
nos níveis elevados de glicose no sangue em jejum e nos resultados dos testes de
função pancreática, como o teste de hemoglobina glicada (HbA1c) e o teste de
tolerância à glicose oral (TTGO). O diagnóstico precoce do diabetes tipo 2 é essencial
para um tratamento eficaz e para prevenir complicações a longo prazo (SBD, 2021).

Tratamento

O tratamento do diabetes tipo 1 envolve a administração de insulina para controlar os


níveis de glicose no sangue. Isso pode ser feito através de injeções diárias ou pelo
uso de bombas de insulina. Além disso, é fundamental adotar uma dieta saudável,
praticar atividade física regularmente e monitorar os níveis de glicose no sangue
periodicamente (SBD, 2021).

Em relação à alimentação, é importante seguir uma dieta equilibrada, rica em fibras,


vegetais, frutas e grãos integrais, e pobre em gorduras saturadas e açúcares
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refinados. Alimentos ricos em fibras ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue,
enquanto alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares podem aumentar o risco
de complicações.

Alimentos que podem ser consumidos com moderação incluem carboidratos


complexos, como pães integrais, arroz integral e massas integrais, e proteínas
magras, como peixe, frango e tofu. Alimentos que devem ser evitados ou consumidos
com muito cuidado incluem açúcares simples, como doces, refrigerantes e alimentos
processados ricos em gorduras saturadas (SBD, 2021).

O tratamento do diabetes tipo 2 também envolve mudanças no estilo de vida, como


adoção de uma dieta saudável, prática de atividade física regular e perda de peso,
quando necessário. Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos para
controlar os níveis de glicose no sangue e, em alguns casos, a administração de
insulina (SBD, 2021).

Para esse tratamento, é recomendável uma abordagem multidisciplinar que inclui


mudanças no estilo de vida, com adoção de uma dieta saudável, prática regular de
atividade física e perda de peso, quando necessário. Além disso, o tratamento pode
incluir o uso de medicamentos orais para ajudar a controlar os níveis de glicose no
sangue e, em alguns casos, a administração de insulina. O objetivo do tratamento é
manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa-alvo e prevenir complicações
associadas ao diabetes tipo 2, como doenças cardiovasculares, neuropatias e
retinopatias. O acompanhamento regular com uma equipe de saúde especializada é
fundamental para o sucesso do tratamento e para garantir a qualidade de vida dos
pacientes com diabetes tipo 2 (SBD, 2021).

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Conclusão

O diabetes tipo 1 é uma doença crônica que requer cuidados contínuos para garantir
o controle adequado dos níveis de glicose no sangue e evitar complicações a longo
prazo. O tratamento adequado, aliado a hábitos de vida saudáveis, pode ajudar os
pacientes com diabetes tipo 1 a ter uma vida plena e saudável (SBD, 2021).

Em suma, o diabetes tipo 1 é uma doença crônica autoimune que resulta na destruição
das células beta do pâncreas e na deficiência absoluta de insulina no organismo. Os
sintomas clássicos incluem aumento da sede, aumento da frequência urinária, fome
excessiva, perda de peso inexplicada, fadiga e fraqueza. O diagnóstico é baseado nos
sintomas clínicos e nos níveis elevados de glicose no sangue, e o tratamento envolve
a administração de insulina, adoção de uma dieta saudável, prática de atividade física
regular e monitoramento dos níveis de glicose no sangue. A fisiopatologia do diabetes
tipo 1 está relacionada a um processo autoimune no qual o sistema imunológico ataca
e destrói as células beta do pâncreas, levando à deficiência de insulina e ao aumento
dos níveis de glicose no sangue. Por fim, a dieta no tratamento do diabetes tipo 1 deve
ser equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e açúcares refinados
(SBD, 2021).

Diante disso, é essencial que haja uma maior conscientização sobre o diabetes tipo
1, seus sintomas, diagnóstico, tratamento e fisiopatologia, bem como sobre a
importância da alimentação adequada no controle da doença. A educação e o suporte
adequados são fundamentais para ajudar os pacientes com a doença a gerenciar sua
condição e a ter uma vida saudável e plena. Espera-se que este trabalho contribua
para ampliar o conhecimento sobre o diabetes tipo 1 e para incentivar a adoção de
hábitos de vida saudáveis e o cuidado adequado entre os pacientes e a comunidade
em geral.

Nesse sentido, o diabetes tipo 2 é uma doença crônica que requer cuidados contínuos
para garantir o controle adequado dos níveis de glicose no sangue e evitar
complicações a longo prazo. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a
adoção de um estilo de vida saudável são fundamentais para o manejo eficaz do
diabetes tipo 2 e para a prevenção de complicações associadas à doença.

Embora o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 sejam duas formas diferentes da doença,
ambos requerem cuidados contínuos e atenção especial para garantir um bom
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controle dos níveis de glicose no indivíduo. No diabetes tipo 1, é essencial o
monitoramento rigoroso dos níveis de glicose bem como a administração adequada
de insulina, já que o organismo não produz mais esse hormônio de forma suficiente.
Já no diabetes tipo 2, o foco está na adoção de um estilo de vida saudável, com
alimentação balanceada, prática regular de atividade física e, em alguns casos, o uso
de medicamentos para controlar a glicose. Em ambos os casos, a alimentação
desempenha um papel fundamental no controle da patologia, sendo importante evitar
alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, e priorizar alimentos ricos em
fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais. O acompanhamento médico regular e
a educação contínua sobre o diabetes são fundamentais para garantir o controle da
doença e prevenir complicações a longo prazo (SBD, 2021).

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Referência bibliográficas

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Sociedade Brasileira de


Diabetes 2019-2020. [S. l.]: Clannad, 2021. 491 p. v. 1. Disponível em:
https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-
Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf. Acesso em: 13 abr. 2024.

Pereira W, Vancea D, Oliveira R, Freitas Y, Nunes R, Bertoluci M. Atividade física e


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10.29327/557753.2022-6, ISBN: 978-85-5722-906-8.

Monike Lourenço Dias Rodrigues, Luis Eduardo Calliari, Melanie Rodacki. Manejo
dos dias de doença no DM1. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes
(2023). DOI: 10.29327/5238993.2023-1, ISBN: 978-85-5722-906-8.

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